KEE WORDS: Exchange Rates, Parity, Purchasing Power, Gstav Cassel

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1 [VIANNA, PEDRO JORGE; PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA?]. Recfe. V Enconro de Economsas da Língua Poruguesa, 5-7 de novembro de TÍTULO: PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA? RESUO: Ese rabalho preende mosrar que a conrbução de Gusav Cassel sobre a Pardade do Poder de Compra em, ao longo do empo sofrdo crícas apenas na forma e não no coneúdo. De acordo com a argumenação apresenada, a conrbução de Cassel, embora ponera e mporane, não é uma eora mas, sm, uma meodologa. ABSTRACT: In hs paper s nen o show ha he Cassel conrbuon o he Purchasng Power Pary Docrne s no a heory, bu a mehodology. PALAVRAS CHAVES: Taxa de Câmbo, Pardade, Poder de Compra, Gusav Cassel KEE WORDS: Exchange Raes, Pary, Purchasng Power, Gsav Cassel

2 PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA? 1. INTRODUÇÃO Ao se analsar o problema da políca cambal de um país os obevos podem ser múlplos: qual po de axa cambal deve o país adoar; como deermnar o valor da axa cambal para esse país; como calcular a axa cambal que equlbrara o balanço de pagamenos; como calcular a axa cambal que esablzara o ssema econômco de al país ec.. Nese rabalho será analsada a conrbução de Gusav Cassel para a deermnação do valor de uma moeda naconal face a oura moeda, na ausênca da pardade com o ouro. Iso é, faremos a análse do problema de como se deermnar o valor da axa cambal para um país, dexando para oura ocasão a análse sobre qual axa de câmbo equlbrara o balanço de pagamenos ou qual axa de câmbo esablzara o ssema econômco. esmo porque, em ermos eórcos, somos de opnão que esses dos úlmos aspecos anda são quesões aberas na leraura econômca. O que preendo aqu é mosrar que, a conrbução de Cassel, embora ponera e de grande mporânca para a cênca econômca, não pode ser consderada uma eora. Ela smplesmene é uma meodologa para se calcular a axa cambal de pardade de uma deermnada moeda quando não se em o ouro como referênca. Tendo em vsa, enreano, que os crícos de Cassel não exploraram ese aspeco, fare um breve survey sobre as prncpas eoras surgdas no conexo da pardade do poder de compra, após o rabalho de Gusav Cassel. 2. AS TEORIAS DE DETERINAÇÃO DA TAXA CABIAL DE PARIDADE Uma análse rerospecva dos esudos acerca da deermnação da Taxa Cambal em ermos eórcos, nos revela que exsem, pelo menos, ses eoras enando explcar como se podera deermnar a Taxa Cambal em um dado ssema econômco, quando não se em o ouro como undade referencal. De prncípo, vemos que a Taxa Cambal, sendo um preço, não pode ser deermnada sem ermos defndo em que conexo (ssema econômco) se nsere al preço. Esa vnculação ao ssema em ocasonado uma cera confusão, no que dz respeo à deermnação da Taxa de Câmbo, com a políca do equlíbro do balanço de pagamenos. Ou sea, às vezes se confunde o esabelecmeno do preço da moeda em ermos de uma oura moeda (ou conuno de moedas) com a deermnação da Taxa de Câmbo que equlbrara o balanço de pagamenos. Sou de opnão que eses

3 são dos problemas dferenes. Um dz respeo ao esabelecmeno de um valor específco para a Taxa de Câmbo: o valor de pardade; o ouro, se refere ao equlíbro de um mercado: o mercado de bens e servços que são nernaconalmene comercalzáves, mas o mercado fnancero nernaconal. Dríamos que a Taxa Cambal de Pardade sera aquele parâmero base sobre o qual não exsa qualquer ação de políca econômca. Iso é, sobre o qual os agenes econômcos basearam suas ações. Òbvamene, a parr dese dado, e de posse de odas as ouras nformações sobre mposos e axas, rscos, condções de fnancameno, parceros fnanceros e econômcos ec, cada agene agra como melhor lhe aprouvesse. É mporane er em mene que nem sempre quem esá neressado no mercado de dvsas (moneáro-fnancero), esá neressado no mercado de bens e servços comercalzáves nernaconalmene, como, pôr exemplo, os especuladores. Assm, a axa cambal amas poderá ser esabelecda, levando-se em consderação oda a enorme gama de movações dos agenes econômcos. É bom lembrar que se a axa cambal que se quer esabelecer deve ncorporar odos os cusos efevos de uma ransação comercal ou fnancera, enão pracamene eríamos que defnr uma axa de câmbo para cada ransação. Iso porque, os mposos podem ser dferenes para cada po de bem (vea-se, pôr exemplo, a enorme lsa de dferenes alíquoas do Imposo sobre Produos Indusralzados no Brasl); os cusos de ranspore normalmene varam de bem para bem (o cuso de ranspore de uma onelada de sopor não é o mesmo que o cuso para ransporar uma onelada de mnéro de ferro, ou uma onelada de grãos ec.); os cusos de seguros ambém varam; as axas de armazenagem, manuseo e raslado ambém dferem de acordo com a mercadora. Desa forma, não deve ser esa a preocupação quando do esabelecmeno da axa cambal. Aqu o que mpora é o preço de faura, o preço FOB e não o preço CIF. Ou, se qusermos, o que mpora é o cuso moneáro, o preço do bem, e não o cuso efevo da ransação. Obvamene, os cusos efevos nas ransações fnanceras ambém dferem para cada po de papel negocado. Os cusos efevos de uma operação de swap não necessaramene é gual ao cuso efevo de um fnancameno bancáro. as a axa de câmbo envolvda nas duas ransações deve ser a mesma! Pelo menos a axa cambal aual ou presene. Assm, volo a reper, nenhuma auordade moneára será capaz de esabelecer o valor para a axa cambal referene a cada ransação econômco-fnancera envolvendo agenes econômcos naconas e agenes econômcos esrangeros. No presene em vou me resrngr à análse das eoras que enaram explcar o conceo de axa de câmbo de pardade, sem a preocupação com o equlíbro do balanço de pagamenos ou com a esabldade do ssema econômco. Nese conexo, em-se dos grandes segmenos da eora da deermnação da axa cambal de pardade: aquele que dz respeo à deermnação dessa axa no regme de conversbldade das moedas

4 (padrão-ouro e padrão-câmbo ouro) e aquele onde a conversbldade não exse, ou no ssema-semregra-defnda. Como á mosre em oura oporundade (1), no padrão-ouro e no padrão-câmbo ouro não hava eoras para explcar a deermnação da axa cambal. Somene no ssema-sem-regra-defnda é que o problema emerge. Nese caso, em-se rês grupos de eora pelas quas se ena deermnar como sera esabelecda a axa cambal em um ssema econômco: as eoras da pardade do poder de compra; as eoras da axa de câmbo de equlíbro; e as eoras da axa de câmbo lvre. No presene em vou dscur o prmero grupo, dexando a análse das eoras das axas de câmbo de equlíbro e de câmbo lvre para oura oporundade. É mporane lembrar que se a axa de câmbo é uma varável-varável, ou sea, se a axa cambal for dexada para ser deermnada pelas forças de ofera e demanda (nese caso a eora da axa cambal confunde-se com a eora da deermnação do preço de qualquer bem), enão, o únco problema é saber-se se ese mercado é esável ou nsável A TEORIA DA PARIDADE DO PODER DE COPRA DE GUSTAV CASSEL Como odos sabemos, nos ssemas cambas onde há perfea conversbldade, a pardade enre duas moedas é dada pela relação fxa de conversbldade enre as moedas com o ouro. Durane o padrão-ouro, a pardade era dada pela relação dos fnos condos em cada moeda. as o padrão-ouro pracamene dexou de exsr em 1914 (níco da Prmera Grande Guerra), de forma que a nconversbldade era agora a regra e não a exceção. Denro dese conexo, a preocupação de Cassel era, enão, esabelecer um prncípo que auxlasse na deermnação das relações enre as moedas nconversíves. A eora da pardade do poder de compra começou a ser elaborada em 1916, quando o Professor Gusav Cassel (2) argumenou que... a axa da câmbo enre dos países sera deermnada pelo quocene enre os níves geras de preços desses dos países. Essa expressão do Professor Cassel levou a que os economsas esabelecessem a relação TC = onde TC sera a axa cambal enre as moedas do país e do país e IP, IP, os respecvos índces geras de preços. Volando ao ema em um argo de 1918, Cassel (3) se expressa da segune manera:... a qualquer empo, a pardade real enre dos países é represenada pelo quocene enre o poder de IP IP

5 compra da moeda em um país e no ouro. Eu proponho chamar esa pardade a pardade do poder de compra. Assm, deveríamos er IP IP IP TC = =. = IP IP IP Desa forma, poderemos escrever que a axa cambal de pardade para o Professor Gusav Cassel era uma função drea da relação enre e e ndrea da relação enre IP e IP, ou sea, TC = F IP, IP Pode-se, assm, observar que enre 1916 e 1918, a opnão de Cassel hava mudado. Agora, para ele, a axa cambal de pardade sera dada pela relação TC = Poder de Compra da oeda no País Poder de Compra da oeda no País Em ouro rabalho (4), desa fea em 1921, Cassel explca de uma manera um pouco mas clara sua eora. Naquele rabalho ele argumena que... quando duas moedas são nflaconadas, a nova axa normal de câmbo deverá ser gual à anga axa mulplcada pelo quocene enre os graus de nflação de ambos os países. Ou sea, poder-se-á esabelecer a segune expressão onde TC + 1 = TC IP IP IP IP TC +1 = Taxa cambal de pardade do país em relação ao país, no empo + 1. TC IC IC = Idem, no empo. = Índce de preços acumulado no empo, no país = Idem, no país

6 IC +1 IC + 1 = Idem, no empo + 1, no país = Idem, no empo + 1, no país + 1 Porano, no dzer de Cassel, TC = H [ TC] Fnalmene, em um rabalho de 1922 (5), o Professor Gusav Cassel reafrma sua posção de 1918, quando dz O valor da moeda consse em seu poder de compra. A relação dos valores de duas moedas, que é a axa cambal, ende porano, a esabelecer-se no nível da relação de poder de compra de uma e oura em seus respecvos países, so é, no nível de pardade do poder de compra. Novamene aqu o que se pode depreender é que o Professor Cassel defna sua axa cambal de pardade como TC = Poder de Compra da oeda no País Poder de Compra da oeda no País as que sgnfcado qus Cassel arbur a esa expressão? Esara ele pensando que hava crado uma eora? De prncípo, deve-se er em mene o conexo no qual Cassel esava vvendo: fm da Prmera Grande Guerra e do ssema do Padrão-Ouro. Assm, o que ele buscava era uma nova manera de se esabelecer a axa cambal de pardade, sem o arelameno ao ouro. Em segundo lugar, o que fo esabelecdo por Cassel fo a pardade do valor de roca enre as moedas e não a medda do poder de compra da moeda no país. Em ercero lugar, o Prof. Cassel não crou uma eora mas, somene uma meodologa de cálculo da axa cambal de pardade, onde al pardade era esabelecda em função das nflações ocorrdas nos países. Na verdade, a conrbução de Gusav Cassel nasceu sob o esgma da ncompreensão. De prncípo, o própro Cassel não nha bem claro em sua mene o que ele esava esabelecendo. Tomemos suas própras palavras: Em 1916:... a axa de câmbo enre dos países sera deermnada pelo quocene enre os níves geras de preços desses dos países (2) Em 1918: A qualquer empo, a pardade real enre dos países é represenada pelo quocene enre o poder de compra da moeda em um país e no ouro. Eu proponho chamar esa pardade a pardade do poder de compra.(3) Em 1921:... quando duas moedas são nflaconadas, a nova axa normal de câmbo deverá ser gual à anga axa mulplcada pelo quocene enre os graus de nflação de ambos os países. (4)

7 Em 1922: O valor da moeda consse em seu poder de compra. A relação dos valores de duas moedas, que é a axa cambal, ende porano a esabelecer-se no nível da relação de poder de compra de uma e oura em seus respecvos países. Iso é, no nível da pardade do poder de compra.(5) Como pode-se verfcar, Cassel usa os verbos sempre no fuuro do preéro, o que perme esabelecer sua opnão como uma ese, uma eora. Como eora ela precsa ser esada na práca para ser acea; como meodologa, ela é aplcada ou não. Por ouro lado, suas afrmações nem sempre são muo claras, como as expressões do po... quocene enre o poder de compra da moeda em um país e no ouro (3); ou... relação do poder de compra de uma e oura em seus respecvos países... (5). Talvez enha sdo ese po de afrmação que enha levado os economsas à confusão anda hoe renane no que dz respeo à axa cambal de pardade. Quando esver analsando as conrbuções mas recenes sobre o assuno, enare mosrar porque esou convencdo que há mas confusão sobre a axa cambal de pardade do que cerezas. Volo a nssr, porano, que a conrbução de Cassel fo esabelecer uma meodologa para o cálculo da axa cambal de pardade, quando não se em o ouro como parâmero referencal. Temos agora, uma meodologa para calcular a axa cambal de pardade, endo como pono de referênca a nflação ocorrda em cada país. Iso é, podemos calcular a axa cambal de pardade no empo + 1, por exemplo, dada a axa cambal de pardade no empo. Se, enreano, no empo não vermos uma axa de pardade, a aplcação dessa meodologa não nos dará uma axa de pardade no empo + 1! Assm, se no empo, vermos uma axa cambal qualquer, dgamos a axa ofcal esabelecda pela auordade moneára, e esa axa não for de pardade, a sobre ou a subvalorzaçào da axa ofcal no empo, será manda, ao se usar a meodologa de Cassel. Desa forma, o uso de al meodologa para se esabelecer o valor da axa cambal de uma moeda em relação a uma moeda, envolve séras dfculdades que devem ser sanadas, anes do uso da meodologa. Enreano, a dourna de Cassel em sdo crcada em sua operaconaldade, não em seu sgnfcado. De fao, a dourna ou eora da Pardade do Poder de Compra em sofrdo crícas dos mas renomados economsas, enre os quas podemos car Lord Keynes, Paul Samuelson, G. Haberler, J. Vner, enre ouros. as apesar das crícas, anda não surgu uma meodologa nconese da deermnação de axa cambal de pardade, razão por que a PPC em, ulmamene, sdo ulzada com mas freqüênca do que sera de se esperar, dadas as crícas basane conundenes a esa meodologa. Na verdade, as crícas referem-se mas à adoção de índces de preços para deermnar a axa cambal e podem ser resumdas, como o fez Kafur (6), da segune manera:

8 1 o ) - a dourna da pardade exclu mporanes faores de nfluênca na formação da axa cambal ; 2 o ) - a dourna da pardade, ao fundar-se na comparação de Níves Inernos de Preços, nclu faores que não nfluem na axa cambal. Esas crícas, no enano, embora concernenes, são nócuas, no sendo de que nada fo oferecdo para repor a PPC, a não ser o conceo de axa de equlíbro, o qual para se corporar emprcamene precsa da auda de hpóeses ão resrvas como as de se consderar um índce de preço qualquer (sea o IGP ou IPC) como represenavo dos faores que, realmene, nfluencam o comérco nernaconal. as adane volaremos a ese pono. De qualquer forma, foram a parr desas crícas que nasceram ouras versões da TPPC, duas das quas apresenare a segur: uma, de 1926 e oura de É mporane salenar que não preendo apresenar um survey da Teora da Pardade do Poder de Compra, mas apenas mosrar ( o que fare logo mas) que as crícas auas connuam a ser as mesmas de seena anos arás A TEORIA DA PARIDADE DO PODER DE COPRA DE FRANÇOIS DIVISIA Pracamene endossando as palavras de J.. Keynes, de que a PPC para ser válda, como esabelecda por Cassel, exgra que os preços nernos varassem na mesma proporção que os preços dos bens comercalzados nernaconalmene, Dvsa (7) sugere que o poder de compra deve ser consderado uncamene em relação aos preços dos bens comercalzados nernaconalmene. Desa forma, para Dvsa, a PPC sera defnda como TC( P) = P P =. P = P onde e seram os volumes de moeda, P sera o índce de preços nernos no país, dos bens comercalzados com o exeror, e P o índce de preço pracado no país (país esrangero) para as mercadoras comercalzadas com o exeror. Ou sea, os preços consderados seram os preços dos radables. P P 2.3. A TEORIA DE PARIDADE DO PODER DE COPRA DE RENE ROY

9 Anda denro do conexo da dvergênca quano aos índces de preços a serem ulzados no cálculo da PPC, o Professor René Roy (8) argumena que a pardade deve ser medda pela relação enre o índce dos preços nernos, das mercadoras exporadas no país, e o índce de preços nernos, no país, das mercadoras por ele exporadas. Iso é: TC( P) = π π =. π = π onde π = índce de preços nernos, no país, das mercadoras exporadas π = índce de preços nerno, no país, das mercadoras exporadas e são defndos como no caso aneror. π π Exaos seena anos se passaram desde o rabalho de Dvsa e a críca à Teora da Pardade do Poder de Compra de Cassel connua pracamene a mesma. Vamos dar um core no empo para chegarmos à década aual. Examnando a bblografa dos cursos de Economa Inernaconal em algumas unversdades amercanas e européas, verfque que em alguns lvros exos hoe ulzados, quando o assuno é a eora da pardade do poder de compra, a críca a al eora anda é o problema dos índces de preços a serem ulzados para o cálculo da PPC. Ese é o caso, por exemplo, dos lvros de Vcor Argy (9), de 1994, e de Domnck Salvaore (10), de Com o agravane de que ese úlmo nerprea erroneamene a proposção do Prof. Cassel. No capíulo 31 de seu lvro, Argy (9) assm se expressa: A PPC é uma velha eora. Ela dz smplesmene que, começando de um dado período base, a axa de câmbo enre quasquer duas moedas (ou enre uma moeda e um ceso de moedas), mover-se-á em lnha com os níves de preços relavos nas duas economas (ou com os preços nernos em relação à nflação ponderada de ouras moedas). Após esa defnção, Argy apresena a PPC formalmene, com a segune expressão: e = P = P* onde e é a blaeral (ou comérco-ponderada) axa de câmbo, P é o preço relevane nernamene e P* é o preço no país esrangero (ou o preço-ponderado pelo comérco). Todas as varáves esão em logarmo.

10 Noe que aqu Argy não esá rabalhando com a relação enre preços relavos nos dos países. Ele rabalha com um preço relavo, P/P*. Iso é, Argy rabalha com a versão apresenada por Cassel em 1916, que os economsas passaram a chamar de versão absolua da PPC. Por ouro lado suas crícas à PPC podem ser sumaradas nos segunes ponos: a. o que é o índce relevane de preços; b. a eora esá baseada na le de um só preço ; c. o preço dos radables são muo dversfcados; d. os servços são non-radables e os preços são bem dferenes enre um país e ouro; e. o índce de preço dos radables deve ser esperado melhor se aplcar à eora que os preços dos non-radables. Fnalmene, Argy argumena, omando a PPC como uma eora, que ela se ausa melhor ao longo prazo que a curo prazo. Se a conrbução de Cassel for omada como uma eora o que ela não é so pode aé er sendo. as se ela for omada como uma meodologa o que ela realmene é so não em sendo algum. No que dz respeo à análse de Domnck Salvaore (10), a confusão é anda maor. Ele começa por defnr a versão absolua da TPPC, da segune manera 1 : A versão absolua da TPPC posula que a axa cambal enre duas moedas é smplesmene a razão dos níves geras de preço de dos IGP países. Ou sea, TC = IGP dando a segune explcação: Iso é, de acordo com a le de um só preço, a mesma mercadora devera er o mesmo preço (de forma que o poder de compra da moeda esá ao par ) em ambos os países quando expresso em ermos da mesma moeda. Ora, se assm for, não é precso er-se uma eora para se esabelecer aquela relação. Na verdade, qualquer que sea a axa cambal, o preço nerno de um bem mporado será, sempre, gual ao produo do preço exerno do bem vezes a axa de câmbo! O cuso de mporar ese bem é oura cosa. Dando como exemplo o preço de bushel de rgo que sera $2 nos Esados Undos e $1 na Inglaerra, enão a axa de câmbo enre o dólar e o pound devera ser R= $2/$1 = 2, Salvaore explca que se o preço do rgo fosse $3 dólares na Inglaerra enão havera uma commody arbrage, comprando-se rgo nos Esados Undos para vender na Inglaerra e sso fara aumenar o preço do rgo nos Esados Undos e baxá-lo na Inglaerra aé que se vesse a relação 2:1. Ora, esa suação só ocorrerá se á vermos esabelecdo a axa de câmbo em dos para um, omando-se o rgo como 1 SALVATORE, D. ; Pag. 426

11 undade de referênca, mas é óbvo que aí o preço do rgo na Inglaerra ou não sera $3, ou a axa de câmbo esabelecda não era de pardade. Salvaore (10) levana a quesão que al eora não leva em consderação os cusos de ranspore, as arfas e ouras obsruções ao lvre fluxo de comérco; que odas as mercadoras são consderadas comercalzáves nernaconalmene e que não haverá mudanças esruuras nas economas. Enfm, odas aquelas crícas que á foram levanadas há seena anos. Na defnção da versão relava da TPPC ele assm se expressa 2 : ela deermna que as mudanças nas axas de câmbo seam proporconas às mudanças na razão dos dos níves de preços naconas. O que se pode nferr desa defnção? Que devemos er TC ou TC IGP β ( ) IGP P P P P Obvamene as duas relações dão resulados bem dferenes. = = / / as ele parece se referr à segunda hpóese pos é ela que ele ulza em um exemplo numérco. Nova confusão aparece no rabalho de Salvaore(10). Quando ele va usfcar a uldade da TPPC, dz ele 3 : A eora da pardade do poder de compra é um méodo smples de esmar a axa de câmbo de equlíbro quando uma nação em um desequlíbro no balanço de pagamenos. Em nenhum momeno o Prof. Cassel chamou a axa de câmbo de axa de câmbo de equlíbro e em nenhum momeno ele a usfca para casos de desequlíbro no Balanço de Pagamenos. Iso realmene é uma má nerpreação do Sr. Salvaore. Devemos recordar que no padrão-ouro, hava realmene uma axa cambal de pardade e um país qualquer podera esar em défc, por exemplo, desde que vesse ouro para cobrr al desequlíbro. É claro que, nese caso sua axa cambal de pardade podera ser oura, pos seu esoque de ouro hava dmnuído e assm a relação ouro-moeda se modfcara. as se o país rerasse um volume de moeda em crculação equvalene (dada a relação ao par) à quandade de ouro envada para o exeror, a sua axa cambal de pardade sera a mesma! Ao defnr a versão relava da TPPC, Salvaore o faz da segune manera 4 : A eora relava da pardade do poder de compra esabelece que a mudança na axa de câmbo em um deermnado período de empo deve ser proporconal à varação relava nos níves de preços nos dos países, denro 2 SALVATORE, D. ; Pag SALVATORE, D. Pag SALVATORE, D. Pag. 493

12 do mesmo período de empo. Novamene aqu emos a mesma mprecsão á aponada. Sua locução verbal devera ser nerpreada como ou não? TC = α P P Na págna 496 ele mesmo nerprea sua defnção da TPPC como R ab1 ab0 b1 b0 onde os sub-índces com leras a e b, dzem respeo aos países A e B, e os sub-índces com os / / Pa 1/ Pa 0 =. P / P R números 0 e 1, ao empo zero e ao empo um. as Pa1/Pa0 não é uma varação relava, é um índce relavo. A varação relava sera (P a1 - P a0 )/P a0. Ou sea, a varação absolua sobre o preço ncal. Por ouro lado, ele fala em varação na axa de câmbo mas não dz se é uma varação absolua ou uma varação relava! As expressões versão absolua e versão relava foram cunhadas por Bela Balassa (11) em seu argo de Assm, as confusões e má nerpreações são muas. E as crícas à eora de Cassel repeemse de auor para auor. Podemos, agora, volar no empo, para as décadas de sessena e seena quando, como hoe, muas reformulações da proposção de Cassel foram apresenadas. P P 2.4. AS ODERNAS TEORIAS DA PARIDADE DO PODER DE COPRA A análse da bblografa sobre as eoras de esabelecmeno da axa de cambal como varável-parâmero, mosra uma espéce de cclo de depressão e revalzação da TPPC e suas varanes. Ela apareceu na segunda década dese século, (sem muo sucesso), volou com cero vgor na década dos quarena, eve novamene um suro de presígo nos anos sessena e seena; e, agora, vola a preocupar os economsas. No presene ópco vou apresenar algumas eoras de modelagem da axa de câmbo, sem que haa a preensão de se er um survey. A déa aqu é mosrar a evolução do pensameno dos economsas sobre a axa cambal como varável-parâmero. Para os leores neressados em uma vsão geral sobre como vem se desenvolvendo a leraura sobre axa de câmbo lembro os rabalhos de Haberger (12), Ishyama (13), acdonald & Taylor (14), Taylor (15) e Argy (9).

13 No que dz respeo aos esudos ulzando o conceo de axa cambal de pardade, verfque que odos aqueles aos quas ve acesso, ulzam-se fundamenalmene da meodologa sugerda pelo Prof. Cassel (1, 4, 5 ou 6). Ese é o caso, por exemplo, dos esudos feos por Houhaker (16) e Yeager (17). as, anda na década dos sessena, a cênca econômca começou a rabalhar com modelos macroeconômcos, de equlíbro esáco-comparavo, onde a axa de câmbo era formalmene explcada. E aí, poder-se-a esabelecer a fórmula de deermnação da axa cambal de equlíbro, como fo o caso dos rabalhos de undell (18), e de Flemng (19), ambos de 1962, e que deram orgem ao famoso modelo de undell-flemng. A parr de enão uma nfndade de modelos macroeconômcos foram crados, podendo-se, para cada um deles, esabelecer a expressão de uma axa cambal de equlíbro. Volando ao problema do esabelecmeno da axa cambal de pardade vou analsar, de níco, o rabalho de Edmar Bacha (20), endo em vsa que al esudo envolve uma percepção da axa cambal de pardade compleamene dferene daquela orgnalmene exposa por Gusav Cassel A TAXA CABIAL DE PARIDADE DE EDAR BACHA A expressão esabelecda por Bacha (20) para a axa cambal de pardade fo a segune RP = R (1 + ) a.h 1 - a Onde RP = axa cambal de pardade R = axa de câmbo de mercado = arfas reas a = parcpação dos bens mporáves na absorção domésca h = faor de conversão para o preço do bem naconal; 0 < h < 1 Como pode-se verfcar, a expressão de Bacha para a axa cambal de pardade nada em de comum com a axa cambal de pardade de Cassel. Em segundo lugar, esa expressão não represena uma axa de pardade, pos não há qualquer varável com que ela esea ao par. A expressão de Edmar Bacha nada mas é que uma axa cambal corrgda. Correção essa va arfas e ponderada pela parcpação dos bens mporáves na absorção oal da economa. Ou sea, a = = A C + I + G De prncípo deve-se pergunar: por que os bens exporáves não enram na equação? Em segundo lugar, o que será a arfa real? Será a méda das arfas nomnas, ou a méda das arfas

14 efevas? Deve-se er em mene que se a arfa nomnal para um bem k qualquer é κ, a arfa efeva é dada por + m κ n = 1 κ = m 1 n = 1 a onde a κn - represena o coefcene de produção para o bem k do nsumo n κn - represena a arfa que ncde sobre o nsumo n que enra na produção do bem k n a κ n κ n Fnalmene, deve-se observar que o parâmero h só pode ser esabelecdo va programa economérco para a economa como um odo, pos não há como esabelece-lo de oura manera. Se é fácl enconrá-lo para um bem parcular qualquer, no agregado so se orna quase mpossível. Assm, a conclusão a que se pode chegar é que, na práca, er-se-a uma axa cambal de pardade para cada bem mporável. Desa forma, a proposção de Bacha muo dfere da proposção do Prof. Cassel A TEORIA DA TAXA CABIAL DE PARIDADE, CO INFLAÇÃO PONDERADA A proposção do Prof. Cassel de 1921 (4) que é, na mnha opnão, a grande conrbução de Cassel para a compreensão do papel da axa cambal em um ssema econômco abero, em recebdo pouca aenção dos economsas. No Brasl, enreano, um grupo de economsas á ulzou uma versão modfcada da proposção de Cassel para analsar o desempenho do seor exerno braslero. Em esudo realzado por Carlos Von Doellnger e ouros (21), fo ulzada a expressão TC0 ( PB TC 1 + ) 1 = ( 1+ P) onde TC 0 e TC 1 são as axas cambas no ano zero e no ano um, respecvamene P B = percenual de elevação dos preços (nflação), no Brasl, enre as duas daas; P = percenual de elevação dos preços por aacado dos prncpas países parceros comercas do Brasl. P é calculado da segune forma:

15 P onde n = = 1 n P = percenual de elevação do índce geral de preços do país α = parcpação do país no comérco exerno braslero (mporação + exporação) α = 1 α P Devemos chamar a aenção do leor que esses economsas não chamaram a axa cambal por eles calculada de axa cambal de pardade ; ambém é mporane salenar que algumas auordades do Banco Cenral do Brasl á veram a públco defender esa meodologa para a desvalorzação da moeda naconal. É claro que esa meodologa é uma versão modfcada daquela esabelecda por Cassel em Apenas Cassel relaconava a nflação nerna com a nflação de um ouro país. Na expressão de Von Doellnger e assocados, relacona-se a nflação nerna com a méda arméca ponderada das nflações ocorrdas nos prncpas parceros comercas do país A TEORIA DA TAXA CABIAL DE PARIDADE E OS SALÁRIOS Cenrados sempre na críca do uso de quasquer índces de preços para o cálculo da axa cambal de pardade, muos economsas advogam o uso dos saláros como a varável pela qual se era a relação ao par enre as moedas dos dversos países. O argumeno é que os saláros não só refleem a nflação como, ambém, os ganhos de produvdade embudos nos preços dos produos. Desa forma, para eles, essa nova versão da TPPC sera a mas adequada para deermnar a varação da axa cambal. A versão proposa sera, enão, dada da segune manera: defnndo o ndcador de compevdade como IC = TC / W onde IC = ndcador de compevdade TC = axa cambal W = saláro poder-se-a esabelecer

16 ln (IC) = ln (TC) - ln W ou ln (TC) = ln (IC) + ln W Assm TC d ( TC ) = IC dic + W dw ou o o o TC = IC+ W Ou sea, a varação na axa cambal (e aqu ela é chamada de axa de pardade), sera gual à varação do índce de compevdade mas a varação dos saláros. Devemos er em mene que esa expressão é uma versão modfcada da versão absolua da TPPC de Cassel. De fao, poder-se-á fazer o segune arrano, admndo-se que W = P. Q L, hpóese fundamenal na eora da compevdade, e admndo que P = P*.TC, ou sea, aceando a versão absolua da TPPC de Cassel, onde P e P* são os índces de preços nerno e exerno, respecvamene, er-se-á Q W = TC. P*. L ou W TC W W P Q =. * L ou TC W P Q 1 =. * L ou anda 0 = + d TC Q d P * W L 0 = + + d TC Q dp* d W L Admndo que dp* = 0, eremos

17 d TC Q = d W > 0 L ou, em palavras, se a produvdade da mão de obra aumenar, dever-se-a er um aumeno no índce de compevdade, o que eqüvalera a uma dmnução dos saláros ou a uma desvalorzação da moeda naconal. É com base nesa versão da TPPC que os écncos do governo braslero, hoe, rebaem o argumeno de que o Real não esá sobrevalorzado. Para eles, como houve ganhos de produvdade da mão de obra e os saláros não aumenaram, enão, mplcamene não há uma valorzação do Real acma dessa axa de pardade que fo esabelecda, dgamos, mplcamene. Esa meodologa, enreano, apresena séras nconvenêncas para o seu uso, quas seam: a. Prmero ela não é uma axa de pardade, pos uma smples relação de índces de preços, quasquer que seam eles não esabelece qualquer valor ao par. b. W represena, para a frma, em méda, no Brasl, algo em orno de 20% do cuso oal da produção do bem. Assm não pode espelhar a varação nos preços e, porano, na axa cambal. c. Para o caso dos países em desenvolvmeno ou subdesenvolvdos, W é sempre manpulado pelo governo e, assm, pouco em a ver com produvdade. d. Tal como na TPPC de Cassel, o período zero escolhdo é fundamenal para o cálculo das varações de preço e axa cambal UA PALAVRA FINAL Do que fo dscudo nese ópco, não posso dexar de conclur que a. Não exse uma eora sobre a axa cambal de pardade. Ela é uma defnção. b. Há uma meodologa para o cálculo da varação da axa cambal, devda a Cassel, e que anda hoe é a melhor que emos. c. As eoras modernas da deermnação da axa cambal, pracamene não adconaram mua cosa ao que fo esabelecdo pelo Professor Gusav Cassel no começo dese século.

18 6. BIBLIOGRAFIA 1. VIANNA, P.J.R.; O Papel Da Taxa de Câmbo (de Pardade) em um Ssema Econômco Abero. Versão Prelmnar. Colôna, Dezembro CASSEL, G.; The Presen Suaon Of The Foren Exchange. Em Economc Journal, arch, CASSEL, G.; Abnormal Devaon In Inernaonal Exchange. Em Economc Journal, Sepember, CASSEL, G.; The World s oneary Problems. Consable & Co. London, CASSEL, G.; oney and Foregn Exchange Afer 1914, ac llan Co., New York, KAFURI, J.; Taxa Cambal. Em Revsa Braslera de Economa, Vol. 1, Seembro, DIVISIA, F.; L Índce oneare E La Theore De La onnae. Pars, ROY, RENE.; Balance Des Compes E Relaones De Change. Em Economerca, ARGY, VICTOR; Inernaonal acro Economcs. Theory and Polcy. Rouledge. London, 1994.

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