ANÁLISE DO ARMAZENAMENTO DE MILHO NO BRASIL COM UM MODELO DINÂMICO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DO ARMAZENAMENTO DE MILHO NO BRASIL COM UM MODELO DINÂMICO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS"

Transcrição

1 ANÁLISE DO ARMAZENAMENTO DE MILHO NO BRASIL COM UM MODELO DINÂMICO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS VANIA DI ADDARIO GUIMARÃES Tese apresenada à Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, para obenção do íulo de Douor em Ciências, Área de Concenração: Economia Aplicada. PIRACICABA Esado de São Paulo Brasil Junho - 200

2 ANÁLISE DO ARMAZENAMENTO DE MILHO NO BRASIL COM UM MODELO DINÂMICO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS VANIA DI ADDARIO GUIMARÃES Engenheiro Agrônomo Orienador: Prof. Dr. GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS Tese apresenada à Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, para obenção do íulo de Douor em Ciências, Área de Concenração: Economia Aplicada. PIRACICABA Esado de São Paulo Brasil Junho - 200

3 Dados Inernacionais de Caalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - Campus Luiz de Queiroz /USP Guimarães, Vania Di Addario Análise do armazenameno de milho no Brasil com um modelo dinâmico de expecaivas racionais / Vania Di Addario Guimarães. - - Piracicaba, p. Tese (douorado) - Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, 200. Bibliografia.. Esoque 2. Milho armazenado 3. Políica econômica 4. Preço agrícola 5. Produo agrícola I. Tíulo CDD Permiida a cópia oal ou parcial dese documeno, desde que ciada a fone O auor

4 Para Francisco, Elisa, Leonilda, Mariana, Juliana e Luciana. Nosso esforço conjuno Resulou nese rabalho.

5 AGRADECIMENTOS Aos colegas do Deparameno de Economia Rural e Exensão da Universidade Federal do Paraná, pelo apoio que permiiu meu afasameno para a realização do curso. Aos professores do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da ESALQ pelas oporunidades de aprendizado que me foram oferecidas. Aos funcionários do deparameno pela cordialidade de sempre em nos aender. À Capes pelo apoio financeiro. Ao Professor Geraldo San Ana de Camargo Barros, orienador e parceiro na descobera de novos conhecimenos, dividindo sempre o enusiasmo pelo ema desa ese. Novamene seu apoio e confiança foram fundamenais em mais um passo de minha vida profissional. Aos amigos da pós-graduação em Economia Aplicada, agradeço por udo que aprendi e parilhei com vocês. Aos amigos do CEPEA, pelo apoio e companheirismo. A Francisco C. Guimarães que, além de odo o apoio como marido e amigo, conribuiu muio na finalização do rabalho. Aos amigos José Robero Canziani e Judas Tadeu Grassi Mendes pelas muias parcerias, esímulo e amizade. A odos os que conribuíram direa ou indireamene, deixo regisrada minha graidão.

6 SUMÁRIO Página LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE TABELAS...x RESUMO... xii SUMMARY...xiv INTRODUÇÃO... 2 POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMOS NO BRASIL E O MERCADO DE MILHO A Políica de Garania de Preços Mínimos O mercado de milho no Brasil MODELO ECONÔMICO Problemas econômicos dinâmicos Armazenameno como problema de conrole Modelos proposos Economia fechada e sem governo Economia fechada e inervenção via PEP Economia abera e sem inervenção Economia abera e inervenção via PEP METODOLOGIA Programação dinâmica esocásica A função do preço esperado Algorimos Mercado fechado sem inervenção Mercado fechado com inervenção...70

7 v Mercado abero sem inervenção Mercado abero com inervenção Dados RESULTADOS E DISCUSSÃO A políica óima de esoques e as funções de preço esperado e área planada Médias de longo prazo Exemplos selecionados CONCLUSÕES...27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...3

8 LISTA DE FIGURAS Página Fluxograma do Prêmio para Escoameno de Produo (PEP) Área planada com milho no Brasil na safra normal e área oal (normal e safrinha), safras 82/83 a 99/ Canais de comercialização do milho Equilíbrio de mercado com e sem armazenameno Equilíbrio para o modelo de mercado fechado e sem inervenção Equilíbrio para o modelo de mercado abero e sem inervenção Disponibilidade inicial e esoque de milho, em milhões de oneladas economia fechada e sem inervenção do governo Preço esperado em função do esoque, economia fechada sem PEP Área planada em função do esoque, economia fechada sem PEP Disponibilidade inicial e esoque de milho, em milhões de oneladas economia fechada e inervenção via PEP...88

9 vii Preço esperado em função do esoque, economia fechada com PEP Área planada em função do esoque, economia fechada com PEP Disponibilidade inicial e esoque de milho, em milhões de oneladas economia abera e sem inervenção do governo Preço esperado em função do esoque, economia abera sem PEP Área planada em função do esoque, economia abera sem PEP Disponibilidade inicial e esoque de milho, em milhões de oneladas economia abera com PEP Preço esperado em função do esoque, economia abera com PEP Área planada em função do esoque, economia abera com PEP Gasos do governo com PEP para o modelo de economia fechada com inervenção Gasos do governo com PEP para o modelo de economia abera com inervenção Índice da disponibilidade oal média de longo prazo de milho (S ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP...04

10 viii 22 Índice do consumo médio de longo prazo de milho (D ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP Índice do esoque médio de longo prazo de milho (I ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP Índice do preço médio de longo prazo de milho (P ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP Índice do preço médio de longo prazo de milho (P ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP Índice do preço médio de longo prazo ao produor de milho (PP ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP Índice da disponibilidade anual de milho (S ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência Índice do consumo anual de milho (D ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência Índice do preço anual de milho (P ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência Índice do preço anual esperado de milho (E P + ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência...9

11 ix 3 Índice da disponibilidade oal de milho (S ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência Índice do preço anual de milho (P ), para os modelos de economia fechada sem inervenção e abera com inervenção via PEP, seqüência

12 LISTA DE TABELAS Página Produção e capacidade esáica insalada de armazenameno, Brasil, por região, 998/ Produção, consumo aparene, imporações, volume de milho arelado a AGF, EGF, PEP e Conraos de Opção de milho, 980/ Área planada e produção de milho de primeira safra, média dos úlimos 5 anos e safra 00/0, Brasil Área planada e produção de milho de segunda safra, média dos úlimos 5 anos, Brasil Dados e parâmeros do modelos Médias de longo prazo das variáveis endógenas, para o modelo de economia fechada sem inervenção Médias de longo prazo das variáveis endógenas, para o modelo de economia fechada com inervenção aravés de PEP Médias de longo prazo das variáveis endógenas, para o modelo de economia abera sem inervenção...00

13 xi 9 Médias de longo prazo das variáveis endógenas, para o modelo de economia abera com inervenção aravés de PEP Choques de demanda e produividades para duas simulações...0 Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia fechada sem inervenção, para a sequência... 2 Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia fechada com inervenção, para a sequência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia abera sem inervenção, para a seqüência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia abera com inervenção aravés de PEP, para a seqüência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia fechada sem inervenção, para a seqüência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia fechada com inervenção aravés de PEP, para a seqüência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia abera sem inervenção, para a seqüência Valores das variáveis endógenas, em mil oneladas, para o modelo de economia abera com inervenção aravés de PEP, para a seqüência

14 ANÁLISE DO ARMAZENAMENTO DE MILHO NO BRASIL COM UM MODELO DINÂMICO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS Auora:VANIA DI ADDARIO GUIMARÃES Orienador: Prof. GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS RESUMO O objeivo dese rabalho foi analisar o mercado de milho no Brasil, sob a nova políica de preços agrícolas, especificamene aravés do mecanismo de Prêmio para Escoameno de Produo (PEP) adoada na segunda meade da década de 90. Foram desenvolvidos modelos para represenar o mercado brasileiro já que a lieraura volada para eses esudos não coninha nenhum modelo adequado à siuação brasileira. Os modelos desacam o papel dos esoques enre anos safra sobre o equilíbrio do mercado considerando ainda a possibilidade de imporar e exporar. Foram esimadas funções de demanda para consumo e ofera de área planada para milho no Brasil, obidos os valores médios hisóricos, para o período de 986 a 2000, do cuso de armazenameno físico por onelada, do preço médio do milho no mercado inernacional represenado pela Bolsa de Chicago, do cuso médio de imporação/exporação do produo endo como referência uma disância média de 300 Km aé o poro. A axa de juros uilizada foi de 2% ao ano. Esas funções e parâmeros serviram de base para a esimação dos modelos dinâmicos de expecaivas racionais, aravés de programação dinâmica esocásica e aproximações das funções de preço esperado e área planada aravés de polinômios. Foram ambém

15 xiii desenvolvidos os algorimos para a esimação dos modelos e odos os cálculos realizados em planilha elerônica. Foram consruídos quaro modelos para o mercado de milho parindo de uma siuação de mercado fechado ao comércio exerior sem inervenção do governo; mercado fechado com inervenção aravés de PEP; mercado abero ao comércio exerior sem inervenção do governo e mercado abero com inervenção. Ese úlimo modelo represena o mercado de milho no Brasil no final da década de 90. Foram obidas as políicas óimas de armazenameno para os quaro modelos e enão, realizadas 2500 simulações para uma seqüência de 0 anos para cada modelo. Duas variáveis exógenas aleaórias do modelo são os choques de ofera (produividade aleaória) e de demanda. O preço de equilíbrio, o volume consumido, o esoque de um ano para o ouro e os volumes exporados ou imporados são variáveis endógenas, ou seja, resulados da esimação do modelo. A parir dos valores simulados foram calculadas as médias de longo prazo para as variáveis endógenas em cada modelo que foram, enão, comparadas enre si. Os resulados mosram que a aberura do mercado ransfere para o comércio exerior o papel de amorecedor de choques de ofera e demanda inernos que, no caso de mercados fechados, é desempenhado pelos esoques de produos enre anos safra. Os resulados sugerem que, dependendo dos valores relaivos enre o preço mínimo e o preço de paridade de exporação, a políica de subsídio pode levar o país à condição de exporador.

16 DINAMYC RATIONAL EXPECTATION STORAGE MODELS APPLIED TO BRAZILIAN CORN MARKET Auhor:VANIA DI ADDARIO GUIMARÃES Adviser: Prof. GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS SUMMARY Dynamic raional expecaion sorage models were developed o represen he Brazilian corn marke in he lae 90 s. In heses years he Brazilian agriculural price policy changed from a buffer sock scheme o a producer price subsidy (Prêmio para Escoameno de Produo PEP) and he Brazilian marke was open o inernaional rade. Any model in he exising lieraure was no able o represen he Brazilian corn marke condiions. Acreage supply and consumpion demand funcions for corn he were esimaed, as well as average values from 986 o 2000 of annual sorage cos, expor and impor prices, based on Chicago Board of Trade quoes. The annual ineres rae was 2%. These funcions and parameers were used o esimae he dynamic raional expecaion models, hrough sochasic dynamic programming. The expeced price and planed area funcions were approximaed by a fourh degree polynomial. The necessary algorihms were developed and resuls obained using workshees. Four models were esimaed beginning wih he siuaion of closed economy wih no governmen inervenion; closed economy wih inervenion hrough a producer price subsidy; open economy wih no governmen inervenion and open economy wih inervenion hrough

17 xv a producer price subsidy. The opimal sorage policies or sorage rules for each model were obained and used o generae simulaions of a 0 years pah for each model. In hese models, equilibrium price, consumpion, sorage and impors/expors are endogenous variables. Sochasic yields and demand shocks are exogenous variables. The long run means of he endogenous variables were calculaed from he simulaions and compared among models. The resuls show ha wih open markes, expors and impors play he role of shocks absorbers, played by sorage in closed economies. Resuls sugges ha he producer price subsidy policy may lead he counry o be an exporer, depending on he relaive values beween minimum price and expor price a he cos of ever increasing governmen expendiures.

18 INTRODUÇÃO Aé meados dos anos 90 a políica de preços agrícolas no Brasil consisia na formação de esoques reguladores por pare do governo, reirando o excesso de ofera em anos abundanes e oferando seus esoques em anos de escassez. O principal formador de esoques enre anos safra era o governo. Com a aberura do mercado brasileiro ao comércio inernacional nos anos 90 a políica de preços agrícolas mudou para um sisema de subsídio de preço ao produor sem que o governo forme esoques. Quais as implicações desa nova políica num ambiene de mercado abero para os mercados de produos agrícolas é uma quesão não respondida. Nos anos 40 e mais especialmene a parir dos anos 60, o ema predominane na lieraura envolvendo esoques de produos agrícolas foi analisar o impaco do armazenameno sobre o bem esar de produores e consumidores levando em cona a inrodução de políicas de esabilização de preços (oal ou parcial) aravés da formação de grandes esoques por pare do governo. Esa análise é feia comparando o desempenho do mercado quando não há possibilidade de armazenar com a siuação em que o armazenameno é feio pelo governo aravés de políicas de esabilização de preços ou oura variável. Em odos eses esudos, o armazenameno privado é oalmene ignorado e odos consideram economia fechada. Os rabalhos fundamenais nesa linha são os de Waugh (944), Oi (96) e Massel (969) que, de forma geral, mosraram que políicas de esabilização de preços (ou oura variável endógena do mercado) endem a prejudicar os consumidores se objeivarem esabilizar os preços na sua média ou acima dela. Ouro exemplo desa linha de pesquisa pode ser enconrado em Reulinger (976).

19 2 Turnovsky (974) desaca que os rabalhos aé enão haviam se preocupado com a variabilidade dos preços e não com a quesão da incereza. Seu modelo de armazenameno é um sisema recursivo levando em cona pela primeira vez que a omada de decisão dos produores por ocasião do planio é realizada num momeno em que os preços que vão vigorar não são ainda conhecidos, corrigindo ao menos esa falha conida em esudos aneriores. Ouras limiações permanecem. Em 977 Helmberger & Weaver desenvolveram um modelo de armazenameno de um produo agrícola com produção sazonal levando em cona ano o armazenameno privado quano público, aravés de políicas de esabilização de preços. A decisão econômica da iniciaiva privada de armazenar se dá aravés da possibilidade de arbiragem emporal, onde esoques serão formados desde que o preço esperado, a valor presene, para o próximo período iguale o preço correne mais o cuso de armazenameno. Eses auores, assim como ouros da década de 70, passaram a raar a expecaiva de preço conida na arbiragem emporal sob o enfoque de expecaivas racionais, levando em cona o rabalho pioneiro de Muh (96). Nese pono é imporane ressalar alguns aspecos relaivos à condição de arbiragem emporal e ao efeio da formação de esoques sobre o Bem Esar. A arbiragem emporal em implicações que só foram percebidas ao longo do empo e não foram consideradas em oda a lieraura das décadas de 40 a 70. A primeira delas é que exise uma desconinuidade fundamenal na formação de esoques proveniene do fao de que é possível armazenar para o fuuro, mas não é possível empresar esoques do fuuro. Em ouras palavras, o esoque não pode ser negaivo o que implica que a aividade econômica de armazenar não seja realizada em um deerminado ano. Ouro pono muio imporane é que se há formação de esoque num deerminado período em ambiene compeiivo e dada uma axa de juros r, o preço esperado para o período + é (r) vezes o preço aual (P ) mais o cuso de esocagem. Mas iso não significa que o preço esperado no período +2 seja (r) vezes EP + pois

20 3 exise a possibilidade de que o esoque no período + seja zero. Esa segunda implicação esá erroneamene conida no modelo de Helmberger & Weaver que inha sido aé enão o modelo mais abrangene e adequado à análise da quesão de armazenameno. Oura limiação imporane do modelo de Helmberger & Weaver e de odos os rabalhos aneriores e diversos poseriores é que, apesar de assumirem que os agenes do mercado formavam expecaivas racionais no senido de Muh, o preço esperado não era esimado como expecaiva racional. Ou seja, o preço esperado era exógeno ao modelo e não influenciável por mudanças na políica de susenação de preços do governo o que orna o esudo sujeio à críica de Lucas (Miranda & Glauber, 993). Ouros exemplos com a mesma limiação são Reulinger (796) e Cochrane & Danin (976). Além disso, a formação de esoques não afea apenas o equilíbrio no ano em que são formados, mas ambém o(s) do(s) ano(s) seguine(s). A parir dese ano, duas coisas aconecem. Primeiro a demanda pela nova produção no período seguine será reduzida pelo monane equivalene do esoque realizado no período anerior. Segundo que a produção planejada muda de acordo com a nova posição da demanda (para consumo e esoque). O efeio da inrodução do armazenameno sobre o equilíbrio do mercado e o Bem Esar de produores e consumidores é dinâmico, como será analisado no capíulo 3. O enfoque eórico da análise do efeio do armazenameno (e de quaisquer políicas adoadas para o mercado) deve levar em cona o efeio em diversos anos e não apenas em um só. Em ouras palavras, a análise esáica comparaiva não é o arcabouço eórico apropriado para a análise do armazenameno de produos agrícolas e sim, a Teoria do Conrole.

21 4 Um problema é realmene dinâmico, quando uma decisão omada num momeno qualquer, em influência sobre oura decisão a ser omada no fuuro, ou que a decisão aual implica em exernalidade sobre a(s) decisão(ões) fuura(s). Porano, um problema dinâmico envolve um conjuno de decisões inerligadas, ao longo do empo. Esa é a caracerísica principal que orna um problema de armazenameno um problema dinâmico dado que a decisão de formar ou não esoques para um período fuuro afea os preços, o consumo presene e fuuro e as decisões aual e fuura. Aé início dos anos 80, o armazenameno foi analisado aravés da esáica comparaiva, nos esudos ciados e numa ampla gama de arigos na área, ais como Newbery & Sigliz (979). Uma revisão bibliográfica abrangene pode ser enconrada em Wrigh & Williams (99). Foi durane a década de 80 que se buscou solução para as limiações aé enão enconradas nos modelos eóricos de armazenameno. Wrigh & Williams (982) resgaaram o brilhane rabalho de Gusafson (958) que analisa a economia do armazenameno como um problema econômico dinâmico. Ao enfoque de Gusafson os auores incluíram pela primeira vez a ofera elásica de produos agrícolas e não perfeiamene inelásica, que era uma condição necessária para se uilizar o modelo de Gusafson. Nese modelo, ano a produção quano o armazenameno passam a responder racionalmene a incenivos econômicos. Assim, as decisões de produzir e armazenar são omadas por agenes que procuram maximizar o lucro num ambiene compeiivo e odos formam expecaivas racionais, no senido de Muh (96), sobre o reorno esperado de suas aividades. O objeivo do esudo de Wrigh & Williams (982) era analisar o efeio da possibilidade de armazenameno sobre produores e consumidores e os auores demonsram que ese efeio esá foremene ligado à inclinação da curva de demanda e à elasicidade de ofera do produo, já que o armazenameno afea, de forma assimérica, os preços e o consumo. Ese arigo em cunho eórico e não foi aplicado a um mercado específico. Uma aplicação do modelo desenvolvido em 982 é enconrada num rabalho poserior (Wrigh & Williams, 984). Os modelos de Wrigh & Williams consideram

22 5 apenas o armazenameno privado e economia fechada. Todos os esudos aé meados da década de 80 se dedicaram à análise do esoque final do ano safra. Lowry e al. (987) desenvolvem um modelo rimesral que analisa o papel da esocagem denro do ano e enre anos num mercado livre e com exporação. Os auores desacam o fao de que, nos casos de diversos produos agrícolas, especialmene os grãos, a demanda por armazenameno em papel fundamenal no período de safra e é a principal fone de ofera durane a enressafra, um fao que os modelos anuais não conseguem capar. Desacam ainda que nos modelos anuais pressupõe-se que na época do planio os produores omam decisões como se já conhecessem as condições de demanda para odo o ano agrícola seguine e soubessem o esoque final do ano safra no qual esão planando. Nese modelo, que considera apenas o armazenameno privado, o volume consumido, exporado e armazenado assim como o preço correne e o preço esperado para o fuuro nos quaro rimesres do ano safra são variáveis endógenas. O modelo de Lowry e al. envolve uma função de ofera de área planada e não de produção planejada considerando que a variável de decisão dos produores é a área que preendem planar e não a produção que dependerá do clima. Nese modelo a produividade é esocásica e ouros ermos esocásicos aparecem nas equações da ofera de área planada e na demanda. O preço esperado se orna uma variável endógena enquano os parâmeros do modelo são esimados economericamene. São analisados os efeios sobre o bem esar (aravés de mudanças no excedene do produor e do consumidor) de diferenes cusos de armazenameno. O esoque denro do ano agrícola em efeio sobre os preços nos diversos períodos do ano mas o esoque final do ano safra afea não apenas os preços no ano em que são formados mas, ambém, no ano seguine. O ineresse do presene esudo esá na influência dos esoques enre anos e não inra-anos.

23 6 Miranda & Helmberger (988) analisam os efeios dos programas de esabilização de preços de produos agrícolas nos quais o governo age comprando produo em períodos de ofera abundane e vendendo em períodos de escassez, ou seja, uma políica de esoques reguladores semelhane, em ese, à que vigorou no Brasil. Nese modelo, com economia fechada, o objeivo do governo é maner os preços enre um valor mínimo (supore) e um valor máximo. Ese modelo segue a linha desenhada no arigo de 987 onde ambos foram co-auores e ambém se aplica ao mercado da soja nos Esados Unidos. A mudança aqui é que o modelo vola a ser anual e o desaque esá por cona da inervenção governamenal no mercado. O modelo, de expecaivas racionais, maném as caracerísicas de que a produividade é incera, a área planada responde aos preços fuuros esperados assim como o armazenameno privado, o qual é realizado por agenes que procuram maximizar lucro num ambiene compeiivo (arbiragem). A vanagem dese modelo é ornar as decisões privadas relaivas à produção e ao armazenameno influenciadas pelas mudanças na políica do governo (de esoques reguladores). O modelo é uilizado para analisar a resposa do sisema a diferenes valores para o preço de supore e de liberação de esoques, aravés de simulações esocásicas. O modelo ambém é uilizado para medir os efeios da políica de esoques reguladores do governo sobre o bem esar de produores e consumidores. Em 993, Miranda & Glauber argumenaram que os modelos de expecaivas racionais lineares, uilizados aé enão na lieraura volada para o ema, são incapazes de compreender de forma correa o processo de armazenameno, o qual em papel fundamenal no mercado de produos agrícolas armazenáveis. A linearidade a que eles se referem é a que esá conida na regra econômica do armazenameno apresenada em (3) onde os preços fuuro esperado e aual diferem por um deerminado cuso de armazenagem. Aé enão odos os esudos consideravam o cuso uniário de armazenameno como consane e não levaram em consideração o fao de que, mesmo

24 7 em períodos de escassez de produo exisem esoques, ou seja, o esoque na realidade nunca é zero. Working (948) observou que esoques eram formados (pela iniciaiva privada) mesmo quando a diferença enre o preço aual e o esperado, usando o mercado fuuro como esimaiva do preço esperado, era negaiva. Brennan (958) define o cuso de armazenar como uma variável composa de ouras rês variáveis: o cuso físico da armazenagem (k), um prêmio pelo risco conido na aividade (r) e inclui o que Kaldor (939) havia definido como produividade da conveniência (c). Ese úlimo ermo represena o valor que as empresas que auam no mercado de um produo agrícola qualquer, dão ao benefício de possuir um nível mínimo de esoques mesmo quando a expecaiva é de que os preços no fuuro não sejam suficienes para remunerar eses esoques. É esa função de cuso não linear que esá incluída no modelo de Miranda & Glauber (993). Segundo os auores, o modelo linear é incapaz de capar os desequilíbrios não lineares causados por compras e vendas maciças do governo aravés de sua políica de esoques reguladores. Os auores apresenam enão um modelo similar ao de 988 mas onde o equilíbrio de expecaiva racional é esimado e não paramerizado. É ese o modelo desenvolvido ao longo de quase 5 décadas que em recebido maior aceiação eórica combinando méodos compuacionais (numéricos) para enconrar o equilíbrio de expecaiva racional do mercado. Gardner & López (996) é ouro exemplo de modelo de armazenameno numa economia fechada. O objeivo do esudo foi analisar a possibilidade de esabilização de preços, aravés de subsídio à axa de juros para esocagem de grãos nos Esados Unidos. Makki e al. (996) ampliam o modelo de Miranda & Glauber (993) para uma economia abera, se aproximando ainda mais da siuação real de mercado para

25 8 diversos produos. O modelo, represenando o mercado de rigo, é composo por dois exporadores (Esados Unidos e União Européia) e o Reso do Mundo como imporador e é usado para analisar o efeio da redução no subsídio à exporação exisene nas duas regiões exporadoras. Ese modelo não inclui políica de susenação de preços inernos mas considera a políica de subsídio à exporação. Lance & Hayes (2000) formularam um modelo complexo e ineressane para avaliar a mudança na políica agrícola americana (FAIR Ac) na década de 90. Os auores elaboram um modelo para as rês principais commodiies americanas: soja, milho e rigo e procuram analisar os efeios sobre a área planada, produção e esoques dos rês produos com a mudança na políica comparando a siuação pré e pós-mudança. Ese modelo é o que mais se assemelha à siuação brasileira aual mas com diferença significaiva. A semelhança é que a políica americana ambém coném subsídio de preço ao produor mas, com a diferença de que o governo americano conrola a área planada. A análise dos auores considera a economia fechada. Nenhum dos modelos desenvolvidos aé o momeno coném odos os elemenos necessários para represenar a siuação brasileira para o mercado de milho na década de 90. Iso ocorre por dois moivos principais: a) o mercado brasileiro de milho não é fechado mas o país oma a posição de imporador ou exporador dependendo dos preços relaivos e, b) nesa década os insrumenos radicionais da Políica de Garania de Preços Mínimos foram alerados. As operações de aquisição de esoques pelo governo hoje são mínimas e os insrumenos de Prêmio para Escoameno de Produo (PEP) e Conraos de Opção de Venda agem no senido de assegurar um preço mínimo aos produores garanindo o preço de equilíbrio de mercado aos compradores. Como pode se observar, a maior pare dos esudos que incluem o governo, o fazem aravés de uma políica de esoques reguladores. Durane os anos 60, 70 e 80, esa era a políica mais uilizada pelos países produores de grãos. Nos anos 60, os Esados Unidos, por exemplo, chegaram a possuir esoques equivalenes a meade da

26 9 sua produção de milho e uma safra ineira de rigo (Esados Unidos, 2000). A políica brasileira seguiu, em pare, a mesma linha aé meados dos anos 90. O principal insrumeno de inervenção governamenal nos mercados agrícolas brasileiros é a Políica de Garania de Preços Mínimos PGPM que foi criada para, como o próprio nome indica, dar susenação aos preços ao produor nos períodos de maior ofera. A PGPM foi desenhada como uma políica de esoques reguladores sujeia a uma série de faores que podem levar ao insucesso da políica. Enre eses faores, esão, a fala de recursos para adquirir a quanidade necessária de produo para esabilizar os preços no paamar desejado, a dificuldade em realizar as compras no empo necessário, a própria deerminação do preço mínimo que deve vigorar em cada safra para cada produo e cada região do país (Barros & Guimarães, 998). Aé meados da década de 90, os insrumenos da Políica de Garania de Preços Mínimos foram as Aquisições do Governo Federal (AGF) e os Emprésimos do Governo Federal (EGF). Com a crescene exausão de recursos da União, ais insrumenos foram sendo subsiuídos. A esabilização de preços aravés de esoques reguladores vem sendo subsiuída pela políica de subsídio ao esoque privado. A linha mesra dos novos insrumenos é susenar preços sem que o governo enha de adquirir a produção. O quano esa mudança conribuiu para a maior eficácia da políica é ainda uma quesão a ser respondida. As mudanças no Brasil acompanham a endência de ouros países que enfrenaram problemas semelhanes. Townsend (997), ciado em Gardner (979) e Wrigh & Williams (984), já havia provado que uma políica de esabilização de preços aravés de esoques reguladores é incapaz de esabilizar preços. O auor prova que os esoques serão esgoados e incapazes de coner a ala nos preços após uma seqüência de frusrações de safra a probabilidade diso ocorrer é igual a um. Além disso, Wrigh & Williams (99) analisam políicas diferenes e concluem que a formação de esoques reguladores pelo governo gera o pior efeio sobre

27 0 o Bem Esar de produores e consumidores. A análise desa políica exige admiir que, uma vez adoada esa políica, o governo comprará oda a quanidade que quiserem lhe vender (ao preço mínimo), ou seja, o modelo considera a execução perfeia da políica por pare do governo. Barros & Guimarães (998) comprovaram que iso não aconeceu no Brasil com falhas freqüenes em maner o preço de mercado acima do mínimo. A aberura de mercado dificula a adoção da políica de esoques reguladores pois o preço máximo será dado pela paridade de imporação e o preço mínimo pela paridade de exporação. Maner preço mínimo formando esoques com mercado abero leva ao risco de o país subsidiar não apenas o produor nacional mas o produor dos países exporadores. Uma siuação muio próxima desa ocorreu no Brasil para o arroz na safra 98/99 quando o preço mínimo ficou acima da paridade de imporação com os demais países do Mercosul. O aumeno da produção nacional foi acompanhado por aumeno das imporações fazendo dobrar o esoque final da safra. A Tabela apresena a capacidade insalada de armazenameno no Brasil para o ano de 996 quando a Companhia Nacional de Abasecimeno (CONAB) realizou um cadasrameno nacional de armazéns. O objeivo da abela é desacar que o Brasil não apresena problemas graves de défici de armazenagem e esoques finais de safra podem ser formados. Os problemas nesa área aualmene são maiores nas regiões nore e nordese do país onde os invesimenos públicos e privados ainda não foram suficienes para aender as necessidades da região. Todos os anos, a decisão de quano armazenar é um problema ano para produores quano para os segmenos consumidores de produos agrícolas. Pressupondo que não há mais deficiência relevane na capacidade de armazenameno, a decisão econômica de quano armazenar denro do ano safra e enre anos-safra permanece um problema econômico a ser encarado pelos agenes do mercado. Um dos diversos componenes desa decisão é a auação do governo no mercado do produo aravés de algum ipo de políica, em geral, de susenação de preços ao produor acima de um deerminado paamar, no Brasil denominado de Preço Mínimo. Como e quando o

28 governo vai agir inerfere nas decisões da iniciaiva privada e esa ação deve ser levada em cona nas omadas de decisão. Tabela. Produção e capacidade esáica insalada de armazenameno, Brasil, por região, 998/99. Em mil oneladas Região Produção Capacidade insalada 2 Capacidade/produção % Nore ,2 Nordese ,6 Cenro-Oese ,0 Sudese , Sul ,0 Brasil ,2 Fone: Brasil (996) Produção de milho, soja, arroz, feijão, algodão e rigo na safra 98/99 2 Capacidade oal de armazéns convencionais, silos e graneis em 996 A possibilidade de imporar ou exporar e, porano, a influência do mercado exerno, se ornou mais um elemeno a ser levado em consideração pelos agenes econômicos quando decidem os níveis de esoque que preendem formar em deerminado ano safra. A decisão de armazenar depende da expecaiva que os agenes econômicos possuem sobre os preços fuuros do produo e dos cusos do armazenameno. Se há inervenção governamenal nesa economia, as ações do governo ambém erão influência ano sobre as expecaivas dos agenes econômicos quano nos resulados finais. Se esa economia for abera, a possibilidade de exporar e/ou imporar passa a ser ouro elemeno na omada de decisão por pare dos agenes envolvidos na comercialização do produo. Para represenar o mercado de milho nas condições auais foram feias as

29 2 alerações necessárias nos modelos exisenes, resulando num novo modelo, capaz de analisar os efeios da nova políica (especificamene o efeio dos leilões de PEP) sobre odo o sisema. A análise é feia em 4 eapas começando por um mercado livre, sem qualquer inervenção e com a economia fechada. O segundo passo é considerar a economia fechada mas o governo agindo aravés do PEP, que consise num subsídio ao preço recebido pelo produor quando o preço de mercado esiver abaixo do preço mínimo. A erceira análise consise em avaliar os efeios da aberura de mercado sem a inervenção do governo e por fim, o modelo final que consise no mercado com economia abera e com inervenção do governo aravés do PEP. Ese esudo se concenra no esoque de um ano safra enre anos e não denro do ano. Por isso o mecanismo a ser analisado é o PEP já que as opções são mecanismos para formação de esoques pelos produores denro do ano safra. Para analisar o efeio das opções é necessário um modelo rimesral ou semesral que não será usado nesa pesquisa. Objeivo O objeivo geral do rabalho é desenvolver um modelo econômico de expecaivas racionais para armazenameno de produos agrícolas, numa economia abera onde o governo inervém aravés de uma políica de subsídio de preço do produor. Desa forma o mecanismo da omada de decisão quano à formação de esoques poderia ser conhecido e permiir análises prévias de inervenções preendidas pelo governo. Pressuposos A pressuposição básica é de que a Políica de Garania de Preços Mínimos a parir dos anos 90 enha o objeivo de susenar o preço ao produor igual ou

30 3 acima do preço mínimo de forma que o governo não enha de formar esoques. Ouro pressuposo relevane para os modelos é de que os agenes que armazenam são neuros quano ao risco. Hipóese A hipóese básica é de que é possível represenar o mercado de milho no Brasil aravés de um modelo dinâmico de expecaivas racionais capaz de capar o efeio da aberura para o mercado exerno e das políicas de preços do governo. Organização do esudo O capíulo 2 apresena a Políica de Garania de Preços Mínimos no país e seus insrumenos e as caracerísicas relevanes do mercado do milho, o produo escolhido para a aplicação do modelo. O erceiro capíulo raa do modelo econômico de armazenameno nas condições preendidas,enquano o capíulo 4 discue a meodologia e procedimenos uilizados na esimação do modelo para milho. Os resulados são apresenados no quino capíulo e as conclusões no capíulo 6.

31 2 POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMOS NO BRASIL E O MERCADO DE MILHO 2. A Políica de Garania de Preços Mínimos A idéia de o governo garanir um deerminado preço mínimo para produos agrícolas no Brasil remona ao início do século com as políicas de susenação de preços do café e açúcar. No pós-guerra surge a preocupação de esabelecer uma políica específica para produos agrícolas, sendo criada a Companhia de Financiameno da Produção (CFP), em 943. Algo mais concreo ocorreu em 945 esabelecendo pela primeira vez valores de preços mínimos para arroz, feijão, milho, amendoim, soja e girassol, mas nenhuma operação foi feia nesa época. Apenas em 95 a Políica é regulamenada por Lei e começa a funcionar efeivamene no ano seguine com dois insrumenos: Aquisição pelo Governo Federal (AGF) e Emprésimo pelo Governo Federal (EFG). AGF é a aquisição de produo pelo Governo Federal pelo preço mínimo vigene na safra e se consiui no insrumeno para compras direas. Ese é o único insrumeno pelo qual o governo forma esoques efeivamene. O EGF é um crédio de comercialização, consisindo num emprésimo do governo ao produor, cooperaiva ou indúsria, pelo valor do preço mínimo vigene e que vence no período de enressafra. O Os dados hisóricos esão baseados em Delgado (978).

32 5 objeivo é eviar que o produor enha de vender a produção na safra por fala de recursos para saldar seus compromissos financeiros, inclusive o vencimeno do crédio de cuseio. De 952 aé 962 a políica foi usada basicamene para algodão que absorvia de 60 a 88% dos recursos do programa e beneficiando basicamene as indúsrias algodoeiras. A década de 60 foi marcada por crises repeidas de abasecimeno levando o governo a ransformar a políica num insrumeno de incenivo à produção agrícola, elevando os níveis dos preços mínimos que aé enão eram inferiores aos preços de mercado. Os números de AGF e EGF da época mosram que a inenção não se concreizou, e que foram amparados os produos que mais precisaram em cada ano e não uma ação generalizada de incenivo. De 952 aé 966, quem efeivamene capou recursos da políica foram inermediários, indúsrias e beneficiadores mas não os produores. Apenas em 965 um decreo Lei deermina que só eriam direio ao crédio aqueles inermediários que pagassem ao menos o preço mínimo ao produor. Durane odo ese período e mesmo aé a década de 70 os beneficiários principais da PGPM foram inermediários (Oliveira & Albuquerque, 985). Havia duas modalidades de EGF: Com Opção de Venda (COV) e Sem Opção de Venda (SOV). A opção de venda significa que, na época de vencimeno do EGF o produor poderia opar por enregar o produo ao governo liquidando a dívida. Em ouras palavras, o EGF/COV pode se ornar um AGF segundo o desejo do produor enquano o EGF/SOV só pode ser liquidado pelo pagameno do emprésimo. O preço mínimo é o preço de supore que a políica preende garanir e forma esoques aravés dos AGF. Mas uma políica de esoques reguladores deve coner um criério para liberação deses esoques. Quando e como o governo deveria colocar no mercado os esoques formados em períodos de safras abundanes?

33 6 O criério para esas liberações no Brasil é o Preço de Liberação de Esoques (PLE), calculado nas principais praças de comercialização de cada produo. Quando o PLE é aingido, o governo começa a desovar seus esoques e deveria suspender as vendas quando o preço de mercado volasse a ficar abaixo do PLE. É imporane ressalar que esas regras mais claras da inervenção do governo foram efeivamene aplicadas a parir da safra 87/88 (CFP, 989). Eram comuns vendas desordenadas de esoques ou em momeno inadequado, gerando insaisfação no mercado ano para produores quano para consumidores de produos agrícolas in naura. Durane os anos 80, arroz e milho (e feijão em alguns anos) foram os maiores demandanes dos recursos da PGPM, absorvendo enre 60 e 80% dos recursos. Milho e arroz sempre predominaram em quanidades adquiridas e financiadas. Os problemas operacionais da PGPM se ornaram noórios na década de 80 e início dos anos 90, ressalando-se as dificuldades em adminisrar o volume de esoques em mãos do governo ano no aspeco de garanir sua exisência efeiva quano na quesão da qualidade dos esoques. Ouro problema era a demora da realização das vendas do governo quando o PLE era aingido e, em ouras ocasiões, a coninuidade das vendas quando o preço de mercado já esava abaixo do PLE. Desde os úlimos anos da década de 80, reduziram-se significaivamene as aplicações públicas fiscais e financeiras no seor agrícola (Barros e al., 993). O maior core de aplicações públicas eria ocorrido enre os anos de 988 e 989, quando os gasos federais (inclusive das empresas públicas) reduziram cerca de 43%, em decorrência da redução de recursos para crédio rural, abasecimeno e para produos específicos como rigo, cacau, café, açúcar e álcool. Com isso, os dois principais insrumenos de políica agrícola - crédio rural e políica de preços mínimos - foram severamene sacrificados. Nese cenário cresce a dificuldade do governo em realizar AGF s e o volume de EGF passa a predominar. Os EGF s passam a ser concedidos aos

34 7 produores que haviam capado crédio de cuseio ornando basane difícil ober EGF para produo não arelado ao cuseio. A redução de recursos, os problemas na adminisração dos esoques e a aberura do mercado brasileiro ao comércio inernacional aravés da redução ou eliminação do imposo de imporação, levaram à criação de novos insrumenos para a Políica de Garania de Preços Mínimos no Brasil nos anos 90. A imporância maior deses novos insrumenos é que eles represenam ambém uma nova políica na qual o governo evia formar esoques, preferindo mecanismos que ransfiram para a iniciaiva privada o carregameno de esoques denro do ano e enre anos safra. Ao mesmo empo, permanece o preço mínimo de garania manendo o objeivo original da PGPM nese senido. A aberura do mercado às imporações ornou o PLE quesionável, pois uma economia abera não condiz com uma políica de esabilização de preços numa deerminada faixa, a não ser que o PLE seja equivalene ao preço do produo inernalizado. NOVOS INSTRUMENTOS Prêmio para Escoameno do Produo (PEP) O Prêmio para Escoameno de Produo (PEP), lançado em 996, é um deses novos insrumenos da PGPM e em por objeivo permiir que a iniciaiva privada adquira a produção no período de safra garanindo ao produor o preço mínimo, subsidiando os produores. Uma deerminada quanidade de loes de produo (cujos proprieários são idenificados) é colocada em leilão com um prêmio máximo que o governo se dispõe a aceiar. Leva o produo aquele comprador que oferar o menor prêmio, ou seja, o menor subsídio pelo qual ele aceia adquirir o produo. Considerando um ambiene compeiivo, o prêmio de arremae dos leilões corresponde à diferença enre o preço mínimo e o preço de equilíbrio de mercado.

35 8 Feio o leilão, produor e comprador comparecem ao Banco do Brasil onde o produor recebe o valor correspondene ao preço mínimo e o comprador paga a diferença enre o preço mínimo e o prêmio pelo qual arremaou o produo. Ese prêmio é o subsídio, bancado pelo governo. A operacionalização dese insrumeno, baseada em CONAB (2000a) é apresenada na Figura. GOVERNO/SPA-MA * Regulameno * Assume ônus do prêmio BANCO * Termo de Declaração e Auorização * Noa Fiscal de Venda CONAB * Aviso de Venda * Promove Leilão BOLSAS * Leilões inerligados * CAL (3 vias) PRODUTOR/ARMAZÉM ARREMATENTE * Paga diferença enre preço mínimo e valor do prêmio * Garania CBF ou caução * Reirada produo in naura Comprova enrega do produo in naura ou beneficiado CONAB devolve a garania Figura - Fluxograma do Prêmio para Escoameno de Produo (PEP) Um pono de fundamenal imporância no PEP é deixar claro que o produo sendo leiloado não perence ao governo, mas ao produor e/ou cooperaiva. A mesma lógica do PEP é uilizada para escoar ouros produos mas nese caso, recebe a denominação de VEP (Valor para Escoameno do Produo). O VEP segue a mesma lógica do PEP, mas se refere a produo perencene ao governo e se desina a permiir o escoameno dese produo para deerminada região onde se idenifica escassez de produo. Para um esoque exisene em deerminado local o governo se dispõe a conceder um subsídio para que ese produo seja adquirido pela iniciaiva privada para ser levado ao desino definido pelo governo. O adquirene deve comprovar que o esoque foi para o desino preendido.

36 9 Conrao de Opção O ouro insrumeno lançado em 997 é o Conrao de Opção de Venda que segue as mesmas regras e lógicas de uma opção de venda qualquer como as exisenes em bolsas de mercadorias (CONAB, 2000b). A diferença é que o lançador é sempre o governo e o preço de exercício da opção é o valor do preço mínimo acrescido dos cusos de armazenameno enre o período de lançameno da opção (safra) aé seu vencimeno (enressafra). Assim, o conrao de opção é, anes de udo, um insrumeno a ser usado para o armazenameno deno do ano e não enre anos e se mosra como subsiuo ao EGF. O produor que esiver ineressado em garanir a venda de seu produo ao governo nesas condições, adquire a opção de venda pagando um prêmio por iso (como ocorre em qualquer ipo de opção). Noe que aqui o governo não gasa nada aé ese pono, pelo conrário, pois recebe o prêmio que o produor pagou. No vencimeno da opção, o produor decide se vai exercê-la ou não, o que será resulado da diferença enre o preço de exercício e o preço de mercado na ocasião. Se o preço de mercado esiver acima do preço de exercício o produor não exerce a opção e vende no mercado. Se, por ouro lado, o preço de mercado for inferior ao preço de exercício, o produor exerce a opção vendendo ao governo que se obriga a comprar. Nese momeno o governo em duas alernaivas: ou ficar o produo se iver ineresse em maner um deerminado nível de esoque de produo ou promove leilões de PEP para ransferir ese volume para a iniciaiva privada. Inicialmene, apenas arroz longo fino (agulhinha) em casca, milho em grãos, rigo em grãos e algodão em pluma foram amparados por esse mecanismo. Recompra de Conraos de Opção A recompra dos conraos de opção consise em o governo comprar dos produores o conrao de opção que lhe foi vendido. Esa esraégia é adoada quando o

37 20 governo percebe que o preço de mercado, na daa de vencimeno da opção, será inferior ao preço de exercício e os produores exercerão a sua opção. Se o governo não quer adquirir o produo, ele pode se oferecer para comprar de vola o conrao pagando, nauralmene, para iso. O valor que o governo erá de desembolsar na recompra deses conraos erá de ser de al magniude que cubra a diferença enre o preço de exercício e o preço de mercado e do prêmio que o produor já pagou. A recompra em efeio muio semelhane (se não o mesmo) do PEP, mas operacionalizado de oura forma. Quando as opções vencem, o produor pode opar por exercê-las, como foi analisado em iem anerior. Diane dese exercício o governo (se não recomprou o conrao) em basicamene duas alernaivas: ou adquire o produo pagando o valor inegral ao produor ou procura escoar ese volume para o mercado. O mecanismo para ese escoameno é semelhane aos aneriores mas o preço referência dese leilão não é o preço mínimo, mas o preço de exercício da opção. Um pono merece ser desacado. Em princípio, o preço de exercício de uma opção é o preço mínimo mais o cuso de carregameno dese esoque enre a daa de conraação e a daa de vencimeno. Mas não há uma imposição de que seja assim, depende do ineresse do governo em esimular ou desesimular o uso dos mecanismos por pare dos produores e dos seus recursos para o ano. O PEP foi lançado em 996 e uilizado inicialmene para rigo. Naquele ano,,07 milhão de oneladas ou o equivalene a um erço da safra nacional foram comercializadas aravés dese mecanismo. No ano seguine, 566 mil oneladas de rigo foram comercializadas aravés dos leilões de PEP, equivalene a 26% da produção nacional. O volume foi menor nese ano porque os preços de mercado esiveram acima do preço mínimo na maioria das regiões produoras. Em 998 o volume de rigo negociado aravés do PEP sobe para,3 milhão de oneladas equivalene a 55% da produção brasileira no ano.

38 2 A Tabela 2 mosra um hisórico dos volumes realizados de AGF e EGF de milho no Brasil, deixando clara a imporância da auação do governo nese mercado. Observe a redução expressiva dos AGF e EGF do produo, subsiuídos por Opções e PEP. Para milho os primeiros leilões de PEP foram realizados em 997 oalizando.076,7 mil oneladas. Os leilões se concenraram no Cenro-Oese, Tocanins e Bahia a exemplo do que já ocorria nos anos aneriores com os insrumenos radicionais. No mesmo ano, foram negociados pouco mais de 38 mil conraos de opção, correspondendo a um volume de.02,2 mil oneladas 2. Em 999 iveram início os leilões de PEP e Opções para arroz e algodão em pluma. O esoque do governo, após 4 anos de implemenação da políica reduziu para odos os produos especialmene rigo, algodão, arroz e milho. No caso do milho, o esoque do governo ao final da safra 99/00 era de 300 mil oneladas e ese volume já chegou a quase 6 milhões de oneladas (CONAB, ). 2.2 O mercado de milho no Brasil O objeivo desa seção não é apresenar um diagnósico compleo do mercado de milho no Brasil, mas ressalar os aspecos relevanes para ese esudo que são a disribuição geográfica da produção, as caracerísicas do consumo. A imporância a PGPM nese mercado já ficou evidene na seção anerior. Aé início dos anos 90 a produção brasileira de milho era consiuída de uma única safra, planada no ouono e colhida no verão com uma diferença de calendário agrícola da região nordese em relação à região Cenro-Sul. A produção nordesina é planada enre março e maio e colhida enre ouubro e dezembro enquano na região cenro sul o planio se concenra enre seembro e novembro e a colheia se esende de fevereiro a junho (CONAB, ). 2 Minisério da Agriculura, comunicação pessoal.

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL FUNÇÕES CONVEAS EM EORIA DE APREÇAMENO DE OPÇÕES POR ARBIRAGEM UILIZANDO O MODELO BINOMIAL Devanil Jaques de SOUZA Lucas Moneiro CHAVES RESUMO: Nese rabalho uilizam-se écnicas maemáicas elemenares, baseadas

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011 Vesibular UFU ª Fase 17 de Janeiro de 011 PRIMEIRA QUESTÃO A realidade mosra que as favelas já fazem pare do cenário urbano de muias cidades brasileiras. Suponha que se deseja realizar uma esimaiva quano

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

REGULAMENTO TARIFÁRIO

REGULAMENTO TARIFÁRIO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SECTOR DO GÁS NATURAL Julho 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Crisóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.p

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Fatores de influência no preço do milho no Brasil

Fatores de influência no preço do milho no Brasil Faores de influência no preço do milho no Brasil Carlos Eduardo Caldarelli Professor adjuno da Universidade Esadual de Londrina UEL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Professora associada do Deparameno de Economia,

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Inrodução Ins iuo de Info ormáic ca - UF FRGS Redes de Compuadores Conrole de fluxo Revisão 6.03.015 ula 07 Comunicação em um enlace envolve a coordenação enre dois disposiivos: emissor e recepor Conrole

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 MACROECONOMIA I LEC 2 3.. Modelo Keynesiano Simples Ouubro 27, inesdrum@fep.up.p sandras@fep.up.p 3.. Modelo Keynesiano Simples No uro prazo, a Maroeonomia preoupa-se om as ausas e as uras dos ilos eonómios.

Leia mais

Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combustíveis 1

Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combustíveis 1 1 Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combusíveis 1 Mara Crisina Marjoa-Maisro 2 Geraldo San Ana de Camargo Barros 3 Arigo elaborado em fevereiro/2002 Aprovado para o XL Congresso Brasileiro

Leia mais

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO ANÁLSE DE UMA EQUAÇÃO DFERENCAL LNEAR QUE CARACTERZA A QUANTDADE DE SAL EM UM RESERATÓRO USANDO DLUÇÃO DE SOLUÇÃO Alessandro de Melo Omena Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2 RESUMO O presene arigo em

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

2 O mercado de opções

2 O mercado de opções 2 O mercado de opções O mercado de opções adquiriu maior popularidade a parir da criação da Chicago Board Opions Exchange, em abril de 1973. A aberura objeivava especificamene a negociação de opções sobre

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes Os See Hábios das Pessoas Alamene Eficazes Sephen Covey baseou seus fundamenos para o sucesso na Éica do Caráer aribuos como inegridade, humildade, fidelidade, emperança, coragem, jusiça, paciência, diligência,

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal

Eficácia das Intervenções do Banco Central do Brasil sobre a Volatilidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Eficácia das Inervenções do Banco Cenral do Brasil sobre a Volailidade Condicional da Taxa de Câmbio Nominal Fernando Nascimeno de Oliveira, Alessandra Plaga Conens: Keywords: 1. Inrodução; 2. Dados; 3.

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 A produção e difusão de informações esaísicas é uma imporane aividade desenvolvida

Leia mais

CONTRATO N.º 026/2.015

CONTRATO N.º 026/2.015 CLÁUSULA PRIMEIRA - DAS PARTES CONTRATO N.º 026/2.015 Insrumeno paricular de conrao que enre si fazem: de um lado, como conraane, a PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO QUENTE, e de ouro, como conraado, e a empresa

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 ISSN 188-981X 18 18 EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 Effec of cassava price variaion in Alagoas over producion gross value Manuel Albero Guiérrez CUENCA

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Marcello da Cunha Santos. Dívida pública e coordenação de políticas econômicas no Brasil

Marcello da Cunha Santos. Dívida pública e coordenação de políticas econômicas no Brasil Marcello da Cunha Sanos Dívida pública e coordenação de políicas econômicas no Brasil Belo Horizone, MG Cenro de Desenvolvimeno e Planejameno Regional Faculdade de Ciências Econômicas UFMG 4 Marcello da

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2

MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, ISSN 1679-1614 Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir.

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir. PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 1ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A 01) O gráico a seguir represena a curva de aquecimeno de 10 g de uma subsância à pressão de 1 am. Analise as seguines airmações. I. O pono de ebulição

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA

PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA Leicia Takahashi DE/ FEM/ UNICAMP Caia Posal: 6122 CEP: 13.083-970 Campinas - SP leicia@fem.unicamp.br Paulo B. Correia

Leia mais

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Composição Óima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Brasília 2011 MINISTRO DA FAZENDA Guido Manega SECRETÁRIO-EXECUTIVO Nelson Henrique Barbosa Filho SECRETÁRIO DO TESOURO

Leia mais

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006 189 Análise da compeiividade do algodão e da soja de Mao Grosso enre 1990 e 2006 Resumo Sonia Sueli Serafim de Souza e Sandra Crisina de Moura Bonjour Ese arigo eve como objeivo fazer uma análise da compeiividade

Leia mais

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais.

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais. FB 2006 Economia para Advogas: Microeconomia. Lisa de exercícios sobre peso moro imposo e de barreiras comerciais. Robero Guena de Oliveira 12 de junho de 2011 1. O merca de pizza se caraceriza por uma

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS APÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS A- TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS Vimos aé aqui que para calcularmos as ensões em

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Marins Seúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação FÍSICO QUÍMICA A ANO LECTIVO 2006 / 2007 ANO II N. º NOME: TURMA: C CLASSIFICAÇÃO Grisson e a sua equipa são chamados

Leia mais

A FÁBULA DO CONTROLADOR PID E DA CAIXA D AGUA

A FÁBULA DO CONTROLADOR PID E DA CAIXA D AGUA A FÁBULA DO CONTROLADOR PID E DA CAIXA D AGUA Era uma vez uma pequena cidade que não inha água encanada. Mas, um belo dia, o prefeio mandou consruir uma caia d água na serra e ligou-a a uma rede de disribuição.

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Cartilha do Contrato de Opção de Venda

Cartilha do Contrato de Opção de Venda Cartilha do Contrato de Opção de Venda CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO 01 O QUE É O CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA? É uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973)

Curva de Phillips, Inflação e Desemprego. A introdução das expectativas: a curva de oferta agregada de Lucas (Lucas, 1973) Curva de Phillips, Inflação e Desemprego Lopes e Vasconcellos (2008), capíulo 7 Dornbusch, Fischer e Sarz (2008), capíulos 6 e 7 Mankiw (2007), capíulo 13 Blanchard (2004), capíulo 8 A inrodução das expecaivas:

Leia mais

Data da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Data-Base: 31/12/2010

Data da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Data-Base: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL 2010 Insiuo de Previdência e Assisência do Município do Rio de Janeiro (PREVI-RIO) Daa da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Daa-Base: 31/12/2010 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 01 2.

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

AJUSTES NOS MERCADOS DE ÁLCOOL E GASOLINA NO PROCESSO DE DESREGULAMENTAÇÃO

AJUSTES NOS MERCADOS DE ÁLCOOL E GASOLINA NO PROCESSO DE DESREGULAMENTAÇÃO AJUSTES NOS MERCADOS DE ÁLCOOL E GASOLINA NO PROCESSO DE DESREGULAMENTAÇÃO MARTA CRISTINA MARJOTTA-MAISTRO Tese apresenada à Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, para

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ*

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo S. Marins, Débora Silva Lobo e Maria da Piedade Araújo FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo Silveira Marins**

Leia mais

Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco

Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco Inegração na criação de frangos de core na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco Adelson Marins Figueiredo Pedro Anônio dos Sanos Robero Sanolin Brício dos Sanos Reis Resumo:

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

MARLON RODRIGO BRUNETTA

MARLON RODRIGO BRUNETTA MARLON RODRIGO BRUNETTA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA TÉCNICA E DE PRODUTIVIDADE USANDO ANÁLISE POR ENVOLTÓRIA DE DADOS: UM ESTUDO DE CASO APLICADO A PRODUTORES DE LEITE CURITIBA 2004 MARLON RODRIGO BRUNETTA

Leia mais

A Previdência Social Brasileira após a Transição Demográfica: Simulações de Propostas de Reforma

A Previdência Social Brasileira após a Transição Demográfica: Simulações de Propostas de Reforma Tema 2 Tópicos Especiais de Finanças Públicas 2.3 Reforma do Esado: Reforma Adminisraiva e Reforma Previdenciária A Previdência Social Brasileira após a Transição Demográfica: Simulações de Proposas de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA CURSO DE MESTRADO ANDRÉ MAURO SANTOS DE ESPÍNDOLA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DE CONSUMO:

Leia mais