FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROPECUÁRIA"

Transcrição

1 FUNÇÃO DE RODUÇÃO DE FRONTEIRA E TOMADA DE DECISÃO NA AGROECUÁRIA ADRIANO ROVEZANO GOMES ANTONIO JOSÉ MEDINA DOS SANTOS BATISTA Resumo: Este estudo teve o objetvo de estmar e analsar as funções de produção méda e de frontera, no sentdo de evdencar alguns erros que se ncorre ao tomar decsões baseando-se apenas na análse de função de produção méda estmada. Tendo em vsta que a análse da função de produção é um mportante nstrumento de análse do setor agrícola e sua estmação e nterpretação, de forma correta, faclta a tomada de decsão e melhora a alocação dos recursos, o presente artgo apresenta um procedmento analítco para auxlar na estmação da função de produção e, conseqüentemente, na formulação de polítcas coerentes com as necessdades do setor agropecuáro. Utlzando a abordagem não-paramétrca de análse envoltóra de dados para calcular os níves de efcênca técnca e, posterormente, ajustandose funções de produção agregadas na forma funconal tpo Cobb Douglas, pôde-se perceber que exstem dferenças sgnfcatvas entre essas duas funções de produções (méda e de frontera), ndcando o vés que se ncorre ao tomar decsões baseadas somente nos parâmetros da função de produção méda. Outra conclusão mportante é o fato de que a técnca de análse envoltóra de dados e os procedmentos adotados no estudo conseguem ncorporar a pror algumas característcas estruturas desejáves na tecnologa de produção, como, por exemplo, a concavdade da função. alavras chave: Função de produção de frontera, nefcênca, tomada de decsão 1. Introdução O estudo da função de produção é sem dúvda um mportante nstrumento de análse do setor agrícola. Sua estmação e nterpretação de forma correta podem facltar a tomada de decsão e melhorar, sgnfcatvamente, a alocação dos escassos recursos do governo e do setor prvado, buscando melhorar a produção agropecuára do estado. Efcênca, produtvdade, elastcdades de produção, entre outros aspectos da economa da produção, são freqüentemente abordados por tomadores de decsão, prncpalmente se são relaconados a setores de mportânca estratégca no desenvolvmento econômco e socal. Embora exsta pretensão de analsar a efcênca, as técncas empregadas não são, geralmente, as mas adequadas, vsto que se caracterzam pela análse da produtvdade parcal ou por meddas subjetvas de efcênca, calculadas por meo de análse da função de produção méda, estmada econometrcamente. Aumentar a produtvdade na agropecuára é uma das mas mportantes metas que os governos têm persegudos ao longo do tempo. or meo de aumentos na produtvdade e, conseqüentemente da produção, os governos pretendem manter o homem no campo, aumentar a renda dos produtores ruras, melhorar o saldo da balança comercal, etc. Sendo a agropecuára um dos setores da economa que mas emprega e gera excedente exportável, é mportante analsar e propor alternatvas que possam melhorar a alocação dos recursos dsponíves. Aumentos nos níves de efcênca técnca na produção agropecuára permtrão que o setor partcpe efetvamente no processo de desenvolvmento da economa. Nesse sentdo, o objetvo deste estudo é estmar e analsar as funções de produção méda e de frontera, utlzando dados do Censo Agropecuáro referentes aos muncípos do Estado de Mnas Geras. A déa básca é evdencar alguns erros que se ncorre ao tomar

2 decsões baseando-se apenas na análse de função de produção méda estmada. Desta forma, pretende-se oferecer subsídos aos tomadores de decsão no setor, para que possam estabelecer prordades e melhorar a alocação de recursos no setor agropecuáro. 2. Metodologa A agregação das mcro funções de produção e a subseqüente estmação econométrca para gerar uma macro função de produção, sem levar em conta as dferenças na efcênca produtva, gera resultados vesados de acordo com SATO (1975). Tas resultados, ao serem utlzados pelos agentes responsáves pelo processo produtvo, podem comprometer a alocação efcente dos recursos, os quas são, na maora das vezes, escassos e caros. Incorre-se em erros ao tentar comparar dferentes undades de produção, baseando-se apenas na estmação da função de produção méda. Isso acontece, pos exstem dferenças na utlzação dos fatores de produção, os quas geram níves dferentes de efcênca técnca da produção. Assm, para estmar corretamente a função de produção agregada do estado, é precso, antes de tudo, elmnar as nefcêncas exstentes em cada undade produtva. Este estudo basea-se nos prncípos da teora da produção, especfcamente no conceto de função de produção, que ndca a relação técnca entre a produção máxma obtda em determnada undade de tempo e os fatores utlzados no processo de produção. Geralmente, a estmação de funções de produção pode ser realzada por meo de abordagem paramétrca (econométrca) ou não-paramétrca (programação matemátca). A maora dos estudos que pretendem analsar a função de produção utlza a função de produção méda, estmada por técncas econométrcas. Entretanto, como ctado anterormente, este procedmento pode levar a resultados vesados pelo fato de não levar em conta as dferenças na efcênca produtva. Neste sentdo torna-se necessáro estmar uma função de produção de frontera que caracterza a melhor tecnologa (best pratce), a partr da qual podem-se fazer comparações entre as undades de produção em termos de efcênca produtva e estrutura da tecnologa de produção. A Fgura 1 lustra a dferença entre uma função de produção méda estmada por mínmos quadrados e uma função de produção de frontera. Y Função frontera Função méda X Fgura 1: Representação da função de produção. 1

3 ercebe-se que na função méda, ao mnmzar o quadrado dos desvos, exstem pontos acma e abaxo da função. Já na função frontera, todos os pontos stuam-se nela, ou abaxo. Os pontos que se encontram em cma da frontera referem-se às undades efcentes. De modo equvalente, os pontos abaxo da frontera apresentam algum tpo de nefcênca (FÄRE et al.,1994). A exstênca de nefcênca mpossblta a estmação correta da função, uma vez que contradz todos os prncípos mcroeconômcos de maxmzação de lucro. Nesse sentdo, é necessáro elmnar as nefcêncas, no ntuto de projetar as undades nefcentes para a frontera efcente. Feto sso, pode-se estmar a função de produção, a qual expressará melhor as relações entre nsumos e produto, já desprovda de nefcênca. Neste estudo, para dscrmnar os muncípos em termos do nível de efcênca utlzou-se a abordagem não-paramétrca conhecda como análse envoltóra de dados (DEA). Optou-se por essa metodologa pelo fato dela ncorporar a característca mult-produto e mult-nsumo da agropecuára. Além dsso, não é necessáro especfcar formas funconas nem nformações sobre preços Análse envoltóra de dados A análse envoltóra de dados é uma técnca não-paramétrca que se basea na programação matemátca, especfcamente na programação lnear, para analsar a efcênca relatva de undades produtoras. Na lteratura relaconada com modelos DEA, uma undade produtora é tratada como DMU (decson makng unt), uma vez que desses modelos provém uma medda para avalar a efcênca relatva de undades tomadoras de decsão. or undade produtora entende-se qualquer sstema produtvo que transforme nsumos em produtos. Segundo CHARNES et al. (1994), para estmar e analsar a efcênca relatva das DMUs, a DEA utlza a defnção de ótmo de pareto, segundo o qual nenhum produto pode ter sua produção aumentada sem que sejam aumentados os seus nsumos ou dmnuída a produção de outro produto, ou, de forma alternatva, quando nenhum nsumo pode ser dmnuído sem ter que dmnur a produção de algum produto. A efcênca é analsada, relatvamente, entre as undades. CHARNES et al. (1978) generalzaram o trabalho de FARRELL (1957), para ncorporar a natureza mult-produto e mult-nsumo da produção, propondo a técnca DEA para a análse das dferentes undades, quanto à efcênca relatva. A função dstânca é empregada para ncorporar a natureza mult-produto e multnsumo na análse de produtvdade e efcênca, sem necessdade de especfcar objetvos comportamentas dos tomadores de decsão (ex.: mnmzar custos ou maxmzar lucros). A função dstânca pode ser defnda com orentação nsumo ou orentação produto. A função dstânca com orentação nsumo caracterza a tecnologa de produção pela mnmzação proporconal (contração) do vetor nsumo, dado um vetor de produto. Já a função dstânca com orentação produto caracterza a tecnologa de produção pela maxmzação proporconal do vetor produto, dado um vetor de nsumo. Segundo FÄRE et al. (1994), a forma convenente de descrever a característca multproduto da produção é pela tecnologa de produção, defnda pelo conjunto S: S = {(x,y) : x pode produzr y}, (1) que é defndo pelo conjunto de todos os vetores de nsumos e produtos (x,y), tal que x possa produzr y, em que x é um vetor (kx1) não-negatvo de nsumos e y, um vetor (mx1) nãonegatvo de produtos. 2

4 O conjunto de tecnologas de produção pode, de forma equvalente, ser defndo pelo conjunto de possbldades de produção (x), que representa o conjunto de todos os vetores de produtos y, que pode ser produzdo pelo vetor de nsumos x, sto é, (x) = {y: x pode produzr y}. (2) A função dstânca com orentação produto, de acordo com SHEHARD (1970), pode ser defnda pelo conjunto de produtos (x), como d 0 (x,y) = mn{φ : (y/φ) (x), (3) d 0 (x,y) = (max{φ: (φy) (x)}) -1, (4) em que φ, na expressão (3), é um fator mínmo, pelo qual o produto pode ser contraído e, anda assm, pertencer ao conjunto de possbldades de produção. A função dstânca d 0 (x,y) poderá ter valores menores ou guas a 1, se o vetor de produto y for um elemento do conjunto de possbldade de produção (x); se for gual a 1, (x,y) estará sobre a frontera tecnológca; nesse sentdo, a produção será tecncamente efcente. O modelo DEA com orentação-produto e pressuposção de retornos não-crescentes 1 à escala procura maxmzar o aumento proporconal nos níves de produto, mantendo fxa a quantdade de nsumos. De acordo com CHARNES et al. (1994) e LINS e MEZA (2000), pode ser representado algebrcamente por: [ d (y, x) ] 0 sujeto a : φy x N1' λ 1, λ 0, S S 1 + = MAX Yλ + S + Xλ + S 0, 0, θ, λ,s,s + + = 0, = 0, φ, (5) em que y é um vetor (m x 1) de quantdades de produto da -ésma DMU; x é um vetor (k x 1) de quantdades de nsumo da -ésma DMU; Y é uma matrz (n x m) de produtos das n DMUs; X é uma matrz (n x k) de nsumos das n DMUs; λ é um vetor (n x 1) de pesos; N1 é um vetor (nx1) de números uns; S + é um vetor de folgas relatvo aos produtos; S - é um vetor de folgas relatvos aos nsumos; e φ é uma escalar que tem valores guas ou maores do que 1 e ndca o escore de efcênca das DMUs, ou seja, um valor gual a 1 ndca efcênca técnca da -ésma DMU, em relação às demas, enquanto um valor maor do que 1 evdenca a presença de nefcênca técnca relatva. O problema apresentado em (5) é resolvdo n vezes - uma vez para cada DMU, e, como resultado, apresenta os valores de φ e λ, sendo φ o escore de efcênca da DMU sob análse e λ fornece os peers (as DMUs efcentes que servem de referênca ou Benchmark para a -ésma DMU nefcente). 1 A pressuposção de retornos não-crescentes à escala serve para garantr a concavdade da função de produção. 3

5 2.2. Função de produção ara analsar a produção, utlzou-se a função de produção tpo Cobb-Douglas, defnda da segunte forma: Y β β β 1 2 X = AX X (6) em que Y é a varável dependente relaconada à produção; A ndca o nível tecnológco; X refere-se às varáves ndependentes, representando os fatores de produção terra, trabalho e captal; e os β são os parâmetros a serem estmados. Aplcando-se logartmo em ambos lados da equação, defne-se a forma funconal da função de produção méda, descrta pelo segunte modelo de regressão: LogY = LogA + β LogX + β LogX + β LogX + u (7) em que os βs referem-se aos parâmetros a serem estmados, medndo a elastcdade que fornece a partcpação relatva de cada varável na produção de cada muncípo; e u representa o termo de erro aleatóro, que se pressupõe ter méda 0 e varânca constante. As demas varáves foram anterormente defndas. Ao expressar a função desta forma, os coefcentes β passam a ser as elastcdades de produção de cada fator. Nessa função de produção, estmada com os dados orgnas, exstem nefcêncas relatvas entre os muncípos da amostra. Com sso, após calcular o escore de efcênca para cada muncípo, os valores projetados das varáves foram utlzados para estmar uma nova função de produção agregada, já desconsderadas as nefcêncas na alocação de recursos no processo produtvo. Essa nova função, denomnada de função de produção de frontera, fo estmada de forma semelhante à função méda, dferndo apenas nas varáves utlzadas sto é, LogY = LogA + β LogX + β LogX + β LogX + u (8) Sendo: Y X X X = φy = X = X = X S S S S em que φ é o escore de efcênca estmado por meo do modelo de envoltóra apresentado em (5) para o -ésmo muncípo e S j refere-se à folga na j-ésma varável estmada para cada muncípo Dados utlzados ara o estudo da função de produção de frontera foram utlzados dados coletados no Censo Agropecuáro 1995/96, referentes aos muncípos do Estado de Mnas Geras. Foram coletados dados relaconados a 754 muncípos. ara analsar a produção foram utlzadas três varáves relaconadas aos nsumos e uma varável relaconada ao produto. São elas: 4

6 Terra (X 1 ): área explorada expressa em hectares. O conceto de área explorada refere-se à soma de áreas com lavouras permanentes e temporáras, pastagens plantadas, matas plantadas, áreas com pastagens naturas e matas naturas. Trabalho (X 2 ): pessoal ocupado nas atvdades agropecuáras, expresso em número de trabalhadores. Captal (X 3 ): despesas realzadas no processo produtvo, meddas em Reas de rodução (Y): soma do valor da produção vegetal e anmal, expressas em Reas de Resultados e dscussão Incalmente, utlzou-se a análse envoltóra de dados, pressupondo-se retornos nãocrescentes à escala, a fm de se obter a medda de efcênca técnca para cada um dos 754 muncípos da amostra. Sob a pressuposção de retornos não-crescentes à escala, verfca-se que, da amostra total de 754 muncípos, grande parte destes aparece como nefcentes. O baxo nível médo de efcênca da amostra está relaconado à forma estrutural do modelo. ode-se demonstrar que à medda que se aumenta o número de varáves no modelo, aumenta-se também o valor das meddas de efcênca. Isso acontece, pos com um número maor de varáves, aumenta a probabldade de um muncípo se encontrar próxmo a um dos exos. Como se optou pela utlzação de apenas três varáves relaconadas aos nsumos, era de se esperar esse baxo índce de efcênca que em méda fo de 48%. ode-se verfcar, pela Fgura 2, na qual está apresentada a dstrbução de freqüênca da efcênca, que a maor parte dos muncípos encontra-se entre os níves de efcênca de 36% a 56% e apenas 17 muncípos apresentaram níves máxmos de efcênca (100%). Freqüênca % % 80.00% 60.00% 40.00% 20.00%.00% Freqüênca Escorre de efcênca % cumulatvo Fgura 2: Hstograma de freqüênca da efcênca dos muncípos do estado de Mnas Geras Fonte: Dados da esqusa. 5

7 Na Tabela 1 encontram-se lstados os coefcentes de correlação entre efcênca e as demas varáves. Em termos decrescentes, percebe-se elevada correlação entre efcênca e o valor da produção (0,68), seguda por captal (0,58), trabalho (0,26) e terra (0,23), ndcando a relatva mportânca do captal no processo produtvo. Estas relações podem ser melhor vsualzadas na Fgura 3 que se segue. Tabela 1: Coefcentes de correlação entre a efcênca e as varáves utlzadas no estudo Valor da produção Terra Trabalho Captal Efcênca 0,68 0,23 0,26 0,58 Fonte: Dados da pesqusa. Fgura 3: Relação entre efcênca e as varáves utlzadas no estudo Fonte: Dados da pesqusa. No ntuto de caracterzar a produção, foram estmadas funções de produção do tpo Cobb-Douglas. A forma funconal utlzada permte dentfcar, dretamente, a elastcdade de produção de um fator, a qual também ndca a mportânca daquele fator no processo produtvo. A função estmada utlzando-se os dados orgnas fo denomnada função méda, cujos resultados encontram-se na segunda coluna da Tabela 2. Conhecendo-se a medda de efcênca e as folgas dos nsumos para cada muncípo, pôde-se projetar os nefcentes na frontera efcente regonal, determnada por aqueles consderados efcentes. Desta forma, elmna-se dos dados orgnas os excessos de uso dos fatores (nefcênca), obtendo-se novos valores para as varáves, desprovdos de nefcênca. 6

8 Com esses novos valores estmou-se a função de produção de frontera, cujos resultados também se encontram na Tabela 2. As duas funções estmadas possuem elevado grau de ajustamento, com todos os parâmetros sgnfcatvos a 1%. Ambas têm no captal seu fator mas mportante, segudo pelo trabalho e, por fm, terra. Esses dados confrmam a mportânca relatva do captal no processo produtvo. Tabela 2: Coefcentes estmados das elastcdades de produção e R 2 corrgdo para as funções de produção Cobb-Douglas Modelo estmado Coefcentes Varação Função méda Função frontera Intercepto -4, , β 1 (terra) 0, , % β 2 (trabalho) 0, , % β 3 (captal) 0, , % β 1, , R 2 corrgdo 92% 99% - Fonte: Dados da esqusa. Analsando os resultados das duas funções, pode-se notar que exstem dferenças sgnfcatvas nos parâmetros da função méda e da função frontera. Embora o captal, o trabalho e a terra tenham mantdo as suas mportâncas relatvas no processo produtvo, notase que exstem grandes dferenças na magntude dos coefcentes entre as duas funções. De certa forma, essas dferenças ndcam o tamanho do erro que se pode ncorrer na formulação de polítcas para o setor. Também, pela análse das dferenças entre os parâmetros das duas funções de produção, tem-se uma déa do mpacto da nefcênca na produção. Em relação à elastcdade de escala, nota-se que o procedmento utlzado para estmar a função de frontera possu uma característca mportante, que é o fato de mpor restrções quanto à homogenedade da função de produção. Em outras palavras, ao utlzar o modelo de envoltóra com pressuposção de retornos não-crescentes, mpõe-se a concavdade da função de produção de frontera. Desta forma, além de facltar a correção da nefcênca produtva, mpõe restrções na estrutura da tecnologa de produção. Enquanto a soma dos valores dos parâmetros da função méda é gual a 1,03, para a função frontera esse valor é de 0,88. No ntuto de comprovar a natureza dos rendmentos de escala da função frontera estmada, a Tabela 3 apresenta os resultados da aplcação de teste de Wald sobre os coefcentes. Tabela 3: Resultados dos testes de Wald aplcados sobre os coefcentes estmados da função frontera Hpótese testada Valor do teste* robabldade β + β + β 1 988,2992 0, = 7

9 β + β + β 0,88 0,3467 0, = Fonte: Dados da pesqusa. * Nas duas hpóteses testadas exsta uma únca restrção lnear. Assm, os valores dos testes F e qu-quadrado são guas. De fato, rejeta-se a hpótese de retornos constantes à escala. Quando a hpótese testada é de que β = 0, 88, ou seja, retornos decrescentes, não se pode rejetá-la. É mportante que os agentes envolvdos com o setor produtvo agrícola tenham conscênca da exstênca de nefcêncas. Em mutos casos, a redução dessas nefcêncas podera melhorar a alocação dos recursos em todo o setor, ou seja, os nsumos utlzados em excesso em alguns lugares podem ser realocados, aumentando, com sso, o volume total da produção e, conseqüentemente, o bem-estar socal. As funções de produção estmadas a partr dos dados orgnas (função de produção méda) contêm parcela sgnfcatva de nefcênca produtva, nvaldando a análse. ara saber o real comportamento da produção agrícola, na ausênca de nefcêncas, é necessáro estmar funções de produção de frontera, consderando-se os dados desprovdos de nefcênca. 4. Conclusões Neste estudo, objetvou-se estmar e analsar as funções de produção méda e de frontera, no sentdo de evdencar as dferenças entre elas para auxlar no processo de tomada de decsão na agropecuára. Utlzando-se dados do Censo Agropecuáro, referentes aos muncípos do Estado de Mnas Geras, aplcou-se a abordagem não-paramétrca de análse envoltóra de dados para calcular os níves de efcênca técnca e, posterormente, ajustaram-se funções de produção agregadas na forma funconal tpo Cobb Douglas. Os resultados foram coerentes, uma vez que se pôde dscrmnar os muncípos relatvamente nefcentes, assm como fo possível dentfcar dferenças nas funções de produção méda e de frontera. Essas dferenças ndcam o vés que se ncorre ao tomar decsões baseadas somente nos parâmetros da função de produção méda. Outra conclusão mportante é o fato de que a técnca DEA e os procedmentos adotados no estudo conseguem ncorporar a pror, algumas característcas estruturas desejáves na tecnologa de produção, como por exemplo, a concavdade da função. A análse da função de produção sem dúvda é um mportante nstrumento de análse do setor agrícola e sua estmação e nterpretação, de forma correta, pode facltar a tomada de decsão e melhorar sgnfcatvamente a alocação dos escassos recursos, buscando melhorar a produção agropecuára do estado. Quanto maor a quantdade e a qualdade de nformações dsponíves para os tomadores de decsão, mas coerentes serão as polítcas adotadas no setor. Nesse sentdo, o presente artgo apresentou um procedmento analítco smples para auxlar na formulação de polítcas para o setor agropecuáro. Ressalta-se que o objetvo deste trabalho não fo dentfcar a melhor forma funconal para as funções de produção. O que se pretendeu fo chamar a atenção da exstênca de nefcêncas nos processos produtvos, o que contradz os pressupostos teórcos da mcroeconoma, envesando a estmação dos parâmetros da função de produção. A função do tpo Cobb-Douglas, apesar de sua smplcdade, servu bem aos propóstos aqu estabelecdos. 8

10 5. Referêncas Bblográfcas CHARNES, A., COOER, W.W., RHODES, E. Measurng the effcency of decson makng unts. European Journal of Operatonal Research, v. 2, p , CHARNES, A., COOER, W.W., LEWIN, A.Y., SEIFORD, L.M. Data envelopment analyss: theory, methodology, and applcaton. Dordrecht: Kluwer Academc, p. COELLI, T.J., RAO,., BATTESE, G.E. An ntroducton to effcency and productvty analyss. Dordrecht: Kluwer Academc, p. DEBREU, G. The coeffcent of resource utlzaton. Econometrca, v. 19, p , LINS, M..E., MEZA, L.A. Análse envoltóra de dados e perspectvas de ntegração no ambente de apoo à tomada de decsão. Ro de Janero: COE/UFRJ, p. FARE, R., GROSSKOF, S., LOVELL, C.A.K. roducton fronters. Cambrdge: Cambrdge Unversty, p. KOOMANS, T.C. Analyss of producton as an effcent combnaton of actvtes. In: KOOMANS, T.C. Actvty analyss of producton and allocaton. New York: Wley, SATO, K., roducton functons and aggregaton. Amsterdam. North-Holland publshng company p SHEHARD, R.W. The theory of cost and producton functons. rnceton: rnceton Unversty, p. 9

IMPACTOS DAS INEFICIÊNCIAS NAS ELASTICIDADES DE PRODUÇÃO DOS FATORES: UMA ANÁLISE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA

IMPACTOS DAS INEFICIÊNCIAS NAS ELASTICIDADES DE PRODUÇÃO DOS FATORES: UMA ANÁLISE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA IMACTOS DAS INEFICIÊNCIAS NAS ELASTICIDADES DE RODUÇÃO DOS FATORES: UMA ANÁLISE DA AGROECUÁRIA BRASILEIRA Adrano rovezano Gomes 1 Antono José Medna dos Santos Baptsta 2 Resumo: Mutos trabalhos utlzam a

Leia mais

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul Insttuções, Efcênca, Gestão e Contratos no Sstema Agrondustral Frontera efcente de produção: uma aplcação para a agropecuára do Ro Grande do Sul Adrano Provezano Gomes Professor do Departamento de Economa

Leia mais

IMPACTOS DA INEFICIÊNCIA NAS ELASTICIDADES DE SUBSTITUIÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

IMPACTOS DA INEFICIÊNCIA NAS ELASTICIDADES DE SUBSTITUIÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA IMPACTOS DA INEFICIÊNCIA NAS ELASTICIDADES DE SUBSTITUIÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA Adrano Provezano Gomes Unversdade Federal de Vçosa. Departamento de Economa, Campus Unverstáro s/n, 36.570-000,

Leia mais

ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA PROGRAMAÇÃO DE METAS 1

ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA PROGRAMAÇÃO DE METAS 1 Antono José Medna dos Santos Baptsta, Wllam Romell Benevídes ISSN de Ávla, 1679-1614 João Eustáquo de Lma & Adrano Provezano Gomes ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO AGRICOLA REGIONAL: UMA ABORDAGEM DA

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

EFICIÊNCIA DA PEQUENA PRODUÇÃO DE LEITE NO ESTADO DE RONDÔNIA

EFICIÊNCIA DA PEQUENA PRODUÇÃO DE LEITE NO ESTADO DE RONDÔNIA EFICIÊNCIA DA PEQUENA PRODUÇÃO DE LEITE NO ESTADO DE RONDÔNIA Denzl Bertram Roberts Adrano Provezano Gomes Resumo: A análse envoltóra de dados (DEA) fo aplcada a dados coletados junto a 112 produtores

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

EFICIÊNCIA TÉCNICA NA PRODUÇÃO DE LEITE EM PEQUENAS PROPRIEDADES DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG

EFICIÊNCIA TÉCNICA NA PRODUÇÃO DE LEITE EM PEQUENAS PROPRIEDADES DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG 1 EFICIÊNCIA TÉCNICA NA PRODUÇÃO DE LEITE EM PEQUENAS PROPRIEDADES DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA-MG Jerônmo Alves dos Santos Wlson da Cruz Vera Antôno J. M. dos Santos Baptsta RESUMO: Neste trabalho avalou-se

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL Eduardo Belsáro M. C. Fnamore 1 Adrano Provezano Gomes 2 Roberto Serpa Das 3 RESUMO: O artgo dscute as dferenças de performance produtva

Leia mais

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear normal com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear normal com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

EFICIÊNCIAS TÉCNICA E DE ESCALA NO SETOR SUPERMERCADISTA BRASILEIRO: UMA ANÁLISE NÃO- PARAMÉTRICA

EFICIÊNCIAS TÉCNICA E DE ESCALA NO SETOR SUPERMERCADISTA BRASILEIRO: UMA ANÁLISE NÃO- PARAMÉTRICA Agrondustral EFICIÊNCIAS TÉCNICA E DE ESCALA NO SETOR SUPERMERCADISTA BRASILEIRO: UMA ANÁLISE NÃO- PARAMÉTRICA Everaldo Alves Felpe Estudante de graduação do curso de Cêncas Econômcas da Unversdade Federal

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO

EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA MAMONEIRA PRECOCE, CULTIVAR BRS ENERGIA, SOB DIFERENTES REGIMES DE IRRIGAÇÃO José Marcelo Das 1, José Renato Cortez Bezerra 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 1, Tarcíso Marcos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DA PESCA ARTESANAL EM CABO VERDE

CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DA PESCA ARTESANAL EM CABO VERDE CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DA PESCA ARTESANAL EM CABO VERDE ANTÓNIO JOSE MEDINA DOS SANTOS BAPTISTA; ADRIANO PROVEZANO GOMES; CRISTIANE MÁRCIA SANTOS; UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE CABO VERDE

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ESTIMATIVAS DA OFERTA AGRÍCOLA AGREGADA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Cleyzer Adran Cunha Economsta, Msc e Doutorando em Economa Aplcada UFV Professor da PUC-MG, Famnas- BH, Faculdade Estáco de Sá-BH End:

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial

3 Método Numérico. 3.1 Discretização da Equação Diferencial 3 Método Numérco O presente capítulo apresenta a dscretação da equação dferencal para o campo de pressão e a ntegração numérca da expressão obtda anterormente para a Vscosdade Newtonana Equvalente possbltando

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

A aplicação da Análise Envoltória de Dados DEA na avaliação da eficiência dos Centros de Distribuição Domiciliária CDD de uma regional dos Correios

A aplicação da Análise Envoltória de Dados DEA na avaliação da eficiência dos Centros de Distribuição Domiciliária CDD de uma regional dos Correios A aplcação da Análse Envoltóra de Dados DEA na avalação da efcênca dos Centros de Dstrbução Domclára CDD de uma regonal dos Correos Charlton Mendonça de Lma (UFPE) charlton@smartsat.com.br Adel Texera

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves

Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em Luiz Batista Alves Produção Agrícola Agregada do Estado do Paraná em 1995. Luz Batsta Alves PRODUÇÃO AGRÍCOLA AGREGADA DO ESTADO DO PARANÁ EM 1995 Resumo Luz Batsta Alves 1 A proposta básca deste trabalho é estmar e analsar

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo:

MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR MODELO RECEPTOR. Princípio do modelo: MODELO RECEPTOR Não modela a dspersão do contamnante. MODELO RECEPTOR Prncípo do modelo: Atacar o problema de dentfcação da contrbução da fonte em ordem nversa, partndo da concentração do contamnante no

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

Modelo linear clássico com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados

Modelo linear clássico com erros heterocedásticos. O método de mínimos quadrados ponderados Modelo lnear clássco com erros heterocedástcos O método de mínmos quadrados ponderados 1 Varâncas homogêneas Varâncas heterogêneas y y x x Fgura 1 Ilustração da dstrbução de uma varável aleatóra y (condconal

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla VII

Análise de Regressão Linear Múltipla VII Análse de Regressão Lnear Múltpla VII Aula 1 Hej et al., 4 Seções 3. e 3.4 Hpótese Lnear Geral Seja y = + 1 x 1 + x +... + k x k +, = 1,,..., n. um modelo de regressão lnear múltpla, que pode ser escrto

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Análise de influência

Análise de influência Análse de nfluênca Dzemos que uma observação é nfluente caso ela altere, de forma substancal, alguma propredade do modelo ajustado (como as estmatvas dos parâmetros, seus erros padrões, valores ajustados...).

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Capítulo 2. Modelos de Regressão

Capítulo 2. Modelos de Regressão Capítulo 2 Modelos de regressão 39 Capítulo 2 Modelos de Regressão Objetvos do Capítulo Todos os modelos são errados, mas alguns são útes George E P Box Algumas vezes fcamos assustados quando vemos engenheros

Leia mais

Problemas de engenharia

Problemas de engenharia Análse de Sstemas de otênca Análse de Sstemas de otênca ( AS ) Aula 3 Operação Econômca de Sstemas de otênca 03//008 roblemas de engenhara Análse de Sstemas de otênca ( AS ) ANÁLISE Defndo o sstema, determnar

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: traçar dagramas de dspersão, para avalar possíves relações entre as duas varáves; calcular o coefcente de correlação entre as duas

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado letromagnetsmo Aplcado Undade 5 Propagação de Ondas letromagnétcas em Meos Ilmtados e Polaração Prof. Marcos V. T. Heckler Propagação de Ondas letromagnétcas e Polaração 1 Conteúdo Defnções e parâmetros

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

Cap. 11 Correlação e Regressão

Cap. 11 Correlação e Regressão Estatístca para Cursos de Engenhara e Informátca Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Res / Antono Cezar Borna São Paulo: Atlas, 2004 Cap. 11 Correlação e Regressão APOIO: Fundação de Apoo à Pesqusa

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais