GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA"

Transcrição

1 GOVERNANÇA CORPORATIVA E DESEMPENHO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃO LISTADAS NA BOVESPA MOISÉS ARAÚJO ALMEIDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO JOSÉTE FLORENCIO DOS SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO LÚCIO FLÁVIO VIEIRA DE MEDEIROS FERREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO FERNANDO JOSÉ VIEIRA TORRES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO RESUMO O presente estudo tem por objetvo nvestgar se exste relação entre a qualdade das prátcas de governança corporatva e o desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa de valores, no período de 2003 a A amostra da pesqusa é composta por 120 empresas em 2003, 53 empresas em 2004, 94 empresas em 2005, 79 empresas em 2006 e 64 empresas em A coleta de dados fo feta através do Sstema DIVEXT da CVM. Como proxy para determnar a qualdade das prátcas de governança, fo utlzado o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), calculado a partr de um conjunto de 14 perguntas bnáras e objetvas. O desempenho fo mensurado através do retorno sobre o atvo. A análse dos dados fo feta com o auxílo dos aplcatvos estatístcos E-Vews 5.1 e Statstca 7.0. Foram empregadas técncas econométrcas de regressão lnear múltpla. Os resultados mostram que, em relação à qualdade das prátcas de governança, metade das empresas nvestgadas apresentou um bom nível de governança corporatva (com medana superor a 7 pontos em todos os anos). Observou-se anda que as prátcas de governança nfluencam postvamente o retorno sobre os atvos da empresa, sugerndo que empresas com melhores prátcas tendem a apresentar melhor desempenho. PALAVRAS-CHAVE: Governança Corporatva; Desempenho; Empresas de Captal Aberto. 1. INTRODUÇÃO O termo tornou-se mas presente na lteratura de admnstração de empresas no níco dos anos otenta, mas é atualmente motvo de dscussão em dversas áreas. A governança corporatva tem sdo dscutda nas áreas de dreto, economa, contabldade e fnanças, e envolve um amplo debate tanto no meo acadêmco quanto no ambente empresaral. A defnção utlzada para empresas de captal aberto é dada segundo a Le nº 6.404/76 e Le n /01 e suas posterores alterações, que referenca como empresa aberta àquelas que têm o captal dvddo em ações, lmtando a responsabldade de cada sóco ao preço de emssão das ações subscrtas ou adqurdas. O termo não lstada refere-se às

2 empresas abertas que não possuem ações negocadas em bolsa. O mercado fnancero tem dado mas atenção à governança em função das mudanças ocorrdas no cenáro mundal, dos escândalos corporatvos ocorrdos nos últmos anos, prncpalmente no mercado norte-amercano, que é reconhecdo como o prncpal fornecedor de captal do mundo. Além dsso, os processos de prvatzações, fusões e aqusções, e o crescmento dos fundos de pensão também contrbuíram para a preocupação com os estudos da governança das corporações. Todo esse processo tem mpactado e promovdo mudanças nas legslações dos dversos países, os quas têm buscado estabelecer regras mas claras e transparentes como forma de garantr maor proteção aos nvestdores e crar um ambente favorável para o alnhamento de nteresses. Os escândalos promoveram reação medata do mercado amercano, onde fo crada a le Sarbanes-Oxley (SOX) em 2002, que tem como base prncípos de governança corporatva e foca prncpalmente a responsabldade penal da dretora. Repleta de reformas para governança corporatva, dvulgação e contabldade, a nova Le busca reparar a perda da confança públca nos líderes empresaras norte-amercanos e enfatzar mas uma vez a mportânca dos padrões étcos na preparação de suas nformações fnanceras (OLIVEIRA, 2006). Em resumo, a SOX busca proteção aos aconstas e à socedade contra fraudes. A partr das orentações da Organsaton for Economc Co-operaton and Development OECD, mutos países desenvolveram seus códgos com prncípos de melhores prátcas de governança corporatva. Com eles espera-se que seja crado um ambente favorável ao alnhamento de nteresses entre aconstas e gestores, por exemplo, e com sto abrandar os problemas de agênca. Para o Insttuto Braslero de Governança Corporatva IBGC (2004), as boas prátcas de governança corporatva têm a fnaldade de aumentar o valor da socedade, facltar seu acesso ao captal e contrbur para a sua perendade. O conceto de governança corporatva apresentado por Shlefer e Vshny (1997, p. 737) enfatza os aspectos fnanceros. Eles defnem governança corporatva como o conjunto de mecansmos pelos quas os fornecedores de recursos garantem que obterão para s o retorno sobre seu nvestmento". Por outro lado, a OECD (2008) defne governança corporatva como um conjunto de relações entre a gerênca corporatva e o conselho dretvo e demas grupos que possuam algum vínculo dreto com a empresa. A estrutura da governança especfca a atrbução dos dretos e responsabldades entre os dferentes partcpantes da empresa, como drgentes, aconstas e outras partes nteressadas (stakeholders), e detalha as regras e procedmentos para tomada de decsões no que se refere aos assuntos corporatvos. Por sso, fornece a estrutura pela qual os objetvos da companha são defndos e os meos para atngr estes objetvos e montorar seu desempenho. Santos e Leal (2007) ressaltam que o conceto de governança corporatva não se restrnge apenas às empresas que possuem captal aberto e são lstadas em bolsa, mas se aplca a todas as empresas que buscam uma relação de transparênca e confança com as partes com que mantêm algum relaconamento. No caso braslero, os níves dferencados de governança corporatva crados pela Bolsa de Valores de São Paulo Bovespa (2008), no fnal do ano 2000, possuem crtéros de adesão que buscam dmnur a assmetra nformaconal entre os nvestdores e as empresas partcpantes destes grupos, através de maor transparênca das nformações dvulgadas, e reduzr o custo de captação de recursos no mercado. A mplantação de três segmentos especas para lstagem de ações, denomnados Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado, teve por objetvo de proporconar um ambente de negocação que estmule o nteresse dos

3 nvestdores e a valorzação das companhas. O que dstngue cada um deles é o grau de comprometmento com as regras específcas de governança. Entretanto, as empresas de captal aberto não lstadas em bolsa não estão submetdas a estas orentações, mas representam potencalmente as possíves empresas a aderrem a este mercado. Segundo a OECD (2005), enquanto o debate sobre governança corporatva tem focado prncpalmente sobre as companhas lstadas nos países com mercados de captas desenvolvdos, os desafos da governança corporatva em empresas não lstadas merecem atenção especal, sobretudo nos países onde os mercados de captas são menos desenvolvdos. Enquanto há smlardades substancas nos problemas magnados para ambos os tpos de companhas, lstadas e não lstadas, a estrutura organzaconal típca de companhas não lstadas parecem demandar, em algumas nstâncas, uma abordagem dferente daquela apresentada pelas empresas lstadas. Assm, algumas questões devem ser observadas: Como as boas prátcas de governança estão sendo avaladas pelos nvestdores? As empresas que se preocupam em adotar boas prátcas de governança possuem melhor avalação? As boas prátcas de governança corporatva cram valor para os aconstas? As companhas que adotam boas prátcas de governança obtêm melhor desempenho? As empresas não lstadas representam uma parcela mportante das empresas de captal aberto e possuem uma relevante partcpação na economa braslera e que pratcamente não tem estudos explorando as mesmas. Também, é um grupo de empresas que merece ser estudado pos são, em potencal, as empresas que podem fortalecer e ncrementar o mercado de captas braslero. Tendo como pressuposto o referencal teórco sobre governança corporatva, a presente pesqusa busca responder à segunte questão: Qual o mpacto das prátcas de governança corporatva sobre o desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa de valores? Pretende-se nvestgar se exste relação entre a qualdade das prátcas de governança corporatva e o desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa de valores, no período de 2003 a Nesse sentdo, este estudo contrbu para a lteratura sobre governança corporatva, vsto que anda são poucas as pesqusas sobre as empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa, que busquem dentfcar a exstênca de relação entre a qualdade da governança e desempenho dessas organzações. A pesqusa proposta será também uma contrbução para a dscussão do tema no Brasl, haja vsta a mportânca que a governança vem assumndo no ambente acadêmco e empresaral. 2. REFERENCIAL TEÓRICO A governança corporatva fornece para o mercado de captas nformações relevantes para a tomada de decsões. De acordo com Arff, Ibrahm e Othman (2007), além das nformações sobre a saúde fnancera e o desempenho das companhas, os nvestdores também precsam saber como essas companhas estão sendo admnstradas. Segundo eles, a qualdade das prátcas de governança corporatva é vsta como uma fonte de nformação que fornece um crtéro adconal para a tomada de decsão. Város estudos buscaram avalar o mpacto dos mecansmos de governança corporatva sobre o desempenho das empresas (KAPPLER; LOVE, 2002; GOMPERS; ISHII; METRICK, 2003; OKIMURA, 2003; BROWN; CAYLOR, 2004; LEAL; CARVALHAL- DA-SILVA, 2004; DEL BRIO; MAIA-RAMIRES, 2006). Segundo Slvera (2004), a questão básca nas pesqusas sobre o tema é saber se o desempenho das empresas é determnado por

4 mecansmos nternos ou externos de governança. O autor anda ressalta que não exste um arcabouço teórco ou evdêncas empírcas conclusvas sobre como (e se) os mecansmos de governança corporatva nfluencam de fato o desempenho corporatvo e sobre como esses mecansmos se relaconam, se de forma complementar ou substtuta. Para mensurar a qualdade das prátcas de governança, eles utlzam um score de governança elaborado por agêncas de ratng ou por bancos de nvestmento, ou então desenvolvem um índce própro que contempla váras dmensões de governança (KAPPLER; LOVE, 2002; BEINER et al., 2003; DROBETZ; GUGLER; HIRSCHVOGL, 2004; LEAL; CARVALHAL-DA-SILVA, 2004; ARIFF; IBRAHIM; OTHMAN, 2007; SILVEIRA et al., 2007). Kappler e Love (2002) focaram suas atenções no papel da proteção legal junto aos nvestdores de dferentes países. Elas observaram que empresas de um mesmo país podem oferecer dferentes níves de proteção aos nvestdores, com a adoção de mecansmos não especfcados por le, e que exste varação nos padrões de governança num mesmo país. Anda constataram que exste relação entre os mecansmos de governança da empresa e o nível de proteção legal aos nvestdores. Como medda de mensuração da qualdade das prátcas de governança corporatva, as autoras utlzaram os scores elaborados pelo Credt Lyonnas Securtes Asa (CLSA), e verfcaram que o índce de governança da empresa é postvamente relaconado com meddas de proteção ao nvestdor, ou seja, a governança em méda é mas alta nos países com mas forte proteção legal. Outros pesqusadores construíram o índce que mensura a qualdade das prátcas de governança corporatva, tendo como base as recomendações e sugestões apresentadas pelos códgos de melhores prátcas de governança corporatva. Baseado nas regras de governança da Coréa, Black, Jang e Km (2005) construíram o índce de governança corporatva, com dados de 515 companhas lstadas na bolsa coreana no ano de 2001, através de cnco subíndces: dretos dos aconstas, estrutura do conselho, normas do conselho, transparênca e gualdade de propredade. Para sua elaboração, foram utlzadas questões bnáras, sendo gual a 1 (um) se empresa apresenta determnada varável de governança e, caso contráro, gual a 0 (zero), de tal forma que o índce é o resultado da soma dos scores, podendo varar de 0 (zero) a 100. Drobetz, Gugler e Hrschvogl (2004) utlzaram um ratng de governança corporatva amplo, que fo construído baseado nas respostas de um survey envado às empresas alemãs de captal aberto, tendo uma amostra composta por 91 empresas. Semelhantemente à Bener et al. (2003), para qualfcar a nclusão no ratng de governança corporatva, cada prátca tnha que referr-se a um elemento de governança que anda não fosse legalmente exgdo e era necessáro que fosse consderada como uma das melhores prátcas de governança corporatva no mercado nternaconal. No total, o ratng envolve 30 proxes de governança corporatva e, da mesma forma que em Bener et al. (2003), está dvddo em cnco categoras: compromsso com governança corporatva, dretos dos aconstas, transparênca, mportânca do conselho na admnstração e na supervsão, e, audtora. Os prncípos de construção do ratng de governança são smples: prmero, o mas alto nível de acetação de uma varável proxy ndca um movmento atvo da admnstração da empresa em ter melhorado seu sstema de governança; segundo, 25 pontos base foram adconados para cada nível de acetação da proxy respectva na escala de resposta varando até cnco; e, para cada empresa o ratng agregado é uma soma ponderada dos pontos base de todas as proxes, alcançando de 0 (mínmo) a 30 (máxmo). Com o objetvo de medr a qualdade da governança das empresas brasleras, Leal e Carvalhal-da-Slva (2004) desenvolveram um índce de governança corporatva que conta

5 com 24 questões bnáras, cujas respostas foram obtdas a partr de nformações públcas, e serve como uma medda ampla para a qualdade da governança corporatva das empresas. Cada resposta postva adcona um ponto ao índce, ao passo que uma reposta negatva tem valor zero. O índce é consttuído pela soma dos pontos de cada questão, sendo o valor máxmo de 24 pontos, contempla recomendações constantes dos códgos de melhores prátcas de governança corporatva do IBGC, da CVM e da Bovespa, e é dvddo em quatro categoras: transparênca, composção e funconamento do conselho, estrutura de propredade e controle, e, dretos dos aconstas. De manera smlar, e alguns com adaptações, este índce fo utlzado nas empresas brasleras por outros pesqusadores, a exemplo de Nobl (2006), Santos e Leal (2007) e Slvera et al. (2007). Observa-se que, de manera geral, a construção de um índce que mensura a qualdade das prátcas de governança corporatva tem sdo feta de forma objetva, com a utlzação de questões bnáras que contemplem dferentes dmensões da governança, baseado em regras legas ou em recomendações dos códgos de governança, e com a obtenção de nformações em bancos de dados dsponíves na nternet. As vantagens de utlzação de um índce para ndcar a qualdade das prátcas de governança corporatva é que ele é transparente, de fácl replcação, uma vez que não requer julgamentos subjetvos, possblta fácl nterpretação, evta vés e a baxa taxa de respondentes quando se utlza questonáros qualtatvos (BEINER et al., 2003; GOMPERS; ISHII; METRICK, 2003; LEAL; CARVALHAL-DA-SILVA, 2004; SANTOS; LEAL, 2007; SILVEIRA et al., 2007). Estudos anterores ndcam que exste uma relação postva entre o índce de governança corporatva e o desempenho da empresa (BEINER et al., 2003; DROBETZ; GUGLER; HIRSCHGOVL, 2004; SANTOS, 2005; BLACK; LOVE; RACHINSKY, 2006). Kappler e Love (2002) destacam que as empresas com mas alto índce de governança corporatva têm maor desempenho operaconal e maor retorno de suas ações. Durnev e Km (2002) confrmaram que as companhas com melhores oportundades de nvestmento e maor necessdade de fnancamento externo possuíam melhores prátcas de governança e dsclosure, e, conseqüentemente, maor avalação. Santos (2005) observou que há uma relação estatstcamente sgnfcatva entre a qualdade das prátcas de governança corporatva e o desempenho contábl das empresas famlares não lstadas. Utlzando dferentes índces, Black, Love e Rachnsky (2006) observaram que os índces Brunswck, Troka, S&P Dsclosure, e ICLG, apresentam uma relação postva e sgnfcante, enquanto que S&P Governance e RID apresentaram coefcentes negatvos e nsgnfcantes com o desempenho. Assm, os autores enfatzam que alguns índces têm sgnfcante capacdade de prever os valores de mercado das empresas russas; outros não. Eles também chamam a atenção para o método de estmação utlzado, vsto que a relação entre os índces de governança e desempenho quando estmado por MQO, por vezes apresenta resultados com snas nvertdos e sem sgnfcânca, se comparados com os resultados obtdos quando estmados com efetos fxos. Com os dados de empresas da Rússa, os autores concluem que a governança predz o valor de mercado da empresa com o modelo de efetos fxos. Examnando a relação entre governança corporatva e valor, numa amostra de 21 empresas da Rússa, Black (2001) verfcou que a mudança de um ponto de desvo padrão no rankng de governança aumentava em sete vezes o valor da empresa. Bener et al. (2003) também observou que o aumento de um ponto no índce resulta num aumento de 7,98% no Q de Tobn. Portanto, pode-se dzer que melhores prátcas de governança corporatva levam a um melhor desempenho da empresa.

6 Outros fatores poderão nfluencar o desempenho das empresas, entretanto estudos verfcando o mpacto da governança corporatva anda não são conclusvos, prncpalmente para o segmento das empresas de captal aberto que não têm ações negocadas na Bovespa que anda são ncpentes. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1. Delneamento, Amostra e Coleta dos Dados da Pesqusa A pesqusa desenvolvda é quanttatva, baseada em técncas estatístcas, com o objetvo de se obter nferêncas de uma população a partr da amostra seleconada. Também se caracterza como um estudo descrtvo, pos, segundo Gl (1991), as pesqusas descrtvas podem ser caracterzadas como aquelas que vsam descobrr a exstênca de relação entre varáves ou que caracterzam determnada população ou fenômeno. Quanto aos meos de nvestgação, a pesqusa pode ser classfcada como ex post facto. Para Vergara (2004), pesqusa desta natureza é aplcada quando o pesqusador não pode controlar ou manpular varáves, seja porque suas manfestações já ocorreram, seja porque as varáves não são controláves. A população da pesqusa fo formada por todas as empresas abertas brasleras não lstadas em bolsa, regstradas na Comssão de Valores Mobláros (CVM) entre o período de 2003 e 2007, com patrmôno líqudo maor que zero e que dvulgaram nformações para as varáves nvestgadas. O unverso da pesqusa é composto por: 155 empresas em 2003, 174 empresas em 2004, 118 empresas em 2005, 223 empresas em 2006, e, 85 empresas em 2007, e a amostra da pesqusa fo composta por 120 empresas em 2003, 53 empresas em 2004, 94 empresas em 2005, 79 empresas em 2006 e 64 empresas em Vale observar que houve uma grande osclação no número de empresas da amostra, sendo 2004 o ano que apresentou o menor número de empresas abertas não lstadas com patrmôno líqudo postvo, que também fo o ano em que a CVM cancelou o regstro de uma grande quantdade de empresas. A coleta de dados fo feta através de fontes secundáras públcas de forma dreta pelo própro pesqusador, utlzando nformações dsponblzadas pelo Sstema de Dvulgação Externa ITR/DFP/IAN (DIVEXT) da Comssão de Valores Mobláros (CVM). Essa forma de obtenção dos dados evta que haja o vés do respondente e o baxo número de respostas quando se trabalha com envo de questonáros, e tem sdo amplamente utlzada nas pesqusas naconas e nternaconas, como pode ser vsto nos trabalhos de Kappler e Love (2002), Leal e Carvalhal-da-Slva (2004), Black, Jang e Km (2005), Nobl (2006), Santos e Leal (2007), e, Slvera et al. (2007) Tratamento dos Dados e Varáves Estudadas Quando o problema de pesqusa apresenta uma únca varável dependente (que está sendo explcada) e uma ou mas varáves ndependentes (explcatvas), o método de análse aproprado é a regressão múltpla (HAIR et al., 2005). O objetvo da análse de regressão múltpla é usar as varáves ndependentes cujos valores são conhecdos para prever os valores da varável dependente seleconada pelo pesqusador. Cada varável ndependente é ponderada pelo procedmento da análse de regressão para garantr máxma prevsão a partr do conjunto de varáves ndependentes. Os pesos denotam a contrbução relatva das varáves ndependentes para a prevsão geral e facltam a nterpretação sobre a nfluênca de cada varável em fazer a prevsão. Anda segundo os autores, um conjunto de varáves ndependentes ponderadas forma a varável estatístca de regressão, uma combnação lnear das varáves ndependentes que melhor prevêem a varável dependente. Baseado nos trabalhos anterores, busca-se verfcar a nfluênca da adoção de

7 melhores prátcas de governança corporatva sobre o desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa. As varáves de desempenho são utlzadas como varáves dependentes (alternadamente) e como varáves explcatvas são utlzadas varáves de governança, bem como algumas varáves de controle que podem nterferr nesta relação. Para verfcar a relação entre governança e desempenho, além da análse pelo método dos mínmos quadrados ordnáros (MQO), será feta a análse de dados em panel, a qual envolve uma avalação conjunta de dados em cortes transversas observados também no tempo. As prncpas vantagens deste tpo de estmação são controle da heterogenedade ndvdual, aumento da efcênca pelo maor número de observações, ncorporação da análse temporal e melhora da especfcação dos modelos. Em contrapartda, as lmtações estão relaconadas aos problemas de abrangênca, cobertura e sstematcdade dos dados, que se tornam mas complexos neste tpo de estmação (BALTAGI, 2004). Nesse sentdo, será utlzado o segunte modelo: DESEMP + β * TANG 6 = β + β * IGCNL 0 + β TINV ε + β * ALAV 2 + β * CRESC 3 + β * IDADE 4 + β TAM 5 * + (Equação 1) Onde: DESEMP : representa as varáves de desempenho da -ésma empresa; IGCNL : representa as varáves de governança corporatva da -ésma empresa; ALAV : representa o grau de alavancagem da -ésma empresa; CRESC : representa o crescmento da -ésma empresa; IDADE: representa a dade da -ésma empresa; TAM : representa o tamanho da -ésma empresa; TANG : representa a tangbldade da -ésma empresa; TINV : representa taxa de nvestmento da -ésma empresa; e, ε : representa o termo de erro aleatóro da -ésma empresa. Entretanto, a relação entre governança corporatva e desempenho pode enfrentar problemas de causaldade reversa. Consderando esta possbldade, conforme recomenda os estudos anterores, também serão estmados sstemas de equações através do modelo SUR (equações aparentemente não relaconadas, do nglês Seemngly Unrelated Regresson), conforme segue: IGCNL = β + β * DESEMP + β * ALAV + β * TANG + β * CRESC 0 DESEMP = β + β * IGCNL + β * ALAV + β * TANG + β * CRESC + β * IDADE β * TAM 5 5 ( Equação 2) O tratamento dos dados fo feta com o auxílo dos aplcatvos estatístcos E-Vews 5.1 e Statstca 7.0. Foram empregadas técncas econométrcas de regressão lnear múltpla, com o uso do método dos mínmos quadrados ordnáros, modelo SUR e análse de dados em panel. As varáves que serão utlzadas neste estudo deverão ser operaconalzadas conforme a segur.. Qualdade das Prátcas de Governança Corporatva Como proxy para determnar a qualdade das prátcas de governança corporatva das empresas não lstadas em bolsa, nesta pesqusa será utlzado o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL),

8 baseado no questonáro aplcado por Santos (2005) em empresas famlares, que adaptou o questonáro desenvolvdo por Leal e Carvalhal-da-Slva (2004) desenvolvdo para as empresas lstadas em bolsa. O índce será calculado a partr de um conjunto de 14 perguntas bnáras e objetvas, cujas respostas foram obtdas exclusvamente por meo de dados secundáros. Cada resposta postva adcona um ponto ao índce, com as empresas apresentando um nível de governança de 0 a 14. O índce construído contempla três dmensões para a avalação das prátcas de governança: transparênca (5 questões), composção e funconamento do conselho (4 questões), e, controle e conduta (5 questões). Na dmensão transparênca foram verfcados os seguntes questos: elaboração dos relatóros fnanceros dentro do prazo legal, contablzação segundo normas nternaconas, contratação de audtora global, dvulgação da remuneração do dretor geral e membros do conselho, e presença de parecer de audtora ndependente sem ressalvas. Para a dmensão composção e funconamento do conselho foram observados os seguntes tens: dstnção entre as funções de presdente e dretor do conselho, composção do conselho por membros externos e ndependentes, número de membros do conselho e duração do mandato de seus membros. Já na dmensão controle e conduta, os tens observados foram: exstênca de nvestgação ou condenação pela CVM, exstênca de grupo controlador com menos de 50% das ações com dreto a voto, porcentagem das ações sem dreto a votos menor que 20% do captal total e exstênca de acordos de aconstas. Este modo de mensurar a qualdade das prátcas de governança já fo utlzado por outros pesqusadores naconas e nternaconas, a exemplo de Black, Jang e Km (2003), Nobl (2006), Slvera et al. (2007) e Santos e Leal (2007). Para as empresas brasleras fo desenvolvdo por Leal e Carvalhal-da-Slva (2004) e vem sendo adaptado e utlzado por outros pesqusadores.. Retorno sobre o atvo (ROA): varável de desempenho, operaconalzada como sendo o lucro operaconal sobre o atvo total, meddos em valores contábes, em reas nomnas, ao fnal de cada exercíco socal. Alternatvamente, será utlzado o retorno sobre o patrmôno líqudo (RSPL), obtdo através do quocente entre o lucro líqudo e o patrmôno líqudo.. Alavancagem (ALAV): defnda pelo quocente entre a dívda fnancera total e o atvo total da empresa, ambos meddos em valores contábes, em reas nomnas, ao fnal de cada exercíco socal. v. Tamanho da Empresa (TAM): defndo como o logartmo neperano do atvo total da empresa, meddo em valores contábes, em reas nomnas, ao fnal de cada exercíco socal. v. Tangbldade (TANG): defnda como o atvo moblzado bruto sobre a receta operaconal líquda, medda em valores contábes, em reas nomnas, ao fnal de cada exercíco socal. v. Crescmento (CRESC): calculado através da méda de crescmento das vendas dos últmos três anos. v. Idade (IDADE): representa a dade das empresas, sendo aproxmada pelo logartmo natural do tempo em que a empresa é regstrada como empresa aberta na CVM, por ser um dado dsponível. v. Taxa de nvestmento (TINV): defnda como o quocente entre o valor dos nvestmentos e o atvo moblzado bruto, meddos em valores contábes, em reas nomnas, ao fnal de cada exercíco socal Lmtações da Pesqusa

9 Dversos estudos enfatzam o mpacto que a governança pode ter sobre o desempenho, conforme fo apresentado no referencal teórco. Entretanto, este efeto causal pode apresentar problemas econométrcos como destacado por Börsch-Supan e Köke (2000): causaldade reversa; omssão de varáves; seletvdade da amostra; e, erro de mensuração das varáves. Ao enfrentar problemas econométrcos (potencas veses de estmação) desta natureza, torna-se dfícl dentfcar a nfluênca da governança corporatva sobre o desempenho das empresas. Para evtar regressões com resultados espúros e soluconar os problemas de endogenedade, os pesqusadores recomendam o emprego de sstemas de equações smultâneas, a fm de nvestgar a nfluênca dos dferentes mecansmos de controle sobre o desempenho da empresa (AGRAWAL; KNOEBER, 1996; BEINER et al., 2003; DROBETZ; GUGLER; HIRSCHVOGL, 2004; BLACK; JANK; KIM, 2003). Quando se utlza sstemas de equações smultâneas, em vez de modelos de equações smples, a relação entre governança e desempenho passa a ser consderavelmente menos sgnfcante (AGRAWAL; KNOEBER, 1996; CHO, 1998; BØHREN; ØDEGAARD, 2003). Neste estudo fo empregado um sstema de equações aparentemente não relaconadas. 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS Para as varáves que serão utlzadas neste estudo, no sentdo de buscar verfcar os efetos da qualdade das prátcas de governança corporatva sobre o desempenho das empresas de captal aberto não lstadas em bolsa, estão apresentadas as estatístcas descrtvas das prncpas varáves utlzadas para o ano de 2007, na tabela a segur. Tabela 1 Estatístca descrtva das varáves (2007) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), crescmento (CRESC), dade (IDADE), tamanho (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV). A caracterzação dessas varáves é apresentada na seção 3.4. A tabela apresenta as estatístcas descrtvas (méda, medana, mínmo, máxmo e desvo padrão) dessas varáves. Os dados são relatvos a A amostra é formada por 64 empresas. Varáves Méda Medana Mínmo Máxmo Desvo Padrão IGCNL 6,8 7,0 4,0 10,0 1,4 ROA 0,02 0,01-0,57 0,35 0,12 ALAV 0,33 0,27 0,00 1,00 0,28 CRESC 0,10 0,06-5,05 2,46 0,80 IDADE 10,9 9,5 0,1 38,1 10,0 TAM 12,1 12,6 3,9 18,3 3,2 TANG 3,35 0,17 0,00 74,90 10,55 TINV 0,56 0,00 0,00 22,29 2,97 Fonte: Os autores Os resultados de 2007 mostram que metade das empresas de captal aberto brasleras que não atuam na Bovespa, apresentaram um bom nível de governança corporatva com medana superor a 7 pontos, embora a pontuação máxma atngda tenha sdo 10 pontos. Em relação à varável de desempenho, destaca-se que, mesmo após ter excluído as empresas com patrmôno líqudo negatvo, alguns resultados do retorno sobre o atvo (ROA) sofreram nfluênca das empresas que tveram prejuízo no resultado do exercíco, apresentando valores negatvos. Nas varáves de controle pode ser observado que o percentual de dívdas de longo prazo em relação ao total do atvo (alavancagem) é de 33%, em méda, e o crescmento médo atngu 10%. A méda de dade das empresas nvestgadas é 10,9 anos. O quocente entre atvo moblzado e receta operaconal líquda (tangbldade) em metade dessas empresas é

10 superor a 17% e a taxa de nvestmento méda é de 56%. Por apresentar resultados smlares, as estatístcas descrtvas dos demas anos foram omtdas. Em seguda, foram nvestgadas as correlações entre as prncpas varáves utlzadas neste estudo. Os resultados são apresentados na matrz de correlação a segur na tabela 2. Os snas apresentados nas correlações entre o índce IGCNL e as demas varáves são consstentes com os snas esperados. Embora não tenha sgnfcânca estatístca, o índce IGCNL apresentou correlação postva com o retorno sobre o atvo (ROA). Destaca-se que o tamanho da empresa (TAM) apresentou correlação postva e sgnfcante com a alavancagem (ALAV), razão pela qual será omtdo em alguns dos modelos que serão estmados, a fm de testar a consstênca dos resultados. As matrzes de correlações também foram elaboradas para os demas anos, que não foram apresentadas por possuírem resultados smlares a estes. Para nvestgar se exste relação entre prátcas de governança corporatva e desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa fo utlzado o modelo de estmação apresentado no tem 3.2. Incalmente, os modelos foram estmados para cada ano soladamente, com a utlzação do método de regressão dos Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO). Os resultados de 2007 são apresentados na tabela 3 e dos demas anos serão apresentados de forma resumda ao fnal desta seção. Tabela 2 Matrz de correlação das varáves (2007) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), crescmento (CRESC), dade (IDADE), tamanho (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV). A tabela apresenta a matrz de correlação dessas varáves. A amostra é formada por 64 empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa para o ano de Os valores destacados em negrto são estatstcamente sgnfcatvos ao nível de 5%. Varáves IGCNL ROA ALAV CRESC IDADE TAM TANG TINV IGCNL 1 ROA 0,17 1 ALAV 0,18 0,05 1 CRESC -0,15-0,24 0,12 1 IDADE -0,34-0,15-0,04-0,03 1 TAM 0,23 0,18 0,44 0,15 0,08 1 TANG -0,08-0,12 0,24-0,01 0,13 0,08 1 TINV 0,04 0,01 0,20 0,16-0,13 0,23-0,04 1 Fonte: Os autores Com os dados de 2007, observa-se que as prátcas de governança corporatva nfluencam postvamente o retorno sobre os atvos da empresa, sugerndo que empresas com melhores prátcas de governança corporatva tendem a apresentar melhor desempenho, conforme já fo obtdo em estudos anterores, a exemplo de Black (2001) e Drobetz, Gugler e Hrschgovl (2004). Já o grau de alavancagem ora mpacta postvamente ora negatvamente sobre o retorno dos atvos, sendo ndefndo o sentdo de sua nfluênca no desempenho para este grupo de empresas. Baseado nos estudos anterores era esperado uma relação postva (BEINER et al., 2003; BLACK; LOVE; RACHINSKY, 2006). Anda observando os dados de 2007, a nfluênca das varáves crescmento, dade, tangbldade e taxa de crescmento sobre o desempenho é negatva, corroborando com os estudo de Black, Jang e Km (2003). Entretanto, esperava-se que a relação entre o

11 desempenho e o crescmento fosse postva (DURNEV; KIM, 2002; BEINER et al., 2003; BLACK; LOVE; RACHINSKY, 2006). O tamanho da empresa apresenta uma relação postva com o desempenho, ndcando que as empresas maores apresentam melhor desempenho. Pesqusando as empresas famlares brasleras, Santos (2005) confrma esta relação entre tamanho e desempenho. Por outro lado, também estudando as empresas brasleras, Carvalhal-da-Slva e Leal (2006) observaram que o tamanho não apresentou resultados robustos, mudando o snal de nfluenca sobre o desempenho em alguns modelos. Algumas observações são destacadas dos modelos de regressão estmados para os demas anos (2003 a 2006) no que dz respeto à relação entre governança e desempenho. O ndcador de qualdade das prátcas de governança corporatva nfluenca postvamente o desempenho da empresa, reforçando o argumento de que empresas com melhores prátcas de governança apresentam melhor desempenho. Por outro lado, as varáves grau de alavancagem, taxa de crescmento, dade, tangbldade e taxa de nvestmento, nverteram o snal de sua nfluênca sobre o desempenho de um ano para outro. Tabela 3 Relação entre desempenho e prátcas de governança corporatva (2007) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), crescmento (CRESC), dade (IDADE), tamanho (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV). A varável dependente é o retorno sobre o atvo (ROA). A caracterzação operaconal das varáves utlzadas é apresentada na seção 3.4. A amostra é formada por 64 empresas brasleras de captal aberto não lstadas. Os dados são relatvos ao ano de Para cada varável ndependente são apresentados os resultados dos parâmetros estmados (β ) e da estatístca t, respectvamente. Os coefcentes foram estmados pelo método dos mínmos quadrados ordnáros (MQO). Outros modelos foram estmados, mas não apresentados. **, *, representam valores estatstcamente sgnfcatvos a 5% e a 10%, respectvamente.

12 ROA IGCNL ALAV CRESC IDADE TAM TANG TINV Varáves Independentes Constante Estatístca F p R 2 Ajustado Nº Obs. Fonte: Os autores (I) (II) (III) (IV) β 0,0411 0,0654 0,0415 0,0392 t 0,2922 0,4596 0,2955 0,2817 β 0,0001 0,0053 0,0012 0,0003 t 0,0128 0,4624 0,1044 0,0272 β -0,0015 0,0356-0,0157-0,0029 t -0,0246 0,6352-0,2757-0,0496 β -0,0395** -0,0351* -0,0387** -0,0399** t -2,1238-1,8713-2,0880-2,1746 β -0,0157-0,0108-0,0167-0,0153 t -1,2431-0,8668-1,3295-1,2348 β 0,0091* 0,0091* 0,0089* t 1,7477 1,7541 1,7514 β -0,0013-0,0013-0,0013 t -0,9233-0,9149-0,9171 β -0,0011 0,0005-0,0008 t -0,2184 0,0961-0,1491 1,4239 1,1120 1,5230 1,6813 0,2142 0,3669 0,1872 0,1423 0,0450 0,0106 0,0474 0, É mportante ressaltar que na relação entre governança e desempenho pode exstr problema de causaldade reversa. Para ldar com este problema, fo utlzado um sstema de equações aparentemente não relaconadas (SUR), conforme resultados apresentados na tabela 4 a segur. Os resultados dos sstemas de equações utlzando o modelo SUR demonstram melhores prátcas de governança corporatva mpactam em melhor desempenho, assm como melhores desempenhos mpactam na adoção de melhores prátcas de governança. Confrma-se que empresas com menor tangbldade tendem a apresentar melhores prátcas de governança e melhor desempenho. A varável tamanho mpacta postvamente a governança e o retorno dos atvos, sugerndo que as empresas maores adotam melhores prátcas e têm melhores retornos. Por outro lado, o grau de alavancagem mpacta ora postvamente ora negatvamente sobre a varável de desempenho. Já a taxa de crescmento mpacta negatvamente sobre as prátcas de governança e apresenta uma relação ndefnda com o desempenho. Da mesma forma, a dade mudou o snal nos anos analsados, não permtndo afrmar o sentdo de sua nfluênca sobre o desempenho. Tabela 4 Relação entre desempenho e prátcas de governança corporatva (modelo SUR) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), tangbldade (TANG), crescmento (CRESC), tamanho (TAM) e dade (IDADE). A caracterzação operaconal das varáves utlzadas é apresentada na seção 3.4. Para cada varável ndependente são apresentados os resultados dos parâmetros estmados (β ) e da estatístca t, respectvamente. Os coefcentes foram estmados por meo de regressões

13 robustas utlzando o método SUR (Seemngly Unrelated Regresson). Outros modelos foram estmados, mas não apresentados. **, *, representam valores estatstcamente sgnfcatvos a 5% e a 10%, respectvamente. Constante IGCNL ROA ALAV TANG CRESC TAM IDADE Ano Varáves R 2 Ajustado Nº Obs. Fonte: Os autores IGCNL ROA IGCNL ROA β 5,6577** -0,1350** 5,6075** 0,0133 t 8,8427-1,7665 8,5559 0,0999 β 0,0242** 0,0136 t 3,3826 1,2748 β 5,0554** 2,0861 t 3,2436 1,3712 β -0,0933-0,0605 0,7106 0,0264 t -0,1505-1,4784 1,0566 0,5091 β -0,0095-0,0010-0,0152-0,0012 t -0,7611-1,1391-0,9264-0,8604 β -0,8549* 0,0270-0,2780-0,0322* t -1,9100 0,8662-1,2772-1,8325 β 0,1591** 0,0817 t 2,9302 1,4009 β 0,0009-0,0111 t 0,1307-0,9527 0,0967 0,0202 0,0353 0, Para controlar os problemas de endogenedade entre as varáves na relação entre prátcas de governança e desempenho, Hmmelberg, Hubbard e Pala (1999) sugerem utlzar dados em panel. Neste sentdo, para efetos de comparação, foram fetas estmações com a utlzação dos modelos de estmação pelo método dos mínmos quadrados ordnáros (MQO), dados em panel com efetos fxos varantes no tempo (EFV), dados em panel com Efetos Fxos Invarantes no tempo (EFI) e dados em panel com Efetos Aleatóros (EA). Para seleconar o modelo de panel a ser utlzado, fo feto o teste de Hausman, cujos resultados ndcaram que devera ser utlzado dados em panel com efetos fxos varantes no tempo. Os resultados das estmações são apresentados na tabela 5. A análse dos dados em panel com efetos fxos mostra que o índce de governança nfluencam postvamente todas as varáves de desempenho, sendo consstente com os resultados anterores estmados para cada ano ndvdualmente pelo método dos mínmos quadrados ordnáros. Por outro lado, observou-se que as varáves alavancagem, crescmento, dade e tangbldade mpactam negatvamente sobre as meddas de desempenho. E anda, em relação ao tamanho e a taxa de nvestmento, não é possível dzer o sentdo da nfluênca sobre o desempenho, haja vsta que esta varável não apresentou resultados robustos nos modelos estmados. Tabela 5 Relação entre desempenho e prátcas de governança corporatva (panel com efeto fxo) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), crescmento (CRESC), dade (IDADE), tamanho (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV). A caracterzação operaconal das varáves utlzadas é apresentada na seção 3.4. A amostra é composta por 25 empresas, com 125 observações entre 2003 e Para cada varável ndependente são apresentados os resultados dos parâmetros

14 estmados (β ) e da estatístca t, respectvamente. Os coefcentes foram estmados por meo de regressões robustas utlzando o modelo de análse dos dados em panel com efetos fxos varante no tempo. Outros modelos foram estmados, mas não apresentados. **, *, representam valores estatstcamente sgnfcatvos a 5% e a 10%, respectvamente. Varáves Independentes ROA RSPL Constante IGCNL ALAV CRESC IDADE TAM TANG TINV Fonte: O autor Estatístca F p R 2 Ajustado Nº Obs. β -0,0214 0,1472 t -0,2227 0,2320 β 0,0043 0,0296 t 0,9299 0,9599 β -0,0730** -0,3490** t -3,4068-2,4616 β -0,0171-0,0091 t -1,4872-0,1196 β 0,0077-0,0381 t 0,7983-0,5982 β -0,0008 0,0134 t -0,3347 0,8449 β -0,0011** -0,0198 t -2,2107-5,7797 β 0,0115-0,0105 t 1,1786-0,1618 3,3444 5,1126 0,0005 0,0000 0,1722 0, A tabela 6 apresenta um resumo dos efetos da relação entre o desempenho e a qualdade das prátcas de governança corporatva. Os resultados apresentados na tabela 6 ndcam uma relação postva entre a qualdade da governança corporatva e o retorno sobre os atvos da empresa, confrmando a hpótese de que melhores prátcas de governança mpactam em melhor desempenho. As demas varáves de controle, grau de endvdamento (ALAV), taxa de crescmento (CRESC), dade, tamanho da empresa (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV), nverteram o snal ao longo do período analsado, não permtndo saber o sentdo de suas nfluêncas sobre o desempenho. A análse dos dados em panel com efetos fxos mostra que o índce de governança nfluenca postvamente todas as varáves de desempenho, sendo consstente com os resultados anterores estmados para cada ano ndvdualmente pelo método dos mínmos quadrados ordnáros. Tabela 6 Relação entre as varáves de desempenho e a qualdade das prátcas de governança corporatva (resumo) As varáves nvestgadas foram o Índce de Governança Corporatva das Empresas Brasleras de Captal Aberto Não Lstadas em Bolsa (IGCNL), retorno sobre o atvo (ROA), alavancagem (ALAV), crescmento (CRESC), dade (IDADE), tamanho (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV). A caracterzação operaconal das varáves utlzadas é apresentada na seção 3.4. **, *, representam valores estatstcamente sgnfcatvos a 5% e a 10%, respectvamente.

15 ROA Varáves Panel (I) (II) (III) (IV) (V) (VI) (VII) (VIII) (IX) (X) (XI) (XII) IGCNL * ** ALAV - * ** - ** CRESC ** - * - - IDADE + * +* TAM + * + + ** + + * - TANG ** - ** TINV + ** + ** ** - ** Fonte: Os autores 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve por objetvo nvestgar se exste relação entre a qualdade das prátcas de governança corporatva e o desempenho das empresas brasleras de captal aberto não lstadas em bolsa de valores, no período de 2003 a Quanto à qualdade das prátcas de governança corporatva, observou-se que metade das empresas nvestgadas apresentou um bom nível de governança corporatva (com medana superor a 7 pontos em todos os anos). Os resultados apresentados ndcam uma relação postva entre a qualdade da governança corporatva e o retorno sobre os atvos da empresa, confrmando que melhores prátcas de governança mpactam em melhor desempenho. As demas varáves de controle, grau de endvdamento (ALAV), taxa de crescmento (CRESC), dade, tamanho da empresa (TAM), tangbldade (TANG) e taxa de nvestmento (TINV), nverteram o snal ao longo do período analsado, não permtndo saber o sentdo de suas nfluêncas sobre o desempenho. As prncpas lmtações da pesqusa referem-se à falta de dados para alguns anos, o que reduzu o tamanho da amostra e dfcultou o uso de outras técncas econométrcas para ldar com os possíves problemas de causaldade reversa entre governança e desempenho. Recomenda-se que este estudo seja realzado utlzando as mesmas varáves com a utlzação de outras técncas estatístcas de análse, tas como sstemas de equações smultâneas, a fm de testar a consstênca dos resultados. Também, sejam ncluídas outras varáves (exógenas, por exemplo), uma vez que foram utlzadas apenas varáves endógenas à empresa, a fm de verfcar se elas também nfluencam a qualdade das prátcas de governança corporatva. 6. REFERÊNCIAS AGRAWAL, A.; KNOEBER, C. R. Frm Performance and Mechansms to Control Agency Problems between Managers and Shareholders. Journal of Fnancal and Quanttatve Analyss, v. 31, n. 3, Setembro, ARIFF, A. M.; IBRAHIM, M. K.; OTHMAN, R. Determnants of frm level governance: Malaysan evdence. Corporate Governance, v. 7, n. 5, p , BALTAGI, Bad H. Panel Data: Theory and applcatons. Nova York: Sprnger Verlag, BEINER, S.; DROBETZ, W.; SCHMID, M.; ZIMMERMAN, H. An ntegrated framework of corporate governance and frm valuaton evdence from Swtzerland. Workng Paper 09-03, WWZ, Dsponível em: < Acesso em: 15 jun BLACK, B. The corporate governance behavor and market value of Russan frms. Emergng

16 Markets Revew, v. 2, p , BLACK, B. S.; JANG, H.; KIM, W. Does corporate governance affect frm value? Evdence from Korea. Workng Paper 327, Stanford Law School, Stanford, CA, Dsponível em: < Acesso em: 15 jun BLACK, B., JANG, H. e KIM, W. Does Corporate Governance Affect Frms Market Value? Tme Seres Evdence from Korea. ECGI Fnance Workng Paper, n. 103, novembro, Dsponível em: < Acesso em: 22 mar BLACK, B. S.; LOVE, I.; RACHINSKY, A. Corporate Governance and Frms' Market Values: Tme Seres Evdence from Russa. Emergng Markets Revew, v. 7, p , BØHREN, Ø.; ØDEGAARD, B. A. Governance and performance revsted. ECGI workng paper seres n fnance, n. 28/2003, September, Dsponível em: < Acesso em: 22 mar BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO Bovespa. IGC e o Novo Mercado. Dsponível em: < Acesso em: 22 mar BÖRSCH-SUPAN, A.; KÖKE, J. An appled econometrcans vew of emprcal corporate governance studes. ZEW dscusson paper n , Dsponível em: < Acesso em: 07 nov BRASIL. Le nº /01, de 31 de outubro de Altera e acrescenta dspostvos na Le no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dspõe sobre as Socedades por Ações, e na Le no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dspõe sobre o mercado de valores mobláros e cra a Comssão de Valores Mobláros. Dsponível em: < Acesso em: 22 mar BRASIL. Le nº 6.404/76, de 15 de dezembro de Dspõe sobre as Socedades por Ações. Dsponível em: < Acesso em: 22 mar BROWN, L. D.; CAYLOR, M. L.. Corporate Governance and Frm Performance. Atlanta, Unted States: Unversty of Georga, School of Accountancy, dezembro, Dsponível em: < Acesso em: 22 mar CARVALHAL-DA-SILVA, A. L.; LEAL, R. P. C. Ownershp, control valuaton and performance of Brazlan corporatons. Vrtus Enterpress, v. 4, n. 1, p , Fall, CHO, M. H. Ownershp structure, nvestment, and the corporate value: an emprcal analyss. Journal of Fnancal Economcs, v. 47, p , DEL BRIO, E. B.; MAIA-RAMIRES, E. Corporate governance mechansms and ther mpact on manageral value. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE FINANÇAS, 6., 2006, Ro de Janero. Anas... Ro de Janero: SBFn, CD-ROM. DROBETZ, W.; GUGLER, K.; HIRSCHVOGL, S. The Determnants of German Corporate Governance Ratng Dsponível em: < Acesso em: 15 jun DURNEV, A.; KIM, E. H. To steal or not to steal? Frm attrbutes, legal envronment. Workng Paper, Unversty of Mchgan, Dsponível em: < Acesso em:15 jun GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesqusa. 3. ed. São Paulo: Atlas, GOMPERS, P. A.; ISHII, J. L.; METRICK, A. Corporate Governance and Equty Prces. Quarterly Journal of Economcs, v. 118, n. 1, p , HAIR, Jr. J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análse multvarada de dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

17 INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA IBGC. Códgo das Melhores Prátcas de Governança Corporatva. Janero, Dsponível em: < Acesso em: 22 mar KLAPPER, L.; LOVE, I. Corporate Governance, nvestor protecton, and performance n emergng markets. World Bank Polcy Research Workng Paper n. 2818, Aprl, LEAL, R. P. C.; CARVALHAL-DA-SILVA, A. L. Corporate governance ndex, frm valuaton and performance n Brazl. COPPEAD/UFRJ Workng Paper, NOBILI, C. B. Governança Corporatva e Retornos Esperados no Mercado Aconáro Braslero: uma Extensão do Modelo de Três Fatores de Fama & French. 55 f. Dssertação (Mestrado em Admnstração) COPPEAD, Unversdade Federal do Ro de Janero, Ro de Janero, OKIMURA, R. T. Estrutura de propredade, governança corporatva, valor e desempenho das empresas no Brasl. 132 f. Dssertação (Mestrado em Admnstração) Programa de Pós- Graduação em Admnstração, Unversdade de São Paulo, São Paulo, OLIVEIRA, R. V. A Le Sabanes-Oxley como nova motvação para mapeamento de processos nas organzações. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 26, 2006, Fortaleza. Anas... Fortaleza: ENEGEP, CD-ROM. ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Corporate Govenance. Dsponível em: Acesso em: 22 mar ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Corporate Governance of Non-Lsted Companes n Emergng Markets. Pars: OECD, Dsponível em: < > Acesso em: 22 mar SANTOS, J. F. Governança Corporatva das Empresas Famlares Brasleras de Captal Aberto Lstadas e Não-Lstadas em Bolsa. 143 f. Tese (Doutorado em Admnstração) COPPEAD, Unversdade Federal do Ro de Janero, Ro de Janero, SANTOS, J. F.; LEAL, R. P. C. Prátcas de Governança em Empresas Famlares não- Lstadas de Captal Aberto. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE FINANÇAS, 7., 2007, Ro de Janero. Anas... Ro de Janero: SBFn, CD-ROM. SHLEIFER, A.; VISHNY, R. W. A Survey of Corporate Governance. The Journal of Fnance, v. 52, n. 2. Junho/1997. SILVEIRA, A. M. Governança corporatva e estrutura de propredade: determnantes e relação com o desempenho das empresas no Brasl. 254 f. Tese (Doutorado em Admnstração) Programa de Pós-Graduação em Admnstração, Unversdade de São Paulo, São Paulo, SILVEIRA, A. M.; LEAL, R. P. C.; CARVALHAL-DA-SILVA, A. L.; BARROS, L. A. B. C. Evoluton and Determnants of Frm-Level Corporate Governance Qualty n Brazl. Junho, Dsponível em: < Acesso em: 22 mar VERGARA, S. C. Projetos e relatóros de pesqusa em admnstração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Palavras-chave: Governança corporativa. Desempenho. Empresas de capital aberto.

Palavras-chave: Governança corporativa. Desempenho. Empresas de capital aberto. AS EMPRESAS QUE ADOTAM AS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA POSSUEM MELHOR DESEMPENHO? UM ESTUDO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO NÃO LISTADAS EM BOLSA Mosés Araújo Almeda Doutorando

Leia mais

Variáveis determinantes da qualidade das práticas de governança corporativa das empresas de capital aberto não listadas em bolsa

Variáveis determinantes da qualidade das práticas de governança corporativa das empresas de capital aberto não listadas em bolsa Varáves determnantes da qualdade das prátcas de governança corporatva das empresas de captal aberto não lstadas em bolsa Mosés Araújo Almeda (UFPE / UFS) - mosesaraujoalmeda@yahoo.com.br Joséte Florênco

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Decisão de Recompra de Ações: Intenção de Blindagem em Período de Turbulência Financeira?

Decisão de Recompra de Ações: Intenção de Blindagem em Período de Turbulência Financeira? Decsão de Recompra de Ações: Intenção de Blndagem em Período de Turbulênca Fnancera? Resumo Autora: Llam Sanchez Carrete Este trabalho tem como objetvo avalar se o anúnco de programas de recompra de ações

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE 1 UM ESTUDO DO IMPACTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NA RENTABILIDADE E PERFORMANCE DO ÍNDICE BRASIL (IBrX) CARLOS BOLÍVAR DE ASSUMPÇÃO JÚNIOR - bolvar.vx@terra.com.br Mestrado Profssonal em Cêncas Contábes

Leia mais

Governança Corporativa e Estrutura de Propriedade no Brasil: Causas e Conseqüências

Governança Corporativa e Estrutura de Propriedade no Brasil: Causas e Conseqüências Governança Corporatva e Estrutura de Propredade no Brasl: Causas e Conseqüêncas Anaméla Borges Tannús Dam (UFU - Unversdade Federal de Uberlânda) Pablo Rogers (UFU - Unversdade Federal de Uberlânda) Kárem

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano

Análise multivariada do risco sistemático dos principais mercados de ações da América Latina: um enfoque Bayesiano XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a 11 de Outubro de 006 Análse multvarada do rsco sstemátco dos prncpas mercados de ações da Amérca Latna: um enfoque Bayesano André Asss de Salles (UFRJ) asalles@nd.ufrj.br

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Determinantes da Gestão de Risco em Empresas de Capital Aberto no Brasil. Autoria: Rafael Felipe Schiozer, Richard Saito

Determinantes da Gestão de Risco em Empresas de Capital Aberto no Brasil. Autoria: Rafael Felipe Schiozer, Richard Saito Determnantes da Gestão de Rsco em Empresas de Captal Aberto no Brasl Autora: Rafael Felpe Schozer, Rchard Sato Resumo: Esse artgo traz evdêncas empírcas sobre os fatores determnantes para a decsão de gerencar

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa.

Custo de Capital. O enfoque principal refere-se ao capital de longo prazo, pois este dá suporte aos investimentos nos ativos permanentes da empresa. Custo e Captal 1 Custo e Captal Seguno Gtman (2010, p. 432) o custo e Captal é a taxa e retorno que uma empresa precsa obter sobre seus nvestmentos para manter o valor a ação nalterao. Ele também poe ser

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL.

DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. DESEMPENHO COMERCIAL DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NA DÉCADA DE 90: UMA ANÁLISE DE DADOS EM PAINEL. 1 APRESENTAÇÃO Nos anos 90, o país assstu a vultosas entradas de capal estrangero tanto de curto

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

Assimetria de Informações e Pagamento de Proventos em Dinheiro na Bovespa.

Assimetria de Informações e Pagamento de Proventos em Dinheiro na Bovespa. Assmetra de Informações e Pagamento de Proventos em Dnhero na Bovespa. Autora: Robert Aldo Iquapaza, Wagner Moura Lamouner, Hudson Fernandes Amaral Resumo: Nesta pesqusa avala-se o efeto da assmetra de

Leia mais

Palavras-chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial, Q-Tobin e Valor de Mercado.

Palavras-chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial, Q-Tobin e Valor de Mercado. ÁREA TEMÀTICA: Gestão Socoambental TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabldade Empresaral versus Valor de Mercado: Uma Analse Empírca no Mercado de Captas Braslero AUTORES RONALD MARCELINO ABASTO MONTEIRO Faculdade

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- PLANO REAL

INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- PLANO REAL INVESTIMENTO EM EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: UM ESTUDO QUANTITATIVO DAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO PÓS- ANO REAL Igor Vasconcelos Noguera Mestre Dscente CEPEAD/UFMG Rua Dona Lbâna, 15. Ap.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento. Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de

Leia mais

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS*

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* Sóna Costa** Luísa Farnha** 173 Artgos Resumo As nsttuções fnanceras

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO Roberta Montello Amaral (UNIFESO) amaralroberta@yahoo.com.br Crado em 1990, o Saeb é um sstema de avalação do MEC que, junto à

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Bruno Flora Sales. Dissertação de Mestrado 2006 FGV /EPGE - RJ

Bruno Flora Sales. Dissertação de Mestrado 2006 FGV /EPGE - RJ Bruno Flora Sales Dssertação de Mestrado 2006 FGV /EPGE - RJ DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA DE RATING BASEADO NO MODELO ORDERED PROBIT Bruno Flora Sales Dssertação apresentada à Banca Examnadora da Escola

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

O Relacionamento entre a Governança das Empresas e a Qualidade das suas Informações Financeiras

O Relacionamento entre a Governança das Empresas e a Qualidade das suas Informações Financeiras RESUMO O Relaconamento entre a Governança das Empresas e a Qualdade das suas Informações Fnanceras Autora: Lase Ferraz Correa, Pascal Louvet O objetvo deste artgo fo dentfcar os mecansmos de governança

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Os Impactos da Governança Corporativa nos Resultados de Empresas Maranhenses

ARTIGO ORIGINAL. Os Impactos da Governança Corporativa nos Resultados de Empresas Maranhenses ARTIGO ORIGINAL Os Impactos da Governança Corporatva nos Resultados de Empresas Maranhenses The Impacts of Corporate Governance n Results of Maranhenses Companes José Washngton de Fretas Dnz Flho 1 Dorleny

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Como aposentadorias e pensões afetam a educação e o trabalho de jovens do domicílio 1

Como aposentadorias e pensões afetam a educação e o trabalho de jovens do domicílio 1 Como aposentadoras e pensões afetam a educação e o trabalo de jovens do domcílo 1 Rodolfo Hoffmann 2 Resumo A questão central é saber como o valor da parcela do rendmento domclar formada por aposentadoras

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring Métodos de Montoramento de Modelo Logt de Credt Scorng Autora: Armando Chnelatto Neto, Roberto Santos Felíco, Douglas Campos Resumo Este artgo dscute algumas técncas de montoramento de modelos de Credt

Leia mais

ANÁLISE DA ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM USANDO LOGIT MULTINOMIAL 1

ANÁLISE DA ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM USANDO LOGIT MULTINOMIAL 1 Valéra Gama Fully Bressan, Aurelano Angel Bressan, ISSN 1679-1614 João Eustáquo de Lma & Marcelo José Braga ANÁLISE DA ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM

Leia mais

Ativos Intangíveis e Criação de Valor: o Papel das Marcas e Patentes. Autoria: Eduardo Kazuo Kayo, Chang Chuan Teh, Herbert Kimura

Ativos Intangíveis e Criação de Valor: o Papel das Marcas e Patentes. Autoria: Eduardo Kazuo Kayo, Chang Chuan Teh, Herbert Kimura 1 Atvos Intangíves e Cração de Valor: o Papel das Marcas e Patentes Autora: Eduardo Kazuo Kayo, Chang Chuan Teh, Herbert Kmura Resumo Os atvos ntangíves, como bem destaca a Vsão Baseada em Recursos, são

Leia mais

UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL

UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL Área 11 - Economa Socal e Demografa Econômca Classfcação JEL: I28, H52, C35. André Olvera Ferrera Lourero Insttuto de Pesqusa

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO RETORNO DAS AÇÕES AO REDOR DA DATA EX-DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC

O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES: EVIDÊNCIAS ACERCA DO BLOCO BRIC XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenhara de Produção e o Desenvolvmento Sustentável: Integrando Tecnologa e Gestão. Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de outubro de 009 O RISCO IDIOSSINCRÁTICO

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE) IPECE ota Técnca GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) ISTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECOÔMICA DO CEARÁ (IPECE) OTA TÉCICA º 33 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA OVA LEI DO ICMS

Leia mais

Assimetria de informação e os preços das emissões públicas de ações

Assimetria de informação e os preços das emissões públicas de ações XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasl, 9 a de Outubro de 006 Assmetra de nformação e os preços das emssões públcas de ações Hudson Fernandes Amaral CAD/CEPEAD/UFMG) hamaral@face.ufmg.br Robert Aldo Iquapaza

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais