A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

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1 A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl ALINE CRISTINA CRUZ 1 ; ERLY CARDOSO TEIXEIRA 2 ; EDUARDO RODRIGUES CASTRO 3. 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, SÃO JOÃO DEL REI - MG - BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA - MG - BRASIL; 3.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, SOROCABA - SP - BRASIL. A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO Grupo de Pesqusa: Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl Resumo: Neste trabalho, dentfca-se a mportânca do agronegóco para a economa mnera e para o agronegóco braslero, dentro do cenáro de crse da agropecuára em O agronegóco reduzu sua partcpação no PIB mnero de 27,77%, em 1999, para 23,95%, em Neste mesmo período a contrbução do agronegóco mnero para o agronegóco naconal cau de 9,66% para 8,54%. A produção agropecuára apresenta-se como o agregado com maor perda de peso relatvo, com queda de 27,5% para 17,7% e a agrondústra permaneceu com baxa representatvdade (15,67%) no agronegóco estadual. Palavras-chaves: Agronegóco, Mnas Geras, nsumo-produto, crse. Abstract: On ths paper, t s dentfed the mportance of the agrbusness for the economy of Mnas Geras as well as for the Brazlan agrbusness consderng the crss on the agrculture n The partcpaton of agrbusness n the GDP of Mnas Geras decreased from 27.77%, n 1999, to 23.95%, n The contrbuton for the natonal agrbusness decreased from 9.66% to 8.54%. Agrculture had the bggest reducton of mportance: t reduced from 27.5% to 17.7%. The processng and agrcultural ndustralzaton remaned wth lttle representatveness (15.67%) for the state agrbusness. Key Words: Agrbusness, Mnas Geras, nput-output, crss. Classfcação JEL: R15, R11, R58. 1 Introdução O agronegóco é um dos setores mas mportantes para a economa braslera, sendo responsável por 26,46% do PIB braslero e renda equvalente a R$ 764,6 blhões (Cepea, 2009). No entanto, o setor vem perdendo partcpação na renda naconal, reflexo anda da forte crse de lqudez que atngu o agronegóco em , quando a safra de grãos 1 Os prncpas determnantes da crse de 2005 foram a forte queda nos preços de alguns produtos devdo à elevação da oferta nternaconal das commodtes agrícolas, quebra de safra devdo à seca que atngu alguns estados, queda do dólar, volta da febre aftosa nos estados de Mato Grosso e Paraná, dentre outros. 1

2 naquele ano teve queda de 18 %, redução do PIB da agropecuára de 9,79 % em relação a 2004 e consequente perda de receta de R$ 16,6 blhões para os produtores ruras. Recentemente, sofreu o mpacto da crse fnancera mundal em O agronegóco do estado de Mnas Geras, da mesma forma, apresenta mportante partcpação no PIB estadual: no fnal da década de 1990, gerou renda equvalente a 29,76% da renda total do estado (CRUZ ET AL., 2009). O setor da agropecuára mnera apresentou, em 1999, forte contrbução (27,53%) para a formação do PIB do agronegóco mnero, atrás apenas dos setores de dstrbução fnal, que tnham partcpação de 37,41%. Contudo, apesar da mportânca do agronegóco na economa de Mnas Geras, não se tem nformações a respeto do mpacto da crse de 2005 sobre a sua estrutura produtva, e sobre sua contrbução na economa estadual. No fnal da década de 1990, a economa mnera apresentava-se como uma economa almentar ndustralzada, sendo a partcpação da produção agropecuára próxma de um terço do valor total do agronegóco. A crse de lqudez de 2005/2006 pode ter afetado a representatvdade do agregado da agropecuára quanto à contrbução para a formação da renda do agronegóco mnero. Para responder a estas questões, utlza-se o cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) do agronegóco, pos se trata de um agregado econômco que permte a dentfcação das transformações da estrutura produtva e oferece suporte na formulação e no dreconamento de polítcas para mplantação de ações de fomento à produção desta atvdade. Dversos estudos com dferentes objetvos foram fetos no país avalando o agronegóco com abrangênca regonal e naconal. As análses têm sdo fetas sob a ótca de quatro grandes setores nterlgados: o de ndústras fornecedoras de bens de captal e nsumos agrícolas, o setor agropecuáro, o setor de processamento e ndustralzação de bens agrícolas e o setor de dstrbução de bens agrícolas e agrondustras. Dentre os trabalhos que dmensonaram a partcpação e evolução do agronegóco no Brasl, cta-se os de Araújo et al. (1990), Santana (1994), Furtuoso et al. (1998), Montoya e Gulhoto (2000) e Nunes e Contn (2001), entre outros. No entanto, há na lteratura sobre o cálculo do PIB do agronegóco algumas controvérsas lgadas aos concetos e às propostas metodológcas. Segundo Slva e Nonnenberg (2006), a opção por adotar a vsão sstêmca e mas ampla da atvdade agropecuára se depara com o problema de delmtar os setores que devem ser consderados no conceto de agronegóco. Outra mportante questão é que, uma vez defndas quas atvdades vnculadas à produção e benefcamento de produtos agropecuáros devem ser consderadas partes do agronegóco, deve-se decdr qual parcela do valor adconado dessas atvdades será ncluída no cálculo do PIB do setor do agronegóco. É nesse ponto que resde pratcamente toda a dferença nos resultados encontrados. Dawara (2002) utlzou na análse do agronegóco mnero nos anos de 1980 e 1996 matrzes nterregonas de nsumo-produto dsponblzadas pelo Banco de Desenvolvmento de Mnas Geras (BDMG). O autor quantfcou o PIB do agrbusness mnero a preços de mercado segundo o método proposto por Parré (2000), o qual mensura o PIB do setor que fornece nsumos e máqunas agrícolas (agregado I) com base no consumo ntermedáro da agropecuára (agregado II) e apresenta alguns problemas de dupla contagem. Segundo o autor, os setores do agregado I elevaram sua parcela na renda total gerada pelo agronegóco em 1996, em relação a No entanto, os setores de 2

3 processamento/ndustralzação e dstrbução de bens agrícolas (agregados III e IV) apresentaram, em 1996, mportâncas relatvas na renda do agronegóco nferores àquelas observadas em Tas mudanças mplcaram dmnução da partcpação do agronegóco no PIB de Mnas Geras entre 1980 e Cruz (2007) realzou o estudo sobre a mportânca do agronegóco de Mnas Geras para a economa do Estado e a sua contrbução para o agronegóco braslero, em 1999 e usaram a mesma metodologa aplcada por Dawara (2002) para fazer a contabldade do PIB a preços de mercado. Os resultados mostram que o agronegóco aumentou sua partcpação no PIB mnero de 19%, em 1996, para 33,9%, em A contrbução para o agronegóco naconal subu de 6% para 11,3% entre 1996 e Em 1996, o setor que concentrava maor renda era a agropecuára (43,24%), enquanto, em 1999, as atvdades de dstrbução fnal apresentavam a maor parcela no PIB do agronegóco, contrbundo com 34,23% para a renda do agrbusness de Mnas Geras. Já o trabalho de Cruz et al. (2009) apresenta o dmensonamento da renda do agronegóco mnero a custo de fatores usando também a matrz nterregonal de nsumoproduto de Mnas Geras de 1999, mas utlzando uma versão modfcada da metodologa proposta por Fnamore e Montoya (2001). Os resultados dos autores mostraram que o agronegóco, em 1999, gerou rendas equvalentes a 29,76% do PIB de Mnas Geras e a 9,6% do PIB do agronegóco naconal. Os setores fornecedores de nsumos para a agropecuára partcparam com 20,73%; a agropecuára, com 27,53%; e as atvdades de processamento, ndustralzação e dstrbução, com 51,75%. Desde 2007, o Centro de Estudos Avançados em Economa Aplcada (CEPEA) dsponblza nformações sobre o PIB do agronegóco de Mnas Geras, no entanto, a contablzação é a preços de mercado, ou seja, nclundo os mpostos pagos pelas empresas, e tem como base de nformações a MIP de 2001 construída pelo CEPEA. A atualzação dos valores é feta com base no volume de produção e de preços reas. Trata-se de uma metodologa bastante elaborada, notadamente no que dz respeto ao crtéro de escolha dos setores de atvdade que compõe o Agregado III, segmento em que não há um consenso na lteratura econômca quanto a sua abrangênca. No entanto, é um método passível de crítca em razão da nclusão de todo o valor adconado das atvdades consderadas parte do agregado III como sendo PIB do agronegóco, além de fazer a contabldade sem exclusão dos mpostos ndretos líqudos e de consderar como constante a estrutura tecnológca do estado desde Nesse contexto, o objetvo geral desta pesqusa é atualzar as nformações relatvas à estrutura produtva do agronegóco em Mnas Geras, tendo em vsta a relevânca deste setor para a economa estadual e os questonamentos a respeto dos mpactos da crse de 2005 sobre sua estrutura produtva. Especfcamente, objetva-se determnar a partcpação do agronegóco de Mnas Geras dentro da economa do estado, dentfcando o agregado mas relevante na composção do set, bem como sua contrbução para o complexo agrondustral braslero para o ano de Além da ntrodução e das consderações fnas, constam mas três seções: a seção 2 dscute o referencal teórco de nsumo-produto; a seção 3, o modelo analítco de dmensonamento do agronegóco; e a seção 4 apresenta os resultados obtdos, segudos das devdas dscussões. 2. Referencal Teórco: análse de nsumo-produto 3

4 As teoras de matrz nsumo-produto têm orgens nos estudos de Leontef, datados de Leontef (1983) aplcou a teora econômca do equlíbro geral (nterdependênca geral) em análse empírca das nterrelações das atvdades econômcas de uma nação, concentrando-se na dea de fluxo crcular. Adotam-se pressupostos que correspondem à smplfcação do modelo walrasano, tas como: equlíbro geral na economa em dado nível de preços; ausênca de lusão monetára; retornos constantes à escala; e preços constantes. A matrz de nsumo-produto (MIP) fo crada para descrever os fluxos de bens e servços entre os setores da economa do país, em valores físcos, durante certo período. No entanto, consderados os obstáculos de mensuração, a MIP é apresentada em termos monetáros. A MIP vem sendo adaptada para dentfcar também relações nterssetoras presentes nas economas de regões e estados, tendo como modelo básco um sstema artculado por grupo de setores. Segundo Langon (1983), de acordo com Leontef, as vendas gualam-se às compras, as saídas são também entradas, ou os outputs são genunamente nputs. A MIP segue a desagregação dos seguntes elementos: a) Demanda fnal: conforme categoras de transações em cada atvdade econômca; b) Valor agregado: obtdo pelos setores nos seus respectvos processos produtvos; e c) Demanda ntermedára: fornecmentos e aqusções entre cada setor. As estmatvas da demanda ntermedára permtem a construção da matrz de coefcentes técncos que nforma, em termos relatvos, a requsção de nsumos necessáros a cada setor para realzar a produção. A partr da MIP é possível defnr a matrz de requstos dretos e ndretos, cujos elementos ndcam os efetos totas sobre a produção do setor, advndos de varação em qualquer componente da demanda fnal. Assm, um choque na demanda fnal do setor exgrá que este altere seu volume de nsumos, nas proporções ndcadas na matrz de coefcentes técncos, para responder à demanda. Dado que os nsumos são fornecdos por outros setores, estes também sofrerão alterações em suas vendas, e os efetos da varação ncal na demanda fnal se propagarão por todo o aparelho produtvo. Os vetores-lnha ndcam fluxos de vendas da produção do setor para as demandas ntermedára e fnal. Os vetores-coluna apontam as compras do setor necessáras para produção, consderando a compra de nsumos (naconas e mportados) de outros setores, além do pagamento de mpostos e da remuneração dos nsumos prmáros (valor adconado). Sob o conceto de vendas (lnhas), a produção total do setor ( ) X = n j= 1 X j n j= 1 X equvale a: + ( C + I + G + E ) = X + Y, j = 1, 2,..., n. (1) em que X é a produção doméstca total do setor ; j X j, produção do setor usada como nsumo ntermedáro pelo setor j; C, produção do setor consumda pelas famílas; G, produção do setor consumda pelo governo; I, produção do setor destnada ao nvestmento; E, produção do setor que é exportada ; e Y, demanda fnal do produto. Já sob o conceto de compras (colunas) tem-se que: n j = =1 X X + M + T + VA, j = 1, 2,..., n, (2) j j j j 4

5 em que X j é a produção doméstca total do setor j; M j, total de mportação realzado pelo setor j; T j, total de mpostos ndretos líqudos pagos pelo setor j; e VA j, valor adconado bruto gerado pelo setor j (a preços de mercado). Pode-se, assm, defnr a segunte gualdade básca: C + I + G + ( E M ) = T + VA, (3) em que ( T + VA) é a renda naconal e [ C + I + G + ( E M )], o produto naconal bruto. Defnndo a parcela de nsumo-produto do setor como dretamente proporconal à produção do setor j, tem-se que: X = a X, (4) j j j em que a é o coefcente técnco dreto de produção ou de nsumo-produto e ndca a j quantdade necessára de nsumo do setor para a produção de uma undade de produto fnal do setor j. Tas coefcentes seguem a condção de a j < 1 e (1- a j ) > 0. O sstema aberto de Leontef em termos matrcas defne-se como: AX + Y = X, (5) em que A é a matrz de coefcentes dretos de nsumo de ordem (n x n), cujas colunas representam a estrutura tecnológca do setor correspondente, a partr de retornos constantes de escala e utlzação dos nsumos em proporções fxas. Já o vetor X de ordem (n x 1) contém os valores bruto da produção; e o vetor coluna Y, a demanda fnal total. Sendo a demanda fnal (Y) exógena, a produção total (X) equvale a: 1 X = ( I A) Y, (5.3) 1 em que ( I A) é a matrz de coefcentes técncos dretos e ndretos, ou matrz de efetos globas ou anda a matrz nversa de Leontef. Também chamada de matrz B, esta matrz mostra todos os efetos sobre o aparelho produtvo da economa, decorrentes de alteração em qualquer um dos componentes da demanda fnal. Segundo Haddad (1989), os elementos da matrz B possuem certas característcas, a saber: a) bj aj - pos bj defne efetos dretos e ndretos sobre a produção do setor, enquanto o elemento a representa apenas os efetos dretos; b) j j b >0 - os nsumos são substtutos entre s, pos os coefcentes técncos são fxos; c) b 1 se = j - os elementos da dagonal prncpal têm valores superores ou guas à j undade. Desse modo, a varação de uma undade monetára na demanda fnal de dado setor promoverá o acréscmo na produção de ao menos uma undade monetára deste setor. 3. Metodologa de dmensonamento do PIB do agronegóco O nstrumental analítco desta pesqusa é baseado na metodologa de mensuração do agronegóco proposta por Montoya e Fnamore (2001), acrescda de algumas consderações própras, com o objetvo de maor precsão e representatvdade nas estmatvas. No que se refere à estmatva do Produto Interno Bruto (PIB), seguem-se os concetos e procedmentos usuas de contabldade naconal pratcados pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). O PIB é o agregado macroeconômco que 5

6 serve como medda síntese do resultado da atvdade do conjunto da economa e corresponde à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do país, em determnado período. O PIB do agronegóco equvale, portanto, à produção de todas as undades produtvas de mercadoras e servços lgadas ao setor agropecuáro, ou seja, as undades a montante e a jusante. O PIB pode ser quantfcado a preços de mercado ou a custos de fatores de produção, sendo que o PIB a custo de fatores elmna os mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção. Nesta pesqusa, a mensuração do PIB do agronegóco é feta a custo de fatores. Entre as justfcatvas da estmatva a custo de fatores, ao nvés de preços de mercado, destaca-se a que se fundamenta no papel do governo, que é uma entdade que utlza fatores de produção, mas não é propramente um fator de produção (ROSSETI, 1980). No PIB a preços de mercado são ncluídos os mpostos ndretos pagos por produtores, que são transferdos aos compradores (nclusve governo) no ato da venda. Desse modo, o governo dstorce os preços, pos parte do poder de compra gerado na atvdade produtva é transferda ao agente públco, sob forma de mpostos ndretos (líqudos de subsídos). Sendo assm, o objetvo prmordal é quantfcar o PIB, evtando a stuação em que nem todos os pagamentos fetos ao longo do processo de produção se destnem aos fatores produtvos. Logo, consderando o ntuto de mensurar a remuneração dos fatores produtvos gerada no agronegóco em 2005, a estmatva da renda deve ser feta a custos de fatores e pode ser realzada segundo três dferentes ótcas: Ótca da produção: PIB = valor da produção - consumo ntermedáro - mpostos ndretos; Ótca da despesa: PIB = consumo das famílas + gastos do governo + formação bruta de captal fxo + varação de estoques + (exportações mportações) mpostos ndretos líqudos; e Ótca da renda: PIB = remuneração dos assalarados + excedente operaconal bruto - mpostos ndretos líqudos. Neste estudo optou-se pela estmatva do PIB segundo a ótca da renda, devdo à necessdade de menor volume de nformações estatístcas, além de ser a abordagem frequentemente usada na maora dos trabalhos. É mportante ressaltar anda que, nesta pesqusa consdera-se a segunte caracterzação da estrutura de produção do agronegóco: Agregado I: ndústra para a agrcultura - fornecedores de nsumos e fatores de produção para as propredades ruras. Agregado II: produção agropecuára. Agregado III: setores que recebem a produção agropecuára e agregam valor por meo do armazenamento e processamento aos bens agrícolas. Agregado IV: setores dstrbudores para o consumdor fnal dos produtos agrondustras Dmensonamento do Agregado I No método proposto por Montoya e Fnamore (2001), o cálculo do PIB segue a ótca da renda, e a estmatva da parcela do valor adconado está assocada aos setores que fornecem nsumos para a agropecuára (agregado I). Para superar a mpossbldade de se obterem, dretamente, estatístcas relatvas à contrbução sobre o valor adconado do setor 6

7 agropecuáro, segue-se a hpótese de relação nsumo-produto constante defnda pela relação entre consumo ntermedáro (CI) e valor da produção (VP), ou seja, ( CI ). De VP posse dos coefcentes de valor adconado, estma-se a parcela do valor adconado (VA) de cada setor, a qual deve ser quantfcada no agregado I. Mas claramente, mensura-se a parcela do valor de produção e da demanda ntermedára de cada atvdade do setor a montante do agronegóco mnero, que equvale a: n x 1 PIB do agregado I = VA, (6) = 1 X em que n é o número de setores fornecedores de nsumos e bens de captal para a agropecuára; x, a parcela do valor da produção do setor, usada como consumo 1 ntermedáro pela agropecuára; X, o total do valor da produção do setor ; e VA, o total do valor adconado a custo de fatores do setor, ou seja, excluído o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção, sto é, os outros mpostos sobre a produção menos os outros subsídos à produção que recaem sobre o setor. Dado que o valor adconado (VA) resulta da dferença entre o total do valor de produção e o total do consumo ntermedáro (C), pode-se reescrever a equação 6 da segunte forma: n x 1 x 1 PIB do Agregado I = X C, (6.1) = 1 X X x em que C é o total do consumo ntermedáro do setor ; 1, parcelas do valor de X produção e de consumo ntermedáro de cada setor que fornece nsumos para a agropecuára que devem ser ncluídos no cálculo do PIB do agregado I. Outra questão relevante é a mportânca das compras fetas por Mnas Geras de nsumos agropecuáros de orgem nos demas estados brasleros e no resto do mundo. Conforme Lemos (2001), o mercado naconal de nsumos e mplementos agrícolas anda é concentrado e fortemente dependente do mercado nternaconal, de forma que as mportações consttuem a prncpal fonte de nsumos agrícolas, o que é váldo para Mnas Geras, cujo mercado é domnado por empresas de captal externo, com exceção do mercado de sementes. As prncpas empresas de nsumos para a agropecuára localzamse, prncpalmente, no Trângulo Mnero e Alto Paranaíba, regões que concentram as atvdades de cultvo de soja e mlho, que são forte demandantes de nsumos agrícolas. Nesse contexto, torna-se coerente a nclusão das mportações nterregonas e estrangeras no PIB do agregado I, embora seja uma questão dscutível devdo ao conceto de produto nterno bruto, que equvale à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do país ou da regão. Entretanto, se desconsderadas as trocas nterestaduas e as relações externas do estado, pode-se ncorrer em subestmatva de um setor mportante do agronegóco como é o setor a montante. Sendo assm, neste trabalho optou-se por nclur as mportações do resto do Brasl e também as do exteror, tal como feto no estudo de Furtuoso (1998) e Parré (2000). Segundo estes estudos, a contablzação das mportações nterregonas e nternaconas fornece um ndcatvo da dependênca do 7

8 agronegóco da regão/país em foco no que se refere à provsão de nsumos. Desse modo, a equação (6.1) é alterada para: n x 1 x 1 R P PIB do agregado I = X C + m 1 + m1. (7) = 1 X X A equação 7 é a opção de quantfcação do agregado I usada nessa pesqusa, todava, são mostrados os resultados nclundo e exclundo as compras nterregonas e as mportações do exteror de nsumos para a agropecuára Dmensonamento do Agregado II No dmensonamento do agregado II (agropecuára), utlza-se o valor adconado a custo de fatores gerado pelo setor da agropecuára e extra-se desse o valor adconado a custo de fatores gerado sobre os nsumos adqurdos no própro setor agropecuáro, pos este já está ncluso na mensuração do agregado I (equação 7). Esta contabldade corresponde à segunte expressão: x 1 PIB do agregado II = ( VA 1 T1 ) ( VA1 T1 ), (8) X em que VA1 é o valor adconado a preço de mercado da agropecuára; 1 T, o valor dos x 1 mpostos líqudos (exclu subsídos) sobre a produção deste setor; e ( VA 1 T1 ), a X proporção do valor adconado (VA) a custo de fatores do setor da agropecuára gerada sobre os nsumos do própro setor Dmensonamento do Agregado III Nesta etapa, consdera-se a questão de que há setores em que a atvdade é totalmente assocada ao agronegóco e setores em que a atvdade engloba produtos não pertencentes ao agronegóco. No entanto, é mportante destacar que na delmtação do setor agrondustral, há controvérsas a respeto do método correto. Há estudos que consderam a partcpação percentual do produto rural no valor total dos nsumos usados na transformação; há os que dão maor relevânca à natureza do processamento; e há anda os que tomam como base o nível tecnológco ou a concentração de mercados, entre outros fatores. Nesse contexto, Moretto et al. (2002) sugerram a adoção de crtéros da Classfcação Industral Internaconal Unforme (CIIU) de todas as atvdades econômcas. De acordo com essa classfcação, o setor agrondustral é formado, conforme a agregação aqu usada, pelas seguntes atvdades: móves, produtos de madera e artgos dversos; produtos têxtes; artgos do vestuáro e acessóros; artefatos de couro e calçados; almentos; e bebdas. Desse modo, o valor estmado da produção agrondustral ou agregado III procede da segunte forma: x AIA PIB do agregado III = PAI = ( VAAI TAI ) ( VAAI TAI ), (9) X em que V AI é o valor adconado a preço de mercado da agrondústra; e T AI, o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção pago pela agrondústra. O segundo termo da AI 8

9 equação 9 é a proporção do valor adconado a custo de fatores da agrondústra sobre o nsumo agrondustral utlzado no setor agropecuáro. Esse montante é extraído novamente, pos está ncluso na mensuração do PIB do agregado I Dmensonamento do Agregado IV No cálculo da dstrbução fnal (DIF) ou agregado IV toma-se como base o valor agregado dos setores de transporte e comérco e do setor de servços. Consderando que todos os setores da economa estão presentes nesses setores, é coerente o uso de uma ponderação (rateo), vsando dreconar ao agronegóco apenas a parcela referente aos produtos agropecuáros e produtos da agrondústra na demanda fnal do estado de Mnas Geras. A base de cálculos nessa etapa é a produção nterna (PI). Parte-se do conceto de produção naconal ou demanda fnal global de produtos naconas e mportados (DFGP). A DFGP nclu os mpostos líqudos consumdos pelos nvestmentos, pelas exportações para o exteror e para o resto do Brasl, pela varação de estoque, pelo governo e pelas famílas. Desse montante excluem-se as mportações do exteror e do resto do país (IER) e os mpostos ndretos líqudos lgados à demanda fnal (IIL). Matematcamente, a produção nterna (PI) é: PI = DFGP IIL IER. (10) Para estmar a parcela do valor adconado assocada ao comérco e transporte de produtos agropecuáros e agrondustras, os valores da margem de comercalzação (MC) desses setores são consderados como parcela do valor da produção do setor de transporte e comérco e do setor de servços que devem ser assocados ao agronegóco. A fórmula de cálculo da margem de comercalzação (MC) é: x t1 xs1 MC = VA + t Tt ( VAt Tt ) VAs Tss ( VAs Ts ) (11) X t X s em que: VAt e VAs são os montantes de VA a preço de mercado, gerados pelos setores transporte e comérco, e servços, respectvamente; Tt e T s, outros mpostos líqudos sobre a produção desses setores; x t18 ( VA t Tt ), proporção do valor adconado a custo de fatores do setor X t transporte e comérco obtdo sobre os nsumos transporte e comérco utlzados na agropecuára; e x s15 ( VA s Ts ), proporção do valor adconado a custo de fatores do setor X s servços, gerada sobre o nsumo servço utlzado na agropecuára. No cálculo do agregado IV, segue-se a equação a segur: Yk Y k + 8 k k PIB do agregado IV = DIF= MC. (12) PI 9

10 em que Y 1 é o somatóro da demanda fnal de produtos da agropecuára e Y k 8, o somatóro k da demanda fnal de produtos do setor da agrondústra. As expressões PI e MC correspondem à produção nterna e à margem de comercalzação, respectvamente. Matematcamente, a estmação da renda do agronegóco de Mnas Geras, sob a ótca da produção, segue os somatóros dos resultados obtdos das equações defndas no Quadro 1, ou seja, o PIB do agronegóco representa a soma do PIB dos agregados I, II, III e IV Fonte e tratamento dos dados São utlzadas nformações da matrz de nsumo-produto de Mnas Geras de 2005, construída pela Fundação João Pnhero e desagregada em 35 atvdades econômcas A Tabela de Recursos e Usos (TRU) da MIP de Mnas Geras de 2005 fo elaborada com o mesmo procedmento metodológco da TRU do Brasl calculada pelo IBGE e é a base de dados mas atual, permtndo, portanto, analsar as mudanças na estrutura de produção em comparação com os resultados obtdos por Cruz et al. (2009) referentes ao período de 1999, consderando o PIB do agronegóco mnero a custo de fatores (ótca da renda). Na defnção dos setores que compõem cada agregado do agronegóco seguram-se as agregações apresentadas no Quadro 2 que consta no anexo deste trabalho. 4- Resultados e dscussão Na versão modfcada do método de dmensonamento do PIB do agronegóco de Mnas Geras feta por Montoya e Fnamore (2001) são ncluídas as mportações nterestaduas e nternaconas de nsumos na renda dos setores fornecedores de nsumos e mplementos agrícolas para a agropecuára (agregado I), conforme feto em Cruz et al. (2009). A justfcatva é de que as mportações nternaconas e nterestaduas de nsumos agrícolas são mportantes na contextualzação da dependênca do estado quanto ao provmento de rações, fertlzantes e mplementos agrícolas. Na Tabela 1 pode-se vsualzar a dferença no dmensonamento da contrbução do agronegóco para a economa mnera quando usada a metodologa A, que consdera as compras nterestaduas e nternaconas de nsumos, e quando escolhda a metodologa B, na qual tal procedmento não é feto. Tabela 1 Produto Interno Bruto, a custo de fatores 2, do agronegóco de Mnas Geras em 2005 (em ml reas) Agregados Metodologa A PIB Parcela PIB agronegóco (%) Metodologa B PIB Parcela PIB agronegóco (%) Agregado I - setor a montante , ,10 Agregado II - produção agropecuára , ,41 Agregado III - produção agrondustral , ,28 2 PIB a preços de mercado excluído o valor referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção de cada setor. 10

11 Agregado IV - dstrbução fnal , ,21 Setor a jusante - agregados III e IV , ,49 PIB do agronegóco de Mnas Geras , ,00 Fonte: Resultados da pesqusa. Notas: Metodologa A: nclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. Metodologa B: exclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. A modfcação na metodologa da mensuração do agregado I mplca, certamente, em dmnução no valor da renda do agronegóco mnero. As mportações nterestaduas e do exteror, orgnáras da agropecuára (R$ ml), o que corresponde a 27,97% da renda dos setores que ofertam nsumos para a agropecuára. Medante a exclusão desse volume, a renda do agronegóco mnero se reduz de R$ ml para R$ ml. Desse modo, a mportânca do agronegóco na renda da economa de Mnas Geras, embora consderavelmente substancal, passara em 2005, a representar 23,04% da renda estadual, em comparação aos 23,95%, caso tas transações fossem computadas. No que se refere à estrutura do agronegóco, Malasss (1969) sugeru uma caracterzação de acordo com as partcpações de cada componente (agregado) na renda total do agronegóco como forma de dentfcar o grau de desenvolvmento de uma regão. Com base nos parâmetros defndos pelo autor, o perfl da economa mnera, em 2005, é de economa almentar ndustralzada, dada a partcpação nferor a um terço do valor total do agronegóco para o segmento da agropecuára, junto à maor representatvdade do segmento a jusante. Segundo o autor, á medda que o agregado II ou a produção rural ncasse um processo de redução na concentração do valor total do agronegóco para renda de até um terço do valor total do agronegóco, a regão estara evolundo do nível de economa pré-ndustral para economa ndustralzada Ao analsar a estrutura do agronegóco, conforme a metodologa A, por meo da composção do valor adconado, observa-se que, da renda total deste setor, 13,05% referem-se ao agregado I ou setor a montante. São atvdades que suprem a produção rural com nsumos e mplementos agrícolas. Nota-se que a produção agropecuára mnera (agregado II) contrbuu com parcela de 17,71% para o PIB do agronegóco. Já o agregado III, que é composto pelos setores de produção agrondustral (processamento e armazenagem), revelou parcela de 15,67%, enquanto as atvdades lgadas à dstrbução fnal dos bens agrícolas (agregado IV) apresentaram a maor parcela (53,12%) do agronegóco mnero. Logo, o agregado IV é o setor de maor representatvdade no agronegóco estadual. A maor representatvdade dos setores de dstrbução fnal dos produtos de orgem agrícola está lgada, sobretudo, à grande contrbução do setor de servços para a economa mnera, com destaque para as atvdades de comérco, prncpalmente varejsta, que contrbuem fortemente para a maor partcpação do setor de servços no PIB do Estado. Ao contráro da alta contrbução do setor de comérco varejsta está o setor de transportes de Mnas Geras, com percentuas muto baxos no total da renda do Estado. Segundo a CNA (2006), em 2005 a agrondústra naconal (agregado III) contrbuu com 32,61% para o PIB do agronegóco do país, apresentando um cenáro 11

12 dstnto da economa de Mnas Geras, em que a agrondústra mnera contrbu com 15,67% no PIB do agronegóco estadual. Segundo Lemos (2001), uma das razões lgadas aos problemas para tornar a agrondústra atvdade promotora de desenvolvmento tem orgem no processo de ndustralzação nduzdo do estado. Acredtava-se que a amplação e a dversfcação do complexo metal-mecânco mnero nduzram, automatcamente, ao desenvolvmento agrondustral, juntamente ao crescmento da base produtva agropecuára. No entanto, somente a regão do Trângulo Mnero expermentou, efetvamente, o dnamsmo da agrondústra, sem que seus avanços se reproduzssem para outras regões do estado. A regão Norte de Mnas é um exemplo, marcada pela ausênca de atvdades de processamento que mpeda, portanto, a expressvdade da base agrondustral. A contrbução de 17,7% da agropecuára mnera para o PIB do agronegóco está fundamentada numa ampla e dversfcada pauta de produtos. Entre os produtos agrícolas cultvados, destacam-se: batata-nglesa, cana-de-açúcar, café, fejão, laranja, mandoca, tomate, mlho e soja, somando 3,4 mlhões de hectares de área plantada e aproxmadamente 500 ml produtores ruras. No âmbto da pecuára, de acordo com dados do IBGE (2005), Mnas Geras se destaca, prncpalmente, na pecuára de lete, com quase 30% do volume total do País. Em 2005, o valor da produção agrícola mnera fo o qunto maor do País, o equvalente a R$ ml, sto é, 11,5% do valor agrícola naconal. Nesse período, Mnas Geras juntamente com São Paulo, Mato Grosso e Paraná fo responsável por 64,5% do valor agrícola naconal. Se por um lado, a agropecuára é mportante para a economa de Mnas Geras, por outro lado, é um setor que anda possu baxo peso relatvo comparado ao setor ndustral e ao setor de servços do estado. Nesse sentdo, dante de um setor de base agrícola anda em trajetóra de expansão, a agrondústra mnera tende a encontrar obstáculos para se tornar mas dnâmca. Segundo Prochnk e Vaz (2001),... o parque agrondustral do Estado ocupa posção ntermedára no cenáro naconal e não tem sdo capaz de utlzar a vantagem comparatva da produção estadual na consoldação de um setor agrondustral de lderança no País. Ademas a estrutura agrondustral mnera é marcada, sobretudo, por poucas undades de processamento e por pouca dversfcação, com uma base empresaral anda pouco dnâmca. De acordo com dados da FGV 3, apenas 7 das maores 44 maores empresas agrondustras do País estão sedadas em Mnas Geras. O resultado é a presença de um setor agrondustral que anda não acompanha fortemente o dnamsmo de sua base agropecuára. As mportâncas relatvas dos agregados II e III na produção do agronegóco mnero respaldam tal avalação. A renda do agronegóco de Mnas Geras em 2005 fo de R$ ml, e corresponde à cerca de 5,6 vezes a renda da agropecuára, que fo de R$ ml (Tabela 1). Neste mesmo ano, segundo o IBGE (2010), o valor do PIB mnero fo de R$ ml, ndcando que o agronegóco contrbuu com 23,95% deste total. Em relação ao PIB naconal, consderando o valor do PIB do agronegóco braslero em 2005 de R$ ml (CEPEA, 2010) 4, a partcpação de Mnas Geras no agronegóco do Brasl fo de 8,54%. A partcpação do PIB do agronegóco mnero é próxma à 3 Fundação Getúlo Vargas Este valor está contablzado conforme a ótca do PIB a preço de mercado. 12

13 representatvdade do PIB da economa mnera no valor total do PIB do país, no mesmo período, que fo de 9,94%. Segundo dados do Cepea (2009), a partcpação do agronegóco no PIB naconal fo, em 2005, em torno de 27,87% vs-à-vs a partcpação de 23,95% do PIB do agronegóco mnero no PIB estadual (23,95%). Estes números mostram que a estrutura produtva do agronegóco mnero, em Os resultados obtdos quando aplcada a metodologa B, que desconsdera as transações relatvas às mportações naconas e nternaconas no agregado I, resultam, certamente, em queda do valor do PIB deste setor. O setor a montante apresentou renda equvalente a R$ ml, o que mplca redução de 13,5% na sua partcpação, conforme metodologa A, para 10,10% (metodologa B). Esse resultado é mportante, pos aponta relação de dependênca da produção rural de Mnas Geras com relação aos demas estados do País e ao mercado nternaconal, no que se refere à demanda de nsumos e mplementos agrícolas. Dante do objetvo de dentfcar possíves alterações na estrutura produtva do agronegóco mnero como resultado da crse de 2005, são apresentados nas Tabelas 2 e 3 os valores referentes à mensuração do PIB do agronegóco, em 2005, juntamente aos resultados obtdos por Cruz et al. (2009) para Ambas as análses são fetas a custo de fatores), e ncluem as mportações nternaconas e nterestaduas e usam do mesmo nstrumental analítco. Tabela 2 - PIB total e do agronegóco, Mnas Geras e Brasl, 1999 e 2005 (R$ Ml de 2005) PIB Total PIB Agronegóco Partcpação Agronegóco PIB Total PIB Agronegóco Partcpação Agronegóco Mnas Geras ,77 % ,95 % Brasl ,81 % ,87 % Fonte: Resultados da pesqusa Nota: Metodologa A: nclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. Na análse da evolução do PIB do agronegóco, a renda do agronegóco mnero que, em 1999, era de R$ ml reduzu-se para a casa dos R$ ml, em Isso corresponde a dzer que, no período , a renda do agronegóco de Mnas Geras tera reduzdo em aproxmadamente 14,5%, com conseqüente queda de sua partcpação no PIB do Estado. O agronegóco em 1999 concentrava 27,77% da rqueza de Mnas Geras e passa a contrbur com 23,95% dessa rqueza em 2005, ressaltando dfculdades da economa mnera na superação dos entraves mpostos pela crse de lqudez consderavelmente atrelada ao complexo agrondustral do País. Ademas, a contrbução de Mnas Geras para o agronegóco naconal cau de 9,66% (1999) para 8,54%, em Na Tabela 3 constam nformações sobre cada agregado do setor com o ntuto de dentfcar mudanças na estrutura produtva do agrbusness mnero. Tabela 3 Produto Interno Bruto a custo de fatores do agronegóco de Mnas Geras, 1999 e 2005 (em ml reas) nclundo mportações nternaconas e nterestaduas 13

14 Agregados PIB Parcela PIB agronegóco PIB Parcela PIB agronegóco Agregado I - setor a montante ,73 % ,50 % Agregado II - produção agropecuára ,53 % ,71 % Agregado III - produção agrondustral ,33 % ,67 % Agregado IV - dstrbução fnal ,41 % ,12 % Setor a jusante - agregados III e IV ,74 % ,79 % PIB do agronegóco de Mnas Geras , ,00 Fonte: Resultados da pesqusa. Observando os cálculos do PIB a custo de fatores de 1999 e de 2005, nota-se que a renda dos agregados I e II sofreu forte próxmo dos 44%, e como conseqüênca houve perda dos pesos relatvos destes agregados na renda do agronegóco mnero. Em 1999, os setores a montante detnham renda de 20,73% do agronegóco estadual, cando, em 2005, para os 13,5%. Tal fato confrma que os entraves de raízes clmátcas, conjunturas e estruturas que colapsaram (dreta e ndretamente) os negócos da área rural, em 2005, se propagaram para os setores que ofertam nsumos para a agropecuára. Esses obstáculos mpedram, provavelmente, maores avanços na produção rural, no que se refere à possbldade da agropecuára se tornar, de forma mas dnâmca, uma atvdade mas ndustralzada e mas ntegrada aos elos do agronegóco, demandando maor quantdade de nsumos e mplementos agrícolas ofertados. Os resultados de Cruz et al. (2009) ndcam que a agropecuára concentrava 27,53% da renda do agronegóco em No entanto, com a forte queda da renda deste agregado, sua partcpação relatva na formação do PIB do agronegóco dmnuu para 17,71 em 2005%. De acordo com Furtuoso (1998) a redução da renda agropecuára em relação aos outros agregados do agronegóco é uma tendênca no país, caracterzando a descentralzação da estrutura produtva do agronegóco, fato que tem sdo observado em países desenvolvdos e/ou em vas de desenvolvmento. Entre as justfcatvas está a estrutura de mercado do agrbusness, em que a produção rural está nterlgada a segmentos de forte artculação: os setores fornecedores de nsumo para a agropecuára e a agrondústra. Enquanto o agregado I detém poder de mercado para mpor preços mas elevados para seus produtos, a agrondústra pode pratcar olgopsôno com o setor rural. A déa é de que, quanto maor a presença de relações de olgopólo e monopólo nas relações nterssetoras do agronegóco, maor a pressão sobre o produtor rural, o que torna evdente e constante as barreras para o produtor, dado seu baxo poder de barganha perante os demas agentes. Nesse contexto, as característcas da estrutura produtva do agronegóco num cenáro de crse de lqudez, tal qual o fo o ano de 2005, que resultou na forte queda do PIB da agropecuára naquele ano, mostram que os obstáculos exstentes na negocação deste agregado com os demas elos da cadea se tornam anda mas graves. 14

15 No entanto, em ano de crse, como o de 2005, os juros altos mpedram a geração sufcente de renda para a utlzação em nvestmentos, e para cobertura dos dspêndos operaconas com máqunas, nsumos e mão-de-obra a serem efetuados pelo setor agropecuáro. Além dsso, as taxas de câmbo desfavoráves, junto ao recuo dos preços mundas de algumas commodtes agrícolas, deprmram as margens operaconas das atvdades exportadoras, por meo da elevação dos custos fnanceros e da redução da receta em reas. O abalo na magem do País no ambente nternaconal, provocado pelas dstorções ftossantáras, contamnou a demanda de carne bovna e atngu os mercados de suínos e aves, que exbam conjuntura de preços favoráves e de dmnução de despesas, vnculadas à redução do custo das rações. Mas de 50 países fxaram embargos às carnes brasleras desde o surgmento dos focos. Sendo Mnas Geras um grande produtor naconal de carne de frango, com posto de tercero e quarto lugar no rankng dos estados produtores de carne bovna e suína, respectvamente, os efetos negatvos sobre a agropecuára mnera foram nevtáves. No que se refere à crse que afetou o setor de grãos, Mnas Geras, que é o segundo maor produtor de mlho do país, e qunto maor produtor de soja, sofreu em 2005 brutal perda da receta gerada pelas lavouras de grãos - queda de 20% em relação à últma safra. A produção mnera de grãos fo duramente afetada pela elevação dos custos de produção decorrentes, prncpalmente, do aumento dos preços dos nsumos, além dos custos de combate à ferrugem que ameaçou a cultura da soja. Agravando este cenáro de queda nomnal do preço nterno da soja, mlho, fejão e algodão, os produtores ruras mneros sofreram os reflexos da defasagem cambal e da rregulardade clmátca por falta de chuva nos momentos adequados. Em consequênca deste quadro, os produtores se depararam com séra dfculdade fnancera de honrar compromssos de fnancamentos tomados junto aos bancos e aos fornecedores de nsumos e máqunas agrícolas. Por outro lado, o que se percebe é que, os setores a jusante não sofreram efetos adversos lgados à crse do agronegóco. Embora os setores fornecedores de nsumos agrícolas e a agropecuára tenham sofrdo queda no PIB, a análse dos agregados III e IV mostrou que o setor a jusante expermentou elevado aumento de sua partcpação no PIB do agronegóco de Mnas Geras. Em 1999, os setores a jusante concentravam 51,74% da renda do agronegóco mnero e, em 2005, passam a concentrar 68,79%. Em 1999, a produção agrondustral partcpava da renda do agronegóco com 14,33%, enquanto o agregado IV concentrava 37,41% do PIB do agronegóco do Estado. Os resultados para 2005 são bem dstntos, pos a parcela de contrbução das atvdades de dstrbução fnal atnge 53,12%, superando a produção agrondustral, com apenas 15,67% da renda do agrbusness. Enquanto o agregado III apresentou crescmento de 24% na sua renda, o agregado IV obteve renda, em 2005, superor em apenas 15% o valor de São fatos que ndcam que o aumento do peso relatvo dos agregados III e IV está lgado, sobretudo, ao dnamsmo dentfcado nas atvdades de benefcamento dos produtos agropecuáros (agrondústra). No entanto, o desempenho da agrondústra anda é modesto, o que dá ndícos da necessdade de meddas de fomento ao desenvolvmento do agregado III. Os resultados mostram anda que, apesar da pouca queda da mportânca relatva do PIB agrondustral, esta fo mas que compensada pela elevação de produção dos setores de dstrbução fnal, permtndo, portanto, que os setores a jusante da produção rural aumentassem sua 15

16 representatvdade na formação do PIB do agronegóco de Mnas Geras. A maor artculação nas relações entre as atvdades prmára e ndustral dentro do agronegóco ncentva o empreendedorsmo empresaral no produtor rural e, por consegunte, promove ncentvo à novação tecnológca e à captalzação da produção agrícola, mplcando crescente modernzação deste setor, trazendo ganhos de renda para todos os componentes do agronegóco. O setor de dstrbução fnal possu maor peso relatvo comparado à agrondústra, que anda encontra-se em trajetóra de expansão. Parte da produção agropecuára é canalzada sem benefcamento ou mesmo com baxo grau de ndustralzação para ser benefcada em outros estados, como São Paulo, Mato Grosso e Goás. Nesse contexto, um dos fatores que pode justfcar a maor partcpação no agronegóco mnero do setor de dstrbução fnal (comérco e transportes de produtos agropecuáros e agrondustras) pode ser o fato de que as regões agrícolas mas desenvolvdas de Mnas Geras fazem dvsas com estes estados. Num cenáro de queda do PIB do agronegóco, o setor a jusante não sofreu forte mpacto, pos apresentou crescmento absoluto do PIB e de sua partcpação no PIB total do agronegóco. No entanto, a produção agrondustral do Estado anda enfrenta desafos. O processo de desconcentração da produção do agronegóco em favor dos demas agregados deve ocorrer de forma homogênea, o que exge meddas no sentdo de ncentvarem a dnamzação da agrondústra mnera a fm de que este segmento se aproxme do perfl da agrondústra naconal, que tem peso de um terço na renda do agronegóco naconal. A agropecuára mnera deve superar a ressaca da crse de rentabldade fnancera e dar snas de que pode se nserr, mas ntensamente, na atual tendênca da economa de adaptação ao perfl do consumdor das regões urbanas, cujas demandas são mas sofstcadas e, portanto, exgem do produtor rural a crescente necessdade de aumento da produção de produtos mas ndustralzados e dversfcados. Segundo Prochnk e Vaz (2001),... o parque agrondustral do estado ocupa posção ntermedára no cenáro naconal e não tem sdo capaz de utlzar a vantagem comparatva da produção estadual na consoldação de um setor agrondustral de lderança no País. Segundo Lemos (2001), são as ndústras de extração mneral e de metalurga que lderam o crescmento da economa mnera. Desse modo, o modesto desempenho da agrondústra estadual permte que os efetos da crse se nstalem mas fortemente pos, entre seus obstáculos estruturas e conjunturas, o setor detém uma base empresaral anda pouco dnâmca. De acordo com a Fundação Getúlo Vargas (FGV), dentre as 100 maores empresas do agrbusness naconal, 44 são da ndústra de transformação, sendo que apenas 7 estão sedadas em Mnas Geras - duas são almentícas. Ao comparar Mnas Geras e São Paulo, que abrga 43 empresas, deduz-se uma posção modesta para Mnas Geras no que se refere à sua base agrondustral. Anda a respeto dos entraves para o desenvolvmento agrondustral estadual, o Insttuto de Desenvolvmento Integrado de Mnas (INDI) afrma que grande parte dos setores a jusante (agrondústra e dstrbução fnal) estão localzados fora do Estado, o que, permte, de certa forma, que eventuas nvestmentos nas cadeas agrondustras tenham seus efetos expanddos, ou totalmente canalzados/desvados para além dos lmtes estaduas. 5. Consderações fnas 16

17 Os resultados explctam que as atvdades do agronegóco em Mnas Geras permanecem na tendênca de partcpação mportante na renda do PIB estadual e do agrbusness naconal. A análse da evolução do PIB do agronegóco de Mnas Geras mostra que o setor, entre 1999 e 2005, se mostrou ntegrado à economa mnera, embora, em 2005, o agronegóco tenha apresentado para o Estado uma partcpação nferor ao que o setor representa para o Brasl. Em 2005, o agronegóco contrbuu com 23,95% do PIB do agronegóco mnero e com 8,54 % do PIB do agronegóco naconal. A queda no PIB do agronegóco e de sua mportânca para a economa estadual confrmou os reflexos da crse de rentabldade que a agropecuára enfrentou a nível naconal no período. Quanto aos segmentos que compõem o agronegóco de Mnas Geras, observou-se que a queda de partcpação do segmento de nsumos agrícolas (agregado I) e do núcleo do agronegóco (agropecuára) no PIB do agronegóco. Tal fato confrma que os entraves de raízes clmátcas, conjunturas e estruturas que colapsaram os negócos da produção agropecuára, em 2005, se propagaram para os setores que ofertam nsumos para o setor. Tas obstáculos contrbuíram para mpedr os avanços na produção rural, no que se refere à possbldade da agropecuára se tornar, de forma mas dnâmca, uma atvdade mas ndustralzada e mas ntegrada aos elos do agronegóco, demandando maor quantdade de nsumos e mplementos agrícolas ofertados. Houve redução também do peso relatvo do setor agropecuáro (agregado II), uma vez que produção prmára, apesar do aumento absoluto de renda, sofreu redução de sua partcpação de 27% (1999) para 17% (2005). Confrma-se, portanto, que todos os problemas enfrentados pela agropecuára de conjuntura econômca (juros altos e câmbo baxo), de ordem clmátca, que afetaram, sobretudo, o setor de grãos e de carnes, e de aspecto estrutural, a exemplo das dfculdades de poder de barganha da agropecuára frente aos demas setores, retrataram um setor extremamente volátl, que é domnado, prncpalmente, por cclos de produção e de transações extremamente curtos. É evdente, portanto, que os governos federal e estadual devem se empenhar na elmnação de barreras orçamentáras mpostas para o cumprmento da polítca de preços mínmos e na dsponblzação dos recursos fnanceros preferencas, nclusve o seguro agrícola. Paralelamente, a partcpação da renda da ndústra de transformação dos produtos agropecuáros (agregado III) teve crescmento pouco expressvo de 14,33% em 1999 para 15,67% em A fragldade da agrondústra mnera mostra que, apesar de não ter sofrdo efetos dretos da crse agropecuára, permanece com baxa partcpação na renda do agronegóco do estado, ao contráro do que se verfca para a produção agrondústra naconal. Há espaço para crescmento e para maor agregação de valor. Fca evdente a necessdade da mplantação de um cenáro marcado por produção agropecuára efcente e nterlgada aos elos das cadeas, lado a lado com uma agrondústra preparada para absorver o crescmento da produção prmára. Por fm, destacam-se os setores de dstrbução fnal (agregado IV) que partcparam em 2005 com 53,12% do PIB do agronegóco estadual. Em suma, fca claro que os produtores ruras e demas agentes dos elos do agronegóco necesstam de establdade, transparênca e garanta do cumprmento das regras de mercado por parte do Estado, vsando garantr ao estado de Mnas Geras a persstênca do status de economa almentar ndustralzada. Mnas Geras enquadra-se nessa classfcação no que se refere ao seu grau de desenvolvmento da estrutura do 17

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