Ascensão profissional feminina no mercado de trabalho brasileiro no período 2002/2014

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1 Ascensão profssonal femnna no mercado de trabalho braslero no período 2002/2014 Renan Bonfm Luz 1 Danela Verzola Vaz 2 RESUMO Apesar da crescente partcpação femnna no mercado de trabalho braslero observada nas últmas décadas e da reversão do hato educaconal entre os gêneros, as mulheres permanecem recebendo rendmentos médos do trabalho nferores aos masculnos. Entre as váras causas apontadas pela lteratura para esse fenômeno está a sub-representação femnna em cargos de comando, tanto em organzações prvadas como públcas. Este trabalho tem por objetvo nvestgar como as característcas socoeconômcas dos ndvíduos afetam sua probabldade de ascender profssonalmente. Para tanto, analsam-se os dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos e estma-se um modelo de lógte para a probabldade de um ndvíduo ocupar uma posção de drgente no mercado de trabalho. Entre os resultados alcançados, observou-se que, em méda e controlados outros fatores, a probabldade de ser drgente é tanto maor quanto maor a escolardade do ndvíduo, ao passo que ser mulher ou negro reduz essa probabldade. Palavras-chave: gênero; teto de vdro; mercado de trabalho; regressão logístca. Classfcação JEL: J71, J24. 1 Graduando em Cêncas Econômcas pela Escola Paulsta de Polítca, Economa e Negócos da Unversdade Federal de São Paulo (EPPEN/Unfesp). Contato: <renan.bonfm.luz@gmal.com> 2 Professora do Departamento de Economa da Escola Paulsta de Polítca, Economa e Negócos da Unversdade Federal de São Paulo (EPPEN/Unfesp). Contato: <danela.vaz@unfesp.br>

2 1. Introdução O ngresso das mulheres no mercado de trabalho se deu de forma mportante no Brasl a partr de meados dos anos 70. De acordo com Madalozzo, Martns e Shrator (2010), a taxa de partcpação femnna no mercado de trabalho braslero passou de 18%, no níco da década de 70, para cerca de 50% no ano de Esse salto se deveu, em grande medda, ao contexto de deteroração dos rendmentos do trabalho nos anos 80, em que apenas a renda do chefe da famíla não era mas sufcente para manter o padrão de vda, necesstando-se assm que a cônjuge entrasse no mercado de trabalho. Concomtantemente ao avanço da partcpação femnna no mercado de trabalho braslero, tem sdo crescente o número de famílas que são chefadas por mulheres. Segundo Scorzafave e Menezes-Flho (2006), o percentual de famílas em que o chefe é mulher era de 14,7% em 1982, passando para 24,8% em Apesar dsso, elas ganham, em méda, em méda, 73,1% do rendmento do trabalho dos homens, segundo dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos de 2013 (IBGE, 2014). Exstem mutos estudos que procuram entender por que as mulheres, em méda, ganham menos. Entre as possíves causas desse fenômeno não está a escolardade. Cada vez mas as mulheres nvestem em educação. De acordo com Scorzafave e Menezes- Flho (2006), a escolardade méda da mulher braslera em 1982 era de apenas quatro anos, e em 20 anos ela cresceu mas de 50%, atngndo os 6,7 anos de escolardade em 2002 e superando a méda masculna. Ao se analsar apenas as mulheres que foram além do ensno médo (12 ou mas anos de estudo), vê-se que o crescmento fo relatvamente maor. No ano de 1982 apenas 5,5% da população femnna possuía mas de 12 anos de estudo, enquanto que em 2002 esse valor já hava dobrado, chegando a 11,6%. Uma das possíves causas para as mulheres ganharem menos é o fato de acumularem menos experênca profssonal em razão da materndade. Segundo Pazello (2006), no curto prazo, ter flhos nfluenca negatvamente a probabldade de partcpação da mulher no mercado de trabalho. Isso porque a adção de uma crança na famíla aumenta a quantdade de atvdades relaconadas aos cudados com o bebê. Por esse motvo, mulheres mas produtvas tendem, no geral, a postergar a gravdez e, portanto, não necessaramente saem do mercado de trabalho.

3 Outra explcação para o hato salaral por gênero apontada pela lteratura é a segregação ocupaconal. De acordo com Madalozzo (2010), hstorcamente as mulheres escolhem ocupações relaconadas com atvdades doméstcas, enquanto que os homens tendem a evtar essas mesmas atvdades devdo à resstênca da socedade. A autora utlza o exemplo do homem que escolhe ser enfermero, mas que é vsto por mutos como um médco frustrado, enquanto que uma enfermera mulher não sofre tanto com essa comparação. As ocupações vstas como tpcamente femnnas são menos valorzadas socalmente e marcadas por rendmentos médos nferores. Além da segregação ocupaconal, observa-se o fenômeno da segregação herárquca, que dz respeto ao fato de as mulheres estarem sub-representadas nos cargos de comando. Coelho (2006) atrbu sso ao teto de vdro, uma barrera não explícta que mpede as mulheres de ascenderem aos altos escalões das empresas. Ele expõe que, em 2004, nas empresas onde os saláros estavam acma da méda, apenas 23% da força de trabalho era femnna e apenas 14% dos cargos de comando eram ocupados por mulheres. Para Madallozo (2011), A denomnação de teto de vdro se deve ao fato de que a promoção nterna é responsabldade dos gestores da empresa, e os crtéros para tal não são necessaramente públcos, nem mesmo para os membros nternos da empresa, representando uma barrera ntransponível e nvsível, mas perceptível na análse de progressão na carrera. (MADALLOZO, 2011, p. 128) Este trabalho tem por objetvo se aprofundar no tema da segregação herárquca no mercado de trabalho braslero, por meo de uma análse empírca dos dados da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) de 2002, 2008 e Procurase analsar a evolução da partcpação femnna nos cargos de drgentes no decorrer desse período, comparando com a representação femnna na força de trabalho em geral e nas demas ocupações. Além dsso, busca-se, para o ano de 2014, determnar a probabldade de um ndvíduo ocupado, no Brasl, atngr um cargo de chefa, gerênca ou dreção, e dentfcar como suas característcas socoeconômcas com destaque para o sexo nfluencam essa probabldade. 2. O método de análse Para analsar as varáves que nfluencam a probabldade de um ndvíduo ocupado, no mercado de trabalho braslero, desempenhar um cargo de chefa, gerênca ou dreção em sua atvdade econômca prncpal será empregado o método de

4 lógte. Este método permte avalar o efeto de cada varável explanatóra na probabldade de ocorrênca de determnado evento, mantendo constantes os demas fatores relevantes. Segundo Wooldrdge (2010), o modelo é dado pela segunte expressão: P Y 1 x Gx β em que Y é uma varável bnára que assume valor um em caso de sucesso e zero caso contráro; G denota a função de dstrbução acumulada de uma varável aleatóra logístca padrão; x é um vetor-lnha de varáves explanatóras e β o vetor-coluna dos parâmetros assocados a essas varáves. Para conhecer o efeto parcal de uma varável explanatóra contínua X sobre a probabldade de sucesso, mantdas constantes as demas varáves explanatóras, devemos calcular: em que 1 x Gx β P Y X j X j g x β j é o parâmetro assocado a j X e x β j j g é a função densdade de probabldade da dstrbução logístca padrão. É possível verfcar que g x β Gx β Gx β 1. Como se vê, o efeto parcal de X j é varável e depende dos valores das demas varáves explanatóras. No caso de X j ser uma varável bnára, seu efeto sobre a probabldade de sucesso quando seu valor muda de zero para um, mantendo as demas varáves constantes, é dado por: P X Y X, X,..., X,1 PY 1 X, X,..., X, 1 1 2,( k1) 1 2,( k1) 0 exp 11 X X 1 exp X 11 X X,( k 1),( k X k 1 k exp 11 X X,( k 1) k 1 k 1 exp X 11 X X 1),( k 1) k 1 k 1 Cabe observar que metodologa semelhante fo utlzada por Coelho, Fernandes e Foguel (2012), ao estudar os determnantes da probabldade de um ndvíduo ser promovdo a um cargo gerencal no Brasl. Utlzando dados da Relação Anual de Informações Socas (RAIS) de 1991 a 2005, os autores estmaram um modelo para a probabldade de um ndvíduo ser promovdo a um cargo gerencal, adotando controles para sexo, ocupação e tempo de emprego, entre outros.

5 3. Base de dados e varáves seleconadas Para a realzação do estudo será utlzada a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD). A PNAD é uma pesqusa elaborada pelo IBGE, baseada em uma amostra probablístca de domcílos, que nvestga, através da auto declaração dos ndvíduos, característcas geras da população, como educação, trabalho, rendmento e habtação. Para a estmação do modelo de lógte serão empregados os dados da PNAD de Contudo, análse descrtva prelmnar fará uso também dos dados das PNAD de 2002 e As varáves explanatóras adotadas no modelo, lstadas a segur, são todas aquelas que se julga poderem afetar a probabldade de um ndvíduo ocupado desempenhar um cargo de chefa, gerênca ou dreção. São, em grande medda, varáves bnáras que assumem o valor um se o ndvíduo pertence a determnado grupo, ou zero, caso não pertença. a) Idade do ndvíduo e o quadrado dessa dade. Essas varáves serão utlzadas como proxy para a experênca profssonal do ndvíduo. b) Uma varável bnára para sexo, assumndo valor um para femnno e zero para masculno. c) Quatro varáves bnáras para dstngur as seguntes categoras de cor ou raça: ndígena, preta, parda, amarela e branca (adotada como base). d) Três varáves bnáras para dstngur as seguntes categoras de escolardade: sem nstrução ou ensno fundamental ncompleto (tomado como base), ensno fundamental completo, ensno médo completo e ensno superor completo. e) Uma varável bnára que assume valor um caso o ndvíduo tenha uma atvdade econômca secundára (sto é, possua mas de um trabalho). f) O número de horas semanas de trabalho na atvdade prncpal na semana de referênca da pesqusa. g) Cnco varáves bnáras para dstngur ses grandes regões: Nordeste (tomado como base), Norte, Sudeste, Sul, Centro-Oeste (exceto Dstrto Federal) e Dstrto Federal. h) Uma varável bnára para dferencar a condção do ndvíduo na famíla, que assume valor um para a pessoa de referênca e valor zero para cônjuge, flhos e outros.

6 j) Uma varável bnára destnada a dentfcar se o ndvíduo está assocado a algum sndcato. k) Três varáves bnáras destnadas a captar os seguntes ramos de atvdade econômca no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa: agrícola, ndústra e servços (adotado como base). l) Duas varáves bnáras para caracterzar a localzação do domcílo: domcílo stuado em regão metropoltana, domcílo stuado em área urbana não metropoltana (categora tomada como base) e domcílo stuado em área rural não metropoltana. m) Três varáves bnáras para dferencar quatro possíves posções na ocupação no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa: (1) empregado sem cartera de trabalho assnada (nclusve trabalhador doméstco); (2) trabalhador por conta própra ou na produção para o própro consumo ou na construção para o própro uso; (3) empregador; e (4) empregado com cartera de trabalho assnada (nclusve trabalhador doméstco) ou funconáro públco estatutáro ou mltar, adotados como base. As varáves números de flhos e estado cvl não podem ser aplcadas à pesqusa vsto que, na PNAD, essas perguntas são fetas apenas para mulheres e para a pessoa de referênca na famíla. O fato de que algumas varáves relevantes para a determnação de um ndvíduo ocupar ou não um cargo de drgente não terem sdo ncluídas no modelo, devdo à sua não captação pela PNAD, pode levar a estmatvas vesadas dos coefcentes dos modelos. Assm, é necessáro cautela ao analsar os resultados, tendo em vsta as lmtações do modelo. 4. Resultados e Dscussão 4.1 Análse descrtva dos dados A mulher representa, no Brasl, pouco mas de 50% da população em dade atva (PIA) (Tabela 1), mas ao compararmos esse número com a população economcamente atva (PEA), podemos observar uma dferença expressva. Em 2002 as mulheres eram 42,45% da PEA, enquanto em 2014 esse número subu para 44%. Esses números mostram que a mulher, com o passar dos anos, contnua sub-representada no mercado de trabalho braslero, mas que exste uma tendênca de dmnução dessa dferença. Para Soares e Izak (2002), apesar da crescente partcpação femnna como chefe de famíla, a posção no domcílo (se pessoa de referênca, cônjuge ou outro) explcou

7 pouco do crescmento da partcpação da mulher no mercado no trabalho entre 1977 e Ou seja, tornar-se a chefe da famíla não fo o fator determnante a explcar o ncremento da partcpação femnna na força de trabalho. Segundo os autores, a prncpal explcação para tal resdu no aumento da partcpação das mulheres casadas, que respondeu por cerca de 70% da varação na taxa de partcpação femnna observada. Tabela 1 Proporção de mulheres na população em dade atva, na população economcamente atva, na população ocupada e na população desocupada Brasl, 2002/2014. Condção de atvdade / ocupação População em dade atva (PIA) 51,78 51,71 51,94 População economcamente atva (PEA) 42,45 43,56 44,00 População ocupada 41,32 42,39 43,07 População desocupada 53,70 58,83 56,42 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD. Ao observar os ndvíduos pela sua posção na ocupação (Tabela 2), podemos observar que a mulher é sub-representada em algumas delas, com destaque à carrera mltar, empregado com cartera de trabalho assnada e empregador, nas quas elas não chegam a ser 40% da força de trabalho. Elas são maora apenas em relação a trabalhadores doméstcos, funconáros públcos e trabalhadores na produção para o própro consumo. Tabela 2 Proporção de mulheres entre os ndvíduos ocupados, segundo posção na ocupação, no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa Brasl, 2002/2014. Posção na ocupação Empregado com cartera de trabalho assnada 35,28 35,92 39,25 Mltar 1,79 3,06 6,73 Funconáro públco estatutáro 58,15 59,11 61,96 Outro empregado sem cartera de trabalho assnada 29,70 33,83 35,26 Trabalhador doméstco com cartera de trabalho assnada 88,98 90,02 87,81 Trabalhador doméstco sem cartera de trabalho assnada 94,26 94,83 93,96 Conta própra 30,06 33,13 32,48 Empregador 25,97 27,49 27,51 Trabalhador na produção para o própro consumo 72,38 61,80 56,74 Trabalhador na construção para o própro uso 10,75 13,53 9,19 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD. Observando a partcpação femnna segundo ramos de atvdade econômca (Tabela 3) também se constata o fenômeno da segregação. Os setores nos quas elas são maora são aqueles assocados aos cudados e que podem ser nterpretados como uma extensão das tarefas doméstcas, como Educação, saúde e servços socas e Servços

8 doméstcos. Nesse últmo caso elas são ampla maora, com uma representação de mas de 90%. É mportante notar que com o passar dos anos as mulheres têm aumentado anda mas sua partcpação nos ramos relaconados aos servços, como em Comérco e reparação, no qual em 2002 elas eram 37,03% e, em 2014, 41,58%, e em Outros servços coletvos, socas e pessoas, em que elas passaram de 57,37% em 2002 para 63,75% em Por outro lado, a representatvdade femnna em ramos consderados tpcamente masculnos, como a ndústra e a construção, tem aumentado de forma mas tímda e errátca. Tabela 3 Proporção de mulheres entre os ndvíduos ocupados, segundo ramo de atvdade econômca, no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa Brasl, 2002/2014. Ramo de atvdade econômca Agrícola 33,07 31,92 31,59 Outras atvdades ndustras 12,86 13,72 14,24 Indústra de transformação 36,67 37,36 38,05 Construção 2,62 3,49 3,23 Comérco e reparação 37,03 39,56 41,58 Alojamento e almentação 48,81 53,26 57,01 Transporte, armazenagem e comuncação 10,86 13,71 13,54 Admnstração públca 35,34 38,77 41,96 Educação, saúde e servços socas 77,71 77,12 76,28 Servços doméstcos 92,89 93,54 92,01 Outros servços coletvos, socas e pessoas 57,37 61,04 63,75 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD. Destacando os grupamentos ocupaconas podemos observar a proporção de mulheres que possuem um cargo de drgente. Se levarmos em conta que as mulheres representam, em 2014, 44% da população economcamente atva braslera, mas que entre os drgentes elas são apenas 37,35% (Tabela 4), é possível conclur que as mulheres são sub-representadas nesse grupamento ocupaconal. Como vsto anterormente, o fato de grande parte das mulheres exercerem ocupações no campo dos cudados, que requerem habldades nterpretadas pela socedade como tpcamente femnnas é um motvo para elas serem maora entre os trabalhadores dos servços. Outro ponto para se observar é o aumento da partcpação femnna nas forças armadas. Isso tem ocorrdo por causa de restrções que foram elmnadas, como a permssão de mulheres a ngressarem na Academa Mltar das Agulhas Negras (AMAN) nos cursos de Materal Bélco e Intendênca e a possbldade de elas entrarem no Exércto através do Servço Mltar voluntáro (Almeda, 2015).

9 Tabela 4 Proporção de mulheres entre os ndvíduos ocupados, segundo grupamento ocupaconal, no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa Brasl, 2002/2014. Grupamento ocupaconal Drgentes em geral 32,62 35,87 37,35 Profssonas das cêncas e das artes 57,61 60,08 61,42 Técncos de nível médo 47,73 46,07 44,90 Trabalhadores de servços admnstratvos 58,15 60,75 63,70 Trabalhadores dos servces 65,77 65,90 66,54 Vendedores e prestadores de servço do comérco 48,36 52,41 52,36 Trabalhadores agrícolas 33,21 32,20 31,64 Trabalhadores da produção de bens e servços e de reparação e manutenção 16,25 16,17 13,41 Membros das forças armadas e auxlares 3,61 5,71 8,08 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD. Ao se desagregar o grupamento de drgentes (Tabela 5) é possível notar que o aumento da proporção de mulheres entre os gerentes (Gerentes de produção e operações e Gerentes de área de apoo) é o prncpal responsável pelo aumento da partcpação femnna entre os drgentes. Isso mostra que as mulheres, apesar de terem aumentado sua partcpação entre os cargos de chefa, não aumentaram sgnfcantemente sua representatvdade entre os cargos mas altos nas organzações (como dretores ou drgentes propramente dtos) e nem no setor públco, em que chega a ocorrer uma pequena redução entre os anos de 2008 e Isso corrobora a teora do teto de vdro, menconada anterormente. Tabela 5 Proporção de mulheres entre os ndvíduos ocupados, segundo os códgos de ocupação do grupamento drgentes em geral, no trabalho prncpal da semana de referênca da pesqusa Brasl, 2002/2014. Drgentes em geral Membros superores e drgentes do poder públco 36,89 37,72 37,07 Drgentes de empresas e organzações (exceto de nteresse públco) 36,45 36,65 36,71 Gerentes 31,59 34,55 36,88 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD. 4.2 Resultados do modelo de regressão logístca Os resultados do modelo de lógte para a probabldade de um ndvíduo assumr um cargo de drgente no Brasl, estmado com base nos dados da PNAD 2014, encontram-se na Tabela 6, a segur.

10 Tabela 6 Modelo de lógte para a probabldade de um ndvíduo ocupado assumr um cargo de drgente Brasl, Coef. Erros padrão P>z Idade 0,722 0,003 0,0000 Idade ao quadrado -0,064 0,000 0,0000 Sexo -0,298 0,001 0,0000 Indígena -0,179 0,012 0,5090 Preta -0,578 0,003 0,0000 Amarela -0,331 0,007 0,1120 Parda -0,446 0,001 0,0000 Ensno fundamental completo 0,346 0,002 0,0000 Ensno médo completo 1,053 0,002 0,0000 Ensno superor completo 1,771 0,002 0,0000 Possu mas de um trabalho -0,327 0,003 0,0000 Logartmo do n o de horas trabalhadas por semana no trabalho prncpal 0,731 0,002 0,0000 Norte 0,023 0,003 0,6640 Sudeste -0,098 0,002 0,0190 Sul 0,004 0,002 0,9290 Centro-Oeste exceto Dstrto Federal 0,249 0,003 0,0000 Dstrto Federal -0,019 0,005 0,8190 Pessoa de referênca na famíla 0,063 0,001 0,0650 Sndcalzado -0,079 0,002 0,0630 Ramo de atvdade agrícola -1,734 0,004 0,0000 Ramo de atvdade ndústra -0,352 0,002 0,0000 Regão metropoltana 0,126 0,001 0,0000 Área rural não metropoltana 0,098 0,003 0,1710 Empregado sem cartera de trabalho assnada -0,210 0,002 0,0000 Trabalhador por conta própra ou na produção para o própro consumo ou na construção para o própro uso -1,177 0,003 0,0000 Empregador 3,666 0,002 0,0000 Intercepto -8,138 0,010 0,0000 Prob > χ 2 0,000 Pseudo R 2 0,3513 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD Verfca-se que nem todos os coefcentes se mostraram sgnfcatvos ao nível de sgnfcânca de 1%. No caso das varáves bnáras assocadas às raças/cor ndígena e amarela, a razão para tal pode resdr na baxa representatvdade desses grupos na amostra. O snal assocado a um determnado coefcente do modelo ndca se a varável a ele assocada afeta postva ou negatvamente a probabldade de o ndvíduo ser drgente. Assm, verfca-se que o fato de o ndvíduo ser mulher, em méda, reduz sua probabldade de ser drgente, controlados os demas fatores. Além dsso, ser preto também ocasona um efeto negatvo na probabldade modelada. Esses resultados corroboram a hpótese de dscrmnação ocasonada pelo teto de vdro no mercado de trabalho.

11 Conforme esperado, um aumento no grau de escolardade afeta postvamente a probabldade de um ndvíduo atngr um cargo de chefa. Com relação à regão de resdênca do ndvíduo, das cnco varáves bnáras adotadas, apenas uma revelou-se estatstcamente sgnfcatva ao nível de sgnfcânca de 1%, assocada à regão Centro- Oeste (exclundo-se o Dstrto Federal). Os efetos margnas do modelo foram calculados conforme descrto na seção 2, consderando-se a méda das varáves contínuas (dade, dade ao quadrado e o logartmo do número de horas trabalhadas por semana no trabalho prncpal) e a categora de base das varáves bnáras (Tabela 7). Estamos, portanto, adotando como referênca um ndvíduo do sexo masculno, branco, sem nstrução ou com ensno fundamental ncompleto, com apenas um trabalho, resdente em área urbana nãometropoltana do Nordeste, que não é a pessoa de referênca na famíla, não é sndcalzado, está ocupado no setor de servços e possu cartera de trabalho assnada ou está empregado no setor públco. A probabldade de esse ndvíduo atngr um cargo de chefa fo estmada em 2,15%. O efeto margnal assocado à varável sexo ndca que ser mulher reduz, em méda, em 0,54 pontos percentuas a probabldade de o ndvíduo ser drgente. Para a varável relaconada a pretos esse efeto negatvo é anda maor, de 0,93 p. p. As varáves que mas afetam a probabldade de um ndvíduo atngr um cargo de chefa são as relaconadas à escolardade. Controladas os demas fatores, ter o ensno fundamental completo ocasona um aumento de 0,86 p. p. nessa probabldade; no caso do ensno médo completo, o efeto é de 3,77 p. p. Já para um ndvíduo com ensno superor completo, a probabldade se eleva em 9,27 p. p., relatvamente ao ndvíduo sem nenhum cclo escolar completo. As varáves relaconadas à posção na ocupação do ndvíduo apresentaram resultados de acordo com o esperado. O coefcente relaconado ao trabalhador por conta própra apresenta um mpacto negatvo de 1,47 p. p. Por outro lado, ser empregador tem um mpacto postvo de 44,03 p. p. na probabldade de autodeclarar-se drgente.

12 Tabela 7 Efetos margnas do modelo de lógte para a probabldade de ser drgente, consderando a categora de base das varáves bnáras e a méda das varáves contínuas Brasl, Efeto margnal, em p. p. P>z Sexo -0,54 0,0000 Indígena -0,35 0,5090 Preta -0,93 0,0000 Amarela -0,60 0,1120 Parda -0,76 0,0000 Ensno fundamental completo 0,86 0,0000 Ensno médo completo 3,77 0,0000 Ensno superor completo 9,27 0,0000 Possu mas de um trabalho -0,59 0,0000 Norte 0,05 0,6640 Sudeste -0,20 0,0190 Sul 0,01 0,9290 Centro-Oeste exceto Dstrto Federal 0,59 0,0000 Dstrto Federal -0,04 0,8190 Pessoa de referênca na famíla 0,14 0,0650 Sndcalzado -0,16 0,0630 Ramo de atvdade agrícola -1,76 0,0000 Ramo de atvdade ndústra -0,63 0,0000 Regão metropoltana 0,28 0,0000 Área rural não metropoltana 0,22 0,1710 Empregado sem cartera de trabalho assnada -0,40 0,0000 Trabalhador por conta própra ou na produção para o própro consumo ou na construção para o própro uso -1,47 0,0000 Empregador 44,03 0,0000 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD Dscrmnação por gênero segundo grau de escolardade Adconalmente, para verfcar se o efeto de ser mulher sobre a probabldade de ser drgente se altera conforme a escolardade do ndvíduo, calcularam-se os efetos margnas consderando a méda das varáves contínuas e a categora de base das varáves bnáras, exceto pelo nível de escolardade, para o qual se passou a consderar um ndvíduo com ensno superor completo (Tabela 8). Para esse caso observa-se que se o ndvíduo for mulher sua probabldade de ser drgente ca em 2,69 p. p., em méda, mantendo tudo o mas constante. Se compararmos com o efeto calculado quando consderado um ndvíduo sem nstrução, que era de 0,54 p. p., verfca-se que o efeto do sexo sobre a probabldade modelada depende do nível de escolardade do ndvíduo. Assm, a dscrmnação por gênero tende a ser maor entre os ndvíduos mas escolarzados, que são justamente aqueles mas propensos a ascenderem nas organzações. É mportante notar que sso também acontece para as varáves bnáras relaconadas com a cor ou raça: quanto maor a escolardade do ndvíduo, maor a

13 magntude dos efetos dessas varáves. O efeto de ser preto sobre a probabldade de um ndvíduo assumr um cargo de chefa era de 0,93 p. p. para um ndvíduo sem nstrução, já para um ndvíduo com ensno superor completo esse efeto passou a ser de 4,67 p. p. Tabela 8 Efetos margnas do modelo de lógte para a probabldade de ser drgente, consderando a categora de base das varáves bnáras e a méda das varáves contínuas Brasl, Efeto margnal, em p. p. P>z Sexo -2,69 0,0000 Indígena -1,69 0,5090 Preta -4,67 0,0000 Amarela -2,95 0,1120 Parda -3,79 0,0000 Possu mas de um trabalho -2,91 0,0000 Norte 0,23 0,6640 Sudeste -0,96 0,0190 Sul 0,04 0,9290 Centro-Oeste exceto Dstrto Federal 2,77 0,0000 Dstrto Federal -0,19 0,8190 Pessoa de referênca na famíla 0,65 0,0650 Sndcalzado -0,77 0,0630 Ramo de atvdade agrícola -9,19 0,0000 Ramo de atvdade ndústra -3,10 0,0000 Regão metropoltana 1,33 0,0000 Área rural não metropoltana 1,03 0,1710 Empregado sem cartera de trabalho assnada -1,95 0,0000 Trabalhador por conta própra ou na produção para o própro consumo ou na construção para o própro uso -7,60 0,0000 Empregador 72,03 0,0000 Fonte: Elaboração própra a partr dos mcrodados da PNAD É nteressante notar, anda, o efeto de outras varáves sobre a probabldade modelada. Resdr em área metropoltana, por exemplo, eleva a probabldade de ser drgente em 1,33 p. p. Esse efeto pode ser estar relaconado à concentração das grandes empresas nas regões metropoltanas do país, com maor oferta de postos de trabalho para drgentes e executvos nessas regões. Por outro lado, possur mas de um trabalho na semana de referênca da pesqusa reduz em 2,91 p. p. a chance de ser drgente; o trabalho por conta própra reduz em 7,60 p. p. essa probabldade. Essas varáves possvelmente captam ndvíduos em postos de trabalho precáros ou que não pertencem a organzações com estruturas herárqucas defndas, e que, por esse motvo, teram menos chances de ocupar um cargo de drgente.

14 5. Consderações fnas Este trabalhou nvestgou os fatores determnantes da probabldade de um ndvíduo atngr um cargo de comando no Brasl, com base em dados da PNAD. Como era de se esperar, o fator que maor nfluênca exerce sobre a chance de ser drgente é a escolardade, partcularmente deter o ensno superor completo. Ser preto ou mulher, por outro lado, contrbu negatvamente para as chances de ascender a um cargo de comando. Observa-se anda que entre ndvíduos de baxa escolardade, o efeto de ser mulher ou de ser preto sobre a probabldade modelada é negatvo, porém de baxa magntude, ao passo que entre ndvíduos com ensno superor completo justamente os que têm maores chances de ascender profssonalmente, esses fatores exercem uma nfluênca maor. As evdêncas encontradas nesse trabalho sustentam, assm, a hpótese de exstênca de um teto de vdro que dfculta a ascensão não somente das mulheres, mas também de pretos, aos postos de trabalho mas bem remunerados do mercado de trabalho. Desenvolvmentos futuros da pesqusa apontam para a necessdade de refnamento do modelo, com o uso de nterações entre os regressores. Além dsso, a análse ntertemporal da probabldade de ascender a um cargo de drgente poderá mostrar se, com o passar do tempo, a dscrmnação vem dmnundo, e se as osclações no cenáro macroeconômco afetam dferentemente pretos, mulheres e outros grupos demográfcos na probabldade de ascenderem em suas carreras. 6. Referêncas ALMEIDA, V. H. A. Mulheres nas Forças Armadas Brasleras: Stuação Atual e Perspectvas Futuras. Brasíla, ma (Estudo da Consultora Legslatva da Câmara dos Deputados) Dsponível em: < Acesso em: 09 mar BRUSCHINI, C. O trabalho da mulher braslera nas décadas recentes. Estudos Femnstas. [S.I]. 1994, p COELHO, D. Ascensão profssonal de homens e mulheres nas grandes empresas brasleras. In: De Negr, J. A. et al. (Org.). Tecnologa, exportação e emprego. Brasíla, IPEA, Cap. 6, p

15 COELHO, D.; FERNANDES, M.; FOGUEL, M. N. Foregn Captal and Gender Dfferences n Promotons: Evdence from Large Brazlan Manufacturng Frms. Londres: Rede de Economa Aplcada, abr p. (Workng paper 033). Dsponível em: < Foregn-Captal-and-Gender-Dfferences-n-Promotons.pdf>. Acesso em: 09 mar INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese de Indcadores Socas. Uma análse das condções de vda da população braslera Ro de Janero, p. (Estudos e Pesqusas - Informação Demográfca e Socoeconômca n. 34) MADALOZZO, R. Occupatonal segregaton and the gender wage gap n Brazl: an emprcal analyss. Economa Aplcada, São Paulo: FIPE, v. 14, n. 2, p , MADALOZZO, R.; MARTINS, S. R.; SHIRATORI, L. Partcpação no Mercado de Trabalho e no Trabalho Doméstco: Homens e Mulheres têm Condções Iguas? Estudos Femnstas, Floranópols, 18(2):352, ma.- ago MADALOZZO, Regna. CEOs e composção do conselho de admnstração: a falta de dentfcação pode ser motvo para exstênca de teto de vdro para mulheres no Brasl? Rev. Adm. Contemp., Curtba, v. 15, n. 1, p , fev PAZELLO, E. T. A Materndade Afeta o Engajamento da Mulher no Mercado de Trabalho? Um Estudo Utlzando o Nascmento de Gêmeos como um Expermento Natural. Estud. Econ., São Paulo, v. 36, n. 3, p , jul.-set SCORZAFAVE, L. G.; MENEZES-FILHO, N. Caracterzação da Partcpação Femnna no Mercado de Trabalho: Uma Análse de Decomposção. Economa Aplcada, 10(1):41-55, jan.-mar SOARES, S.; IZAKI, R. S. A partcpação femnna no mercado de trabalho. Ro de Janero: IPEA, dez p. (Texto para dscussão n. 923). Dsponível em: < Acesso em: 09 mar WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à econometra: uma abordagem moderna. 4 a edção. Thomson Ponera, 2010.

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