Modelo quântico do átomo de hidrogénio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelo quântico do átomo de hidrogénio"

Transcrição

1 U Modelo quântico do átomo de hidogénio Hidogénio ou átomos hidogenóides (núcleo nº atómico Z com um único electão) confinado num poço de potencial de Coulomb ( x, y, z) U ( ) 4πε Ze Equação de Schödinge a 3 dimensões núcleo: Ze electão: -e h m x y z U ( x, y, z) E ( x, y, z) A patícula confinada tem númeo quântico paa cada dimensão espacial são necessáios 3 númeos quânticos paa desceve cada estado (no modelo de Boh só existe númeo quântico, n )

2 Equação de Schödinge a 3 dimensões: Foma do poço de potencial que mantém o electão confinado ( ) ( ) z y x E z y x U z y x m,,,, h ( ) ( ) 4 4,, z y x Ze Ze U z y x U πε πε

3 3 φ x y z Vai existi um númeo quântico associado a cada coodenada:,, φ Em coodenadas esféicas, o potencial só depende da coodenada (potencial cental) :U U () z y x sin sin sin φ Em coodenadas catesianas Em coodenadas esféicas φ φ.cos sin.sin cos.sin z y x π φ π ( ) ( ) x y z z y x actan accos φ

4 Eq. de Schödinge em coodenadas esféicas c/ potencial de Coulomb h Sepaação de vaiáveis: Ze, 4πε m (,, φ) (,, φ) E (, ϕ) (,, φ) R( ) f ( ) g( φ) Solução geal na l l m (,, φ) A ( ) ( ) nl e Ln l ρ. Yl, φ ; ρ na A nl constante de nomalização Z l L n l m Y l ( ),φ polinómios de Laguee hamónicas esféicas 4

5 Númeos quânticos do átomo de hidogénio Númeos quânticos paa o hidogénio e coodenadas associadas:. Coodenada adial númeo quântico pincipal n,, 3... ( n do modelo de Boh). Ângulo pola númeo quântico do momento angula l,,... (n-) 3. Ângulo azimutal φ númeo quântico magnético m l m -l, -l,,,,..., l-, l (l) valoes O conjunto dos númeos quânticos (n, l, m) tem z oigem nas condições de confinamento da função de onda (que seja solução da equação de Schödinge) a 3 dimensões : todos os 3 númeos são necessáios paa especifica essa função de onda x φ 5 y

6 Solução paa o estado fundamental do hidogénio: (n, E -3,6 ev) ( φ) ( ),, e a o aio de Boh a πa 3 a 4πε h mze Condição de nomalização : dv elemento de volume P todo o espaço 4 a a (,, φ ). dv.4π. d e d 3 P 4 a ( ) e a 3 Estado fundamental, n, com distibuição de densidade electónica dada po P() 6

7 P 4 a ( ) e a 3 /a dp d ( ). a a a o aio de Boh Localização mais povável do electão no estado fundamental 7

8 Compaação ente o modelo de Boh e o modelo da mecânica quântica Modelo de Boh : óbitas planetáias com π n n λ, n n a o, consegue peve os níveis de enegia coectamente E n -3,6 ev/ n Modelo quântico : electão confinado a um poço de potencial da foma U() - e/ (4πε o ) consegue obte os níveis de enegia coectamente E n -3,6 ev/ n consegue obte a maio pobabilidade de enconta o electão paa a o a pati da densidade de pobabilidade adial da função de onda - e - 8

9 Númeo quântico pincipal ( n ) No entanto, a enegia total E só depende do númeo quântico pincipal (n ): En 3,6 n ev As funções de onda são indicadas pelo conjunto dos 3 númeos quânticos (n, l, m ), que só podem toma cetos valoes: n, l, m (,, φ ) Os estados são indicados de acodo com o valo de l l s ; l p ; l d ; l 3 f ;... Enegia n l m estado nº de estados - 3,6 ev s - 3,4 ev s - 3,4 ev,,- p 3 -,5 ev 3 3s -,5 ev 3,,- 3p ev 3,,,-,- 3d Po exemplo, o estado fundamental, de simetia esféica, é indicado po: / a (,, ) e o φ π a 3 o 9

10 Estado fundamental, de simetia esféica Estados excitados, com E - 3,4 ev, n / a (,, ) e o φ π a 3 o,,,,,, ± / a / /,, o ao a A e,, B e cos o,, C e sen e iφ ± a o a ± o a o Densidades de pobabilidade adiais:

11 Obitais p

12 Obitais d

13 Obitais f 3

14 Númeo quântico obital ou do momento angula ( l ). O momento angula de uma patícula clássica, é dado po L p m v L m v. No modelo de Boh (óbita de aio n ) π nλ n ( h / p) nh /( mv) m v nh n n L v O momento angula é quantizado ( L n ħ ) 4

15 Númeo quântico magnético ( m ) Emboa os electões não sigam óbitas bem definidas como no modelo de Boh, veifica-se que existe um momento angula obital quântico que é quantizado paa todos os sistemas atómicos Não é possível detemina as tês componentes do vecto momento angula simultaneamente (devido ao pincípio de inceteza), mas é possível elaciona o seu módulo e uma das componentes com os outos dois númeos quânticos (l, m ): L l ( l ) h, Lz m h 5

16 Ilustação: o vecto L oda em tono do eixo z. Não se conhece a diecção exacta de L em cada instante, mas conhece-se o seu compimento e a sua pojecção segundo z z Lz cos L m l ( l ) L z L Como m só pode toma os ( l ) valoes, em intevalos inteios, ente -l e l, o vecto L não pode te todas as oientações possíveis 6

17 Exemplo oientações pemitidas de L paa l Existem (l ) oientações pemitidas, coespondentes a m (,,, -, -) m ac cos l ( l ) 3, ; 65,9 ; 9, 4, ; 44,8 Nota: as pojecções segundo z são igualmente espaçadas, mas os ângulos não. 7

18 Expeiência de Sten - Gelach Um feixe de átomos (de pata) sepaa-se em duas diecções quando atavessa uma egião onde existe um campo magnético B Os electões podem oda (spin) em duas diecções Pevisão clássica Resultado eal Gás de átomos de pata Fonte Campo magnético (heteogéneo) 8

19 Outo tipo de momento angula : spin ( s ) Consideemos o electão como uma esfea de aio R que oda ( spins ) em tono dum eixo que passa no seu cento s Este movimento de otação tem associado um momento angula intínseco, que é independente do movimento obital Nestas condições, existem tipos de momentos angulaes: L e s 9

20 Extapolação paa o electão:. O momento angula de spin é quantizado. O electão tem um momento angula intínseco de spin com númeos quânticos (s, m s ) - tal como (l, m ). O númeo quântico de spin paa o electão é s ½ e m s ± ½ 3. O momento magnético de spin é dado po µ ± µ µ m z B B s h S z S 3. h. h 4 h

21 Moste que o númeo de estados possíveis paa um dado n no átomo de hidogénio é igual a n O númeo de estados m l (ou m) paa um dado n é igual a N m l n n n ( l ) l ( ) l l l Como a soma de todos os inteios ente e p é igual a l p( p ) n l ( ) ( )( ) l n n n n p l O segundo temo é simplesmente n l ( ) n

22 Substituindo, obtém-se ml N n n n n Finalmente, como o númeo de estados electónicos N é igual a duas vezes o númeo m l de estados : N N n ml

23 Moste que a densidade de pobabilidade adial paa o estado caacteizado po n, l e m l é dada po 4 Z a sendo A uma constante ( ) cos P A e A função de onda paa o estado (,, ) é Z a ( ) C e,,,, Z a cos A densidade de pobabilidade adial é dada po P ( ) 4 π ( ) Z Z a ( ) Z Z a,, C,, e cos C,, e cos a a 3

24 Substituindo, obtém-se Z,, a Z a ( ) π P 4 C e cos A 4 cos e Z a A constante A é igual a A,, a 4π C Z A constante C pode se calculada a pati da condição de nomalização todo o espaço P(,, φ ) dv dv 4

25 Paa um estado com l3, detemine: a) a amplitude do momento angula L b) os valoes possíveis de m l c) as diecções possíveis de L com o eixo z a) O momento angula L é função do númeo quântico obital l : ( ) L l l h 3 3 h 3 h Paa l3 obtém-se: L ( ) ( 34 ) 3, 55 J s 34 3, 65 J s 5

26 b) Como m l -l, -l,,... l, os valoes pemitidos paa l3 são m 3,,,,,, 3 l c) Como L z m l ħ e L 3h, os ângulos ente os vectoes e o eixo z são deteminados po cos m m l 3 Assim, 3 3, 54,7 e 73,. O espaçamento ente os valoes pemitidos de L z é constante e igual a h 6

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como Solução da questão de Mecânica uântica Mestado a) A enegia potencial em função da posição pode se epesentada gaficamente como V(x) I II III L x paa x < (egião I) V (x) = paa < x < L (egião II) paa x >

Leia mais

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas Seção 4: Laplaciano em Coodenadas Esféicas Paa o leito inteessado, na pimeia seção deduimos a expessão do laplaciano em coodenadas esféicas. O leito ue estive disposto a aceita sem demonstação pode dietamente

Leia mais

Aula 05 Estrutura eletrônica de íon metálico

Aula 05 Estrutura eletrônica de íon metálico Aula 05 Estutua eletônica de íon metálico Estutua eletônica = função de onda Caacteísticas de uma função de onda (condições de contono): 1. Contínua e difeenciável em qualque egião do espaço,. Tende a

Leia mais

VII Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química da UEPG

VII Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química da UEPG VII Simpósio de Gaduação e Pós-Gaduação em Química da UEPG Mini-cuso: Modelos quânticos de ligação covalente em sistemas inogânicos Pof. D. Flávio M. Matsumoto fmatsumo@quimica.ufp.b http://www.quimica.ufp.b/fmatsumo

Leia mais

Correção da energia de átomos hidrogenóides levando em conta o volume do núcleo

Correção da energia de átomos hidrogenóides levando em conta o volume do núcleo Coeção da enegia de átomos hidogenóides levando em conta o volume do núcleo Jhonas Olivati de Sao 6 de dezembo de 214 Resumo Neste pojeto, um tatamento simplificado seá dado ao efeito do volume do núcleo

Leia mais

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro eodinâmica Foça Eecida po um Escoamento Plano Potencial compleo do escoamento em tono de um cilindo a W elocidade complea a i Na supefície do cilindo ae sen( ) eodinâmica Foça Eecida po um Escoamento Plano

Leia mais

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

QUESTÃO 1. r z = b. a) y QUESTÃO 1 Uma longa baa cilíndica condutoa, de aio R, está centada ao longo do eixo z. A baa possui um cote muito fino em z = b. A baa conduz em toda sua extensão e no sentido de z positivo, uma coente

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época de ecuso) 11/0/003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Diga, numa fase, o que entende po Cento Instantâneo de Rotação (CIR). Sabendo

Leia mais

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( ) 1. VAIAÇÃO DA ENEGIA POTENCIAL É o tabalho blh ealizado paa desloca um copo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outo num campo consevativo ( ) du W = F. dl = 0 = FF. d l Obs. sobe o sinal (-):

Leia mais

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva? Lei de Gauss Ignez Caacelli ignez@ufsca.b Pofa. Ignez Caacelli Física 3 Deteminação do Fluxo lético se não-unifome? se A é pate de uma supefície cuva? A da da = n da da nˆ da = da definição geal do elético

Leia mais

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ Aeodinâmica I Fluido Pefeito/Ideal Foça Execida po um Escoamento Plano em Tono de um Sólido Escoamento em tono de um cilindo cicula com ciculação Γ - Potencial complexo W V - Velocidade complexa dw Mestado

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA Avenida Rio Banco, 50 Santa Lúcia 9056-55 Vitóia ES 7 3357-7500 CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 015 Pofesso do Magistéio do Ensino Básico,

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES ELETROMAGNETISMO EXAME Época Especial 8 de Setemo de 8 RESOLUÇÕES a Paa que a patícula esteja em equíio na posição ilustada, a foça eléctica tem de te o mesmo sentido que E A caga tem de se positiva T

Leia mais

Ligações iônicas. Molécula estável E(KCl) < E(K) + E(Cl) Física Moderna 2 Aula 15

Ligações iônicas. Molécula estável E(KCl) < E(K) + E(Cl) Física Moderna 2 Aula 15 Ligações iônicas? Molécula estável E(KCl) < E(K) + E(Cl) 43376 - Física Modena Aula 5 ,7 nm ke U ( ) + EExcl + E Ion E Ion enegia necessáia paa foma o cátion e o ânion sepaados. E Ion,7 ev paa o KCl. E

Leia mais

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO Execícios Mecânica dos Fluidos 1 Considee um fluido ideal em epouso num campo gavítico constante, g = g abendo que p( z = 0 ) = p a, detemine a distibuição das pessões nos casos

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado Eletomagnetismo plicado Unidade 1 Pof. Macos V. T. Heckle 1 Conteúdo Intodução Revisão sobe álgeba vetoial Sistemas de coodenadas clássicos Cálculo Vetoial Intodução Todos os fenômenos eletomagnéticos

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

Aula 11 Mais Ondas de Matéria II

Aula 11 Mais Ondas de Matéria II http://www.bugman3.com/physics/ Aula Mais Ondas d Matéia II Física Gal F-8 O átomo d hidogênio sgundo a Mcânica Quântica Rcodando: O modlo atômico d Boh (93) Motivação xpimntal: Nils H. D. Boh (885-96)

Leia mais

MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenharia Mecânica e Naval Exame de 2ª Época 10 de Fevereiro de 2010, 17h 00m Duração: 3 horas.

MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenharia Mecânica e Naval Exame de 2ª Época 10 de Fevereiro de 2010, 17h 00m Duração: 3 horas. MECÂNICA DOS FLUIDOS I Engenhaia Mecânica e Naval Exame de ª Época 0 de Feveeio de 00, 7h 00m Duação: hoas Se não consegui esolve alguma das questões passe a outas que lhe paeçam mais fáceis abitando,

Leia mais

Aerodinâmica I. a z. z 2πz. Aerodinâmica I

Aerodinâmica I. a z. z 2πz. Aerodinâmica I Foça Eecida po m Escoamento Plano Escoamento em tono de m cilindo cicla com ciclação Γ - Potencial compleo - elocidade complea a Γ W i ln π a Γ i π Foça Eecida po m Escoamento Plano Escoamento em tono

Leia mais

Física Moderna II Aula 01

Física Moderna II Aula 01 Univesidade de São Paulo Instituto de Física º Semeste de 05 Física Modena II Aula 0 Pofa. Mácia de Almeida Rizzutto Osca Sala sala 0 izzutto@if.usp.b Monito: Gabiel M. de Souza Santos Sala 309 Ala Cental

Leia mais

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra 3. Potencial gavitacional na supefície da Tea Deive a expessão U(h) = mgh paa o potencial gavitacional na supefície da Tea. Solução: A pati da lei de Newton usando a expansão de Taylo: U( ) = GMm, U( +

Leia mais

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell Eletomagnetismo e Ótica (MEAe/EAN) icuitos oente Vaiável, Equações de Maxwell 11ª Semana Pobl. 1) (evisão) Moste que a pessão (foça po unidade de áea) na supefície ente dois meios de pemeabilidades difeentes

Leia mais

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos ... Do que tata a? Até aqui: Lei de Coulomb noteou! : outa foma de calcula campos eléticos fi mais simples quando se tem alta simetia (na vedade, só tem utilidade pática nesses casos!!) fi válida quando

Leia mais

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO Capítulo 4 - Cinemática Invesa de Posição 4 CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO 4.1 INTRODUÇÃO No capítulo anteio foi visto como detemina a posição e a oientação do ógão teminal em temos das vaiáveis

Leia mais

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga. . Potencial e campo elético paa dadas configuações de caga. Emboa a maio utilidade do potencial se evele em situações em ue a pópia configuação de caga é uma incógnita, nas situações com distibuições conhecidas

Leia mais

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores Secção de Mecânica Estutual e Estutuas Depatamento de Engenhaia Civil e Aquitectua ESTÁTICA Aquitectua 2006/07 3. Estática dos Copos ígidos. Sistemas de vectoes 3.1 Genealidades Conceito de Copo ígido

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas Geodésicas 151 ANEXO A Geodésicas na vizinhança de um buaco nego de Schwazschild A.1 Geodésicas adiais nulas No caso do movimento adial de um fotão os integais δ (expessão 1.11) e L (expessão 1.9) são

Leia mais

1ªAula do cap. 10 Rotação

1ªAula do cap. 10 Rotação 1ªAula do cap. 10 Rotação Conteúdo: Copos ígidos em otação; Vaiáveis angulaes; Equações Cinemáticas paa aceleação angula constante; Relação ente Vaiáveis Lineaes e Angulaes; Enegia Cinética de Rotação

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

Aula anterior. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. d x 2m - E -U. 2m - E -U x, y, z. x y z x py pz cin cin. E E ( x, y,z ) - 2m 2m x y z

Aula anterior. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. d x 2m - E -U. 2m - E -U x, y, z. x y z x py pz cin cin. E E ( x, y,z ) - 2m 2m x y z 6/Maio/2013 Aula 21 Efeito de túnel quântico: decaimento alfa. Aplicações: nanotecnologias; microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr 8/Maio/2013

Leia mais

Série II - Resoluções sucintas Energia

Série II - Resoluções sucintas Energia Mecânica e Ondas, 0 Semeste 006-007, LEIC Séie II - Resoluções sucintas Enegia. A enegia da patícula é igual à sua enegia potencial, uma vez que a velocidade inicial é nula: V o mg h 4 mg R a As velocidades

Leia mais

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss Univesidade Fedeal do Paaná eto de Ciências xatas Depatamento de Física Física III Pof. D. Ricado Luiz Viana Refeências bibliogáficas: H. 25-7, 25-9, 25-1, 25-11. 2-5 T. 19- Aula 6: Aplicações da Lei de

Leia mais

DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA

DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA Aulas páticas de Óptica e Acústica º semeste de / DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA Conceitos envolvidos: Equações de Maxwell, dispesão, polaizabilidade, índice de efacção, pisma, ede de difacção

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano Escola Secundáia/ da Sé-Lamego Ficha de Tabalho de Matemática Ano Lectivo 00/04 Geometia - Revisões º Ano Nome: Nº: Tuma: A egião do espaço definida, num efeencial otonomado, po + + = é: [A] a cicunfeência

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento angular bem definido

Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento angular bem definido ÁTOMO DE HIDROGÊNIO Primeiro sistema tratado quanticamente por Schrödinger Modelo de Bohr Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento

Leia mais

2. Tomografia por Emissão de Positrões (PET) 22

2. Tomografia por Emissão de Positrões (PET) 22 2. Tomogafia po Emissão de Positões (PET) 22 2.4.2. Fomatos de dados O amaenamento das coincidências detectadas num sistema PET pode se feito em dois fomatos difeentes, o fomato de list-mode e o de histogama

Leia mais

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2 Séie 2 vesão 26/10/2013 Electomagnetismo Séie de execícios 2 Nota: Os execícios assinalados com seão esolvidos nas aulas. 1. A figua mosta uma vaa de plástico ue possui uma caga distibuída unifomemente

Leia mais

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático 2. Lei de Gauss 1 2.1. Fluxo Eléctico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Caegados 2.4. Condutoes em Equilíbio Electostático Lei de Gauss: - É uma consequência da lei de Coulomb.

Leia mais

Aula 11 Introdução à Física Atômica

Aula 11 Introdução à Física Atômica Aula 11 Intodução à Física Atômica Espectos Atômicos Especto Contínuo SUPERFÍCIE SÓLIDA: Alta tempeatua >>> adiação eletomagnética >>>> especto contínuo (copo nego) Especto Disceto ÁTOMOS LIVRES: a adiação

Leia mais

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria E APÊNDICE Revisão de Tigonometia FUNÇÕES E IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ÂNGULOS Os ângulos em um plano podem se geados pela otação de um aio (semi-eta) em tono de sua etemidade. A posição inicial do aio

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

Campo Elétrico Carga Distribuída

Campo Elétrico Carga Distribuída Aula _ Campo lético Caga Distibuída Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo Campos léticos de distibuições contínuas de caga elética Fundamentos: (Lei de Coulomb Pincípio da Supeposição)

Leia mais

A teoria de Sommerfeld para metais

A teoria de Sommerfeld para metais A teoia de Sommefeld paa metais 197 Anold Johannes Wilhelm Sommefeld (Königsbeg, 5 de Dezembo de 1868 Munique, 6 de abil de 1951) foi um físico alemão que intoduziu a constante da estutua fina em 1919.

Leia mais

INSTRUÇOES: Responda no espaço próprio da questão e use o verso da página como rascunho. lim(1 + x) = e (limites fundamentais) calcule o limite

INSTRUÇOES: Responda no espaço próprio da questão e use o verso da página como rascunho. lim(1 + x) = e (limites fundamentais) calcule o limite a FASE DO CONCURSO VESTIBULAR DO BACHARELADO EM ESTATÍSTICA a PROVA DA DISCIPLINA: CE65 ELEMENTOS BÁSICOS PARA ESTATÍSTICA 6/5/8 INSTRUÇOES: Responda no espaço pópio da questão e use o veso da página como

Leia mais

MODELO EM CAMADAS. Níveis preenchidos de acordo com o Princípio de exclusão de Pauli Processo independente para protões e neutrões

MODELO EM CAMADAS. Níveis preenchidos de acordo com o Princípio de exclusão de Pauli Processo independente para protões e neutrões MODLO M CAMADAS Cada nuceão move-se num potencia médio geado po todos os outos nuceões Apoximação de Campo Médio Resoução da equação de Schödinge de uma patícua com um potencia que admita estados igados

Leia mais

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos 07 4.4 Mais da geometia analítica de etas e planos Equações da eta na foma simética Lembemos que uma eta, no planos casos acima, a foma simética é um caso paticula da equação na eta na foma geal ou no

Leia mais

Campo Gravítico da Terra

Campo Gravítico da Terra Campo Gavítico da Tea 3. otencial Gavítico O campo gavítico é um campo vectoial (gandeza com 3 componentes) Seá mais fácil tabalha com uma gandeza escala, que assume apenas um valo em cada ponto Seá possível

Leia mais

4 r. Hcc. ligante. íon central. Modelo Simples de Recobrimento (Chem. Phys. Lett. 87, 27 e 88, 353 (1982) )

4 r. Hcc. ligante. íon central. Modelo Simples de Recobrimento (Chem. Phys. Lett. 87, 27 e 88, 353 (1982) ) Modelo Simples de ecobimento (Chem. Phys. ett. 87, 7 e 88, 353 (98) ) tópico III i) A enegia potencial dos elétons d e f, devido à peença de um ambiente uímico, é poduzida po cagas unifomemente distibuídas

Leia mais

Magnetostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Magnetostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Magnetostática OpE - MB 2007/2008 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Análise Vectoial (evisão) 2 aulas Electostática e Magnetostática 8 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas 6 aulas Óptica Geomética 3

Leia mais

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Faculdade de Engenhaia Electostática OpE - MIB 7/8 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Faculdade de Engenhaia nálise ectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 7 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geal III Aula exploatóia Cap. 23 UNICAMP IFGW 1 Ponto essencial O fluxo de água atavessando uma supefície fechada depende somente das toneias no inteio dela. 2 3 1 4 O fluxo elético atavessando

Leia mais

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U edenciamento Potaia ME 3.63, de 8..4 - D.O.U. 9..4. MATEMÁTIA, LIENIATURA / Geometia Analítica Unidade de apendizagem Geometia Analítica em meio digital Pof. Lucas Nunes Ogliai Quest(iii) - [8/9/4] onteúdos

Leia mais

Componente de Química

Componente de Química Componente de Química 3. Elementos químicos Os elementos químicos conhecidos actualmente são 115 e todas as substâncias que existem são a pati deles constituídas. Assim sendo existem 115 difeentes tipos

Leia mais

3. Potencial Eléctrico

3. Potencial Eléctrico 3. Potencial Eléctico 3.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico. 3.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome. 3.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial de Cagas pontuais. 3.4. Potencial

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013 Física III - 430301 Escola Politécnica - 013 GABAITO DA P 5 de julho de 013 Questão 1 Uma distibuição de cagas, esfeicamente simética, tem densidade volumética ρ 0 ρ() =. 0 > onde ρ 0 é uma constante positiva.

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

Antenas e Propagação Folha de exercícios nº1 Conceitos Fundamentais

Antenas e Propagação Folha de exercícios nº1 Conceitos Fundamentais Antenas e Popagação Folha de execícios nº1 Conceitos Fundamentais 1. Uma onda electomagnética plana com fequência de oscilação de 9.4GHz popaga-se no polipopileno ( 2. 25 e 1). Se a amplitude do campo

Leia mais

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades Instituto upeio Técnico Depatamento de Matemática ecção de Álgeba e Análise Eecícios Resolvidos Integais em Vaiedades Eecício Consideemos uma montanha imagináia M descita pelo seguinte modelo M {(,, )

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de execícios 9 1. Uma placa condutoa uadada fina cujo lado mede 5, cm enconta-se no plano xy. Uma caga de 4, 1 8 C é colocada na placa. Enconte (a) a densidade de

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época nomal) 17/01/2003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Uma patícula desceve um movimento no espaço definido pelas seguintes tajectóia

Leia mais

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it UFRG INTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Matemática Pua e Aplicada MAT1168 - Tuma C - 14/1 Pimeia avaliação - Gupo 1 1 3 4 Total Nome: Catão: Regas a obseva: eja sucinto, completo e clao. Justifique

Leia mais

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos. CAPÍTULO 4 - DINÂMICA A dinâmica estuda as elações ente as foças que actuam na patícula e os movimentos po ela adquiidos. A estática estuda as condições de equilíbio de uma patícula. LEIS DE NEWTON 1.ª

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III /7/5 Física Geal III Aula Teóica (Cap. pate /3) : ) O campo elético ) Cálculo do campo elético poduzido po: a) uma caga puntifome b) uma distibuição disceta de cagas Pof. Macio R. Loos O ue é um campo?

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática UNIVERSIDDE PRESITERIN MKENZIE Escola de Engenhaia 1 inemática 2 Dinâmica 3 Estática 1ºs/2006 1) Uma patícula movimenta-se, pecoendo uma tajetóia etilínea, duante 30 min com uma velocidade de 80 km/h.

Leia mais

1ª Ficha Global de Física 12º ano

1ª Ficha Global de Física 12º ano 1ª Ficha Global de Física 1º ano Duação: 10 minutos Toleância: não há. Todos os cálculos devem se apesentados de modo clao e sucinto Note: 1º - as figuas não estão desenhadas a escala; º - o enunciado

Leia mais

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular* 48 APOSTILA AGA0501 - Física da Tea e do Univeso 1º semeste de 014 Pofa. Jane Gegoio-Hetem CAPÍTULO 4 Movimento Cicula* 4.1 O movimento cicula unifome 4. Mudança paa coodenadas polaes 4.3 Pojeções do movimento

Leia mais

Análise Vectorial (revisão)

Análise Vectorial (revisão) Faculdade de Engenhaia nálise Vectoial (evisão) OpE - MIB 007/008 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Faculdade de Engenhaia nálise Vectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 7 aulas Campos

Leia mais

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade: ESCOAMENTO POTENCIAL Escoamento de fluido não viso, Equação de Eule: DV ρ ρg gad P Dt Escoamento de fluido incompessível cte Equação da continuidade: divv Escoamento Iotacional ot V V Se o escoamento fo

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues ula 5 Veto Posição, plicações do Poduto Escala Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos bodados Nesta ula Vetoes Posição. Veto Foça Oientado ao Longo de

Leia mais

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras) PME Mecânica B ª Pova 3/3/9 Duação: minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas) ª Questão (3, pontos) O eixo esbelto de compimento 3L e massa m é apoiado na aticulação e no anel B e possui discos de

Leia mais

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E 7. Potencial Eléctico Tópicos do Capítulo 7.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico 7.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas

Leia mais

SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE COORDENADAS ELETROMAGNETISMO I 1 0 ANÁLISE VETORIAL Este capítulo ofeece uma ecapitulação aos conhecimentos de álgeba vetoial, já vistos em outos cusos. Estando po isto numeado com o eo, não fa pate de fato dos nossos

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P2 DE ELETROMAGNETISMO 16.05.11 segunda-feia GABARITO Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é pemitido destaca folhas

Leia mais

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz defi depatamento de física Laboatóios de Física www.defi.isep.ipp.pt Campo Magnético poduzido po Bobinas Helmholtz Instituto Supeio de Engenhaia do Poto- Depatamento de Física ua D. António Benadino de

Leia mais

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas Aplicação da ei Gauss: Algumas distibuições siméticas de cagas Como utiliza a lei de Gauss paa detemina D s, se a distibuição de cagas fo conhecida? s Ds. d A solução é fácil se conseguimos obte uma supefície

Leia mais

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$ Ã Ã $Ã /(,Ã '(Ã *$866Ã $/,&$'$Ã $Ã 8Ã (/((17 ',)(5(1&,$/Ã'(Ã9/8( 17 ',9(5*Ç1&,$')/8;(/e75,& (7(5($'$',9(5*Ç1&,$ Ao final deste capítulo você deveá se capa de: ½ Entende o que é a Divegência de um veto

Leia mais

Mecânica. M. dos fluídos

Mecânica. M. dos fluídos Intodução eoia da Relatividade 1. Hieaquia da Mecânica Clássica ou Newtoniana Isaac Newton (164-177) M. dos copos ígidos Mecânica M. dos fluídos Albet Einstein (1879-1955) M. dos copos defomáveis ou meios

Leia mais

Física Moderna II - FNC376

Física Moderna II - FNC376 Univesidade de São Paulo Instituto de Física Física Modena II - FNC376 Pofa. Mácia de Almeida Rizzutto o. Semeste de 8 FNC376 - Fisica Modena Aula Ligações iônicas Quando dois átomos se combinam de tal

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III Física Geal III Aula Teóica 6 (Cap. 5 pate /): Aplicações da : 1) Campo Elético foa de uma chapa condutoa ) Campo Elético foa de uma chapa não-condutoa ) Simetia Cilíndica ) Simetia Esféica Pof. Macio.

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: UC-O CB-CTC 4 DE ELETOMAGNETSMO..09 seta-feia Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SEÃO ACETAS ESOSTAS SEM JUSTFCATVAS E CÁLCULOS EXLÍCTOS. Não é pemitido destaca folhas da pova Questão Valo Gau evisão

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

Caderno 2: 75 minutos. Tolerância: 15 minutos. Não é permitido o uso de calculadora.

Caderno 2: 75 minutos. Tolerância: 15 minutos. Não é permitido o uso de calculadora. Eame Final Nacional de Matemática A Pova 635 Época Especial Ensino Secundáio 018 1.º Ano de Escolaidade Deceto-Lei n.º 139/01, de 5 de julho Duação da Pova (Cadeno 1 + Cadeno ): 150 minutos. Toleância:

Leia mais

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Carga Elétrica e Campo Elétrico Aula 1_ Caga lética e Campo lético Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo 1 Pincípios fundamentais da letostática 1. Consevação da caga elética. Quantização da caga elética 3. Lei de Coulomb

Leia mais

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma C /1 Prova da área I

Total. UFRGS - INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática Pura e Aplicada MAT Turma C /1 Prova da área I UFRG - INTITUTO DE MATEMÁTIA Depatamento de Matemática Pua e Aplicada MAT1168 - Tuma - 19/1 Pova da áea I 1-6 7 8 Total Nome: Ponto exta: Wikipédia Apesentação Nenhum Tópico: atão: Regas Geais: Não é pemitido

Leia mais

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2.

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2. 1 1. Análise das elocidades Figua 1 - Sólido obseado simultaneamente de dois efeenciais Consideemos um ponto P, petencente a um espaço ígido em moimento, S 2. Suponhamos que este ponto está a se isto po

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO FÍSICA e QUÍMICA A 11º ano /1.º Ano 3º este de Avaliação Sumativa Feveeio 007 vesão Nome nº uma Data / / Duação: 90 minutos Pof. I Paa que se possa entende a lei descobeta

Leia mais

Componente de Física

Componente de Física Disciplina de Física e Química A 11º ano de escolaidade Componente de Física Componente de Física 1..8 Movimento de queda, na vetical, com efeito da esistência do a apeciável É um facto que nem sempe se

Leia mais

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2,

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2, Univesidade Fedeal do Rio de Janeio INSTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Métodos Matemáticos Pimeia Lista de Execícios - Geometia Difeencial 010/0 1. Calcula o veto tangente unitáio, a nomal pincipal

Leia mais

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5 3/Out/212 Aula5 5. Potencial eléctico 5.1 Potencial eléctico - cagas pontuais 5.2 Supefícies equipotenciais 5.3 Potencial ciado po um dipolo eléctico 5.4 elação ente campo e potencial eléctico 1/Out/212

Leia mais

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v Lei de Ampèe Foi visto: caga elética com v pode senti foça magnética se existi B e se B não é // a v F q v B m campos magnéticos B são geados po cagas em movimento (coente ) Agoa: esultados qualitativos

Leia mais

7. A teoria quântica do átomo de Hidrogênio

7. A teoria quântica do átomo de Hidrogênio 7. A teoria quântica do átomo de Hidrogênio Sumário A equação de Schrödinger para o átomo de hidrogênio Autovalores de energia Números quânticos Momento de dipolo magnético Autofunções de energia Orbitais

Leia mais

Método da difusão de nêutrons a quatro grupos de energia para reatores nucleares térmicos

Método da difusão de nêutrons a quatro grupos de energia para reatores nucleares térmicos PEQUIA Método da difusão de nêutons a quato gupos de enegia paa eatoes nucleaes témicos Fenando da ilva Melo* Ronaldo Glicéio Cabal** Paulo Conti Filho*** REUMO O método da Difusão de Nêutons, a quato

Leia mais