ESTRUTURAS DE EXPORTAÇÃO RELATIVAS E ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL: UM ÍNDICE SIMPLES DE COMPARAÇÃO DOS PAÍSES*

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1 Artgos Inverno 2006 ESTRUTURAS DE EXPORTAÇÃO RELATIVAS E ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL: UM ÍNDICE SIMPLES DE COMPARAÇÃO DOS PAÍSES João Amador Sóna Cabral José Ramos Mara 1. INTRODUÇÃO Ao longo da últma década, o comérco nternaconal cresceu, em méda, mas de 8.5 por cento por ano em termos nomnas. Este artgo aborda duas questões levantadas por este aspecto marcante da economa mundal. Em prmero lugar, a entrada de novos países no sstema de comérco mundal mplca nevtavelmente alterações nas estruturas de exportação relatvas que são mportantes de avalar. Em segundo lugar, embora os determnantes clásscos do comérco nternaconal tenham sdo amplamente desenvolvdos na lteratura, têm sdo fetos esforços consderáves no sentdo de compreender a mportânca das actvdades de especalzação vertcal, defndas como a utlzação de nputs mportados para a produção de bens que são posterormente exportados, quer como bens fnas quer como bens ntermédos. Um ramo dos estudos empírcos sobre o comérco nternaconal tem por base o cálculo de índces que se destnam a dentfcar as vantagens comparatvas reveladas. O índce habtualmente mas utlzado é o sugerdo por Balassa (1965). Este índce utlza o peso de um dado sector nas exportações mundas para normalzar o peso das exportações desse sector em cada país, sendo partcularmente útl para realzar análses estátcas. Em termos metodológcos, este artgo propõe um ndcador alternatvo o índce B com boas propredades para uma análse temporal e uma construção bastante ntutva: o peso das exportações de um determnado sector no total das exportações do país normalzado pela méda não ponderada deste peso para o conjunto dos países do mundo. Este ndcador tem surgdo em cálculos ntermédos em alguns artgos, mas nunca fo realçado ou nterpretado como um índce alternatvo em s própro. Para cada sector, o comportamento do índce B contém nformações sobre a evolução do grau de especalzação no comérco nternaconal e dentfca os países que são relatvamente mas especalzados nessa categora. Além dsso, argumenta-se neste artgo que o índce B, calculado smultaneamente para as exportações e mportações, num determnado país, permte snalzar stuações de especalzação vertcal relevante. Os resultados baseam-se na base de dados CEPII-Chelem, que contém nformação sobre os fluxos comercas mundas totas a partr de Estes fluxos são dstrbuídos por 79 entdades, que são países consderados ndvdualmente, quando a nformação está dsponível para a totaldade do período amostral, ou grupos de países nos restantes casos. É utlzada uma repartção dos produtos por quatro sectores, de acordo com a classfcação da OCDE para a ntensdade tecnológca das ndústras transformadoras: alta tecnologa, méda-alta tecnologa, méda-baxa tecnologa e baxa tecnologa. Esta classfcação basea-se na análse da despesa em I&D em 12 países da OCDE no período (veja-se OECD (2005)). Este artgo apresenta alguns dos resultados ncluídos em Amador, Cabral e Mara (2007). Os autores agradecem a Marta Abreu, Jorge Correa da Cunha, Paulo Esteves e Antóno Ferrera Machado por comentáros a uma versão anteror do artgo. As opnões expressas no artgo são da responsabldade dos autores e não concdem necessaramente com as do Banco de Portugal. Departamento de Estudos Económcos. Boletm Económco Banco de Portugal 51

2 Inverno 2006 Artgos O artgo está organzado da segunte forma. Na próxma secção é apresentado o índce B e são dscutdas as suas propredades, em partcular face ao índce de Balassa. Na secção 3 é avalada a forma como as estruturas de exportação relatvas dos países do G5 e da Chna se alteraram desde o fnal da década de 60, utlzando a desagregação sectoral acma referda. No período de os países do G5 e a Chna são mas especalzados do que a méda mundal não ponderada em bens de alta tecnologa e de méda-alta tecnologa (neste caso com excepção da Chna), não sendo especalzados em sectores de baxa tecnologa e de méda-baxa tecnologa. Porém, exstem dferenças assnaláves entre estes países a um nível mas desagregado. O desempenho da economa chnesa desde o níco do período amostral é partcularmente relevante: tendo começado com um peso do sector de alta tecnologa nferor à méda, atngu uma proporção de exportações superor ao dobro da méda mundal não ponderada nos anos mas recentes. Por outro lado, a Chna regstou uma acentuada redução da proporção de exportações de baxa tecnologa relatvamente à méda mundal não ponderada. Na secção 4, através do cálculo do índce B para as exportações e mportações e mpondo um crtéro de selecção restrtvo, são dentfcados os países onde a especalzação vertcal parece ter sdo mas mportante. Condconal neste crtéro, verfcou-se que as actvdades de especalzação vertcal relevantes a um nível agregado se encontram em sectores de alta tecnologa e, em menor escala, em alguns sectores de méda-alta tecnologa (veículos automóves e maqunara eléctrca) e de baxa tecnologa (têxtes, vestuáro e calçado). Estas actvdades ter-se-ão ntensfcado na últma década. Em termos geográfcos, actvdades de especalzação vertcal sgnfcatva são predomnantemente dentfcadas na Ása Orental, mas também em alguns países da Europa e do Norte de Áfrca. A secção 5 apresenta algumas conclusões. 2. MEDIÇÃO DA ESPECIALIZAÇÃO INTERNACIONAL 2.1. O índce Balassa Admta-se que a economa mundal compreende N países e m sectores. As exportações do sector j do país são dadas por x j e o total das exportações do país é dado por X mundas do sector j correspondem a x Wj N 1 m j 1 x. As exportações x, enquanto o total das exportações mundas pode j m N j 1 ser vsto como a soma das exportações de todos os sectores ou como a soma das exportações de todos os países, ou seja, XW xwj X 1. 1 Utlzando as estruturas de exportação relatvas, o índce de Balassa pode ser escrto como: j B j x X país 12,..., N; produto j 12,,..., m x X j Wj W Se o peso do sector j no total das exportações do país for superor ao peso do sector j nas exporta- x j x ções mundas, ou seja, X X Wj W, entãob j 1 eopaís é classfcado como tendo uma vantagem comparatva revelada no sector j. A smplcdade e a natureza muto ntutva do índce de Balassa ex- (1) A defnção de mundo pode também ser nterpretada como qualquer área de referênca bem defnda e o número de sectores como qualquer cabaz relevante. Balassa (1965) não utlzou o mundo como um todo, mas um agregado que compreende 6 áreas (Mercado Comum Europeu, EUA, Canadá, Reno Undo, Suéca e Japão). Os sectores prmáros foram também excluídos da sua análse, com o objectvo de assegurar que os padrões de comérco reflectam vantagens comparatvas e não o mpacto de subsídos, mposção de quotas ou acordos especas. 52 Banco de Portugal Boletm Económco

3 Artgos Inverno 2006 plcam a sua grande utlzação. O autor usa smplesmente x Wj XW para normalzar x j e propõe o valor 1 X como lmar. Para além desta perspectva dcotómca, dvdndo os países entre os que têm e os que não têm uma vantagem comparatva revelada num dado produto, o índce de Balassa tem sdo também utlzado como medda cardnal e ordnal, servndo de base a comparações entre países relatvamente a um determnado sector ou entre sectores num dado país. 2 O índce tem um lmte nferor de B j 0 no caso extremo em que o país não exporta o produto jx j 0. Na outra stuação extrema em que o país é o únco exportador no sector j (monopólo nternaconal), tal que x x j Wj 1, a constru- XW ção do índce de Balassa mplca que Bj, fcando assm dependente da dmensão relatva do X país. Uma vez que X e X W, em geral, varam no tempo, o lmte superor não só se altera entre os países, como também ao longo do tempo Um novo índce de especalzação nternaconal por sector o índce B O índce de especalzação nternaconal por sector aqu sugerdo utlza smplesmente uma normalzação dferente, ou seja, um denomnador dferente. A fm de avalar a especalzação relatva das exportações do país no sector j, sugere-se a utlzação de: B j x X j j país 12,,..., N; produto j 12,,..., m Onde j x j X j 1 N x N j X é o peso médo de exportação do sector j no conjunto dos países 1 j. Cada país 12,... Ntem um peso própro do sector j no total das exportações, x X j,e é apenas j a méda não ponderada desses pesos nas exportações de todos os países. Tal como no índce de Balassa, se o país não exportar o produto jx j 0, então B j 0, caso contráro B j 0. O lmar sugerdo é também 1. Se o peso do sector j no total das exportações do país for superor ao peso médo do x j sector j nas N economas do mundo, ou seja, X, então B j 1 e este país é classfcado j como sendo relatvamente mas especalzado no sector j. Na stuação extrema em que o país éum monopolsta nternaconal do sector j, B j é smplesmente gual a N o lmte superor não sendo portanto dependente da dmensão relatva do país, nem varável ao longo do tempo. Em cada período t, a soma dos índces de todos os países relatvos a cada sector j é gual, por construção, ao lmte superor. 3 Assm, o valor de cada B j pode ser nterpretado como o contrbuto de cada país, no sector j, para um total N. O nível de B j está portanto claramente dependente do número de países ou regões em consderação, exgndo um conjunto mas alargado de nformação do que o índce de Balassa. (2) As comparações entre países em Balassa (1977) apenas têm por base a ordenação dos sectores. O autor não apresenta níves e nvestga smplesmente as classfcações dos dferentes sectores j para cada país. São também calculadas as médas entre grupos de sectores selecconados. Ver também Balance, Forstner e Murray (1987) e De Benedcts e Tamber (2001).2 (3) É de referr que se o país tem um monopólo nternaconal no sector j, então o seu Bj N, enquanto os índces dos restantes países referentes a este sector serão guas a zero Boletm Económco Banco de Portugal 53

4 Inverno 2006 Artgos Este novo índce de especalzação nternaconal por sector tem também a característca apelatva de que a sua méda em cada sector (análse entre os países) é sempre gual a 1, ou seja, 1 B 1 1 j N para cada sector j. Se um dado país for relatvamente especalzado no sector j B j 1, terá de exstr pelo menos outro país no mundo que não seja relatvamente especalzado no mesmo sector B j, c N 1. Numa abordagem temporal, se o nível de B j aumentar, sso terá uma únca nterpretação: o país tornou-se relatvamente mas especalzado no sector j do que a méda dos outros países e esse resultado fo consegudo à custa de uma menor especalzação em algum outro país O índce de Balassa e o índce B O índce de Balassa tem sdo sujeto a váras crítcas, o que levou alguns autores a propor versões modfcadas. Por exemplo, Laursen (1998) sugere uma transformação que produz um resultado smétrco, com valores entre -1 e 1 e lmar de 0; Proudman e Reddng (1997, 2000) sugerem uma transformação que resulta numa méda constante para os dferentes sectores de um dado país. Contudo, mantém-se a populardade da versão ncal, verfcando-se que o índce de Balassa contnua a ser amplamente utlzado na lteratura. 4 Tal como no contrbuto de Proudman e Reddng (1997, 2000), o índce de especalzação por sector aqu sugerdo tem uma lgação clara e bem defnda com o índce de Balassa ncal. Após alguma álgebra, pode-se verfcar que: B j B j B j 1 N ondeb B j é smplesmente a méda não ponderada dos B 1 j referentes aos város países. j N Assm, o índce de Balassa do país no sector j está apenas a ser re-normalzado pelo índce médo do sector j no conjunto dos países. Por consegunte, se o resultado para um grupo de países estver agrupado em torno de níves dêntcos, quer no caso de B j quer no caso de B j, tal resultado apenas mplca que o peso do sector j no total das exportações é dêntco nestes países. É também de salentar que se o objectvo for apenas a ordenação dos países num determnado sector, não é necessáro mplementar qualquer normalzação. O peso do sector j no total das exportações tem nformação sufcente para proporconar uma medda ordnal entre países. 5 Tal como no caso do índce tradconal B j, o valor de B j não será nvarante no que se refere à escolha da agregação sectoral, da repartção geográfca consderada e do período de tempo escolhdo. Contudo, verfcam-se também algumas dferenças mportantes que devem ser salentadas. Uma dferença não neglgencável em comparação com o índce de Balassa é que a posção do país relatvamente ao lmar que defne a especalzação pode varar nos dos ndcadores. Enquanto o índce de Balassa normalza x j X por x X Wj W, que é uma méda ponderada dos valores referentes aos város (4) Ver Hnloopen e Marrewck (2001) para uma lsta de referêncas, Wdgrén (2005) para uma aplcação recente aos países asátcos, amercanos e europeus selecconados e Shafaeddn (2004) para um estudo sobre as exportações e as mportações chnesas. Rchardson e Zhang (1999) apresentam as vantagens comparatvas reveladas dos EUA por parcero comercal e Hnloopen e Marrewck (2004) analsam a dnâmca da vantagem comparatva chnesa. De Benedcts e Tamber (2001), que examnam em pormenor as característcas quer do índce orgnal B j quer das duas versões alternatvas acma referdas, acabam por utlzar a formulação ncal do índce cuja méda é varável. Por seu lado, Vollrath (1991), que apresenta ndcadores alternatvos de vantagens comparatvas reveladas, afrma que, entre as meddas que utlzam apenas exportações, o índce de Balassa tradconal é um dos mas satsfatóros (5) Para mas pormenores, ver Amador, Cabral e Mara (2007). 54 Banco de Portugal Boletm Económco

5 Artgos Inverno 2006 países onde os países de maor dmensão têm mas peso, o B j normalza x j X ponderada, na qual todos os países têm o mesmo peso. Mas precsamente, por uma méda não x X N 1 j x X j 1 Bj se para cada país, N X Bj se paracadapaís. XW Uma outra dferença relevante entre os dos índces é que não apresentam as mesmas propredades cardnas. Em partcular, os valores dos índces de Balassa podem não ser faclmente comparáves em dferentes momentos no tempo. Embora a méda do índce de Balassa possa varar ao longo do tempo, a méda dosb j dos város países num dado sector é sempre constante e gual a 1. A exstênca desta méda constante e de um lmte superor fxo são característcas relevantes do índce B j, uma vez que facltam comparações drectas da magntude dos dferentes índces ndvduas. As dferenças entre os índces podem ser lustradas através de um exemplo smples. Assuma-se, para smplfcar, que o mundo é consttuído por 2 países (A e B) e 2 sectores (1 e 2). O país A exporta x A1 e x A 2 e o país B exporta x B1 e x B 2. No momento t 0, assuma-se anda que ambos os países exportam um valor nomnal de 100 euros de cada sector. Em t 0, portanto, Bj Bj 1, onde j 12, e AB,. Por últmo, assuma-se que x A1 tem um crescmento de 5% por período e que todas as restantes exportações se mantêm nalteradas em 100 euros. Neste caso, as exportações mundas do sector 1 (ou seja, xw1 xa1 xb1) aceleram ao longo do tempo, atngndo um crescmento que se aproxma de 5%, quando x A1 /x W1 tende para 1. Pelo contráro, as exportações mundas do sector 2 mantêm-se nalteradas em 200 euros (ou seja, xw 2 xa2 xb2 200). O Gráfco 1 apresenta os resultados para ambos os índces entre t 0 e t 100. No que se refere aos índces de Balassa ver Gráfcos 1(a) e 1(b) a prmera conclusão é que os níves dos índces, como se referu acma, não são faclmente comparáves. Em segundo lugar, a natureza relatva do índce mplca que os aumentos de nível no caso do país A no sector 1 (o únco sector onde as exportações estão em crescmento) serão apenas temporáros (veja-se o comportamento de B A1 no Gráfco 1a)). Em tercero lugar, o índce do país B relatvo ao sector 2 apresentará não só aumentos mas acentuados, como também uma Gráfco 1 O COMPORTAMENTO DE B j EM COMPARAÇÃO COM B j ENTRE OS PERÍODOS t=0et=100 B_A1 B_A2 B_B1 Lmar 35.0 B_B2 Lmar B_A1 B_A2 B_B B_B2 Lmar período t período t período t (a) Índces de Balassa (b) Índce de Balassa B B2 (c) Índces B Boletm Económco Banco de Portugal 55

6 Inverno 2006 Artgos trajectóra explosva (Gráfco 1(b)). Por últmo, B A 2 e B B1 mostram um movmento descendente dêntco. Dada a trajectóra explosva de B B 2, a soma (e a méda) dos índces no sector 2 segue também uma trajectóra explosva. Quanto aos resultados obtdos para os índces B j, pelo contráro, a normalzação mplca que os resultados para os dversos países são não só comparáves, mas smétrcos e lmtados (ver Gráfco 1(c)). Não exstem comportamentos explosvos e no caso do país A no sector 1 (o únco sector onde as exportações estão em crescmento), o índce atnge um nível permanentemente mas elevado. O país B no sector 2 revelará também o maor aumento, mas que será obtdo à custa do país A no sector 2. Esta smetra aplca-se também no sector 1. Por últmo, em cada momento, a soma dos índces B j permanece, por sector, em N 2 (e a méda em 1). Como referdo, este novo ndcador já surgu como um cálculo ntermédo em alguns artgos, mas nunca fo realçado ou nterpretado como um índce alternatvo em s própro. Por exemplo, Yeats (1985) calcula um índce de desgualdade, que concde com a varânca do B, para assnalar as ndústras com maores dferenças entre países em termos de vantagens comparatvas reveladas. Recentemente, Hausmann, Hwang e Rodrk (2005) calcularam uma méda ponderada do PIB per capta, em que os pesos correspondem à vantagem compettva revelada de cada país num determnado sector. Estes pesos são totalmente equvalentes a uma nova transformação de B j. Em partcular, os pesos para o PIB per capta de cada país relatvamente a cada sector j são dados smplesmente por Bj N, onde 1 N A ESPECIALIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES NO G5 E NA CHINA Esta secção analsa o conteúdo tecnológco das exportações dos países do G5 e da Chna. Os resultados baseam-se na base de dados CEPII-Chelem que contém nformação sobre os fluxos comercas mundas totas desde Estes fluxos são dstrbuídos por 79 entdades, que são países consderados ndvdualmente, quando a nformação está dsponível para a totaldade do período amostral. Nos restantes casos as entdades correspondem a grupos de países. 7 O Quadro 1 lustra a especalzação relatva das exportações destes ses países no período , tomando também em consderação um segundo nível de desagregação que nclu vnte subsectores.os índces superores a 2 estão sombreados no quadro. Os ses países selecconados são mas especalzados do que a méda mundal não ponderada nos sectores de alta tecnologa e méda-alta tecnologa (neste caso com excepção da Chna) e apresentam, neste período, coefcentes de especalzação nferores a 1 nos sectores de baxa tecnologa e méda-baxa tecnologa. Porém, exstem dferenças acentuadas entre países a um nível mas desagregado. Os pesos das exportações em termos de alta tecnologa são mas elevados no Reno Undo, Estados Undos, Japão e Chna do que nos dos maores países da área do euro. Em partcular, a França e a Alemanha apresentam menores pesos nas categoras Equpamento de escrtóro e nformátca e Equpamento de rádo, TV e comuncações. Pelo contráro, a elevada proporção da categora de alta tecnologa nas exportações chnesas deve-se prncpalmente a estes dos sectores, em partcular Equpamento de escrtóro e nformátca, dado que as exportações chnesas de Aeronáutca e ae- (6) Hausmann et al. (2005) denomnaram este índce quanttatvo por PRODY j, o qual representa o nível de rendmento assocado a esse sector. A lógca subjacente à utlzação destes pesos fo assegurar que a dmensão do país não dstorcera a classfcação dos bens. Além dsso, o objectvo fnal não é o cálculo destes índces para cada bem, mas a construção de um índce para medr o nível de rendmento/produtvdade que corresponde ao cabaz de exportações de um país (denomnado por EXPY ).Tal é consegudo pelo cálculo da méda ponderada pelas exportações de todos os PRODYj para esse país, onde os pesos são smplesmente as percentagens de cada sector no total de exportações do país. Ver D Mao e Tamagn (2006) para uma aplcação recente destes índces à economa talana e Rodrk (2006) para a economa chnesa.e (7) Em apêndce são apresentados os índces B para os 79 países ou grupos de países, por conteúdo tecnológco e ordenados de acordo com os resultados obtdos para o período Banco de Portugal Boletm Económco

7 Artgos Inverno 2006 Quadro 1 A ESPECIALIZAÇÃO RELATIVA POR PRODUTOS DOS PAÍSES DO G5 E DA CHINA Índces B (com base no valor médo de exportações do período ) EUA França Alemanha RU Japão Chna Produtos de Alta Tecnologa Aeronáutca e aeroespacal Produtos farmacêutcos Equpamento de escrtóro e nformátca Equpamento de rádo, TV e comuncações Instrumentos médcos, óptcos e de precsão Produtos de Méda-Alta Tecnologa Máqunas e aparelhos eléctrcos n.e Veículos a motor, reboques e sem-reboques Produtos químcos, excepto farmacêutcos Equpamento ferrováro e equp. transporte n.e Outras máqunas e equp. não eléctrcos n.e Produtos de Méda-Baxa Tecnologa Refn. petróleo, petroquímca e combust. nuclear Produtos de borracha e de plástco Outros produtos mneras não metálcos Construção e reparação naval Metalurga de base Fabrcação prod. metálcos (excl. maqunara) Produtos de Baxa Tecnologa Manufacturas n.e. e recclagem Madera, cortça, papel e publcações Produtos almentares, bebdas e tabaco Têxtes, vestuáro, couros e calçado rospacal e Produtos farmacêutcos se stuam muto abaxo da méda. Para além da Chna, no Reno Undo também se observa um elevado peso das exportações na categora Equpamento de escrtóro e nformátca, enquanto o mas alto coefcente de especalzação na categora Equpamento de rádo, TV e comuncações é regstado pelo Japão. Os Estados Undos regstam o mas elevado coefcente de especalzação na Aeronáutca e aerospacal, segudos do Reno Undo e França. Estes dos países também regstam uma proporção relatvamente mas elevada de Produtos farmacêutcos no total das exportações. O peso dos Instrumentos médcos, óptcos e de precsão no total das exportações é especalmente relevante nos Estados Undos, Japão e, em menor medda, Reno Undo e Alemanha. Na área do euro, as exportações francesas regstam um peso mas sgnfcatvo dos sectores de alta tecnologa do que as exportações alemãs, prncpalmente devdo à categora Aeronáutca e aerospacal. No que respeta aos sectores de méda-alta tecnologa, o maor peso destas exportações ocorre no Japão e Alemanha, e é mas reduzdo na Chna. O peso das exportações de Veículos a motor, reboques e sem-reboques no Japão, Alemanha e França é especalmente elevado. O peso de Equpamento ferrováro e equpamento de transporte n.e., que nclu bccletas e motocclos, nas exportações japonesas e chnesas, stua-se muto acma da méda mundal não ponderada. As exportações de Outras máqunas e equpamentos não eléctrcos são partcularmente relevantes na Alemanha, Japão e Estados Undos. Em termos dos sectores de méda-baxa tecnologa, a mportânca relatva desta categora é muto semelhante em todos os ses países analsados, stuando-se abaxo da méda mundal não ponderada. No entanto, são vsíves algumas dferenças no segundo nível de desagregação. O peso das exportações dos ses países stua-se acma da méda no que respeta aos Produtos de borracha e plástcos, Boletm Económco Banco de Portugal 57

8 Inverno 2006 Artgos sendo lgeramente mas elevado na França e Alemanha do que nos outros quatro países. As exportações de produtos de Fabrcação de produtos metálcos, exclundo maqunara também são mportantes para estes ses países, em partcular na Alemanha e Chna, cujos pesos equvalem a quase o dobro da méda mundal não ponderada. Por últmo refra-se que o Japão é o únco país relatvamente especalzado na Construção e reparação naval. Na categora de baxa tecnologa, o Japão regsta a menor proporção de exportações no conjunto dos países consderados, enquanto a Chna regsta a maor proporção, embora ambas se stuem abaxo da méda mundal não ponderada. Porém, as exportações japonesas apresentam o menor coefcente de especalzação em todos os subsectores de baxa tecnologa, enquanto a Chna é o únco país onde é notóro um estatuto de especalzação, não na categora geral, mas em Têxtes, vestuáro, couros e calçado e Manufacturas n.e. e recclagem, que nclu bens como por exemplo móves, jogos e brnquedos. O Gráfco 2 lustra a relatva especalzação das exportações dos países do G5 e da Chna, apresentando o valor do índce B de cada categora tecnológca no período de 1967 a O desempenho da economa chnesa em termos de sectores de alta tecnologa é partcularmente relevante: tendo começado com um peso no total das exportações nferor à méda, apresenta o maor coefcente de especalzação dos ses países selecconados nos últmos anos da amostra. Este resultado está em lnha com o facto de a Chna ter um cabaz de exportações sgnfcatvamente mas sofstcado do que sera de esperar num país com o seu nível de rendmento, tendo regstado um aumento muto acentuada do conteúdo tecnológco das suas exportações. 8 Este padrão está parcalmente relaconado com actvdades de especalzação vertcal, com base em nputs mportados de outros países asátcos. 9 As tendêncas descendentes no B na categora de alta tecnologa são vsíves nos Estados Undos (desde a década de 70), Japão e Reno Undo desde o níco da década de 90, aproxmando o peso das exportações de alta tecnologa destes países da méda mundal não ponderada, embora regstem anda níves cerca do dobro dessa méda. Após uma descda nos anos ncas da amostra, a França e a Alemanha mantveram a sua especalzação em exportações de alta tecnologa num nível bastante estável nos últmos 20 anos, mas sempre abaxo dos outros três países consderados. O aspecto mas marcante no sector da méda-alta tecnologa tem sdo a redução progressva do elevado grau de especalzação regstado na Alemanha, EUA, Reno Undo e França (desde o níco da amostra). No caso do Japão, este movmento é menos ntenso e ocorre após uma tendênca de subda verfcada entre fnas da década de 60 e a década de 70. Por outro lado, assstu-se a algum aumento das exportações chnesas destes produtos desde a década de 80, embora o peso destas exportações seja sstematcamente nferor ao dos restantes países. A relatva (não) especalzação destes ses países em exportações de méda-baxa tecnologa apresenta um padrão muto estável nos últmos 20 anos, com os níves dos índces a stuarem-se em torno de valores relatvamente semelhantes. Esta concentração é especalmente notóra quando comparada com a dos restantes sectores. Por últmo, o elemento mas dstntvo na categora baxa tecnologa tem sdo a redução acentuada da proporção das exportações da Chna relatvamente à méda mundal não ponderada. De facto, após mas de duas décadas de forte especalzação, observou-se uma acentuada redução desde meados da década de 80. Presentemente, a Chna apresenta anda uma maor percentagem deste sector no (8) Rodrk (2006) utlza o ndcador construído em Hausmann et al. (2005), apresentando evdênca empírca que sugere que o rápdo aumento da sofstcação global das exportações chnesas tem contrbuído sgnfcatvamente para o recente crescmento da Chna e sublnha o papel das polítcas do governo chnês orentadas para a produção e desenvolvmento de tecnologa (9) Tas produtos são na sua maora montados na Chna com reduzda tecnologa de fabrco chnês. Gauler, Lemone e Unal Kesens (2005) concluem que a Chna é utlzada como uma base de exportação por algumas economas avançadas asátcas, que transferem para a Chna a produção fnal e as fases de montagem de alguns bens com maor conteúdo tecnológco. Os produtos fnas são posterormente exportados drectamente para os mercados da UE e Estados Undos. 58 Banco de Portugal Boletm Económco

9 Artgos Inverno 2006 Gráfco 2 OS B j DOS PAÍSES DO G5 E DA CHINA USA FRA DEU GBR JPN CHN USA FRA DEU GBR JPN CHN (a) Produtos de alta tecnologa (b) Produtos de méda-alta tecnologa USA FRA DEU GBR JPN CHN USA FRA DEU GBR JPN CHN (c) Produtos de méda-baxa tecnologa (d) Produtos de baxa tecnologa total das exportações do que os outros países consderados, mas já abaxo da méda mundal não ponderada. Todos os outros países analsados regstaram sempre uma proporção de sectores de baxa tecnologa no total das exportações claramente abaxo da méda mundal não ponderada, sendo que o Japão mostrou o valor mas reduzdo a partr de meados da década de ALGUMA EVIDÊNCIA SOBRE ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL Um dos prncpas factores subjacentes à elevada taxa de crescmento do comérco nternaconal resde na dvsão da cadea de produção, ocorrendo sucessvas fases de produção em países dferentes. 10 A análse da mportânca destes fenómenos de especalzação vertcal para o conjunto dos países do mundo desde o fnal dos anos sessenta exgra normalmente um grande volume de nfor- (10) Este fenómeno fo desgnado na lteratura de forma dversa: dvsão da cadea de valor, contratação externa, desntegração da produção, fragmentação, produção multfaseada, especalzação entre produtos, deslocalzação da produção, segmentação da produção, etc. Ver Hummels, Ish e Y (2001) para uma dscussão. Boletm Económco Banco de Portugal 59

10 Inverno 2006 Artgos mação. Na presente secção, é calculado o índce B para as exportações e mportações de modo a obter ndcações sobre fenómenos de especalzação vertcal nos dferentes países desde Para as quatro categoras tecnológcas, as densdades de kernel estmadas para os índces assocados às mportações ( B M ) revelam um grau de smetra (Gráfco 3) que contrasta acentuadamente com as densdades de kernel para os índces assocados às exportações (B X ), onde a especalzação produtva tende a dar orgem a fortes assmetras entre países (Gráfco 4). 11 Deste modo, partndo do prncípo de que as preferêncas dos consumdores não são muto dferentes entre países, em termos relatvos, não parece exstr outra razão mportante para um país exportar e mportar bastante mas do que a méda mundal não ponderada, à excepção de actvdades de especalzação vertcal mportan- tes. Em suma, se os índces B jx e B jm são ambos muto elevados no sector j, o comérco ntra-ndustral (tradconal) no sector j não pode ser a únca explcação para tal resultado e as lgações vertcas nternaconas devem desempenhar um papel muto mportante. Esta estratéga de dentfcação do fenómeno de especalzação vertcal enfrenta algumas lmtações. Em prmero lugar, é necessáro estabelecer o lmte de B jx e B jm que proporcone alguma confança em termos de detecção de stuações de especalzação vertcal (e não apenas o smples comérco ntra-ndustral). Em segundo lugar, devem-se analsar com cautela possíves valores anormas dos índces e exclur stuações em que o fenómeno apenas se tornou mportante num período em partcular. Em tercero lugar, é possível que exsta alguma especalzação vertcal num nível desagregado em termos de sectores, embora tal não seja dentfcado a um nível mas agregado. Tal sucede se o sector especfcado não for sufcentemente relevante para afectar o agregado. Deste modo, não é possível apresentar uma condção necessára à exstênca do fenómeno mas apenas stuações em que este é sufcentemente mportante para surgr neste ndcador smples. Por últmo, se o país for um grande entreposto comercal, as mportações estarão, em grande medda, smplesmente assocadas a actv- dades de exportação posterores. Tas actvdades serão reflectdas em B jx devem ser consderadas especalzação vertcal. e B jm elevados, mas não Para todos os países na base de dados e para os dos níves de desagregação em termos de secto- res, o lmte estabelecdo para B jx e B jm fo de 2. Deste modo, para cada categora j, começou-se por restrngr a análse a países em que o seu peso na estrutura de exportações e mportações é pelo menos o dobro da méda mundal não ponderada em cada um dos períodos de cnco anos selecconados. 12 Foram excluídos países onde é dentfcada ampla volatldade nos ndcadores devdo a observações específcas (afectando a méda de cnco anos), que estão tpcamente assocadas a operações pontuas muto sgnfcatvas em relação à dmensão da economa, mas sem sgnfcado estrutural. As categoras resduas de bens transformados também estão excluídas da análse, tendo em conta o seu comportamento tpcamente rregular. Em geral, a análse dos índces B jm e B jx para os quatro sectores mas agregados parece ndcar que: () a ncdênca da especalzação vertcal vara consderavelmente entre as dferentes categoras; () exste um padrão regonal acentuado; e () o fenómeno ntensfcou-se substancalmente ao longo das últmas décadas. O Quadro 2 apresenta os 5 prncpas países em cada categora tecnológca para o período de Este quadro revela que a especalzação vertcal parece ser predomnante na categora de alta tecnologa. Os países onde estas actvdades de especalzação vertcal são mas relevantes são a Malása, Flpnas, Sngapura, Irlanda e Tawan. O sector de méda-alta tecnologa nclu alguns países com valores elevados de B jx, mas com níves abaxo do lmte de 2 para B jm. Tal é anda mas (11) Uma densdade de kernel estmada é um método para ajustar funções de densdade de probabldade a valores observados. Para mas pormenores, ver Amador, Cabral e Mara (2007). (12) Estes períodos foram , , , , , , e Banco de Portugal Boletm Económco

11 Artgos Inverno 2006 Gráfco 3 DENSIDADES DE KERNEL ESTIMADAS B M Gráfco 4 DENSIDADES DE KERNEL ESTIMADAS B X Boletm Económco Banco de Portugal 61

12 Inverno 2006 Artgos acentuado na categora de méda-baxa tecnologa. Esta categora é domnada por produtos com baxo grau de transformação, como por exemplo refnados de petróleo, borracha, outros mneras não metálcos e metalurga de base, não aproprados para actvdades de especalzação vertcal, mas muto mportantes nas estruturas de exportação de alguns países. No que respeta aos sectores de baxa tecnologa, embora o lmte de 2 para as mportações e para as exportações não seja atngdo em nenhum país, são regstados valores elevados, por exemplo no Bangladesh e Cambodja, que são comentados abaxo. Utlzando o ndcador proposto no presente artgo, a evdênca empírca de especalzação vertcal na categora de alta tecnologa pode ser explorada mas pormenorzadamente observando o comporta- mento dos índces B jx e B jm ao longo do tempo (nos países selecconados) e nvestgando os sectores ncluídos no segundo nível de desagregação da categora alta tecnologa. A especalzação vertcal na categora de alta tecnologa é muto mportante e tem vndo a aumentar desde o níco da década de 70 (Gráfcos 5(a) e 5(b)). À excepção de Tawan, há evdênca de um aumento da especalzação vertcal no conjunto do período da amostra, com alguns snas de establzação na últma década. A Irlanda é o únco país não asátco dentfcado nesta categora. Em Tawan, observa-se uma descda desde o fnal da década de 60, em parte devdo ao aparecmento de outros países com o mesmo padrão de comérco. 13 No segundo nível de desagregação da categora alta tecnologa, foram observadas mportantes actvdades de especalzação vertcal em todos os sub-sectores, mas em partcular em Equpamento de rádo, TV e comuncações e Equpamento de escrtóro e nformátca. Esta últma categora é partcularmente relevante para alguns países asátcos e europeus (ver Gráfcos 5(c) e 5(d)). Tawan é um país tradconalmente mportante neste sector, mas a mportânca da especalzação vertcal parece estar a reduzr-se em comparação com outros países. Pelo contráro, Sngapura parece ter actvdades de especalzação vertcal sgnfcatvas desde meados dos anos otenta, mas com uma lgera descda após meados da década de 90. A Irlanda regstou aumentos acentuados até meados da dé- Quadro 2 ÍNDICES B MAIS ELEVADOS (Méda ) Alta Tecnologa B M B X Méda-Alta Tecnologa B M B X Malása Argentna Flpnas Canadá Sngapura Venezuela Irlanda 3.9 Colômba Tawan Unão Sul Afrcana Méda-Baxa Tecnologa B M B X Baxa Tecnologa B M B X Outros na Europa do Sul 0.5 Sr Lanka Outros na Amérca Bangladesh LDCs Afrcanos Albâna Outros na Ása de Leste Cambodja, Laos PDR Cambodja, Laos PDR Tunísa Nota: Para detalhes sobre a composção dos agregados geográfcos, veja-se o Apêndce C de Amador, Cabral e Mara (2007). (13) É de notar que, tendo em conta as característcas do ndcador, se regsta uma dmnução mecânca num país quando outros surgem na qualdade de exportadores do produto. 62 Banco de Portugal Boletm Económco

13 Artgos Inverno 2006 Gráfco 5 ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL NOS SECTORES DE ALTA TECNOLOGIA 3.0 Malása Sngapura Tawan Tawan Sngapura Irlanda 0.5 Irlanda Flpnas 3.0 Malása Flpnas (a) Produtos de alta tecnologa B M (b) Produtos de alta tecnologa B X Irlanda 1 Sngapura Irlanda 3.0 Japão Tawan RU P. Baxos EUA EUA Tawan Alemanha 4.0 RU Japão P.Baxos Sngapura França Brasl França Alemanha Brasl (c) Equpamento de escrtóro e nformátca B M 6.0 (d) Equpamento de escrtóro e nformátca B X Tawan Malása Flpnas Tawan Corea do Sul Sngapura Malása Sngapura Flpnas 6.0 Hong-Kong Talânda Chna Corea do Sul Talânda Chna Hong-Kong (e) Equpamento de rádo, TV e comuncações B M (f) Equpamento de rádo, TV e comuncações B X Boletm Económco Banco de Portugal 63

14 Inverno 2006 Artgos cada de 80, mas observou-se posterormente uma lgera descda em termos de especalzação vertcal, embora esta tenha permanecdo em níves elevados. Os Países Baxos mostram um aumento sóldo nos índcesb M eb X durante este período. No entanto, este país é um mportante entreposto comercal europeu, o que pressupõe uma actvdade que não está relaconada com especalzação vertcal. Os outros países ndustralzados dentfcados Estados Undos, França, Alemanha, Reno Undo e Japão apresentam actvdades de especalzação vertcal estáves ou lgeramente descendentes nesta categora. No que respeta a Equpamento de rádo, TV e comuncações (Gráfcos 5(e) e 5(f)), a Ása Orental é a regão onde se stuam os países selecconados. Neste grupo, Tawan apresenta novamente uma trajectóra descendente em termos da relevânca das actvdades de especalzação vertcal, a Malása detém uma posção mportante, embora tenha establzado após meados da década de 80, enquanto se observa um mportante aumento nas Flpnas e, em menor medda, na Chna. Os sectores ncluídos na categora méda-alta tecnologa, como a maor parte das máqunas, são tpcamente caracterzados por um grau elevado de heterogenedade. Este facto explca por que razão as actvdades de especalzação vertcal apenas podem ser dentfcadas com este ndcador a um nível mas desagregado ou com um lmte abaxo do aqu utlzado. A aplcação do lmte escolhdo de 2 para B M e B X para os subsectores da categora de méda-alta tecnologa detecta alguns conhecdos fenómenos de especalzação vertcal, como o sector Veículos a motor, reboques e sem-reboques no Canadá e Estados Undos e os efetos das maquladoras (operações de montagem que utlzam trabalho ntensvo) em Máqunas e aparelhos eléctrcos n.e. no Méxco. 14 Nas categoras de baxa tecnologa, exste apenas uma evdênca sgnfcatva de actvdades de especalzação vertcal no sector Têxtes, vestuáro, couros e calçado (Gráfcos 6(a) e 6(b)). Os países onde se observa uma maor mportânca são o Bangladesh, em conjunto com o Cambodja e Laos, sendo que este últmo apresenta um aumento acentuado desde o níco da década de 90. É nteressante notar que a especalzação vertcal neste sector parece também ser relatvamente mportante no Norte de Áfrca, com países como Marrocos e Tunísa a apresentarem tendêncas ascendentes. Gráfco 6 ESPECIALIZAÇÃO VERTICAL EM TÊXTEIS, VESTUÁRIO, COUROS E CALÇADO Tunísa Bangladesh Hong Kong 6.0 Sr Lanka Marrocos Albâna Hong Kong Tunísa Bangladesh Sr Lanka Albâna Cambodja, Laos Marrocos Cambodja, Laos (a) Índce B M (b) Índce B X (14) Ver Jones et al. (2002) Banco de Portugal Boletm Económco

15 Artgos Inverno CONCLUSÕES Neste artgo fo apresentado um índce smples de especalzação nternaconal para comparação dos países o índce B que é adequado para caracterzar as estruturas de exportação relatvas e dentfcar as prncpas alterações observadas desde o fnal dos anos 60. O índce B é smplesmente o peso das exportações de um dado sector no total das exportações de um país, normalzado pelo peso médo mundal das exportações desse sector para o conjunto dos países do mundo. Dadas as característcas do índce B, a análse teve por base a comparação entre os dferentes países num determnado sector, ou seja, uma análse entre os países, enquanto na abordagem mas tradconal sobre as vantagens comparatvas reveladas, a especalzação nternaconal ncde sobre a evolução da estrutura das exportações de um determnado país ou grupo de países, ou seja, uma análse entre os sectores. No período , os países do G5 e a Chna são mas especalzados do que a méda mundal não ponderada em bens de alta tecnologa e de méda-alta tecnologa (sendo a Chna a únca excepção no que se refere à méda-alta tecnologa) e não revelam um estatuto de especalzação em sectores de baxa tecnologa e de méda-baxa tecnologa. A análse temporal do índce B revela que o desempenho da economa chnesa no sector de alta tecnologa é partcularmente marcante: tendo começado com um peso nferor à méda, atngu uma proporção de exportações superor ao dobro da méda mundal não ponderada nos anos mas recentes. Pelo contráro, no sector de baxa tecnologa, depos de mas de duas décadas de elevada especalzação, observou-se uma redução substancal desde meados dos anos otenta. No entanto, a Chna contnua especalzada em alguns sub-sectores de baxa tecnologa como Manufacturas n.e. e recclagem e Têxtes, vestuáro, couros e calçado. A dentfcação de actvdades de especalzação vertcal de dmensão relevante resultou do cálculo do índce B para as exportações e mportações nos dferentes sectores, para os 79 países (ou grupo de países), e pela fxação de um lmte de referênca de 2. Embora se reconheça que o comérco ntra-ndustral pode explcar valores relatvamente elevados destes ndcadores, é dfícl acetar que esse comérco justfque estruturas de mportação que correspondem ao dobro da méda mundal não ponderada. Nestes casos, as actvdades de especalzação vertcal deverão ser a explcação subjacente. De acordo com este crtéro, verfcou-se que as actvdades de especalzação vertcal relevantes a um nível agregado se encontram em sectores de alta tecnologa e, em menor grau, em alguns sectores de méda-alta tecnologa (veículos automóves e maqunara eléctrca) e de baxa tecnologa (têxtes, vestuáro e calçado). Estas actvdades ter-se-ão ntensfcado nas últmas décadas. Em termos geográfcos, actvdades de especalzação vertcal sgnfcatvas são predomnantemente dentfcadas na Ása Orental, mas também em alguns países da Europa e do Norte de Áfrca. Boletm Económco Banco de Portugal 65

16 Inverno 2006 Artgos BIBLIOGRAFIA Amador, J., Cabral, S. e Mara, J. R., (2007), Relatve Export Structures and Vertcal Specalzaton: A Smple Cross-Country Index, Banco de Portugal, Workng Paper 1. Balassa, B. (1965), Trade lberalzaton and revealed comparatve advantage, The Manchester School of Economc and Socal Studes, vol. 33, nº 2, pp Balassa, B. (1977), Revealed comparatve advantage revsted: An analyss of relatve export shares of the ndustral countres , The Manchester School of Economc and Socal Studes, vol. 45, nº4, pp Ballance, R., Forstner, H. e Murray, T. (1987), Consstency tests of alternatve measures of comparatve advantage, The Revew of Economcs and Statstc, vol. 2, pp De Benedcts, L. e Tamber, M. (2001), A Note on the Balassa Index of Revealed Comparatve Advantage, dsponível em SSRN: De Benedcts, L. e Tamber, M. (2004), Overall Specalzaton Emprcs: Technques and Applcatons, Open Economes Revew, vol. 15, nº4, pp D Mao, M. e Tamagn, F. (2006), Is there an anomaly? An assessment of the Italan specalzaton pattern, Paper apresentado na Internatonal J. A. Schumpeter Socety 11ª Conferênca ISS, Nce-Sopha-Antpols, Junho Gauler G., Lemone F. e Ünal-Kesenc, D. (2005), Chna s ntegraton n East Asa: Producton sharng, FDI and hgh-tech trade, CEPII Workng Paper 2005/09. Hausmann, R., Hwang, J. e Rodrk, D. (2005), What You Export Matters, NBER Workng Paper Hnloopen, J. e Marrewck, C. van (2001), On the emprcal dstrbuton of the Balassa ndex, The Weltwrtschaftlches Archv, vol. 137, n.º1, pp Hnloopen, J. e Marrewck, C. van (2004), Dynamcs of Chnese comparatve advantage, 034/2, Tnbergen Insttute, Dscusson Paper. Hummels, D. e Ish, J. e Y, K. (2001), The nature and growth of vertcal specalzaton n world trade, Journal of Internatonal Economcs, vol. 53, pp Jones R.W., Kerzkowsk H. e Leonard G. (2002), Fragmentaton and Intra-Industry Trade, Palgrave-Macmllan, n Fronters of Research on Intra-Industry Trade, eds. P.J. Lloyd e H.-H. Lee, capítulo 5, pp Laursen, K. (1998), Revealed Comparatve Advantage and the Alternatves as Measures of Internatonal Specalsaton, Dansh Research Unt for Industral Dynamcs, Workng Paper 30. OECD (2005), OECD Scence, Technology and Industry Scoreboard 2005, OECD. Proudman, J. e Reddng, S. (1997), Persstence and Moblty n Internatonal Trade, Bank of England Workng Paper 61. Proudman, J. e Reddng, S. (2000), Evolvng patterns of nternatonal trade, Revew of Internatonal Economcs, vol. 3, pp Rchardson J. e Zhang, C. (1999), Revealng Comparatve Advantage: Chaotc or Coherent Patterns Across Tme and Sector and US Tradng Partner?, NBER Workng paper Banco de Portugal Boletm Económco

17 Artgos Inverno 2006 Rodrk, D. (2006), What s so specal about Chna s exports?, NBER Workng Paper Shafaeddn, S. (2004), Is Chna accesson to WTO threatenng exports of developng countres?, Chna Economc Revew, vol. 15, pp Vollrath, T. (1991), A theoretcal evaluaton of alternatve trade ntensty measures of revealed comparatve advantage, Weltwrtschaftlches Archv, vol. 127, pp Wdgrén, M. (2005), Revealed Comparatve Advantage n the Internal Market, The Research Insttute of the Fnnsh Economy Workng Paper 989. Yeats, A. J. (1985), On the Approprate Interpretaton of the Revealed Comparatve Advantage Index: Implcatons of a Methodology Based on Industry Sector Analyss, Weltwrtschaftlches Archv, vol. 121, pp Boletm Económco Banco de Portugal 67

18 Inverno 2006 Artgos Apêndce (contnua) ÍNDICES B PARA 79 PAÍSES OU GRUPO DE PAÍSES (Ordenação de acordo com os resultados obtdos para o período ) Alta tecnologa Posção B Posção B Posção B Posção B Flpnas Sngapura Malása Irlanda Outros no Sul da Europa Tawan Suíça Corea do Sul Reno Undo Israel Estados Undos Talânda Hungra Rep. Popular da Chna Países Baxos Japão Méxco Fnlânda França Suéca Dnamarca Alemanha Hong Kong Indonésa BLEU Áustra Canada Noruega Antga Checoslováqua Brasl Austrála Itála Portugal Espanha Gréca Outros na Amérca Marrocos Antga Jugosláva Gabão Vetname Polóna Índa Médo orente, não OPEP Turqua Golfo Bolíva Roména Antga URSS Colômba Bulgára Outros na Ása Orental Quéna Islânda Sr Lanka Unão Sul-Afrcana Nova Zelânda Países Afrcanos em des Argentna Urugua Tunísa Outros em Áfrca Equador Paragua Paqustão Egpto Países da Ása Orental em desenvolvmento Venezuela Albâna Chle Peru Costa do Marfm Bangladesh Ngéra Arába Saudta Brune Darussalam Camarões Argéla Líba Cambodja, Laos Banco de Portugal Boletm Económco

19 Artgos Inverno 2006 Apêndce (contnuação) ÍNDICES B PARA 79 PAÍSES OU GRUPO DE PAÍSES (Ordenação de acordo com os resultados obtdos para o período ) Méda-alta tecnologa Posção B Posção B Posção B Posção B Japão Alemanha Arába Saudta Espanha Méxco Antga Checoslováqua Canada BLEU Áustra França Hungra Itála Estados Undos Suíça Suéca Reno Undo Polóna Portugal Unão Sul-Afrcana Corea do Sul Antga Jugosláva Países Baxos Dnamarca Brasl Tunísa Irlanda Fnlânda Tawan Turqua Argentna Colômba Talânda Noruega Roména Marrocos Rep. Popular da Chna Antga URSS Bulgára Líba Israel Médo orente, não OPEP Austrála Golfo Índa Venezuela Gréca Indonésa Nova Zelânda Costa do Marfm Sngapura Ngéra Malása Equador Quéna Egpto Outros na Amérca Outros no Sul da Europa Chle Urugua Flpnas Países Afrcanos em des Hong Kong Argéla Vetname Países da Ása Orental em desenvolvmento Gabão Outros na Ása Orental Paragua Bolíva Camarões Peru Islânda Albâna Sr Lanka Outros em Áfrca Paqustão Bangladesh Cambodja, Laos Brune Darussalam Boletm Económco Banco de Portugal 69

20 Inverno 2006 Artgos Apêndce (contnuação) ÍNDICES B PARA 79 PAÍSES OU GRUPO DE PAÍSES (Ordenação de acordo com os resultados obtdos para o período ) Méda-baxa tecnologa Posção B Posção B Posção B Posção B Argéla Líba Ngéra Venezuela Egpto Golfo Peru Antga URSS Países Afrcanos em des Chle Arába Saudta Noruega Unão Sul-Afrcana Quéna Austrála Camarões Costa do Marfm Bulgára Colômba Outros na Amérca Gréca Gabão Médo orente, não OPEP Antga Jugosláva Polóna Roména Antga Checoslováqua Outros em Áfrca Turqua Islânda Outros na Ása Orental Bolíva Argentna Brasl Corea do Sul Brune Darussalam Índa BLEU Sngapura Equador Espanha Fnlânda Áustra Itála Indonésa Canada Suéca Países Baxos Tawan Portugal Alemanha França Albâna Reno Undo Hong Kong Rep. Popular da Chna Japão Talânda Outros no Sul da Europa Dnamarca Suíça Nova Zelânda Estados Undos Hungra Urugua Malása Sr Lanka Países da Ása Orental em desenvolvmento Méxco Israel Marrocos Vetname Tunísa Paragua Flpnas Paqustão Irlanda Cambodja, Laos Bangladesh Banco de Portugal Boletm Económco

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