O PIB do agronegócio no estado de Minas Gerais: uma análise insumo-produto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PIB do agronegócio no estado de Minas Gerais: uma análise insumo-produto"

Transcrição

1 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Alne Crstna da Cruz 1 Erly Cardoso Texera 2 Maríla Fernandes Macel Gomes Resumo: Neste trabalho, foram avaladas as transformações na estrutura produtva do agronegóco de Mnas Geras, segundo as defnções de agregado I (fornecedor de bens e nsumos para a agropecuára), agregado II (agropecuára), agregado III (processamento e ndustralzação agrícolas) e agregado IV (dstrbução agrícola). Para sso, fo utlzada a matrz de nsumo-produto de Mnas Geras, de O agronegóco gerou rendas equvalentes a 29,76% do PIB de Mnas Geras e 9,6% do PIB do agronegóco naconal. Do PIB do agronegóco mnero, os setores fornecedores de nsumos para a agropecuára partcparam com 20,7%; a agropecuára, com 27,5; e as atvdades de processamento, ndustralzação e dstrbução, com 51,75%. A economa mnera apresentou característcas de economa almentar ndustralzada, consderando a partcpação da produção agropecuára próxma de um terço do valor total do agronegóco. Tas resultados são sgnfcatvos e evdencam o grau de mportânca do agronegóco ao desenvolvmento da economa mnera. Palavras-chaves: agronegóco, Mnas Geras, nsumo-produto. Abstract: Agrbusness productve structures and ts changes n Mnas Geras state were analyzed n ths study, accordng to followng aggregate defntons: aggregate one (supplers of nput and goods for agrcultural sector); aggregate two (agrcultural producton); aggregate three (processng and ndustralzaton agrcultural); and aggregate four (agrcultural dstrbuton). For ths purpose, the 1999 s nput-output table of Mnas Geras state was used. 1 Professora Assstente, Departamento de Cêncas Econômcas, Unversdade Federal de São João Del Re. E-mal: alnecruz@ufsj.edu.br 2 Ph.D. Economa Rural, Professor Ttular da Unversdade Federal de Vçosa, Departamento de Economa Rural. E-mal: texera@ufv.br Doutora em Economa Rural, Professora Adjunta da Unversdade Federal de Vçosa, Departamento de Economa Rural. E-mal: mfmogomes@ufv.br

2 806 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Incomes generated by agrbusness represented percent from the GDP (Gross Domestc Product) n Mnas Geras state and 9.6 percent from the GDP n the natonal agrbusness. As for GDP from Mnhas Geras state, agrcultural nput suppler sectors reached 20.7 percent; agrcultutural sector (27.5 percent); processng, ndustralzaton and dstrbuton actvtes (51.75 percent). The Mnas Geras state economy was characterzed as an ndustral food economy due to ts agrcultural producton near of one-thrd of the total agrbusness value. The results are relevant and emphasze how mportant s the agrcultural sector for the development of the economy n Mnas Geras state. Key-words: agrbusness, Mnas Geras, nput-output. Classfcação JEL: R15, R11, R Introdução A globalzação da produção e de captal, na década de 90 trouxe, como conseqüênca, a ntensfcação da concorrênca, o que provocou dssolução de segmentos do agronegóco com pouca vantagem compettva e com menor capacdade de adaptação e acesso aos novos mecansmos de nserção no mercado. A abertura dos mercados exgu do agronegóco e dos demas setores maor otmzação de suas undades produtvas, vsando à elevação da compettvdade. O Plano Real de Establzação Econômca em meados dos anos 90 teve város efetos sobre o setor agropecuáro e sobre as atvdades lgadas a este. Fo observada elevação dos preços de nsumos, de forma generalzada, o que favoreceu as atvdades dos setores a montante do agronegóco, ou seja, dos setores que ofertam nsumos e mplementos à agropecuára. No entanto, os preços dos almentos permaneceram relatvamente estáves no período, apesar do aumento da demanda nterna, reduzndo a rentabldade e a efcênca de atvdades com baxa compettvdade. Fca evdente que o novo padrão de competção revela maor segmentação e especalzação do mercado de commodtes, com o objetvo de melhorar a qualdade e aperfeçoar outras característcas dos produtos. Além dsso, o padrão de consumo braslero vem revelando maores exgêncas com a qualdade e procedênca do produto, o que exge, portanto, avanços no processo de reestruturação produtva do agronegóco. A tendênca é de concentração das agrondústras, maor vertcalzação da produção e formação de grandes conglomerados, nos quas se evdencam novas formas de organzação dos processos produtvos e do trabalho. Em suma, todas essas transformações tendem a promover mpactos na estrutura e no desenvolvmento do agronegóco de Mnas Geras. Outros questonamentos sobre o agronegóco de Mnas Geras são gualmente relevantes, tas como sua dmensão econômca e sua contrbução para a economa

3 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 807 do estado, além da avalação de sua partcpação na formação do agronegóco do País. É mportante, anda, determnar o agregado do agronegóco que concentra maor volume de produção e, portanto, detém maor representatvdade. Para responder a essas questões, o cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) do complexo agrondustral é essencal, vsto que trata-se de um agregado econômco de grande mportânca para a dentfcação das transformações da estrutura produtva, já que oferece suporte à formulação e ao dreconamento de polítcas. Segundo essa lnha de pesqusa, exstem dversos estudos, com dferentes objetvos, que avalam o agronegóco em níves regonal e naconal. As análses são fetas sob a ótca de quatro grandes setores nterlgados, que são: agregado I (ndústras fornecedoras de bens de captal e nsumos para a agropecuára), agregado II (agropecuára), agregado III (processamento e ndustralzação de bens agrícolas) e agregado IV (dstrbução de bens agrícolas). Entre os trabalhos que calcularam a partcpação e a evolução do agronegóco no Brasl, podem-se ctar os de Santana (1994), Furtuoso et al. (1998), Gulhoto et al. (2000), Montoya e Gulhoto (2000) e Nunes e Contn (2001). Em análse regonal, Parré (2000) analsou a evolução do agronegóco das cnco macrorregões do Brasl, de 1985 a 1995, e afrmou que houve redução na partcpação do PIB agronegóco no PIB naconal no período. Parré e Gulhoto (2001), em estudo sobre a mportânca do agronegóco para o Sul, revelaram que a regão partcpou com parcela de 0% do agrbusness braslero. Porsse (200) realzou este estudo para o Ro Grande do Sul em 1998 e concluu que o agronegóco representou 29,5% do PIB do estado. Fgueredo et al. (2005) mostraram a mportânca dos setores lgados à atvdade prmára para a economa de Mato Grosso e defnram alguns setores agrícolas e outros dretamente relaconados com estes como setores-chave ou pólos de desenvolvmento econômco. O trabalho de Neto e Costa (2005) mostra o dmensonamento do PIB do complexo agrondustral em Pernambuco e seus resultados ressaltam a mportânca do setor para esse estado. A partcpação do agronegóco pernambucano no PIB estadual é três vezes maor que a do PIB do setor agropecuáro. No caso de Mnas Geras, são escassos os levantamentos sobre o comportamento do agronegóco. As pesqusas dsponíves, geralmente, apresentam problemas de abrangênca e perodcdade. Fernandes (1997) usou as vsões sstêmcas presentes nas matrzes de nsumo-produto de 1980 e 1996, dsponblzadas pelo Banco de Desenvolvmento de Mnas Geras (BDMG). O estudo ressalta a forte especalzação mnera na produção de bens ntermedáros, além da maor dependênca do mercado externo, os quas ocupam o segundo lugar no rankng dos estados com maores volumes de exportação. Dawara (2002) analsou o agronegóco mnero, no mesmo período de Fernandes (1997), sto é, nos anos de 1980 e 1996, e utlzou também as matrzes dsponblzadas pelo BDMG, com o ntuto de analsar a evolução da composção do agronegóco. Os resultados mostram aumento na parcela dos setores que ofertam

4 808 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto nsumos agrícolas (agregado I) e redução na contrbução dos setores de processamento e ndustralzação (agregado III) e dstrbução de bens agrícolas (agregado IV) quando comparado 1996 com O estudo mostrou, também, dmnução da contrbução do agronegóco no PIB estadual entre 1980 e No entanto, o autor dentfcou, como lmtação de pesqusa, a mpossbldade de a análse ser feta com base nos preços a custo de fatores. O autor realzou o dmensonamento com base nos preços de mercado, ou seja, não foram excluídos os mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção. Mas especfcamente, esse estudo fez o cálculo do PIB a preços fnas pagos pelo consumdor, que nclu os mpostos ndretos que ncdem sobre os produtores. Quando feta a exclusão do total correspondente aos mpostos líqudos, encontra-se o PIB a custo de fatores. Ademas, a metodologa usada no trabalho apresenta alguns problemas de superestmatvas, além da dfculdade de estmar a renda do agregado I com base no valor adconado, o que será dscutdo na seção metodológca deste artgo. O presente estudo vsou à caracterzação da estrutura produtva do agronegóco mnero no ano de 1999, a partr da defnção de sua dmensão econômca e suas contrbuções para a economa do estado e para o agronegóco naconal. Ademas, objetvaram-se sobrepor alguns obstáculos presentes no trabalho de Dawara (2002). Em prmero lugar, usa-se uma metodologa que apresenta alguns avanços em relação aos métodos anterores. Em segundo, o período de análse deste trabalho é o ano de 1999, vsto que são as nformações dsponíves mas atualzadas. Em tercero, a mensuração do PIB do agronegóco, feta neste trabalho, condz com os preços a custo de fatores, o que é correto quando calculado o PIB sob a ótca da renda. No que se refere à estrutura do trabalho constam, além desta ntrodução e das consderações fnas, mas três seções. Na seção 2, dscute-se o modelo teórco de nsumo-produto e, na tercera, o método de dmensonamento do agronegóco em Mnas Geras. Na quarta seção são apresentados os resultados obtdos. 2. Teoras da análse de nsumo-produto O referencal teórco deste estudo está relaconado com as teoras de matrz nsumo-produto, cujas orgens estão nos estudos de Leontef, datados de 190. Leontef (198) aplcou a teora econômca do equlíbro geral (nterdependênca geral) em análse empírca das nter-relações das atvdades econômcas de uma nação, concentrando-se na déa de fluxo crcular. A teora de nsumo-produto basea-se em alguns pressupostos que correspondem à smplfcação do modelo walrasano, que são equlíbro geral na economa em dado patamar de preços, ausênca de lusão monetára, retornos constantes à escala e preços constantes. A matrz de nsumo-produto (MIP) de Leontef fo crada para descrever os fluxos de bens e servços entre os setores da economa do país, em valores

5 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 809 monetáros, durante certo período. Embora crada ncalmente para estudo das economas das nações, a matrz de nsumo-produto vem sendo adaptada para dentfcar as relações ntersetoras presentes nas economas de regões e, ou, de estados. O modelo básco empregado em ambas as dmensões é semelhante e ocorre no sstema artculado por grupo de setores. Se por um lado os setores ofertam bens e servços aos demas setores, por outro, também demandam bens e servços dos outros setores. Segundo Langon (198), de acordo com Leontef, as vendas gualam-se às compras, as saídas são também entradas, ou os outputs são genunamente nputs. A comercalzação entre os setores econômcos de mercadoras e servços é defnda, conforme a teora, em undades físcas. No entanto, consderando os obstáculos de mensuração dos fluxos de compra e venda, como nos casos em que mas de um produto é venddo, a MIP é apresentada em termos monetáros. A análse da MIP permte construr o fluxo para processamento da produção e consdera a desagregação dos seguntes elementos: a) Demanda fnal: de acordo com as categoras de transações em cada um dos setores de atvdade econômcas; b) Valor agregado: obtdo pelos setores nos seus respectvos processos produtvos; e c) Demanda ntermedára: defnda pelos fornecmentos e aqusções de cada setor em relação a s própro e aos demas. As estmatvas da demanda ntermedára permtem a construção da matrz de coefcentes técncos que nforma, em termos relatvos, a requsção de nsumos necessáros a cada setor para realzar a produção. A partr da matrz de nsumo-produto é possível defnr a matrz de requstos dretos e ndretos, cujos elementos ndcam os efetos totas sobre a produção do setor, advndos de varação em qualquer componente da demanda fnal. Assm, um choque na demanda fnal do setor exgrá que este altere seu volume de nsumos nas proporções ndcadas na matrz de coefcentes técncos para responder à demanda. Dado que os nsumos são fornecdos por outros setores, estes também sofrerão alterações em suas vendas, e os efetos da varação ncal na demanda fnal se propagarão por todo o aparelho produtvo. A Fgura 1 permte vsualzar as relações ntersetoras apresentadas na matrz de nsumo-produto. Para smplfcação consderam-se três setores econômcos. Os vetores-lnha ndcam os fluxos de vendas da produção do setor, nos quas se observam a dstrbução do setor e suas relações com os demas, ou seja, as lnhas apresentam as demandas ntermedára e fnal pela produção do setor. Os vetores-coluna apontam as compras do setor necessáras para produção, consderando que a produção do setor requer nsumos (naconas e mportados) provndos de outros setores, além do pagamento de mpostos e remuneração dos nsumos prmáros (valor adconado).

6 810 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Setores Compras (j) Demanda ntermedára Demanda fnal Setor 1 Setor 2 Setor Subtotal C G I E Valor Bruto Produção X () Vendas Setor 1 x 11 x 12 x 1 X1 j C 1 G 1 I 1 E 1 Y 1 X 1, j1 Setor 2 x 21 x 22 x 2 X 2 j C 2 G 2 I 2 E 2 Y 2 X 2, j1 Setor x 1 x 2 x X j C G I E Y X Subtotal X j 1 X X 1, j1 X j, j1 Importação M 1 M 2 M M Trbutos ndretos líqudos Valor Adconado j1 T 1 T 2 T T j1 VA 1 VA 2 VA VA j1 Valor bruto da produção X 1 X 2 X X j X 1 j Fonte: PARRÉ (2000). Adaptação de Mller & Blar (1985). C 1 G 1 I 1 E 1 Y 1 X 1 Fgura 1. Matrz de nsumo produto, do tpo Leontef, para três setores Sob o conceto de vendas do setor (lnhas), defne-se a produção total do setor (X ) como a soma das demandas fnal e ntermedára. Assm, consderando uma economa dvdda em n setores, defnem-se as seguntes expressões: X X ( C I G E ), j = 1, 2,..., n. (1) n j1 n j1 j j X X Y, (1.1) em que X é a produção doméstca total do setor ; X j, produção do setor usada como nsumo ntermedáro pelo setor j; C, produção do setor consumda pelas famílas; G, produção do setor consumda pelo governo; I, produção do setor destnada ao nvestmento; E, produção do setor que é exportada ;e Y, demanda fnal do produto.

7 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 811 As colunas, por sua vez, defnem as compras de nsumos ntermedáros do setor j e de todas as outras ndústras e correspondem a: n X X M T VA, j = 1, 2,..., n, (2) j j j j j 1 no qual X j é a produção doméstca total do setor j; M j, total de mportação realzado pelo setor j; T j, total de mpostos ndretos 4 líqudos pagos pelo setor j; e VA j, valor adconado bruto gerado pelo setor j (a preços de mercado). Pode-se, assm, defnr a segunte gualdade básca: X 1 X 2 CGIE X 1 X 2 MT VA () CGIE MT VA (.1) Rearranjando.1, tem-se: CIG( EV ) TVA, (.2) em que (T + VA) é a renda naconal e [C + I + G + (E T)]], produto naconal bruto. Defnndo a parcela de nsumo-produto do setor como dretamente proporconal à produção do setor j, tem-se que: X j = a j X j, (4) em que a j é o coefcente técnco dreto de produção ou de nsumo-produto. Esse coefcente ndca a quantdade necessára de nsumo do setor para a produção de uma undade de produto fnal do setor j. Com base na equação 4, pode-se defnr o sstema aberto, de Leontef, como segue: n j1 a X Y X, = 1,2,...,n. (5) j j Em termos matrcas, a equação 5 consste em: AX + Y = X, (5.1) em que A é a matrz de coefcentes dretos de nsumo de ordem (n x n); X, vetor coluna de ordem (n x 1) de valor bruto da produção; e, Y, vetor coluna de ordem (n x 1) de demanda fnal total. 4 Consttuem a parcela que dferenca os preços dos bens e servços pagos pelas empresas dos preços recebdos pelos produtores. O ônus desses mpostos transfere-se ao consumdor fnal, embora sua arrecadação seja feta por meo das empresas.

8 812 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Os coefcentes que compõem a matrz de coefcentes técncos de produção encontrados na matrz A são defndos por: a j xj, (5.2) X j em que a j defne o quanto de cada undade de produção total do setor j este demanda do setor. Os coefcentes técncos seguem a condção de a j < 1 e (1 a j ) > 0. Cada coluna da matrz A representa a estrutura tecnológca do setor correspondente, de acordo com os pressupostos de retornos constantes de escala e utlzação dos nsumos em proporções fxas. Partndo do pressuposto de que a demanda fnal (Y) é exógena, para obter a produção total (X), resolve-se a equação (5.1): X = (I A) 1 Y, (5.) em que (I A) 1 é a matrz de coefcentes técncos dretos e ndretos, ou a matrz de efetos globas, conhecda também como matrz nversa de Leontef. A matrz (I A) 1, defnda como matrz B, mostra todos os efetos sobre todo o aparelho produtvo da economa, decorrentes de alteração quanttatva em qualquer um dos componentes da demanda fnal. Segundo Haddad (1989), os elementos que compõem a matrz nversa de Leontef possuem certas característca, a saber: a) bj aj, sto é, cada elemento da matrz nversa é superor ou equvalente ao correspondente na matrz tecnológca, pos b j defne efetos dretos e ndretos sobre a produção do setor, para responder à demanda fnal de uma undade monetára do setor j, enquanto o elemento a j representa apenas os efetos dretos; b) b j > 0, ou seja, os coefcentes da matrz nversa de Leontef são postvos, o que mplca que os nsumos são substtutos entre s, vsto que os coefcentes técncos de produção são fxos; c) b j 1 se = j, sto é, os elementos da dagonal prncpal da matrz nversa têm valores superores ou guas à undade. Desse modo, a varação de uma undade monetára na demanda fnal de dado setor promoverá o acréscmo na produção de ao menos uma undade monetára deste setor.. Metodologa de dmensonamento do PIB do agronegóco O prmero trabalho que aborda a expressão agrbusness data de 1957, segundo Araújo et al. (1990), e fo desenvolvdo na Unversdade de Harvard, tendo como resultado o lvro Concept of Agrbusness, escrto por John Davs e

9 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 81 Goldberg. A defnção de agrbusness, feta por esses autores, era a de um complexo formado por todas as operações lgadas à produção e à dstrbução de nsumos agrícolas, bem como às operações de produção nas undades agrícolas e às atvdades relaconadas com armazenamento, processamento e dstrbução dos produtos agrícolas e seus dervados. Essa defnção confere ao setor da agropecuára a posção de núcleo do complexo agrondustral. Os setores que fornecem nsumos, mplementos e máqunas para a agropecuára são chamados de setores a montante, enquanto os que processam, transformam e dstrbuem os produtos agropecuáros consttuem os setores a jusante. A utlzação do conceto de agronegóco deve-se ao processo de evolução natural da agropecuára e de suas relações com as demas atvdades, como as agrondústras, os servços fnanceros, as atvdades de pesqusa e desenvolvmento, além dos setores lgados à comercalzação, à armazenagem e ao transporte de produtos ruras e agrondustras. A lteratura aponta dversos estudos destnados à mensuração da mportânca do complexo agrondustral ou agronegóco na economa braslera. Dentre estes, constam Araújo et al. (1990), Santana (1994), Montoya e Gulhoto (2000), além de Parré e Gulhoto (2001), Montoya e Fnamore (2001) e Neto e Costa (2005), que focaram a relevânca do setor em níves regonas. Esses estudos consderam a base teórca presente em Davs e Goldberg (1957), que se fundamentam em concetos de relação nsumo-produto, crados por Leontef, mas possuem algumas sngulardades no que se refere à defnção das atvdades que compõem os setores a jusante e a montante no agronegóco. Araújo et al. (1990), ao avalarem o agronegóco braslero em 1980, concluíram que esse setor representava 46% dos gastos com consumo das famílas e era equvalente a 2% do PIB braslero. Furtuoso (1998) e Parré (2000), que não dspunham de estatístcas que permtssem dentfcar a parcela do valor adconado (VA) das ndústras ofertantes de nsumos que é absorvda pelo setor rural, estmaram ndretamente o PIB do setor a montante do agronegóco braslero com base na composção do consumo ntermedáro da agropecuára. Essa sstemátca consdera, mplctamente, que os setores ndustras fornecedores de nsumos para a agropecuára apresentam um consumo nulo de produtos agrícolas. Nos modelos analítcos desses trabalhos são contablzadas as mportações da agropecuára de orgem em outras regões do País, além das mportações do exteror. A justfcatva é que tas compras de produtos mportados são mportantes devdo ao fato de elas ndcarem possíves dependêncas da regão com relação aos nsumos necessáros para o setor de produção rural. No cálculo do agregado II (produção agropecuára) consdera-se o valor adconado gerado pelos setores agropecuáro e extratvo vegetal. No estudo de Furtuoso (1998) é realzado o cálculo, separadamente, da ndústra de base agrícola (agrondústra), então consderado como agregado III, e da dstrbução fnal (agregado IV). No entanto, essa autora consdera que os

10 814 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto agregados III e IV compõem o setor a jusante do agronegóco. Na mensuração do agregado III, adota-se o valor adconado do setor agrondustral, que nclu os seguntes setores: fabrcação de elementos químcos; ndústra do café; benefcamento de produtos vegetas; abate de anmas; latcínos; ndústra do açúcar; fabrcação de óleos vegetas; madera e mobláro; e ndústra têxtl. No caso do agregado IV, o dmensonamento é feto com base no valor adconado dos setores de transporte; comérco e servços. Consderando que o valor adconado desses setores engloba todos os produtos do sstema econômco do País, ou da regão, há necessdade de fazer uma ponderação (rateo), vsando canalzar para o agronegóco somente o total referente à partcpação dos produtos agropecuáros e produtos agrondustras na demanda fnal de produtos do país (regão). Parré (2000) seguu o modelo analítco de Furtuoso (1998), com algumas partculardades. A prmera refere-se aos setores que compõem a agrondústra. O autor adotou os crtéros da Classfcação Internaconal Unforme (CIIU - versão 2). Neste caso, setor agrondustral é formado pelos setores defndos no trabalho de Furtuoso (1998), com exceção do setor fabrcação de elementos químcos, e nclu, também, os setores de artgos de vestuáro e de produtos de couro e de calçados. A segunda partculardade que dstngue tas pesqusas é o fato de Parré (2000) ter consderado como agregado III o setor a jusante do agronegóco, fazendo, assm, a junção dos agregados III e IV, defndos no trabalho de Furtuoso (1998). Como nstrumental analítco desta pesqusa, fez-se uso da metodologa de mensuração do agronegóco, proposta por Montoya e Fnamore (2001), acrescda de algumas consderações própras, com o objetvo de maor precsão e representatvdade nas estmatvas. No que se refere à estmatva do Produto Interno Bruto (PIB) de Mnas Geras, foram segudos os concetos e procedmentos usuas de contabldade naconal pratcados pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). O PIB é um agregado macroeconômco que serve como medda síntese do resultado da atvdade do conjunto da economa. É o agregado mas mportante e corresponde à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do País, em determnado período. O PIB do agronegóco equvale, portanto, à produção de todas as undades produtvas de mercadoras e servços lgadas ao setor da agropecuára, ou seja, as undades a montante e a jusante. O cálculo do produto nterno segue a sstemátca pratcada pelo IBGE e pode ser quantfcado a preços de mercado ou a custos de fatores de produção. A dferença entre esses concetos é que o PIB a custo de fatores elmna o total referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção. Nesta pesqusa, a mensuração do PIB do agronegóco é feta a custo de fatores. Consdera-se o fato de que a geração da renda ocorre paralelamente ao processo de produção e exge, portanto, emprego de recursos de produção, como trabalho,

11 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 815 captal, tecnologa e capacdade empresaral. Logo, as empresas moblzam fatores e os remuneram sob forma de saláros, juros, alugués e lucros, que representam os custos dos fatores. Outra justfcatva da estmatva do PIB a custo de fatores em vez do PIB a preços de mercado está lgada, segundo Rosset (1980), ao papel do governo, que é consderado entdade que utlza fatores de produção, e não propramente fator de produção. No PIB a preços de mercado são ncluídos os mpostos ndretos pagos por produtores, que são transferdos aos compradores (nclusve governo) no ato da venda. Desse modo, o governo dstorce os preços, vsto que parte do poder de compra gerado na atvdade produtva é transferda ao agente públco, sob forma de mpostos ndretos (líqudos de subsídos). Sendo assm, o objetvo prmordal é quantfcar o PIB, evtando a stuação em que nem todos os pagamentos fetos ao longo do processo de produção se destnem aos fatores produtvos. Logo, consderando o ntuto de mensurar a remuneração dos fatores produtvos gerada em 1999 no agronegóco, a estmatva da renda ou da produção deve ser feta conforme a ótca dos custos de fatores. Especfcamente, o Produto Interno Bruto a custos de fatores (PIB cf ) é o valor adconado a preços de mercado, subtraído dos mpostos ndretos líqudos sobre produtos. O cálculo do PIB pode ser efetuado segundo três dferentes ótcas: Ótca da produção: PIB = valor da produção consumo ntermedáro mpostos ndretos líqudos = valor adconado mpostos ndretos líqudos; Ótca da despesa: PIB = consumo das famílas + gastos do governo + formação bruta de captal fxo + varação de estoques + (exportações mportações) mpostos ndretos líqudos; e Ótca da renda: PIB = remuneração dos assalarados + excedente operaconal bruto mpostos ndretos líqudos. Neste estudo, optou-se pela estmatva do PIB de Mnas Geras, segundo a ótca da produção. A justfcatva é a necessdade de menor volume de nformações estatístcas, além de esta ótca ser frequentemente usada na maora dos trabalhos. É mportante ressaltar anda que, nesta pesqusa, consdera-se o setor a jusante do agronegóco de Mnas Geras, conforme feto por Furtuoso (1998). Assm, a caracterzação da estrutura de produção do agronegóco é a segunte: Agregado I: ndústra para a agrcultura - engloba os fornecedores de nsumos e fatores de produção para as propredades ruras. Agregado II: representa a produção agropecuára. Agregado III: setores que recebem a produção agropecuára e agregam valor por meo do armazenamento e processamento aos bens agrícolas. Agregado IV: setores lgados à dstrbução para o consumdor fnal dos produtos agrondustras.

12 816 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto Uma análse complementar é a possbldade de comparar o grau de desenvolvmento das economas medante avalação da estrutura do agronegóco, tal como apontada em Malasss (1969), que sugeru que fosse feta a caracterzação de acordo com as partcpações de cada componente (agregado) na renda total do agronegóco. Segundo a pesqusa, o perfl de economa almentar pré-ndustral ou agrícola sera o caso em que o setor a montante (agregado I) concentrara, no máxmo, 5% do valor da renda total do agronegóco. Quanto ao agregado II, este atngra 75% da renda do agronegóco, segudo da mportânca relatva de 20% para os setores a jusante (agregados III e IV). No caso de economa almentar ndustralzada, segundo o autor, os agregados I e II concentraram em torno de 17% e 2%, respectvamente, enquanto os agregados III e IV, ou setor a jusante, conjuntamente, partcparam com 51% do valor total do agronegóco. À medda que o agregado II ou a produção rural ncasse um processo de redução na concentração do valor total do agronegóco para renda de até um terço do valor total do agronegóco, a regão estara evolundo do nível de economa pré-ndustral para economa ndustralzada. No caso do agronegóco do Brasl em 2005, os setores que fornecam bens e servços para a agropecuára (agregado I) concentraram 10% do produto do agronegóco, enquanto a agropecuára e os setores a jusante, contrbuem com 0 e 60%, respectvamente (Informatvo Indcadores Ruras, 2006). Essas são característcas que defnem o País como economa ndustralzada..1. Dmensonamento do Agregado I Nesta seção, é mportante menconar as dferenças entre as metodologas propostas em estudos anterores, com vstas a justfcar a escolha pelo método usado nesta pesqusa. Uma possbldade para a quantfcação do PIB do agregado I fo feta por Parré (2000) e Furtuoso (1998). Como não hava dsponbldade de estatístcas sobre a parcela do valor adconado das ndústras fornecedoras de nsumos para a agropecuára, o PIB do agregado I fo estmado com base na estrutura do consumo ntermedáro da agropecuára. As mportações de nsumos vndos do exteror e do resto do País, fetas pela produção rural do estado, são contablzadas também, de modo que o PIB do agregado I é: P R PIB do agregado I = C m m, (6) na qual C é o consumo ntermedáro da agropecuára; m P 1, mportações de outros estados; e m R 1, mportações do resto do mundo. Vale ressaltar que a estmatva de PIB, sob a ótca da renda, deve ser feta pelo valor adconado, e não com base no consumo ntermedáro, tal como fo feto no estudo de Parré (2000). Desse modo, neste estudo, optou-se pelo método

13 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 817 proposto por Montoya e Fnamore (2001), que estmaram a parcela do valor adconado assocada aos setores que fornecem nsumos para a agropecuára (agregado I). Para superar a mpossbldade de se obterem, dretamente, estatístcas acerca da contrbução sobre o valor adconado do setor agropecuáro, dado pelo setor a montante do estudo de Parré, o método de Montoya e Fnamore (2001) segue a hpótese de relação nsumo-produto constante, a qual é defnda pela relação entre consumo ntermedáro (CI) e valor da produção (VP), ou seja, CI VP. De posse dos coefcentes, doravante denomnados de coefcentes de valor adconado, pode-se estmar a parcela do valor adconado (VA) de cada setor, a qual deve ser quantfcada no agregado I. Mas claramente, mensura-se a parcela do valor de produção e da demanda ntermedára de cada atvdade do setor a montante do agronegóco mnero, que equvale a n x 1 PIB do agregado I = X VA, (7) 1 em que n é o número de setores fornecedores de nsumos e bens de captal para a agropecuára; x 1, parcela do valor da produção do setor, usada como consumo ntermedáro pela agropecuára; X, total do valor da produção do setor ; e VA, total do valor adconado a custo de fatores do setor, ou seja, está excluído o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção, sto é, os outros mpostos sobre a produção menos os outros subsídos à produção que recaem sobre o setor. Dado que o valor adconado (VA) resulta da dferença entre o total do valor de produção e o total do consumo ntermedáro (C), pode-se reescrever a equação 7 da segunte forma: n x 1 PIB do Agregado I = X X x1 X C, (8) 1 em que C é o total do consumo ntermedáro do setor ; x 1, parcelas do valor X de produção e de consumo ntermedáro de cada setor que fornece nsumos para a agropecuára, o qual deve ser ncluso no PIB do agregado I. Outra questão relevante é a mportânca das compras fetas por Mnas Geras de nsumos agropecuáros de orgem nos demas estados brasleros, além das provndas do resto do mundo. A nclusão das mportações nter-regonas e estrangeras no PIB do agregado I é dscutível devdo ao conceto de produto nterno. Vale lembrar que o PIB equvale à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do país ou da regão. Entretanto, ao

14 818 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto desconsderar essas trocas nterestaduas e as relações externas do estado, pode-se ncorrer em subestmatva de um setor mportante do agronegóco, tal como é o setor a montante. Com base na relevânca dos nsumos de orgem fora das fronteras de Mnas Geras, neste trabalho, optou-se por nclur as mportações do resto do Brasl e também as do exteror, tal como feto no estudo de Furtuoso (1998) e Parré (2000). Desse modo, a equação 8 é alterada para: n x 1 PIB do agregado I = X X x1 X C m R m P 1 1. (9) 1 A opção de quantfcação do agregado I, usada nessa pesqusa, segue a versão modfcada do método de Montoya e Fnamore (2001), conforme equação 9. Todava, é mostrada, em seção posteror, a análse comparatva dos resultados segundo metodologa de Montoya e Fnamore (2001), nclundo e exclundo as compras nter-regonas e as mportações do exteror..2. Dmensonamento do Agregado II Para dmensonamento do agregado II (agropecuára), Montoya e Fnamore (2001) utlzaram o valor adconado a custo de fatores gerado pelo setor da agropecuára e extraíram desse o valor adconado a custo de fatores gerado sobre os nsumos adqurdos no própro setor agropecuáro, pos este já está ncluso na mensuração do agregado I, conforme equação 9. Assm, o método evta dupla contagem. Mas explctamente, sso equvale a PIB do agregado II = ( VA T ) ( VA T ) x , (10) X em que VA 1 é o valor adconado a preço de mercado, gerado pelo setor agropecuáro; T 1, valor dos mpostos líqudos (exclu subsídos) sobre a produção do setor agropecuáro; e ( VA T ) x 1 1 1, proporção do valor adconado (VA) a custo X de fatores do setor da agropecuára, gerada sobre os nsumos do própro setor. Parré (2000) dferencou-se de Montoya e Fnamore (2001), vsto que não extrau o valor adconado a custo de fatores, gerado sobre os nsumos orgnados do setor da agropecuára no cálculo da renda da produção rural, o que pode ncorrer em superestmatva do PIB do agregado II. Mas especfcamente, no método de Parré (2000) não consta o segundo termo da equação 10, sto é, segue-se a segunte equação: PIB do agregado II = (VA 1 T 1 ). (11)

15 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes Dmensonamento do Agregado III Na defnção do agregado III ou produção agrondustral (PAI), Montoya e Fnamore (2001) utlzaram a Classfcação Internaconal Unforme das atvdades econômcas. Há algumas dferenças nos métodos de dmensonamento propostos por Montoya e Gulhoto (2000) e por Parré (2000). No entanto, ambos consderaram a questão acerca do fato de que há setores em que a atvdade é totalmente assocada ao agronegóco e setores em que a atvdade pode englobar produtos que não pertençam ao agronegóco. No cálculo do valor da produção agrondustral consdera-se o valor adconado gerado pelas ndústras de base agrícola que compõem o setor agrondustral. No entanto, na delmtação do setor agrondustral, há controvérsas a respeto do método correto. Geralmente, o objetvo do estudo é o que defne a metodologa. Na defnção dos setores que compõem a agrondústra, há estudos que consderam a partcpação percentual do produto rural no valor total dos nsumos usados na transformação; há os que dão maor relevânca à natureza do processamento; e há, anda, os que tomam como base o nível tecnológco ou a concentração de mercados, entre outros fatores. Nesse contexto, Moretto et al. (2002) sugerram a adoção de crtéros da Classfcação Industral Unforme (CIIU - versão 2) de todas as atvdades econômcas. De acordo com essa classfcação, o setor agrondustral, conforme a agregação aqu usada, é formado pelas seguntes atvdades: Madera e mobláro; Indústra têxtl; Artgos de vestuáro; Produtos de couro e calçado; Produtos do café; Benefcamento de produtos vegetas; Abate de anmas; Indústra de latcínos; Fabrcação de açúcar; Fabrcação de óleos vegetas, tortas e farelos; e Fabrcação de produtos almentares e bebdas Feto sso, nesta pesqusa, segue-se Montoya e Fnamore (2001) e estma-se o valor da produção agrondustral ou agregado III, da segunte forma: x AIA PIB do agregado III = PAI ( VAAI TAI ) ( VAAI TAI ), (12) X em que VA AI é o valor adconado a preço de mercado gerado pelo setor da agrondústra; e T AI, o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção, pago pela agrondústra. O segundo termo da equação 12 é a proporção do valor adconado a custo de fatores da agrondústra sobre o nsumo agrondustral utlzado no setor agropecuáro. Esse montante é extraído novamente, já que está ncluso na mensuração do PIB do agregado I; portanto, a sua exclusão dmnu problemas de superestmatvas. Entretanto, Parré (2000) não fez essa exclusão e estmou o PIB da agrondústra de acordo com a segunte equação: PIB do agregado III = PAI ( VA T ). (1) AI AI AI

16 820 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto.4. Dmensonamento do Agregado IV Montoya e Fnamore (2001) e Parré (2000), no cálculo da dstrbução fnal (DIF) ou do agregado IV, tomaram como base o valor agregado dos setores de transporte e comérco e do setor de servços. Consderando que todos os setores da economa estão presentes nesses setores, é coerente o uso de uma ponderação (ou rateo), com vstas em dreconar ao agronegóco apenas a parcela referente aos produtos agropecuáros e produtos da agrondústra na demanda fnal do estado de Mnas Geras. A base de cálculos nesta etapa é a produção nterna (PI). Parte-se do conceto de produção naconal ou demanda fnal global de produtos naconas e mportados (DFGP). A DFGP nclu os mpostos líqudos consumdos pelos nvestmentos, pelas exportações para o exteror e para o resto do Brasl, pela varação de estoque, pelo governo e pelas famílas. Desse montante, excluem-se as mportações do exteror e do resto do país (IER) e os mpostos ndretos líqudos lgados à demanda fnal (IIL). Matematcamente, a produção nterna (PI) é: PI = DFGP IIL IER. (14) Para estmar a parcela do valor adconado assocada ao comérco e transporte de produtos agropecuáros e agrondustras, os valores da margem de comercalzação (MC), respectvos a esses setores, são consderados como parcela do valor da produção do setor de transporte e comérco e do setor de servços que devem ser assocados ao agronegóco. A fórmula de cálculo da margem de comercalzação (MC) é: MC VA T VA T x t t t t 1 ( t ) VAs Ts ( VAs T x s1 s ) (15) X X em que t VA t e VA s são o montante de VA a preço de mercado, gerado pelos setores transporte e comérco, e servços, respectvamente; T t e T s, outros mpostos líqudos sobre a produção desses setores; ( VA T ) x t t t X 18 t, proporção do valor adconado a custo de fatores do setor transporte e comérco obtda sobre os nsumos transporte e comérco utlzados no setor agropecuára; e ( VA T ) x s s s X 15 s, proporção do valor adconado a custo de fatores do setor servços, gerada sobre o nsumo servço utlzado no setor da agropecuára. s

17 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 821 Mas uma vez, Parré (2000) dstnguu-se de Montoya e Fnamore (2001), pos ncluu o valor adconado a custo de fatores do setor de transporte e comérco e também do setor de servços gerada sobre o nsumo servço utlzado no setor da agropecuára, que faz parte do PIB do agregado I. No entanto, fca claro que essa nclusão no PIB do agregado IV consttu-se um problema de dupla contagem. No cálculo do agregado IV, ou de dstrbução fnal (DIF), ambos os trabalhos seguem a equação apresentada a segur: Yk Y k k PIB do agregado IV = DIF = PI 8k MC. (16) Na equação 16, Y 1k é o somatóro da demanda fnal de produtos da agropecuára e Y 8k, o somatóro da demanda fnal de produtos do setor da agrondústra. As expressões PI e MC correspondem à produção nterna e à margem de comercalzação, respectvamente. Matematcamente, a estmação da renda do agronegóco de Mnas Geras, sob a ótca da produção, segue os somatóros dos resultados obtdos das equações defndas no Quadro 1, o que corresponde a dzer que o PIB do agronegóco representa a soma do PIB dos agregados I, II, III e IV. Quadro 1. Método de dmensonamento da renda do agronegóco usado no estudo Agregados do agronegóco Agregado I Fornecmento de nsumos à agropecuára n 1 Fórmulas x 1 X X x 1 X C m R m P 1 1 x 1 Agregado II Produção agropecuára ( VA1 T1 ) ( VA1 T1 ) X x Agregado III Produção agrondustral ( VAAI TAI ) ( VAAI TAI ) X Agregado IV Dstrbução Fnal Nota: Versão adaptada do método proposto em Montoya e Fnamore (2001). Y k Y k k PI 8k MC AIA AI.5. Fonte e tratamento dos dados Neste trabalho, foram utlzadas as nformações provenentes da matrz de nsumo-produto Mnas Geras-Resto do Brasl, de 1999, sendo estas as últmas nformações dsponíves sobre a estrutura ntersetoral da economa mnera. A

18 822 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto elaboração desta matrz fo feta 5 a partr de dados prelmnares das Contas Naconas e Regonas de 1999, fornecdas pelo IBGE, usando o modelo desenvolvdo por Gulhoto et al. (2002a). O nível de agregação setoral compreende atvdades, estando a demanda ntermedára agregada em 18 setores, o que permte destacar a agrondústra. Na defnção dos setores que compõem cada agregado do agronegóco, seguram-se as agregações apresentadas no Quadro 2, anexo. 4. Resultados e dscussão No dmensonamento do PIB do agronegóco de Mnas Geras utlzou-se a metodologa proposta por Montoya e Fnamore (2001), que supera, prncpalmente, o problema de estudos anterores relatvo à estmatva da renda do agregado I. Ademas, na presente pesqusa, optou-se por nclur as mportações nterestaduas e nternaconas de nsumos na renda dos setores fornecedores de nsumos e mplementos agrícolas para a agropecuára (agregado I), tal como feto em Parré (2000). Na Tabela 1 pode-se vsualzar a dferença no dmensonamento da contrbução do agronegóco para a economa mnera quando usada a metodologa A, que consdera as compras nterestaduas e nternaconas de nsumos e quando escolhda a metodologa B, na qual tal procedmento não é feto. Agregados Tabela 1. Produto Interno Bruto, a custo de fatores 6, do agronegóco de Mnas Geras em 1999 (em ml reas) Metodologa A Metodologa B PIBcf % PIBcf % Agregado I setor a montante , ,49 Agregado II produção agropecuára , ,78 Agregado III produção agrondustral , ,54 Agregado IV dstrbução fnal , ,18 Setor a jusante agregado III + agregado IV , ,7 PIB do agronegóco de Mnas Geras , ,00 Fonte: Resultados da pesqusa. Notas: Metodologa A: nclu transações nterestaduas e mportações do exteror na quantfcação do agregado I. Metodologa B: não nclu transações nterestaduas e mportações do exteror no agregado I. 5 Matrz estmada e gentlmente dsponblzada pelo Professor Doutor Joaqum José Martns Gulhoto, do Departamento de Economa da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade São Paulo. 6 PIB a preços de mercado excluído o valor referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção de cada setor.

19 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 82 Ao analsar a estrutura do agronegóco, conforme a metodologa A, por meo da composção do valor adconado, observa-se que, da renda total deste setor, 20,7% referem-se ao agregado I ou ao setor a montante. São atvdades que suprem a produção rural com nsumos e mplementos agrícolas em Mnas Geras. Nota-se que a produção agropecuára mnera (agregado II) detém parcela de 27,5% do PIB do agronegóco. O agregado III, que é composto pelos setores de produção agrondustral (processamento e armazenagem), possu parcela de 14,% do PIB do agronegóco de Mnas Geras, enquanto as atvdades lgadas à dstrbução fnal dos bens agrícolas (agregado IV) têm a maor parcela (51,74%) da renda do agronegóco mnero. Conclu-se que o agregado IV é o setor de maor representatvdade no agronegóco estadual. A maor representatvdade dos setores de dstrbução fnal dos produtos de orgem agrícola está lgada, sobretudo, à grande contrbução do setor de servços para a economa mnera. As atvdades de servços contrbuem com 46% da renda total de Mnas Geras, e o do comérco, prncpalmente varejsta, contrbu fortemente para a maor partcpação do setor de servços no PIB do estado. Lado a lado com a alta contrbução do setor de comérco varejsta está o setor de transportes de Mnas Geras, com percentuas muto baxos no total da renda do estado. Segundo dados do Informatvo Indcadores Ruras (CNA, 2006), em 2005, a agrondústra naconal (agregado III) contrbuu com 0% para o PIB do agronegóco do País, cenáro dstnto da economa de Mnas Geras, consderando-se a baxa representatvdade da agrondústra mnera (14,%) no PIB do agronegóco estadual. Percebe-se, pos, que a dentfcação de gargalos para o desenvolvmento da agrondústra mnera é mportante. Segundo Lemos (2001), uma das razões lgadas aos problemas para tornar a agrondústra atvdade promotora de desenvolvmento tem orgem no processo de ndustralzação nduzdo do estado. Acredtava-se que a amplação e a dversfcação do complexo metal-mecânco mnero nduzram, automatcamente, ao desenvolvmento agrondustral, juntamente ao crescmento da base produtva agropecuára. No entanto, somente a regão do Trângulo Mnero expermentou, efetvamente, o dnamsmo da agrondústra, sem que seus avanços se reproduzssem para outras regões do estado. A regão norte de Mnas é um exemplo, marcada pela ausênca de atvdades de processamento que mpeda, portanto, a expressvdade da base agrondustral. Nesse contexto, pode-se afrmar que a déa de crescmento natural da agrondústra de Mnas Geras culmnou no fortalecmento do setor agropecuáro orentado para o mercado. A estrutura agrondustral mnera é nefcaz para absorver e desfrutar do desenvolvmento da agropecuára, já que é marcada, sobretudo, por poucas undades de processamento e por pouca dversfcação. Ademas, conforme dto, a base empresaral agrondustral mnera é pouco dnâmca. De acordo com dados da FGV 7, apenas 7 das 44 7 Fundação Getúlo Vargas.

20 824 O PIB do agronegóco no estado de Mnas Geras: uma análse nsumo-produto maores empresas agrondustras do Brasl estão sedadas em Mnas Geras. O resultado é a presença de um setor agrondustral muto aquém de sua base agropecuára. As mportâncas relatvas dos agregados II e III na produção do agronegóco mnero respaldam tal avalação. Prossegundo a análse dos resultados, dentfca-se que a renda do agronegóco de Mnas Geras fo, em 1999, de R$ ml, que é, cerca de,6 vezes superor à da agropecuára, mas precsamente, R$ ml (Tabela 1). No mesmo ano, o valor do PIB mnero fo de R$ ml, segundo dados do IBGE, o que ndca que o agronegóco contrbu com 29,76% deste total. Paralelamente, a partcpação de Mnas Geras no agronegóco do Brasl, em 1999, fo de 9,66%, consderando o valor do PIB do agronegóco braslero de R$ ml. Esta é uma contrbução relatvamente alta, vsto que se guala à representatvdade da economa mnera no valor total do PIB do País, no mesmo período. Segundo Gulhoto et al. (2000), a partcpação do agronegóco no PIB braslero fo, em 1999, em torno de 28,81%. Comparada com a partcpação do PIB do agronegóco mnero na renda estadual (29,76%), constata-se que a estrutura produtva, dentfcada para o agronegóco mnero em 1999, ndca maor aproxmação do perfl do agronegóco do estado às tendêncas da economa naconal, no que se refere à mportânca desse setor para a economa. Os resultados obtdos quando aplcada a metodologa B, que desconsdera as transações relatvas às mportações naconas e nternaconas de Mnas Geras no agregado I, ndcam que o valor do PIB do setor a montante, obvamente, sofreu redução. O setor a montante apresentou, nessa stuação, renda equvalente a R$ ml, o que mplca redução de 20,7% na partcpação do agregado I no agronegóco mnero, na metodologa A, para 8,49%, na metodologa B (Tabela 12). Esse resultado é mportante, pos aponta forte relação de dependênca da produção rural de Mnas Geras com relação aos demas estados do Brasl e do mercado nternaconal, no que se refere à demanda de nsumos e mplementos agrícolas. A modfcação na metodologa da mensuração do agregado I mplca, certamente, em dmnução no valor da renda do agronegóco mnero. As mportações nterestaduas e do exteror, orgnáras da agropecuára, totalzaram R$ ml. A exclusão desse volume fez a renda do agronegóco mnero reduzr de R$ ml para R$ ml. Desse modo, a mportânca do agronegóco na renda da economa de Mnas Geras, embora anda consderavelmente substancal, passou, em 1999, a representar 25,78% da renda estadual, em comparação aos 29,76%, caso tas transações fossem computadas. De acordo com Gulhoto et al. (2000), a estmatva da partcpação do agronegóco no PIB do País fo, em 1999, em torno de 28,81%. Ao comparar essa nformação com a partcpação do PIB do agronegóco mnero na renda estadual, 8 Este valor está contablzado conforme a ótca do PIB a preço de mercado.

21 Alne Crstna da Cruz, Erly Cardoso Texera e Maríla Fernandes Macel Gomes 825 constata-se que a estrutura produtva do agronegóco mnero, em 1999, revela perfl próxmo das tendêncas da economa naconal, no que se refere à mportânca do agronegóco para a economa. De acordo com Malasss (1969), a estrutura do agronegóco pode refletr o grau de desenvolvmento de uma regão. Segundo os parâmetros do autor, a economa mnera apresentou, em 1999, o nível de economa almentar ndustralzada, dada a partcpação nferor a um terço do valor total do agronegóco da agropecuára, junto à maor representatvdade do segmento a jusante. Um estudo feto para o estado do Paraná, por Moretto et al. (2002), aponta o mesmo nível de desenvolvmento para a economa paranaense, embora nesse estado, assm como em Mnas Geras, a agropecuára desempenhe papel de grande mportânca na economa. Um estudo realzado para a Baha, por Gulhoto e Ichhara (2006), ndca que, em 1999, a economa baana se enquadrava no perfl de economa pré-ndustral, dada a partcpação de 42% da produção rural no PIB do agrbusness baano. O resultado repetu na análse da estrutura do agronegóco de Pernambuco, feta por Neto e Costa (2005). Em Pernambuco, as atvdades de dentro da portera contrbuíram, em 1999, com 40,9% da renda total do agronegóco, o que remete à economa pernambucana como em vas de ndustralzação, ou pré-ndustralzação. Em síntese, verfcou-se que os setores lgados a processamento, armazenamento e dstrbução de produtos agrícolas (setor a jusante) ofereceram maor contrbução relatva (51,74%) na formação da renda do agronegóco de Mnas Geras. A agropecuára (agregado II), embora com peso relatvo menor, também representou parcela mportante (27,5%) na renda do agronegóco estadual. É relevante também ctar que a metodologa usada nesta pesqusa apresentou contrbuções, vsto que mostrou avanços em relação aos métodos anterores, contornando alguns problemas de estmatva e dupla contagem, bem como a dfculdade de estmatva da renda dos setores fornecedores de nsumos à agropecuára (agregado I), cuja contrbução para a renda do agrbusness mnero esteve próxma a 21%. 5. Conclusões A pesqusa utlzou a matrz de nsumo-produto de Mnas Geras de 1999 para aplcação de uma versão modfcada do método de dmensonamento do agronegóco proposta por Fnamore e Montoya (2001), os quas apresentaram avanços em relação a estudos anterores, tal como a dfculdade de estmatva da renda do agregado I. A partr de nformações sobre a partcpação do agronegóco de Mnas Geras na economa do estado e da composção do agronegóco, obtveram-se mportantes conclusões.

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO Alne Crstna Cruz Erly Cardoso Texera 2 Eduardo Rodrgues Castro RESUMO: Neste trabalho, dentfca-se a mportânca do agronegóco

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO alneeconoma@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl ALINE CRISTINA CRUZ 1 ; ERLY

Leia mais

COMPOSIÇÃO DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS ALINE CRISTINA CRUZ (1) ; ERLY CARDOSO TEIXEIRA (2) ; MARÍLIA MACIEL GOMES (3).

COMPOSIÇÃO DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS ALINE CRISTINA CRUZ (1) ; ERLY CARDOSO TEIXEIRA (2) ; MARÍLIA MACIEL GOMES (3). COMPOSIÇÃO DO AGONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GEAIS ALINE CISTINA CUZ () ; ELY CADOSO TEIXEIA (2) ; MAÍLIA MACIEL GOMES (3).,3.UNIVESIDADE FEDEAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BASIL; 2.UNIVESIDADE FEDEAL DE VIçOSA,

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007

DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007 Volume 15 Número 22 Jul/Dez 2013 pp. 153-171 DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007 153 Paulo Alexandre Nunes 1 José Luz Parré 2 RESUMO: Com base na matrz nsumo-produto estmada para o Estado do

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Texto para discussão nº 05/2011

Texto para discussão nº 05/2011 Texto para dscussão nº 05/2011 A INSERÇÃO DO SETOR PRODUÇÃO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda Pasqual Náda Bogon 1 A INSERÇÃO

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Texto para discussão nº 06/2011

Texto para discussão nº 06/2011 Texto para dscussão nº 06/2011 A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO SOBRE A ESTRUTURA DE PRODUÇÃO E CONSUMO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012.

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012. ESTIMATIVA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DA REGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE Paulo Alexandre Nunes Cármem Oana de Melo RESUMO O objetvo desta pesqusa fo estmar a matr nsumo-produto da regão norte central paranaense,

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO.

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Texto para dscussão nº 03/2010 FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Marco Antono Montoya Eduardo Belsáro Fnamore Cássa Aparecda

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO

A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO A DINÂMICA DA AGROINDÚSTRIA ANIMAL NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE DE INSUMO- PRODUTO Gsalda Carvalho Flgueras (*) Antôno Cordero de Santana (**) Maro Mguel Amn (***) RESUMO O obetvo do trabalho fo analsar

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partir dos multiplicadores de produção, emprego e renda

Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partir dos multiplicadores de produção, emprego e renda Um estudo dos APL s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) a partr dos multplcadores de A study of APL's south of sant benedct (SC) and Arapongas (PR) multplers from the producton, employment and ncome

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP)

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) Fábo Isaas FELIPE 1, Renato Garca RIBEIRO 2, Luclo Rogéro Aparecdo ALVES 3, Mauro OSAKI 4 Resumo Este artgo analsou os custos

Leia mais

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados

Análise da curva de crescimento de ovinos cruzados Análse da curva de crescmento de ovnos cruzados Dana Campos de Olvera DEX, UFLA Antôno Polcarpo Souza Carnero DET, UFV Joel Augusto Munz DEX, UFLA Introdução Os ovnos, assm como grande maora dos anmas

Leia mais

ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS

ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS Volume 16 Número 24 Jul/Dez 2014 pp. 71-97 ESTRUTURA PRODUTIVA DA MICRORREGIÃO DE GUARAPUAVA E DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS DO SUL-PR: COMPARAÇÕES ENTRE OS INDICADORES ECONÔMICOS 71 Paulo Alexandre Nunes

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro Cálculo de Índces de reços do Setor Sucroalcoolero Introdução O projeto tem como objetvo desenvolver uma metodologa que mensure a nflação mensal dos processos de produção de cana-deaçúcar, açúcar e etanol.

Leia mais

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003

O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 O COMPORTAMENTO DA MÃO-DE-OBRA OCUPADA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE PARA OS ANOS DE 1995 E 2003 NILSON MACHADO VIEIRA JUNIOR; FRANCISCO CASIMIRO FILHO; LÚCIA MARIA RAMOS SILVA; UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

O modelo Mundell-Fleming

O modelo Mundell-Fleming O modelo Mundell-Flemng ou IS-LM-BP 1 O Setor Externo: modelo IS-LM-BP O modelo mas completo, chamado de Mundell-Flemng, nclu a chamada curva BP, que, analogamente às curvas IS e LM, representa as combnações

Leia mais

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo:

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo: MODELO RECEPTOR Não modela a dspersão do contamnante. MODELO RECEPTOR Prncípo do modelo: Atacar o problema de dentfcação da contrbução da fonte em ordem nversa, partndo da concentração do contamnante no

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO OS SETORES-CHAVE DA ECONOMIA CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO Arle Luz Fachnello (Professor do Departamento de Economa da UFSC. e-mal: fachnello@hotmal.com) Darlan Chrstano Kroth (Professor de

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000

ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000 ANÁLISE REGIONAL DAS MESORREGIÕES PARANAENSES NO PERÍODO DE 1980 A 2000 Jandr Ferrera de LIMA 1, Carlos Albert PIACENTI 2, Lucr Renaldo ALVES 3, Moacr PIFFER 4 Escrto para apresentação na II JORNADA CIENTÍFICA

Leia mais

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos. Eletroquímca 2017/3 Professores: Renato Camargo Matos Hélo Ferrera dos Santos http://www.ufjf.br/nups/ Data Conteúdo 07/08 Estatístca aplcada à Químca Analítca Parte 2 14/08 Introdução à eletroquímca 21/08

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial Capítulo 5 Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctrcas de dstrbução com Produção em Regme Especal Neste capítulo propõe-se uma metodologa para efectuar a alocação das perdas de uma rede

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

MATRIZ INTERESTADUAL DE INSUMO-PRODUTO PARA O BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO IIOAS

MATRIZ INTERESTADUAL DE INSUMO-PRODUTO PARA O BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO IIOAS MATIZ ITEESTADUAL DE ISUMO-PODUTO PAA O BASIL: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO IIOAS Eduardo Amaral Haddad Carlos Alberto Gonçalves Junor Thago ascmento TD ereus 02-207 São Paulo 207 Matrz Interestadual de Insumo-produto

Leia mais

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA II.1. HIPOTESES BASICAS A modelagem aqu empregada está baseado nas seguntes hpóteses smplfcadoras : - Regme permanente; - Ausênca de forças de campo; - Ausênca de trabalho

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 4) 1 Notas de aulas de Sstemas de Transportes (parte 4) Helo Marcos Fernandes Vana Tema: Demanda por transportes (2. o Parte) Conteúdo da parte 4 1 Acuráca (ou precsão) nas prevsões da demanda 2 Modelos sequencas

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica Capítulo 6: Equlíbro Geral e Efcênca Econômca Pndck & Rubnfeld, Capítulo 6, Equlíbro Geral::EXERCÍCIOS. Em uma análse de trocas entre duas pessoas, suponha que ambas possuam dêntcas preferêncas. A curva

Leia mais

), demonstrado no capítulo 3, para

), demonstrado no capítulo 3, para 6 Conclusão Neste trabalho foram realzados cnco estudos de casos como meo de nvestgar a nfluênca de trbutos no processo decsóro de localzação. Buscou-se realzar as entrevstas em dferentes negócos para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE DEPARTAMENTO DE ANEX O I. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE DEPARTAMENTO DE ANEX O I. Plano de Ensino Unversdade Federal do Espírto Santo Curso: Admnstração Plano de Ensno Departamento Responsável: Admnstração Data de Aprovação (Art. nº 91): UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período Revsta de Economa Polítca, vol. 27, nº 2 (106), pp. 184-192, abrl-junho/2007 A ndustralzação da pauta de exportação braslera entre 1964 e 1974: novos dados e índces para o comérco exteror braslero do período

Leia mais

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira

Medidas de Tendência Central. Prof.: Ademilson Teixeira Meddas de Tendênca Central Prof.: Ademlson Texera ademlson.texera@fsc.edu.br 1 Servem para descrever característcas báscas de um estudo com dados quanttatvos e comparar resultados. Meddas de Tendênca Central

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE LIGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PARANÁ

SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE LIGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE LONDRINA-PARANÁ SETORES-CHAVE E ÍNDICES DE IGAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ONDRINA-PARANÁ Renato Rugene de Carvalho Umberto Antono Sesso Flho orena Regna Olvera Wllan Ruvo Paulo Rogéro Alves Brene Resumo: Este artgo tem como

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0

Preço Base = 2,581 US$/MMBTU x TMD 0 Portara Intermnsteral MME/MF/nº 176, de 01 de junho de 2001. OS MINISTROS DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA E DA FAZENDA, no uso das atrbuções que lhes são conferdas pelo art. 87, parágrafo únco, ncso II, da

Leia mais

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico).

23/8/2010. Bem Estar e Poder de Mercado: 1. Eficiência alocativa; 2. Eficiência produtiva e 3. Eficiência dinâmica (progresso técnico). I. Análse de equlíbro geral vs equlíbro parcal; Aula 3 II. Bem Estar e Poder de Mercado:. Efcênca alocatva; 2. Efcênca produtva e 3. Efcênca dnâmca (progresso técnco). III. Defnção de mercado relevante

Leia mais

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações. Problemas de comunicação

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações.  Problemas de comunicação Chapter 9 Locaton Localzação de Instalações Problemas de comuncação http://www.youtube.com/watch?v=h_qnu4rwlvu INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Analsar padrões de localzação pode ser nteressante Porque a Whte Castle,

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.641, DE 4 DE MARÇO DE I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.193, de 2013;

CIRCULAR Nº 3.641, DE 4 DE MARÇO DE I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.193, de 2013; CIRCULAR Nº 3.64, DE 4 DE MARÇO DE 203 Estabelece os procedmentos para o cálculo da parcela dos atvos ponderados pelo rsco (RWA) referente às exposções em ouro, em moeda estrangera e em atvos sujetos à

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CARLOS ALBERTO GONÇALVES JÚNIOR Estmando Sstemas Subnaconas

Leia mais

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO José Marcelo Das 1, José Renato Cortez Bezerra 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 1, Tarcíso Marcos

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável

Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável Establzação e reformas estruturas no Brasl após o Plano Real: uma análse de equlíbro geral computável ADELAR FOCHEZATTO* NALI DE JESUS DE SOUZA** Este trabalho faz uma análse comparatva dos efetos de algumas

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconoma I 1º Semestre de 2016 Professores: Fernando Rugtsky e Glberto Tadeu Lma Gabarto

Leia mais

ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009.

ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009. ANÁLISE DA DECOMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA CADEIA PRODUTIVA VIA MATRIZ INSUMO PRODUTO DO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR, BRASIL, 2009. Cleverson Neves Mestrando em Economa Regonal - UEL e-mal: cleversonneves@uel.br

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Potencal de dversfcação das empresas dentfcadas e de seus grupos econômcos, suas estratégas de negócos e trajetóras tecnológcas

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO- PRODUTO

A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO- PRODUTO A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO- PRODUTO Marco Antono Montoya (UPF) montoya@upf.br cassa aparecda pasqual (UPF) cpasqual@upf.br Thelmo Vergara de

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

5 Implementação Procedimento de segmentação

5 Implementação Procedimento de segmentação 5 Implementação O capítulo segunte apresenta uma batera de expermentos prátcos realzados com o objetvo de valdar o método proposto neste trabalho. O método envolve, contudo, alguns passos que podem ser

Leia mais

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo:

CONTROLADORES FUZZY. Um sistema de controle típico é representado pelo diagrama de blocos abaixo: CONTROLADORES FUZZY Um sstema de controle típco é representado pelo dagrama de blocos abaxo: entrada ou referênca - erro CONTROLADOR snal de controle PLANTA saída A entrada ou referênca expressa a saída

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais