ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Insttuto de Cêncas Humanas Departamento de Economa ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS André Gustavo Lacerda Skendzel Orentador: Professor Mauríco Barata de Paula Pnto Brasíla 008

2 Unversdade de Brasíla Insttuto de Cêncas Humanas Departamento de Economa ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS André Gustavo Lacerda Skendzel Dssertação apresentada ao Departamento de Economa da Unversdade de Brasíla como requsto parcal para a conclusão do Curso de Mestrado em Economa Orentador: Professor Mauríco Barata de Paula Pnto Brasíla 008

3 Unversdade de Brasíla Insttuto de Cêncas Humanas Departamento de Economa ESTIMATIVAS DE ELASTICIDADES DE OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS André Gustavo Lacerda Skendzel Professor Mauríco Barata de Paula Pnto (Orentador) Professor José Roberto Novaes de Almeda Professor Geraldo da Slva e Souza Brasíla 008 3

4 À mnha famíla. 4

5 Agradecmentos Gostara de agradecer fundamentalmente ao meu orentador, Professor Mauríco Barata de Paula Pnto. Dedcação, dsponbldade, pacênca, clareza, objetvdade e bom humor nunca lhe faltaram. Trabalhar com ele fo mas que um aprendzado; fo, sobretudo, um prvlégo. Gostara também de agradecer aos demas membros da banca examnadora: ao Professor José Roberto Novaes de Almeda e ao Professor Geraldo da Slva e Souza pelos precosos comentáros que contrbuíram sobremanera para a qualdade fnal do trabalho. Por fm, mas não menos mportante, gostara de ressaltar que, a despeto de tão valosas contrbuções, eventuas erros e omssões são de mnha exclusva responsabldade. 5

6 Resumo Essa dssertação estma elastcdades preço e renda para as exportações e mportações agregadas brasleras. Como uma novdade, o trabalho especfca e estma equações estruturas e não pressupõe elastcdades-preço nfntas no país ou no exteror. O método generalzado de momentos é aplcado a dados trmestras relatvos ao comérco para os anos em que o Brasl utlzou-se de taxas de câmbo flexíves. As elastcdadespreço das exportações e mportações são relatvamente baxas no curto e no longo prazos, com valores menores que a undade, exceto para o caso da oferta estrangera de exportações no longo prazo, cuja elastcdade-preço fo 35,33. Essa combnação de estmatvas de elastcdades leva o ajustamento da balança comercal subseqüente a uma mudança na taxa de câmbo a segur a chamada curva-j. A condção de Marshall-Lerner não é satsfeta no curto prazo, mas o é no longo prazo. Em outra aplcação, estmamos que a taxa de câmbo é sobrevalorzada em 5,30% devdo à polítca restrtva de mportações. Palavras-chave: taxa de câmbo, balança comercal, curva-j, condção de Marshall-Lerner, taxa de câmbo de equlíbro, sobrevalorzação cambal, polítca comercal, restrções ao comérco, reservas nternaconas, exportações brasleras, mportações brasleras, câmbo admnstrado, elastcdades do comérco, elastcdades-preço de exportações e mportações, elastcdades-renda da demanda de mportação e exportação. Abstract Ths dssertaton provdes estmates for prce and ncome elastctes of Brazlan aggregate exports and mports. As novel features, t specfes and estmates structural equatons and t does not assume prce elastctes of supply to be nfnte at home and abroad. The generalzed method of moments s appled to quarterly data on trade, for the years when Brazl used floatng exchange rates. Prce elastctes of exports and mports are found to be qute small n the short and n the long run, addng to less than unty n both cases, except for the foregn exports supply case, when a long run prce of 35,33 was found. Ths combnaton of elastcty estmates leads a trade balance adjustment to a change n the exchange rate to follow the pattern descrbed by the so called J-curve. The Marshall-Lerner condton s not met n the short run, but t s met n the long run. In a further applcaton, we estmate the natonal currency to be 5,30 % overvalued n the foregn exchange market, due to polcy mposed trade restrctons. Key words: exchange rate, trade balance, J-curve, Marshall-Lerner condton, equlbrum exchange rates, currency overvaluaton, commercal polcy, trade restrctons, foregn reserves, Brazlan exports, Brazlan mports, managed floatng, trade elastctes, prce elastctes of exports and of mports, ncome elastctes of mport and export demand. 6

7 SUMÁRIO Índce de Tabelas... Erro! Indcador não defndo. Índce de Gráfcos... Erro! Indcador não defndo. 1. Introdução e objetvo Metodologa Modelagem teórca Modelo de substtutos perfetos Modelo de substtutos mperfetos A Escolha do modelo Modelo de ajustamento parcal Metodologa econométrca Estmatva Descrção dos dados Resumo dos resultados obtdos Demanda estrangera por exportações brasleras Oferta braslera de exportações Demanda braslera de mportações Oferta estrangera de exportações Aplcações das estmatvas de elastcdades Elastcdades de longo prazo Elastcdades de oferta e de demanda de dvsas Elastcdades da balança comercal Verfcação da condção de Marshall-Lerner e suas mplcações Taxa de câmbo de equlíbro Conclusões ANEXO I Construção do índce de preços de IPCA comercalzáves ANEXO II Resultados obtdos II.1. Demanda estrangera por exportações brasleras II.. Oferta braslera de exportações II.3. Demanda braslera de mportações II.4. Oferta estrangera de exportações ANEXO III Transformação de elastcdade-preço em termos de quantdade para termos de valor ANEXO IV Desenvolvmento da equação (51) Referêncas bblográfcas

8 ÍNDICE DE TABELAS 1 Exportações brasleras por destno Índce de valor das mportações dos prncpas parceros comercas do Brasl Índce de preços das mportações dos prncpas parceros comercas do Brasl Índce de quantum das mportações dos prncpas parceros comercas do Brasl Importações brasleras por orgem Méda ponderada do PIB dos prncpas parceros comercas do Brasl Alíquota de arrecadação efetva do mposto de mportação Dados para estmar a demanda estrangera por exportações brasleras Estmatvas para a demanda estrangera por exportações brasleras Dados para estmar a oferta braslera de exportações Estmatvas para a oferta braslera de exportações Dados para estmar a demanda braslera de mportações Estmatvas para a demanda braslera de mportações Dados para estmar a oferta estrangera de mportações Estmatvas para a oferta estrangera de mportações Elastcdades de curto e de longo prazos Elastcdades para oferta e demanda de dvsas Elastcdades para a balança comercal Taxa de câmbo de equlíbro estmatvas de longo prazo Estmação da equação Estmação da equação 7, com a nclusão do preço relatvo defasado de um período Estmação da equação 7, com a nclusão do índce de quantum de mportação dos prncpas parceros comercas do Brasl defasado de um período Estmação da equação 7, com a nclusão do índce de quantum das exportações do Brasl defasado de um período Estmação da equação 7, com a nclusão do índce de quantum das exportações do Brasl defasado de um período, com modfcações na opção de Kernel e de Newey-West Estmação da equação Estmação da equação 18, com a nclusão do índce de preços relatvos defasado de um período Estmação da equação 18, com a nclusão da varável de escala defasada de um período 84 8 Estmação da equação 18, com a nclusão do índce de quantum das exportações brasleras defasado de um período Estmação da equação Estmação da equação 19, com nclusão do índce de preços relatvos defasado em um período Estmação da equação 19, com nclusão da varável de escala defasada em um período Estmação da equação 19, com nclusão do índce de quantum de mportações brasleras defasado em um período Estmação da equação Estmação da equação 0, com nclusão da varável de escala defasada em um período Estmação da equação 0, com nclusão do índce de preços relatvos defasado em um período Estmação da equação 0, com nclusão do índce de quantum de mportações defasado em um período Estmação da equação Estmação da equação 8, com nclusão do índce de preços relatvos defasado em um período Estmação da equação 8, com nclusão da varável de escala defasada em um período Estmação da equação 8, com nclusão da razão entre o índce de quantum de mportações e da varável de escala, ambos defasados em um período, como regressores

9 ÍNDICE DE GRÁFICOS 1 Efetos do aumento da renda estrangera nos preços nternos Establdade e nstabldade entre as funções de oferta e demanda de dvsas Como é representada a taxa de câmbo observada Como é obtda a taxa de câmbo de equlíbro Evolução da alíquota de arrecadação efetva do II durante o período analsado

10 1. Introdução e objetvo Varações na balança comercal podem provocar mpactos mportantes no balanço de pagamentos, determnando a solvênca ou não da economa de determnado país. A balança comercal pode, por sua vez, ser afetada por dversos fatores. Dentre eles, os mas mportantes são os preços relatvos, a taxa de câmbo, a renda naconal, a renda estrangera, as tarfas e os subsídos pratcados nternamente e no estrangero, a capacdade nstalada naconal, a fase do cclo econômco por que as economas passam (expansão ou recessão), as condções clmátcas, as restrções ao comérco causadas por guerras, stuações de crse fnancera e mutos outros. Os efetos das varações nos preços relatvos sobre a balança comercal são há muto estudados. A condção de Marshall-Lerner, um marco na análse desses efetos, dz que uma desvalorzação real do câmbo só aumenta o saldo comercal, e, portanto, o saldo do balanço de pagamentos (coeters parbus), se a soma dos valores absolutos das elastcdades-preço das demandas estrangeras e nternas for maor do que a undade. A desvalorzação tende a gerar um défct se os preços têm baxa nfluênca sobre as quantdades e, portanto, o efeto compettvdade for domnado pelo efeto termos-detroca. Um ponto mportante, nesse caso, é que esses dos efetos exgem tempos dstntos para atuar plenamente. Dessa forma, a soma efetva de elastcdades depende do período de análse. Essa defasagem é uma das explcações da curva em J, na qual se percebe uma deteroração transtóra no saldo em conta-corrente, mesmo que a condção de Marshall-Lerner seja atendda a longo prazo. Outras abordagens levam em consderação os efetos da renda sobre as varações na balança comercal. Outras anda explcam as varações na balança comercal de acordo com os movmentos de captas e as dferenças entre os níves de poupança e de nvestmento, determnados pela taxa de juros. Para uma abordagem abrangente sobre o tema, ver Melo (1999). De manera geral, é desejável que haja estmatvas dos efetos de determnadas varáves sobre a balança comercal para formular e avalar polítcas públcas que tenham por objetvo um relatvo equlíbro no balanço de pagamentos. O cálculo desses efetos é de fundamental mportânca para a defnção de polítcas comercas e de ajustamento do setor externo. 10

11 Do ponto de vsta de abordagens empírcas sobre o tema, ncalmente, város trabalhos partam da convenente hpótese de país pequeno, já que o Brasl tem uma partcpação muto lmtada no comérco mundal (apesar de apresentar produtos cuja partcpação é grande, com pelo menos alguma nfluênca no preço mundal, como, por exemplo, o café). Essa abordagem parte do prncípo de que as funções de demanda por exportações e oferta de mportações são nfntamente preço-elástcas. Assm, a análse fcava confnada às funções de oferta de exportação e de demanda de mportação, com base nas nformações nternas de cada país. Devdo à segmentação de mercados, no entanto, e devdo também ao peso de certos produtos brasleros no mercado mundal, essa hpótese não é exatamente convncente para o Brasl, prncpalmente para o caso das exportações. Ademas, essa abordagem não permte, por exemplo, que se verfque dretamente a nfluênca da renda estrangera no cálculo das elastcdades, já que essa é uma varável afeta à demanda por exportações. Do lado das mportações, entretanto, como a pauta braslera de mportações é bastante dversfcada, mutas vezes a déa de país pequeno dá bons resultados. Apesar dsso, melhor do que se estabelecer ad hoc valores (mesmo que nfntos) para as elastcdades é examnar estatstcamente os dados para determnar suas característcas. Se, nesse caso, as elastcdades forem sgnfcatvamente altas, poder-se-a supor que elas seram nfntas. Por esses motvos, parece ser mas adequada a estmação de um modelo smultâneo de oferta e demanda por mportações e exportações com elastcdades fntas, por mas razoáves e convenentes que sejam os argumentos para supô-las nfntas. Para sso, dferentemente da hpótese de país pequeno, nesse tpo de formulação, aceta-se que, ao lado do efeto do preço sobre a quantdade, há também o efeto da quantdade sobre o preço, o que torna os estmadores de mínmos quadrados ordnáros não apenas vesados, como também nconsstentes. Esse tpo de problema ocorre, de manera geral, porque um ou mas regressores são relaconados com o erro aleatóro. Felzmente, há uma vasta lteratura para tratar de problemas como esse. Dentre as formas de resolvê-los, está o método generalzado de momentos (GMM), que, além de tratar do problema da dentfcação, trata também de problemas relaconados à autocorrelação e à heterocedastcdade. Assm, o presente trabalho propõe-se estmar as elastcdades de oferta e de demanda das funções de mportação e exportação para a economa braslera, por meo de métodos econométrcos. Propõe-se a estmatva de quatro equações: oferta braslera 11

12 de exportações, demanda estrangera de exportações brasleras, oferta estrangera de exportações e demanda braslera de mportações. A partr das estmatvas dessas quatro equações, de curto prazo, serão obtdas estmatvas para equações de longo prazo. Serão obtdas anda as elastcdades-preço de dvsas, a verfcação da condção de Marshall- Lerner e suas mplcações, além de estmatvas para a taxa de câmbo de equlíbro, uma alternatva para a taxa de câmbo para análse de projetos em que se desconsderam os efetos da presença de mpostos de mportação. Vale anda salentar que alguns dados necessáros para a fel aplcação dos modelos apresentados adante não foram obtdos na forma como proposto por este trabalho para a grande gama de países trabalhados, notadamente os subsídos nternos e estrangeros e a trbutação das mportações dos parceros comercas do Brasl, mpossbltando a construção de índces para essas varáves na forma prevsta. Nesse sentdo, os modelos sofreram adequações de acordo com os dados obtdos, de modo a mnmzar os efetos da ausênca daqueles que não foram consegudos. Uma das soluções para se resolver esse problema fo a utlzação do índce de quantum das mportações e exportações do Brasl, que captura grande parte desses efetos por representar o comérco efetvamente contratado e, portanto, leva em conta tas fatores caso a caso. A presente dssertação, portanto, será composta, além desta ntrodução (Capítulo 1), de um capítulo sobre metodologa (Capítulo ), subdvddo em modelagem teórca do problema e em metodologa econométrca, da descrção dos dados (Capítulo 3), do resumo dos resultados obtdos (Capítulo 4), das prncpas aplcações às estmatvas de elastcdade (Capítulo 5), além da conclusão (Capítulo 6), de cnco anexos e de referêncas bblográfcas, ao fnal do trabalho. 1

13 . Metodologa.1. Modelagem teórca O objetvo central desta seção é mostrar como o comportamento das séres de tempo pode ser modelado. Segundo Goldsten e Khan (1984), o modelo aproprado depende, entre outras cosas, do tpo de bem que está sendo transaconado (bens homogêneos ou dferencados), se o bem é para consumo fnal ou é nsumo para um processo de produção, do arcabouço nsttuconal no qual o comérco é realzado, do propósto do modelo (sto é, se para modelos de prevsão, de estmação ou teste de hpóteses) e até da dsponbldade dos dados. Bascamente dos modelos teórcos domnam a lteratura referente à especfcação das equações de comérco nternaconal: o modelo de economa pequena e o modelo compettvo de dos países. Nesse últmo caso, o mas comum é que um dos países agrupe todos os demas (prncpas parceros comercas), de modo a englobar a economa como um todo. No prmero modelo, o volume de mportações e exportações depende fundamentalmente das condções nternas do país. Para sso, admte-se que a economa pequena encontra funções de demanda de exportações e oferta de mportações nfntamente elástcas com relação ao preço. Assm, essa abordagem não permte, por exemplo, que se verfque a nfluênca da renda estrangera nas exportações (uma varável afeta à demanda de exportações), o que é, sem dúvda, um fator muto lmtante. Uma dscussão nteressante sobre esse tema (especfcamente sobre a função oferta de exportação) pode ser encontrada em Carvalho e Haddad (1978). Nesse caso específco, conforme lustra o Gráfco 1 abaxo, a manera de tratar o problema provém de uma varável exógena ao modelo: a renda estrangera, apresentada como Y. O aumento na renda estrangera desloca a curva de demanda estrangera para cma, aumentando os preços. Esse aumento de preços, por sua vez, faz com que a quantdade ofertada nternamente aumente e o ponto de equlíbro correspondente se desloque para cma. No entanto, a demanda nterna mantém-se nalterada, contnuando nfntamente elástca com relação ao preço. 13

14 Gráfco 1: Efetos do aumento da renda estrangera nos preços nternos No modelo compettvo de dos países, entretanto, as hpóteses de funções nfntamente preço-elástcas não se aplcam. O comérco entre os dos países é modelado, nesse caso, com o auxílo de funções de oferta de exportação, demanda de exportação e funções de oferta de mportação e demanda de mportação, que apresentam, em prncípo, elastcdades fntas. Assm, as relações entre preços e quantdades são provenentes da teora mcroeconômca clássca do consumdor e da produção, maxmzadores de utldade e lucro, respectvamente, e não de suposções acerca dos comportamentos das funções de demanda de exportações e da oferta de mportações. Regra geral, as estmatvas desse modelo requerem a resolução do problema da dentfcação causada pela determnação smultânea de preços e de quantdades, pos o uso do método de mínmos quadrados ordnáros gerara estmadores vesados e nconsstentes. Os modos de tratar esse problema serão analsados na seção sobre métodos estatístcos. De modo geral, dos modelos têm domnado os trabalhos econométrcos: o modelo de substtutos perfetos e o modelo de substtutos mperfetos. Ambos eram tdos como competdores, porque a maora dos trabalhos era realzada com dados agregados tanto de mportações quanto de exportações. Uma vez que os dados possam ser desagregados, esses modelos passam a apresentar um caráter mas complementar do que rval, uma vez que o prmero pode tratar de produtos dferencados e o segundo de produtos (quase, se não perfetamente) substtutos. A dferença básca entre esses dos modelos, do ponto de vsta de suas modelagens, é que no modelo de substtutos perfetos admte-se o equlíbro de preços nos dversos mercados, ou seja, o preço de mportação é gual ao preço no país, ao preço de exportação e ao preço no exteror smultaneamente (representado pela equação 5, a segur), ao passo que no modelo de substtutos mperfetos a condção de equlíbro se 14

15 dá nas quantdades ofertadas e demandadas nos mercados de mportação e exportação (representada nas equações 15 e 16, a segur). A descrção de ambos os modelos fo retrada de Goldsten e Khan (1984), cuja exposção segumos de perto Modelo de substtutos perfetos A hpótese básca do modelo de substtutos perfetos é a de que, pelo menos para determnados produtos, há a vgênca da le do preço únco, sto é, não há como negar a exstênca de bens (açúcar, aço, soja, etc.) que são cotados em mercados organzados nternaconalmente a um preço comum. Há também a crítca, com relação ao modelo de substtutos mperfetos, de que a metodologa de construção estatístca dos preços relatvos de um dado bem (ou de uma cesta de bens), com base na relação entre cotações nternas, estrangeras, de mportação, de exportação e da taxa de câmbo, como será vsto adante, pode levar a falsos níves de substtutbldade. Um tercero argumento a favor do modelo de substtutos perfetos dz respeto a seu aspecto ntutvo: alguns nsghts sobre as elastcdades-preço e renda de mportação e exportação podem surgr do modelo de substtutos perfetos, o que pode não ocorrer caso os substtutos mperfetos sejam utlzados. Um modelo smples de substtutos perfetos é defndo pelas seguntes equações smultâneas, conforme Goldsten e Khan (1984): Quantdade demandada de bens comercalzáves no país: D = I Y, P, T ) (1) ( Quantdade ofertada de bens comercalzáves no país: S = n F, P, Sb ) () ( Quantdade mportada do país: I = D S (3) Quantdade exportada pelo país: X = S D (4) Equlíbro de preços: PI = P = PX = e. P (5) w 15

16 Demanda mundal por bens comercalzáves: D (6) w = D Oferta mundal por bens comercalzáves: S (7) w = S Condção de equlíbro no mercado mundal: em que: D w = S w (8) Y F P T é a renda do país ; é o preço dos fatores do país ; é o índce de preços do país ; é a medda do grau de proteção relatva ao preço do país ; é o subsído relatvo do país ; Sb PI PX é o índce de preços das mportações do país ; é o índce de preços das exportações do país ; P w é o índce de preços dos prncpas parceros comercas do Brasl; e, e é a taxa de câmbo 1. A equação (5) é a chave do modelo de substtutos perfetos, sto é, o preço das mportações é gual ao preço nterno, ao preço das exportações e ao preço das exportações dos prncpas parceros comercas do Brasl corrgdo pelo câmbo ( e ). Além dsso, não há, dferentemente do modelo de substtutos mperfetos, a separação entre as funções de demanda por mportação ou oferta de exportação. Assm, basta obter as funções de demanda e oferta naconas, dadas as equações (3) e (4), o que não necessaramente é mas smples. Outro ponto mportante a ressaltar sobre o modelo de substtutos perfetos dz respeto à formação dos preços, que é determnada pela oferta e demanda mundas para o bem transaconável. Vale notar que essa formação de preços, 1 A taxa de câmbo utlzada neste trabalho é a cotação habtual, sto é, preço em moeda naconal de uma undade de moeda estrangera, ou seja, para o caso do dólar, R$/US$. 16

17 dentro desse modelo, assume que os custos de transportes, comnação de mpostos e outros custos de transação são nsgnfcantes em sua análse..1.. Modelo de substtutos mperfetos A hpótese básca por trás do modelo de substtutos mperfetos sustenta que nem as mportações nem as exportações são substtutos perfetos para bens produzdos domestcamente ou oferecdos por terceros países. Há, bascamente, dos argumentos que sustentam essa hpótese. O prmero dz respeto à dferença entre preços nternos e estrangeros. Város estudos empírcos (Krenn e Offcer, 1978; Isard, 1977; Kravs e Lpsey, 1978) demonstraram haver dferenças sgnfcantes e não-transtóras entre esses preços, ocorrendo o mesmo quanto a preços naconas e de exportação em um mesmo país, mesmo para um nível alto de desagregação. O segundo argumento sustenta que se os bens fossem substtutos perfetos e os custos constantes ou decrescentes, havera excesso de bens naconas ou estrangeros no mercado mundal (Magee, 1975). Além dsso, cada país sera um exportador ou mportador de um bem transaconável, mas não de ambos ao mesmo tempo (Rhomberg, 1973). Como normalmente o mesmo bem é mportável e exportável (produzdo nternamente) em um mesmo país,.e., há mportação e exportação do mesmo bem, a hpótese de substtutos perfetos pode ser rejetada. Em suma, a le do preço únco parece não se sustentar entre países, exceto para algumas commodtes. De manera geral, o modelo de substtutos mperfetos pode ser representado pelas seguntes equações smultâneas, conforme Goldsten e Khan (1984): Demanda nterna por mportados: d I = f Y, PI, P ) (9) ( Demanda estrangera por produtos a serem exportados: d X = g( Y e, PX, P e) (10) Oferta de produtos a serem mportados (estrangera): I s + = h( PX (1 S ), P ) (11) Oferta de produtos a serem exportados (nterna): s X = j PX (1 + S ), P ) (1) ( 17

18 Preço pago pelos mportadores do país: PI = PX (1 + T ). e (13) Preço pago pelos mportadores dos prncpas parceros comercas do Brasl: PX (1 + T ) PI = (14) e Condções de equlíbro nos mercados de mportação e exportação: I s = I e (15) d. X = d X s (16) em que: Y é a renda do país ; Y é a renda dos prncpas parceros comercas do Brasl; P T é o índce de preços do país ; é a medda do grau de proteção relatva ao preço do país ; T é a medda do grau de proteção relatva ao preço dos prncpas parceros comercas do Brasl; é o subsído relatvo do país ; S S PI é o subsído relatvo dos prncpas parceros comercas do Brasl; é o índce de preços das mportações do país ; Brasl; PI é o índce de preços das mportações dos prcpas parceros comercas do PX é o índce de preços das exportações do país ; Brasl; PX é o índce de preços das exportações dos prncpas parceros comercas do P é o índce de preços dos prncpas parceros comercas do Brasl; e, e é a taxa de câmbo. 18

19 Admte-se que f f, g, g, h, j 0 e f g, h, j 0, com base nas 1, >, < hpóteses clásscas da teora mcroeconômca. As varáves exógenas são os níves de renda nterna ( Y ) e estrangera ( Y ), os índces geras de preços nternos ( P estrangeros ( P ), as tarfas nterna ( ) e estrangera ( T ), as taxas de subsídos nterna S T ( ) e estrangera ( S ) e a taxa de câmbo entre as duas moedas (e ). Os preços das exportações nternas e das exportações estrangeras são representados, respectvamente, por PX e PX. De acordo com a teora da demanda, o consumdor maxmza sua utldade, sujeto à sua restrção orçamentára. As funções de demanda por mportados e exportados dão, portanto, as quantdades demandadas, partndo dos níves de renda da regão mportadora, do preço do bem mportado e do preço dos substtutos naconas e de terceros países (já que o modelo é de substtutos mperfetos). Além dsso, assumese que não há lusão monetára, de modo que se todos os preços dobram, a demanda permanece a mesma. Tal hpótese permte expressar os preços e as rendas contdos nas equações de oferta e de demanda em termos de preços relatvos. Mas do que sso, apenas a renda corrente mporta para a demanda por mportação ou exportação. Não há, também, dstnção entre movmentos de renda secular ou cíclca ou de renda transtóra e permanente (apesar de serem faclmente contempladas no modelo, essas hpóteses não estão no escopo deste trabalho). Note-se também que o preço de mportação relevante para a demanda por mportados é o preço naconal (com câmbo) efetvamente pago pelo comprador, após trbutos, custos de transportes etc A Escolha do modelo Segundo os trabalhos de Goldsten e Khan (1978 e 1984) e de Paula Pnto (1979, 1980, 1983), optou-se pela utlzação do modelo de substtutos mperfetos em uma economa compettva de dos países para as exportações e para as mportações. Com relação às funções de exportações, alguns trabalhos empírcos costumavam pressupor que o Brasl era um tomador de preços no mercado nternaconal (Doellnger et al, 1971; Tyler, 1976; Res, 1979; Cardoso e Dornbush, 1980; Lopes e Lara Resende, 1981; Markwald, 1981; e Musalem, 1981). Assm, como já aluddo na seção anteror, a análse se reduza à função de oferta de exportações. Entretanto, essa hpótese ) e 19

20 só se sustenta se o país possur uma grande capacdade nstalada ocosa e/ou se a tecnologa de produção contar com retornos constantes de escala. Ademas, ao se nclurem, ad hoc, varáves de demanda, como a renda estrangera (por exemplo), ou estmações de formas reduzdas de modelos estruturas explíctos, fornecem-se estmatvas de elastcdades que não podem ser efetvamente dentfcadas como de oferta ou de demanda. O trabalho de Paula Pnto (1979), ao contráro, estmou funções de oferta e de demanda com elastcdades fntas para as exportações brasleras, no período de 1954 a Segundo ele, admtr que a elastcdade-preço da demanda é nfnta pode servr como uma aproxmação adequada quando se trata de períodos curtos, mas em períodos em que há mudanças sgnfcatvas de partcpação no mercado mundal é preferível admtr que essa elastcdade seja fnta. De modo parecdo, a hpótese de economa pequena com função de oferta de mportação nfntamente preço-elástca também é questonável, porque o acesso aos mercados nternos é normalmente lmtado pela dependênca de suprdores habtuas e pela presença de restrções ao comérco. Além dsso, como no caso anteror, a nclusão de varáves ad hoc ou de estmações de formas reduzdas de modelos estruturas explíctos não permte dentfcar se as estmatvas de elastcdades são de oferta ou de demanda. Assm, passaremos a dar forma às equações do modelo de substtutos mperfetos descrto acma, especfcados na forma duplo-log, por manter a elastcdade constante, uma característca desejável desse tpo de função, com a nclusão de algumas varáves que tenham relação econômca com cada uma das funções a serem explctadas a segur. Funções de exportação Segundo, portanto, o modelo de substtutos mperfetos (Goldsten e Khan, 1984), tem-se: d PX ln X = a1 + a ln + a3 lny + u 1 (17) P em que: PX.(1 + S ). e ln = + (18), s X b1 + b ln + b3 lny u P 0

21 d X é a quantdade demandada de exportações do país ; s X é a quantdade ofertada de exportações do país ; Y é a renda do país ; Y é a renda dos prncpas parceros comercas do Brasl; P é o índce de preços nterno do país, em moeda naconal; é o subsído nterno do país, relatvo à sua renda; S PX é o índce de preços das exportações do país, em moeda estrangera; estrangera; e, P é o índce de preços dos prncpas parceros comercas do Brasl, em moeda e é a taxa de câmbo. Na equação (17), espera-se que a 0 e que a > 0 3, sto é, que a demanda por < exportação dmnua quando a razão entre preços das exportações naconas e preços estrangeros cresça e que aumente à medda que a renda estrangera se eleve. Na equação (18), de modo análogo, espera-se que a oferta de exportações PX ( 1+ S ). e aumente à medda que os preços relatvos ( ) aumentem ( ). Alguns P b > 0 trabalhos ncluem nessa equação as varáves utlzação de capacdade da economa e/ou o PIB potencal. Essas varáves vsam a capturar em que ponto a economa se encontra com relação à sua capacdade de longo prazo. Como, segundo a teora mcroeconômca clássca, os custos margnas são crescentes, em função dos rendmentos margnas decrescentes, há um nível de produção a partr do qual seu custo margnal é nfnto. Esse ponto representa a capacdade nstalada da economa, sto é, seu nível de produção de longo prazo. A dstânca horzontal entre esse ponto e o ponto em que a economa se encontra representa sua capacdade não utlzada. Note-se que esses pontos são representados pelo própro PIB do país, razão pela qual optamos pela utlzação da renda nterna como uma varável de escala, e não o produto potencal e a utlzação de capacdade, por serem redundantes no modelo. Desse modo, espera-se que a oferta de exportações aumente à medda que o produto do país aumente ( b > 0 3 ), uma vez que 1

22 representa, teorcamente, uma maor capacdade nstalada da economa para sustentar essa expansão. Funções de mportação No mesmo sentdo, tem-se para as mportações: PI ln = + (19) d I c1 + c ln + c3 lny u3 P s PX (1 + S ) ln I = d1 + d ln + d3 lny + u 4 (0) P em que: d I s I Y é a quantdade demandada de mportações do país ; é a quantdade ofertada de mportações para o país ; é a renda do país ; Y é a renda dos prncpas parceros comercas do Brasl; P S é a índce de preços do país, em moeda naconal; é o subsído dos prncpas parceros comercas do Brasl, relatvo ao preço; PI é o índce de preços das mportações do país, em moeda naconal; Brasl; e, estrangera. PX é o índce de preços das exportações dos prncpas parceros comercas do P é o índce de preços dos prncpas parceros comercas do Brasl, em moeda Na equação (19), espera-se que c < 0, sto é, que a demanda por mportação dmnua quando a razão de preços de produtos mportados e naconas cresça. Do mesmo modo, espera-se que c > 0 3, sto é, que a demanda por mportação cresça à medda que a renda nterna cresça. Assm como na equação (18), alguns autores ncluem varáves que busquem capturar a utlzação da capacdade da economa, sob o argumento de que, se esse índce de utlzação está alto, há a tendênca a mportar produtos de outros países. De manera semelhante ao caso das exportações, optamos

23 pela não nclusão da varável utlzação de capacdade por entender que esse movmento já é capturado pela renda nterna do país. Na equação (0), espera-se que d > 0, ou seja, que a oferta de mportação aumente à medda que a razão entre os preços dos produtos mportados e os preços no exteror aumente. Da mesma manera, se os subsídos estrangeros aumentam, a oferta de mportação também tende a se elevar. Como na equação (18) de oferta braslera de exportações, optamos aqu, no trato da oferta estrangera de exportações, por nclur a renda estrangera como forma de capturar a expansão da economa dos prncpas parceros comercas do Brasl. Nesse sentdo, também esperamos que d > 0 3. Na prátca, os preços das exportações dos prncpas parceros comercas do Brasl são representados pelo preço de nossas mportações, corrgdo pela tarfa braslera de mportações e pela taxa de câmbo, de acordo com a equação (13), de modo que a equação (19) toma a segunte forma: em que: PX (1 + T ). e ln = + (19 ) d I c1 + c ln + c3 lny u3 P d I é a quantdade demandada de mportações do país ; PX é o índce de preços das exportações dos prncpas parceros comercas do Brasl, em moeda estrangera; T e P Y é a medda do grau de proteção relatva ao preço do país ; é a taxa de câmbo; é o índce de preços nterno do país, em moeda naconal; é a renda do país ; Como não possuímos PX, mas temos PI e T, partmos da hpótese de que PX =, a fm de nclur os efetos da trbutação na demanda por mportados. PI Vale lembrar que as condções de equlíbro nos mercados de mportação e exportação, representadas pelas equações (15) e (16), também fazem parte do sstema teórco de equações. Na prátca, entretanto, elas fcam mplíctas na análse 3

24 econométrca do problema, dependendo apenas de como as condções de ordem e de posto são colocadas. Desse modo, as equações que serão utlzadas para as estmatvas das elastcdades de oferta e de demanda de mportação e de exportação, daqu por dante, serão (15), (16), (17), (18), (19 ) e (0). Cabe ressaltar, anda, que equações de ajustamento parcal poderão ser ncluídas no modelo de modo a se consderar, também, o uso defasado de algumas varáves, desde que os resultados econométrcos assm o exjam, o que será mas detalhado quando os resultados obtdos forem dscutdos Modelo de ajustamento parcal Modelos de ajustamento parcal são amplamente utlzados em econometra. Váras são as justfcatvas para o seu uso no comérco nternaconal. A mas comum é que boa parte dos acordos de exportação e mportação são contratados a longo prazo. Além dsso, há um tempo necessáro para se dentfcarem novos mercados de exportação ou novos suprdores de produtos mportados quando há varações de preços; enquanto esses novos mercados não são dentfcados, contrata-se aos preços dsponíves nos mercados. Novos nvestmentos na capacdade produtva, por exemplo, podem mplcar operações fora do ponto de equlíbro. No caso de exportações de commodtes agrícolas, a varação de preços percebda pelo produtor surtrá efeto apenas no próxmo planto, para ctar apenas alguns exemplos dessas justfcatvas. Para se entender o modelo de ajustamento parcal, consdere-se a segunte equação: y = a + bx t (1) em que y é o nível ótmo de y em relação ao valor de. O ajustamento parcal é x t representado por: y y t = θ ( y y ) 1 t 1 t t () O lado esquerdo da equação () representa o ajustamento efetuado; a expressão entre parênteses do lado dreto é o ajustamento desejado e θ representa a velocdade desse ajustamento. Note que 0 < θ 1. Se θ = 0, y não se ajustara (permanecera constante). 4

25 Se θ = 1, o ajustamento se fara nstantaneamente. Com θ < 1, o ajustamento se faz gradualmente. Substtundo-se a equação (1) na equação (), tem-se: y t = a + θbxt + ( 1 θ ) yt 1 θ (3) Assm, uma mudança em nduz uma mudança em y, que ocorrerá ao longo do tempo, e o sstema gradualmente captura esse movmento. x t Ressalte-se, neste ponto, que os coefcentes das equações da seção anteror representam relações de curto prazo. É a presença de varáves defasadas no lado dreto da equação que vablza a obtenção de estmatvas de longo prazo quando yt y t, com xt constante... Metodologa econométrca t, Antes de abordar as técncas que usaremos, alguns concetos devem ser menconados. O prmero dz respeto a sstemas de equações na forma estrutural, em que as varáves endógenas são funções de valores defasados delas própras, de varáves pré-determnadas e do erro aleatóro. O segundo dz respeto a sstemas de equações na forma reduzda, sendo as varáves endógenas funções apenas das varáves pré-determnadas e dos erros aleatóros. A vantagem da abordagem na forma reduzda é que não há o problema de endogenedade e as técncas de Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) geram estmadores não-vesados e consstentes. O problema é que nem sempre é possível transformar um sstema da forma reduzda para a forma estrutural. Mesmo quando sso é possível, pode-se chegar a valores não úncos para os parâmetros. Essa questão é chamada de problema da dentfcação e antecede o problema da estmatva porque, a prncípo, é necessáro verfcar se os parâmetros estruturas podem ser obtdos a partr dos parâmetros na forma reduzda. Nesse sentdo, dz-se que uma equação está sub-dentfcada se não é possível se obterem os parâmetros estruturas a partr dos reduzdos; caso contráro, a equação será dentfcada. Quando os parâmetros da forma reduzda conduzem a parâmetros úncos na forma estrutural, dz-se que a equação é exatamente dentfcada. Quando os Varáves exógenas ao modelo ou endógenas defasadas. 5

26 parâmetros na forma reduzda conduzem a mas de um valor numérco para alguns dos parâmetros na forma estrutural, dz-se que a equação está sobre-dentfcada. No prmero caso, não é possível estmar os parâmetros na forma estrutural porque o número de ncógntas é maor do que o número de equações. No segundo caso, há uma relação bunívoca entre os parâmetros da forma reduzda e os da forma estrutural. Estmam-se então os parâmetros na forma reduzda e, em um sstema no qual o número de equações é gual ao de ncógntas, calculam-se algebrcamente os parâmetros da forma estrutural. Esse método é conhecdo como Mínmos Quadrados Indretos (MQI). No tercero caso, há mas equações do que ncógntas, razão pela qual o método de MQI não deve ser utlzado. Para esse tpo de equação, o método mas comumente utlzado é o de Mínmos Quadrados de Dos Estágos (MQE), que será dscutdo mas adante. Duas condções foram desenvolvdas para ajudar na solução do problema da dentfcação: a condção de ordem e a condção de posto. A descrção de ambas foge ao escopo deste trabalho, mas pode ser faclmente encontrada na lteratura clássca sobre econometra, como, por exemplo, Greene (003). Por tas condções, é fácl verfcar que as equações (17), (18), (19 ) e (0 ) são sobre-dentfcadas. Há, entretanto, um método mas completo para se calcular essas estmatvas: o método generalzado de momentos (GMM). Não necesstando de nformações sobre a exata dstrbução dos erros, ele parte do prncípo de que esses erros são nãocorrelaconados com um conjunto de varáves nstrumentas (tal qual o método de mínmos quadrados de dos estágos) e selecona parâmetros de modo que a correlação entre os nstrumentos e os erros é mas próxma de zero quanto possível. Utlzando-se uma matrz de pesos da função de crtéros (a função a ser mnmzada) apropradamente, os estmadores GMM são construídos de manera a elmnar os problemas de autocorrelação e de heteroscedastcdade dos resíduos. Na verdade, o método MQE pode ser vsto como um caso partcular do GMM...1 Estmatva Há bascamente duas abordagens para se estmarem equações estruturas em sstemas smultâneos: os métodos de equação únca ou de nformação lmtada e os métodos de sstemas ou de nformação completa. 6

27 Nos métodos de nformação lmtada, estma-se cada equação no sstema ndvdualmente, analsando-se suas restrções, sem levar em conta as demas equações do sstema. Já nos métodos de nformação completa, estma-se o sstema como um todo, smultaneamente. Levam-se em conta, portanto, todas as restrções sobre tas equações pela ausênca de alguma varável, algum erro de medda, etc. De uma perspectva teórca, os métodos de nformação completa, como o método de máxma verossmlhança com nformação completa (MVSIC), são superores aos métodos de nformação lmtada. Na prátca, porém, não são muto utlzados prncpalmente porque se há algum erro de especfcação em alguma das equações, esse erro é ncorporado pelo resto do sstema, o que o torna muto mas sensível a esse tpo de problema. Tradconalmente, a manera mas sugerda de se tratar o problema da endogenedade por métodos de equação únca, notadamente no caso de equações sobredentfcadas, problema levantado por este trabalho, fo o uso de varáves nstrumentas ou mesmo o método de mínmos quadrados de dos estágos (uma dupla aplcação do método de mínmos quadrados ordnáros), que conduzem às mesmas estmatvas. Goldsten e Khan (1984), alás, em seu clássco artgo sobre o tema abordado por este trabalho, sugerram esse camnho. Mas recentemente, entretanto, o método generalzado de momentos, por ser mas completo do que o de mínmos quadrados de dos estágos, tem sdo mas utlzado. Na verdade, sob algumas hpóteses smplfcadoras, ele pode ser vsto como o método de mínmos quadrados de dos estágos ou mesmo como o método de mínmos quadrados ordnáros, já que procura resolver a não observânca de boa parte das hpóteses do modelo de regressão lnear clássco. Por esse motvo, remos utlzá-lo para as estmatvas deste trabalho. ou anda Para entender como esse método funcona, sejam as condções de momento: E ( m( y, θ )) = 0 (4) m( yt, θ ) / T = 0 (5), t 7

28 em que θ são os parâmetros a serem estmados. Há o problema de que essas condções não serão satsfetas para sstemas sobrendentfcados. Para resolvê-lo, usamos uma matrz W (, θ ) de pesos para cada condção de momento e mnmzamos a segunte y t função de crtéros (condção de ortogonaldade) com relação a θ : m( θ, yt, X, Z) W ( yt, θ ) m( θ, yt, X, Z) (6), t em que Z é o conjunto de varáves nstrumentas. Se W for postva defnda, a estmatva de θ será consstente. Pode-se mostrar que uma condção necessára para se obterem estmatvas assntótcas efcentes de θ é utlzar W como a nversa da matrz de covarança Ω do sample de momentos m, de manera que coloquemos menos pesos nas condções menos precsas. Usualmente, utlzam-se estmatvas consstentes de MQE para a estmatva ncal de θ para se obter a estmatva de Ω para as terações subseqüentes. Para uma explanação mas detalhada do método generalzado de momentos, uma boa referênca é Greene (003). 8

29 3. Descrção dos dados Os dados necessáros para se estmarem os parâmetros das equações (15), (16), (17), (18), (19 ) e (0 ), abaxo relaconados, foram obtdos ou construídos na forma trmestral. Os dados cobrem o período do níco de 1991 (já com os efetos da abertura comercal, ncada pelo Governo Collor) a meados de 007, perfazendo-se, a pror, um total de 66 observações para cada subdvsão. Os dados obtdos para a estmação das referdas equações são os seguntes 3 : Importações: I Exportações: X Renda nterna: Y Renda estrangera: Y Índce de quantum médo das mportações de países seleconados na pauta de exportações do Brasl: IQM Taxa de câmbo nomnal: e (R$/US$) Alíquota de arrecadação efetva do mposto de mportação do Brasl: T Preços nternos: P (R$) Preços estrangeros: P (US$) Preço de exportação de produtos brasleros: PX (US$) Preço de mportação de produtos pelo Brasl: PI (US$) (= PX ) Os índces de quantum das mportações e exportações agregadas brasleras foram obtdos junto à Funcex. Os valores das mportações e das exportações foram obtdos no síto do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco MDIC, por meo de seu sstema Alceweb; estão em US$ (blhões) e são FOB. A renda nterna consderada fo o PIB preços de mercado, índce encadeado (méda 1995 = 100), obtdo junto ao SCN/IBGE 4, de acordo com a nova metodologa daquela nsttução. Para o período entre foram utlzados dados do Sstema 3 Em que é o país de referênca (para o caso deste trabalho, o Brasl). 4 Sstema de Contas Naconas do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. 9

30 de Contas Naconas Trmestras Referênca 000 (dados orundos do banco SIDRA 5, retrados do síto Os deslocamentos das curvas de demanda estrangera de exportações brasleras e de oferta estrangera de mportações brasleras, teorcamente representados pela renda externa, foram tratados de manera dstnta neste trabalho, pelo própro fm a que se destnam. Com o objetvo de representar os deslocamentos da curva de demanda estrangera por exportações brasleras, construímos um índce de quantum das mportações dos prncpas parceros comercas do Brasl. Já os deslocamentos da oferta estrangera de mportações brasleras foram capturados com base em uma varável de escala para a curva de oferta estrangera de exportações, com base no PIB dos prncpas mportadores brasleros. Note-se que os objetvos são dferentes. No prmero caso, consderar toda a renda estrangera dos países mportadores de produtos brasleros podera não representar, por exemplo, o grau de abertura de suas economas, representado por sua propensão margnal a mportar. No segundo caso, o prncípo é que a renda estrangera procure dar uma déa tanto do crescmento da capacdade nstalada da economa dos prncpas parceros comercas do Brasl como de sua utlzação, como modo de se capturar a propensão margnal a exportar dessas economas, conforme descrto na seção.1.3. Por esse motvo, a renda estrangera fo desagregada em e Y, respectvamente. A construção de ambas as séres é descrta nos próxmos três parágrafos, com o auxílo das tabelas de 1 a 6. IQM Para representar o deslocamento da curva de demanda dos prncpas parceros comercas do Brasl ( IQM ), de modo a melhor representar a renda estrangera especfcada no modelo, fo construída uma varável com base no valor médo ponderado do índce de quantum de mportações de seus maores parceros, de acordo com a pauta de exportações braslera do 1º trmestre de 1996 ao 1º trmestre de 006. Os países consderados foram Estados Undos, Argentna, Holanda, Alemanha, Chna, Japão, Itála, Bélgca, Inglaterra e França, perfazendo-se um total de aproxmadamente 59% das exportações no período. A construção dos pesos utlzados nessas ponderações encontra-se detalhada na tabela Sstema IBGE de recuperação automátca. 6 Por falta de dados referentes aos índces de valor e preços de mportações de Méxco e Chle, esses dos países foram excluídos da amostra. Por motvo semelhante, foram crados três pesos para ponderar a ausênca de dados na forma tratada por estre trabalho de Argentna e Bélgca (do prmero trmestre de 30

31 País de destno Valor exportado (US$ mlhões) Tabela 1 Exportações brasleras por destno: 1º Trm/96 a 1º Trm/006 - países seleconados Percentual no total de exportações Peso percentual de 91 T1 a 9 T4 Peso percentual de 93 T1 a 00 T1 Peso percentual de 00 T a 07 T ESTADOS UNIDOS ,18% 44,89% 36,00% 39,01% ARGENTINA ,97% 15,4% 16,5% PAISES BAIXOS (HOLANDA) ,54% 11,74% 9,4% 10,0% ALEMANHA ,53% 9,60% 7,70% CHINA ,00% 8,48% 6,80% 7,37% JAPAO ,84% 8,14% 6,53% 7,08% ITALIA.069 3,19% 6,77% 5,43% 5,88% MEXICO ,09% BELGICA 18.48,68% 4,55% 4,93% REINO UNIDO ,54% 5,37% 4,31% 4,67% CHILE ,48% FRANÇA ,36% 5,00% 4,01% 4,35% ESPANHA ,96% RUSSIA, FEDERACAO DA ,76% VENEZUELA ,46% COREIA, REPUBLICA DA (SUL) ,4% PARAGUAI ,40% CANADA ,5% COLOMBIA ,03% URUGUAI ,0% ARABIA SAUDITA 6.4 0,90% PORTUGAL ,86% IRA, REPUBLICA ISLAMICA DO ,85% HONG KONG ,84% TOTAL DA AMOSTRA ,17% 100,00% 100,00% 100,00% TOTAL GERAL ,00% 100,00% 100,00% 100,00% Fonte: Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco - Alceweb, coletado em 06/03/006. Países seleconados para os períodos de 1991 T1 a 199 T, 1993 T1 a 000 T1 e 000 T a 007 T: 47,19%, 58,83% e 54,30% das expo tações totas. Utlzando-se o período de 1996 T1 a 006 T1, buscou-se dar maor representatvdade às exportações do período como um t do. A desvantagem dessa abordagem é que dá-se maor peso às observações mas recentes num contexto de nflação, que não se mostrou tão grande assm no período (5,6%). Ademas, não há porque acredtar que o numerador e o denomnador dos pesos sejam sgnfcatvame te atngdos de forma dferente, razão pela qual prefermos não consderar arbtraramente um ano qualquer da amostra. Observações: 1) Foram consderados os 10 países mas mportantes na pauta de exportação braslera com dados dsponíves. ) Por falta dos dados referentes aos índces de valor e de preços das mportações do Méxco e do Chle, esses dos países foram excluídos da amostra orgnal proposta. 3) Os dados da Argentna e da Bélgca foram excluídos de 1991 a 199 pelo mesmo motvo da observação anteror. 4) A falta dos dados da Argentna e da Bélgca nos obrgou a utlzar pesos dferentes para os dos períodos. 5) Fo excluído da lsta de países de destno "Provsão de navos e aeronaves", no valor de US$ mlhões, por não haver renda para essa demanda. Os índces de quantum dos países seleconados, representando os prncpas parceros comercas do Brasl, de acordo com a tabela acma, foram construídos dvdndo-se os índces de valor pelos índces de preços de cada um desses países, extraídos da base de dados do Internatonal Fnancal Statstcs do Fundo Monetáro Internaconal (FMI/IFS) 7. Com base na mportânca de cada país na pauta de exportações brasleras, um índce de quantum para os prncpas parceros comercas do Brasl fo construído. Vale ressaltar que não hava, anda, a dsponbldade de dados 1991 ao quarto de 199) e da Alemanha (a partr do segundo trmestre de 000). Com relação aos dados desse últmo país, entramos em contato com o Departamento de Estatístca do Governo da Alemanha para tentar consegu-los, sem sucesso, já que esses dados são fornecdos apenas em bases mensas e anuas e as séres mensas a nós envadas contnham quebras que mpossbltaram a construção da sére trmestral. Fo excluído anda da lsta dos países pré-seleconados Provsão de navos e aeronaves, por não apresentar renda correspondente a essa demanda. 7 O deal sera que observássemos dretamente esses índces de quantum, mas eles não exstem no período e na perodcdade consderados. 31

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TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

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