QUOTAS DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA ANÁLISE NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO*

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1 Artgos Verão 2006 QUOTAS DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS: UMA ANÁLISE NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO* Sóna Cabral** Paulo Soares Esteves** 1. INTRODUÇÃO As quotas de mercado das exportações portuguesas apresentaram uma evolução decepconante no passado recente, com reduções sgnfcatvas nos dos últmos anos. Esta evolução é frequentemente apontada como um snal de deteroração da compettvdade externa da economa e como um travão ao crescmento de uma pequena economa aberta como a portuguesa, contrbundo assm para os dferencas negatvos de crescmento em relação à área do euro observados desde Para além de ser determnada pela capacdade do país competr efectvamente nos mercados externos, a varação total da quota de mercado das exportações de cada país depende gualmente da sua especalzação geográfca e por produtos, bem como da sua capacdade de reacção a alterações de procura nos mercados nternaconas. Este artgo analsa a evolução das quotas de mercado das exportações portuguesas numa amostra consttuída pelos prncpas mercados de exportação, consderando explctamente a nfluênca da especalzação sectoral e geográfca do país sobre o comportamento agregado das quotas. Para sso, a varação percentual da quota total das exportações portuguesas é decomposta em três prncpas parcelas adtvas e analtcamente nterpretáves: um efeto de quota de mercado, traduzndo as varações efectvas de quota em cada mercado ndvdual país/produto, e dos termos adconas que analsam em que medda a dstrbução por mercados geográfcos e a composção por produtos das exportações afectaram a evolução da quota total. A amostra é consttuída por oto países e 12 produtos no período de 1999 a 2005, que representam, no seu conunto, mas de 70 por cento das exportações portuguesas de manufacturas. A nossa análse é bascamente uma versão modfcada da tradconal análse de quota de mercado constante, uma vez que permte solar as varações efectvas de quota em cada um dos mercados ndvduas dos efetos relaconados com a estrutura geográfca e por produtos das exportações. Manteu e Abreu (1993) e Cabral (2004) efectuam análses de quota de mercado constante aplcadas às exportações portuguesas, enquanto ECB (2005) apresenta um estudo deste tpo para as exportações da área do euro. A nformação utlzada neste artgo, abrangendo 96 mercados ndvduas, permte avalar se as perdas de quota de mercado foram um fenómeno generalzado ou se, pelo contráro, podem ser atrbuídas a um determnado mercado geográfco ou produto específco. Adconalmente, a utlzação desta base de dados detalhada, não só para mas também para todos os outros países, permte detectar os prncpas concorrentes das exportações portuguesas em cada um dos mercados ndvduas da amostra. Esta análse está relaconada com a apresentada em Esteves e * As opnões expressas no artgo são da ntera responsabldade dos autores e não concdem necessaramente com a posção do Banco de. Os autores agradecem os comentáros e sugestões de Ildeberta Abreu, Marta Abreu e Crstna Manteu. Eventuas erros e omssões são da exclusva responsabldade dos autores. ** Departamento de Estudos Económcos. Boletm Económco Banco de 53

2 Verão 2006 Artgos Res (2005), onde o cálculo de um índce cambal efectvo para com um esquema de trpla ponderação para as exportações com uma decomposção por produtos para cada país possbltou a dentfcação de alguns dos prncpas concorrentes das exportações portuguesas em Nesta amostra de 96 mercados ndvduas, as exportações portuguesas regstaram uma sgnfcatva perda acumulada de quota global no período , 16.2 por cento. Esta dmnução total de quota das exportações portuguesas dervou essencalmente de perdas efectvas de quota nos mercados ndvduas (país/produto) analsados, com um contrbuto de 19.6 pontos percentuas (p.p) para a perda total, o que sugere uma redução da compettvdade externa da economa portuguesa. Consderando apenas a dmensão geográfca, as perdas efectvas de quota foram extensvas à quase generaldade dos países de destno consderados. No que dz respeto à dmensão sectoral, as perdas efectvas de quota de mercado não foram tão generalzadas, sendo de assnalar alguns ganhos, embora reduzdos, em determnados produtos. Consderando estes 96 mercados ndvduas como os úncos relevantes, o contrbuto da especalzação por produtos das exportações portuguesas fo negatvo, tal como em Cabral (2004). Este efeto negatvo da estrutura sectoral resultou sobretudo da maor especalzação relatva de em produtos cuos mercados cresceram abaxo da méda, em partcular os sectores dtos tradconas como têxtes, vestuáro e calçado. No entanto, este efeto negatvo da composção por produtos fo compensado por um contrbuto postvo de 5.4 p.p. relaconado com a dstrbução geográfca das exportações portuguesas na amostra consderada. Este efeto postvo da dstrbução geográfca das exportações entre os oto países analsados esteve relaconado com a evolução do mercado espanhol: um mercado com crescmento acma da méda neste período e onde detém uma quota elevada. Entre 2000 e 2005, as perdas efectvas de quota de mercado das exportações portuguesas não resultaram de um comportamento anómalo em algum mercado específco. Apesar de se terem verfcado alguns ganhos em certos mercados, as perdas de quota foram relatvamente generalzadas aos 96 mercados ndvduas consderados, sugerndo uma deteroração da compettvdade externa da economa. Os maores ganhos de quota nos mercados ndvduas onde regstou as perdas de quota mas expressvas foram alcançados, essencalmente, por países em desenvolvmento da Ása e da Europa Central e de Leste. Os países que apresentaram maores perdas de quota nestes mesmos mercados foram, em geral, economas desenvolvdas, entre as quas algumas da área do euro. Estes resultados não são surpreendentes e reflectem o sgnfcatvo aumento da concorrênca nternaconal resultante da crescente partcpação de novos ntervenentes no comérco mundal. No entanto, em lnha com Esteves e Res (2005), a especalzação por produtos das exportações portuguesas é especalmente smlar à desses países, sugerndo que a concorrênca acrescda de novos parceros comercas em terceros mercados poderá ser um desafo partcularmente mportante para a economa portuguesa. Este artgo está organzado da segunte forma: a Secção 2 apresenta a base de dados e a metodologa utlzada para decompor a varação total da quota de mercado; a Secção 3 analsa a evolução da quota de mercado das exportações portuguesas de manufacturas de acordo com essa metodologa; a Secção 4 tenta dentfcar os prncpas concorrentes das exportações portuguesas neste período; fnalmente as prncpas conclusões são apresentadas na Secção Banco de Boletm Económco

3 Artgos Verão DADOS E METODOLOGIA A nformação anual dos valores de mportação e exportação fo obtda da base de dados World Trade Atlas, abrangendo o período de 1999 a As quotas de mercado foram calculadas em termos nomnas devdo à ausênca de nformação em volume com o nível de desagregação consderado adequado. Assm, este artgo analsa o comérco de manufacturas, pos a elevada volatldade dos preços das matéras-prmas tende a dstorcer a evolução das quotas de mercado calculadas em termos nomnas. Os grupos de produtos analsados foram construídos a partr do nível de desagregação a 4 dígtos do Harmonsed System (HS) Nomenclature, de modo a exclur de forma rgorosa os produtos não manufacturados 1. Estes dados detalhados foram segudamente reagrupados a 2 dígtos, tendo-se obtdo um conunto de 72 agregados que consderam apenas as respectvas componentes classfcadas como manufacturas 2. Posterormente alguns destes grupos de produtos foram agregados de modo a reflectr a especalzação das exportações portuguesas e os produtos com maor peso no total foram selecconados para esta análse 3. No fnal, os mercados consderados como relevantes correspondem aos oto prncpas países de destno e aos prncpas 12 produtos,.e. 96 mercados ndvduas, que no seu conunto representam mas de 70 por cento do total de exportações portuguesas de manufacturas e mas de 60 por cento do total de exportações de mercadoras (Quadro 1). Consderando estes 96 mercados ndvduas como os úncos relevantes para a economa portuguesa, a quota de mercado total das exportações portuguesas (Q) pode ser expressa como 4 : Quadro 1 X 1 Q X M M Q M M (1) EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS DE MANUFACTURAS Em percentagem do total, valores médos Químcos Farmacêutcos Plástcos Madera e papel Cortça Têxtes e vestuáro Calçado Produtos metálcos Máqunas não eléctrcas Máqunas eléctrcas Veículos Mobláro Total Espanha França Alemanha Reno Undo EUA Bélgca Itála Países Baxos Total (1) O Harmonzed Commodty Descrpton and Codng System, habtualmente desgnado como HS Nomenclature, é uma nomenclatura nternaconal elaborada sob os auspícos da World Customs Organzaton (WCO). A HS Nomenclature nclu cerca de 5,000 grupos de produtos dentfcados por um códgo de 6 dígtos. A Nomenclatura Combnada da Unão Europea ntegra a HS Nomenclature com subdvsões adconas a 8 dígtos. Para mas nformação, vea-se o ste da Commsson s Taxaton and Customs Unon Drectorate-General ou da WCO (2) Os produtos classfcados como manufacturas representam cerca de 85 por cento do total das exportações portuguesas de mercadoras. (3) O Quadro 1 do Anexo apresenta uma descrção dos produtos ncluídos em cada grupo, bem como os respectvos códgos HS. (4) A noção de mercado ndvdual utlzada aqu refere-se a cada mercado, meddo como as mportações do país do produto. Boletm Económco Banco de 55

4 Verão 2006 Artgos onde X são as exportações portuguesas do produto para o país, M são as mportações do país do produto, e o ráco entre estas duas varáves, Q, corresponde à quota de mercado das exportações portuguesas do produto no país. A evolução percentual da quota total das exportações pode ser expressa como: Q Q X M Q Q M Q Q X M Q Q M ( ) ( ) ( ) (2) De acordo com esta expressão, a taxa de crescmento da quota de mercado total pode ser decomposta em três termos: () Efeto Quota de Mercado A evolução da quota em cada mercado ndvdual ponderada pela mportânca relatva deste mercado no total de exportações portuguesas. Este termo é habtualmente nterpretado como uma medda da compettvdade externa, na medda em que resulta dos ganhos/perdas efectvos de quota em cada mercado específco. () Efeto Estrutura Combnada A evolução relatva de cada mercado de destno (defnda como a varação do seu peso nas mportações totas) ponderada pela mportânca relatva dessa quota de mercado para. Este efeto mede a parte da varação total da quota de mercado que resulta da especalzação por produtos e geográfca das exportações portuguesas. A quota de mercado total é postvamente nfluencada se o país estver relatvamente mas (menos) especalzado em mercados com um crescmento acma (abaxo) da méda. O ndcador de especalzação (Q / Q) é dado pelo valor relatvo entre a quota em cada mercado ndvdual e a quota total, o que é equvalente a comparar o peso de cada mercado no total das exportações com o peso desse mesmo mercado na procura externa total 5. () Efeto Resdual Um termo de varações cruzadas que assegura uma decomposção completa da varação total da quota de mercado. O Efeto Estrutura Combnada () pode anda ser decomposto em três termos, de forma a medr separadamente os efetos estrutura geográfca e por produtos: (a) Efeto Estrutura Geográfca mede a parte da varação total da quota de mercado explcada pela especalzação geográfca das exportações portuguesas, M Q, onde M M M Q e Q X (3) M (b) Efeto Estrutura por Produto mede a parte da varação total da quota de mercado explcada pela especalzação por produtos das exportações portuguesas. M Q, onde M M M Q e Q X (4) M (c) Efeto Estrutura Msta termo resdual que resulta do facto das estruturas geográfca e por produtos não serem ndependentes e, logo, a sua soma não gualzar o efeto estrutura combnada. De facto, a dstrbução sectoral (geográfca) das exportações em cada mercado geográfco (pro- (5) Este ndcador de especalzação é smlar ao tradconal índce de vantagens comparatvas reveladas de Balassa. No nosso caso, compara-se a estrutura de exportações de com a estrutura de mportações totas do mercado relevante, em vez de se comparem estruturas de exportação relatvas como no ndcador de Balassa. 56 Banco de Boletm Económco

5 Artgos Verão 2006 duto) dfere da dstrbução sectoral (geográfca) das exportações totas. A opção escolhda fo calcular este efeto de nteracção separadamente de forma a controlar a sua magntude. Este tpo de análse artmétca, tal como a metodologa de quota de mercado constante, tem sdo obecto de dversas crítcas, quer quanto à ausênca de sóldos fundamentos teórcos, quer quanto à sua própra aplcação empírca 6. Neste caso, a selecção dos 96 mercados ndvduas baseou-se exclusvamente na sua mportânca nas exportações portuguesas. Alguma nformação dsponível para outros mercados, quer sectoras quer geográfcos, não fo ncluída devdo ao seu reduzdo peso nas exportações portuguesas. Neste sentdo, esta abordagem consdera a especalzação das exportações como exógena, calculando os efetos estrutura com base nos mercados consderados como relevantes, e gnorando os efetos potencas de uma eventual especalzação em mercados com dferentes rtmos de crescmento. No que dz respeto à dmensão sectoral, este problema de selecção da amostra não deverá ser muto relevante, uma vez que os 12 produtos selecconados correspondem a mas de 80 do comérco mundal de manufacturas. Quanto à dmensão geográfca, os oto países ncluídos na amostra representam apenas cerca de 40 por cento do total do comérco mundal de mercadoras 7, enquanto a quota das economas em desenvolvmento no comérco mundal regstou um sgnfcatvo aumento ao longo dos últmos anos, reflectndo prncpalmente o grande crescmento dos fluxos de comérco de alguns países da Ása e da Europa Central e de Leste (Gráfco 1). A não especalzação da economa portuguesa na maora desses países em desenvolvmento poderá consttur, potencalmente, um travão ao crescmento futuro das exportações portuguesas, dado o não Gráfco 1 COMÉRCIO MUNDIAL DE MERCADORIAS Em percentagem do total de exportações (valores em US$) 60 Oto países selecconados Outros países Países em desenvolvmento 50 Em percentagem Fonte: CPB (Netherlands Central Plannng Bureau). (6) Por exemplo, a análse de quota de mercado constante pode ser aplcada a dversos níves de desagregação produto/mercado geográfco. O nível de desagregação utlzado pode ser especalmente relevante no caso de produtos com elevado grau de heterogenedade, como maqunara. Os resultados não são ndependentes dessa escolha, se bem que a decsão arbtrára sobre o nível de desagregação a utlzar sea geralmente determnada pela dsponbldade de nformação. Vea-se Rchardson (1971) para uma dscussão detalhada das prncpas crítcas e Cheptea et al. (2005) para uma análse recente de shft-share aplcada ao comérco nternaconal (7) Este número deverá ser nterpretado como um lmar mínmo para a relevânca destes países no comérco de manufacturas. Este peso fo calculado com base no comérco mundal de mercadoras e, logo, nclu as exportações de produtos petrolíferos que não são muto relevantes para os oto países consderados. Boletm Económco Banco de 57

6 Verão 2006 Artgos aprovetamento dos benefícos assocados ao rápdo aumento da procura nesses países 8. No entanto, este tpo de efetos não é analsado neste artgo, uma vez que os mercados consderados como relevantes foram selecconados, exclusvamente, de acordo com o seu peso nas exportações portuguesas. 3. EVOLUÇÃO DAS QUOTAS DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS O Quadro 2 e o Gráfco 2 apresentam a decomposção da varação total da quota de mercado das exportações portuguesas de manufacturas, utlzando a metodologa apresentada na secção anteror 9. Na nossa amostra de 96 mercados, os resultados revelam uma sgnfcatva redução da quota total das exportações no período (superor a 16 por cento em termos acumulados). Após um sgnfcatvo aumento de quota em 2001, os ganhos tornaram-se progressvamente mas reduzdos nos dos anos seguntes, até se regstarem perdas sgnfcatvas em 2004 e A decomposção deste efeto total no conunto do período permte conclur que se verfcaram elevadas perdas efectvas de quota, que contrbuíram com 19.6 p.p. para a perda total de quota. Em partcular, as perdas efectvas de quota de mercado tornaram-se progessvamente mas acentuadas nos últmos três anos. O contrbuto do efeto estrutura combnada fo postvo, devdo ao efeto favorável da especalzação geográfca das exportações portuguesas dentro da amostra selecconada. No entanto, este efeto estrutura geográfca dmnuu sstematcamente a partr de 2003, até atngr um valor negatvo em A especalzação por produtos, por seu lado, deu um contrbuto negatvo para a varação total de quota das exportações portuguesas desde 1999, evdencando valores negatvos em quase todos os anos, embora mas sgnfcatvos nos últmos dos anos. É mportante analsar a evolução das quotas de mercado das exportações portuguesas em cada um dos 96 mercados consderados como relevantes para o cálculo da procura externa, evdencando o Quadro 2 DECOMPOSIÇÃO ARITMÉTICA DA VARIAÇÃO TOTAL DA QUOTA DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS Com base em valores nomnas, manufacturas Varação total Efeto Quota de Efeto Estrutura do qual: Efeto Resdual Mercado Combnada Efeto Estrutura Efeto Estrutura Efeto Estrutura Geográfca por Produto Msta (8) Consderando dados para o comérco nternaconal de manufacturas em 2004, verfca-se que as exportações portuguesas estão relatvamente pouco especalzadas na generaldade das economas de mercado emergentes. Por exemplo, a Ása (exclundo Japão) e os novos 10 Estados membros da UE representam 4.6 e 1.5 por cento do total das exportações portuguesas de manufacturas, respectvamente, o que compara com valores perto de 10 e 5 por cento para a méda não ponderada dos 12 países da área do euro. Informação mas detalhada sobre a especalzação das exportações dos dversos países da área do euro pode ser obtda em Esteves e Res (2005). (9) O Quadro 2 do Anexo apresenta nformação mas detalhadasobre as quotas de mercado das exportações portuguesas (níves, varações e contrbutos). 58 Banco de Boletm Económco

7 Artgos Verão 2006 Gráfco 2 DECOMPOSIÇÃO ARITMÉTICA DA VARIAÇÃO TOTAL DA QUOTA DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS Em pontos percentuas Efeto Estrutura Geográfca Efeto Estrutura por Produto Efeto Estrutura Msta Efeto Estrutura Combnada Efeto Quota de Mercado Efeto Estrutura Combnada Efeto Resdual Varação total contrbuto de cada um deles para os efetos agregados calculados anterormente. O Quadro 3 apresenta o contrbuto de cada mercado ndvdual para a dmnução de quota total de 16.2 por cento desde 1999, realçando os contrbutos superores a 1.5 p.p. Sete mercados ndvduas destacam-se pelos elevados contrbutos para a perda total de quota: têxtes e vestuáro em França, Alemanha e Reno Undo, calçado no Reno Undo, maqunara eléctrca na Alemanha e Reno Undo, e veículos na Alemanha. Pelo contráro, os contrbutos mas postvos verfcaram-se nas exportações de produtos metálcos e plástcos para Espanha, e de veículos para França. Quadro 3 CONTRIBUTO PARA VARIAÇÃO TOTAL DA QUOTA DE MERCADO DE PORTUGAL, Em pontos percentuas Químcos Farmacêutcos Plástcos Madera e papel Cortça Têxtes e vestuáro Calçado Produtos metálcos Máqunas não eléctrcas Máqunas eléctrcas Veículos Mobláro Total Espanha França Alemanha Reno Undo EUA Bélgca Itála Países Baxos Total Boletm Económco Banco de 59

8 Verão 2006 Artgos Consderando apenas a dmensão geográfca, verfcou-se uma redução generalzada das quotas de mercado durante o período 10. No período , os úncos dos países que não contrbuíram para a redução total de quota foram os EUA e, muto em especal, a Espanha onde se verfcou um substancal ganho de quota. Com efeto, os ganhos de quota no mercado espanhol foram não só substancas como relatvamente generalzados aos dversos produtos ncluídos na amostra. Pelo contráro, a dmnução de quota mas assnalável verfcou-se no mercado alemão, com uma redução superor a 45 por cento e um contrbuto negatvo de 11.7 p.p. para a perda total de quota neste período. A este propósto, refra-se que o mercado alemão, que consttuía o prncpal mercado de destno das exportações portuguesas de manufacturas em 1999, é actualmente menos mportante do que os mercados de Espanha e de França. As perdas de quota das exportações portuguesas para o Reno Undo deram também um sgnfcatvo contrbuto para a perda total de quota no período Analsando apenas a dmensão sectoral, as perdas de quota de mercado não foram tão generalzadas, verfcando-se alguns ganhos mportantes em determnados sectores. Em partcular, as exportações portuguesas de produtos metálcos, máqunas não eléctrcas, plástcos, mobláro e, em menor escala, produtos químcos, e madera e papel contrbuíram postvamente para a evolução agregada da quota de mercado. Pelo contráro, os contrbutos negatvos foram partcularmente expressvos nas exportações dos sectores habtualmente desgnados como tradconas (têxtes, vestuáro e calçado) de maqunara eléctrca, e de veículos automóves. O contrbuto de cada mercado ndvdual para o sgnfcatvo efeto quota de mercado no período é apresentado no Quadro 4. Como referdo anterormente, este efeto resulta de varações efectvas de quota em cada um dos mercados ndvduas consderados, exclundo o efeto da especalzação do país em termos de dstrbução geográfca e composção por produtos das exportações. As perdas efectvas de quota nos mercados alemães de maqunara eléctrca e de veículos foram as que mas contrbuíram para o efeto quota de mercado muto negatvo observado neste período. As perdas de quota verfcadas nas exportações de têxtes e vestuáro para França, Alemanha e Reno Undo, e de calçado e máqunas eléctrcas para o Reno Undo também contrbuíram de forma substancal para a perda efectva de quota no conunto do período Os ganhos de quota nos mercados de veículos em França e de maqunara não eléctrca na Alemanha deram os contrbutos Quadro 4 DECOMPOSIÇÃO DO EFEITO QUOTA DE MERCADO, Contrbutos em pontos percentuas Químcos Farmacêutcos Plástcos Madera e papel Cortça Têxtes e vestuáro Calçado Produtos metálcos Máqunas não eléctrcas Máqunas eléctrcas Veículos Mobláro Total Espanha França Alemanha Reno Undo EUA Bélgca Itála Países Baxos Total (10) O contrbuto total de um determnado país (produto ) pode ser obtdo através da soma em () dos contrbutos ndvduas. 60 Banco de Boletm Económco

9 Artgos Verão 2006 mas postvos neste período. Tomando em consderação toda a nformação, a dmnução efectva da quota não parece resultar de uma evolução partcularmente desfavorável das exportações em alguns mercados específcos, mas terá sdo relatvamente extensva aos dversos mercados ndvduas selecconados, ndcando uma deteroração da compettvdade externa da economa portuguesa ao longo dos últmos anos 11. Examnando apenas a dmensão geográfca 12, a perda efectva de quota no mercado alemão deu o prncpal contrbuto para o efeto quota de mercado observado no período. No entanto, verfcaram-se perdas efectvas de quota na generaldade dos restantes países de destno ncluídos na amostra, em especal no Reno Undo. Pelo contráro, exstram alguns ganhos efectvos de quota no mercado espanhol, embora nferores ao que o efeto total podera ndcar. A evolução não é tão generalzada quando se consdera apenas a dmensão sectoral. As perdas efectvas de quota são partcularmente sgnfcatvas em quatro sectores: têxtes e vestuáro, calçado, máqunas eléctrcas e veículos. As perdas efectvas de quota nos sectores dos têxtes, vestuáro e calçado são vsíves em todos os países de destno consderados (com excepção da quota do calçado em Espanha que permaneceu pratcamente nalterada), enquanto nos dos últmos produtos as dmnuções de quota estão muto concentradas no mercado alemão. De qualquer forma, as exportações portuguesas de outros produtos ncluídos na amostra parecem ter consegudo manter ou mesmo aumentar as respectvas quotas de mercado, com destaque para os ganhos efectvos de quota das exportações de máqunas não eléctrcas. Outros produtos, como os plástcos, madera e papel, produtos metálcos e mobláro também contrbuíram postvamente, embora de forma menos sgnfcatva, para o efeto quota de mercado neste período. Os Quadros 5 e 6 lustram os efetos estrutura geográfca e por produtos separadamente, contablzando os seus contrbutos para a varação total da quota de mercado. No que se refere ao efeto estrutura geográfca, o Quadro 5 evdenca que, para além da evolução postva das quotas efectvas no mercado espanhol, a varação total da quota de mercado das exportações portuguesas fo também muto favorecda pelo facto de ter uma quota elevada (cerca de 4 por cento contra um valor Quadro 5 Quadro 6 DECOMPOSIÇÃO DO EFEITO ESTRUTURA GEOGRÁFICA Em pontos percentuas, DECOMPOSIÇÃO DO EFEITO ESTRUTURA POR PRODUTO Em pontos percentuas, Total 5.4 Espanha 4.5 França -0.2 Alemanha 1.0 Reno Undo -1.3 EUA -0.3 Bélgca 1.4 Itála 0.2 Países Baxos 0.0 Total -4.7 Químcos 0.3 Farmacêutcos 0.8 Plástcos 0.3 Madera e papel -0.5 Cortça -0.6 Têxtes e vestuáro -3.0 Calçado -0.7 Produtos metálcos 0.9 Máqunas não eléctrcas -0.7 Máqunas eléctrcas -0.5 Veículos -1.2 Mobláro 0.2 (11) Para analsar este facto de forma mas rgorosa, foram calculadas algumas meddas smples de tendênca, como médas aparadas. A evolução dessas meddas é muto smlar à do efeto quota de mercado. O efeto quota de mercado subacente,.e. exclundo outlers, parece mesmo ser lgeramente mas negatvo do que a medda orgnal (12) Novamente, o contrbuto total de um determnado país (produto ) pode ser obtdo através da soma em () dos contrbutos ndvduas. Boletm Económco Banco de 61

10 Verão 2006 Artgos médo perto de 1 por cento) num país cuas mportações regstaram um crescmento superor ao observado nos restantes países da amostra 13. Este efeto específco assocado ao mercado espanhol explca, em larga medda, o contrbuto postvo assocado à estrutura geográfca, evtando, assm, uma dmnução mas acentuada da quota total das exportações portuguesas neste período. Em contraste, a especalzação por produtos não contrbuu favoravelmente para a varação total da quota de mercado das exportações portuguesas (Quadro 6). O efeto estrutura por produtos fo negatvo, com o contrbuto mas expressvo a ter orgem no sector dos têxtes e vestuáro: um sector onde apresenta quotas sgnfcatvas, mas que regstou um crescmento nferor à méda no período Essa maor especalzação em produtos com menor crescmento da procura ustfca gualmente os contrbutos negatvos assocados aos sectores de madera e papel, cortça, calçado e veículos automóves. Adconalmente, as exportações portuguesas apresentam uma fraca presença em alguns dos produtos com maor dnamsmo neste período, como seam químcos, produtos farmacêutcos, plástcos e produtos metálcos. Este facto traduz-se num contrbuto reduzdo destes sectores apesar do rápdo crescmento da procura, em especal no caso dos produtos farmacêutcos. Entre os sectores mas dnâmcos ao longo dos últmos anos, apenas revela uma maor especalzação no sector do mobláro. A especalzação relatva das exportações portuguesas é também lustrada no Gráfco 3. Como se pode verfcar neste gráfco, o contrbuto postvo da especalzação geográfca nesta amostra está fortemente relaconado com a evolução do mercado espanhol. Consderando valores médos para o período , obtém-se um coefcente de correlação de 60 por cento entre o crescmento dos mercados de destno e a quota das exportações portuguesas nesses mercados, que, no entanto, se reduz acentuadamente para 1 por cento se exclurmos a Espanha. A especalzação por produtos teve um efeto contráro, na medda em que a maora dos sectores onde apresenta alguma especalzação regstou um crescmento nferor à méda no período. Neste caso, o aumento médo das mportações dos produtos analsados e a quota das exportações portuguesas em cada um desses Gráfco 3 CRESCIMENTO DOS MERCADOS DE DESTINO E QUOTA DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, Quota de mercado méda de Mercados geográfcos França Reno Undo Alemanha EUA Itála Países Baxos Espanha Bélgca Crescmento médo anual do mercado de destno Quota de mercado méda de Calçado Têxtes e vestuáro Madera e papel Veículos Mercados por produtos (a) Mobláro Máqunas Produtos 0.5 eléctrcas Plástcos metálcos Farmacêutcos Máqunas não Químcos 0.0 eléctrcas Crescmento médo anual do mercado de destno Fonte: Cálculos efectuados com base em nformação da World Trade Atlas. Nota: (a) Exclundo cortça (13) Para mas detalhes, vea-se o Quadro 2 no Anexo. 62 Banco de Boletm Económco

11 Artgos Verão 2006 mercados apresentam um coefcente de correlação negatvo de 33 por cento 14. Quando se consderam apenas os últmos três anos, este coefcente de correlação negatvo torna-se mas acentuado, aumentando para um valor superor a 60 por cento. 4. PRINCIPAIS CONCORRENTES Dada a substancal perda de quota de mercado das exportações portuguesas, afgura-se mportante analsar que países regstaram os maores ganhos de quota nos mesmos mercados ndvduas, dentfcando, assm, alguns dos prncpas concorrentes das exportações portuguesas. O Quadro 7 apresenta os países que regstaram maores ganhos de quota nos 10 e 20 mercados ndvduas onde as exportações portuguesas perderam mas quota 15. Entre os maores ganhadores encontram-se alguns dos mas mportantes países em desenvolvmento da Ása e da Europa Central e de Leste, cua partcpação nos mercados nternaconas se traduz num aumento da concorrênca para as exportações dos países desenvolvdos 16. No que se refere às economas asátcas em desenvolvmento, os maores ganhos de quota neste período foram obtdos pela Chna, Vetname, Bangladesh e Índa. Os países da Europa Central e de Leste cuas quotas mas aumentaram nos mercados ndvduas onde as exportações portuguesas regstaram perdas mas expressvas foram a Turqua, a Roména, a Eslováqua e a Bulgára. O Gráfco 4 lustra anda este facto ao apresentar os quatro maores ganhadores em alguns mercados ndvduas onde a dmnução das quotas portuguesas fo mas ntensa. De uma forma geral, os mesmos países são dentfcados como prncpas concorrentes das exportações portuguesas. Consderando os 12 mercados ndvduas ncluídos no Gráfco 4, a concorrênca dos países da Europa Central e de Leste tende a ser relatvamente mas ntensa no sector dos veículos automóves, sector onde a presença das economas asátcas em desenvolvmento anda não é muto sgnfcatva. Nos restantes três produtos analsados, a Chna é o país que regstou maores ganhos de quota em todos os mercados geográfcos consderados. Os ganhos de quota das economas em Quadro 7 PERDAS DE QUOTA DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, mercados com maores perdas (méda) 20 mercados com maores perdas (méda) Perda de quota de (pontos percentuas) Economas com maores ganhos de quota nos mesmos mercados (pontos percentuas) Chna 10.3 Chna 7.5 Vetname 1.2 Turqua 1.3 Turqua 1.1 Bélgca 1.0 P.Baxos 0.9 Roména 0.7 Roména 0.9 Vetname 0.6 Bélgca 0.7 P.Baxos 0.5 Bangladesh 0.7 Índa 0.5 Índa 0.6 Bangladesh 0.4 Eslováqua 0.3 Polóna 0.3 Bulgára 0.2 Repúblca Checa 0.3 (14) O cálculo do coefcente de correlação relaconado com a especalzação por produtos exclu a cortça, sector onde apresenta uma quota de mercado anormalmente elevada (cerca de 70 por cento). No entanto, o crescmento médo anual das mportações de cortça stuou-se em cerca de 1.5 por cento no período , sto é, abaxo do crescmento médo total de aproxmadamente 5.5 por cento. (15) A nformação detalhada sobre os dez mercados ndvduas analsados é apresentada no Quadro 3 do Anexo. (16) Este artgo estuda a evolução das quotas de mercado das exportações portuguesas numa amostra específca de 96 mercados ndvduas e, por sso, analsa os efetos assocados à concorrênca das economas em desenvolvmento. No entanto, os efetos complementares, relaconados com o aumento da procura nestes países, merecem também uma atenção especal, embora fora do âmbto deste artgo. Com efeto, aprovetar o aumento das oportundades de exportação para estes novos mercados em expansão parece crucal para ganhar quotas de mercado num mundo progressvamente mas ntegrado. Boletm Económco Banco de 63

12 Verão 2006 Artgos Gráfco 4 PERDAS DE QUOTA DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, Em pontos percentuas Chna Vetname P. Baxos Roména Calçado Chna P. Baxos Roména Índa Chna Vetname Roména P.Baxos Chna Roména Índa Turqua Têxtes e vestuáro Chna Turqua Marrocos Bangladesh Chna Turqua Bangladesh Índa Reno Undo França Alemanha -2-4 França Espanha Reno Undo 12 Máqunas eléctrcas 12 Veículos Chna P. Baxos Corea do Sul Hungra Chna P. Baxos Polóna Corea do Sul Chna P. Baxos Hungra Espanha Rep. Checa Eslováqua Bélgca Polóna Bélgca Polóna Turqua Rep. Checa França Japão Turqua Reno Undo Alemanha Bélgca Reno Undo -2-4 Alemanha Itála Bélgca desenvolvmento da Ása parecem estar partcularmente concentrados em sectores tradconas de baxo conteúdo tecnológco e de captal humano (como os têxtes, vestuáro e calçado), apesar dos aumentos de quota da Chna e da Corea do Sul no sector de máqunas eléctrcas, em especal no mercado alemão. Serão estas perdas de quota das exportações portuguesas nos 96 mercados da amostra um fenómeno solado? Ou o mesmo aconteceu com os outros países da área do euro? O Quadro 8 apresenta os países que regstaram as maores reduções de quota nos mesmos mercados ndvduas onde apresentou as maores perdas 17. O caso mas nteressante é o de Itála. Apesar da selecção dos 10 e 20 mercados ndvduas ter sdo feta consderando aqueles onde regstou maores perdas de quota, as exportações talanas sofreram reduções de quota anda mas sgnfcatvas nestes mesmos mercados. Outros países desenvolvdos evdencaram gualmente um desempenho exportador desfavorável nestes mercados, em partcular o Japão, o Reno Undo e os EUA, e, entre os países da área do euro, a Espanha e a Alemanha. (17) O Quadro 4 do Anexo apresenta nformação detalhada em relação aos 10 mercados ndvduas consderados. 64 Banco de Boletm Económco

13 Artgos Verão 2006 Quadro 8 PERDAS DE QUOTA DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, mercados com maores perdas (méda) 20 mercados com maores perdas (méda) Perda de quota de (pontos percentuas) Economas com maores perdas de quota nos mesmos mercados (pontos percentuas) Itála -3.7 Itála -1.8 Hong Kong -1.5 EUA -1.6 Japão -1.2 Reno Undo -1.3 Reno Undo -1.2 Japão -1.2 Espanha -1.1 Alemanha -1.1 EUA -0.7 Hong Kong -1.0 Talânda -0.7 França -0.9 Tawan -0.7 Espanha -0.5 Alemanha -0.6 Indonésa -0.4 Indonésa -0.5 Talânda -0.4 Os ganhos de quota das economas emergentes e em desenvolvmento, em detrmento dos países desenvolvdos, não são surpreendentes e reflectem bascamente o aumento da concorrênca mundal resultante da crescente ntegração destes novos ntervenentes no comérco nternaconal 18. Uma forma de avalar se as exportações portuguesas poderão ser mas afectadas por esta concorrênca acrescda é através da comparação de estruturas de exportação, analsando os coefcentes de correlação entre as quotas médas das exportações portuguesas e as dos restantes países nos mesmos mercados ndvduas. O Quadro 9 apresenta os 10 países que apresentam os maores e os menores coefcentes de correlação nos mercados de estrutura cruzada (96 mercados ndvduas), nos mercados por produto (consderando apenas os 12 produtos selecconados) e nos mercados geográfcos (apenas nos oto países de destno da amostra). Todos os países com uma quota de mercado méda nos 96 mercados ndvduas superor a 0.1 por cento no período de 1999 a 2005 foram ncluídos nesta análse. De entre os países com maores coefcentes de correlação com destacam-se algumas das prncpas economas em desenvolvmento, sendo a Itála o únco país desenvolvdo apurado 19. Apesar da correlação geográfca postva entre as quotas de mercado das exportações portuguesas e as de outros países da área do euro, esses coefcentes reduzem-se substancalmente quando a desagregação por produtos é consderada. De facto, a dentfcação de alguns países em desenvolvmento como prncpas concorrentes das exportações portuguesas torna-se anda mas evdente quando se consdera apenas a especalzação por produtos, com a Roména, o Vetname, a Indonésa e a Chna a apresentarem os maores coefcentes de correlação. Pelo contráro, os coefcentes de correlação mas negatvos surgem em relação a países desenvolvdos, reflexo de uma estrutura de exportação dferencada. Deste modo, a especalzação das exportações portuguesas em alguns sectores de baxo conteúdo tecnológco, em partcular têxtes, vestuáro e calçado, poderá consttur um desafo adconal para a economa portuguesa atendendo à forte vantagem comparatva revelada por alguns novos concorrentes da Ása e da Europa Central e de Leste na produção desses produtos com menores custos. (18) Para uma análse detalhada dos prncpas desafos da globalzação, vea-se European Commsson (2005b) (19) Este resultado está relaconado com o facto das exportações portuguesas e talanas apresentarem alguma smlardade na especalzação por produtos [vea-se Esteves e Res (2005)]. Boletm Económco Banco de 65

14 Verão 2006 Artgos Quadro 9 QUOTA DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS (MÉDIA ) - COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Mercados cruzados (96 mercados) Produtos (12 produtos) Geográfcos (8 países) 10 países com os maores coefcentes de correlação com Itála 0.69 Roména 0.96 Itála 0.78 Vetname 0.52 Vetname 0.92 França 0.69 Marrocos 0.51 Indonésa 0.89 Marrocos 0.68 Índa 0.42 Chna 0.80 Reno Undo 0.30 Indonésa 0.37 Brasl 0.76 Alemanha 0.24 Paqustão 0.22 Tunísa 0.76 Fnlânda 0.23 Bangladesh 0.21 Bulgára 0.71 Turqua 0.16 Talânda 0.20 Itála 0.70 Países Baxos 0.13 Tunísa 0.19 Talânda 0.69 Suíça 0.12 Turqua 0.16 Rep. Domncana 0.67 Bélgca países com os menores coefcentes de correlação com Alemanha Israel Japão Méxco Austrála Hong-Kong Austrála Irlanda Talânda Israel P.Baxos Chna Sngapura Dnamarca Malása Irlanda Suça Flpnas Reno Undo EUA Sngapura Japão França Rússa Suíça Reno Undo Tawan EUA Alemanha Indonésa Alguns agregados de países em desenvolvmento UE UE UE Ása em 0.25 Ása em 0.77 Ása em desenvolvmento desenvolvmento desenvolvmento PECOs 0.05 PECOs 0.55 PECOs Notas: UE10 refere-se aos 10 novos estados membros da Unão Europea. Ása em desenvolvmento nclu Bangladesh, Brune, Butão, Camboda, Chna, Corea do Norte, Corea do Sul, Flpnas, Hong Kong, Índa, Indonésa, Laos, Macau, Malása, Maldvas, Manmar, Mcronésa, Mongóla, Nepal, Paqustão, Sngapura, Sr Lanka, Tawan, Talânda, Tmor Leste e Vetname. PECOs (Países da Europa Central e Orental) nclu a Comundade de Estados Independentes (CEI), a antga Jugosláva, Albâna, Bulgára, Roména e Turqua, exclundo todos os 10 novos estados membros da UE. 5. CONCLUSÕES Este artgo analsa a evolução recente da quota de mercado das exportações portuguesas com base numa amostra dos prncpas mercados ndvduas de destno, tomando em consderação a nfluênca da composção geográfca e por produtos das exportações na varação total da quota de mercado. Os resultados deverão ser nterpretados com cautela e não devem ser drectamente extrapolados para o total, na medda em que dependem da amostra utlzada. Oto países e 12 produtos foram selecconados, de acordo com o seu peso no total das exportações portuguesas, e consderados como os úncos mercados relevantes no período de 1999 a Esta amostra representa no seu conunto mas de 70 por cento do total de exportações portuguesas de manufacturas 20. Os resultados obtdos nesta amostra de 96 mercados ndvduas revelam uma acentuada perda total de quota no período , superor a 16 por cento em termos acumulados. Após um sgnfcatvo ganho de quota em 2001, os ganhos tornaram-se progressvamente mas reduzdos nos dos anos seguntes, até se regstarem perdas sgnfcatvas em 2004 e A decomposção desta dmnução (20) O ndcador de procura externa utlzado habtualmente pelo Banco de basea-se numa amostra consttuída pelas mportações totas de 17 países, representando cerca de 90 por cento das exportações portuguesas. 66 Banco de Boletm Económco

15 Artgos Verão 2006 total de quota aponta para a exstênca de elevadas perdas efectvas de quota nos mercados ndvduas analsados, com um contrbuto de 19.6 p.p. para a perda total no conunto do período. Anda que se tenham verfcado alguns ganhos de quota em certos mercados específcos, os resultados ndcam que as perdas efectvas de quota foram relatvamente generalzadas aos dversos mercados consderados. Um efeto quota de mercado tão negatvo e tão generalzado sugere uma consderável deteroração da compettvdade relatva das exportações portuguesas face aos prncpas concorrentes neste período. A composção por produtos das exportações portuguesas também contrbuu de forma sgnfcatva para a forte perda total de quota de mercado observada no período. O contrbuto negatvo da estrutura por produtos das exportações portuguesas resultou, sobretudo, do facto de apresentar uma maor especalzação em produtos cuos mercados cresceram abaxo do observado para o total do comérco nternaconal neste período, em partcular nos sectores habtualmente desgnados como tradconas, como os têxtes, vestuáro e calçado. Adconalmente, a não especalzação das exportações portuguesas em sectores que regstaram um maor dnamsmo, como o dos produtos farmacêutcos, traduzu-se num menor potencal de crescmento das exportações no período em análse. Em contraste, consderando os oto prncpas países de destno como os úncos mercados relevantes, o efeto estrutura geográfca fo postvo no período , mas do que compensando o efeto negatvo assocado à especalzação por produtos. Este efeto postvo da dstrbução geográfca das exportações portuguesas esteve muto relaconado com o mercado espanhol: um mercado que cresceu, em méda, mas do que os restantes sete países ncluídos na amostra e onde possu uma quota elevada. Estes resultados salentam a relevânca do mercado espanhol para as exportações portuguesas, mplcando, também, uma elevada sensbldade da economa portuguesa ao cclo económco espanhol. De facto, o efeto geográfco negatvo obtdo em 2005 resultou do facto das mportações espanholas dos produtos consderados na amostra terem crescdo abaxo da méda nesse ano. Refra-se que a análse efectuada não consdera os efetos assocados ao facto de não se encontrar especalzado em certos países em desenvolvmento com um crescmento claramente superor ao da méda mundal. Os países que regstaram os maores ganhos de quota nos mesmos mercados ndvduas onde exportações portuguesas perderam mas quota neste período foram essencalmente economas de mercado emergentes e em desenvolvmento da Ása e da Europa Central e de Leste. A perda de quota das exportações portuguesas nestes mercados não fo um fenómeno solado, pos mutos outros países desenvolvdos, entre os quas alguns da área do euro, regstaram gualmente uma dmnução das respectvas quotas nesses mercados ndvduas. Este resultado não é surpreendente e reflecte sobretudo a ntensfcação da concorrênca mundal, resultante da partcpação de novos parceros no comérco nternaconal que estão a aumentar as suas quotas de mercado, crando assm desafos sgnfcatvos à generaldade das economas desenvolvdas. No entanto, a composção por produtos das exportações portuguesas pode consttur um desafo adconal no curto e médo prazos, uma vez que estes novos ntervenentes nos mercados nternaconas, com baxos custos de produção, possuem fortes vantagens comparatvas em alguns dos produtos com maor peso nas exportações portuguesas. Este padrão de especalzação poderá colocar alguns rscos à evolução futura das exportações portuguesas, especalmente se as empresas enfrentarem restrções na mudança de recursos para sectores mas dnâmcos devdo à exstênca de factores de rgdez estrutural. Neste contexto, torna-se mportante aprofundar o processo de reforma estrutural, de forma a potencar o desempenho da economa portuguesa 21. (21) Para uma análse detalhada das reformas sugerdas pela Comssão Europea neste contexto, vea-se European Commsson (2005a) Boletm Económco Banco de 67

16 Verão 2006 Artgos REFERÊNCIAS Cabral, S. (2004), Recent evoluton of Portuguese export market shares n the European Unon, Boletm Económco do Banco de, Dezembro 2004, pp Cheptea A., G. Gauler e S. Zgnago (2005), World Trade Compettveness: A Dsaggregated Vew by Shft-Share Analyss, CEPII Workng Paper No 05-23, December 2005 ECB (2005), Compettveness and the export performance of the euro area, Task Force of the Monetary Polcy Commttee of the European System of Central Banks, Occasonal Paper Nº 30, June 2005, pp Esteves, P. S. e C. Res (2005), Compettvdade das exportações portuguesas: uma avalação dos pesos da taxa de câmbo efectva, Boletm Económco do Banco de, Inverno 2005, pp European Commsson (2005a), Respondng to the challenges of globalsaton, European Economy, Occasonal papers. Nº.21, December European Commsson (2005b), The EU 2005 Economc Revew - Rsng Internatonal Economc Integraton: Opportuntes and Challenges, November Manteu, C. e I. Abreu (1993), Evoluton of Portuguese market shares ( ), Banco de Workng Paper, Rchardson, J. D. (1971), Constant-Market-Shares Analyss of Export Growth, Journal of Internatonal Economcs, Vol. I, pp Banco de Boletm Económco

17 Artgos Verão 2006 ANEXO Quadro 1 PRODUTOS MANUFACTURADOS INCLUÍDOS NA ANÁLISE Códgo HS Desgnação 28-29, 31-32, 38 Químcos 30 Farmacêutcos 39 Plástcos 44,48 Madera e papel 45 Cortça Têxtes e vestuáro 64 Calçado Produtos metálcos 84 Máqunas não eléctrcas 85 Máqunas eléctrcas 87 Veículos 94 Mobláro Fonte: Agregação efectuada com base em nformação da World Trade Atlas. Boletm Económco Banco de 69

18 70 Quadro 2 Banco de Boletm Económco QUOTAS DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS Em termos nomnas, manufacturas Nível Varação, em percentagem Contrbutos, em pontos percentuas Total Espanha França Alemanha Reno Undo EUA Bélgca Itála Países Baxos Verão 2006 Artgos Químcos Farmacêutcos Plástcos Madera e papel Cortça Têxtes e vestuáro Calçado Produtos metálcos Máq. não eléctrcas Máq. eléctrcas Veículos Mobláro

19 Quadro 3 MAIORES PERDAS DE QUOTA DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, Em pontos percentuas Mercado Perda de quota de Indvdual Países com maores ganhos de quota 64uk -7.7 Chna Vetname P. Baxos Roména Alemanha França Tunísa Brasl Hong Kong Luxemburgo fra -3.9 Chna P. Baxos Roména Índa Suça Vetname Alemanha Bangladesh Bélgca Bósna Herzegovna ger -3.6 Chna Vetname Roména P. Baxos Bélgca Índa Dnamarca R.Undo Eslováqua Camboda nl -2.5 Chna Bélgca Vetname Brasl Índa Turqua Luxemburgo Suéca Fnlânda Israel fra -2.1 Chna Roména Índa Turqua Bangladesh Bulgára Camboda Ltuâna Paqustão Luxemburgo sp -1.9 Chna Turqua Marrocos Bangladesh Índa Bulgára Paqustão Tunísa Dnamarca Roména uk -1.8 Chna Turqua Bangladesh Índa Roména Espanha Vetname Bulgára Tunísa Paqustão ger -1.5 Chna P. Baxos Corea do Sul Hungra Emr. Árabes Undos Suça Rep.Checa Roména Fnlânda Polóna ger -1.4 Rep. Checa Eslováqua Bélgca Polóna EUA Áustra Fnlânda Brasl Corea do Sul Roména ger -1.3 Chna Bangladesh Turqua Luxemburgo Bulgára Camboda Índa Dnamarca Roména Espanha Artgos Verão 2006 Boletm Económco Banco de 71

20 72 Quadro 4 Banco de Boletm Económco MAIORES PERDAS DE QUOTA DAS EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS, Em pontos percentuas Mercado Indvdual Perda de quota de Países com maores perdas de quota 64uk -7.7 Itála Talânda Espanha Bélgca Indonésa Tawan Índa Corea do Sul Flpnas Dnamarca fra -3.9 Itála Espanha Marrocos Talânda Reno Undo Rep. Checa Tawan EUA Flpnas Tunísa ger -3.6 Itála Espanha Hungra Rep. Checa Corea do Sul Macau Polóna Tawan França Malta nl -2.5 Hong Kong Itála Tawan Espanha Alemanha França Talânda Polóna Rep. Checa Indonésa fra -2.1 Itála Reno Undo Marrocos Alemanha Bélgca Tawan Maurícas Hong Kong EUA Talânda sp -1.9 Itála Reno Undo Alemanha Corea do Sul P. Baxos Indonésa EUA Bélgca Hong Kong Japão uk -1.8 Alemanha Hong Kong Itála Irlanda EUA Israel França Corea do Sul Indonésa P. Baxos ger -1.5 Reno Undo Japão EUA França Malása Áustra Dnamarca Itála Talânda Suéca ger -1.4 Japão Reno Undo Itála Afrca do Sul Espanha Hungra P. Baxos Eslovéna Méxco Canadá ger -1.3 Itála Polóna Gréca Hong Kong França Hungra Eslovéna Tunísa Corea do Sul Reno Undo Verão 2006 Artgos

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