IF Eletricidade e Magnetismo I
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- Raquel Batista Faro
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1 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia potencial elética a esta lista. Vamos investiga como esta foma de enegia se elaciona com o campo elético. Tabalho ealizado pela foça coulombiana Nas aulas anteioes intoduzimos o campo elético e a foça que ele eece sobe uma patícula caegada, com caga q: Foça eecida sobe a patícula com caga q F qe ampo elético foça é função somente da posição e simila em foma à foça gavitacional. nalogamente, a foça coulombiana é consevativa e um sistema de patículas caegadas e o campo elético possuem uma enegia potencial elética. Se uma caga é libeada, a foça elética causa sua aceleação e consequente ganho de enegia cinética, às custas da enegia potencial elética do sistema.
2 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia potencial elética a esta lista. Vamos investiga como esta foma de enegia se elaciona com o campo elético. Tabalho ealizado pela foça coulombiana Eemplo Núcleo com caga Q eto núcleo com caga Q =,3-7 está sepaado de uma patícula alfa (α) po uma distância d = 9, -5 m. Suponha que a patícula α possa se move, enquanto que o núcleo está fio. alcule o tabalho ealizado sobe a patícula α, quando ela se desloca paa uma nova posição distante d = d do núcleo. alcule a velocidade da patícula α, supondo que estava inicialmente em epouso. atícula α d d F d Respostas: Tabalho ealizado = W =, - J Velocidade final = v f =,5 7 m/s caga da patícula α é q = 3, -9 e sua massa é m = 6,6-7 kg.
3 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia potencial elética a esta lista. Vamos investiga como esta foma de enegia se elaciona com o campo elético. Tabalho ealizado pela foça coulombiana Eemplo Núcleo com caga Q d eto núcleo com caga Q =,3-7 está sepaado de uma patícula alfa (α) po uma distância d = 9, -5 m. Suponha que a patícula α possa se move, enquanto que o núcleo está fio. alcule o tabalho ealizado sobe a patícula α, quando ela se desloca paa uma nova posição distante d = d do núcleo. alcule a velocidade da patícula α, supondo que estava inicialmente em epouso. atícula α d F ocedimento O tabalho ealizado (W) é obtido po: d Qq Qq W d ( ) 4 4 d d d d caga da patícula α é q = 3, -9. E a velocidade final po: mv f mv i W
4 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Tabalho ealizado pela foça consevativa coulombiana Q d O fato da foça coulombiana se consevativa significa que o tabalho ealizado sobe uma caga de teste paa movê-la de um ponto a outo é independente do caminho escolhido. Na ilustação mostamos um caminho abitáio ente dois pontos, e, distando espectivamente d e d de uma caga puntifome Q. O tabalho ealizado pelo campo elético na caga de teste q quando esta sofe um deslocamento infitesimal abitáio é: d dl ˆ dl otanto, o tabalho ealizado paa afasta as duas cagas de uma distância d até outa d atavés de um caminho abitáio é: q ˆ dl ˆ qq qq dw F dl 4 ˆ dl 4 d d d Qq Qq W d ( ) 4 4 d d d O tabalho ealizado (W) pela foça decesce a enegia potencial do sistema, U: W U( d) U( d)
5 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial de um pa de cagas Qq Obsevamos que a enegia potencial elética de um pa de cagas Q e q é: U ( ) 4 omo é usual, a definição da enegia potencial contém uma constante abitáia, pemitindo que atibuamos o valo zeo paa esta função de acodo com nossa conveniência. ostumamos atibui o valo zeo quando as duas cagas estão infinitamente sepaadas. Enegia potencial de uma caga em um campo elético abitáio aa obte a enegia potencial de uma caga em um campo elético abitáio, começamos calculando o tabalho do campo sobe a caga q quando esta sofe um deslocamento infitesimal: dw F dl qe dl Se a caga se desloca de paa uma nova posição o tabalho ealizado pelo campo elético sobe ela é: W dw q E dl Este tabalho é ealizado às custas da enegia potencial do sistema: U ( U U) W q E dl dl E U q E dl
6 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial de uma caga em um campo elético abitáio Obseve que a difeença de enegia potencial elética depende lineamente da caga teste. Isto nos pemite defini uma gandeza que depende somente do campo elético da distibuição de cagas e não da caga teste: Eemplo Difeença de potencial elético (Ve apêndice ) V E dl U q E dl Um eléton desloca-se do ponto, a pati do epouso, com potencial V = 9, V, até um ponto com potencial V =, V. Qual a velocidade do eléton no ponto? Enegia Inicial Final inética otencial inética otencial ev mv / ev (Unidade Volt V) otanto, a consevação de enegia implica: ev mv ev qv v 9 e( V V ) (,6 )(,V 9,V ) 5,9 3 m 9, kg 5 m s Velocidade de um eléton com enegia de um eleton-volt (ev) ev =,6-9 J
7 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Eemplo Uma bateia mantém uma difeença de potencial V =, V ente duas placas metálicas paalelas, muito finas, de áea e sepaadas po uma distância s =, mm. onsidee >> s. Elétons podem emegi, em todas dieções, de um pequeno buaco na placa positiva (voltagem mais alta). Suponha que os elétons tenham velocidade inicial v =, 6 m/s. a. Faça um esboço das tajetóias dos elétons. Elas se paecem com alguma tajetóia que você conheça? b. alcule o ângulo θ a pati do qual os elétons não atingião a outa placa. Resposta: θ = V V + V s V + v V + θ E ocedimento bateia mantém uma difeença de potencial constante ente as placas e, neste eemplo, a placa positiva é mantida, V a mais do que a negativa. Se abitamos V +, então o potencial da placa negativa seá V =, V. O estante da solução é baseada na consevação de enegia.
8 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Eemplo Uma bateia mantém uma difeença de potencial V =, V ente duas placas metálicas paalelas, muito finas, de áea e sepaadas po uma distância s =, mm. onsidee >> s. Elétons podem emegi, em todas dieções, de um pequeno buaco na placa positiva (voltagem mais alta). Suponha que os elétons tenham velocidade inicial v =, 6 m/s. b. Enegia Inicial (na placa positiva) Final (na placa negativa) inética otencial inética otencial m(v ) / V V + ev + m(v sinθ) / ev V s V + v V + θ E Equacionando a consevação de enegia obtemos: 9 (cos ev (,6 )(,V ) ) 3 6 m mv (9, kg)(, ) s,88
9 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Eemplo Uma bateia mantém uma difeença de potencial V =, V ente duas placas metálicas paalelas, muito finas, de áea e sepaadas po uma distância s =, mm. onsidee >> s. alcule o campo elético ente as placas. Solução: V V V V V + V s dl V + E difeença de potencial ente o ponto inicial ( ) e o ponto final (+) é: V E V s E dl V V s ( Edl ) E dl Es,V, 3, m 4 V m V + Obseve que V m J m N m m N unidade volt po meto é a mais comum paa a intensidade de campo elético.
10 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Supefícies equipotenciais omo o temo indica, supeficie equipotencial é uma supefície na qual o potecial elético tem um valo constante. Eemplo Um campo elético unifome eiste numa egião do espaço. Desceva as supefícies equipotenciais. E Eiˆ Vamos toma o ponto = R como efeência e calcula o potencial elético no ponto, em elação a este ponto. V ( ) E dl Eiˆ dl E d E( R ) R R otanto as equipotenciais são as supefícies em que = constante. R R dl î iˆ dl d
11 Eemplos de supefícies equipotenciais
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13 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Supefícies equipotenciais omo o temo indica, supeficie equipotencial é uma supefície na qual o potencial elético tem um valo constante. Eemplo onsidee o campo elético poduzido po uma caga puntifome Q. Desceva as supefícies equipotenciais. Vamos toma o ponto = como efeência e calcula o potencial elético no ponto, em elação ao infinito. Já sabemos que a integal seá independente do caminho, potanto escolhemos um caminho adial paa a integação: V ( ) Q 4 d 4 Q dl oncluímos que as equipotenciais são as supefícies em que = constante (supefícies esféicas). Obsevamos que as supefícies equipotenciais são supefícies em que as linhas de campo cuzam pependiculamente. É clao que o potencial elético seá o mesmo sobe tal supefície.
14 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I integal do campo elético sobe um tajeto contínuo fechado Um conceito impotante que obsevamos da definição do do potencial elético é que a integal do campo elético sobe um caminho tajeto contínuo fechado é zeo: V Ou E dl E dl V De fato, esta é uma das quato leis fundamentais do eletomagnetismo tão fundamental quanto a lei de Gauss válida na foma acima quando os campos são abitáios mas estáticos. No teceio módulo estudaemos a lei de Faada e apendeemos como a lei acima se altea na pesença de campos dependentes do tempo. dl
15 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice integal do campo elético sobe um tajeto contínuo Vamos usa um eemplo simples paa ilusta a integação do campo elético sobe um tajeto contínuo ente dois pontos e. O campo que vamos utiliza (que é um campo eletostático) é: E E ( iˆ ˆ) j E os tajetos de integação seão: a. b.
16 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice integal do campo elético sobe um tajeto contínuo O veto que epesenta um elemento do tajeto é: dl diˆ dj ˆ otanto, o poduto escala ente o campo e qualque elemento do tajeto é: E dl E( d d) No tajeto de até = e d = d a. E dl E ( E E dl E d d) E (d d) No tajeto de até = e d = otanto: d d) E (d ) ( E E dl 4E
17 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice integal do campo elético sobe um tajeto contínuo O veto que epesenta um elemento do tajeto é: dl otanto, o poduto escala ente o campo e qualque elemento do tajeto é: otanto: diˆ dj ˆ No tajeto de até = e d = E dl E dl E ( d d) E (d ) E dl E E( d d) No tajeto de até = e d = d d) E ( d) 4 ( E E dl 4E b.
18 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice integal do campo elético sobe um tajeto contínuo oncluímos que, neste eemplo, a integação não depende do tajeto escolhido. Vamos usa este fato paa calcula o potencial elético num ponto abitáio, usando o segundo tajeto onde o cálculo é mais simples. No tajeto de até = e d = E dl E ( d d) E (d ) No tajeto de até tem um valo fio e d = E dl E ( d d) E ( d) E (.) otanto a difeença de potencial elético ente e é: V E dl E V (, ) Qual o significado deste esultado? Em paticula, qual o significado do sinal menos?
19 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice integal do campo elético sobe um tajeto contínuo Emboa não nos inteesse neste momento detemina eatamente a distibuição de cagas que poduz este campo elético, podemos espea o esboço da figua abaio. O potencial elético em um ponto abitáio é: V(, ) E Note que abitamos V = na oigem. Obseve, também, que se abandonamos uma caga positiva q no quadante, póimo à oigem, ela iá acelea em dieção à distibuição de cagas negativas, ganhando enegia cinética e diminuindo sua enegia potencial, qv. O mesmo ocoe no quadante 3. Quadante. Distibuição de cagas positivas. Quadante. Distibuição de cagas negativas. o contáio, paa apoimamos uma caga positiva q, no quadante, da distibuição de cagas positivas, pecisamos ealiza um tabalho aumentando sua enegia potencial, qv. O mesmo ocoe no quadante 4. Quadante 3. Distibuição de cagas negativas. Quadante 4. Distibuição de cagas positivas.
20 IF 437 Eleticidade e Magnetismo I pêndice O campo eletostático é igual a menos o gadiente do potencial elético fimamos anteiomente que o campo elético deste eemplo é eletostático e o potencial elético é: V(, ) E omo podemos obte o campo a pati do potencial? Moste que o campo elético deste eemplo pode se obtido deste potencial. Em geal, paa um elemento difeencial de difeença de potencial elético temos: E dl dv V V V dv ( d d dz) z E dl E d E d E dz V V V E iˆ ˆ ( j kˆ) gad V z E V z Outas notações Quadante. Distibuição de cagas positivas. Quadante 3. Distibuição de cagas negativas. Quadante. Distibuição de cagas negativas. Quadante 4. Distibuição de cagas positivas.
Energia no movimento de uma carga em campo elétrico
O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.
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