A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO

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1 A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO Alne Crstna Cruz Erly Cardoso Texera 2 Eduardo Rodrgues Castro RESUMO: Neste trabalho, dentfca-se a mportânca do agronegóco para a economa mnera e para o agronegóco braslero, dentro do cenáro de crse da agropecuára em O agronegóco reduzu sua partcpação no PIB mnero de 27,77%, em 999, para 2,95%, em Neste mesmo período a contrbução do agronegóco mnero para o agronegóco naconal cau de 9,66% para 8,54%. A produção agropecuára apresenta-se como o agregado com maor perda de peso relatvo, com queda de 27,5% para 7,7% e a agrondústra permaneceu com baxa representatvdade (5,67%) no agronegóco estadual. Palavras-chave: Agronegóco, Mnas Geras, nsumo-produto, crse. ABSTRATC: On ths paper, t s dentfed the mportance of the agrbusness for the economy of Mnas Geras as well as for the Brazlan agrbusness consderng the crss on the agrculture n The partcpaton of agrbusness n the GDP of Mnas Geras decreased from 27.77%, n 999, to 2.95%, n The contrbuton for the natonal agrbusness decreased from 9.66% to 8.54%. Agrculture had the bggest reducton of mportance: t reduced from 27.5% to 7.7%. The processng and agrcultural ndustralzaton remaned wth lttle representatveness (5.67%) for the state agrbusness. Keywords: Agrbusness, Mnas Geras, nput-output, crss. Classfcação JEL: R5, R, R58. Sessão Temátca: Economa Mnera Professora Assstente, Unversdade Federal de São João del Re, Departamento de Cêncas Econômcas. Campus São João del Re. E-mal: alnecruz@ufs.edu.br. 2 Professor Adunto, Unversdade Federal de Vçosa. Departamento de Economa Rural. Campus de Vçosa. E-mal: texera@ufv.br Professor Adunto, Unversdade Federal de São Carlos. Campus Sorocaba. E-mal: eduardo@ufscar.br

2 Introdução O agronegóco é um dos setores mas mportantes para a economa braslera, sendo responsável por 26,46% do PIB braslero e renda equvalente a R$ 764,6 blhões (Cepea, 2009). No entanto, o setor vem perdendo partcpação na renda naconal, reflexo anda da forte crse de lqudez que atngu o agronegóco em , quando a safra de grãos naquele ano teve queda de 8 %, redução do PIB da agropecuára de 9,79 % em relação a 2004 e consequente perda de receta de R$ 6,6 blhões para os produtores ruras. Recentemente, sofreu o mpacto da crse fnancera mundal em O agronegóco do estado de Mnas Geras, da mesma forma, apresenta mportante partcpação no PIB estadual: no fnal da década de 990, gerou renda equvalente a 29,76% da renda total do estado (CRUZ ET AL., 2009). O setor da agropecuára mnera apresentou, em 999, forte contrbução (27,5%) para a formação do PIB do agronegóco mnero, atrás apenas dos setores de dstrbução fnal, que tnham partcpação de 7,4%. Contudo, apesar da mportânca do agronegóco na economa de Mnas Geras, não se tem nformações a respeto do mpacto da crse de 2005 sobre a sua estrutura produtva, e sobre sua contrbução na economa estadual. No fnal da década de 990, a economa mnera apresentava-se como uma economa almentar ndustralzada, sendo a partcpação da produção agropecuára próxma de um terço do valor total do agronegóco. A crse de lqudez de 2005/2006 pode ter afetado a representatvdade do agregado da agropecuára quanto à contrbução para a formação da renda do agronegóco mnero. Para responder a estas questões, utlza-se o cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) do agronegóco, pos se trata de um agregado econômco que permte a dentfcação das transformações da estrutura produtva e oferece suporte na formulação e no dreconamento de polítcas para mplantação de ações de fomento à produção desta atvdade. Dversos estudos com dferentes obetvos foram fetos no país avalando o agronegóco com abrangênca regonal e naconal. As análses têm sdo fetas sob a ótca de quatro grandes setores nterlgados: o de ndústras fornecedoras de bens de captal e nsumos agrícolas, o setor agropecuára, o setor de processamento e ndustralzação de bens agrícolas e o setor de dstrbução de bens agrícolas e agrondustras. Dentre os trabalhos que dmensonaram a partcpação e evolução do agronegóco no Brasl, cta-se os de Araúo et al. (990), Santana (994), Furtuoso et al. (998), Montoya e Gulhoto (2000) e Nunes e Contn (200), entre outros. No entanto, há na lteratura sobre o cálculo do PIB do agronegóco algumas controvérsas lgadas aos concetos e às propostas metodológcas. Segundo Slva e Nonnenberg (2006), a opção por adotar a vsão sstêmca e mas ampla da atvdade agropecuára se depara com o problema de delmtar os setores que devem ser consderados no conceto de agronegóco. Outra mportante questão é que, uma vez defndas quas atvdades vnculadas à produção e benefcamento de produtos agropecuáros devem ser consderadas partes do agronegóco, deve-se decdr qual parcela do valor adconado dessas atvdades será ncluída no cálculo do PIB do setor do agronegóco. É nesse ponto que resde pratcamente toda a dferença nos resultados encontrados. Dawara (2002) utlzou na análse do agronegóco mnero nos anos de 980 e 996 matrzes nterregonas de nsumo-produto dsponblzadas pelo Banco de Desenvolvmento de Mnas Geras (BDMG). O autor quantfcou o PIB do agrbusness mnero a preços de mercado segundo o método proposto por Parré (2000), o qual mensura o PIB do setor que fornece nsumos e máqunas agrícolas (agregado I) com base no consumo ntermedáro da agropecuára (agregado II) e apresenta alguns problemas de dupla contagem. Segundo o autor, os setores do agregado I elevaram sua parcela na renda total gerada pelo agronegóco em 996, em relação a 980. No entanto, os setores de processamento/ndustralzação e dstrbução de bens agrícolas (agregados III 4 Os prncpas determnantes da crse de 2005 foram a forte queda nos preços de alguns produtos devdo à elevação da oferta nternaconal das commodtes agrícolas, quebra de safra devdo à seca que atngu alguns estados, queda do dólar, volta da febre aftosa nos estados de Mato Grosso e Paraná, dentre outros. 2

3 e IV) apresentaram, em 996, mportâncas relatvas na renda do agronegóco nferores àquelas observadas em 980. Tas mudanças mplcaram dmnução da partcpação do agronegóco no PIB de Mnas Geras entre 980 e 996. Cruz (2007) realzou o estudo sobre a mportânca do agronegóco de Mnas Geras para a economa do Estado e a sua contrbução para o agronegóco braslero, em 999 e usaram a mesma metodologa aplcada por Dawara (2002) para fazer a contabldade do PIB a preços de mercado. Os resultados mostram que o agronegóco aumentou sua partcpação no PIB mnero de 9%, em 996, para,9%, em 999. A contrbução para o agronegóco naconal subu de 6% para,% entre 996 e 999. Em 996, o setor que concentrava maor renda era a agropecuára (4,24%), enquanto, em 999, as atvdades de dstrbução fnal apresentavam a maor parcela no PIB do agronegóco, contrbundo com 4,2% para a renda do agrbusness de Mnas Geras. Já o trabalho de Cruz et al. (2009) apresenta o dmensonamento da renda do agronegóco mnero a custo de fatores usando também a matrz nterregonal de nsumo-produto de Mnas Geras de 999, mas utlzando uma versão modfcada da metodologa proposta por Fnamore e Montoya (200). Os resultados dos autores mostraram que o agronegóco, em 999, gerou rendas equvalentes a 29,76% do PIB de Mnas Geras e a 9,6% do PIB do agronegóco naconal. Os setores fornecedores de nsumos para a agropecuára partcparam com 20,7%; a agropecuára, com 27,5%; e as atvdades de processamento, ndustralzação e dstrbução, com 5,75%. Desde 2007, o Centro de Estudos Avançados em Economa Aplcada (CEPEA) dsponblza nformações sobre o PIB do agronegóco de Mnas Geras, no entanto, a contablzação é a preços de mercado, ou sea, nclundo os mpostos pagos pelas empresas, e tem como base de nformações a MIP de 200 construída pelo CEPEA. A atualzação dos valores é feta com base no volume de produção e de preços reas. Trata-se de uma metodologa bastante elaborada, notadamente no que dz respeto ao crtéro de escolha dos setores de atvdade que compõe o Agregado III, segmento em que não há um consenso na lteratura econômca quanto a sua abrangênca. No entanto, é um método passível de crítca em razão da nclusão de todo o valor adconado das atvdades consderadas parte do agregado III como sendo PIB do agronegóco, além de fazer a contabldade sem exclusão dos mpostos ndretos líqudos e de consderar como constante a estrutura tecnológca do estado desde 200. Nesse contexto, o obetvo geral desta pesqusa é atualzar as nformações relatvas à estrutura produtva do agronegóco em Mnas Geras tendo em vsta a relevânca deste setor para a economa estadual e os questonamentos a respeto dos mpactos da crse de 2005 sobre sua estrutura produtva. Especfcamente, obetva-se determnar a partcpação do agronegóco de Mnas Geras dentro da economa do estado, dentfcando o agregado mas relevante na composção do set, bem como sua contrbução para o complexo agrondustral braslero para o ano de Além da ntrodução e das consderações fnas, constam mas três seções: a seção 2 dscute o referencal teórco de nsumo-produto; a seção, o modelo analítco de dmensonamento do agronegóco; e a seção 4 apresenta os resultados obtdos, segudos das devdas dscussões. 2. Referencal Teórco: análse de nsumo-produto O referencal teórco deste estudo está relaconado às teoras de matrz nsumo-produto, cuas orgens estão nos estudos de Leontef, datados de 90. Leontef (98) aplcou a teora econômca do equlíbro geral (nterdependênca geral) em análse empírca das nterrelações das atvdades econômcas de uma nação, concentrando-se na dea de fluxo crcular. A teora de nsumo-produto basea-se em alguns pressupostos que correspondem à smplfcação do modelo walrasano, que são: equlíbro geral na economa em dado nível de preços; ausênca de lusão monetára; retornos constantes à escala; e preços constantes. A matrz de nsumo-produto (MIP) de Leontef fo crada para descrever os fluxos de bens e servços entre os setores da economa do país, em valores monetáros, durante certo período. Embora crada ncalmente para estudo das economas das nações, a matrz de nsumo-produto vem sendo adaptada para dentfcar as relações nterssetoras presentes nas economas de regões e estados. O modelo básco empregado em ambas as dmensões é semelhante e ocorre no sstema

4 artculado por grupo de setores. Se por um lado os setores ofertam bens e servços aos demas setores, por outro, também demandam bens e servços dos demas. Segundo Langon (98), de acordo com Leontef, as vendas gualam-se às compras, as saídas são também entradas, ou os outputs são genunamente nputs. A comercalzação entre os setores econômcos de mercadoras e servços é defnda, conforme a teora, em undades físcas. No entanto, consderando os obstáculos de mensuração dos fluxos de compra e venda, como nos casos em que mas de um produto é venddo, a MIP é apresentada em termos monetáros. A análse da MIP permte construr o fluxo para processamento da produção e consdera a desagregação dos seguntes elementos: a) Demanda fnal: conforme categoras de transações em cada atvdade econômca; b) Valor agregado: obtdo pelos setores nos seus respectvos processos produtvos; e c) Demanda ntermedára: fornecmentos e aqusções entre cada setor. As estmatvas da demanda ntermedára permtem a construção da matrz de coefcentes técncos que nforma, em termos relatvos, a requsção de nsumos necessáros a cada setor para realzar a produção. A partr da MIP é possível defnr a matrz de requstos dretos e ndretos, cuos elementos ndcam os efetos totas sobre a produção do setor, advndos de varação em qualquer componente da demanda fnal. Assm, um choque na demanda fnal do setor exgrá que este altere seu volume de nsumos, nas proporções ndcadas na matrz de coefcentes técncos, para responder à demanda. Dado que os nsumos são fornecdos por outros setores, estes também sofrerão alterações em suas vendas, e os efetos da varação ncal na demanda fnal se propagarão por todo o aparelho produtvo. A Fgura permte vsualzar as relações nterssetoras apresentadas na matrz de nsumo-produto. Para smplfcação consderam-se três setores econômcos. Setores Compras () Demanda ntermedára Demanda fnal Setor Setor 2 Setor Subtotal C G I E Valor Bruto Produção Vendas () Setor x x 2 x x C G I E Y =, Setor 2 x 2 x 22 x 2 x C 2 2 G 2 I 2 E 2 Y 2 2 =, Setor x x 2 x x C G I E Y =, Subtotal = x = x 2 = Importação M M 2 M = Trbutos ndretos T T 2 T = líqudos Valor Adconado VA VA 2 VA = x x C =, = = M T VA Valor bruto da produção 2 = Fonte: PARRÉ (2000). Adaptação de Mller & Blar (985). I G = = Fgura Matrz de nsumo produto, do tpo Leontef, para três setores. E Y = = Os vetores-lnha ndcam os fluxos de vendas da produção do setor, nos quas se observam a dstrbução do setor e suas relações com os demas, ou sea, as lnhas apresentam as demandas ntermedára e fnal pela produção do setor. Os vetores-coluna apontam as compras do setor necessáras para produção, consderando que a produção do setor requer nsumos (naconas e 4

5 mportados) provndos de outros setores, além do pagamento de mpostos e remuneração dos nsumos prmáros (valor adconado). Sob o conceto de vendas do setor (lnhas), defne-se a produção total do setor ( ) como a soma das demandas fnal e ntermedára. Assm, consderando a economa dvdda em n setores, defnem-se as seguntes expressões: = = n = n = + ( C + I + G + E ), =, 2,..., n. () + Y, (.) em que é a produção doméstca total do setor ;, produção do setor usada como nsumo ntermedáro pelo setor ; C, produção do setor consumda pelas famílas; G, produção do setor consumda pelo governo; I, produção do setor destnada ao nvestmento; E, produção do setor que é exportada ; e Y, demanda fnal do produto. As colunas, por sua vez, defnem as compras de nsumos ntermedáros do setor e de todas as outras ndústras e correspondem a: n = + M + T + VA =, =, 2,..., n, (2) em que é a produção doméstca total do setor ; M, total de mportação realzado pelo setor ; T, total de mpostos ndretos 5 líqudos pagos pelo setor ; e VA, valor adconado bruto gerado pelo setor (a preços de mercado). Pode-se, assm, defnr a segunte gualdade básca: C + G + I + E = M + T + VA () C + G + I + E = M + T + VA. (.) Rearranando., tem-se: C + I + G + ( E M ) = T + VA, (.2) em que ( T + VA) é a renda naconal e [ C + I + G + ( E M )], produto naconal bruto. Defnndo a parcela de nsumo-produto do setor como dretamente proporconal à produção do setor, tem-se que: = a, (4) em que a é o coefcente técnco dreto de produção ou de nsumo-produto. Esse coefcente ndca a quantdade necessára de nsumo do setor para a produção de uma undade de produto fnal do setor. Com base na equação 4, pode-se defnr o sstema aberto, de Leontef, como segue: n = a + Y = =,2,...,n. (5) Em termos matrcas, a equação 5 consste em: A + Y =, (5.) em que A é a matrz de coefcentes dretos de nsumo de ordem (n x n);, vetor coluna de ordem (n x ) de valor bruto da produção; e Y, vetor coluna de ordem (n x ) de demanda fnal total. Os coefcentes que compõem a matrz de coefcentes técncos de produção encontrados na matrz A são defndos por: 5 Consttuem a parcela que dferenca os preços dos bens e servços pagos pelas empresas dos preços recebdos pelos produtores. O ônus desses mpostos transfere-se ao consumdor fnal, embora sua arrecadação sea feta por meo das empresas. 5

6 x a =, (5.2) em que a defne o quanto de cada undade de produção total do setor este demanda do setor. Os coefcentes técncos seguem a condção de a < e (- a ) > 0. Cada coluna da matrz A representa a estrutura tecnológca do setor correspondente, de acordo com os pressupostos de retornos constantes de escala e utlzação dos nsumos em proporções fxas. Partndo do pressuposto de que a demanda fnal (Y) é exógena, para obter a produção total () resolve-se a equação (5.): = ( I A) Y, (5.) em que ( I A) é a matrz de coefcentes técncos dretos e ndretos, ou a matrz de efetos globas, conhecda também como matrz nversa de Leontef. A matrz ( I A) que é defnda como matrz B mostra todos os efetos sobre todo o aparelho produtvo da economa, decorrentes de alteração quanttatva em qualquer um dos componentes da demanda fnal. Segundo Haddad (989), os elementos que compõem a matrz nversa de Leontef possuem certas característca, a saber: a) b a, sto é, cada elemento da matrz nversa é superor ou equvalente ao correspondente na matrz tecnológca, pos b defne efetos dretos e ndretos sobre a produção do setor, para responder à demanda fnal de uma undade monetára do setor, enquanto o elemento a representa apenas os efetos dretos; b) b >0, ou sea, os coefcentes da matrz nversa de Leontef são postvos, o que mplca que os nsumos são substtutos entre s, pos os coefcentes técncos de produção são fxos; c) b se =, sto é, os elementos da dagonal prncpal da matrz nversa têm valores superores ou guas à undade. Desse modo, a varação de uma undade monetára na demanda fnal de dado setor promoverá o acréscmo na produção de ao menos uma undade monetára deste setor.. Metodologa de dmensonamento do PIB do agronegóco O nstrumental analítco desta pesqusa é baseado na metodologa de mensuração do agronegóco proposta por Montoya e Fnamore (200), acrescda de algumas consderações própras, com o obetvo de maor precsão e representatvdade nas estmatvas. No que se refere à estmatva do Produto Interno Bruto (PIB), seguem-se os concetos e procedmentos usuas de contabldade naconal pratcados pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). O PIB é o agregado macroeconômco que serve como medda síntese do resultado da atvdade do conunto da economa e corresponde à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do país, em determnado período. O PIB do agronegóco equvale, portanto, à produção de todas as undades produtvas de mercadoras e servços lgadas ao setor agropecuáro, ou sea, as undades a montante e a usante. O cálculo do produto nterno pode ser quantfcado a preços de mercado ou a custos de fatores de produção. A dferença entre esses concetos é que o PIB a custo de fatores elmna o total referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção. Nesta pesqusa, a mensuração do PIB do agronegóco é feta a custo de fatores. Entre as ustfcatvas da estmatva do PIB a custo de fatores, ao nvés de a preços de mercado, vale destacar a que se fundamenta no papel do governo, que é uma entdade que utlza fatores de produção, mas não é propramente um fator de produção (ROSSETI, 980). No PIB a preços de mercado são ncluídos os mpostos ndretos pagos por produtores, que são transferdos aos compradores (nclusve governo) no ato da venda. Desse modo, o governo dstorce os preços, pos parte do poder de compra gerado na atvdade produtva é transferda ao agente públco, sob forma de mpostos ndretos (líqudos de subsídos). Sendo assm, o obetvo prmordal é quantfcar o 6

7 PIB, evtando a stuação em que nem todos os pagamentos fetos ao longo do processo de produção se destnem aos fatores produtvos. Logo, consderando o ntuto de mensurar a remuneração dos fatores produtvos gerada no agronegóco em 2005, a estmatva da renda deve ser feta conforme a ótca dos custos de fatores. Especfcamente, o Produto Interno Bruto a custos de fatores (PIB cf ) é o valor adconado a preços de mercado subtraído dos mpostos ndretos líqudos sobre produtos. O cálculo do PIB pode ser efetuado segundo três dferentes ótcas: Ótca da produção: PIB = valor da produção - consumo ntermedáro - mpostos ndretos; Ótca da despesa: PIB = consumo das famílas + gastos do governo + formação bruta de captal fxo + varação de estoques + (exportações mportações) mpostos ndretos líqudos; e Ótca da renda: PIB = remuneração dos assalarados + excedente operaconal bruto - mpostos ndretos líqudos. Neste estudo optou-se pela estmatva do PIB de Mnas Geras, segundo a ótca da renda, devdo à necessdade de menor volume de nformações estatístcas, além de ser a abordagem frequentemente usada na maora dos trabalhos. É mportante ressaltar anda que, nesta pesqusa consdera-se a segunte caracterzação da estrutura de produção do agronegóco: Agregado I: ndústra para a agrcultura - engloba os fornecedores de nsumos e fatores de produção para as propredades ruras. Agregado II: representa a produção agropecuára. Agregado III: setores que recebem a produção agropecuára e agregam valor por meo do armazenamento e processamento aos bens agrícolas. Agregado IV: setores lgados à dstrbução para o consumdor fnal dos produtos agrondustras. Uma análse complementar é a possbldade de comparar o grau de desenvolvmento das economas medante avalação da estrutura do agronegóco, tal como apontada em Malasss (969), que sugeru que fosse feta a caracterzação de acordo com as partcpações de cada componente (agregado) na renda total do agronegóco. Segundo a pesqusa, o perfl de economa almentar préndustral ou agrícola sera o caso em que o setor a montante (agregado I) concentrara, no máxmo, 5% do valor da renda total do agronegóco. Quanto ao agregado II, este atngra 75% da renda do agronegóco, segudo da mportânca relatva de 20% para os setores a usante (agregados III e IV). No caso de economa almentar ndustralzada, segundo o autor, os agregados I e II concentraram em torno de 7% e 2%, respectvamente, enquanto os agregados III e IV, ou setor a usante, conuntamente, partcparam com 5% do valor total do agronegóco. À medda que o agregado II ou a produção rural ncasse um processo de redução na concentração do valor total do agronegóco para renda de até um terço do valor total do agronegóco, a regão estara evolundo do nível de economa pré-ndustral para economa ndustralzada. De posse dos resultados da mensuração do PIB para o agronegóco mnero, tal análse pode ser feta... Dmensonamento do Agregado I No método proposto por Montoya e Fnamore (200), o cálculo do PIB segue a ótca da renda, e a estmatva da parcela do valor adconado está assocada aos setores que fornecem nsumos para a agropecuára (agregado I). Para superar a mpossbldade de se obterem, dretamente, estatístcas relatvas à contrbução sobre o valor adconado do setor agropecuáro, segue-se a hpótese de relação nsumo-produto constante defnda pela relação entre consumo ntermedáro (CI) e valor da produção (VP), ou sea, ( CI ). De posse dos coefcentes, doravante VP denomnados de coefcentes de valor adconado, pode-se estmar a parcela do valor adconado (VA) de cada setor, a qual deve ser quantfcada no agregado I. Mas claramente, mensura-se a parcela do valor de produção e da demanda ntermedára de cada atvdade do setor a montante do agronegóco mnero, que equvale a: n x PIB do agregado I = VA, (6) = 7

8 em que n é o número de setores fornecedores de nsumos e bens de captal para a agropecuára; x, a parcela do valor da produção do setor, usada como consumo ntermedáro pela agropecuára;, o total do valor da produção do setor ; e VA, o total do valor adconado a custo de fatores do setor, ou sea, excluído o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção, sto é, os outros mpostos sobre a produção menos os outros subsídos à produção que recaem sobre o setor. Dado que o valor adconado (VA) resulta da dferença entre o total do valor de produção e o total do consumo ntermedáro (C), pode-se reescrever a equação 6 da segunte forma: n x x PIB do Agregado I = C, (6.) = x em que C é o total do consumo ntermedáro do setor ;, parcelas do valor de produção e de consumo ntermedáro de cada setor que fornece nsumos para a agropecuára que devem ser ncluídos no cálculo do PIB do agregado I. Outra questão relevante é a mportânca das compras fetas por Mnas Geras de nsumos agropecuáros de orgem nos demas estados brasleros, além das provndas do resto do mundo. Conforme apontado por Lemos (200), o mercado naconal de nsumos e mplementos agrícolas anda é concentrado e fortemente dependente do mercado nternaconal, de forma que as mportações consttuem a prncpal fonte de nsumos agrícolas, o que é váldo para Mnas Geras, cuo mercado é domnado por empresas de captal externo, com exceção do mercado de sementes. As prncpas empresas de nsumos para a agropecuára localzam-se, prncpalmente, no Trângulo Mnero e Alto Paranaíba, que são regões nas quas se concentram as atvdades de cultvo de soa e mlho, que são forte demandantes de nsumos agrícolas. Nesse contexto, torna-se coerente a nclusão das mportações nterregonas e estrangeras no PIB do agregado I, embora sea uma questão dscutível devdo ao conceto de produto nterno bruto, que equvale à produção de todos os servços e mercadoras fnas dentro das fronteras do país ou da regão. Entretanto, se desconsderadas as trocas nterestaduas e as relações externas do estado, pode-se ncorrer em subestmatva de um setor mportante do agronegóco tal, como é o setor a montante. Sendo assm, tendo como base a relevânca dos nsumos de orgem fora das fronteras de Mnas Geras, neste trabalho optou-se por nclur as mportações do resto do Brasl e também as do exteror, tal como feto no estudo de Furtuoso (998) e Parré (2000). Segundo estes estudos, a contablzação das mportações nterregonas e nternaconas fornece um ndcatvo da dependênca do agronegóco da regão/país em foco no que se refere à provsão de nsumos. Desse modo, a equação (6.) é alterada para: n x x R P PIB do agregado I = C + m + m. (7) = A equação 7 é a opção de quantfcação do agregado I usada nessa pesqusa, todava, é mostrada na seção dos resultados a análse comparatva dos resultados nclundo e exclundo as compras nterregonas e as mportações do exteror de nsumos para a agropecuára..2. Dmensonamento do Agregado II No dmensonamento do agregado II (agropecuára), Montoya e Fnamore (200) utlzaram o valor adconado a custo de fatores gerado pelo setor da agropecuára e extraíram desse o valor adconado a custo de fatores gerado sobre os nsumos adqurdos no própro setor agropecuáro, pos este á está ncluso na mensuração do agregado I, conforme equação 7. Assm, o método evta a dupla contagem. Esta contabldade corresponde à segunte expressão: x PIB do agregado II = ( VA T ) ( VA T ), (8) 8

9 em que VA é o valor adconado a preço de mercado, gerado pelo setor agropecuáro; T, o valor dos mpostos líqudos (exclu subsídos) sobre a produção do setor agropecuáro; e x ( VA T ), a proporção do valor adconado (VA) a custo de fatores do setor da agropecuára gerada sobre os nsumos do própro setor... Dmensonamento do Agregado III Montoya e Fnamore (200) consderam a questão de que há setores em que a atvdade é totalmente assocada ao agronegóco e setores em que a atvdade pode englobar produtos que não pertençam ao agronegóco. No entanto, na delmtação do setor agrondustral, há controvérsas a respeto do método correto, embora, geralmente, o obetvo do estudo é o que defne a metodologa. Há estudos que consderam a partcpação percentual do produto rural no valor total dos nsumos usados na transformação; há os que dão maor relevânca à natureza do processamento; e há anda os que tomam como base o nível tecnológco ou a concentração de mercados, entre outros fatores. Nesse contexto, Moretto et al. (2002) sugerram a adoção de crtéros da Classfcação Industral Internaconal Unforme (CIIU - versão 2) de todas as atvdades econômcas. De acordo com essa classfcação, o setor agrondustral é formado, conforme a agregação aqu usada, pelas seguntes atvdades: móves, produtos de madera e artgos dversos; produtos têxtes; artgos do vestuáro e acessóros; artefatos de couro e calçados; almentos; e bebdas. Desse modo, na defnção do agregado III ou produção agrondustral (PAI), Montoya e Fnamore (200) utlzaram a Classfcação Industral Internaconal Unforme das atvdades econômcas Desse modo, o valor estmado da produção agrondustral ou agregado III procede da segunte forma: x AIA PIB do agregado III = PAI = ( VAAI TAI ) ( VAAI TAI ), (9) AI em que V AI é o valor adconado a preço de mercado gerado pelo setor da agrondústra; e T AI, o valor dos outros mpostos líqudos sobre a produção, pago pela agrondústra. O segundo termo da equação 9 é a proporção do valor adconado a custo de fatores da agrondústra sobre o nsumo agrondustral utlzado no setor agropecuáro. Esse montante é extraído novamente, pos está ncluso na mensuração do PIB do agregado I; portanto, a sua exclusão dmnu problemas de superestmatvas..4. Dmensonamento do Agregado IV Montoya e Fnamore (200) no cálculo da dstrbução fnal (DIF) ou do agregado IV tomaram como base o valor agregado dos setores de transporte e comérco e do setor de servços. Consderando que todos os setores da economa estão presentes nesses setores, é coerente o uso de uma ponderação (rateo), com vstas em dreconar ao agronegóco apenas a parcela referente aos produtos agropecuáros e produtos da agrondústra na demanda fnal do estado de Mnas Geras. A base de cálculos nessa etapa é a produção nterna (PI). Parte-se do conceto de produção naconal ou demanda fnal global de produtos naconas e mportados (DFGP). A DFGP nclu os mpostos líqudos consumdos pelos nvestmentos, pelas exportações para o exteror e para o resto do Brasl, pela varação de estoque, pelo governo e pelas famílas. Desse montante excluem-se as mportações do exteror e do resto do país (IER) e os mpostos ndretos líqudos lgados à demanda fnal (IIL). Matematcamente, a produção nterna (PI) é: PI = DFGP IIL IER. (0) Para estmar a parcela do valor adconado assocada ao comérco e transporte de produtos agropecuáros e agrondustras, os valores da margem de comercalzação (MC) desses setores são consderados como parcela do valor da produção do setor de transporte e comérco e do setor de 9

10 servços que devem ser assocados ao agronegóco. A fórmula de cálculo da margem de comercalzação (MC) é: x t xs MC = VA + t Tt ( VAt Tt ) VAs Tss ( VAs Ts ) () t s em que: VAt e VAs são os montantes de VA a preço de mercado, gerados pelos setores transporte e comérco, e servços, respectvamente; Tt e T s, outros mpostos líqudos sobre a produção desses setores; x t8 ( VA t Tt ), proporção do valor adconado a custo de fatores do setor transporte e t comérco obtdo sobre os nsumos transporte e comérco utlzados na agropecuára; e x s5 ( VA s Ts ), proporção do valor adconado a custo de fatores do setor servços, s gerada sobre o nsumo servço utlzado na agropecuára. No cálculo do agregado IV, ou de dstrbução fnal (DIF), segue-se a equação apresentada a segur: Yk Y k + 8 k k PIB do agregado IV = DIF= MC. (2) PI Na equação 2, Y é o somatóro da demanda fnal de produtos da agropecuára e Y k 8, o k somatóro da demanda fnal de produtos do setor da agrondústra. As expressões PI e MC correspondem à produção nterna e à margem de comercalzação, respectvamente. Matematcamente, a estmação da renda do agronegóco de Mnas Geras, sob a ótca da produção, segue os somatóros dos resultados obtdos das equações defndas no Quadro, o que corresponde a dzer que o PIB do agronegóco representa a soma do PIB dos agregados I, II, III e IV. Quadro Método de dmensonamento da renda do agronegóco usado no estudo Agregados do agronegóco Agregado I - Fornecmento de nsumos à agropecuára n = x Fórmulas x R C + m + P m Agregado II Produção agropecuára x ( VA T ) ( VA T ) Agregado III Produção agrondustral x AIA ( VA AI TAI ) ( VAAI TAI ) AI Agregado IV Dstrbução Fnal Yk Y k + 8 k k MC PI Nota: Versão adaptada do método proposto em Montoya e Fnamore (200)..5. Fonte e tratamento dos dados Neste trabalho foram utlzadas as nformações provenentes da matrz de nsumo-produto de Mnas Geras referente ao ano de 2005, construída pela Fundação João Pnhero e desagregada em 5 atvdades econômcas A Tabela de Recursos e Usos (TRU) da MIP de Mnas Geras de

11 fo elaborada com o mesmo procedmento metodológco da TRU do Brasl calculada pelo IBGE e é a base de dados mas atual, permtndo, portanto, analsar as mudanças na estrutura de produção em comparação com os resultados obtdos por Cruz et al. (2009) referentes ao período de 999, consderando o PIB do agronegóco mnero a custo de fatores (ótca da renda). Na defnção dos setores que compõem cada agregado do agronegóco seguram-se as agregações apresentadas no Quadro 2 que consta no anexo deste trabalho. 4- Resultados e dscussão Na versão modfcada do método de dmensonamento do PIB do agronegóco de Mnas Geras feta por Montoya e Fnamore (200) são ncluídas as mportações nterestaduas e nternaconas de nsumos na renda dos setores fornecedores de nsumos e mplementos agrícolas para a agropecuára (agregado I), conforme feto em Cruz et al. (2009). A ustfcatva é de que as mportações nternaconas e nterestaduas de nsumos agrícolas são mportantes na contextualzação da dependênca do estado quanto ao provmento de rações, fertlzantes e mplementos agrícolas. Na Tabela pode-se vsualzar a dferença no dmensonamento da contrbução do agronegóco para a economa mnera quando usada a metodologa A, que consdera as compras nterestaduas e nternaconas de nsumos, e quando escolhda a metodologa B, na qual tal procedmento não é feto. Tabela Produto Interno Bruto, a custo de fatores 6, do agronegóco de Mnas Geras em 2005 (em ml reas) Metodologa A Metodologa B Agregados PIB Parcela PIB agronegóco (%) PIB Parcela PIB agronegóco (%) Agregado I - setor a montante , ,0 Agregado II - produção agropecuára , ,4 Agregado III - produção agrondustral , ,28 Agregado IV - dstrbução fnal , ,2 Setor a usante - agregados III e IV , ,49 PIB do agronegóco de Mnas Geras , ,00 Fonte: Resultados da pesqusa. Notas: Metodologa A: nclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. Metodologa B: exclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. A modfcação na metodologa da mensuração do agregado I mplca, certamente, em dmnução no valor da renda do agronegóco mnero. As mportações nterestaduas e do exteror, orgnáras da agropecuára (R$ ml), o que corresponde a 27,97% da renda dos setores que ofertam nsumos para a agropecuára. Medante a exclusão desse volume, a renda do agronegóco mnero se reduz de R$ ml para R$ ml. Desse modo, a mportânca do agronegóco na renda da economa de Mnas Geras, embora consderavelmente substancal, passara em 2005, a representar 2,04% da renda estadual, em comparação aos 2,95%, caso tas transações fossem computadas. No que se refere à estrutura do agronegóco, de acordo com Malasss (969), esta pode refletr o grau de desenvolvmento de uma regão. Com base nos parâmetros defndos pelo autor, o perfl da economa mnera, em 2005, é de economa almentar ndustralzada, dada a partcpação 6 PIB a preços de mercado excluído o valor referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção de cada setor.

12 nferor a um terço do valor total do agronegóco para o segmento da agropecuára, unto à maor representatvdade do segmento a usante. Ao analsar a estrutura do agronegóco, conforme a metodologa A, por meo da composção do valor adconado, observa-se que, da renda total deste setor,,05% referem-se ao agregado I ou setor a montante. São atvdades que suprem a produção rural com nsumos e mplementos agrícolas. Nota-se que a produção agropecuára mnera (agregado II) contrbuu com parcela de 7,7% para o PIB do agronegóco. Já o agregado III, que é composto pelos setores de produção agrondustral (processamento e armazenagem), revelou parcela de 5,67%, enquanto as atvdades lgadas à dstrbução fnal dos bens agrícolas (agregado IV) apresentaram a maor parcela (5,2%) do agronegóco mnero. Logo, o agregado IV é o setor de maor representatvdade no agronegóco estadual. A maor representatvdade dos setores de dstrbução fnal dos produtos de orgem agrícola está lgada, sobretudo, à grande contrbução do setor de servços para a economa mnera, com destaque para as atvdades de comérco, prncpalmente varesta, que contrbuem fortemente para a maor partcpação do setor de servços no PIB do Estado. Ao contráro da alta contrbução do setor de comérco varesta está o setor de transportes de Mnas Geras, com percentuas muto baxos no total da renda do Estado. Segundo a CNA (2006), em 2005 a agrondústra naconal (agregado III) contrbuu com 2,6% para o PIB do agronegóco do país, apresentando um cenáro dstnto da economa de Mnas Geras, em que a agrondústra mnera contrbu com 5,67% no PIB do agronegóco estadual. Segundo Lemos (200), uma das razões lgadas aos problemas para tornar a agrondústra atvdade promotora de desenvolvmento tem orgem no processo de ndustralzação nduzdo do estado. Acredtava-se que a amplação e a dversfcação do complexo metal-mecânco mnero nduzram, automatcamente, ao desenvolvmento agrondustral, untamente ao crescmento da base produtva agropecuára. No entanto, somente a regão do Trângulo Mnero expermentou, efetvamente, o dnamsmo da agrondústra, sem que seus avanços se reproduzssem para outras regões do estado. A regão Norte de Mnas é um exemplo, marcada pela ausênca de atvdades de processamento que mpeda, portanto, a expressvdade da base agrondustral. A contrbução de 7,7% da agropecuára mnera para o PIB do agronegóco está fundamentada numa ampla e dversfcada pauta de produtos. Entre os produtos agrícolas cultvados, destacam-se: batata-nglesa, cana-de-açúcar, café, feão, larana, mandoca, tomate, mlho e soa, somando,4 mlhões de hectares de área plantada e aproxmadamente 500 ml produtores ruras. No âmbto da pecuára, de acordo com dados do IBGE (2005), Mnas Geras se destaca, prncpalmente, na pecuára de lete, com quase 0% do volume total do País. Em 2005, o valor da produção agrícola mnera fo o qunto maor do País, o equvalente a R$ ml, sto é,,5% do valor agrícola naconal. Nesse período, Mnas Geras untamente com São Paulo, Mato Grosso e Paraná fo responsável por 64,5% do valor agrícola naconal. Se por um lado, a agropecuára é mportante para a economa de Mnas Geras, por outro lado, é um setor que anda possu baxo peso relatvo comparado ao setor ndustral e ao setor de servços do estado. Nesse sentdo, dante de um setor de base agrícola anda em traetóra de expansão, a agrondústra mnera tende a encontrar obstáculos para se tornar mas dnâmca. Segundo Prochnk e Vaz (200),... o parque agrondustral do Estado ocupa posção ntermedára no cenáro naconal e não tem sdo capaz de utlzar a vantagem comparatva da produção estadual na consoldação de um setor agrondustral de lderança no País. Ademas a estrutura agrondustral mnera é marcada, sobretudo, por poucas undades de processamento e por pouca dversfcação, com uma base empresaral anda pouco dnâmca. De acordo com dados da FGV 7, apenas 7 das maores 44 maores empresas agrondustras do País estão sedadas em Mnas Geras. O resultado é a presença de um setor agrondustral que anda não acompanha fortemente o dnamsmo de sua base agropecuára. As mportâncas relatvas dos agregados II e III na produção do agronegóco mnero respaldam tal avalação. 7 Fundação Getúlo Vargas

13 A renda do agronegóco de Mnas Geras em 2005 fo de R$ ml, e corresponde à cerca de 5,6 vezes a renda da agropecuára, que fo de R$ ml (Tabela ). Neste mesmo ano, segundo o IBGE (200), o valor do PIB mnero fo de R$ ml, ndcando que o agronegóco contrbuu com 2,95% deste total. Em relação ao PIB naconal, consderando o valor do PIB do agronegóco braslero em 2005 de R$ ml (CEPEA, 200) 8, a partcpação de Mnas Geras no agronegóco do Brasl fo de 8,54%. A partcpação do PIB do agronegóco mnero é próxma à representatvdade do PIB da economa mnera no valor total do PIB do país, no mesmo período, que fo de 9,94%. Segundo dados do Cepea (2009), a partcpação do agronegóco no PIB naconal fo, em 2005, em torno de 27,87% vs-à-vs a partcpação de 2,95% do PIB do agronegóco mnero no PIB estadual (2,95%). Estes números mostram que a estrutura produtva do agronegóco mnero, em Os resultados obtdos quando aplcada a metodologa B, que desconsdera as transações relatvas às mportações naconas e nternaconas de Mnas Geras no agregado I, resultam, certamente, em queda do valor do PIB do setor a montante. O setor a montante apresentou renda equvalente a R$ ml, o que mplca redução de,5% na sua partcpação, conforme metodologa A, para 0,0% (metodologa B). Esse resultado é mportante, pos aponta relação de dependênca da produção rural de Mnas Geras com relação aos demas estados do País e ao mercado nternaconal, no que se refere à demanda de nsumos e mplementos agrícolas. Dante do obetvo de dentfcar possíves alterações na estrutura produtva do agronegóco mnero como resultado da crse de 2005, são apresentados nas Tabelas 2 e os valores referentes à mensuração do PIB do agronegóco, em 2005, untamente aos resultados obtdos por Cruz et al. (2009) para 999. Ambas as análses são fetas a preços báscos (custo de fatores), e ncluem as mportações nternaconas e nterestaduas e usam do mesmo nstrumental analítco, permtndo a comparação entre os resultados. Na Tabela 2, pode-se vsualzar as dferenças na composção do agronegóco, bem como no que se refere ao valor total do Produto Interno Bruto (PIB) do setor do agronegóco do estado de Mnas Geras e sua partcpação no PIB total comparatvamente aos números verfcados para o Brasl. Tabela 2 - PIB total e do agronegóco, Mnas Geras e Brasl, 999 e 2005 (R$ Ml) PIB Total PIB Agronegóco Partcpação Agronegóco PIB Total PIB Agronegóco Partcpação Agronegóco Mnas Geras ,77 % ,95 % Brasl ,8 % ,87 % Fonte: Resultados da pesqusa Nota: Valores a preços de Metodologa A: nclu transações nterestaduas e nternaconas na quantfcação do agregado I. Na análse da evolução do PIB do agronegóco, a renda do agronegóco mnero que, em 999, era de R$ ml reduzu-se para a casa dos R$ ml, em Isso corresponde a dzer que, no período , a renda do agronegóco de Mnas Geras tera reduzdo em aproxmadamente 4,5%, com conseqüente queda de sua partcpação no PIB do Estado. O agronegóco em 999 concentrava 27,77% da rqueza de Mnas Geras e passa a contrbur com 2,95% dessa rqueza em 2005, ressaltando dfculdades da economa mnera na superação dos entraves mpostos pela crse de lqudez consderavelmente atrelada ao complexo agrondustral do País. Ademas, a contrbução de Mnas Geras para o agronegóco naconal cau de 9,66% (999) para 8,54%, em A segur são apresentados na Tabela, as nformações sobre cada agregado do setor com o ntuto de dentfcar mudanças na estrutura produtva do agrbusness mnero. 8 Este valor está contablzado conforme a ótca do PIB a preço de mercado.

14 Tabela Produto Interno Bruto, a custo de fatores, do agronegóco de Mnas Geras em 999 e em 2005 (em ml reas) nclundo mportações nternaconas e nterestaduas Agregados PIB Parcela PIB agronegóco PIB Parcela PIB agronegóco Agregado I - setor a montante ,7 % ,50 % Agregado II - produção agropecuára ,5 % ,7 % Agregado III - produção agrondustral , % ,67 % Agregado IV - dstrbução fnal ,4 % ,2 % Setor a usante - agregados III e IV ,74 % ,79 % PIB do agronegóco de Mnas Geras , ,00 Fonte: Resultados da pesqusa. Nota: Valores de 2005 exclundo o montante referente aos mpostos ndretos líqudos que ncorrem sobre a produção de cada setor Observando os cálculos do PIB a custo de fatores de 999 e de 2005, nota-se que a renda dos agregados I e II sofreu forte próxmo dos 44%, e como conseqüênca houve perda dos pesos relatvos destes agregados na renda do agronegóco mnero. Em 999, os setores a montante detnham renda de 20,7% do agronegóco estadual, cando, em 2005, para os,5%. Tal fato confrma que os entraves de raízes clmátcas, conunturas e estruturas que colapsaram (dreta e ndretamente) os negócos da área rural, em 2005, se propagaram para os setores que ofertam nsumos para a agropecuára. Esses obstáculos mpedram, provavelmente, maores avanços na produção rural, no que se refere à possbldade da agropecuára se tornar, de forma mas dnâmca, uma atvdade mas ndustralzada e mas ntegrada aos elos do agronegóco, demandando maor quantdade de nsumos e mplementos agrícolas ofertados. Os resultados de Cruz et al. (2009) ndcam que a agropecuára concentrava 27,5% da renda do agronegóco em 999. No entanto, com a forte queda da renda deste agregado, sua partcpação relatva na formação do PIB do agronegóco dmnuu para 7,7 em 2005%. De acordo com Furtuoso (998) a redução da renda agropecuára em relação aos outros agregados do agronegóco é uma tendênca no país, caracterzando a descentralzação da estrutura produtva do agronegóco, fato que tem sdo observado em países desenvolvdos e/ou em vas de desenvolvmento. Entre as ustfcatvas está a estrutura de mercado do agrbusness, em que a produção rural está nterlgada a segmentos de forte artculação: os setores fornecedores de nsumo para a agropecuára e a agrondústra. Enquanto o agregado I detém poder de mercado para mpor preços mas elevados para seus produtos, a agrondústra pode pratcar olgopsôno com o setor rural. A déa é de que, quanto maor a presença de relações de olgopólo e monopólo nas relações nterssetoras do agronegóco, maor a pressão sobre o produtor rural, o que torna evdente e constante as barreras para o produtor, dado seu baxo poder de barganha perante os demas agentes. Nesse contexto, as característcas da estrutura produtva do agronegóco num cenáro de crse de lqudez, tal qual o fo o ano de 2005, que resultou na forte queda do PIB da agropecuára naquele ano, mostram que os obstáculos exstentes na negocação deste agregado com os demas elos da cadea se tornam anda mas graves. No entanto, em ano de crse, como o de 2005, os uros altos mpedram a geração sufcente de renda para a utlzação em nvestmentos, e para cobertura dos dspêndos operaconas com máqunas, nsumos e mão-de-obra a serem efetuados pelo setor agropecuáro. Além dsso, as taxas de câmbo desfavoráves, unto ao recuo dos preços mundas de algumas commodtes agrícolas, deprmram as margens operaconas das atvdades exportadoras, por meo da elevação dos custos fnanceros e da redução da receta em reas. O abalo na magem do País no ambente 4

15 nternaconal, provocado pelas dstorções ftossantáras, contamnou a demanda de carne bovna e atngu os mercados de suínos e aves, que exbam conuntura de preços favoráves e de dmnução de despesas, vnculadas à redução do custo das rações. Mas de 50 países fxaram embargos às carnes brasleras desde o surgmento dos focos. Sendo Mnas Geras um grande produtor naconal de carne de frango, com posto de tercero e quarto lugar no rankng dos estados produtores de carne bovna e suína, respectvamente, os efetos negatvos sobre a agropecuára mnera foram nevtáves. No que se refere à crse que afetou o setor de grãos, Mnas Geras, que é o segundo maor produtor de mlho do país, e qunto maor produtor de soa, sofreu em 2005 brutal perda da receta gerada pelas lavouras de grãos - queda de 20% em relação à últma safra. A produção mnera de grãos fo duramente afetada pela elevação dos custos de produção decorrentes, prncpalmente, do aumento dos preços dos nsumos, além dos custos de combate à ferrugem que ameaçou a cultura da soa. Agravando este cenáro de queda nomnal do preço nterno da soa, mlho, feão e algodão, os produtores ruras mneros sofreram os reflexos da defasagem cambal e da rregulardade clmátca por falta de chuva nos momentos adequados. Em consequênca deste quadro, os produtores se depararam com séra dfculdade fnancera de honrar compromssos de fnancamentos tomados unto aos bancos e aos fornecedores de nsumos e máqunas agrícolas. Por outro lado, o que se percebe é que, os setores a usante não sofreram efetos adversos lgados à crse do agronegóco. Embora os setores fornecedores de nsumos agrícolas e a agropecuára tenham sofrdo queda no PIB, a análse dos agregados III e IV mostrou que o setor a usante expermentou elevado aumento de sua partcpação no PIB do agronegóco de Mnas Geras. Em 999, os setores a usante concentravam 5,74% da renda do agronegóco mnero e, em 2005, passam a concentrar 68,79%. Em 999, a produção agrondustral partcpava da renda do agronegóco com 4,%, enquanto o agregado IV concentrava 7,4% do PIB do agronegóco do Estado. Os resultados para 2005 são bem dstntos, pos a parcela de contrbução das atvdades de dstrbução fnal atnge 5,2%, superando a produção agrondustral, com apenas 5,67% da renda do agrbusness. Enquanto o agregado III apresentou crescmento de 24% na sua renda, o agregado IV obteve renda, em 2005, superor em apenas 5% o valor de 999. São fatos que ndcam que o aumento do peso relatvo dos agregados III e IV está lgado, sobretudo, ao dnamsmo dentfcado nas atvdades de benefcamento dos produtos agropecuáros (agrondústra). No entanto, o desempenho da agrondústra anda é modesto, o que dá ndícos da necessdade de meddas de fomento ao desenvolvmento do agregado III. Os resultados mostram anda que, apesar da pouca queda da mportânca relatva do PIB agrondustral, esta fo mas que compensada pela elevação de produção dos setores de dstrbução fnal, permtndo, portanto, que os setores a usante da produção rural aumentassem sua representatvdade na formação do PIB do agronegóco de Mnas Geras. A maor artculação nas relações entre as atvdades prmára e ndustral dentro do agronegóco ncentva o empreendedorsmo empresaral no produtor rural e, por consegunte, promove ncentvo à novação tecnológca e à captalzação da produção agrícola, mplcando crescente modernzação deste setor, trazendo ganhos de renda para todos os componentes do agronegóco. O setor de dstrbução fnal possu maor peso relatvo comparado à agrondústra, que anda encontra-se em traetóra de expansão. Parte da produção agropecuára é canalzada sem benefcamento ou mesmo com baxo grau de ndustralzação para ser benefcada em outros estados, como São Paulo, Mato Grosso e Goás. Nesse contexto, um dos fatores que pode ustfcar a maor partcpação no agronegóco mnero do setor de dstrbução fnal (comérco e transportes de produtos agropecuáros e agrondustras) pode ser o fato de que as regões agrícolas mas desenvolvdas de Mnas Geras fazem dvsas com estes estados. Num cenáro de queda do PIB do agronegóco, o setor a usante não sofreu forte mpacto, pos apresentou crescmento absoluto do PIB e de sua partcpação no PIB total do agronegóco. No entanto, a produção agrondustral do Estado anda enfrenta desafos. O processo de desconcentração da produção do agronegóco em favor dos demas agregados deve ocorrer de forma homogênea, o que exge meddas no sentdo de ncentvarem a dnamzação da agrondústra mnera a fm de que este segmento se aproxme do perfl da agrondústra naconal, que tem peso 5

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