Gerenciamento de Resultados e Valorização dos Ativos Biológicos

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1 v.2 n.4 Viória-ES Jul.- Ago. 205 p. 27 ISSN X DOI: hp://dx.doi.org/0.5728/bbr Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos Ricardo Luiz Menezes da Silva Universidade de São Paulo - USP Paula Carolina Ciampaglia Nardi Ω Universidade de São Paulo - USP Maisa de Souza Ribeiro Universidade de São Paulo - USP RESUMO A uilização do valor uso para mensuração dos aivos biológicos exige discricionariedade ao usar o fluxo de caixa desconado na ausência de mercado aivo influenciando a qualidade da informação conábil. O obeivo desa pesquisa foi verificar a exisência de evidências quano a possíveis gerenciamenos de resulados enre companhias que adoaram o valor uso com base no méodo do fluxo de caixa desconado. Ademais as empresas foram invesigadas no que diz respeio a: a) divulgação da axa de descono b) níveis de governança corporaiva da BM&FBOVESPA e c) aderência às exigências de divulgação do CPC 29. Trabalhou-se com 3 empresas com aivos biológicos nos anos ; as medidas de gerenciameno foram calculadas pelos modelos Jones Modificado Teoh Welch e Wong (998) e modelo KS. O ese de médias Mann-Whiney foi aplicado e revelou indícios de maior gerenciameno de resulados (GR) para as empresas que usam fluxo de caixa desconado e as que menos aendem aos requisios de divulgação do CPC 29 ao considerar as esimaivas do modelo KS. Com relação às demais preposições os eses não permiiram observar diferenças em ermos de accruals discricionários. Nesse senido apenas as hipóeses e 4 são parcialmene aceias o que demanda mais esudos nessa área. Ese rabalho apresena evidências favoráveis ao exposure draf ED/203/08 Agriculure: Bearer Plans Proposed amendmens o IAS 6 and IAS 4 que propõe mensurar aivos biológicos de produção ao cuso os quais apresenaram menor gerenciameno de resulados nese esudo. Palavras-chave: Gerenciameno de resulados. Aivos biológicos. Produos agrícolas. Valor uso. Pronunciameno écnico CPC 29. Recebido em 09//202; revisado em 25/04/204; aceio em 0//204; divulgado em 0/07/205 *Auor para correspondência:. Douor pela Faculdade de Economia Adminisração e Conábeis da Universidade de São Paulo Vínculo: Professor Douor da Faculdade de Economia Adminisração e Conábeis de Ribeirão Preo - Universidade de São Paulo. Endereço: Av. Bandeiranes Ribeirão Preo/São Paulo rlmsilva@erra.com.br Telefone: ( 6 ) Douora pela Faculdade de Economia Adminisração e Conabilidade da Universidade de São Paulo Vínculo: Professora Douora da Faculdade de Economia Adminisração e Conábeis de Ribeirão Preo - Universidade de São Paulo Endereço: Av. Bandeiranes Ribeirão Preo/São Paulo paulanardi@fearp.usp.br Telefone: (6) Livre Docene pela Faculdade de Economia Adminisração e Conabilidade da Universidade de São Paulo Vínculo: Professora Tiular da Universidade de São Paulo Endereço: Av. Bandeiranes Ribeirão Preo/São Paulo maisorib@usp.br Telefone: ( 6 ) Noa do Edior: Esse arigo foi aceio por Emerson Mainardes Ese rabalho foi licenciado com uma Licença Creaive Commons - Aribuição 3.0 Não Adapada.

2 2 Silva Nardi Ribeiro INTRODUÇÃO conabilidade como sisema de informação é capaz de idenificar A mensurar e reporar a realidade do desempenho econômico e financeiro da empresa de modo a fornecer informações aos usuários para auxiliálos no processo de omada de decisão dando a eles bases consisenes para análise da companhia e consequene iniciaiva quano à alocação de recursos. Espera-se que a adoção das normas inernacionais de conabilidade pelas empresas brasileiras foraleça esse sisema de informação gerando informações mais úeis aos sakeholders os quais êm um papel imporane na coninuidade daquelas. Complemenarmene Paulo (2007 p. 0) desaca que a conabilidade em o papel de reduzir a assimeria informacional minimizando os conflios de ineresses e conribuindo para alocação de recursos mais adequada no mercado de capiais. Porém as normas conábeis permiem que os gesores enham discricionariedade ao oparem por ipos de práicas e criérios conábeis principalmene no cenário aual de convergência às normas inernacionais as quais são baseadas em princípios e exigem maior ulgameno pelos responsáveis pela elaboração das demonsrações conábeis. As pesquisas de Cormier e al. (2009) na França e Hellman (20) na Suécia razem evidências de discricionariedade na adoção das Inernaional Financial Reporing Sandards - IFRS. Nesse conexo o gesor pode fazer escolhas conábeis com o propósio de gerenciar o resulado conábil para divulgar a realidade da empresa ou no senido conrário (DECHOW 994). Pesquisas inernacionais e nacionais verificaram que ceras escolhas são feias com o inuio de alerar a imagem do real desempenho econômico-financeiro da companhia a pono de iludir os usuários quano à performance da companhia. Porano quando o gesor escolhe o que como ou quando divulgar uma informação isso causa impaco no resulado da empresa podendo influenciar a qualidade e a ransparência das demonsrações conábeis. Alguns rabalhos inernacionais que invesigaram a aplicação de norma específica referene a aivos biológicos e produos agrícolas observaram limiações decorrenes do uso da mesma e a possibilidade de gerenciameno de resulados (GR) devido à ausência de orienações mais obeivas acerca dos criérios conábeis (HERBOHN 2006; PIRES RODRIGUES 2007; WILLIAMS; WILMSHURST 2009; FISHER; MORTENSEN; WEBBER 200). BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

3 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 3 Diane do exposo surge a oporunidade para invesigar a qualidade das demonsrações conábeis divulgadas pelas empresas brasileiras de capial abero e adoanes do CPC 29 - Aivos Biológicos e Produos Agrícolas que exige o uso do valor uso menos a despesa de venda para mensurar aivos biológicos. Para isso o CPC 46 Mensuração do Valor Juso esabelece a hierarquia do valor uso que classifica em rês níveis as informações aplicadas nas écnicas de avaliação uilizadas na mensuração a valor uso. Essas informações compreendem desde preços coados em mercado aivos aé dados não observáveis dependendo das caracerísicas de mercado do aivo em avaliação. Algumas écnicas de avaliação usadas permiem maior liberdade de escolha no conexo das IFRS. No enano há esudos que indicam que a mensuração por méodos de avaliação com dados não observáveis pode ser associada a ganhos irreais compromeendo a qualidade da informação conábil (BALL 2006; DVORAKOVA 2006). Assim surge o seguine problema de pesquisa: o nível de gerenciameno de resulados no âmbio das empresas brasileiras de capial abero adoanes do CPC 29 é maior para aquelas que usam o méodo do fluxo de caixa desconado para avaliar os aivos biológicos em relação às demais? A mesma quesão foi invesigada para aquelas que uilizam o fluxo de caixa desconado e não apresenam as axas de desconos em relação às empresas que informam as axas; companhias lisadas no segmeno radicional em relação àquelas dos níveis de governança corporaiva da BM&FBOVESPA; menor nível de aderência às exigências de divulgação do CPC 29 em relação às de maior aderência. Para responder a isso o esudo examina as evidências de possíveis práicas de gerenciameno de resulados - GR das companhias ou mais especificamene se as que avaliam aivos biológicos pelo méodo do fluxo de caixa desconado possuem maior nível de accruals discricionários proxy para GR em relação às que uilizam ouros méodos. As empresas que adoam o fluxo de caixa desconado uilizam diversas premissas para esimar o valor dos aivos biológicos sendo que algumas não possuem parâmeros observáveis de mercado; enão espera-se enconrar um maior nível de accruals discricionários para esas. Também foi verificado se as companhias que usam fluxo de caixa desconado e não divulgam a axa de descono uma informação obrigaória de acordo com os CPCs possuem maior nível de GR. Adicionalmene invesigou-se se as empresas lisadas nos níveis de governança corporaiva da BM&FBOVESPA possuem menor nível de GR. Por fim foi examinado se os accruals discricionários para as companhias que possuem maior aderência aos requisios do CPC 29 são menores indicando menor GR. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

4 4 Silva Nardi Ribeiro Os resulados do esudo revelaram indícios de maior gerenciameno de resulados (GR) para as empresas que usam fluxo de caixa desconado e as que menos aendem aos requisios de divulgação do CPC 29. O primeiro resulado é favorável à proposição do exposure draf ED/203/08 Agriculure: Bearer Plans Proposed amendmens o IAS 6 and IAS 4 que sugere a mensuração dos aivos biológicos de produção ao cuso em derimeno do aual valor uso. Enconra-se na lieraura muias críicas a respeio da subeividade na aplicação do valor uso para alguns aivos biológicos em especial aqueles que não são desinados a venda e dependem de ala dosagem de subeividade na mensuração. Essas considerações esão voladas para as empresas que mensuram aivos biológicos pelo méodo do fluxo de caixa desconado que de acordo com os achados desa pesquisa apresenam maior gerenciameno de resulados. Nesse caso a subsiuição do valor uso pelo cuso conforme proposo pelo exposure draf poderia diminuir as práicas de gerenciameno. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2. O CPC 29 ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA No processo de convergência às normas inernacionais de conabilidade (IFRS) conduzido pelo Comiê de Pronunciamenos Conábeis CPC a Deliberação n o 596/09 da Comissão de Valores Mobiliários CVM e a Resolução n o.86/09 do Conselho Federal de Conabilidade CFC rouxeram como obrigaoriedade para as companhias de capial abero e demais empresas a adoção do CPC 29 iniulado Aivo Biológico e Produo Agrícola. Esse CPC se aplica às empresas que possuem aivos biológicos e produção agrícola no pono da colheia. Nesse conexo a empresa que se enquadra no escopo do CPC 29 deve reconhecer e mensurar o aivo biológico ou produo agrícola quando: i) exisir o conrole com base em evenos passados; ii) os benefícios econômicos para ela fluirão; e iii) puder mensurar de maneira confiável o valor uso ou cuso (CPC 29 iem 0). A aplicação do valor uso deve seguir o CPC 46 Mensuração do Valor Juso deermina o valor a receber pela venda de um aivo em uma negociação de condições normais sem pressão enre paricipanes do mercado aivo principal ou o mais vanaoso. No enano quando o preço de um aivo não é observável o referido CPC esabelece que a empresa uilize écnicas de avaliação sendo elas apropriadas às conunuras e com dados disponíveis para mensuração do valor uso maximizando o uso de dados observáveis (CPC 46 iem 6). BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

5 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 5 Nesse senido na ausência de mercado aivo para os aivos biológicos o CPC 46 permie a aplicação de écnicas de avaliação para mensuração do valor uso por exemplo o fluxo de caixa desconado (CPC 46 B2 a B30). Com isso observa-se a liberdade de ulgameno do gesor visando refleir o resulado do eveno ou ransação realizada. Todavia nos casos de ausência de coação de mercado do aivo biológico e indisponibilidade de alernaivas de mensuração confiável o iem 30 do CPC 29 permie a mensuração ao cuso. Desse modo observa-se um raameno conábil abrangene em ermos de bases de mensuração de aivos pois a norma admie cuso hisórico e valor uso possibiliando o uso de dados observáveis e não observáveis. Anes desse conexo os aivos biológicos eram mensurados pelo cuso hisórico ou mercado dos dois o menor. Com isso inha-se a impressão de maior obeividade e verificabilidade. Ao se admiir a uilização do valor uso quando da inexisência de dados observáveis confia-se ao gesor a responsabilidade de elaborar o fluxo de caixa desconado deixando-lhe a possibilidade de ser mais ou menos conservador nas suas proeções. Fisher Morensen e Webber (200) Argilés Garcia-Blandon e Monllau (20) Rech e Pereira (202) Silva Filho Marins e Machado (203) enre ouros aleram para a subeividade e possibilidade de GR inserida nesse conexo. 2.2 EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE ATIVOS BIOLÓGICOS Algumas pesquisas êm explorado o coneúdo informacional gerado a parir do regisro ao cuso hisórico e valor uso. Enre elas em-se Lewis e Jones (980) Domínguez (98 apud ARGILÉS; SLOF 2000 p. 5.) Kroll (987) e Surguess (994) os quais concluíram que o cuso hisórico não é ão informaivo e os criérios de alocação dos cusos são muio arbirários. É por isso que a ideia do valor uso mosra-se mais adequada para evidenciar o valor parimonial da enidade no encerrameno das demonsrações conábeis pois esse valor pode esar mais próximo de sua realidade econômica subsidiando os omadores de decisões. Na visão do IASB o valor uso é a maneira mais adequada de mensurar as ransformações dos aivos biológicos pois é possível reconhecer pare do resulado anes de realizar a venda dos produos agrícolas ao passo que a mensuração pelo cuso hisórico reflee parcialmene o valor do aivo (PIRES; RODRIGUES; 2007). Por ouro lado Dvorakova (2006 p. 59) comena que apesar do valor uso aender às necessidades dos usuários exernos há cero receio de que a mensuração por esse méodo sea associada a ganhos ficícios o que compromeeria a qualidade da informação conábil. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

6 6 Silva Nardi Ribeiro Ball (2006) ainda defende que a uilização do valor uso pelas IFRS pode conribuir para aumenar a volailidade das demonsrações conábeis pois em regimes de baixa qualidade de divulgação os adminisradores esão disposos a suavizar os resulados para alcançar uma variedade de obeivos. Porano há uma possibilidade de aumenar as práicas de GR. Além disso Burgsahler Hail e Leuz (2006) fornecem evidências empíricas de que o nível de GR é maior em países com baixo poder de enforcemen. A disponibilidade dos dados necessários para mensurar a valor uso ambém pode influenciar a qualidade da informação conábil principalmene em cenários de uilização de dados não observáveis. Nesse senido um rabalho écnico realizado pela PriceWaerHouseCoopers (2009) consaou que o méodo mais usado no seor de papel e celulose é o fluxo de caixa desconado sendo que a principal usificaiva é a ausência de mercado aivo para as floresas. Foi observado que as empresas usam abordagens diferenes para deerminar premissas do méodo e apresenam baixo nível de divulgação dos criérios adoados. Nesse senido Silva e al. (203) verificaram que grande pare de sua amosra de empresas brasileiras de capial abero e fechado do seor de agronegócios uilizaram o valor uso como base de mensuração conudo não divulgaram as premissas consideradas no méodo adoado o que preudica a análise comparaiva das demonsrações conábeis e diminui sua relevância para os usuários além de permiir práicas de GR. Fisher Morensen e Webber (200) esudaram o impaco do valor uso inserido pela IAS 4. Os achados indicam preocupação dos responsáveis pela elaboração das demonsrações conábeis em relação ao reconhecimeno de ganhos e perdas não realizados. Adicionalmene os auores ressalam que a ausência de mercado aivo pode levar à uilização de modelos de fluxo de caixa desconado que geram resulados de confiabilidade quesionável devido à diversidade de premissas. Por ouro lado Silva Filho Marins e Machado (203) realizaram esudo com as empresas lisadas na BM&FBOVESPA que possuíam aivos biológicos em 2008 e 2009 e os avaliaram pelo valor uso. Eles concluíram que a adoção do CPC 29 gerou efeios posiivos nos parimônios líquidos analisados sendo benéfico aos usuários das informações para avaliação dos negócios. Assim percebe-se que há ponos de visas que criicam a discricionariedade na avaliação dos aivos biológicos por exemplo a adoção de premissas pelo méodo do fluxo de caixa desconado. Alguns comenam ainda sobre a fala de parâmeros mais específicos para deerminação da axa de descono e que orienação mais específica por meio da norma pode BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

7 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 7 reduzir o ulgameno exercido pelos profissionais o que diminuiria a possibilidade de erros problemas de comparabilidade e manipulação (ECKEL; FORTIN; FISHER 2003). 2.3 ACCRUALS QUALITY E GERENCIAMENTO DE RESULTADOS Apesar do papel fundamenal que a conabilidade possui em aender às necessidades informacionais dos usuários exernos é sabido que os gesores possuem incenivos para não divulgarem informações coerenes com a siuação parimonial da enidade ou sea os gesores podem usar a discricionariedade presene nas normas conábeis para influenciar os números conábeis. Essa discricionariedade pode ser exercida para aumenar a riqueza dos proprieários de capial ou expropriar a riqueza deses (WATTS; ZIMMERMAN 990 p. 35). A expropriação da riqueza resula de ações oporunisas por pare do gesor o qual aproveia ceras siuações para alcançar obeivos que lhe favoreça e que podem alerar a realidade econômico-financeira da empresa e consequenemene a análise dos usuários exernos (NARDI 2008 p. 26). Porano a práica de GR pode levanar dúvidas em relação à visão verdadeira e apropriada das demonsrações conábeis caracerísica qualiaiva da informação presene na esruura conceiual levando nauralmene os usuários a quesionar a confiabilidade dos números conábeis. Nessa linha muios esudos á invesigaram a qualidade da informação conábil os quais são resumidos em Francis Olsson e Schipper (2008) seguindo o enfoque de qualidade dos lucros ou earnings qualiy - EQ. Os auores (2008 p. 275) consideram que EQ depende de dois componenes: i) um considerado naural pois reflee os faores inrínsecos ao negócio; e ii) e ouro mais discricionário sendo influenciado por decisões da adminisração em ermos de divulgação das demonsrações conábeis. Os auores (2008 p. 283) ainda desacam que um dos principais deerminanes da divulgação das demonsrações conábeis que se refleem na qualidade do lucro são as decisões da adminisração. Enre diversas méricas enconradas na lieraura para mensurar EQ Francis Olsson e Schipper (2008) apresenam a qualidade dos accruals. Esse méodo assume que o lucro de maior qualidade é aquele que mais se aproxima do fluxo de caixa. Dechow e Dichev (2002) medem a qualidade do lucro por meio de um modelo que capura os accruals do capial circulane no fluxo de caixa operacional correne fuuro e passado. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

8 8 Silva Nardi Ribeiro Assim os accruals que não são bem explicados pelos princípios de conabilidade mosram-se uma medida inversa de earnings qualiy ou enão de GR. A medida accruals anormais pode ser esimada usando uma versão da abordagem de Jones (99). Segundo o auor a variável abnormal accruals capa as ações discricionárias dos gesores. A inerpreação de Francis Olsson e Schipper (2008 p. 299) indica que quano maior abnormal accruals em valor absoluo menor a qualidade dos accruals. 3 METODOLOGIA A amosra - quadro no apêndice - é composa pelo oal de empresas brasileiras de capial abero que possuíam aivos biológicos em meados de 202 oalizando 3 empresas. As demonsrações conábeis foram coleadas no sie da BM&FBOVESPA para o período de 200 a 202 exceo as empresas com planação de cana de açúcar que encerraram suas demonsrações conábeis em 3/03 de e 203 em visa de diferenças no ciclo operacional. As noas explicaivas passaram por análise qualiaiva baseada em Silva e al. (203) visando a verificar a divulgação de requisios deerminados pelo CPC 29. A análise de divulgação consise em observar deerminado iem exigido pelo CPC 29 e aribuir o número (um) para casos de aendimeno aos quesios de divulgação mencionados caso conrário 0 (zero); em seguida os iens divulgados foram somados. Com ese procedimeno obeve-se os elemenos para esar a hipóese 4 descria a seguir na seção 3.. Os procedimenos meodológicos podem ser divididos em duas pares. Inicialmene os accruals discricionários foram esimados por meio de 3 modelos; em seguida foram aplicados eses de comparação de médias. 3. HIPÓTESES DE PESQUISA Diane do que foi verificado na revisão bibliográfica sobre GR ese esudo propõe quaro hipóeses descrias a seguir. Os méodos de avaliação baseados em dados não observáveis volados para mensurar a valor uso permiem maior discricionariedade nas escolhas de parâmeros e premissas. Essa liberdade pode ser exercida para aumenar a riqueza dos proprieários de capial ou expropriála (WATTS; ZIMMERMAN 990 p. 35) dependendo dos incenivos que influenciam as ações dos gesores. Com isso a aplicação dos modelos de fluxo de caixa desconado pode gerar resulados de confiabilidade quesionável devido à diversidade de premissas BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

9 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 9 influenciando direamene a qualidade da informação conábil (FISHER; MORTENSEN; WEBBER 200) resulando na seguine hipóese: H : As empresas adoanes do CPC 29 que uilizam o méodo do fluxo de caixa desconado para avaliar aivos biológicos possuem maiores evidências de GR. Ademais o CPC 46 ressala a necessidade de divulgação dos inpus uilizados quando esse ipo de avaliação é empregado pelas empresas. Assim diane da possibilidade de GR a parir de méodos de avaliação sem parâmeros de mercado como o méodo do fluxo de caixa desconado (CORDEIRO 200; PIRES; RODRIGUES 2007) surge a hipóese 2: H 2 : Para as empresas adoanes do CPC 29 que uilizam o méodo do fluxo de caixa desconado para avaliar aivos biológicos e que não divulgam as axas de descono há indícios de maior nível de GR. O gerenciameno de resulados ainda pode ser analisado a parir do conexo de práicas de governança corporaiva - GC que podem dificular a expropriação dos ineresses dos principais pelas auações dos agenes incluindo a redução de práicas de GR. Nesse conexo Ramos e Marinez (2006) invesigaram se práicas de GC minimizam o GR pelas empresas brasileiras e observaram menor variabilidade dos accruals para aquelas com práicas superiores de governança. Esses resulados são apoiados por Chen Kao e Tsao (200). Nesse senido assumindo que as empresas lisadas nos níveis de governança corporaiva da BM&BOVESPA possuem práicas superiores de GC a erceira hipóese é elaborada: H 3 : As empresas adoanes do CPC 29 lisadas nos níveis de governança corporaiva da BM&BOVESPA possuem evidências de menor nível de GR. Por fim a ransparência das informações conábeis ambém pode ser invesigada. Uma informação ransparene é aquela que permie ao usuário observar a verdadeira realidade econômico-financeira da companhia o que implicaria na redução das incerezas e dos riscos dos usuários. Essa consequência segundo Dias Filho (2000 p. 47) é a essência da informação conábil que pode ser alcançada mediane a divulgação das informações exigidas em cada norma conábil específica. Nesse senido Barh Landsman e Lang (2008) observaram uma redução no nível de GR e maior relevância da informação conábil após adoção das IFRS ou sea um aumeno na qualidade das demonsrações conábeis. Isso significa que a expecaiva de informações com maior qualidade e ransparência advindas da adoção das normas inernacionais seria equivalene à redução de GR. Sobre essa relação BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

10 0 Silva Nardi Ribeiro algumas pesquisas foram desenvolvidas sendo que Zéghal Chourou e Sellami (20) enconraram evidências de menor GR com adoção das normas inernacionais. Dessa maneira surge o ineresse em analisar a quara hipóese cua meodologia para idenificação da ransparência frene ao CPC 29 segue o esudo de Silva e al. (203) como ciado na inrodução da seção 3: H 4 : As empresas adoanes do CPC 29 que divulgam o maior número de requisios exigidos pela norma possuem evidências de menor nível de GR. 3.2 ESTIMAÇÃO DOS ACCRUALS DISCRICIONÁRIOS Para analisar o GR com algumas caracerísicas das empresas brasileiras que adoam o CPC 29 foram considerados modelos exisenes para o cálculo dos accruals discricionários os quais parem do pressuposo de que a discricionariedade sea uma proxy para o GR. O modelo KS de Kang e Sivaramakrishnan (995) segundo Marinez (200 p. 95) descreve mais eficienemene o processo da definição dos accruals endo sido uilizado no conexo brasileiro nos rabalhos de Formigoni Paulo e Pereira (2007 p. 8) Paulo Corrar Marins (2006 p. 8) Cardoso e Marinez (2006 p. 5) Nardi e Nakao (2009) enre ouros. Os modelos Jones Modificado (DECHOW SLOAN SWEENEY 995) Teoh (TEOH WELCH WONG 998) e KS parem do raciocínio de que os accruals oais são composos por iens discricionários e não discricionários. AT AD AND em que AT são accruals oais; AD os accruals discricionários; e AND os accruals não discricionários. Assim: AD AT AND Os accruals oais são calculados com base em Healy (985) em Jones (99 p. 207) e em Dechow Sloan e Sweeney (995 p. 203) com um ause para considerar a variação a valor de mercado dos aivos biológicos viso que não represenam necessariamene efeio no caixa. Após o cálculo dos accruals oais os accruals discricionários baseados no modelo de Jones Modificado podem ser esimados por meio do seguine modelo:. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

11 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205 Asse BA Asse PPE Asse v Asse Asse AT Re em que AT é o accrual oal da empresa no período ; Asse - é o aivo oal da empresa no início do período (-); Rev é a variação da receia líquida da empresa enre os anos - e ; PPE corresponde ao aivo imobilizado da empresa no ano ; e BA é o oal de aivos biológicos da empresa no ano. Esse modelo desaca o aivo imobilizado dada a possibilidade de uso para fins de GR. Conudo os aivos biológicos podem er represenação significaiva nas demonsrações conábeis de modo que se considerou prudene a sua separação o que permiiu visualizar o seu coeficiene na regressão. Em seguida os accruals discricionários foram esimados com base no modelo de Teoh. O cálculo dos accruals discricionários segue: Asse v Asse Asse ATC. 2 Re em que ATC é o accrual oal correne da empresa no período ; Asse - é o aivo oal da empresa no início do período (-); e Rev é a variação da receia líquida da empresa enre os anos - e. O úlimo modelo usado é o KS. Os accruals discricionários são esimados a parir do seguine modelo adapado: BA BA EXA PPE PPE DEP EXP EXP APB v v CR AT Re Re em que APB - é o capial de giro líquido sem considerar conas a receber da empresa no período -; EXP - é a despesa operacional anes da depreciação e amorização da empresa no período -; EXP é a despesa operacional anes da depreciação e amorização da empresa no período ; DEP - é a despesa de depreciação e amorização da empresa no período -; EXA - corresponde ao ause a valor uso líquido da despesa de amorização dos aivos biológicos da empresa no período -; e BA são os aivos biológicos da empresa no ano.

12 2 Silva Nardi Ribeiro 3.3 TESTE DE COMPARAÇÃO DE MÉDIAS Para comparar o GR dos subgrupos empresas que adoam fluxo de caixa desconado versus ouro méodo hipóese empresas que adoam fluxo de caixa desconado e divulgam a axa de descono versus ouras que usam o fluxo de caixa desconado hipóese 2 empresas que aderiram aos níveis de governança da BM&FBOVESPA versus empresas do segmeno radicional hipóese 3 e empresas com elevada divulgação de iens do CPC 29 versus baixa hipóese 4 foi uilizado o ese de Mann-Whiney. Segundo Fávero e al. (2009) ese é um dos eses não paraméricos mais poderosos para duas amosras independenes. A hipóese nula do ese afirma não haver diferença enre os grupos. A esaísica Z é dada por: g em que i 3 i i 2 Z cal U N 3 N * N2 N N N( N ) 2 * N 2 / 2 g i 3 i i 2 é um faor de correção quando há empaes g é o número de grupos de posos empaados; i é o número de observações empaadas no grupo i; N é o número de casos do grupo que é aquele com menor quanidade de observações; N 2 é o número de casos do grupo 2 que é aquele com maior quanidade de observações; e U = min(u U 2 ) sendo que U N N 2 N N 2 R e U 2 N N 2 N 2 N 2 2 R posos do grupo ; e R 2 é a soma dos posos do grupo 2 (FÁVERO e al. 2009). 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 4. ESTATÍSTICA DESCRITIVA 2 ; R é a soma dos De acordo com a abela em média os aivos biológicos esão aumenando no período sendo que o maior valor é de Assumindo-se que os aivos biológicos represenam as alerações econômicas no parimônio das enidades essas esaísicas mosram um aumeno da riqueza associada aos aivos biológicos. No enano a relação enre aivos biológicos e aivo oal revela uma média decrescene para o período analisado indicando que ouras conas que compõem o aivo oal possuem um crescimeno maior. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

13 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 3 Tabela Esaísica Descriiva Aivos Biológicos 2009 Aivos Biológicos 200 Aivos Biológicos 20 Aivos Biológicos 202 Média Mediana Desvio-padrão Mínimo Máximo Soma Conagem Valor Juso 2009 Valor Juso 200 Valor Juso 20 Valor Juso 202 Média Mediana Desvio-padrão Mínimo Máximo Soma Conagem Aivos Biológicos / Aivo 2009 Aivos Biológicos / Aivo 200 Aivos Biológicos / Aivo 20 Aivos Biológicos / Aivo 202 Média 049% 840% 703% 688% Mediana 525% 604% 299% 273% Desvio-padrão 263% 870% 908% 904% Mínimo 000% 000% 000% 000% Máximo 4337% 3253% 3837% 3338% Conagem Valor Juso / Receia 2009 Valor Juso / Receia 200 Valor Juso / Receia 20 Valor Juso / Receia 202 Média 469% 78% 002% 207% Mediana 000% 08% 000% 000% BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

14 4 Silva Nardi Ribeiro Desvio-padrão 3208% 2707% 94% 624% Mínimo -2254% -503% -506% -38% Máximo 7266% 853% 485% 2698% Conagem Noa: Aivos biológicos correspondem aos valores apresenados no aivo circulane e não circulane (em R$ mil); e o valor uso compreende a variação do valor uso líquido da despesa de exausão (em R$ mil). Fone: Elaborado pelos auores. No que diz respeio à variação a valor uso noa-se um crescimeno de quase R$ 22 milhões em 200 porém os valores em mosram uma queda conribuindo para reduzir os aivos biológicos. A média enre valor uso e receia apresenou uma queda viso que saiu de 469% e foi para 207%. Desaca-se o aumeno de 434% (R$ mil para R$ mil - 200) na variação a valor uso líquido de exausão devido a ause a valor de mercado o que significa um crescimeno de R$ mil coerene com os efeios esperados do primeiro ano de adoção das IFRS. Esse crescimeno foi decomposo enre as empresas da amosra observado no gráfico a seguir (70.000) (70.000) ( ) Valor Juso Aivos Biológicos Gráfico Decomposição da variação de valor uso devido a ause a valor de mercado e aivos biológicos enre 200 e O valor uso esá liquido da despesa de exausão. Fone: elaborado pelos auores. O gráfico revela que as maiores variações de valor uso são das empresas Cosan Fibria e Klabin. Por ouro lado as maiores variações de aivos biológicos perencem às empresas Cosan Fibria JBS Klabin Marfrig e Suzano Papel. As empresas JBS e Marfrig do seor de carnes e derivados não aparecem enre as empresas de maiores variações a valor uso líquido BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

15 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 5 de exausão pois possuem animais de curo ciclo de vida que são abaidos em curo período de empo. Por ouro lado as empresas Fibria e Klabin possuem exensas áreas com floresas em formação que levam muios anos para aingirem a idade de core explicando as variações para valor uso. No caso da Klabin a elevada variação do valor uso líquido da despesa de exausão deve-se a redução do cuso médio ponderado de capial da companhia uma das premissas uilizadas no méodo do fluxo de caixa desconado. No enano a companhia não explica o moivo de redução do cuso médio conforme noa explicaiva 3 das demonsrações conábeis de 202. Ainda deve-se desacar que a maioria das empresas brasileiras que aplicam o CPC 29 não aendeu alguns requisios básicos da norma (SILVA e al. 203). O baixo compliance conribui para diminuir a relevância das demonsrações conábeis (FISHER; MORTENSEN; WEBBER 200) além de dificular a comparabilidade de empresas do mesmo seor (WILLIAMS; WILMSHURST 2009). Por isso embora os números decorrenes da aplicação do CPC 29 não seam ão expressivos de acordo com a abela é fundamenal invesigar a qualidade das demonsrações conábeis dado que a ransparência é um dos deerminanes para arair invesimenos para o seor privado conribuindo para o desenvolvimeno econômico do país. Além disso o Brasil é um dos principais países emergenes que adoa IFRS e possui paricipação relevane da agropecuária na economia ornando-o um player imporane no processo de revisão e discussão das normas inernacionais inclusive o CPC ESTIMATIVAS DOS MODELOS DE GERENCIAMENTO DE RESULTADOS A primeira eapa para análise dos dados deu-se mediane cálculo dos accruals discricionários pelos modelos JM Teoh e KS conforme resulados a seguir: Tabela 2 Esaísica dos Modelos JM Teoh e KS Modelos Variáveis Esimaivas Asse (- 28) Rev. Asse 003 (047) JM -05 (-0) 046 (296)** R 2 0 F 092** Asse -004 (-74)*** Rev. Asse 005 (069) Teoh Welch e Wong PPE Asse BA.. Asse R 2 00 F 2795** BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

16 6 Silva Nardi Ribeiro KS -002 (-032) 026 (093) EXP -025 (-079) 002 (09) -039 (-32) 0 Rev PPE BA R F 472** Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0%. O R 2 é baixo para os rês modelos al como observado em Paulo (2007) Marinez (2008) Coelho e Lima (2009) Formigoni Anunes e Paulo (2009) e Formigoni e al. (202) que aplicaram os modelos em ouros conexos de análise de GR. Os modelos JM e Teoh foram esimados por meio de dados em painel sendo que o ese de Hausman indicou especificação de efeios fixos. Buscando-se o aendimeno das premissas dos modelos como ausência de correlação e heerocedasicidade aplicou-se o esimador da mariz de variância robusa sugerido por Arellano (987) que segue Whie (980). No que diz respeio ao modelo KS a écnica de variáveis insrumenais foi uilizada dada as caracerísicas específicas do modelo. A abela 2 revela que os rês modelos foram significanes esaisicamene a %. A variável de aivos biológicos foi significane esaisicamene no modelo Jones Modificado revelando que o ause no modelo foi adequado. Em seguida foi feia uma análise dos coeficienes de correlação de Pearson e Spearman para verificar se as esimaivas de accruals discricionários esavam convergindo. Tabela 3 Coeficienes de Correlação de Spearman e Pearson para as Variáveis de Gerenciameno JM T KS JM 036** 024 T 072** -06 KS Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0%. Na abela 3 acima da diagonal enconram-se os coeficienes esimados pelo ese de correlação de Spearman e abaixo os de Pearson. Os eses revelam uma correlação ala enre os accruals discricionários dos modelos Teoh e Jones Modificado. A não correlação observada com o KS pode ser explicada pelas premissas dese modelo que usa de variáveis insrumenais para esimar os coeficienes da regressão (KANG; SIVARAMAKRISHNAN 995). BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

17 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 7 Cabe ressalar conudo que a correlação de Spearman segundo Triola (998) é um ese não paramérico que considera a correlação por posos e ao conrário da correlação de Pearson não exige suposição de normalidade dos dados. Nesse senido os resulados do ese paramérico e não paramérico esão convergindo independenemene de esudo para verificar a disribuição dos dados. 4.3 TESTES DE DIFERENÇAS DE MÉDIAS Em seguida enconram-se os resulados dos eses de comparação de médias para os subgrupos e respecivas hipóeses de pesquisa: i) empresas que adoam fluxo de caixa desconado versus ouro méodo hipóese ; ii) empresas que adoam fluxo de caixa desconado e divulgam a axa de descono versus ouras que não divulgam a axa hipóese 2 ; iii) empresas que aderiram aos níveis de governança da BM&FBOVESPA versus empresas do segmeno radicional hipóese 3 e iv) empresas com elevada divulgação de iens do CPC 29 versus baixa hipóese 4. Os resulados para o primeiro ese enconram-se na abela 4. Tabela 4 Tese de Média para as Variáveis de GR enre os Subgrupos Empresas que Adoam Fluxo de Caixa Desconado Versus ouro Méodo Variáveis Fluxo de caixa Desconado Ouro méodo Z JM ** T ** KS ** Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0%. A abela anerior raz os valores médios de GR mediane cada modelo para empresas que uilizam a meodologia do fluxo de caixa desconado e as que uilizam ouros méodos. Observa-se uma diferença de accruals discricionários significane esaisicamene para as empresas que divulgam aivos biológicos pelo méodo do fluxo de caixa desconado em relação às demais empresas. Ese resulado permie reeiar hipóese nula do ese de Mann- Whiney para os rês modelos concluindo haver diferenças em ermos de GR enre os subgrupos. Os resulados do modelo KS revelam que os accruals discricionários são maiores para o grupo fluxo de caixa desconado. Esas empresas uilizam diversas premissas incluindo aquelas baseadas no ulgameno da adminisração diferenemene das demais companhias que enconram mercado aivo porano uilizam parâmeros do mercado para avaliarem seus aivos biológicos. Assim pariu-se do pressuposo de que o primeiro subgrupo faz uso da discricionariedade devido à ausência de mercado aivo e divulga um número menos confiável (HERBOHN 2006; PIRES; RODRIGUES 2007; WILLIAMS; WILMSHURST BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

18 8 Silva Nardi Ribeiro 2009; OHLSON e al. 200) enquano o segundo grupo pode refleir as variações no valor econômico do aivo a parir de parâmeros observáveis do mercado. No enano ao conrário das expecaivas presenes na hipóese o nível de accruals discricionário foi menor para o caso de empresas que usam fluxo de caixa desconado para os modelos JM e Teoh o que enfraquece a aceiação dessa hipóese. O resulado conrário pode ser usificado pelas caracerísicas dos modelos adoados. Segundo Marinez (200) e Almeida (200) o modelo KS descreve de maneira mais eficiene o processo de geração de accruals no Brasil possuindo superioridade em relação aos ouros. Apesar disso os modelos Teoh e JM á foram usados em rabalhos nacionais e apresenam resulados coerenes com a lieraura demonsrando que ambém podem revelar indícios de GR. A próxima abela diz respeio ao ese de comparação para as empresas da amosra que adoam o fluxo de caixa desconado e divulgam as axas de descono. Tabela 5 Tese de Média para as Variáveis de GR enre os Subgrupos Empresas que Adoam Fluxo de Caixa Desconado e Divulgam a Taxa de Descono Versus ouras que usam o Fluxo de Caixa Desconado e não Divulgam a Taxa de Descono Variáveis Divulga axa Não divulga Z JM T * KS Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0%. As esaísicas do ese de comparação de médias revelam que houve diferença de média apenas para os accruals discricionários do modelo Teoh porano reeia-se a hipóese nula do ese de médias. No enano não se pode concluir que o subgrupo que adoa fluxo de caixa e não divulga a axa de descono possui práicas GR pois a esaísica Z referene ao modelo mais adequado para a realidade brasileira KS não apresenou significância esaísica. Nese senido os achados não permiem aceiar a hipóese 2. Conudo esa análise é feia para 7 empresas que divulgaram a axa conra 9 que não divulgaram de acordo com o quadro revelando um baixo número de companhias. Complemenarmene das 9 que não divulgaram a axa 8 esão em um dos níveis de Governança Corporaiva da BM&FBOVESPA compromeidas com maior divulgação e proeção aos invesidores comparaivamene às empresas lisadas no segmeno radicional. Os resulados para as empresas que perencem a um dos níveis de governança corporaiva da BM&FBOVESPA são: BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

19 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 9 Tabela 6 Tese de Média para as Variáveis de GR enre os Subgrupos Empresas que Aderiram aos Níveis de Governança da BM&FBOVESPA Versus Empresas do Segmeno Tradicional Variáveis GC Tradicional Z JM ** T KS Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0%. A abela 6 revela que houve diferença de médias apenas para os accruals discricionários gerados pelo modelo JM. Assim pode-se reeiar a hipóese nula do ese Mann-Whiney apenas para a variável JM. Ademais o nível de accruals discricionários foi menor para as empresas perencenes aos níveis de governança revelando sinais de menor GR. Esse resulado esá coerene com Ramos e Marinez (2006) Chen Kao e Tsao (200) e Barros Soares e Lia (203) que observaram uma relação negaiva enre gerenciameno de resulado e governança corporaiva. Sabe-se que as empresas que perencem aos níveis de governança devem se adequar às regras de lisagem imposas pela BM&FBOVESPA que implicam em maior ransparência e maior proeção legal aos acionisas não conroladores. Porém o modelo KS não fornece evidências que conduzem ao mesmo resulado impedindo a aceiação da hipóese 3. Na sequência são apresenados os resulados de diferença de média quano ao nível de divulgação do CPC 29. Tabela 7 Tese de Média para as Variáveis de GR enre os Subgrupos Empresas com Elevada Divulgação de Iens do CPC 29 Versus Baixa ; o Índice de Divulgação foi Calculado com Base em Silva e al. (203) Variáveis Maior Menor divulgação divulgação Z JM ** T * KS *** Fone: Elaborado pelos auores; *significane a 5% **significane a % ***significane a 0% A abela 7 revela diferenças de média para os subgrupos esudados. No enano apenas os accruals não discricionários do modelo KS mosram indícios de maior gerenciameno para as empresas do grupo de menor divulgação (menor compliance) coerene com a hipóese 4. Assim as empresas que possuem um compromeimeno maior com os requisios de divulgação do CPC 29 e porano são mais ransparenes possuem menor gerenciameno de resulados. Todavia esse resulado é diminuído ao confronar com os modelos JM e T. Ese rabalho idenificou evidências de maior nível de accruals discricionários para as empresas brasileiras adoanes do CPC 29 que uilizam o méodo do fluxo de caixa desconado e para aquelas que apresenam menor aderência aos requisios exigidos pelo CPC BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

20 20 Silva Nardi Ribeiro 29. Com isso pode-se aceiar parcialmene a hipóese : as empresas adoanes do CPC 29 que uilizam o méodo do fluxo de caixa desconado para avaliar aivos biológicos possuem maiores evidências de GR; e a hipóese 4: as empresas adoanes do CPC 29 que divulgam o maior número de requisios exigidos pela norma possuem evidências de menor nível de GR; pois foram observados indícios de maior GR pelo modelo KS. Embora a análise referene às hipóeses 2 e 3 apresene resulados favoráveis os mesmos não são confirmados pelo modelo KS. Esses achados esão coerenes com esudos inernacionais (CORDEIRO 200; PIRES RODRIGUES 2007) que associam as normas de conabilidade de aivos biológicos à possibilidade de práicas de GR. Esses resulados podem conribuir para as pesquisas sobre a adoção das IFRS a parir da qual espera-se maior qualidade das demonsrações conábeis (SILVA 203); odavia essa qualidade é influenciada pelas caracerísicas insiucionais desenvolvimeno do mercado de capiais esruura de capial e pelo próprio sisema políico e legal (SODERSTROM; SUN 2007). Assim acredia-se que há incenivos para a divulgação agressiva a qual segundo Kohari (200) implica em divulgar informação que não reflee a realidade financeira da empresa. Embora o CPC 29 desaque a imporância de mensurar confiavelmene o valor uso dos aivos biológicos o mesmo não explicia claramene o que é uma esimação confiável. Ese e ouros rechos fundamenam o exposure draf ED/203/08 Agriculure: Bearer Plans Proposed amendmens o IAS 6 and IAS 4 emiido em unho de 203 que em a proposa de mudar o raameno conábil de bearer plans ou sea aivos biológicos de produção que produzem produos agrícolas para as colheias sendo auorrenováveis como é o caso de árvores fruíferas (MACKENZIE e al. 203). Esse ipo de aivo biológico passaria a ser mensurado ao cuso que em algumas siuações pode ser mais confiável eliminando a variação a valor uso no resulado. Em especial a hipóese dese rabalho idenifica maior GR para as empresas que usam de fluxo de caixa desconado em derimeno dos ouros méodos (cuso e mercado). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o processo de convergência às IFRS as empresas com aivos biológicos e produos agrícolas passaram a adoar o CPC 29. Alguns esudos (HERBOHN 2006; PIRES; RODRIGUES 2007; WILLIAMS; WILMSHURST 2009; FISHER; MORTENSEN; WEBBER 200) idenificaram limiações após aplicação da norma sendo que alguns ressalam a possibilidade de GR. BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

21 Gerenciameno de Resulados e Valorização dos Aivos Biológicos 2 Considerando-se que os gesores possuem incenivos (WATTS; ZIMMERMAN 990) para fazer escolhas conábeis que aendam aos seus ineresses quesiona-se se a informação conábil reflee o desempenho econômico-financeiro da empresa ou se é uma informação manipulada. Assim o obeivo foi verificar a exisência de evidências sobre o nível de GR das empresas brasileiras de capial abero adoanes do CPC 29 ou mais especificamene se as empresas que avaliam aivos biológicos pelo méodo do fluxo de caixa desconado possuem indícios de maior nível de accruals discricionários proxy para GR em relação às empresas que uilizam ouros méodos. As companhias que uilizam o fluxo de caixa desconado uilizam de diversas premissas para esimar o valor dos aivos biológicos sendo que algumas não possuem parâmeros observáveis de mercado; enão espera-se enconrar um maior nível de accruals discricionários para essas empresas. Também foi verificado se as empresas que usam fluxo de caixa desconado e não divulgam a axa de descono possuem maior nível de GR. Adicionalmene invesigou-se se as empresas lisadas nos níveis de governança corporaiva da BM&FBOVESPA possuem menor GR. Por fim foi examinado se os accruals discricionários para as companhias que possuem maior nível de aderência aos requisios do CPC 29 são menores indicando menor risco de GR. Após esimar os accruals discricionários pelos modelos JM Teoh e KS foi aplicado o ese de Mann-Whiney para comparar as médias dos subgrupos: i) empresas que adoam fluxo de caixa desconado versus ouro méodo hipóese ii) empresas que adoam fluxo de caixa desconado e divulgam a axa de descono versus aquelas que não divulgam a axa de descono hipóese 2 iii) empresas que aderiram aos níveis de governança da BM&FBOVESPA versus empresas do segmeno radicional hipóese 3 e iv) empresas com elevada divulgação de iens do CPC 29 versus baixa divulgação hipóese 4. Os resulados do ese de comparação de médias para o subgrupo i idenificou que há diferença esaisicamene significane no GR de empresas que adoam o fluxo de caixa desconado em relação as que não adoam sendo que por meio do modelo KS idenificou-se que o GR é maior naquelas. Com relação ao grupo ii não foi possível confirmar que há diferenças no GR médio enre empresas que divulgam e não divulgam a axa de descono ao uilizar a meodologia do fluxo de caixa desconado uma vez que os resulados foram significanes apenas no modelo Teoh. Sobre o grupo iii ambém não foi possível confirmar que há diferenças no GR médio enre empresas perencenes aos níveis diferenciados de governança corporaiva da BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

22 22 Silva Nardi Ribeiro BM&FBOVESPA e o mercado radicional apesar do resulado er sido significane para o modelo JM. Por fim no grupo iv foi idenificado que há diferença esaisicamene significane no GR de empresas com maior e menor divulgação de informações referenes ao CPC 29. Pelo modelo KS idenificou-se que o GR é menor para as empresas com maior divulgação. A parir desses resulados a hipóese : as empresas adoanes do CPC 29 que uilizam o méodo do fluxo de caixa desconado para avaliar aivos biológicos possuem maiores evidências de GR; e a hipóese 4: as empresas adoanes do CPC 29 que divulgam o maior número de requisios exigidos pela norma possuem evidências de menor nível de GR; são aceias parcialmene em função dos resulados favoráveis para o modelo KS. Ressala-se que as caracerísicas dos modelos podem explicar os resulados conrários além de algumas limiações da pesquisa: poucas empresas que compõem a amosra e resrição no período esudado apenas ; ausência de uniformização na adoção das normas conábeis do CPC o que implica nauralmene em maior discricionariedade nos números conábeis; heerogeneidade nas empresas que apesar de erem aivos biológicos possuem caracerísicas muio disinas em ermos de aividades econômicas ipos e modo de uilização dos referidos aivos. Além disso pode-se ressalar a limiação referene às premissas dos modelos economéricos usados para observar GR. A pesquisa uiliza dados secundários para calcular as variáveis dos modelos o que implica em possibilidade de erros nas variáveis. Fuuramene pesquisas podem ser feias com um horizone emporal maior o que aumena o número de empresas-ano porano os graus de liberdade. Ademais as caracerísicas disinas das empresas é um aspeco que poderia ser conrolado. Esa pesquisa apresena evidências de maior GR para empresas que usam fluxo de caixa desconado um méodo em discussão para bearer plans de acordo com o exposure draf ED/203/08 Agriculure: Bearer Plans Proposed amendmens o IAS 6 and IAS 4 emiido em unho de 203. REFERÊNCIAS ARELLANO M. Compuing robus sandard errors for wihin-groups esimaors. Oxford Bullein of Economics and Saisics v.49 p ARGILÉS J. M.; GARCIA-BLANDON J.; MONLLAU T. Fair value versus hisorical cosbased valuaion for biological asses: predicabiliy of financial informaion. Revisa de Conabilidad-Spanish Accouning Review. v.4 n.2 p BBR Viória v. 2 n. 4 Ar. p ul.-ago. 205

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