GOVERNANÇA CORPORATIVA, ESTRATÉGIA E DESEMPENHO DA GESTÃO DE SUPRIMENTOS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA COM INDÚSTRIAS LISTADAS NA BOVESPA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GOVERNANÇA CORPORATIVA, ESTRATÉGIA E DESEMPENHO DA GESTÃO DE SUPRIMENTOS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA COM INDÚSTRIAS LISTADAS NA BOVESPA"

Transcrição

1 GOVERNANÇA CORPORATIVA, ESTRATÉGIA E DESEMPENHO DA GESTÃO DE SUPRIMENTOS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA COM INDÚSTRIAS LISTADAS NA BOVESPA Wesley Mendes-da-Slva 1 I. RESUMO Cada vez mas, o entorno concorrente tem pressonado as organzações pelo aumento da efcênca organzaconal. Uma das áreas mas afetadas por esta pressão é a gestão dos suprmentos, que utlza uma percentagem representatva dos atvos da frma, podendo afetar dretamente o servço percebdo pelo consumdor. Outra área que recebe foco em se tratando de efcênca organzaconal é a governança corporatva, que tem sdo vsta como uma fonte de excelênca gerencal. A proposta deste artgo é verfcar se a estrutura da governança corporatva de frmas com fornecedores dversfcados é dferente das frmas com carteras de fornecedores especalzadas (concentradas). Este estudo consste em um cross secton múltplo que compreendeu o período de a Os dados foram coletados a partr de 176 empresas ndustras pertencentes a 14 segmentos, todas companhas lstadas na Bovespa. Nossos resultados ndcam que as empresas cujo presdente do conselho de admnstração é ndependente da dretora executva, tenderam a dversfcar fornecedores. Adconalmente, companhas com presdente do conselho de admnstração externo ao conselho (Outsder) utlzaram estruturas de governança corporatva sgnfcatvamente dferentes das empresas cujo presdente do conselho de admnstração era nterno (Insder). Os resultados foram consstentes com a déa de que uma dversfcação maor está dretamente assocada a maores níves de estoques. 1 Os autores são gratos pelos comentáros dos revsores anônmos da Internatonal Law & Management Revew. 65

2 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 II. INTRODUÇÃO Indubtavelmente, a performance de uma organzação depende, em grande parte, das alternatvas estratégcas escolhdas pelos seus executvos. Em um estudo semnal, Jensen e Mecklng (1.976) dscutem a Teora da Agênca, a qual examna as relações entre prncpas (e.g. aconstas) e agentes (e.g. executvos). Os propretáros das empresas podem ter seus própros nteresses estratégcos para melhorar o desempenho da companha. Contudo, o poder de decsão encontra-se alocado nas mãos dos executvos, que são contratados pelos propretáros, por meo dos conselhos de admnstração, que têm a fnaldade prncpal de representar os propretáros perante os executvos. Nessa ótca, serão fatores preponderantes para o alcance do desempenho superor por parte da empresa: ) a competênca técnca dos executvos escolhdos para orentar as atvdades da empresa; ) o alnhamento de nteresses dos executvos com os nteresses dos propretáros; e ) a adequação da estrutura de governança corporatva, para a condução do relaconamento entre prncpas e agentes. Um dos nteresses estratégcos dos propretáros pode ser a dversfcação da cartera de fornecedores. Executvos responsáves pela tomada de decsões podem mpor suas necessdades e nteresses pessoas na tarefa de dversfcar fornecedores. O tpo de relação que exste, entre a companha e seus fornecedores, nfluenca a estrutura da cadea de suprmentos da qual a frma faz parte. Se a companha opta por trabalhar com um pequeno número de fornecedores, deverá ter um relaconamento mas colaboratvo, com uma perspectva de longo prazo. De manera alternatva, se a empresa escolhe um sstema de fornecedores mas dversfcado, a companha desenvolverá relaconamentos de curto prazo, baseados na competção por baxo custo entre os fornecedores. A expressva maora dos trabalhos desenvolvdos acerca da temátca de governança corporatva está concentrada nas áreas de economa e fnanças, em que o prncpal tema tem sdo o mpacto das estruturas de governança no desempenho econômco-fnancero das empresas. De forma complementar à performance econômcofnancera, o desempenho de uma companha também podera consderar a gestão de suprmentos, sobretudo em se tratando de empresas ndustras. Assm, a proposta deste artgo é verfcar a exstênca de dferenças de performance por meo do exame de assocações entre estruturas de governança corporatva, estratéga 66

3 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera de dversfcação de fornecedores e o desempenho da gestão de suprmentos das ndústras brasleras. O estudo consste em um cross secton múltplo que compreendeu o período entre e Foram utlzados dados referentes a 176 empresas ndustras, com ações negocadas na Bolsa de Valores de São Paulo, pertencentes a 14 dferentes segmentos ndustras. Os resultados deste estudo revelam que as empresas cujo presdente do conselho de admnstração é externo à dretora executva (Outsder), tenderam a dversfcar os fornecedores. Este trabalho está dvddo em cnco seções. Na Seção 2, apresentam-se as bases teórcas do estudo, onde são abordados: o conceto de governança corporatva; performance da gestão de suprmentos 2 ; e a mportânca que mecansmos de governança podem exercer na adoção das estratégas de dversfcação de fornecedores. A Seção 3 detalha a metodologa empregada na condução do estudo, seguda de uma dscussão dos resultados na Seção 4. A Seção 5 exbe as conclusões. III. BASES TEÓRICAS DO ESTUDO A. Governança Corporatva Nos países desenvolvdos, os problemas de agênca são fonte de altos custos para os aconstas. A governança corporatva trata efetvamente das formas pelas quas os nvestdores podem fazer o retorno de seus nvestmentos de modo mas seguro, é desenhada para garantr seus prncípos baslares: ) dsclosure; ) accountablty; ) eqüdade; e v) complance. Dessa forma, podese entender que a governança corporatva dedca-se à admnstração dos problemas tratados pela Teora da Agênca, nduzdos pela separação entre propredade e controle nas corporações modernas (La Porta et al., 1.998). A governança corporatva, então, dz respeto aos sstemas de controle e montoramento estabelecdos pelos aconstas controladores de uma determnada empresa ou corporação, de tal modo que os admnstradores (executvos) tomem suas decsões sobre alocação dos recursos de acordo com o nteresse dos 2 Neste artgo, o conceto utlzado para uma performance melhor é: ) menor valor para os estoques; ) mnmzação do prazo médo dos estoques. 67

4 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 propretáros 3. Uma efetva governança corporatva requer o segunte: ) a separação e o equlíbro dos poderes entre os órgãos socas (Dretora, Conselho de Admnstração e Assembléa Geral); ) a presença de admnstradores externos ao conselho de admnstração, anda que todos não o sejam; e ) a convergênca dos nteresses dos aconstas controladores, dos admnstradores e dos demas ntegrantes da empresa. B. Dversfcação de Fornecedores Em mutas empresas, especalmente nas ndustras, uma percentagem consderável dos atvos está aplcada em estoques. Estudos realzados, tanto no Brasl quanto no exteror, em empresas ndustras, têm demonstrado que o custo dos estoques representa grande mpacto sobre os custos globas (Gonçalves, 2.004). Entende-se por estoque quasquer quantdades de bens físcos que sejam conservados, mprodutvamente, por algum ntervalo de tempo (Morera, 1.992, p. 464). Manter estoques sgnfca ncorrer em custos sgnfcatvos, tas como: os custos de oportundade e juros do captal empatado, custos potencas devdo à perda ou extravo de estoques, além das despesas com a armazenagem e controle dos materas. Por outro lado, a manutenção de estoques 3 De acordo com alguns autores, como (Bebchuck e Fred, 2.003), os problemas de agênca podem ser vstos como: ) partcpação nos lucros da frma, comssões de vendas, stock optons para os executvos e város outros métodos contratualmente especfcados para ajustar a quantdade da compensação fnancera do agente em proporção aos resultados mensuráves; ) polítcas organzaconas e polítcas de promoção para pessoas em posções de alta responsabldade (agentes) que enfatzam dentfcação e seleção de canddatos cuja reputação (baseada dealmente no desempenho anteror) ndque serem "bem motvados", "dedcados à étca da profssão", e geralmente "pessoas de bom caráter " por exemplo, aqueles movdos por um senso forte de obrgação moral de fazer o seu melhor, de realzar o que prometeram, mesmo que nnguém possa notar; ) arranjos nsttuconas da contabldade (tas como: conselhos de dretores, comtês de audtora, escrtóros de nspetores senores, comtês profssonas de étca profssonal da socedade, e agêncas regulamentares do governo) para detectar e então punr desvos de conduta, smplesmente desonrando (ou talvez mpondo lcença forçada) ao agente de comportamento nadequado, ou possvelmente de modo mas agressvo, mpondo penaldades cvs ou crmnas através da justça; v) arranjos nsttuconas, tas como eleções, por meo de que o comportamento recente do agente possa ser uma forma de, pelo exercíco do poder dscplnador, ou mesmo por meo da competção nterna por cargos executvos, mostrar como o desempenho da frma pôde ser melhorado medante a substtução de um agente. 68

5 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera permte à empresa: ) melhorar a prestação dos servços, pela maor agldade das entregas; e ) maor certeza da dsponbldade dos produtos; ) compra ou produção de bens a baxo custo pelo uso de economa de escala; e v) regulação da flutuação entre fornecmento e demanda (Morera, 1.992; Slack et al., 1.996; Gather e Frazer, 1.999; Chase et al., 1.998; Chopra e Mendl, 2.003; Vana, 2.000; Bowersox e Closs, 2.001; Ballou, 2.001). Duas hpóteses mportantes têm sdo apresentadas para melhor entender as escolhas estratégcas dos gerentes de logístca com relação à atvdade de compra. A prmera sustenta que as empresas devem restrngr o conjunto de fornecedores (sngle sourcng) para obter um melhor desempenho de seus fornecedores, a partr da construção de um relaconamento duradouro, para torná-los verdaderos alados na operação da empresa (Adkns e Dller, 1.983; Reck e Long, 1.985; Dwyer, Schurr e Oh, 1.987; Newman, 1.988; Newman, 1.989; Rubn e Carter, 1.990). Analsando questão smlar, Swft (1.995) afrma que os gerentes de compras que optam por uma estratéga sngle sourcng estão menos nteressados em baxos preços ncas e mas nteressados na vda futura de um produto. Além dsso, estruturas sngle sourcng são mas propensas a dsponblzar suporte técnco e fdeldade ao clente, quando comparadas às estruturas multple sourcng. A segunda hpótese consste essencalmente no argumento de que as empresas podem optar por uma estratéga de manter um portfólo dversfcado de fornecedores (multple sourcng), com a ntenção prncpal de estmular a concorrênca entre eles, obtendo o melhor desempenho para a operação da empresa (Foster, 1.992; Gordon, 1.991; Foster e Barks, 1.991). Hstorcamente, os gestores de compras têm mantdo dos ou mas fornecedores atvos para cada grupo de produtos adqurdos, para garantr custos mas baxos. A competção entre as fontes de suprmento pode reduzr preços, melhorando a qualdade do servço, e também reduzr o rsco da falta de materal (Monks, 1.987). Adconalmente, Krause et al. (2.000, p.33 55) e Krause e Scanell (2.002, p.14) mostram que empresas, com a ntenção de obter melhores resultados de seus fornecedores, podem dversfcar suas atvdades de compras, estmulando a competção e mpondo padrões de comportamento para seus fornecedores. Slack et al. (1.996, p. 417) sumarzaram algumas vantagens e desvantagens do suprmento va sngle sourcng e multple sourcng, conforme a Fgura 1. 69

6 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 Fgura 1 Vantagens e Desvantagens do Sngle e Multple Sourcng Estratéga Vantagens Sngle Sourcng Multple Sourcng Qualdade potencalmente melhor devdo a maores possbldades de sstemas de garanta de qualdade Relações mas fortes e mas duráves Maor dependênca favorece maor comprometmento e esforço Melhor comuncação Maor cooperação no desenvolvmento de novos produtos e servços Mas economas de escala Maor confdencaldade Comprador pode forçar preço para baxo através da competção dos fornecedores Possbldade de mudar de fornecedor, caso ocorram falhas no fornecmento Váras fontes de conhecmento e especalzação dsponíves. Fonte: Slack et al. (1.996, p. 417.) Desvantagens Maor vulnerabldade a problemas, caso ocorram falhas no fornecmento Fornecedor ndvdual mas afetado por flutuações no volume de demanda Fornecedor pode forçar preços para cma, caso não haja alternatvas de fornecmento Dfculdade de encorajar o comprometmento do fornecedor Mas dfícl desenvolver sstemas de garanta de qualdade efcazes Maor esforço requerdo para comuncação Menos nvestmentos pelos fornecedores Dfícl obtenção de economas de escala Segundo argumentos apresentados por Chopra e Mendl (2.003) e Bowersox e Closs (2.001), um dos objetvos báscos da gerênca de logístca é reduzr o tamanho dos estoques ao nível mas baxo possível, para se obter o menor custo logístco total. Concetos como just n tme e estoque zero estão se tornando cada vez mas populares, à medda que os executvos procuram reduzr a quantdade de estoque parado. Chopra e Mendl anda regstram que os admnstradores podem reduzr os custos fxos de peddo e de transporte contraídos por peddo e mplementar esquemas de descontos baseados no volume, ao nvés de um esquema de descontos ndvduas baseados no tamanho dos lotes de compra. 70

7 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera Ambas as ações tornam-se prátcas, a partr de um contato mas parcero com os fornecedores. Assm, um dos maores desafos do profssonal de logístca é reduzr os estoques, sem, contudo, prejudcar a dsponbldade e a pronta entrega dos materas para os clentes, sejam esses externos ou nternos. Geralmente falando, as economas de custo podem ser obtdas pela consttução de relaconamentos sóldos e exclusvos com pequeno número de fornecedores. Estratégas de parcera com fornecedores podem reduzr custos, fornecendo os bens que são mas compatíves com os processos do comprador e mas adequados para atender à sua fnaldade operaconal. Economas de custo podem ser vstas com um menor número de devoluções, bem como a redução nos níves de estoque. As frmas precsam de fornecedores confáves, se quserem aprovetar as vantagens de funconar com baxos níves de estoque (Monks, 1.987, p. 264). Na opnão de Chen e Yang (2.002, p. 60), as empresas estão buscando reduzr a quantdade de fornecedores e estabelecer relações comprador-fornecedor, de longo prazo, com o objetvo de ganhar vantagem compettva pelo aumento da efcênca de sua cadea de suprmentos. A déa, conhecda como Just-In-Tme, é trabalhar com o menor número de fornecedores possível, ou mesmo apenas um por grupo de materas, a fm de cultvar uma relação duradoura e compromssada, vsando à melhora do reabastecmento e a conseqüente redução dos gastos com estoque e suprmentos (Chase et al., 1.998, p. 482). Mendes-da-Slva e Pontual (2.004) encontraram evdêncas de que os gestores devem desenvolver relaconamentos duradouros com fontes restrtas de suprmento, enquanto procuram mnmzar a soma de estoques ocosos. C. Governança Corporatva e Gestão de Suprmentos Estudos que abordem a nfluênca da governança corporatva sobre o desempenho operaconal da gestão de suprmentos não foram encontrados. Pesqusas relaconadas ao assunto têm-se lmtado à análse do mpacto da governança sobre a produtvdade em empresas ndustras. Köke (2.001) analsa 841 ndústras alemãs entre os anos de e 1.996, e encontra ndícos de que empresas com maor concentração de poder tendem a desenvolver maor produtvdade que as demas. Uma pesqusa smlar à de Köke, desenvolvda por Januszewsk, Köke e Wnter (2.001), abordou o comportamento de 71

8 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME companhas alemãs entre e Segundo esses autores, mutos estudos que analsam o mpacto da estrutura de governança corporatva sobre o desempenho das organzações já foram desenvolvdos, mas os resultados de Januszewsk, Köke e Wnter (2.001) são nconclusvos. Na pesqusa realzada por eles, encontram-se fortes ndícos que permtem supor a hpótese de que o crescmento da produtvdade é maor nas empresas que são comandadas pelo prncpal aconsta, excetuando-se os casos em que esse prncpal aconsta é uma entdade fnancera. Anda nesse trabalho, esses autores concluem que um presdente do conselho de admnstração ndependente pode não ndcar uma estrutura de governança mas produtva. Por sua vez, Destefans e Sena (2.004) analsam a relação entre o sstema de governança corporatva adotado em ndústras talanas e a sua respectva efcênca técnca. Foram analsadas empresas, pertencentes a 9 segmentos ndustras, entre e Segundo Destefans e Sena, apesar de algumas pesqusas realzadas, anda exstem grandes ncertezas acerca da relação entre governança corporatva e a efcênca técnca nas organzações. As empresas com grande concentração de propredade podem benefcar-se a partr do sgnfcatvo nteresse de maxmzar os lucros organzaconas. Por outro lado, a expropração do aconsta mnortáro é um rsco assocado com a alta concentração de propredade. O prncpal resultado encontrado por Destefans e Sena (2.004) é que mpactos postvos na efcênca técnca ocorrem nas empresas com grande concentração de propredade. No entanto, apesar dos trabalhos já desenvolvdos, não encontramos pesqusas que examnem as assocações entre governança corporatva e o desempenho do gerencamento logístco dos estoques da empresa. IV. METODOLOGIA A. Amostra, Dados e Varáves Fzeram parte do conjunto empresas de 14 dferentes segmentos ndustras, os quas estão relaconados na Tabela 1. Os dados foram coletados no Banco de Dados da Economátca e nos Relatóros de Informações Anuas (IAN) que as empresas remetem, anualmente, à Comssão de Valores Mobláros (CVM). 72

9 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera Tabela 1 - Freqüênca das Empresas Partcpantes por Setor da Economa Setor Freqüênca Percentual Setor Freqüênca Percentual Químca 27 15,3 Máqunas 10 5,7 Industras Têxtl 26 14,8 Outros 10 5,7 Sderurga e 24 13,6 Papel e 8 4,5 Metalurga Celulose Veículos e Peças 18 10,2 Energa 6 3,4 Elétrca Almentos e 15 8,5 Mneração 4 2,3 Bebdas Eletroeletrôncos 11 6,3 Petróleo e 3 1,7 Gás Construção 11 6,3 Mneras 3 1,7 não Metálcos Total ,0 Fonte: Elaborado pelos autores (2.005). Em mao de hava 459 empresas lstadas na Bolsa de Valores de São Paulo; destas, 289 possuíam dados no Banco de Dados da Economátca. Para esta pesqusa, foram consderadas todas as empresas manufatureras com dados dsponíves para, pelo menos, três dos cnco anos estudados (1.997 a 2.001), resultando em um total de 176 empresas ndustras (manufatureras) de captal aberto. As varáves de desempenho da gestão de suprmentos, de governança corporatva, e estratéga de dversfcação de fornecedores, foram obtdas conforme descrto na Tabela 2. Usando o método recomendado por Har et al. (1.998), os outlers foram removdos para assegurar a dstrbução normal dos dados. 73

10 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 Tabela 2 Descrção das Varáves Estudadas Varáves dependentes Varáves de governança corporatva Varável Descrção lnestq - Logartmo natural do valor contábl dos estoques da empresa, no ano t, ajustado pela nflação. Hforn - Índce de concentração de fornecedores da empresa, no ano t. Calculado segundo a equação: 3 2 f HFORN = 100 = 1 F onde f é o valor das compras realzadas com um determnado fornecedor, e F é o valor total das compras da empresa, no ano t. O valor de HFORN é maxmzado quando a partcpação de um únco fornecedor nas compras da empresa atnge 100%, e nesses termos HFORN = Quando os fornecedores têm partcpação gualtára, o índce assume o menor valor, HFORN = 1/n. Pme - Prazo médo dos estoques da empresa, no ano t. É calculado pela expressão: (Estoque/Custo do Produto Venddo) 360. Indpr - Varável dcotômca que expressa a ndependênca do presdente do conselho de admnstração de uma empresa. Recebe valor = 1, se o Presdente do Conselho de Admnstração não ocupa smultaneamente cargo na Dretora Executva (ndependente) e valor = 0, no caso alternatvo (não-ndependente). Indco - Proxy que mede o grau de ndependênca do conselho de admnstração da empresa. É expressa pela fração do total de membros do Conselho de Admnstração que é externa à dretora executva da empresa (outsders), sto é, percentual do Conselho que não pertence smultaneamente ao conselho de admnstração e ao quadro de executvos da empresa, no ano t. Hpod - Índce de concentração do poder de voto sob domíno dos três prncpas aconstas. Calculado segundo a equação: 3 2 p HPOD = 100 = 1 P onde p é o número de ações ordnáras de uma empresa em poder de um determnado aconsta e P representa a quantdade total de ações ordnáras da empresa consderada. Concetual Morera (1.992); Bowersox e Closs (2.001); Chopra e Mendl (2.003) Mendes-da-Slva e Pontual (2.004); Foster (1.992); Gordon (1.991); Newman (1.989); Rubn e Carter (1.990) Morera (1.992); Bowersox e Closs (2.001); Chopra e Mendl (2.003) Bhagat e Black (2.002) Bhagat e Black (2.002); Dutra e Sato (2.002) Hosksson, Johnson e Moesel (1.994) 74

11 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera Varáves de controle (VC) Estd - Varável poltômca que expressa o Estado da Federação onde está nstalada a sede da empresa. Valor = 1, se está em São Paulo; valor = 2, em Mnas Geras; valor = 3, em Santa Catarna; valor = 4, no Paraná; valor = 5, no Ro Grande do Sul; valor = 6, no Ro de Janero; valor = 7, no Amazonas; valor = 8, no Mato Grosso; valor = 9, no Ceará; valor = 10, na Baha; valor = 11, no Espírto Santo; valor = 12, no Ro Grande do Norte. Sect - Varável poltômca que expressa o setor ndustral em que opera a empresa. Valor = 1 em sderurga e metalurga; valor = 2 em químca; valor = 3 em energa elétrca; valor = 4 em veículos/peças; valor = 5 em têxtl; valor = 6 em almentos/ bebdas; valor = 7 em eletroeletrôncos; valor = 8 em construção; valor = 9 em máqunas ndustras; valor = 10 em mneração; valor = 11 em petróleo/gás; valor = 12 em mneras não metálcos; valor = 13 em papel/celulose; valor = 14 em outros setores. lntamf - Tamanho da frma expresso pelo logartmo natural do atvo total da empresa em um ano t, ajustado pela nflação. Ano - Varável poltômca que expressa o ano a que pertence o dado referente a uma empresa. Recebeu valor = 1, se é de 1 997; valor = 2, se é de 1 998; valor = 3, se é de 1 999; valor = 4, se é de e valor = 5, se é de lntamc - Logartmo natural do número de membros do Conselho de Admnstração de uma empresa, no ano t. Fonte operaconal: IAN da CVM; banco de dados da Economátca B. Os Modelos Bhagat e Black (2.002) Bhagat e Black (2.002) Para nvestgar o relaconamento entre governança corporatva, estratéga de dversfcação de fornecedores, e de desempenho da gestão de suprmentos das empresas ndustras brasleras, três hpóteses formas foram propostas: H1: Companhas em que o presdente do conselho de admnstração (Indpr) e também os membros do conselho de admnstração (Indco) sejam externos à dretora executva da empresa (outsders), exstrá desempenho da gestão de suprmentos, mostrado pelos baxos valores dos estoques (lnestq) e menores prazos médos dos estoques (Pme). H2: Como um resultado do conflto de nteresses entre aconsta e executvos, a ndependênca do conselho de admnstração (Indco) e a ndependênca do presdente do conselho de admnstração (Indpr), são sgnfcatva 75

12 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 e negatvamente assocadas com a concentração dos fornecedores da frma. H3: Exste uma assocação sgnfcatva entre concentração de fornecedores numa frma (Hforn) e a performance da gestão de suprmentos. Para testar as hpóteses, um modelo de regressão multvarada é desenhado para cada varável dependente, os quas estão lustrados nas equações (1), (2) e (3). (1) ln Estq = β 0 + β1indco + β 2Indpr + β 3 ln Tamc (2) Hforn (3) = β 0 + β 1 Indco + β 2 Indpr + β 3 ln Tamc Pme = β 0 + β1indco + β 2Indpr + β 3 ln Tamc + β Hpod 4 + β Hpod + β Hforn β Hpod 4 + k j = 1 + β Hforn + k j = 1 ψ VC j ψ VC k j = 1 j j ψ VC Partndo da hpótese (H1) de que, nas empresas em que o presdente do conselho de admnstração é ndependente da dretora (Indpr), como também a maora do conselho é ndependente (Indco), exste um melhor desempenho da gestão de suprmentos; a expectatva é que os coefcentes β 1 e β 2, nas equações (2) e (3) sejam negatvos e estatstcamente sgnfcatvos. A segunda hpótese (H2), que sera resultado do conflto de nteresses entre aconstas e executvos, é que a ndependênca do conselho (Indco) e a ndependênca do presdente do conselho (Indpr) sejam negatva e sgnfcatvamente assocadas com a concentração de fornecedores de uma frma (Hforn), anda que os coefcentes β 1 e β 2 na equação (2) assumam valores sgnfcatvos e negatvos (β 1 < 0 e β 2 < 0). A tercera hpótese (H3), que trata da relação entre estratéga de concentração ou dversfcação de fornecedores sobre o desempenho da área de suprmentos, propõe que o coefcente β 5 sera estatstcamente sgnfcatvo nas equações (2) e (3). As varáves de controle (VC) foram seleconadas para controlar possíves efetos exercdos sobre as varáves dependentes (Hforn, lnestq, e Pme) e ndependentes (Indpr, Indco e Hpod). Caso as VC, que são ndependentes, possuam sgnfcatva correlação com quasquer dessas varáves e não sejam consderadas, a relação 4 5 j j j + ξ + ξ + ξ 76

13 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera entre as varáves de nteresse pode não ser verfcada de manera adequada. Desse modo, foram utlzadas as VC a segur: (a) Estado braslero onde está localzada a sede da empresa (Estd); (b) Setor da economa em que a empresa opera (Sect); (c) Tamanho da frma (lntamf); (d) Ano fscal a que pertencem as nformações (Ano); e (e) Tamanho do conselho de admnstração (lntamc). Todas as varáves apresentadas foram defndas na Tabela 2. V. RESULTADOS EMPÍRICOS A Tabela 3 apresenta os resultados obtdos para as correlações entre as varáves estudadas. Assm como esperado, o tamanho da frma (Tamf) parece estar sgnfcatvamente correlaconado com a ndependênca do conselho de admnstração (Indco), com a ndependênca do presdente do conselho (Indpr) e com o tamanho do conselho de admnstração (Tamc), ressaltando-se que, nas três oportundades, as assocações se deram de forma postva. O setor da ndústra (Sect) e o Estado onde se encontra sedada a empresa (Estd), estão correlaconados com o valor dos estoques (Estq) e com o nível de concentração da cartera de fornecedores (Hforn). Este comportamento era esperado, uma vez que a dsposção dos fornecedores não é unforme através do Brasl, varando entre os setores da economa e Estados. As varações por setor e Estado tornam o portfólo de fornecedores e a necessdade de estoques de segurança peculares a cada regão. Tabela 3 Matrz de Correlações entre as Varáves Estudadas Estq 1 2.Pme Hforn Indco.105** Indpr.148** *.563** 1 6.Tamc.141** **.292** 1 7.Hpod ** -.121** -.276** 1 8.Estd.075* * * 1 9.Tamf.849** **.161**.179** * 1 10.Sect.082* ** ** Ano ** Fonte: Elaborado pelo autor a partr dos dados da pesqusa (2.005). Notas: **Sgnfcatvo a 1%; *Sgnfcatvo a 5%; N mínmo: 386; N máxmo: 880. Um teste-t fo usado para verfcar a exstênca de dferenças sgnfcatvas entre os valores médos das varáves dependentes 77

14 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 (Estq, Pme, e Hforn) para os grupos de companhas cujo presdente de admnstração era ndependente (Indpr), e quando não. Contudo, antes de proceder-se a essa checagem, também fo testada a gualdade das varâncas entre esses dos conjuntos de empresas. Nessa ocasão, ao nível de sgnfcânca de 5%, não fo possível rejetar a hpótese da gualdade das varâncas, segundo o teste de Levene. Dessa forma, tanto a dversfcação da cartera de fornecedores (t = -2,389; Sg < 0,05), quanto o valor contábl dos estoques (t = 3,954; Sg < 0,05) mostraram-se sgnfcatvamente dferentes para empresas que preservaram a ndependênca do presdente do conselho de admnstração (Indpr), comparadas com aquelas que não tnham um presdente do conselho de admnstração ndependente. Tabela 4 Parâmetros Estmados no teste-t para Igualdade de Médas Segundo a Independênca do Presdente do Conselho de Admnstração (Indpr) Varáves Dependentes t Gl Sg. Dferença (2-taled) de Méda Erro Padrão da Dferença Intervalo para a Dferença com 95% de Confança Inferor Superor Estq 3, , , , , ,105 Pme 0, ,115 0, , , , ,200 Hforn -2, , , , , ,100 Fonte: Elaborado pelos autores a partr dos dados da pesqusa (2.005). Nota: Fo utlzado o software estatístco SPSS 12.0 para o tratamento dos dados. A Tabela 5 lustra os resultados das regressões multvaradas. Contudo, antes de ncar a dscussão dos coefcentes estmados, cabe um destaque à sua nterpretação que, não raro, dexa de ser consderada em sgnfcatva parcela dos trabalhos em Admnstração. Ao se analsarem os resultados dos parâmetros estmados para uma regressão multvarada, Granger e Newbold (1.974) e Savn e Whte (1.977), recomendam que os resultados da regressão sejam verfcados para a presença de regressão espúra (correlação seral postva de prmera ordem). Assm, é possível constatar que a ndependênca do presdente do conselho de admnstração (Indpr) está sgnfcatva e negatvamente assocada à concentração de fornecedores (Hforn). Isto é, em méda, as empresas cujo presdente é ndependente da dretora executva, possuem maor dversfcação da cartera de fornecedores (t= -2,154; Sg<0,05). O fato de que o valor do R 2 é 78

15 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera menor que a estatístca Durbn-Watson, sugere que a regressão espúra não é um fator relevante. Já a ndependênca do conselho de admnstração (Indco) não esteve sgnfcatvamente assocada com a concentração de fornecedores, suportando a rejeção de H2. Uma tercera medda de governança corporatva, a concentração do poder de voto (Hpod), está postvamente assocada à concentração do portfólo de fornecedores. Embora exstam evdêncas de que a concentração dos fornecedores de uma companha seja sgnfcatvamente assocada com parâmetros de governança corporatva, especfcamente, a ndependênca do presdente do conselho de admnstração e a concentração do poder de voto. Tabela 5 Parâmetros Estmados para a Regressão Múltpla Varáves Dependentes LnESTQ Hforn Varáves Independentes (Constant) Indco Indpr Lntamc Hpod Estd Lntamf Sect Ano Hforn N = 335 (Constant) Indco Indpr Lntamc Hpod Estd Lntamf Sect Ano N = 335 Snal Esperado ( - ) ( - ) ( - )? ( - ) x ( - ) ( + ) Coefcentes Padronzados (Beta) *** *** *** *** ** * *** Estatístca t (R 2 ) [d] (0.735)[1.403] (0.067)[1.522] Sg

16 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 Varáves Dependentes Pme Varáves Independentes (Constant) Indco Indpr Lntamc Hpod Estd Lntamf Sect Ano Hforn N = 335 Snal Esperado ( - ) x ( - ) ( - ) ( - ) Coefcentes Padronzados (Beta) 0.117* ** Estatístca t (R 2 ) [d] (0.046)[2.011] Sg Fonte: Elaborado pelos autores a partr dos dados da pesqusa (2.005). *Sgnfcatvo a 10%; **Sgnfcatvo a 5%; ***Sgnfcatvo a 1%. Notas: Os dados foram trabalhados no software estatístco SPSS versão 12.0; fo seleconada a opção Enter. Coefcente de determnação (R 2 ), entre parênteses e estatístca Durbn-Watson [d] entre colchetes. Esta tabela apresenta os resultados da regressão múltpla, usando cada uma das três varáves dependentes: lnestq, HFORN e PME. As varáves dependentes e ndependentes estão defndas na Tabela 2. hpótese rejetada; hpótese não rejetada. Em negrto, as varáves que se apresentaram sgnfcatvas. A análse do tamanho dos estoques da companha (lnestq) mostra que a concentração de fornecedores da frma está sgnfcatvamente assocada com o tamanho dos estoques (t = - 4,723; Sg<0,01). Este resultado corrobora a flosofa Just In Tme que preconza relaconamentos duradouros, com poucos fornecedores, de modo que consga melhorar a gestão de suprmentos, a partr de entregas mas confáves e constantes (Ganes e Corrêa, 1.996). Dante dsso, não fo possível, em nível de sgnfcânca de 1%, rejetar a hpótese H3. Adconalmente, o tamanho do conselho de admnstração (lntamc) e o tamanho da companha (lntamf) são postvamente assocados com o tamanho dos estoques da empresa (t=2,706; Sg<0,01). Somente duas varáves explcatvas se mostraram sgnfcatvamente assocadas ao Prazo Médo dos Estoques (Pme). A ndependênca do conselho de admnstração (Indco), no nível de sgnfcânca de 10%, está margnal e postvamente assocada com Pme (t=1,696; Sg<0,1). A assocação sugere que, em méda, quanto mas ndependente é o conselho, maor é o prazo médo dos estoques (Pme), ndcando um por desempenho da gestão de suprmentos. Isso suporta a rejeção da hpótese H1. Consstente com esse resultado, Indpr não é sgnfcatvamente relaconada com 80

17 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera Pmex. Explcações para esse comportamento não foram encontradas na lteratura. A segunda varável ndependente sgnfcatva fo o tamanho do conselho de admnstração (lntamc), que se mostrou negatvamente assocada à varável dependente Pme. A assocação sugere que, em méda, quanto maor é o conselho de admnstração, menor é o prazo médo dos estoques (Pme). Em outras palavras, companhas com maores conselhos de admnstração mostraram melhor performance da gestão de suprmentos, ndcada pela verfcação de menores valores para o prazo médo dos estoques (t= -2,467; Sg<0,05). Os resultados obtdos para as três hpóteses formuladas encontram-se resumdos na Fgura 2. Varáves de estratéga e de desempenho da gestão de suprmentos (dependentes) Resultados esperados para as hpóteses Fgura 2 Resumo dos Resultados da Pesqusa Varáves de governança e de estratéga de dversfcação de fornecedores (ndependentes) INDCO INDPR HPOD HFORN lnestq (-)1% HFORN (-)5% (+)10% PME (+)10% H1: assocação postva entre ndependênca do presdente/conselho de admnstração e o desempenho da gestão de suprmentos H2: assocação negatva entre ndependênca do presdente/conselho de admnstração e a dversfcação e fornecedores H3: assocação sgnfcatva entre concentração de fornecedores e desempenho da gestão de suprmentos Entre parênteses, pode-se observar o snal do coefcente obtdo no modelo, enquanto o percentual representa o nível de sgnfcânca estatístca do coefcente com base na estatístca t. Os snas ndcados para as hpóteses H1, H2 e H3 refletem os snas esperados para os coefcentes, de acordo com as hpóteses da pesqusa.? 81

18 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 VI. CONCLUSÕES As decsões estratégcas tomadas pela alta admnstração são preponderantes para o alcance de desempenho superor por parte da frma. Por outro lado, como um dos problemas de agênca, os executvos podem nterpor nteresses pessoas nas suas escolhas estratégcas, relegando a um segundo plano os objetvos corporatvos. Para aumentar o valor da frma para o aconsta, sstemas de governança efcentes devem representar os nteresses corporatvos perante os nteresses pessoas dos dretores executvos. Os prncpas resultados da pesqusa são os seguntes: Prmero, o estudo verfca que uma frma, em cuja estrutura de governança o presdente do conselho de admnstração é ndependente (outsder), utlza uma estratéga de dversfcação de fornecedores sgnfcatvamente dferente das frmas em que o presdente do conselho de admnstração é um executvo nterno à companha (nsder). Especfcamente, um presdente do conselho que é um outsder, utlza dversos fornecedores. Por outro lado, a ndependênca total do conselho de admnstração não mpacta na estratéga de dversfcação de fornecedores. Segundo, a ndependênca do conselho de admnstração é sgnfcatva e postvamente assocada com o prazo médo de estoques (Pme), mas não é assocada com o tamanho do estoque. Isto é, esperava-se que uma maor ndependênca do conselho de admnstração fosse assocada com menores valores para Pme. Mas os resultados obtdos são contráros à expectatva, sugerndo que a sustentabldade dessa premssa possa estar comprometda. Tercero, companhas nas quas o presdente do conselho é ndependente, tendem a dversfcar suas atvdades de compra mas que outras companhas. Esse resultado sera uma ndcação de custos de agênca; executvos optam por manter a cartera de fornecedores mas dversfcada, o que sera mas uma forma de buscar reduzr seu rsco de emprego mas presente, do que propramente maxmzar o valor para o aconsta. Embora este estudo use uma curta janela de tempo e tenha se lmtado a companhas manufatureras lstadas na Bovespa, o que lmta a capacdade de generalzação dos resultados obtdos, alguns aspectos podem motvar pesqusas futuras. Estudos futuros usaram proxes e períodos de tempo dferentes dos empregados nesta pesqusa. Estudos futuros também poderam verfcar a assocação entre varáves de governança corporatva com outros ndcadores 82

19 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera de desempenho da gestão de suprmentos, como pontualdade e rapdez. 83

20 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Adkns, L., and W. Dller Industry s quet revoluton. Dun s Busness Month 121 (June): Ballou, R. H Gerencamento da cadea de suprmentos: Planejamento, organzação e logístca empresaral. Porto Alegre, BST: Bookman. Bebchuk, L. A., and J. M. Fred Executve compensaton as an agency problem. Journal of Economc Perspectves 17: Bhagat, S., and B. Black The non-correlaton between board ndependence and long-term frm performance. Journal of Corporaton Law 27 (Wnter): Bowersox, D. J., and D. J. Closs Logístca empresaral: O processo de ntegração da cadea de suprmentos. São Paulo: Atlas. Chase, R. B., N. J. Aqulano, and F. R. Jacobs Producton and operatons management: Manufacturng and servces. 8th ed. New York: McGraw-Hll Co. Chen, C. C., and C. C. Yang Cost-effectveness based performance evaluaton for supplers and operatons. Qualty Management Journal 9 (4): past/vol9_ssue4/qmjv94chen.pdf. Chopra, S., and P. Mendl Gerencamento da cadea de suprmentos: Estratéga, planejamento e operação. São Paulo: Prentce Hall. Destefans, S., and V. Sena Patterns of corporate governance and techncal effcency n Italan manufacturng. Econ WPA, May /0405/ pdf. Dutra, M. G. L., and R. Sato Conselhos de admnstração: Análse de sua composção em um conjunto de companhas abertas brasleras. Revsta de Admnstração Contemporânea 6:9 27. Dwyer, F. R., P. H. Schurr, and S. Oh Developng buyerseller relatonshps. Journal of Marketng 51 (Apr.): Foster, T. A The multple beneft of sngle sourcng LTL. Dstrbuton 91 (Nov.): Foster, T. A., and J. V. Barks The rght chemstry for sngle sourcng. Chlton s Dstrbuton 89 (Sept.):

21 WINTER 2005 Governança Corporatva Braslera Gather, N., and G. Frazer Producton and operatons management. Mason, OH: South-Western Educatonal Publshng. Ganes, I. G. N., and H. L. Corrêa Just n tme, MRP II e OPT: Um enfoque estratégco. São Paulo: Atlas. Gonçalves, P. S Admnstração de materas: Obtendo vantagens compettvas. Ro de Janero: Elsever. Granger, C. W. J., and P. Newbold Spurous regressons n econometrcs. Journal of Econometrcs 2: Har, J. F., R. E. Anderson, R. L. Tatham, and W. C. Black Multvarate data analyss. 5th ed. Upper Saddle Rver, NJ: Prentce Hall. Hosksson, R. E., R. A. Johnson, and D. D. Moesel Corporate dvestture ntensty n restructurng frms: Effects of governance, strategy, and performance. Academy of Management Journal 37 (Oct.): Januszewsk, S. I., J. Köke, and J. K. Wnter Product market competton, corporate governance and frm performance: An emprcal analyss for Germany. Centre for European Economc Research s Paper Seres (July). er/99-63.html. Jensen, M. C., and W. Mecklng Theory of the frm: Manageral behavor, agency costs and ownershp structure. Journal of Fnancal Economcs 3: Köke, J Corporate governance, market dscplne, and productvty growth. Dscusson Paper n Centre for European Economc Research. Manhem, Germany (Oct.). etal&nr=1205. Krause, D. R., R. J. Calantone, and T. V. Scannell A structural analyss of the effectveness of buyng frms strateges to mprove suppler performance. Decson Scences Journal 31 (1): Krause, D. R., and T. V. Scannell Suppler development practces: Product- and servce-based ndustry comparsons. The Journal of Supply Chan Management (Sprng): La Porta, R., F. Lopez-de-Slanes, A. Shlefer, and R. W. Vshny Law and fnance. Journal of Poltcal Economy 106 (6): p0044u/0. 85

22 INTERNATIONAL LAW & MANAGEMENT REVIEW VOLUME 2 Mendes-da-Slva, W., and L. O. Pontual Trade-off sngle versus multple sourcng: Evdêncas dos efetos no nível dos estoques de ndústras Brasleras. XXIV Encontro Naconal de Engenhara de Produção. Monks, J. G Admnstração da produção. São Paulo: McGraw-Hll Co. Morera, D. A Admnstração da produção e operações. Ponera. Newman, R. G Sngle source qualfcaton. Journal of Purchasng and Materals Management 24 (Summer): Sngle sourcng: Short-term savngs versus longterm problems. Journal of Purchasng and Materals Management 25 (Summer): Nckell, S. J., D. Ncoltsas, and N. Dryden What makes frms perform well? European Economc Revew 41 (3-5): Reck, R. R., and B. G. Long The wn-wn negotator. Esconddo, CA: Blanchard Tranng and Development. Rubn, P. A., and J. R. Carter Jont optmalty n buyerseller negotatons. Journal of Purchasng and Materals Management 26 (Sprng): Savn, N. E., and K. J. Whte The Durbn-Watson test for seral correlaton wth extreme sample szes or many regressors. Econometrca 45 (Nov.): Slack, N., S. Chambers, C. Harland, A. Harrson, and R. Johnston Admnstração da produção. São Paulo: Atlas. Swft, C. O Preferences for sngle sourcng and suppler selecton crtera. Journal of Busness Research 32 (Feb.): Vana, J. J Admnstração de materas: Um enfoque prátco. São Paulo: Atlas. 86

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

Decisão de Recompra de Ações: Intenção de Blindagem em Período de Turbulência Financeira?

Decisão de Recompra de Ações: Intenção de Blindagem em Período de Turbulência Financeira? Decsão de Recompra de Ações: Intenção de Blndagem em Período de Turbulênca Fnancera? Resumo Autora: Llam Sanchez Carrete Este trabalho tem como objetvo avalar se o anúnco de programas de recompra de ações

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA

GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA MOISÉS ARAÚJO ALMEIDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO JOSÉTE FLORENCIO DOS SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a 11 de Outubro de 006 Análse multvarada do rsco sstemátco dos prncpas mercados de ações da Amérca Latna: um enfoque Bayesano André Asss de Salles (UFRJ) asalles@nd.ufrj.br

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Palavras-chave: Governança corporativa. Desempenho. Empresas de capital aberto.

Palavras-chave: Governança corporativa. Desempenho. Empresas de capital aberto. AS EMPRESAS QUE ADOTAM AS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA POSSUEM MELHOR DESEMPENHO? UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO NÃO LISTADAS EM BOLSA Mosés Araújo Almeda Doutorando

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE 1 UM ESTUDO DO IMPACTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NA RENTABILIDADE E PERFORMANCE DO ÍNDICE BRASIL (IBrX) CARLOS BOLÍVAR DE ASSUMPÇÃO JÚNIOR - bolvar.vx@terra.com.br Mestrado Profssonal em Cêncas Contábes

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

Governança Corporativa e Estrutura de Propriedade no Brasil: Causas e Conseqüências

Governança Corporativa e Estrutura de Propriedade no Brasil: Causas e Conseqüências Governança Corporatva e Estrutura de Propredade no Brasl: Causas e Conseqüêncas Anaméla Borges Tannús Dam (UFU - Unversdade Federal de Uberlânda) Pablo Rogers (UFU - Unversdade Federal de Uberlânda) Kárem

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

UM EXAME DA RELAÇÃO ENTRE A INDÚSTRIA DA MODA E VARIÁVEIS SÓCIO-ECONOMICAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

UM EXAME DA RELAÇÃO ENTRE A INDÚSTRIA DA MODA E VARIÁVEIS SÓCIO-ECONOMICAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO UM EXAME DA RELAÇÃO ENTRE A INDÚSTRIA DA MODA E VARIÁVEIS SÓCIO-ECONOMICAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO MARIANA CAVALCANTI PINCOVSKY DE LIMA; ANDRÉ DE SOUZA MELO; RICARDO CHAVES LIMA; UFPE/PIMES RECIFE - PE

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE DEPARTAMENTO DE ANEX O I. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE DEPARTAMENTO DE ANEX O I. Plano de Ensino Unversdade Federal do Espírto Santo Curso: Admnstração Plano de Ensno Departamento Responsável: Admnstração Data de Aprovação (Art. nº 91): UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO - CCJE

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento. Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL.

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. 1 APRESENTAÇÃO Nos anos 90, o país assstu a vultosas entradas de capal estrangero tanto de curto

Leia mais

Punidos por Baixo Desempenho: Impactos da Governança Corporativa sobre o Turnover de Executivos no Brasil BRASIL

Punidos por Baixo Desempenho: Impactos da Governança Corporativa sobre o Turnover de Executivos no Brasil BRASIL Pundos por Baxo Desempenho: Impactos da Governança Corporatva sobre o Turnover de Executvos no Brasl PUNIDOS POR BAIXO DESEMPENHO: IMPACTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA SOBRE O TURNOVER DE EXECUTIVOS NO BRASIL

Leia mais

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO Roberta Montello Amaral (UNIFESO) amaralroberta@yahoo.com.br Crado em 1990, o Saeb é um sstema de avalação do MEC que, junto à

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil RAE-eletrônca ISSN: 676-5648 rae@fgv.br Escola de Admnstração de Empresas de São Paulo Brasl Gumarães, Ináco Andrusk; Chaves Neto, Anselmo RECONHECIMENTO DE PADRÕES: METODOLOGIAS ESTATÍSTICAS EM CRÉDITO

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO RETORNO DAS AÇÕES AO REDOR DA DATA EX-DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenhara de Produção e o Desenvolvmento Sustentável: Integrando Tecnologa e Gestão. Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de outubro de 009 O RISCO IDIOSSINCRÁTICO

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - VI GRUPO DE ESTUDO DE COMERCIALIZAÇÃO, ECONOMIA E REGULAÇÃO DE ENERGIA

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa.

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa. Custo e Captal 1 Custo e Captal Seguno Gtman (2010, p. 432) o custo e Captal é a taxa e retorno que uma empresa precsa obter sobre seus nvestmentos para manter o valor a ação nalterao. Ele também poe ser

Leia mais

Assimetria de Informações e Pagamento de Proventos em Dinheiro na Bovespa.

Assimetria de Informações e Pagamento de Proventos em Dinheiro na Bovespa. Assmetra de Informações e Pagamento de Proventos em Dnhero na Bovespa. Autora: Robert Aldo Iquapaza, Wagner Moura Lamouner, Hudson Fernandes Amaral Resumo: Nesta pesqusa avala-se o efeto da assmetra de

Leia mais

Assimetria de informação e os preços das emissões públicas de ações

Assimetria de informação e os preços das emissões públicas de ações XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a de Outubro de 006 Assmetra de nformação e os preços das emssões públcas de ações Hudson Fernandes Amaral CAD/CEPEAD/UFMG) hamaral@face.ufmg.br Robert Aldo Iquapaza

Leia mais

Estudo para Implementação de um Sistema de Roteirização e um Novo Centro de Distribuição para uma Empresa de Água Mineral do Sul de Minas Gerais

Estudo para Implementação de um Sistema de Roteirização e um Novo Centro de Distribuição para uma Empresa de Água Mineral do Sul de Minas Gerais Estudo para Implementação de um Sstema de Roterzação e um Novo Centro de Dstrbução para uma Empresa de Água Mneral do Sul de Mnas Geras Ilton Curty Leal Junor ltoncurty@gmal.com UFF Dego de Olvera Pexoto

Leia mais

IMPACTO DO FINANCIAMENTO DO BNDES SOBRE A PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO DO EFEITO QUANTÍLICO DE TRATAMENTO 1

IMPACTO DO FINANCIAMENTO DO BNDES SOBRE A PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO DO EFEITO QUANTÍLICO DE TRATAMENTO 1 IMPACTO DO FINANCIAMENTO DO BNDES SOBRE A PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO DO EFEITO QUANTÍLICO DE TRATAMENTO 1 Danlo Coelho Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada João Alberto De Negr (IPEA) Insttuto

Leia mais

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1 Determnantes da Adoção da Tecnologa de Despolpamento na Cafecultura 1 Edson Zambon Monte* Erly Cardoso Texera** Resumo: Os cafecultores de Venda Nova do Imgrante, ES, que em sua maora são agrcultores famlares,

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

O Relacionamento entre a Governança das Empresas e a Qualidade das suas Informações Financeiras

O Relacionamento entre a Governança das Empresas e a Qualidade das suas Informações Financeiras RESUMO O Relaconamento entre a Governança das Empresas e a Qualdade das suas Informações Fnanceras Autora: Lase Ferraz Correa, Pascal Louvet O objetvo deste artgo fo dentfcar os mecansmos de governança

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE) IPECE ota Técnca GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) ISTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECOÔMICA DO CEARÁ (IPECE) OTA TÉCICA º 33 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA OVA LEI DO ICMS

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- PLANO REAL

INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- PLANO REAL INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- ANO REAL Igor Vasconcelos Noguera Mestre Dscente CEPEAD/UFMG Rua Dona Lbâna, 15. Ap.

Leia mais

8 Indicadores de desempenho na cadeia de suprimentos

8 Indicadores de desempenho na cadeia de suprimentos 8 Indcadores de desempenho na cadea de suprmentos 8.1 O desafo da mensuração O estabelecmento de ndcadores de desempenho do supply chan management está sueto à estrutura da cadea, seus elos e partcpantes

Leia mais

Desenvolvimento de software dedicado à gestão de estoques em indústrias de polpa de fruta

Desenvolvimento de software dedicado à gestão de estoques em indústrias de polpa de fruta SCIENTIA PLENA VOL. 9, NUM. 5 2013 www.scentaplena.org.br Desenvolvmento de software dedcado à gestão de estoques em ndústras de polpa de fruta Software development dedcated to nventory management n frut

Leia mais

Determinantes da Gestão de Risco em Empresas de Capital Aberto no Brasil. Autoria: Rafael Felipe Schiozer, Richard Saito

Determinantes da Gestão de Risco em Empresas de Capital Aberto no Brasil. Autoria: Rafael Felipe Schiozer, Richard Saito Determnantes da Gestão de Rsco em Empresas de Captal Aberto no Brasl Autora: Rafael Felpe Schozer, Rchard Sato Resumo: Esse artgo traz evdêncas empírcas sobre os fatores determnantes para a decsão de gerencar

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Avaliação do Nível de Serviço de Operadores Logísticos no Brasil: uma Aplicação de Análise Fatorial e Regressão Logística Binária

Avaliação do Nível de Serviço de Operadores Logísticos no Brasil: uma Aplicação de Análise Fatorial e Regressão Logística Binária Área Temátca: Operações Avalação do Nível de Servço de Operadores Logístcos no Brasl: uma Aplcação de Análse Fatoral e Regressão Logístca Bnára AUTORES: PATRÍCIA PRADO BELFIORE Unversdade de São Paulo

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

Programa de reforma agrária Cédula da Terra: medindo a eficiência dos beneficiários

Programa de reforma agrária Cédula da Terra: medindo a eficiência dos beneficiários Programa de reforma agrára Cédula da Terra: medndo a efcênca dos benefcáros RESUMO Hldo Merelles de Souza Flho Mguel Rocha de Sousa Antôno Márco Buanan José Mara Slvera Marcelo Marques Magalhães Esse artgo

Leia mais

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico O Papel da Logístca na Organzação Empresaral e na Economa LOGÍSTICA Capítulo - 8 Objectvos do Capítulo Mostrar como o armazenamento é mportante no sstema logístco Identfcação dos prncpas tpos de armazenamento

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA NO RISCO FINANCEIRO DE PROJETOS HIDROELÉTRICOS

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA NO RISCO FINANCEIRO DE PROJETOS HIDROELÉTRICOS GPL/011 21 a 26 de Outubro de 2001 Campnas - São Paulo - Brasl GUPO VII GUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTICOS AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE EALOCAÇÃO DE ENEGIA NO ISCO FINANCEIO DE

Leia mais