DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA SÉRGIO CASTRO GOMES; MARCELO JOSÉ BRAGA;

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1 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA SÉRGIO CASTRO GOMES; MARCELO JOSÉ BRAGA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV VIÇOSA - MG - BRASIL scgomes@unama.br APRESENTAÇÃO ORAL Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável Desenvolvmento econômco e Desmatamento na Amazôna Legal: Uma Análse Econométrca Grupo de Pesqusa: Agropecuára, Meo-Ambente e Desenvolvmento Sustentável Resumo O objetvo deste trabalho é testar emprcamente a hpótese ambental de Kuznets aplcada ao relaconamento entre a taxa de desmatamento e a renda per capa nos estados da Amazôna Legal, além analsar o comportamento da taxa de desmatamento e da dnâmca populaconal no período de O teste econométrco utlzado para avalar a hpótese ambental de Kuznets é baseado na estmação de dos modelos específcos de regressão, o prmero representa uma função quadrátca e o segundo uma função cúbca, em que a taxa de desmatamento é a varável explcada, e a renda per capa, a densdade demográfca e o ano são as explcatvas. Na estmação dos parâmetros utlzou-se a modelagem de dados em panel para efeos aleatóros. Os resultados mostram que para a função quadrátca orgnal da hpótese ambental de Kuznets apresentou resultado nverso ao esperado. Para função cúbca, a estmação da função apresenta evdênca estatístca de adequação aos pressupostos da curva U ambental, para renda nferor a R$ 6.000,00. Palavras-chaves: Desmatamento, renda per capa, dados de panel, densdade demográfca. Abstract The objectve of ths study s to test the hypothess emprcally, envronmental Kuznets appled to the relatonshp between the rate of deforestaton n per capa ncome n the states of Amazona Legal, besdes analyzng the behavor of the rate of deforestaton and populaton dynamcs n the perod of The econometrc test used to assess the envronmental 1

2 Kuznets hypothess s based on the estmaton of two specfc models of regresson, the frst s a functon quadratc and cubc accordng to a functon, where the rate of deforestaton s the varable explaned, and the per capa ncome, the populaton densy and the year are the explanatory. In the estmaton of the parameters used to modelng data n panel for random effects. The results show that for the quadratc functon of the orgnal hypothess of envronmental Kuznets presented to the oppose result expected. For cubc functon, the estmaton of the functon presents statstcal evdence of the approprateness of the assumptons curve "U" envronmental, rent for less than $ 6.000,00. Key-words: Deforestaton, per capa ncome, envronmental degradaton, populaton densy 1. Introdução A crescente demanda de grãos, carnes e produtos extraídos da floresta para atender as exportações do Brasl têm provocado mudanças expressvas no campo econômco e socal da regão amazônca e os resultados da exploração econômca e socal na regão fca a quem dos obtdos no restante do país, com exceção de alguns estados da regão nordeste. A Amazôna Legal perdeu cerca de 143,1 ml km de cobertura vegetal no período de 000 a 006, segundo estmatvas do INPE (008). A regão é uma das últmas reservas de floresta natva do globo terrestre, contempla quase dos terços das florestas anda exstentes no mundo e sua área representa em torno de 40% do terróro braslero. Os estados da Amazôna Legal concentram 33,9% da produção naconal de soja e algo em torno de 33,% do rebanho de gado bovno braslero (IBGE, 008). Cerca de 13,5% da produção mneral do país é extraída da regão, com destaque para os mnéros de ferro, alumíno, ouro, níquel e bauxa. Do total de toras de madera exploradas no Brasl, os estados da Amazôna Legal responderam com 81,4% desse volume, cerca de 14,6 mlhões de m 3 (IBGE, 008). Na Amazôna o desflorestamento de áreas de floresta natva está cedendo lugar a áreas de pastagens e agrcultura, assm como áreas antgas de pastagens transformam-se em áreas agrcultáves e nas que estão, a bastante tempo, em uso agrícola são utlzados sstemas de manejo ntensvo e tecnologas avançadas, de manera a garantr o aumento da produtvdade agropecuára e atender a demanda nterna e externa por produtos agrícolas. Essa forma ntensva de avanço sobre as áreas de floresta e no uso do solo tem contrbuído sgnfcatvamente, para o aumento das quemadas, alterações clmátcas mundal, degradação do solo, polução de ros e garapés e alterações nos dversos ecossstemas exstentes na Amazôna. A contrbução da regão amazônca para a formação do PIB braslero de 004 fo de 7,81%, a preços correntes de 000. A taxa méda de crescmento do PIB da Amazôna Legal fo de,70% a.a no período de 1990 a 004, enquanto a do Brasl fcou em 1,5% a.a. Em termos per capa, o PIB da regão cresceu no período de 1970 a 003, sando de R$ 698,00 para R$ 3.704,00, respectvamente, quando tomado a preços correntes de 000 (IPEAData, 007). Esse resultado decorreu, em parte, da queda da taxa de fecunddade e da desaceleração do processo mgratóro, por um lado, e da elevação do valor adconado pelas atvdades produtvas locas, por outro, com destaque para o setor de extração mneral, da geração de energa elétrca, da produção de eletro-eletrôncos e da agrcultura. No entanto, a renda per capa da regão, em 005, representava cerca de 61,% da renda naconal. Em 004, resda na Amazôna legal cerca de 3 mlhões de pessoas, correspondendo a 1,8% do total de brasleros, sendo que a grande maora habava as áreas urbanas (68%). Em torno de 56 ml ndígenas moram na Amazôna, cultvando seus hábos e costumes tradconas. Segundo Clement, Val e Olvera (003) a comundade ndígena da regão crou a maor parcela do conhecmento tradconal sobre a bodversdade que a Convenção sobre a

3 Dversdade Bológca (CDB) afrma ser mportante para alcançar o tão desejado desenvolvmento sustentável. Com a expansão da agropecuára, tem-se a amplação da frontera agrícola e com ela a ntrodução de novas culturas e técncas de produção adotadas, prncpalmente, pelos grandes latfúndos lgados a cadea produtva dos grãos e da pecuára na regão. As atvdades pertencentes a cadea produtva da maderera tem forte partcpação no processo de desmatamento, devdo à crescente demanda por madera benefcada e artefatos de madera, e aos elevados preços no mercado nternaconal de espéces nobres (SANTANA, 001; SANTOS, 00; GOMES, 003). Empresas lgadas a cadea produtva de produtos vegetas e anmas têm se adaptado as exgêncas nternaconas com relação a certfcação da orgem dos produtos, processamento e qualdade dos produtos agropecuáros como forma de manter ou amplar as suas vantagens competvas. A relação entre desenvolvmento econômco e renda per capa fo observada emprcamente por Smon Kuznets na década de 1950 (apud MUELLER, 007). Ele apresentou evdêncas sobre a correlação exstente entre o processo de desenvolvmento e os aumentos da renda per capa, que representada grafcamente, descreve uma trajetóra em formato de U nvertdo. O relatóro de 199 do Banco Mundal mostrava evdêncas contrarando a déa de relaconamento dreto entre o produto e a degradação ambental, de forma que, o uso de tecnologas lmpas e de polítcas de proteção ambental contrbuía para reduzr os mpactos sobre o meo ambente. A formulação especal proposta pelo Banco Mundal é análoga a relação proposta por Kuznets e passou a ser conhecda como hpótese ambental de Kuznets. O objetvo deste trabalho é testar emprcamente a hpótese ambental de Kuznets aplcada ao relaconamento entre a taxa de desmatamento e a renda per capa nos estados da Amazôna Legal, no período de O trabalho está dstrbuído da segunte manera, além desta ntrodução: na segunda seção, serão apresentados os fundamentos da hpótese ambental de Kuznets e a leratura sobre as aplcações dessa hpótese; na tercera, são apresentados os procedmentos metodológcos, o modelo estatístco e a descrção das varáves; na quarta seção, os resultados são apresentados e dscutdos. Na parte fnal encontra-se a conclusão obtda dante das evdêncas estatístcas encontradas para a Amazôna Legal.. Hpótese ambental de Kuznets e os resultados empírcos A partr da segunda metade do século XX observa-se um rmo acentuado da produção econômca mundal, exgndo a utlzação de nsumos dversos, com destaque para os recursos naturas, produzndo cada vez mas resíduos sóldos e líqudos absorvdos pelo meo ambente. Segundo Mueller (007), a escala com que ocorre a aceleração da produção econômca global apresenta dos componentes báscos: um demográfco, relaconado ao crescmento populaconal e a necessdade crescente de almentos, bens de consumo duráves e sem-duráves para atender esses habantes; e o outro é o nível de renda per capa médo, relaconado a produção materal por habante. Ambos componentes estão relaconados as questões lgadas a degradação do meo ambente e algebrcamente pode-se escrever: Y jt = (Y jt /P jt ) x P jt (1) DA jt = Ω(Y jt ) () em que Y jt é o produto nterno bruto da economa j no ano t, representando a escala de produção materal; P jt é a população resdente na economa j no ano t; DA jt é degradação ambental relaconada a economa j no ano t. Dessa forma, a degradação ambental está relaconada ao a produção materal de cada habante que por sua vez depende da composção 3

4 da estrutura produtva e das tecnologas empregadas na produção e dos componentes da dnâmca demográfca Nataldade, Mortaldade e Mgração líquda (MUELLER, 007). Se para uma determnada economa j, em um período t, o componente demográfco for tomado como dado, a equação (1) mostra que quanto maor for a renda per capa maor será o produto real da economa e a dmensão da escala de produção, que resultará em mpactos sobre o meo ambente, equação (). A convcção de que a degradação ambental estava dretamente relaconada ao nível de produção econômca perdurou durante as décadas de 1970 e 80, e apoava-se em duas condções relaconadas ao lme ambental: o da dsponbldade fxa de recursos naturas, pos quanto maor a escala econômca maor será a absorção de recursos naturas; e o lme do própro meo ambente em absorver os resíduos e dejetos resultantes da produção. Essa relação dreta entre degradação ambental e renda per capa pode não ocorrer em determnadas economas do planeta, conforme as evdêncas constatadas pelos estudos do Banco Mundal (199). Nele, argumenta-se que o crescmento econômco acompanhado de polítcas ndustras que estmulem a adoção de novas tecnologas lmpas, de polítcas de Pesqusa e Desenvolvmento (P&D), e de polítcas ambentas e de uso dos recursos naturas, pode resultar em menor degradação ambental. Dante das evdêncas apresentadas no relatóro de 199 do Banco Mundal fo sugerda a formulação de uma hpótese especal sobre a relação entre o desenvolvmento econômco e a degradação ambental, mostrando que: em um país subdesenvolvdo cuja renda per capa aumenta consstentemente, um emprego de quantdades crescentes de energa e materas conduz a uma degradação ambental cada vez menor. Mas sso acontecera até certo nível de renda per capa. Se a renda per capa ( Y / P ) contnuar a crescer, cedo ou tarde será atngdo um nível de renda per capa, após o qual, aumentos ulterores nesse ndcador de desenvolvmento traram reduções na magnude dos ndcadores de degradação ambental. Essa relação passou a ser conhecda como a hpótese ambental de Kuznets, ou hpótese do U nvertdo ambental. A Fgura 1 descreve a relação sugerda por Kuznets, ou seja, que para países ou regões em desenvolvmento, com renda per capa baxa, o nível de degradação ambental tende a ser elevado, de forma que haverá um nível de renda que maxmza a degradação. E no caso de países desenvolvdos, com rendas acma dessa, a trajetóra da degradação ambental é de queda. Índce de degradação ambental Fonte: Retrado de Mueller (007) Fgura 1 Curva de Kuznets ambental Renda per capa O nível do mpacto dos aumentos na produção materal decorre, em grande medda, de três efeos: o efeo escala, o efeo produção e o efeo das mudanças metodológcas 4

5 (BORGHESI; FAVARD, 000). O prmero efeo é o reflexo do aumento da escala de produção da economa, que resultara no aumento da renda e do consumo, e na elevação dos níves de polução e da degradação ambental. O segundo efeo é resultante das mudanças ocorrdas na composção da estrutura produtva da economa decorrente do aumento da renda per capa, passando de uma economa em que o consumo está voltado para bens de consumo medato, duráves e semduráves e de recursos naturas usados como nsumos na produção desses, para uma economa pós-ndustral, em que o setor de servços passa a responder pela maor partcpação na composção do PIB. Assume-se a hpótese de que o setor de servços consome energa e recursos naturas com menos ntensdade, ou seja, a produção realzada por esse setor é mas lmpa (MUELLER, 007). O efeo da mudança tecnológca resulta ncalmente da formação de capal humano e socal e dos nvestmentos em P&D e Inovações, de manera a estmular o desenvolvmento de tecnologas de produção menos agressvas ao meo ambente ou de tecnologas lmpas como elas são denomnadas. PANAYOTOU (1997) va além dos efeos escala, decomposção e tecnologa e assoca o baxo nível de polução aos deslocamentos da oferta e da demanda, enquanto efeo da varável renda. Em economas com baxo nível de renda há uma maor procura por produtos de necessdade medata como almentação, vestuáro e morada. Nas economas com renda elevada o consumo é mas seletvo e há a preocupação com a qualdade dos produtos, procedênca e manejo, prncpalmente dos produtos orundos da cadea produtva vegetal e anmal. Do lado da oferta, aquelas economas com menor poder aqusvo, mesmo que exsta demanda, não apresentam condções de nvestr na preservação do meo ambente. No entanto, se a economa é mas robusta, é possível que sejam feas ações que amenzem os danos causados ao meo ambente pelas undades produtvas, a partr de ações reguladoras do uso dos recursos naturas e da dotação de nfra-estrutura ambental. Outras nvestgações amplam o conjunto de fatores que devem ser levados em consderação na análse da relação, as varáves polítcas e nstuconas como: dreo de propredade não defndo, externaldades não nternalzadas e o uso dos recursos e polução subsdados pelo poder públco, que atuam no lado crescente da curva da Fgura 1; e a solução desses fatores amenzara o mpacto ambental, representado no lado decrescente da curva de Kuznets (YANDLE; VIJAYARAGHAVAN; BHATTARAI, 00). A vsão de que o crescmento econômco nduz os agentes a adotarem meddas preventvas em relação a degradação ambental não é de todo verdadera, pos os agentes econômcos não estão acostumados a ncorporar esse em de despesa em suas funções de custo. Além do mas o rmo das mudanças nos padrões socas de uma população é muo nferor ao rmo das mudanças econômcas com reflexos na degradação do meo ambente (PANAYOTOU, 1997). Essa sera uma das explcações para o formato U nvertdo da hpótese ambental de Kuznets. A hpótese ambental de Kuznets fo avalada por város autores utlzando ndcadores de polução do ar, da terra e dos ros como proxes da degradação ambental e ndcadores da dstrbução de renda (índce de Gn e de Thel) ou a renda per capa como Proxy do produto materal por habante. Vcent e Al (1997), analsaram o relaconamento lnear entre o desmatamento e a densdade populaconal, o crescmento populaconal e a taxa de crescmento da renda, na Malása, entre 197 e 1981, utlzando uma regressão múltpla, e os resultados sugerram que a relação entre a taxa de desmatamento e a renda per capa era sgnfcatva, de forma que, para dstros resdencas com renda mas elevada a taxa de desmatamento decrescera. Os estudos desenvolvdos por Grossman e Kruguer (1995) e Shafk e Bandyopadhyay (199), avalaram a exstênca de uma relação não lnear entre polução e crescmento 5

6 econômco. Os resultados mostraram que para alguns índces de polução do ar e dos ros usados em város países, assm como o nível de desmatamento anual das florestas, há evdêncas estatístcas de que problemas ambentas e a renda per capa teram uma relação U nvertdo de forma que, a partr de certo ponto no tempo, o mpacto ambental decrescerá com o crescmento econômco. A pesqusa fo desenvolvda com base em dados orundos do panel Global Envronmental Monorng System (GEMS) e do panel de países da Organzação para a Cooperação e Desenvolvmento Econômco (OCDE), que congrega nformações sobre a qualdade do ar em áreas urbanas de algumas cdades de países desenvolvdos e em desenvolvmento no mundo, além do desflorestamento. Fonseca e Rbero (005) aplcaram a hpótese de Kuznets, no Brasl, para avalar a relação entre o crescmento econômco e a qualdade do meo ambente, usando como varável proxy para o ndcador de degradação ambental o percentual de áreas estaduas preservadas, de forma a testar a relação entre o crescmento econômco e a preservação ambental. No conjunto de varáves exógenas fo usada a renda per capta, escolardade méda, partcpação obtda pela parcela de votos brancos e nulos, e o índce de Gn. As estmatvas mostraram ser sgnfcante a renda per capa em polnômos e a escolardade, porém, o capal socal e índce de Gn não afetaram sgnfcatvamente a varável. Esse trabalho segue a lnha desenvolvda por BIMONTE (001), em que o autor usa o percentual de áreas protegdas como varável explcada. O trabalho de Jha e Murthy (003) dscute a qualdade dos ndcadores de degradação ambental utlzados e o nível de desenvolvmento de um grupo de 174 países. A dscussão gra em torno da construção do Índce global de degradação ambental, obtdo a partr da utlzação da técnca de componentes prncpas aplcada a um conjunto de índces que envolva: o desflorestamento, a emssão de CO, o consumo per capa de papel, a partcpação relatva do país nas emssões totas de CO, entre outros. O Índce de Desenvolvmento Humano (IDH) fo utlzado como proxy do desenvolvmento. Os países foram estratfcados em grupos, de acordo com o IDH, como alto, médo e baxo índce de desenvolvmento humano. O resultado das regressões utlzadas para avalar a adequação dos dados a curva ambental global de Kuznets, mostraram que a relação cúbca entre o índce de degradação e o nível do IDH é melhor que a relação quadrátca. Ou seja, no caso de níves menores de IDH observou-se, grafcamente, o formato da curva em U nvertdo, porém, para níves elevados de IDH fo constatada uma relação dreta entre as varáves. Os autores concluem que os países com maor IDH foram responsáves por mas de 50% da degradação ambental global. Os resultados econométrcos encontrados por dversos autores para a relação entre a degradação ambental e a renda per capa, não são conclusvos quanto ao sentdo e a ntensdade da correlação entre as dversas varáves utlzadas como proxes da varável explcada e do vetor de varáves explcatvas. Ou seja, não é possível afrmar que exste uma relação dreta entre o crescmento econômco e o nível de degradação ambental, assm como não há evdencas fortes para não rejear a hpótese ambental de Kuznets. O presente trabalho estmou os coefcentes da regressão entre a degradação ambental e o desenvolvmento econômco na Amazôna Legal, o prmero representado pela taxa de desflorestamento e o segundo pela renda per capa, assumndo que a relação entre as varáves pode ser modelada por funções não-lneares, quadrátca e cúbca. 3. Metodologa 3.1 Fontes dos dados Desmatamento (Desm): A varável representatva do desmatamento é a taxa de desflorestamento, ou desmatamento, calculada pelo INPE (007) com base no Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazôna (PRODES), que utlza as magens captadas pelo 6

7 Satéle LANDSAT, para toda a regão amazônca. Segundo Alves (001), algumas restrções são feas aos dados gerados pelo INPE: os levantamentos são realzados com defasagens de dos ou mas anos, em decorrênca de problemas orçamentáros e organzaconas; os levantamentos são restros a áreas de floresta, dexando de avalar as áreas de cerrado e campos naturas, que representam 0% da Amazôna Legal; a metodologa prevê a detecção sstemátca de desflorestamento em áreas que excedem 6,5 ha, omndo as derrubadas realzadas pelos produtores tradconas (agrcultura nerante) e a extração seletva de madera. Renda per capa (Rpc): Relação entre o nível total da produção e o total de pessoas resdentes em cada um dos estados da Amazôna legal, obtdos a partr dos dados dsponíves no IPEAData (007) e no IBGE, expressos em R$ ml de 000. Densdade demográfca (Ddem): Varável utlzada para avalar o efeo da dnâmca populaconal nos Estados da Amazôna Legal sobre a taxa de desmatamento. Essa medda é usada no modelo orgnal formulado por England (000) e apontada por Alves (001) como mportante fator de pressão sobre as áreas de floresta, prncpalmente nas áreas ao longo das estradas vcnas abertas pela atvdade de extração de madera, bem como daquelas usadas por mneradoras para vablzar a extração de mnéros na regão. 3. Modelo empírco O teste econométrco utlzado para avalar a hpótese ambental de Kuznets é baseado na estmação de dos modelos específcos de regressão, o prmero representa uma função quadrátca e o segundo uma função cúbca, em que a taxa de desmatamento é a varável explcada, enquanto a renda per capa, a densdade demográfca, o ano e uma dummy usada para captar o efeo dos estados ncluídos na área terroral denomnada de Arco do Desmatamento, são as explcatvas. O modelo da função cúbca é baseado na formulação não-lnear proposta por Grossman e Kruguer (1995; Jha e Murthy (003), de manera a capturar a renda per capa que maxmza o nível de desmatamento na Amazôna Legal, ou seja, qual o nível de aumento da renda a partr do qual o desflorestamento na regão amazônca passara a declnar, levando-se em consderação a defasagem de um período de tempo para a varável renda per capa. As equações a serem estmadas apresentam a segunte estrutura: 1ª especfcação: Y = β + β ln( rpc) + β (ln rpc + ε (3) 0 1 ) ª especfcação: 3 3 Y = β0 + β1 ln( rpc) + β(lnrpc ) + β(lnrpc ) + β4 lnrpc_1+ β5(lnrpc ) _1+ β6(lnrpc ) _1+ + β7 Ano+ β8d1 + β9ddem + ε (4) em que, Y = taxa anual de desmatamento do estado = 1,,3, L, 9, no ano t = 1990, 91, 9, L, 004 ln rpc = logarmo natural da renda per capa, em R$1.000 a preços de 000 Ano = varável de tendênca D 1 = dummy (d1) gual a um, para representar os estados que compõem o Arco do desmatamento e zero para os demas Ddem = Densdade demográfca (Ddem), tomada em logarmo natural. ε = Dstúrbo aleatóro 3.3 Modelagem para dados em panel 7

8 Um conjunto de dados em panel tem númeras vantagens sobre os estudos convenconas de séres no tempo e seção cruzada, pos consegue: aumentar o número de pontos observados; elevar os graus de lberdade; reduzr a multcolneardade entre as varáves explcatvas; maor efcênca das estmatvas; e tem sdo frequentemente utlzado em estudos empírcos sobre a hpótese ambental de Kuznets. Em síntese, o estudo de dados em panel perme a dentfcação de certos parâmetros sem a necessdade de fazer suposções restrvas sobre eles (GRENNE, 003; HSIAO, 00). Ao organzar os dados em um formato de panel torna-se possível avalar os efeos das varações ocorrdas nas varáves explcatvas sobre a taxa de desmatamento, em função do tempo e das dferentes característcas entre os Estados. Em termos matrcas as equações (3) e (4) podem ser expressas por: y = x β + u (5) u ε z = δ + ε, = p j= 1 ρ ε j, t j + ν Assumndo-se que zδ = α, a equação (5) pode ser reescra como: y = δ + α + x β + ε, (6) em que y é um vetor nt 1 representando a varável dependente; x é uma matrz de regressores nt k ; β é um vetor de parâmetros k 1 e u é um vetor de erros nt 1; α representa os efeos fxos ou aleatóros não observados nos Estados que se mantém nvarantes no tempo; ρ < 1 são os parâmetros que representam a autocorrelação seral, caso j exstam; e ε são os erros dossncrátcos, ndependente e dentcamente dstrbuído (d), com méda zero e varânca σ. No caso da equação (6) representar matrcalmente a equação (3) o vetor y é a taxa de desmatamento e x =[lnrpc, (lnrpc), Ano, Ddem]. Se a equação (6) representar a equação (4), x =[lnrpc, (lnrpc), (lnrpc) 3, ln(rpc)_1, (lnrpc) _1, (lnrpc) 3 _1, Ano, Ddem]. A escolha do melhor modelo de estmação, se Efeo Fxo (EF) ou Efeo Aleatóro (EA), fo tomada com base nos resultados do teste de Hausman. A estmação do modelo de EF é fea com base nos desvos em torno da méda das seções cruzadas: ( y ) y = β ( x x ) + ( ε ε ), em que, = 1 y N x T = 1 N x t= 1 T 8 T y t= 1 ; e = 1 ε N ε. De posse das transformações para as séres da varável t= 1 dependente e das ndependentes, basta utlzar o MQO para encontrar os estmadores do coefcente β. Porém, o efeo ndvdual α é elmnado. Esse tpo de procedmento é conhecdo como transformação dentro de e o estmador dos coefcentes é denomnado de estmador dentro de. No modelo de EA examnam-se como as seções cruzadas ou o tempo afeta a varânca do erro. Consdere a formulação do modelo representado pela equação (6) y = δ + β + α + ε ), x ( em que δ é a méda da heterogenedade não observada e o α é o termo de heterogenedade aleatóra específca para cada seção cruzada e constante no tempo. Nesse caso, o termo passa a ser uma varável gerada por um processo aleatóro. α ;

9 Supõe-se também que, E ε X = E α X = ; [ ] [ ] 0 [ ε ] X = σ [ ] ε α X = σ [ ] α α j X = 0 [ ε js X ] = 0 [ X ] = 0 E ; (7) E ; E ε para todo, t e j ; E ε se t s ou j ; (8) E α α j se j. Fazendo = α + ε temos o modelo de componentes do erro em que, w [ w X ] = σ + σ E ε α E[ w ws X ] = σ α, t s E[ w w js X ] = 0, para todo t e s se j. Segundo Wooldrdge (00), assumndo-se que as equações (7) e (8) são satsfeas, a matrz de covarânca dos erros apresenta a segunte forma: σ α + σ ε σ α L σ α σ α σ α + σ ε L M Ω = E ( w ) = w j, (9) M O σ α σ α σ α + σ ε e pode ser escra como Ω = σ I + σ j j, ε T jt T α T T desde que j seja uma matrz T T de uns. Assumndo-se que e j são ndependentes, a matrz (9) para o total das nt observações, pode ser escra da segunte manera (GREENE, 003): Σ 0 L 0 0 Σ L 0 Ω = = I n Σ, O 0 0 L Σ em que representa o produto Kronecker. O modelo de EA pode ser estmado de duas maneras, de acordo com a condção de conhecmento, ou não, da estrutura de varânca. Quando a estrutura da varânca for conhecda é adequado usar o modelo de Mínmos Quadrados Generalzados (MQG), em caso contráro, é propíco o uso do modelo de Mínmos Quadrados Generalzados Factíves (MQGF). Para geração da estmatva dos coefcentes utlzou-se o software STATA Resultados e dscussões 4.1. Taxa de desmatamento e renda per capa na Amazôna Legal O avanço sobre áreas de floresta natva na regão amazônca é acentuado nos anos de 1990, vsto que cerca de 17% da floresta já fo devastada. A Fgura apresenta o comportamento do índce da taxa de desmatamento para a regão, em comparação ao desmatamento realzado no ano de A Fgura mostra uma tendênca crescente, porém com nclnação mas aguda nos períodos , e Os dos prmeros períodos concdem com o período pós-plano real, em que a demanda nterna fcou aquecda 9

10 pelo aumento do poder de compra dos saláros e o últmo pela elevação das exportações como conseqüênca medata da desvalorzação do real. A pressão sobre os recursos naturas da Amazôna Legal, em especal sobre a floresta, é realzada de forma concomante pelos dversos setores das cadeas produtvas da madera, do gado, dos grãos e do mnéro, este últmo pelo setor lgado as guseras da Regão Norte que utlzam carvão de mata natva para abastecer os alto-fornos. Segundo o Governo do Pará (007) a negocação de madera rregular na regão é extremamente elevada, pos em apenas uma únca operação conjunta do IBAMA com a SEMA/PA foram descobertos mas de 100 ml metros cúbcos de carvão de mata natva. 50 Índce da Taxa de desmatamento anual (km/ano) 1990= Ano Fonte: Elaboração do autor, a partr dos dados do INPE. Fgura Índce da taxa de desmatamento anual, Amazôna Legal, Os dados do IBGE (007) para 006 mostram que 17,7 mlhões m 3 de toras de madera foram retrados da Regão Norte, perfazendo R$ 1,4 blhões. Do total de m 3 extraídos, 1,3 mlhões (69,5%) são de floresta natva e o restante de reflorestamento (30,5%). A regão produzu 4 ml ton de carvão vegetal, em que o Estado do Pará contrbuu com 16 ml ton, cerca de 96,4% do total da regão com o objetvo de atender a crescente demanda da sderúrgcas de ferro-gusa. Da madera extraída na Amazôna Legal, 68% destna-se ao mercado doméstco e 3% é destnada a exportação. A Regão sudeste consome 36% e o restante é consumdo nas outras regões do país, nclusve na Amazôna Legal. Os estudos realzados sobre a demanda de madera da regão amazônca ndcam que no caso dos aumentos da renda dessas regões e do resto do mundo a pressão sobre a floresta será ntensfcada caso não sejam mplementadas ações mgatóras que ncdam sobre os extratores e seus clentes, além da necessdade de mudança do paradgma tecnológco de produção do setor maderero (HOMMA; SANTANA, 008; SANTANA, 001; 00). Segundo Santana et al (008), a exploração florestal nos Estados do Pará e Amapá predomna sobre a atvdade de slvcultura, em decorrênca do elevado valor dos estoques naturas de madera. As áreas de floresta plantada na regão resultam da utlzação de sstemas agroflorestas, slvpastorl ou reflorestamento de forma a atender a demanda da ndústra de papel e celulose, da produção de carvão e de serraras e de cavaco para exportação. Com base nas magens dos satéles Landsat, Alves (001) nvestgou a dstrbução do desmatamento na Amazôna e afrma que cerca de 90% do desflorestamento ocorre ao longo da malha rodovára muncpal, que crcunda os grandes exos e pólos de desenvolvmento nas décadas de 1970 e Com a consoldação dos grandes projetos, denomnado como Pólo Sderúrgco de Carajás envolvendo as mnas, estrada de ferro, usnas sderúrgcas e a hdroelétrca de Tucuruí tem-se um efeo ndreto sobre a área rural, em decorrênca da elevação da demanda por terras agrcultáves, que fo nduzda pelo processo de urbanzação e 10

11 de ndustralzação e não um efeo dreto sobre as áreas de floresta natva para atender a demanda de carvão das sderúrgcas (REIS, 001). Na regão amazônca há suações em que, após o desmatamento, as atvdades agropecuáras mplementadas contrbuíram para elevar a produtvdade da regão a partr da adoção de novas tecnologas aplcadas em culturas permanentes como a soja e o algodão no Mato Grosso e Tocantns, e a produção de gado bovno e benefcamento de madera, no Pará. No entanto, há casos em que o avanço sobre a floresta natva e matas secundáras não resultaram em ganhos expressvos de produtvdade, como é o caso das culturas nerantes, usadas por camponeses tradconas da regão, prncpalmente nos estados do Pará e Maranhão, que utlzam as técncas de derrubada e quema para realzar sua produção. Segundo Hurtenne (005), os dados do censo agropecuáro de 1995/96 mostram que, no estado do Pará, o valor da produção por pessoa ocupada na agrcultura famlar fo de R$ 834,00, enquanto nas fazendas e em grandes empresas agropecuáras esse valor fcou em R$ 3.517,00 e R$ 7.3,00, respectvamente. Em relação à dstrbução espacal do desmatamento, a Fgura 3 mostra uma concentração elevada do desmatamento nos estados do Mato Grosso, do Pará e de Rondôna. A partcpação desse grupo de Estados, nos períodos de , e , fo de 80,%, 84,0% e 86,0%, respectvamente. Esses Estados fazem parte da extensão terroral denomnada de Arco do Desmatamento, que va do Maranhão até Rondôna, que Becker (004) afrma ser uma área de povoamento consoldado, com atvdades mas efcentes e rentáves, representadas na agrcultura e pecuára mas tecnfcadas e mas produtvas 1. Taxa de desmatamento acumulada por período (em Km/Ano) Períodos AC AP AM MA MT PA RO RR TO Fonte: Elaboração do autor, a partr dos dados do INPE e IPEAData. Fgura 3 Taxa de desmatamento anual, Amazôna Legal, , e Os Estados mas aqunhoados com a polítca de desenvolvmento regonal, desde 1970, aqueles que receberam o maor volume de recursos em programas de colonzação, de nfra-estrutura e a renúnca fscal dreconada à pecuára, à extração mneral e à exploração de madera, foram os que apresentaram as maores taxas de desmatamento acumulada, quas sejam: Pará, Maranhão, Mato Grosso e Rondôna (CASTRO, 005). Ao avalar cada um dos Estados que compõem o Arco do desmatamento, verfca-se que o Mato Grosso contrbuu com 35% da área desmatada no período de , enquanto os estados do Pará e de Rondôna partcparam com 30% e 15%, respectvamente. Os dados do INPE mostram que o desmatamento ocorreu ao longo da rodova Cuabá Porto Velho 1 Para a autora a área não é mas a grande frontera de expansão terroral e o desmatamento processado nesta área decorre da expansão das atvdades agrícolas e pecuáras já exstentes na área a qual prefere denomnar de arco do povoamento. 11

12 Ro Branco; das rodovas que lgam o Centro-Oeste ao Pará e ao Maranhão; e ao longo das rodovas Cuabá Santarém e Transamazônca. Na segunda metade da década de 1990 e nos anos ncas de 000, a expansão da cultura da soja tem forte partcpação na amplação da área desmatada, com destaque para o Estado do Mato Grosso. A Tabela 1 aponta evdêncas para a relação posva entre o tamanho da população dos Estados da regão amazônca e a taxa de desmatamento, ndcando que nos Estados com maor adensamento populaconal há uma pressão maor sobre o desflorestamento. Essa déa está presente no modelo formulado por Mueller (007) em que a componente demográfca é um dos fatores que nfluenca no nível de produção econômca e, por consegunte, na degradação ambental. Tabela 1 Partcpação relatva porcentual da Taxa de desmatamento anual e da população resdente, em relação ao total da Amazôna Legal, segundo estado, 1990/1995/000/ Estados POP Desm POP Desm POP Desm POP Desm AC,47 4,01,54 4,16,65 3,00,73,80 AM 1,38 3,79 1,81 7,7 13,36 3,35 13,79 4,45 AP 1,68 1,8 1,93 0,03,7 0,10,57 0,17 MA 9,49 8,01 8,05 6,01 6,84 5,84 5,88,75 MT 11,7 9,8 11,9 35,76 11,89 34,91 11,86 43,07 PA 9,15 35,6 9,7 7,00 9,41 36,56 9,48 31,07 RO 6,40 1,16 6,6 16,8 6,55 13,51 6,49 13,98 RR 1,1 1,09 1,39 0,76 1,54 1,39 1,67 1,13 TO 5,50 4, 5,45,74 5,50 1,34 5,5 0,58 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Elaboração do autor, a partr dos dados do INPE e IPEAData POP = População resdente; Desm =Taxa de desmatamento anual. Em 1990, os estados do Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondôna contemplavam 76,76% da população resdente na regão e foram responsáves por 85,07% do desflorestamento. Em 000, a população nesses Estados representava 74,69%, enquanto o desmatamento alcançou 90,8% do total de área desflorestada. Com as altas taxas de desmatamento no período , resultantes, em parte, do modelo de desenvolvmento regonal adotado, esperava-se que os ndcadores econômcos e socas refletssem os nvestmentos públcos na regão. A renda per capa da regão representava 61,% da renda per capa naconal. O IDH dos estados da Amazôna Legal, em 000, é superor ao observado em 1980, porém, fcam abaxo da méda naconal de 0,690. Apenas o Estado do Mato Grosso alcançou IDH acma da méda do Brasl, de 0,773. O IDH dos estados da regão amazônca fcou aquém dos observados para as Regões Sul e Sudeste Taxa anual de desmatamento Renda per capa, em R$1000 de 000 1

13 Fonte: Elaboração do autor, a partr dos dados do INPE. Fgura 4 Taxa de desmatamento anual versus renda per capa, Amazôna Legal, No contexto regonal, os Estados com a maor elevação da renda foram: Mato Grosso, Rondôna, Maranhão e Tocantns. A Fgura 4 mostra a relação lnear posva entre os níves de desmatamento e a renda per capa, sugerndo que aumentos da renda estão assocados com a elevação das taxas de desmatamento, e vce-versa. A correlação entre as varáves é da ordem de 0,491, que pode ser consderada fraca para o ntervalo de renda da Amazôna Legal. 4. Evdêncas sobre a hpótese ambental de Kuznets na Amazôna Incalmente foram estmados os modelos Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) agrupados, de efeos fxos e de efeos aleatóros para as duas especfcações. Com base no teste de Chow, o modelo de efeos fxos é preferível ao modelo de MQO agrupado em ambas as especfcações, o que mostra a exstênca de dferenças secconas. No caso dos modelos de MQO agrupado e efeos aleatóros o resultado é que exstem dferenças secconas. Dessa forma, confrma-se a heterogenedade entre as seções cruzadas (estados). A partr dos resultados do teste de Hausman (Tabela ) não se rejeou a hpótese nula de que a dferença entre os coefcentes é aleatóra, em ambas as especfcações. Tabela Resultados do teste de Hausman Model A Modelo B Varável Coef. Fxo Coef. Dferença Coef. Coef. Dferença ndependente (b) Aleatóro (B) (b-b) Fxo (b) Aleatóro (B) (b-b) ln(rpc) 0,3449-0,5616 0,0167-4, , ,88733 (lnrpc) 0,1856 0,0118 0, , , ,69106 (lnrpc) 3-0,7191 1, ,69106 (lnrpc)_1 0, , ,1866 (lnrpc) _1 0, , ,40079 (lnrpc) 3 _1 0, , ,0093 Ddem -0,4965 1, ,11168 Ano 0, ,0693 0,09403 Prob>Qu quadrado 0,8739 0,7189 Fonte: Elaboração própra a partr de resultados do STATA Após estmação, foram realzados os teste de homocedastcdade (Breusch-Pagan), de correlação seral (WOOLDRIDGE, 00:8) e de normaldade dos resíduos. Em ambas as especfcações, os resultados sugerem que os resíduos são heteroscedastcos, correlaconados em prmera ordem e não apresentam uma dstrbução normal, o que mplca em estmadores nconsstentes e torna os testes de hpótese não váldos. Dante da presença de autocorrelação nos erros, optou-se pela estmação de Mínmos Quadrados Generalzados Factíves (MQGF) para avalar a relação entre a taxa de desmatamento e a renda per capa (Tabela 3). Como todas as varáves estão na base logarítmca, os resultados podem ser nterpretado como uma elastcdade da taxa de desmatamento em relação a cada um dos regressores, menos no caso da dummy. A prmera especfcação, utlzando uma função quadrátca smples, apresenta todos os termos sgnfcatvos a 1%, e mostra que a taxa de desmatamento e o nível de renda não segue os postulados da hpótese ambental de Kuznets, pelo contráro, a curva tem o formato de U com um ponto de mínmo cuja renda per capa é em méda, de R$ 4.311,87 (em reas de 000). Esse resultado sugere que no lado esquerdo da curva a evolução da renda está relaconada a reduções no nível da taxa de desmatamento, ou seja, nos estados com baxo nível de renda per capa a pressão sobre a floresta leva a maor degradação ambental e, com a evolução dessa a taxa de desmatamento tende a reduzr. Do lado dreo da curva tem-se o contráro, e nos estados com renda mas eleva é esperado maor desflorestamento. 13

14 O prmero modelo especfcado relacona o desmatamento a componente renda per capa, dexando de fora os fatores demográfcos que nfluencam na degradação ambental segundo Mueller (007) e a nclusão da renda defasada é para reduzr o nível da correlação seral dos resíduos. Ambos os fatores, mas a tendênca foram ncluídos na segunda especfcação do modelo (Tabela 3). Os resultados da segunda especfcação mostram que as estmatvas apresentam os snas esperados e são condzentes com a relação proposta por Grossman e Kruguer (1995) e Jha e Murthy (003). Nessa especfcação, para níves de renda per capa abaxo de RS 6.000, há evdêncas estatístcas de adequação aos pressupostos da hpótese ambental de Kuznets para a relação entre desmatamento e nível de renda na Amazôna, ou seja, grafcamente a curva tem o formato do U nvertdo. Para renda acma desse valor observa-se uma tendênca crescente do desmatamento, com destaque para o Estado do Mato Grosso. A elastcdade da taxa de desmatamento em relação à renda per capa fo calculada levando-se em consderação três níves médos de renda per capa: baxa (R$1.500,00), méda (R$.500,00) e alta (R$4.500,00), a preços de 000. Os valores obtdos para as elastcdades nos níves de renda estabelecdos foram: 3,91 para baxa; -1,10 para a méda e - 0,61 para a alta. O ponto máxmo da parte que se aproxma ao formato do U nvertdo é de R$.03,00, Tabela Resultado da regressão para estmação dos coefcentes das equações por MQGF, Amazôna Legal, Varável ndependente Modelo A Modelo B Constante 7,5761*** -0,95 (0,084) (0,693) ln(rpc) -1,4533*** 8,548*** (0,1487) (,779) (lnrpc) 0,449*** -6,60*** (0,0609) (,119) (lnrpc) 3 1,486*** (0,499) (lnrpc)_1 4,013 (,51) (lnrpc) _1-3,157* 14 (1,856) (lnrpc) 3 _1 0,98** (0,431) Ano -0,049*** (0,01) Ddem 1,509*** (0,066) D1 1,35*** (0,107) Fonte: Elaboração própra a partr de resultados do STATA Nota: *** Sgnfcatvo a 1%; ** Sgnfcatvo a 5%; * Sgnfcatvo a 10%. O valor entre parêntese refere-se ao erro padrão A elevação da renda doméstca e nternaconal são fatores que mpulsonam o consumo de bens de consumo medato, sem-duráves e duráves como os da cadea produtva de produtos anmal e vegetal. Com o aumento da renda têm-se mudanças na Elastcdade obtda por ε = β β ln rpc 3β 3(ln rpc)

15 estrutura da demanda e, por consegunte, uma pressão sobre os recursos naturas renováves e não renovável o que leva a uma maor degradação ambental. Na regão amazônca, a ntrodução e expansão da cultura da soja, a amplação das áreas de pastagem, além da modernzação do benefcamento das dversas etapas da cadea produtva de setores como o da madera e do gado levaram ao crescmento do produto real e da procura por toras de madera e de novas áreas de pastagem. Esses setores passaram a ter maores ganhos de escala com a ncorporação de equpamentos com qualdade e escala técnca superor, fruto do nvestmento de grandes empresas naconas e nternaconas que atuam, prncpalmente, no setor mneral e maderero (SANTANA, 00; GOMES, 003; 007). O valor elevado da elastcdade para o nível de renda baxo snalza para o uso ntensvo de novas áreas de floresta, prmára ou secundára, utlzadas, em grande medda, para a produção de culturas de subsstênca ou como conseqüênca da extração de espéces nobres de madera, em muos casos, realzada de manera legal cujo objetvo é o de atender a demanda de empresas do setor maderero da regão e seus compromssos com clentes naconas e nternaconas. Nesses casos, a pressão sobre a floresta é ntensa e mostra que o uso do recurso natural é feo de forma danosa ao meo ambente, de forma que exste pouco ncentvo para reverter esse comportamento, que compromete a alocação dos recursos e reduz os benefícos prvados e socas na regão. Com a proposta de mplantação da Agenda 1 (MMA, 007), alguns poucos estados e muncípos da Regão Norte ncaram o processo de construção da Agenda 1 local, que vsa dotar os muncípos de um mecansmo de decsão coletva, em que partcpam representantes da socedade cvl, assocações de empresáros e trabalhadores e organsmos do poder públco, das três esferas de governo, e nstuções não governamentas, onde se dscutrá sobre a utlzação dos recursos naturas do muncípo de forma sustentável e sobre quas arranjos produtvos são os mas adequados, levando-se em consderação as característcas socoeconômcas do muncípo. O processo de construção da Agenda 1 vsa à formação de capal socal em nível mcro e meso, ou seja, foca atenção dretamente sobre as relações de confança entre os ndvíduos, a cooperação entre as comundades, o relaconamento entre as empresas e desses com as nstuções públcas, de forma a construr uma estrutura socal de valores que, quando combnados, resultem: na proteção e restauração de áreas degradadas; na prevenção do dano ao ambente como o melhor método de proteção ambental; na adoção de padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacdades regeneratvas da Terra, os dreos humanos e o bem-estar comunáro. A renda defasada em dos ou três anos também apresenta a mesma confguração de snas da renda em nível, mas com menor ntensdade das nclnações. Vale ressaltar que, níves elevados de renda são restros a uma parcela pequena da população e por sso são esperados ajustes com pouca sgnfcânca para ntervalos de renda superores a R$6.000,00. O coefcente da varável Dummy ndca que nos Estados da área do Arco do Desmatamento tem-se taxa maor que a dos outros Estados. No entanto, o snal da varável ano aponta que no decorrer do tempo a taxa de desmatamento tende a decrescer. A elevação da densdade demográfca na regão contrbuu com a elevação do desmatamento, sendo que um aumento de 1% na densdade provoca o crescmento do desmatamento em 1,51%, mantdo tudo o mas constante. Esse resultado é coerente com a construção lógca apresentada pela economa ambental, em que o crescmento demográfco é um dos componentes que pressona posvamente a taxa de desflorestamento, prncpalmente em áreas com baxo nível de renda (SHAFIK, 1994; GROSSMAN; KRUEGER, 1995; CROPPER; GRIFFITHS, 1994; PANAYOTOU, 1995). Fonseca e Rbero (005) aplcaram a hpótese de Kuznets, no Brasl, para avalar a relação entre o crescmento econômco e a qualdade do meo ambente, usando como 15

16 varável proxy para o ndcador de polução ambental o percentual de áreas estaduas preservadas, de forma a testar a relação entre o crescmento econômco e a preservação ambental. No conjunto de varáves exógenas fo usada a renda per capta, escolardade méda, partcpação obtda pela parcela de votos brancos e nulos, e o índce de Gn. As estmatvas mostraram ser sgnfcantes a renda per capa em polnômos e a escolardade, porém, o capal socal e índce de Gn não afetaram sgnfcatvamente a varável. 10 Taxa de desmatamento anual (em ln) Renda per capa em R$1000 de 000 Fonte: Elaboração do autor, a partr dos dados do INPE. Fgura 5 Relação entre Taxa de desmatamento anual e renda per capa, evdêncas da hpótese ambental de Kuznets, Amazôna Legal, Nota: Não nclu as taxas de desmatamento dos Estados do Amapá e Rorama É precso ser cauteloso com as evdêncas encontradas pelo fato de que não basta a renda per capa crescer para que haja a redução do desmatamento. A reflexão sobre a lógca da relação entre desmatamento e crescmento econômco não pode ser tomada como verdade absoluta. Como o estoque florestal é esgotável, o questonamento é para saber quanto e por quanto tempo deve-se desmatar. A formulação da polítca regonal para a Amazôna, focada na formação dos Arranjos Produtvos Locas (APL), vsa crar referêncas com base na dotação de fatores de produção (capal físco, natural, humano), aporte de conhecmento táco sobre tecnologas, novações, organzação da produção e na cultura local, de forma a alcançar o ambente econômco e socal necessáro ao desenvolvmento local sustentável, a partr da combnação dessas forças com ações exógenas de polítca macroeconômca. A condução dessa polítca contrbu sobremanera para a geração de renda nas comundades locas, que por um lado va amplar a demanda de produtos de consumo medato, de bens duráves e sem-duráves e, por outro lado, é esperado a elevação da degradação ambental, ou seja, crescmento do desmatamento, aumento da polução do ar, ros e garapés e lxo urbano. A redução do mpacto sobre o meo ambente só será alcançado caso sejam mplementadas polítcas de proteção, educação ambental e o desenvolvmento de processos tecnológcos avançados que possam tornar mas efcente o sstema produtvo da regão. Váras ações podem ser tomadas como forma de mgar o efeo das externaldades provocadas pelo desmatamento, entre elas o aperfeçoamento das meddas de regulação e fscalzação propostas pelo poder públco; proposção de polítcas públcas voltadas para a conscentzação do uso sustentável dos recursos naturas, de forma a extrar os recursos da 16

17 floresta com o mínmo de mpacto sobre os ecossstemas da regão; o aprofundamento de pesqusas centífcas sobre o potencal de uso da bodversdade da Amazôna; a utlzação de novos processos tecnológcos lmpos (com baxo mpacto sobre o meo ambente), que maxmzem o aproveamento dos recursos naturas de forma a reduzr os custos socas das atvdades produtvas e a amplar o benefíco socal, de manera a melhorar o bem-estar das famílas na Regão. 5. Conclusões A procura por recursos naturas da Amazôna tende a se elevar nos próxmos anos e o nível de desmatamento a segur essa tendênca. Enquanto uma das últmas fronteras a ser desbravada a regão deve amplar sua área de produção de produtos agropecuáros para áreas além daquelas desmatadas anterormente e fruto da polítca de desenvolvmento regonal gestada nos anos de 1970 e As atvdades lgadas a cadea produtva da soja, mlho, algodão, carne, madera, frutos, essêncas naturas e mnéro serão aquelas com maor mpactos sobre a degradação ambental caso não sejam estabelecdas regras de utlzação do solo e dos ros da regão amazônca. O fomento de atvdades de pesqusa que desenvolvam novas técncas de manejo dos recursos e que possble a novação de processos de produção lmpos e sustentáves é de prmordal mportânca para reverter a tendênca de desenvolvmento econômco com desmatamento. A formação de capal humano qualfcado e ações que nduzam a cooperação entre os agentes econômcos, a formação de uma coesão socal, o estabelecmento de regras bem defndas que garantam o dreo de propredade, a nternalzação das externaldades é fundamental para concretzação de um novo paradgma econômco e socal, na busca da efcênca coletva. Os resultados sobre a adequação dos dados à hpótese ambental de Kuznets mostram que a pressão sobre a floresta é forte nas áreas em que o nível de renda é muo baxo ou muo elevado no caso do ajuste da função polnomal de segundo grau, o nverso do esperado pela curva U ambental. Isso se deve, em parte, pela ação dos pequenos produtores pela utlzação das culturas nerante cujo retorno fnancero é bem nferor ao obtdo pelos grandes fazenderos produtores de grãos e pecuarstas. Por outro lado, o ajuste do modelo cúbco com a nclusão da componente demográfca, tem-se a evdênca estatístca da adequação dos dados ao formato do U nvertdo para o nível médo de renda per capa nferor a R$ 6.000,00. Acma desse lme há uma tendênca de crescmento da taxa de desmatamento com a elevação da renda. O mpacto do desenvolvmento econômco, expresso pela renda per capa, sobre a taxa de desmatamento pode ser mgado caso sejam adotadas meddas como as propostas pela Agenda 1, além do estabelecmento de polítcas econômcas que contrbuam para a amplação dos fatores tradconas de produção, na construção de um sstema de sstemas de governança adequados aos dferentes sstemas de produção, na amplação dos mercados, na redução dos custos de produção, ou seja, na cração de um ambente sstêmco de forma a amplar ou garantr as vantagens competvas sustentáves aos produtos orundos da regão amazônca. Dante da presente suação em que se encontra o desmatamento e a degradação ambental na Amazôna, é necessáro que sejam elaboradas e mplantadas ações que vsem resolver alguns fatores que atuam de forma dreta e outros de manera subjacente sobre o desmatamento, entre eles destacam-se: a nfra-estrutura, o nvestmento em pesqusa, tecnologa e novação, a polítca de mplantação de áreas protegdas, reservas florestas, a regulação de títulos de terra, e a polítca macroeconômca regonal e naconal. 7. Referenca bblográfca 17

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