AS RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS DEMAIS BRICs

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1 LC/BRS/R.221 Feverero de 2010 Orgnal: português CEPAL COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE Escrtóro no Brasl AS RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS DEMAIS BRICs Documento elaborado no âmbto do Convêno CEPAL/IPEA. As opnões aqu expressas são de ntera responsabldade dos autores, não refletndo, necessaramente, a posção das nsttuções envolvdas

2 I - Introdução As Relações Comercas do Brasl com os demas BRICs Renato Baumann * Raquel Arauo ** Jhonatan Ferrera Este é um proeto de análse das relações comercas entre o Brasl e outras economas que têm se destacado nos últmos anos por seu potencal, e por seu crescente papel no cenáro nternaconal. O reconhecmento do peso econômco específco das economas do Brasl, Rússa, Índa e Chna levou a que fosse cunhada a expressão BRIC, como forma de dentfcar esse conunto de novos grandes partcpantes. Conhecer as característcas dos vínculos comercas do Brasl com essas economas é o que motvou o presente proeto. O acrônmo BRICs, usado orgnalmente para dentfcar economas emergentes com grandes dmensões geográfca e demográfca, tem se convertdo na prátca numa categora de análse 1. Esses países passaram a ser consderados não mas apenas como outros países em desenvolvmento, mas como canddatos a desempenhar um papel de crescente mportânca no cenáro mundal. Essa mudança de perspectva não é apenas uma questão de semântca. O desempenho recente dessas economas e seus ndcadores macroeconômcos contrbuíram para uma consderação mas cudadosa de suas possbldades. Grandes mercados nternos aumentam as possbldades de que se possa obter exportações vablzadas pelo crescmento, mas que um crescmento lderado por exportações, o que mplca maores espaços para um papel atvo nas relações nternaconas. Dsso se nfere que é esperável que um país extoso no conunto dos BRICs deva ter uma capacdade produtva ampla (agrícola, ndustral e de servços) que corresponda a seu potencal econômco, apresente uma economa relatvamente estável e um perfl não muto baxo no cenáro nternaconal. Essas são as condções que qualfcam esses países para que possam partcpar dos grupos nternaconas de alto nível decsóro. Este trabalho analsa as relações econômcas do Brasl com esses quatro países, com ênfase na aprecação dos fluxos de comérco entre eles. O texto está * Da CEPAL e Unversdade de Brasíla. ** Raquel Arauo e Jhonatan Ferrera são consultores contratados pela CEPAL para a elaboração deste proeto. 1 A expressão orgnal nascda de um documento do Banco de Investmentos Goldman Sachs em se refere a Brasl, Rússa, Índa e Chna. Isso deu margem a todo um debate sobre quas países também poderam partcpar de esse grupo. Os canddatos mas referdos são Egto, Méxco, Polôna, Áfrca do Sul, Coréa do Sul e Turqua.

3 2 composto por oto seções. Segundo esta Introdução a segunda seção apresenta as característcas geras das economas desses países, a seção segunte mostra as partculardades das relações comercas blateras, e a quarta faz uma análse comparatva das pautas comercas. A qunta seção dscute os ndcadores de smlardade na composção das pautas comercas, e a sexta seção mostra, de forma comparada, as ndcações de vantagens comparatvas e sua concentração setoral. A sétma seção mostra estmatvas dos desvos de comérco provocado pelos demas BRICs e que afetam as exportações brasleras em dversos mercados, e a últma seção traz algumas consderações geras. II Caracterzação dos BRICs O grupo de países denomnado BRICs tem um peso dferencado e crescente no cenáro nternaconal. Suas economas apresentam algumas peculardades, sea por seu tamanho, sea por seu dnamsmo. Esta seção mostra alguns ndcadores geras nesse sentdo. A Tabela 1 mostra que esse conunto de países representava em % da população total do mundo. O peso demográfco é, no entanto, bastante varado, com apenas Chna e Índa correspondendo em conunto a 37% da população mundal. Tabela 1 - População (mlhões de habtantes) em 2008 Número de Habtantes (% do Total do Mundo) Brasl 192 2,9 Rússa 142 2,1 Índa ,0 Chna ,8 BRICS Total ,8 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Essas undades são gualmente de grandes dmensões geográfcas. Segundo a Tabela 2, ao menos três desses países têm área superor a 8 mlhões de qulômetros quadrados. Tabela 2 - Área Geográfca (mlhões de km 2) Brasl 8,5 Chna 9,6 Índa 3,3 Rússa 17,1 Fonte: World Bank, World Development Indcators Evdentemente que, ao comparar os números nessas duas Tabelas um aspecto que fca claro é a dferença em termos de densdade demográfca (habtantes por qulômetro quadrado): enquanto na Índa essa proporção é de 345 habtantes/km 2,

4 3 na Chna são 138 h/km 2, no Brasl 22,6 h/km 2 e na Rússa não mas de 8 h/km 2. Essa concentração pode ter mplcações sobre o aparato produtvo, sea do ponto de vsta do custo da mão-de-obra, sea da ótca dos estímulos de demanda, por parte de grandes aglomerações humanas. Essas economas têm mostrado um grau de dnamsmo expressvo, embora varado. A Tabela 3 mostra que no acumulado do período se a economa chnesa cresceu em méda acma dos 10% anuas, na Rússa essa taxa méda de crescmento não atngu um décmo da chnesa, por causa da recessão observada na década de 1990, com o fnal da Unão Sovétca. O Brasl teve um desempenho baxo comparatvamente a outros BRICs: no acumulado do período entre 1990 e 2008 o rtmo de crescmento da Índa fo mas de duas vezes e o da Chna mas de três vezes superor ao crescmento braslero. Tabela 3 - Taxa Méda Anual de Crescmento do PIB (valores constantes de 2000) Brasl 2,7 1,4 4,1 3,0 Rússa -10,3-0,4 7,7 0,7 Índa 4,5 6,3 8,7 6,4 Chna 12,6 8,7 11,7 10,3 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Como resultado desse desempenho aumentou em forma expressva a mportânca dessas economas na economa mundal, como mostra a Tabela 4. Em conunto, esses países passaram de representar 7,5% do PIB mundal em 1990 a 11,7% em A contrbução mas expressva fo a da Chna, cuo peso relatvo no produto mundal mas que trplcou nesse período. A economa braslera manteve nalterado seu peso no cenáro nternaconal, enquanto a mportânca relatva da economa russa era em 2008 menos da metade do que representava em Tabela 4 - BRICS: Partcpação (%) no PIB Mundal, Brasl 2,1 2,1 Rússa 2,4 1,1 Índa 1,4 2,0 Chna 1,6 6,5 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Uma evolução anda mas expressva teve lugar em termos da presença desses países no comérco nternaconal (Tabela 5).

5 4 Tabela 5 BRICS: Partcpação (%) no Comérco Mundal, Exportações Brasl 0,9% 1,0% Rússa 2,1% 2,3% Índa 0,5% 1,4% Chna 1,6% 7,7% Importações Brasl 0,7% 0,9% Rússa 2,1% 1,6% Índa 0,6% 1,7% Chna 1,3% 6,0% Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) O peso dos BRICs no comérco mundal (exportações e mportações) passou de 9,8% em 1990 para 22,6% em 2008, pratcamente o dobro de sua presença no produto total mundal. A presença desses países fo em 2008 mas expressva enquanto orgem de exportações (11,3% do total mundal) do que como absorvedores de produtos de terceros (9,5% das mportações totas). Isso explca como se verá a segur os superávts comercas recorrentes da maor parte desses países. O grande destaque é, mas uma vez, a Chna, que multplcou sua presença enquanto exportadora entre esses dos anos por quase cnco vezes (e 4,6 vezes suas mportações). No caso do Brasl, a varação (margnal) fo mas expressva na sua partcpação nas mportações (1,3 vezes) que nas exportações (1,1 vezes), refletndo os processos de abertura multlateral e de preferêncas regonas que tveram lugar nesse período. De um modo geral, contudo, cabe regstrar que os BRICs (com exceção da Rússa) aumentaram sua presença no mercado mundal. Se aumentou a presença desses países no cenáro nternaconal, ao mesmo tempo aumentou a partcpação do setor externo na geração do produto em cada um deles: essas economas aumentaram em forma sgnfcatva seu grau de abertura ao comérco nternaconal no período consderado (Tabela 6). Em quase todas 2 o valor transaconado com o resto do mundo (exportações e mportações) passou a representar, em 2008, um percentual maor do produto nterno bruto que em Um padrão comum é que a soma de exportações e mportações represente entre 40% e 60% do PIB dessas economas. A exceção é a economa braslera, com 26%. 2 Uma exceção ao comportamento geral é o caso da Rússa, em que o grau de abertura era, em , semelhante ao de , depos de sofrer forte redução na segunda metade da década de 90.

6 5 Tabela 6 - Grau de Abertura ((X+M)/PIB em dólares correntes) Brasl 0,18 0,17 0,26 Rússa 0,59 0,55 0,58 Índa 0,18 0,23 0,38 Chna 0,42 0,39 0,59 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) É notável que, desse conunto de países, a economa mas fechada sea a braslera. Isso é verdade nos três subperíodos consderados. Mesmo uma economa tradconalmente resstente ao comérco com o resto do mundo, como a ndana, que apresentava na prmera metade da década de 90 um grau de abertura semelhante ao da braslera, mostra-se desde meados daquela década bem mas aberta ao comérco externo. O grau de abertura da economa braslera corresponde, na presente década, a menos da metade do observado na Chna e Rússa. Como nesse conunto de países todos são economas emergentes com grandes dmensões geográfcas e demográfcas, não procede o argumento de que o grau de abertura da economa permaneça reduzdo por causa das dmensões do mercado nterno. Há outros elementos que explcam essas dferenças, mas que não corresponde explorar aqu. Essa nformação pode ser complementada por dos ndcadores adconas, a taxa de penetração das mportações no consumo aparente nterno e o ndcador de predsposção a exportar. O prmero é meddo como TPI = M PIB X + M *100 em que M = valor total das mportações e X = valor total das exportações Esse ndcador mostra o quanto da demanda nterna do país é satsfeta por mportações. O segundo é meddo como PE = X PIB * 100 e ndca o quanto do PIB gerado é venddo no mercado externo, em termos percentuas. A Tabela 7 mostra quanto esses ndcadores vararam, entre 1990 e 2008.

7 6 Tabela 7 Penetração das Importações e Predsposção a Exportar 1990 e 2008 Brasl Chna Índa Rússa Taxa de Penetração das Importações (%) ,9 15,3 6, ,6 27,4 23,2 18,8 Índce de Predsposção a Exportar (%) ,7 17,4 5, ,1 31,8 14,9 29,0 Fonte: Elaboração própra a partr da base de dados UN/COMTRADE Os dados da Tabela 7 confrmam o maor envolvmento dessas quatro economas com o setor externo ao longo do período. É nteressante notar, contudo, que o aumento do peso das mportações no total da demanda nterna superou em forma expressva o aumento da partcpação das vendas no exteror no total do PIB, tanto no Brasl (115% contra 80%) quanto (anda mas) na Índa (250% contra 171%). Já na Chna essa relação é nversa (79% contra 82%), com peso maor da mportânca relatva das exportações. São modelos dstntos de nserção nternaconal. Apesar das mportantes magntudes que mostram esses ndcadores, o nteresse em analsar o papel dessas economas no novo contexto nternaconal está fortemente assocado também com o seu potencal de longo prazo. Para avalar o potencal dessas grandes economas emergentes é relevante conhecer as característcas de suas estruturas produtvas. A Tabela 8 a segur traz nformações sobre a evolução das estruturas produtvas desses países. Ela mostra traetóras com algumas semelhanças mas também dferenças pronuncadas entre esses países. Chama a atenção, nos quatro países, o aumento do peso do setor de servços na composção do PIB, o que pode ser vsto como um reflexo de sua evolução de economas menos desenvolvdas para emergentes. Nos quatro países esse setor corresponde a pelo menos 40% do Produto Interno. No entanto, se esse é um ndcador de desenvolvmento e dversfcação, a economa braslera tem um papel de destaque no grupo: é a únca em que os servços correspondem a mas de 60% do PIB. De fato, na segunda metade da década de 90 esse percentual se aproxmou dos 70% 3. As maores dferenças são encontradas na evolução do peso relatvo da agrcultura e do setor ndustral. Uma vez mas, há dferenças entre o Brasl e os demas BRICs. A agrcultura braslera reduzu sua expressão no PIB na prmera metade da década de 90, mantendo relatva establdade desde então, da ordem de 6% do Produto Interno. Certamente um elemento por trás desse resultado é a própra compettvdade do setor agro-exportador braslero, gerador de renda e 3 A este nível de agregação não é possível dstngur os resultados por tpos de atvdades no setor de servços. No entanto, como é sabdo, parte do crescmento desse setor no período recente esteve assocada à absorção de mão-de-obra em atvdades de baxa produtvdade, não sendo propramente um ndcador de desenvolvmento.

8 7 superávt comercal nos últmos anos. Já na Chna, Índa e Rússa a perda de mportânca desse setor é notável, ao se comparar a prmera metade dos anos 90 com o período mas recente. Nos casos da Chna e Índa, perda de aproxmadamente dez pontos de percentagem do PIB, e redução à metade no caso da Rússa. Tabela 8 - Valor Adconado por Setor (% do PIB) Brasl Agrcultura 8,20 5,53 6,26 Indústra 39,03 26,50 28,19 Servços 52,76 68,21 65,55 Chna Agrcultura 22,60 18,39 12,86 Indústra 43,94 46,85 46,84 Servços 33,46 34,76 40,30 Índa Agrcultura 29,07 26,20 20,05 Indústra 26,29 26,60 27,68 Servços 44,64 47,20 52,26 Rússa* Agrcultura 10,65 6,74 5,57 Indústra 45,65 37,66 36,55 Servços 43,70 55,60 57,88 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) * O valor da últma coluna corresponde ao período Outra dferença entre esses países está relaconada com o peso do setor ndustral. No Brasl e na Rússa observa-se redução expressva do seu peso na produção agregada, da ordem de dez pontos de percentagem. Ao mesmo tempo, contudo, na Chna e na Índa esse setor ganhou partcpação, embora as varações seam de pequena escala. Uma letura agregada desses ndcadores sugere que a economa braslera tem uma estrutura produtva mas aproxmada ao padrão observado nos países desenvolvdos, com predomnânca do setor de servços 4, enquanto Chna e Índa estão em etapa de aprofundar e consoldar seu processo de ndustralzação. De fato, nformações extraídas da base de dados UN/Natonal Accounts Man 4 Apesar da ressalva anteror, sobre o grau de dspersão das atvdades nesse setor.

9 8 Aggregates 5 confrmam que o observado na estrutura produtva braslera guarda correlação com o padrão mundal: entre 1970 e 2007 o peso dos servços no valor adconado mundal aumentou de 57% para 63%, houve pequena retração do setor agrícola (agropecuára, produção florestal e pesca) de 7% em 1970 para 5% em 2007, e queda no peso do setor ndustral em seu conunto, de 37% para 32% no mesmo período (apesar de uma relatva constânca, em torno de 23%, do valor adconado pela ndústra de transformação). Essas característcas da estrutura produtva têm reflexo sobre o rtmo de nvestmento. A Tabela 9 mostra a evolução da Formação Bruta de Captal Fxo nesses países. Merecem destaque não apenas o nível mas também a traetóra ascendente do nvestmento em relação ao PIB na Chna e na Índa, da ordem de quase 30% e quase 40%, respectvamente. Em ambos os casos, um ganho de ses pontos percentuas do PIB entre o prmero e o tercero subperíodo consderados. Tabela 9 - Formação Bruta de Captal Fxo (% PIB) Brasl 19,44 17,04 16,72 Rússa 23,62 17,98 18,87 Índa 22,21 23,35 28,40 Chna 31,79 33,78 38,94 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Uma estóra bem dstnta está refletda nos ndcadores relatvos às economas braslera e russa. Nestes dos casos houve nítda redução do rtmo de formação bruta de captal em relação ao PIB. A razão nvestmento/pib nesses dos países correspondeu, em , à metade do regstrado na Chna. Isso tem óbvas mplcações a médo prazo, no tocante à compettvdade comparada desses países. Outro conunto de mplcações a médo prazo está relaconado com a forma como esse nvestmento é fnancado. A Tabela 10 mostra os prncpas ndcadores. Há dferenças notáves entre os quatro países, no que se refere à dsponbldade de poupança nterna. Tanto Chna quanto Índa apresentam uma traetóra ascendente na evolução da poupança nterna como proporção do PIB, atngndo no últmo subperíodo um elevado percentual de mas de 45% do PIB, no caso chnês, e quase 30% no caso ndano. A Rússa mostra uma nflexão na segunda metade da década de 90, mas preserva um nível superor aos 30% do PIB. Também em relação a este ndcador a economa braslera apresenta um desempenho menos favorável, e bastante dstnto dos demas. Não apenas sua taxa de poupança nterna como proporção do PIB corresponde à metade do observado em outros BRICs, como o percentual na presente década é nferor ao do níco dos anos Ctadas na Carta IEDI No. 386, de 23/10/09.

10 9 Tabela 10 - Poupança Interna (% do PIB) Brasl 21,62 15,40 18,72 Rússa 36,08 26,88 34,09 Índa 22,44 22,82 28,83 Chna 41,00 42,00 45,54 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Outro aspecto nteressante a destacar nas Tabelas 9 e 10 é que dspor de poupança nterna não é uma condção sufcente para que esses recursos seam transformados em capacdade produtva efetva. Os dados relatvos à Rússa mostram uma dsponbldade de poupança nterna que só fca atrás da chnesa, nesse conunto de países, mas ao mesmo tempo uma taxa de nvestmento quase tão baxa quanto a braslera: há mas elementos numa função nvestmento do que smplesmente a dsponbldade de recursos. A dsponbldade de poupança e a capacdade produtva nstalada tampouco são garanta de desempenho comercal brlhante. Para comparar o desempenho dos quatro países a Tabela 11 apresenta o saldo comercal normalzado, sto é, o resultado da balança comercal em relação ao volume total de comérco (soma de exportações e mportações). Isso permte homogenezar as nformações e comparar os resultados para os dversos países numa mesma undade. Tabela 11 Saldo Comercal Normalzado ((x-m)/(x+m)) (%) País Brasl 16,1-8,2 12,1 16,4 8,7 Rússa.. 22,2 38,6 30,6.. Índa -2,5-5,9-9,6-20,6-9,1 Chna 2,7 8,9 3,7 9,8 6,1 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Chama atenção, na Tabela 11, o comportamento dstnto das economas chnesa, russa e ndana: enquanto as duas prmeras apresentaram em méda nos subperíodos consderados superávts comercas de alguma magntude em relação ao seu total comercado (com destaque para o caso russo, certamente benefcado por ganhos de relações de troca nos últmos anos), a Índa expermentou défcts comercas recorrentes e crescentes. Parte da explcação está relaconada à nformação na Tabela 6, que mostrou o crescente grau de abertura daquela economa. Uma vez mas, a traetóra braslera dfere das demas. A segunda metade da década de 90 alterou a tendênca hstórca braslera a apresentar superávts comercas. Chama a atenção, nesse período, não apenas o snal negatvo, mas também a magntude do défct em relação ao volume de transações. Esse resultado esteve assocado com os esforços para promover a establzação de preços nternos, com a maor concorrênca de produtos mportados.

11 10 O Gráfco a segur mostra as traetóras dos quatro países no que se refere ao excedente comercal, em termos normalzados pelo total das transações comercas externas. Há três formatos dstntos. Brasl desde o fnal da década de 90 e Chna desde 1994 passam a apresentar superávts comercas expressvos, embora ele venha se reduzndo no caso braslero nos últmos três anos. A Rússa fo fortemente superavtára em suas relações comercas ao longo de todo o período consderado, ao passo que a Índa vem desde 1994 apresentando sstematcamente resultados negatvos em magntudes cada vez maores. Balança Comercal Normalzada (BCN) 0,6 0,5 0,4 0,3 Rússa 0,2 BCN 0,1 0 Chna Brasl -0, ,2-0,3 Índa -0,4 Outra parte das explcações para esses desempenhos está relaconada com a varação nos preços relatvos. A Tabela 12 mostra a evolução, nos três subperíodos, das taxas de câmbo nomnas nessas economas. Tabela 12 - Taxa de Câmbo Nomnal Méda Desvo-Padrão Méda Desvo-Padrão Méda Desvo-Padrão Brasl 0,17 0,32 1,20 0,35 2,39 0,49 Rússa 1,59 0,85 9,96 8,44 28,23 2,14 Índa 25,60 5,72 37,70 4,37 45,21 2,14 Chna 6,00 1,51 8,31 0,03 8,01 0,46 Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) Comparando-se a prmera metade da década de 90 com o período , observa-se uma relatva establdade nas taxas de câmbo da Chna e da Índa (com desvo-padrão decrescente, nos três períodos), cuas médas vararam, entre o prmero e o tercero subperíodo, respectvamente, 1,3 e 1,8 vezes. No caso

12 11 ndano, no entanto, essa varação reduzda do valor médo desconsdera um aspecto mportante, que é a elevada volatldade cambal em No caso do Brasl essa avalação é menos medata, pela mudança de regme macroeconômco a partr de meados de Assm, ao compararmos apenas a méda da taxa de câmbo em e em , houve uma varação de 1,9 vezes, pouco superor à observada na Chna e Índa para todo o período, mas com desvo-padrão crescente. A desvalorzação do rublo russo é o maor destaque nesse conunto. Não apenas o nível médo da taxa de câmbo nomnal varou quase 28 vezes entre 1990 e 2008, como sso ocorreu com elevada volatldade, sobretudo na segunda metade dos anos 90. Essa desvalorzação, somada aos ganhos nas relações de troca, certamente contrbuu para os expressvos resultados comercas refletdos na Tabela 11. O desempenho comercal predomnantemente favorável por parte desse conunto de países, assocado a uma postura de cautela em relação às condções do mercado nternaconal de captas, e alguma desconfança herdada da experênca com os choques externos expermentados sobretudo na segunda metade da década de 90, levaram as economas emergentes de um modo geral a apostarem no própro estoque de reservas de dvsas como ferramenta de auto-seguro contra novos choques. Os BRICs não são exceção a essa norma. De fato, os quatro países têm sdo bastante atvos na composção de seus níves de reservas, como mostra a Tabela 13. As Tabelas 5 e 11 mostraram que desse conunto de países a Chna é o que tem obtdo os resultados mas expressvos em suas relações comercas externas, com superávts constantes. Isso tem facltado o entesouramento de recursos va composção de reservas, e de fato o país tem hoe uma das maores reservas no mundo. Tabela 13 - Reservas Internaconas (US$ blhões) Brasl Rússa Índa Chna* Fonte: Elaboração própra com base nos dados do World Development Indcators (WDI) * O valor da últma coluna corresponde ao período Segundo a Tabela 13, o aumento mas expressvo de reservas nternaconas, ao se comparar a prmera metade da década de 90 com o período , teve lugar na Rússa, que aumentou suas reservas em 37 vezes o nível do níco dos anos 90. O rtmo de crescmento das reservas nternaconas da Chna e da Índa fo parecdo, com a Chna aumentando seu estoque 19 vezes e a Índa 17 vezes.

13 12 O Brasl fo menos agressvo nesse sentdo, tendo multplcado seu nível de reservas em por 4 vezes até As Tabelas 11 e 13 sugerem, contudo, que a composção de reservas não é consequênca apenas do resultado comercal. Por exemplo, a índa é sstematcamente defctára em sua balança comercal. No entanto, fo capaz de compor reservas a uma taxa expressva, e na méda do período o nível médo de suas reservas superava em uma vez e mea o volume de reservas do Brasl. O que esse conunto de ndcadores sugere é que por dversos ângulos de análse o conunto dos chamados países BRICs reflete condções econômcas que os torna obeto de consderação dferencada no cenáro nternaconal. Ao mesmo tempo, contudo, compõem um conunto pouco homogêneo. É a partr dessa percepção que o presente proeto se dedca a estudar as relações comercas do Brasl com essas outras economas, com o propósto de dentfcar semelhanças e dferenças nas traetóras respectvas, na composção dos fluxos de comérco, no potencal de transações e nas vantagens comparatvas de parte a parte. III - As Relações Comercas Blateras As Tabelas 14 e 15 mostram os dez prncpas produtos comercalzados pelo Brasl com esses parceros em dos momentos: no níco da década de 2000 e ao fnal dessa década, segundo os últmos dados dsponíves. Segundo a Tabela 14, nos três casos os prncpas produtos de exportação braslera têm um claro componente de recursos naturas, com as úncas exceções de aeronaves, nos casos do comérco com a Chna e a Índa, e tratores, no caso da Rússa. No caso da Chna, soa em grãos e mnéro de ferro correspondem à metade do valor exportado pelo Brasl. Para a Índa, cobre e óleo de soa são quase 40% da pauta de exportações brasleras, e as exportações para a Rússa são predomnantemente de carne bovna e açúcar. Cabe regstrar ademas que a soma dos dez prncpas produtos nos três casos corresponde a um percentual bastante elevado do valor total exportado pelo Brasl para esses mercados. A Tabela 15 mostra, em prmero lugar, que ao se compararem os totas com os da Tabela 14, segue-se que os dez prncpas produtos que o Brasl mporta desses três parceros têm um peso nas pautas blateras bem menor do que os dez prncpas produtos de exportação. Esse é um prmero ndcador do grau de concentração dferencado do comérco nas mportações e nas exportações brasleras. Segundo a Tabela 15, há um claro predomíno de produtos manufaturados nas mportações brasleras. No entanto, apenas nos casos de alguns produtos

14 13 químcos mportados da Índa e da Rússa encontramos percentuas ndvduas superores a 10% nos dos períodos. Esses ndcadores para os dez prncpas tens transaconados sugerem uma confguração de exportações brasleras concentradas em poucos produtos, com forte componente de recursos naturas, em troca de mportações de manufaturas varadas. Esse padrão de comérco va ser analsado no restante deste artgo através de dversos ndcadores.

15 Tabela 14 - Exportações Brasleras - 10 prncpas produtos Chna Índa Rússa Produto Produto Produto Part1 % Part2 % Part1 % Part2 % Part1 % Part2 % S Soa em grãos 26,4 29,8 S2-0611* Açúcares de beterraba e cana 1,6 2,1 S * Carne bovna, fresca ou congelada 0,2 26,8 S Pasta químca de madera 6,7 3,9 S Asbestos 3,2 2,7 S Carne suna, fresca ou congelada 8,8 17,7 S Mnéro de ferro 20,5 27,1 S ** Mnéro e concentrado de cobre - 22,8 S Carnes de aves, fresca ou congelada 3,6 7,2 S Aglomerados de ferro 9,6 5,4 S2-3330*** Petróleo cru - 11,2 S Açúcares de beterraba e cana 73,1 30,5 S2-3330* Petróleo cru 2,8 9,6 S Óleo de soa 39,2 15,9 S Café não torrado 0,0 0,7 S Óleo de soa 3,3 3,2 S *** Álcool etílco - 1,7 S Essênca ou concentrados de café 6,5 1,9 S Couro bovno 2,9 3,8 S Outras lgas de ferro 0,8 2,7 S ** Torta de soa 0,0 0,8 S Outras lgas de ferro 1,0 1,9 S Bombas com dspostvos de medção 0,1 1,8 S2-2222** Soa em grãos - 1,1 S ** Cobre refnado - 1,1 S2-7923*** Aeronaves até kg - 2,3 S * Trpas, bexgas e estômagos de anmas 0,0 0,7 S2-7924*** Aeronaves acma de kg 2,3 0,8 S2-7924**** Aeronaves acma de kg - 8,8 S2-7832*** Tratores e reboques 0,2 4,6 Total 75,5 86,7 Total 44,9 72,2 Total 92,5 92,0 * Não aparece em 1999 * Não aparece em 2007, 2001 e 2000 * Não aparece em 2000,1999 ** Não aparece em 2006, 2001, 2000 e 1999 ** Não aparece em 2001, 2000 e 1999 ** Não aparece em 2006, 2000 e 1999 *** Não aparece em 2006, 2000 e 1999 *** Não aparece em 2007, 2001, 2000 e 1999 *** Não aparece em 2001 e 1999 **** Não aparece em 2008, 2007, 2001, 2000 e 1999 (a) Part1 = partcpação méda nas exportações blateras totas em (b) Part2 = partcpação méda nas exportações blateras totas em

16 15 Tabela 15 - Importações Brasleras - 10 prncpas produtos Chna Índa Rússa Produto Produto Produto Part1 % Part2 % Part1 % Part2 % Part1 % Part2 % Compostos heterocíclcos 4,4 1,4 S Compostos heterocíclcos 11,2 10,0 S Enxofre 0,6 3,0 Undades perfércas 3,8 3,1 S Matéras orgâncas para tnturas 3,2 2,8 S2-3222* Outros carvões - 2,3 Acessóros para máqunas 4,3 4,5 S Outros antbótcos 4,3 2,5 S Ntrato de amôna 3,8 6,8 TVs e gravadores 0,1 1,7 S Medcamentos 1,9 4,2 S Sulfato de amôna 2,1 2,2 Aparelhos telef e telegráfcos 1,3 1,4 S Medcamentos 2,7 4,4 S Uréa 13,4 21,2 Transmssores de rádo e TV 0,1 2,1 S * Fos de algodão 0,3 3,2 S Cloreto de Potásso 23,2 18,2 Partes para transmssores 4,1 4,9 S Fos sntétcos 0,6 3,3 S **Fertlzante de ntrogêno,fósforo e potásso 0,0 1,5 Conversores estátcos 1,3 1,3 S Fos sntétcos 0,2 3,5 S Fertlzante de ntrogêno e fósforo 28,0 26,7 Mcro-crcutos eletrôncos 1,9 2,3 S ** Outros fos 0,0 2,4 S Outras lgas de ferro 1,6 1,6 Aparelhos ótcos 2,6 4,2 S Motores e geradores 0,1 2,8 S **Lngotes e outras formas de ferro 1,3 10,2 Total 11,5 34,8 Total 24,5 39,1 Total 74,1 93,6 rece em 2006, 2001, 2000 e 1999 * Não aparece em * Não aparece em 2007, 2001, 2000 e 1999 ** Não aparece em ** Não aparece em 2001 e 1999 *** Não aparece em 2008, 2007, 2000 e 1999 partcpação méda nas mportações blateras totas em (b) Part2 = partcpação méda nas mportações blateras totas em

17 Uma prmera aproxmação à análse dos fluxos blateras de comérco é dentfcar a mportânca relatva de cada um desses parceros nas exportações e mportações do Brasl. O ndcador a segur mede esse grau de mportânca. X = exportações para o país X = exportações totas do país PC X = X X *100 Evdentemente, a mesma lógca pode ser aplcada às mportações. Os Gráfcos a segur lustram os resultados. Resta pouca dúvda de que o parcero comercal dentre os BRICs que mas tem aumentado seu grau de mportânca no comérco externo braslero é a Chna. Esse é o fluxo de comérco que apresenta as taxas mas elevadas de aumento na mportânca tanto de exportações quanto de mportações, e que tem atngdo o nível mas alto, tanto como destno das exportações brasleras quanto como orgem dos produtos mportados. É notável regstrar, ademas, que a partr de 2004 o peso dos produtos chneses nas mportações totas brasleras passou a representar um percentual mas elevado do que as compras de produtos brasleros por parte daquele país. Por últmo, chama a atenção o fato de que o aumento do peso das mportações de produtos chneses é constante e homogêneo ao longo do tempo, enquanto a partcpação daquele mercado nas exportações brasleras apresenta mas varações. No comérco com a Rússa as ndcações são de um aumento relatvamente modesto na mportânca dos fluxos blateras, mas ao longo do período esse país permaneceu mas relevante como destno para as exportações brasleras do que como orgem de mportações. O comérco com a Índa apresenta algumas peculardades. Sua mportânca no total das exportações brasleras tem osclado de forma pronuncada ao longo do tempo, enquanto o aumento de mportânca no total mportado tem aumentado de manera mas sstemátca. Desde 2005 o mercado ndano tem perddo relevânca como destno das exportações brasleras, mas os produtos ndanos têm se tornado cada vez mas presentes nas mportações pelo Brasl.

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