CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS*"

Transcrição

1 CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS* Renaa Couo Morera 1, Marcelo José Braga 2 e Slva Harum Toyoshma 3 Resumo: O problema foco desa pesqusa se dá acerca da reflexão sobre o conflo dsrbuvo exsene em um cenáro com fore esrafcação socal, e seus efeos sobre o desenvolvmeno econômco, em uma análse dnâmca aplcada ao Brasl. Esa fo fea desagregada em nível de undades federavas, e para o período de 1996 a 2007, pós-consoldação do Plano Real, marcado pela esablzação nflaconára e pela políca de aberura econômca aual. O referencal eórco pare da perspecva do modelo de crescmeno endógeno consderando os pressuposos de mperfeções nos mercados de crédo e heerogena enre os agenes na dsrbução dos bens de capal, e de como esas são nocvas ao crescmeno da renda. Complemena-se a análse eórca com a nerpreação aual da escola esruuralsa lano amercana sobre o processo de desenvolvmeno econômco, e seu debae sobre a Transformação Produva com Equdade. Apesar de se fundar em oura lnha de pensameno econômco, não nega a vsão aneror, e sugere dmensões fundamenas à análse que nese esudo se propõe assocar. Apresena ambém um méodo analíco de mensurar as relações enre o crescmeno da renda, sua dsrbução e as condções de pobreza assocadas, com uso de modelos dnâmcos e equações smulâneas para dados em panel. Os resulados ressalam as dspardades enre os esados brasleros, assm como problemas de segmenação verfcados enre as regões. Esas êm efeo desacelerador sobre as axas de nvesmenos produvos de longo prazo e, porano, sobre as própras axas de crescmeno econômco. Perpeuando concomanemene a ncdênca da pobreza, esa conjugação de faores aprofunda anda mas as desgualdades realmenando o cclo vcoso ao longo do empo, como verdadera armadlha resrngndo um processo susenável de desenvolvmeno. Palavras-chave: desenvolvmeno econômco, polícas dsrbuvas, economa regonal Absrac: The focus problem of hs nvesgaon s around he reflecon abou he dsrbuve conflc ha exss n a scenery wh large socal srafcaon, and s effecs for he economc developmen, n an applcaon analyss for Brazl. Ths one was made desegregaed n federaes unes level, and for he perod from 1996 o 2007, pos-consoldaon of Real Plan, marked wh he nflaon sablzaon and he acual economc openng polcy. The adoped posure suppose ha he socal-economc srucure where he ndvduals are nsered and he evdences of markes mperfecons mpose consderable resrcons of he dsrbuve effecs of a developmen process wh focus only on he economc growh. Takes n coun he heorecal reference assocaed wh he endogenous growh models, evdencng mperfecons n cred markes and heerogeney behnd agens n dsrbuon of he capal goods, and how hey are harmful for he ncome growh. The heorecal analyss s complemened wh he acual nerpreaon of he Amercan Lan srucuralsm school and s debae abou he Producve Transformaon wh Equy. Assocang fundamenals aspecs of he Brazlan economc developmen, rased by boh vsons, was proposed an analycal mehod o measure he relaons beween ncome growh, yours dsrbuon and he povery condons assocaed. Ths one was appled wh use of dynamcs models and smulaneously equaons for panel daa. Are sressed he dspares beween he Brazlan saes, as well as, segmenaon problems verfed beween regons. They has a deceleraon effec on long erm producve nvesmens raes and, herefore, on economc growh raes. Concomanly perpeuang povery ncdence, hs facors conjugaon deepens even more he nequales feedng back he vcous cycle over me, lke a ruly rap resrcng a susanable developmen process. Key-words: economc developmen, dsrbuve polces, regonal economy Área ANPEC 9 - Economa Regonal e Urbana; Classfcação JEL R11 * Pesqusa com apoo fnancero do CNPq Edal Unversal 1 Professora Adjuna, Unversdade Federal do Espíro Sano 2 Professor Adjuno, Unversdade Federal de Vçosa 3 Professora Adjuna, Unversdade Federal de Vçosa 1

2 CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS* 1. Inrodução As relações enre a desgualdade e o crescmeno êm sdo alvos de grandes conrovérsas na hsóra do pensameno econômco. O rade-off enre a efcênca e a equdade no processo de desenvolvmeno ndusral expermenado por dversos países, e em parcular pelo Brasl, é jusfcado por alguns eórcos como uma eapa ransóra nauralmene necessára, enquano para ouros, é percebdo como uma resrção que mpõe lmes à dnâmca econômca. Ese debae não sera sem movo, vso que a busca do enendmeno das les que regulam o equlíbro enre a deermnação do nível agregado de produção e a sua crculação é consderado desde os Prncípos de Rcardo como problema prncpal da economa políca (KALDOR, 1956). Há evdêncas angas de que a efcênca econômca e a eqüdade esabelecem relações de causaldade de múlplas formas consundo uma rede complexa de relações, como expõe Dnz (2005). Para sua compreensão, e conseqüenemene, na escolha enre polícas públcas alernavas, são necessáros mas esudos sobre seus deermnanes e de como eles se relaconam. Desde que, a forma de dsrbução do produo exbe vínculos dreos e ndreos à forma de produção e ao nível dese produo, assoca-se ambém às condções de vda da população, relaconando-se desa forma à ncdênca da pobreza na socedade. Verfcando quas os canas que perpeuam o crescmeno e que, smulaneamene, auam na promoção da dsrbução econômca da renda e da rqueza, e na redução da pobreza, é possível formular ponos crícos acerca da auação do Esado na economa. Desa forma, o problema foco desa pesqusa se dá acerca do conflo dsrbuvo exsene em uma socedade de classes, e seus efeos sobre o desenvolvmeno econômco em uma análse para os esados brasleros para o período pós-consoldação do Plano Real, de esablzação nflaconára e da políca de aberura econômca aual, de 1996 a A posura adoada nesa nvesgação consdera que a esruura sóco-econômca em que os ndvíduos esão nserdos e as evdêncas de mperfeções nos mercados mpõem consderáves resrções aos efeos dsrbuvos de um processo com foco apenas no crescmeno econômco. Não podem, porano, ser desprezadas em um cenáro mas realsa. Dessa forma, apóa a déa de que se dado grupo socal concenra poder de decsão, em exercíco de nfluênca sobre as escolhas nsuconas a favor de neresses ndvduas, em dermeno dos neresses da colevdade, repercundo desfavoravelmene no desenvolvmeno eqüavo e susenável da economa. Nese conexo, a pesqusa recene sobre o modelo de crescmeno endógeno de Aghon, Carol e García-Peñalosa (1999) merece desaque. Impondo resrções quano à heerogena dos agenes na dsrbução dos bens de capal, eses auores defendem que a nfra-esruura dada por normas e nsuções socas hsorcamene consruídas, com base na déa desenvolvda por Acemoglu e al (2004), nclusve das que deermnam a dsrbução do produo enre as pessoas, deve ser consderada ambém como deermnane básco do crescmeno e do seu comporameno ao longo do empo. A hpóese nrínseca que usam é a de que as pessoas se dspõem a realzar nvesmenos de longo prazo em capal físco, humano e/ou ecnologa de acordo com suas expecavas para o fuuro de sucesso econômco no longo prazo. Com a cração e o amadurecmeno das nsuções 4, os rscos e as ncerezas são reduzdos gerando um ambene econômco, no qual descoberas e nvenções passam a ser mas freqüenes, almenando a dnâmca econômca. Apesar de eleganes avanços nos refnamenos maemácos da quesão, o rabalho exbe lmações de aplcação a ese esudo. Esas se dão pela fala de relações explícas enre o crescmeno, a desgualdade, e a pobreza, assocadas à nsufcênca de demanda efeva, aspeco desacado por Furado (1974, 1999ª, 1999 b ) em sua análse hsórcoesruuralsa e regonal do desenvolvmeno econômco braslero. Propõe-se nese sendo, um avanço em relação ao modelo de Aghon e al (1999), para consderar elemenos fundamenas à análse do * Agradecmenos são dados ao CNPq pelo apoo fnancero desa pesqusa va Edal Unversal 4 Esas são enenddas por esses auores como o conjuno de regras e normas resrngndo o comporameno humano, segundo perspecva da Nova Economa Insuconal de Acemoglu, Johnson e Robnson (2004). 1

3 desenvolvmeno econômco, prncpalmene no conexo heerogêneo como o do Brasl. Enre eses desacam-se os que assocam as dmensões econômca e socal, dos efeos de uma maor equdade dsrbuva e nsufcênca de renda, resumdos no esquema de nerpreação da Transformação Produva com Equdade (TPE) (FAJNZYLBER, 1989), e das Armadlhas da Pobreza (PERRY; ARIAS; LÓPEZ; MALONEY; SERVÉN, 2006). Porano, o objevo dese rabalho é realzar uma análse das relações ene crescmeno, desgualdade e pobreza, para os esados brasleros no período de 1996 a Nese sendo, defende-se que os papés da desgualdade na redução da pobreza, e de ambas sobre o crescmeno econômco, e vce-versa, devem ser consderados de forma smulânea na elaboração de qualquer plano de desenvolvmeno que seja susenável. Esa susenabldade é consderada nesa análse ano do pono de vsa econômco, assocado ao comporameno do nível da renda famlar per capa méda de cada Undade da Federação (UF), como da jusça socal da dsrbução desa renda assocado à ncdênca da pobreza nos esados. Alcançando ese equlíbro, a pror, fundamenar-se-am elemenos essencas para a economa engendrar um cclo vruoso de prosperdade e bem-esar socal. Tesar esa hpóese mplca analsar se a manuenção da pobreza em níves socalmene naceáves no Brasl represena pare relevane dos deermnanes do baxo desempenho econômco relavo do país, e vce-versa, parcularmene por ese se enconrar preso a verdaderas armadlhas de cclos vcosos que manêm fore esrafcação socal, amplando a desgualdade enre as classes socas, como proposo por Myrdal (1965). E nese caso, desaca-se o papel do Esado e sua capacdade de medar ese conflo. Especfcamene, preende-se avalar o efeo das componenes de crescmeno e desgualdade na varação da pobreza para esados brasleros e examnar a exsênca de barreras advndas das condções de desgualdade e pobreza, que podem auar mpedndo o crescmeno da renda per capa dos esados brasleros ao longo do empo como verdaderas armadlhas da pobreza. Ouro objevo específco é verfcar a exsênca de dferenes reornos aos arbuos de capal humano para cada esado no Brasl, o que apesar de não negar que a aqusção de educação eleva a produvdade margnal dos ndvíduos com reornos dferencas em seus rendmenos repercundo no nível agregado, raa da exsênca de mperfeções no mercado de rabalho, as como segmenação e dscrmnação, e de seus reflexos nas dferenças observadas enre as rendas de dos esados com o mesmo nível médo educaconal de sua população. A parr dsso, consderando a desgual dsrbução dos bens de capal, dada em função do nível de qualfcação, objeva-se ambém aenar por assmeras assocadas no acesso e na dsrbução do crédo para nvesmenos produvos aos agenes mas pobres, auando como barreras ao desenvolvmeno econômco. Ampla-se assm a perspecva desas relações, quebrando a vsão smplfcada do rade off necessáro enre desgualdade e crescmeno para o desenvolvmeno econômco, defenddo radconalmene pelos neoclásscos. Para que o assuno seja devdamene exposo e dscudo, opou-se por compor ese rabalho de cnco seções, além desa nrodução. A segunda seção raz o referencal eórco explorando como a heerogenedade na alocação dos bens de capal durane o processo de desenvolvmeno econômco pode esar assocada às condções de esagnação, desgualdade e pobreza de uma regão. Propõe-se no ercero ópco, que descreve a meodologa, a explcar uma forma de avalar esascamene a exsênca de resrções na formação da renda famlar, advndas das condções de desgualdades dos rendmenos per capa e de pobreza das famílas no caso dos esados brasleros, com aplcação de modelos auoregressvos veoras em ssemas de equações smulâneas para dados em panel (pvar). A quara seção apresena e dscue os resulados e a quna encerra o rabalho com conclusões crícas acerca da avalação e reflexão sobre o problema na perspecva aual dos esados brasleros. 1.1 Crescmeno, desgualdade, e pobreza no Brasl: o debae conemporâneo No Brasl o debae conemporâneo na economa sobre as relações enre a equdade e a efcênca em alcerce na evolução hsórca da economa braslera, caracerzada por um processo de concenração de renda e perssênca da pobreza ao longo do empo. Com sso, apesar das elevadas axas de crescmeno, chegando a paamares de 11 e 12% ao ano nas décadas de 1960 e 1970, e da ndusralzação que o país expermenou, os índces de pobreza evdencados connuaram enre os mas alos do mundo. 2

4 Ese processo de desenvolvmeno não alerou sua endênca de concenração dos recursos e de dependênca exerna de orgem hsórca desde o século XVI, como bem descro por Furado (1968) e Prado Jr. (2006). Város esudos recenes nese sendo, como os de Ner e Melo (2008); Ner (2007); Hoffman (2005); Dnz (2005); Marnho e Soares (2003), denre ouros, razem reflexões e evdencas mporanes de serem ressaladas. Enre elas, desaca se o fao de que, apesar de o Brasl possur um Produo Inerno Bruo (PIB) oal superor a quase odos os países em desenvolvmeno e uma renda per capa que o nsere no grupo dos países de renda méda, a reparção ão desgual desa crou conngene subsancal de pobres, ano em ermos relavos como absoluos. Eses auores desacam ambém, rês elemenos ndssocáves no vínculo dreo enre a desgualdade e pobreza no Brasl, que o Brasl não é um país pobre, é um país com muos pobres, cuja orgem não resde na escassez de recursos; que a nensdade da pobreza braslera esá lgada à concenração de renda, uma vez que a renda per capa dos esados mas rcos chega a ser comparável à de países de renda ala; e que, como resulado, uma dsrbução eqüava sera mas do que sufcene para elmnar a condção da pobreza de renda. Desa forma, enconram-se elemenos que devem ser conemplados na explcação do esado em que anda se enconra o Brasl, o de subdesenvolvmeno ndusralzado como eorzado por Furado (1974). Com base nesa déa, pela argumenação de Camargo e Gambag (1991), esa condção da economa braslera se deve ao foco dado exclusvamene aos resulados de efcênca, na prorzação das escolhas dada pelos formuladores de polícas públcas, relegando os efeos de eqüdade a um segundo plano, levando às graves quesões esruuras e dspardades seoras e regonas de dsrbução da renda. Na década de 1990, marcada pelo plano de esablzação nflaconára Real, o governo alcançou com desaque seus objevos de esablzação nflaconára, mas à cusa de um crescmeno nunca alcançado nas axas de desemprego ndusral, como expõem Gremald e al. (2003) e Pnhero e al. (1999). Segundo acordos fnanceros, o desenvolvmeno do capalsmo no Brasl se nensfcou com a reesruuração produva e a adoção pelo Esado do modelo econômco neolberal defndo na cara do Consenso de Washngon em O país, enão, ncou um processo de aberura comercal e fnancera assocado a um conjuno de prvazações e com mudança na concepção sobre o papel e o amanho do Esado. Ese devera dexar de auar como empresáro passando a ser mero fscalzador. A aberura do país, vsa pelas quedas nas arfas de mporação e aprecação cambal, de níco favoreceu a expansão do seor de vendas de produos mporados e eve papel fundamenal na esablzação dos preços. Porém, não ardou a causar uma reração na ndúsra naconal, com a falênca de númeras empresas brasleras. Despreparadas para a exposção à compeção com os grandes grupos ndusras nernaconas, e à mporação de ecnologas mas capal nensvas alerando a produvdade do rabalho no seor, sofreram a ncdênca do desemprego. Ese se amplou de forma néda e, em conseqüênca, a desgualdade e a pobreza, como evdencadas ambém em esudo de Hoffmann (2000). A esagnação da renda snezada por Delgado (2001) ao longo dos anos 1990 é assocada, assm, à combnação decorrene da políca de juros alos, dívda crescene e políca fscal orodoxa. Como explca, ese conjuno de meddas acabou por nroduzr um conflo dsrbuvo enre o pagameno dos encargos fnanceros da dívda, benefcando uma camada resra de rensas, e a deermnação do saláro mínmo e despesas socas, voladas à ampla maora da socedade. Desa forma, o debae fo reomado ano do pono de vsa do gaso públco, que reduzu em seores anes avalados como esraégcos, bloqueando os nvesmenos necessáros em hospas, educação, saneameno e habação, como do pono de vsa da arrecadação, que cresceu de forma acenuada e regressva. Na década de 2000 houve alguns avanços no campo dos programas de alívo da pobreza que se amplaram sgnfcavamene no governo Lula. O cenáro econômco nernaconal fo favorável aos preços das commodes exporadas pelo país e houve uma dmnução das perdas salaras dos rabalhadores com os reajuses ocorrdos no saláro mínmo. Esses, somados à amplação dos programas de ransferênca de renda e de crédo subsdado 5, represenaram mporane fluxo de renda para as populações mas pobres. Seus efeos vêm sendo sendos na redução dos índces de concenração de renda e no alívo da pobreza em város esudos recenes (HELFAND e al, 2009; NERI; MELO, 2008; IPEA, 2008; HOFFMANN, 2005; NEY E HOFFMAN, 2003). Eses auores concordam que não em sdo 5 Como o Fome Zero, o Bolsa Famíla, o Programa Naconal de Crédo à Agrculura Famlar (Pronaf), e o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger). 3

5 em monane sufcene, no enano, para uma ransformação esruural capaz de repor a dívda socal hsórca do país. Seus resulados ajusam em aspecos mporanes de análse para o caso braslero e desacam que, reduções na desgualdade da dsrbução da renda êm maor efeo sobre a redução da pobreza, que os efeos do crescmeno da renda. Esa caracerísca marcane do país assoca-se na leraura a conexos em que a heerogenedade na dsrbução dos recursos, no caso da renda, é relevane e deve ser consderada na pesqusa. Não se alerou, ampouco, a prordade da políca econômca que connua volada para os neresses de mercado em dermeno das reformas esruuras necessáras para a real superação do grave fenômeno da pobreza e essencas para engendrar um processo de desenvolvmeno susenável, como ambém avalam Cohn (1995), Ner e Melo (2008), enre ouros auores. A políca econômca e os gasos e nvesmenos públcos connuam prorzando seores de exporação de commodes exremamene cenralzados e concenradores, com base em ecnologas e nsumos mporados, em dermeno a ouros seores produvos mas descenralzados, dsrbuídos e de desenvolvmeno de base de ecnologa e recursos naconas, reforçando a mporânca e a aualdade de esudos sobre a quesão para o conexo braslero. 2 Referencal eórco 2.1 O Modelo de Crescmeno Endógeno Guado por Exernaldades Na perspecva da eora do crescmeno endógeno, Aghon, Carol e García-Peñalosa (1999) relaxam pressuposos fundamenas dos modelos neoclásscos fazendo uma análse mas críca e realsa. Trabalham com a nclusão de camnhos schumpeeranos de ransferênca de ecnologa proposos por Benabou (1996) como novas hpóeses sobre a forma como as regões adqurem a capacdade de uso dos bens de capal e, porano, como eses são dsrbuídos. Papel fundamenal é arbuído ao crédo, em lnha com os rabalhos de Schumpeer (1985), que raz o empresáro novador como o agene econômco prncpal do processo de desenvolvmeno econômco. Dscuem, dessa forma, como a dsrbução desgual dos bens de capal, rompendo com a homogenedade dos agenes, lma o acesso ao mercado de crédo e, porano, o esabelecmeno de empreendmenos produvos, com efeos desaceleradores sobre o crescmeno da economa. Consderam a ecnologa, aé enão exógena e de lvre acesso a odos nos modelos neoclásscos de crescmeno, como endógena e deermnada pelo mecansmo no qual o país adqure a capacdade de usar os bens de capal, de forma que o número de bens de capal que cada rabalhador pode empregar é agora lmado pelo seu nível de qualfcação h, assm como um país com um maor número de rabalhadores bem qualfcados em acesso a maor número de bens de capal. Corroboram anda para a defesa da exsênca de mpaco negavo de longo prazo da concenração de renda e rquezas sobre o crescmeno econômco. Ese pode sobrepor o efeo posvo da concenração, hsorcamene desacado na eora neoclássca, como necessára à poupança, vsa como nvesmeno e, porano, ao crescmeno. A eora subjacene é a de que a dsrbução da rqueza ambém deermnara os nvesmenos em capal físco e humano, os quas por sua vez, deermnaram as axas de crescmeno de longo prazo, amplando o conjuno de forças auanes nesa relação. Nese racocíno, jusfca-se a nervenção do Esado na economa para a resolução dese problema dsrbuvo dos benefícos da ação coleva. Com relação às polícas redsrbuvas, Aghon e al (1999) desacam anda rês movos que susenaram a defesa conrára à radconal. O de que a desgualdade reduz as oporundades de nvesmeno, pora os ncenvos à omada de emprésmos e, gera volaldade macroeconômca, endo efeo negavo sobre o crescmeno no longo prazo. Os auores embasam cenfcamene seus argumenos usando as equações do esudo de Sglz (1969), The Dsrbuon of Income and Wealh Among Indvduals, no enano, com uma pequena, mas fundamenal modfcação na função de produção. Enquano aquele adme que o produo agregado ( y ) é uma função do esoque de capal agregado ( k ) da forma y f ( k ), sendo ese a soma do capal 4

6 k perencene a cada ndvíduo (), k, na nova proposa so não se susena. Dadas as mperfeções no mercado de crédo, quando um banco rejea fundos de emprésmo, faz a deermnados agenes com projeos específcos de nvesmeno, sendo mas aproprado pensar neses como produores ndvduas no lugar de smples rensas. Desa forma, a função de produção agregada é a soma das dferenes funções de produção ndvduas, e não das rquezas ndvduas, da y forma y f ( k ) f ( k ). Assm, quando os produores ndvduas esão lmados em sua capacdade de omar emprésmos, a dsrbução da rqueza passa a afear as possbldades produvas, o que por seu urno, em efeo sobre o nível do produo agregado e, em um modelo de crescmeno endógeno, em sua axa de crescmeno. Os resulados mosram, usando uma função de produção côncava no capal, que grandes desgualdades na dsrbução de rquezas resulam em menores axas de crescmeno. Com sso, jusfcam como raconal o comporameno de Robn Hood, porém legalzado pelo Esado. Redsrbur rqueza dos rcos, cuja produvdade margnal dos nvesmenos é relavamene menor devdo aos reornos decrescenes ao capal, para os pobres, cuja produvdade é relavamene maor, mas esão lmados às suas resras doações, pode aumenar a produvdade agregada e, porano, o crescmeno. A Equação (1) complea a formulação usada com a proposa de Benabou (1996), consderando um modelo de crescmeno endógeno guado por exernaldades no acúmulo de capal (físco e/ou humano). y A.( k ),0 1 (1) ( k ) Sgnfca que, quando um produor ndvdual nvese uma quandade de capal na daa, y sua produção ( ) se dá segundo a ecnologa dsponível ( A ). No enano, sua produção ndvdual gera exernaldades, ou ransbordamenos, que aumenam o nível de ecnologa dsponível não só a ele, mas ambém a odas as ouras undades produvas. A ecnologa, enendda como o nível do conhecmeno socal, passa ambém a ser explcada pelo ssema, chegando-se assm no nível agregado aos reornos crescenes à escala, caraceríscos do modelo de crescmeno endógeno. O nível de conhecmeno sera deermnado ano pela experênca adqurda pelo chamado aprender fazendo ( learnng by dong ), como pelos ransbordamenos dese conhecmeno adqurdo. O aprender fazendo sugere que quano mas um agene produz em um período, mas ele aprende, e com sso, maor o nível ndvdual de ecnologa, ou conhecmeno, dsponível a ele no próxmo período. Os ransbordamenos mplcam em o aprendzado de um agene afear ambém o nível de ecnologa dsponível para odos os ouros agenes da economa. Apesar de não consderar o papel dos nvesmenos em cênca e ecnologa no desenvolvmeno do aprendzado, esa vsão parcal anda é úl para enender como a desgualdade pode afear as axas de crescmeno. Ambos os efeos consderados são represenados formalmene na Equação (2). A y 1d y 1 (2) Ou seja, o nível da ecnologa dsponível resula do agregado das avdades produvas do y g ln( y ) passado. Dsso resula que a axa de crescmeno enre os períodos e -1 dada por 1 passa a ser expressa como na Equação (3). g ln A.( k A ) d ln ( k ) d ln E[( k ) ] (3) 5

7 E[( k ) ] Sendo o valor esperado do produo gerado pelos nvesmenos ndvduas na daa. A axa de crescmeno depende, desa forma, ambém da dsrbução dos nvesmenos ndvduas em capal físco ou humano. Em conclusão, Aghon e al(1999) em seus esudos num conexo no qual o mercado de crédo é mperfeo e os agenes são heerogêneos, defendem que polícas públcas de axação progressva sobre o capal podem gerar forças sufcenes para acelerar as axas de crescmeno, de forma susenada ambém no longo prazo. Ouros auores ambém obveram resulados ndcando a favor desas polícas redsrbuvas, enre os quas podem ser cados os rabalhos recenes de Alesna e Angeleos (2005), e de Benabou e Trole (2006). Se lmam, no enano, na explcação dos efeos da desgualdade sobre o crescmeno, não chegando a um consenso na relação nversa, do crescmeno sobre a desgualdade e a pobreza, o que consdera-se fundamenal na quesão e nese esudo se propõe a complemenar com a formulação eórca aual da CEPAL. 2.2 A Transformação Produva com Equdade (TPE) A análse hsórco-esruuralsa proposa pelos auores da Comssão de Esudos Para Amérca Lana e Carbe (CEPAL), prmera escola de desenvolvmeno formada no ercero mundo, já consderava esa hpóese desde a orgem de sua conrbução ao debae sobre o desenvolvmeno econômco. Furado (1968, 1974, 1999a, 1999b), pesqusador expoene desa comssão, em análse profunda sobre o desenvolvmeno braslero, e dos países da Amérca Lana especfcamene, levana eses elemenos em uma abordagem que consdera a maor complexdade envolvda enre esas varáves na realdade econômca deses países. No enano, nomea de super-esruura socal a odo ese conjuno de normas e nsuções socas hsorcamene consuídas, resguardando a palavra nfra-esruura ao seu sgnfcado radconal, à esruura físca-maeral. Essa escola de pensameno funda as bases para uma meodologa hsórco-esruuralsa de análse mas críca e realsa que mas complemena que nega a vsão aneror. Por ela, não só a desgualdade em efeo sobre o crescmeno, como o modelo de crescmeno ambém repercue sobre as desgualdades socas, endo muo a conrbur na pesqusa presene. A CEPAL a parr dos anos 90 passa a susenar o debae da chamada Transformação Produva com Eqüdade (TPE) razendo como elemenos cenras do desenvolvmeno econômco, a equdade e o crescmeno da renda. A análse maném o paradgma radconal das relações assmércas enre os países cenras e os perfércos na dvsão nernaconal do rabalho proposas por Prebsch (1998), além do méodo hsórco-esruualsa de análse que somado à possbldade de vulnerabldade exerna, raz como uma das preocupações cenras da CEPAL as relações exernas do país, com foco na nefcáca da especalzação exporadora, e a vulnerabldade ao movmeno de capas. As condções nernas ambém são colocadas em foco, não menos mporanes, nas quas as esruuras sóco-econômcas exsenes mpõem séras dfculdades e barreras para a realzação da TPE. Seu prncpal formulador fo Fajnzylber (1989), que propunha a auação do Esado na economa baseada numa esraéga de nserção no mercado nernaconal de manera soldfcada e de fao compeva va a compevdade auênca, baseada no progresso écnco, aravés da agregação de valor nelecual aos produos, e nas melhoras ssêmcas, como amplação da nfra-esruura dsponível, aumeno do nível e acesso à educação. Ese conceo sera o nverso do de compevdade espúra, dado pela nserção no mercado nernaconal aravés de baxos saláros e da doação abundane de recursos nauras, comum aos países subdesenvolvdos. Conudo, so envolvera ransformações não só écncas, mas ambém, nas relações produvas e de composção do emprego. O papel do Esado nesa perspecva é de fundamenal mporânca, já que o desenvolvmeno ecnológco nos países perfércos depende muo de um conjuno de snergas e exernaldades que só ele era condções de neragr e orenar para ornar possível um ncremeno no nível ecnológco e na equdade smulaneamene. A equdade e o crescmeno êm papés cenras no processo de desenvolvmeno susenável, e esabelecem relações de causaldade enre s, como se preende averguar para o caso braslero. O progresso écnco connua no núcleo da análse, no enano, comparlhado pela evolução da esruura agrára. Esa condcona a dsrbução de renda defnndo o padrão de consumo e nversão da população, 6

8 ou seja, o nível de demanda efeva assocado nrnsecamene às condções de pobreza socal. Ese padrão de demanda e ofera, por sua vez, é deermnane da capacdade de poupar e nvesr de forma que, uma maor equdade relacona-se a padrões mas auseros e mas capazes de dnamzar a economa. Apóa-se na vsão de orgem keynesana, de que a auserdade nfluenca favoravelmene a relação capal-produo e a nensdade de ulzação de dvsas. A concepção aualzada de desenvolvmeno desa escola, porano, em como objevo explíco compablzar o crescmeno econômco com uma melhor dsrbução de renda, e com a consoldação das nsuções e dos regmes democrácos. Desa forma, acrescena elemenos fundamenas às hpóeses em defesa, falando anda ncorporar explcamene a dmensão da pobreza, e suas armadlhas, na análse da quesão como será dscudo a segur. 2.3 A Teora das Armadlhas da Pobreza Esudos recenes de Lopez e Servén (2005), e Perry Aras, López, Maloney, e Servén (2006), argumenam a favor da exsênca de relações de neração enre o crescmeno, a desgualdade e a pobreza, mosrando que, em prmero lugar, a experênca hsórca mosra que as maores reduções de pobreza aconeceram nos países que vvencaram longos períodos de crescmeno econômco susenado, reforçando a déa de que ese sera bom para os pobres. Em segundo, que se ese crescmeno for acompanhado por uma mudança dsrbuconal progressva será melhor anda para os pobres. E em ercero, concorda com Aghon e al. (1999) que não exsem fores evdêncas empírcas sugerndo uma endênca geral do crescmeno sobre a maor ou menor eqüdade na dsrbução de renda. A eorzação das armadlhas da pobreza por eles apresenada defende que, por um lado a desgualdade e a pobreza auam como lmes aos nvesmenos poencas, e assm, desaceleram o crescmeno susenado da renda. Iso, por ouro lado, aua aumenando a desgualdade e a pobreza de forma perssene ao longo do empo, perpeuando o cclo em forma de uma armadlha, como no méodo de análse proposo por Myrdal (1965) de causação crcular acumulava. Esa lnha de racocíno concorda que a redução da pobreza podera ser alcançada va polícas redsrbuvas, exbndo duas razões prncpas para so. Uma com base na ransferênca de renda medaa dos rcos para os pobres que uma mudança dsrbuva progressva podera exercer dreamene sobre a redução da pobreza. A oura é a de que a pobreza será mas sensível ao crescmeno, quão mas eqüava for a dsrbução de renda. Desa forma se somarão um mpaco de curo prazo da redsrbução progressva, e um de longo prazo, do ncremeno na sensbldade da pobreza ao crescmeno. 3 Meodologa 3.1 Implemenando a smulanedade na deermnação da renda, da desgualdade e da pobreza Para a análse empírca, foram consderadas rês dmensões que auam smulaneamene no processo de desenvolvmeno econômco desacadas no referencal eórco explorado. A prmera assocase à deermnação da axa de crescmeno do nível da renda famlar per capa méda de cada esado (y), radconalmene usada como créro de efcênca. A segunda relacona-se à evolução da dsrbução da renda, em parcular do índce de gn (g). Enquano a ercera, à explcação da varação na ncdênca da pobreza (p), represenando a proporção de pessoas que vvem com rendas nferores a uma deermnada lnha de pobreza, dando ênfase para as condções do grupo em maor desvanagem socal. As relações de causaldade esabelecdas enre o crescmeno da renda per capa, a desgualdade e a pobreza, varáves deermnadas, e ao mesmo empo deermnanes, no ssema proposo, represenam os cclos de auoreforço das armadlhas da pobreza conceuadas. Com so em vsa, chega-se ao modelo analíco ulzado dado no Ssema de Equações (4). ln( y ) 1 ln( y 1) 2 p 3 p g 1g 1 2 ln( y ) 3 ln( y p 1 p 1 2 ln( y ) 3 ln( y g 4 ) p 4 ) g 4 g 5 p 5 g x 6 x 6 x 6 (4) 7

9 As varáves, e são efeos não observados específcos de cada esado; enquano, e represenam ouros efeos aleaóros. A defnção do conjuno de varáves explcavas adconas x, represenavo das varáves de conrole, dos deermnanes que podem afear smulaneamene os dos prmeros e a proporção de pobres assocada, fo defndo nclundo varáves endógenas e exógenas ao modelo. Esas foram seleconadas em rês blocos represenavos dos aspecos salenados no referencal eórco resumdos na Tabela 1 segundo os auores e seus resulados enconrados nas regressões da renda de um país, esado ou regão. Veores Explcavos Gênero Cor Experênca Taxa de desemprego abero Tabela 1 Varáves Explcavas de Conrole Segundo Auores Indcadores Nomes das Resulados Economércos nas Varáves Equações de Renda Caraceríscas físcas da população População de PMULHERES (-)Dnz(2005), Hoffmann(2005), mulheres (% da população) Ney e Hoffmann (2003) Negros, pardos, PNEGPARINDAMAR (-)Dnz(2005), Hoffmann(2005), índos e amarelos (%população) Ney e Hoffmann (2003) Idade méda da ID10/ID102 (dade (+)/(-)Dnz(2005), Hoffmann(2005), população esadual méda dvdda por 10 Ney e Hoffmann (2003) e ao quadrado) Segmenação Seoral Mercado de Trabalho População PNOCUP (% (-) Dnz (2005) economcamene da PEA) ava (PEA) nãoocupada Seor empresaral Empregadores PEMPREGADOR (% da PEA) (+) Dnz(2005),Hoffmann(2005), Ney e Hoffmann (2003) Cona própra PCONTAPROP (-) Dnz(2005), Hoffmann(2005), Seor nformal (% da PEA) Ney e Hoffmann (2003) Empregados sem PEMPSCART (% (-) Dnz(2005), Hoffmann(2005), regsro carera da PEA) Ney e Hoffmann (2003) Seor agrícola X Ind. e Comérco Ocupados no seor agrícola PAGRIC (% da PEA) (-) Dnz(2005), Hoffmann(2005), Ney e Hoffmann (2003) Polícas Esruuras e Insuções Socas Educação Anos de esudos médo ANOSESTUDOSM (+) Loayza e al (2005) (+) Dnz(2005),Hoffmann(2005), Desenvolvmeno Fnancero Crédo domésco prvado - Operações de crédo per capa LNOPCRED (em logarmo naural - LN) Ney e Hoffmann (2003) (+) Loayza e al (2005), Perry e al (2006) (+) Vasconcelos e al (2004) Governamenas Aberura Comercal Receas de Transferêncas Receas Trbuáras Gasos Socas Taxa de nvesmeno Funconáros públcos e Mlares (Exporações+ mporações)/pib LNTRANSFPCP ( per capa) RECTRIB100 (/100) LNGSOC (em LN) TXINVPPIB ( % do PIB) PFUNPUBMIL (% da PEA) GRAUABERT (Grau de aberura) (+) Dnz (2005) (-) Perry e al (2006),Dnz(2005) (-) Loayza e al (2005)(Consumo) (+) Dnz (2005) (+)Dnz (2005),Hoffmann(2005), Ney e Hoffmann (2003) (+) Dnz (2005), Perry e al(2006) (+) Loayza e al (2005) Fone: Elaborado pela auora. (+) ndca efeo posvo sgnfcavo da varável em quesão sobre o crescmeno, (-) ndca relação negava sgnfcava. 8

10 O prmero sub-conjuno de x coném as caraceríscas físcas da população aenando aos problemas de dscrmnação como mperfeções na alocação no mercado de rabalho. O segundo, as caraceríscas adqurdas e represenavas desa alocação capando os reornos a nvesmenos em capal humano e problemas de segmenação. Enquano que no ercero grupo se nserem as caraceríscas das polícas esruuras e nsuções referenes ao dnamsmo da economa esadual. Espera-se ober os mesmos efeos observados nos resulados de ouros auores exposos na Tabela 1 sobre a renda, das varáves explcavas adconas. E que elas enham efeos oposos sobre os índces de desgualdade e pobreza. A esmação de (4) para os dados brasleros, se deu va resolução de ssemas auo-regressvos veoras em panés de dados (pvar), segundo meodologa usada por Love e Zcchno (2006) 6, aplcada porém pela auora num conexo específco do mercado fnancero. Sua meodologa com base em auo-regressões veoras com dados em panel combna a abordagem radconal VAR, que raa odas as varáves endógenas, com a heerogenedade ndvdual não observada. Ese ssema, ambém conhecdo como VAR esruural, não pode ser esmado dreamene por MQO devdo à correlação enre as varáves dependenes e os ermos de erro. No enano, se for obda a desgnada forma reduzda padrão, o méodo de Mínmos Quadrados Ordnáro (MQO) levará a esmadores não-vesados, assm como das marzes de varânca e co-varânca dos erros. No enano, usar a forma reduzda padrão reorna um número menor de esmadores que o modelo orgnal, e algumas resrções devem ser ncorporadas para a deermnação do ssema, as como algum dos parâmeros ser necessaramene zero. Desde que a nrodução dos efeos fxos correlaconados com os regressores, assm como com as defasagens da varável dependene, a dferencação da méda normalmene usada para elmnação deses efeos ndvduas levará a esmadores envesados. Para conornar ese problema, a auora adoa alernavamene, a dferencação da méda do procedmeno de Helmer. Ese procedmeno elmna apenas a méda para frene, ou seja, a méda enre odas as observações fuuras dsponíves para cada esado em cada ano. Ese procedmeno preserva a orogonaldade enre varáves ransformadas e os regressores defasados, sendo eses usados como nsrumenos e esmados pelo Méodo de Momenos Generalzados (GMM). Wooldrdge (2002) raz as provas de que quando o ssema é jusamene denfcado como ese, enão um esmador GMM conssene, desde que aenddas as condções de ' orogonaldade E ( Z u ) 0 sendo Z a marz de nsrumenos de dmensão G X K (G - número de equações X K - número de varáves explcavas) para cada panel, pode ser obdo como na Equação (5). ^ ^ ^ 1 ( X ' Z W Z' X ) ( X ' Z W Z' Y ) (5) Onde Z é a marz NG X K obda pelo emplhameno dos Z, X é a marz NG X K obda pelo emplhameno dos X, e Y é o veor NG X 1 obdo pelo emplhameno de odos Y, para odos os N panés. E W ^ uma marz de pesos na forma quadrádca, smérca, posva sem-defnda. Assume-se ^ ambém que a marz ( X ' Z W Z' X ) é não-sngular. Alguns ajuses, porém, foram necessáros para a aplcação do modelo ao caso específco do problema em análse. Eses consuíram a nserção das varáves explcavas que não eram dependenes defasadas. Denre esas, as endógenas ransformadas servram de nsrumenos váldos para elas mesmas, consderando a valdade das condções de orogonaldade preservadas no procedmeno de Helmer. As esmavas foram realzadas no programa STATA 10.1 Sascs/Daa Analyss Specal Edon, copyrgh SaaCorp. Foram efeuados prevamene eses de efeos ndvduas de Breuch-Pagan e de Hausman; e eses de endogenedade (Balag, 2005; Wooldrdge, 2002). 6 Agradecmenos especas são dados às auoras por cederem as ronas que mplemenam o pvar. 9

11 3.2 Fone de Dados Fo usada como base de dados as Pesqusas Naconas por Amosra de Domcílos (PNAD), no período consderado após a consoldação do plano Real, de 1996 a As PNAD não são realzadas em anos de censos demográfcos, por so os valores para o ano de 2000 foram compleados pelas nformações do Censo Demográfco dese ano. Além desas fones, para complear as varáves de neresse, foram ulzados dados dos balanços de pagamenos esaduas baseados nas nformações do Mnséro da Fazenda Secreara do Tesouro Naconal/Coordenação Geral das Relações e Análse Fnancera dos Esados e Muncípos COREM, o banco de dados de operações de crédo por esados ESTBAN do ssema do Banco Cenral do Brasl (SISBANCEN), as Conas Regonas do Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE) e a Balança Comercal dos esados do Mnséro de Desenvolvmeno da Indúsra e Comérco Exerno. A renda famlar per capa, as operações de crédo, as receas de ransferêncas federas para o esado per capa e os gasos socas do governo per capa foram deflaconadas para reas de dezembro de Foram usados, respecvamene, o Índce Naconal de Preços ao Consumdor (INPC), o Índce Naconal de Preços ao Consumdor Amplo (IPCA), e o Índce Geral de Preços de Mercado (IGPM) para as duas úlmas. A escolha se deu pela práca adoada nos rabalhos acadêmcos 7. O esado do Dsro Federal fo excluído do panel devdo às suas caraceríscas peculares, muo dscrepanes com relação às demas undades federavas. O banco de dados fo, porano, consruído com 26 panés assocados aos esados, durane um período de 12 anos (1996 a 2007), somando um oal de 312 observações. 4 Resulados 4.1 Análse Descrva das Varáves A descrção esaísca das varáves do esudo esá dsposa na Tabela 2. Esas nformações só podem ser aproveadas se for feo uso da esruura de panel dos dados. Percebe-se que há grandes varações de pracamene odas as varáves enre e nra esados, apresenando valores máxmos e mínmos basane dscrepanes, o que sugere a presença de heerogena. Pela análse das rajeóras do comporameno das rendas famlares per capa médas esaduas nese período, apesar de o valor médo ser de R$420,75 quando consderadas odas as undades de 1996 a 2007, esa varou de um mínmo de R$178,88 a um máxmo de R$783,81 em reas de dezembro de Apresenou maor desvo enre grupos do que denro dos grupos, aenando para possíves heerogenedades. Vale observar que mesmo o valor mínmo fo superor à LP calculada para 2007 (R$163,86). Ou seja, se a renda esadual fosse dsrbuída gualmene enre oda população, a pobreza de renda sera erradcada do país. Iso sera possível, mesmos nos esados de menor renda agregada, como os do Maranhão, Alagoas e Ceará, e esá de acordo com as evdêncas comuns dos rabalhos apresenados enre esados brasleros (DINIZ, 2005; HOFFMANN, 2000, 2005; MARINHO; SOARES, 2003; NERI; MELO, 2008). Com relação à medda de desgualdade adoada, o índce de gn calculado para as rendas famlares per capa em cada esado, verfcou-se o mesmo comporameno dscrepane descro anerormene, enre os esados e ao longo do empo, reforçando a sugesão da heerogenedade enre eles. Na maor pare das undades, exsu uma clara endênca decrescene da desgualdade de acordo com os esudos (NERI; MELO, 2008; IPEA, 2008), com exceção de Rondôna, Acre, Amazonas, Rorama, e Tocanns da regão Nore; e o Maranhão, Pauí, Pernambuco e Alagoas no Nordese. As maores desgualdades ambém se assocam a eses esados, jusamene aos que apresenaram menores níves de renda e nfelzmene que vêm hsorcamene sofrendo de graves problemas socas. Vale ressalar que, como a PNAD de pare do período exclu os moradores das áreas ruras da regão Nore, esa realdade pode ser anda por. Esas quedas, no enano, não chegam a angr paamares nferores que 0,50, 7 Mas dealhes podem ser enconrados em Hoffman (2005) e Vasconcelos, Fcdj, Scorzafave e Asss (2004), e nas própras noas dos balanços esaduas do Mnséro da Fazenda. 10

12 permanecendo no valor médo de 0,57, o que pode ser consderado um valor anda elevado para o índce de desgualdade de renda, comparável anda aos das décadas de 60 e 70. O únco esado que conseguu reduzr além dese lmar fo o de Sana Caarna, que angu o valor mínmo de 0,45. A regão Sul enconrou-se em condções mas equlbradas enre a renda e a desgualdade, desde que seus esados esveram enre os de maor renda per capa e menor índces de desgualdade. Tabela 2 Descrção esaísca das varáves esaduas de 1996 a 2007 Varável Méda Desvo padrão Mínmo Máxmo 420,75 137, ,88 763,81 131, ,92 699,35 45, ,17 594,07 RENDFAM_PCP Toal Enre panés Inra panel GINI Toal Enre panés Inra panel P0 Toal Enre panés Inra panel IDADEM Toal Enre panés Inra panel ANOSESTUDOS Toal Enre panés Inra panel PMULHERES Toal Enre panés Inra panel PNEGPARDINDAMAR Enre panés Inra panel PAGRIC Toal Enre panés Inra panel PNOCUP Toal Enre panés Inra panel PFUNPUBMIL Toal Enre panés Inra panel PEMPSCART Toal Enre panés Inra panel PCONTAPROP Toal Enre panés Inra panel PEMPREGADOR Toal Enre panés Inra panel OPCREDT_PCP Toal Enre panés Inra panel Fone: Resulados da pesqusa 0,5707 0,0391 0,0297 0,0261 0,4060 0,1492 0,1378 0, ,49 4,00 1,97 3,50 5,68 0,99 0,83 0,57 0,5113 0,0107 0,0087 0,0064 0,5848 0,1979 0,1990 0,0313 0,2477 0,1233 0,1145 0,0505 0,0843 0,0340 0,0211 0,0270 0,0820 0,0388 0,0339 0,0199 0,3404 0,0620 0,0548 0,0308 0,2875 0,0607 0,0568 0,0240 0,0351 0,0123 0,0106 0, , , ,33 850,08 0,4456 0,4948 0,4866 0,0745 0,1748 0, ,45 28,12 25,45 3,46 4,30 4,33 0,4789 0,4937 0,4846 0,0724 0,1002 0,4419 0,0210 0,0279 0,1164 0,0277 0,0490 0,0164 0,0323 0,0445-0,0121 0,1784 0,2302 0,2388 0,1724 0,1875 0,1952 0,0057 0,0190 0, ,00 497,00-468,00 0,6606 0,6125 0,6251 0,7298 0,6254 0, ,06 35,89 36,30 7,87 7,13 6,86 0,5397 0,5314 0,5366 0,8329 0,7766 0,6654 0,5817 0,4784 0,4294 0,2070 0,1298 0,1817 0,2888 0,1683 0,2025 0,5038 0,4481 0,3824 0,5029 0,4481 0,3824 0,0706 0,0522 0, , , ,44 A defnção de pobreza, por sua vez, assocou-se à nsufcênca de renda, ou seja, à pessoa possur uma renda nferor a uma lnha de pobreza (LP) prevamene esabelecda. Os créros de defnção da LP êm séras lmações, vso que a pobreza se manfesa em váras ouras dmensões que omam proporções muo maores. No enano, por convenênca da dsponbldade de séres hsórcas de dados para os esados brasleros, opou-se por resrngr a análse apenas à dmensão da pobreza de renda, como índce de avalação. Fo consderado o valor de meo saláro mínmo de agoso de 1980 deflaconado pelo 11

13 INPC para seembro do ano correne, como sugerdo por Hoffmann (2000). Segundo ese auor, ese fo um ano de valorzação relava aos ouros do saláro mínmo. Além dsso, em a vanagem de maner a LP consane no empo, e úl ambém para comparar resulados com ouros esudos. Os índces de pobreza foram calculados como sugerem Marnho e Soares (2003), pelos índces decomponíves de Foser-Greer-Thorbecke (1984) (FGT). A proporção de pobres se dferencou bem enre esados, varando de um mínmo de 0,07 a um máxmo de 0,73, e um desvo enre panés o dobro do desvo nra-panel. Exsu ambém endênca decrescene dese índce na maora das undades, mas que connuam se resrngndo a um paamar, desacado por Helfand e al (2009) na decomposção do crescmeno da renda famlar per capa rural, enre suas dsnas fones para o mesmo período. Seus resulados ndcam que 2/3 desa redução deveu-se a aumenos expressvos nas rendas de segurdade socal e ouras fones, de grande assocação com ransferêncas, como o programa Bolsa Famíla. Ese fao raz grandes lmações na esfera econômca, assocada às rendas provenenes do rabalho. O valor médo da proporção de pobres no período enre os esados fo de 0,40, ou seja, em méda, 40% da população braslera vva abaxo da lnha de pobreza nese período. Consderando o que é vver com ½ saláro mínmo no Brasl, não são quedas expressvas para se raar como resolvda a quesão, sendo relevanes esudos sobre o ema. O desvo padrão enre panés ambém fo o dobro do nra-panel, ndcando novamene a presença de heerogena. Ese índce apresenou a mesma dscrepânca relava às ouras regões enre seus própros esados, reproduzndo enre eles as dspardades regonas caraceríscas do Brasl. As ouras caraceríscas esruuras e nsuconas da população e da economa esadual acrescenadas na análse no veor de varáves de conrole ambém somam nformações mporanes sobre as condções de pobreza na socedade. Enre esas, a axa de desemprego abero apresenou valor médo para odo o período de 8%, no nervalo de 3% a 21%. A crse cambal de 1999 ambém eve fore efeo de aceleração sobre esa axa, que angu seu pco enre ese ano e o de Nenhum esado conseguu volar aos paamares das axas de 1996, apenas o esado do Acre quebrou esa regra, alcançando uma axa mínma 4% da PEA de desempregados em Vale ressalar a conradção exposa, em que as maores axas de desemprego abero assocam-se aos esados enre os de maor renda. Para ser mas bem nerpreado sugerem-se esudos assocados aos efeos sobre a economa dos processos mgraóros e da reesruuração produva dese período, que se baseou em mudanças ecnológcas e organzaconas capal-nensvas expermenadas no processo de desenvolvmeno desa regão. Os anos de esudos concluídos médos da população esadual no período, apresenaram endênca crescene durane odo o período, fcando o valor em méda de 5,68 anos, varando de 3,46 para 7,87 anos. As médas enre panés cresceram de 4,30 para 7,13 anos, enquano que as nra-panés, de 4,33 a 6,86, havendo ambém ndícos de dscrepâncas sgnfcavas enre os esados brasleros. Aenando com relação à segmenação no mercado de rabalho, as evdêncas das rajeóras esaduas da proporção de população agrícola, conraposa aos ouros seores, assm como a alocação enre empregados sem regsro em carera, cona própras, empregadores e funconáros públcos e mlares vararam basane de um esado para ouro, e ao longo do empo. A prmera assumu um valor médo de 25% da população ocupada, com mínmo de 2% da população esadual e um máxmo de 58%, sendo que o desvo enre panés ambém fo maor que o dobro do nra-panés. A proporção de empregados sem regsro em carera fcou em uma méda de 34% da população ocupada, varando enre 18% em São Paulo, e 50%, em Rorama. Esa somada à proporção de rabalhadores por cona própra, com méda de 29%, mínmo de 17% em São Paulo e máxmo de 50% no Maranhão, represenam a maor pare em méda da população ocupada, num oal de 63%, nese período. Ese valor pode ser consderado preocupane, haja vsa as péssmas condções de rabalho que as pessoas neses seores enfrenam (NERI, 2007). As operações de crédo per capa regsraram um valor médo de R$1.681,55 (em reas de dezembro de 2007) no período. Ese chega a paamares de R$13.233,88 em São Paulo, conraposos aos R$354,00 mínmos observados enre os esados do Nordese e Nore, mas uma vez em desvanagem. Apesar dos possíves desvos de operações de crédo para São Paulo e Ro de Janero devdo à base de dados ulzada, que regsra apenas a operação de crédo no esado em que fo efeuada, e não onde o nvesmeno fo realzado de fao, devendo haver cauela na sua nerpreação, esa dscrepânca anda pode ser assocada à concenração ocorrda após a reesruuração fnancera da década de 90, e 12

14 consderada razoável para jusfcar a exsênca de heerogenedade enre panés, sendo a varação enre panés o dobro das médas nra-panés, coerene com a análse de Vasconcelos e al. (2004), que anda alera para uma redução no oal de operações de crédo após a aberura fnancera. 4.2 Resulados do Modelo pvar na Análse do Desenvolvmeno Econômco O modelo pvar eve como vanagem ldar com os efeos ndvduas não observados enre os esados, assm como raar as varáves endógenas. Além dsso, raou de consderar a smulanedade das relações na resolução das rês equações, sanando problemas de vés e nconssênca dos esmadores. Os resulados enconram-se nas rês prmeras colunas da Tabela 3. Para que o modelo pudesse ser denfcado, fo necessáro mpor rês resrções aos coefcenes, como explcado na meodologa, que foram escolhdas com base em esmavas e eses anerores, quas sejam: de que seram nulas as nfluêncas de varações na renda famlar per capa méda e da pobreza sobre o gn no mesmo ano, e da desgualdade do ano aneror sobre a pobreza presene, represenadas pelo símbolo - nas células específcas da Tabela 3. Inerpreando os coefcenes, na equação do logarmo da renda famlar per capa méda esadual, o crescmeno de 1% no nível da renda do período aneror, ceers parbus, levara ao crescmeno de 0,29% da renda presene. O aumeno de 1% no gn, por sua vez, era um duplo efeo sgnfcavo sobre a renda, um posvo e no mesmo período de 1,85%, caracerzando um processo concenrador sobre o crescmeno da renda, e ouro negavo de -0,65% no período segune, reroalmenando um cclo vcoso ao longo do empo mpondo verdadera barrera ao crescmeno da renda. Aghon e al (1999) desacaram ese duplo efeo assocado a conexos em que o mercado de crédo é mperfeo, explcando o mpaco negavo observado por város auores. Ou seja, o modelo concorda com os resulados aponados por eses auores, de que concenração na dsrbução da renda aua sgnfcavamene reduzndo as axas de crescmeno da renda com mpacos no longo prazo. Ese duplo efeo ambém se verfcou para a proporção de pobres podendo ser realzada análse semelhane. A explcação para o efeo posvo da pobreza no período aneror sobre o crescmeno da renda presene deve ser procurada na complexdade das relações em jogo, assm como pode ser mas uma evdênca de que o modelo de desenvolvmeno econômco adoado nese período no Brasl em caraceríscas exremamene concenradoras e almena verdaderos bolsões de pobreza em suas perferas. Na equação dnâmca da desgualdade, o coefcene relaconado à proporção de pobres no período aneror fo sgnfcavo, endo efeo de aumeno da desgualdade presene, como esperado, e fechando o cclo vcoso que maném a armadlha da pobreza-desgualdade-baxo crescmeno para o Brasl. Para se fazer um exercíco nerpreavo, o crescmeno de 1% no índce de gn, udo o mas consane, levara a um crescmeno de 1,85% sobre a renda no mesmo período, concomane com um duplo efeo sobre a proporção de pobres, um reduor de 0,28%, pela nfluênca na axa de crescmeno da renda, e ouro amplador de 0,63%, devdo ao aumeno das desgualdades. Nos anos segunes, no enano, ese aumeno no índce de gn reduzra a axa de crescmeno em 0,65% a cada período, com repercussões ndreas ambém sobre o aumeno da pobreza, desencadeando um processo cíclco vcoso. A cada aumeno de 1% sofrdo na pobreza, por sua vez, há a ransmssão de um mpaco posvo de 0,12% sobre o índce de gn a cada período poseror, e de ouro negavo sobre a axa de crescmeno da renda méda, de - 1,50% no mesmo ano, encerrando a armadlha da pobreza crada. Na equação da pobreza, ano a renda como o gn veram efeos sgnfcavos, sendo o prmero negavo e o segundo posvo, confrmando as expecavas. Esas raam da redução na proporção de pobres assocada a aumenos na renda méda do esado, regão ou país, udo o mas consane, e do seu aumeno com o aumeno da desgualdade. Eses esmadores podem ser nerpreados dreamene como elascdades-renda e desgualdade da pobreza, da forma que o aumeno de 1% sobre a renda famlar per capa méda, ceers parbus, levara à redução de 0,28% da proporção de pobres no mesmo período pelo modelo. Já a elevação de 1% do índce de gn, mando udo o mas fxo, levara ao aumeno de 0,63% em méda em P0. São nferores em módulo às calculadas por Morera (2010) usando écncas de decomposção smples do mesmo índce de pobreza, de -0,91 para a renda e de 1,57 para o gn em méda, 13

15 e pela meodologa de Arellano Bond aplcada ao modelo com uma equação dnâmca da pobreza, de - 0,30 para a renda e de 0,90 para o gn, manendo, porém, a coerênca dos snas. Tabela 3 Esmavas para o Panel de Esados, Brasl de 1996 a 2007 PVAR ARELLANO BOND E Varável LNRENDFAM GINI P0 LNRENDFAM GINI P0 LNRENDFAM ,2824 (0,0557) ,2034 (0,01534*** -0,3019 (0,0180)*** L.LNRENDFAM 0,2963 (0,2354)+ 0,0607 (0,0649) -0,0991 (0,1183) 0,1594 (0,0631)** -0,0286 (0,0192) 0,0371 (0,0246) GINI 1,8530 (0,4345) ,6261 (0,2113)+++ 2,1561 (0,1675)*** - 0,9045 (0,0654)*** L.GINI -0,6514 (0,5530)+ 0,0854 (0,1695) - -0,3449 (0,2105)* 0,1176 (0,0636)* -0,0427 (0,0831) P0-1, ,9840 0, (0,3584)+++ (0,1340)*** (0,04556*** L.P0 0,6001 (0,4759)+ 0,1171 (0,0985)+ -0,2182 (0,2598) 0,2184 (0,1417) -0,0098 (0,0430) 0,1001 (0,05417)* ANOSESTUDO/ PANALFABET 0,0567 (0,0580) -0,0013 (0,0087) -0,03881 (0,0132)+++ 0,0020 (0,0149) 0,0056 (0,0045) 0,0881 (0,0325)*** TXINVPPIB 0,2598 (1,5898) 0,3112 (0,5043) -0,0877 (1,1199) 0,4507 (0,7539) -0,0287 (0,2305) 0,8968 (0,2772)*** LNTRANSFPCP 0,1063 (0,0423) 0,0095 (0,0112) -0,0701 (0,0589)+ 0,0650 (0,0287)** -0,0026 (0,0089) -0,0153 (0,0114) RECTRIB100 0,0206 (0,0557) -0,0337 (0,0181)++ -0,0307 (0,0266)+ 0,0417 (0,0240)* -0,0149 (0,0074)** -0,0043 (0,0095) LNGSOC -0,03321 (0,0544) -0,0181 (0,0122)+ 0,0460 (0,0482) -0,0250 (0,0234) -0,0020 (0,0073) -0,0118 (0,0087) PEMPSCART 0,6056 (0,6388) 0,1010 (0,1503) -0,0534 (0,1637) -0,1112 (0,1734) 0,0844 (0,0526) -0,0408 (0,0631) PCONTAPROP 0,7443 (0,7281)+ 0,0980 (0,1669) -0,3177 (0,2236)+ 0,3202 (0,2060) -0,0262 (0,0633) 0,0322 (0,0767) PFUNPUBMIL 1,4751 (1,0224)+ -0,0765 (0,1921) -0,4482 (0,3829)+ 0,1578 (0,2124) 0,0557 (0,0645) -0,1343 (0,0828) PEMPREGDOR -3,7533 (1,7128)+++ -0,0953 (0,2204) -0,4957 (0,5834) -0,1014 (0,5186) 0,0375 (0,1588) -0,6525 (0,1948)*** LNOPCRED 0,0363 (0,0197)++ 0,0001 (0,0062) -0,0045 (0,0065) 0,0105 (0,0114) -0,0015 (0,0035) 0,0009 (0,0045) ID10 0,0906 0,0841-0,0786-0, (0,3356) (0,1278) (0,1430) (0,0445) ID102-0,0236-0, ,0203 0, (0,0607) (0,0211) (0,0234) (0,0073) PMULHERES -0,1329 (1,3535) 0,4035 (0,4888) 0,2482 (0,5853) 1,0261 (0,5487)* -0,2650 (0,1662) 0,3643 (0,2060)* PNEGPARINA -0,2908 (0,1889)+ 0,0342 (0,0644) 0,1818 (0,1461)+ -0,2003 (0,1223)* 0,0339 (0,0373) (0,0459)* PNOCUP 0,2980 (0,4059) 0,1508 (0,0998)+ 0,3977 (0,1314)+++ 0,3482 (0,1814)* -0,0694 (0,0563) 0,4530 (0,0674)*** PAGRIC -0,4729 (0,2030)+++ 0,0075 (0,0651) -0,0213 (0,1842) -0,1754 (0,0997)* 0,0103 (0,0306) 0,0831 (0,0387)** GRAUABERT 0,2008 (0,1506)+ -0,0276 (0,0442) 0,0455 (0,0404)+ 0,0582 (0,0894) -0,0506 (0,0275)* 0,0252 (0,0331) CONSTANTE ,8151 (0,5483)*** -0,5817 (0,1799)*** 1,4451 (0,2092)*** TESTE WALD 1.415,78*** 692,46*** 3003,71*** TEST. SARGAN 216, , ,4598 TESTE ABOND -1,4367-0,7431-1,1398 Fone: Resulados da pesqusa; +, ++, +++: esaísca > 1; 1,64 e 1,96.*, **, ***: sgnfcavo a 10, 5 e 1%; - : varáves ausenes na equação. 14

16 Aproxmam-se mas aos valores obdos nesa úlma, e sugerem ser mporane levar em cona as nerações enre o crescmeno da renda méda e sua dsrbução que a decomposção smples despreza compleamene. As nfluêncas das ouras varáves foram coerenes na sua maora, apesar de erem apresenado muos coefcenes não sgnfcavos. Alguns resulados podem ser desacados, denre as quas o aumeno na proporção da população de negros, pardos, índos e amarelos assocou-se sgnfcavamene de forma negava na equação do logarmo da renda e posva com o aumeno da proporção de pobres, ndcando presença de dscrmnação de raça no mercado de rabalho. A axa de desemprego abero apresenou-se como ampladora da desgualdade e da pobreza, endo efeo ndreo sobre as axas de crescmeno da economa. A proporção da PEA ocupada em avdades agrícolas anda assocou-se sgnfcavamene à menores rendas revelando a presença de segmenação enre seores da economa. Cabe anda ressalar que nesa proposa de ajuse, o ndcador de nvesmeno em capal humano fo sgnfcavo apenas reduzndo a pobreza endo, porano, efeos ndreos sobre as ouras duas dmensões. As operações de crédo per capa apresenaram efeo sgnfcavo, conudo, somene sobre o crescmeno da renda. Ese resulado esá de acordo com a perspecva de Aghon e al (1999) sobre as assmeras ao acesso a nvesmenos em capal humano e suas repercussões sobre a dsrbução da renda e dos bens de capal, e ao mercado de crédo, auando como barreras ao desenvolvmeno econômco dos esados brasleros. O cclo vcoso de relações smulâneas avaladas sgnfcavamene enre as rês varáves que forma uma verdadera armadlha da pobreza para os esados brasleros segue a dsposção das seas no grafo da Fgura 2. A renda eve ambém efeo posvo sobre a desgualdade, como esperado, mas não fo sgnfcavo não aparecendo por sso na Fgura. Os róulos nos arcos esão assocados ao snal e ao período de empo no qual ocorrem as relações causas, nesa ordem. Os mpacos de longo prazo esaram assocados ao processo reroavo dos valores do período aneror (-1) deermnando os valores auas, de forma acumulava no empo. +,(-1) -,(-1) Desgualdade Crescmeno +, -, -, +,(-1) +, Pobreza +,(-1) Fone: Resulados da pesqusa. Fgura 2 Relações de causaldade enre o crescmeno da renda, da desgualdade e da pobreza para os esados brasleros de 1996 a 2007 Pela Fgura 2, observa-se o mpaco de longo prazo negavo da desgualdade sobre o crescmeno da renda, esmadas no modelo de crescmeno endógeno guado por exernaldades (AGHION e al., 1999) aplcado aos esados brasleros. A Pobreza, por sua vez, ambém aua como barrera ao crescmeno, com mpaco negavo sobre ese no curo prazo, como a armadlha da pobreza desacada por Perry e al. (2006). A Desgualdade e a Pobreza se rero-almenam, a desgualdade amplando a pobreza em um ano, e no ano segune, ese aumeno na pobreza causando mas desgualdade, de forma que perssram em paamares elevados por odo o período. Esas armadlhas orundas dos cclos vcosos de desgualdadepobreza-baxo-crescmeno esabelecdos segundo análse eórca e empírca, porano, devem ambém ser avaladas nas escolhas enre polícas alernavas de desenvolvmeno e em esraégas que arculem as economas esaduas a um plano de negração naconal. 15

17 4.3 Teses de Robusez Fo calculada a marz de correlação dos resíduos para avalação do modelo. Dos rês coefcenes, apenas o assocado aos resíduos das equações 1 e 3 fo sgnfcavo a 5%, não havendo problemas de correlação enre a prmera e a segunda relação, e desa com a ercera. O coefcene que fo sgnfcavo, no enano, apresenou valor relavamene baxo se comparado aos 0,8 recomendados para que a correlação seja consderada fore e, porano, pode não apresenar problemas com relação ao envesameno e à conssênca dos esmadores. Esudos fuuros mas aprofundados merecem esímulo para a verfcação desa hpóese. Além dsso, o amanho lmado do panel exge sempre uma análse crerosa sobre os esmadores e eses. Como anda não exsem muos esudos com esa meodologa aplcada para panés dos esados e de países em dmensões semelhanes, pouco se em para fns comparavos. Ouro ese de robusez realzado fo a esmação do modelo sem consderar a smulanedade, que se desnecessára podera ser fone de vés. Ouras varáves nsrumenas ambém foram esadas para avalar a valdade de as nsrumenos de raameno das endogendades verfcadas. Opou-se pela meodologa de Arellano e Bond proposo em 1991(Balag, 2005), segundo um méodo de momenos generalzado (GMM) para a obenção de varáves nsrumenas váldas. Por ese, os nsrumenos adconas foram obdos em cada equação dnâmca de dados em panel, aproveadas as condções de orogonaldade pressuposas como exsenes enre os valores defasados do regressando com os ermos de perurbação, que são consderados ndependenes enre s e sobre s mesmos. A resolução fo equação por equação, e os resulados esão dsposos nas rês úlmas colunas da Tabela 3 para fns de comparação. Em uma prmera análse, os coefcenes manveram os snas e as proporções relavas, apesar de varações nos valores absoluos. Nas equações do ln da renda famlar per capa, por exemplo, a axa de crescmeno do período aneror eve efeo posvo sobre a deermnação da axa do período segune ao longo do empo em ambos os modelos. No enano, sua magnude fo mensurada em 0,30 p.p. no prmero e 0,16 pelo segundo. A desgualdade maneve o duplo efeo sobre a axa de crescmeno da renda, um posvo de curo prazo, e ouro negavo no longo prazo. Eses resulados represenam fores ndícos a favor do efeo nocvo da desgualdade sobre o crescmeno, na perspecva susenável ao longo das gerações adoada nese rabalho. O mesmo resulado se repee com relação às ouras varáves sgnfcavas. Olhando ambém para as elascdades renda e desgualdade da pobreza, os novos valores não negaram os resulados anerores, havendo apenas vés enre os esmadores. O modelo, porém, fo aceo pelos eses de conssênca dos esmadores, e de valdade das varáves nsrumenas. Eses faores, omados em conjuno, aceam a hpóese de robusez do modelo smulâneo. 5 Conclusões Nese esudo a mensuração de armadlhas da pobreza va auação de cclos vcosos no processo de desenvolvmeno das economas esaduas, referenes ao mpaco da desgualdade reduzndo o crescmeno no longo prazo e amplando a pobreza no curo prazo, fo possível aravés da aplcação do modelo pvar aos esados brasleros enre 1996 e 2007, cujos resulados foram resumdos na Fgura 2. Encerra-se assm a armadlha crada, de um modelo econômco com caraceríscas esruuras concenradoras, vso os mpacos de curo prazo esmados da desgualdade aumenando as axas de crescmeno. Esa vem sendo amenzada por um conjuno de polícas socas de ransferênca de renda, que somaram monane sufcene para crar forças conráras a esa endênca de concenração do ssema econômco braslero, como observado na análse descrva e empírca. Não foram capazes, no enano, de elmnar o efeo reduor da desgualdade sobre suas axas de crescmeno no longo prazo, que o modelo mesmo propaga como explcado pela eora do Crescmeno Endógeno Guado por Exernaldades e pela análse hsórco-esruuralsa da Transformação Produva com Equdade da CEPAL. A adção de um veor de varáves explcavas assocadas às condções esruuras e nsuções polícas e socas de cada esado hsorcamene esabelecdas, permu que seus efeos fossem solados, assm como uma avalação préva da esraéga políca adoada no país desde o níco da década de Esas não só veram, como ambém sofreram, efeos sobre a, e da, economa e sua endênca ao longo do 16

18 empo, apresenado pela sgnfcânca de seus esmadores assocados e pela endogena verfcada. Os faos hsórcos demonsram a mporânca de ponderações desa naureza no processo exploraóro, para que não seja concenrador de recursos. O esudo, porano, apoou a hpóese de que, a escolha de polícas públcas deve depender deses rês aspecos concomanes: a efcênca, a eqüdade e a pobreza, e não só do prmero em dermeno dos ouros dos, como em sdo hsorcamene pracado no Brasl. Nese sendo, melhorar a equdade em um ambene econômco marcado por elevada heerogenedade, ao conráro, era o efeo de acelerar a axa de crescmeno econômco no longo prazo. Ese, por sua vez, ncdndo sobre a redução da pobreza, levara cada vez mas a um nível de maor equdade e maor crescmeno, engendrando um cclo vruoso de desenvolvmeno econômco. A análse empírca fo capaz de denfcar esas dspardades e heerogenedades perssenes enre os esados, e regões, brasleros. Ressala-se a suação das regões Nore e Nordese, cujos esados apresenaram as menores rendas durane odo o período, e os maores ndcadores de desgualdade e pobreza, quando comparados aos esados das ouras regões, revelando a perssênca de segmenação e das dspardades regonas no Brasl, hsorcamene evdencadas. A regão Sul enconrou-se em condções mas equlbradas enre a renda e a desgualdade, quando comparada às ouras, desde que seus esados esão enre os de maor renda per capa e menor índces de desgualdade e pobreza, prncpalmene na segunda meade do período. Mas esa condção não se propaga para o resane do Brasl, fazendo com que anda haja um longo camnho a ser percorrdo na redução das desgualdades, e de odas suas conseqüêncas sobre as condções socas e econômcas. Nese sendo, fo ambém possível a verfcação da exsênca de heerogenedades enre os esados no Brasl, que se refleu em dferenes níves de nvesmenos em capal humano. Esas assmeras, relaconadas a forças de dscrmnação e segmenação mensuradas no mercado de rabalho, perpeuaram as condções de pobreza, que por sua vez, auaram reduzndo as axas de crescmeno da renda. Apresenaram-se assm como faor lmane ao poencal que uma políca de unversalzação da educação podera alcançar em conraposção à sugesão dos economsas neoclásscos mas orodoxos que reram da agenda de um Esado democráco quesões polícas mas amplas. O modelo de crescmeno endógeno com raconaldade lmada assocado ao nsrumenal hsórco-esruuralsa de análse servu de referencal eórco úl para explcar como ese fao vncula-se a assmeras no acesso e na dsrbução do crédo para nvesmenos produvos em dermeno aos agenes mas pobres, auando como barreras ao desenvolvmeno econômco. Como mensurado pelo modelo pvar, as operações de crédo foram sgnfcavas na explcação do crescmeno da renda. Enconrando-se desgualmene dsrbuídas enre os esados, reforçam as barreras ao acesso ao crédo e a nvesmenos aos mas pobres, ndcando que as condções de pobreza e desgualdade que enfrenam, êm efeo acumulavo negavo sobre o crescmeno econômco no longo prazo. Desa forma, concdndo com as conclusões assocadas ao modelo eórco no conexo das grandes heerogenedades esruuras observadas para os esados brasleros, razem de vola ao cenáro naconal o debae a respeo da necessdade de polícas dsrbuvas de democrazação dos bens de capal no Brasl, as como a axação progressva sobre a renda ou sobre grandes forunas, assm como ouras reformas esruuras, urbana e agrára, e de seus sgnfcavos efeos aceleradores sobre as axas de crescmeno com mpacos no longo prazo. Os resulados corroboram que eses mpacos são maores comparados aos que polícas econômcas com foco apenas no crescmeno da renda poderam proporconar, vso que aualmene varações nas dnâmcas esaduas da pobreza connuam mas sensíves à dsrbução da renda que ao seu crescmeno, reflendo as própras dspardades regonas perssenes hsorcamene. A ncpene aplcação do modelo pvar para panés dos esados e de países em dmensões semelhanes, fo aspeco lmane que vale anda ressalar, pelos poucos resulados que se êm dsponíves para fns comparavos. A coerênca enre os resulados esmados e os enconrados pela análse hsórcodescrva, assm como por ouros auores, no enano, serve de esímulo ao aprofundameno de mas pesqusas na área. Denre esas, recomenda-se parr para análses anda mas desagregadas, consderando cenáros e aspecos mcroeconômcos específcos das dnâmcas esaduas, e/ou regonas. Ouras possbldades que se abrem são as avalações dos mpacos de ouros deermnanes, como os conemplados denre as varáves explcavas de conrole, por exemplo. Em especal, desaca-se o veor 17

19 de varáves polícas esruuras, que podem ser analsadas em rabalhos com eses objevos específcos. As formas funconas, meodologas e varáves nsrumenas ambém podem varar, assm como exsem ouras decomposções possíves, esmulando anda esudos que connuem comprovando a relevânca e a aualdade do debae para o conexo dos esados brasleros. 6 Referêncas Bblográfcas ACEMOGLU, D.; JOHNSON, S.; ROBINSON, J. Insuons as he fundamenal cause of long-run growh. Naonal Bureau of Economc Research Workng Paper Seres, workng paper 10481, Cambrdge, may., AGHION, P.; CAROLI, E.; GARCIA-PEÑALOSA, C. Inequaly and economc growh: he perspecve of new growh heores. Journal of Economc Leraure, v. 37, p , dec., ALESINA, A.; ANGELETOS, G. M.. Farness and Redsrbuon. Amercan Economc Revew, v. 95, n. 4, p , BACHA, E.; TAYLOR, L. Brazlan ncome dsrbuon n he 1960s: facs, model resuls and he conroversy. In TAYLOR e al. (orgs.), Models of growh and dsrbuon for Brazl. Oxford: Oxford Unversy Press, p , BALTAGI, B. H. Economerc Analyss of Panel Daa. England: John Wley & Sons, Ld, 3 rd edon, 2005, 302p.. BENABOU, R. Heerogeney, Srafcaon, and Growh: Macroeconomc Implcaons of Communy Srucure and School Fnance. The Amercan Economc Revew, v. 86, n. 3, p , pp , jun., BÉNABOU, R.; TIROLE, J. Belef n a Jus World and Redsrbuve Polcs, Quarerly Journal of Economcs, v. 121, n. 2, p , CAMARGO, J. M.; GIAMBIAGI, F. (org.). Dsrbução da renda no Brasl. Ro de Janero: Paz e Terra, CENSO. Documenação dos Mcrodados da Amosra, Censo Demográfco Insuo Braslero de Geografa e Esaísca, COHN, A. Polícas Socas e Pobreza no Brasl. Planejameno e Polícas Públcas. Brasíla: IPEA, n. 12, p. 1-18, jun./dez., DATT, G. Compuaonal ools for povery measuremen and analyss. Washngon, D.C.: Inernaonal Food and Nuron Insue, DELGADO, G. C. Expansão e modernzação do seor agropecuáro no pós-guerra: um esudo da reflexão agrára. Esudos Avançados. V. 15, n. 43, p , DINIZ, M. B. Conrbuções ao Esudo da Desgualdade de Renda enre os Esados Brasleros Tese (Douorado em Economa), Faculdade de Economa, Unversdade Federal do Ceará, Foraleza. FAJNZYLBER, F. Indusralzacon em la Amérca Lana: de la Carja Negra al Casllero Vaco Comparacón de parones conemporáneos de ndusralzacón. Cadernos de la CEPAL, Sanago de Chle, Nações Undas,

20 FISHLOW, A. Dsrbução de renda no Brasl: Um novo exame. Dados. Ro de Janero, v. 11, p , FOSTER, J.; GREER, J.; THORBECKE, E. A class of decomposable povery measures. Economerca, v. 52, n. 3, p , FURTADO, C.. Formação econômca do Brasl. São Paulo: Edora Naconal, p... O mo do desenvolvmeno econômco. Ro de Janero: Edora Paz e Terra, 1974, 117p... El capalsmo global. Méxco D.F.: Fundacón de Culura Económca, 1999ª, 83p... O longo amanhecer. Ro de Janero: Edora Paz e Terra, 1999b, 116p.. GALOR, O.; ZEIRA, J. Income Dsrbuon and Macroeconomcs. Revew of Economc Sudes, v. 60, n. 1, p , GREMALDI, A. P. e al. Economa Braslera Conemporânea. São Paulo: Alas, 2003, 672p.. HELFAND, S. M.; ROCHA, R.; VINHAIS, H. E. F. Pobreza e Desgualdade de Renda no Brasl Rural: uma análse da queda recene. Pesqusa e Planjameno Econômco, v. 39, n. 1, p , abr HOFFMANN, R. Mensuração da desgualdade e da pobreza no Brasl. In: R. Henrques (org.), Desgualdade e pobreza no Brasl. Ro de Janero, Ipea, HOFFMANN, R. Elascdade da Pobreza em Relação à Renda Méda e à Desgualdade no Brasl e nas Undades da Federação. Economa, v6, n o 2, jul/dez, , HOFFMANN, R.; DUARTE, J. C.. A dsrbução de renda no Brasl. Revsa de Admnsração de Empresas, v. 12, n. 2, p , IPEA. PNAD 2007 Prmeras Análses: Pobreza e Mudança Socal. Comuncado da Presdênca n. 9, se KALDOR, N. Alernave Theores of Dsrbuon. The Revew of Economc Sudes, v. 23, n. 2, p , LOPEZ, H.; SERVÉN, L. Too Poor o Grow. Washngon, D.C.: World Bank, LOPEZ, J. H.; PERRY, G. Inequaly n Lan Amerca: Deermnans and Consequences. The World Bank, febuary, LOVE, I; ZICCHINO, L.. Fnancal Developmen and Dynamc Invesmen Behavor: Evdence from Panel Vecor Auoregresson. The Quaerly Revew of Economcs and Fnance, v. 25, n. 3, p , aprl, LUCAS, R. E.. On he mechancs of economc developmen. Journal of Moneary Economcs, v. 22, p.3-42, MARINHO, E.; SOARES, F. Impaco do crescmeno econômco e da concenração de renda sobre a redução da pobreza nos esados brasleros. In XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 31., 2003, Poro Seguro. Anas... Poro Seguro, BA, ANPEC,

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NA ÚLTIMA DÉCADA PAULO MARCLO SOUZA; NIRALDO JOSÉ PONCIANO; MARLON GOMS NY; HNRIQU TOMÉ MATA; UNIVRSIDAD FDRAL DA BAHIA SALVADOR - BA - BRASIL pmsouza@uenf.br

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas.

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas. 1 INTRODUÇÃO E CONCEITOS INICIAIS 1.1 Mecânca É a pare da Físca que esuda os movmenos dos corpos. 1. -Cnemáca É a pare da mecânca que descreve os movmenos, sem se preocupar com suas causas. 1.3 - Pono

Leia mais

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005 1 Impaco da Educação Defasada sobre a Crmnaldade no Brasl: 2001-2005 Evandro Camargos Texera Ana Lúca Kassouf Seembro, 2011 Workng Paper 010 Todos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal ou negral

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS Nelson Leão Paes PIMES/UFPE Resumo Nese argo, ulzou-se um modelo de equlíbro geral dnâmco para esmar

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização Renda Básca da Cdadana versus Imposo de Renda Negavo: O Papel dos Cusos de Focalzação Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Re s u m o O presene argo procura comparar duas polícas socas alernavas de combae

Leia mais

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras Vâna Sofa Sequera Umbelno Análse do Desempenho dos Gesores de Fundos, baseada nas Transações e nas Parcpações das Careras Dsseração de Mesrado apresenado à Faculdade de Economa da Unversdade de Combra

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ Alejandro Magno Lma Leão Mesre em economa pelo CAEN Audor Fscal da Recea do Esado do Ceará Fabríco Carnero Lnhares Phd

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

S&P Dow Jones Indices: Metodologia da matemática dos índices

S&P Dow Jones Indices: Metodologia da matemática dos índices S&P Dow Jones Indces: Meodologa da maemáca dos índces S&P Dow Jones Indces: Meodologa do índce Ouubro 2013 Índce Inrodução 3 Dferenes varedades de índces 3 O dvsor do índce 4 Índces ponderados por capalzação

Leia mais

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DINÂICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COODITIES AGRÍCOLAS CO O FILTRO DE KALAN Flávo Pnhero Corsn (POLI-USP) flavo.corsn@gmal.com Celma de Olvera Rbero (POLI-USP)

Leia mais

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan A economa políca dos fluxos de capas brasleros pós-plano Real Dvanldo Trches * Soraa Sanos da Slva ** Tle: The Polcal Economy of Brazlan Capal Flows afer he Real Plan RESUMO O presene esudo em como objevo

Leia mais

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano Crescmeno econômco e resrção exerna: Um modelo de smulação pós-keynesano Mara Isabel Busao 1 Maro Luz Possas 2 Resumo O argo busca dscur a dnâmca do crescmeno econômco das economas em desenvolvmeno a parr

Leia mais

Interpolação e Extrapolação da Estrutura a Termo de Taxas de Juros para Utilização pelo Mercado Segurador Brasileiro

Interpolação e Extrapolação da Estrutura a Termo de Taxas de Juros para Utilização pelo Mercado Segurador Brasileiro Inerpolação e Exrapolação da Esruura a Termo de Taxas de Juros para Ulzação pelo Mercado Segurador Braslero Sergo Lus Frankln Jr. Thago Baraa Duare César da Rocha Neves + Eduardo Fraga L. de Melo ++ M.Sc.,

Leia mais

Renda Básica da Cidadania ou Imposto de Renda Negativo: Qual o Mais Eficiente no Combate a Pobreza?

Renda Básica da Cidadania ou Imposto de Renda Negativo: Qual o Mais Eficiente no Combate a Pobreza? Renda Básca da Cdadana ou Imposo de Renda Negavo: Qual o Mas Efcene no Combae a Pobreza? Auores Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Ensao Sobre Pobreza Nº 12 Feverero de 2008 CAEN - UFC 1 Renda Básca

Leia mais

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share*

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share* A Concorrênca enre o Brasl e a Chna no ercado Sul-afrcano: uma Aplcação do odelo Consan-arke-Share* Arane Danelle Baraúna da Slva Álvaro Barranes Hdalgo 2 RESUO: O fore crescmeno da economa chnesa nos

Leia mais

Belém Pará (Março de 2012)

Belém Pará (Março de 2012) Pardade Descobera da Taxa de Juros da Economa Braslera num Ambene de Crse Fnancera Mundal: Teora e Evdênca Empírca Davd Ferrera Carvalho(*) Resumo O argo em como propóso avalar o efeo da recene políca

Leia mais

Índice de Preços Imobiliários para o Brasil: Estudos para Discussão

Índice de Preços Imobiliários para o Brasil: Estudos para Discussão Mnséro do Planejameno, Orçameno e Gesão Insuo Braslero de Geografa e Esaísca IBGE Dreora de Pesqusas Coordenação de Índces de Preços Ssema Naconal de Índces de Preços ao Consumdor SNIPC Índce de Preços

Leia mais

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P . Inrodução A vsão radconal da deermnação do nível de preços é baseada na eora Quanava da Moeda. Segundo essa vsão o padrão de avdade real em uma economa mplca um cero nível desejado de encaxes moneáros

Leia mais

Convergência e Formação de Clubes no Brasil sob a Hipótese de Heterogeneidade no Desenvolvimento Tecnológico

Convergência e Formação de Clubes no Brasil sob a Hipótese de Heterogeneidade no Desenvolvimento Tecnológico Convergênca e Formação de Clubes no Brasl sob a Hpóese de Heerogenedade no Desenvolvmeno Tecnológco Chrsano Penna Fabríco Lnhares RESUMO: Esse argo examna a exsênca de endêncas de crescmeno comuns e formação

Leia mais

Autoria: Josilmar Cordenonssi Cia

Autoria: Josilmar Cordenonssi Cia Uma Possível Solução para o Equy Premum Puzzle (EPP Auora: Joslmar Cordenonss Ca Resumo MEHRA e PRESCO (985 levanaram uma quesão que aé hoje não fo respondda de forma sasfaóra: o prêmo de rsco das ações

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmeno Susenável 7 a /9/5, Gramado, RS HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE André Luís Shguemoo Faculdade de Engenhara Elérca e Compuação Unversdade Esadual

Leia mais

Despacho n.º 13/06. 2. A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. João Renato Lima Presidente do C.A.

Despacho n.º 13/06. 2. A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. João Renato Lima Presidente do C.A. Despacho n.º 13/06 De enre as arbuções da Agênca de Regulação Económca desaca-se a compeênca de fxar as arfas e os mecansmos de reajuses a serem pracados pela oncessonára do servço públco de ranse e dsrbução

Leia mais

Arbitragem na Estrutura a Termo das Taxas de Juros: Uma Abordagem Bayesiana

Arbitragem na Estrutura a Termo das Taxas de Juros: Uma Abordagem Bayesiana Arbragem na Esruura a ermo das axas de Juros: Uma Abordagem Bayesana Márco Pole Laurn Armêno Das Wesn Neo Insper Workng Paper WPE: / Copyrgh Insper. odos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

ANÁLISE DO CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL POR MEIO DOS MODELOS CAPM NÃO-CONDICIONAL E CAPM CONDICIONAL

ANÁLISE DO CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL POR MEIO DOS MODELOS CAPM NÃO-CONDICIONAL E CAPM CONDICIONAL ANÁLISE DO CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL POR EIO DOS ODELOS CAP NÃO-CONDICIONAL E CAP CONDICIONAL (Cos of equy analyss n Brazl: Non-Condonal CAP and Condonal CAP) Lumla Souza Grol 1 1 Unversdade Federal

Leia mais

Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido.

Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. A Prevsão com o Modelo de Regressão.... Inrodução ao Modelo de Regressão.... Exemplos de Modelos Lneares... 3. Dervação dos Mínmos Quadrados no Modelo de Regressão... 6 4. A Naureza Probablísca do Modelo

Leia mais

Avaliação Inter/Intra-regional de absorção e difusão tecnológica no Brasil: Uma abordagem não-paramétrica. AUTORES.

Avaliação Inter/Intra-regional de absorção e difusão tecnológica no Brasil: Uma abordagem não-paramétrica. AUTORES. Avalação Iner/Inra-regonal de absorção e dfusão ecnológca no Brasl: Uma abordagem não-paramérca. Palavras chave: Efcênca écnca Produvdade oal Varação ecnológca AUTORES Emerson Marnho ouor em Economa pela

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA TRABALHO PREPARADO PARA A BOVESPA Anono Gledson de Carvalho (esa versão: Janero/23) RESUMO Muo em-se ressalado sobre a mporânca de uma boa governança

Leia mais

KEE WORDS: Exchange Rates, Parity, Purchasing Power, Gstav Cassel

KEE WORDS: Exchange Rates, Parity, Purchasing Power, Gstav Cassel [VIANNA, PEDRO JORGE; PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA?]. Recfe. V Enconro de Economsas da Língua Poruguesa, 5-7 de novembro de 2003. TÍTULO: PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA?

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO THIAGO CAIUBY GUIMARÃES TESTES EMPÍRICOS DA EFICIÊNCIA DO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO THIAGO CAIUBY GUIMARÃES TESTES EMPÍRICOS DA EFICIÊNCIA DO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO AULO THIAGO CAIUBY GUIMARÃES TESTES EMÍRICOS DA EFICIÊNCIA DO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO SÃO AULO 28 THIAGO CAIUBY GUIMARÃES TESTES EMÍRICOS DA EFICIÊNCIA

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO

ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO Roque Passos Pvel Escola Polécnca da Unversdade de São Paulo - EPUSP Pedro Alem Sobrnho Escola Polécnca da Unversdade

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Análise comparativa e teste empírico da validade dos modelos CAPM tradicional e condicional: o caso das ações da Petrobrás

Análise comparativa e teste empírico da validade dos modelos CAPM tradicional e condicional: o caso das ações da Petrobrás Análse comparava e ese empírco da valdade dos modelos capm radconal e condconal: o caso das ações da Perobrás Análse comparava e ese empírco da valdade dos modelos CAPM radconal e condconal: o caso das

Leia mais

A estrutura a termo de taxas de juros no Brasil: modelos, estimação, interpolação, extrapolação e testes

A estrutura a termo de taxas de juros no Brasil: modelos, estimação, interpolação, extrapolação e testes A esruura a ermo de axas de juros no Brasl: modelos, esmação, nerpolação, exrapolação e eses Sergo Lus Frankln Jr. Thago Baraa Duare César da Rocha Neves + Eduardo Fraga L. de Melo ++ M.Sc., SUSEP/CGSOA

Leia mais

O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 1999 A 2007

O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 1999 A 2007 FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 999 A 007 Tese apresenada à Unversdade Federal de Vçosa, como pare das exêncas do Prorama de Pós- Graduação

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES?

CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES? RESUMO CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES? Fábo Henrque Granja e Barros 1 Bernardo Mueller 2 Jorge Madera Noguera 3 Exse vasa leraura empírca ressalando

Leia mais

FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA. Héctor Arango José Policarpo G. Abreu Adalberto Candido

FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA. Héctor Arango José Policarpo G. Abreu Adalberto Candido FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA Hécor Arango José Polcaro G. Abreu Adalbero Canddo Insuo de Engenhara Elérca - EFEI Av. BPS, 1303-37500-000 - Iajubá (MG) e-mal: arango@ee.efe.rmg.br Resumo -

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

CIBRIUS INSTITUTO CONAB DE SEGURIDADE SOCIAL

CIBRIUS INSTITUTO CONAB DE SEGURIDADE SOCIAL CIBRIUS INSTITUTO CONAB SEGURIDA SOCIAL Plano ConabPrev (COM BASE NA PROPOSTA REGULAMENTO A SER SUBMETIDA A PREVIC Noa Técnca Auaral 060/13 (Refcada) Agoso/2015 1 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 5 2 GLOSSÁRIO...

Leia mais

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO Pedro Tonon Zuanazz 1 Marcos Vnco Wnk Junor 2 Resumo Um dos prncpas

Leia mais

Ricardo Ratner Rochman FGV-EAESP. William Eid Junior FGV-EAESP

Ricardo Ratner Rochman FGV-EAESP. William Eid Junior FGV-EAESP INSIDERS CONSEGUEM RETORNOS ANORMAIS?: ESTUDOS DE EVENTOS SOBRE AS OPERAÇÕES DE INSIDERS DAS EMPRESAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DIFERENCIADA DA BOVESPA Rcardo Raner Rochman FGV-EAESP Wllam Ed Junor FGV-EAESP

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SOB INCERTEZA REGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕES REAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SOB INCERTEZA REGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕES REAIS UNIRSIDAD FDRAL D ITAJUBÁ TS D DOUTORADO INSTIMNTOS M DISTRIBUIÇÃO D NRGIA LÉTRICA SOB INCRTZA RGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕS RAIS JULIA CRISTINA CAMINHA NORONHA Tese apresenada ao Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP OTIMIZAÇÃO DA

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

3 Teoria de imunização

3 Teoria de imunização 33 3 Teora de munzação Como fo vso, o LM é um gerencameno conuno de avos e passvos como o nuo de dmnur ou aé elmnar os rscos enfrenados pelas nsuções fnanceras. Deses rscos, o rsco de axa de uros represena

Leia mais

Denilson Ricardo de Lucena Nunes. Gestão de suprimentos no varejo

Denilson Ricardo de Lucena Nunes. Gestão de suprimentos no varejo Denlson Rcardo de Lucena Nunes Gesão de suprmenos no varejo semas de reposção de esoques em duas camadas e análse de esquemas de monorameno da prevsão de demanda Tese de Douorado Tese apresenada ao programa

Leia mais

ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE

ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE Angela Crsna Morera da Slva UFRJ/COPPE - Unversdade Federal do Ro de Janero, Cenro de Tecnologa, Bloco F, sala 114, Cdade Unversára Ro

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazlan Busness Revew E-ISSN: 1807-734X bbronlne@bbronlne.com.br FUCAPE Busness School Brasl Fausno Maos, Paulo Rogéro; Texera da Rocha, José Alan Ações e Fundos de Invesmeno em Ações: Faores de

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR ENTRE OS ESTADOS DO BRASIL

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR ENTRE OS ESTADOS DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

ESTOQUE DE RIQUEZA E A POUPANÇA DO SETOR PRIVADO NO BRASIL 1970/95 *

ESTOQUE DE RIQUEZA E A POUPANÇA DO SETOR PRIVADO NO BRASIL 1970/95 * TEXTO PARA DISCUSSÃO N ο 572 ISSN 1415-4765 ESTOQUE DE RIQUEZA E A POUPANÇA DO SETOR PRIVADO NO BRASIL 1970/95 * Luclene Morand ** Ro de Janero, julho de 1998 * A esmação do esoque de rqueza nerna, angível

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS

7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS 7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS São esudadas nese capíulo esruuras de crcuos capazes de mgar o problema de dsorção de correnes e/ou ensões em ssemas elércos. Inca-se com os flros passvos, verfcando alguns

Leia mais

Esta monografia é dedicada a Letícia e aos meus pais, João e Adelangela

Esta monografia é dedicada a Letícia e aos meus pais, João e Adelangela Esa monografa é dedcada a Leíca e aos meus pas, João e Adelangela Agradecmenos Gosara de agradecer ao Prof. Vrgílo, pelo apoo e orenação dados durane ese e ouros rabalhos. Agradeço ambém a meus colegas

Leia mais

PREVISIBILIDADE NO MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA NO BRASIL

PREVISIBILIDADE NO MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA NO BRASIL Salvador, BA, Brasl, 08 a de ouubro de 03. PREVISIBILIDADE O MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA O BRASIL Everon Anger Cavalhero (UFPEL ) ecavalhero@cvsm.com.br Kelmara Mendes Vera

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO BASEADO NO VALUE AT RISK ESTÁTICO

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

Otimização no Planejamento Agregado de Produção em Indústrias de Processamento de Suco Concentrado Congelado de Laranja

Otimização no Planejamento Agregado de Produção em Indústrias de Processamento de Suco Concentrado Congelado de Laranja Omzação no Planeameno Agregado de Produção em Indúsras de Processameno de Suco Concenrado Congelado de Larana José Renao Munhoz Crova Agro Indusral Lda., 15800-970, Caanduva, SP (ose.munhoz@crova.com)

Leia mais

CONVERSORES CC-CC Aplicações: Controlo de motores de CC-CC Fontes de alimentação comutadas Carga de baterias bateria

CONVERSORES CC-CC Aplicações: Controlo de motores de CC-CC Fontes de alimentação comutadas Carga de baterias bateria CÓNCA PÊNCA Aplcações: CN CC-CC CN CC-CC Crolo de moores de CC-CC Fes de almenação comuadas Carga de baeras ensão cínua de enrada moor de correne cínua crolo e comando baera ede CA ecfcador não crolado

Leia mais

Análise RFV do Cliente na Otimização de Estratégias de Marketing: Uma Abordagem por Algoritmos Genéticos

Análise RFV do Cliente na Otimização de Estratégias de Marketing: Uma Abordagem por Algoritmos Genéticos Análse RFV do Clene na Omzação de Esraégas de Markeng: Uma Abordagem por Algormos Genécos Anderson Gumarães de Pnho Ponfíca Unversdade Caólca do Ro de Janero Ro de Janero RJ Brasl agp.ne@gmal.com 1. Inrodução

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS

MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ALEXANDRE DE CÁSSIO RODRIGUES MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS Belo Horzone MG 202 UNIVERSIDADE

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY a 5 Novembro de 009 Recfe - PE GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL HIDROTERM

Leia mais

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA Tíulo: Análse da Qualdade do Crescmeno Econômco nos Esados Brasleros de 1995 a 2008: Quão eláscos são os ndcadores de pobreza com relação ao crescmeno? Jonahan de

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPÍTULO : Crculares não Codfcadas 2 CIRCULAR Nº 3.568, DE 2 DE DEZEMBRO DE 20 Alera dsposvos das Crculares ns. 3.36, de 2 de seembro de 2007, 3.388, de 4 de unho de 2008, 3.389, de 25 de unho de 2008,

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

Gestão de uma Carteira de Activos de Produção de Energia Eléctrica

Gestão de uma Carteira de Activos de Produção de Energia Eléctrica Gesão de uma Carera de Acvos de Produção de Energa Elécrca Invesmeno na ópca da Teora da Carera Mara Margarda D Ávla Duro de Sousa e Slva Dsseração para a obenção do Grau de Mesre em Engenhara e Gesão

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE PODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 2002 A ROSANGELA AARECIDA SOARES FERNANDES ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS DE ODER DE MERCADO NO SEGMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GASOLINA C NO BRASIL, DE 22 A 28 Tese apresenada à Unversdade Federal de Vçosa, como pare das

Leia mais

Gripe: Época de gripe; actividade gripal; cálculo da linha de base e do respectivo intervalo de confiança a 95%; e área de actividade basal.

Gripe: Época de gripe; actividade gripal; cálculo da linha de base e do respectivo intervalo de confiança a 95%; e área de actividade basal. Grpe: Época de grpe; acvdade grpal; cálculo da lnha de ase e do respecvo nervalo de confança a 95%; e área de acvdade asal. ÉPOCA DE GRPE Para maor facldade de compreensão será desgnado por época de grpe

Leia mais

ESTUDOS DE EVENTO: TEORIA E OPERACIONALIZAÇÃO

ESTUDOS DE EVENTO: TEORIA E OPERACIONALIZAÇÃO ESTUDOS DE EVENTO: TEORIA E OPERACIONALIZAÇÃO TUTORIAL Marcos Anôno de Camargos Admnsrador de Empresas, MBA em Gesão Esraégca (Fnanças), Mesre em Admnsração pelo NUFI/CEPEAD/FACE/UFMG e Professor do Cenro

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MODELO DE APOIO À DECISÃO PARA UM PROBLEMA DE POSICIONAMENTO DE BASES, ALOCAÇÃO E REALOCAÇÃO DE AMBULÂNCIAS EM CENTROS URBANOS: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO RESUMO Ese argo apresena uma proposa

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE Márco Anôno Salvao (IBMEC-MG) Jonahan de Souza Maas (CAEN/UFC) Flávo Aalba F. D. Barreo (CAEN/UFC)

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo 4 A composção do passvo exerno líqudo braslero e o processo de ajuse exerno 4..Movação Há décadas, economsas êm esudado o processo de ajuse do balanço de pagamenos dos países. A eora mas acea caracerza

Leia mais