Dinâmica e competitividade setorial das exportações brasileiras: uma análise de painel para o período recente

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1 Dnâmca e competvdade setoral das exportações brasleras: uma análse de panel para o período recente Márco Holland Cléso Lourenço Xaver Resumo O propóso central deste trabalho é o de pesqusar o comportamento das exportações setoras brasleras como uma função do índce de vantagem comparatva revelada e do índce de contrbução ao saldo comercal, de 1997 a 001, conforme estmações econométrcas em cross-sectonal e abordagens de panel, tanto para setores com agregação a 03 dígos, conforme classfcação SITC (Standard Internatonal Trade Classfcaton), bem como segundo agregação por ntensdade-fator, segundo classfcação de Pavt (1984). Nossa conclusão mas relevante, a partr de uma análse de panel, para a agregação por ntensdade-fator, ndca que as exportações brasleras seguem dreta e posvamente suas vantagens comparatvas reveladas, mas elas são função negatva com o índce de contrbução ao saldo comercal. Abstract The man concern of ths paper s to nvestgate the Brazlan sectoral exports as a functon of the two varables, that s, Revealed Comparatve Advantage Index (RCV) and Balance Trade Contrbuton Index (TBC), from 1997 to 001, accordng to crosssectonal and panel-data estmatons, n terms of three dgs aggregaton, followng the SITC Classfcaton (Standard Internatonal Trade Classfcaton), as well as ntensve-factor aggregaton standng by Pavt (1984). We can draw a concluson, usng our panel analyss, that ndcates that the Brazlan exports s a posve functon of the RCV, but s a negatve functon of the TBC. Classfcação JEL F14; F17; F10. Os autores agradecem os comentáros dos professores Marsa dos Res Botelho e Flávo Vlela Vera, por ocasão do Semnáro Acadêmco do IE/UFU. Agradecem, também, os bolsstas Marcelo de Sá (bolssta AT/CNPq) e Lorena Mederos (Bolssta IC/CNPq) pelo trabalho de sstematzação dos dados e de elaboração dos ndcadores usados nesta pesqusa. Professor do Instuto de Economa da Unversdade Federal de Uberlânda e Pesqusador CNPq. Este autor agradece o apoo do CNPq. E-mal: mholland@ufu.br. Professor do Instuto de Economa da Unversdade Federal de Uberlânda. E-mal: cleso@e.ufu.br.

2 1. Introdução O propóso central deste trabalho é o de pesqusar o comportamento das exportações setoras brasleras como uma função do índce de vantagem comparatva revelada e do índce de contrbução ao saldo comercal, de 1997 a 001. Em prmero lugar, é muo comum o estudo das exportações como uma função de varáves explanatóras como a taxa real de câmbo, a renda externa, termos de troca, preços nternaconas, entre outros. Mas, se o propóso for nvestgar o dnamsmo setoral das exportações e apontar para proposções sobre a mportânca de ndcadores como o de vantagens comparatvas e de contrbução ao saldo comercal, muo provavelmente esta estmação se mostra oportuna. Em segundo lugar, sabe-se que as exportações brasleras respondem de modo dferencado em termos setoras aos estímulos de vantagens comparatvas e, o que é mas mportante, setores exportadores mas relevantes, explorando estas vantagens comparatvas não são necessaramente aqueles que mas contrbuem para o saldo comercal de um país. Trata-se de nvestgar um mportante ndcador para eventuas ntervenções de governo na escolha de setores prvlegados para obtenção de ncentvos de governo, segundo polítcas de comérco exteror. Em tercero lugar, mudanças recentes na pardade cambal, de 1999 em dante, permram uma forte recuperação do dnamsmo exportador. Contudo, pouco tem sdo questonado sobre as alterações efetvas observadas nos dversos setores exportadores brasleros. Este paper apresenta, de modo sucnto, algumas das conclusões mas relevantes de uma pesqusa fortemente empírca sobre dnâmca e competvdade setoral das exportações brasleras, de 1997 a 001, conforme estmações econométrcas em cross-secton e abordagens de panel, tanto para setores com agregação a 03 dígos, conforme classfcação SITC (Standard Internatonal Trade Classfcaton), bem como segundo agregação por ntensdade-fator, segundo classfcação de Pavt (1984). Para tanto, na seção será realzada uma análse prelmnar sobre este dnamsmo exportador braslero; na seção 3 serão apresentados e dscutdos os resultados das análses econométrcas; e a seção 4 se reserva para as consderações fnas. Ao fnal do trabalho, há dos anexos, tanto para a explcação sobre a metodologa de cálculo dos ndcadores de comérco exteror, quando para a

3 3 apresentação da metodologa de Pavt (1985) de agregação dos setores por ntensdade-fator.. Competvdade externa, taxa de câmbo e exportações: uma análse prelmnar Há duas dmensões mportantes a serem destacadas, à gusa de uma análse prelmnar do problema. De um lado, o problema da especalzação comercal braslera e a nserção competva das exportações e, de outro lado, os eventuas efeos da forte mudança na pardade cambal sobre o desempenho comercal externo. Durante a década de noventa, a análse da especalzação comercal braslera revelou, claramente, a exstênca de dos padrões dstntos em termos de nserção em mercados nternaconas dnâmcos e de composção setoral da pauta local. Conforme demonstrou Xaver (000), desde , até meados da década ( ) ocorreu uma concentração absoluta (em torno de 90%) das exportações naconas nos setores dnâmcos do comérco nternaconal, dstrbuída entre oportundades perddas (47,8%) - setores dnâmcos no mercado mundal no qual as exportações brasleras apresentam perdas de market share - e suação ótma (4,6%) grupo de setores que apresenta, smultaneamente, taxa de crescmento acma da méda do mercado mundal e aumento dos markets shares locas - ndcando: de um lado, a exstênca de uma lmação relatva quanto a competvdade, à medda em que os setores com oportundades perddas representaram quase a metade do valor das exportações do país. Isto é, exstem setores dnâmcos no mercado nternaconal, nclusve setores ntensvos em mão-de-obra e em recursos naturas, em que o país não conseguu adqurr uma posção competva sustentável. Entretanto, de outro lado, pratcamente a outra metade das exportações do país obteve uma nserção competva e vrtuosa no comérco nternaconal ( suação ótma ), envolvendo nclusve setores ntensvos em escala e em tecnologa e não apenas segmentos ntensvos em mão-de-obra e em recursos naturas. Mas recentemente, valendo-se da mesma metodologa de classfcação setoral, IEDI (001) demonstrou ter ocorrdo uma forte mudança naquele padrão de especalzação para o período , com a dmnução dos setores dnâmcos para

4 4 49% das exportações, assm dstrbuídas: o grupo oportundades perddas dmnuu fortemente sua partcpação para 0%, enquanto o grupo em suação ótma passou a representar 9% das exportações locas. Conforme destacou Canuto (000), entre as oportundades perddas se encontram város segmentos a jusante (downstream) das cadeas de processamento de recursos naturas papel e celulose, metalurga, petroquímca nas quas o país manteve competvdade nos segmentos báscos, a montante. No que se refere ao destno das exportações brasleras, constata-se, ao longo dos anos 90, uma relatva estagnação das exportações brasleras para mercados compostos por países desenvolvdos e uma amplação da partcpação em mercados de países latno-amercanos e em desenvolvmento. Segundo Nonemberg (1998), o prncpal fator para tal mudança no destno das exportações locas resde na mudança de preços relatvos provocadas pelos dversos acordos de ntegração regonal, vale dzer, NAFTA, CEE e Mercosul. De outra parte, após a mudança do regme cambal em janero de 1999, e a conseqüente desvalorzação da taxa de câmbo ao longo daquele ano, esperava-se atngr, no curto prazo, um saldo comercal posvo. Todava, as respostas em termos de amplação da competvdade das exportações brasleras e dmnução das mportações exgem tempo (fato conhecdo na leratura econômca como curva em J ) para que se tornem sgnfcatvas e, por sso, ao longo de 1999 e em parte do ano de 000, o desempenho das contas comercas revelou-se bastante tímdo. A partr de 1999, sob o regme de câmbo flutuante, a economa braslera enfrentou ntensos movmentos de desvalorzação da moeda doméstca, quando de uma pardade cambal em torno de R$/US$ 1,, para dezembro de 1998, passou-se a convver com uma pardade de até R$/US$3,90, em outubro de 00. Com este movmento de desvalorzação acelerada da taxa de câmbo esperava-se uma recuperação do dnamsmo exportador braslero, o que vem ocorrer de modo mas gradual. De exportações da ordem de US$5 blhões, em 1997 e 1998, após uma leve depressão nesses valores em 1999, a economa braslera passou a exportar US$58 blhões, em 001, e recentemente, em 003, as exportações devem alcançar a faxa de US$65 blhões.

5 5 Em 003, mesmo com um forte movmento de valorzação da moeda doméstca e com pardade cambal em torno de 3,0 reas por dólar, o Real está aproxmadamente 40% desvalorzada em relação a dezembro de 1998, para o INPC como deflator, mas 0%, para o IPA como deflator (gráfco 1). De outra parte, mesmo após tanta osclação, depos de janero de 1999, a taxa de câmbo real efetva mantémse em mesmo nível. Ou seja, o Brasl está efetvamente sob um regme de câmbo flutuante com a taxa de câmbo (real efetva) 30%, em méda, mas elevada que a méda do período de câmbo fxo ( ). Segundo cálculos dretos e smples, desconsderando eventuas dferenças na produtvdade do trabalho, dada uma nflação doméstca de 1% para 003, e a nflação dos Estados Undos não ultrapassando à 3% neste ano, a taxa de câmbo precsa chegar em,50 reas por dólar, aproxmadamente, para que a taxa de câmbo real efetva volte ao nível de dezembro de Em outras palavras, o Real precsara se valorzar nomnalmente perto de 17%, para uma dferença entre a nflação doméstca e a EUA de 9%, para que a nossa moeda se valorze em termos reas perto de 30% para começarmos a atngr a mesma taxa de câmbo real efetva de antes do overshootng de janero de De acordo com o gráfco, mesmo que a taxa de câmbo e o saldo comercal não se mostrem em sntona no curto prazo, sabemos que eles se co-movmentam ao longo do tempo, tal que movmentos de desvalorzação da moeda doméstca são segudos, em algum momento, por movmentos de varação posva no saldo comercal. Após a desvalorzação ntensa do real em janero de 1999, o Brasl somente começou a gerar saldos comercas mensas sustentáves a partr de meados de 001. Com este movmento de recuperação das exportações brasleras, e de geração de saldos comercas na ordem de US$18 blhões, prevstos para 003, este trabalho tem como propóso central dscutr como se verfcou a recuperação das exportações brasleras, a partr de uma análse setoral. Ou mas dretamente, nteressa saber se os setores que mas exportaram são efetvamente aqueles que temos maores vantagens

6 6 comparatvas reveladas (VCR) e se são, ao mesmo tempo, setores com mas elevados índces de contrbução ao saldo comercal (CS) 1. Gráfco 1. Taxa de Câmbo Real Efetva (jul/1994 mar/003) Dez1998= TCREnpc TCREpa Fonte: IPEA (003). Fonte: IPEA Notas: TCREpc = Taxa de câmbo real efetva usando IPC como deflator; TCREpa = Taxa de câmbo real efetva usando IPA como deflator. Gráfco. Saldo Comercal e Taxa de Câmbo Real Efetva (jul/1994 mar/003) Ajustado à méda SC TCREpa Fonte: IPEA Notas: TCREpc = Taxa de câmbo real efetva usando IPC como deflator; e SC = Saldo comercal. Em uma abordagem smplfcada, espera-se que os setores que exportam mas sejam aqueles que mas contrbuem para o saldo e assm o fazem, pos são os setores com maores vantagens comparatvas. Caso contráro, setores que mas exportam, mas apresentam baxa ou negatva contrbução ao saldo comercal, mesmo com elevadas vantagens comparatvas, estão em uma suação sub-ótma. Consderam-se, anda, os setores onde as exportações sejam elevadas, mas contrbuem negatvamente para o 1 Veja o Anexo a este trabalho para esclarecmentos sobre a metodologa de elaboração destes

7 7 saldo comercal e anda apresentam desvantagens comparatvas, podem ser classfcados como não-ótmo. O quadro, logo abaxo, sntetza as três suações báscas possíves. Quadro lustratvo Suações Exportações Crescem Exportações Caem Ótma VCR Cresce VCR Decresce CS Posva CS Negatva Sub-Otma VCR Cresce VCR Decresce CS Negatva CS Posva Não-Ótma VCR Ca VCR Cresce CS Negatva CS Posva Nota: VCR = Vantagem Comparatva Revelada; CS = Índce de Contrbução ao Saldo Comercal Em uma análse para os setores exportadores, conforme classfcação Pavt (1984), por ntensdade fator, pode-se observar os seguntes, conforme gráfco 4: ) Os produtos prmáros (agrícolas e mneras), a ndústra agroalmentar e a ndústra ntensva em outros recursos agrícolas são os setores com maores vantagens comparatvas reveladas e market-shares mas elevados. ) Entre os setores de maores vantagens comparatvas reveladas e marketshares, apenas a Indústra ntensva em outros recursos agrícolas apresenta uma contrbução ao saldo comercal proporconal à sua competvdade, mesmo que com relatvamente baxa partcpação de mercado. ) É notóro que a grande maora dos setores exportadores brasleros apresenta contrbução negatva ao saldo comercal, mesmo apresentando uma razoável partcpação nos mercados nternaconas e vantagens comparatvas. O caso de maor destaque é o do setor Indústra Agroalmentar : entre 1997 e 001, embora as exportações tenham sdo crescentes e as mportações declnantes, persstem saldos comercas negatvos nos segmentos de lee e nata, quejos, preparados de cereas, legumes em conserva, bebdas alcoólcas e óleos de orgem anmal, os quas resultam em um saldo negatvo para o conjunto do setor. v) Há, anda, setores exportadores que alteraram de modo consderável a relação entre VCRxCSxMS, passando de contrbução negatva ao saldo comercal para uma contrbução posva, especalmente a partr do ano 000, mesmo ndcadores. Usaremos MS para Market Share ao longo deste trabalho.

8 8 com elevada vantagem comparatva, mas com relatvamente baxa partcpação de mercado. Vale consderar os setores: - Indústra Intensva em P&D : o segmento aeroespacal e parte da ndústra de teleequpamentos foram responsáves pela nversão de snal do índce CS em 1999 e pelo aumento sgnfcatvo no ano 000; - Indústra Intensva em Recursos Energétcos : ancorado bascamente no desempenho do segmento relatvo a produtos dervados de petróleo ; e - Produtos Prmáros Energétcos (001): desempenho favorável das exportações do segmento petróleo bruto a partr do ano 000. Uma análse mas geral, para a méda de comportamento dos ndcadores de vantagens comparatvas e de contrbução ao saldo, entre 1997 e 001, nota-se uma clara correlação posva entre o desempenho das exportações brasleras e as vantagens comparatvas, mas uma correlação negatva deste desempenho comercal com o índce de contrbução ao saldo comercal (gráfco 5) 3. Resultados Econométrcos Nesta parte do trabalho são apresentadas algumas estmações econométrcas para averguar se as exportações brasleras são função das vantagens comparatvas e da contrbução ao saldo. Sabe-se que as exportações são, em geral, uma função de renda (externa) e de taxa real de câmbo, dados os preços nternaconas e as dferenças de produtvdade do trabalho, o que é váldo se o propóso for estmar a função de exportações. Neste trabalho, a prncpal preocupação é avalar se as exportações brasleras são mas ntensas em setores com vantagens comparatvas reveladas mas elevadas e com maores índces de contrbução ao saldo. Tal aspecto é mportante se o propóso for o da seleção de setores estratégcos para ncentvar o comérco exteror de um país e, ao mesmo tempo, evar algum fenômeno do tpo vazamento de renda, ou seja, que a renda obtda com as exportações não se convertam em sua grande maora na compra de produtos mportados. Procederam-se duas nvestgações empírcas. Uma prmera, a partr de uma metodologa convenconal para uma regressão cross-secton, para 47 setores,

9 9 conforme classfcação SITC (Standard Internatonal Trade Classfcaton), da UNCTAD. Estes dados foram obtdos junto ao Internatonal Trade Center ( sstematzados para a construção dos ndcadores aqu pesqusados. Foram realzadas três estmações, para 1997, 1999 e 001, no sentdo de dentfcar se havera alguma alteração nos resultados em função da ntensa varação cambal observada no período. Uma segunda estmação fo realzada em forma de análse de panel para os 11 setores por ntensdade fator, conforme a classfcação Pavt (1984), para o período de 1997 a 001. Há muas vantagens em se realzar a estmação de panel, prncpalmente se comparada com a estmação anteror. Um conjunto de dados longudnas, ou em panel, acompanha uma dada amostra de ndvíduos no tempo, propcando muas observações sobre cada ndvíduo na amostra.

10 10 Gráfco 4. Evolução das Vantagens Comparatvas, Contrbução ao Saldo e do Market Share das Exportações Brasleras ( ) Setores ntensdade-fator Vantagens Com paratvas Reveladas das Exportações Brasleras ( ) 5,0000 4,5000 4,0000 3, ,0000,5000,0000 1,5000 1,0000 0,5000 0, Contrbução ao Saldo Com ercal Braslero por Intensdade Fator ( ) 0,6000 0,5000 0, ,3000 0,000 0,1000 0,0000-0, , M arket Share das Exportações Brasleras ( ) 7,00% 6,00% 5,00% ,00% 3,00%,00% 1,00% 0,00% Setores Notas: Setores: 110 = Produtos Prmáros Agrícolas; 10 = Produtos Prmáros Mneras; 130 = Produtos Prmáros Energétcos; 11 = Indústra Agroalmentar; 1 = Indústra Intensva em Outros Recursos Agrícolas; 13 = Indústra Intensva em Recursos Naturas; 14 = Indústra Intensva em Recursos Energétcos; 1 = Indústra Intensva em Trabalho; = Indústra Intensva em Escala; 3 = Fornecedores Especalzados; 4 = Indústra Intensva em P&D.

11 11 Gráfco 5. Exportações, Índce de Contrbução ao Saldo e Vantagens Comparatvas Reveladas (médas ) Classfcação Intensdade-Fator Exportações CS Exportações VCR Notas: Setores: (1) 110 = Produtos Prmáros Agrícolas; () 10 = Produtos Prmáros Mneras; (3) 130 = Produtos Prmáros Energétcos; (4) 11 = Indústra Agroalmentar; (5) 1 = Indústra Intensva em Outros Recursos Agrícolas; (6) 13 = Indústra Intensva em Recursos Naturas; (7) 14 = Indústra Intensva em Recursos Energétcos; (8) 1 = Indústra Intensva em Trabalho; (9) = Indústra Intensva em Escala; (10) 3 = Fornecedores Especalzados; (11) 4 = Indústra Intensva em P&D. Hsao (1999) apresenta dversas vantagens da análse de panel para a pesqusa econômca, em relação às regressões cross-secton convenconas e à análse de séres temporas. Em prmero lugar, por dar ao pesqusador um grande número de dados, ela aumenta os graus de lberdades e reduz problemas de colneardades entre varáves explanatóras. Segundo, perme ao pesqusador estudar um grande número de questões econômcas, que não podem ser tratadas em análses cross-secton ou em séres temporas. Tercero, a análse de panel reduz dversos problemas centras em econometra, como certos efeos causados por varáves omdas (ou mal especfcadas) que são correlaconadas com varáves explanatóras. Uma mportante vrtude desta metodologa econométrca é, sem dúvda, o uso das nformações tanto em dnâmca ntertemporal, quanto da ndvdualdade de cada ente, nvestgado smultaneamente, o que o torna mas apto para controlar efeos de varáves mal especfcadas ou não observadas. Em outras palavras, a análse longudnal se destaca das demas pela sua capacdade de controlar a heterogenedade exstente entre os ndvíduos através da estmação dos efeos ndvduas solando, desta forma, os efeos das varáves explanatóras não mensuradas pelo econometrsta.

12 Análse Cross-Sectonal Procura-se estmar as exportações (X b ) como uma função das vantagens comparatvas reveladas (VCR) e do índce de contrbução ao saldo comercal (CS), para os anos de 1997, 1999 e 001. Neste caso, nossa função básca a ser estmada é a segunte: ( + ) ( + ) X b = β 0 + β 1VCR + β CS O objetvo central é saber se os snas a serem obtdos seguem o esperado, tal que os setores que mas exportam sejam aqueles com maores vantagens comparatvas e, ao mesmo tempo, são os mesmo que mas contrbuem para o saldo comercal. Compete observar que alguns setores podem se deslocar no tempo entre uma suação sub-ótma para outra ótma, tal que, com eventos mportantes, como forte desvalorzação cambal (1999), ou queda na taxa de crescmento econômco mundal (001), sso pode ser verfcado. Um dos objetvos centras com a análse de regressão cross-secton é dentfcar tas setores que estão fora da chamada suação ótma e verfcar se houve alguma alteração nestes resultados. Uma análse gráfca prelmnar, em gráfcos 3D (gráfco 6), logo a segur, perme observar que exstem alguns setores que fogem à regra ótma. Nota-se a alteração gráfca ao longo do período pesqusado ( ), procurando segur em dreção à suação ótma, prncpalmente após 000, resultado possível da ntensa desvalorzação cambal que se seguu ao processo de mplantação do regme de câmbo flexível. Ao longo do período analsado, e prncpalmente após 000, reduz-se substancalmente o número de setores com relação negatva entre exportações e contrbução ao saldo comercal, no segmento de setores com baxo volume (em US$ m) de exportações, mas começa a aparecer um segmento declnante para a mesma relação, para grandes setores exportadores. Ou seja, os grandes setores exportadores começam a apresentar uma suação sub-ótma, pos são aqueles com contrbução negatva ao saldo, ou, mas rgorosamente, com contrbução ao saldo abaxo do seu potencal, conforme vantagens comparatvas e volume exportado.

13 13 Gráfco 6. Exportações, Contrbução ao Saldo Comercal e Vantagens Comparatvas Reveladas ( ) CS VCR CS e6 1e6 e6 Xb VCR e6 e6 3e6 Xb98 CS VCR99 1e6 Xb99 e6 CS VCR00 1e6 e6 3e6 Xb00 CS VCR01 1e6 e6 3e6 Xb01 Fonte: Unctad (003). Notas: VCR = Índce Vantagens Comparatvas Reveladas; CS = Índce de contrbução ao Saldo Comercal; X = Exportações em US$m. O advo 97 se refere aos dados para o ano de 1997 e assm por dante. Conforme a tabela 1, a contrbução méda ao saldo comercal dos setores exportadores brasleros é próxma de zero (0,0013), mas com mensa varabldade entre os setores (408,5%), o que dfere sgnfcatvamente das exportações médas setoras com menor varabldade (08,9%), observando o coefcente de varação. Os coefcentes de correlação entre VCRxXb e CSxXb são ambos posvos e relatvamente altos, 0,65 e 0,7, respectvamente. Assm, por um lado, em uma prmera aproxmação, tem-se que a contrbução ao saldo comercal vara muo de setor para setor e, por outro lado, em geral, as exportações setoras estão posvamente relaconadas com o índce de contrbução ao saldo comercal. Esta relação dreta entre exportações e contrbução ao saldo, bem como com a vantagem comparatva revelada, pode ser observada nos resultados das regressões cross-secton para os anos de 1997, 1999 e 001, conforme tabela, a segur. Os resultados das estmações por OLS (Mínmos Quadros Ordnáros) para os três anos apontam numa únca dreção esperada: a de que as exportações seguem uma função dreta e posva das vantagens comparatvas reveladas e do índce de contrbução ao saldo comercal.

14 14 Tabela 1. Estatístcas Báscas Ano: 001 Varáves Méda (Desvo Padrão) [Coefcente de Varação %] Xb (49.400) [ 08,9%] VCR 1,59 (3,814) [ 39%] CS 0,0013 (0,505) [408,5%] Coefcente de Correlação Xb VCR CS 1,00 0,65 0,7 0,65 1,00 0,53 0,7 0,53 1,00 Tabela. Resultado da estmação da equação de exportação por OLS (1997, 1999, 001) Equação (1) Regressão cross-secton Varáves Explanatóras Parâmetro β Teste t Parâmetro β Teste t Parâmetro β Teste t β 0 156,05 7,06 10,40 8,14 156,47 7,31 VCR 68,58 1,5 43,69 11,6 49,34 8,9 CS 36,48 9,97 38,31 9,46 50,95 11,3 R Teste F N DW 0,75 368,1[0,000]** 47 1,64 0,7 311, [0,000]** 47 1,64 0,63 04,9 [0,000]** 47 1, Análse de Panel A análse de panel pode ser realzada para dos modelos báscos: ) modelo de efeos fxos; e ) modelo de efeos aleatóros. Em ambos, pode-se pensar em uma especfcação estátca ou dnâmca. O modelo de efeos-fxos, também conhecdo por abordagem varável dummy de mínmos quadrados (ou LSDV Least Square Dummy Varable), é uma generalzação de um modelo constante-ntercepto-nclnação para panel, ntroduzndo uma varável dummy para aos efeos das varáves omdas, que permanecem constantes no tempo. Nesta especfcação, os efeos ndvduas podem ser lvremente correlaconados com os demas regressores. Sua estmação e, na verdade, a própra estmação de um modelo de regressão múltpla com varáves bnáras para cada uma das N undades de análse, tal que o acréscmo destas varáves faz com que o ntercepto da regressão seja dferente para cada uma destas undades e capte as heterogenedades exstentes entre elas. O estmador de mínmos quadrados

15 15 ordnáros (OLS) será um estmador consstente e efcente do modelo e é chamado de LSDV (Least Squares Dummy-Varable Model). A especfcação do modelo de efeos aleatóros trata os efeos específcosndvduas como varáves aleatóras. Neste modelo, supõe-se que não há correlação entre os efeos ndvduas e as demas varáves aleatóras. A sua estmação se dara através da utlzação dos mínmos quadrados generalzados (GLS). Qual modelo é o mas aproprado? Em Frees (003), tudo depende das nformações dsponíves e dos objetvos da estmação. Se, por exemplo, o propóso central da análse for testar o efeo de varáves como aquelas que classfcam os ndvíduos em grupos, a especfcação do modelo de efeos aleatóros mostra-se mas aproprada. Em Hsao (1999: 4): The fxed-effects model s vewed as one n whch nvestgators make nferences condonal on the effects that are n the sample. The random-effects model s vewed as one n whch nvestgators make uncondconal or margnal nferences wh respect to the populaton of all effect. Um possível modelo a ser estmado consste em: y = α + x β + λ + ε (1) ' t em que α é um componente fxo lgado a undade, x representa o conjunto de vetores com as varáves explcatvas, y é a varável dependente, λ é o componente temporal, são choques aleatóros normas e ndependentes ao longo do tempo. ε O objetvo consste em obter um estmador consstente de β e com propredades desejadas de efcênca. A escolha da técnca de estmação a ser utlzada depende das hpóteses assumdas quanto à relação exstente entre o erro aleatóro ( ) e os regressores (x); quanto ao erro aleatóro e o efeo fxo ( t ε ). No caso mas restrvo, pode-se assumr que E( α,x ) = 0, ou seja, ortogonaldade entre o efeo fxo e os regressores e E( ε,x-s) = 0 para qualquer s. Pode-se utlzar OLS (Mínmos Quadrados Ordnáros) ou LSDV (Mínmos Quadrados com Dummes). Ambos os estmadores são consstentes sendo que o segundo é mas efcente. Abrndo mão da hpótese de ortogonaldade do efeo fxo e dos regressores, ou seja, assumndo que E( α,x ) 0, não é possível mas assumr consstênca para OLS; contudo, LSDV contnua sendo consstente. Um outro estmador consstente α

16 16 possível é OLS utlzando as varáves em prmera dferença (FD-OLS). Este estmador também é consstente para o caso proposto no parágrafo anteror mas apresenta problemas de efcênca. Pode-se também assumr que E(,x) = 0 e E(,x) 0. Neste caso, nenhum dos estmadores propostos acma (OLS, LSDV ou α FD-OLS) são consstentes. Para obter estmatvas consstentes de β é necessáro utlzar Varáves Instrumentas ou GMM (Método dos Momentos Generalzados). Em vez de ser propor (1) como ponto de partda, pode-se optar por: y = β x + e + ε () A dferença básca entre as duas formas está na manera como é tratada a dferença exstente entre as dversas undades. No prmero caso, as undades são dferentes por conta de algum fator determnístco constante ao longo do tempo, enquanto no segundo caso as dferenças surgem por conta de algum fator aleatóro (e ) que atngu cada undade de forma dferencada. A estmação de () pode ser fea por GLS. Note que é necessáro postular E( α,x ) = 0 para se obter consstênca dos α parâmetros. Para o modelo (1) se α não são mas assumdos serem parâmetros fxos, estamos tratando do Modelo de Efeos Aleatóros. Assm, assume-se que dstrbuídos ndependente e dentcamente com méda zero e varânca e { são ndependentes sas varáves erros aleatóros { sujeos? Uma resposta mplca em testar a hpótese nula Ho: ε } σ α α α são. Há heterogenedade entre os σ α } = 0. Estmatvas de σ α são de nteresse, mas requer escala para sua nterpretação. Neste caso, vale consderar a correlação ntra-classe, assm defnda: σ ( σ α σ α + ε ). Para testar a hpótese nula Ho: σ α = 0, pode-se proceder a estmação do modelo y = x ' β + ε e obter resíduos. Para cada sujeo, computa-se um estmador de : σ α s 1 = T ( T1 1) T e T e t= 1 ; em seguda, computa-se as estatístca de teste: Tomando a prmera dferença de (1), o efeo fxo é elmnado.

17 17 TS = 1 n N n = 1 1 s T ( T n T = 1 = 1 dstrbução X, com um grau de lberdade. Quando α e ε são aleatóros e normalmente dstrbuídos, obtém o estmador 1). Rejea Ho se TS exceder a um quartl de uma e Comparando a nclnação estmada nos modelos de efeos fxos com os modelos de efeos aleatóros, pode-se dzer que: 1) supondo que a formulação dos efeos fxos está correta, então β EF é consstente e assntotcamente efcente, e β RE é nconsstente. ) supondo que a formulação correta seja o modelo de efeos aleatóros, então β RE é consstente e assntotcamente efcente; e β EF é consstente. por MLE (Maxmum Lkelhood Estmator) de ~ ' ' δ = ( µ, β, σ ε, σ α ) resolvendo smultaneamente condções de prmera ordem. Embora, MLE seja assntotcamente efcente, algumas vezes esta resolução smultânea produz um valor estmado para σ ε que é negatvo (Hsao, 1999:40). Segundo Hsao (1999: 36), o estmador GLS (Generalzed Least Square) é a méda ponderada dos estmadores entre-grupos e ntragrupos. O estmador GLS para β pode convergr para OLS (Ordnary Least Square) ou para um estmador LSDV (Least Square Dummy-Varable). No procedmento LSDV (ou modelo de efeos fxos), a fonte de varação é completamente gnorada O procedmento de tratar α como aleatóro proporcona uma solução ntermedára entre tratar todos como dferentes e tratar todos como guas, conforme estmadores por GLS 3. 3 Arellano & Bond (1990) propõem três testes de especfcação para avalar se a equação (3) é um modelo adequado ou não. O prmero deles consste em testar se exste evdênca de autocorrelação nos resíduos estmados a partr das estmatvas de 1º e º estágos dos parâmetros. A evdênca de autocorrelação nvaldara a especfcação dado que a consstênca dos estmadores é afetada. O segundo teste consste num teste de superdentfcação proposto por Sargan (1958, 1988). Com base neste teste verfca-se se um conjunto de nstrumentos utlzados é ortogonal aos resíduos estmados. O tercero teste é um teste de Hausman sobre o coefcente da varável dependente defasada e pode ser mplementado de forma seqüencal. Caso a prmera defasagem (y -1 ) não seja um nstrumento váldo, haverá correlação entre a varável e os erros, e logo as estmatvas obtdas a partr de um GMM que utlze apenas esta condção de momento serão nconsstentes, enquanto um GMM que utlze todas as outras condções de momentos, fornecerá estmatva consstente. Isto é o necessáro para um teste de Hausman. Caso seja rejeada a hpótese nula, sto é evdênca de autocorrelação de prmera ordem dado que o coefcente obtdo está vesado. Assm, para a estatístca de teste de Hausman, a hpótese nula é a de que o modelo de efeos fxos é o correto e a hpótese alternatva é que o modelo de efeos aleatóros é correto. Examna-se a estatístca β EF - β RE, que tende a zero sob Ho, e a algum valor dferente de zero sob Ha. Mas especfcamente, sob Ho, a estatístca de Hausman é assm

18 18 Os resultados econométrcos da análse de panel são apresentados na tabela 3, a segur. Antes, porém, cabe algumas consderações sobre os gráfcos 8, para a análse dos 47 setores segundo classfcação SITC. 1) Em prmero lugar, muos setores apresentam exportações relatvamente muo elevadas se comparadas com sua contrbução ao saldo, ou mesmo baxa exportação para um potencal de contrbução posva ao saldo comercal. ) Em segundo lugar, elevadas vantagens comparatvas se suam tanto em setores com grandes volumes de exportações quanto em setores com fraco volume exportador, assm como os setores com VCR mas elevados não são necessaramente grandes setores exportadores; 3) Em tercero lugar, há claramente três grupos de setores quando se observa a relação entre a contrbução ao saldo comercal e as vantagens comparatvas reveladas. Há setores com fracas vantagens comparatvas e pouca contrbução ao saldo, há um grupo ntermedáro e um grupo com elevadas vantagens comparatvas e forte contrbução ao saldo comercal. 4) Fnalmente, o problema é que à medda que se camnha na dreção destes setores, em suação ótma, há uma notóra redução de número de setores com estas característcas, tal que predomnam os setores fracamente competvos e com pouca contrbução ao saldo comercal. Têm-se, a segur, os resultados econométrcos, conforme análse de panel. Estmou-se o modelo: X = 0 1 β + β VCR + β CS + λ + ε, usando dferentes métodos para análse de modelos de efeos fxos e modelos de efeos aleatóros. Neste estudo, temos observações de séres temporas em múltplos setores cobrndo o mesmo período, o que se pode defnr como um panel balanceado. Os estmadores foram obtdos por OLS em nível, por GLS (com resíduos de OLS) e por ML (Máxma Verosmlhança). O modelo de efeos fxos fo estmado por LSDV (Mínmos Quadros Varável-Dummy). O prmero teste de Wald testa a sgnfcânca para todas ' 1 defnda: HS = ( βfe βre) ( Var( β FE β RE)) ( βfe βre) e tem um dstrbução X com K graus de lberdade.

19 19 as varáves, exceto a dummy (que é o termo constante), assm é equvalente χ para o teste-f. O teste de Wald segunte nforma a sgnfcânca do termo constante, e é somente o teste-t ao quadrado. O teste AR(1) é para a correlação seral de prmera ordem. Gráfco 8. Ilustrações geras para Análse em Panel Xbr CS VCR Xbr VCR 1e7 5e6 1e7 5e Xbr CS 1e7 5e VCR CS VCR MSpc Notas: Xb = Exportações Brasleras; VCR = Vantagens Comparatvas Reveladas; CS = Índce de Contrbução ao Saldo Comercal; MS = Market Share. De acordo com a tabela 3, fcam bastante evdentes dos resultados. Prmero, as exportações brasleras são uma função posva do índce de vantagens comparatvas e o estmador se mantém estatstcamente sgnfcatvo e posvo ndependente do método de estmação em panel, ou mesmo, ndependente da escolha do modelo, se de efeo fxo ou de efeo aleatóro. Segundo, e de modo bastante consstente e estável, a estmação do parâmetro β 1 expressa uma relação negatva e na maora dos métodos de estmação, estatstcamente sgnfcatva com as exportações. Ou seja, as exportações brasleras são, segundo análse de panel, uma β função negatva com o índce de contrbução ao saldo comercal.

20 0 Tabela 3. Resultados das estmações em panel da equação de exportações ( ) Métodos β 0 β 1 β R N AR(1) N(0,1) Wald (jont) X 1,59,5 5,6 OLS,094-9,91 0, 55 1,747 6,407 (pooled regresson) (1,94) 1 (,5) (-,04) [0,081] [0,0041] Estmação 3,76 8,90 0, ,758 10,11 Intra-Grupos (1,8) (,36) [0,448] [0,006]** Estmação 1,36,1-1,47 0, ,13 Entre-Grupos (0,767) (,03) (-1,73) [0,17] OLS 1,66-1,04 0,4 55 1,77 6,734 Dummy (tempo) (,00) (,59) (-,10) [0,084] [0,034] LSDV (efeos fxos) 3,7 8,90 0, ,758 10,11 (Dummy (tempo) (7,01) (1,84) (,36) [0,448] [0,006]** Notas: (1) Teste t entre parênteses; () Dummy (tempo) para 1998, 1999, 000 e 001. Em todos os casos, as duas prmeras mostram-se negatvas e estatstcamente sgnfcatvas e as demas não são sgnfcatvas. Wald (dummy) X 3,755 [0,053] 15,15 [0,004]** 0,588 [0,443] 30,00 [0,000]** 15,15 [0,004]** 4. Consderações Fnas Com este trabalho de pesqusa, de caráter fortemente empírco, pode-se apontar algumas conclusões muo mportantes, tanto da perspectva da pesqusa acadêmca, quanto para a orentação de polítcas de comérco externo. Em prmero lugar, destacam-se os resultados das estmações econométrcas, conforme procedmento convenconal cross-secton, realzadas para três anos referencas (1997 -antes da desvalorzação cambal; 1999, ano da desvalorzação cambal; e 001 quando a economa braslera passa a sustentar superáves comercas mensas) e para todos os 47 setores, conforme agregação SITC. Aqu os resultados seguem conforme o esperado em uma suação ótma, ou seja, as exportações crescem e seguem as vantagens comparatvas reveladas, assm, como o índce de contrbução ao saldo comercal. Contudo, esta estmação convenconal apresenta algumas lmações, prncpalmente se comparada a análses de séres temporas ou de panel. Como destacado, a análse de panel avala a evolução no tempo de dados dspostos de modo longudnal, captando eventuas heterogenedades nos ndvíduos, tanto entre quanto ntra-ndvíduos. De outra parte, procurando tornar mas analítcos os resultados, fo realzado o trabalho de agregação segundo ntensdade-fator, conforme Pavt (1984). Nestes termos, a segunda estmação econométrca seguu a análse de panel, para setores fator-ntensvo. Assm, pode-se conclur de modo bastante consstente, com

21 1 estmações de dferentes métodos, que as exportações brasleras acompanham suas vantagens comparatvas relevadas; entretanto, há uma clara relação negatva entre as exportações e o índce de contrbução ao saldo comercal. Estes resultados econométrcos veram corroborar com o observado em análses gráfcas prelmnares. Entre os resultados mas mportantes, vale a pena destacar que entre os setores de maores vantagens comparatvas reveladas e maores market-shares, apenas a Indústra ntensva em outros recursos agrícolas apresenta uma contrbução ao saldo comercal proporconal à sua competvdade, mesmo que anda com relatvamente baxa partcpação de mercado. É notóro que a grande maora dos setores exportadores brasleros apresenta contrbução negatva ao saldo comercal, mesmo que apresente uma razoável partcpação nos mercados nternaconas e vantagens comparatvas. O caso de maor destaque é o do setor Indústra Agroalmentar. Há, anda, setores exportadores que passaram de contrbução negatva ao saldo comercal para uma contrbução posva, especalmente a partr do ano 000. Vale consderar os setores: Indústra Intensva em P&D : o segmento aeroespacal e parte de da ndústra de teleequpamentos foram responsáves pela nversão de snal do índce CS em 1999 e pelo aumento sgnfcatvo no ano 000; Indústra Intensva em Recursos Energétcos : ancorado bascamente no desempenho do segmento relatvo a produtos dervados de petróleo ; e Produtos Prmáros Energétcos (001) desempenho favorável das exportações do segmento petróleo bruto a partr do ano Referêncas bblográfcas Anderson, T.W. e Hsao, C. (198). Formulaton and Estmaton of Dynamc Models usng Panel Data. In: Journal of Econometrcs, 18, Balassa, B. (1965). Trade lberalzaton and revealed comparatve advantage. The Manchester School, v. XXXIII, nº, pp (1977). Revealed comparatve advantage revsed: an analyss of relatve export shares of ndustral countres, The Manchester School, v. XLV nº 4, pp

22 Canuto, O. (000). Competvdade e estrutura das exportações brasleras. Jornal Valor Econômco, 06/06/000, p. A11. (1977). Revealed comparatve advantage revsed: an analyss of relatve export shares of ndustral countres, The Manchester School, v. XLV nº 4, pp Dalum, B., Laursen, K. & Vllumsen, G. (1996). The long term development of OCDE export specalsaton patterns: de-specalzaton and stckness. DRUID, Workng Paper nº Dos, G., Pavt, K. & Soete,L. (1990). The economcs of technologcal change and nternatonal trade. Brghton, Wheatshaf. Arellano, M. e Bond, S. (1991). Some Tests of Specfcaton for Panel Data: Monte Carlo Evdence and an applcaton to employment equatons. In: The Revew of Economc Studes, vol 58(), nº 194, Aprl. Frees, E. W (003). ( Greene, W. H. (1999). Econometrc Analyss, Fourth edon, Prentce Hall. Guerrer, P. (1994). Internatonal trade pattern, structural change and technology n major Latn Amérca countres, Gornal Degl Economst e Annal d Economa, vol. LIII, nº 4-6, Abrl-junho. Hansen, L. P. (198). Large Sample Propertes of Generalzed Methods of Moments. Econometrca, 50, Hsao, C. (1986). Analyss of Panel Data. Cambrdge: UP. (Econometrc Socety Monographs, n. 11). IEDI (000). A Pauta de Exportação Braslera e os Objetvos da polítca de Exportação. São Paulo. Dsponível em ( Lafay, G. (1990). La measure des avantages comparatfs revéles. Econome Prospectve Internatonale, nº 41. Laplane, M. F., Sart, F. Hratuka, C., Sabbatn, R.C. (001). O caso braslero. In: Chudnovsky, D. (coord.), El boom de las nversones extranjeras drectas en el Mercosur. Buenos Ares, Sglo XXI. Laursen, K. (1998). Revealed comparatve advantage and the alternatves as measures of nternatonal specalzaton. DRUID, Workng Paper, nº 98-30, dezembro.

23 3 Nonnemberg, M. J. (1998). Competvdade e crescmento das exportações brasleras. Ro de Janero: IPEA (Texto para Dscussão nº 578). Pavt, K. (1984). Sectoral patterns of techncal change: towards a taxonomy and a theory, Research Polcy, vol. 13, Nº 6. Vollrath, T. L. (1991). A Theoretcal Evaluaton of Alternatve Trade Intensy Measures of Revealed Comparatve Advantage, Weltwrtschaftlches Archv, v. 17, pp Xaver, C. L. (000). Padrões de Especalzação e Competvdade no Comérco Exteror Braslero. Campnas, Tese de Doutoramento, Instuto de Economa.

24 4 ANEXOS ANEXO 1: METODOLOGIA DE CÁLCULO DOS INDICADORES Em prmero lugar, o ndcador de market share setoral (MS) utlzado fo o mas smples possível, vale dzer: MS = X k /X k onde: X k representam as exportações do grupo setoral k pelo país ; X k são as exportações mundas do grupo setoral k. Em segundo lugar, o ndcador de vantagem comparatva revelada (VCR) normalmente é calculado da segunte forma: VCR = ( X k /X ) ( X k / X ) onde: X k representam as exportações do grupo setoral k pelo país ; X k são as exportações mundas do grupo setoral k ; X são as exportações totas do país ; e X ndcam as exportações mundas totas. Nessa perspectva, se o país possur uma vantagem comparatva no grupo setoral k em relação à economa mundal ( ou qualquer outra zona de referênca) o ndcador de VCR apresentará um resultado superor à undade (VCR > 1), demonstrando que este país possu um market share neste grupo setoral superor à sua partcpação no mercado mundal de todos os outros produtos; ou anda, que a partcpação deste grupo setoral nas exportações totas do país é superor à partcpação deste mesmo grupo setoral no total das exportações da economa mundal. Caso contráro, o país não apresentará vantagens comparatvas (VCR < 1). Na prmera defnção de VCR, fea por Balassa (1965), adotou-se a suposção de que as dferentes dotações de fatores resultaram em uma estrutura característca (padronzada) de exportações, sendo, portanto, perfeamente compatível com as hpóteses da teora clássca do comérco nternaconal. Em outros termos, o ndcador de VCR procurara expressar a posteror as vantagens relatvas de custos de dferentes países a partr de suas especalzações comercas. Entretanto, esta é apenas uma nterpretação possível, mas não exclusva. É precso ressaltar que o ndcador de VCR é apenas uma varável de resultado, a qual tenta captar no âmbo do mercado os efeos fnas do comérco nternaconal, sem que exsta nenhuma nteração compulsóra entre oferta de fatores e tas efeos. Ao contráro, tas efeos também devem ser nterpretados como resultado de assmetras ntra e ntersetoras entre os dferentes países, onde os padrões de especalzação expressam, de um lado, dferenças nas assmetras tecnológcas e vantagens relatvas de custos dos países e, de outro lado, dferenças nas elastcdades-renda dos grupos setoras (Dos, Pavt & Soete, 1990). Portanto, as estruturas de VCRs devem ser examnadas à luz da problemátca dscutda anterormente. Adconalmente, a utlzação do ndcador VCR envolve uma outra restrção estatístca grave: nvaravelmente, os resultados obtdos são, por defnção, assmétrcos, assumndo valores entre 0 e, não respeando, dessa forma, a hpótese de normaldade do termo resdual em qualquer análse de regressão. Vale dzer, na especalzação comercal vrtuosa obtém-se valores superores à undade, os quas são superestmados, enquanto que em uma especalzação negatva, os valores obtdos concentrar-se-am apenas entre 0 e1 (Laursen, 1998). Uma prmera tentatva de soluconar tal restrção fo utlzar a transformação logarítmca do ndcador de VCR de tal sorte a suavzar a assmetra entre os índces setoras. Todava, esta solução de lnearzação acaba ntroduzndo um outro vés na estrutura dos índces de VCRs: pequenas varações produzem um resultado dêntco às grandes varações, mnmzando a mportânca do nível absoluto do VCR de cada setor (Idem). Dante dsso, a solução proposta por Laursen & Engendal (1995) apud Dalum, Laursen & Vllumsen (1996) para resolver o problema da assmetra presente na construção dos índces de VCRs fo a segunte: VCR -1/VCR+1, defnndo os ntervalos de referênca entre -1 e +1 com um valor médo centrado em zero, sto é, tornando o índce de VCR smétrco.

25 Em outra dreção, Vollrath (1991, p.70) desenvolveu e nterpretou os índces de VCRs, a partr de uma suação homotétca, na qual as exportações de um setor de um determnado país concdem exatamente com a dstrbução setoral das exportações mundas. Vale dzer, toma-se como ponto de partda a ausênca de especalzação no comérco nternaconal para, em seguda, obter os desvos setoras de cada país em relação ao mercado mundal Fnalmente, o ndcador de vantagens comparatvas reveladas (VCR), clara e ntenconalmente consdera apenas as exportações - como pode ser percebdo pelo índce acma - no cálculo da posção competva de um setor de um país, sem nenhuma referênca aos fluxos de mportações. A justfcatva fornecda por Balassa para tal exclusão é que tas fluxos estaram sujeos a veses orgnáros dos dferentes níves de proteção dos dferentes países (Balassa, 1977, p. 37). O problema é que - de acordo com Lafay (1990, p.30) - os fluxos de exportações também são condconados pela estrutura de promoções das exportações (subsídos fscas e/ou fnanceros), resultando nexoravelmente em veses dferencados entre os países nos índces que se baseam apenas em tas fluxos. Em razão dessa lmação, o Centro de Estudos Prospectvos em Informações Internaconas (CEPII - França) desenvolveu, durante a década de oenta, um outro ndcador de vantagens comparatvas baseado em saldos comercas e não apenas em fluxos de exportações, denomnado Contrbução ao Saldo (CS). A versão fnal do ndcador CS é a segunte: CS = 1000 PIB (S 1 - S ), sendo: S1 = 100 (X k - M k )/[(X + M )/]; e S = 100 (X - M)/[(X + M )/] [(X k + M k )/(X + M )] onde: X k e M k são respectvamente as exportações e mportações do setor k efetuadas pelo país ; X e M são respectvamente as exportações e mportações totas do país. Sendo assm, um país apresentará vantagens comparatvas em determnado grupo setoral quando o ndcador CS for posvo (CS>0). Caso contráro, seu resultado apresentará um valor negatvo. Tal ndcador de CS também procurara expressar ex-post as vantagens relatvas de dferentes países a partr de suas dferentes competvdades setoras, sgnfcando que um país abundante em capal devera apresentar um saldo comercal posvo naqueles grupos setoras ntensvos em capal. Do mesmo modo que um país abundante em trabalho e/ou recursos naturas apresentara um saldo comercal posvo nestes grupos setoras. No mesmo sentdo, a dmnução relatva de custos, em função da novação mcroeconômca dos processos de produção e/ou a obtenção de economas de escala, juntamente com o poder de monopólo obtdo com a dferencação mcroeconômca do produto, determnaram tas vantagens comparatvas (Lafay, 1990, p.9). Mas que sso: além do saldo comercal efetvo ser posvo de acordo com a competvdade, ele também devera ser superor ao saldo global unformzado pela partcpação do grupo setoral k no fluxo total do país. Ou seja, o ponto de partda do índce CS é a utlzação de um recurso analítco denomnado saldo teórco, o qual nada mas é que o saldo global de um país j dstrbuído de manera equproporconal entre os dversos setores presentes na balança comercal deste país. A partr da, calculam-se os desvos dos saldos efetvos (absolutos) setoras em relação a este saldo teórco. Dessa forma, o que mporta nesse tpo de ndcador de vantagem comparatva é a capacdade de um setor ser relatvamente superaváro, ou relatvamente defcáro no caso de desvantagens comparatvas, e não apenas seu saldo comercal absoluto. Apesar da ncorporação do fluxo de mportações e da maor sofstcação estatístca, o ndcador de C.S. também é apenas um ndcador de resultado e, portanto, está sujeo às mesmas restrções analítcas apresentadas anterormente para o índce de VCR. Segundo Lafay (1990), outra característca posva do ndcador CS, tal como defndo acma, consste na ponderação do índce pelo PIB de cada país, vsando mnmzar a nfluênca do comérco ntra-ndustral (denomnado de fluxos mnoráros ) nos saldos comercas. Adconalmente, a grande vantagem de um ndcador desse tpo é que ele não é afetado por varações nas taxas reas de câmbo e/ou juros, sendo ndependente da conjuntura 5

26 6 macroeconômca e podendo ser utlzado ntertemporalmente na comparação dos dferentes padrões de especalzação dos países (dem). ANEXO : CLASSIFICAÇÃO SETORIAL PAVITT Na classfcação das exportações de produtos/setores com base em parâmetros tecnológcos adotou-se como créro de agregação dos dados a tpologa elaborada e desenvolvda orgnaramente pelos seguntes autores: Pavt, K. (1984) e Guerrer, P. (1994). Estes autores formularam uma taxonoma das fontes, usos e mecansmos de geração de novas tecnologas, consderando a natureza abrangente e cumulatva da mudança tecnológca e da mudança técnca. Vale dzer, nesta taxonoma proposta a mudança tecnológca não se restrnge apenas à ntensdade fatoral ou à morfologa setoral, mas busca ncorporar sobretudo as capacdades tecnológcas, as relações de encadeamento ntra e nterndustral e o desempenho no comérco nternaconal. Por outro, sto ndca também, a cautela que se deve ter na utlzação desta taxonoma, porque um mesmo produto pode ser fabrcado com tecnologas e com ntensdades fatoras dstntas do padrão nternaconal. Um país que tem um elevado market-share em produtos de nformátca (ntensvos em P&D) não tem, necessaramente, competvdade em todas as etapas de desenvolvmento destes produtos (desgn, processo e mercado); no mesmo sentdo, o sstema de produção de um produto pode estar concentrado apenas nas etapas a jusante de fabrcação do produto (ao estlo das maqulas do norte do Méxco), aproveando-se apenas dos dferencas do custo de mão-de-obra. Dante dessas ressalvas, o créro de agregação perme dstngur os seguntes grupos de empresas/ndústras: a) "Produtos prmáros": agrícolas, mneras e energétcos; a) "Indústra ntensva em recursos naturas": ndústra agroalmentar, ndústra ntensva em outros recursos agrícolas, ndústra ntensva em recursos mneras e ndústra ntensva em recursos energétcos. A prncpal característca deste grupo é a exstênca de uma oferta elástca de matéra-prma como determnante das "vantagens comparatvas" de um país ou de uma regão; b) "Indústra ntensva em trabalho" (ou "tradconas") - os quas estão concentrados os mas tradconas bens ndustras de consumo não-duráves como têxtes, confecções, couro e calçados, cerâmca, edoral e gráfco, produtos báscos de metas, entre outros - caracterzados pelo fato de que, um grau relatvamente elevado dos processos de novação utlzados pelas empresas são produzdos por outros setores, sto é, orgnam exogenamente a tas setores; Estes dos grupos anterores caracterzam-se pelo fato de serem apenas absorvedores líqudos dos processos de novação smplesmente porque não geram novas tecnologas, mas apenas as adqure através da compra de equpamentos e nsumos ntermedáros dos setores ntensvos em escala ou ntensvos em P&D. c) "Indústra ntensva em escala": nclu a ndústra automoblístca, a ndústra sderúrgca e os bens eletrôncos de consumo. A presença de grandes empresas olgopólcas com elevada ntensdade de capal, amplas economas de escala de processo, learnng e organzaconas, bem como uma elevada complexdade nas atvdades de engenhara, caracterzam este grupo; d) "Fornecedores especalzados": nclu bens de capal sob encomenda e equpamentos de engenhara e são caracterzados pela elevada obtenção de economas de escopo, alta dversfcação da oferta geralmente concentrada em empresas de médo porte, mas com uma notável capacdade de novação de produto. e) "Indústra ntensva em P&D": faz parte deste grupo os setores de químca fna (produtos farmacêutcos, entre outros), componentes eletrôncos, telecomuncações e ndústra aeroespacal, os quas são todos caracterzados por atvdades novatvas

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