IMPACTO DE MUDANÇAS EM PADRÕES CONTÁBEIS EM INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO DE FIRMAS: EVIDÊNCIAS NO BRASIL

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1 IMPACTO DE MUDANÇAS EM PADRÕES CONTÁBEIS EM INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO DE FIRMAS: EVIDÊNCIAS NO BRASIL RESUMO Auoria: André Aroldo Freias de Moura, Anônio Carlos Dias Coelho O objeivo da pesquisa é invesigar se houve aleração significane no comporameno emporal dos indicadores de endividameno de firmas brasileiras, em razão da mudança do padrão conábil brasileiro. A hipóese, de que a série emporal alerou-se significanemene, foi avaliada para as daas 2008 e 2010 (implanação parcial e complemenação do novo padrão), por meio de ese de projeção de quebra esruural de Chow (1960) na esimação de indicadores comparada com aqueles observados, com conrole para variáveis macroeconômicas. Idenificou-se preponderância de quebra esruural no comporameno do indicador Dívida/PL, mensurado empresa a empresa, mas não na Dívida/AivoToal, mensurado pelo conjuno de empresas. Palavras-chave: Mudança de Padrão Conábil; Projeção de Indicadores Econômicofinanceiros; Convergência ao IFRS; Brasil; Endividameno. 1.INTRODUÇÃO O Brasil passou recenemene por uma ransição em seu sisema conábil. Dessa forma, o Comiê de Pronunciamenos Conábeis (CPC) emiiu, aé 2010, 42 pronunciamenos écnicos, 15 inerpreações e 5 orienações (COSTA; YAMAMOTO; THEÓPHILO, 2011) visando a convergência às normas inernacionais. Alguns dos normaivos foram insiuídos na primeira fase da convergência para as normas inernacionais de conabilidade, que ocorreu em Porano, o período enre 2008 e 2009 não foi marcado pela convergência oal ao IFRS, apenas parcial. Poseriormene, na segunda fase que foi concluída em 2010, em-se o momeno de convergência oal ao Inernaional Financial Repor Sandards (IFRS). Espera-se que o novo padrão conábil brasileiro, que se adéqua ao inernacional, forneça capacidade prediiva às informações conábeis (ERNST & YOUNG TERCO, 2011). Nesse senido, pode-se argumenar que a capacidade prediiva da conabilidade não é alcançada necessariamene pela adoção de princípios conábeis ecnicamene mais exigenes, mas ambém por aspecos exisenes na decisão para a preparação e para a evidenciação das informações. Porano, aspecos que afeam a qualidade informacional da conabilidade e, por decorrência, sua capacidade prediiva, podem esar relacionados ao nível de concenração acionária, à efeiva auação de organismos reguladores, a diferenças enre padrões conábeis, a mecanismos de proeção aos invesidores, à esruura de governança corporaiva e à manipulação de resulados (LEV, 1989; LEV; ZAROWIN, 1999; ALFORD e al, 1993; ALI; HWANG, 2000; SCHIPPER; VINCENT, 2003). A parir da mudança de padrão conábil, é plausível esperar que a represenação da siuação econômico-financeira da firma enha se alerado. Ademais, pode-se conjecurar mudança na qualidade das informações reporadas, dado que o padrão inernacional possui qualidade superior (BARTH; LANDSMAN; LANG, 2008; ERNST & YOUNG TERCO, 2011). Sobre o ema, decorrene da mudança no sisema conábil brasileiro, esudos aneriores invesigaram diversos aspecos que poderiam ser afeados pela ransição conábil; denre elas, pode-se ciar a qualidade da informação conábil e os indicadores econômico-financeiros. No enano, a maioria dos esudos concenra-se na invesigação desses aspecos no período de adoção parcial das IFRS (PEREIRA ET AL., 2006; ROGERS ET AL., 2006; LEMES; SILVA, 2007; KLANN; BEUREN; HEIN, 2009; LEMES; CARVALHO, 2009; BARBOSA NETO; 1

2 DIAS; PINHEIRO, 2009; LIMA, 2010; MARTINS; PAULO (2010); CARVALHO ET AL., 2011; LIMA, 2011). Ainda sobre a fase de adoção parcial das IFRS, poucos são os esudos que averiguam a descrição do ipo (posiivo ou negaivo) e a inensidade do impaco que essa convergência causou sobre os números da conabilidade e sobre os indicadores financeiros uilizados pelos usuários dessas informações, como é o caso das medidas de desempenho (LANTTO; SAHLSTRÖM, 2009; MARTINS; PAULO, 2010). Tal fao é agravado por dois faores; primeiro, poucas empresas republicaram as suas demonsrações conábeis em padrão IFRS e padrão BRGAAP, o que dificulou o processo de análise e comparação enre os dois padrões; segundo, o período de adoção às normas inernacionais coincidiu com um período de fore insabilidade macroeconômica agravada pela crise financeira em 2008, o que impacou os indicadores econômico-financeiros das firmas. Além disso, ainda há um vazio de conhecimeno na área, principalmene concernene aos indicadores econômico-financeiros, dos efeios que a convergência acarreou em seu momeno de adoção oal, concreizada em Ademais, Lemes e Silva (2007) discorrem que as divergências na adoção das normas inernacionais no Brasil são mais evidenes nas empresas que compõem deerminados segmenos da economia que, por sua vez, possuem órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a Agência Nacional de Energia Elérica (ANEEL), o Banco Cenral do Brasil (BACEN), a Superinendência de Seguros Privados (SUSEP) e ouros, pois esses órgãos endem a ediar resoluções e normas específicas para essas empresas, regulando o raameno conábil de deerminadas operações. Essas diferenças sugerem que a ransição no sisema conábil pode er causado diferenças significaivas na represenação conábil de empresas componenes de diversos seores da economia. Porano, dado o marco de ransição conábil, e levando-se em cona as visíveis diferenças enre o padrão inernacional e o padrão conábil brasileiro vigene aé 2007(CARVALHO ET AL., 2011), o processo decisório da firma, baseado em indicadores econômico-financeiros, pode er sido afeado, uma vez que ais indicadores podem er sofrido aleração decorrene de mudança de padrão conábil e al fao reverbera nas aiudes de gesores, invesidores e acionisas. No conexo de mudança de padrão conábil, a mudança no raameno do leasing financeiro, efeios das mudanças nas axas de câmbio e conversão de demonsrações conábeis podem er ocasionado impacos sobre indicadores econômico-financeiros, em paricular os indicadores de endividameno. Nessa óica, dado que possa er ocorrido possível impaco nos indicadores de endividameno, as previsões de longo prazo de analisas sob o comporameno econômico-financeiro da firma podem esar enviesadas. Dessa forma, formula-se a seguine quesão de pesquisa: Os indicadores de endividameno das empresas brasileiras, apurados a parir de informações conábeis, foram afeados pela mudança do padrão conábil brasileiro? O objeivo geral da pesquisa é invesigar a medida em que a esimação de indicadores de endividameno baseada em informação conábil sofrem alerações devido à mudança de padrão conábil. Como objeivos específicos, desacam-se: invesigar se houve impaco específico por seor, devido à paricularidade de cada indúsria e aividade econômica. Com base no exposo e levando-se em cona a aleração dada expressamene pelas leis n /07 e /09, em especial alerações razidas pelos CPCs 06, 11, 12, 27 e 28, que possam impacar os indicadores de endividameno, e, já que o padrão inernacional, por definição, privilegia a essência sobre a forma, e, porano proporcionaria maior fidedignidade e capacidade prediiva dos números conábeis (BARTH; LANDSMAN; LANG, 2008; LANTTO; SAHLSTRÖM, 2009), formulou-se a hipóese: 2

3 : Os indicadores de endividameno de firmas brasileiras, apurados a parir de informações conábeis, foram afeados de forma significane pela mudança do padrão conábil brasileiro. A principal moivação do rabalho para invesigar os efeios da convergência às normas inernacionais de conabilidade às medidas financeiras de desempenho é o fao de que o Brasil passou recenemene por uma ransição em seu sisema conábil. No conexo de mudança de padrão conábil, as pesquisas empíricas sobre as consequências da adoção de padrões conábeis diferenes esão foremene cenradas nos países da União Europeia (CALLAO; JARNE; LAÍNES, 2007; COSTA, 2008; SILVA; COUTO; CORDEIRO, 2009; LANTTO; SAHLSTRÖM, 2009; CALIXTO, 2010; CORDAZZO, 2008; SILVA; NAKAO, 2011). Além disso, exise grande discussão acerca dos benefícios informacionais e dos cusos econômicos da adoção do IFRS no Brasil. Nesse senido, os cusos incorridos no processo de adoção foram muio elevados. No enano, não há evidências empíricas em ampla escala que comprovem os benefícios desa adoção para as empresas brasileiras ou para seus públicos de ineresse. Denre ouras palavras, ainda reside uma incógnia na academia em orno do cusobenefício da convergência ao IFRS. Adicionalmene, esa pesquisa visa dar informações sobre o resulado informacional de adoção oal do IFRS, endo em visa os problemas supraciados na análise dos dados e a emáica recene. O esudo ambém se jusifica na medida em que busca dar evidências sobre o comporameno macroeconômico e a informação conábil; ou seja, se mudanças de padrão conábil conseguem capar mudanças econômico-financeiras reais que ceramene afearam os negócios das firmas; por iso, ena-se conrolar al efeio por variáveis macroeconômicas. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Propriedades da Informação conábil e mudanças no Endividameno A visão da uilidade da conabilidade como um sisema de informações que aenda aos vários ipos de grupos de ineresse associados à empresa, bem como para os conraanes em orno da empresa depende de como ela fornece informação para esses agenes (COELHO, 2007). Considerando a múlipla demanda e a diversa uilidade da informação conábil para os ineressados da informação conábil, os predicados da informação publicada nas demonsrações conábeis pelas empresas dependerão de caracerísicas que reraem as várias necessidades dos usuários. Dessa forma, a qualidade da informação conábil irá depender do uso que o usuário faz dela, uma vez que os usuários possuem ineresses disinos e, porano uma visão diferene da caracerísica informacional da mesma informação conábil. Adicionalmene, a qualidade da informação conábil dependerá do conexo em que ela esá sendo usada (SCHIPPER; VINCENT, 2003). Coelho (2007) afirma que as referências à quesão da qualidade dos números conábeis vão se reporar aos consruos econômicos que represenam a riqueza da empresa, represenada pelo Parimônio Líquido, e ao fluxo de renda produzido marginalmene pela empresa, o lucro. Considerando a dificuldade de operacionalização do conceio de qualidade da informação conábil e suas diversas inerpreações, Schipper e Vincen (2003) reraam que a qualidade dos lucros conábeis esá relacionada à análise de suas caracerísicas úeis para os usuários. As auoras discorrem que se basearam no enfoque de uilidade para a decisão, exposo pelo Financial Accouning Sandards Board (FASB) em seu Saemen of Financial Accouning Conceps n 1 (SFAC 1), de que o propósio das demonsrações financeiras é prover informações úeis para decisões econômicas de negócio e que ese é o criério mais imporane para julgar escolhas conábeis. O segundo moivo do enfoque é que a ideia de uilidade pode ser raada empiricamene e é comumene usada em pesquisas conábeis. 3

4 Schipper e Vincen (2003) definem qualidade dos lucros conábeis como sendo a medida na qual os lucros reporados represenam com fidedignidade o eveno econômico que se presa a mensurar. Essa definição é baseada no modelo hicksiano do lucro que pode ser caracerizado como o conceio econômico que remunera eficienemene os proprieários do capial garanindo coninuidade à empresa; e no Saemen of Conceps n.2 do FASB (1980). Schipper e Vincen (2003) fornecem enão diversos caminhos usados por pesquisadores para definir qualidade dos lucros e suas ligações com mensurações empíricas: a) Ideias decorrenes de propriedades das séries emporais de lucros; b) Caracerísicas derivadas de princípios e padrões conábeis, basicamene focadas na uilidade das informações; c) Relacionameno enre lucros conábeis operacionais, fluxos de caixa operacionais e apropriações conábeis (ajuses advindos do regime de compeência); e d) Consequência das decisões adoadas no cálculo do lucro derivadas de incenivos econômicos ou de capacidade écnica de conadores e audiores Uma das emáicas relacionadas ao assuno raz a ona o enfoque da comparabilidade da informação que é a qualidade da informação que permie aos usuários idenificar semelhanças e diferenças enre dois conjunos de fenômenos econômicos (FASB, 1980; IASB 2010). O Financial Accouning Sandards Board (FASB) (1980) afirma ainda que uma maior comparabilidade das informações conábeis pode ser ida como mea, mas isso não será alcançado fazendo as coisas diferenes parecidas mais do que fazendo as coisas semelhanes parecerem diferenes. De acordo com Choi, Fros e Meek (1999), a informação é comparável, se ela for similar o suficiene para que os usuários possam compará-las sem necessidade de serem inimamene familiarizados com mais de um sisema conábil. Assim, as informações divulgadas pelas empresas podem ser mais úeis se a comparação enre empresas por invesidores e ouros sakeholders for menos cusosa (LIMA, 2011). Divulgações corporaivas mais comparáveis faciliam a diferenciação enre as empresas mais e menos lucraivas e enre as de maior ou menor risco, o que resula em redução do componene de assimeria de informação enre invesidores. Essas melhoras que resulam da maior comparabilidade podem ambém aumenar a liquidez de mercado e reduzir o cuso de capial das empresas (LIMA, 2011). Demonsrações conábeis mais comparáveis enre empresas de diferenes países faciliam invesimenos enre froneiras e a inegração enre os mercados de capiais. Evidências recenes suporam esas predições (AGGARWAL; KLAPPER; WYSOCKI, 2005; LEUZ; TRIANTIS; WANG, 2008). Uma maior comparabilidade pode ambém er impaco nas decisões corporaivas. Porano, relaórios financeiros mais comparáveis permiem que usuários ineressados na informação conábil façam melhores escolhas de invesimeno em função do maior conhecimeno das empresas do mercado. Além disso, as empresas que possuem demonsraivos financeiros comparáveis podem se relacionar com fornecedores e clienes em ouros países de maneira mais eficiene (LIMA, 2011). Pode permiir ambém a ransação com governos de ouros países (HAIL; LEUZ; WYSOCKI, 2009). Em suma, a maneira de visualizar a qualidade da informação dos lucros dependerá do enfoque adoado, o de mensuração dos lucros, o de adequação aos padrões conábeis ou o de uilidade da informação para os diversos usuários (COELHO, 2007). No enfoque de qualidade das informações conábeis, várias foram as mudanças oriundas no processo de convergência às normas inernacionais que aleraram a posição parimonial das empresas. Podem-se ciar, em paricular, as mudanças no arrendameno mercanil financeiro e os efeios das mudanças nas axas de câmbio e conversão de demonsrações conábeis. Esas podem er causado respecivamene um aumeno nos índices 4

5 de endividameno elencados na empresa arrendaária e nas empresas em geral (CARVALHO e al, 2011). Conforme versa o CPC 06, sobre as alerações no leasing, a conabilização na empresa arrendaária do bem arrendado deve ser classificado como Imobilizado pelo valor presene das presações mínimas do leasing financeiro, ajusado pela depreciação acumulada, e a obrigação do seu pagameno, deve ser regisrada no Passivo pelo valor presene das presações em abero. Na empresa que esá arrendando o bem a erceiros, o bem arrendado deve er seu cuso do Aivo Imobilizado e a respeciva depreciação acumulada anulados, e o direio do recebimeno deve ser regisrado como Aivo Realizável a Longo Prazo (Conas a receber) pelo valor presene das presações em abero. A receia deve ser reconhecida na daa da ransação e regisrada a valor presene, sendo os juros reconhecidos durane o prazo do conrao (CARVALHO e al, 2011). Na práica anes de al ajuse, os regisros das operações de leasing financeiro não se mosravam com a devida ransparência, sendo o leasing operacional regisrado como leasing financeiro pelas empresas. Porano, houve incremeno de ransparência e qualidade da informação reporada na vigência do novo padrão conábil brasileiro. Além disso, o CPC 12 propôs que os aivos e passivos de curo prazo relevanes e de longo prazo fossem regisrados pelo valor presene na daa da ransação, uilizando a axa conraual ou implícia; o que ende a provocar mudanças no passivo circulane das empresas, e porano na posição parimonial desas. Ademais, de acordo com o CPC 08, os cusos de ransação passaram a ser regisrados em uma cona reduora da cona onde foi regisrada a capação de recursos (Passivo ou Parimônio Líquido) e os íulos de dívida emiidos passaram a ser conabilizados pelo valor líquido da ransação, dessa forma, passaram a ser reconhecidos no resulado pelo regime de compeência. (CARVALHO e al, 2011). Porano, com base na eoria exposa e nas mudanças ocorridas mediane a aleração de padrão conábil, a comparabilidade da informação conábil, pode er sido afeada. Nesse senido,a próxima seção repora os esudos que iveram como objeivo invesigar as mudanças em indicadores de endividameno oriundas de mudança de padrão conábil Indicadores de Endividameno e Mudança de Padrão Conábil Esudos realizados em diferenes países aesam que o processo de convergência aos padrões inernacionais em ocorrido de forma gradual e subsancial, variando segundo a forma das normas locais (HUNG; SUBRAMANYAM, 2007; CALLAO; JARNE; LAÍNEZ, 2007; COSTA, 2008; LANTTO; SAHLSTRÖM, 2009; TSALAVOUTAS; EVANS, 2010). Ademais, de um modo geral invesigam mudanças informacionais referenes à comparabilidade enre demonsrações conábeis, mudanças esraégicas no processo decisório e impaco da mudança conábil para o mercado de capiais. No Brasil, esudos invesigaram diferenças produzidas nas demonsrações financeiras em face da comparação enre os padrões conábeis BRGAAP (normas revogadas) e IFRS (CARVALHO; LEMES, 2002; LEMES; SILVA, 2007; PEREIRA ET AL, 2006; KLANN; BEUREN; HEIN, 2009; BARBOSA NETO; DIAS; PINHEIRO, 2009; MARTINS; PAULO, 2010; SILVA ET AL, 2011; CARVALHO ET AL, 2011; DANI; VESCO; BEZERRA, 2012; MARIA JÚNIOR ET AL, 2012; RIBEIRO ET AL, 2012).Tais esudos aponam como principais diferenças conábeis os iens seguines: Méodo da Equivalência Parimonial (MEP), impacos no lucro operacional, no lucro líquido, no parimônio líquido; Goodwill; Derivaivos; Aivo Diferido; e Leasing. Ademais, sobre o impaco das IFRS nos indicadores de endividameno, os esudos são inconclusivos, uma vez que uns enconraram diferenças nos indicadores de endividameno e ouros não (PEREIRA ET AL, 2006; KLANN; BEUREN; HEIN, 2009; BARBOSA NETO; DIAS; PINHEIRO, 2009; MARTINS; PAULO, 2010; SILVA ET AL, 2011; CARVALHO ET AL, 2011; DANI; VESCO; BEZERRA, 2012; MARIA JÚNIOR ET AL, 2012; RIBEIRO 5

6 ET AL, 2012). Possível razão decorre da diferene uilização de méodos e, apesar de ciarem como limiação o efeio da crise econômica, eses não analisaram o efeio de variáveis macroeconômicas nos resulados enconrados. Haja visa a volailidade macroeconômica, moivada pela fore crise econômica no ano de 2008, al fao não pode ser negligenciado quando se analisa indicadores exra conábeis que abordem esse período de análise. Nos esudos realizados na Europa, há evidências de mudanças significanes nos indicadores de de endividameno. Tal resulado é robuso ainda que os esudos confliem no senido da variação (aumeno ou redução dos valores); al dicoomia decorre em virude da diferença enre normas locais anigas e IFRS; aquelas, porano, são diferenes enre si, endo as mudanças, porano, provocado efeios díspares (HUNG; SUBRAMANYAM, 2007; CALLAO; JARNE; LAÍNEZ, 2007; COSTA, 2008; LANTTO; SAHLSTRÖM, 2009; TSALAVOUTAS; EVANS, 2010). 3. METODOLOGIA Os dados necessários para o processameno do modelo de pesquisa foram coleadas na base de dados Economáica, no Formulário de Referência, no Formulário de Informações Anuais e nas Demonsrações Financeiras Padronizadas disponíveis nos porais insiucionais da BM&FBovespa e da CVM; a colea foi realizada durane o período de fevereiro de 2013 e abril de Foram uilizadas, na colea, as informações provenienes das Demonsrações Conábeis consolidadas. A população objeo da pesquisa reúne as sociedades de capial abero do Brasil com informações rimesrais no período de 1995 a Tendo em visa esse criério, a população de pesquisa foi composa por 677 sociedades de capial abero. Para se chegar à composição da amosra final, censiária em relação à população, aplicaram-se os seguines criérios de seleção: 1. Ter disponibilidade de dados suficienes para o cálculo das variáveis de pesquisa; 2. Ter dados conínuos enre pelo menos 1995 e pelo menos aé o erceiro rimesre de 2012 (17 anos e rês rimesres ou 71 rimesres); 3. Não ser empresa do seor financeiro, dada a diferene regulamenação conábil que esas êm em relação às demais. Depois de uilizados os criérios supraciados chegou-se a uma amosra final de 87 empresas. Com base em Assaf Neo (2010), analisaram-se dois índices. O primeiro é o de Endividameno [(Passivo Circulane Financeiro + Passivo Exigível a Longo Prazo)/Parimônio Líquido] e o segundo é o de Dependência Financeira [(Passivo Circulane Financeiro + Passivo Exigível a Longo Prazo)/Aivo Toal]. Desaca-se que o Passivo Circulane Financeiro foi calculado conforme meodologia proposa por Fleurie, Kehdy e Blanc (2003). Dado um eveno que provoque alerações na represenação econômico-financeira da firma, a análise empírica deveria, enão, basear-se na comparação de valores auais com esimação deses valores com base no que vinha ocorrendo. Ao se comparar a siuação econômico-financeira em dois períodos disinos, pode-se deparar com variações ano decorrenes de aspecos macroeconômicos, quano provenienes da mudança da forma de apuração dos agregados em esudo. Porano, comparações que não aenem para mudanças no méodo de divulgação da siuação da empresa podem resular em análises espúrias. Ao se projear o que eria ocorrido e comparar com o efeivo aconecido após a mudança, em-se uma esimaiva mais acurada da diferença enre dados comparáveis enre si, pois, faores inrínsecos ao comporameno dos indicadores, denre eles os faores econômicos e conábeis esarão sendo esimados para o mesmo ano correne. 6

7 Adicionalmene, para conrolar efeios oriundos da economia, e visando, dessa forma, esudar apenas o efeio da mudança conábil nos indicadores financeiros, foram elencadas quaro variáveis macroeconômicas. As variáveis macroeconômicas (axa de juros (selic), variação do PIB, variação cambial (dólar) e variação do Ibovespa) foram escolhidas por erem possíveis impacos na aividade econômica das empresas. Esas foram calculadas da seguine maneira: PIB foi represenado pela variação do PIB em cada período, calculada pelo log neperiano do PIB do período correne menos o log neperiano do PIB do período passado; Taxa de Juros, pela axa SELIC divulgada pelo BCB; Câmbio, pela variação da coação média oficial do dólar, calculada com base no log neperiano da coação do dólar do período correne menos o log neperiano da coação do dólar do período passado (a média rimesral foi calculada com base na série emporal mensal do câmbio divulgada pelo BCB); por fim, a Variação do Ibovespa foi obida pelo log neperiano do Ibovespa do período correne dividido pelo log neperiano do ibovespa do período passado. Ressala-se que odas esas variáveis são mensuradas em períodos rimesrais. Os eses foram efeuados pela esimação de coeficienes por meio de análise de séries emporais. Tais eses examinam a ocorrência de quebra esruural no comporameno da série de indicadores financeiros no quaro rimesre de 2008 e no quaro rimesre de 2010.Apesar de a legislação er mudado ao final de 2007, as empresas foram se adequando às novas normas e como desacam Sanos e Calixo (2010) o processo de implanação das normas foi conurbado, o que impossibiliou várias empresas de adoarem efeivamene as normas nos prazos esipulados. Porano, ais efeios seriam mais percepíveis nas demonsrações do quaro rimesre de Dessa forma, opou-se por uilizar a daa de quebra no quaro rimesre de 2008, ao invés de considerá-la no primeiro rimesre de Foram uilizados os modelos lineares e homocedásicos: SARIMA ou SARMA. Desaca-se que a sazonalidade foi esada (ano auo regressiva quano de média móvel) de quaro em quaro rimesres. Adicionalmene, quando houve a presença de quebra esruural em pelo menos uma das daas ciadas, foram incluídas variáveis macroeconômicas no modelo com a finalidade de conrolar efeios macroeconômicos, iso é, alerações dos indicadores decorrenes de efeiva mudança econômica; por exemplo, os efeios da crise econômico-financeira de 2008, na práica, na uilização do modelo SARIMAX, com a inserção de variáveis exógenas à série de dados esudada. Desaca-se que o Endividameno foi analisado pela série individual de cada empresa, e a Dependência financeira foi analisada pela média da série emporal do conjuno de empresas. A ideia foi esar o efeio individual (firma a firma) e por conjuno (média). O modelo economérico de séries emporais esá represenado por processo auo regressivo inegrado de médias móveis denoado SARIMAX (p, d, q) (P, D, Q) visualizado na Fórmula 1, em que P represena a ordem auo regressiva da sazonalidade, D represena o número de diferenciações necessários para se aingir a modelagem da sazonalidade e Q represena a ordem de médias móveis da sazonalidade. Para cada variável regredida adoou-se a especificação (p, d, q), sendo a sazonalidade (P,Q) represenada respecivamene por 1 e 2, recomendada pelos eses apropriados na modelagem: d W 1 W 1... pw p q q 1 2 1TX 2PIB 3CAMB 4IBOV (1) Em que: d W : é a medida de desempenho no período (), dado o número de defasagens (d); W p : é a medida de desempenho no período em relação à ordem de auo regressão (p); : São os 1.. q 7

8 coeficienes do erro em razão da ordem de médias móveis (q); : é o erro do modelo; 1 : é o ermo de sazonalidade auo regressiva; 2 :é o ermo de sazonalidade de média móvel; : São os coeficienes das variáveis macroeconômicas; : é o erro em relação a ordem de médias móveis (q); p: represena a ordem de auo regressão; q: represena a ordem de média móvel; TX = Taxa de Juros (Selic) no período ; PIB = Incremeno do PIB nacional no período ; CAMB = Variação do dólar no período ; IBOV = Variação do Ibovespa no período. Na modelagem das séries, seguindo a meodologia proposa por Box e Jenkins (1976), os pressuposos economéricos foram esados mediane a uilização do ese da raiz uniária de Kwiakowski-Phillips-Schmid-Shin (KPSS); do criério de informação de Schwarz (1978) para modelagem do melhor modelo; e do ese de Breusch-Godfrey de auocorrelação serial com duas e cinco defasagens. A parir da escolha do modelo para cada série emporal processada foi uilizado o ese de previsão de quebra esruural de Chow (1960). O referido ese uilizou os dados disponíveis de 1995 aé o erceiro rimesre de 2008 apurados no padrão BRGAAP para medir o efeio da implanação parcial do IFRS; com iso, esimaram-se dados do quaro rimesre de 2008 ao erceiro rimesre de 2012 e esou-se mudança significane enre os coeficienes da equação de previsão e os coeficienes da equação original esimados de acordo com os dados observados enre o momeno da implanação parcial e implanação oal da convergência ao IFRS. E, de maneira análoga, uilizou-se os dados de 1995 aé o erceiro rimesre de 2010 para se esar o efeio da adoção oal do IFRS. Também se avaliou o comporameno dos indicadores de endividameno por seor econômico, definidos de acordo com a classificação adapada da BM&FBovespa, procedendo-se a ese para mudança esruural, por meio da esimação de coeficiene em pela média da série emporal para cada seor, conforme fórmula 6. Os seores foram segregados em: 1. Uilidade Pública, 2. Consumo Cíclico e Consumo não Cíclico; 3. Bens Indusriais, Peróleo gás e biocombusíveis; e Maeriais Básicos, 4. Tecnologia da Informação e Telecomunicações, 5. Consrução e Transpore. A análise por seor deu-se de maneira individual para as empresas componenes do Endividameno e pela média seorial para a análise da Dependência Financeira. Desaca-se que aquelas empresas que saíram da lisagem da BM&FBovespa não puderam ser idenificadas quano ao seor de auação. Ademais, o méodo empregado possui limiações com séries muio voláeis, porano algumas empresas não puderam ser modeladas. Ressala-se que por limiação de espaço não foi possível exibir as abelas de análises de série emporal (empresa por empresa) incluindo sua modelagem e os valores dos eses de auo correlação serial e ese de Chow (1960), porano os resulados exibidos são um resumo dos processados pelo programa Eviews. 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS O comporameno dos indicadores de endividameno indica evidências de mudanças relevanes na represenação econômico-financeira dessas medidas, não se consaando o mesmo para as medidas de dependência financeira. 4.1 Siuação de Endividameno O comporameno do indicador de Endividameno, analisado de forma individual para cada empresa, apresenou quebra esruural segundo as regressões processadas. As projeções das séries emporais mosram evidências de que houve impaco nese índice decorrene da mudança de padrão conábil q 8

9 A abela 1 dispõe a frequência de quebra esruural nas empresas amosradas, expliciando que aproximadamene 60% delas iveram a expressão do endividameno alerada ano quando da adoção parcial quano da adoção oal das IFRS. Tabela 1: Endividameno Presença de Quebra Esruural 4º Trimesre º Trimesre 2010 Quebra Esruural Quanidade % Quanidade % Não 13 14,9% 14 16,1% Sim 53 60,9% 52 59,7% Sem Modelagem 21 24,2% 21 24,2% Toal ,0% ,0% De acordo com a análise, pelo menos 52 empresas apresenaram quebra esruural nos períodos invesigados; por ouro lado, pelo menos 13 não apresenaram mudanças. Desaca-se que, a análise de 21 empresas resou prejudicada, pois esas não puderam ser modeladas. Ademais, as variáveis macroeconômicas de conrole mosraram-se efeivas, uma vez que ao se conrolar o efeio de quebra esruural oriunda da volailidade econômica ouras 4 empresas não apresenaram quebra esruural. Porano, sem a inclusão dessas variáveis, pelo menos 56 empresas eriam apresenado quebra esruural significane nos períodos invesigados. Dessa forma, consoane al julgameno, pode-se concluir que há predominância de empresas que apresenaram quebra esruural no que respeia às cifras do endividameno. Ademais, a análise seorial do índice (abela 2) foi efeuada considerando-se a frequência de empresas da amosra quano à presença de quebra esruural. Noa-se que a maioria dos seores apresenou predominância de empresas com quebras esruurais. Tabela 2: Endividameno Frequência de Empresas com Quebra Esruural por seor 4º Trimesre º Trimesre 2010 Seores Sim Não Sem modelagem Sim Não Sem modelagem Bens Indusriais, Maeriais Básicos e Peróleo e Gás Consumo Cíclico e Não Cíclico Consrução e Transpore Tecnologia e Telecomunicações Uilidade Pública Seor não Idenificado Toal O exame seorial mosra os seores de Bens Indusriais, Maeriais Básicos e Peróleo e Gás; Consumo Cíclico e Não Cíclico; Uilidade Pública; e Consrução e Transpore em maioria de empresas com quebra esruural. Porano, só não se idenifica presença majoriária de empresas no seor de Tecnologia e Telecomunicações. Ressala-se que a apreciação dese seor foi prejudicada em virude da baixa quanidade de empresas da amosra (apenas 2). No enano, embora que a maioria dos seores enha apresenado quebra esruural, não é possível afirmar que iso se deveu a diferenças seoriais, redundando em que se infira que a quebra de comporameno enha sido ocasionada pela mudança de padrão conábil como um odo. 9

10 Adicionalmene, na abela 3 se resumem os resulados das empresas Bombril e Brasmoor, ploando-se, a íulo ilusraivo, gráficos para visualização do comporameno de quebra esruural capado pelo ese de Chow (1960) na figura 1: o gráfico da esquerda mosra comporameno compaível com quebra esruural da série emporal, o que não se observa no gráfico à direia. Tabela 3: Modelagem da série emporal do índice de endividameno EMPRESA R² D A M V ST AS(2) AS(5) CHOW CHOW BOMBRIL 0, Q2 AR(1), S,VC F 0,3 0,64 0* 0* 2012Q3 AR(3) MA(1), x² 0,39 0,69 0* 0* MA(2) MA(3) SMA(4) BRASMOTOR 0, Q2 C, AR(4), F 0,22 0, Q3 MA(4) x² 0,2 0, Em que: *Significane ao nível de 1%; D: Número de diferenciações do modelo; A: Amosra; M: Modelagem; V: Variáveis Macro Econômicas; ST: Esaísica; F: Tese F; x²: Tese qui-quadrado; PIB: Taxa de Crescimeno do PIB; S: Taxa de juros (SELIC); VC: Taxa de Crescimeno do Câmbio; C: inercepo; AR: Termo auo regressivo; MA: Termo de Média Móvel; SAR: Termo de sazonalidade auo regressiva; SMA: Termo de média móvel sazonal; AS (2): Auocorrelação serial com duas defasagens; AS (5): Auocorrelação serial com cinco defasagens; Chow 08: Quebra esruural no quaro rimesre de 2008; Chow 10: Quebra esruural no quaro rimesre de Desaca-se que os dados compleos de odas as séries esão à disposição com os auores. Figura 1: Comporameno de quebra esruural: BOMBRIL (à esquerda) e BRASMOTOR (à direia) Noe-se o comporameno do resíduo enre a série real (observada) e a série projeada na Bombril, esaisicamene significane, e o comporameno invariane do resíduo enre os dados projeados e os dados observados (real) na Brasmoor, não significane. 4.2 Siuação de Dependência Financeira O comporameno dos indicadores relaivos à dependência financeira não se mosrou com aleração esruural. A série emporal baseada na média do indicador de 87 empresas não pôde ser modelada pelo SARIMAX. No enano, buscou-se reirar as séries de empresas que coninham ouliers(valores que desoassem o equivalene a cinco desvios-padrões); mesmo 10

11 processando a série mais homogênea com a informação média de 73 empresas - não se idenificou sinal de quebra esruural em seu comporameno (abela 4). Tabela 4: Resulado de ese de quebra esruural pela média Dependência Financeira R² D Amosra ST AR(4) MA(1) MA(2) MA(3) SMA(4) ST AS(2) AS(5) CHOW 08 CHOW 10 0, Q2 COEF 0,96 0,5 0,47 0,97-0,94 F 0,67 0, Q3 PROB 0*** 0*** 0*** 0*** 0*** X² 0,67 0,93 ND ND Em que: ***Significane ao nível de 1%; D: Número de diferenciações do modelo; ST: Esaísica; F: Tese F; x²: Tese qui-quadrado; PIB: Taxa de Crescimeno do PIB; S: Taxa de juros(selic); VC: Taxa de Crescimeno do Câmbio;C: inercepo; AR: Termo auoregressivo; MA: Termo de Média Móvel; SAR: Termo de sazonalidade auoregressiva; SMA: Termo de média móvel sazonal; AS (2): Auocorrelação serial com duas defasagens; AS (5): Auocorrelação serial com cinco defasagens; Chow 08: Quebra esruural no quaro rimesre de 2008; Chow 10: Quebra esruural no quaro rimesre de 2010; ND: Não Disponível. Já a análise seorial foi baseada na amosra de 71 empresas, já que duas empresas (seor de Consrução e Transpore e seor de Consumo Cíclico e Não Cíclico) foram excluídas por apresenarem ala volailidade em relação ao comporameno do seor. Porano, desas 71 (21 do seor de Consumo Cíclico e Não Cíclico; 4 de Consrução e Transpore; 3 de Tecnologia e Telecomunicações; 10 de Uilidade Pública; e 33 de Maeriais Básicos, Bens Indusriais, Peróleo, Gás e Biocombusíveis), há evidências de quebra esruural apenas no seor de elecomunicações e ecnologia. A mudança no raameno conábil do leasing financeiro, dado pelo CPC 06 pode explicar o comporameno dos índices de endividameno que considerem o PL em sua formulação, dado que os regisros alerados não o modificam. Conudo, quando se considera o endividameno em função do Aivo Toal, al efeio não ocorre, já que se aleram simulaneamene os dois ermos do índice. Na era IFRS, o Aivo Imobilizado passou a incorporar os direios dos bens desinados à manuenção das aividades da empresa, inclusive aqueles decorrenes de operações que ransfiram para a empresa os benefícios, os riscos e o conrole desses bens. Dese modo, a incorporação do arrendameno financeiro ao endividameno pôde ser capada de forma significane o que resulou em mudança da represenação econômico-financeira do endividameno da firma ao longo do empo. Os resulados enconrados ano para o seor de Uilidade Pública, Bens Indusriais, Maeriais Básicos, Peróleo, Gás e biocombusíveis; Consumo Cíclico e não Cíclico; e Consrução e Transpore jusificam-se dada a incidência presumida do uso de aivos fixos financiados na forma de leasing financeiro em suas aividades operacionais. Porano, ais seores, que uilizam maquinários de grande pore, foram afeadas, o que ende a jusificar a mudança no comporameno do indicador em ais seores. Ademais, o resulado diferenciado para as empresas de consrução e ranspore deve-se à mensuração do valor juso dos conraos, ano na forma de disponibilidades quano na forma de imobilizado preconizada pelos CPC 11 e 27. Uma vez que o valor juso é disino do valor hisórico, as diferenças nos regisros oriundos dessas ransações puderam ser verificadas nessa análise para o indicador de endividameno. Adicionalmene, pode-se ainda aribuir ese resulado a mudanças na conabilização das propriedades para invesimeno (errenos) nas empresas de consrução civil, insiuída pelo CPC CONCLUSÕES Os resulados da pesquisa indicam que houve mudanças significanes no comporameno no índice de Endividameno (que considera em seu cálculo o PL), o que não com o indicador que considera no denominador o Aivo Toal (Dependência Financeira). Tal consaação pode ser explicada pela mudança de raameno do leasing no regisro conábil do novo padrão, que afea de maneira semelhane o Aivo Toal e a represenação do endividameno. 11

12 Porano, não se pode rejeiar a hipóese de pesquisa para o indicador de endividameno. O esudo em o mesmo achado que o de Ribeiro e al (2012) que ambém enconrou mudanças significanes no endividameno das empresas. Adicionalmene, corrobora com o de Carvalho e al (2011) que enconraram mudanças no indicador de endividameno das empresas. Ademais, o esudo corrobora com o esudo de Silva e al (2009) que invesigaram informações em BRGAAP e IFRS de 54 companhias no momeno de adoção parcial e ambém conribui relaando mudança significane na adoção oal das IFRS. Em conrase, os resulados diferem dos de Barbosa Neo, Dias e Pinheiro (2009), em que os auores não enconraram diferenças significanes no indicador de endividameno. Tal diferença remee aos méodos menos robusos uilizados pelos auores (correlação e ese qui quadrado) e ao amanho da amosra. Por ouro lado, os achados quano à Dependência Financeira diferem daqueles de Marins e Paulo (2010), uma vez que eses enconraram variações posiivas. Tal conesação pode se jusificar devido à menor quanidade de empresas analisadas pelos referidos auores (apenas 10) e ao méodo uilizado. Por ouro lado, os resulados de Barbosa Neo, Dias e Pinheiro (2009) são corroborados, já que os auores não enconraram diferenças significanes no indicador de dependência financeira devido à aleração conábil esudada. Adicionalmene, confirmam os achados de Dani, Vesco e Bezerra (2012) que não enconraram mudanças significanes nese indicador para as empresas de Real Esae da BM&FBovespa. Dessa forma, os achados da pesquisa, embora limiados por cona da incipiene disponibilidade de informações em sies oficiais e bancos de dados de presígio, permiiram idenificar ransformações derivadas da implemenação do novo padrão conábil brasileiro, em perspeciva de longo prazo e com a uilização de écnica economérica robusa. A análise por seor do comporameno dos índices apenas consaou mudança esruural em seores mais dependenes de operações de leasing (Bens Indusriais, Maériais Básicos e Peróleo e Gás; Consumo Cíclico e Não Cíclico; Uilidade Pública; e Consrução e ranspore). Tal resulado deve-se, de maneira geral, às mudanças ocasionadas pela aleração do padrão conábil oriunda dos CPCs 06, 11, 27 e 28. Apesar da pesquisa não er visado responder se o padrão inernacional é de maior qualidade ou não; um dos resulados, referene a mudança no endividameno, pode reforçar a posição das auoridades brasileiras em adoar o padrão inernacional. Iso se valida, pois, ese achado se refere a uma mudança no raameno do leasing que sob o novo regime privilegia a essência sobre a forma, a ransparência, a fidedignidade dos dados reporados e ambém a qualidade da informação conábil. Nesse senido, baseando-se nos achados enconrados nessa pesquisa, conclui-se que a migração para o padrão inernacional apresenou benefícios informacionais para os usuários da informação conábil. Fao semelhane ocorreu, considerando os indicadores de endivameno, nos países europeus que adoaram o padrão inernacional. Porano, o Brasil ambém apresena mudanças informacionais aos usuários da conabilidade. Além disso, ressala-se para fuuros esudos que o uso do méodo de série emporal não se resrinja aos indicadores econômico-financeiros, podendo ser uilizado de forma similar para projear qualquer cona conábil. Dessa forma, ouras pesquisas podem averiguar o efeio de normas específicas com mais robusez. Dese modo, o efeio econômico, práico, conábil e financeiro da adoção das normas inernacionais pode ser avaliado com mais precisão. Além disso sugere-se o uso de modelos não lineares (NARMAX - Non linear auoregressive inegraed moving average model wih exogenous variables) para modelar as empresas que apresenaram ala volailidade. REFERÊNCIAS AGGARWAL, R.; KLAPPER, L.; WYSOCKI, P. Porfolio Preferences of Foreign Insiuional Invesors. Journal of Banking and Finance, v. 29, p ,

13 ALFORD, Andrew; JONES, Jennifer; LEFTWICH, Richard; ZMIJEWSKI, Mark. The relaive informaiveness of accouning disclosures in differen counries. Journal of Accouning Research, v. 31, Supplemen, p , ALI, Ashiq; HWANG, Lee-Seok. Counry-specific facors relaed o financial reporing and he value relevance of accouning daa. Journal of Accouning Research, v. 38, n.1, p ASSAF NETO, Alexandre. Esruura e análise de balanços: um enfoque econômicofinanceiro. 9. ed., São Paulo: Alas, BARBOSA NETO, João Esevão; DIAS, Warley de Oliveira, PINHEIRO, Laura Edih Taboada. Impaco da convergência para as IFRS na análise financeira: um esudo em empresas brasileiras de capial abero. Revisa Conabilidade Visa & Revisa, Belo Horizone, v. 20, n. 4, p , BARTH, Mary. E; LANDSMAN, Wayne. R.; LANG, Mark. H. Inernaional Accouning Sandards and accouning qualiy. Journal of Accouning Research, v. 46, p , BEUREN, Ilse Maria; HEIN, Nelson; KLANN, Robero Carlos. Impac of he IFRS and US- GAAP on economic-financial indicaors. Managerial Audiing Journal, v. 23, n. 7, p , BOX, G. E. P.; JENKINS, G. M. Time Series Analysis: forecasing and conrol. San Francisco: Holden Day, BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: < Acesso em: 15 jul Lei nº , de 28 de dezembro de Alera e revoga disposiivos da Lei nº 6.404/76, e dá ouras providências. Disponível em: < Acesso em: 15 jul Lei nº de 27 de maio de Conversão da Medida Provisória nº 449 de 03/12/2008 (MP 449/08) em Lei. Disponível em < Acesso em: 15 jul CALIXTO, Laura. Análise das pesquisas com foco nos impacos da adoção do IFRS em países europeus. Revisa Conabilidade Visa & Revisa, Belo Horizone, v. 21, n. 1, p , jan./mar CALLAO, Susana; JARNE, José I.; LAÍNEZ, José A. Adopion of IFRS in Spain: effec on he comparabiliy and relevance of financial reporing. Journal of Accouning, Audiing and Taxaion, v. 16, n. 2, p , CARVALHO, L. Nelson.; LEMES, Sirlei. Padrões Conábeis Inernacionais do IASB: um esudo comparaivo com as normas conábeis brasileiras e sua aplicação. UnB Conábil, Brasília, v. 6, n.2, p.61-89, CARVALHO, Fernanda Abreu; PONTE, Vera Maria Rodrigues; COELHO, Anonio Carlos Dias; DE LUCA, Márcia Marins Mendes. Impacos de alerações nas práicas conábeis nos indicadores financeiros das empresas brasileiras. In: Congresso USP de Conroladoria e Conabilidade, São Paulo. Anais... São Paulo: CHOI, F. D.; FROST, C. A.; MEEK, G. K. Inernaional Accouning. 3. ed. USA: Pearson Educaion, CHOW, Gregory C. Tess of Equaliy Beween Ses of Coefficiens in Two Linear Regressions. Economerica, v. 28, n. 3,p , COELHO, A. C. D. Qualidade informacional e Conservadorismo nos resulados conábeis publicados no Brasil. 240 p. Tese (Douorado em Conabilidade e Conroladoria). Faculdade de Economia, Adminisração e Conabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo,

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15 Econômicofinanceiros das Empresas Lisadas na BM&Fbovespa. In: Congresso USP de Conroladoria e Conabilidade, São Paulo. Anais... São Paulo: MARTINS, Orleans Silva; PAULO, Edilson. O Reflexo da adoção das IFRS na análise de desempenho das companhias de capial abero no Brasil. Revisa de Conabilidade e Organizações FEA-RP/USP, v. 4, n. 9, p , mai-ago PEREIRA, Vinícius Silva; PAULA, Wanderson Luiz de; FISCHER, Márcio Alexandre; LEMES, Sirlei. Análise comparaiva enre as normas conábeis nacionais e inernacionais em relação à forma de raameno do cálculo do resulado de Equivalência Parimonial. Revisa de Gesão USP, São Paulo, v. 13, n. Especial, p , RIBEIRO, Rafael Borges; NETO, Oswaldo Carlesso; LEMES, Sirlei; TAVARES, Marcelo. Impacos da Adoção das Ifrs nas Empresas Brasileiras Perencenes ao Índice Brasil: uma Aplicação dos Méodos de Kruskall Wallis E Cluser Analysis. In: SEMEAD, 15., 2012, São Paulo. Anais... São Paulo: ROGERS, Dany; REZENDE, Cláudio Francisco; LEMES, Sirlei; MELO, Daniela de Casro; ALMEIDA, Marcelo Dias de. Análise dos índices econômico-financeiros das demonsrações conábeis da Companhia Siderúrgica de Tubarão em diferenes normas (IFRS, US GAAP e BR GAAP). In: SEMEAD, 9., 2006, São Paulo. Anais... São Paulo: SANTOS, Edilene Sanana; CALIXTO, Laura. Impacos do Início da Harmonização Conábil Inernacional (Lei /07) nos Resulados das Empresas Aberas.Revisa de Adminisração Elerônica(RAE), v.9, n.1, SCHIPPER, Kaherine; VINCENT, Linda. Earnings qualiy. Accouning Horizons, Sarasoa, v. 17, supplemen, p , SCHWARZ, Gideon E. Esimaing he dimension of a model. Annals of Saisics, v.6, n. 2, p , SILVA, Breno Auguso de Oliveira; MAMEDE, Vicor Frederiko Vieira; NOGUEIRA, Sérgio Guimarães; TAVARES, Marcelo, LEMES, Sirlei. Comparabilidade dos Indicadores Econômico-financeiros das Demonsrações Financeiras em Br Gaap e Ifrs. In: Simpósio de Excelência em Gesão e Tecnologia. 8., 2011, Resende. Anais, SILVA, Francisco José Ferreira; COUTO, Gualer Manuel Medeiros do; CORDEIRO, Ruben Moa. O impaco das Inernaional Financial Reporing Sandards (IFRS) na informação financeira de empresas poruguesas. Revisa Universo Conábil, Blumenal, v. 5, n. 1, p , jan./mar SILVA, Taiane Moraes da; NAKAO, Sílvio Hiroshi. Divulgação na adoção pela primeira vez de IFRS por empresas europeias de seores e sisemas jurídicos diferenes. Revisa Conabilidade Visa & Revisa, Belo Horizone, v. 22, n. 2, p , abr./jun TSALAVOUTAS, Ioannis; EVANS, Lisa. Transiion o IFRS in Greece: financial saemen effecs and audior size, Managerial Audiing Journal, v. 25, n. 8, p , YIP, Ria Wing Yue; YOUNG, Danqing. Does Mandaory IFRS Adopion Improve Informaion Comparabiliy? The Accouning Review, v. 87, n.5, p17-67, se

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