ELASTICIDADES DE CURTO E LONGO PRAZOS DA DEMANDA POR ÁLCOOL HIDRATADO NO BRASIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DECON PÓSGRADUAÇÃO EM ECONOMIA PIMES ELASTICIDADES DE CURTO E LONGO PRAZOS DA DEMANDA POR ÁLCOOL HIDRATADO NO BRASIL ANDRÉ PIMENTEL PONTES RECIFEPE 2009

2 ANDRÉ PIMENTEL PONTES ELASTICIDADES DE CURTO E LONGO PRAZOS DA DEMANDA POR ÁLCOOL HIDRATADO NO BRASIL Disseração apresenada ao Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal de Pernambuco como requisio para obenção do íulo de Mesre em Economia. Orienador: Prof. Dr. Francisco de Souza Ramos Coorienador: Prof. Dr. Hermino Ramos de Souza RECIFEPE 2009

3 Pones, André Pimenel Elasicidades de curo e longo prazos da demanda por álcool hidraado no Brasil / André Pimenel Pones. Recife : O Auor, folhas : ab. e gráfico. Disseração (Mesrado) Universidade Federal de Pernambuco. CCSA. Economia, Inclui bibliografia e anexo. 1. Álcool como combusível. 2. Elasicidade. 3. Moores a álcool. 4. Programa Nacional do álcool(brasil). 5. Ofera e procura. I. Tíulo CDU (1997) UFPE 338 CDD (22.ed.) CSA

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5 A meus pais.

6 AGRADECIMENTOS A realização dese rabalho não seria possível sem o apoio e a colaboração de pessoas que esiveram ao meu lado em odos os momenos e que de alguma forma conribuíram para a finalização de uma eapa muio imporane na minha vida. Agradeço a odo o corpo docene do Programa de PósGraduação em Economia (PIMES) da UFPE pelo curso de excelene qualidade que me foi oferecido e a odos aqueles que esavam de alguma forma ligados ao bom funcionameno das aulas, como os funcionários de serviços gerais, da biblioeca e da secrearia, em especial Parícia, pelos puxões de orelha. Devo um agradecimeno especial ao professor Francisco de Souza Ramos, meu orienador na iniciação cienífica, na monografia e nesa disseração. Suas orienações precisas me guiaram e permiiram meu amadurecimeno profissional aé ese momeno de conclusão da disseração. Ao professor Hermino Ramos de Souza por er desperado meu ineresse pela economeria, pela sugesão do ema desse rabalho e pelo apoio na pare economérica da disseração. Agradeço ainda ao professor Nelson Leião Paes pelos conhecimenos ransmiidos durane o grupo de esudos de macroeconomia aplicada (GEMA). À minha família, em especial à minha mãe pelo carinho e presença marcane em oda minha vida e ao meu pai, meu maior exemplo, pela confiança incondicional, pelo incenivo consane e por me mosrar, desde muio cedo, a imporância da boa educação para a minha formação. Agradeço à minha namorada Jullyanna por seus inconáveis gesos de carinho, sua companhia, sua cumplicidade, seus sorrisos... Sua presença foi muio imporane para mim nese úlimo ano. A odos os meus colegas de curso, pelo prazer do convívio, pelo companheirismo e pelo que me ensinaram ao longo dos anos de convivência, em paricular aos que me acompanham desde a graduação: André, Carlos, Léo e Lídia. Aos amigos que sempre esiveram ao meu lado e souberam compreender as minhas repeidas ausências. Ao CNPq pelo apoio financeiro durane o programa de mesrado.

7 A odos já ciados e àqueles que por venura não foram mencionados, meu sincero e profundo agradecimeno.

8 RESUMO A parir de março de 2003, com o lançameno dos auomóveis flex fuel, o consumo de álcool hidraado volou a crescer foremene no Brasil. O processo de escolha do consumidor deenor dessa ecnologia, que permie a uilização de álcool hidraado, gasolina ou qualquer proporção de misura enre os dois em um mesmo anque de combusível, passa a er como principal variável o preço dos combusíveis (álcool hidraado e gasolina C) ajusado pelo seu rendimeno no moor. Diane desse fao, o objeivo da presene disseração é analisar a evolução da demanda por álcool hidraado no âmbio nacional a parir de um modelo econômico que relaciona consumo e preço do álcool e da gasolina e renda. Preendese ainda avaliar o grau de subsiuição enre álcool e gasolina, principalmene após o surgimeno dos veículos bicombusíveis, preenchendo a lacuna de esudos sobre as elasicidades do álcool combusível. Com o inuio de alcançar o objeivo acima descrio serão esimadas a função demanda por álcool hidraado no Brasil e suas elasicidades preço, renda e preço cruzada em relação à gasolina para o período pósliberalização de preços, de julho de 2001 a ouubro de 2008, uilizando o méodo de coinegração e o modelo de correção de erros. Os resulados obidos indicam que no curo prazo a demanda por álcool hidraado é inelásica a mudanças no preço, dado que um aumeno de 1% nessa variável resula em uma diminuição da ordem de 0,75% no consumo de álcool. No longo prazo, conforme esperado, a elasicidade preço obida apresenouse mais elevada (0,93). Também foi esimado o coeficiene de uma variável binária associada ao preço do álcool, incluída no modelo com o objeivo de capurar os impacos da enrada do flex fuel sobre a curva de demanda por álcool. Esa variável binária apresenouse com um coeficiene de aproximadamene 0,26. Iso significa que houve uma mudança na elasicidadepreço da demanda por álcool, que se ornou mais elásica, saindo de 0,93 para 1,19. No que se refere à elasicidade renda da demanda, o consumo de álcool combusível é elásico a mudanças na renda real, ano no curo como no longo prazo. Já o resulado da elasicidade preço cruzada do álcool em relação à gasolina mosra que os dois combusíveis são subsiuos imperfeios no curo prazo (0,87) e mais que perfeios no longo prazo (1,37). Além disso, o modelo de correção de erros indicou que o consumo de álcool se ajusa em direção ao seu equilíbrio de longo prazo com cerca de 54% do ajuse ocorrendo no primeiro período. Palavraschave: demanda por álcool hidraado, elasicidade, análise de coinegração, modelo de correção de erros, veículos flex fuel, políica energéica.

9 ABSTRACT Since March 2003, wih he launch of flex fuel cars, consumpion of hydraed alcohol again grows srongly in Brazil. The opion of he consumer choice, holder of his echnology, which allows he use of hydraed alcohol, gasoline or any mixure of proporion beween he wo in a single ank of fuel, leads o ake as main variable he price of fuels (hydraed alcohol and C gasoline) adjused for moor efficiency.thus he aim of his disseraion is o analyze he evoluion of hydraed alcohol demand under naional from an economic model which relaes consumpion and price of alcohol and gasoline and income. I is also inended o evaluae he degree of subsiuion beween alcohol and gasoline, especially afer he beginning of bifuel cars, filling he lack of sudies abou elasiciy of fuel alcohol. In order o achieve he objecive described above i will be esimaed he demand funcion for hydraed alcohol in Brazil and is price elasiciy, income and price compared wih gasoline for he posliberalizaion of prices, from July 2001 o Ocober 2008, using he coinegraion mehod and he error correcion model.the resuls obained poin ou ha in shor erm he demand for hydraed alcohol is inelasic o changes in price, once an increase of 1% in his variable urns ou in a decrease abou 0,75% in alcohol consumpion. In long erm a higher price elasiciy was obained (0,93), as expeced. I was also esimaed he coefficien of a binary variable inclinaion in associaion wih alcohol price s, included in he model wih objecive of capuring he impacs of flex fuel enry on he curve of alcohol demand. This binary variable presened a coefficien abou 0,26. This means ha here was a change in priceelasiciy of demand for alcohol, which became more elasic, moving from 0,93 o 1,19. Concerning he income elasiciy of demand, he consumpion of fuel alcohol is elasic o changes in real income, in boh shor and long erm. On he oher hand, he resul of alcohol price elasiciy compared wih gasoline shows ha boh fuels are imperfec subsiues in shor erm (0,87) and more han perfec in long erm (1,38). Furhermore, he error correcion model indicaed ha he alcohol consumpion fis ino is long erm balance wih abou 54% of he adjusmen aking place in he firs period. Key words: demand for hydraed alcohol, elasiciy, coinegraion analysis, error correcion model, flex fuel cars, energeic poliics.

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS BREVE HISTÓRICO DA POLÍTICA ENERGÉTICA NO BRASIL REVISÃO DA LITERATURA Esudos inernacionais Esudos nacionais MODELO ECONOMÉTRICO E FONTE DE DADOS ESTIMAÇÃO DO MODELO Tese de Raiz Uniária Análise de coinegração Meodologia de Johansen Análise dos resulados Uma análise comparaiva CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXO A Dados uilizados na esimação... 76

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Ofera Inerna de Energia (%) Gráfico 2 Produção, imporação e consumo de peróleo (10³ m³) no Brasil ( ) Gráfico 3 Preços do barril de peróleo ( ) Gráfico 4 Preços de açúcar bruo (U$ cens/lb) Gráfico 5 Relação de preços álcool hidraado/gasolina ( ) Gráfico 6 Consumo (m³) de gasolina e álcool hidraado no Brasil ( ) Gráfico 7 Licenciamenos de veículos no Brasil por ipo de combusível ( ) Gráfico 8 Evolução do preço real da gasolina no Brasil ( ) Gráfico 9 Licenciameno de veículos no Brasil ( )... 30

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tese de Causalidade de Granger Tabela 2 Esaísicas descriivas dos dados Tabela 3 Tese de Raiz Uniária ADF Tabela 4 Tese de Johansen para coinegração Tabela 5 Resulados do modelo de coinegração Tabela 6 Resulados da esimação do modelo de correção de erro Tabela 7 Comparaivo de Elasicidade dos Combusíveis no Brasil e no Mundo... 69

13 12 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS A parir de 1930, com a inensificação da indusrialização, aé meados dos anos 70, o peróleo foi a principal opção para aender às necessidades de combusível líquido no Brasil. Enreano, os choques do peróleo em 1973 e 1979, desencadeados pelo carel reunido na OPEP (Organização dos Países Exporadores de Peróleo), promoveram bruscas elevações nos preços do barril de óleo, com fore impaco nos preços da gasolina e demais derivados. Nesse período, a quesão ornouse crucial para a economia brasileira, com axas crescenes de consumo de combusível associadas a efeios negaivos sobre agregados macroeconômicos como o balanço de pagamenos, o défici fiscal e o crescimeno econômico. Os choques de preços exernos do peróleo provocaram pressão sobre o nível geral de preços nas principais economias ocidenais, enquano os aumenos no preço da maériaprima o peróleo eram ransferidos aos consumidores finais. O desencadeameno de um processo recessivo apresenouse como a conseqüência mais freqüene à pressão inflacionária nas várias economias. Esses choques nos preços mudaram as esraégias de políica energéica em muios países. Os agenes econômicos seniram a necessidade de enconrar peróleo em seus respecivos erriórios nacionais e de pesquisar possíveis subsiuos para um insumo ão essencial nos processos produivos e no coidiano moderno. A parir da nova realidade, o governo brasileiro adoou algumas medidas com o objeivo de reduzir a dependência do país em relação ao óleo imporado. Enre essas medidas desacaramse o desenvolvimeno de ecnologias de exploração e produção de peróleo em erriório nacional que culminou na exploração em águas profundas pela Perobras e o incenivo ao uso de um subsiuo menos poluene e de produção nacional: o álcool combusível. Assim, em novembro de 1975 foi implemenado o Programa Nacional do Álcool (PNA), um dos maiores programas de energia renovável do mundo, cuja segunda eapa denominouse Proálcool (em dezembro de 1978). A parir de enão o governo passou a incenivar as monadoras de veículos insaladas no país a produzirem auomóveis movidos a álcool e os consumidores, a adquirilos. Houve uma resposa rápida e posiiva do mercado, de maneira que enre 1983 e 1988 esses veículos represenavam, em média, mais de 90% dos novos auomóveis comercializados de acordo com a Associação Nacional dos Fabricanes de

14 13 Veículos Auomoores (ANFAVEA, 2008). Assim, o Brasil foi pioneiro em desenvolver um subsiuo para a gasolina, ornandose, por cona disso, uma referência para ouros países que procuraram poseriormene diminuir sua dependência dese combusível auomoivo. Apesar do sucesso do PNA, a parir de 1986 ele enra em crise devido a dois faores principais. Além de o preço do barril de peróleo er apresenado uma redução significaiva, a exporação do açúcar ornouse mais compensadora do que a produção de álcool para os produores. A conseqüência foi o desabasecimeno de álcool hidraado nos posos de combusíveis, deixando os consumidores em siuação críica, viso que os carros movidos a álcool não poderiam ser abasecidos alernaivamene com gasolina. Gradaivamene, o Proálcool caiu em descrédio e a froa de veículos movida a álcool foi sendo converida à gasolina. Em meados dos anos 1990, quando as vendas de auomóveis a álcool davam sinais de recuperação, surge um novo padrão ecnológico que veio colocar o carro a álcool definiivamene em segundo plano: os moores de 1000 cilindradas. Como a relação de preços não era favorável ao álcool, a indúsria auomoiva concenrou os esforços de pesquisa numa geração de veículos a gasolina mais econômicos. Desse modo, em 1996 essa nova geração de veículos já represenava 75% das vendas, enquano a paricipação dos veículos a álcool despencou para menos de 1% (ANFAVEA, 2008). Enreano, a parir de março de 2003, com o lançameno dos carros bicombusíveis, ambém conhecidos como veículos flex fuel devido a sua capacidade de funcionar com qualquer percenual de misura enre gasolina e álcool hidraado, o consumo nacional de álcool combusível volou a crescer foremene. A paricipação desse ipo de veículo nas vendas nacionais de carros novos em crescido de forma acelerada, aingindo cerca de 90% dos licenciamenos feios ao longo do ano de Esse novo padrão ecnológico beneficiou o consumidor, que passa a decidir, soberanamene, sobre qual combusível deve abasecer seu carro, com base em considerações econômicas, ambienais e de desempenho do veículo. Alguns esudos aneriores a 2003, aravés do cálculo da elasicidadepreço cruzada da gasolina em relação ao álcool, concluíram que o álcool hidraado era ão somene um

15 14 subsiuo imperfeio 1 da gasolina, viso que aé aquele momeno o consumidor, no seu processo de escolha enre eses dois combusíveis, enfrenava uma fore resrição de ordem ecnológica que consisia na escolha do ipo de veículo: movido (exclusivamene) à gasolina ou a álcool. Na medida em que esa resrição foi superada com o lançameno dos carros bicombusíveis, o processo de escolha do consumidor (deenor desa nova ecnologia) ornouse mais claro e direo, endo como principal variável o preço dos combusíveis ajusado pelo seu rendimeno no moor. Isso abriu um campo enorme de possibilidades para o aumeno do consumo do álcool combusível no país em derimeno do consumo de gasolina. Assim, o objeivo do rabalho é analisar a evolução da demanda por álcool hidraado no âmbio nacional a parir de um modelo econômico que relaciona consumo e preço do álcool e da gasolina e renda do consumidor. Mais especificamene, preendese avaliar o grau de subsiuição enre álcool e gasolina, principalmene após o surgimeno dos veículos flex fuel, preenchendo a lacuna de esudos sobre as elasicidades do álcool combusível, já que foi enconrado apenas um rabalho na lieraura econômica com essa abordagem. Isso será feio mediane a esimação da demanda por álcool hidraado no Brasil e suas elasicidadespreço, renda e preço cruzada em relação à gasolina para o período de julho de 2001 a ouubro de 2008, uilizando écnicas de coinegração para esimar as relações de longo prazo e um modelo de correção de erros para a análise das relações de curo prazo. Preendese assim auxiliar na formulação e avaliação de políicas econômicas e na produção de previsões a respeio do comporameno do mercado de combusíveis auomoivos no Brasil. O período escolhido para a análise deveuse principalmene ao início do processo de liberalização de preços dos combusíveis. De modo a desenvolver o que foi proposo, a disseração esá dividida, além da inrodução e da conclusão, em quaro pares. A seção 2 descreverá um breve hisórico da políica energéica no Brasil, apresenando um panorama da evolução do mercado de combusíveis brasileiro com ênfase nas recenes ransformações que jusificam o esudo. A erceira sessão raz uma revisão bibliográfica sobre os rabalhos conduzidos denro da mesma linha de invesigação do presene esudo, para o Brasil e o mundo. O objeivo é mosrar as 1 Dois bens são subsiuos perfeios quando o consumidor aceia subsiuir um pelo ouro a uma axa consane, ou seja, é indiferene enre eles. Já os bens subsiuos imperfeios são aqueles para os quais o consumidor percebe alguma diferença enre eles.

16 15 principais caracerísicas, ais quais a periodicidade e a especificação da função. O foco será em rabalhos que uilizam dados de séries emporais e modelos de coinegração, os mesmos que serão uilizados no presene esudo. A seção 4 raa da definição do modelo economérico para a esimação das elasicidades preço, renda e preçocruzada. Além disso, dealha a fone dos dados. A seção 5 expõe uma análise das séries emporais empregadas e raz os resulados das esimaivas dos parâmeros de longo e curo prazos, com comenários das principais implicações econômicas dos resulados obidos.

17 16 2. BREVE HISTÓRICO DA POLÍTICA ENERGÉTICA NO BRASIL Enre 1930 e 1950, ocorreram profundas mudanças na economia brasileira propiciadas pela crise da economia cafeeira de exporação e pelo surgimeno de um seor manufaureiro no país. A crise de 1929 e a Revolução de 1930 desempenharam um imporane papel na inensificação da indusrialização brasileira e, conseqüenemene, inroduziram uma maior necessidade de peróleo e ouras fones de energia. O surgimeno de novas indúsrias e o fore movimeno de urbanização da população provocaram grandes alerações na esruura de consumo de energia nacional, principalmene depois da Segunda Guerra Mundial, gerando pressões cada vez mais fores no incipiene aparelho produivo energéico do país. Desa maneira, a economia brasileira precisou realizar uma ransição direa da lenha para o peróleo/elericidade. Porém, a consrução de um moderno sisema energéico esbarrava na incapacidade do capial privado nacional de mobilizar os volumosos recursos financeiros necessários a empreendimenos de longa mauração e risco elevado, como é o caso do seor energéico. Apenas o capial inernacional ou o Esado esavam em condições de promover ais invesimenos. Enreano, nesa época, as mulinacionais do peróleo dispunham de vasas reservas no Oriene Médio, mosrandose pouco propensas a invesir em bacias sedimenares com baixa poencialidade perolífera à luz do conhecimeno ecnológico da época. A solução esaal para consruir o aparelho energéico nacional, forjada naqueles anos, enendia que só o Esado podia fornecer um abasecimeno de energia saisfaório e com baixos preços, necessário a modernização do país (ARAÚJO & OLIVEIRA, 2003). Assim, ese período foi marcado por acenuada inervenção esaal como forma de viabilizar o processo de desenvolvimeno econômico. O Esado envolviase foremene no seor de infraesruura, em paricular no energéico. Um reflexo de al políica no Brasil foi a criação da Companhia Hidroelérica do São Francisco (CHESF), em 1945; da Perobras, em 1953; de Furnas, em 1957 e da Elerobrás, em O uso de derivados do peróleo disseminouse para grandes indúsrias e para o seor de ranspores, endo como principal ícone a implanação da indúsria auomobilísica no país. Acompanhando a endência mundial, essa difusão, junamene com a descobera de enormes reservas de óleo no Oriene Médio, possibiliou a ransição de um sisema energéico baseado

18 17 no carvão e na lenha, para ouro, baseado no peróleo (Gráfico 1). De 1930 aé meados dos anos 70, o peróleo consiuiuse como principal escolha para aender às necessidades de combusível líquido no Brasil. No período compreendido enre os anos de 1934 e 1975 o consumo aparene 2 de peróleo bruo aumenou mais de vezes. Nese período, a maior pare do peróleo consumido no país era imporado: aé 1939 nada era exraído em erriório nacional 3 e somene houve exporação do óleo enre os anos e a parir de 1970 (ROPPA, 2005). Gráfico 1 Ofera Inerna de Energia (%) Fone: Brasil, 2008 (ab. 1.12b). Apenas com a criação da Perobras foi possível implanar uma rede de refinarias que ornaria possível subsiuir a imporação de derivados do óleo bruo por sua produção inerna. Assim, a capacidade própria de refino dobrou, passando de 108 mil barris diários para 218 mil durane o governo Juscelino Kubischek. Todavia, embora a Perobras já esivesse bem esruurada no início dos anos 70, com profissionais brasileiros especializados na prospecção, a ala compeiividade do mercado inernacional ornava a imporação de óleo bruo uma aividade mais renável do que a produção nacional, impossibiliando que houvesse uma redução efeiva e coninuada da imporação dese produo (gráfico 2). Tal fao se concreizaria 2 Enendese por consumo aparene o oal exraído em erriório nacional mais imporações menos exporações. 3 A primeira exração de peróleo em erriório nacional se deu em 1939, na Bahia, sendo regisrada somene a parir de 1940.

19 18 apenas na década de 80, com a conciliação de dois aconecimenos: o crescimeno da produção nacional de óleo e o decréscimo no consumo inerno de derivados como o óleo combusível e a gasolina. O declínio das reservas erresres e a baixa produção no mar levaram à ampliação dos financiamenos no downsream (refino, ranspore e peroquímica) e à criação da Braspero (Perobras Inernacional S.A.) em 1972, com a finalidade de buscar alernaivas de abasecimeno de peróleo em ouros países. Gráfico 2 Produção, imporação e consumo de peróleo (10³ m³) no Brasil ( ) produção imporação consumo Fone: Elaboração própria com base em BRASIL, 2008 Na época do primeiro choque do peróleo, em 1973, ele já era a principal fone energéica do Brasil, represenando cerca de 46% da ofera inerna de energia, medida em onelada equivalene de peróleo (ep) 4. Ouro faor relevane era o grau de dependência do peróleo imporado naquele momeno, que chegava a 77% do volume consumido no país (NAPPO, 2007). Porano, a súbia elevação dos preços do barril de peróleo (Gráfico 3) gerou fore impaco sobre a balança comercial e, conseqüenemene, criou uma siuação de vulnerabilidade nas conas exernas. 4 Represena poencial energéico de kcal/kg.

20 19 No enano, ao conrário do que se poderia esperar, no período enre os dois choques ( ), o consumo de peróleo no país cresceu a uma axa de 6,4% ao ano (Gráfico 2). Tal fao pode ser explicado pela inelasicidadepreço da demanda por peróleo no curo prazo 5, pela paricipação dos seus derivados em odos os seores de aividade da economia e pelo ciclo expansionisa da economia brasileira, que cresceu, em média, 6,7% ao ano enre 1974 e Gráfico 3 Preços do barril* de peróleo ( ) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 *Barril Bren em U$ de 2007 Fone: BP 2008 Saisical Review of World Energy Assim, os agenes econômicos inham dificuldade em reduzir seus gasos com peróleo ou derivados devido à impossibilidade de sua subsiuição por ouro ipo de combusível ou ecnologia mais baraa no curo prazo. Iso significava que o país eria de diminuir sua dependência em relação ao peróleo e/ou enconrar um produo que o subsiuísse. Como resposa aos choques, os países imporadores de peróleo adoaram medidas com o objeivo principal de reduzir a dependência em relação ao óleo produzido no Oriene Médio. Denre essas medidas, podem ser desacadas: 5 Nese senido, cabe ressalar que o peróleo e seus derivados cumpriam os requisios básicos que caracerizam os bens inelásicos, ou seja, essencialidade e inexisência de subsiuos próximos.

21 20 a) Disseminação de programas de conservação de energia e/ou eficiência energéica, visando uilizar a energia com mais racionalidade; b) Pesquisa e implemenação de novas fones energéicas que pudessem subsiuir o peróleo, reduzindo a dependência por um energéico imporado, na sua maior pare, de uma região ão insável; c) Valorização dos recursos energéicos nacionais; d) Diversificação das fones de imporação de peróleo, com o auxílio de inovações ecnológicas, sem as quais al medida não seria possível. No Brasil não foi diferene: o governo ambém buscou alernaivas inernas para superar a noória deficiência de peróleo. Nesse senido, omou duas medidas: aumenou a exploração e a produção nacional aos novos preços correnes do peróleo (Gráfico 3) ornouse renável sua exploração em reservas de cusos mais elevados e passou a invesir em fones alernaivas, não baseadas em peróleo, principalmene nos seores indusrial e de ranspore, de modo a subsiuir, respecivamene, o óleo combusível e a gasolina. Desa forma, a Perobras redirecionou seus invesimenos para exploração offshore de peróleo, baseada no recém descobero Campo de Garoupa (1974), localizado na Bacia de Campos (RJ). O Campo de Garoupa marcou o início de uma segunda fase denro da Perobras, na qual a empresa se diferenciaria mundialmene pela exploração de peróleo em águas profundas e ulraprofundas. Verificouse ainda a necessidade de invesimenos no seor de upsream (pesquisa e exploração), que passou a ser considerado faor esraégico de segurança e desenvolvimeno do país. A exploração de peróleo em águas profundas se mosrou basane promissora, principalmene pelos esforços de pesquisa e desenvolvimeno de ecnologia nacional para ese ipo de prospecção, sobreudo após o segundo choque do peróleo em Assim, em 1981 a produção maríima já superava a erresre e em 1984 a produção brasileira se igualaria à quanidade imporada (Gráfico 2), com meio milhão de barris diários.

22 21 Além de peróleo, a Bacia de Campos coninha grandes reservas de gás naural 6, uma fone de energia mais limpa que os derivados do peróleo e o carvão, podendo ser empregado direamene como combusível em casas, indúsrias e auomóveis. Sua obenção é mais fácil e mais rápida do que o diesel e a gasolina, sem necessidade de passar por qualquer refino. Na fase de produção, os poços não ferem a paisagem e as insalações de raameno são de pequeno pore. É mais leve do que o ar, eviando a conaminação em caso de vazameno, já que ele ende a se dissipar na amosfera e, mesmo em caso de vazameno em áreas de produção submarina, o gás seco não polui o mar. Seu ranspore, seja por gasoduo ou meaneiro, é limpo e seguro. Os erminais de recepção de gás liquefeio, geralmene localizados em zonas poruárias ou indusriais, longe das populações, não geram fumaça, barulho ou ráfego rodoviário. O gás naural pode ser classificado em duas caegorias: associado e não associado. O gás associado é aquele que, no reservaório, enconrase em companhia do peróleo, esando dissolvido no óleo ou sob forma de uma capa de gás, iso é, uma pare superior da acumulação rochosa onde a concenração de gás é superior à concenração de ouros fluídos como água e óleo. O gás não associado é aquele que, no reservaório, esá livre do óleo ou ese se enconra em concenrações muio baixas. Na acumulação rochosa porosa, a sua concenração é predominane, permiindo a produção basicamene de gás. Em meados da década de 80, criouse o Plano Nacional de Gás Naural que direcionava o uso do mesmo como subsiuo do óleo diesel uilizado no ranspore de cargas e passageiros, principalmene nos grandes cenros urbanos. Em 1999, após a enrada em operação do Gasoduo BrasilBolívia, com capacidade de ransporar 30 milhões de meros cúbicos de gás por dia, houve um aumeno expressivo na ofera nacional de gás naural. Nos primeiros anos de operação do gasoduo, a elevada ofera do produo e os baixos preços praicados favoreceram uma explosão no consumo, endo o gás superado os 10% de paricipação na mariz energéica nacional com seu uso difundindose em veículos que anes uilizavam gasolina. 6 Misura de hidrocarboneos gasosos originados da decomposição de maéria orgânica fossilizada ao longo de milhões de anos.

23 22 Paralelamene aos esforços da Perobras em aumenar a ofera inerna de peróleo e gás naural, foi criado em 1975, pelo Decreo nº , o Programa Nacional do Álcool (PNA), com o duplo objeivo de dar maior esabilidade à indúsria açucareira nacional e, principalmene, esimular a produção de álcool no país visando à subsiuição em larga escala dos derivados de peróleo. De acordo com o Decreo, a produção do álcool oriundo da canadeaçúcar, da mandioca ou de qualquer ouro insumo deveria ser incenivada por meio da expansão da ofera de maériasprimas, com especial ênfase no aumeno da produção agrícola, da modernização e ampliação das desilarias exisenes, da insalação de novas unidades produoras (anexas a usinas de açúcar ou auônomas) e armazenadoras. Aé enão, o álcool exercia um papel de pouco desaque na políica energéica nacional, apesar de um Decreo de 1931 er esabelecido que os imporadores de gasolina auomoiva seriam obrigados a adicionar pelo menos 5% de álcool de origem nacional ao volume oal das imporações de gasolina (CORREIA, 2007). Após a Grande Depressão de 1929/1930, os paricipanes do seor sucroalcooleiro passaram a reivindicar do governo um mecanismo que lhes garanisse algum conrole sobre preços e quanidades. Esse mecanismo foi assegurado aravés da criação do Insiuo do Açúcar e do Álcool (IAA), cujas funções eram adminisrar e propiciar o desenvolvimeno do seor sucroalcooleiro, além de esabelecer as quoas de produção e os preços da cana, do açúcar e do álcool. Porém, após o choque do peróleo verificouse uma série de desdobramenos (crescimeno da dívida exerna, diminuição das reservas cambiais, comporameno abaixo do esperado das exporações, capação insuficiene de recursos exernos e a perspeciva de fuuros aumenos no preço do peróleo) que ransformaram o álcool em prioridade denro da políica energéica nacional com a implemenação do PNA no governo de Erneso Geisel. O Programa foi desenvolvido para eviar o aumeno da dependência exerna de divisas após o choque de preços do peróleo er elevado os gasos do país com a imporação dese produo de US$ 600 milhões em 1973 para US$ 2,5 bilhões em 1974 (NAPPO, 2007). O PNA baseouse inicialmene na produção de álcool anidro para a misura com gasolina 7 (cuja 7 O Decreo n o 80762/77 esabelecia a adição de 20% de álcool anidro à gasolina. Esse percenual variou ao longo do empo, levando em cona a expecaiva da produção de álcool ou a disponibilidade do produo e endo em visa a esabilidade do preço.

24 23 ecnologia já era conhecida e uilizada), objeivando a redução do volume imporado de peróleo e derivados. A queda no preço do açúcar no mercado inernacional (Gráfico 4) foi ouro faor que conribuiu para a criação do PNA. Tal aconecimeno ornou ineressane às usinas a mudança da produção de açúcar para álcool. De modo geral, as eapas na produção do açúcar e do álcool diferem apenas na obenção do suco, que poderá ser fermenado para a produção de álcool ou raado para a produção de açúcar. Para a implemenação do Programa foi esabelecido um processo de ransferência de recursos arrecadados a parir de parcelas dos preços da gasolina, diesel e lubrificanes para compensar os cusos de produção do álcool, de modo a viabilizálo como combusível. Tal processo ficou conhecido como subsídio cruzado. Assim, foi deerminada uma relação de paridade de preços enre o álcool e o açúcar para o produor, além de incenivos de financiameno para as fases agrícola e indusrial de produção do combusível. Gráfico 4 Preços de açúcar bruo (U$ cens/lb) Fone: Alonso e Buzzanell, 1991, nº 4: World Almanac, 1996 Havia ainda a garania dada pelo governo de que ele adquiriria odo o álcool produzido denro das especificações e nos volumes auorizados pelo IAA. A Perobras era a responsável pelas fases de aquisição, colea, misura, esocagem e venda do álcool às disribuidoras.

25 24 Dese modo, o álcool, que sempre fora considerado subproduo do açúcar, passou a desempenhar papel esraégico na economia brasileira e, diane do sucesso da iniciaiva, deixou de ser encarado apenas como resposa a uma crise emporária, ornandose uma solução permanene com impacos profundos na mariz energéica nacional. É imporane er em mene que a principal preocupação do governo brasileiro após o 1º choque não se relacionava com a disponibilidade mundial de peróleo, pois nos dois anos seguines ao choque houve o arrefecimeno da insabilidade do mercado inernacional dessa commodiy, a descobera da bacia de Campos e a ação da Braspero no exerior, negociando conraos de risco. Assim, o governo assegurou o aprovisionameno de peróleo para o mercado inerno. A preocupação era com os efeios dos alos preços do peróleo no balanço de pagamenos, na inflação e na economia. Geisel, que assumiu o poder em março de 1974, inha como principal mea de governo maner as alas axas de crescimeno da economia brasileira, junamene com um balanço de pagamenos equilibrado e uma inflação conrolada. Essas direrizes econômicas esão descrias no II Plano Nacional de Desenvolvimeno (PND 8 ). O segundo choque do peróleo (197980) riplicou o preço do barril. As compras desse produo passaram a represenar 41% da paua de imporações brasileiras em Aliado a esse fao, houve um movimeno de fore ala nas axas de juros inernacionais capianeado pelo Fed (Federal Reserve, o banco cenral noreamericano), caracerizando o que alguns auores chamam de choque de juros dos anos 80. Para o Brasil, que imporava 86% de suas necessidades inernas de peróleo (NAPPO, 2007) e possuía um nível elevado de endividameno exerno, esses movimenos de ala causaram um grave desequilíbrio no balanço de pagamenos e no défici público. Tem início, assim, a segunda fase do PNA, marcada pela produção de álcool hidraado 9 e conhecida como Proálcool. O enão Minisro da Indúsria e Comércio, Ângelo Calmon de Sá, convocou publicamene a indúsria auomobilísica a cooperar com o governo aravés da produção de carros a álcool. Mas além da concordância dos produores em 8 O 2º Plano Nacional de Desenvolvimeno foi elaborado pelo governo Geisel ( ) e previa invesimenos maciços na indúsria de bens inermediários e de infraesruura. Os invesimenos em energia incluíram a consrução de hidreléricas, usinas nucleares e o próprio Proálcool, denre ouras fones. 9 O álcool pode ser uilizado como combusível no país de duas maneiras: como álcool eílico anidro combusível (AEAC) iseno de água e como álcool eílico hidraado combusível (AEHC), que é um produo renovável e limpo e, como o próprio nome diz, possui água.

26 25 colaborarem com o Programa e elaborarem uma ecnologia para a produção de veículos a álcool, o governo deveria ambém concenrar esforços no inuio de convencer os consumidores a demandarem esses veículos. Ou seja, havendo um mercado consumidor poencial, os produores seriam auomaicamene direcionados a produzir carros a álcool. Enreano, os consumidores somene demandariam carros a álcool se acrediassem na coninuidade do Programa por pare do governo e se o auomóvel a álcool apresenasse uma relação cuso/benefício menor que a de ouros veículos. Sendo assim, os principais insrumenos de esímulo do governo, além do apoio crediício ao planio de canadeaçúcar e às desilarias de álcool, foram: (OLIVEIRA, 1991) a) O preço do álcool hidraado, que à época era conrolado pelo governo, foi inicialmene fixado a 52% do preço da gasolina (em 1980), de modo a represenar um ganho real para o consumidor que opasse pelo uso do álcool. Para que iso ocorresse basava que o preço do álcool hidraado ficasse abaixo de 70% do preço da gasolina na bomba 10, o que efeivamene ocorreu, conforme o gráfico 5 abaixo, aé o ano de 1988; Gráfico 5 Relação de preços* álcool hidraado/gasolina ( ) 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0, *Preços em R$ de 2007 Fone: Elaboração própria com base em BRASIL, 2008) 10 Ese coeficiene decorre da diferença de poder calorífico do álcool em relação à gasolina.

27 26 b) Os imposos associados à compra de veículos novos, que foram reduzidos para os carros a álcool e elevados para os a gasolina, produzindo um diferencial de 5%; c) A cobrança do IPVA (Imposo de Propriedade de Veículos Auomoores), 3% menor para os auomóveis movidos a álcool em comparação aos movidos a gasolina. Aravés desses incenivos, o governo conseguiu aingir seu objeivo de massificar a compra de veículos a álcool e, conseqüenemene, aumenar seu consumo, ao mesmo empo em que reduziu foremene a demanda por gasolina ao longo da década de 80 (gráfico 6). Gráfico 6 Consumo (m³) de gasolina e álcool hidraado no Brasil ( ) gasolina álcool hidraado Fone: Elaboração própria com base em BRASIL, 2008 Além disso, foram criados organismos, como o Conselho Nacional do Álcool e a Comissão Execuiva Nacional do Álcool, para agilizar o programa. Como resulado, a produção alcooleira aingiu um pico de 12,3 bilhões de liros em , superando em 15% a mea inicial do governo de 10,7 bilhões de liros por ano para o fim do período (NAPPO, 2007). A proporção de carros movidos a álcool no oal de auomóveis licenciados no país aumenou de 0,34% em 1979 para 27,74% em 1980, aingindo um eo de 95,76% em 1985 (gráfico 7). Cabe ressalar que o fore incremeno na produção de álcool nese período se deu aravés da implanação de um grande número de desilarias auônomas (dedicadas exclusivamene à produção de álcool) e da expansão da produção de canadeaçúcar para áreas novas.

28 27 É imporane desacar que a exisência de duas regiões produoras de cana (CenroSul e NoreNordese) permie que o Brasil seja abasecido com açúcar e álcool o ano odo, já que os períodos de safra enre as regiões são diferenes 11. Gráfico 7 Licenciamenos de veículos por ipo de combusível ( ) Álcool Gasolina Flex Fone: Elaboração própria a parir de dados da ANFAVEA, 2008 A parir de 1986, enreano, o cenário inernacional do mercado perolífero sofreu novas mudanças, com a fore queda no barril de óleo bruo (Gráfico 3) impacando posiivamene no preço da gasolina (Gráfico 8). Esse novo período, denominado conrachoque do peróleo, colocou em xeque os programas de subsiuição de hidrocarboneos fósseis e de uso eficiene da energia em odo o mundo. Na políica energéica brasileira, seus efeios foram senidos a parir de 1988, coincidindo com um período de escassez de recursos públicos para subsidiar os programas de esímulo aos energéicos alernaivos, resulando num sensível decréscimo no volume de invesimenos nos projeos de produção inerna de energia. Apesar do enorme sucesso do programa, o Proálcool enrou em crise. Os baixos preços pagos aos produores de álcool, a parir da abrupa queda dos preços inernacionais do peróleo, impediram a elevação da produção inerna do produo: 11,6 bilhões de liros na safra ; 10,0 bilhões em ; 12,3 bilhões em ; 11,5 bilhões em e 11,8 11 Os esados que fazem pare da região CenroSul (safra de maio a dezembro) são: SP, PR, MG, MT, MS, GO, RJ, ES, RS, SC. Na região NoreNordese (safra de seembro a março) emse: AL, BA, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RN, SE, TO.

29 28 bilhões em (BRASIL, 2008). A produção brasileira de açúcar no período, segundo a União da Agroindúsria Canavieira de São Paulo (UNICA), foi de 7,8 milhões de oneladas na safra ; 8,2 milhões em ; 7,9 milhões em ; 8,1 milhões em e 7,3 milhões de oneladas em As exporações de açúcar, por sua vez, reduziramse nesse período, passando de 1,9 milhões de oneladas na safra para 1,1 milhão de oneladas na safra Gráfico 8 Evolução do preço real da gasolina no Brasil ( ) 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, pgas (em R$ de 2007/liro) Fone: Elaboração própria a parir de dados de BRASIL, 2008 Por ouro lado, a demanda pelo álcool hidraado coninuou sendo esimulada aravés da manuenção de preços relaivamene araivos (comparados aos da gasolina) e de menores imposos nos veículos a álcool. Essa combinação de desesímulo à produção de álcool e de esímulo à sua demanda gerou a crise de abasecimeno da enressafra Tal crise foi amenizada com a inrodução no mercado do que se convencionou chamar de misura MEG, que subsiuía, com igual desempenho, o álcool hidraado. Essa misura (60% de álcool hidraado, 34% de meanol e 6% de gasolina) obrigou o país a realizar imporações de eanol e meanol 12 (no período enre superaram 1 bilhão de liros) para garanir o abasecimeno do mercado ao longo da década de A uilização de álcool imporado e de meanol, com caracerísicas diferenes do álcool de cana, rouxe problemas de funcionameno aos auomóveis, assim como proibições de uso por alguns poderes públicos locais, devido aos impacos sobre o meioambiene.

30 29 Apesar de seu caráer efêmero, a crise de abasecimeno de álcool do fim dos anos 1980 afeou a credibilidade do Proálcool e provocou nos anos seguines um significaivo decréscimo da demanda e, conseqüenemene, das vendas de auomóveis movidos por esse combusível (Gráfico 7), alerando o perfil da froa auomoiva e, por conseguine, a esruura do mercado de combusíveis. Ouros faores ambém conribuíram para a redução da produção dos veículos a álcool: endência da indúsria auomobilísica em opar pela fabricação de modelos e moores padronizados mundialmene (na versão à gasolina); liberação, no início da década de 90, das imporações de veículos auomoivos 13 (produzidos, na sua origem, exclusivamene nas versões gasolina e diesel) e, ainda, a inrodução da políica de incenivos para o carro popular de aé 1000 cilindradas desenvolvido para ser movido à gasolina. O desabasecimeno de álcool hidraado nos posos de combusíveis deixou os consumidores em siuação críica, viso que os carros movidos a álcool não poderiam ser abasecidos alernaivamene com gasolina 14. Gradaivamene, a froa de carros movida a álcool foi sendo converida para gasolina. A parir dese momeno, o consumo nacional de gasolina vola a crescer foremene, sobreudo após 1994, como resulado de dois faores: o processo de aberura da economia e o programa de esabilização promovido pelo governo. O primeiro permiiu que os preços dos bens imporados caíssem, inclusive os dos carros, e o segundo derrubou os índices de inflação para menos de 10% ao ano, ornando possível para o consumidor a uilização do sisema de crédio e o alargameno no prazo de pagameno dos veículos. A conseqüência dessas mudanças esruurais foi um aumeno considerável na venda de auomóveis (gráfico 9), sobreudo aqueles movidos à gasolina, impacando posiivamene na demanda por esse combusível. Ainda denro do processo de liberalização e aberura econômica siuouse a desregulamenação dos preços de combusíveis no país, que ocorreu de forma gradual ao longo da década de 90. No inuio de eliminar as disorções exisenes no mercado de 13 A primeira eapa do programa de aberura foi a eliminação das barreiras não arifárias em A segunda eapa iniciouse em fevereiro de 1991, com um cronograma de redução arifária em quaro fases, aé 31 de dezembro de Em seembro de 1994, passa a vigorar a alíquoa previsa na Tarifa Exerna Comum (TEC) do MERCOSUL. 14 Roppa (2005) apona que o processo de conversão possuía um cuso muio alo. Enreano, vender o carro a álcool e comprar um novo carro a gasolina era inviável pela ausência de demanda pelos primeiros.

31 30 combusíveis, geradas pela exisência de subsídios cruzados, e de ressarcir as despesas com disribuição e ranspore, de forma a permiir a equalização enre o produo nacional e imporado, e conseqüenemene o desenvolvimeno de um mercado compeiivo, algumas medidas foram omadas, ais como: a liberação de preços, margens e frees em oda a cadeia produiva e a criação da Conribuição de Inervenção no Domínio Econômico (CIDE), um ribuo sobre a imporação e comercialização de combusíveis. Gráfico 9 Licenciameno de veículos no Brasil ( ) Fone: ANFAVEA2008 Assim, o processo de aberura do seor sucroalcooleiro iniciouse com a exinção do Insiuo do Açúcar e do Álcool em 1990 e com a liberação gradaiva dos preços dos produos do seor. O primeiro a ser liberado foi o preço do açúcar (1990), seguido pelo do álcool anidro (1997), pelo da canadeaçúcar (1998) e pelo do álcool hidraado (1999). Os preços do álcool combusível passaram enão a ser liberados em odas as suas fases de produção, disribuição e revenda, sendo deerminados pelas condições de ofera e demanda. Além disso, de cerca de 1,1 milhão de oneladas de açúcar que o país exporava em 1990, passouse nese período à exporação de aé 10 milhões de oneladas por ano, o que levou o Brasil a dominar o mercado inernacional, baraeando o preço do produo. Conseqüenemene, abriuse caminho para um novo processo de delineameno das aividades do seor sucroalcooleiro, sendo que o planejameno e a execução das aividades relaivas à produção e à comercialização deixaram de ser orienados pelo governo e passaram

32 31 a fazer pare da adminisração privada. No enano, por meio de Decreos da Presidência da República, o governo federal coninuou presene na comercialização do álcool, seja aravés da realização de leilões para a compra e venda do produo, seja pela responsabilidade nas omadas de decisão referenes às alerações nos percenuais de misura do álcool anidro na gasolina. Também paricipou no acompanhameno da esruura de comercialização adoada pelo seor privado para eviar a formação de caréis. Em 1996, os preços da gasolina auomoiva ao consumidor foram liberados, coninuando sob conrole os preços de realização (remuneração da Perobras), de faurameno de gasolina A na refinaria (o preço de vendas às disribuidoras) e os preços do óleo diesel na bomba. Já a liberação dos preços de derivados de peróleo nas unidades produoras ocorreu com a Lei nº 9.990, de 21 de julho de 2000 (que alerava a redação da Lei nº 9.478, de 06 de agoso de 1997, chamada Lei do Peróleo 15 ). Além das alerações na sisemáica de conrole de preços dos combusíveis, observouse ambém que, a parir de 1995, surgiram inúmeras novas disribuidoras de combusíveis, de pequeno e médio pore. De acordo com a Agência Nacional de Peróleo, Gás Naural e Biocombusíveis (ANP), no ano de 2000, 160 disribuidoras pariciparam da comercialização de gasolina C e 165 da comercialização de álcool hidraado no país. Aumenouse, porano, o grau de concorrência no mercado, já que anes exisiam apenas 8 grandes disribuidoras em ação (MARJOTTAMAISTRO, 2002). De modo geral, o preço do álcool hidraado sempre eseve arelado ao preço da gasolina, segundo uma regra de proporcionalidade esabelecida pelo governo, aravés da qual se repassavam os aumenos de preço da gasolina ao álcool. Assim, os reajuses de preços ocorridos aé janeiro de 1999 para o álcool hidraado e final de 2001, para a gasolina, se deram por imposição governamenal, desconsiderando a compeiividade relaiva enre eses dois combusíveis. 15 A Lei do Peróleo deerminou o fim do monopólio da Perobras na área do peróleo no Brasil e a aberura do mercado brasileiro para o capial esrangeiro. A Lei insiuiu não apenas um conjuno de mudanças de caráer écnicoadminisraivo, mas uma redefinição no papel do Esado. De provedor e produor, o Esado passou a regulador e fiscalizador. Para auar nesse novo papel foi criada, em agoso de 1997, a Agência Nacional do Peróleo, Gás Naural e Biocombusíveis (ANP), uma auarquia inegrane da Adminisração Pública Federal, vinculada ao Minisério das Minas e Energia e que em como finalidade promover a regulação, a conraação e a fiscalização das aividades econômicas inegranes da indúsria do peróleo e do álcool.

33 32 Percebese (gráfico 5) que após uma década de preços desfavoráveis ao álcool, ele vola a se ornar mais vanajoso na comparação com a gasolina a parir de 1999, provavelmene devido à desvalorização cambial enfrenada pelo país no referido ano, reaivando, ainda que marginalmene, as vendas de veículos movidos a álcool. Todavia, apesar dos preços mais favoráveis ao álcool e da manuenção de incenivos fiscais aos veículos movidos a esse combusível, suas vendas permaneciam em paamares muio reduzidos, pois a credibilidade sobre a manuenção do suprimeno de álcool a preços compeiivos havia sido abalada com a crise de No enano, desde 1994 foram iniciados no Brasil esudos para a aplicação da ecnologia flex fuel, que permiia a uilização de álcool, gasolina ou qualquer proporção de misura enre os dois em um mesmo anque de combusível. Vislumbravase a possibilidade de subsiuir os veículos movidos exclusivamene a álcool, que como já foi dio, apresenavam um acenuado declínio nas vendas. Os defensores da nova ecnologia argumenavam que apesar de o Brasil dispor de uma ampla infraesruura de abasecimeno de álcool, a sensação de segurança associada à possibilidade de escolha pelo consumidor do uso de gasolina, álcool ou de qualquer misura deses combusíveis, represenaria um faor de araividade e diferenciação no mercado consumidor. Significaria, ainda, economia para as monadoras, que não precisariam mais desenvolver projeos em duplicaa para veículos a álcool e à gasolina. Para os produores de álcool, significaria maior flexibilidade na ofera de seu combusível em função de variações de safra e oporunidades no mercado de açúcar. Apesar da ofera de sisemas flex fuel, as monadoras insaladas no país não mosraram muio enusiasmo na ocasião, alegando que necessiavam de incenivos fiscais para compensar os invesimenos nesses projeos. Jusificavam, ambém, que precisavam conhecer a classificação fiscal para os veículos equipados com a nova ecnologia e os respecivos criérios de homologação, regisro e licenciameno. Tais quesionamenos e a indefinição do governo sobre esses emas levaram à posergação dos projeos flex fuel no país. Com a apresenação pela Ford de um proóipo flex no começo de 2002, associado a um crescene ineresse por novos incenivos para a ampliação do uso do álcool, renovouse o ineresse pela ecnologia, o que esimulou diversos seores do Governo Federal a avaliarem os

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