Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável

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1 Establzação e reformas estruturas no Brasl após o Plano Real: uma análse de equlíbro geral computável ADELAR FOCHEZATTO* NALI DE JESUS DE SOUZA** Este trabalho faz uma análse comparatva dos efetos de algumas polítcas de establzação e de reformas estruturas sobre a economa braslera, após a mplantação do Plano Real. Utlzando um modelo de equlíbro geral computável, smularam-se polítcas alternatvas, cujos resultados foram comparados com a trajetóra hstórca da economa braslera nesse período. Constatou-se que desvalorzações da taxa de câmbo, cortes de gastos públcos e aumentos de tarfas de mportação teram provocado efetos recessvos sobre a economa naconal. O estudo conclu que, para crescer e melhorar a dstrbução de renda, as melhores opções de polítcas teram sdo uma desvalorzação cambal mas acelerada do que a efetvamente adotada, combnada com uma polítca mas agressva de redução de tarfas de mportação. Essas meddas teram provocado uma melhor performance econômca e possbltado a redução dos défcts externo e públco, o que podera ter evtado a adoção de meddas econômcas bruscas, como o choque cambal e o corte de gastos públcos ocorrdos no fnal de 1998 e níco de Introdução O objetvo deste trabalho é analsar os efetos de polítcas alternatvas de establzação e de algumas reformas estruturas sobre os prncpas ndcadores macroeconômcos, dstrbução de renda e performance setoral. Em outras palavras, o trabalho procura comparar as prncpas polítcas macroeconômcas segudas pelo governo após a mplantação do Plano Real, com polítcas alternatvas que poderam ter sdo adotadas. Nesse sentdo, o trabalho examna os efetos dessas dferentes polítcas sobre o crescmento do PIB, a geração de emprego, a dstrbução de renda, o balanço de pagamentos e o défct públco. Utlza-se, neste estudo, o modelo de equlíbro geral computável, por ser adequado para esse tpo de análse. Ele apreende as prncpas nterações dos agentes e, com sso, possblta que se tenha uma déa sobre as possíves perdas e ganhos pela adoção de determnadas polítcas. Esses modelos contemplam, em geral, * Professor ttular da PUC/RS. ** Professor da PUC/RS. Pesq. Plan. Econ., Ro de Janero, v. 30, n. 3, p , dez. 2000

2 quatro agentes: consumdores, produtores, governo e resto do mundo, sendo que cada um desses agentes pode anda ser desagregado em váras subcategoras. Neste modelo, as três esferas do governo fcaram agregadas em apenas um agente, os consumdores dvdram-se em três grupos de renda, os produtores foram desdobrados em 12 setores de produção e o setor externo fo dvddo em Mercosul (exceto Brasl) e o resto do mundo (exceto Mercosul). Com base nos dados das Contas Naconas e das matrzes de nsumo-produto do IBGE, fo elaborada a matrz de contabldade socal para 1994, utlzada para calbrar alguns parâmetros. Na aplcação do modelo, foram atrbuídas formas funconas de comportamento para os agentes econômcos especfcados, a fm de se obter as soluções das varáves endógenas. A partr do modelo calbrado para 1994, efetuou-se a sua calbração dnâmca, com o objetvo de reproduzr a trajetóra hstórca entre 1994 e Os gastos do governo e o estoque de captal foram atualzados anualmente, sendo que as demas varáves fcaram lvres a fm de serem atualzadas pelo própro modelo. A segur, efetuaram-se as smulações de polítcas alternatvas, no total de quatro, ou seja, duas opções de polítcas de ajuste e duas polítcas de reforma comercal. Com as smulações menconadas, fo possível verfcar como sera o comportamento da economa após a mplantação do Plano Real, até 1997, segundo polítcas alternatvas, com o propósto de poder comparar os seus efetos com aqueles orundos das polítcas adotadas pelo governo. Assm, por exemplo, poder-se-á verfcar se uma desvalorzação mas acelerada do real ou uma redução de gastos públcos a partr de 1994 teram gerado melhores resultados para o país, em termos de crescmento econômco, dstrbução de renda, geração de emprego e redução do défct públco e do desequlíbro externo. A fm de atngr os objetvos e responder a essas questões, apresentam-se, a segur, o modelo de equlíbro geral computável e seus fundamentos teórcos. Na Seção 3 são analsados os prncpas resultados das dferentes smulações e, na últma seção, são reundas as prncpas conclusões do estudo. 2 - Descrção do modelo Característcas geras Em cada um dos 12 setores produtvos analsados há um conjunto de empresas com a mesma função de produção que combna dos fatores: trabalho e captal. Pelo lado da demanda, o modelo contempla três grupos de famílas (ruras, assa- 396 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

3 laradas urbanas e captalstas urbanas), 1 o governo central, o nvestmento formação bruta de captal fxo (FBCF) e varação de estoques eoresto do mundo. Essa confguração, embora anda bastante agregada, possblta a análse dos mpactos das polítcas sobre a produção setoral e a dstrbução de renda. O modelo apresenta uma estrutura básca em que os agentes comportam-se de acordo com os prncípos neoclásscos, mas em um contexto em que os ajustes das varáves flexíves não ocorrem de forma nstantânea e perfeta. O modelo apresenta certa rgdez: o saláro é ndexado ao índce geral de preços; o estoque de captal acumula-se por uma relação dferente da neoclássca, em que os fatores são demandados de acordo com sua produtvdade margnal; e os valores das elastcdades de substtução de fatores e produtos são relatvamente baxos. Esses componentes foram adotados para proporconar um maor realsmo ao modelo, uma vez que a economa braslera está sofrendo mportantes transformações em sua estrutura produtva. Seu funconamento é do tpo recursvo, ou seja, a solução em cada período depende dos valores que as varáves assumem no período anteror. Dessa forma, embora não seja uma modelagem essencalmente dnâmca, na qual os agentes formulam expectatvas e antecpam nformações futuras sobre as varáves econômcas relevantes, pode-se fazer análses da trajetóra de varáves de nteresse no tempo em resposta a mudanças polítcas. Nesse tpo de formulação, para cada período os valores de algumas varáves exógenas precsam ser atualzados. Isso é realzado pelo própro modelo, medante a fxação de um mecansmo de atualzação. Por exemplo, a população economcamente atva (oferta de trabalho) cresce segundo uma determnada taxa exogenamente fxada Estrutura básca Preços Os preços dos produtos mportados, expressos em moeda doméstca, são determnados pelos preços nternaconas convertdos pela taxa de câmbo e acrescdos das tarfas de mportação. Assm, em termos formas, o preço de um determnado produto mportado é defndo da segunte forma: PM = PWM ( 1 + tm ) ER (1) 1 As remunerações dos fatores produtvos foram dstrbuídas para os três grupos de famílas da segunte forma: as famílas ruras receberam as remunerações do captal e do trabalho orundas da atvdade agrícola e as famílas assalaradas e captalstas urbanas receberam, respectvamente, as remunerações do trabalho e do captal das demas atvdades produtvas. 2 Para maores detalhes, ver Fochezatto (1999). Establzação e reformas estruturas no Brasl 397

4 onde: PM é o preço de mportação do produto em moeda doméstca; PWM é o preço de mportação do produto em moeda externa; tm é a tarfa de mportação do produto ; e ER é a taxa de câmbo nomnal. Os preços dos produtos exportados, expressos em moeda doméstca, são determnados pelos preços nternaconas convertdos pela taxa de câmbo e descontados dos mpostos de exportação. PE = PWE ( 1 + te ) ER (2) onde: PE é o preço de exportação do produto em moeda doméstca; PWE é o preço de exportação do produto em moeda externa; e te é o mposto de exportação do produto (gual a zero neste trabalho). Presumu-se que haja uma substtubldade mperfeta entre os bens transaconáves nternos e externos, que são agregados por uma função com elastcdade de substtução constante (CES) para formar um bem composto. 3 O preço desse bem composto é uma méda ponderada entre o preço do bem no mercado doméstcoeodobemmportado, expresso em moeda doméstca: PQ PM. M + PD. D = Q (3) onde: PQ é o preço do bem composto ; PD é o preço no mercado nterno do produto doméstco ; M é a quantdade mportada do produto ; D é a quantdade da produção doméstca de que é vendda no mercado nterno; e 3 O bem composto é um agregado da produção nterna e mportada para o mesmo bem. Esse conceto decorre da suposção de que bens do mesmo setor se produzdos em regões dstntas não são substtutos perfetos. O que sgnfca dzer que os bens se dferencam em função de sua procedênca. Essa suposção, muto utlzada em modelos de equlíbro geral aplcado, deve-se a Armngton (1969). 398 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

5 Q é a quantdade ofertada do bem composto. Além do consumo das famílas, o bem composto destna-se anda ao consumo ntermedáro das atvdades de produção, ao consumo do governo e à formação bruta de captal fxo. O preço do valor adconado, ou preço líqudo, é o preço de venda no mercado da produção doméstca, descontado do mposto ndreto e dos custos dos nsumos ntermedáros. Ele é obtdo da segunte forma: 12 PL = PD ( 1 t ) a. PQ j = 1 (4) onde: PL é o preço líqudo do produto ; t é o mposto ndreto ncdente sobre o produto ; e a j são os coefcentes técncos de nsumo-produto. Fnalmente, o nível geral de preços, que fo escolhdo como numeráro, é um índce de preço de Paasche. P t = = = 1 PQ PQ. Q t, t,. Q t, 1 t, (5) onde: P t é o nível de preço agregado no período corrente; PQ, t é o preço do bem composto no período corrente; e Q, t é a quantdade do bem composto no período corrente Oferta e demanda Produção de bens e demanda de trabalho A produção de cada setor é representada por uma estrutura de város níves. No últmo nível, a função de produção bruta é uma agregação do tpo Leontef de Establzação e reformas estruturas no Brasl 399

6 consumo ntermedáro e valor adconado. O consumo ntermedáro do setor se dá em proporções fxas, conforme os coefcentes da matrz de nsumo-produto, e o valor adconado é produzdo utlzando-se captal e trabalho, combnados por uma função CES: X s = VA + CI (6) ε ε 1/ ε VA = α [ ψ. L + ( 1 ψ ). K ] (7) CI = a. X (8) 12 j = 1 onde: X s e X s j são, respectvamente, a produção bruta dos setores e j; VA é a produção líquda (valor adconado) do setor ; α é um parâmetro de escala da função de produção do produto ; ψ é um parâmetro de dstrbução dos fatores; L é o fator trabalho empregado no setor ; K é o fator captal empregado no setor ; β = 1/( 1+ ε)é a elastcdade de substtução entre o trabalho e o captal do setor ; ε é um elemento utlzado com o objetvo de smplfcar a equação; e a j são os coefcentes técncos de nsumo-produto. A demanda de trabalho é dervada do processo de maxmzação de lucro da empresa, sob a restrção tecnológca dada pela função de produção CES. Com sso, a demanda pelo fator trabalho é uma função do preço líqudo do produto (ou do valor adconado) e do saláro: j s j L d = K W PL β ψ α. ψ 1 ψ 1 ψ β /( 1 β ) (9) 400 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

7 onde: L d é a demanda de trabalho de ; e W é o saláro médo da economa. Exportações e mportações A produção doméstca destna-se aos mercados nterno e externo e a demanda doméstca é suprda por produtos produzdos nternamente e mportados. As equações de oferta de exportações e de demanda de mportações dervam, respectvamente, do comportamento das empresas quanto à escolha do destno de sua produção e do comportamento dos consumdores quanto à escolha entre produtos doméstcos e mportados. Portanto, é mportante descrever como esses componentes funconam no modelo. A produção de um setor pode ser destnada ao mercado nterno ou à exportação, que é representada por uma função com elastcdade de transformação constante (CET). Esse tpo de modelagem da produção supõe que vendas doméstcas e exportações, para produtos do mesmo setor, representam produtos de dferente qualdade. Contempla, também, a possbldade de haver alterações na composção setoral da produção, vsando ao mercado nterno ou ao externo. A exportação de um produto é dervada da maxmzação da receta do produtor, restrta à função de transformação CET: a condção de prmera ordem da resolução desse problema defne a combnação ótma entre os destnos possíves para a produção, que, como mostra a equação (10), depende dos preços relatvos e das elastcdades de transformação: E D PE = PD v γ 1 γ v (10) onde: E são as exportações do setor ; D são as vendas doméstcas do setor ; PE é o preço em moeda doméstca das exportações do setor ; PD é o preço das vendas doméstcas do setor ; γ é um parâmetro de dstrbução entre vendas doméstcas e exportações do produto ; e v é a elastcdade de transformação entre vendas doméstcas e exportações para o produto. Establzação e reformas estruturas no Brasl 401

8 Pelo lado das mportações, admte-se a hpótese de Armngton (1969), a qual dz que os bens doméstcos e estrangeros são substtutos mperfetos e, por sso, pode ocorrer comérco smultâneo entre países de produtos pertencentes a um mesmo setor de produção. As prncpas vantagens dessa modelagem são: a) permtr que haja comérco smultâneo do mesmo produto entre países, fato que pode ser observado em estudos empírcos; b) evtar que haja especalzação extrema das economas, contemplando, portanto, o fato de os países tenderem a produzr alguma cosa em todas as categoras de produtos; e c) possbltar a defnção de graus dferentes de substtução para produtos dversos, o que permte que haja varações de preços entre países. Os produtos dsponíves no mercado nterno podem ser vstos como uma composção de bens produzdos nternamente e mportados que são supostamente uma agregação do tpo CES. Devdo aos preços dos produtos mportados e doméstcos, o problema dos consumdores é adqurr uma determnada quantdade de produtos ao mínmo custo, ou seja, encontrar a proporção ótma de bens doméstcos e mportados de tal forma que mnmze a sua despesa de consumo. Tal proporção é encontrada ao resolver o problema de mnmzação de despesas do consumdor, restrto à função de agregação CES, resultando funções-demanda que dependem dos preços relatvos e das elastcdades de substtução. M D PD. δ = PM ( 1 δ ) σ (11) onde: δ é um parâmetro de dstrbução do produto entre mportação e produção doméstca; e σ é a elastcdade de substtução entre mportação e produção doméstca para o produto. Pode-se deduzr que uma elevação do preço nterno em relação aos preços externos aumenta as mportações, reduz a produção naconal e, ao mesmo tempo, dmnu as exportações. Oferta nterna de produtos doméstcos A demanda nterna para os produtos doméstcos é defnda pela fração de uso doméstco da produção, que é dada por: X s = D + E (12) 402 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

9 d D = d ( DI + CP + CG + I ) (13) D Q ρ M = = 1 = 1 φ δ + 1 δ Q D D 1/ρ (14) onde d é a proporção da produção doméstca do produto destnada ao mercado nterno. Demanda ntermedára O valor da demanda ntermedára do bem composto se dá em proporções fxas, conforme os coefcentes da matrz de nsumo-produto, e seu nível depende da produção bruta de cada setor, ou seja: 12 PQ. DI = a. X j = 1 s j (15) onde DI é a demanda ntermedára para o produto composto. Consumo das famílas O valor da demanda de consumo das famílas para os produtos de cada setor é dervado de uma função utldade do tpo Stone-Geary. Ela depende do consumo mínmo de cada produto, do consumo total de cada grupo de famílas, da propensão margnal a consumr e dos preços correntes. As funções-demanda dervadas da maxmzação dessa função utldade, sob a restrção orçamentára do consumdor, consttuem um sstema de gastos lnear ou lnear expendture system (LES) em que, para cada grupo de famílas, o consumo de um produto específco é função da renda e dos preços: PQ CP h h PQ h RFD h s h 12 h. = ϕ. + µ ( 1 ) ϕ. PQ = 1 (16) onde: ϕ h é o consumo de subsstênca mínmo do produto pelo grupo de consumdores h; e Establzação e reformas estruturas no Brasl 403

10 µ h é a propensão margnal a consumr, que dz como o gasto com cada produto muda quando a despesa total se altera. Consumo do governo Os gastos do governo em relação a cada produto composto são dstrbuídos entre os setores em proporções fxas de acordo com a partcpação de cada um no gasto total no ano-base. PQ. CG =χ. CG (17) onde: CG é o consumo do governo do produto ; χ é a partcpação do produto no consumo total do governo no ano-base; e CG é o consumo total do governo no ano-base. Investmento A partcpação do produto de cada setor na demanda total de nvestmento é constante. Presume-se que haja um equlíbro na conta de captal, o que sgnfca que toda a poupança dos agentes é nvestda nas atvdades de produção. Quando o nvestmento é superor à poupança nterna, os recursos adconas necessáros podem ser obtdos por meo da poupança externa (défct corrente com o exteror). PQ. I = k. S (18) onde: I é a demanda de nvestmento no setor ; e k é a partcpação do produto do setor na demanda total para nvestmento, através dos dados do ano-base. A poupança total é a soma de três fontes: a) poupança das famílas (poupança das empresas ncluída); b) poupança do governo; e c) poupança externa (défct de transações correntes). f g ex S = S + S + S (19) f 3 h S = RFD. s (20) h = 1 h 404 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

11 ex 12 S g = RG CG TRG (21) S = PWM. M. ER + RLE PWE. E. ER (22) 12 = 1 = 1 onde: S é a poupança total; S f é a poupança total das famílas; S g é a poupança do governo e CG é o gasto do governo (défct públco corrente é gual à poupança com snal trocado); S ex é a poupança externa; e RLE é a renda líquda envada ao exteror Condções de equlíbro A demanda nterna de cada produto é satsfeta pela produção nterna ou pelas mportações. Assm, a demanda total de bens compostos é gual à soma do conjunto de demandas por esse bem. No equlíbro, a demanda nterna de bens e servços é gual à oferta nterna e a produção bruta doméstca de cada setor é gual à demanda entre vendas doméstcas mas exportações: DI + CP + CG + I = D + M (23) DI + CP + CG + I + E = X s + M (24) Embora não haja equlíbro no mercado de trabalho, o fechamento macroeconômco do modelo é do tpo neoclássco, como pode ser observado nas equações (13) e (14). Essa estrutura do mercado de trabalho é consstente com a modelagem do saláro, que é ndexado ao índce geral de preços. A oferta de trabalho é fxada de manera exógena e, como o saláro nomnal é ndexado, a taxa de emprego vara endogenamente, abrndo, portanto, a possbldade de haver desemprego. Dessa forma, como a economa não está necessaramente operando na frontera das possbldades de produção, as polítcas podem nduzr ao crescmento real da economa. O desemprego (DES) em cada período é defndo pela dferença entre oferta e demanda de trabalho. Establzação e reformas estruturas no Brasl 405

12 12 d Lt, + DESt = L s t = 1 (25) No setor externo, a taxa nomnal de câmbo é exogenamente defnda e, portanto, os saldos comercas e correntes varam endogenamente, conforme a equação (17). Dessa forma, não haverá necessaramente equlíbro nessas contas. Presume-se que haja equlíbro na conta de captal [equação (14)], sgnfcando que toda a poupança é nvestda na produção. Quando o nvestmento nterno é superor à poupança, o mesmo deve ser fnancado por recursos externos, o que se verfca pelo défct nas transações correntes. Não há nenhum mecansmo no modelo que force um equlíbro no orçamento do governo. As recetas e despesas ocorrem de forma ndependente e nada garante que o equlíbro venha a acontecer. g TD + TI + TAR + TE + CS = S + TRG + PQ. CG (26) Essa equação mostra o fluxo de recetas e despesas do governo. O lado esquerdo dela representa a arrecadação com mpostos dretos (TD), mpostos ndretos (TI), tarfas de mportação (TAR), mpostos sobre as exportações (TE) e contrbuções socas (CS). O lado dreto mostra os destnos desses recursos, que foram defndos anterormente Relações ntertemporas O estoque de captal depreca-se, mas aumenta devdo ao nvestmento em captal fxo. O aspecto ntertemporal está na relação crcular entre produção, nvestmento e acumulação de captal, ou seja, determnados produtos transformam-se em capacdade futura de produção medante o nvestmento. A equação de acumulação de captal ao longo do tempo é a segunte: 12 = 1 K = K ( 1 Ω ) + I (27) t t 1 t 1 onde: K t e K t 1 são, respectvamente, o estoque do captal correnteeodoperíodo anteror; Ω é a taxa méda de deprecação do captal; e I t 1 é o nvestmento no período precedente. 406 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

13 O saláro, ndexado ao índce geral de preços, é reajustado anualmente de forma a repor o aumento dos preços. W t Pt Pt 1 = Wt ω P (28) t 1 onde: W t e W t 1 são, respectvamente, o saláro médo correnteeodoperíodo anteror; P t e P t 1 são, respectvamente, o nível agregado de preços correnteseodoperíodo anteror; e ω é um parâmetro que ndca o grau de ndexação do saláro aos preços, que vara entre 0e1(neste trabalho consderou-se ω = 1). A oferta de trabalho é exógena e em cada período é acrescda da taxa de crescmento da força de trabalho. 4 L s t s PEAt PEAt 1 = L + t 1 PEA (29) 1 t 1 As transferêncas do governo às famílas e ao resto do mundo também são atualzadas, em cada período, pela varação do índce geral de preços Calbragem TRG t Pt Pt 1 = TRG t P (30) t 1 As nformações necessáras para a calbragem do modelo foram obtdas da matrz de nsumo-produto de 1994 e das contas consoldadas da nação 1994 a 1997, ambas do IBGE. A partr delas e pelo método de calbragem, foram determnados os valores dos coefcentes das varáves exógenas e da maora dos parâmetros do modelo. Os valores de alguns parâmetros, no entanto, não puderam ser 4 Consdera-se a oferta de trabalho como sendo a população economcamente atva (PEA) da economa e a taxa de crescmento da oferta da força de trabalho como a taxa de crescmento da PEA. Não há, portanto, desemprego voluntáro. Establzação e reformas estruturas no Brasl 407

14 calculados a partr dos dados-base, sendo necessáro estmá-los ou copá-los dretamente de outras fontes. Fo o caso de: elastcdades de substtução entre captal e trabalho da função de produção CES; elastcdades de transformação entre vendas doméstcas e exportações, que aparecem na função de transformação CET; e elastcdades de substtução entre produtos doméstcos e mportados da função CES de Armngton. Para avalar a robustez do modelo, fo realzada uma análse de sensbldade para se verfcar a varabldade dos resultados, quando se utlzam dferentes valores para esses parâmetros [Fochezatto. (1999)]. 3 - Resultados Foram seleconados três efetos das polítcas macroeconômcas: performance macroeconômca, dstrbução de renda e produção setoral. Convém salentar que há profundos vínculos entre os défcts fscal e externo e destes com a taxa de câmbo e polítcas comercas. A análse fo realzada comparando os efetos de cada polítca smulada sobre a trajetóra de base consderada como a evolução hstórca da economa. Essa trajetóra fo reproduzda pelo modelo por meo da calbragem dnâmca: prmero, o modelo fo calbrado para o ano de 1994 e depos para cada ano subseqüente, a fm de gerar uma solução para todas as varáves endógenas do modelo. Essa solução é um camnho no tempo da economa, sem nenhuma mudança polítca, representando a trajetóra que a economa seguu com as polítcas verdaderamente adotadas pelo governo no período 1994/97. A comparação da solução de referênca com as trajetóras alternatvas permte que se trem lções para escolhas ótmas de meddas econômcas para alcançar os objetvos propostos com o mínmo custo socoeconômco. Foram smuladas quatro opções de polítcas: 5 a) Expermento 1 (Exp1): austerdade fscal, na qual o governo corta 20% dos seus gastos correntes em 1994 e mantém esse nível para os anos subseqüentes; b) Expermento 2 (Exp2): desvalorzação de 20% da taxa nomnal de câmbo, ocorrda em 1994, mantendo a pardade de R$ 1,2 por US$ 1 nos anos subseqüentes; c) Expermento 3 (Exp3): aumento unforme de 50% das tarfas de mportação, representando uma va proteconsta; e d) Expermento 4 (Exp4): elmnação das barreras tarfáras, com redução de 100% das tarfas de mportação do resto do mundo, o que se consttu em uma va lberal. 5 Em Fochezatto (1999), encontram-se os resultados da smulação de outras 11 polítcas alternatvas de ajuste macroeconômco, reforma comercal e reforma trbutára. 408 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

15 3.1 - Performance macroeconômca e dstrbução de renda Ajuste fscal (Exp1) Aqu são analsados os efetos de uma redução de gastos públcos (Exp1), cujos resultados estão nos Anexos A a D. O défct públco pode ser fnancado de três maneras: aumento de trbutos, redução de gastos e aumento de empréstmos nternos e/ou externos. Os efetos de um ajuste fscal sobre a economa dependem de quas desses componentes são utlzados. Em geral, com uma redução de gastos, espera-se um efeto keynesano de curto prazo, que prevê uma redução da atvdade econômca e, conseqüentemente, do emprego. No longo prazo, no entanto, essa stuação pode-se alterar e nduzr a taxas de crescmento elevadas. Os resultados do ajuste fscal smulado confrmam seu caráter recessvo, reduzndo o PIB e aumentando o desemprego. Os componentes da demanda agregada que contrbuíram para a queda do PIB foram a própra redução dos gastos do governo, a dmnução do consumo das famílas e o aumento das mportações. As explcações desses efetos decorrem do fato de uma redução de gastos públcos levar a uma mudança na composção da demanda agregada, favorecendo o nvestmento prvado. 6 Isso ocorre porque, com a redução dos gastos públcos, a poupança do governo aumenta, favorecendo o nvestmento agregado. Isso muda a composção da despesa e eleva as mportações, 7 aumentando o défct de transações correntes, o que exge um novo aumento na poupança externa [ver equações (13) a (17)]. Por outro lado, as exportações mantveram-se pratcamente constantes e o nvestmento aumentou, amortecendo um pouco a recessão. O desempenho setoral do Exp1, Anexo D, confrma sso ao mostrar que os setores de máqunas e equpamentos, e automóves, ônbus e camnhões são, pela ordem, os que apresentaram a melhor performance. Se, por um lado, os efetos multplcadores do nvestmento prvado são menores do que os dos gastos públcos, reduzndo o crescmento no curto e no longo prazo, por outro, essa medda tende a levar a maores taxas de crescmento da economa. Isso pode ser verfcado comparando as trajetóras do PIB na smulação do ajuste fscal (Exp1) com a smulação de desvalorzação cambal (Exp2) no Anexo A. Dsto se conclu o óbvo, ou seja, que um ambente favorável ao aumento do nvestmento prvado no presente leva a uma melhor performance econômca no futuro. 6 Esse efeto postvo sobre o nvestmento se deve ao fechamento macroeconômco neoclássco, em que o nvestmento se adapta passvamente à poupança dsponível. 7 Nessa substtução, deve-se consderar que os gastos do governo, hstorcamente, têm sdo em setores não-comercáves e mas ntensvos em trabalho (nfra-estrutura e servços públcos), enquanto o nvestmento prvado tende a gerar um maor mpacto em setores comercáves e mas ntensvos em captal, aumentando as mportações. Establzação e reformas estruturas no Brasl 409

16 Em termos de ajuste macroeconômco, os dados do Exp1, Anexo B, mostram que a redução de gastos públcos provoca um aumento do défct comercal e de transações correntes e reduz o défct fscal, embora proporconalmente menos que a redução absoluta dos gastos. Essa desproporção em parte é explcada pelo fato de a arrecadação do governo car com a recessão provocada pela austerdade fscal. Nesse caso, é mas aproprado pensar em termos de aumento dos gastos públcos pos, de forma smétrca, os resultados sugerem que, se o governo aumentar os seus gastos em 1% do PIB, o défct públco va aumentar menos de 1% do PIB, o que se explca pelo seu efeto multplcador sobre a atvdade econômca. O mpacto desfavorável sobre a balança comercal deve-se ao fato de o componente mportado do nvestmento prvado geralmente ser mas elevado que o gasto públco. Em termos dstrbutvos, a austerdade fscal provoca uma deteroração da dstrbução de renda (Anexo C). Todas as famílas perdem em relação à trajetóra hstórca, embora as mas prejudcadas sejam as assalaradas urbanas. Mas, observando mas cudadosamente as trajetóras da renda, pode-se verfcar que a tendênca, no longo prazo, é haver uma mudança em favor dessas famílas. A provável explcação decorre do fato de o ajuste fscal estmular o nvestmento prvado e levar a altas taxas de crescmento no longo prazo Ajuste cambal (Exp2) Nesta subseção são analsados os efetos de uma desvalorzação da taxa de câmbo (Exp2). Em geral, espera-se que uma desvalorzação do câmbo leve à expansão do produto, porque ocorre uma realocação de recursos dos setores nãocomercáves para os comercáves e porque os consumdores substtuem produtos mportados por doméstcos. No entanto, tas efetos podem levar algum tempo para se manfestar. A magntude dos efetos va depender da capacdade da economa em substtur mportações e produzr exportáves e do comportamento dos consumdores, ou seja, depende das elastcdades de oferta e de substtução do consumo. Em vsta dsso, alguns autores afrmam que a desvalorzação tem efeto ambíguo sobre o PIB. De um lado, ela contrbu para reduzr a demanda global devdo ao efeto negatvo da alta dos preços dos produtos mportados na renda real dos consumdores. De outro, contrbu postvamente para o crescmento da demanda fnal, através da expansão das exportações e pela substtução de mportações. O efeto líqudo será postvo se o prmero dos efetos não for maor do que esse últmo. A elastcdade da oferta normalmente é maor nos setores que apresentam uma tecnologa ntensva em trabalho, característca dos setores de produtos almentares e exportadores tradconas e é nesses, portanto, que a resposta é mas medata. 410 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

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18 Outras causas e conseqüêncas dos resultados da smulação de desvalorzação cambal sobre as varáves macroeconômcas (Anexo A) são sntetzadas a segur. Os aumentos de preço dos produtos mportados têm um efeto perverso medato. Eles reduzem os ganhos de compettvdade e exercem um efeto depressvo sobre o consumo das famílas e a demanda de bens de captal para nvestmento. Esse nvestmento, por outro lado, é ncentvado pelos ganhos de compettvdade provocados pela desvalorzação. Tas efetos, no entanto, não são smultâneos e, normalmente, o efeto depressvo do aumento de preços predomna no curto prazo e o efeto compettvdade aparece no médo e no longo prazo, o que pode ser vsto pelas taxas de varação do PIB ao longo da trajetóra analsada. A repercussão do aumento do preço dos produtos mportados sobre os preços doméstcos também não é medata, aparecendo mas acentuadamente no segundo e no tercero período. Essa elevação nduzda dos preços reduz os ganhos de compettvdade e, se os saláros forem ndexados, pode anular quase totalmente os ganhos de compettvdade. Os resultados encontrados confrmam esse fato, porque as taxas de crescmento das exportações no médo prazo são nferores àquelas verfcadas na trajetóra de referênca. Com a depressão da demanda agregada e do aumento dos custos de produção, a desvalorzação provoca uma contração do nvestmento por causa da elevação dos preços dos nsumos e bens de captal mportados o que, por sua vez, reduz a poupança externa (redução do défct de transações correntes). Os resultados do Anexo A mostram, também, o fraco desempenho do nvestmento o que, em parte, explca por que, como observado anterormente, a desvalorzação cambal apresenta uma capacdade de recuperação do PIB menor do que a redução dos gastos públcos no longo prazo. Agregue-se a sso o fato de a redução de novos nvestmentos poder acarretar perdas de compettvdade em relação ao resto do mundo no médo e no longo prazo. Esses resultados evdencam a nterdependênca exstente entre os ajustes fscal e externo: uma desvalorzação do câmbo, não acompanhada por uma redução dos gastos públcos, provoca um agravamento do problema do défct fscal. Isso ocorre porque a desvalorzação cambal deterora as contas públcas, pos reduz as recetas tarfáras de mportação e causa uma contração da base trbutável em vrtude da recessão. Em termos de dstrbução de renda, os dados do Exp2, Anexo C, mostram que uma desvalorzação da taxa de câmbo provoca uma queda na renda real das famílas porque ocorre um aumento do custo da sua cesta de consumo. Isso se deve ao efeto dreto do aumento dos preços dos produtos fnas mportados presentes na cesta de consumo e ndretamente do aumento dos preços doméstcos, devdo ao aumento do preço dos nsumos mportados. Esse efeto-renda negatvo ocorre porque os saláros são reajustados com defasagem em relação aos preços. 412 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

19 Além do efeto do aumento dos preços, a renda das famílas depende da atvdade econômca. Como a desvalorzação é contraconsta, a demanda de trabalho e, conseqüentemente, a renda do trabalho dmnuem. Além dsso, a produção depende dos preços dos bens de captal mportados e da possbldade de as empresas substtuírem esses bens (captal) por trabalho ou por outros bens de captal produzdos nternamente o que, por sua vez, depende da tecnologa e da elastcdade de substtução. Têm-se, portanto, três efetos sobre a renda das famílas: redução da renda real por causa do aumento dos preços, redução em vrtude da recessão econômca e aumento devdo à possbldade de as empresas substtuírem bens de captal mportados por trabalho. O efeto líqudo é ambíguo mas pode-se dzer que ele tem mas chances de ser negatvo quanto menor a elastcdade de substtução entre bens de captal mportados por trabalho. Com a desvalorzação do câmbo, as famílas ruras e urbanas de baxa renda são as menos prejudcadas. Isso, provavelmente, deve-se ao fato de a cesta de consumo dessas famílas ser composta de produtos doméstcos ou de substtutos de mportações. Além dsso, na cesta de consumo dessas famílas há, normalmente, uma partcpação maor de produtos almentares, que são bastante favorecdos com a desvalorzação do câmbo. Nesse sentdo, pode-se dzer que a realocação de recursos em favor dos produtos exportáves e substtutos de mportações tende a benefcar os assalarados e o setor agrícola Polítcas comercas (Exp3 e Exp4) Nesta subseção, são analsados os efetos de um aumento de tarfas de mportação (Exp3) e da elmnação das tarfas (Exp4). O modelo de desenvolvmento por substtução de mportações apresenta efetos adversos sobre a economa no longo prazo. Segundo Bruton (1989), os resultados dessa estratéga são a formação de uma estrutura ndustral altamente dependente de produtos ntermedáros e bens de captal mportados, baxo crescmento das exportações, dfculdades recorrentes no balanço de pagamentos e fortes dstorções alocatvas. Normalmente ela gera, também, o aparecmento de atvdades de rent-seekng. Nesse sentdo, Krueger (1974) afrma que a proteção de atvdades econômcas pode levar ao desvo de recursos de seu curso de produção normal para atvdades tornadas lucratvas por causa da própra proteção. No Brasl, esse modelo se esgotou no fnal da década de 70. Desde então e, mas precsamente, a partr dos anos 90, o país passou a persegur uma estratéga de desenvolvmento mas ntegrada com o resto do mundo, medante a adoção de polítcas comercas mas lberas. O governo começou a baxar tarfas de mportação e a adotar outras meddas, como a prvatzação de empresas públcas eare- dução de ncentvos a determnadas atvdades, vsando ajustar os preços relatvos e melhorar a efcênca da economa. Os resultados esperados dessas meddas são uma expansão das exportações, em razão da realocação de recursos dos Establzação e reformas estruturas no Brasl 413

20 setores não-comercáves para os setores exportadores e da contração de algumas atvdades competdoras de mportações. No curto prazo, o mpacto da abertura da economa depende do grau de dependênca da estrutura produtva nterna de nsumos e de bens de captal mportados, bem como do grau de substtução de produtos fnas doméstcos por mportados. Se a economa for muto dependente, a lberalzação deve provocar uma redução dos custos de produção e, conseqüentemente, uma compettvdade maor dos produtos fnas doméstcos. Nesse caso, portanto, a lberalzação pode ter um efeto postvo sobre o produto nterno agregado. Grande parte dos estudos empírcos para países em desenvolvmento mostra que reformas comercas que tenham promovdo uma abertura maor da economa levaram a um aumento do produto nterno e do emprego durante o processo de reforma e, prncpalmente, depos dele. O saldo do balanço de pagamentos também aumenta na maora dos casos, o que mostra que o crescmento das exportações compensa o aumento das mportações. No caso do Brasl, os dados do Exp4, Anexo B, mostram que o mpacto da lberalzação total do comérco levou a uma deteroração do balanço de transações correntes em todos os períodos, embora com mas ntensdade no curto prazo. As polítcas comercas, no entanto, estão ntmamente relaconadas com as polítcas de gerencamento da taxa de câmbo. Isso é de tal modo verdadero que a abertura da economa, conjugada com uma deprecação da taxa de câmbo, pode levar a um efeto oposto, em vrtude, como já fo observado, dos efetos perversos do aumento dos preços relatvos dos nsumos e bens de captal mportados. Com a smulação de uma polítca de abertura com desvalorzação obtém-se exatamente esse resultado. 9 O fato é que o país é defctáro nas transações com o resto do mundo e as opções de polítcas comercas devem ser analsadas nesse contexto, pelo menos no curto prazo. Temporaramente, o governo pode fnancar esse défct pela redução das reservas ou tomando empréstmos externos. Além dsso, se a demanda por produtos mportados excede a oferta de reservas necessáras para comprar esses bens, a uma dada taxa de câmbo fxa, o governo pode restrngr o gasto de reservas através da restrção às mportações. Tal estratéga funcona, especalmente no curto prazo, em termos de superávts comercas. Mas, para buscar um equlíbro externo sustentável no longo prazo, a reforma comercal deve ser o camnho. Embora o objetvo desse tpo de reforma seja a alocação de recursos no longo prazo, ela nterage em mutos aspectos com a condução das polítcas macroeconômcas de curto prazo. A adoção de uma polítca comercal tende a afetar o produto e o emprego de tal modo que pode nvablzar a utlzação de outros nstrumentos de ajuste de curto prazo. 9 Os resultados das smulações conjugando as duas meddas podem ser vstos em Fochezatto (1999). 414 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

21 Para compreender como a estrutura da economa é afetada por esses dferentes mecansmos de ajustamento, deve-se ter em mente que: a) um ajustamento através da desvalorzação da taxa de câmbo é smétrco, pos afeta, de forma nversa, tanto as exportações quanto as mportações em cada setor; e b) um ajustamento por meo do raconamento de mportações é assmétrco, porque o preço em moeda externa das exportações não é afetado dretamente como no caso anteror. Para vsualzar essas relações, observe as equações de preços dos produtos mportados e dos produtos exportados apresentadas na seção anteror. O PIB normalmente ca tanto pela desvalorzação do câmbo como pelo aumento da proteção da economa contra mportações (ver Exp2 e 3, Anexo A). Essa queda será tanto maor quanto menores forem as elastcdades de substtução e de produção. Isso se explca, pelo lado da demanda, pelo fato de o mpacto nflaconáro ser maor se os consumdores contnuarem adqurndo as mesmas quantdades de produtos mportados após a desvalorzação ou aumento de tarfas; e, pelo lado da oferta, porque a produção nterna de substtutos será pequena mesmo com o estímulo provocado pela proteção através do câmbo e/ou das tarfas. Além da queda do PIB, os resultados do Exp3, Anexo A, mostram que o aumento de tarfas de mportação provoca, também, uma redução do emprego e das exportações. Isso demonstra que, para exportar, a economa precsa mportar, ou seja, as mportações aumentam a compettvdade dos produtos doméstcos. 10 Observando o comportamento do PIB, percebe-se que, após a queda ncal, o mesmo não se recupera ao longo da trajetóra, o que permte conclur que a estratéga de proteção da economa não é uma boa opção. No entanto, ela contrbu para reduzr o défct nas transações correntes com o resto do mundo e o défct fscal, especalmente no curto prazo. Os dados do Exp4, Anexo A, mostram que a estratéga de abertura da economa é expansonsta, o oposto do que ocorre com a proteconsta. Ela melhora a performance do PIB e de seus componentes, mas aprofunda os défcts fscal e externo. Especfcamente em relação ao défct fscal, observando a sua trajetóra, percebe-se que no médo e no longo prazo ele tende a car, comparado com a trajetóra de referênca. Isso certamente se deve ao mpacto postvo do crescmento econômco sobre as recetas do governo. Em termos de opções de polítcas comercas tem-se, portanto, no curto prazo, um trade-off entre crescmento e ajuste fscal e ajuste externo, o que evdenca a dfculdade de se ajustar a economa sem entrar em recessão. Pelo que fo examnado até aqu, promover um ajuste com um mínmo custo econômco mplcara adotar um conjunto de meddas, combnando desvalorzação da taxa de câmbo, abertura da economa e algum ncentvo às exportações. Vsto de outro ângulo, sso sgnfca afrmar que a economa anda não apresenta compettvdade suf- 10 Isso explca, por exemplo, o sucesso do modelo coreano de sentar as mportações que se vão transformar em exportações. Establzação e reformas estruturas no Brasl 415

22 cente para se ntegrar de forma equlbrada a uma stuação hpotétca de lberdade de comérco. Em outras palavras, para a economa braslera convver em um cenáro de lberdade de comérco, no momento atual, havera a necessdade de se ter uma pequena barrera sobre as mportações e uma pequena vala para facltar o escoamento das exportações. Com relação à dstrbução de renda entre os grupos de famílas, os resultados desses expermentos no Anexo C mostram que o aumento de tarfas afeta de forma negatva as famílas urbanas de alta renda e as famílas ruras. Isso mostra que meddas de proteção da economa, seja através do aumento de tarfas ou por meo da desvalorzação do câmbo, como observado, afetam de forma negatva e mas ntensamente as famílas urbanas de alta renda e as famílas ruras. Isso, em grande parte, se deve ao fato de o nvestmento ser o componente mas prejudcado por essas meddas e que os nvestdores ruras e urbanos estão, respectvamente, nesses dos grupos. 11 Na outra smulação (Exp4), na qual as tarfas foram reduzdas, os resultados mostraram um ganho geral de renda real para todos os grupos de famílas Desempenho setoral A produção dos setores é uma resposta aos preços líqudos e esses varam com a oferta e a demanda que, por sua vez, são nfluencadas pelas polítcas comercas e establzação macroeconômca, especalmente a desvalorzação da taxa de câmbo. Em geral, a mudança dos preços líqudos é determnada pelo grau de dependênca de cada setor de nsumos ntermedáros mportados. Com sso, os setores mas dependentes de mportações são aqueles que têm sua posção relatva deterorada, porque são adversamente afetados pelo aumento de custos com nsumos ntermedáros. A perda do setor va depender, por outro lado, do comportamento da demanda, que determna o quanto do aumento de custos pode ser repassado ao preço fnal de seu produto. No contexto de uma reforma comercal que aumenta tarfas de mportação, podem ser destacados quatro fatores na determnação dos preços setoras doméstcos. 12 Prmero, os preços doméstcos tendem a aumentar mas naqueles setores que têm seus produtos como substtutos quase perfetos dos produtos mportados. Em outras palavras, os preços aumentam dretamente em função da elastcdade de substtução entre produtos mportados e produtos doméstcos. 11 De acordo com o modo como fo construída a matrz de contabldade socal de base, as famílas ruras recebem a renda do fator trabalho e do fator captal do setor agropecuáro, as famílas urbanas de alta renda recebem a renda do fator captal dos outros setores e as famílas urbanas de baxa renda recebem a renda do fator trabalho dos outros setores. 12 Resultados smetrcamente opostos seram esperados com uma redução de tarfas. A desvalorzação cambal funcona como um aumento de tarfas de mportação mas, nesse caso, ocorre um efeto smultâneo de estímulo às exportações. 416 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

23 Dessa forma, dado um aumento do preço dos produtos mportados, qualquer dferencal para menos do preço do produto substtuto doméstco provocará um aumento de sua demanda e, conseqüentemente, de seu preço. Segundo, quanto maor a partcpação dos produtos mportados na oferta nterna de cada setor e quanto maor a partcpação das exportações na produção do setor em referênca, tanto mas o seu preço tenderá a subr. Nesse caso, a demanda nterna pelo produto do setor aumenta, o que pressonará o seu preço. Acrescente-se a sso a possbldade de aumentar a exportação, o que também contrburá para pressonar os preços. Desse modo, funcona como se cada setor barganhasse preços entre vender nternamente ou exportar. Tercero, uma baxa elastcdade de oferta setoral tende a provocar maor aumento do preço, devdo ao fato de haver um excesso de demanda para o seu produto. Esta, por sua vez, depende da elastcdade de substtução entre captal e trabalho e da ntensdade do fator trabalho no processo de produção. Quanto mas elevadas forem a elastcdade de substtução e a partcpação de trabalho na produção, maor será a elastcdade de oferta. Nesse sentdo, um aumento de tarfas de mportação pode levar os setores ntensvos em trabalho a perder em termos de preços relatvos. Fnalmente, quanto menor for a elastcdade-preço do produto, tanto mas o preço tenderá a aumentar. Os setores que produzem esses bens podem repassar toda a elevação dos preços provocada pelo aumento de tarfas, sem comprometer muto a quantdade demandada. Esse é o caso dos produtos essencas, o que gera perda de poder aqustvo especalmente às famílas com renda relatvamente mas baxa. Assm, os setores que apresentam de forma combnada uma alta elastcdade de substtução de produto mportado por produto doméstco, baxa elastcdade de oferta e baxa elastcdade-preço da demanda são aqueles com maor potencal de aumento de preços, quando aumentam as tarfas de mportação. Essa conclusão também é válda para o caso de uma desvalorzação da taxa de câmbo. Assm, como era de esperar, a desvalorzação do câmbo (Exp2, Anexo D) benefca as exportações, destacando-se os setores de fabrcação de calçados e de óleos vegetas, que têm uma melhora sgnfcatva em relação à trajetóra de referênca. Os outros setores benefcados são os almentícos e químcos dversos. A boa performance desse últmo se deve também à produção para substtur mportações, uma vez que suas vendas doméstcas também aumentaram. O efeto negatvo sobre os setores de máqunas e equpamentos e de automóves, ônbus e camnhões se deve em grande parte ao encarecmento dos componentes mportados, porque tas setores deles dependem muto. Outro fator explcatvo, prncpalmente para o setor de máqunas, é a recessão e a redução do nvestmento. Para o setor de automóves, a perda de renda real das famílas faz com que se reduzam suas vendas doméstcas. Establzação e reformas estruturas no Brasl 417

24 Com o ajuste fscal (Exp1, Anexo D) ocorreu o oposto. Nesse caso, como as famílas urbanas de baxa renda e ruras são mas prejudcadas, a venda doméstca de produtos báscos é a que mas dmnuu, levando a uma queda da produção desses setores. Dsto se conclu que polítcas de redução de gastos públcos e de desvalorzação do câmbo apresentam efetos opostos sobre a produção dos setores. Os resultados das polítcas comercas mostram que, com exceção do setor químcos dversos, todos os demas setores dmnuíram a sua produção quando houve aumento de tarfas (Exp3, Anexo D). Isso pode ser explcado pela redução da absorção nterna e pela redução das exportações. A absorção nterna cau em vrtude, prncpalmente, do efeto-renda negatvo, causado pelo aumento dos preços; e as exportações se reduzram porque os preços das mesmas aumentaram. Para compreender por que sso ocorreu, veja as equações que defnem esses preços na seção anteror. Não surpreende que, mesmo em uma stuação de redução da absorção nterna provocada por um aumento de tarfas, o setor de químcos dversos tenha tdo um desempenho favorável, aumentando sua produção em relação à trajetóra de referênca. Como é um setor que produz para o consumo ntermedáro, constata-se que o aumento de tarfas levou a uma substtução de nsumos mportados nos processos de produção. No curto prazo, a fabrcação de calçados não fo afetada mas, uma vez que todos os outros setores dmnuíram a produção, pode-se afrmar que essa polítca também não fo rum para este setor. Entre os setores que dmnuíram a produção com o aumento de tarfas, os de por desempenho foram os de máqunas e equpamentos, automóves, ônbus e camnhões e comérco e servços. Os dos prmeros podem ser classfcados como altamente dependentes de nsumos mportados; o de servços porque é um setor normalmente classfcado como não-comercável. Nesse sentdo, Dervs, De Melo e Robnson (1982) afrmam que os setores não-comercáves e os setores dependentes de nsumos mportados são altamente prejudcados por polítcas que aumentam os preços dos produtos mportados; quando sso ocorre, em geral, eles têm sua posção deterorada em termos de preços relatvos. Na smulação em que as tarfas de mportação foram reduzdas (Exp4, Anexo D), os resultados da maora dos setores foram de um desempenho melhor do que na trajetóra hstórca. O setor de químcos dversos teve resultados adversos provavelmente porque houve forte substtução desses produtos por bens ntermedáros mportados. No curto prazo, também os setores automóves, ônbus e camnhões e fabrcação de calçados tveram sua produção dmnuída, provavelmente pela concorrênca dos produtos mportados, porque nesses setores o crescmento das mportações fo bastante elevado. No médo e no longo prazo, no entanto, passaram a produzr mas do que na trajetóra hstórca. 418 Pesq. Plan. Econ., v. 30, n. 3, dez. 2000

25 4 - Conclusões O trabalho mostra que meddas de ajuste fscal e de ajuste externo provocam recessão na economa braslera, e que a desvalorzação da taxa de câmbo apresenta um efeto menos perverso do que a austerdade fscal. A desvalorzação cambal provoca um aumento dos preços, reduzndo o consumo das famílas eon- vestmento. Ela, no entanto, dmnu a demanda doméstca e realoca os recursos para o setor exportador e de substtução de mportações, dmnundo o défct externo. A redução dos gastos do governo também é recessva, em função do efeto multplcador sobre a economa. Há um estímulo aos nvestmentos prvados, devdo à dmnução dos preços, com repercussões sobre as mportações de bens de captal, gerando uma deteroração das contas externas. Assm, para atacar smultaneamente os défcts externo e públco é necessára a adoção smultânea da desvalorzação cambal com corte dos gastos públcos. As opções de polítcas de ajuste fscal e cambal geram, por outro lado, deteroração da renda real de todos os grupos de famílas. No entanto, em relação à austerdade fscal, a desvalorzação provoca uma perda de renda real muto menor para as famílas urbanas assalaradas do que para as famílas ruras e urbanas captalstas. Isso pode ser explcado, em prmero lugar, pelo fato de o corte dos gastos públcos afetar mas os assalarados do meo urbano, pos os servços públcos são mas ntensvos em trabalho; e em segundo lugar, o menor gasto públco gera um efeto-deslocamento, com maor nvestmento prvado que, como observado, é menos ntensvo em trabalho e grande absorvedor de bens de captal mportados. De outro lado, a desvalorzação aumenta os custos dos bens de captal mportados, afetando a renda dos propretáros de fatores e encarecendo a cesta de consumo das famílas de alta renda, que mas consomem bens mportados. No mesmo sentdo, a desvalorzação cambal favorece os setores exportadores, como fabrcação de calçados e óleos vegetas e as atvdades substtutvas de mportações, como almentos e químcos dversos. São prejudcados os setores produtores de bens de captal, dependentes de mportações, como máqunas e equpamentos e automóves, ônbus e camnhões. A austerdade fscal, por outro lado, favorece esses setores pela queda das taxas de juros e maor dsponbldade de crédto, em face da menor demanda do governo por recursos fnanceros no mercado. Entre as opções de polítcas comercas, as meddas proteconstas levam a uma contração da atvdade econômca, enquanto a lberalzação comercal estmula o crescmento econômco. O défct externo se reduz com meddas de proteção, de estímulo às exportações e desvalorzação cambal. Porém, excetuando os subsídos às exportações, as demas meddas de estímulo à redução do défct externo dmnuem o PIB em relação à trajetóra de referênca. Por outro lado, as polítcas comercas apresentam efetos pouco expressvos sobre o ajuste fscal. O aumento das recetas públcas pela elevação de tarfas é compensado pela Establzação e reformas estruturas no Brasl 419

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