FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

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1 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DEMANDA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A CONGREGAÇÃO DA ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (EPGE) PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ECONOMIA POR MANUEL JEREMIAS LEITE C RIO DE JANEIRO, RJ Setembro, Í988

2 6'IUOTECA BARIO HEURIQUí WNDACAO SETOlI %

3 «JWACÀO OETOUO VARGAS TESE DE MESTRADO APRESENTADA À EPGE E M : de CPGE/FGV Olvera

4 ESCOLA DE PS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETÜLIO VARGAS CIRCULAR N» 58 Assunto; Apresentação e defesa de Dssertação de Mestrado Para os devdos fns e efetos, comuncamos formalmente â Congregação desta Escola que fo marcada para o da 2 de setembro de 988 (3a. fera), às :OOh., no Audtóro Eugêno Gudn (IO9 an dar), a apresentação e defesa públca da Dssertação de Mestrado em Economa, nttulada "DEMANDA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO", do candda to ao título de Mestre em Economa, MANUEL JEREMIAS LEITE CALDAS. Anexamos cdpa do referdo trabalho para, com antecedên ca, ser aprecada pelos membros da Congregação desta EPGE.. Além desta convocação ofcal da Congregação de Profes sores da Escola, estão convdados a partcparem deste ato acadêmco todos os alunos da EPGE e nteressados da FGV. Banca Examnadora: - Prof. Clovs de Faro 2- Prof. Antôno Salazar Pessoa Brandão 3- Prof. Fernando de Holanda Barbosa (Presdente) Ro de Janero, 2 de setembro de 988 Dretor/EPGH.ímonsen

5 ESCOLA OE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DA FUNDAÇÃO QETULIO VARGAS PRAIA DE BOTAFOGO, ISO/IO.o ANDAR RIO DE JANEIRO - BRASIL. CEP 22.2 LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Como ntegrante da Banca Examnadora, desgnada pela EPGE para julgar a Dssertação de Mestrado, nttulada "DEMAN DA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO", do canddato ao título de Mestre em Economa, MANUEL JEREMIAS LEITE CALDAS, declaro que a refer da Dssertação preenche os requstos para sua aprovação, pelo que sou de parecer favorável à outorga do ttulo pretenddo ao canddato. Ro de Janero, 2 de setembro de 988 Clovs de Faro, Professor da EPGE, A-4 Formato Intwnclonal HOxttTmm

6 ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PRAIA DE BOTAFOGO, 9/.» ANDAR RIO DE JANEIRO - BRASIL. CEP LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Como ntegrante da Banca Examnadora desgnado pela EPGE para julgar a Dssertação de Mestrado em Economa', nttula da "Demanda por Dervados de Petróleo", do canddado ao título, Sr. Manuel Jeremas Caldas Lete, sou de parecer que a referda Dssertação seja aprovada. trabalho demonstra um bom conhec mento específco da área, assm como dos nstrumentos de Análse Econômca e Econometrca relevantes. Ro de Janero, 2 de setembro de 988 Antôno Salazar P. Brandão/ Subdretor de Ensno EPGE/FGV A-4 Formato Internaconal 2x297mm

7 ^FUNDAÇÃO GETUUO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAIA POSTAL 9O53 - ZC OS RIO DK JANEIRO - RJ - BRASIL LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Como ntegrante da Banca Examnadora, desgnado pela EPGE para julgar a dssertação de Mestrado, nttulada:"demanda DE DERIVADOS DE PETRÓLEO", do canddato ao título, Sr.MANUEL JE REMIAS LEITE CALDAS, apresento as seguntes ponderações que jus tfcam meu parecer: a) autor contrbuu com a sua pesqusa para um melhor conhec mento dos fatores que determnam a demanda de dervados de pe_ tróleo no Brasl; b) autor demonstrou, na sua pesqusa, saber utlzar com pro fcênca a teora econômca, as técncas estatístcas e os modelos econometrcos. Assm, e nessas condções, sou de parecer que a refer^ da tese seja aprovada e outorgado o título pretenddo pelo can ddato e autor deste trabalho. Ro de Janero, 2 de setembro de 9 88 ^Q-ábUcb, Fernando de Holanda Barbosa, Subdretor de Pesqusas/EPGE e Presdente da Banca Examnadora A-4 Formato Internaconal 2x297 mm

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9 AGRADECIMENTOS A mnha esposa, Jadr

10 AGRADECIMENTOS Este trabalho contou com o suporte fnancero da ESSO BRASILEIRA DE PETRÓLEO, cuja ncatva de amparo à produção acadêmca será sempre benvnda a esta Escola. Gostara de mansfestar apreço e estma pelos colegas e professores da Escola de Pos-Graduação em Economa da Fundação Getulo Vargas que, ao longo destes três anos, me estmularam nesse processo de aperfeçoamento profssonal no âmbto de uma cênca tão exctante como a Economa. Ao professor Fernando de Holanda Barbosa, pelo constante ncentvo e orentação que me dspensou na elaboração deste trabalho, os agradecmentos snceros deste seu aluno. Agradeço, anda, aos professores Clóvs José D. L. D. de Faro e Antôno Salazar Pessoa Brandão pelos valosos comentáros e sugestões apresentadas. Louvo, anda, o esforço de meus pas pela dfícl mssão de empenhar-se pela educação formal de seus flhos, num país onde a educação anda é um bem escasso. Por fm, gostara de expressar reconhecmento especal a mnha esposa, Jadr, pelo apoo, estímulo constante e compreensão, sobretudo nas horas de lazer furtadas, para a conclusão deste curso e Tese.

11 ÍNDICE pág na INTRODUÇÃO í CAPÍTULO I - EVOLUÇÃO DO MERCADO DO PETRÓLEO 5 í.í - Petróleo - Fonte de Energa 5 Í.2 - Choques do Petróleo ü í.3 - Dependênca Externa 5.4 ~ Estratéga Interna íj.5 - Comportamento da Demanda 8 Í.6 - Possbldades de Substtução Preço Interno x Preço Externo 3 CAPÍTULO II - DEMANDA DE DERIVADOS 39 2.Í - Equação de Demanda de Dervados Teora do Consumdor Equação de Demanda de Dervados Teora da Produção Especfcação Econométrca Especfcação da Demanda Naconal Especfcação da Demanda Regonal Apêndce 49

12 CAPÍTULO III - EVIDÊNCIA EMPÍRICA 53 3.Í - Dados e Testes Aplcados Demanda Naconal de Dervados í - Demanda de GLP ^q Demanda de Gasolna Demanda de Óleo Desel Demanda de Óleo Combustível Demanda de Querosene de Avação Demanda Regonal de Dervados Demanda de GLP Demanda de Gasolna Demanda de Óleo Combustível Demanda de Querosene de Avação Demanda de Óleo Desel 94 CAPÍTULO IV - CONCLUSÕES 2 4.Í - Análse das Estmatvas de Demanda Smulação H5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 SÉRIES UTILIZADAS í9 II

13 ÍNDICE PE ILUSTRAÇÕES pág na Fgura - Partcpação dos Prncpas Dervados de Petróleo no Consumo Total 8 Fgura 2 - Partcpação da Gasolna, Óleo Desel e Óleo Combustível no Consumo Total 9 Fgura 3 - Partcpação do GLP e Querosene de Avação no Consumo Total Fgura A - Preços léd os Anuas do Petróleo em USí/Barr 2 Fgura 5 - Preços hédos Mensas do Petróleo em USÍ/Barr 3 Fgura 6 - Consumo do Óleo Combustível e Óleo D esel 2 Fgura 7 - Consumo de Gasolna, Gasolna + Álcool (Andro +,8 * Hdratado) e Álcool Hdratado 2í Fgura 8 - Preço do Óleo Combustível em CZS/Qulo (Base 29/7/88) 23 Fgura 9 - Preço da Gasolna e do Óleo Desel em CZS/Ltro (Base 29/7/88) 24 Fgura - Preço do GLP em CZS/Qulo e QAY em CZS/Ltro (Base 29/7/88) 25 Fgura íí - Relação entre Preços da Gasolna e Óleo Desel 3<2 Fgura 2 - Preço Interno x Externo do Óleo Combustível em USS/Barr 33 Fgura Í3 - Preço Interno x Externo da Gasolna em US5/Barr 34 III

14 Fgura 4 - Preço Interno x Externo do Óleo D esel em US5/Barr 35 Fgura 5 - Proxcs de Rendas, PIB e ICM G3

15 ÍNDICE DE TABELAS pág na Tabela - Consumo de Dervados de Petróleo no Brás s ' Tabela 2 - Consumo <%> por Fontes de Energa no Brasl Tabela 3 - Partcpação do Petróleo nas ^ Importações Totas Tabela 4 - Dependênca Externa de Energa ** Tabela 5 - Produção Interna x Importações de, 8 Petróleo Tabela 6 - Partcpação dos Dervados no Consumo lota Tabela 7 - Custo Alternatvo dos Dervados,... 3o de Petróleo Tabela 8 - Demanda Naconal de Dervados de Petróleo 5? Tabela 9 - Demanda Regonal de Dervados de Petróleo 84 Tabela - Determnação da Especfcação Regonal da Demanda de Dervados - Teste F Tabela í - Estatístcas para Demanda Regonal de GLP Tabela 2 - Estatístcas para Demanda Regonal de Gasol na ' Tabela 3 - Estatístcas para Demanda Regonal ^ de Óleo Combustível Tabela 4 - Estatístcas para Demanda Regonal ^ de Querosene de Avação v

16 Tabela 5 - Estatístcas para Demanda Regonal de Óleo Desel Tabela 6 - Crescmento Real da Arrecadação Regonal de ICM Tabela 7 - Parâmetros para Demanda Naconal de GLP Tabela 8 - Parâmetros para Demanda Regonal de GLP «6 í<>6 Tabela 9 - Elastcdades do GLP, Encontradas por Ramos (985) Tabela 2 - Parâmetros para Demanda Naconal da Gasolna Tabela 2 - Parâmetros para Demanda Regonal da Gasolna Tabela 22 - Elastcdades da Gasolna, Encontradas por Ramos (985) Tabela 23 - Elastcdade* da Gasolna, Encontradas por Asss e Lopes (98) Tabela 24 - Parâmetros para Demanda Naconal de Óleo Combustível Tabela 25 - Parâmetros para Demanda Naconal de Óleo Combustível - Opção Tabela 26 - Parâmetros para Demanda Regonal de Óleo Combustível Tabela 27 - Elastcdade* d_o Óleo Combustível Encontradas por Ramos (985) Tabela 28 - Parâmetros para Demanda Naconal Querosene de Avação Tabela 29 - Parâmetros para Demanda Regonal Querosene de Avação ^ v

17 Tabela 3 - Elastcdade* do Querosene de Avação ^ Encontradas por Ramos (985) Tabela 3 - Parâmetros para Demanda Naconal ^ de Óleo D esel Tabela 32 - Parâmetros para Demanda Regonal ^ de Óleo Desel Tabela 33 - Parâmetros para Demanda Regonal de Óleo Desel Tabela 34 - Elastcdades do Óleo Desel Encontradas Por Ramos (985) Tabela 35 - Elastcdades do Óleo Desel Encontradas por Asss e Lopes (98) Tabela 36 - Prevsão do Consumo de Dervados 5 6 vl

18 INTRODUÇÃO O objetvo desta tese é estmar a demanda dos prncpas dervados de petróleo; a saber: óleo desel, óleo combustível, gasolna, glp e querosene de avação. Podendo desta forma analsar as tendêncas futuras de evolução dos mercados destes produtos. Uma rápda análse das nformações dsponíves revela o comportamento destes, em vrtude do caráter adtvo de dos mportantes fatores: a exstênca de possbldades de substtução e/ou conservação e a possbldade de aplcação de uma polítca de preços mas agress va. Um ponto a notar é que, de manera geral, os agentes econômcos não demandam dretamente dervados de petróleo: a demanda exstente é por energa, vsto que se encontrássemos fontes de energa alternatvas mas econômcas, o petróleo perdera destaque frente a estas alternatvas. Podemos, desta forma, entender as grandes varações no consumo desta fonte energétca em vrtude de uma necessára polítca de preços de modo a adaptar-se aos choques externos.

19 Hoje, nota-se o exemplo da queda do preço do óleo combustível no mercado nternaconal, mas acelerada que a dos demas dervados como conseqüênca de três fatores: preços, substtução e conservação, que foram utlzados conjuntamente em termos mundas. óleo combustível, que era fundamental no setor ndustral até o fnal da década passada, passou a ter substtutos compettvos em termos de preço, como a energa elétrca, o carvão mneral (metalúrgco), a lenha e o gás natural. Deste modo gerou-se flexbldade ao setor ndustral dado à dversfcação de alternatvas energétcas. Ao olhar para a experênca de outros países, vemos que, por exemplo, o Japão, no período de Í979-Í982, conseguu um crescmento negatvo no consumo anual de energa de 4,2%, tendo o PNB crescdo 3,7 ao ano, conforme Dnaee(í984), graças a um processo de conservação onde a dmnução no consumo de energa esteve alado a um melhor aprovetamento deste nsumo como um todo, através do projeto de equpamentos de elevado desempenho energétco. Logo, podemos pensar que o processo de conservação envolve a substtução parcal de energétcos por bens de captal tecnologcamente mas produtvos e menos ntensvos no consumo de energa. No capítulo I abordamos fatos que nfluencaram a

20 demanda de dervados nos últmos AÇ> anos; a saber: petróleo como fonte de energa a partr da década de 5» choques dos preços externos do petróleo» dependênca externa nos dversos períodos de análse e as contrbuções das forças de mercado na flutuação dos preços estratéga braslera para enfrentar a crse do petróleo, questonando a polítca do setor; comportamento da demanda de cada um dos dervados, ressaltando as polítcas adotadas, prncpalmente a de preços; possbldades futuras de substtução de dervados; comparação entre polítca de preços nterna e a externa para três dervados: óleo desel, combustível e gasolna, para os quas dspomos de sére de preços nternaconas. No capítulo II expomos os fundamentos da Teora do Consumdor e da Teora da Produção relevantes para defnção das funções de demanda por bens e nsumos, respectvamente. Especfcamos um modelo econométrco e propomos dos métodos báscos para estmar a demanda de dervados. I - Estmar a demanda de dervados Brasl a partr de uma sére de dados trmestras, de Í97-Í987, pelo método dos Mínmos Quadrados Ordnáros(OLS), com uma especfcação dnâmca proposta por Hendry (Í984). II - Estmar a demanda regonal de dervados a partr

21 de uma sére de dados trmestras regonas, de , pelo método dos Mínmos Quadrados Ordnáros(OLS), com uma técnca que une sére de dados cross-secton com dados temporas, alada à especfcação dnâmca proposta por Hendry. No capítulo III, ncalmente, defnmos a metodologa para construção das varáves reas. A segur, explctamos as técncas que aplcamos nos testes de sgnfcânca para estmatvas dos coefcentes. Passando à evdênca empírca, analsamos as regressões realzadas e calculamos as elastcdades de curto e longo prazo para as varáves preço e renda pelo prmero método, ctado acma. Na segunda parte deste capítulo, testamos váras hpóteses quanto a dentdade dos coefcentes das varáves entre dferentes regões e possíves sazonaldades exstentes nas regões. No capítulo IV, comparamos os resultados obtdos com dversos trabalhos realzados anterormente e os efetos das polítcas adotada no setor energétco.

22 CAPITULO I EVOLUÇÃO DO MERCADO DO PETRÓLEO l. - Petróleo, Fonte de Energa Ao longo do tempo, ocorreram movmentos constantes de ascensão e retração do consumo de cada um dos prncpas dervados de petróleo no país, com sucessvas trocas de elementos em maor destaque. A partr da metade da década de 5, até 66, posteror à emergênca da ndústra de refno de petróleo no Brasl, hava uma destacada predomnânca do ÓLEO COMBUSTÍVEL, o que e em grande parte explcado pelo crescmento ndustral verfcado no período. A partr daí, até o níco da década de 7 observou-se uma elevação da demanda de GASOLINA, que concde com o desenvolvmento da ndústra automoblístca. Na metade da década de 7, quando começaram a se fazer sentr os efetos das elevações do preço nternaconal do petróleo e da comercalzação dos camnhões leves e meo pesados a desel, a partcpação da gasolna passou a declnar, tornando-se cada vez maor o consumo do ÓLEO DIESEL, sto como decorrênca de uma polítca mas restrtva para a gasolna e

23 também em função do processo de deselzação da frota naconal de transporte de carga. Além dsto, pode-se observar uma elevação lenta, porém contínua, da partcpação do GLP, em conseqüênca da progressva dfusão deste na cocção de almentos. Também pode-se observar uma elevação mas lenta do consumo QAV (querosene de avação) em vrtude do desenvolvmento da avação comercal no país. As fguras,2 e 3, e tabela sumaram a análse acma. Vemos, na tabela 2, que no começo da década de 7 o petróleo era a prncpal fonte de energa prmára, fundamental para mpulsão da economa mundal e em partcular da economa bras le ra. Esta fonte de energa prmára era, e anda é, escassa no mundo, e com a produção a nível mundal controlada pela OPEP-Organzação dos Países Exportadores de Petróleo, cartel que modfcou completamente a hstóra da ndústra de petróleo no mundo.

24 Tabela - Consumo de Dervados de Petróleo no Brasl ANO! 95?5í í 952 í Í953! 954! í 96! 96Í 962 í 963! 964! 965! 966! ! 969! 97! 97! 972! ; ' 983! ! CONSUMO DE GLP GASO LINA DERIVADOS GASOLINA + ÁLCOOL DE PETRÓLEO QAV ÓLEO DIESEL NO BRASIL ÓLEO COMB EM TOTAL GERAL/S ÁLCOOL ! M3 TOTAL GERAL/C ÁLCOOL ! Fonte: Petrobras

25 Fg, Partcpação Prncpas Dervados de Petróleo no Consuno lota A r A / \ \/\/ J \a a A / ' v v 939 I \ f I I I. V V,A DERIUADOS

26 Fg, 2 - Partcpação da Gasolna, Óleo Desel e O.Cowkst. no ConsuHO!\.'.' I I \ n,." ' "" / ^ " :... -\ I I I I I I I I I I I PGflS POD POC

27 » O T «O C5>

28 í Tabela 2 - Consumo ( ) Total por Fontes de Energa no Brasl! 97 í 97 I 972! 973 ( 974 j ! 977! í ' ! CONSUMO () TOTAL POR GAS NATU RAL,3,4,4,3,5,6,6,9,7,7.8.8,9,2,4,6,8 PE TRÓ LEO 37,3 38,3 39,4 42,2 42,3 42,5 43, 4,3 42,2 4,4 38,9 37, 35, 3,9 29,8 29,2 3,6 ENERGIA HIDRÁU LICA 7,3 7,7 8,7 9,2 2, 2,8 2,9 23,2 23,9 25, 26,8 27,8 29, ,8 3,4 3,8 FONTES DE ENERGIA NO BRASIL LENHA E CANA CARVÃO TOTAL CARVÃO DE MINERAL EM VEGETAL 33,3 32, 29,9 27, ,8 23, 2,3 2,3 2,3 2,5 AÇÚCAR 8, 8, 8,3 8, 7,4 6,3 6, ,8 9,5 E COQUE 3,6 3,4 3,2 2,9 2,8 3,2 3, 3,6 3,9 4, - 4,2 4, 3TEP ,3, 4, , 2,2 8,6 7,6 2,,6 2,3 2,6 4,6 5,3 5,9 5, Fonte: Balanço energétco naconal do M.M.E. Tep - Tonelada Equvalente de Petróleo.2 - Choques do Petróleo A nfluenca da OPEP torna-se evdente com o 2 e o 2 Choque do Petróleo ocorrdos, respectvamente em 973 e 979, elevando os preços do petróleo, conforme fguras 4 e 5, a níves que comprometeram o perfl de desenvolvmento planejado para o Brasl, com aumento sgnfcatvo do défct no Balanço de Transações Correntes,

29 2 «3 o I Pu, o CL* Sn CO C_J> ur> CO

30 M PETRÓLEO Fsf. 5 - Preço Médo Mensal do Petróleo eu USS/Barrl V F> Aj v /^\ /^^v- 89M9 l LLI l I I I I I I I I 83M5 86H 88N6

31 4 Verfcamos, na tabela 3, os mpactos causados pelos choques nos preços do petróleo, que chegou a alcançar US$37,34/barr, em dezembro/8, no mercado spot de Rotterdam. Notamos também o que alguns chamaram de 32 choque de petróleo, desta vez nvertdo, quando, em julho de 986, o preço cau para US$,29/barr, em plena fase de exctação vvda no Brasl devdo ao Plano Cruzado. Fnalmente, observamos uma establdade na cotação do óleo cru no mercado nternaconal, tendo osclado entre US$5/barr e US$8/barr, de meados do ano de Í986 até a presente data. Analsando os efetos da evolução dos preços do petróleo no comérco exteror, vemos que nossa BALANÇA COMERCIAL fo fortemente afetada, gerando desequlíbros e levando a partcpação da conta de petróleo de,3% em 97, para 44,4% das nossa mportações em 982, sendo um dos prncpas agentes na elevação de nossa Dívda Externa, conforme evdenca a tabela 3.

32 5 Tabela 3 - Partcpação do Petróleo nas Importações Totas! t! í 973 j 974 PETRÓLEO BRUTO E DERIVADOS (EM 6 US5) IMPORTAÇÃO EPORTAÇÃO (a) 7,8 284, (b) 72,8 72,8 (a) - <b> (c) 638, 2767,3 IMPORTAÇÕES TOTAIS (d) r % c/d,3 2,9. 975! ,6 3625,5 253,3 334,2 258,3 329, , 26,6 t ,9 427,2 284,8 28,9 3527, 3953, ,3 28,8 979 ', 98! 98! ,9 99, 983,7 24, 322,8 526,7 34,9 6,7 657, 9374,3 9668,8 862, , 42,4 43,8 44, , 354,8 679, , ,3 253,3 4838, , ,3 833,2 396, , , 796,5 227, , Fonte: Balanço energétco naconal do M.M.E.3 - Dependênca Externa Pode-se notar pela tabela 4, que a dependênca externa por petróleo atngu o pco de 85% do total de petróleo consumdo em 979, cando para 45,5% em 986. A dependênca externa em energa era 37,3% em 979 e 8,8% em 986, sendo que a partcpação do petróleo mportado na demanda total de energa era de 34,83% em 979 e 5,34% em 986. A tendênca no consumo dos dervados de petróleo fo revertda por : - Aumento da produção nterna,

33 6 - Polítca agressva de preços em determnados der- vados, - Redução do consumo através da substtução por Fontes energétcas alternatvas. Hoje, a dependênca externa reduzu-se tant o em quantdades, como lustra a tabela 5, quanto em valores untáros, pela queda verfcada no preço do petróleo e de seus dervados no mercado nternaconal, fato decorrente da conjugação de dos fatores: aumento da oferta mundal não controlada pela OPEP e redução da demanda mundal. Tabela 4 - Dependênca Externa de Energa í DEPENDÊNCIA ETERNA DE ENERGIA! 97! 97! ! 974! 975! 976 j 977! ! 98í! 982! 983! 984 I DEPENDÊNCIA 3TEP Í TOTAL 26,8 28, 3,4 34,2 34, 35,8 36,8 36,2 37,6 37,3 ^34,3 3,9 27,8 22,7 7,3 6,7 8,8 DEPENDÊNCIA DE PETRÓLEO 3bep/da n ,5 69,2 73,3 78, 78, 8,2 82, 83,2 84,5 85, 83, 78,3 73,3 64, 6 5, 43,5 45,5 OUTROS 3TEP j 324 I "~ 663 í Fonte: Balanço energétco naconal do M.M.E. OUTROS - Dependênca externa em carvão metalúrgco

34 7.4 - Estratéga Interna A estratéga nterna adotada vsava : - Redução da dependênca energétca com relação ao petróleo, ncentvando outros energétcos através de polítca de preços e restrções ao consumo, mudando assm nossa matrz energétca (ver tabela 2). - Dmnução da dependênca do petróleo mportado, nvestndo-se macçamente em pesqusa para descoberta de novos campos petrolíferos, tanto em terra como em mar, vsto que a elevação dos preços do petróleo no mercado nternaconal vablzou empreendmentos, anterormente ant econômcos, resultando pratcamente na trplcacão da produção de petróleo (ver tabela 5). Apesar dos choques menconados apresentarem fatores bastante negatvos aos países mportadores de petróleo, eles levantaram uma questão básca: Quas devem ser as polítcas energétcas de curto, médo e de longo prazo do Brasl, de forma a mnmzar os rscos causados por fontes externas? Será uma polítca naconalsta e estatzante tão dfundda tpo " álcool é nosso", com subsídos a quasquer custos para a socedade, sem a vsão do econômco, ou será uma polítca que mnmze os custos, para um dado rsco, assocado a uma meta de

35 8 crescmento da oferta global de energa necessára a gerar um pretenddo crescmento do PIB? Tabela 5 - Produção Interna x Importação de Petróleo PRODUÇÃO NACIONAL E IMPORTAÇÃO DE EM 3Barrl/d a PETRÓLEO ANOS P.NACIONAL () IMPORTAÇÃO <%> ,3 7 8, _ L 2, , ,3 78 8, , ,! 977! 6 6, ,5 978 j ! , 4,2 7, ,9 85,8 82,7 98! ! ,2 24,6 3, ,8 75,4 68, ! ,5 5, ,5 49, ,8 6 5,2 Fonte : Anuaro Estatístco do CNP.5 - Comportamento da Demanda Para o dreconamento desta polítca, é necessáro conhecer a resposta dos agentes econômcos quando da alteração na condução de polítca do setor. Vemos que o comportamento da demanda por dervados de petróleo é essencal para o setor energétco. presente trabalho estma a demanda dos prncpas dervados de petróleo, excetuando-se a nafta, cuja demanda está ntmamente lgada a exstênca, amplação e construção de

36 9 pólos petroquímcos. Os dervados para os quas desenvolvemos este trabalho são: óleo desel, óleo combustível, gasolna agregada ao álcool, glp e o qav, querosene de avação, que Juntos representam entre 85% e 9% do petróleo consumdo ao longo dos últmos quarenta (4) anos conforme tabela e 6. Percebemos pela tabela 6 que o consumo do óleo desel, glp e qav apresentam tendênca de crescmento ao longo do período, enquanto o óleo combustível, a partr do segundo choque do petróleo apresenta, uma queda acentuada, o mesmo verfcando-se para a gasolna, embora o consumo agregado (gasolna mas álcool) mantenha-se pratcamente constante a partr do segundo choque do petróleo. As fguras 6 e 7 podem lustrar melhor esta análse. Tabela 6 - Partcpação dos Dervados no Consumo Total [ ANO! ! 979 j 98! 985 P l t GLP 7,5 6,4 j 7,! 7,9 j,6,3,8 PARTICIPAÇÃO GASOLINA 32,7 28,9 23,8 7,5 3,3 3,5,6 DOS DER IVADOS GASALC 32,7 28,9 27,2 2,9 24,2 QAV 2,6 3, 3, 3,5 4, 26, 4,2 24,4 4,3 NO CONSUMO TOTAL.COMB DIESEL 2,9 23,7 26,8 29,7 35,4 35,6 36,5 27,7 ' 29,3 28,9 28,8 7,6 8,2 8, <%> í TOT S/A 92,5 j 9,4 89,6 87,5 82, 82,9 82,3 Fonte : Petrobrás GASALC = gasolna + álcool TOT S/A = consumo total sem álcool TOT C/A = consumo total com álcool

37 2

38 2 T! I /

39 22 Consderando que um dos objetvos das autordades era obter economa no consumo global de dervados, e consequentemente de dvsas, a polítca de preços fo o prncpal nstrumento utlzado na queda do consumo da gasolna e do óleo combustível (ver fguras 8 e?). Quanto ao consumo do glp, podemos dzer que o mesmo fo ncentvado, sendo que o preço do glp cau em termos reas, de 97 a 987, cerca de 33%. No qav manteve-se uma polítca preço real constante a partr de 979 (ver fgura ). Fnalmente, o óleo desel fo o dervado prevlegado pelos gestores da polítca econômca em termos de preços relatvos, acarretando crescmento sgnfcatvo do consumo, representando em 987 cerca de 36,57. contra 2,9% em 97, do consumo total de dervados. Fato preocupante nos das atuas é que, ao produzr pratcamente todo o óleo desel consumdo no país, a estrutura de refno gera um grande excedente de gasolna. Além deste fator, temos que uma polítca de preços podera causar efetos nfaconáros ndesejáves, sem nenhuma redução no consumo, devdo a uma baxa elastcdade preço esperada, a uma alta elastcdade renda esperada, a nexstênca, no momento, de substtutos váves, e o uso como combustível, no setor de

40 23 a o O tn tr» cv

41 Fg. 9 - Preço da Gasolna e do Óleo Desel eh CZS/ltw PGAS POD 88Q2

42 F?, - Preço do GLP en CZS/Qulo e Qftü eu CZS/Ltro 7Q I I I I I I I I I I I, 74Q4 79Q3 84Q2 88Q2 PGLP PQftU t >

43 26 transportes coletvos e transportes de cargas. Í.6 - Possbldades de Substtução Como pode-se perceber, toda a polítca de preços utlzada até hoje para contenção do consumo de dervados, tnha em vsta algum substtuto, de forma a "mnmzar a perda de bem estar socal ou perda de produto". Averguaremos então as possbldades futuras de substtução dos dervados, devdo à grande volatldade apresentada pelos preços do petróleo a partr da década de 7. Começaremos a análse pelo GLP. Vemos um consumo crescente deste dervado devdo à dfusão de seu uso na cocção de almentos. Seus prncpas substtutos seram : - A Lenha, - Carvão Vegetal, - A Energa Elétrca, - Gás Natural. Atualmente, nenhum destes apresentam vantagens compa ratvas, sendo que a necessdade de grandes nvestmentos ncas os nvablzam. Paralelamente, sera precso uma polítca de preços agressva no glp, podendo gerar crítcas e problemas socas, pela baxa resposta prevsta no curto e méd o prazo.

44 27 A gasolna está assocada, em grande escala, ao transporte ndvdual, sendo que sua partcpação no transporte de cargas fo reduzda fortemente pela deselzação da frota de camnhões, conforme relata Pnhero (983), como veremos adante. consumo de gasolna no transporte ndvdual cau fortemente pela polítca de preços relatvos, que benefcou o consumo de álcool hdratado frente a este dervado, pela mstura úo álcool andro na gasolna e pela forte elevação de preços a partr de 79, não sendo este dervado consderado prortáro pelo governo na forma de sua utlzação fna). parece-nos que uma polítca de preços relatvos entre o álcool e a gasolna seja adequada na medda que mnmze a perda do bem estar socal. Esta polítca, em prncípo, não deva subsdar o álcool, já que seu uso não é consderado prortáro pelo própo governo e que seu uso atende a uma classe de poder aqustvo mas elevada, quando comparada aos consumdores que oemandam gasolna. Os recursos aí canalzados, poderam Pnane ar nvestmentos em setores consderados prortáros, gerando empregos e crescmento econômco, mas efcentemente. Além dsso, o preço relatvo entre estes combustíves não devera gerar grande excedentes de gasolna, dado a estrutura

45 28 de refno e a capacdade de armazenamento. A Petrobrás, atualmente, exporta grandes volumes de gasolna, a preço nternaconas que são muto menores ao preço pratcado no país (ver fgura 3), provocando questonamentos por parte da socedade braslera quanto a polítca de preços adotada. óleo desel, atualmente o mas demandado entre os dervados, é usado prmordalmente no transporte coletvo e no transporte de cargas em todo o terrtóro naconal, sendo responsável pelo escoamento de quase toda a produção agrícola braslera. Seus prncpas substtutos são: - Gás metano(gás natural) na frota de ônbus; - Uso de sstema de transporte de massa nos centros urbanos tpo metrô e trem urbanos; - Mudança da frota de veículos utltáros, camnhões leves e médos e tratores agrícolas com motor cclo desel por camnhões cclo otto a álcool, através da polítca de preços relatvos entre os dos combustíves e os custos de captal; - Mudança no perfl da frota com meddas que propcem o aumento do número de camnhões pesados, possbtando um menor consumo por tkm (tonelada-qulômetro) de carga transportada; - Substtução do transporte rodováro por ferrov as;

46 29 - Restauração da compettvdade da gasolna. Esta últma opção pode ser melhor entendda ao verfcarmos o processo de deselzação da frota de camnhões, ncada na década passada. Segundo Pnhero (983), na tomada de decsão pelas frmas de transportes, bascamente três fatores são consderados: - nível de preços reas dos combustíves; - A relação entre preços relatvos (Pgasolna/Pde~ se), Pg/Pd (ver fgura ); - dferencal entre custos de captal (Pcamnhão gasolna - Pcamnhão desel). No artgo ele desenvolve a teora e analsa o caso braslero, onde a relação Pg/Pd e os preços dos combustíves elevaram-se, agndo na aceleração da deselzação. Um caso nteressante é o dos Estados Undos, onde a relação Pg/Pd cau e mesmo assm houve uma rápda deselzação da frota de camnhões, podendo este caso ser explcado pela subda dos preços dos combustíves em termos reas. Vale anda ressaltar que no Brasl houve uma deprecação acelerada em termos econô mcos dos camnhões a gasolna exstentes, pela elevação dos preços reas dos combustíves, conforme mostra Pnhero (983). Qav, combustível que é utlzado na avação, até o

47 3.22B PGPD Fg, - Relação entre Preços da Gasolna e Óleo Desel lll t II II I Cl II II II

48 3 momento não apresenta substtuto em termos mundas. Entretanto seu consumo representa hoje um percentual baxo dentro da matrz de dervados de petróleo, cerca de 3,6% do total de petróleo consumdo no Brasl. últmo dervado objeto de nosso estudo, o óleo combustível, é nsumo básco na ndústra de transformação. Após o segundo choque verfcou-se uma grande substtução deste dervado por dversos tpos de energétcos, dependendo das peculardades de cada setor. Podemos ctar o caso do carvão mneral, a lenha, a energa elétrca e o gás natural. setor elétrco, devdo ao excedente de energa no nco década de 8, promoveu um programa de substtução de dervados de petróleo, oferecendo energa elétrca a um preço muto compettvo. Assm, mesmo consderando-se o nvestmento necessáro em bens de captal, o fato de ter sdo mantda a pardade com o óleo combustível tpo BPF em contrato, até o Fnal de Í986, permtu que as ndústras transformassem seus processos de produção. Em parte, o Conselho Naconal do Petróleo (CNP) acelerou a substtução, cobndo o uso do óleo combustível em determnados processos..7 - Preço Interno x Preço Externo dos Dervados de Petróleo

49 32 Prmeramente explctaremos a conversão dos preços em moeda naconal (cruzados) para moeda nternaconal (dólares), no per'odo de janero de 978 a junho de 988. Passamos o preço do óleo desel e da gasolna, fornecdos nternamente em cruzados por ltro (CZ5./ t ro), e o óleo combustível, em cruzados por qulo (CZS-/qu Io ), para dólares por barrl (USí/barr ). Tendo como base o preço médo ponderado pelo número de das do preço em vgor para o mês de junho de Í988, dvdmos este pela taxa de câmbo méda mensal fornecda pela Conjuntura Econômca, determnando o preço em US$ para o mês. úara os meses anterores, utlzando a sére real méda mensal de preços, desenvolvda nesta tese, cuja metodologa será descrta posterormente, dvdmos este preço pela taxa de cambo e multplcamos por um índce de preços, no caso o IPA-INDUSTRIAL, tendo como base para este índce junho de 988. Com sso achamos a sére de preços em dólares, extrando os efetos de mudança de polítca cambal efetuadas durante o período. Resta somente a transformação para barrl. No caso ca gasolna e do óleo desel, basta aplcar a gualdade í barrl = 58,984 ltros. Para o óleo combustível temos que converter undade de massa em undade de volume, o que fo feto através da densdade méda (t/m^) do óleo combustível médo para o ano

50 33 de 985, (ver Armáro Estatístco CNP-986) e utlzando a gualdade lm3-6, barrl. A sére de preços externa é dada pelo preço spot no mercado de Rotterdam, fornecdo pela Conjuntura Econômca. Para o óleo combustível, vemos, na fgura 2, que o preço nterno acompanhou com uma pequena defasagem o preço externo. Pode-se dzer que as autordades nternalzaram os preços externos. Logo o governo agu de forma neutra, não levando em conta aqu a polítca adotada para substtução e ou conservação, ressaltando que foram crados 2 tpos dferentes de óleo combustível, sendo esta análse para o tpo A-BPF. Para o óleo desel, vemos, na fgura 4, que ocorreram mudanças constantes na polítca de preços com relação ao setor externo. Até março de 979, o preço do desel era substancalmente superor ao preço externo. Com o segundo choque do petróleo, o preço nterno fca pratcamente dêntco ao preço externo. Em junho de 98 muda a polítca elevando-se rapdamente os preços do desel, até Janero de 983, quando, novamente, altera-se a polítca de forma a conter os efetos nflaconáros. Em outubro de 985 o preço nterno pratcamente se guala ao externo. Os preços externos começam a declnar a partr desta data entretanto, as autordades mantém, em termos

51 34 o o

52 Fg. 3 - Preço Interno x Externo da Gasolna e«uss/barrl / \ N >> '.. «"...' ". 5.2,.. Lf^ I I I I I I I I I t I I I I I I I M I I I I I I I t I! t I II I I I I I t I I ü l_ll I I I I M I I I I I I M I I M I I I I I II II I I I H I I I I I I I l'*l I 'kv I t I II II 8H 89N9 83M5 86N PINTGAS PETOS t t C/J

53 Fg. 4 - Preço Interno x Externo do Oleo Desel eh US5/Barrl II I I I I I I I I I II I I I II MM Ml II ILI l LI I I III II III l I III It I I I I II I I II III II II 3H 83H5 86N 88H6 PINIOD PEIOD t

54 37 reas, o preço nterno constante, snalzando uma nova polítca no d esel. Para a gasolna, vemos, na fgura Í3, que o preço nterno é extremamente superor ao preço externo, tendo acompanhado as osclações de polítca externa com algumas defasagens, excetuando apenas o período de junho de 986 em dante, onde fo nsttuído o empréstmo compulsóro sobre a gasolna, elevando o preço nterno, enquanto o preço externo manteve-se constante desde janero de Í986. Nos preços nternos estão embutdos as contrbuções fscas, parafscas, frete nternaconal, despesas portuáras e os custos nerentes à comercalzação nterna. Ao acrescentarmos estes custos nos preços externos, necessáros para efeto de comparação, vemos que os resultados acma devem deterorar-se. Para uma melhor reflexão, retramos do trabalho de Tournho (Í987), tabela 7, que contem a partcpação deste custos ndretos para setembro de 986. Fnalmente, consderando as observações abaxo re laconadas, podemos vsualzar algum tpo de dfculdade para Petrobrás, caso a polítca no setor permaneça ntacta (aumento de despesas e queda das recetas). - A receta da Petrobrás orgna-se exclusvamente da

55 38 venda de dervados) os subsídos do álcool são encargos da Petrobras; estes subsídos aumentam com o aumento do consumo do álcool; a receta da Petrobras ca com a queda do consumo da gasolna; dentre os prncpas dervados, a gasolna é o únco dervado com margem sgnfcatvamente postva; a queda crescente no consumo de gasolna, hoje consome-se menos gaso lna que em 97 e o aumento crescente do consumo de álcool, hoje consome-se mas álcool do que gasolna (ver fgura 7). Sugermos, assm, nvestgação mas profunda destes dados, conjuntamente com o comportamento da demanda do álcool e da gasolna que anda não evdencaram uma tendênca de establzação em seu consumo. Tabela 7 - Custo Alternatvo dos Dervados de Petróleo PREÇO j CUSTOS SOMA PREÇO j DIFERENÇA PRODUTO FOB ETERNO INDIRETOS TOTAIS INTERNO () (2) (3) (4) (5) GLP 2,3 5,9? 28,29 4,92 (3,39) GASOLINA 8,22 4,38 32,6 68,79 36,9 O.DIESEL 8,8 4,35 33,5 34,96,8 QAV 9,84,28 3, 2 ',49 (5,63) O.C-ATE 5,5 8,5 23,55 7,6 (5,95) O.C-BTE 5,88 8,65 24,53 2,97 (2,56) NAFTA 6,92 I 7, 24,2 3,65 (,37) GASOLEO 8,8 5, 23,9 6,63 (7,27) j CAP 5,6 6,82 22,48 4,47 (8,) Fonte : Tournho (987)

56 CAPITULO II DEMANDA DE DERIVADOS Neste capítulo apresentaremos os fundamentos teórcos para defnção e especfcação das equações de demanda dos dversos dervados aqu analsados, e a descrção do modelo econométrco usado para estmar as elastcdades de curto e longo prazo da demanda, à preços e à renda. Podemos assocar a gasolna e glp a teora do consumdor, e o óleo combustível, óleo desel e querosene de avação-qav a teora da frma ou produção Equação de Demanda de Dervados - Teora do Consumdor A demanda de um bem é afetada por dversos fatores : - o preço do bem consderado; - os gostos e preferêncas do consumdor; - o número de consumdores em questão; - a renda do consumdor; - preços dos bens complementares e substtutos; - varedade de bens dsponíves para o consumdor. De acordo com os postulados explctados pela teora do consumdor, para estabelecer a curva de demanda referente ao 39

57 consumo total dos bens em consderação (gasolna e glp ) sera necessáro defnr -Funções de utldade dos consumdores para pôsteromente obter a funções de demanda agregada. Embora se partam mutas vezes de hpóteses nspradas na teora da utldade para defnr funções de demanda, o fato relevante é que não se encontram estudos econométrcos que defnam funções de utldade para chegar a função de demanda agregada. Estas, em geral, nos estudos sobre demanda de combustíves, são sempre estmadas de forma "ad hoc". Entretanto, a teora do consumdor afrma que a quantdade de um bem é função do preço de todos os bens dsponíves na economa, nclusve o seu, e também da renda do consumdor. Podemos, desta forma, representar a forma funconal pela expressão abaxo. Qd = f ( Pd, P,...^ Pn,Y ) Q(5 - é a quantdade demandada do bem, econom a, Pj - é preço do -ésmo bem ou servço dsponível na P(j - é preço do bem demandado, Y - renda do consumdor, =,...n. A teora do consumdor dz anda que o consumdor reage somente a varações de preços relatvos e da renda real. Logo, a quantdade demandada é função de seu preço real Pd/P

58 4 dos preços reas dos outros bens exstentes na economa P/P e da renda real do consumdor Y/P, onde P é um índce de preços dos bens que compõem a cesta do consumdor em questão. Logo: Pd P P Pn Y Qd f (,,...,,...,, ) (í) P P P P P Conforme assnalado acma, a teora econômca não sugere a forma funconal para a equação da demanda, sendo que a função lnear nos logartmos das varáves é a mas utlzada, por sua comoddade analítca. Assm, as elastícdades são obtdas dretamente sendo gual aos coefcentes estmados. A forma logarítmca da equação possu a segunte expressão: pd,t P,t P2,t Log <*dft = «o + aí lo9 + «2 log + a3 log + pt Pt Pt Pn.t otn log + (3 log + Et (2) Pt Pt Yt onde E^. é um ruído branco, com E(et> - * E<Et>^ = cr^, representando possíves choques na economa, que afetam a demanda do consumdor, e não foram consderados no modelo. Em geral, não se nclu os preços de todos os bens adqurdos pelos consumdores na equação de demanda,

59 42 ntroduzndo-se a nformação à pror, não testada, de que algumas elastcdades preços-cruzadas são nulas, hpótese aqu consderada. Deste modo: Log Qd t B «o + al Pt Da teora do consumdor, sabemos que se o preço de um bem vara o efeto sobre o consumo orgna-se do efeto substtução em conjunto com o efeto renda. efeto substtução leva o consumdor a substtur o bem mas caro por outros relatvamente mas baratos, quando o preço daquele bem se eleva. efeto renda decorre do decréscmo (acréscmo) na renda real do consumdor quando o preço de um bem aumenta (dmnu). A renda do consumdor compra menos (mas) bens e servços do que antes, varando então as quantdades adqurdas de cada bem. Quando os bens são normas, sto é, com elastcdade renda postva, o efeto renda soma-se ao efeto substtução. Quando os bens são nferores, sto é, elastcdade renda negatva, é possível que o efeto renda prepondere sobre o efeto substtução, estes são conhecdos como bens de Gffen.

60 Equação de Demanda de Dervados - Teora da Produção óleo desel, óleo combustível e querosene de avação servem bascamente como nsumo no servço de transporte rodováro, na ndústra de transformação e no transporte aéreo respectvamente. Desta forma, os dervados acma são fatores de produção, sendo demandados por empresas. Na especfcação utlzada supõe-se que a empresa mnmze os custos de produção, uma opção consstente com as estratégas das frmas, quasquer que seja a estrutura de mercado exstente. A teora econômca dz que a quantdade demandada aumenta/dmnu quando o preço dmnu /aumenta, sendo também função do nível de produção. Logo a expressão matemátca que representa a forma funconal é: Pd P p pn Y Qd = f (,,...,,...,, ) (4) P P P P P Q(j - quantdade demandada do nsumo P^ ~ preço do nsumo demandado Pj - preço dos outros -esmos nsumos na produção P - índce geral de preços Y - renda do consumdor = í,...n

61 44 A -Forma funconal da função de demanda na teora da produção será suposta smlar à adotada na teora do consumdor, lnear nos logartmos Especfcação do Modelo Econométrco Admte-se que a relação entre consumo, renda (nível de produção) e preços dos dervados seja explcado por: 3 a e* Ct = aort Pt e onde <5> Ct - Consumo do dervado, em m^, P^ - Preço real, em cruzados/ltro (CZS/), para ga solna, óleo desel e querosene de avação» e cruzados/qulo (Czs/k) para o óleo combustível tpo A-BPF e glp. Deflaconado pelo IPA-INDUSTRIAL para o óleo desel, óleo combustível e querosene de avação, e pelo ICV-RJ (índce de custo de vda) para a gasolna e glp. Os índces são os publcados pela Conjuntura Econômca da Fundação Getúlo Vargas-FGV. Rj- - Renda, dada de três dferentes formas. PIB2 - Estmatva do PIB como calculada por Contador (987), a partr de 973 até 986. PIB - Estmatva do PIB como calculada por Ardeo e Bonell (988), a partr de 98. Para o período de 973 a

62 45 979, encadeamos a sére de Contador nesta sére. ICM - Arrecadação de Imposto de Crculação de Mercadoras a nível Regonal e Naconal, calculado para alíquota constante de 7%, como aproxmação da renda regonal e naconal, deflaconado pelo IPA ndustral. et ~ ruído branco < E(et> = <b E(e^ >^= cr^ ). Por hpótese, admte-se que a demanda cresça com a elevação da renda real e decresça com o crescmento do preço desses produtos. A forma mutpcatva fo escolhda por estmar dretamente as elastcdades preços e renda ao aplcar logartmos na função descrta acma Especfcação da Demanda Naconal Dados Trmestras Este modelo estma as demandas de glp, gasolna, óleo combustível, óleo desel e querosene de avação a nível naconal, usando uma técnca econométrca onde são consderadas as observações de séres temporas trmestras. A estmatva do modelo por meo do método de Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) resultara em valores guas para os

63 46 coefcentes lneares e angulares ao longo dos trmestres do ano. Como se deseja captar possíves peculardades ao longo dos trmestres cvs (varações sazonas), ncluímos varáves dummes, de manera que tas aspectos, caso exstentes, pudessem ser revelados. Do ponto de vsta prátco, a estmação de uma equação com dados trmestras coloca alguns problemas de especfcação dnâmca, porque a teora ecconômca não ndca as defasagens envolvdas nas dferentes varáves. Desta forma, o uso de varáves com defasagens geralmente traz problemas de mutcolneardade, o que complca a nvestgação empírca. Isto posto, nós começaremos com um modelo de defasagens auto regressvas e dstrbuídas <"unrestrcted autoregressve dstrbuted lag model". Ver Hendry, Pagan and Sargan (Í984)). A equação utlzada fo: 2 Ct = a(l) Ct_ + 2 3j<L) Zjt + <*t + Et <6> Onde a(l) é um polnômo com operador de defasagem L < Lt «=t- ) de ordem mo, (3j(L) é um polnômo de ordem nj, et é um ruído branco e as varáves Zjt são dadas por Z2t - Pt

64 47 Cf. - logartmo do consumo de dervado no trmestre t Rt - logartmo da renda real, no trmestre t P^- - logartmo do preço real, no trmestre t Qt - um vetor consstndo da constante e três vará ves dummes. ao, constante Qt - (7), para t = k,, para outros trmestres A fm de se evtar perfeta mutcolneardade, decorrente da nclusão do ntercepto <ao) no modelo, utlzam-se três varáves dummes, equvalentes ao número de trmestres no ano menos. A constante ao estmada corresponde ao trmestre excluído, sendo que os coefcentes dummes ncluídos servem para comparar o efeto de cada trmestre em relação àquele que fo excluído Especfcação da Demanda Regonal Pados Trmestras Quando as observações exstentes, são séres temporas de dversas undades (regões), pode-se unr o conjunto destes dados, para estmar um modelo, utlzando uma

65 48 técnca conhecda por "poolng of cross-secton and tmes seres data". fundamento desta técnca, é que a unão dos dados de dversas regões ao longo do tempo, pode adconar nformações relevantes ao modelo. As dversas opções para modelar o comportamento das undades, agem bascamente sobre três fatores: o ntercepto, os coefcentes angulares (elastcdades) e o componente estocástco. Para o ntercepto, exste dferença somente no patamar do agregado a estmar, no nosso caso, o nível de demanda. Para os coefcentes angulares, os ndvíduos dferem na resposta as mudanças das varáves exógenas consderadas, no caso, preço e renda. Fnalmente para o componente estocástco, exste uma dferença na aleatoredade (varânca) dos dversos tpos de ndvíduos. Para as opções do ntercepto e do coefcente angular, podemos empregar varáves dummes e/ou varações estocástcas na formulação do modelo. Dentre estas varantes, optamos pelo método que consdera os coefcentes dêntcos ao longo das regões, exceto o ntercepto. Para sso utlzamos o modelo conhecdo por "covarance model", aonde se utlza varáves dummes para cada reg í ão. Podemos testar agora se todos os coefcentes

66 4? estmados das varáves dummes, são dêntcos, através de um teste F com a soma dos quadrados dos resíduos da versão com a restrção e da versão sem restrção, sendo a hpótese nula Ho: aí "= *2 a3 = ~ ap método de estmação deste modelo pode ser encontrado em Johnston (984), pg 398. MODELO SEM RESTRIÇÃO r Im! Im a2 r Uo *m (8) J.. *m CP J L L up _ MODELO COM RESTRIÇAO "n" r I _ (9) L yp J P _ L up J Apêndce 'Poolng of Cross-Secton and Tmes Seres Data" Quando exste a possbldade de unr dados de cross-secton com séres temporas, uma das hpóteses a verfcar, é se os coefcentes são guas para os dados exstentes. Este modelo -fo desenvolvdo prmeramente por

67 5 Swamy (97/7). Esta, era a opção ncalmente pretendda na formulação do modelo. No capítulo III, dedcado à evdênca empírca, explctamos os motvos para o abandono da técnca descrta a segur. Descrção e Hpóteses do Modelo Yj=j(b+Vj)+Uj ; = () - Exstem p regões e m observações temporas para cada uma das reg ões; - j são matrzes m x k, onde k é o número de regressores, com posto k - Vj é uma varação estocástca do vetor de coefcentes b ao longo das undades (regões); e um ruído branco. - E (U) = «E (u u ; ) = <ò ; se j* j ctj j Im se = J () - E(v,)=; E (v;ví) = <b se * j & se = j (2) E (u ; v ; ) = <b (3) modelo pode ser escrto na -Forma matrcal:

68 5 b + I 2 3 V" V2 «u2 L yp J L P _ VP_ (4) Os choques < componentes estocástcos ) são a soma das duas últmas parcelas e, consderando as hpóteses ncas, podemos chegar a matrz de vâranca V do componente aleatóro. + <ò V «m L fp p I m J (5) Um estmador de mínmos quadrados generalzados pode ser obtdo, estmando A e a\\ em V. C Ver Johnston (984), pg 43 D. Antes de estmar b, torna-se desejável testar se vetor dos coefcentes são realmente dferentes nas undades ( reg ões >. Façamos b, = b + v, representar o vetor < k x ) dos coefcentes de cada grupo.

69 52 Podemos testar a hpótese nula Ho: bj» b2 * b3 «... «bp> através de um teste F com a soma dos quadrados dos resíduos da versão com a restrção acma e a versão sem a restrção. método de estmação deste modelo pode ser encontrado em Johnston (984), pg 44. MODELO COM RESTRIÇÃO L yp J J r í :, L up J (6) MODELO SEM RESTRIÇÃO v Y2 L yp J e r 2.. j b2 <b.. pj [_ bp j u2! I L up J (Í7)

70 CAPITULO III EVIDÊNCIA EMPÍRICA 3.Í - Dados e Testes Aplcados Os dados referentes ao consumo de glp, gasolna, óleo desel, óleo combustível e querosene de avação, correspondentes à varável C, a nível naconal, foram coletados a partr de uma sére hstórca mensal que abrange o período de , fornecda pela Petrobrás, representando o consumo aparente, sendo agregados nos trmestres cvs. Os dados referentes às estmatvas do PIB foram coletados dretamente das seguntes publcações: PIBí - PIB trmestral: Bonell e Ardeo (988). PIB2 - PIB trmestral: Contador e Santos (987). ICM - Os dados de ICM utlzados como uma das proxes de renda foram coletados do Anuáro Econômco Fscal e agregados a nível regonal, a partr de uma sére mensal estadual que abrange o período de A partr do IPA INDUSTRIAL, geramos um índce de preços dáro para deflaconar a arrecadação de ICM e desta forma encontramos o valor real mensal. Agregamos ao longo dos trmestres cvs, e 53

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