2.5 Aplicações da lei de Gauss para distribuições de carga com simetria

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2.5 Aplicações da lei de Gauss para distribuições de carga com simetria"

Transcrição

1 .5 Aplicações da lei de Gauss paa distibuições de caga com simetia Paa distibuições de caga com alto gau de simetia, a lei de Gauss pemite calcula o campo elético com muita facilidade. Pecisamos explica o conceito de simetia. O ue significa simetia? Po exemplo, todo mundo vai concoda ue uma pefeita esfea possui simetia. Mas o ue ueemos dize com isto? Aui na eletostática, usaemos uma noção de simetia ue coesponde a tansfomações do nosso espaço físico do efeencial usado. Com tansfomação do espaço físico ueo dize uma substituição de pontos do espaço po outos pontos do espaço, ou seja, temos um mapeamento 1 ue mapeia o espaço em si. Se usamos o símbolo E paa o conjunto de todos os pontos do espaço, uma tansfomação do espaço é um mapeamento T : E E. Mas, paa fala de simetias, não inteessa ualue tipo de tansfomação. Vamos admiti somente tansfomações ue consevam distâncias de paes de pontos. Isto significa ue paa uaisue pontos A e B do espaço a distância ente A e B deve se igual à distância ente os pontos A T B : imagem T e paa todo A e B E : d A,B = d T A, T B (.5.1). Temos as seguintes tansfomações ue cumpem esta condição: tanslações, gios, imagens especulaes e combinações destas opeações. A figua.5.1 mosta exemplos destas opeações. Tanslação Fig..5.1 Exemplos de tansfomações do espaço ue consevam distâncias. Os pontos oiginais são mostados em azul e os pontos imagem em vemelho. Gio Reflexão Seja T uma destas tansfomações ue consevam distâncias. Agoa imaginem algum objeto físico O mateial no espaço. Podemos constui um novo objeto Õ colocando o mateial do objeto O ue se T A. encontava no ponto A no ponto Fazendo isto com todos os pontos no espaço ue contém alguma matéia do objeto O, obtemos o novo objeto Õ. Se ninguém nota a difeença dos objetos O e Õ, vamos dize ue o objeto O possui T como elemento de simetia. Veemos exemplos; paa começa, um contaexemplo: imagine uma bola pefeitamente esféica. Esta bola possui simetia de tanslação? Se tansladamos esta bola, obtemos uma bola igual, mas todo mundo vai nota ue a nova bola está em outo luga. Então o objeto novo pode se distinguido do objeto oiginal e a bola não possui simetia de tanslação. Mas obviamente ualue gio po volta de ualue eixo ue passa pelo cento da bola é uma opeação de simetia da bola. Também ualue tomada de imagem de espelho com plano especula ue contém o cento da bola é um elemento de simetia da bola. Como pimeio exemplo da aplicação da lei de Gauss paa distibuições de cagas com simetia, investigaemos logo uma distibuição com simetia esféica. Uma distibuição 1 Os matemáticos basileios usaiam o temo aplicação. 93

2 de caga no espaço é também um objeto físico, e a nossa definição de elemento de simetia pode se aplicada. Vamos dize ue uma distibuição de caga tem simetia esféica, se ela tive exatamente os mesmos elementos de simetia de uma bola pefeitamente simética. Se colocamos a oigem de coodenadas no cento da bola e usamos coodenadas esféicas, θ,, ue se elacionam com as catesianas da foma x = sen θ cos, y = sen θsen, z = cos θ (.5.), temos uma distibuição de caga com simetia esféica exatamente uando a densidade de caga é uma função somente da coodenada. Isto ocoe poue as coodenadas θ e sofem alteações uando aplicamos os elementos de simetia: gio e eflexão. Somente não muda nestas opeações. O campo elético geado po uma distibuição com simetia deve te a mesma simetia. Se ele não tivesse esta simetia, pode-se-ia detecta a aplicação da tansfomação T obsevando mudanças do campo elético. Então se a distibuição, po exemplo, possui simetia esféica, o campo geado po esta distibuição também tem ue te simetia esféica. Paa ve uais são as conseuências da simetia esféica paa o campo, vamos esceve o campo elético usando as coodenadas esféicas. Vamos esceve o veto E (, θ, ) na base otonomal ˆ, θˆ, ˆ ue, no ponto com coodenadas, θ,, aponta nas dieções dos eixos de coodenadas. Estes vetoes básicos podem se definidos deivando o veto posição = xˆ x + yˆ y + zˆ z em elação às coodenadas, θ, : ˆ, ˆ = θ = θ, ˆ =, def. def. (.5.3). def. θ O leito deve desenha estes vetoes numa figua ue moste os eixos de coodenadas x, y, z e os ângulos θ e paa um ponto ualue (Execício.5.3). Note ue estes vetoes básicos dependem da posição. Então eles são funções das coodenadas. Olhando com mais cuidado, você descobe ue estes vetoes dependem de θ e, mas não dependem de. Então numa notação mais cuidadosa devemos esceve ˆ,, ˆ,, ˆ, E, θ, nesta base: ( θ ) θ( θ ) ( θ ). Vamos esceve E E E E (, θ, ) = ˆ( θ, ) (, θ, ) + θˆ ( θ, ) (, θ, ) + ˆ ( θ, ) (, θ, ) θ (.5.4). Tanslação Gio Reflexão Fig..5. Compotamento de vetoes nas tanslações, gios e eflexões. Quando aplicamos uma tansfomação T do espaço físico ue conseva as distâncias, devemos obseva ue um veto sofe também deteminadas alteações. Po exemplo, um gio vai coespondentemente gia o veto. Inteessante é o compotamento de um veto na eflexão num espelho. A componente do veto paalela ao plano do espelho não sofe nada com a tansfomação especula, e a componente pependicula ao plano do espelho muda de sinal. 94

3 A tanslação não altea vetoes. A figua.5. mosta os compotamentos de vetoes sob tanslações, gios e eflexões. Agoa vamos olha paa um ponto P com coodenadas, θ, e considea a eflexão num espelho ue contém todo o eixo de coodenadas z e o ponto P. Este plano contém também a oigem, ou seja, o cento da esfea; com isto sabemos ue a eflexão neste espelho é um elemento de simetia. Como P fica dento do plano de espelho, o ponto imagem de P coincide com o pópio P. Conseuentemente o veto E (, θ, ) tem ue coincidi com o veto espelhado. ˆ e ˆθ ficam dento do plano de espelho e ˆ está pependicula ao espelho. Conseuentemente o veto campo espelhado neste ponto é ˆ ˆ veto espelhado = ˆ θ, E, θ, + θ θ, E, θ, θ, E, θ, (.5.5). Se o veto espelhado coincide com o veto oiginal, segue imediatamente ue E (, θ, ) =. Agoa consideamos um plano especula ue contém a oigem, o ponto P e ue fiue pependicula ao veto ˆθ. Com o mesmo tipo de agumento ue acabamos de usa, segue Eθ (, θ, ) =. Então soba apenas E, θ, = ˆ θ, E, θ, (.5.6) Se aplicamos um gio, o veto básico ˆ ( θ, ) é giado de tal foma ue ele coincide exatamente com o veto oiginal no novo ponto. Então o veto ˆ ( θ, ) já toma conta de toda a mudança ue E (, θ, ) deve sofe. Conseuentemente E (, θ, ) não deve sofe nenhuma mudança num gio. Mas, como θ e são afetadas po gios, concluímos ue a função E (,, ) θ θ não pode depende destas coodenadas. Então estes agumentos de simetia estingem o campo elético bastante. Este deve te a foma E (, θ, ) = ˆ ( θ, ) E (.5.7) Somente uma única função E esolvida com a ajuda da lei de Gauss. Paa detemina o valo incógnito E pecisa se deteminada. Esta última taefa pode se, escolhemos uma supefície Gaussiana em foma esféica com cento na oigem e com aio. A lei de Gauss infoma ue 1 E ds = ρdv ε (.5.8) Nesta fómula indicamos a supefície e o volume da esfea de aio com os desenhos e espectivamente. O inteessante é ue a integal de supefície pode se calculada apesa do fato de não conhecemos a função E completamente. Já vimos na seção.3 como se calcula uma integal de supefície sobe uma esfea. Usando as coodenadas esféicas, obtemos 95

4 π π E ds = E (, θ, ) ˆ ( θ, ) sen θ d dθ (.5.9) θ= = Substituindo a expessão (.5.7) do campo, obtemos = θ θ θ θ (.5.1). E ds π π E ˆ (, ) ˆ (, ) sen d d θ= = Mas ˆ ( θ, ) ˆ ( θ, ) = 1 e E tiado das integais. Então soba não depende das vaiáveis de integação e pode se E ds = π π E sen θ d dθ = 4π E (.5.11) θ= = Substituindo isto na lei de Gauss, obtemos 1 4π = ρ E dv ε Este esultado pemite detemina a função incógnita E ( ) : 1 E = ρdv 4πε e temos o campo pefeitamente deteminado: ( θ ) ˆ, E (, θ, ) = ρ dv 4πε (.5.1). (.5.13) (.5.14) Veemos um exemplo com uma distibuição esféica bem simples: imagine uma esfea de aio R homogeneamente peenchida com caga elética. Neste caso a integal de volume do lado dieito esulta simplesmente na caga total da esfea, se R e numa fação da caga total no caso < R sendo esta fação deteminada pela azão dos volumes das esfeas com aio e R. Então Qtotal paa R ρ dv = 3 Qtotal paa < R 3 R Então o campo elético deste tipo de bola caegada é Qtotal paa R ˆ ( θ, ) E (, θ, ) = 3 4πε Qtotal paa < R 3 R (.5.15) (.5.16) Pecebemos ue o campo foa da bola coincide com o campo de uma caga pontual no cento da bola com o valo de caga igual da caga total da bola. Este esultado já tinha sido visto na Física II paa o caso do campo gavitacional. Paa distibuições de caga ρ mais geais podemos calcula a integal do lado dieito da fómula (.5.14) usando as coodenadas esféicas. Depois de te visto como se tansfoma uma integal de supefícies sobe uma supefície esféica numa integal 96

5 dupla com coodenadas esféicas, é fácil descobi como é uma integal de volume em coodenadas esféicas. Imagine ue estejamos no ponto com coodenadas, θ, coletando as contibuições paa a integal de volume neste ponto. Quando vaiamos o ângulo θ po um valo infinitesimal δθ, avançamos uma distância δθ. Se vaiamos o ângulo po um valo infinitesimal δ, avançamos uma distância sen θ δ, e este avanço ocoe numa dieção pependicula ao avanço associado à vaiação da coodenada θ. Se vaiamos a coodenada po um valo infinitesimal δ, avançamos simplesmente um δ numa dieção pependicula aos avanços anteioes. O leito deve faze um desenho desta situação, um desenho paecido com a figua..9! Os tês avanços abangem um volume δθ sen θ δ δ. Coespondentemente podemos esceve a integal da (.5.14) na seguinte foma: π = θ = = = ρ dv = ρ sen θ d dθ d = π = 4π ρ d (.5.17). Agoa consideamos um caso ue pemite o cálculo do campo apenas de foma apoximada. Imagine ue tenhamos um cilindo muito compido com uma densidade de caga elética ue depende apenas do aio, isto é, da distância do eixo do cilindo. Se estamos inteessados em pontos cuja distância do cento do cilindo fo muito meno ue o compimento do cilindo, podemos apoximadamente substitui o cilindo finito po um infinitamente compido. Com esta manoba obtemos um objeto altamente simético. Os elementos de simetia são: tanslações na dieção do eixo do cilindo, gios po volta do eixo do cilindo, gios de 18 o po volta de eixos ue cuzam o eixo do cilindo pependiculamente, eflexões com planos especulaes ue contêm o eixo do cilindo e eflexões com plano especula pependicula ao eixo do cilindo. Neste caso o uso de coodenadas cilíndicas é mais indicado. Estas se elacionam com as coodenadas catesianas (com o eixo do cilindo como eixo z) da seguinte foma: (.5.18) x = cos, y = sen, z = z e a base otonomal associada é ˆ ( ) =, ˆ ( ) =, zˆ = z z (.5.19). Deixamos a elaboação da foma geal do campo baseado em agumentos de simetia como execício paa o leito (Execício.5.7). O tipo de agumentação é completamente análoga àuela do caso esféico. O esultado é E (, ) = E ˆ( ) (.5.) Veja a seção., a discussão ue leva à fómula

6 Somente a função E é desconhecida. Ela pode se deteminada com a lei de Gauss. Paa este fim escolhemos uma supefície gaussiana em foma de cilindo de altua h e aio e eixo coincidente com o eixo do cilindo da distibuição de caga. Pecisamos da integal de fluxo do campo da foma (.5.) integado sobe a supefície deste cilindo. As duas tampas deste cilindo não contibuem com nada paa a integal de fluxo poue o campo é pependicula aos vetoes supefície das tampas. Paa a pate lateal do cilindo obsevamos ue uma vaiação infinitesimal δ da coodenada angula esulta num deslocamento de δ. Uma vaiação δ z apaece dietamente como deslocamento pependicula ao anteio, e o veto unitáio pependicula ao pedaço infinitesimal de supefície é o veto ˆ ( ). Conseuentemente obtemos z + h π E ds = E ( ) ( ) d dz = h π E cilindo z= z = ˆ ˆ (.5.1) Inseindo isto na lei de Gauss, obtemos uma euação ue pemite detemina a função incógnita E. Então a função incógnita é 1 ( ) ( ) h π E = ρ d d dz = ε πh = ρ ε E = z + h π z = = ( ) d 1 = ρ( ) d ε = Este esultado pode se substituído na foma geal do campo: E, ˆ = ρ ε = ( ) d (.5.) (.5.3) (.5.4) Como no caso da esfea, veemos um exemplo simples. Imagine um cilindo infinitamente compido de aio R unifomemente caegado. Neste caso não tem sentido fala da caga total do cilindo, pois esta seia infinita. Mas podemos fala de R uma densidade linea total da caga ue seia λ = π ρ( ) d. Quando R, a integal no lado dieito da (.5.3) engloba toda a densidade linea do cilindo e uando < R, temos uma fação, ue pode se calculada com uma ega de tês das áeas envolvidas: então o campo é E (, ) = λ paa R ˆ( ) = πε λ paa < R R (.5.5) Paa >> R obtemos o esultado da linha infinitamente compida ue tínhamos calculado na seção 1.6 (fómula 1.6.1). Nauela ocasião falamos ue não ea 98

7 necessáio decoa o esultado, poue mais tade apendeíamos um método simples de obtê-lo em poucos segundos. Este método simples é esse ue acabamos de explica. O aluno ue enfenta a lei da Gauss pela pimeia vez cetamente acha ue tocamos apenas um método complicado po outo ainda mais complicado. Mas, com um pouco de contemplação calma, pecebe-se ue o método da lei de Gauss é ealmente uma uestão de poucos segundos: sem gandes agumentos de simetia, a foma geal do campo (.5.) é algo completamente óbvio. Depois a integal de fluxo é também óbvia: um poduto de E vezes a cicunfeência do cilindo Gaussiano, vezes a sua altua. Do outo lado da lei de Gauss temos caga ( λ vezes altua) dividida po ε. A altua cancela dos dois lados e temos E λ = ε π (.5.6) Ponto, o aluno ue medita e incopoa estes passos seá capaz de epoduzi este esultado em segundos. Como não existem cilindos infinitamente compidos no mundo eal, o esultado da simetia cilíndica (.5.4) seve paa poblemas páticos apenas como uma apoximação. Há ainda mais uma simetia ue pemite um cálculo simples do campo elético com a ajuda da lei de Gauss. É o caso da simetia plana. Mas não é bom tia dos jovens a possibilidade de descobi as coisas sozinhos. Então vamos deixa este caso como execício (Execício.5.9). Execícios: E.5.1: Além de tanslações, gios e eflexões num plano especula, existe mais uma tansfomação do espaço físico ue conseva distâncias. É a tansfomação ue substitui o veto posição pelo veto posição. Moste ue esta tansfomação pode se obtida combinando uma eflexão num plano especula com um gio. E.5.: Calcule os vetoes básicos da base otonomal expessando estes vetoes na base xˆ, yˆ, z ˆ. ˆ, θˆ, ˆ explicitamente E.5.3 Consideamos um sistema de coodenadas esféicas. Faça um desenho dos eixos de coodenadas x, y e z, desenhe os ângulos θ, paa um ponto com coodenadas, θ, e desenhe o volume geado po vaiações peuenas destas coodenadas. E.5.4: Faça um gáfico da função E homogeneamente caegada de aio R com caga total Q. paa o campo elético geado po uma esfea E.5.5: Calcule o campo elético geado pela distibuição de caga dada po 1 ρ = A exp / a, onde é a coodenada adial num sistema de coodenadas esféicas. E.5.6: Faça o análogo do execício.5.3 paa um sistema de coodenadas cilíndicas. E.5.7: Elaboe os detalhes ue levam à foma geal do campo (.5.). 99

8 E.5.8: Calcule o campo elético geado pela distibuição de caga dada po ρ = B 1 exp / R onde é a coodenada adial num sistema de coodenadas [ ] cilíndicas. E.5.9: Sejam x, y e z as coodenadas de um sistema catesiano de coodenadas. Considee uma distibuição de caga dada po uma função ue depende apenas de z e ρ z = ρ z. (a) Detemine os elementos de suponha ue esta função é pa, isto é simetia desta distibuição. (b) Detemine a foma geal do campo geado po esta distibuição. (c) Use a lei de Gauss paa detemina o campo em temos de integais da função ρ. (d) Considee o caso paticula ue ρ ( z) = const. paa z D / e ( z) ρ = paa z > D /. Compae o valo do campo encontado na egião z > D / com o esultado obtido na seção 1.6, isto é, com a fómula (1.6.38). E.5.1: Na seção 1.4 constava o execício: Moste ue a má definição da expessão ( ) 3 paa = não cia poblemas paa a integal (1.4.14). Dica: Paa a integação, use coodenadas esféicas com o ponto como oigem. Povavelmente muitos alunos não conseguiam esolve este execício na época. Agoa temos muito mais pática com integais de volume calculadas em coodenadas esféicas. Tente esolve esta uestão agoa! E.5.11: Esceva os pontos de destaue desta seção. 1

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga. . Potencial e campo elético paa dadas configuações de caga. Emboa a maio utilidade do potencial se evele em situações em ue a pópia configuação de caga é uma incógnita, nas situações com distibuições conhecidas

Leia mais

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss Univesidade Fedeal do Paaná eto de Ciências xatas Depatamento de Física Física III Pof. D. Ricado Luiz Viana Refeências bibliogáficas: H. 25-7, 25-9, 25-1, 25-11. 2-5 T. 19- Aula 6: Aplicações da Lei de

Leia mais

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas Seção 4: Laplaciano em Coodenadas Esféicas Paa o leito inteessado, na pimeia seção deduimos a expessão do laplaciano em coodenadas esféicas. O leito ue estive disposto a aceita sem demonstação pode dietamente

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga Q distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo. foma dessa supefície. (Pode-se pova ue este é o caso poue E 1/ 2 ) De fato, o fluxo esultante atavés de ualue supefície fechada ue envolve uma caga pontual é dado po. Figua 6.6. Supefícies fechadas de

Leia mais

( ) ( ) ( ) Agora podemos invocar a simetria de rotação e de translação e escrever

( ) ( ) ( ) Agora podemos invocar a simetria de rotação e de translação e escrever 7.5 Aplicações da lei de Ampèe paa distibuições de coente com simetia De foma muito semelhante do uso de simetia com a lei de Gauss, pode-se detemina o campo magnético geado po uma distibuição de densidade

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III Física Geal III Aula Teóica 6 (Cap. 5 pate /): Aplicações da : 1) Campo Elético foa de uma chapa condutoa ) Campo Elético foa de uma chapa não-condutoa ) Simetia Cilíndica ) Simetia Esféica Pof. Macio.

Leia mais

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( ) 1. VAIAÇÃO DA ENEGIA POTENCIAL É o tabalho blh ealizado paa desloca um copo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outo num campo consevativo ( ) du W = F. dl = 0 = FF. d l Obs. sobe o sinal (-):

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de execícios 9 1. Uma placa condutoa uadada fina cujo lado mede 5, cm enconta-se no plano xy. Uma caga de 4, 1 8 C é colocada na placa. Enconte (a) a densidade de

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss Fundamentos de Fisica Clasica Pof icado Lei de Gauss A Lei de Gauss utiliza o conceito de linhas de foça paa calcula o campo elético onde existe um alto gau de simetia Po exemplo: caga elética pontual,

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geal III Aula exploatóia Cap. 23 UNICAMP IFGW 1 Ponto essencial O fluxo de água atavessando uma supefície fechada depende somente das toneias no inteio dela. 2 3 1 4 O fluxo elético atavessando

Leia mais

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2 Séie 2 vesão 26/10/2013 Electomagnetismo Séie de execícios 2 Nota: Os execícios assinalados com seão esolvidos nas aulas. 1. A figua mosta uma vaa de plástico ue possui uma caga distibuída unifomemente

Leia mais

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva? Lei de Gauss Ignez Caacelli ignez@ufsca.b Pofa. Ignez Caacelli Física 3 Deteminação do Fluxo lético se não-unifome? se A é pate de uma supefície cuva? A da da = n da da nˆ da = da definição geal do elético

Leia mais

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio Mateial Teóico - Sistemas Lineaes e Geometia Anaĺıtica Sistemas com Tês Vaiáveis - Pate 2 Teceio Ano do Ensino Médio Auto: Pof. Fabício Siqueia Benevides Reviso: Pof. Antonio Caminha M. Neto 1 Sistemas

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: UC-O CB-CTC 4 DE ELETOMAGNETSMO..09 seta-feia Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SEÃO ACETAS ESOSTAS SEM JUSTFCATVAS E CÁLCULOS EXLÍCTOS. Não é pemitido destaca folhas da pova Questão Valo Gau evisão

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III /7/5 Física Geal III Aula Teóica (Cap. pate /3) : ) O campo elético ) Cálculo do campo elético poduzido po: a) uma caga puntifome b) uma distibuição disceta de cagas Pof. Macio R. Loos O ue é um campo?

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P2 DE ELETROMAGNETISMO 16.05.11 segunda-feia GABARITO Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é pemitido destaca folhas

Leia mais

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como Solução da questão de Mecânica uântica Mestado a) A enegia potencial em função da posição pode se epesentada gaficamente como V(x) I II III L x paa x < (egião I) V (x) = paa < x < L (egião II) paa x >

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 3ª Aula (06/08/2012)

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 3ª Aula (06/08/2012) leticidade e Magnetismo II Licenciatua: 3ª ula (6/8/) Na última aula vimos: Lei de Gauss: ˆ nd int xistindo caga de pova sente uma foça F poduzida pelo campo. Ocoendo um deslocamento infinitesimal, o tabalho

Leia mais

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos ... Do que tata a? Até aqui: Lei de Coulomb noteou! : outa foma de calcula campos eléticos fi mais simples quando se tem alta simetia (na vedade, só tem utilidade pática nesses casos!!) fi válida quando

Leia mais

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica ap014 - ampo magnético geado po coente elética 14.1 NTRODUÇÃO S.J.Toise Até agoa os fenômenos eléticos e magnéticos foam apesentados como fatos isolados. Veemos a pati de agoa que os mesmos fazem pate

Leia mais

7.4 A Lei de Ampère. Encontramos a seguinte expressão (7.4.1)

7.4 A Lei de Ampère. Encontramos a seguinte expressão (7.4.1) 7.4 A Lei de Ampèe Encontamos a seguinte expessão x B µ (, ϕ, z ϕˆ 2 π (7.4.1 paa o campo magnético geado po um fio eto infinitamente compido. Esta expessão se efee a coodenadas cilíndicas. O fio fica

Leia mais

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico Teo. 5 - Tabalho da foça eletostática - potencial elético 5.1 Intodução S.J.Toise Suponhamos que uma patícula qualque se desloque desde um ponto até em ponto sob a ação de uma foça. Paa medi a ação dessa

Leia mais

raio do disco: a; carga do disco: Q.

raio do disco: a; carga do disco: Q. Uma casca hemisféica de aio a está caegada unifomemente com uma caga Q. Calcule o veto campo elético num ponto P no cento da base do hemisféio. Dados do poblema aio do disco: a; caga do disco: Q. Esquema

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA Avenida Rio Banco, 50 Santa Lúcia 9056-55 Vitóia ES 7 3357-7500 CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 015 Pofesso do Magistéio do Ensino Básico,

Leia mais

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

QUESTÃO 1. r z = b. a) y QUESTÃO 1 Uma longa baa cilíndica condutoa, de aio R, está centada ao longo do eixo z. A baa possui um cote muito fino em z = b. A baa conduz em toda sua extensão e no sentido de z positivo, uma coente

Leia mais

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geal e Expeimental III Pof. Cláudio Gaça Revisão Cálculo vetoial 1. Poduto de um escala po um veto 2. Poduto escala de dois vetoes 3. Lei de Gauss, fluxo atavés

Leia mais

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E 7. Potencial Eléctico Tópicos do Capítulo 7.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico 7.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$ Ã Ã $Ã /(,Ã '(Ã *$866Ã $/,&$'$Ã $Ã 8Ã (/((17 ',)(5(1&,$/Ã'(Ã9/8( 17 ',9(5*Ç1&,$')/8;(/e75,& (7(5($'$',9(5*Ç1&,$ Ao final deste capítulo você deveá se capa de: ½ Entende o que é a Divegência de um veto

Leia mais

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO Capítulo 4 - Cinemática Invesa de Posição 4 CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO 4.1 INTRODUÇÃO No capítulo anteio foi visto como detemina a posição e a oientação do ógão teminal em temos das vaiáveis

Leia mais

T sin θ = F E T cos θ = P

T sin θ = F E T cos θ = P Capítulo Eletostática. Pelas condições de equilíbio T = P + F E, ou seja: T sin θ = F E T cos θ = P Se l é o compimento de cada linha, então a distância d ente as duas patículas é dada po d = l sin θ,

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Electostática OpE - MIB 7/8 ogama de Óptica e Electomagnetismo Análise Vectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 8 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas 6 aulas Óptica Geomética 3 aulas Fibas

Leia mais

IF Eletricidade e Magnetismo I

IF Eletricidade e Magnetismo I IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia

Leia mais

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v Lei de Ampèe Foi visto: caga elética com v pode senti foça magnética se existi B e se B não é // a v F q v B m campos magnéticos B são geados po cagas em movimento (coente ) Agoa: esultados qualitativos

Leia mais

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Carga Elétrica e Campo Elétrico Aula 1_ Caga lética e Campo lético Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo 1 Pincípios fundamentais da letostática 1. Consevação da caga elética. Quantização da caga elética 3. Lei de Coulomb

Leia mais

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA ELETROMAGNETIMO I 18 DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA.1 - A LEI DE GAU APLICADA A UM ELEMENTO DIFERENCIAL DE VOLUME Vimos que a Lei de Gauss pemite estuda o compotamento do campo

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado Eletomagnetismo plicado Unidade 1 Pof. Macos V. T. Heckle 1 Conteúdo Intodução Revisão sobe álgeba vetoial Sistemas de coodenadas clássicos Cálculo Vetoial Intodução Todos os fenômenos eletomagnéticos

Leia mais

SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE COORDENADAS ELETROMAGNETISMO I 1 0 ANÁLISE VETORIAL Este capítulo ofeece uma ecapitulação aos conhecimentos de álgeba vetoial, já vistos em outos cusos. Estando po isto numeado com o eo, não fa pate de fato dos nossos

Leia mais

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos 07 4.4 Mais da geometia analítica de etas e planos Equações da eta na foma simética Lembemos que uma eta, no planos casos acima, a foma simética é um caso paticula da equação na eta na foma geal ou no

Leia mais

Campo Elétrico Carga Distribuída

Campo Elétrico Carga Distribuída Aula _ Campo lético Caga Distibuída Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo Campos léticos de distibuições contínuas de caga elética Fundamentos: (Lei de Coulomb Pincípio da Supeposição)

Leia mais

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático 2. Lei de Gauss 1 2.1. Fluxo Eléctico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Caegados 2.4. Condutoes em Equilíbio Electostático Lei de Gauss: - É uma consequência da lei de Coulomb.

Leia mais

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular* 48 APOSTILA AGA0501 - Física da Tea e do Univeso 1º semeste de 014 Pofa. Jane Gegoio-Hetem CAPÍTULO 4 Movimento Cicula* 4.1 O movimento cicula unifome 4. Mudança paa coodenadas polaes 4.3 Pojeções do movimento

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO Pof. D. Helde Alves Peeia Maço, 9 - CONTEÚDO DAS AULAS NAS TRANSPARÊNCIAS -. Estágio

Leia mais

Cap. 4 - O Campo Elétrico

Cap. 4 - O Campo Elétrico ap. 4 - O ampo Elético 4.1 onceito de ampo hama-se ampo a toda egião do espaço que apesenta uma deteminada popiedade física. Esta popiedade pode se de qualque natueza, dando oigem a difeentes campos, escalaes

Leia mais

Eletromagnetismo. As leis da Eletrostática: A lei de Gauss

Eletromagnetismo. As leis da Eletrostática: A lei de Gauss Eletomagnetismo As leis da Eletostática: A lei de Gauss Eletomagnetismo» As leis da Eletostática: A lei de Gauss 1 São duas as leis que egem o compotamento do campo elético nas condições especificadas

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES ELETROMAGNETISMO EXAME Época Especial 8 de Setemo de 8 RESOLUÇÕES a Paa que a patícula esteja em equíio na posição ilustada, a foça eléctica tem de te o mesmo sentido que E A caga tem de se positiva T

Leia mais

Matemática do Ensino Médio vol.2

Matemática do Ensino Médio vol.2 Matemática do Ensino Médio vol.2 Cap.11 Soluções 1) a) = 10 1, = 9m = 9000 litos. b) A áea do fundo é 10 = 0m 2 e a áea das paedes é (10 + + 10 + ) 1, = 51,2m 2. Como a áea que seá ladilhada é 0 + 51,2

Leia mais

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO Execícios Mecânica dos Fluidos 1 Considee um fluido ideal em epouso num campo gavítico constante, g = g abendo que p( z = 0 ) = p a, detemine a distibuição das pessões nos casos

Leia mais

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra 3. Potencial gavitacional na supefície da Tea Deive a expessão U(h) = mgh paa o potencial gavitacional na supefície da Tea. Solução: A pati da lei de Newton usando a expansão de Taylo: U( ) = GMm, U( +

Leia mais

Quasi-Neutralidade e Oscilações de Plasma

Quasi-Neutralidade e Oscilações de Plasma Quasi-Neutalidade e Oscilações de Plasma No pocesso de ionização, como é poduzido um pa eléton-íon em cada ionização, é de se espea que o plasma seja macoscopicamente uto, ou seja, que haja tantos elétons

Leia mais

O perímetro da circunferência

O perímetro da circunferência Univesidade de Basília Depatamento de Matemática Cálculo 1 O peímeto da cicunfeência O peímeto de um polígono de n lados é a soma do compimento dos seus lados. Dado um polígono qualque, você pode sempe

Leia mais

E nds. Electrostática. int erior. 1.4 Teorema de Gauss (cálculo de Campos). Teorema de Gauss.

E nds. Electrostática. int erior. 1.4 Teorema de Gauss (cálculo de Campos). Teorema de Gauss. lectomagnetismo e Óptica LTI+L 1ºSem 1 13/14 Pof. J. C. Fenandes http://eo-lec lec-tagus.ist.utl.pt/ lectostática 1.4 Teoema de Gauss (cálculo de Campos). ρ dv = O integal da densidade de caga dá a caga

Leia mais

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it UFRG INTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Matemática Pua e Aplicada MAT1168 - Tuma C - 14/1 Pimeia avaliação - Gupo 1 1 3 4 Total Nome: Catão: Regas a obseva: eja sucinto, completo e clao. Justifique

Leia mais

4 r. Hcc. ligante. íon central. Modelo Simples de Recobrimento (Chem. Phys. Lett. 87, 27 e 88, 353 (1982) )

4 r. Hcc. ligante. íon central. Modelo Simples de Recobrimento (Chem. Phys. Lett. 87, 27 e 88, 353 (1982) ) Modelo Simples de ecobimento (Chem. Phys. ett. 87, 7 e 88, 353 (98) ) tópico III i) A enegia potencial dos elétons d e f, devido à peença de um ambiente uímico, é poduzida po cagas unifomemente distibuídas

Leia mais

7.2 Aplicações da lei de Biot-Savart e a unidade ampère

7.2 Aplicações da lei de Biot-Savart e a unidade ampère 7. Aplicações da lei de iot-savat e a unidade ampèe Vamos utilia a lei de iot-savat, na foma válida paa fios finos, paa calcula o campo magnético geado po coente paa alguns casos simples. D C Exemplo 1:

Leia mais

Capítulo 29: Campos Magnéticos Produzidos por Correntes

Capítulo 29: Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Capítulo 9: Campos Magnéticos Poduzidos po Coentes Cap. 9: Campos Magnéticos Poduzidos po Coentes Índice Lei de iot-savat; Cálculo do Campo Poduzido po uma Coente; Foça Ente duas Coentes Paalelas; Lei

Leia mais

Seção 8: EDO s de 2 a ordem redutíveis à 1 a ordem

Seção 8: EDO s de 2 a ordem redutíveis à 1 a ordem Seção 8: EDO s de a odem edutíveis à a odem Caso : Equações Autônomas Definição Uma EDO s de a odem é dita autônoma se não envolve explicitamente a vaiável independente, isto é, se fo da foma F y, y, y

Leia mais

1ªAula do cap. 10 Rotação

1ªAula do cap. 10 Rotação 1ªAula do cap. 10 Rotação Conteúdo: Copos ígidos em otação; Vaiáveis angulaes; Equações Cinemáticas paa aceleação angula constante; Relação ente Vaiáveis Lineaes e Angulaes; Enegia Cinética de Rotação

Leia mais

8/5/2015. Física Geral III

8/5/2015. Física Geral III 8/5/5 Física Geal III Aula Teóica (Cap. pate /3) : ) O campo elético ) Cálculo do campo elético poduzido po: a) uma caga puntifome b) uma distibuição disceta de cagas Pof. Macio R. Loos O ueé um campo?

Leia mais

Física Geral III 2/27/2015. Aula Teórica 05 (Cap. 25 parte 1/2) : A Lei de Gauss. Prof. Marcio R. Loos. Johann Carl Friedrich Gauss

Física Geral III 2/27/2015. Aula Teórica 05 (Cap. 25 parte 1/2) : A Lei de Gauss. Prof. Marcio R. Loos. Johann Carl Friedrich Gauss Física Geal III Aula Teóica 5 (Cap. 5 pate 1/) : A Lei de Gauss Pof. Macio R. Loos Johann Cal Fiedich Gauss 1777-1855. Seu pai ea jadineio e pedeio. Sua mãe ea analfabeta. Aos sete anos entou paa a escola.

Leia mais

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades Instituto upeio Técnico Depatamento de Matemática ecção de Álgeba e Análise Eecícios Resolvidos Integais em Vaiedades Eecício Consideemos uma montanha imagináia M descita pelo seguinte modelo M {(,, )

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013 Física III - 430301 Escola Politécnica - 013 GABAITO DA P 5 de julho de 013 Questão 1 Uma distibuição de cagas, esfeicamente simética, tem densidade volumética ρ 0 ρ() =. 0 > onde ρ 0 é uma constante positiva.

Leia mais

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro eodinâmica Foça Eecida po um Escoamento Plano Potencial compleo do escoamento em tono de um cilindo a W elocidade complea a i Na supefície do cilindo ae sen( ) eodinâmica Foça Eecida po um Escoamento Plano

Leia mais

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria E APÊNDICE Revisão de Tigonometia FUNÇÕES E IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ÂNGULOS Os ângulos em um plano podem se geados pela otação de um aio (semi-eta) em tono de sua etemidade. A posição inicial do aio

Leia mais

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell Eletomagnetismo e Ótica (MEAe/EAN) icuitos oente Vaiável, Equações de Maxwell 11ª Semana Pobl. 1) (evisão) Moste que a pessão (foça po unidade de áea) na supefície ente dois meios de pemeabilidades difeentes

Leia mais

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ Aeodinâmica I Fluido Pefeito/Ideal Foça Execida po um Escoamento Plano em Tono de um Sólido Escoamento em tono de um cilindo cicula com ciculação Γ - Potencial complexo W V - Velocidade complexa dw Mestado

Leia mais

Aula 4. (uniforme com ); (Gradiente de B ) // B ; 2. Movimento de Partículas Carregadas em Campos Elétrico

Aula 4. (uniforme com ); (Gradiente de B ) // B ; 2. Movimento de Partículas Carregadas em Campos Elétrico Aula 4 Nesta aula iniciaemos o estudo da dinâmica de uma única patícula, sujeita aos campos elético e magnético unifomes ou não no espaço. Em paticula, a deiva do cento guia paa os seguintes casos: x E

Leia mais

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB Guia do Pofesso Objeto de apendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB 1. Intodução Apesentamos adiante instuções sobe como utiliza esse objeto de apendizagem com a intenção de facilita a constução de significados

Leia mais

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya UFSCa Cálculo 2. Quinta lista de eecícios. Pof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Fuua Rega da cadeia, difeenciais e aplicações. Calcule (a 4 w (0,, π/6, se w = 4 4 + 2 u (b (c 2 +2 (, 3,, se u =. Resposta.

Leia mais

MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenharia Mecânica e Naval Exame de 2ª Época 10 de Fevereiro de 2010, 17h 00m Duração: 3 horas.

MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenharia Mecânica e Naval Exame de 2ª Época 10 de Fevereiro de 2010, 17h 00m Duração: 3 horas. MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenhaia Mecânica e Naval Exame de ª Época 0 de Feveeio de 00, 7h 00m Duação: hoas Se não consegui esolve alguma das questões passe a outas que lhe paeçam mais fáceis abitando,

Leia mais

&255(17((/e75,&$ (6.1) Se a carga é livre para se mover, ela sofrerá uma aceleração que, de acordo com a segunda lei de Newton é dada por : r r (6.

&255(17((/e75,&$ (6.1) Se a carga é livre para se mover, ela sofrerá uma aceleração que, de acordo com a segunda lei de Newton é dada por : r r (6. 9 &55(1((/e5,&$ Nos capítulos anteioes estudamos os campos eletostáticos, geados a pati de distibuições de cagas eléticas estáticas. Neste capítulo iniciaemos o estudo da coente elética, que nada mais

Leia mais

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS VETORES GRANDEZAS VETORIAIS Gandezas físicas que não ficam totalmente deteminadas com um valo e uma unidade são denominadas gandezas vetoiais. As gandezas que ficam totalmente expessas po um valo e uma

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Eleticidade e Magnetismo: Nesta pática vamos estuda o compotamento de gandezas como campo elético e potencial elético. Deteminaemos as supefícies equipotenciais

Leia mais

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3 Vestibulaes da UFB ovas de Física de 9 até 98 of. omeo Tavaes Fone: (08)5-869 leticidade UFB/98. Quato patículas caegadas com cagas,, e estão colocadas nos vétices de um uadado (ve figua ao lado). e o

Leia mais

Série II - Resoluções sucintas Energia

Série II - Resoluções sucintas Energia Mecânica e Ondas, 0 Semeste 006-007, LEIC Séie II - Resoluções sucintas Enegia. A enegia da patícula é igual à sua enegia potencial, uma vez que a velocidade inicial é nula: V o mg h 4 mg R a As velocidades

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Depatamento de Engenhaia de Mateiais (DEMAR) Escola de Engenhaia de Loena (EEL) Univesidade de São Paulo (USP) LOM30 - Teoia da Elasticidade Aplicada Pate 3 - Fundamentos da Teoia da Elasticidade (Coodenadas

Leia mais

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade: ESCOAMENTO POTENCIAL Escoamento de fluido não viso, Equação de Eule: DV ρ ρg gad P Dt Escoamento de fluido incompessível cte Equação da continuidade: divv Escoamento Iotacional ot V V Se o escoamento fo

Leia mais

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que Aula Teóica nº 2 LEM-26/27 Equação de ot B Já sabemos que B é um campo não consevativo e, potanto, que existem pontos onde ot B. Queemos agoa calcula este valo: [1] Vamos agoa apesenta um esultado sem

Leia mais

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito FÍICA III - FGE211 1 a Pova - Gabaito 1) Consiee uas cagas +2Q e Q. Calcule o fluxo o campo elético esultante essas uas cagas sobe a supefície esféica e aio R a figua. Resposta: Pela lei e Gauss, o fluxo

Leia mais

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática Eletomagnetismo I Instituto de Física - USP: ª Aula Pof. Alvao Vannucci Elétostática Pimeias evidências de eletização (Tales de Mileto, Gécia séc. VI AC): quando âmba (electon, em gego) ea atitado em lã

Leia mais

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Faculdade de Engenhaia Electostática OpE - MIB 7/8 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Faculdade de Engenhaia nálise ectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 7 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PME-50 - Mecânica dos Sólidos II a Lista de Eecícios 1) Pode-se mosta ue as elações deslocamentos-defomações, em coodenadas

Leia mais

Aula 3_2. Potencial Elétrico II. Física Geral e Experimental III. Capítulo 3. Prof. Cláudio Graça

Aula 3_2. Potencial Elétrico II. Física Geral e Experimental III. Capítulo 3. Prof. Cláudio Graça Aula 3_ Potencial lético II Física Geal e xpeimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo 3 Resumo da Aula () a pati de V() xemplo: dipolo quipotenciais e Condutoes Foma difeencial da Lei de Gauss Distibuição

Leia mais

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada Exame ecupeação de um dos Testes solução abeviada 8 de Janeio de 6 (8h) Mestado em Eng Electotécnica e de Computadoes (MEEC) Electomagnetismo e Óptica º semeste de 5-6 Pof João Paulo Silva (esponsável)

Leia mais

ASPECTOS GERAIS E AS LEIS DE KEPLER

ASPECTOS GERAIS E AS LEIS DE KEPLER 16 ASPECTOS GERAIS E AS LEIS DE KEPLER Gil da Costa Maques Dinâmica do Movimento dos Copos 16.1 Intodução 16. Foças Centais 16.3 Dinâmica do movimento 16.4 Consevação do Momento Angula 16.5 Enegias positivas,

Leia mais

Modelo quântico do átomo de hidrogénio

Modelo quântico do átomo de hidrogénio U Modelo quântico do átomo de hidogénio Hidogénio ou átomos hidogenóides (núcleo nº atómico Z com um único electão) confinado num poço de potencial de Coulomb ( x, y, z) U ( ) 4πε Ze Equação de Schödinge

Leia mais

Matemática D Extensivo V. 7

Matemática D Extensivo V. 7 Matemática D Extensivo V. 7 Execícios 0) D V V g Potanto, temos que o volume do tonco do cone é dado pelo volume total do cone menos o volume da pate supeio do cone. π.. 6 π.. 8π 6 π... π 8 π 7 6 8 7 7

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues ula 5 Veto Posição, plicações do Poduto Escala Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos bodados Nesta ula Vetoes Posição. Veto Foça Oientado ao Longo de

Leia mais

Algumas observações com relação ao conjunto de apostilas do curso de Fundamentos de Física Clássica ministrado pelo professor Ricardo (DF/CCT/UFCG).

Algumas observações com relação ao conjunto de apostilas do curso de Fundamentos de Física Clássica ministrado pelo professor Ricardo (DF/CCT/UFCG). undamentos de isica Classica Pof Ricado OBS: ESTAS APOSTILAS ORAM ESCRITAS, INICIALMENTE, NUM PC CUJO TECLADO NÃO POSSUIA ACENTUAÇÃO GRÁICA (TECLADO INGLES) PORTANTO, MUITAS PALAVRAS PODEM ESTAR SEM ACENTOS

Leia mais