Determinantes da (in)eficiência do gasto público em educação nos municípios mineradores de Minas Gerais

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1 Determnantes da (n)efcênca do gasto públco em educação nos muncípos mneradores de Mnas Geras Fábo André Texera (UFV) Alexandre de Cásso Rodrgues (UFV) Resumo: Investr em educação tem sdo apontado pela lteratura como uma medda essencal para a promoção do desenvolvmento econômco e socal. Contudo, haja vsta a escassez de recursos públcos, esses nvestmentos precsam ser fetos de modo efcente. Partndo-se dessa motvação, esse trabalho analsa os determnantes da (n)efcênca do gasto públco em educação de 20 muncípos de Mnas Geras, os quas são benefcáros de, aproxmadamente, metade da arrecadação naconal de royaltes da mneração. Para tanto, em um prmero estágo, ndcadores fnanceros e educaconas desses muncípos foram submetdos à técnca de Análse Envoltóra de Dados, o que permtu o cálculo dos escores de efcênca do gasto públco em educação. Em um segundo estágo, esses escores foram admtdos como varável resposta de uma regressão Tobt, que tveram como varáves explcatvas fatores que, pelo menos no curto prazo, não podam ser controlados pelos gestores muncpas. Assm, apurou-se que, em 2013, 85% dos muncípos avalados foram forte ou moderadamente nefcentes com relação à aplcação do gasto públco em educação. Constatou-se, anda, que tveram efetos sgnfcatvos sobre esses resultados: o grau de dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração, o porte populaconal dos muncípos e a escolardade das mães dos alunos. Os resultados encontrados sugerem que a formação de consórcos públcos educaconas e a mplementação de polítcas públcas que propcem a dversfcação e o fortalecmento da economa local podem ser alternatvas para se reverter aquele quadro de nefcênca, bem como aumentar a qualdade da educação ofertada nos muncípos mneradores de Mnas Geras. Palavras chave: Efcênca, Educação, Muncípos Mneradores. Determnants (n)effcency of publc spendng n the educaton n the mnng muncpaltes of Mnas Geras Abstract Invest n educaton has been ponted out by the lterature as an essental measure for promotng economc and socal development. However, gven the scarcty of publc resources, these nvestments need to be made effcently. Startng from ths motvaton, ths paper analyzes the determnants of (n) effcency of publc spendng on educaton 20 muncpaltes of Mnas Geras, whch are benefcares of approxmately half of the natonal mnng royaltes collecton. To ths end, n a frst stage, fnancal and educatonal ndcators of these muncpaltes were subjected to Data Envelopment Analyss technque, whch enabled the calculaton of publc expendture effcency scores n educaton. In a second stage, these scores were admtted as the dependent varable n a Tobt regresson, whch had as explanatory varables factors that, at least n the short term, could not be controlled by muncpal managers. It found that n 2013, 85% of the assessed muncpaltes have been strongly or moderately neffectve wth respect to the applcaton of publc spendng on educaton. It found also that had sgnfcant effects on these results: the degree of dependence on muncpal revenues n relaton to the mnng royaltes, the populaton sze of the muncpaltes and the educaton of the mothers of the students. The results suggest that the formaton of educatonal publc consorta and mplementaton of publc polces that foster the dversfcaton and strengthenng of the local economy may be alternatves to reverse that neffcency framework and enhance the qualty of educaton offered n the mnng muncpaltes of Mnas Geras. Key-words: Effcency, Educaton, Mnng Muncpaltes.

2 1. Introdução A relevânca da educação é ncontestável, pos por meo dela se vsa ao pleno desenvolvmento da pessoa, seu preparo para o exercíco da cdadana e sua qualfcação para o trabalho (BRASIL, 1988, Art. 205). De fato, é consenso que o nvestmento em educação é um fator prmordal para o alcance do desenvolvmento econômco e socal sustentáves. No Brasl, o acesso à educação básca é um dreto socal unversal. Para garant-lo, a Unão deve, anualmente, aplcar pelo menos 18% da receta resultante de mpostos, compreendda a provenente de transferêncas, na manutenção e desenvolvmento do ensno. Por sua vez, os Estados, o Dstrto Federal e os Muncípos precsam nvestr ao menos 25% daquela receta (BRASIL, 1988). De acordo com o Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera (INEP, 2015b), em 2013, 5,2% do Produto Interno Bruto PIB do Brasl fo aplcado dretamente em educação. No entanto, todo esse montante parece não ter sdo sufcente para assegurar, com qualdade e equdade, o atendmento às necessdades de expansão dos programas educaconas. Snal dsso é que o Plano Naconal de Educação (PNE) em vgor fxou como meta a amplação do nvestmento públco em educação de forma a atngr, no mínmo, o patamar de 7% do PIB até 2019 e, pelo menos, o equvalente a 10% do PIB até 2024 (BRASIL, 2014). A maor parte do gasto públco em educação é efetuada pelos Muncípos, aos quas é atrbuída a competênca de manter os programas de Educação Infantl e de Ensno Fundamental, etapas da Educação Básca nas quas devem atuar prortaramente. Em 2013, 63,4% do gasto total em educação fo destnado à Educação Infantl (10,5%) e ao Ensno Fundamental (52,9%) (INEP, 2015b). Nesse contexto, muncípos benefcáros de royaltes da mneração 1 possuem prvlegada capacdade de nvestmento em polítcas públcas educaconas. Afnal, anda que não haja restrções com relação à aplcação dessas recetas adconas, exceto quanto ao pagamento de dívdas ou de saláros do quadro permanente de pessoal (BRASIL, 1991), recomenda-se que as rendas provenentes da CFEM sejam [...] aplcadas em projetos que, dreta ou ndretamente, revertam em prol da comundade local, na forma de melhora da nfraestrutura, da qualdade ambental, da saúde e da educação (DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL - DNPM, 2015a, grfo nosso). Cabe salentar que, conforme sugerdo pela Fgura 1, tão mportante quanto a magntude da arrecadação dos royaltes mneras é a forma como esses recursos são nvestdos pelos gestores públcos com vstas à melhora do bem-estar da população. Apesar dsso, Enrquez (2007) adverte que, na maora dos grandes muncípos mneradores brasleros, os royaltes mneras entram no caxa da prefetura e são dluídos nas despesas correntes, não promovendo, com sso, ações que possam amenzar os efetos da pobreza e da dependênca excessva da mneração. Segundo a autora, a falta de transparênca na prestação de contas dfculta demasadamente a fscalzação da aplcação daqueles recursos pelos muncípos. 1 No Brasl, a utlzação econômca dos recursos mneras está condconada ao pagamento de royaltes - a Compensação Fnancera pela Exploração Mneral CFEM (BRASIL, 1988, Art, 20, 1º). O muncípo produtor é o prncpal benefcáro da CFEM (65%), segudo do Estado (23%) e da Unão (12%) (BRASIL, 1991).

3 Mneração Renda mneral Saláros Lucros Impostos Contrbuções Mau uso Maldção dos recursos e afns Bom uso Trampolm para o desenvolvmento Fgura 1: Renda mneral como varável estratégca para o desenvolvmento Fonte: Enrquez (2007, p. 124) Ao estudar muncípos que apresentam abundânca de recursos, Fara et al. (2011) apuraram que estes não conseguem ger-los de uma manera efcente. Rodrgues e Slvera (2009), ao analsar a efcênca socoeconômca dos muncípos mneradores da Regão Central de Mnas Geras, verfcaram que, em 2007, estes poderam ter aumentado, em méda, 54% dos seus ndcadores educaconas, sem a necessdade de recursos orçamentáros extras. Na mesma dreção, Gomes et al. (2015) apontaram que, em 2010, 40% dos muncípos mneradores da Regão Norte do país foram nefcentes na aplcação dos recursos em educação. Logo, é anda válda a afrmação de que [...] os estudos de avalação da efcênca tornam-se cada vez mas necessáros no Brasl porque, paralelamente à escassez de recursos, os unversos populaconas a serem cobertos pelos programas socas são de enormes proporções (ARRETCHE, 1999, p. 35). Isso porque, segundo a autora, a produção e dvulgação de rgorosas avalações de efcênca, tecncamente bem fetas, também contrbuem para o exercíco de um mportante dreto democrátco: o acompanhamento e o consequente o controle das ações do governo. Embora sejam relevantes, os trabalhos anterores não apontaram as varáves que nfluencam a nefcênca do gasto públco em educação. Ademas, recentes publcações naconas (SCHETTINI, 2014) e nternaconas (MONKAM, 2014) que o fazem não controlam a nefcênca do gasto públco em educação pela dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração. Logo, os seguntes questonamentos encontram-se em aberto: Qual a (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores? Que fatores podem explcá-la? Há relação causal sgnfcatva entre essa (n)efcênca e a dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração? Vsando suprr parte dessas lacunas, o objetvo dessa pesqusa fo analsar os determnantes da (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras, aos quas, pelo menos nos últmos cncos anos, tem sdo destnado cerca de 50% da arrecadação total de royaltes da mneração (DNPM, 2015b). Especfcamente, pretendeu-se verfcar se varáves que, no curto prazo, não estão sob o controle dscrconáro dos gestores, tas como tamanho da população, dependênca das recetas muncpas dos royaltes da mneração, qualfcação acadêmca dos docentes, background famlar e socoeconômco e empenho dos estudantes nfluencaram sgnfcatvamente na (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores. Além dessa ntrodução, este artgo contém mas quatro seções. Na segunda expõe-se o referencal teórco, onde se dscutem os fundamentos da avalação e dos determnantes da efcênca. Na seção três são detalhados os procedmentos metodológcos. Já a seção quatro dscute os resultados encontrados enquanto que a seção cnco, tem-se as consderações fnas.

4 2. Efcênca: avalação e determnantes Efcênca é um conceto relatvo que compara o que uma organzação produzu (output) por undade de nsumo (nput) com aqulo que podera ser produzdo por outra organzação consderada efcente (FERREIRA; GOMES, 2012). A Análse Envoltóra de Dados (Data Envelopment Analyss DEA) é uma das prncpas técncas de avalação de efcênca. Dfundda especalmente a partr do trabalho de Charnes, Cooper e Rhodes (1978), a DEA tem por objetvo comparar a efcênca de um conjunto de undades smlares, denomnadas Decson Makng Unts (DMUs), as quas consomem os mesmos nputs para produzr os mesmos outputs, dferencando-se apenas nas quantdades consumdas e produzdas. Assm, será consderada efcente a DMU que, em comparação com as demas, utlzar menos nputs para gerar uma quantdade fxa de outputs (orentação a nputs) ou que tver maor produção para quantdades fxas de nputs (orentação a outputs). De acordo com Ferrera e Gomes (2012), para avalar a efcênca das DMUs a DEA não utlza nferêncas estatístcas, estratéga que é empregada em modelos paramétrcos. Pelo contráro, a DEA se basea em modelos não-paramétrcos, os quas, por meo de programação matemátca, constroem uma frontera de produção empírca ao defnr as DMUs mas efcentes. Logo, o grau de efcênca de uma DMU, que vara de zero a um, dependerá da dstânca desta àquela frontera. Segundo Mello et al. (2005), dentre as vantagens da DEA destacam-se: nputs e outputs podem ser meddos em undades dferentes e não há necessdade de se conhecer os preços daquelas varáves, o que torna a técnca adequada para avalar a efcênca de nsttuções governamentas que não possuem fns lucratvos. Ferrera e Gomes (2012) acrescentam que na DEA não se exge relação funconal entre nputs e outputs e a análse concentra-se em observações ndvduas e não em médas de uma população estatístca. Por outro lado, a DEA é vulnerável quanto às DMUs efcentes, que passam a ser referênca para s própras. Afnal, como a avalação tem caráter comparatvo, os resultados não estmulam a melhora da performance de DMUs efcentes (FERREIRA; GOMES, 2012). Os modelos clásscos de Análse Envoltóra de Dados admtem Retornos Constantes de Escala (Constant Return to Scale - CRS) ou Retornos Varáves de Escala (Varable Returns to Scale - VRS). Enquanto o prmero pressupõe que haja uma varação proporconal de produtos a partr da alteração de nsumos em todos os níves de escala, o segundo consdera que, para determnados volumes de nsumos consumdos, a varação de produtos perde a proporconaldade. A Fgura 2 compara as fronteras de efcênca dos modelos CRS e VRS orentados a outputs. Analsando-a, observa-se que no caso do modelo CRS, apenas a DMU B pertence à frontera de efcênca. Analogamente, no modelo VRS são efcentes as DMUs A, B e C. Produto Frontera CRS B C Frontera VRS A D Insumo Fgura 2: Fronteras de efcênca de modelos de DEA CRS e VRS, orentados a outputs Fonte: Adaptada de Macedo et al. (2015, p. 58)

5 Mello et al. (2005) afrmam que os modelos clásscos de DEA são muto benevolentes com as undades sob avalação, já que DMUs podem ser consderadas efcentes apenas consderando-se algumas varáves, fazendo com que haja empates. Para contornar esse problema, os autores recomendam que seja realzada análse da frontera nvertda, que é uma avalação pessmsta das DMUs, obtda a partr da troca dos nputs com os outputs do modelo orgnal. Assm, a frontera nvertda dentfca as DMUs com as pores prátcas gerencas, ou seja, constró uma frontera nefcente. A Fgura 3 compara essas fronteras. Nota-se que as DMUs A e B são falsos efcentes, pos encontram-se sobre ambas. B A Fgura 3: Fronteras clássca e nvertda de um modelo DEA VRS Fonte: Adaptada de Mello et al. (2005, p. 2539) Nesse contexto, de acordo com Lu et al. (2007), a efcênca de uma dada DMU é calculada a partr da efcênca padrão (clássca) com a efcênca nvertda: Efcênca composta Efcênca padrão 1 Efcênca nvertda 2 Para que esses escores de efcênca fquem compreenddos entre zero e um, Mello et al. (2005) propõem a normalzação destes: Efcênca composta (2) Efcênca composta normalzada Maor efcênca composta Embora a DEA permta avalar a efcênca de DMUs, essa técnca, por s só, não explca seus fatores determnantes não dscrconáros. A fm de ncorporar os mpactos de varáves não dscrconáras sobre a efcênca das DMUs, em város trabalhos recentes, os resultados da DEA têm sdo submetdos um segundo estágo de avalação. A dea é estmar um modelo econométrco por meo de uma equação log-lnear: x, 1 n ln (3),..., onde é escore de efcênca da DMU ; x é o vetor de varáves não dscrconáras, é o vetor de parâmetros e são os termos de erros, assumdos como sendo normalmente 2 dstrbuídos, com méda zero e varânca. Schettn (2014) atenta para o fato de que são realzações de uma varável censurada em um, pos: * *, se 1 (4) * 1, se 1 Assm, em consequênca da partculardade dessa dstrbução, segundo o autor, não deve ser estmado pelo método de Mínmos Quadrados Ordnáros, mas por um modelo de regressão Tobt. (1)

6 3. Materas e métodos Conforme menconado na seção ntrodutóra, o objetvo dessa pesqusa fo nvestgar os determnantes da (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras. Em partcular, a nvestgação concentrou-se nos Anos Incas do Ensno Fundamental, pos essa etapa da Educação Básca deve ser oferecda, prortaramente, pelos muncípos. Na seleção dos muncípos mneradores foram adotados crtéros smlares aos utlzados por Enrquez (2007): arrecadação de royaltes da mneração superor a R$ 1 mlhão e partcpação desta na receta total do muncípo de, pelo menos, 5%. O prmero crtéro se justfca pela magntude do valor arrecadado e o segundo porque [...] o grau de dependênca de um muncípo em relação à atvdade mneradora é meddo pela partcpação das rendas provenentes da mneração no total da receta do muncípo (ENRIQUEZ, 2007, p. 347). Nessa seleção foram consderados os dados provenentes do Relatóro de Recetas Orçamentáras Realzadas, ano-base 2013, o qual é dsponblzado no síto da Secretara do Tesouro Naconal STN (2015). Deste documento, que é produzdo a partr da prestação anual de contas muncpas, foram extraídos os dados referentes à cota-parte da CFEM (conta ) e à receta total arrecadada. Assm, apurou-se que 320 dos 853 muncípos de Mnas Geras receberam CFEM em Destes, adotando-se os crtéros supractados, foram seleconados 20, os quas foram admtdos como DMUs. Juntos, estes receberam R$ ,61 a título de royaltes da mneração, valor que correspondeu a 93,6% da cotaparte da CFEM destnada aos muncípos daquele estado em 2013 (STN, 2015). 3.1 Técncas de análse de dados º estágo No 1º estágo avalação da efcênca por meo da DEA, para cada DMU, como nput fo consderado o gasto médo por aluno, mesma opção feta por Dnz (2012). Esse ndcador fo calculado a partr da razão entre o total das despesas empenhadas na subfunção Ensno Fundamental e o número de alunos matrculados na rede muncpal daquela etapa de ensno. Para sso, respectvamente, foram extraídos os dados do Relatóro de Despesas Empenhadas por Função (conta ), dsponblzado no síto da STN, e do Censo Escolar (INEP, 2015b). Como outputs foram consderados os dados mas recentes do Índce de Desenvolvmento da Educação Básca (IDEB) e do complemento da Taxa de Dstorção Idade-Sére, ambos coletados no síto do INEP (2015a). Uma observação mportante a ser feta é que, para manter a coerênca entre os produtos, fo consderado como output o complemento da Taxa de Dstorção Idade-sére (100% - Taxa de Dstorção Idade-sére), pos, ntutvamente, quanto mas efcente for a gestão, menor deverá ser a Taxa de Dstorção Idade-Sére de um muncípo, ou seja, maor será o seu complemento. Foram classfcados como efcentes os muncípos que, consderando o nput aplcado, conseguram maxmzar a obtenção de outputs. Essa orentação a outputs é aproprada porque se fosse adotada a orentação a nputs o objetvo sera reduzr os nsumos, mantendo-se os níves atuas de produtos. Isso não é razoável pelos seguntes argumentos: os gastos muncpas em educação são lmtados nferormente pela consttução e, sobretudo, o PNE estabelece, entre outras metas, a amplação do nvestmento públco em educação e as elevações do IDEB e do complemento da Dstorção Idade-Sére (BRASIL, 2014). Além dsso, fo admtdo o pressuposto de retornos varáves de escala, escolha da maora dos trabalhos consultados.

7 Para calcular os escores de efcênca fo utlzado o software Sstema Integrado de Apoo à Decsão (SIAD), que de acordo com Meza et al. (2003), calcula os escores de efcênca naa fronteras padrão e frontera nvertda. A fm de promover o desempate entre DMUs efcentes, fo empregado o método da frontera nvertda. Dante dsso, a efcênca do gasto públco em educação de um muncípo mnerador, admtda com entrada do segundo estágo descrto adante, fo dada pelo escore de efcênca composta normalzada º estágo Com o propósto de analsar os determnantes da (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras, utlzando o software Gretl, versão , fo estmado segunte modelo de regressão Tobt: ln 0 1 X 1 2 X 2 3 X 3 4 X 4 5 X 5 6 X 6, 1,..., n (6) onde para cada muncípo mnerador de Mnas Geras : θ é o escore de efcênca composta normalzada do gasto públco em educação; X 1 é o grau de dependênca das recetas muncpas em relação à CFEM; X 2 uma varável dummy, que assume o valor um caso o muncípo seja de pequeno porte populaconal 2 e zero, caso contráro; X 3 é a taxa de professores com curso superor, um ndcador que remete à qualfcação acadêmca dos docentes; X 4 é o percentual de mães dos alunos que possuem, pelo menos, o Ensno Médo completo; X 5 é o percentual dos alunos que possuem computador em casa; X 6 é o percentual dos alunos que sempre fazem os deveres de casa de Português e Matemátca; é o resíduo da regressão. Os dados referentes à varável X 3 foram obtdos no Censo Escolar 2013 (INEP, 2015b). Já os dados relatvos às varáves X 4, X 5 e X 6 foram obtdos a partr manpulação dos mcrodados (INEP, 2015c) do questonáro socoeconômco, o qual fo responddo pelos concluntes dos Anos Incas do Ensno Fundamental, quando da realzação da Prova Brasl em Dscussão dos resultados 4.1 Avalação de efcênca do gasto públco em educação Na sequênca são apresentados os resultados obtdos por meo da aplcação da técnca de Análse Envoltóra de Dados (1º estágo). Incalmente, a Tabela 1 descreve as estatístcas descrtvas do nput e outputs seleconados. Varáves Mínmo Máxmo Méda Desvopadrão varação Coefcente de Gasto médo por aluno (R$) 1.521, , , ,94 0,60 IDEB 5,4 7,2 6,1 0,4 0,07 Complemento da Taxa de Dstorção-Idade Sére (%) 71,5 97,3 88,8 6,8 0,08 Tabela 1: Estatístcas descrtvas do nput e outputs Fonte: Elaborada pelos autores a partr dos resultados da pesqusa 2 De acordo com classfcação adotada pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca IBGE (2013b), muncípos de pequeno porte são aqueles cuja população é nferor a habtantes.

8 Empregando-se os métodos menconados na seção anteror, foram calculados os escores de efcênca dos muncípos mneradores de Mnas Geras, os quas na Tabela 2 estão ordenados segundo os escores normalzados. Muncípo Padrão Invertda Composta Normalzada (θ) Ro Praccaba 1,000 0,806 0,597 1,000 Sarzedo 1,000 0,831 0,585 0,979 Vazante 1,000 0,844 0,578 0,968 Mateus Leme 0,950 0,857 0,546 0,915 Santa Bárbara 1,000 0,915 0,542 0,908 Nazareno 0,970 0,900 0,535 0,896 São Gonçalo do Ro Abaxo 1,000 0,948 0,526 0,881 Itabrto 0,949 0,900 0,525 0,879 Congonhas 0,931 0,885 0,523 0,876 Barão de Cocas 0,925 0,900 0,512 0,858 Tapra 0,934 0,911 0,511 0,857 Bela Vsta de Mnas 0,907 0,885 0,511 0,856 Paracatu 0,969 0,947 0,511 0,856 Itabra 0,959 0,953 0,503 0,843 Catas Altas 0,912 0,915 0,498 0,834 Itatauçu 0,959 1,000 0,479 0,803 Nova Lma 0,956 1,000 0,478 0,800 Ouro Preto 0,928 0,984 0,472 0,790 Belo Vale 0,902 1,000 0,451 0,755 Marana 0,798 1,000 0,399 0,668 Méda (µ θ ) 0,861 Desvo-padrão (σ θ ) 0,075 Tabela 2: Escores de efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras Fonte: Elaborada pelos autores a partr dos resultados da pesqusa Assm, levando-se em consderação os escores de efcênca padrão (frontera clássca), constata-se que, em 2013, dos 20 muncípos analsados, cnco foram efcentes na aplcação dos recursos em educação, pos obtveram escores de efcênca gual a um. Por outro lado, 15 muncípos, ou seja, 3/4 do total, se revelaram nefcentes naquele questo. Nota-se anda que, dentre os cnco muncípos classfcados como efcentes na frontera clássca, Ro Praccaba, teve o melhor desempenho na frontera nvertda, já que apresentou o menor escore. Em outras palavras, este muncípo teve ótmo desempenho nas varáves em que possu excelênca e desempenho acetável naquelas que não o é. Por sso, Ro Praccaba apresentou o maor escore de efcênca composta e, consequentemente, efcênca composta normalzada gual um. Desse modo, este é, de fato, o únco muncípo benchmark para os demas. Portanto, os quatro outros muncípos classfcados como efcentes na frontera clássca eram, na verdade, falsos efcentes. Os resultados mostrados na Tabela 2 anda permtem nferr que Itatauçu, Nova Lma, Belo Vale e Marana, em 2013, foram os muncípos mneradores de Mnas Geras que adotaram as pores prátcas de gestão do gasto públco em educação, já que apresentaram escores de efcênca untáro na frontera nvertda. Nesse sentdo, em partcular, destaca-se o muncípo de Marana, que também teve o por desempenho na frontera clássca, tornando-se, assm, o menos efcente entre os 20 muncípos seleconados.

9 Utlzando-se crtéros smlares aos adotados por Slva (2013): méda - µ e desvo-padrão σ das efcêncas compostas normalzadas (θ), os quas são lustrados na Fgura 7, fo realzada classfcação qualtatva da efcênca dos gastos públcos dos muncípos sob análse. Inefcênca forte µ - σ Inefcênca µ + σ moderada Inefcênca fraca 0 0,786 µ = 0,861 0,937 1 Fgura 7: Crtéros de classfcação da nefcênca qualtatva do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras 2013 (sem escala) Fonte: Elaborada pelos autores, com base em Slva (2013) Desse modo, verfcou-se que dos 19 muncípos nefcentes, dos foram classfcados como fortemente nefcentes (Belo Vale e Marana); dos como fracamente nefcentes (Sarzedo e Vazante) e demas como moderadamente nefcentes. Ou seja, em 2013, 85% dos muncípos mneradores de Mnas Geras foram fortemente ou moderadamente nefcentes com relação à aplcação do gasto públco em educação. Inferu-se, anda, que dos 20 muncípos mneradores de Mnas Geras, 16 estão localzados na Mesorregão Metropoltana de Belo Horzonte, sendo que destes 13 formam uma regão contígua. Essas partculardades proxmdade geográfca e característcas socas e econômcas semelhantes podem facltar a adoção de regmes de colaboração horzontal para fns de desenvolvmento da educação. Esses regmes de colaboração, materalzados, por exemplo, através de consórcos públcos 3, podem propcar a troca de experêncas e a realzação de trabalho conjunto e artculado por parte dos muncípos com relação à mplementação de soluções para os problemas educaconas. Afnal, muncípos, por meo de consórcos públcos, [...] podem estabelecer um planejamento regonal estratégco, mapear conjuntamente as demandas, eleger suas prordades e prestar assstênca técnca, vsando elaborar projetos ntegrados, encamnhar pletos de solctação de recursos e realzar a gestão de contratos e convênos (BRASIL, 2011, p. 8). 4.2 Determnantes da efcênca do gasto públco em educação Escore de efcênca composta normalzada (θ) Adante são apresentados os resultados obtdos na regressão Tobt (2º estágo), os quas permtem dentfcar os fatores que nfluencaram sgnfcatvamente a efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras em Prmeramente, na Tabela 3 são apresentadas as estatístcas descrtvas das varáves não dscrconáras utlzadas na análse. Varáves Mínmo 1º quartl Medana Méda 3º quartl Máxmo X 1 5,26 8,36 12,40 14,76 17,77 33,68 X ,7 1 1 X 3 43,9 75,3 85,4 80,4 92,0 95,7 X 4 12,2 18,0 19,9 20,3 22,1 28,9 X 5 57,6 70,8 76,4 74,8 79,7 86,4 X 6 39,7 53,0 58,4 58,0 64,2 70,4 3 Consórco públco é uma pessoa jurídca formada exclusvamente por entes da federação. Seu ntuto é estabelecer relações de cooperação técnca e fnancera para a relação de objetvos comuns, sobretudo, para o desenvolvmento de projetos, obras, servços e outras ações destnadas a promover, melhorar e controlar as ações relatvas a fnaldades específcas.

10 Tabela 3: Estatístcas descrtvas das varáves não dscrconáras Fonte: Elaborada pelos autores a partr dos resultados da pesqusa Nota: X 1 : grau de dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração, calculado a partr da razão entre estes e aquelas; X 2 : varável dummy, que assume o valor um caso o muncípo seja de pequeno porte populaconal (população menor que habtantes) e zero, caso contráro; X 3 : taxa de professores dos Anos Incas do Ensno Fundamental com curso superor; X 4 : percentual de mães dos concluntes dos Anos Incas do Ensno Fundamental que possuem, pelo menos, o Ensno Médo completo; X 5 : percentual dos alunos dos Anos Incas do Ensno Fundamental que possuem computador em casa e X 6 : percentual de alunos que afrmam que sempre fazem os deveres de casa de Português e Matemátca. Já a Tabela 4 apresenta os resultados da regressão Tobt: Varáves ndependentes Coefcente Erro-padrão z Valor P Constante -0,248 0,229-1,087 0,277 X 1-0,379 0,165-2,288 0,022 X 2 0,071 0,031 2,318 0,021 X 3 0,047 0,094 0,500 0,617 X 4 1,281 0,394 3,253 0,001 X 5-0,034 0,238-1,442 0,149 X 6 0,105 0,182 0,576 0,565 Log da verossmlhança = 27,049 2 = 37,653 Tabela 4: Resultados da regressão Tobt Fonte: Elaborada pelos autores a partr dos resultados da pesqusa Ao se analsar os resultados mostrados na Tabela 4, constata-se que o modelo estmado é 2 globalmente váldo, pos calculado no teste de Razão de Verossmlhança (37,653) fo 2 sgnfcatvo a 1% ( crítco = 2 (6) = 16,812). Logo, as varáves ncluídas no estudo têm consderável poder para explcar a efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras em Entretanto, ao nível de 5%, apenas três das ses varáves nserdas no modelo se mostraram sgnfcatvas: o grau de dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração (X 1 ), o porte populaconal do muncípo (X 2 ) e o percentual de mães dos alunos dos Anos Incas do Ensno Fundamental que possuem, pelo menos, o Ensno Médo completo (X 4 ). Especfcamente, apurou-se que quanto maor era o grau de dependênca da receta muncpal em relação aos royaltes da mneração, menor fo a efcênca do gasto públco em educação de um muncípo mnerador. Essa constatação se aproxma das consequêncas da maldção dos recursos dscutda por Enrquez (2007), bem como das conclusões de Rodrgues, Morera e Colares (2014), que afrmam que a dependênca dos royaltes da mneração está negatvamente correlaconada ao desenvolvmento humano dos muncípos de base mneral. Tem-se anda que o porte populaconal dos muncípos mneradores e a escolardade das mães dos concluntes dos Anos Incas do Ensno Fundamental se revelaram postvamente assocados à efcênca do gasto públco em educação. Isso, respectvamente, snalza a ocorrênca de retornos crescentes de escala na mplementação de polítcas públcas educaconas e reafrma as conclusões de Ramos e Res (2008) e Trgo (2010) quanto a relevânca da escolardade das mães sobre o desempenho escolar dos seus flhos.

11 5. Consderações fnas Neste artgo utlzou-se um modelo de dos estágos para dentfcar os fatores que determnaram a (n)efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras em No prmero estágo, ndcadores fnanceros e educaconas de 20 muncípos benefcáros de grandes quantas de royaltes da mneração foram submetdos à um modelo DEA. Desse modo, calcularam-se os escores de efcênca do gasto públco em educação desses muncípos. No segundo estágo, esses resultados foram admtdos como varável resposta de uma regressão Tobt, que teve como varáves explcatvas fatores não dscrconáros (condções ambentas dos muncípos, qualfcação acadêmca dos docentes, background famlar e socoeconômco, além do empenho dos estudantes), os quas, pelo menos no curto prazo, não são controláves pelos gestores muncpas. Os resultados encontrados revelaram que, no período analsado, 85% dos muncípos sob estudo foram fortemente ou moderadamente nefcentes. Apurou-se anda que o grau de dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração, o porte populaconal dos muncípos e a escolardade das mães dos alunos tveram efetos sgnfcatvos sobre a efcênca do gasto públco em educação dos muncípos mneradores de Mnas Geras em Averguou-se também que enquanto o porte populaconal dos muncípos e a escolardade das mães dos alunos tveram relação dreta com a efcênca do gasto muncpal em educação, o grau de dependênca das recetas muncpas em relação aos royaltes da mneração apresentou assocação contrára. Essa últma constatação é bastante preocupante, pos os royaltes da mneração são provenentes da exploração de recursos naturas não-renováves e há perspectvas de que a arrecadação dessas rendas se elevem nos próxmos anos, o que podera aumentar anda mas aquela dependênca. Portanto, é fundamental que os muncípos mneradores desenvolvam ações que promovam o fortalecmento da economa local, mnmzando, desse modo, tanto a dependênca excessva da atvdade mneral, quanto as consequêncas do nevtável fechamento das mnas. Para tanto, uma opção sera destnar um percentual da arrecadação de royaltes da mneração, defndo a partr das característcas e necessdades de cada de cada muncípo, a um fundo, cujos recursos deveram ser aplcados em projetos que estmulassem a dversfcação econômca e a geração de emprego e renda dos muncípos mneradores. O fundo em questão devera ser gerdo por um conselho muncpal, com função delberatva e formado, partaramente, por membros governamentas e da socedade cvl. Assm, poderam ser evtados, respectvamente, os efetos novços da subordnação herárquca ao governo local e o aparelhamento do órgão. Essa medda podera aumentar a efcênca da aplcação dos royaltes da mneração, pos o controle exercdo pelo conselho tornara mas transparente a aplcação daqueles recursos, facltando, assm, a sua fscalzação. Além dsso, a vocação para a atvdade mneral, somada à proxmdade geográfca da maora desses muncípos, snalzam que a formação de consórcos públcos educaconas pode ser uma alternatva para se reverter aquele quadro de nefcênca. Por fm, se reconhece que os mpactos do gasto em educação não necessaramente são medatos, como fo admtdo nesse trabalho. No entanto, certamente, estes podem ser mas bem observados em longos prazos. Portanto, a análse temporal dos determnantes da efcênca do gasto públco em educação dos muncípos analsados é uma nteressante possbldade de contnudade dessa pesqusa. Além dsso, é relevante que sejam realzados estudos qualtatvos nos muncípos mneradores mas efcentes com relação ao gasto públco em educação, vsando, desse modo, dentfcar as prátcas gerencas que possam ser mplementadas nos muncípos menos efcentes.

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