UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA O ENSINO DA DINÂMICA EM ENGENHARIA MECÂNICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA O ENSINO DA DINÂMICA EM ENGENHARIA MECÂNICA"

Transcrição

1 UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA O ENSINO DA DINÂMICA EM ENGENHARIA MECÂNICA Paulo de Taso Salviano Filho - tasosalviano@ibest.com.b Maio Olavo Magno de Cavalho - molavo@unb.b Cistiano Viana Sea Villa - cvsv@unb.b Univesidade de Basília, Depatamento de Engenhaia Mecânica. Campus Univesitáio Dacy Ribeio, Faculdade de Tecnologia, Bloco C Basília - DF Resumo: Este tabalho apesenta um esfoço no desenvolvimento de feamentas paa apefeiçoamento do pocesso de apendizagem em dinâmica de estutuas mecânicas. Na dinâmica de copo ígido, as equações de movimento podem se muito complexas devido a não lineaidade. Paa esolve estas equações, os métodos analíticos são feqüentemente pouco páticos ou não usuais. Assim neste tipo de poblema, são empegadas feamentas de simulação numéica paa detemina o movimento do sistema. Existem, dento dos métodos numéicos, váios modos paa intega as equações de movimento, muitos dos quais são implementados em pacotes amigáveis, onde podem se ciados modelos complexos po meio gáfico. Em paticula, este tabalho exploa a feamenta SIMULINK (de Mathwoks ) po causa de seu potencial didático. O SIMULINK possui váios algoitmos numéicos paa intega as equações de movimento, em combinação com uma inteface de usuáio gáfica e possibilidades de animação. Paa ilusta a utilização do SIMULINK como feamenta de auxilio ao ensino de mecânica de patícula, um exemplo simples de dinâmica é mostado. Depois disso, é analisado um poblema com um nível maio de complexidade. Os esultados são impotantes do ponto de vista didático. Palavas-chave: Dinâmica, Simulação numéica, Ensino. 1 INTRODUÇÃO O estudo da dinâmica das estutuas mecânicas, em paticula da dinâmica dos copos ígidos, constitui um dos fundamentos do conhecimento ligado à Engenhaia Mecânica. O seu bom entendimento concoe de maneia fundamental paa a intuição e paa o domínio dos conceitos elacionados à disciplina e à compeensão da Física dos fenômenos envolvidos. Com o intuito de simplifica o modelo e de facilita o pocesso de apendizagem, inicialmente são adotadas váias simplificações físicas (ex. assumindo copo ígido e ótula ideais), bem como simplificações matemáticas (ex. atavés de lineaizações). Posteiomente XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-1

2 essas estições são po vezes elaxadas tonando os poblemas pogessivamente mais complexos. Em uma linguagem gáfica e intuitiva (MATSUMOTO, 003), atavés de diagamas de bloco, este tabalho, baseado na feamenta SIMULINK, ofeece uma altenativa à simulação numéica clássica paa aboda poblemas de maio complexidade. O SIMULINK (CUNHA & SEVERO, 006) é um pogama (toolbox) baseado em uma platafoma MATLAB, que pemite facilmente modela, simula e analisa sistemas dinâmicos (mecânicos, eléticos, etc), contínuos e/ou discetos no tempo. A pincipal vantagem desta feamenta é apesentada na foma de se pogama os modelos matemáticos, pois este lança mão de diagamas muito paecidos com os utilizados paa estutua inicialmente algoitmos de pogamação (Figua 1). Figua 1. Analogia ente um Diagama estutual e um Diagama ciado no SIMULINK. Assim, como a utilização deste softwae contibuiia paa o incemento de eficiência no pocesso didático (ensino-apendizado) vivenciado pelo pofesso e aluno? A vantagem apesentada se deve inicialmente à facilidade de pogamação no ambiente poposto, deixando mais tempo paa a exploação e paa a intepetação de aspectos físicos, sem o isco de se desloca à ênfase do poblema e de se pede na constução de algoitmos e de modelos numéicos de implementação difícil e demoada. A feamenta SIMULINK dispõe ainda de intefaces muito amigáveis que pemitem a apesentação dos esultados atavés de gáficos e de animações que potencializam o entendimento físico e a intuição sobe o poblema. No pesente tabalho é exploado aplicações de conceitos elacionados à cinemática e à cinética, esultando em equações difeenciais odináias, que seão esolvidas atavés do modelo computacional feito no SIMULINK. A METODOLOGIA APLICADA A metodologia, paa a solução dos poblemas aqui abodados, pessupõe uma pévia modelagem do poblema físico e matemático, confome apesentado esquematicamente na pimeia pate do fluxogama da Figua. Na seqüência, o modelo matemático obtido é intoduzido no ambiente de simulação do SIMULINK, onde o modelo numéico é então constuído atavés de diagama de blocos. Emboa a etapa anteio seja essencial paa a modelagem do poblema como um todo, neste tabalho é dado a atenção à segunda etapa de modelagem, isto é, ao modelo numéico paa simulação dos poblemas dinâmicos, incluindo aí a apesentação dos esultados atavés de gáficos e animações paa melho compeensão do poblema. A abodagem, feita atavés da simulação numéica com o SIMULINK, não se XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01 -

3 estinge aos poblemas lineaes ou à dimensão do mesmo, emboa a complexidade da solução cesça apidamente com o aumento do númeo de gaus de libedade. Pimeia Pate Modelagem Física Intepetação do Poblema Físico Simplificação do Poblema Escolha do Sistema de Refeência Estudo Cinemático Estudo Cinético Segunda Pate Simulação Numéica Constução dos diagamas de Blocos Modelagem Matemática Explicitação das equações Constitutivas Explicitação das equações Geais Simplificações do modelo Obtenção das Equações Difeenciais Pós-pocessamento Saída Gáfica Banco de Dados Repesentação e animação da solução Figua. Fluxogama. 3 UM CASO SIMPLES: MASSA-MOLA-AMORTECEDOR O pimeio caso apesentado consiste no estudo do movimento oscilatóio de uma patícula (SETO, 1971), sob ação de uma foça elástica e de uma foça de amotecimento. O sistema massa-mola-amotecedo, com um único gau de libedade, pode se modelado po uma equação difeencial linea odináia, homogênea com coeficientes constantes, que possui solução analítica. Na Figua 3 é apesentado um esquema da idealização deste sistema e seu Diagama de Copo Live (DCL). 3.1 Modelagem física Figua 3. Esquema do sistema Massa-Mola-Amotecedo e DCL. Após a escolha de um efeencial paa obseva o fenômeno, é constuído um DCL, a pati do qual é possível identifica as foças de campo e de contato que atuam sobe o copo. No diagama da Figua 3, na dieção x, são destacadas as focas devido à mola ( kx ) e ao amotecimento ( C& x ). A foça devido à mola é expessa po uma elação constitutiva linea ente a pópia foça e a defomação elástica da mola. Tal elação possui uma constante de popocionalidade, que no caso é denominada igidez e epesentada po k. Esta constante depende tanto da geometia da mola como do mateial com que esta foi constuída. Esta foça está associada à enegia potencial elástica ou ao tabalho consevativo da foça da mola. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-3

4 A constante de popocionalidade C, pesente na elação que detemina a foça de amotecimento, elaciona à popocionalidade ente a foça e a velocidade elativa ente as extemidades do elemento amotecedo. Esta foça está associada à enegia dissipada na foma de calo, devida ao tabalho dissipativo da foça do amotecedo. Outa constante de popocionalidade que apaece é a massa do copo m, e esta epesenta a caacteística de inécia e está associada à oposição de um copo à aceleação a que se submete. Empegando a ª lei de Newton sobe a patícula, enconta-se a seguinte equação de movimento: m & x(t) + C x(t) & + k x(t) = 0 C x(t) & k x(t) = m & x(t) F = m a (1) 3. Simulação numéica atavés do SIMULINK Manipulando algebicamente a Equação (1), obtém-se que: C k C k x& (t) = x(t) & + x(t) = x(t) & x(t) m m m m & () A idéia aqui, utilizada na constução do modelo computacional, é isola o temo da aceleação & x& (t) a cada passo de iteação, igualando-o ao simético da soma dos temos devido à aceleação execida pelo amotecimento ( C / m) x& (t) e pela mola ( k / m) x(t). O modelo numéico no SIMULINK paa Equação () é mostado na Figua 1. Na Figua 1 pode-se ve um bloco de Soma (no SIMULINK denominado po Sum) ealizando a soma das pacelas ( C / m) x& (t) e ( k / m) x(t). Os blocos denominados po Amotecedo e Mola (Gain) efetuam a multiplicação das constantes ( C / m) e ( k / m) pelos espectivos valoes das funções velocidade x& (t) e deslocamento x(t) povenientes do passo anteio na iteação. Os blocos Velocidade e Deslocamento (Integato), que efetuam a integação dos sinais de & x& (t) e x& (t) de paa esolução da Equação (), são mostados de foma isolada na Figua 4. Figua 4. Integação de & x& (t) e x& (t). Condições iniciais Uma vez estabelecidas às equações difeenciais do poblema, as condições iniciais devem se escolhidas paa possibilita uma solução única do poblema (BOYCE & DIPRIMA, 00). Assim a inseção, destas condições, é feita atavés de clique duplo sobe os blocos (Figua 4) denominados Velocidade e Deslocamento, paa altea, espectivamente, a velocidade inicial e o deslocamento inicial po meio de caixas de diálogos que seão abetas. Os valoes utilizados na simulação numéica (item 3.3) são: x &(0) = [m/s] e x(0) = 0 [m]. Escolha da função de integação Outa questão, a se esclaecida, é a espeito da simbologia utilizada pelos ícones dos blocos Velocidade e Deslocamento, que é uma alusão à tansfomada de Laplace. Estes blocos opeam a integação indicada atavés de otinas otimizadas no Matlab e incopoadas nas funções ODE45, ODE113, dente outas. Essas funções pedefinidas esolvem à equação XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-4

5 difeencial de foma numéica, e podem se detalhadas e/ou alteadas atavés do menu Simulation Configuation Paâmeto Solve no SIMULINK. Ajuste de paâmetos no modelo Paa alteação dos valoes, tais como a constante elástica da mola, coeficiente de amotecimento e massa da patícula, basta clica duas vezes sobe os blocos (Figua 1) denominados Mola e Amotecedo, assim espectivamente cada um iá abi uma caixa de dialogo, nas quais se podem efetua as alteações desejadas, ou seja, altea os valoes de ( C / m) e ( k / m). A título de exemplo, foi simulada uma situação onde a patícula possuía uma massa de 5[kg]. Alguns paâmetos utilizados na simulação numéica são expostos na tabela abaixo. Tabela 1. Paâmetos utilizados na simulação numéica. Caso Constante Elástica da Mola k [N/m] Vibação Mecânica paa uma Patícula Coeficiente de Amotecimento C [Ns/m] Fato de Amotecimento C ξ = mω , Na quata coluna da Tabela 1 apaece um fato impotante paa a análise dos esultados obtidos na simulação numéica. Este, denominado de fato de amotecimento (SETO, 1971), estabelece uma elação ente o amotecimento C e o amotecimento cítico mω n, onde a feqüência natual ω n de vibação é k/m. O fato de amotecimento indica se o movimento ealizado estaá com amotecimento subcítico, cítico ou supecítico. 3.3 Resultados alcançados pela simulação numéica Pode-se obseva que quando (C / m) < (k / m), ou seja ξ < 1, as aízes da equação caacteística são complexas e conjugadas, levando a solução de vibação amotecida ou de amotecimento subcítico (caso 1). Caso contáio é denominado de amotecimento cítico com ξ = 1 (caso ) ou ainda supecítico quando ξ > 1 (não simulado). O caso 3 da Tabela 1 epesenta uma vibação sem amotecimento. A simulação numéica é mostada na Figua 5. n XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01 -

6 Figua 5. Casos de subamotecimento, citicamente amotecido e movimento hamônico simples. 4 MECANISMO COM TRÊS ROTAÇÕES SIMULTÂNEAS O segundo poblema (SANTOS, 001) tatado, já um pouco mais elaboado e com um maio gau de complexidade, consiste em se enconta a função que desceve o movimento de um pêndulo simples, otulado na extemidade D de uma haste vetical, montada sobe o mecanismo mostado na Figua 6. Paa explicita os movimentos ealizados aqui, são definidos abitaiamente quato sistemas efeencias (um inecial e tês móveis). O sistema inecial R, do qual se deseja explicita o movimento do pêndulo, é oientado pelos eixos otogonais X-Y-Z e tem como oigem o ponto O. O pimeio sistema móvel R1, foi escolhido como sendo solidáio ao baço AB, é oientado pelos eixos otogonais X 1 -Y 1 -Z 1 com oigem no ponto B. O segundo sistema móvel R, solidáio ao disco, possui oientação dada pelos eixos otogonais X -Y -Z com oigem no ponto C. E po fim, o teceio sistema móvel R3 solidáio a haste DE, que possui oientação dada pelos eixos otogonais X 3 -Y 3 -Z 3 e oigem no ponto D. O mecanismo, idealmente ígido, executa duas otações simultâneas e tem massas e inécias despezíveis. Neste mecanismo, o baço AB gia em tono do eixo Z com velocidade angula α& quando obsevada do efeencial R. O disco, otulado na extemidade B do baço, gia em tono do eixo Z 1, de foma independente do movimento do baço, com velocidade angula constante β & quando obsevada do efeencial R1. A combinação das otações impostas confee ao poblema caacteísticas não lineaes. Uma popiedade inteessante sobe opeações com sistemas de coodenadas é a tansfomação linea efetuada pela passagem de um sistema de coodenadas paa um outo qualque, e vice-vesa. Estas opeações são ealizadas pelas matizes otogonais de otação e po suas invesas (EDWARDS & PENNEY, 1998), e é empegada na esolução deste poblema paa pojeta coodenadas de um sistema em outo. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01 -

7 Figua 6. Mecanismo e DCL paa a massa E. Figua adaptada de (SANTOS, 001). 4.1 Modelagem física O pimeio passo, na modelagem, foi defini os sistemas de efeência (R, R1, R, e R3). Tal pocedimento é tomado com intuído de desceve o movimento complexo do pêndulo, em função de movimentos mais simples (vistos dos efeenciais R, R1 e R combinados). Assim cada sistema móvel de efeência foi vinculado, atavés de um efeencial, a movimentos específicos do mecanismo, confome mostado na Figua 6. Ao se estuda o movimento do pêndulo, é estitamente necessáio detemina a aceleação linea absoluta da massa na extemidade do pêndulo (localizada no ponto E, Figua 6), e assim aplica o equilíbio dinâmico confome a ª Lei de Newton (SANTOS, 001). Calculando a aceleação linea absoluta da massa na extemidade do pêndulo a pati do efeencial R, é obtida a Equação (3). Poém esta é pojetada no sistema de efeência R3 (tansfomação de R em R3), pois o objetivo é calcula a função ψ(t) (descita pelo movimento angula do sistema móvel R3 em elação ao supote vetical, no qual o pendulo é otulado). a E = a D + ω 3 ω 3 DE + ω& 3 DE + ω Na equação acima, a D é a aceleação linea absoluta do ponto D em elação a R1 pojetada no efeencial R3. A aceleação linea elativa a DE el e a velocidade linea elativa v DE el, ambas do ponto E em elação ao efeencial R3, são nulas devido à hipótese adotada de copo ígido. O veto posição DE (que liga o ponto D ao ponto E) e ω 3 (que é a velocidade angula absoluta de R3 em elação a R) são ambos epesentados na base em R3. De foma análoga ao desenvolvimento poposto paa a E, a expessão paa a aceleação a D, bem como a aceleações absolutas dos outos pontos do mecanismo (A, B, C, e O) podem se explicitadas. Levando este esultado na Equação (3), é obtido: 3 v DE el + a DE el b( & α) sin β lψ& ( & α + & β )cosψ a = ( α) β ( α + & β ) ψ ( α + & E ( b & cos & )cos l & β ) cosψ sinψ + l && ψ ) (4) ( b( & α) cos β + ( & α + & β ) )sinψ l ( ψ& ) + ( & α + & β ) sin ψ As foças de campo e de contato atuantes sobe a massa, pojetadas nos eixos de R3, são mostadas a segui: (3) XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-3

8 Peso Tação sobe a haste Z 3 Reação na dieção X 3 0 P = mg sinψ mg cosψ 0 T = 0 T z R x R = 0 0 Após a deteminação da aceleação linea absoluta da massa na extemidade do pêndulo, e expessando todas as foças atuantes sobe a massa (ve DCL da Figua 6) no teceio sistema móvel de efeência, pode-se aplica o equilíbio dinâmico atavés da ª Lei de Newton, confome Equação 5. Rx b( α & ) sin β lψ( & α& + β & )cosψ mg sin ψ = m ( b( α & ) cos β ( α& + β & ) )cos ψ l( α& + β & ) cosψ sinψ + lψ&& mg cos ψ K z ( b( α ) cos β ( α β ) )sin ψ l( (ψ ) ( α β ) sin ψ) + & + & + & & + & + & (5) Onde g é a constante gavitacional e m é a massa na extemidade do pêndulo. A segunda linha da equação vetoial acima desceve o movimento angula do pêndulo obsevado do efeencial R, poém pojetado no R3, e esta seá modelada atavés do SIMULINK. As outas duas, a pimeia e a teceia equações, pemitem expessa as intensidades das foças R e T, espectivamente nas dieções X 3 e Z Simulação numéica atavés do SIMULINK A pati da Equação (5) seá constuído um modelo numéico, paa desceve o movimento angula do segmento DE em elação à vetical. Essa equação é mostada a segui, após seus temos teem sido eaanjados: (6) Figua 7. Subsistemas que executam a integação da Equação 6. A idéia utilizada neste modelo numéico é aplica a mesma estutua (Bloco de Integação) que foi montada paa o poblema Massa-Mola-Amotecedo mostado anteiomente, visto que a solução do poblema passa pela esolução de uma equação difeencial odináia de segunda odem. Assim foam ciados os subsistemas mostados na Figua 7, que são denominados po 1º Temo da Equação de Movimento, º Temo da Equação de Movimento, e 3º Temo da Equação de Movimento. Cada subsistema executa, a cada passo de iteação, o cálculo do valo das espectivas pacelas na Equação (6). XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-4

9 De foma a mosta a constução de um desses subsistemas, seá descita a implementação do pimeio temo da Equação (6), que depende do valo do sin ψ a cada passo de iteação. Assim o bloco 1º Temo da Equação de Movimento, deveá se ealimentado pelo valo da função ψ(t) (calculado na iteação anteio), sendo posteiomente multiplicado pelo valo constante de g / l. Esse temo é implementado pelo subsistema, visto na Figua 8 com os seus blocos no detalhamento coespondente. Figua 8. Subsistema e blocos que calculam o valo do 1º temo da equação. A pati da deteminação da solução paa a Equação (6), pode-se também calcula a tajetóia do ponto mateial E, quando obsevado do efeencial R. Esta tajetóia, também conhecida como óbita, é obtida pela Equação (7) e está implementada na Figua 9. R OE = OA + AB + BC + CD + DE b sin α sin ( α + β ) = b cos α + cos ( α + β ) + l sinψ a + c + h l cosψ (7) Figua 9. Cálculo da óbita efetuada pela massa. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-5

10 Condições iniciais As condições iniciais de velocidade angula e deslocamento angula podem se alteadas clicando dento do Bloco de Integação (Figua 7). Na simulação ealizada no item 4.3 foam adotadas as seguintes condições iniciais: ψ(0) = π/4 [ad] e ψ &(0) = 0 (patindo do epouso). Ajuste de paâmetos no modelo Os paâmetos geométicos a, b, c,, h, e l podem se alteados atavés da caixa de diálogo pesente no modelo. As alteações tanto de paâmetos geométicos quando de paâmetos cinemáticos ( α& ( t ) e & β ( t ) ) podem se feitas com um duplo clique sobe a máscaa pincipal mostada na Figua 10. Figua 10. Máscaa Pincipal A Figua 11 mosta a caixa de diálogo paa escolha dos valoes dos paâmetos geométicos e cinemáticos mencionados acima. Figua 11. Caixa de Diálogo da Máscaa Pincipal. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-6

11 Na Figua 1 pode-se ve o detalhamento de todos os subsistemas envolvidos paa calcula a solução da Equação (6) e paa o cálculo da óbita da efetuada pela massa. Paa se te acesso a esses subsistemas do modelo numéico, deve-se da um clique simples sobe a máscaa pincipal paa selecioná-la, e depois apeta simultaneamente as teclas Ctl+U. Nesta mesma figua pode-se obseva o bloco Cálculo da Óbita da Patícula E, que é um subsistema que contém todos os blocos mostados na Figua 9. Figua 1. Subsistemas da Máscaa Pincipal. Os deslocamentos angulaes iniciais do baço e do disco do mecanismo foam escolhidos nulos, poém as velocidades angulaes paa ambos foam α &(t) = β(t) & = π/ [ad/s]. Os paâmetos geométicos adotados, na simulação mostada no item 4.3, foam: a = 0, [m], b = 1[m], c = 0, 05 [m], = 0, [m], h = 0, 3 [m], e l = 0, 5 [m]. 4.3 Resultados alcançados pela simulação numéica A função ψ(t) esultante da simulação numéica, mostando o ângulo do pêndulo com a dieção vetical, é mostada na Figua 13. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-7

12 Figua 13. Gáfico da função ψ(t). A Figua 14 apesenta a óbita executada pela massa na extemidade do pêndulo, quando obsevada do efeencial R. Figua 14. Óbita da patícula E. Com o popósito de veifica a consistência do modelo numéico constuído, foam simuladas condições paticulaes, cujas soluções analíticas fossem conhecidas. Uma delas é o movimento hamônico simples executado pelo pêndulo. Paa tanto se assumiu que as velocidades angulaes α& ( t ) e & β ( t ) fossem constantes e nulas. Impondo essas condições na Equação 6, esta se tona: g ψ & = sinψ l & (8) Além disso, visando o compotamento linea do pêndulo, foi adotada a condição inicial de pequeno deslocamento do mesmo, isto é, ψ(0) = π /30 [ad] (apoximadamente 6º) e ψ &(0) = 0. Nessas condições, fazendo sin ψ ψ, a Equação (8) tem sua solução dada po: i ω t ϕ n ψ ( t ) = C1 Re( e ) = C1 cos( ωn t ϕ ) (9) XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-8

13 Onde: ω g n = ; C 1 e ϕ são constantes a se detemina. l Pelas condições iniciais em ψ(0) e ψ& (0), pode-se detemina as constantes C 1 e ϕ. Assim paa ψ(0) = π /30 [ad] e ψ &(0) = 0, enconta-se que: C 1 = π / e ϕ = 0. A Equação (9), baseada em um modelo linea do pêndulo, pode se visualizada na Figua 15. A solução não linea é apesentada na mesma figua, e como se pode pecebe, se confunde com a solução linea analítica paa pequenas amplitudes de vibação. Figua 15. Gáfico da função ψ(t). A óbita da massa na extemidade do pêndulo, como ea de se espea, quando obsevada do efeencial inecial, paa as condições apesentadas, desceve uma tajetóia plana de um aco de cículo, Figua 16a. O pêndulo desceve ao longo desta tajetóia um movimento hamônico simples, confome mostado na Figua 15 geada pelo modelo numéico. Como a tajetóia do pêndulo é plana, ela pode se melho obsevada no plano YZ apesentado na Figua 16b. Figua 16. a) Óbita da massa na extemidade do pêndulo. b) Tajetóia vista no plano definido pelos eixos Z e Y (Obs. A óbita defomada devido às escalas difeentes apesentadas pelos eixos Y e Z.). XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-9

14 5 CONCLUSÃO A feamenta computacional SIMULINK mostou-se uma foma altenativa e eficiente paa esolução numéica de poblemas em Dinâmica do Copo Rígido, abodando os poblemas de foma mais didática e estutuada, além de empega uma linguagem gáfica e intuitiva. Esta vantagem possibilita focaliza a atenção no entendimento dos fenômenos físicos envolvidos no poblema, evitando o isco de se pede na constução de algoitmos e de modelos numéicos de implementação difícil e demoada. Paa mosta as caacteísticas, que tonam o SIMULINK uma feamenta inteessante na modelagem de poblemas de Mecânica, dois exemplos foam estudados, nos quais se pode obseva a potencialidade da abodagem. O pimeio modelo abange um exemplo simples de vibação mecânica com um gau de libedade, constuído de foma bastante dieta com popósitos didáticos. Tal abodagem possibilita o pimeio contato do aluno, atavés de um poblema clássico e simples, paa a solução de poblemas em Dinâmica nesta linguagem. O segundo modelo já tata, com a mesma simplicidade, um exemplo mais complexo, que envolve a esolução de uma equação difeencial não linea odináia de segunda odem. Os casos tatados pelos dois exemplos popocionam ao aluno uma metodologia simples paa a simulação do compotamento dinâmico de poblemas bem mais complexos. Agadecimentos Agadecemos ao Pofesso Fenando J. R. Neves, pela colaboação na evisão deste tabalho. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYCE, W. E., DIPRIMA, R. C. Equações Difeenciais Elementaes e Poblemas de Valoes de Contono. Rio de Janeio: Ed. LTC, 00. EDWARDS, J. C. H., PENNY, D. E. Intodução à Álgeba Linea. Rio de Janeio: Ed. Pentice-Hall do Basil,1998. MATSUMOTO, E. Y. Simulink 5: Fundamentos. São Paulo: Ed. Éica, 003. SANTOS, I. F. Dinâmica de Sistemas Mecânicos: Modelagem, Simulação, Visualização, Veificação. São Paulo: Ed. Makon Books, 001. SETO, W. W. Vibações Mecânicas. São Paulo: Ed. McGaw Hill do Basil, CUNHA, C. de S., SEVERO, B. da S. F. Cuso de Simulink.0: Modelagem, Simulação e Análise de Sistemas Dinâmicos. Disponível em: < cusos/simulink/simulink.pdf> Acesso em: 06 jul ON THE USE OF A SIMULATION TOOL FOR TEACHING ENGINEERING DYNAMICS Abstact: This wok pesents an effot to develop tools to impove the leaning pocess in dynamics of mechanical stuctues. In the igid body dynamics, the equations of motion can XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-10

15 be vey complex due to nonlineaities. To solve these equations, analytical methods ae often found unpactical o even unusable. As a esult, numeical simulation tools ae employed to find the motion of the system. Thee ae seveal ways to integate the equations of motion, many of which ae implemented in use fiendly packages whee complex models can be ceated gaphically. In paticula, this wok exploes the tool SIMULINK (fom Mathwoks ) because of its didactic potential. SIMULINK has seveal numeical algoithms to integate the equations of motion, in combination with a gaphic use inteface and animation possibilities. To illustate how SIMULINK can be used as an auxiliay tool in the teaching of paticle mechanics, a simple example of dynamics is shown. Afte that, inceasing complexity level poblems ae analyzed. The esults ae consideed to be vey useful fom didactic point of view. Key-wods: Dynamics, Numeical simulation, Leaning. XXXV Congesso Basileio de Educação em Engenhaia COBENGE 007 3A01-11

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t ? Equilíbio da estutua PROVA COMENTADA a) Diagama de copo live (DCL): Paa monta o diagama de copo live deve-se inclui todas as foças atuando no bloco de massa m. Obseve que o bloco pode movimenta-se somente

Leia mais

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58 SEM4 - Aula 2 Cinemática e Cinética de Patículas no Plano e no Espaço Pof D Macelo ecke SEM - EESC - USP Sumáio da Aula ntodução Sistemas de Refeência Difeença ente Movimentos Cinética EESC-USP M ecke

Leia mais

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO Capítulo 4 - Cinemática Invesa de Posição 4 CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO 4.1 INTRODUÇÃO No capítulo anteio foi visto como detemina a posição e a oientação do ógão teminal em temos das vaiáveis

Leia mais

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras) PME Mecânica B ª Pova 3/3/9 Duação: minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas) ª Questão (3, pontos) O eixo esbelto de compimento 3L e massa m é apoiado na aticulação e no anel B e possui discos de

Leia mais

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS VETORES GRANDEZAS VETORIAIS Gandezas físicas que não ficam totalmente deteminadas com um valo e uma unidade são denominadas gandezas vetoiais. As gandezas que ficam totalmente expessas po um valo e uma

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Intodução às Equações de Lagange PTC 347 Páticas de Pojeto de Sistemas de Contole º semeste de 7 Buno Angélico Laboatóio de Automação e Contole Depatamento de

Leia mais

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE AULA 7 MECÂICA Dinâmica oça esultante e suas componentes 1- ORÇA RESULTATE oça esultante é o somatóio vetoial de todas as foças que atuam em um copo É impotante lemba que a foça esultante não é mais uma

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática UNIVERSIDDE PRESITERIN MKENZIE Escola de Engenhaia 1 inemática 2 Dinâmica 3 Estática 1ºs/2006 1) Uma patícula movimenta-se, pecoendo uma tajetóia etilínea, duante 30 min com uma velocidade de 80 km/h.

Leia mais

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos. CAPÍTULO 4 - DINÂMICA A dinâmica estuda as elações ente as foças que actuam na patícula e os movimentos po ela adquiidos. A estática estuda as condições de equilíbio de uma patícula. LEIS DE NEWTON 1.ª

Leia mais

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA FORÇA CENTRÍFUGA 1. Resumo Um copo desceve um movimento cicula unifome. Faz-se vaia a sua velocidade de otação e a distância ao eixo de otação, medindo-se a foça centífuga em função destes dois paâmetos..

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época nomal) 17/01/2003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Uma patícula desceve um movimento no espaço definido pelas seguintes tajectóia

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ª Questão ( pontos. Um caetel de massa M cento e aios (exteno e (inteno está aticulado a uma baa de massa m e compimento L confome indicado na figua. Mediante a aplicação de uma foça (constante a um cabo

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ESO POITÉNI D UNIVERSIDDE DE SÃO PUO Depatamento de Engenhaia Mecânica PME 00 MEÂNI ª Pova 0/04/007 Duação 00 minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas) ω D 3 g ª Questão (3,0 pontos) O sistema mostado

Leia mais

1ªAula do cap. 10 Rotação

1ªAula do cap. 10 Rotação 1ªAula do cap. 10 Rotação Conteúdo: Copos ígidos em otação; Vaiáveis angulaes; Equações Cinemáticas paa aceleação angula constante; Relação ente Vaiáveis Lineaes e Angulaes; Enegia Cinética de Rotação

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCA PITÉCNICA DA UNIVESIDADE DE SÃ PAU Avenida Pofesso ello oaes, nº 31. cep 05508-900, São Paulo, SP. Telefone: (011) 3091 5337 Fa: (011) 3813 1886 Depatamento de Engenhaia ecânica ECÂNICA PE 00 Pimeia

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues ula 5 Veto Posição, plicações do Poduto Escala Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos bodados Nesta ula Vetoes Posição. Veto Foça Oientado ao Longo de

Leia mais

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio Mateial Teóico - Sistemas Lineaes e Geometia Anaĺıtica Sistemas com Tês Vaiáveis - Pate 2 Teceio Ano do Ensino Médio Auto: Pof. Fabício Siqueia Benevides Reviso: Pof. Antonio Caminha M. Neto 1 Sistemas

Leia mais

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos 07 4.4 Mais da geometia analítica de etas e planos Equações da eta na foma simética Lembemos que uma eta, no planos casos acima, a foma simética é um caso paticula da equação na eta na foma geal ou no

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica ESCOL POLITÉCNIC D UNIVESIDDE DE SÃO PULO Depatamento de Engenhaia ecânica PE 100 ecânica Pova de ecupeação - Duação 100 minutos 05 de feveeio de 013 1 - Não é pemitido o uso de calculadoas, celulaes,

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURM DE 03 FSE PROV DE FÍSIC E SEU ENSINO Cao pofesso, caa pofessoa esta pova tem 3 (tês) questões, com valoes difeentes indicados nas pópias questões. pimeia questão é objetiva, e as

Leia mais

Cap.12: Rotação de um Corpo Rígido

Cap.12: Rotação de um Corpo Rígido Cap.1: Rotação de um Copo Rígido Do pofesso paa o aluno ajudando na avaliação de compeensão do capítulo. Fundamental que o aluno tenha lido o capítulo. 1.8 Equilíbio Estático Estudamos que uma patícula

Leia mais

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular* 48 APOSTILA AGA0501 - Física da Tea e do Univeso 1º semeste de 014 Pofa. Jane Gegoio-Hetem CAPÍTULO 4 Movimento Cicula* 4.1 O movimento cicula unifome 4. Mudança paa coodenadas polaes 4.3 Pojeções do movimento

Leia mais

Exercícios e outras práticas sobre as aplicações da Termodinâmica Química 1 a parte

Exercícios e outras práticas sobre as aplicações da Termodinâmica Química 1 a parte 5 Capítulo Capítulo Execícios e outas páticas sobe as aplicações da emodinâmica Química 1 a pate Só queo sabe do que pode da ceto Não tenho tempo a pede. (leta da música Go Back, cantada pelo gupo itãs.

Leia mais

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução 4 Modelo paa Extação de Regas Fuzzy a pati de Máquinas de Vetoes Supote FREx_SVM 4.1 Intodução Como já mencionado, em máquinas de vetoes supote não se pode explica a maneia como sua saída é obtida. No

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SCOL POLITÉCIC UIVRSI SÃO PULO epatamento de ngenhaia ecânica P 100 CÂIC 1 Pova Substitutiva 1 de julho de 017 - uação: 110 minutos (não é pemitido o uso de celulaes, tablets, calculadoas e dispositivos

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 4 Adição e Subtração de Vetores Cartesianos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 4 Adição e Subtração de Vetores Cartesianos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 4 Adição e Subtação de Vetoes Catesianos Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos Abodados Nesta Aula Opeações com Vetoes Catesianos. Veto Unitáio.

Leia mais

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico Teo. 5 - Tabalho da foça eletostática - potencial elético 5.1 Intodução S.J.Toise Suponhamos que uma patícula qualque se desloque desde um ponto até em ponto sob a ação de uma foça. Paa medi a ação dessa

Leia mais

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1 Lab. 4 Laboatóio de Resposta em Fequência 1 Análise do Diagama de Bode Constução do Diagama de Bode Diagama de Bode de uma Função Resposta em Fequência Identificação Expeimental da Função Resposta em Fequência

Leia mais

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores Secção de Mecânica Estutual e Estutuas Depatamento de Engenhaia Civil e Aquitectua ESTÁTICA Aquitectua 2006/07 3. Estática dos Copos ígidos. Sistemas de vectoes 3.1 Genealidades Conceito de Copo ígido

Leia mais

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados ap03 - Estudo da foça de inteação ente copos eletizados 3.1 INTRODUÇÃO S.J.Toise omo foi dito na intodução, a Física utiliza como método de tabalho a medida das qandezas envolvidas em cada fenômeno que

Leia mais

Swing-By Propulsado aplicado ao sistema de Haumea

Swing-By Propulsado aplicado ao sistema de Haumea Tabalho apesentado no DINCON, Natal - RN, 015. 1 Poceeding Seies of the Bazilian Society of Computational and Applied Mathematics Swing-By Populsado aplicado ao sistema de Haumea Alessanda Feaz da Silva

Leia mais

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 4 Equilíbio MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Texas Tech Univesity de Copos Rígidos 2010 The McGaw-Hill Companies,

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA. Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 4 Equilíbio MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Texas Tech Univesity de Copos Rígidos 2010 The McGaw-Hill Companies,

Leia mais

SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE COORDENADAS ELETROMAGNETISMO I 1 0 ANÁLISE VETORIAL Este capítulo ofeece uma ecapitulação aos conhecimentos de álgeba vetoial, já vistos em outos cusos. Estando po isto numeado com o eo, não fa pate de fato dos nossos

Leia mais

Mecânica. M. dos fluídos

Mecânica. M. dos fluídos Intodução eoia da Relatividade 1. Hieaquia da Mecânica Clássica ou Newtoniana Isaac Newton (164-177) M. dos copos ígidos Mecânica M. dos fluídos Albet Einstein (1879-1955) M. dos copos defomáveis ou meios

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11 Mecânica Gavitação 2ª Pate Pof. Luís Pena 2010/11 Conceito de campo O conceito de campo foi intoduzido, pela pimeia vez po Faaday no estudo das inteacções elécticas e magnéticas. Michael Faaday (1791-1867)

Leia mais

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB Guia do Pofesso Objeto de apendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB 1. Intodução Apesentamos adiante instuções sobe como utiliza esse objeto de apendizagem com a intenção de facilita a constução de significados

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR INFORMAÇÃO-PROVA MATEMÁTICA A 208 Pova 5 2.º Ano de Escolaidade (Deceto-Lei n.º 9/202, de 5 de julho) INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Na sequência da Infomação-Pova do exame final nacional de Matemática A 5, de

Leia mais

Aula Prática 5: Preparação para o teste

Aula Prática 5: Preparação para o teste Aula Pática 5: Pepaação paa o teste Tipo I: Equação Newton Foças não estauadoas & Enegia Tipo II: Equação Newton Foças estauadoas & Enegia Tipo III: Cicula & Gavidade & Enegia Poblema tipo 1: Equação Newton

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Depatamento de Engenhaia de Mateiais (DEMAR) Escola de Engenhaia de Loena (EEL) Univesidade de São Paulo (USP) LOM30 - Teoia da Elasticidade Aplicada Pate 3 - Fundamentos da Teoia da Elasticidade (Coodenadas

Leia mais

3 Formulação Matemática

3 Formulação Matemática 3 Fomulação Matemática 3. Descição do poblema O poblema a se analisado é mostado na fig. 3.. O fluido escoa atavés de um duto cicula de diâmeto d, passa atavés de um duto maio ( diâmeto D ) e sofe uma

Leia mais

Física I para Engenharia. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Física I para Engenharia. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque Física I paa Engenhaia 1º Semeste de 014 Instituto de Física- Uniesidade de São Paulo Aula 9 Rotação, momento inécia e toque Pofesso: Valdi Guimaães E-mail: aldi.guimaaes@usp.b Fone: 3091.7104 Vaiáeis

Leia mais

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 2 Está MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Teas Tech Univesit das Patículas Mecânica Vetoial paa Engenheios: Está

Leia mais

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E 7. Potencial Eléctico Tópicos do Capítulo 7.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico 7.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas

Leia mais

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CAPÍTULO 2 Está MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA TICA Fedinand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de Aula: J. Walt Ole Teas Tech Univesit das Patículas Conteúdo Intodução Resultante de Duas

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório Física Expeimental: Mecânica Aula 1 Intodução ao laboatóio 1 Conteúdo desta aula: -Objetivos... slides 3 6 -Divisão de gupos... slides 6 8 -Uso de equipamentos... slides 9 11 -Unidades Intenacionais...

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE DINÂMICA DE TORRES DE LT SUBMETIDAS À RUPTURA DE CABOS

ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE DINÂMICA DE TORRES DE LT SUBMETIDAS À RUPTURA DE CABOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT - 1 1 a 1 Outubo de 5 Cuitiba - Paaná GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE

Leia mais

IF Eletricidade e Magnetismo I

IF Eletricidade e Magnetismo I IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia

Leia mais

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr. UC - Goiás Cuso: Engenhaia Civil Disciplina: ecânica Vetoial Copo Docente: Geisa ies lano de Aula Leitua obigatóia ecânica Vetoial paa Engenheios, 5ª edição evisada, edinand. Bee, E. Russell Johnston,

Leia mais

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como Solução da questão de Mecânica uântica Mestado a) A enegia potencial em função da posição pode se epesentada gaficamente como V(x) I II III L x paa x < (egião I) V (x) = paa < x < L (egião II) paa x >

Leia mais

5. Análise de Curtos-Circuitos ou Faltas. 5.2 Componentes Simétricos (ou Simétricas)

5. Análise de Curtos-Circuitos ou Faltas. 5.2 Componentes Simétricos (ou Simétricas) Sistemas Eléticos de Potência 5. nálise de utos-icuitos ou Faltas 5. omponentes Siméticos (ou Siméticas) Pofesso: D. Raphael ugusto de Souza enedito E-mail:aphaelbenedito@utfp.edu.b disponível em: http://paginapessoal.utfp.edu.b/aphaelbenedito

Leia mais

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas. NOME: Nº Ensino Médio TURMA: Data: / DISCIPLINA: Física PROF. : Glênon Duta ASSUNTO: Gandezas Vetoiais e Gandezas Escalaes Em nossas aulas anteioes vimos que gandeza é tudo aquilo que pode se medido. As

Leia mais

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia)

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia) Univesidade de Évoa Depatamento de Física Ficha de eecícios paa Física I (Biologia) 4- SISTEMA DE PARTÍCULAS E DINÂMICA DE ROTAÇÃO A- Sistema de patículas 1. O objecto epesentado na figua 1 é feito de

Leia mais

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares 3 oção 3.1. Intodução pimeia tentativa de se soluciona poblemas de toção em peças homogêneas de seção cicula data do século XVIII, mais pecisamente em 1784 com Coulomb. Este cientista ciou um dispositivo

Leia mais

20, 28rad/s (anti-horário);

20, 28rad/s (anti-horário); Poblema 1 onsidee que a estutua epesentada na figua se enconta num ceto instante de tempo na posição mostada. Sabendo ainda que nesse instante a velocidade no ponto é de m/s (com a diecção e sentido definidos

Leia mais

Polarização Circular e Elíptica e Birrefringência

Polarização Circular e Elíptica e Birrefringência UNIVRSIDAD D SÃO PAULO Polaização Cicula e líptica e Biefingência Nessa pática estudaemos a polaização cicula e elíptica da luz enfatizando as lâminas defasadoas e a sua utilização como instumento paa

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNC Recuso 08/02/2002 Não esqueça de esceve o nome NOME: 1) ESCOLH MÚLTPL ssinale nas quadículas vedadeio V ou falso F. Nota: Podeão eisti nenhuma ou mais do que uma esposta

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

Campo Gravítico da Terra

Campo Gravítico da Terra Campo Gavítico da Tea 3. otencial Gavítico O campo gavítico é um campo vectoial (gandeza com 3 componentes) Seá mais fácil tabalha com uma gandeza escala, que assume apenas um valo em cada ponto Seá possível

Leia mais

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f).

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f). UnB - FT ENE Epeimento Especto de potência e banda essencial de um sinal Eecício pelimina O eecício deve se manuscito ou impesso em papel A4. As epessões matemáticas básicas e os passos pincipais do desenvolvimento

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [A] A velocidade linea de cada ponto da hélice é popocional ao aio: v ωr I A intensidade da foça de atito é popocional à velocidade linea: Fat kv II O toque da foça

Leia mais

CAPÍTULO 02 MOVIMENTOS DE CORPO RÍGIDO. TRANSFORMAÇÕES HOMOGÊNEAS

CAPÍTULO 02 MOVIMENTOS DE CORPO RÍGIDO. TRANSFORMAÇÕES HOMOGÊNEAS Caítulo 2 - Movimentos de Coo Rígido. Tansfomações Homogêneas 8 CAPÍTULO 02 MOVIMENTOS DE CORPO RÍGIDO. TRANSFORMAÇÕES HOMOGÊNEAS 2. INTRODUÇÃO Paa o desenvolvimento das equações cinemáticas do maniulado

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1 Luiz Fancisco a Cuz Depatamento e Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO 6 PLANO Definição: Seja A um ponto qualque o plano e v e v ois vetoes LI (ou seja, não paalelos), mas ambos paalelos ao plano. Seja X um

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURMA DE FASE PROVA DE FÍSI E SEU ENSINO Cao pofesso, caa pofessoa esta pova tem 3 (tês) questões, com valoes difeentes indicados nas pópias questões. A pimeia questão é objetiva, e as

Leia mais

O perímetro da circunferência

O perímetro da circunferência Univesidade de Basília Depatamento de Matemática Cálculo 1 O peímeto da cicunfeência O peímeto de um polígono de n lados é a soma do compimento dos seus lados. Dado um polígono qualque, você pode sempe

Leia mais

II MATRIZES DE RIGIDEZ E FLEXIBILIDADE

II MATRIZES DE RIGIDEZ E FLEXIBILIDADE Cuso de nálise Maticial de stutuas II MTIZS D IGIDZ FXIBIIDD II.- elação ente ações e deslocamentos II.. quação da oça em temos do deslocamento F u Onde a igidez da mola () é a oça po unidade de deslocamento,

Leia mais

Problema de três corpos. Caso: Circular e Restrito

Problema de três corpos. Caso: Circular e Restrito Poblema de tês copos Caso: Cicula e Restito Tópicos Intodução Aplicações do Poblema de tês copos Equações Geais Fomulação do Poblema Outas vaiantes Equações do Poblema Restito-Plano-Cicula Integal de Jacobi

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ecânica PE 00 Pova de Recupeação /07/014 Duação da Pova: 100 minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas, celulaes, tablets e/ou outos equipamentos similaes) 1ª uestão (4,0 pontos) No sistema indicado

Leia mais

Resposta ao Desbalanço de Sistemas Rotativos

Resposta ao Desbalanço de Sistemas Rotativos Capítulo Resposta ao Desbalanço de Sistemas Rotativos Neste capítulo, é apesentada uma fomulação matemática paa otoes com eixos flexíveis sujeitos ao desbalanço esidual. Apesentam-se, também, esultados

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME 2200 MECÂNICA B 2ª

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME 2200 MECÂNICA B 2ª ESCLA PLTÉCNCA DA UNVERSDADE DE SÃ PAUL DEPARTAMENT DE ENENHARA MECÂNCA PME MECÂNCA B ª Pova /5/ Duação minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas). b j B y A ω a M ω C g i ª Questão (, pontos) No sistema

Leia mais

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO AULA 10 IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO 1- INTRODUÇÃO Nesta aula estudaemos Impulso de uma foça e a Quantidade de Movimento de uma patícula. Veemos que estas gandezas são vetoiais e que possuem a mesma

Leia mais

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia Física Aistotélica of. Roseli Constantino Schwez constantino@utfp.edu.b Aistóteles: Um copo só enta em movimento ou pemanece em movimento se houve alguma foça atuando sobe ele. Aistóteles (384 a.c. - 3

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época de ecuso) 11/0/003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Diga, numa fase, o que entende po Cento Instantâneo de Rotação (CIR). Sabendo

Leia mais

MOVIMENTO DE SÓLIDOS EM CONTACTO PERMANENTE

MOVIMENTO DE SÓLIDOS EM CONTACTO PERMANENTE 1 1 Genealidades Consideemos o caso epesentado na figua, em que o copo 2 contacta com o copo 1, num ponto Q. Teemos então, sobepostos neste instante, um ponto Q 2 e um ponto Q 1, petencentes, espectivamente

Leia mais

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica ap014 - ampo magnético geado po coente elética 14.1 NTRODUÇÃO S.J.Toise Até agoa os fenômenos eléticos e magnéticos foam apesentados como fatos isolados. Veemos a pati de agoa que os mesmos fazem pate

Leia mais

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos.

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos. DA TEA À LUA INTEAÇÃO ENTE COPOS Uma inteação ente dois copos significa uma ação ecípoca ente os mesmos. As inteações, em Física, são taduzidas pelas foças que atuam ente os copos. Estas foças podem se

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO Dado a pova apesenta duas vesões, o examinando teá de indica na sua folha de espostas a vesão a que está a esponde. A ausência dessa indicação implica a atibuição de zeo

Leia mais

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2.

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2. 1 1. Análise das elocidades Figua 1 - Sólido obseado simultaneamente de dois efeenciais Consideemos um ponto P, petencente a um espaço ígido em moimento, S 2. Suponhamos que este ponto está a se isto po

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica PME 00 MECÂNIC B Teceia Pova de junho de 0 Duação da Pova: 0 minutos (não é pemitido o uso de calculadoas) ª Questão (,0 ponto) Na palesta do dia de maio foi dada intepetação consistente à aplicação da

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME-50 - Mecânica dos Sólidos II a Lista de Eecícios 1) Pode-se mosta ue as elações deslocamentos-defomações, em coodenadas

Leia mais

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex Instituto de Física - USP FGE0213 - Laboatóio de Física III - LabFle Aula 8 - (Ep 2.5) - Filto de Wien Campo magnético efetivo ente duas bobinas coaiais Aleande Suaide Manfedo H. Tabacniks setembo 2007

Leia mais

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade: ESCOAMENTO POTENCIAL Escoamento de fluido não viso, Equação de Eule: DV ρ ρg gad P Dt Escoamento de fluido incompessível cte Equação da continuidade: divv Escoamento Iotacional ot V V Se o escoamento fo

Leia mais

Descontos desconto racional e desconto comercial

Descontos desconto racional e desconto comercial Descontos desconto acional e desconto comecial Uma opeação financeia ente dois agentes econômicos é nomalmente documentada po um título de cédito comecial, devendo esse título conte todos os elementos

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

5 Estudo analítico de retas e planos

5 Estudo analítico de retas e planos GA3X1 - Geometia Analítica e Álgeba Linea 5 Estudo analítico de etas e planos 5.1 Equações de eta Definição (Veto dieto de uma eta): Qualque veto não-nulo paalelo a uma eta chama-se veto dieto dessa eta.

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ESCA ITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ AU DEARTAMENT DE ENENHARIA MECÂNICA Mecânica II ME 300 ova de Recupeação 3/07/015 Duação da ova: 100 minutos (Não é pemitido o uso de dispositivos eleto-eletônicos)

Leia mais

Série II - Resoluções sucintas Energia

Série II - Resoluções sucintas Energia Mecânica e Ondas, 0 Semeste 006-007, LEIC Séie II - Resoluções sucintas Enegia. A enegia da patícula é igual à sua enegia potencial, uma vez que a velocidade inicial é nula: V o mg h 4 mg R a As velocidades

Leia mais

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya UFSCa Cálculo 2. Quinta lista de eecícios. Pof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Fuua Rega da cadeia, difeenciais e aplicações. Calcule (a 4 w (0,, π/6, se w = 4 4 + 2 u (b (c 2 +2 (, 3,, se u =. Resposta.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS SEDUCAM11_1_6N3445 CONHECIMENTOS ESPECÍICOS A figua acima epesenta o esquema de um expeimento do físico alemão Max Planck que evelou uma ealidade petubadoa paa o consenso científico de então. Usando uma

Leia mais

Cinemática de Mecanismos

Cinemática de Mecanismos Cinemática de Mecanismos. nálise de Posição e Deslocamento Paulo Floes J.C. Pimenta Clao Univesidade do Minho Escola de Engenhaia Guimaães 007 ÍNDICE. nálise de Posição e Deslocamento..... Definição.....

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Eleticidade e Magnetismo: Nesta pática vamos estuda o compotamento de gandezas como campo elético e potencial elético. Deteminaemos as supefícies equipotenciais

Leia mais

Figura 14.0(inicio do capítulo)

Figura 14.0(inicio do capítulo) NOTA DE AULA 05 UNIVESIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPATAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GEAL E EXPEIMENTAL II (MAF 0) Coodenação: Pof. D. Elias Calixto Caijo CAPÍTULO 14 GAVITAÇÃO 1. O MUNDO

Leia mais

Vetores Cartesianos. Marcio Varela

Vetores Cartesianos. Marcio Varela Vetoes Catesianos Macio Vaela Sistemas de Coodenadas Utilizando a Rega da Mão Dieita. Esse sistema seá usado paa desenvolve a teoia da álgeba vetoial. Componentes Retangulaes de um Veto Um veto pode te

Leia mais