Textos de política e situação económica

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1 NOVO ÍNDICE CAMBIAL EFECTIVO PARA A ECONOMIA PORTUGUESA* Ana Cláuda Gouvea** Carlos Combra** 1. INTRODUÇÃO As taxas de câmbo efectvas consttuem um ndcador de síntese do poder de compra de uma moeda e, quando apropradamente deflaconadas, a sua varação é um ndcador da evolução da compettvdade externa da economa. Neste artgo é apresentado um índce cambal efectvo nomnal para Portugal (ICENP) actualzado e correspondendo a uma estrutura de comérco nternaconal de bens abrangendo um maor número de países que os consderados no cálculo do índce (1). Esta actualzação revelou-se necessára atendendo às alterações que se verfcaram na estrutura do comérco nternaconal em que se baseava a versão do índce (que remontava a 1990). Adconalmente são anda apresentados dos índces reas, tendo como referênca para deflaconar as varações nomnas das taxas de câmbo índces de preços no consumdor e deflatores do PIB. Com a concretzação da tercera fase da Unão Económca e Monetára algumas nsttuções passaram a calcular taxas de câmbo efectvas para o euro. Nomeadamente, o Banco Central Europeu publca regularmente no seu Boletm Mensal taxas de câmbo efectvas, em termos nomnas e em termos reas, para o conjunto agregado da área do euro (2). No entanto, para cada país partcpante * As opnões expressas no artgo são da ntera responsabldade dos autores e não concdem necessaramente com a posção do Banco de Portugal. Os autores agradecem as sugestões e as crítcas efectuadas pelos técncos do Departamento de Estudos Económcos e do Departamento de Mercados e Gestão de Reservas. Eventuas erros são da responsabldade dos autores. ** Departamento de Estatístca. (1) Ver Vdal, Mara José e Balcão Res, Teresa (1994). (2) Entre outras nsttuções, a Comssão Europea, o FMI e a OCDE publcam também taxas de câmbo efectvas do euro. contnua a ser relevante obter índces cambas efectvos (ICE) naconas, em substtução das es taxas de câmbo efectvas da sua moeda, uma vez que o seu comportamento ndvdual dfere do da área euro como um todo. Efectvamente, os város países possuem dferentes estruturas de comérco externo, nomeadamente no que se refere à mportânca relatva dos dversos parceros comercas ntra e extra-área do euro, dferentes desenvolvmentos nternos em termos de preços e custos de produção, dferentes nsttuções e dferentes modos de condução de polítcas económcas naconas. Acresce que, se em termos nomnas, a varação dos ICE traduz a evolução cambal do euro face às moedas dos parceros comercas exterores à área (que no caso da economa portuguesa têm um peso mnortáro no comérco externo (3) ), em termos reas, a varação do ICE reflecte também as dferenças de comportamento relatvo da nflação e dos custos de produção entre as economas naconas ntegrantes da área. Assm, o ICE real contnua a manter todo o nteresse como ndcador de compettvdade externa da economa. Note-se, contudo, que um índce de câmbo efectvo real é um ndcador de compettvdade externa em sentdo restrto, na medda em que a compettvdade é avalada apenas em termos da varação relatva dos preços ou dos custos. Naturalmente, este índce não reflecte outros factores de natureza qualtatva relevantes para a compettvdade externa global da economa, como a capacdade de novar, a qualdade do produto ou a capacdade de adaptação às exgêncas do mercado. (3) O comérco extra-área do euro, representou em 2003, 33.2 e 28.9 por cento respectvamente das exportações e das mportações de bens. Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

2 Este artgo está organzado da segunte forma: na secção 2 são abordadas as metodologas de cálculo de taxas de câmbo efectvas, termnando-se com uma breve síntese das metodologas em vgor em alguns organsmos nternaconas e bancos centras; na secção 3 apresenta-se o novo ICE nomnal, sendo posterormente apresentados dos ICE reas; na últma secção de conclusões são sntetzados os prncpas resultados obtdos. 2. ASPECTOS METODOLÓGICOS 2.1. Opções metodológcas a consderar A taxa de câmbo efectva nomnal (TCEN) do país j é em geral obtda como uma méda geométrca das taxas de câmbo nomnas blateras de acordo com a fórmula segunte: TCEN j = N, = 1 ( e j) em que N é o número de parceros comercas consderados, e j, é a taxa de câmbo da moeda do parcero face à moeda do país j e W é o peso total atrbuído ao parcero. Um aumento da taxa traduz uma aprecação do valor da moeda do país j. A taxa de câmbo efectva real (TCER) é calculada deflaconando a TCEN: TCER j = de d N j j, = 1 em que d j e d são, respectvamente, o deflator do país para o qual se calcula a TCER e o deflator do parcero. A aplcação destas fórmulas mplca que sejam defndos quas os parceros a consderar, o método e o período de referênca de cálculo dos ponderadores W, e, para obter o índce em termos reas, os deflatores a utlzar. As opções a tomar a este respeto deverão depender da fnaldade subjacente ao cálculo deste ndcador e também de aspectos de natureza operaconal, nomeadamente no que se refere à dsponbldade regular e à qualdade estatístca da nformação a utlzar. Se, como é habtual, com as TCER se pretender consttur ndcadores de compettvdade externa, as taxas de câmbo blateras a selecconar deverão W, W, corresponder aos parceros com os quas o país tem relações comercas mas sgnfcatvas. Relatvamente ao método de ponderação, o objectvo é consegur uma aproxmação ao peso efectvo que cada moeda tem nas relações comercas externas do país para o qual se calcula o índce. O método mas frequentemente utlzado combna o cálculo de ponderadores blateras para as mportações com o cálculo de ponderadores duplos para as exportações (4). Os ponderadores blateras das mportações reflectem o peso do parcero nas mportações do país j orundas do conjunto de parceros consderados. Assm, o peso do país no índce de j é dado por: W m j Mj = M sendo M j as mportações de j orundas de e M j as mportações de j provenentes dos parceros consderados. Os ponderadores atrbuídos às exportações são ponderadores duplos que levam em conta, em cada mercado, a concorrênca do produtor doméstco e de outros exportadores. A ponderação do x país nas exportações de j, W j,, resulta da combnação do peso do parcero comercal na oferta total de cada mercado com a mportânca desse mercado nas exportações do país para o qual se calcula o índce, ou seja: x Xj Y Wj = X + j Y + Xh h, j j k k k X j X X j Yk + X h k, j em que X se refere às exportações, sendo o índce do canto nferor relatvo ao país de orgem e o índce do canto superor relatvo ao país de destno, e Y ( Yk ) representa a produção doméstca do país (país k). Consdere-se o segunte exemplo lustratvo sobre o cálculo do peso relatvo da lbra esterlna na perspectva das exportações (o país j será neste caso Portugal e o país será o Reno Undo). Para obter este peso é necessáro, numa prmera fase, determnar o peso da produção doméstca do Reno Undo no seu mercado nterno (4) Para uma descrção mas detalhada do método de dupla ponderação ver Turner, Phlp e Van t dack, Jozef (1993). k h, 68 Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

3 ( Y / Y X ) h, j h k k ( X / Y X ) k h k, j h + e nos restantes mercados +. Estes pesos reflectem, respectvamente, a concorrênca que a produção do Reno Undo enfrenta no mercado nterno e nos mercados externos. Numa segunda fase, cada um destes mercados é ponderado pela sua mportânca relat- va nas exportações portuguesas (Xj / Xj no caso k do mercado nterno do Reno Undo e Xj / Xj nos restantes casos). Fnalmente, os ponderadores totas são uma combnação lnear de ambos os ponderadores parcas: W j M j m Xj x = Wj Wj Mj + X + j Mj + X, j (5) Ver Zanello, Alessandro e Desruelle, Domnque (1997), pp (6) O Banco de Itála segue um método lgeramente dferente em que o peso usado como ponderador não é o do própro ano, mas uma méda smples do peso do ano e do ano corrente. Ver Banco de Itála (1998). A fórmula apresentada é seguda, por exemplo, pelo Federal Reserve Bank. Ver Leahy, Mchael (1998). em que o factor de ponderação é o peso das mportações ou exportações de j no total do seu comérco externo nos mercados consderados. O Fundo Monetáro Internaconal crou uma ponderação trpla em que se calculavam ponderadores duplos para 143 categoras de bens manufacturados, procedendo-se depos à sua agregação através do peso de cada categora de bens no total das exportações de manufacturas. A complexdade da sua aplcação alada aos poucos ganhos obtdos levou ao abandono deste método (5). No que se refere à selecção do período de referênca para o cálculo dos ponderadores poder-se-a pensar que a solução deal sera a de admtr que esse período fosse sempre o mas recente possível, o que mplcara que a TCEN devera ter uma base móvel, ou seja, um período de referênca actualzado anualmente. Contudo, a opção por bases móves levanta alguns problemas prátcos. Um deles resulta da necessdade de nclur um elemento de ajustamento que permta obter resultados coerentes entre o fnal da cada período de referênca de cálculo da estrutura de ponderadores e o níco do novo período de referênca. Assumndo que os ponderadores são anuas, uma fórmula de cálculo possível para a TCE anual será através de um índce corrgdo (6) : TCEN t = TCEN t 1 e e W ; t jt,; W ; t jt,; 1 em que t e t-1 se referem, respectvamente, ao ano que consttu o novo período de referênca e ao ano. Adconalmente, para o ano corrente e enquanto a nformação estver ncompleta, os novos ponderadores do ano corrente não estão dsponíves pelo que se terão de aplcar os do ano, ou optar por qualquer outra solução expedta, ntroduzndo-se desta forma uma descontnudade de natureza metodológca. Outro problema decorre da utlzação de nformação muto recente que é provável que venha a sofrer revsões. Efectvamente, as revsões das séres de fluxos de comérco externo são em geral muto frequentes e, por vezes, com grande ampltude, o que ntroduz nstabldade na determnação das estruturas de ponderadores. Estes aspectos determnam que se tenha optado, na maor parte dos casos, pela utlzação de bases fxas. Estas bases fxas são mutas vezes obtdas por uma méda de estruturas de comérco externo correspondentes a alguns anos, em geral médas de 3 anos, procurando-se assm obter uma estrutura de ponderadores que não esteja afectada de forma sgnfcatva por flutuações rregulares. Se estas bases fxas forem s com alguma regulardade, as dferenças relatvamente à utlzação de bases móves tenderão obvamente a ser pouco sgnfcatvas. Em relação aos deflatores a utlzar, não há um deflator que, soladamente, consga dar uma vsão nteramente satsfatóra da compettvdade, mesmo quando esta é consderada em sentdo restrto em termos de preços ou de custos relatvos. Todos eles apresentam lmtações de natureza conceptual e/ou estatístca. Em consequênca, tendo em conta os mértos relatvos dos deflatores e os objectvos de análse, é frequente optar-se pela construção de váras TCER, ou seja, pela utlzação de város deflatores. Entre os deflatores que podem ser utlzados para esse efeto podem dstngur-se dos tpos: índces de preços e índces de custos. Exstem város índces de preços que podem ser consderados, sendo que os mas comuns são os índces de preços das exportações, os índces de Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

4 preços no produtor (IPP) e índces de preços no consumdor (IPC). A utlzação de índces de preço das exportações aparenta consttur uma escolha óbva, atendendo à fnaldade geralmente presente na elaboração dos índces cambas reas. No entanto, estes índces correspondem na prátca a meros índces de valor untáro das exportações (7) não sendo por sso verdaderos índces de preços. Além dsso, a dferente composção das exportações dos város países bem como a varação dessa composção ao longo do tempo pode afectar de modo sensível os índces agregados. Os IPP poderam consttur uma alternatva mas alcante, contudo a sua utlzação é gravemente dfcultada devdo à falta de harmonzação nternaconal em termos de grau de cobertura, da metodologa e do prazo de dsponblzação. Os IPC são calculados com regulardade por um grande número de países, com pontualdade aprecável e, no caso dos países da Unão Europea, obedece a algumas regras de harmonzação. No entanto, é afectado por mpostos ndrectos, subsídos e controlos de preços. Além dsso, nclu não transacconáves e não engloba alguns bens transacconáves, em partcular, produtos ntermédos. Anda assm, apesar destas característcas, as vantagens relatvas de natureza operaconal explcam a sua utlzação generalzada para deflaconar as TCEN. Quanto aos ndcadores de custos, os mas utlzados são custos do trabalho por undade produzda (CTUP) e deflatores do PIB (DPIB). Normalmente só estão dsponíves com algum desfasamento temporal, partcularmente no caso dos prmeros, e com frequênca mas baxa (trmestral ou mesmo anual). Os CTUP não reflectem todos os custos relevantes, como os custos de captal. Em geral, apresentam grande volatldade denotando, em alguns casos, notóros problemas de qualdade estatístca, sendo mutas vezes apresentados em termos tendencas (8). A utlzação de tendêncas coloca o problema de selecconar o algortmo mas adequado para a sua estmação, nomeadamente no que se refere ao tratamento a dar às últmas observações dsponíves, precsamente aquelas que mas nteresse susctam. Além dsso, é anda necessáro escolher o âmbto dos CTUP a consderar, sendo que as escolhas se stuam normalmente entre CTUP nas manufacturas (CTUPM) e CTUP na economa como um todo (CTUPE). Os CTUPM são muto utlzados uma vez que as manufacturas são a prncpal componente do comérco nternaconal. No entanto, a crescente mportânca dos servços nas trocas nternaconas também aponta para a utlzação de CTUPE. Não reflectndo os CTUP todos os custos relevantes, o DPIB, sendo uma medda mas geral, consttu naturalmente uma alternatva a consderar. Nomeadamente, nele estão reflectdos também os custos de utlzação do captal. No entanto, nclu sectores não mercants e, tal como acontece com os CTUPE, engloba produtos que não entram no comérco nternaconal pelo menos de modo drecto. Além dsto, o índce habtualmente dsponblzado respeta ao PIB a preços de mercado. Relatvamente aos CTUPE apresenta, no entanto, algumas vantagens que tornam a sua escolha relatvamente atraente. Entre elas é de salentar que, na generaldade das economas desenvolvdas, este ndcador é dsponblzado trmestralmente e com um relatvamente curto desfasamento temporal, no âmbto da produção de contas naconas trmestras Metodologas em vgor As TCE são calculadas por város bancos centras e organzações nternaconas. Nesta secção serão apresentadas as váras metodologas, dando especal atenção às utlzadas pelo Banco de Portugal e pelo Banco Central Europeu. a) Banco de Portugal A metodologa aplcada no Banco de Portugal para o cálculo do índce cambal efectvo nomnal para Portugal (ICENP) é de 1994 (9). Em termos do âmbto do comérco externo, dexou de se consderar o comérco total. Optou-se (7) Em geral, para cada grupo de produtos ncluídos numa dada categora da nomenclatura do comérco externo, estes índces são orgnalmente obtdos por quocente entre o seu valor monetáro e peso físco global desses produtos. (8) Ver o caso do FMI, Zanello, Alessandro e Desruelle, Domnque (1997), p. 11. (9) Ver Vdal, Mara José e Balcão Res, Teresa (1994). 70 Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

5 por nclur apenas manufacturas, pela sua relevânca para Portugal em termos de compettvdade externa. O cabaz de moedas de referênca manteve-se em 13 moedas (10), abarcando 81.9 por cento do comérco externo português (drecto). A utlzação de um cabaz mas alargado não tnha efetos muto relevantes em termos de resultados. Além dsso, a nclusão de mas países podera nvablzar a construção atempada de índces reas. O método de ponderação também fo revsto, passando a aplcar-se ponderação dupla em vez de ponderadores blateras. Com esta alteração procurou-se levar em conta não só as relações comercas blateras mas também a concorrênca em terceros mercados. Fnalmente, a escolha do período base dos ponderadores recau sobre um únco ano, 1990, pelo facto de ser um ano representatvo e recente. Em termos de aplcação prátca, as escolhas realzadas nas varáves acma descrtas permtram aplcar os ponderadores calculados pelo Bank of Internatonal Settlements (BIS) (11), normalzados (12) para o cabaz de 13 moedas. A sére do ICENP tem uma frequênca mensal e tem sdo publcada regularmente no Boletm Estatístco do Banco. No Relatóro Anual do Banco de Portugal são apresentados ndcadores de índce cambal efectvo real para Portugal (ICERP), obtdos com a utlzação do IPC e de CTUP. As séres destes ndcadores têm uma frequênca anual. b) Banco Central Europeu (BCE) A metodologa do BCE para cálculo da TCE do euro (13) assenta em larga medda na apresentada pelo BIS. Os fluxos comercas consderados pelo BCE referem-se a manufacturas. Os servços foram (10)Marco alemão, franco belga, franco francês, lra talana, florm holandês, coroa dnamarquesa, lbra esterlna, peseta espanhola, dólar amercano, ene japonês, coroa sueca, coroa norueguesa e franco suíço. (11)Para conhecer a metodologa do BIS ver Turner, Phlp e Van t dack, Jozef (1993). (12)Em teora esta normalzação não é correcta, devendo-se recalcular novamente os ponderadores. Contudo, na prátca os resultados são muto semelhantes. (13)Uma descrção pormenorzada da metodologa pode ser obtda em Buldorn, Luca, Makrydaks, Stelos e Thmann, Chrstan (2002). As alterações de 2004 estão resumdas no Boletm Mensal de Setembro de 2004 do Banco Central Europeu. excluídos devdo à falta de nformação. Naturalmente, o comérco ntra-área euro fo excluído. Na escolha do cabaz de moedas, procurou-se encontrar um equlíbro entre o grau de cobertura do comérco externo e a qualdade da nformação. Assm, craram-se dos cabazes, um envolvendo 12 países ndustralzados ou recém-ndustralzados (14) e outro, mas abrangente, de 38 parceros comercas (15), nclundo economas emergentes e economas em transção. No período estes cabazes tnham uma cobertura de, respectvamente, 61 e 89 por cento do comérco externo de manufacturas da área do euro. Os crtéros para o grupo dos 12 foram, além das lgações comercas sgnfcatvas, a exstênca de nformação dára da taxa de câmbo bem como um conjunto de índces de preços e custos dsponíves atempadamente. No grupo mas alargado foram consderados os países que verfcavam pelo menos uma das seguntes condções: parcela ndvdual do comérco da área do euro superor a um por cento; estatuto de accesson country ; lgações comercas sgnfcatvas com pelo menos um dos países da área do euro. Tnham anda de ter nformação mensal sobre o IPC dsponível atempadamente e com qualdade. Com a revsão de 2004 o grupo de 38 fo alargado à Letóna, Ltuâna, Bulgára e Malta e fo crado um novo grupo de 23 países, que ncluí os 12 do grupo já exstente, os 10 novos Estados-membros e a Chna, que será o grupo base. No período os fluxos comercas dos grupos de 42, 23 e 12 representavam, respectvamente, 89.6, 74 e 59.8 por cento do comérco externo de manufacturas da área do euro. O método de ponderação adoptado fo o de ponderadores duplos e o ano base é fxo por se ter consderado que as alterações nos padrões de comérco nternaconal são muto graduas, bastando que os ponderadores sejam revstos de 5 em 5 anos. O período base fo aplcado até 1999, sendo que a partr dessa data o período de referênca fo alterado para A actual sé- (14)Austrála, Canadá, Dnamarca, Hong Kong, Japão, Noruega, Sngapura, Corea do Sul, Suéca, Suíça, Reno Undo, Estados Undos. (15)Inclu os países do grupo dos 12 e Chpre, Republca Checa, Estóna, Hungra, Polóna, Eslovéna, Eslováqua, Chna, Nova Zelânda, Argéla, Argentna, Brasl, Croáca, Índa, Indonésa, Israel, Malása, Méxco, Marrocos, Flpnas, Roména, Rússa, Áfrca do Sul, Tawan, Talânda, Turqua. Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

6 re da TCE resulta da lgação dos dos índces, no níco de Os deflatores aplcados para obter TCER são o IPC, IPP, CTUPM, CTUPE e DPIB. Sempre que possível o BCE recorre a ndcadores harmonzados para os países da Unão Europea. c) Outros bancos centras e organsmos nternaconas As metodologas aplcadas por outras nsttuções nternaconas e bancos centras estão resumdas no Quadro 1. As escolhas quanto à base de comérco recaem sobretudo sobre as manufacturas, pela sua relevânca a nível de comérco externo e pela boa qualdade dos dados. No entanto, em termos prátcos, a defnção de manufacturas adoptada dfere lgeramente. O cabaz de moedas adoptado é muto varável, havendo mesmo nsttuções que optam pela escolha de mas do que um cabaz. O Banco de Portugal apresentava um dos cabazes mas reduzdos reflectndo, em parte, a relatvamente grande concentração geográfca do comérco externo português de bens. A ponderação dupla é utlzada por todos os organsmos apresentados no quadro (16), o que reflecte o facto de ser relatvamente pouco complexa mas garantr níves de qualdade bastante satsfatóros. No entanto, é mportante ter presente que exstem algumas dferenças na aplcação deste tpo de ponderação por parte das dferentes nsttuções. A maora adoptou ponderadores fxos, sendo que a opção mas comum fo ter como base a méda de três anos consecutvos (ao contráro do BIS, Banco de Portugal e Danmarks Natonalbank, que se basearam num únco ano). Os restantes optaram por bases móves. Por últmo, quase todas as nsttuções utlzam o IPC como deflator. Os CTUPM são também muto comuns. 3. ÍNDICE CAMBIAL EFECTIVO PARA PORTUGAL 3.1 Actualzação do ICENP A estrutura do comérco externo português sofreu modfcações sgnfcatvas desde 1990, justfcando a necessdade de actualzação do ICENP. Em consequênca, fo revsto o conjunto de parceros comercas consderados e o período de referênca para os ponderadores. Os ponderadores mente utlzados pelo Banco de Portugal foram dsponblzados pelo BIS, normalzados para o cabaz das 13 moedas consderadas. Nesta actualzação o cálculo fo exclusvamente efectuado pelo Banco de Portugal. A sére do novo índce nca-se em 1999, ano em que começou a tercera fase da Unão Económca e Monetára, com a adopção do euro (ver no Anexo 1 o quadro com os resultados). Como referdo, o conjunto de países com relevânca no comérco externo português alterou-se no decurso dos últmos anos, pelo que o cabaz estava desactualzado. Para o novo grupo de parceros comercas optou-se por um conjunto mas alargado de 22 países (Áustra, Bélgca, Brasl, Repúblca Checa, Dnamarca, Fnlânda, França, Alemanha, Gréca, Hungra, Irlanda, Itála, Japão, Luxemburgo, Países Baxos, Noruega, Polóna, Espanha, Suéca, Suíça, Reno Undo e Estados Undos), tendo em conta a sua representatvdade e dsponbldade de nformação. Este conjunto de países representa cerca de 92 por cento do comérco externo português de manufacturas, sendo por sso um conjunto mas abrangente que o, cuja cobertura rondava os 82 por cento. O período de referênca para os ponderadores fo actualzado, correspondendo à méda do tréno Optou-se pela utlzação de ponderadores fxos em detrmento de ponderadores móves, tornando o cálculo futuro do ICENP menos complexo e mas estável. Esta opção não parece mplcar dferenças assnaláves relatvamente à opção alternatva. O Gráfco 1 apresenta o ICENP (17) calculado com ponderadores fxos e com (16)No caso da nclusão de bens prmáros, a ponderação dupla dexa de fazer sentdo uma vez que são bens não dferencados em que exste apenas um mercado mundal. (17)Todos os índces apresentados neste artgo assumem o valor 100 no prmero trmestre de 1999 tal como o BCE faz para o seu índce de taxa de câmbo efectva do euro, permtndo-se assm efectuar comparações mas faclmente. 72 Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

7 Quadro 1 COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE ALGUNS BANCOS CENTRAIS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS Âmbto do comérco Parceros comercas externo de referênca Método de ponderação Período base dos ponderadores Deflatores Banco de Portugal Manufacturas 14 Duplo Fxo (1990) IPC, CTUPM, CTUPE Banco Central Europeu Manufacturas 12, 23, 42 Duplo Fxo (revsto 5 em 5 anos: ; ) IPC, IPP, CTUPM, CTUPE, DPIB FMI (a) Manufacturas, Duplo (manufacturas TCER (CTUP) Manufacturas 20 Duplo Fxo ( ) CTUPM TCER (IPC) e tursmo), bens prmáros 146 (excepto petróleo), especal (prmáros) Fxo ( ) IPC tursmo BIS Manufacturas 25 Duplo Fxo (1990) IPC, Índce de valor untáro de exportações (IVUX), CTUPM Comssão Europea Mercadoras 12, 24, 25, 34, 41 Duplo IPC, IVUX, CTUPM, Móvel (só exportações) CTUPE, DPIB OCDE Manufacturas 41 Duplo Móvel IPC, CTUPM Banca d Itála Manufacturas 24 Duplo Móvel IPP, IVUX, CTUPM Banco de España Manufacturas 14, 21, 28 Duplo Fxo ( ) IPC, IPP, IVUX, CTUPM Danmarks Natonalbank Manufacturas 25 Duplo Fxo (1995) IPC, CTUP, ganhos horáros, custos salaras horáros Bank of Canada Mercadoras 16 Duplo Fxo ( ) IPC, CTUPM, DPIB Federal Reserve Bank Mercadoras exclundo bens prmáros (c) e exportações mltares 18, 19, 37 Duplo Móvel IPC (a) O FMI va brevemente proceder à actualzação da sua metodologa. Ver Bayoum, T., Jaewoo, L., Jayanth, S. (2004). O Banco de Inglaterra aplca drectamente os pesos calculados pelo FMI. Recentemente, fo apresentada uma proposta de revsão da metodologa (Lynch, B e Whtaker, S., 2004), que será aplcada na Prmavera de As prncpas alterações sugerdas são a aplcação de ponderadores móves (aplcando-se no ano t os pesos de t-2 enquanto a nformação de t-1 não esteja dsponível) e a nclusão do comérco externo de servços, embora com algumas lmtações. (b) O FMI calcula taxas de câmbo efectvas para 147 países. No entanto, para 16 destes países o IPC não está dsponível, pelo que não é possível calcular TCER nclundo este subgrupo. (c) Desde Janero de 2002 as exportações de bens agrícolas não são excluídas. ponderadores móves (18). Como se pode verfcar, as dferenças não são muto sgnfcatvas pelo que os ganhos em termos de smplfcação do processo de publcação regular das séres justfcam a escolha. Além dsso, como atrás referdo, a utlzação de ponderadores móves, mesmo se correspondentes ao ano, ra mplcar que nos prmeros meses de cada ano não se consegusse actualzar a estrutura do índce. (18)Os ponderadores móves foram calculados com a mesma metodologa que os pesos fxos, mas consderando, para cada ano, os fluxos comercas do ano. Os ponderadores foram encontrados através de dupla ponderação, aplcando a fórmula descrta na Secção 2. Assumu-se que Portugal concorre em 23 mercados: os 22 dos países de referênca e um outro mercado que agrega o resto do mundo (RM). Assumu-se que a produção do RM não compete em qualquer dos mercados consderados (19). Os valores dos fluxos comercas entre os (19)Esta smplfcação é utlzada por outras nsttuções. Ver Turner, Phlp e Van t dack, Jozef (1993), p. 22 para o BIS e Buldorn, Luca, Makrydaks, Stelos e Thmann, Chrstan (2002), p. 12 para o BCE. Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

8 Gráfco 1 COMPARAÇÃO ENTRE O ICENP CALCULADO COM PONDERADORES FIXOS E COM PONDERADORES MÓVEIS Ponderadores fxos ( ) 97 Ponderadores móves (ano ) 95 Jan.99 Out.99 Jul.00 Abr.01 Jan.02 Out.02 Jul.03 Abr.04 (20)A tabela de conversão utlzada fo a dsponblzada pela Organzação das Nações Undas (ONU), com SH a ses dígtos. A conversão é algo complexa e alguns códgos da CTCI não têm correspondênca no SH. (21)Para uma dscussão mas pormenorzada ver Turner, Phlp e Van t dack, Jozef (1993), pp Quadro 2 PONDERADORES ANTERIORES E PONDERADORES ACTUALIZADOS Em percentagem Ponderadores es (1990) Ponderadores actualzados ( ) Ponderadores actualzados normalzados ( ) (a) Áustra Bélgca (b) (b) Brasl Repúblca Checa Dnamarca Fnlânda França Alemanha (c) Gréca Hungra Irlanda Itála Japão Luxemburgo Países Baxos Noruega Polóna Espanha Suéca Suíça Reno Undo EUA Notas: (a) Ponderadores actualzados normalzados para o cabaz de parceros comercas. (b) O ponderador refere-se à Bélgca e Luxemburgo em conjunto. (c) O ponderador refere-se apenas à Alemanha Ocdental. város países para cada ano foram obtdos na base de dados World Trade Atlas (WTA). Como a classfcação de bens utlzada pela WTA é o Sstema Harmonzado de Desgnação e Codfcação de Mercadoras (SH), não é possível retrar de uma forma drecta o valor do comérco externo de manufacturas. Assm, fo necessáro proceder à conversão desta nomenclatura em Classfcação Tpo para o Comérco Internaconal (CTCI) (20), utlzando depos as secções 5 a 8. A nformação relatva à Noruega e Suíça fo retrada da Commodty Trade Statstcs Database daonu. A produção doméstca que concorre com as mportações teve de ser estmada (21). O procedmento segudo fo o de usar o valor acrescentado das manufacturas (VAM) ajustado, de forma a ser comparável com os valores brutos dos fluxos comercas. A nformação relatva ao VAM fo obtda através da OCDE (Natonal Accounts of OECD Countres - Detaled Tables). Como medda dos nputs utlzados pela ndústra de manufacturas doméstca que não os nputs produzdos pela própra, adconou-se o valor das mportações de manufacturas. Apesar de esta não ser a forma deal de cálculo, permte evtar resultados negatvos. Para se encontrar a produção doméstca vendda nternamente fo necessáro subtrar as exportações de manufacturas. Contudo, como para alguns países esta nformação não estava anda dsponível para todos os anos, assumu-se nesses casos que o VAM varava em lnha com o PIB (22). Os ponderadores actualzados apresentam dferenças mportantes face aos es. O Quadro 2 apresenta os ponderadores es (ano base 1990) e os ponderadores actualzados (base ). Uma vez que os parceros comercas de referênca se alteraram, é necessáro normalzar (23) os ponderadores de para o cabaz de modo a estabelecer comparações. Como se verfca no Gráfco 2, os países que refor- (22)Nas mesmas crcunstâncas, o método aplcado pelo BCE fo semelhante. Ver Buldorn, Luca, Makrydaks, Stelos e Thmann, Chrstan (2002), p. 15. (23)Como fo referdo na nota de rodapé n.º 12, esta normalzação não é teorcamente correcta. Na prátca, os resultados são, contudo, muto semelhantes aos que se obteram recalculando os ponderadores. 74 Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

9 Gráfco 2 COMPARAÇÃO ENTRE PONDERADORES DE BASE 1990 E PONDERADORES DE BASE NORMALIZADOS 109 Gráfco 3 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ICENP Ponderadores es (1990) Ponderadores actualzados normalzados ( ) ICENP actualzado Bélgca e Luxemburgo Dnamarca França Alemanha Itála Japão Países Baxos Noruega Espanha Suéca Suíça Reno Undo EUA 97 ICENP 95 Jan.99 Out.99 Jul.00 Abr.01 Jan.02 Out.02 Jul.03 Abr.04 çaram o seu peso foram Bélgca e Luxemburgo (+0.2 p.p.), EUA (+1.7 p.p.) e sobretudo, Espanha, com uma aumento de 10.7 p.p.. Os países com maores decréscmos em termos absolutos foram a Itála, Reno Undo e França, com reduções de 1.9 p.p., 2.1 p.p. e 2.2 p.p., respectvamente. Em 1990, os três prncpas parceros comercas eram, por esta ordem, Alemanha, França e Espanha. No período , Espanha é o parcero comercal mas mportante (23.4 por cento no total dos 22 países), segudo da Alemanha e França. O peso destes três países em conjunto ultrapassa sempre os 50 por cento. Apesar da alteração que se verfcou na estrutura do comérco nternaconal, o novo índce revela um andamento qualtatvamente semelhante ao índce, conforme ndca o Gráfco 3. Em parte, a explcação para este resultado encontra-se na compensação parcal do aumento do peso relatvo da Espanha pela redução do peso relatvo de outros países da área do euro. 3.2 Índce cambal efectvo real para Portugal Como fo dscutdo mente, exstem város deflatores possíves para o cálculo do ICERP. Com esta actualzação optou-se por aplcar os IPC e os deflatores do PIB, tendo em conta a dsponbldade e fabldade da nformação. Admtndo que futuramente será possível dspor de nformação sobre saláros com qualdade estatístca satsfatóra, nomeadamente para Portugal, pretende-se construr também um índce (nfra-anual) utlzando custos de trabalho por undade produzda ICERP (ajustado pelos índces de preços no consumdor) Com o objectvo de consegur um ndcador de compettvdade que permta, num curto espaço de tempo, com uma frequênca mensal, perceber os desenvolvmentos recentes em termos de compettvdade e, tendo em conta a utlzação relatvamente generalzada de índces de preços no consumdor, construu-se uma sére do ICENP ajustado por este tpo de ndcador (ver Anexo 2). Para os países da UE e Noruega aplcou-se o IPCH mensal complado pelo Eurostat e para os restantes recorreu-se aos IPC mensas dsponíves na base de dados da Reuters. No gráfco segunte (Gráfco 4) é apresentado este índce, bem como o que resultara se fosse aplcada a estrutura de ponderadores do índce. Em termos reas, as dferenças na evolução do índce actualzado ajustado pelo IPC face ao são, em geral, mas sgnfcatvas do que em termos nomnas. Este resultado reflecte o facto de este índce ser mas afectado pela alteração da estrutura do comérco externo vsto que mesmo a alteração do peso relatvo dos parceros comercas da área do euro é relevante na medda em que essas alterações mplcam uma dferente Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

10 Gráfco 4 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ICERP (AJUSTADO PELO IPC) 109 Gráfco 5 ÍNDICES CAMBIAIS EFECTIVOS REAIS PARA PORTUGAL ICERP (IPC) ICERP (IPC) actualzado 101 ICERP(DPIB) ICERP (IPC) Jan.99 Out.99 Jul.00 Abr.01 Jan.02 Out.02 Jul.03 Abr Jan.99 Out.99 Jul.00 Abr.01 Jan.02 Out.02 Jul.03 Abr.04 ponderação dos IPC naconas. Neste caso o ICERP actualzado reflecte uma posção em termos de compettvdade externa mas favorável do que o que era ndcado pelo ICERP, em partcular nos anos mas recentes. Em parte, este resultado decorre do aumento do peso relatvo da Espanha, que tem apresentado níves de nflação mas elevados que os de outros mportantes parceros comercas. Anda assm, as taxas de varação em cadea e varação homóloga do novo ICERP apresentam trajectóras relatvamente próxmas das verfcadas no ICERP ICERP (ajustado pelos deflatores do PIB) (24)A opção por índces ajustados de sazonaldade fo determnada pelo facto do deflator do PIB em Portugal ser uncamente dsponblzado em prncípo já dessazonalzado, de acordo com a metodologa das Contas Naconas Trmestras. Para complementar o ICENP ajustado pelo IPC construu-se anda um índce trmestral ajustado pelos deflatores do PIB (ver Anexo 3). Para esse efeto, recolheram-se os deflatores do PIB (ajustados de sazonaldade (24) ) que com regulardade são dsponblzados pelo Eurostat, não tendo sdo possível nclur todos os países consderados no cálculo do índce. Os países excluídos foram o Brasl, Hungra, Luxemburgo, Polóna e Suéca (25). Refra-se, porém, que em conjunto estes países têm um peso de cerca de 4 por cento na estrutura orgnal dos ponderadores. Note-se que, comparatvamente ao caso, estes índces apresentam a desvantagem de estarem sujetos a revsões regulares. Embora estas revsões não sejam tpcamente muto sgnfcatvas, elas ocorrem cada vez que um novo trmestre é dsponblzado, obrgando a que a sére real correspondente do ICERP também tenha que ser alterada. Os resultados dos ICENP ajustados pelos deflatores do PIB e IPC não são nteramente semelhantes (Gráfco 5) mas apontam, em geral, para o mesmo tpo de desenvolvmentos em termos compettvos. Durante os anos de 1999 e 2000 a evolução da compettvdade da economa portuguesa manteve-se relatvamente establzada, havendo mesmo regsto de algumas melhoras. A partr de 2001 a trajectóra dos ICERP é ascendente, havendo algumas perdas de compettvdade, em partcular no ano de 2002 e prmera metade de Desde então, a deteroração da compettvdade fo nterrompda, resultando numa establzação do índce. 4. CONCLUSÕES O ICENP actualzado, apesar da alteração sensível da estrutura de comérco nternaconal de Portugal, apresenta um andamento semelhante ao do índce. Em termos reas as dferenças são porém mas sgnfcatvas. Neste caso, o novo (25)Para obter pesos apenas para este grupo mas restrto procedeu-se à normalzação dos ponderadores orgnas. 76 Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

11 ICERP tem, em geral, um nível nferor ao do índce, denotando uma stuação compettva relatvamente mas favorável. Tanto este índce como o índce real que é obtdo com a utlzação de deflatores do PIB ndcam, a partr de 2001, alguma perda de compettvdade da economa portuguesa. Porém, desde o segundo semestre de 2003 a stuação parece ter establzado. Note-se, no entanto, que estas consderações devem ser tomadas com alguma prudênca uma vez que, tal como fo referdo, estes índces não permtem medr globalmente a compettvdade, dado que gnoram aspectos de natureza qualtatva que a podem nfluencar. REFERÊNCIAS Banco Central Europeu, 2004, Actualzação dos pesos globas do comérco para as taxas de câmbo efectvas do euro e cálculo de um novo conjunto de ndcadores do euro, Boletm Mensal BCE, Setembro, pp ; Banco de Itála, 1998, Nuov ndcator d tasso d cambo effettvo nomnale e reale, Bollettno Economco n.º 30 - Note, Feverero; Bayoum, T., Jaewoo, L. e Jayanth, S., 2004, New rates for new weghts, IMF Workng Paper, a publcar. Buldorn, Luca, Makrydaks, Stelos e Thmann, Chrstan, 2002, The effectve exchange rates of the euro, Occasonal Paper Seres n.º 2, Banco Central Europeu, Feverero; Leahy, Mchael, 1998, New summary measures of the foregn exchange value of the dollar, Federal Reserve Bulletn, Outubro, pp ; Lynch, Brone e Whtaker, Smon, 2004, The new sterlng ERI, Bank of England Quarterly Bulletn, Inverno 2004; Turner, Phlp e Van t dack, Jozef, 1993, Measurng nternatonal prce and cost compettveness, BIS Economc Papers no. 39, Novembro; Vdal, Mara José e Balcão Res, Teresa, 1994, Índce da taxa de câmbo efectva do escudo: estudo dos ponderadores do comérco externo e apresentação da nova metodologa, Boletm Trmestral do Banco de Portugal, Junho; Zanello, Alessandro e Desruelle, Domnque, 1997, A prmer on the IMF s Informaton Notce System, IMF Workng Paper WP/97/71, Mao. Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

12 Anexo 1 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ÍNDICE CAMBIAL EFECTIVO NOMINAL PARA PORTUGAL - contnua (Valores em percentagem) ICENP em cadea homóloga méda anual 1999T1=100 Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

13 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ICENP - contnuação (Valores em percentagem) ICENP em cadea homóloga méda anual 1999T1=100 Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

14 Anexo 2 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ÍNDICE CAMBIAL EFECTIVO REAL PARA PORTUGAL OBTIDO UTILIZANDO IPC - contnua (Valores em percentagem) ICERP (IPC) em cadea homóloga méda anual 1999T1=100 Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

15 COMPARAÇÃO DAS VERSÕES, ACTUALIZADA E ANTERIOR, DO ICERP - IPC - contnuação (Valores em percentagem) ICERP (IPC) em cadea homóloga méda anual 1999T1=100 Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro

16 Anexo 3 COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES CAMBIAIS EFECTIVOS PARA PORTUGAL DEFLACIONADOS PELOS IPC E DEFLATORES DO PIB (DPIB) (Valores em percentagem) ICERP (IPC) ICERP (DPIB) em cadea homóloga méda anual 1999T1=100 ICERP (IPC) ICERP (DPIB) ICERP (IPC) ICERP (DPIB) ICERP (IPC) ICERP (DPIB) 1999T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T Banco de Portugal / Boletm económco / Dezembro 2004

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