Desvendando a medição nos ensaios químicos: 1. A curva analítica ou de calibração

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1 Scietia Chromatographica 2011; 3(3): Istituto Iteracioal de Cromatografia DOI: /sc ISSN QUALIDADE Desvedado a medição os esaios químicos: 1. A curva aalítica ou de calibração Oscar Bahia Filho 1, *, Patrícia Regia Prada 2, Carla Meeghesso 2, Ferado Mauro Laças 2 1 TQW Cosultoria em Química e Qualidade oscarbfilho@terra.com.br 2 Istituto de Química de São Carlos, Uiversidade de São Paulo Cep , São Carlos, SP, Brasil Resumo Nos esaios químicos, o modelo matemático utilizado como base de quatificação é o resposável pela trasformação de uma uidade de medida a uidade de quatificação de iteresse. Por tratar de uma série de operações, a possibilidade de propagação de erros é preocupate e, esse setido, a cofiabilidade de todas essas operações deve ser estabelecida e cohecida. O presete trabalho, o primeiro de uma série, visa discutir a cotribuição da etapa de costrução da curva aalítica ou de calibração o processo do esaio com base a sua estimativa da icerteza coforme precoizado pelas diretrizes das ormas ISO e BPL. A aplicação desses coceitos culmiou a elaboração de um procedimeto operacioal e foi aplicado a determiação de fluazuro em tecidos aimais por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas em tadem (LC-MS/MS). Palavras-chave Estimativa da icerteza; curva de calibração ou aalítica; HPLC; sistema de gestão da qualidade; ISO 17025; BPL. Abstract Uravelig measuremet i chemical aalysis: 1. The aalytical or calibratio curve I a typical quatitative chemical aalysis, the mathematical model used for the quatificatio process is resposible for the trasformatio of a measured uit ito the quatity of iterest. Oce dealig with a series of operatios, the possibility of propagatio of errors is a real cocer; the trustworthiess of all these operatios must be well established ad be kow. The preset work, the first oe of a series, aims to preset ad discuss the cotributio of the stage of costructio of the aalytical or calibratio curve i the process of the assay by estimatig its ucertaity based upo the ISO ad GLP guidelies. The applicatio of these cocepts culmiated i the elaboratio of a operatioal procedure that was applied to the determiatio of fluazuro i aimal tissues usig liquid chromatography coupled to mass spectrometer (LC-MS/MS). Keywords Measuremet ucertaity; aalytical or calibratio curve; HPLC; LC-MS/MS; quality system maagemet; ISO 17025; GLP guidelies.

2 Bahia Filho O Desvedado a medição os esaios químicos 1 Itrodução A iteracioalização do mercado, aliada à adoção crescete das regras de mercado justo, trouxeram para as empresas de produtos e de serviços dois importates parâmetros: a comparabilidade e a rastreabilidade [1,2]. Ambos os termos, hoje bastate comus, fazem parte de um trabalho sistemático e orgaizado, geralmete cotrolado por um sistema que busca costâcia e difereciação o que a orgaização produz ou oferece. A mauteção da costâcia dos produtos ou serviços está associada à ideia de garatia da qualidade resultate da aplicação do sistema de gestão, deomiado sistema de gestão da qualidade (SGQ). Já a difereciação está associada à coquista ou domíio de segmeto do mercado. Como os egócios são quase sempre baseados em quatificação, a cofiabilidade da medição é um poto evrálgico. Desta forma, em algum mometo do processo, deve haver pelo meos uma etapa resposável pela medida de uma determiada característica do produto ou serviço que caracteriza sua especificação ates da sua comercialização. Tal etapa é deomiada de cotrole da qualidade. Para assegurar que todas as atividades deste cotrole sejam executadas em coformidade com procedimetos defiidos, são realizadas ações que garatam a sua qualidade. Via de regra, a etapa do cotrole da qualidade é feita utilizado equipametos que são resposáveis pelas medições ieretes; cosequetemete, para fis de comparabilidade, este deve estar calibrado em relação a um padrão de referêcia. A garatia da cofiabilidade da medição é baseada em quatro parâmetros: (i) procedimetos operacioais padrão (POPs ou SOPs), que devem ser coduzidos por (ii) pessoal habilitado utilizado (iii) equipametos calibrados istalados ou matidos em (iv) local e codições ambietais adequadas [3]. Como todo SGQ é elaborado para ateder a critérios específicos de um escopo, ou faixa de cobertura, as orgaizações utilizam as diretrizes das ormas de gestão ABNT NBR ISO/IEC [4], ABNT NBR ISO 9001 [5] e das Boas Práticas de Laboratório [6] (BPL ou GLP) para estabelecer a cofiabilidade e adequabilidade de seus produtos ou serviços, o que se refere ao item equipametos. Embora as diretrizes destas diferetes ormas sejam direcioadas a aspectos diferetes da coformidade da qualidade, a calibração, as três, é citada de maeira a ateder a cada uma delas. Equato a ISO tem foco o cliete e é usada para atestar a competêcia da empresa em realizar esaios em escopos defiidos, a ISO 9001, também com foco o cliete, é usada para garatir a coformidade de um produto. Já a BPL visa ateder à legislação pertiete, e é usada para descrever a codução de estudos específicos. Para a ISO 17025, este assuto é tratado o item 5.5; já para a ISO 9001 o mesmo assuto é apresetado o item 7.6 e a BPL o item 4. O elemeto da orma ISO o item 5.5, de forma geral, estabelece que devem existir programas de calibração para os istrumetos críticos ates de serem colocados em uso e que o certificado de calibração deve ser avaliado criticamete quato à tolerâcia do istrumeto a faixa especificada. Quado em uso, se um determiado equipameto produzir resultados de esaios suspeitos ou fora das especificações, este deverá ser claramete marcado como fora de serviço até que a causa do desvio seja idetificada e seja demostrado por meio de calibração ou verificação que o equipameto ecotra-se em codições adequadas de uso. No caso em que um equipameto saia do cotrole direto da orgaização, verificações devem ser utilizadas para garatir que o equipameto cotiue fucioado de maeira correta. 252 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

3 Desvedado a medição os esaios químicos Bahia Filho O A ISO 9001 defie, o item 7.6, que, para assegurar resultados válidos, os equipametos devem ser calibrados e/ou verificados de forma periódica ou ates do uso. Recomeda que estas calibrações/verificações sejam feitas cotra padrões de medição rastreáveis a padrões iteracioais, mas permite o uso de padrões ão rastreáveis, desde que ão exista um padrão de medição de referêcia e seja registrada qual foi a base de comparação utilizada. É ecessário mater os registros dos resultados de calibração e verificação bem como a avaliação destes dados, que devem ser aalisados coforme critérios previamete defiidos. A orgaização deve ter, aida, mecaismos para idetificar rapidamete a ecessidade de ajuste ou reajuste o equipameto, para que possa tomar as ações apropriadas. Já as diretrizes precoizadas pelo documeto ormativo BPL trata a calibração de forma mais abragete que os documetos ISO. A orma NIT-DICLA-035, que rege os Pricípios das Boas Práticas de Laboratório, estabelece que os equipametos utilizados em um estudo devem ser periodicamete ispecioados, ter programas de mauteção e calibração de acordo com procedimetos, e os registros destas atividades devem ser matidos. A preocupação desta abordagem é impedir que equipametos críticos ão calibrados iterfiram adversamete com os sistemas teste. O termo comum as três ormas é que todos os equipametos críticos devem ser calibrados e periodicamete verificados ates dos esaios. Cotudo, ão está claro o período etre as calibrações, em os mecaismos de verificação periódica da calibração. Etretato, para assegurar a cofiabilidade da medida, a calibração dos equipametos críticos é apeas um dos parâmetros, embora seja o parâmetro de partida. Assim, se pode tomar a seguite premissa: toda medida obtida com equipametos calibrados tem maior probabilidade de ser cofiável, equato que, se essa for feita em equipametos ão calibrados, a medida dificilmete será cofiável. Assim, o poto de partida para uma medida cofiável e comparável é utilizar equipametos calibrados. Aqui cabe salietar que se pode dividir as medidas em dois grupos [7] : o primeiro, as medições são diretas, isto é, o resultado do equipameto é dado a mesma uidade da medida do mesurado, por exemplo, a medida da espessura de peça utilizado um paquímetro. No segudo, as medidas são idiretas, ou seja, o resultado do equipameto deve ser trasformado para a uidade de iteresse, por exemplo, o teor de ferro em uma formulação farmacêutica utilizado um procedimeto de mieralização do comprimido e, posteriormete, a medida em um espectrômetro de absorção atômica. Este último é represetado pela quase totalidade dos esaios químicos. Como a medição os esaios químicos é idireta, a trasformação da medida do equipameto a uidade de iteresse do mesurado é feita utilizado uma comparação direta de uma série de soluções padrão de cocetração cohecidas cotra os valores medidos, seguida de trasformações matemáticas até a obteção do resultado fial. A essa relação estabelecida, se dá o ome de curva de calibração ou curva aalítica. Etretato, o equipameto utilizado para estabelecer esta relação deve, segudo as diretrizes das ormas, ser calibrado. Assim, para garatir a cofiabilidade da medida, o SGQ deve cosiderar a icerteza herdada da calibração do equipameto e somar as icertezas da faixa da curva aalítica oriuda do modelo matemático e a icerteza oriuda da preparação das cocetrações das soluções padrão da curva aalítica. É importate frisar que para garatir a cofiabilidade do resultado do esaio, deve-se cohecer as icertezas do processo como um todo, e que a Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

4 Bahia Filho O Desvedado a medição os esaios químicos costrução da curva aalítica ou de calibração é apeas uma das etapas. O presete artigo visa propor uma discussão acerca da defiição das variáveis críticas ieretes à costrução da curva aalítica e seus cotroles para dar maior seguraça a expressão das medidas e que possam estar em coformidade com as três ormas citadas. 2 Experimetal e resultados Das três ormas refereciadas, a ISO é a mais restritiva o que se refere à calibração dos equipametos e à cofiabilidade do método ou procedimeto utilizado, por tratar dos requisitos gerais para a competêcia da orgaização a codução de esaios e/ou calibração do escopo de iteresse. Os elemetos da orma estabelecem que o método do esaio/calibração seja ormalizado ou que se deve estabelecer regras para validação do método quado ão ormalizado ou estiver sedo utilizado fora das codições em que foi validado. Se o procedimeto de validação do método for coduzido seguido diretrizes [8] e se os experimetos tiverem sido plaejados, pode- -se utilizar os resultados obtidos para estimar a icerteza da medida. Neste setido, duas classes de fatores podem iflueciar a estimativa da icerteza da medida, os fatores idiretos represetados pricipalmete pela ifraestrutura da orgaização e a qualificação do pessoal; e os fatores diretos represetados pela (i) represetatividade e itegridade da amostra o que tage a retirada e trasporte até o local do esaio e sua maipulação, pelo (ii) método do esaio, pelas (iii) substâcias ou materiais de referêcia e pelo (iv) equipameto utilizado a costrução da curva aalítica. A cofiabilidade da medida iclui: (i) a calibração do istrumeto, (ii) a tolerâcia do esaio e (iii) a frequêcia das verificações periódicas. Assim, o que é cohecido como curva de calibração ou curva aalítica se costitui para a orma em um cojuto de operações que represetam a verificação da mauteção da calibração do istrumeto etre períodos de calibração, que é deomiado de qualificação istrumetal ou coformidade do sistema quado o equipameto é um cojuto de istrumetos. Como as soluções padrão diluídas são preparadas, é ecessária a cofirmação das operações de preparo delas o estabelecimeto da curva de calibração. Assim, é comum utilizar substâcias de referêcia de diferetes lotes ou fabricates e utilizar uma delas para estabelecer a curva aalítica e outra como amostra de cotrole. Alterativamete, é recomedada a utilização de amostra-testemuha ou matriz com adição de cocetração cohecida, em um lote pré-defiido de amostras e submetê-la a todas as etapas do esaio e os resultados dessa amostra cotrole são mostrados em carta cotrole [9]. 2.1 Estabelecedo a exatidão da calibração No processo aalítico, o equipameto resposável pela medida da resposta de iteresse deve estar calibrado, isto é, o seu erro em relação a um padrão de referêcia deve ser estabelecido. O erro obtido, somado à icerteza padrão do procedimeto de calibração, resulta a tolerâcia do equipameto. Como regra, a tolerâcia do equipameto deve ser meor que a tolerâcia do processo. O cálculo da tolerâcia do equipameto e sua comparação com a tolerâcia do processo costituem o que as ormas ISO é chamado de aálise crítica do certificado de calibração. Já a icerteza padrão do certificado de calibração, a ISO 9001 deomia de icerteza 254 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

5 Desvedado a medição os esaios químicos Bahia Filho O herdada. Uma importate cosideração, em sempre seguida, é que o erro utilizado o cálculo deve ser do poto de calibração mais próximo da medida a ser efetuada. 2.2 Estabelecedo a precisão da operação em termos da icerteza Para a costrução da curva de calibração ou aalítica, uma série de soluções padrão em cocetrações crescetes deve ser preparada para ser medida. Via de regra, para esta operação, é tomada uma massa ou volume da substâcia de referêcia e avolumada com um solvete. Posteriormete, são tomadas várias alíquotas dessa solução padrão estoque e diluídas a proporção desejada. As soluções padrão diluídas são etão submetidas à medida, geralmete em triplicata. A estimativa da icerteza deve levar em cota a exatidão dos equipametos utilizados esta etapa, como balaça, recipietes volumétricos, por exemplo, e a precisão da operação de seu uso, como preechimeto do balão volumétrico, tomada de massa. As cocetrações esperadas cotra as cocetrações obtidas são submetidas a uma equação poliomial para obteção de um modelo matemático que represete a curva de calibração. 2.3 Parâmetros para avaliação dos estimadores da curva de calibração ou curva aalítica Ates da costrução da curva é acoselhável aplicar o teste de Grubbs e o teste de Cochra o cojuto de medidas obtidas. Tais testes devem ser aplicados para avaliar a ausêcia de valores discrepates para cada ível de cocetração e a homocedasticidade dos dados, respectivamete. Como as cocetrações das soluções padrão trazem uma propagação de erros, desde a cocetração da substâcia de referêcia até a preparação das soluções padrão diluídas propriamete ditas, as cocetrações esperadas ão são exatas. Assim, ão é razoável usar iterpolação, ou seja, exigir que os resultados satisfaçam exatamete os valores esperados. Desta forma, em vez de recorrer a um poliômio que passe exatamete por todos os pares de valores (x i, f(x i )), i = 0,...,), a melhor abordagem será ajustar a fução, g(x), o mais próximo possível dos potos (x i, f(x i )), i = 0,...,). O modelo mais simples que relacioa as variáveis x (cocetração) e y (resposta) é dada pela equação de uma reta expressa pela equação: y = β0 + β1 x (1) ode β 0 e β 1 são os parâmetros do modelo. A cocetração x i é deomiada valor da variável explicativa ou idepedete e a imagem de x i pela reta y = β 0 + β 1 x é chamado de valor predito, ^y i, e y i é o valor da variável resposta ou depedete. A difereça etre y i e ^y i é o desvio represetado pela distâcia vertical do poto à liha reta. Quado se cosidera a soma dos quadrados dos desvios, obtém-se uma medida do desvio total dos potos observados à reta estimada. Um modo de estimar os coeficietes β 0 e β 1 é determiar o míimo da fução D (β 0 e β 1 ) em relação a β 0 e β 1. Tal modo é cohecido como método dos míimos quadrados, uma vez que se quer miimizar uma fução quadrática. Assim, a melhor reta usado o método dos míimos quadrados que melhor se ajusta aos dados do diagrama de dispersão é dada por: y = a+ bx (2) ode o estimador b, deomiado coeficiete agular, represeta a icliação da curva e o estimador a, deomiado coeficiete liear, represeta a iterseção da reta o eixo y. Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

6 Bahia Filho O Desvedado a medição os esaios químicos O valor dos estimadores a e b são calculados usado as equações a seguir: ( xiyi) xi yi b = (3) ( xi) 2 xi yi b xi a = (4) Soma quadrada dos erros (resíduos) Soma quadrada da regressão (8) (9) ode represeta o úmero de potos ou íveis das soluções padrão. O coeficiete de determiação (R 2 ) que é uma maeira de medir a qualidade do ajuste liear, é dado por: R 1 xy i i xi yi i 1 i 1 i = = = = 2 1 xi 2 xi 2 i= y i yi i= 1 i= 1 i= (5) com 0 R 2 1 e quato mais próximo da uidade, melhor é o ajuste. Fialmete, os resíduos do modelo são calculados por: (6) Desvio padrão da curva O desvio padrão da curva de calibração ou curva aalítica, DP curva, é dada por: (10) ode b é a icliação da reta, represeta o úmero de íveis da curva, p o úmero de repetições da medida, Y é a cocetração média esperada e ^Y é a cocetração média predita, DP x,y e DP x,x represetam os desvios padrão dos desvios dados por: (11) Teste de hipóteses para a curva Para garatir que o modelo reduzido pode ser utilizado, ao ivés do completo, deve ser provado que o valor do estimador a seja equivalete a zero com grau de cofiaça estabelecido. O teste de hipótese estabelecido é H 0 : a = 0 e H 1 : a 0. Para que a H 0 seja verdadeira, a Soma Quadrada dos Erros (SQE) deve ser meor ou igual à Soma Quadrada da Regressão (SQR). Caso cotrário, rejeita-se H 0. As somas quadradas são dadas por: Soma quadrada total SQT = ( yi Y) 2 i= 1 (7) ode N = p. DPxx, = ( xi X) 2 (12) Estimativa da icerteza da curva No cálculo da estimativa da icerteza da curva de calibração ou aalítica, é levada em cosideração a icerteza padrão associada ao preparo das soluções padrão diluídas e do modelo matemático, sedo possível aalisar as cotribuições idividuais. A icerteza padrão combiada é dada por: (13) 256 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

7 Desvedado a medição os esaios químicos Bahia Filho O 3 Procedimeto operacioal padrão No Laboratório de Cromatografia - CROMA da USP de São Carlos foi elaborado um procedimeto operacioal padrão que teve como objetivo estabelecer a cotribuição da icerteza da curva aalítica ou de calibração sobre a medida do esaio. A seguir, é descrito e cometado um exemplo de como foi aplicado este procedimeto a determiação de fluazuro em tecidos aimais por HPLC-MS/MS. 3.1 Teste de Grubbs Foram preparados seis íveis de cocetração do aalito fluazuro a partir de diluições sucessivas de uma solução padrão estoque obtida da substâcia de referêcia. Cada ível de cocetração foi medido em triplicata. Os resultados foram submetidos ao teste de Grubbs e os resultados são mostrados a Tabela 1. Os resultados de G calculado foram meores que G crítico, em todos os casos estudados; portato, ão há valores discrepates o cojuto. Desta forma, todos os valores devem ser usados. 3.2 Teste de Cochra O mesmo cojuto de dados foi utilizado para o teste de Cochra. Os resultados são mostrados a Tabela 2. Os resultados de C calculado foram meores que C crítico, em todos os casos estudados e, portato, as variâcias dos resultados são homogêeas, mostrado a homocedasticidade etre os dados. Tabela 1 Teste de Grubbs para as medidas das soluções padrão diluídas de fluazuro. Medida 1 Medida 2 Medida 3 Média Desvio padrão G medida1 G medida2 G medida3 Nível 1 27,0 25,5 27,3 26,6 1,0 0,415-1,141 0,726 Nível 2 55,5 56,9 57,3 56,6 1,0-1,134 0,378 0,756 Nível 3 116,5 119,7 118,7 118,3 1,7-1,091 0,873 0,218 Nível 4 255,5 242,1 236,6 244,7 9,7 1,107-0,270-0,837 Nível 5 378,6 385,8 382,2 382,2 3,6-1,000 1,000 0,000 Nível 6 468,8 461,6 458,0 462,8 5,5 1,091-0,218-0,873 Para = 6 e 95% de cofiaça, o valor máximo permitido de G é 1,887. Tabela 2 Teste de Cochra para as medidas das soluções padrão diluídas de fluazuro. Medida 1 Medida 2 Medida 3 Média Desvio padrão Variâcia C calculado Nível 1 27,0 25,5 27,3 26,6 1,0 0,8 Nível 2 55,5 56,9 57,3 56,6 1,0 0,1 Nível 3 116,5 119,7 118,7 118,3 1,7 0,6 Nível 4 255,5 242,1 236,6 244,7 9,7 17,2 Nível 5 378,6 385,8 382,2 382,2 3,6 4,3 Nível 6 468,8 461,6 458,0 462,8 5,5 6,3 0,5858 Para p = 3 e = 6 (95%), o C crítico = 0, ,3 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

8 Bahia Filho O Desvedado a medição os esaios químicos 3.3 Estimativa da icerteza do preparo das soluções padrão diluídas A Figura 1 mostra as etapas críticas do processo de preparação das soluções diluídas, bem como as fotes de icerteza. Para a estimativa da icerteza padrão combiada desta etapa, foi calculada a icerteza padrão do preparo de uma solução padrão estoque, duas diluições subsequetes para atigir um ível de cocetração adequado, e outras seis diluições, com fortificação da amostra testemuha os íveis de cocetração da curva aalítica. A equação para a estimativa da icerteza padrão combiada para o preparo das soluções padrão diluídas foi: (14) Com os dados obteve-se uma icerteza de 0,002 g.g 1 para a preparação das soluções padrão. É importate destacar que o objetivo do presete trabalho ão é o cálculo da estimativa da icerteza para esta etapa. A maeira de obter estes cálculos foi descrita por Meyer [10] e Ratola et al. [11]. 3.4 Cálculo do Desvio Padrão e estimativa da icerteza da Curva Aalítica ou de Calibração Os estimadores a e b foram calculados a partir do cojuto de medidas obtidas, e a equa- Figura 1 Fluxograma das etapas do preparo de solução padrão diluída a partir da substâcia de referêcia. 258 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

9 Desvedado a medição os esaios químicos Bahia Filho O Figura 2 Curva aalítica obtida utilizado o cojuto de dados o programa Excel. Figura 3 Gráfico de resíduos ecotrados etre o valor esperado e o valor predito para cada ível de cocetração. ção da reta resultate é y = 277,17 x ,5. A Figura 2 mostra o gráfico das respostas cotra cocetração. É importate frisar que os valores dos estimadores determiados pela aplicação das fórmulas foram obtidos o programa Excel. Com a equação da reta obtida, foram calculadas as cocetrações preditas das soluções utilizado suas medidas. Com as soluções preditas calculadas, foi possível estabelecer os resíduos. É importate frisar que os valores dos resíduos obtidos pela aplicação da fórmula foram similares aos valores obtidos pelo ANOVA do Excel. O gráfico de resíduo é mostrado a Figura 3. A aálise do gráfico de resíduo permite cocluir que a variabilidade situa-se próximo de zero e, cosequetemete, o que deota um comportameto aleatório dos resíduos e magitude bastate pequea, reforçado a premissa de que o modelo se ajusta bem para predizer as cocetrações de amostras descohecidas. Cotudo, a variabilidade do último ível deota que a resposta do detector utilizado este esaio pode estar próxima do limite de saturação do sial. Neste caso, é acoselhável a costrução de duas faixas de cocetração para aproveitar adequadamete a melhor capacidade de medida do equipameto usado. O teste de hipótese foi aplicado ao cojuto de dados e os resultados obtidos foram SQE = 2797 e SQR = Portato, a hipótese ula, ou a de que o estimador a é equivalete a zero é válida, pois a soma quadrada dos resíduos ou erros é muito meor que a soma quadrada total, deotado que a equação reduzida pode ser usada. Usado o módulo de aálise de dados, a caixa de dados do programa Excel, e selecioado regressão com os valores de cocetração esperada como variável x e os de cocetração predita como variável y com sigificâcia estatística de 95%, é possível estabelecer uma ova relação das variáveis e estimar os itervalos de cofiaça dos estimadores a e b. Os dados são mostrados a Figura 4. O cálculo do desvio padrão da curva aalítica ou de calibração foi determiado utilizado- -se as fórmulas descritas ateriormete. Os valores ecotrados são mostrados a Tabela 3. É importate frisar que os valores obtidos pela aplicação da equação foram similares aos valores do ANOVA do Excel. Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

10 Bahia Filho O Desvedado a medição os esaios químicos Figura 4 Gráfico obtido através do Excel relacioado as cocetrações estimadas e esperadas, com estimadores a = 1,2327 e b = 0,9936, com erros padrão de 5,137 e 0,019; Itervalos de cofiaça (95%) iferior de -9,6574 e 0,9532 e superior de 12,1227 e 1,0338, respectivamete. soluções com a aplicação do modelo de regressão. A icerteza da curva obtida foi 0,443 g.g 1, sedo 0,441 g.g 1 relativa ao modelo da curva e 0,002 g.g 1 da preparação da solução. Fialmete, foi possível estabelecer a cotribuição de cada um dos parâmetros a icerteza combiada do processo. O resultado é mostrado a Figura 5. Figura 5 Gráfico de coluas que mostra a icerteza padrão combiada do processo de costrução da curva e as cotribuições parciais de cada uma das etapas. Tabela 3 Valores ecotrados das variáveis para o cálculo do desvio padrão da reta. y ^Y DPx,x DP y,x b DP curva , ,17 0,441 Com os dados, foi possível estabelecer a cotribuição do uso do modelo a icerteza da curva aalítica ou de calibração. O desvio padrão da curva aalítica calculado foi 0,441 g.g 1. A icerteza padrão combiada da costrução da curva aalítica ou de calibração foi feita somado-se a icerteza oriuda do preparo das 4 Coclusão A discussão promovida este artigo utiliza coceitos de cuho matemático aplicados em esaios químicos sem, cotudo, etrar em detalhes teóricos, abordado mais o cotexto prático de como utilizar tais coceitos em coformidade com as diretrizes das ormas de gestão da qualidade. A aplicação dos coceitos estabelecidos por documeto orietativo, portarias e legislações em coformidade às diretrizes das ormas ISO 17025, ISO 9001 e BPL visa dar maior cofiabilidade e rastreabilidade ao cojuto de dados medidos e ao resultado expresso o relatório de esaios, aplicado coceitos estatísticos para tomada de decisão e evitado, desta forma, julgametos subjetivos. Além de cosistêcia, a comparabilidade é o pricipal objetivo dessa aplicação. 260 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

11 Desvedado a medição os esaios químicos Bahia Filho O Neste artigo foi demostrada a viabilidade do uso dessas orietações em um exemplo prático. Assim, foi possível verificar o exemplo que a cotribuição a icerteza padrão combiada do modelo matemático simplificado que represeta a curva de calibração é muito mais sigificativa que a icerteza da etapa de preparo das soluções. Cotudo, para cada aplicação, sugere- -se que essas cotribuições sejam demostradas, pois os dados utilizados este trabalho represetam apeas uma aplicação específica. Na prática, tem-se observado que, em outras aplicações, a etapa de preparo das soluções tem maior cotribuição a icerteza padrão combiada. Por essa razão, recomeda-se que para cada aplicação seja executado procedimeto similar para avaliar as cotribuições e, cosequetemete, ações corretivas que possam miimizar o impacto dessa etapa a icerteza padrão do esaio como um todo. Referêcias 1 Bahia Filho O. A importâcia da metrologia química os resultados das aálises de resíduos. Scietia Chromatographica 2009; 1(4): Gozález FJE, Torres MEH, Freich AC, Vidal JLM, Campaa AMC. Iteral quality-cotrol ad laboratory-maagemet tool for ehacig the stability of results i pesticide multi-residue aalytical methods. Treds i Aalytical Chemistry 2004; 23(5): Iteratioal Laboratory Accreditatio Cooperatio - ILAC. ILAC-P14:12/2010: ILAC policy for ucertaity i calibratio. ILAC, Associação Brasileira de Normas Técicas - ABNT. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para a competêcia de laboratórios de esaio e calibração. Rio de Jaeiro: ABNT, Associação Brasileira de Normas Técicas - ABNT. NBR ISO 9001:2008: Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos. Rio de Jaeiro: ABNT, Istituto Nacioal de Metrologia, Normalização e Qualidade Idustrial - INMETRO. NIT-DICLA-035: Requisitos gerais para laboratórios segudo os pricípios das boas práticas de laboratório (BPL). INMETRO, Revisão Gozález AG, Herrador MA. A pratical guide to aalytical method validatio, icludig measuremet ucertaity ad accuracy profiles. Treds i Aalytical Chemistry 2007; 26(3): Istituto Nacioal de Metrologia, Normalização e Qualidade Idustrial - INMETRO. DOQ-CGCRE-008: Orietação sobre validação de métodos aalíticos. INMETRO, Revisão Thompso M, Wood R. Harmoized guidelies for iteral quality cotrol i aalytical chemistry laboratories (Techical Report). Pure ad Applied Chemistry. 1995; 67(4): org/ /pac Meyer VR. Measuremet ucertaity. Joural of Chromatography A 2007; 1158(1-2): dx.doi.org/ /j.chroma Ratola N, Satos L, Herbert P, Alves A. Ucertaity associated to the aalysis of orgaochloride pesticides i water by solid-phase microextractio/ gás chromatography-electro capture detectio - Evaluatio usig two differet approaches. Aalytica Chimica Acta 2006; : org/ /j.aca Recebido: 28/07/2011 Aceito: 03/08/2011 Scietia Chromatographica 2011; 3(3):

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