CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES?"

Transcrição

1 RESUMO CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE: O QUE ESTÁ FALTANDO PARA ENTENDER O ELO ENTRE ELES? Fábo Henrque Granja e Barros 1 Bernardo Mueller 2 Jorge Madera Noguera 3 Exse vasa leraura empírca ressalando que, a parr de deermnado nível de renda per capa, alguns ndcadores de degradação ambenal endem a dmnur, apresenando um comporameno conhecdo como Curva de Kuznes Ambenal (CKA). Todava, anda exse mua conrovérsa sobre os movos que provocam esse fenômeno, sobre os dferenes comporamenos desses poluenes e, ambém, sobre o efeo da reversão da degradação no crescmeno de longo prazo dos países. O nuo do argo fo o de propor uma nova abordagem eórca à CKA por meo do desenvolvmeno de um modelo de crescmeno endógeno que permsse avalar a mporânca do ambene nsuconal no crescmeno de longo prazo com padrões ambenas mas resrvos. Enre as conrbuções do argo, desaca-se a evdênca de que o ambene nsuconal é apresenado no modelo como o responsável, em úlma análse, pelos efeos ecnologa e composção que dmnuem a degradação e permem ncremenar a governança ambenal. Uma novação da análse realzada refere-se à nserção da possbldade de congesonameno dos servços regulaóros. Dessa forma, os efeos de congesonameno, ao nerromperem os ncenvos que fazem os agenes rabalhem em padrões ambenalmene mas rígdos, ajudam a explcar o comporameno de alguns poluenes nos resulados empírcos apresenados por alguns auores, como, por exemplo, Grossman e Krueger (1991). Palavras-chave: Curva de Kuznes Ambenal, servços regulaóros, congesonameno, ambene nsuconal, dreos de propredade e governança ambenal. JEL: D02, D23, O13, 043 Área 5 da ANPEC - Crescmeno, Desenvolvmeno Econômco e Insuções ABSTRACT An exensve emprcal leraure llusraes ha from specfc levels of per capa ncome, some ndcaors of envronmenal degradaon end o dmnsh, creang a behavor known as he Envronmenal Kuznes Curve (EKC). However, a lo of conroversy sll exss abou he reasons ha nduce hs phenomenon, abou he dfferen behavors of hese polluans and, also, on he effec of hs degradaon reverson n he counres long run economc growh. The objecve of he arcle was o propose a new heorecal approach o he EKC by developng an endogenous growh model ha manages o evaluae he mporance of he nsuonal envronmen n he long run economc growh wh more resrcve envronmenal sandards. Among he conrbuons of he arcle, s shown n he model ha he nsuonal envronmen s responsble, a las, for he echnology and composon effecs ha reduce degradaon and ha conrbues o srenghen envronmenal governance. An nnovaon presened n he analyss was ha ncluded he possbly of congeson effecs n he regulaory servces. Thus, he congeson effecs, by nerrupng he ncenves ha make agens work n more resrcve envronmenal sandards, helps o explan polluans behavor n he emprcal research presened by some auhors, as, for nsance, Grossman and Krueger (1991). Key Words: Envronmenal Kuznes Curve, regulaory servces, congeson effecs, nsuonal envronmen, propery rghs and envronmenal governance. Key Words: Envronmenal Kuznes Curve, regulaory servces, congeson effecs, nsuonal envronmen, propery rghs and envronmenal governance. 1 Trbunal de conas da Unão 2 Deparameno de Economa da Unversdade de Brasíla - UnB 3 Deparameno de Economa da Unversdade de Brasíla - UnB

2 For many years, he lmed naural resource base of he plane was vewed as he source of lms o growh. Ths was, for example he focus of he orgnal and subsequen Lms o Growh monograph and he effors by economss refung s concluson. Recenly however has become clear ha lms o growh may no only arse from naure s fne source of raw maerals, bu nsead from naure s lmed ably o ac as a snk for human wases. (p.1) Brock e Taylor (2004) INTRODUÇÃO A busca pela compablzação do crescmeno econômco com aspecos ambenas em sdo objeo de muas dscussões acadêmcas. Dessa forma, algumas eoras econômcas enam explcar a relação enre alerações na degradação ambenal e o nível de renda dos países, enre elas, pode-se car a eora da Curva de Kuznes Ambenal (CKA). O argumeno da CKA é que exse uma relação enre ndcadores de degradação ambenal e de desenvolvmeno econômco que se compora como uma curva de U nverdo. Em ermos geras, sera como se nos prmeros eságos do desenvolvmeno a degradação ocorresse nevavelmene, mas com o crescmeno da renda, a parr de deermnado pono, seram gerados ncenvos para melhorar a qualdade ambenal (Bhaara e Hammg, 2004). Normalmene o que se observa é que há uma mesma rajeóra de desenvolvmeno na maora dos países, na qual, no eságo ncal do crescmeno econômco, exse uma nensa dependênca na agrculura e nos produos prmáros, o que é pouco mpacane ao meo ambene. Com o crescmeno da economa, a produção de manufauras passa a er maor parcpação no produo nerno. Esse eságo nca com ndúsras leves, como a êxl, e passa por uma fase de ndúsras pesadas, como a de sderurga e a de cmeno. Nessa fase de ndusralzação, que corresponde a uma economa de renda méda, a nensdade de ulzação dos recursos nauras aumena sgnfcavamene para dar supore aos cenros urbano-ndusras emergenes, aumenando a degradação. Por sua vez, o eságo segune represena a superação da fase emnenemene ndusral, so é, passa a ocorrer a subsução das ndúsras de base por ndúsras com maor ecnologa, e o seor de servços passa a er um papel domnane na economa. Barros (2000) ressala que mas mporane do que mosrar que sso ocorre é conhecer os canas que fazem com que esse comporameno aconeça. Nesse sendo, o esudo do comporameno da CKA revese-se de prmordal mporânca, não apenas porque chama a aenção para o problema da polução agregada, mas ambém porque nvesga os canas que podem ser usados para buscar uma espéce de achaameno na rajeóra dessa curva. Com sso, magna-se ser possível que os países em desenvolvmeno evem o mesmo nível de dano ambenal expermenado pelos países ndusralzados (Panayoou, 1995; Munasnghe, 1999; Barros 2000). Uma das prmeras análses economércas que comprovaram a reversão da degradação, a parr de deermnado nível de renda per capa, fo realzada por Grossman e Krueger (1991). Nesse esudo, com relação ao SO 2, fo evdencada uma relação cúbca, so é, a polução declnava após deermnado nível de renda, mas volava a crescer quando a renda per capa anga elevados níves. Panayoou (1993; 1995), ao esmar a CKA para NO x, SO 2, parículas suspensas e desfloresameno, ulzando uma meodologa de esmações de cross-secon, obeve para odos os ndcadores uma relação de U nverdo. Já Shafk e Bandyopadhyay (1992) realzaram um esudo empírco para 10 ndcadores de qualdade ambenal. São eles: fala de água lmpa, fala de saneameno urbano, parículas suspensas, SO 2, mudança na área de floresas enre , número de observações anuas de devasações de floresas

3 enre , oxgêno dssolvdo nos ros, colformes fecas nos ros, lxo muncpal per capa e emssão per capa de gás carbônco (CO 2 ). Os ndcadores relavos a fala de água e a fala de saneameno urbano declnaram com o aumeno da renda. Os dos ndcadores de desfloresameno não mosraram relação alguma sgnfcava com o nível de renda. Anda com relação ao desfloresameno, ouros auores Panayoou (1993), Cropper e Grffhs (1994) e Bhaara e Hammg (2004) enconraram a relação de U nverdo. Quano ao esudo de Shafk e Bandyopadhyay (1992), ressala-se que os ndcadores relaconados à qualdade dos ros enderam a porar com o aumeno da renda. O lxo muncpal e as emssões per capa de gás carbono (CO 2 ) aumenaram com o aumeno da renda. E, por úlmo, os dos ndcadores de qualdade do ar enderam a segur o comporameno prevso na CKA. Oura dvergênca de resulados enre os esudos ocorreu com relação ao ndcador de qualdade da água, represenado pelo oxgêno dssolvdo, pos Shafk e Bandyopadhyay (1992) evdencaram que a qualdade dmnu com o ncremeno da renda, e Grossman e Krueger (1994) mosraram que a qualdade aumena após o pono de reversão. Já no caso dos colformes fecas, Shafk e Bandyopadhyay (1992) enconraram uma relação cúbca e Grossman e Krueger (1994), uma relação em forma de U nverdo. Por sua vez, Selden e Song (1994) esmaram a CKA para quaro poluenes: SO, NO, 2 x CO e parículas suspensas com dados de 1991 do World Resources Insue (WRI). Os ponos de reversão esmados superaram os valores dos demas esudos. Uma abordagem dferene da análse empírca usualmene empregada fo realzada por Komen e al. (1997). Esses auores esmaram uma CKA, relaconando polução com dspêndos públcos em pesqusa e desenvolvmeno para proeção ambenal em um grupo de países da OCDE. O prncpal resulado dessa pesqusa fo evdencar que a elascdade desses gasos com relação à renda é aproxmadamene unára. A mporânca desse resulado é mosrar que a mudança de padrões ambenas esá vnculada à regulação, enendda não apenas quano à nervenção governamenal, mas ambém quano a ações específcas de aperfeçoameno da gesão. Kulh (2004) corrobora esse argumeno ao ressalar em seu modelo eórco que, sem a regulação ambenal, a ulzação do recurso naural é levada à exausão. Essa abordagem é dameralmene dferene daquela de alguns auores que acredam que essas mudanças ocorrem nauralmene com o processo de crescmeno econômco. Confrmando essa déa, Beckerman (1992) afrma que a únca forma na qual países podem ober um meo ambene adequado sera desenvolvendo-se economcamene. Dessa forma, a manera como a regulação nfluencará a dmnução da degradação dependerá, enre ouras cosas, do ambene nsuconal que esver presene. Segundo Bhaara e Hammg (2001), a nfluênca nsuconal é um ema complexo e pouco esudado no escopo da análse ambenal. A relação enre crescmeno e qualdade ambenal não é drea, envolve um complexo mecansmo de reroalmenação (feedback), passando por város canas nsuconas que afeam mercados e forças polícas (Anle e Hedebrnk, 1995). Nesse sendo, alguns esudos empírcos buscaram lusrar a mporânca das nsuções na CKA. Enre eles podemos car Torras e Boyce (1998), Panayoou (1997) e Bhaara e Hammg (2001; 2004). Panayoou (1997) sugere que a qualdade das polícas e das nsuções, como, por exemplo, os dreos de propredade e o cumprmeno das normas, podem gerar um achaameno na CKA, dmnundo a degradação ambenal que nevavelmene ocorrera com o crescmeno econômco. Bhaara e Hammg (2001), em sua análse cross-secon de desfloresameno para a Áfrca, Ása e Amérca Lana, confrma a CKA e ressala que, ao se reforçar as nsuções, ambém pode-se garanr o achaameno na curva. O auor afrma anda que as polícas e nsuções êm um papel fundamenal para garanr que a ulzação de bens e servços ambenas, mposa pelo crescmeno, não superem o lme da rreversbldade ecológca, so é, não ulrapassem a capacdade de supore do ssema. Ouros auores, como Acemoglu e al. (2004) e Norh (1990), não relaconam nsuções dreamene com a degradação ambenal, mas o fazem com relação ao desempenho da economa. Para

4 eles, a análse das nsuções perme enender a dspardade no desenvolvmeno dos países. Nesse sendo, as nsuções, em parcular os dreos de propredade, ao deermnarem o nível de renda dos países, êm uma nfluênca drea sobre o padrão de degradação ambenal em que esses se enconram. Conforme observado, exsem muas dvergêncas nos esudos empírcos sobre o comporameno dos ndcadores e ambém sobre quas varáves devem ser ncluídas nas equações economércas. Isso não se deve apenas às dferenes écncas economércas empregadas, mas prncpalmene porque a abordagem empírca carece de fundamenos eórcos capazes de defnr mas precsamene as varáves explcavas que devem ser nserdas nesses modelos. Segundo Bhaara e Hammg (2001), a exploração do arcabouço eórco da CKA anda é ncpene. A prncpal defcênca eórca enconrada é que não se conseguu defnr claramene por que o aumeno da renda nfluenca a redução da degradação ambenal de alguns poluenes. Os auores dferem sobre os possíves elemenos que relaconam essas varáves. Apesar de alguns acharem que sso ocorra nauralmene com o processo de desenvolvmeno, ouros desacam que uma melhora nos ndcadores ambenas é fruo de uma maor demanda por bens ambenas que passa a pressonar as polícas públcas para maores regulações e nvesmenos na área ambenal (Ekns, 1997; Munasnghe, 1998). Para embasar eorcamene a CKA, alguns auores foram precursores no desenvolvmeno de modelos. Enre eles ressala-se o apresenado por Lopez (1994). Nesse modelo exsem dos seores de produção; baxo nível de separação enre polução e os faores convenconas de produção; reornos consanes de escala. Os faores de produção de capal e rabalho são quase fxos e a ecnologa e os preços são defndos de forma exógena. Para o auor, se os produores não pagarem pelo monane de polução que eles mpõem à socedade, um aumeno da produção fará crescer nvaravelmene o nível de polução. Enreano, quando é pago o cuso socal margnal da polução, a relação enre emssões e renda passa a depender dreamene da ecnologa e das preferêncas. Se esas forem homoécas, o aumeno do produo acarrea um crescmeno no nível de polução. Todava, quando as mesmas são não-homoécas, o efeo da polução em relação ao crescmeno depende da elascdade de subsução na produção enre a polução e os nsumos. Assm, pelo modelo, quano menor for a axa da uldade margnal do consumo e quano maor a axa de subsução na produção, mas provável será que haja a reversão da degradação ambenal. Já Selden e Song (1994) dervam uma curva de U nverdo por meo de um camnho ómo para polução, ulzando um modelo smlar ao de Lopez (1994). Nesse modelo, aé deermnado nível de renda o abameno é zero. Após esse pono, a redução da polução aumena a axas crescenes. McConnell (1997) desenvolve um modelo de consumo de polução, no qual argumena que a elascdade da renda ajuda a garanr, ceers parbus, uma redução mas acelerada da polução. Esses modelos esão mas preocupados com a relação de curo prazo enre renda e degradação ambenal, so é, com o camnho de ransção. Todava, faz-se necessáro analsar essa relação para um camnho de crescmeno equlbrado. Enre os modelos que dscuem a degradação ambenal e o crescmeno de longo prazo, ressala-se o modelo de crescmeno endógeno, apresenado por Sokey (1998) e dscudo por Brock e Taylor (2004). Esse modelo mosra que, para garanr a reversão da degradação, é precso ncorrer em cusos de abameno que mplcam a redução da axa de crescmeno de longo prazo. Nesse sendo, a parr de deermnado nível de renda per capa, a uldade margnal do consumo dmnu, subsundo o consumo de bens radconas por qualdade ambenal. Conseqüenemene, ocorre um aumeno dos cusos de abameno e de regulação que, por sua vez, afea a rajeóra de crescmeno. Apesar do modelo eórco de Sokey (1998) apresenar que a reversão da degradação ocorre às cusas da dmnução da axa de crescmeno, os dados não comprovam esse argumeno. Segundo Brock e Taylor (2004), a quandade emda de alguns poluenes regulados esá dmnundo e a qualdade do ar esá melhorando, pelo menos nos países desenvolvdos. Barros (2000) apresena um esudo realzado no

5 período de 1970 a 1988, nos países do G7 4, em que se consaa que alguns dos prncpas ndcadores de polução cresceram relavamene menos que o PIB. Para Brock e Taylor (2004), os dados de alguns poluenes mosram que os Esados Undos e os países desenvolvdos asssram a crescenes melhoras dos padrões ambenas, nos úlmos rna anos. Pelo menos para esses países, segundo o modelo da Sokey (1998), sera de se esperar que os cusos de abameno fossem elevados e as axas de crescmeno de longo prazo fossem decrescenes. Conudo, Brock e Taylor (2004) apresenam em seu argo que as meddas de conrole de polução nesses países desenvolvdos, ao mesmo empo em que foram razoavelmene efevas, foram ambém pouco dspendosas. Tano nos Esados Undos quano nos países da OCDE foram esmados cusos de abameno apenas da ordem de 1 a 2% do PIB. Os dados mosram que os cusos de abameno foram baxos; sso gera ndícos de que ouros mecansmos, como, por exemplo, a nfluênca da regulação na garana dos dreos de propredade e na mplemenação de ecnologas menos poludoras, veram ambém auação na referda reversão da degradação e no crescmeno susenado. Em suma, observam-se quesões relavas à CKA, nos esudos economércos e nos dados apresenados, que precsam ser melhor analsados à luz de um modelo eórco conssene com a realdade. Enre essas quesões, podemos desacar a exsênca de váras formas funconas para os ndcadores de polução apresenadas nos esudos empírcos. Para vsualzar esse pono, Ekns (1997) apresena uma abela com os prncpas resulados dos esudos empírcos de Grossman (1993), Grossman e Krueger (1991; 1994); Panayoou (1993); Shafk e Bandyopadhyay (1992), Selden e Song (1994), Cropper e Grffhs (1994). Para apresenar a forma desses ndcadores, o auor descreve os comporamenos observados pelas leras de (a) aé (e), (Vde Fgura 1 e Tabela 1). Fgura 1 - Trajeóra de Alguns Indcadores de Degradação Fone: Ekns (1997). 4 França, Japão, Canadá, Esados Undos, Iála, Reno Undo e Alemanha.

6 Tabela 1 Panel dos Resulados dos Esudos Empírcos MEIO INDICADOR ESTUDO FORMA (*) PONTO DE REVERSÃO AR ÁGUA TERRA SO 2 PARTÍCULAS SUSPENSAS FUMAÇA NO x,2 CO CO 2 ÁGUA LIMPA GK(1991) 5 GK(1991) 6 SB(1992) G(1993) 7 G(1993) 8 GK(1994) SS(1994) P(1993) GK(1991) 17 GK(1991) 18 SB(1992) G(1993) GK(1994) SS(1994) P(1993) GK(1991) GK(1991) G(1993) GK(1994) G(1993) SS(1994) 17,18 P(1993) G(1993) SS(1994) 17,18 SB(1992) HES(1992) (e) (e) (e) (e) (e) (a) (b) (a) 17,18 (e) (e) (e) (e) (b) 1: 2: SB(1992) (a) n.a. SANEAMENTO SB(1992) (a) n.a. OXIGÊNIO DISSOLVIDO COLIFORME FECAL DESFLORESTAMENTO SB(1992) G(1993) GK(1994) SB(1992) G(1993) GK(1994) SB(1992) P(1993) CG(1994) (a) (d) (d) (e) INSIGNIFICANTE 1: 10 / 2: 11 1: 12 / 2: 13 1: / 2: :~ / 2: n.a 9. 1: : / 2: : / 2: : / 2: : / 2: : n.a. n.a. 1: : n.a. 1: / 2: : : / 2: :~ / 2: : / 2: : / 2: n. a. 1: : / 2: : : : / 2: n.a > 8 MILHÕES n.a. 1: : : / 2: : : n.a. 1: 823 /2: : / 2: Referene aos efeos aleaóros do modelo; 15 Referene aos efeos fxos do modelo; 16 Global; 17 Nos EUA; 18 Não-avalado; 19 Para países da Áfrca; 20 Para países da Amérca Lana; 21 Para 41 países em desenvolvmeno; 22 Para 27 países desenvolvdos. G-Grossman; GK-Grossman e Krueger; HES-Holz-Eakn; P-Panayoou; SB-Shafk e Bandyopadhyay; SS-Selden e Song; Cropper e Grffhs. Fone: Ekns (1997).

7 Város são os quesonamenos que surgem a parr da análse conjuna da Fgura 1 e da Tabela 1. Enre eles: ) o que explca o fao de um mesmo ndcador ambenal apresenar formas funconas dferenes nos esudos? ) por que alguns poluenes não apresenam o comporameno da curva de U nverdo, que na Tabela 1 esá represenado pela lera? ) por que, mesmo que o poluene sga o formao da CKA, exsem dferenças nos esudos enre o nível de renda no qual ocorre a reversão? v) por que enre alguns ndcadores de degradação fo consaada a nsabldade no comporameno da curva, so é, o poluene começa a dmnur, mas após deermnado nível de renda vola a crescer, conforme apresenado no caso da lera (e)? Nesse sendo, o problema a ser nvesgado no argo é que, apesar de város auores erem demonsrado emprcamene que a parr de deermnado nível de renda per capa alguns ndcadores de degradação ambenal endem a dmnur, anda exse mua conrovérsa sobre os movos que acarream esse fenômeno, sobre os dferenes comporamenos desses poluenes e ambém sobre o efeo da reversão da degradação no crescmeno econômco de longo prazo dos países. Além desses aspecos, exse uma lacuna e, conseqüenemene, a oporundade de se desenvolver modelos eórcos que relaconem a Curva de Kuznes Ambenal com a hpóese de que as nsuções e as organzações governamenas, represenadas no argo pela regulação, reforçam os dreos de propredade, reduzem os cusos de ransação e melhoram o desempenho da economa no longo prazo. Assm, o objevo do argo será o de propor uma nova abordagem eórca à Curva de Kuznes Ambenal por meo do desenvolvmeno de um modelo de crescmeno endógeno, que perma avalar a mporânca do ambene nsuconal, prncpalmene dos dreos de propredade, no angmeno do crescmeno de longo prazo com padrões de degradação mas resrvos. A hpóese que será nvesgada relacona-se ao fao de que, mesmo com a exsênca de padrões mas resrvos de polução, conforme prevê a Curva de Kuznes Ambenal, é possível o crescmeno susenado. A seção segune apresenará o modelo que relacona crescmeno de longo prazo, reversão da degradação ambenal e varáves nsuconas. A seção dvde-se em rês pares: a prmera apresena anecedenes e pressuposos do modelo, a segunda mosra seu desenvolvmeno e a ercera faz a análse de suas mplcações para a CKA. 1 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE SERVIÇOS PÚBLICOS COM CONGESTIONAMENTO E REVERSÃO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 1.1 Anecedenes e Pressuposos O modelo que será desenvolvdo analsa a quesão da polução e da ulzação de recursos ambenas sob o mesmo enfoque, so é, como um caso de apropração de bens e servços ambenas. Para sso, pare-se da premssa de que os poludores ulzam um mporane servço ambenal que é o de reservaóro, absorção e depurameno dos poluenes. Brock e Taylor (2004) ressalam que a naureza, em sua função de sumdouro, serve de reservaóro para oneladas de lxo, de poluenes e de produos químcos. Pode-se car o exemplo da água, recurso naural que em enre suas funções a de dlução, afasameno e depuração dos resíduos. Segundo Lanna (1999), para se dlur a carga dára de resíduos de cada ser humano, aproxmadamene 162g de subsâncas poluenes 14, havera necessdade de 5m 3 /da de 14 Sendo 90g de maéras em suspensão, 57g de maéras oxdáves (demanda boquímca de oxgêno), 15g de nrogêno orgânco e amonacal (Tarquíno, 1994).

8 vazão hídrca, o que é 50 vezes maor que a necessdade de água mínma dára por pessoa, que é de 100 lros. Analogamene aos recursos hídrcos, pode-se magnar que ouros recursos nauras, como, por exemplo, a amosfera, apresene a mesma função de absorção e depurameno. Assm, conclu-se que a emssão desconrolada da polução ambém pode ser analsada como um problema de ação coleva. De forma a enender quas os canas pelos quas se observa a aleração da polução, será apresenada, com base em Grossman e Krueger (1994), a dsnção enre os efeos escala, ecnologa e composção. Para ano, supõe-se que para qualquer seor da economa, a relação do meo ambene com a renda pode ser expressa por: E = a y (1) onde (E) é o mpaco ambenal de um seor (), so é, a emssão de um poluene por exemplo; (y) é o produo desse seor e (a) é seu coefcene écnco da nensdade de ulzação ambenal. O mpaco ambenal oal da produção pode ser expresso como: y E = E = a y E = Y a = Y as, (2) Y onde ( s ) corresponde à parcela do seor () no oal produzdo e (Y) o oal da renda. Se dferencarmos a equação acma com relação ao empo, eremos: ' no qual E é eremos: a + ' s Y sa + Y E ' = Y a s ', (3) E /, ' Y é Y / e assm por dane. Se dvdrmos a equação por ( E = Y a s ), ^ ' ' E Y 1 ' 1 ' E = = + sa + as (4) E Y a s a s ' ' ( sa + as ) ^ ^ Y E = Y + (5) E A eq. (5) mosra que a axa de mudança no mpaco ambenal (E ^) se guala à axa de mudança no produo, somada a dos ermos: () a mudança margnal na ecnologa ( a ' ) e a mudança margnal na composção seoral do produo ( s ' ). Assm, dado um aumeno no produo e nenhuma mudança na composção seoral ou na ecnologa, espera-se um aumeno proporconal no mpaco ambenal. No enano, esse aumeno pode ser reduzdo por uma ecnologa menos poludora ( a ' < 0) ou por uma mudança na composção do seor (1), mas poluene, para um seor (2), menos poludor. Consderando ( e ) a parcela seoral do mpaco ambenal, enão, da eq. (5) em-se: E ay asy Y e e = = = =, (6) E E E E a s Subsundo na eq. (5) em-se: ^ ^ E = Y + e a a ' + e s s ' ^ ^ E = Y + e ^ a + e ^ s, (7)

9 O prmero ermo do lado dreo da eq. (7), conforme apresenado anerormene, represena a axa de mudança no produo (Y ^) ; essa varação sobre o nível de mpaco da polução pode ser chamada de efeo escala. O segundo ermo que ncorpora a axa de mudança écnca (a ^) gera uma aleração na polução que pode ser denomnada de efeo ecnologa; e, por úlmo, a axa relava à mgração enre seores (s ^) causa uma varação que pode ser chamada de efeo composção. É de se esperar que o crescmeno econômco enha efeos negavos no meo ambene por meo do efeo escala. De manera geral, a degradação ambenal gerada pelo efeo escala pode ser mnmzada pelos efeos composção e ecnologa. Após a apresenação dos rês canas que afeam o nível de polução de deermnada economa, será prmordal para o modelo a ser desenvolvdo denfcar a relação deses com o ambene nsuconal em que esverem conexualzados. Por ambene nsuconal, no presene argo, enendem-se odos os faores, como regras de condua, les, convenções, mecansmos polícos 15 e organzações como, por exemplo, polícas, rbunas, assocações, órgãos ambenas que mplemenam e garanem os dreos de propredade. Esse ambene nsuconal surge para defnr, esabelecer, maner, ransferr e garanr os dreos de propredade, e enar mnmzar os cusos de ransação. Nessa lnha, Alson e Mueller (2005) analsam como as nsuções deermnam a forma como se esabelecem os dreos de propredade e como esse resulado gerará cooperação, conflo ou nermedação pelo Esado. Assm, as nsuções podem faclar a cooperação e os acordos, permndo reduzr os cusos das ransações. Segundo esses auores, o dreo de propredade surge quando se orna economcamene neressane que aqueles afeados por exernaldades nernalzem benefícos ou cusos. Com base nsso, é possível nferr que a melhora no ambene nsuconal poderá er um efeo posvo no crescmeno econômco, pos ocorrerá um ambene mas efcene para ransações e para maores nvesmenos. Pelo efeo escala, espera-se que o nível de polução aumene por cona dsso. Por ouro lado, a maor garana dos dreos de propredade, combnada com maores regulações ambenas, faz com que se aumene a pesqusa de ecnologas menos poludoras, podendo gerar um efeo ecnologa que ajude a reduzr a degradação. E, por úlmo, maores conroles ambenas por meo de coas, ouorgas e lcenças podem fazer com que poludores mgrem para seores menos poluenes, o que mplca uma redução da polução por meo do efeo composção. Dessa forma, observa-se que o ambene nsuconal afea os rês canas que nfluencam o nível de degradação ambenal. Conforme apresenado na nrodução geral, será ulzado o conceo de governança ambenal para expressar o caso em que o ambene nsuconal perme gerar os mecansmos capazes de resolver o problema de ação coleva relavo à apropração e, dessa forma, reverer o nível de degradação. A mporânca dessa relação é que, no presene argo, o comporameno em forma de U nverdo ressalado pela CKA esará dreamene relaconado com o ambene nsuconal que permu reforçar a governança ambenal. É mporane lembrar que, ao se ressalar no argo a mporânca dos dreos de propredade, não se esá fazendo apologa à necessdade de mudança de regme de propredade, conforme apresenam alguns auores que defendem a prvazação para resolver problemas de bens de uso comum, como Smh (1981). O que se preende é dar a devda mporânca ao ambene nsuconal, pos, pelo modelo a ser desenvolvdo, o aperfeçoameno dos dreos de propredade ajuda a garanr os ncenvos necessáros para a melhor alocação dos recursos nauras. O úlmo pressuposo a ser apresenado é que os gasos que afeam o crescmeno econômco são fruo dos cusos de abameno e dos cusos com a regulação. Brock e Taylor (2004) desacam que, quando a capacdade do meo ambene em dsspar ou absorver a polução é excedda, a qualdade 15 Termnologa ulzada por Deacon e Mueller (2004), que se refere a coas, ouorgas, permssões, enre ouros.

10 ambenal declna e a resposa das polícas pode lmar o crescmeno, so é, os cusos podem reduzr o reorno dos nvesmenos. Quano ao desenvolvmeno do modelo eórco, desaca-se que serão combnados dos modelos de crescmeno endógeno do po AK, por acredar que haja uma complemenardade a ser explorada enre eles. O prmero nsere a varável de polução, conforme fo apresenado por Sokey (1998), e o segundo, de acordo com Barro e Sala--Marn (1995), mosra a ofera de servços públcos sujeos a congesonameno. O modelo de Sokey (1998) apresena a segune relação (Y=AKz), onde (Y) é a renda, (A) o nível de ecnologa, (K) o capal acumulado e (z) o nível de emssão de poluenes. Esse índce de emssão de poluenes vara no decorrer do crescmeno da economa. Isso explca a reversão apresenada na CKA e, segundo a auora, gera uma acumulação de capal decrescene. Por esse modelo, a únca forma de se maner o crescmeno susenado sera permr o aumeno do nível de polução. O argo em que Sokey (1998) apresena seu modelo eórco dvde-se em duas pares. Na prmera pare, a auora apresena um modelo de crescmeno esáco de regulação ambenal em que demonsra que é facível que haja a reversão da degradação ambenal, conforme prevê o modelo da Curva de Kuznes Ambenal 16. Nesse modelo, o produo é função dos nsumos convenconas e da quandade de polução gerada. A produção nensva em polução é empregada abaxo de um deermnado nível críco de renda. Iso é, anes de chegar a esse nível críco, a ecnologa ulzada é a mas poluene, e em-se (z=1). Depos desse pono, o grau de polução da avdade produva dependerá da elascdade da uldade margnal do consumo de bens de mercado. Se essa uldade dmnur com o aumeno da renda, segundo Sokey (1998), observa-se o comporameno em forma de U nverdo, pos as ecnologas menos poludoras vão sendo mplanadas progressvamene e (z) declna monooncamene. Em um segundo momeno, a auora demonsra em seu argo o efeo dessa resrção ambenal sobre o crescmeno econômco de longo prazo. Para nserr a análse dnâmca, o modelo de Sokey (1998) apresena que o planejador socal em o segune problema a resolver: maxu = U = 0 s. a k& = AK. z c ( c, x) e ρ.. d onde y = AK Nese modelo maxmza-se a uldade neremporalmene com relação a duas varáves, o consumo e o nível de polução (x). Além dsso, (y.z), represenado no modelo por (Akz), é o que a auora chama de produo efevo; enreano, como esamos consderando o processo de produção neremporal, ele não revere odo para o consumo, mas deve ambém conrbur para o nvesmeno, ou seja, para a varação do capal (k). Pelo modelo, em-se que a uldade é decomponível em dos ermos advos: = v( c) h( x) (9) U Sokey dá as segunes expressões às funções: y = A. k 1 σ c 1 v ( c) = (10) 1 σ h ( x) = B γ γ x x = y. φ( z) = A. k. z β (8) 16 A demonsração desse modelo esáco enconra-se em Barros (2007).

11 Subsundo essas expressões no problema (8), em-se que o problema do planejador socal passa a ser: β ( A. k. z ) c B U = 1 σ 1 γ ρ. max e d... = 0 1 σ γ s. a k& = A. k. z c Na maxmzação de um modelo AK, sem a nerferênca da polução, em-se uma axa de reorno consane, so é, (r =A). No modelo de Sokey, o produo é gerado com o esoque de capal e o nível de polução agregada como nsumos; por sso, o produo margnal do capal passa a ser: β 1 r = Az (12) β Assm, pela expressão (12), o reorno do capal passa a declnar em conseqüênca da dmnução das emssões (z). À medda que o esoque de capal cresce, os padrões ómos de emssão ornam-se mas resrvos e so reduz a axa real de reorno, chegando ao pono de cessar a acumulação se a axa dexar de ser arava para os produores. Segundo a auora, consderando-se o pressuposo de reorno consane de escala para a ecnologa, a únca manera de maner a axa de reorno à medda que o esoque de capal cresce é permr que a polução oal aumene proporconalmene ao capal. Consequenemene, esse modelo gera uma vsão pessmsa sobre o crescmeno de longo prazo e a connuação na melhora da qualdade ambenal. O ouro modelo que será combnado com o de Sokey (1998) fo apresenado por Barro e Sala-- Marn (1995). Ese mosra que a regulação, represenada por (G), ao oferecer servços por meo de polícas, rbunas, assocações, órgãos ambenas, perme, enre ouras cosas, mplemenar e garanr os dreos de propredade. Assm, em-se no modelo o ermo P(G/Y) que sgnfca a probabldade de que esses servços gerem um efeo posvo no crescmeno da renda. Isso pode ser observado na função de produção que os auores apresenam: Y=AK P(G/Y). Nese modelo, esses servços públcos, que denomnaremos servços regulaóros, são responsáves por garanr o ambene nsuconal capaz de nduzr o crescmeno de longo prazo. Para esses auores, os servços de políca, dos rbunas, das agêncas, da defesa naconal, enre ouros, afeam a probabldade de que as pessoas manenham os dreos sobre seus bens e suas ransações; assm, geram ncenvos para produzr e ulzar os recursos nauras de forma raconal. Com efeo, o aumeno em (G), relavamene ao produo agregado, expande o ( Y ) para um dado ( K ). (11) Y = AK P( G / Y ) onde P > 0 e P < 0 (13) O ncremeno em P(G/Y) aumena a probabldade de que a melhora nos dreos de propredade reduza cusos de ransação e gere um ambene propíco a novos nvesmenos. Todava, por cona do congesonameno, se um ncremeno na renda (Y) for superor aos gasos com servços regulaóros (G), pode ocorrer a dmnução de ( Y ), ou seja, o modelo susena que (G) não deve dmnur em relação ao produo agregado (Y), pos sso dmnura o rmo de acumulação de capal. Assm, o modelo mosra que a ofera de servços públcos, garanndo os dreos de propredade em odos os segmenos, pode aumenar a axa de crescmeno econômco e melhora a gesão dos recursos nauras. Um pressuposo dese modelo é que para fnancar-se, o governo ulza um mposo proporconal ao servço públco que cada agene rá demandar para garanr seus dreos de propredade. Assm, o oal

12 dos mposos arrecadados para esse fm expressa-se pela relação enre os gasos com servços regulaóros G e o nível de renda, ( τ = ). Dessa forma, a função de produção com o mposo fca da segune forma: Y Y = ( 1 ) AK P( τ ) (14) No caso do modelo de servços públcos com congesonameno, de Barro e Sala--Marn (1995), o planejador socal maxmza a segune função: U = ρ. max U ( c) e d = 0 s. a k& = (1 ). AK. P( τ ) c onde y = AK Desaca-se que o efeo dos servços públcos sobre o crescmeno econômco envolve dos efeos. No prmero efeo, o ermo ( 1 τ ) gera um mpaco negavo da axação sobre o produo. O ouro efeo, represenado pelo ermo P (τ ), mosra o mpaco posvo dos servços regulaóros na produção. (15) 1.2 Combnação dos Modelos Anes de apresenar a combnação dos modelos de crescmeno endógeno do po (AK) apresenados em Sokey (1998) e em Barro e Sala--Marn (1995), é precso ressalar que a análse esáca realzada no níco do argo de Sokey (1998) permu mosrar que é possível que haja a reversão da degradação conforme preconza a CKA. A conclusão desse modelo é que a reversão ocorre porque, a parr de cero nível de renda, a uldade margnal do consumo por bens de mercado dmnu (θ ), aumenando a elascdade de subsução (σ ). Com efeo, as pessoas se dspõem a nserr em sua cesa de preferêncas uma quandade maor de bens ambenas, o que explca a reversão da degradação ambenal. Com a combnação dos dos modelos acma apresenados, o problema de maxmzação do planejador socal para o consumdor represenavo passa a ser: c B U = 1 σ 1 max. = 0 1 σ γ s. a k& = (1 ) A. k. zp( τ ) c β ((1 ) A. k. z P( τ )) γ. e ρ.. d (16) Dessa forma, pode-se monar o segune Hamlonano: 1 σ c 1 B[(1 ) AKz H = 1 σ γ onde ( τ G = Y β P( τ )] γ e ρ + μ[(1 ) AKzP( τ ) c] ) é o mposo e sgnfca o amanho do servço regulaóro e P(τ) é a probabldade que as ações do governo relaconadas a dreos de propredade afeem posvamene a produção va redução dos cusos de ransação. As condções de maxmzação serão: H = 0 ; H = 0 H = & μ ; lm k. μ = 0 c Fazendo: z k (17)

13 H c σ ρ = 0, c e μ = 0 σ ρ μ = c e (18) Dervando (18) em relação ao empo, em-se:. μ = σc. σ 1 ce ρ Em seguda faz-se: H z logo: = 0, μ = B ρc e σ ρ B[(1 ) AKz β P( τ )] γ 1 (1 ) βakz β 1 P( τ ) e ρ β γ 1 β 1 ρ [( 1 ) AKz P( τ )] βz e (20) (19) + μ[(1 ) AKP( τ )] = 0 Igualando (20) com (18): σ β γ 1 β 1 c = Bβ[(1 ) AKz P( τ )] z (21) Agora fazendo: H K. = μ, B. β γ 1 β ρ [( 1 ) AKz P( τ )] (1 ) Az P( τ ) e + μ[(1 ) AzP( τ )] = μ (22) Subsua (18) em (22) e guale com (19) e faça alguns exercícos de smplfcação, chega-se a: 1 c Az( 1 ) P( τ )(1 ) ρ = σ β c. c 1 1 γ = = Az(1 ) P( τ )(1 ) ρ c σ β. (25) Equação de Euler (26) No modelo AK odas as axas crescem a um mesmo nível, por sso, (γ ) corresponde à axa de 1 γ = r ρ, σ crescmeno da acumulação de capal e de consumo. Pela equação de Euler sabemos que [ ] logo: 1 r = Az(1 ) P( τ )(1 ) β (27) O resulado mosra que, dferenemene do modelo de Sokey (1998), com a redução da polução, so é, com a redução de (z), varando de [0,1], não ocorre, necessaramene, a redução da acumulação de capal. O modelo proposo perme mosrar que a regulação, ao oferar servços que afeem o ambene nsuconal relavo a dreos de propredade, pode aumenar a axa de acumulação de capal. Isso pode aconecer devdo ao ncremeno da probabldade de que os dreos de propredade gerem um ncenvo para a produção e reduzam os cusos de ransação, nclusve referenes à gesão de recursos nauras.

14 Dessa forma, a regulação é crucal para garanr o funconameno dos ncenvos, conudo, se o amanho do servço regulaóro for muo grande, gerará dsorções por cona dos mposos; se for muo pequeno, gerará o congesonameno e não se erá efevdade na mplemenação e garana do ambene nsuconal. Para descobrr o amanho ómo do servço regulaóro nesse modelo (G*), basa ulzar a equação (26) e maxmzar (γ ) com relação a (τ ) :. c 1 1 γ = = Az(1 ) P( τ )(1 ) ρ c σ β γ 1 = τ σ [ AzP( τ )(1 1/ β ) + P ( τ ) Az(1 )(1 1/ β )] = 0 (26) (28) γ 1 = τ σ [ Az(1 1/ β )[ P( τ ) + P ( τ )(1 )] = 0 (29) A condção que será esada é a de: P ( τ )(1 ) = P( τ ) (30) Segundo Barro e Sala--Marn (1995), em-se que: Y G = P ( τ ) P( τ ) + τp ( τ ) (31) Subsundo (30) em (31) chega-se a: Y G P ( τ ) = = 1 (1 ) P ( τ ) + τp ( τ ) (32) Assm, em-se que Y G regulaóro 17 e pode ser vsualzada na fgura 2, abaxo. = 1 é a condção naural de efcênca para o amanho do servço 17 O cuso socal de uma undade de (G) é 1 e o benefíco é margnal (Barro e Sala--Marn, 1995). Y, por sso, G Y =1 guala o cuso margnal com o benefíco G

15 Fgura 2 Crescmeno Econômco e Tamanho do Servço Regulaóro ϒ ma τ* τ=g/y Fone: Barro e Sala--Marn (1995) Com efeo, se o amanho do servço regulaóro fcar maor que τ *, espera-se que a axa de crescmeno de longo prazo dmnua. A nução do modelo proposo é que, no níco do processo de desenvolvmeno de deermnado país, a população esá menos dsposa a rocar consumo por qualdade ambenal. Assm, no eságo ncal de desenvolvmeno as pessoas esão menos dsposas a nernalzar os cusos de se mplemenar o ambene nsuconal que possa reverer o problema de ação coleva. A parr de deermnado pono, quando se em a escassez do recurso naural, os agenes passam a querer nernalzar os cusos de crar os dreos de propredade. Por sso, faz-se necessára uma regulação capaz de garanr os dreos de propredade. 1.3 Análse das Implcações do Modelo Segundo o modelo desenvolvdo, a reversão da polução, ao ocorrer, conforme descreve a CKA, gera um efeo negavo no crescmeno de longo prazo. Isso aconece em decorrênca do aumeno dos cusos de abameno da degradação que são nduzdos por mudanças na preferênca neremporal das pessoas que, a parr de deermnado nível de renda per capa, preferem reduzr o nível de consumo de bens de mercado para erem menos polução. Em ouras palavras, como o modelo rabalha com dos nsumos - consumo e polução - a uldade margnal do consumo ao dmnur, aumena a elascdade de subsução. Esse efeo é capado pela varável (z) no modelo, so é, o nível de emssões dmnu em vrude do maor conrole ambenal gerado pelo desejo por qualdade ambenal. Isso produz efeos negavos no crescmeno graças ao mpaco dos cusos de abameno e de regulação nas axas de reorno, porano, afea negavamene a acumulação de capal. O prncpal dferencal do modelo esá em mosrar que ocorre uma compensação desse efeo negavo por ouro canal, so é, para compensar esse efeo na axa de crescmeno de longo prazo, o ermo P(G/Y) pode gerar um mpaco posvo para a acumulação de capal. Isso se dá porque esse ermo represena o servço regulaóro que garane o ambene nsuconal e ese reduz os cusos de ransação e nduz os nvesmenos e a apropração efcene dos recursos nauras. Essa raonale segue o Teorema de Coase no qual, em um ambene com dreos de propredade bem defndos e com baxos cusos de ransação, as pares negocam e chegam a uma solução óma (Coase, 1960). Esse argumeno reforça a déa de que a regulação, em um cenáro com cusos de ransação e falhas de mercado, é necessára para promover os ncenvos ao nvesmeno, à novação ecnológca e ao aperfeçoameno da gesão ambenal.

16 Ouro pono-chave é que, pelo modelo, cada ndcador de polução em um ambene nsuconal específco com les, ouorgas, coas, permssões, lcenças, normas de condua e organzações afeas a ele. Como a regulação de cada ndcador esá sujea a dferenes ncenvos, sso sugere que cada poluene, dependendo do país, da regão e da época em que o esudo seja realzado, deva er uma forma funconal e um pono de reversão dferenes. Essa análse reforça os ndícos de que a reversão da degradação não ocorre smplesmene em razão do angmeno de um deermnado nível de renda per capa, mas ambém devdo ao ambene nsuconal, so é, às nsuções e às organzações que foram mplemenadas para reduzr os cusos de ransação e que permram reforçar a governança ambenal. É a governança ambenal, em úlma análse, que garane a reversão dos ndcadores de polução, sendo ela resulane do ambene nsuconal que, por sua vez, dependerá dos grupos deenores do poder políco (Acemoglu e al., 2005 e Deacon e Mueller 2004). Esses grupos alerarão o ambene nsuconal e, conseqüenemene, os dreos de propredade em neresse própro ou por pressão da socedade. Essa pressão socal é resulado, enre ouras cosas, da maor uldade, em relação aos bens de mercado, que os agenes esão arbundo à qualdade ambenal. Com efeo, se o ambene nsuconal garanr compromssos críves, monorameno e sanções, enende-se que os ncenvos possam ser capazes de nduzr o crescmeno econômco de longo prazo com crescene aperfeçoameno da gesão ambenal. Nese pono da análse, cabe desacar que, pelo que mosra o modelo, quando se analsam ndcadores de polução, se esá nvesgando se a governança ambenal específca para aquele ndcador fo ncremenada. Com efeo, não há que se falar em desenvolvmeno susenável pela reversão de apenas alguns ndcadores de polução. O angmeno do crescmeno susenado e equlbrado ambenalmene é algo mas complexo, abrange muas ouras varáves, como, por exemplo, a snerga dos efeos da degradação e a capacdade de supore do ssema. Como afrmam Bhaara e Hammg (2004), anda não exse uma medda aceável de um ndcador que represene uma ampla gama de ndcadores de polução. Por sso, o conceo de Brock e Taylor (2004) de que desenvolvmeno susenável pode ser expresso por uma rajeóra de crescmeno equlbrado com crescenes níves de renda per capa e de padrões de qualdade ambenal não sasfaz a vsão ampla de susenabldade. Oura quesão na eora da CKA que o modelo ajuda a explcar é a nsabldade do comporameno da curva. Conforme apresenado na Tabela 1, város esudos empírcos mosraram que para alguns poluenes a reversão da degradação ocorre a parr de deermnado pono da renda per capa, mas vola a crescer depos, apresenando uma relação cúbca enre renda e polução (Grossman e Krueger, 1991; Kulh 2004; Ekns 1997). Segundo o modelo, sso pode ocorrer devdo ao congesonameno dos servços regulaóros, so é, se por algum movo o produo da economa (Y) crescer mas que os servços que deermnam o ambene nsuconal (G), os ncenvos de nvesr e omar meddas com maor resrção ambenal dmnuem. Como exemplo desse congesonameno, podemos car os casos em que o volume de processos nas organzações é superor à capacdade de aendmeno de suas respecvas arbuções. Nesse sendo, enre os possíves exemplos, podem-se car lcenças ambenas paralsadas, fscalzações nsufcenes, morosdade nas decsões dos rbunas, ncapacdade de gerencameno do volume de ouorgas de dreo de uso da água nas secrearas de recursos hídrcos e de permssões de uso de recursos nauras (vde fgura 3).

17 Fgura 3 A CKA e o efeo de congesonameno Nível de degradação ambenal de deermnado poluene Pono de reversão Ocorrênca de congesonameno dos servços regulaóros, com efeo, a degradação vola a aumenar Nível de renda per capa A quesão do congesonameno dos servços regulaóros em grande mporânca na dscussão da CKA, pos alguns dos auores, enre eles Bahara e Hammg (2001), defendem que a regulação ambenal é necessára prncpalmene anes da reversão, porque após sso a economa segura uma rajeóra de aperfeçoameno da qualdade ambenal. Dferenemene dessa déa, o modelo mosra que a regulação em que esar sempre presene; caso conráro, é possível que a degradação vole a crescer, mesmo com um elevado nível de renda per capa. Essa evdênca mprme maor aderênca da eora à realdade, pos o argumeno de ouros auores de que a reversão se dara exclusvamene graças ao aumeno da renda per capa não se susena, uma vez que essa degradação pode volar a crescer em ponos com elevados níves de renda. Oura conrbução mporane do modelo desenvolvdo é que o mposo cobrado não é do po lump sum; por sso, é efcene à medda que obrga o agene que esver causando a necessdade de regulação ou que esver causando o congesonameno a pagar exaamene por esse servço. Dessa forma, o mposo obrga o agene a nernalzar o cuso que esver gerando. Se sso aconecer, pode-se magnar que no pono efcene de gasos de governo Y = 1, odas as exernaldades foram nernalzadas e a G regulação do governo esá em seu amanho ómo. Por sso, a probabldade de que ocorra a reversão, conforme prevso na CKA, é maor nesse pono. Iso é, o pono ómo da regulação aumena a probabldade da governança ambenal aconecer. Essa evdênca, ao ressalar a nernalzação das exernaldades, garane a nerface enre o nível de regulação óma, o aperfeçoameno da governança ambenal e a reversão da CKA. Observa-se, porano, que o modelo eórco apresenado é mas amplo que a argumenação usual da CKA, pos não esá somene preocupado com a polução, mas com a apropração dos bens e servços ambenas como um odo, bem como com o crescmeno de longo prazo da economa. Assm, a eora da CKA recebe novas evdêncas eórcas com o modelo desenvolvdo, pos ese nsere o ambene nsuconal como elemeno nduor da governança ambenal e, consequenemene, da reversão da degradação ambenal.

18 CONCLUSÃO Conforme apresenado no argo, a eora da CKA em fundamenal mporânca no desenvolvmeno da eora econômca não apenas porque raz para dscussão o problema do comporameno agregado da polução, mas prncpalmene porque nsga a nvesgação sobre os canas que permem reduzr a degradação ambenal. Nesse sendo, o modelo desenvolvdo mosrou alguns argumenos sobre a necessdade de mudanças na abordagem da CKA, com vsas a aumenar seu poder explcavo. O argo angu seu objevo ao desenvolver um modelo que explca o comporameno da CKA e sugere uma nova abordagem que, em ermos geras, perme enxergar a polução como um problema de ação coleva, nserr na análse o ambene nsuconal relavo a dreos de propredade e mosrar que a reversão se dá graças ao angmeno da governança ambenal, fruo desse ambene que nfluenca os efeos ecnologa e composção. A hpóese fo corroborada na medda em que, segundo o modelo, é possível a coexsênca de padrões mas resrvos de polução com crescmeno de longo prazo. Se a regulação governamenal aperfeçoar a defnção e o conrole dos dreos de propredade, podem-se reduzr cusos de ransação e garanr um ambene mas propíco a nvesmenos, à novação ecnológca e à apropração efcene dos recursos nauras. Oura conrbução do modelo é que ajuda a explcar algumas quesões não responddas pela eora da CKA. Enre as quesões desaca-se que o ambene nsuconal é o canal que ncenva ações que ncremenam os efeos ecnologa e composção. Além dsso, o fao de o comporameno dos agenes frene ao poluene depender do ambene nsuconal explca por que um mesmo ndcador de degradação apresena formas e ponos dsnos de reversão da degradação, dependendo da área e da época em que se analse. Oura quesão é que a nsabldade do comporameno dos poluenes pode ser explcada pelo congesonameno dos servços regulaóros, pos so pode causar uma nerrupção dos ncenvos para buscar soluções mas efcenes e ambenalmene adequadas. Além dessas quesões, o modelo pressupõe que a pressão socal, fruo de uma maor demanda de qualdade ambenal, forçará os grupos polícos a modfcar o ambene nsuconal para mnmzar os cusos e as exernaldades que esejam ocorrendo. Com efeo, o modelo mosra que a reversão da degradação ocorre quando se resolve o problema de ação coleva, so é, quando o ambene nsuconal perme reforçar a governança ambenal. O argo lança evdêncas sobre a necessdade de regulação para garanr o crescmeno de longo prazo e a reversão da degradação ambenal. A regulação, ao oferar servços de conrole e cumprmeno dos dreos de propredade, gera compromssos críves e, consequenemene, condções para o aumeno do nvesmeno, da ecnologa e da governança ambenal. Todava, sso não sgnfca que o governo resolverá o problema de ação coleva, mas smplesmene ajudará a dar condções para sso. Além dsso, é precso esar aeno ao amanho da regulação, pos é possível gerar ponos nefcenes, ou seja, se a regulação superar seu amanho ómo pode ocorrer uma dsorção alocava e um ncremeno da nefcênca. Ademas, se o produo (Y) crescer muo rápdo e os servços de regulação (G) não acompanharem, haverá um congesonameno, a acumulação dmnurá e a Curva de Kuznes Ambenal poderá volar a crescer. Como exemplo de que o congesonameno afea a gesão ambenal e o desenvolvmeno econômco, podem ser cados os casos de lcenças ambenas paralsadas, fscalzações nsufcenes, morosdade das decsões dos rbunas e defcênca no conrole de ouorgas de dreo de uso da água, de permssões e de coas. Nesses casos, é possível que o conrole, o monorameno e os compromssos críves dexem de aconecer, nfluencando os agenes a omarem as esraégas que levem a uma maor degradação.

19 De forma geral, a mensagem do modelo é que os países podem alcançar o crescmeno susenado de longo prazo com aperfeçoameno da gesão ambenal se gerarem os ncenvos que permam aos agenes maor clareza e segurança sobre os dreos de propredade como um odo, nclusve os relaconados a recursos nauras. Em suma, o modelo desenvolvdo lança alguns argumenos para rês pergunas baslares desse ema, que são: 1) qual a relação do crescmeno e do meo ambene? ; 2) como escapar do lme do crescmeno mposo pelas crescenes resrções de conrole ambenal? ; 3) onde as fuuras pesqusas devem concenrar-se? BIBLIOGRAFIA ACEMOGLU, D.; JOHNSON, S.; ROBINSON, J. (2004). Insuons as he Fundamenal Cause of Long-run Growh. Naonal Bureau of Economc Research, Workng Paper 10481, Cambrdge. ALSTON, L; MUELLER, B. (2005). Propery Rghs and he Sae. In: Handbook of New nsuonal Economcs, Dordrech: Sprnger, ANTLE, J.M.; HEIDEBRINK, G. (1995). Envronmen and Developmen: Theory and Inernaonal Evdence. Economc Developmen and Culural Change 43: BARRO, R. J.; SALA --MARTIN, X. (1995). Economc Growh. McGraw-Hll. BARROS, F. H. G. (2000). Como a Desgualdade Socal afea a Relação enre Crescmeno Econômco e a Degradação Ambenal: A Curva de Kuznes Ambenal para o caso Braslero. Dsseração do Mesrado em Gesão Econômca do Meo Ambene. Unversdade de Brasíla.. (2007). Três Ensaos sobre a Influênca das Insuções na Governança Ambenal: Revsando aspecos relavos a Comporameno do Agenes, Crescmeno Econômco e Polícas Públcas. Tese de Douorado defendda no Deparameno de Economa da Unversdade de Brasíla. BECKERMAN, W. (1992). Economc Growh and he Envronmen: Whose Growh? Whose Envronmen?. World Developmen, v.20, p BHATTARAI, M. HAMMIG, M. (2001). Insuons and he Envronmenal Kuznes Curve for Deforesaon: A Crosscounry Analyss for Lan Amerca, Afrca e Asa. World Developmen, vol. 29, n. 6, pp (2004). Governance, Economc Polcy, and he Envronmenal Kuznes Curve for Naural ropcal Foress. Envronmen and Developmen Economcs 9: BROCK. W., TAYLOR,M. (2004). Economc Growh and he Envronmen: A revew of Theory and Emprcs. Calgary Unversy, Deparmen of Economcs. Workng Paper COASE, R. H (1960). The Problem of Socal Cos. The Journal of Law and Economcs, 3:Ocober, pp CROPPER, M. & GRIFFITHS, C. (1994) The Ineracon of Populaon Growh and Envronmen Qualy, Amercan Economc Revew, v.84, p DEACON, R.; MUELLER, B. (2004). Polcal Economy and Naural Resource Use. Unversy of Calforna, Sana Barbarra. Deparmenal Workng Papers. Paper EKINS, P. (1997). The Kuznes Curve for he Envronmen and Economc Growh: Examnng he Evdence. Envronmen and Planng, v.29, p GROSSMAN, G.M.; KRUEGER, A.B. (1991). Envronmenal Impacs of a Norh Amercan Free Trade Agreemen. Naonal Bureau of Economc Research Workng Paper 3914, NBER, Cambrdge, MA.. (1994). Envronmenal Impacs of a Norh Amercan Free Trade Agreemen, n: P. Garber, ed., The US-Mexco Free Trade Agreemen, Cambrdge, MA: MIT Press

20 KOMEN, M. H. C. ; GERKING, S. & FOLMER, H. (1997). Income and Envronmenal R&D: Emprcal Evdence from OECD counres, Envronmen and Developmen Economcs, v.2, p KULH, T. V; ARRAES, R.A. (2004). Envronmenal Proecon and Economc Growh. Anpec LANNA, A.E. (1999). Hdroeconoma. In: Águas Doces no Brasl: Capal Ecológco, Uso e Conservação. São Paulo. Escruras Edora. LOPEZ, R. (1994). The Envronmen as a Facor of Producon: he Effecs of Economc Growh and Trade Lberalzaon. Journal of Envronmenal Economcs and Managemen, v.27, p McCONNELL, K. E. (1997). Income and he Demand for Envronmenal Qualy. Envronmen and developmen Economcs 2: MUNASINGHE, M. (1998). Counrywde polces and Susanable Developmen: are he Lnkages Perverse? In: The Inernaonal Yearbook of Envronmenal and Resource Economcs 1998/ A Survey of Curren Issues, p MUNASINGHE, M. (1999). Is Envronmenal Degradaon an Inevable Consequence of Economc Growh: Tunnelng hrough he Envronmenal Kuznes Curve. Eccologcal Economcs 29: NORTH, D. (1990). Insuons, Insuonal Change and Economc Performance. New York: Cambrdge Unversy Press. PANAYOTOU, T. (1993). Emprcal Tess and Polcy Analyss of Envronmenal Degradaon a Dfferen Sages of Economc Developmen, Technology and Employmen Programme. Inernaonal Labour Offce, Geneva.. (1995). Envronmenal Degradaon a Dfferen Sages of Economc Developmen, In: Ahmed and J.ª Doeleman, eds., Beyond Ro: The Envronmenal Crss and Susanable Lvelhoods n he Thrd World, London: MacMllan.. (1997). Demysfyng he Envronmenal Kuznes Curve: Turnng a Black Box no a Polcy Tool. Envronmen and Developmen Economcs, 2 (4), SELDEN, T.M. & SONG, D. (1994) Envronmenal Qualy and Developmen: s here a Kuznes Curve for Ar Poluon?, Journal of Envronmenal Economcs and Managemen, v.27, p SHAFIK, N. & BANDYOPADHYAY, S. (1992). Economc Growh and Envronmenal Qualy: Tme Seres and Cross-counry Evdence. Background Paper for he World Developmen Repor 1992, The World Bank, Washngon DC. STERN, D. I. (1998). Progress on he Envronmen Kuznes Curve?. Envronmen and Developmen Economcs, v.3, p SMITH, R.J. (1981). Resolvng he Tragedy of he commons by Creang Prvae Propery Rghs n Wldlfe. CATO Journal 1: STOKEY, N. L. (1998). Are There Lms o Growh?. Inernaonal Economc Revew, vol. 39, n. 1. TARQUÍNIO, T.T. (1994). Taxa de Polução Ambenal: Smulação do Emprego de Insrumenos Econômcos à Gesão de Recursos Hídrcos no Paraná. Curba, Insuo Ambenal do Paraná, coleânea de exos raduzdos. TORRAS, M.; BOYCE, J.K. (1998). Income Inequaly and Polluon: Reassessmen of he Envronmenal Kuznes Curve. Ecologcal Economcs, 25(2),

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005 1 Impaco da Educação Defasada sobre a Crmnaldade no Brasl: 2001-2005 Evandro Camargos Texera Ana Lúca Kassouf Seembro, 2011 Workng Paper 010 Todos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal ou negral

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

S&P Dow Jones Indices: Metodologia da matemática dos índices

S&P Dow Jones Indices: Metodologia da matemática dos índices S&P Dow Jones Indces: Meodologa da maemáca dos índces S&P Dow Jones Indces: Meodologa do índce Ouubro 2013 Índce Inrodução 3 Dferenes varedades de índces 3 O dvsor do índce 4 Índces ponderados por capalzação

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras Vâna Sofa Sequera Umbelno Análse do Desempenho dos Gesores de Fundos, baseada nas Transações e nas Parcpações das Careras Dsseração de Mesrado apresenado à Faculdade de Economa da Unversdade de Combra

Leia mais

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P . Inrodução A vsão radconal da deermnação do nível de preços é baseada na eora Quanava da Moeda. Segundo essa vsão o padrão de avdade real em uma economa mplca um cero nível desejado de encaxes moneáros

Leia mais

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas.

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas. 1 INTRODUÇÃO E CONCEITOS INICIAIS 1.1 Mecânca É a pare da Físca que esuda os movmenos dos corpos. 1. -Cnemáca É a pare da mecânca que descreve os movmenos, sem se preocupar com suas causas. 1.3 - Pono

Leia mais

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share*

A Concorrência entre o Brasil. uma Aplicação do Modelo Constant-Market-Share* A Concorrênca enre o Brasl e a Chna no ercado Sul-afrcano: uma Aplcação do odelo Consan-arke-Share* Arane Danelle Baraúna da Slva Álvaro Barranes Hdalgo 2 RESUO: O fore crescmeno da economa chnesa nos

Leia mais

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década

Desconcentração e interiorização da economia fluminense na última década DSCONCNTRAÇÃO INTRIORIZAÇÃO DA CONOMIA FLUMINNS NA ÚLTIMA DÉCADA PAULO MARCLO SOUZA; NIRALDO JOSÉ PONCIANO; MARLON GOMS NY; HNRIQU TOMÉ MATA; UNIVRSIDAD FDRAL DA BAHIA SALVADOR - BA - BRASIL pmsouza@uenf.br

Leia mais

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan

A economia política dos fluxos de capitais brasileiros pós-plano Real. Title: The Political Economy of Brazilian Capital Flows after the Real Plan A economa políca dos fluxos de capas brasleros pós-plano Real Dvanldo Trches * Soraa Sanos da Slva ** Tle: The Polcal Economy of Brazlan Capal Flows afer he Real Plan RESUMO O presene esudo em como objevo

Leia mais

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização Renda Básca da Cdadana versus Imposo de Renda Negavo: O Papel dos Cusos de Focalzação Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Re s u m o O presene argo procura comparar duas polícas socas alernavas de combae

Leia mais

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN

DINÂMICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COMMODITIES AGRÍCOLAS COM O FILTRO DE KALMAN XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DINÂICA E PREVISÃO DE PREÇOS DE COODITIES AGRÍCOLAS CO O FILTRO DE KALAN Flávo Pnhero Corsn (POLI-USP) flavo.corsn@gmal.com Celma de Olvera Rbero (POLI-USP)

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS

A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS A IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES DINÂMICAS SOBRE OS ESTADOS Nelson Leão Paes PIMES/UFPE Resumo Nese argo, ulzou-se um modelo de equlíbro geral dnâmco para esmar

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmeno Susenável 7 a /9/5, Gramado, RS HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE André Luís Shguemoo Faculdade de Engenhara Elérca e Compuação Unversdade Esadual

Leia mais

Avaliação Inter/Intra-regional de absorção e difusão tecnológica no Brasil: Uma abordagem não-paramétrica. AUTORES.

Avaliação Inter/Intra-regional de absorção e difusão tecnológica no Brasil: Uma abordagem não-paramétrica. AUTORES. Avalação Iner/Inra-regonal de absorção e dfusão ecnológca no Brasl: Uma abordagem não-paramérca. Palavras chave: Efcênca écnca Produvdade oal Varação ecnológca AUTORES Emerson Marnho ouor em Economa pela

Leia mais

Interpolação e Extrapolação da Estrutura a Termo de Taxas de Juros para Utilização pelo Mercado Segurador Brasileiro

Interpolação e Extrapolação da Estrutura a Termo de Taxas de Juros para Utilização pelo Mercado Segurador Brasileiro Inerpolação e Exrapolação da Esruura a Termo de Taxas de Juros para Ulzação pelo Mercado Segurador Braslero Sergo Lus Frankln Jr. Thago Baraa Duare César da Rocha Neves + Eduardo Fraga L. de Melo ++ M.Sc.,

Leia mais

3 Teoria de imunização

3 Teoria de imunização 33 3 Teora de munzação Como fo vso, o LM é um gerencameno conuno de avos e passvos como o nuo de dmnur ou aé elmnar os rscos enfrenados pelas nsuções fnanceras. Deses rscos, o rsco de axa de uros represena

Leia mais

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano

Crescimento econômico e restrição externa: Um modelo de simulação pós-keynesiano Crescmeno econômco e resrção exerna: Um modelo de smulação pós-keynesano Mara Isabel Busao 1 Maro Luz Possas 2 Resumo O argo busca dscur a dnâmca do crescmeno econômco das economas em desenvolvmeno a parr

Leia mais

Renda Básica da Cidadania ou Imposto de Renda Negativo: Qual o Mais Eficiente no Combate a Pobreza?

Renda Básica da Cidadania ou Imposto de Renda Negativo: Qual o Mais Eficiente no Combate a Pobreza? Renda Básca da Cdadana ou Imposo de Renda Negavo: Qual o Mas Efcene no Combae a Pobreza? Auores Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Ensao Sobre Pobreza Nº 12 Feverero de 2008 CAEN - UFC 1 Renda Básca

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO

ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO ESTUDO COMPARATIVO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO PARA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SUZANO Roque Passos Pvel Escola Polécnca da Unversdade de São Paulo - EPUSP Pedro Alem Sobrnho Escola Polécnca da Unversdade

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ Alejandro Magno Lma Leão Mesre em economa pelo CAEN Audor Fscal da Recea do Esado do Ceará Fabríco Carnero Lnhares Phd

Leia mais

Índice de Preços Imobiliários para o Brasil: Estudos para Discussão

Índice de Preços Imobiliários para o Brasil: Estudos para Discussão Mnséro do Planejameno, Orçameno e Gesão Insuo Braslero de Geografa e Esaísca IBGE Dreora de Pesqusas Coordenação de Índces de Preços Ssema Naconal de Índces de Preços ao Consumdor SNIPC Índce de Preços

Leia mais

Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido.

Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. Erro! Indicador não definido. A Prevsão com o Modelo de Regressão.... Inrodução ao Modelo de Regressão.... Exemplos de Modelos Lneares... 3. Dervação dos Mínmos Quadrados no Modelo de Regressão... 6 4. A Naureza Probablísca do Modelo

Leia mais

CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS*

CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS* CRESCIMENTO E DESIGUALDADE: PROSPERIDADE VERSUS ARMADILHAS DA POBREZA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS ESTADOS BRASILEIROS* Renaa Couo Morera 1, Marcelo José Braga 2 e Slva Harum Toyoshma 3 Resumo: O problema

Leia mais

Autoria: Josilmar Cordenonssi Cia

Autoria: Josilmar Cordenonssi Cia Uma Possível Solução para o Equy Premum Puzzle (EPP Auora: Joslmar Cordenonss Ca Resumo MEHRA e PRESCO (985 levanaram uma quesão que aé hoje não fo respondda de forma sasfaóra: o prêmo de rsco das ações

Leia mais

Gripe: Época de gripe; actividade gripal; cálculo da linha de base e do respectivo intervalo de confiança a 95%; e área de actividade basal.

Gripe: Época de gripe; actividade gripal; cálculo da linha de base e do respectivo intervalo de confiança a 95%; e área de actividade basal. Grpe: Época de grpe; acvdade grpal; cálculo da lnha de ase e do respecvo nervalo de confança a 95%; e área de acvdade asal. ÉPOCA DE GRPE Para maor facldade de compreensão será desgnado por época de grpe

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

KEE WORDS: Exchange Rates, Parity, Purchasing Power, Gstav Cassel

KEE WORDS: Exchange Rates, Parity, Purchasing Power, Gstav Cassel [VIANNA, PEDRO JORGE; PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA?]. Recfe. V Enconro de Economsas da Língua Poruguesa, 5-7 de novembro de 2003. TÍTULO: PARIDADE DO PODER DE COPRA: TEORIA OU ETODOLOGIA?

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Exemplo pág. 28. Aplicação da distribuição normal. Normal reduzida Z=(900 1200)/200= 1,5. Φ( z)=1 Φ(z)

Exemplo pág. 28. Aplicação da distribuição normal. Normal reduzida Z=(900 1200)/200= 1,5. Φ( z)=1 Φ(z) Exemplo pág. 28 Aplcação da dsrbução ormal Normal reduzda Z=(9 2)/2=,5 Φ( z)= Φ(z) Subsudo valores por recurso à abela da ormal:,9332 = Φ(z) Φ(z) =,668 Φ( z)= Φ(z) Φ(z) =,33 Φ(z) =,977 z = (8 2)/2 = 2

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Convergência e Formação de Clubes no Brasil sob a Hipótese de Heterogeneidade no Desenvolvimento Tecnológico

Convergência e Formação de Clubes no Brasil sob a Hipótese de Heterogeneidade no Desenvolvimento Tecnológico Convergênca e Formação de Clubes no Brasl sob a Hpóese de Heerogenedade no Desenvolvmeno Tecnológco Chrsano Penna Fabríco Lnhares RESUMO: Esse argo examna a exsênca de endêncas de crescmeno comuns e formação

Leia mais

Denilson Ricardo de Lucena Nunes. Gestão de suprimentos no varejo

Denilson Ricardo de Lucena Nunes. Gestão de suprimentos no varejo Denlson Rcardo de Lucena Nunes Gesão de suprmenos no varejo semas de reposção de esoques em duas camadas e análse de esquemas de monorameno da prevsão de demanda Tese de Douorado Tese apresenada ao programa

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Despacho n.º 13/06. 2. A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. João Renato Lima Presidente do C.A.

Despacho n.º 13/06. 2. A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. João Renato Lima Presidente do C.A. Despacho n.º 13/06 De enre as arbuções da Agênca de Regulação Económca desaca-se a compeênca de fxar as arfas e os mecansmos de reajuses a serem pracados pela oncessonára do servço públco de ranse e dsrbução

Leia mais

Ana Cristina Guimarães Carneiro

Ana Cristina Guimarães Carneiro UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CCSA CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA CME NÍVEL MESTRADO Ana Crsna Gumarães Carnero Avalação das Mudanças Recenes na Marz Energéca

Leia mais

Arbitragem na Estrutura a Termo das Taxas de Juros: Uma Abordagem Bayesiana

Arbitragem na Estrutura a Termo das Taxas de Juros: Uma Abordagem Bayesiana Arbragem na Esruura a ermo das axas de Juros: Uma Abordagem Bayesana Márco Pole Laurn Armêno Das Wesn Neo Insper Workng Paper WPE: / Copyrgh Insper. odos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz U Unversdade de São Paulo Escola Superor de Agrculura Luz de Queroz Crescmeno econômco, consumo de energa e qualdade ambenal: modelos nergeraconas sob à luz da hpóese EKC Luz Fernando Ohara Kamogawa Tese

Leia mais

FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA. Héctor Arango José Policarpo G. Abreu Adalberto Candido

FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA. Héctor Arango José Policarpo G. Abreu Adalberto Candido FILTROS ATIVOS: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA Hécor Arango José Polcaro G. Abreu Adalbero Canddo Insuo de Engenhara Elérca - EFEI Av. BPS, 1303-37500-000 - Iajubá (MG) e-mal: arango@ee.efe.rmg.br Resumo -

Leia mais

Esta monografia é dedicada a Letícia e aos meus pais, João e Adelangela

Esta monografia é dedicada a Letícia e aos meus pais, João e Adelangela Esa monografa é dedcada a Leíca e aos meus pas, João e Adelangela Agradecmenos Gosara de agradecer ao Prof. Vrgílo, pelo apoo e orenação dados durane ese e ouros rabalhos. Agradeço ambém a meus colegas

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY a 5 Novembro de 009 Recfe - PE GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL HIDROTERM

Leia mais

EEL-001 CIRCUITOS ELÉTRICOS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

EEL-001 CIRCUITOS ELÉTRICOS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO L IRUITOS LÉTRIOS 8 UNIFI,VFS, Re. BDB PRT L IRUITOS LÉTRIOS NGNHRI D OMPUTÇÃO PÍTULO 5 PITORS INDUTORS: omporameno com Snas onínuos e com Snas lernaos 5. INTRODUÇÃO Ressor elemeno que sspa poênca. 5.

Leia mais

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO Pedro Tonon Zuanazz 1 Marcos Vnco Wnk Junor 2 Resumo Um dos prncpas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SOB INCERTEZA REGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕES REAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INVESTIMENTOS EM DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SOB INCERTEZA REGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕES REAIS UNIRSIDAD FDRAL D ITAJUBÁ TS D DOUTORADO INSTIMNTOS M DISTRIBUIÇÃO D NRGIA LÉTRICA SOB INCRTZA RGULATÓRIA UTILIZANDO OPÇÕS RAIS JULIA CRISTINA CAMINHA NORONHA Tese apresenada ao Programa de Pós-Graduação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PIMES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DOUTORADO EM ECONOMIA MARCOS ROBERTO GOIS DE OLIVEIRA GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO BASEADO NO VALUE AT RISK ESTÁTICO

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS

7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS 7. FILTROS PASSIVOS E ATIVOS São esudadas nese capíulo esruuras de crcuos capazes de mgar o problema de dsorção de correnes e/ou ensões em ssemas elércos. Inca-se com os flros passvos, verfcando alguns

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Análise RFV do Cliente na Otimização de Estratégias de Marketing: Uma Abordagem por Algoritmos Genéticos

Análise RFV do Cliente na Otimização de Estratégias de Marketing: Uma Abordagem por Algoritmos Genéticos Análse RFV do Clene na Omzação de Esraégas de Markeng: Uma Abordagem por Algormos Genécos Anderson Gumarães de Pnho Ponfíca Unversdade Caólca do Ro de Janero Ro de Janero RJ Brasl agp.ne@gmal.com 1. Inrodução

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS

MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ALEXANDRE DE CÁSSIO RODRIGUES MOMENTO ÓTIMO PARA INVESTIR EM PROJETOS DE MINERAÇÃO: UMA ANÁLISE POR OPÇÕES REAIS E TEORIA DOS JOGOS Belo Horzone MG 202 UNIVERSIDADE

Leia mais

A estrutura a termo de taxas de juros no Brasil: modelos, estimação, interpolação, extrapolação e testes

A estrutura a termo de taxas de juros no Brasil: modelos, estimação, interpolação, extrapolação e testes A esruura a ermo de axas de juros no Brasl: modelos, esmação, nerpolação, exrapolação e eses Sergo Lus Frankln Jr. Thago Baraa Duare César da Rocha Neves + Eduardo Fraga L. de Melo ++ M.Sc., SUSEP/CGSOA

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: 1807-734X bbronline@bbronline.com.br FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazlan Busness Revew E-ISSN: 1807-734X bbronlne@bbronlne.com.br FUCAPE Busness School Brasl Fausno Maos, Paulo Rogéro; Texera da Rocha, José Alan Ações e Fundos de Invesmeno em Ações: Faores de

Leia mais

CÁLCULO DE ÍNDICES DE CONFIABILIDADE EM SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA USANDO UM ALGORITMO GENÉTICO MODIFICADO

CÁLCULO DE ÍNDICES DE CONFIABILIDADE EM SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA USANDO UM ALGORITMO GENÉTICO MODIFICADO CÁLCULO DE ÍNDICES DE CONFIABILIDADE EM SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA USANDO UM ALGORITMO GENÉTICO MODIFICADO RODRIGO ALBUQUERQUE, ANSELMO RODRIGUES, MARIA G. DA SILVA. Grupo de Ssemas de Poênca, Deparameno

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA TRABALHO PREPARADO PARA A BOVESPA Anono Gledson de Carvalho (esa versão: Janero/23) RESUMO Muo em-se ressalado sobre a mporânca de uma boa governança

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Análise comparativa e teste empírico da validade dos modelos CAPM tradicional e condicional: o caso das ações da Petrobrás

Análise comparativa e teste empírico da validade dos modelos CAPM tradicional e condicional: o caso das ações da Petrobrás Análse comparava e ese empírco da valdade dos modelos capm radconal e condconal: o caso das ações da Perobrás Análse comparava e ese empírco da valdade dos modelos CAPM radconal e condconal: o caso das

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP OTIMIZAÇÃO DA

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE

ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE ANÁLISE CONDICIONADA DA DEMANDA COM CORREÇÃO DE HETEROCEDASTICIDADE Angela Crsna Morera da Slva UFRJ/COPPE - Unversdade Federal do Ro de Janero, Cenro de Tecnologa, Bloco F, sala 114, Cdade Unversára Ro

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Demanda de energia na indústria brasileira: efeitos da eficiência energética Unversdade de ão Paulo Escola uperor de Agrculura Luz de Queroz Demanda de energa na ndúsra braslera: efeos da efcênca energéca Marlon Bruno alazar Tese apresenada para obenção de Tulo de Douor em Cêncas.

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MODELO DE APOIO À DECISÃO PARA UM PROBLEMA DE POSICIONAMENTO DE BASES, ALOCAÇÃO E REALOCAÇÃO DE AMBULÂNCIAS EM CENTROS URBANOS: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO RESUMO Ese argo apresena uma proposa

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

Belém Pará (Março de 2012)

Belém Pará (Março de 2012) Pardade Descobera da Taxa de Juros da Economa Braslera num Ambene de Crse Fnancera Mundal: Teora e Evdênca Empírca Davd Ferrera Carvalho(*) Resumo O argo em como propóso avalar o efeo da recene políca

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR ENTRE OS ESTADOS DO BRASIL

TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR ENTRE OS ESTADOS DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 81 UMA ANÁLISE DAS DISPARIDADES DE BEM-ESTAR

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Otimização no Planejamento Agregado de Produção em Indústrias de Processamento de Suco Concentrado Congelado de Laranja

Otimização no Planejamento Agregado de Produção em Indústrias de Processamento de Suco Concentrado Congelado de Laranja Omzação no Planeameno Agregado de Produção em Indúsras de Processameno de Suco Concenrado Congelado de Larana José Renao Munhoz Crova Agro Indusral Lda., 15800-970, Caanduva, SP (ose.munhoz@crova.com)

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Deparameno de Informáca Dscplna: Modelagem Analíca do Desempenho de Ssemas de Compuação Fluxos de Enrada Fluxos de Saída Le de Lle Faor de Ulzação rof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br rocesso de Chegada

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

Ricardo Ratner Rochman FGV-EAESP. William Eid Junior FGV-EAESP

Ricardo Ratner Rochman FGV-EAESP. William Eid Junior FGV-EAESP INSIDERS CONSEGUEM RETORNOS ANORMAIS?: ESTUDOS DE EVENTOS SOBRE AS OPERAÇÕES DE INSIDERS DAS EMPRESAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DIFERENCIADA DA BOVESPA Rcardo Raner Rochman FGV-EAESP Wllam Ed Junor FGV-EAESP

Leia mais

PREVISIBILIDADE NO MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA NO BRASIL

PREVISIBILIDADE NO MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA NO BRASIL Salvador, BA, Brasl, 08 a de ouubro de 03. PREVISIBILIDADE O MERCADO DE COMMODITIES: UM ESTUDO APLICADO AO PREÇO DA SOJA O BRASIL Everon Anger Cavalhero (UFPEL ) ecavalhero@cvsm.com.br Kelmara Mendes Vera

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 1999 A 2007

O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 1999 A 2007 FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE O MERCADO DE CÂMBIO E A TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA BRASILEIRA: 999 A 007 Tese apresenada à Unversdade Federal de Vçosa, como pare das exêncas do Prorama de Pós- Graduação

Leia mais