DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ

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1 DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ Apresentação Oral-Desenvolvmento Rural, Terrtoral e regonal JONAS MAURÍCIO GONÇALVES; FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE; VALDIR ANTONIO GALANTE. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, FRANCISCO BELTRAO - PR - BRASIL. DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ Grupo de Pesqusa: Desenvolvmento Rural, Terrtoral e Regonal Resumo: O trabalho busca apresentar os determnantes da crmnaldade no Estado do Paraná, nos anos de 2000 e A crmnaldade tem sdo uma das grandes preocupações dos brasleros nos últmos anos. A busca por soluções para esse problema socal aumenta na medda em que a crmnaldade evolu. No Paraná, a stuação não é dferente. Dessa forma, o trabalho buscou estabelecer os determnantes econômcos e socas da crmnaldade no Estado do Paraná, para os anos de 2000 e Para tanto, são consderadas varáves socoeconômcas como: renda, educação e emprego, e varáves de localzação, levando-se em consderação os muncípos que estão localzados em regão de frontera com a Argentna e o Paragua. Os prncpas resultados foram: aumentos nos índces de educação reduzram os índces de crmnaldade em ambos os anos estudados. A varável renda apresentou-se postvamente relaconada ao aumento nos índces de crmnaldade no ano No ano 2005 essa varável não afetou a crmnaldade. Observou-se que muncípos que fazem frontera com o Paragua apresentam, na méda, índces de crmnaldade mas elevados que outros muncípos do Estado do Paraná em ambos os anos estudados. Palavras Chave: Crmnaldade; educação; renda; regão de frontera. DETERMINANTS OF CRIMINALITY IN THE STATE OF PARANÁ Abstract: The work s gong to present the determnants of the crmnalty n the State of Paraná, n the years of 2000 and The crmnalty has been one of the bg worres of the Brazlans n the last years. The search for soluton for ths socal problem ncreases whle the crmnalty evolve. In Paraná the stuaton s not dfferent. Of ths form, the work searched to establsh determnatve economc and the socal ones of crme n the State of the Paraná, for the years of 2000 and They consdered varables socoeconomcas as: ncome, educaton and job, and varables of locaton, consderng the towns that are located n regon of border wth the Argentne and Paraguay. The man results were: the ncrease n the ndces of educaton reduced the ndces of crmnalty n both years studed. The varable ncome was postvely presented related to the ncrease n the ndces of crmnalty n In 2005 ths varable dd not affect the crmnalty. It was observed that towns that do border wth Paraguay present, n average, ndces of crmnalty more elevated than others towns of the State Paraná n both years studed. Words Key: Crme; educaton; ncome; border regon.

2 1- INTRODUÇÃO Os problemas socas do Brasl têm sdo motvo de grande preocupação para o Governo e também para a população. Segundo Vera (2007), em pesqusa realzada pelo Insttuto Data Folha em março de 2007, a volênca e o desemprego são as maores preocupações dos brasleros, sendo que a prmera fo ctada por 31% dos entrevstados, enquanto que o desemprego fo ctado por 22%. Como podemos observar, a volênca vem se sobressando em relação aos outros problemas socas, regstrando altas taxas de crescmento ao longo das últmas décadas. Nos países ndustralzados, as taxas de crme aumentaram de 300 a 400% desde o fm da década de 60. Na Amérca Latna, essa taxa cresce em mas de 50% a partr dos anos 80 (FAJNZYLBER E ARAUJO JR., 2001). A volênca não é um problema só braslero e a muto tempo vem preocupando a comundade nternaconal. A méda mundal de homcídos é de 5 para cada 100 ml habtantes, sendo que, no Brasl, ela aumenta para aproxmadamente 30 homcídos para cada 100 ml habtantes (GOMES, 2002). O fato do aumento da crmnaldade afetar o desenvolvmento econômco-socal dos países faz com que os governos moblzem consderáves esforços no sentdo de controlar o avanço desse problema. O Brasl, assm como os demas países, enfrenta o mesmo problema. Vera (2007) cta pesqusa do Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (Ipea), onde estmase que os gastos com volênca no Brasl sejam de aproxmadamente 5,1% do PIB. A maor parte desses gastos, 3,43% do PIB, reca sobre o setor prvado, algo em torno de 60,3 blhões de reas a preços de Borll e Shkda (2002), ctados por Shkda e Borll (2007), analsando os custos mpostos pelo crme, concluem que o aumento da crmnaldade é um fator determnante na redução da atvdade econômca de uma determnada regão, desestmulando novos nvestmentos e majorando o valor dos produtos com a ncorporação dos custos com segurança. Segundo Texera (2005), os custos da crmnaldade na cdade do Ro de Janero corresponderam a 5% do PIB muncpal, ou aproxmadamente 2 blhões de dólares no ano de No estado de São Paulo, os custos atngram a cfra de 8 blhões e 96 mlhões de reas em valores de 1997, aproxmadamente 3% do PIB estadual (KHAN, 1999). No estado de Mnas Geras, Belo Horzonte gasta aproxmadamente 833 mlhões de reas ou 4,1% do PIB muncpal com a crmnaldade (TEIXEIRA, 2005). Para Gomes (2002), a presença de um ambente nstável, onde o governo não fornece condções mínmas que assegurem o dreto de propredade, caracterzado por elevados índces de crmes contra a vda e o patrmôno, desestmula a mplantação de novos nvestmentos, assm como a manutenção dos já exstentes. Mutas são as tentatvas para a redução da crmnaldade, mas poucos são os resultados obtdos. Exstem grandes dferenças nos índces de crmnaldade dos estados brasleros. Em alguns estados, a crmnaldade é bem menor, enquanto em outros a stuação já se tornou caótca, necesstando de meddas urgentes que reduzam os prejuízos decorrentes da atvdade legal. 1.1 Problema e sua Importânca No Paraná, há uma grande preocupação com os índces de volênca, que vem aumentando ano a ano. Segundo Kohlbach (2008), o Paraná possu três muncípos entre os mas volentos do Brasl: Foz do Iguaçu, Guará e Tunas do Paraná, ocupando a 5ª, 7ª e 10ª colocação respectvamente.

3 A Tabela 1 apresenta a evolução do número de homcídos das dez cdades mas populosas do estado do Paraná: Tabela 1 - Número de homcídos para cada 100 ml habtantes, nas 10 cdades mas populosas do Estado do Paraná de 1980 a 2002 ESTADO/MUNICÍPIO ANO VARIAÇÃO DE A 2002 (%) PARANÁ 10,72 22,72 111,00 CURITIBA 8,49 32,23 279,62 LONDRINA 12,93 35,15 171,85 MARINGÁ 10,11 8,03-20,57 FOZ DO IGUAÇÚ 35,94 97,09 170,14 PONTA GROSSA 10,18 25,13 146,76 CASCAVEL 15,29 24,96 63,24 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 5,66 19,96 252,65 COLOMBO 3,18 17,76 458,49 GUARAPUAVA 14,50 33,31 129,72 PARANAGUÁ 7,32 12,01 64,07 Fonte: IPEADATA (2008). Pode-se observar que no Estado do Paraná, assm como nas cdades seleconadas, houve um crescmento consderável no número de homcídos entre os anos de 1980 e Esses dados estaram ndcando o consderável aumento da crmnaldade nas cdades ctadas e no Estado. O crescmento da volênca, em especal na cdade de Curtba, é ratfcado por Texera (2005). Com relação às 10 cdades mas populosas do Estado, constata-se que todas, com exceção de Marngá, apresentaram um aumento no número de homcídos para cada 100 ml habtantes entre os anos de 1980 e Em termos percentuas as cdades que apresentaram maor crescmento foram: Colombo (458,49%), Curtba (279,62%), São José dos Pnhas (252,65%), Londrna (171,85%) e Foz do Iguaçu (170,14%). Além dsso, Foz do Iguaçu, Londrna, Guarapuava e Curtba se destacam por apresentarem os maores índces de crmnaldade com, respectvamente, 97,09; 35,15; 33,31 e 32,23 homcídos para cada 100 ml habtantes no ano de Segundo Texera (2005), dentre os maores muncípos do Estado, Curtba é a cdade onde a crmnaldade se apresenta mas contundente, prncpalmente em relação aos crmes contra o patrmôno. Os gastos e perdas decorrentes da crmnaldade no muncípo equvaleram a aproxmadamente 2,26% do PIB muncpal, no ano de As perdas econômcas provenentes da ocorrênca de elevados índces de volênca consttuem um desafo para as autordades do Estado do Paraná. Isso fca mas evdente quando se observa a evolução desses índces. Contudo, reduzr a volênca no estado e, conseqüentemente, dmnur seus custos econômcos, exge que se conheça os prncpas fatores causadores dessa volênca. Segundo Kllksberg et al. (2002), na Amérca Latna, a crmnaldade está vnculada a três causas prncpas: desemprego juvenl, educação e artculação famlar. Os autores argumentam que, para combater a crmnaldade, é necessáro nvestr em educação, proteção famlar e na cração de postos de trabalho para os jovens. Araújo Júnor e Fajnzylber (2000) relaconam varáves sóco-econômcas com as taxas de crmnaldade em Mnas Geras. Os prncpas resultados foram que: maores níves educaconas provocam menores taxas de crmes contra a pessoa e maores contra a propredade; a desgualdade de renda assoca-se a maores taxas de homcídos e menores

4 taxas de roubo de veículos; regões mas urbanzadas tem maores taxas de estupro; a taxa de separações está assocada a maores taxas para todos os crmes; uma população com mas jovens, tem maores taxas de crmes. Shkda e Borll (2007), em estudo realzado nas pentencáras paranaenses, concluíram que apenas 10,30% dos entrevstados estavam desempregados na época do crme, sendo que a relação crme/desemprego não se observou fortemente. Já o baxo nível de escolardade está relaconado com o aumento da crmnaldade, sendo que maores níves educaconas e melhores empregos com maores saláros podem cobr a crmnaldade. Vera (2007) explcta que o crescmento da volênca no Brasl, em 2004, se deve a falênca do sstema penal, ao crescmento das cdades, a desgualdade de renda, a prolferação das armas de fogo e à ausênca de uma polítca ntegrada de segurança. Outro problema se deve às regões de frontera. No semnáro Faxa de Frontera: Novos Paradgmas, Barbosa (2004) expôs que a faxa de frontera é um dos prncpas redutos do crme organzado, devdo a grande caplardade da rede vára naconal e pelo fluxo de veículos de todos os tpos. Segundo o mesmo, as prncpas conexões seram em cdades com grande fluxo de comérco, onde a falta de fscalzação e de cooperação entre as autordades facltaram a prolferação de atvdades líctas. Com relação à tríplce frontera entre Brasl, Argentna e Paragua, Naím (2006) ctado por Amaral (2007) caracterzou a regão como um ponto de encontro para contrabandstas de todos os tpos, devdo a sua legslação fácl, governo passvo e forças polcas rrelevantes. Segundo a Rede de Informação Latno Amercana (RITLA), o alto índce de crmnaldade em muncípos fronterços no Estado do Paraná se deve ao ntenso tráfco de armas e drogas. Guaíra, que faz frontera com o Paragua, e Foz do Iguaçu, que faz frontera com Paragua e Argentna, são exemplos dsso (PARANÁ-ONLINE, 2008). - Vsto que os índces de volênca vêm crescendo nos muncípos do Estado do Paraná e há perdas econômcas geradas pelo aumento da crmnaldade, é fundamental verfcar a relação e a nfluênca de varáves sóco-econômcas como renda, educação e emprego, a fm de dentfcar as prncpas causas geradoras desse problema nas cdades paranaenses. 2. REFERENCIAL TEÓRICO A Cênca Econômca evoluu sgnfcatvamente nas últmas décadas, englobando também fatores sóco-econômcos como: trabalho nfantl, educação, desgualdade de renda, pobreza, saúde e crmnaldade. Essa área da Economa é conhecda como Economa Socal (SANTOS E KASSOUF, 2007). Em vsta do crescente aumento da crmnaldade no Brasl, busca-se, através da Economa Socal, encontrar a relação exstente entre as varáves sócoeconômcas e a crmnaldade, vsando mnmzar os prejuízos que esse problema socal traz para a socedade. Para Gomes (2005), a crmnaldade pode ser defnda como a volação de uma le vgente na socedade. Becker (1968), ctado por Shkda e Borll (2007), dvde o crme do ponto de vsta econômco em dos grandes grupos: o lucratvo ou econômco e o não-lucratvo ou não-econômco. Como exemplos de crme econômco pode-se ctar: furto, roubo, usurpação, apropração ndébta, estelonato, receptação, crmes contra a propredade materal, contra a fé públca, contra a admnstração públca e tráfco de entorpecentes. Os casos não ctados acma são classfcados como crmes não-econômcos. Como exemplos podemos ctar: homcído, estupro, abuso de poder, tortura, etc. Segundo Cano e Santos (2001), a hpótese de que o aumento da crmnaldade está dretamente lgado à pobreza e a desgualdade apresenta-se na teora da conduta de maxmzação da renda, personfcada pelo homo economcus, que optara pela atvdade

5 crmnosa quando o ganho advndo da mesma supere os seus rscos (BECKER, 1968). Dessa forma, nas stuações de crmes contra o patrmôno, a desgualdade reforçara a ação crmnosa por parte de pessoas pobres de duas formas: a baxa renda própra e a alta renda alhea. Mas, segundo os autores, em vrtude da volênca com que os crmes contra o patrmôno são efetuados, há uma relação dreta com o aumento do número de homcídos. De acordo com Cano e Santos (2001), é possível pensar que em áreas mas pobres o número de homcídos tende a ser maor, devdo a menor capacdade de proteção dessa população, sendo que o assassnato de uma pessoa de alta renda acarretara uma pressão maor por parte da socedade para que o crme não fque mpune. Brut e Abrahão (2001) apresentam duas grandes tendêncas hstórcas que tentam elucdar as causas da crmnaldade: a prmera é a tendênca determnsta, surgda com o médco talano Cesare Lambroso. Segundo essa teora, o ato crmnoso ocorre medante uma combnação de característcas bológcas e pscológcas do ndvíduo com as nfluêncas do ambente em que ele vve. A segunda tendênca é apresentada pelas teoras socas. Essas teoras defendem a déa de que em socedades com maor desorganzação socal, os índces de crmnaldade apresentam-se mas elevados. Para Cerquera e Lobão (2004), as prncpas abordagens sobre as causas da volênca e da crmnaldade podem ser apresentadas pelas teoras abaxo: Teoras Focadas nas Patologas Indvduas o comportamento crmnoso pode ser explcado através de patologas ndvduas, que podem ser de natureza bológca, pscológca ou psquátrca. Teora da Desorganzação Socal o crme possu relação negatva com a coesão socal. Em locas com maor desorganzação socal, a crmnaldade apresenta-se mas elevada. Teora do Estlo de Vda Segundo essa abordagem, o estlo de vda de uma vítma em potencal pode aumentar ou dmnur a probabldade do ndvíduo ser alvo dos crmnosos, uma pessoa que realza atvdades em locas mas seguros tera uma probabldade menor de ser vtmado. Teora da Assocação Dferencal a opção de um ndvíduo ser crmnoso ou não advém das nterações pessoas com a famíla, grupos de amzade e comundade. Teora do Controle Socal Essa teora busca explcar porquê um ndvíduo abstêm-se de cometer crmes. Segundo essa abordagem, quanto maores forem os elos dos cdadãos com a socedade, e a concordânca com valores e normas vgentes, menores serão as chances desse cdadão se tornar um crmnoso. Teora do Autocontrole Gottfredson e Hrsch (1990), ctados por Cerquera e Lobão (2004), afrmam que essa teora busca dferencar ndvíduos que têm comportamentos desvantes, de outros. Esse comportamento derva do fato de que entre os dos anos de dade, até a fase pré-adolescente, os mecansmos pscológcos de autocontrole não foram desenvolvdos pelo ndvíduo. Teora da Anoma Segundo Merton (1938), ctado por Cerquera e Lobão (2004), a motvação para a crmnaldade advém de metas planejadas pelo ndvíduo e que não foram atngdas. Teora Interaconal Essa abordagem busca explcar a crmnaldade através das relações recíprocas desenvolvdas entre o ndvíduo e os grupos socas em que ele está envolvdo. Teora Econômca da Escolha Raconal Para Becker (1968), ctado por Cerquera e Lobão (2004), o ato crmnoso decorre de uma análse dos benefícos e custos advndos da atvdade crmnosa, comparados com os resultados da alocação do tempo na atvdade legal.

6 Três correntes do pensamento econômco se destacam na dscussão da economa do crme. A prmera corrente á apresentada por Fukuyama (1999), ctado por Fernandez e Perera (2000), segundo essa corrente, o aumento da crmnaldade se deve às alterações do comportamento empresaral no período pós-ndustral. A segunda corrente é expressa em Fernandez e Perera (2000) e aponta que o aumento da crmnaldade se deve a fatores conjunturas e estruturas, como desemprego, analfabetsmo e desgualdade socal. A tercera corrente aponta a crmnaldade como sendo uma atvdade econômca tradconal, onde o crmnoso moblza recursos e assume os rscos vsando auferr lucros. A decsão de se nvestr no setor legal está dretamente lgada à probabldade de sucesso nessa atvdade (FERNANDEZ E PEREIRA, 2000). Araújo Junor e Fajnzylber (2000) constataram que em regões onde se obtém um maor estoque de captal, as taxas de crme com motvação econômca são mas elevadas, maores níves educaconas mplcam menores taxas de crmes contra a pessoa, e regões com maor desgualdade de renda têm índces de crmnaldade mas elevados, exceto em casos onde o crmnoso se desloca para outras regões em busca de suas vítmas. Shkda e Borll (2007), através da aplcação de questonáros nas pentencáras paranaenses no ano de 2005, relaconaram a crmnaldade às característcas sóco-econômcas dos entrevstados, observando que melhores níves educaconas e melhores empregos são fatores determnantes para a obtenção de maores remunerações, o que causara a dmnução dos níves de crmnaldade. Olvera (2005) relacona a crmnaldade com característcas locas, como ambente, hstórco e vznhança do ndvíduo. Segundo ele, a desgualdade de renda e as aglomerações urbanas potencalzam a crmnaldade nas cdades. Neste trabalho, optou-se por aplcar a teora que defende que o aumento da crmnaldade se deve a fatores conjunturas e estruturas, que ncluem fatores sócoeconômcos e de localzação. Entre as correntes do pensamento econômco, essa fo a que se mostrou mas adequada ao problema estudado. Através dessa teora busca-se elucdar em que magntude esses fatores nfluencam na determnação da taxa de crmnaldade no Estado do Paraná, nos anos de 2000 e A CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ Dados do Anuáro do Fórum Braslero de Segurança Públca mostram que o Paraná fcou atrás de 23 estados na dstrbução de verbas para a segurança públca em 2007, destnando cerca de R$ 97 mlhões, 6,5% de seu orçamento para o setor. Para o coordenador do Núcleo de Estudos sobre Segurança Públca e Dretos Humanos da Unversdade Federal do Paraná, Pedro Bodê, os nvestmentos em segurança públca não são garanta de dmnução da crmnaldade, sendo que outros setores, como educação e saúde, também são determnantes para a melhora da questão da segurança (VOITCH, 2008). Segundo a Secretara de Segurança Públca do Estado do Paraná, é a prmera vez que a questão da segurança públca no Estado é encarada com seredade através da elaboração de um plano estadual, que compreende o processo de lmpeza e resgate étco das nsttuções polcas do Estado, a capactação de mas de 68 ml polcas, a compra de mas de vaturas e nvestmentos em reformas e construções. O Paraná tem nvestdo também em tecnologa para o combate à crmnaldade, através de projetos tecnológcos como o Geoprocessamento Mapa do Crme, o Boletm de Ocorrênca Unfcado, a Modernzação do Insttuto de Identfcação e a amplação do Departamento de Intelgênca (SESP, 2008). O fato do Estado do Paraná fazer frontera com o Paragua torna o Estado corredor para dversos crmes, prncpalmente o tráfco de drogas. O Mnstéro Públco promoveu em 2007, na cdade de Curtba, um encontro para dscutr a mportânca do uso da tecnologa no

7 combate ao crme, vsto que os crmnosos usam a tecnologa para dar suporte às grandes quadrlhas. Fábo Guaragn afrma que o crme organzado é transnaconal e globalzou-se junto com a economa (ANDRICH, 2007). O secretáro de segurança do Estado do Paraná, Luz Fernando Delazar, afrmou que a taxa de homcídos do Estado em 2007, está abaxo da méda naconal. No Brasl, a taxa méda é de 31 homcídos por 100 ml habtantes, enquanto que no Paraná essa taxa é de 20,78. A únca cdade que ultrapassa a méda naconal é Foz do Iguaçu, com 75,7 homcídos para cada 100 ml habtantes. Segundo ele, cerca de 90% dos homcídos ocorrdos em Foz estão assocados ao tráfco de armas e drogas. O secretáro complementou que a crmnaldade no Estado do Paraná está dretamente lgada às ações em setores como a educação e emprego, sendo que através da melhora desses problemas socas, busca-se o combate à crmnaldade (LONDRIX, 2007). O Mapa do Crme do 2º trmestre de 2008, dvulgado pela Secretara de Estado de Segurança revela que, no Estado do Paraná, houve um aumento no número de homcídos dolosos e crmes de ameaça em relação ao mesmo período do ano de Em contrapartda ocorreu uma dmnução nos casos de lesão corporal, furtos, roubos, roubos de carros e furtos de carros (BEMPARANÁ, 2007). Os regstros de homcídos dolosos ocorrdos no Estado do Paraná no ano de 2007 e no 1º e 2º trmestres de 2008 podem ser observados no Fgura 1. Como se observa no Gráfco 1, na méda, o número de regstros de nquértos de homcídos no Estado do Paraná, aumentou no ano de 2007 e no 1º semestre do ano de 2008, regstrando o maor número de regstros em março de 2008, e menor número em setembro de Fgura1 Regstros de nquértos de homcídos dolosos por mês Paraná 2007/2008. Fonte: BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO POLICIA CIVIL (2008). No Estado do Paraná, os crmes contra a pessoa tveram aumento de 27,29% no segundo trmestre em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento se deveu prncpalmente ao aumento dos regstros de crmes de njúra, calúna e dfamação, que tveram aumento de até 625,51%. Em contrapartda, os crmes contra o patrmôno apresentaram queda no segundo trmestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano de 2007, tendo queda de 9% no número de casos. Em 2007, aconteceram casos de abrl a junho, sendo que em 2008 os números caíram para (BEMPARANÁ, 2008). A evolução dos números de regstros referentes ao ano de 2007 e 2008 de crmes contra a pessoa e contra o patrmôno pode ser observada nos Fguras 2 e 3.

8 Fgura 2 Regstros de crmes consumados contra a pessoa no Paraná, segundo as semanas do ano de 2007 e 1º semestre de Fonte: BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO POLICIA CIVIL (2008). Fgura 3 Regstros de crmes consumados contra o patrmôno no Paraná, segundo as semanas do ano de 2007 e 1º semestre de Fonte: BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO POLICIA CIVIL (2008). Como se observa no Gráfco 2, os regstros de crmes consumados contra a pessoa apresentou, na méda, elevação no ano de 2007 e 1º semestre do ano de 2008, com maor número de regstros na décma semana de 2008 e menor número na trgésma semana de Já os regstros de crmes contra o patrmôno, observados no Gráfco 3, apresentaram, na méda, queda no ano de 2007 e 1º semestre de 2008, com maor número de regstros na décma semana de 2007 e menor número na prmera semana de Estatístcas da Secretara de Segurança Públca do Paraná revelam que no 2º semestre do ano de 2008 os homcídos são mas freqüentes aos domngos, das 18h às 0h. Já os crmes contra o patrmôno acontecem em sua maor parte durante a os das da semana, pela tarde, das 12h às 18h. De acordo com o Socólogo Pedro Bodê, a explcação para o aumento da crmnaldade nos fnas de semana é que as pessoas acabam sando mas, se encontrando e bebendo mas. Segundo o comandante-geral da Políca Mltar no Paraná, coronel Anselmo José de Olvera, já está sendo feto um estudo para adequar a escala de trabalho dos polcas com base no estudo da Secretara de Segurança Públca do Paraná, para usar um maor polcamento nos horáros de maor ocorrênca de crmes (KOTSAN, 2008). Os regstros de crmes contra a pessoa e contra o patrmôno segundo o da da semana e a faxa horára dos fatos, referentes ao segundo semestre de 2008 no Estado do Paraná, podem ser observados nos Fguras 4 e 5.

9 Fgura 4 Regstros de crmes contra a pessoa, segundo o da da semana e a faxa horára dos fatos 2º trmestre de 2008 Paraná. Fonte: BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO POLÍCIA CIVIL (2008). Fgura 5 Regstros de crmes contra o patrmôno, segundo o da da semana e a faxa horára dos fatos 2º trmestre de 2008 Paraná. Fonte: BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO POLICIA CIVIL (2008). De acordo com a Fgura 4, os regstros de crmes contra a pessoa no segundo trmestre do ano de 2008, apresentaram maor ncdênca aos domngos, das 18hs às 0hs. Já os crmes contra o patrmôno, observados na Fgura 5, apresentam maor ncdênca nas terças-feras, das 12hs às 18hs. Na cdade de Curtba, das sete prncpas modaldades de crmes lstadas pelo Mapa do Crme do segundo trmestre de 2008, cnco apresentaram aumento em relação ao mesmo período do ano de 2007, com aumento de 8,1% no número de homcídos, 10,5% no número de roubos, 14,2% no número de Ameaças, 4,1% no número de roubos de veículos e 22,7% no número de furtos de veículos. As modaldades que apresentaram queda em relação a 2007 foram: furtos, com redução de 10,9% de regstros, e lesão com queda de 8,6% (BEMPARANÁ, 2008). Para o Governador do Estado do Paraná, Roberto Requão, os altos índces de crmnaldade observados em Curtba são culpa do Poder Judcáro, devdo aos benefícos oferecdos aos presos, como o regme sem-aberto. O governador salentou anda que é precso ter crtéros mas rígdos na concessão dos benefícos (VARELLA, 2008).

10 4 - REFERENCIAL EMPÍRICO Para analsar os fatores determnantes da crmnaldade no Estado do Paraná nos anos de 2000 e 2005, fo estmado o modelo representado pela equação (1). O método utlzado fo o Método dos Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) 1. Os cálculos foram realzados através da utlzação do software Evews, utlzando-se 399 observações na estmação do modelo. Cr =β0 +β1re +β2ed +β3em +β4rfa + β 5RFP + µ (1) em que: Cr é a crmnaldade; a varável de frontera da Argentna; RE é a renda; ED é a educação; EM é o emprego; RFP é a varável de frontera do Paragua; RFA é µ é um termo de erro aleatóro; β 0, β 1, β 2, β 3, β 4 e β 5 são os parâmetros a serem estmados. Os modelos estmados podem apresentar lmtações em vrtude da utlzação de varáves proxy. Como proxy para as varáves do modelo utlzou-se: para crmnaldade, o número de homcídos para cada 100 ml habtantes em ambos os anos estudados. Para renda, o Produto Interno Bruto Muncpal no ano de 2000 e o Índce FIRJAN de Desenvolvmento Muncpal de renda, no ano de Para emprego, a taxa de pessoal empregado, no ano de Para o ano 2005, não foram encontrados dados que pudessem ser utlzados como proxy para a varável emprego, por esse motvo, esta varável não fo ncluída no modelo. Para educação, a méda de anos de estudo no ano de 2000, e o Índce FIRJAN de Desenvolvmento Muncpal de educação em As varáves RFA e RFP assumram o formato de uma varável dummy. Será estpulado valor 0 para RFA e RFP caso a respectva cdade, não faça frontera, respectvamente, com a Argentna e o Paragua, e valor 1 para as cdades que fazem frontera com esses países. Espera-se que: um aumento em RE provoque uma redução em Cr ( β 1 <0), ou seja, com uma renda maor a propensão de um ndvíduo atuar no mundo do crme dmnu; um aumento em ED reduza as taxas de crme ( β 2 <0) devdo a um melhor nível de educação estar assocado a melhores saláros e também pela questão do aumento do custo moral de se atuar na atvdade lícta; e que um aumento em EM cause uma dmnução nas taxas de crme ( β 3 <0), ou seja, com maor nível de emprego a renda dos ndvíduos tende a aumentar, reduzndo a busca pela obtenção de ganhos em atvdades líctas; com relação à varável de frontera, espera-se que em regões do Estado do Paraná que fazem frontera com a Argentna e o Paragua, a taxa de crmnaldade seja mas elevada ( β 4 > 0 ), devdo ao grande fluxo de comérco e à fscalzação nsufcente dessas áreas. Serão realzados os testes de Durbn-Watson, para detecção de auto-correlação e Whte para detecção de Heterocedastcdade, cujas hpóteses nulas são, respectvamente, ausênca de auto-correlação seral nos resíduos e homocedastcdade. Além dsso fo elaborada a matrz de correlação das varáves, para a detecção de multcolneardade, onde, segundo Gujarat (2000), a presença de auto-correlação entre as varáves explcatvas, superor a 0,70 será consderada como multcolneardade mperfeta prejudcal ao modelo. Optou-se pela aplcação dos referdos testes devdo aos mesmos já estarem bastante dfunddos, e se apresentarem os testes mas consstentes para o modelo estudado. Os dados utlzados no trabalho, para o ano de 2000, são referentes à taxa de 1 Para maores detalhes sobre o Método dos Mínmos Quadrados Ordnáros, ver Gujarat (2000).

11 homcídos para cada 100 ml habtantes, ao Produto Interno Bruto, méda de anos de estudo, e taxa de pessoal empregado para os muncípos do Estado do Paraná. Os dados referentes ao ano de 2000, foram obtdos no ste do Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEA). Os dados utlzados no trabalho para o ano de 2005, são referentes à taxa de homcídos para cada 100 ml habtantes, obtda através do Mapa da Volênca dos Muncípos Brasleros, dvulgados no ano de 2008 no ste da Rede de Informação Tecnológca Latno- Amercana RITLA. As varáves Educação e Renda são referentes ao Índce FIRJAN de Desenvolvmento Muncpal IFDM para os muncípos do Estado do Paraná no ano de 2005, dvulgados no ste da Federação das Indústras do Estado do Ro de Janero FIRJAN, no ano de Os dados referentes às varáves de frontera da Argentna e do Paragua, foram obtdos no ste da Wkpeda A Encclopéda Lvre, em ambos os anos estudados. 5 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Como fo apresentado no Referencal Empírco, estmou-se as equações referentes aos anos de 2000 e 2005, através do método dos mínmos quadrados ordnáros. Abaxo apresentam-se prmeramente os resultados obtdos da estmação referente aos dados do ano de Antes de ncar a estmação, verfcou-se a presença de multcolneardade entre as varáves explcatvas. A varável emprego fo excluída do modelo devdo ao alto grau de correlação com a varável renda. A correlação entre as duas varáves pode ser observada na matrz de correlação das varáves, apresentada na Tabela 2. Tabela 2 Matrz de correlação das varáves educação, renda e emprego do modelo para o ano de 2000 Educação Emprego Renda Educação Emprego Renda Fonte: Elaborado pelos autores. Foram realzados testes de autocorrelação e heterocedastcdade nos resíduos do modelo estmado para o ano de As hpóteses nulas dos testes de autocorrelação e de heterocedastcdade nos resíduos são, respectvamente, de que os erros não são correlaconados e se apresentam homocedástcos. Para detecção de auto-correlação, utlzouse o Teste de Durbn-Watson e para detecção de heterocedastcdade utlzou-se o Teste de Whte, como é apresentado na Tabela 3. Tabela 3 Teste de Auto-correlação e Heterocedastcdade do Modelo para o ano de 2000 Teste Estatístca do Teste DURBIN WATSON NS WHITE F-statstc NS Obs*R-squared NS Fonte: Elaborado pelos autores. ns - não sgnfcatvo. Os resultados dos testes de Whte e de Durbn-Watson ndcam que os resíduos da regressão referentes ao ano de 2000 não são heterocedástcos, nem correlaconados. No modelo estmado para mensurar o mpacto das varáves sóco-econômcas e de localzação na determnação da taxa de crmnaldade do Estado do Paraná para o ano de

12 2000, foram utlzadas as varáves renda, educação, emprego e duas dummes, uma para muncípos que fazem frontera com a Argentna e outra para muncípos que fazem frontera com o Paragua. Os resultados obtdos apresentam-se na Tabela 4. Tabela 4 Modelo de mpacto das varáves sóco-econômcas e de localzação sobre a crmnaldade no Estado do Paraná no ano de 2000 a. Varável Dependente: Taxa de Crmnaldade. Varáves Independentes Parâmetros Estmados Desvo Padrão Constante (C) *** Educação *** Renda *** Dummy Argentna NS Dummy Paragua ** Fonte: Elaborado pelos autores. ns Não Sgnfcatvo; *** - Sgnfcatvo a 1%; ** - Sgnfcatvo a 5%; a A varável Renda do Modelo encontra-se na forma logarítmca. Como se pode observar, o fato das cdades fazerem frontera com a Argentna não afetou a taxa de crmnaldade dessas. As demas varáves do modelo afetam sgnfcatvamente a taxa de crmnaldade. Para um melhor entendmento dos resultados obtdos optou-se pela obtenção das elastcdades 2 da varável dependente, em relação às varáves educação e renda, que apresentaram-se sgnfcatvas no modelo, como é apresentado na Tabela 5. Tabela 5 Elastcdades da varável dependente em relação as varáves educação e renda, para o ano de 2000 Varável Dependente Varável Independente Elastcdade Taxa de Crmnaldade Educação Taxa de Crmnaldade Renda Fonte: Elaborado pelos autores. No modelo estmado, os coefcentes das varáves sgnfcatvas apresentaram os snas esperados. O coefcente da varável educação apresentou o snal esperado negatvo, enquanto que o coefcente das varáves renda e a dummy do Paragua apresentaram snas postvos. O aumento de 1% na educação reduz em 7,51% a crmnaldade. Possvelmente, sso se deve ao custo moral da partcpação em atvdades legas, prncpalmente no caso de crmes contra a pessoa, pelo fato do custo em realzar esse tpo de crme ser mutas vezes maor do que o benefíco advndo da prátca do mesmo. A relação entre educação e crmnaldade se verfcou em Araújo Júnor e Fajnzylber (2000). Segundo os autores, maores níves educaconas estão relaconados a maores saláros e, consequentemente, a maores custos de oportundade para a atvdade crmnal. Por outro lado, a educação pode ter o efeto de aumentar o custo moral assocado a partcpação em atvdades legas. Como os casos de crmes contra a pessoa nem sempre envolvem benefícos econômcos, os custos se tornam maores que os benefícos advndos da atvdade legal, desestmulando a prátca crmnal. 2 Para a obtenção da elastcdade da varável dependente em relação às varáves educação e renda X Y 1 Y utlzou-se, respectvamente, o Modelo Lnear aplcando-se a Equação β e o Modelo Ln-log aplcandose a Equação β. Para maores detalhes, ver Gujarat (2000). 2 2

13 Quanto ao coefcente estmado para a varável renda, o snal apresentou-se postvo, sendo que um aumento de 1% nesta varável, provoca um aumento de 0,3663% na crmnaldade. Pressupõe-se que em regões com renda mas elevada, o número de crmes contra o patrmôno seja maor. Como os crmes contra o patrmôno estão ntmamente lgados aos crmes contra a pessoa, devdo a volênca com que são pratcados, espera-se que em regões com maor nível de renda ocorra um aumento também dos crmes contra a pessoa. Segundo Cano e Santos (2001), a baxa renda própra e a alta renda alhea reforçaram o aumento de crmes contra o patrmôno, mas em vrtude da volênca com que esses crmes são cometdos, ocorre uma relação dreta com o aumento no número de homcídos. A dummy referente a muncípos que fazem frontera com o Paragua também apresentou-se postvamente relaconada ao aumento da crmnaldade. Segundo o modelo, muncípos do Estado do Paraná que fazem frontera com o Paragua apresentam, na méda, 10,56 homcídos para cada 100 ml habtantes a mas que muncípos que não fazem frontera com este país. Espera-se que o fato da crmnaldade ser mas elevada nesses muncípos se deva ao grande fluxo de armas e drogas, consequentemente, essas regões abrgam um maor número de organzações crmnosas, elevando a ncdênca de crmes. O fato da crmnaldade se apresentar mas acentuada nos muncípos do Estado do Paraná que fazem frontera com o Paragua se observa em Naím (2006), ctado por Amaral (2007), segundo ele essa regão é consderada um ponto de encontro para contrabandstas de todos os tpos, devdo à legslação nefcente e a falta de fscalzação, aumentando a ncdênca de crmes nessas localdades. A segur apresentam-se os resultados obtdos da estmação referente aos dados do ano de Através desses resultados, objetva-se analsar a evolução da crmnaldade e seus determnantes em relação ao ano de Contudo, por se estar trabalhando com fontes dferentes para o ano de 2005, podem exstr lmtações ao se fazer tal comparação. A varável emprego não fo ncluída no modelo referente ao ano de 2005, devdo à falta de dados para serem utlzados como proxy para esta varável. No modelo referente ao ano de 2005, não detectou-se a presença de multcolneardade entre as varáves explcatvas. A ausênca de multcolneardade entre as varáves Renda e Educação pode ser observada na matrz de correlação das varáves, apresentada na Tabela 6. Tabela 6 - Matrz de correlação das varáves educação e renda do modelo para o ano de 2005 Educação Renda Educação Renda FONTE: Elaborado pelos autores. Foram realzados testes de autocorrelação e heterocedastcdade nos resíduos do modelo estmado para o ano de As hpóteses nulas dos testes de autocorrelação e de heterocedastcdade nos resíduos são, respectvamente, de que os erros não são correlaconados e se apresentam homocedástcos. Para detecção de auto-correlação utlzou-se o Teste de Durbn-Watson e para detecção de heterocedastcdade, utlzou-se o Teste de Whte, como é apresentado na Tabela 7. Os resultados dos testes de Whte e de Durbn- Watson ndcam que os resíduos da regressão fetos para o ano de 2005 não são heterocedástcos nem correlaconados. No modelo estmado para mensurar o mpacto das varáves sóco-econômcas e de localzação na determnação da taxa de crmnaldade do Estado do Paraná para o ano de 2005, foram utlzadas as varáves renda, educação, e duas dummes, uma para muncípos que fazem frontera com a Argentna e outra para muncípos que fazem frontera com o Paragua. Os resultados obtdos apresentam-se na Tabela 8.

14 Tabela 7 Teste de Auto-correlação e Heterocedastcdade do Modelo para o ano de 2005 Teste Estatístca do Teste DURBIN WATSON NS WHITE F-statstc NS Obs*R-squared NS Fonte: Elaborado pelos autores. ns - não sgnfcatvo. Tabela 8 Modelo de mpacto das varáves sóco-econômcas e de localzação sobre a crmnaldade no Estado do Paraná no ano de 2005 a Varável Dependente: Taxa de Crmnaldade. Varáves Independentes Parâmetros Estmados Desvo Padrão Constante (C) *** Educação *** Renda NS Dummy Argentna NS Dummy Paragua ** Fonte: Elaborado pelos autores. ns não Sgnfcatvo; *** - Sgnfcatvo a 1%; ** - Sgnfcatvo a 5%; a As varáves Taxa de Crmnaldade, Renda e Educação encontram-se na forma logarítmca. Como se pode observar, a varável renda e o fato das cdades fazerem frontera com a Argentna não nfluencaram estatstcamente a taxa de crmnaldade no ano de Assm como anterormente, fo calculada a elastcdade 3 da varável dependente, com relação a varável educação, que apresentou-se sgnfcatva. A elastcdade da varável dependente em relação a varável educação é apresentada na Tabela 9. Tabela 9 - Elastcdade da varável dependente em relação a varável educação, para o ano 2005 Varável Dependente Varável Independente Elastcdade Taxa de Crmnaldade Educação Fonte: Elaborado pelos autores. No modelo estmado, a varável educação apresentou o snal esperado negatvo, sendo que um aumento de 1% na educação ocasona uma redução de % na crmnaldade no ano de No ano 2000, a relação negatva entre educação e crmnaldade era observada mas fortemente que no ano de 2005, sendo que o aumento de 1% na educação dmnuía em 7.51% a crmnaldade, passando para apenas % em Pressupõe-se que essa dmnução da mportânca da educação advém de que os crmnosos que possuem um nível de escolardade mas alto utlzam seu conhecmento para a elaboração de planos mas efcentes na prátca do crme, reduzndo a efcênca dessa varável. A mportânca da educação na determnação da crmnaldade se verfca em Fajnzylber (2000), para ele, a educação produz um efeto ambíguo sobre a crmnaldade, podendo reduzr a crmnaldade através da melhora dos ganhos na atvdade legal, ou aumentar a crmnaldade dando acesso a vítmas mas abastadas e reduzndo os custos de execução dos crmes. Buscando-se um melhor entendmento da dummy referente ao Paragua, optou-se pela aplcação do antlogartmo para a obtenção do valor absoluto dessa varável. O resultado dessa equação apresenta-se na Tabela Para o cálculo da varável dependente em relação à varável educação utlzou-se o Modelo Log-lnear, onde a elastcdade é o própro parâmetro β 2. Para maores detalhes, ver Gujarat (2000).

15 Tabela 10 Resultado da aplcação do antlogartmo para a varável dummy referente ao Paragua Varável Dependente Varável Independente Resultado da aplcação do antlogartmo Taxa de Crmnaldade Dummy Paragua Fonte: Elaborado pelos autores. Observa-se que a dummy referente aos muncípos que fazem frontera com o Paragua apresenta-se postvamente relaconada ao aumento da crmnaldade no Estado do Paraná. Segundo o modelo, muncípos do Estado do Paraná que fazem frontera com o Paragua apresentam, na méda, homcídos para cada 100 ml habtantes a mas que muncípos que não fazem frontera com este país. Pode-se observar que houve um aumento da mportânca da dummy referente ao Paragua, sendo que em 2000 as regões fronterças do Estado do Paraná com o Paragua apresentaram homcídos para cada 100 ml habtantes a mas que outros muncípos do Estado. Possvelmente esse aumento da mportânca da dummy referente ao Paragua na elevação da crmnaldade se deva a forma sstematzada com que as quadrlhas atuam, e à fscalzação nsufcente, devdo à falta de polcas e fscas para atuarem nessa regão. Para Bartolomé (2003), na Tríplce Frontera exste uma nter-relação entre o terrorsmo, o crme organzado e a corrupção de funconáros públcos, facltando o exercíco de atvdades líctas nessa regão. Outros autores obtveram resultados semelhantes aos deste trabalho. Santos e Kassouf (2007), analsaram estudos econômcos fetos no Brasl, buscando encontrar os fatores que nfluencam a crmnaldade. Os prncpas resultados foram que a desgualdade de renda, os retornos do crme e os efetos espacas são fatores que ncrementam a crmnaldade. Araújo Júnor e Fajnzylber (2000) realzaram uma estmação econométrca dos determnantes da crmnaldade no Estado de Mnas Geras. Os prncpas resultados foram que maores níves educaconas provocam menores taxas de crmes contra a pessoa e maores contra a propredade, a desgualdade de renda assoca-se a maores taxas de homcídos e menores taxas de roubos de veículos. Shkda e Borll (2007), através da aplcação de questonáros nas pentencáras paranaenses concluíram que o baxo nível de escolardade está relaconado ao aumento da crmnaldade, e que melhores empregos com maores saláros podem cobr a atuação dos ndvíduos na atvdade legal. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho objetvou analsar a partcpação de varáves socoeconômcas e de localzação na determnação da crmnaldade no Estado do Paraná, nos anos de 2000 e 2005, medante a aplcação de um modelo econométrco, utlzando o método dos mínmos quadrados ordnáros. Como prncpas resultados, pode-se nferr que no ano 2000, a educação está negatvamente relaconada com a crmnaldade, ou seja, ndvíduos que possuem melhores níves educaconas estão menos propensos ao envolvmento com a crmnaldade. No ano 2005 a relação negatva entre as varáves permanece, mas verfca-se uma dmnução da mportânca da educação na redução da crmnaldade. Quanto à varável renda, o coefcente mostrou-se postvamente relaconado com a crmnaldade no ano 2000, aumentos nos níves de renda provocam elevações nos níves de crmnaldade, ou seja, regões com maor renda apresentam maores índces de crmnaldade. No ano 2005 a renda não se apresentou sgnfcatva para o modelo. O fato dos muncípos do Estado do Paraná se localzarem em regão de frontera com a Argentna não afetou a crmnaldade nos mesmos, em ambos os anos estudados.

16 A dummy referente a muncípos que fazem frontera com o Paragua mostrou-se postvamente relaconada ao aumento da crmnaldade no ano 2000, verfca-se que essas regões apresentam, na méda, 10,56 homcídos para cada 100 ml habtantes a mas que outras localdades do Estado do Paraná. Em 2005, esses muncípos apresentaram, na méda, 13,8989 homcídos para cada 100 ml habtantes a mas que outros locas do Estado, elevando a mportânca dessa varável em relação ao ano de Por fm, ao analsar os determnantes da crmnaldade no Estado do Paraná, buscou-se enfatzar a mportânca das varáves socoeconômcas e de localzação para a redução dos índces crmnas. Conclu-se que, possvelmente, através da elaboração de polítcas públcas que vsem melhoras na educação, ocorrera uma dmnução na crmnaldade. Com relação às regões de frontera do Estado do Paraná, pressupõe-se que o aumento do efetvo polcal e do número de fscas, bem como o melhoramento dos equpamentos de combate ao crme, seram alternatvas ndspensáves para a redução da crmnaldade nessas regões. REFERÊNCIAS AMARAL, A. B. O nexo Crme-Terror na Tríplce Frontera e os novos rumos da polítca de Segurança dos EUA. In: I Smpóso de Pós-Graduação em Relações Internaconas do Programa San Tago Dantas (UNESP-UNICAMP-PUC/SP), 2007, São Paulo. I Smpóso de Pós-Graduação em Relações Internaconas do Programa San Tago Dantas (UNESP- UNICAMP-PUC/SP). São Paulo: Programa San Tago Dantas, v. 1. p ANDRICH, M. Crme mas que organzado. Paraná-onlne. Dsponível em: < emd=29>. Acesso em 25 de Outubro de ARAUJO JUNIOR, A. F.; FAJNZYLBER, P. Crme e Economa: um Estudo das Mcrorregões Mneras. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza - CE, v. 31, n. N.Especal, p , BARBOSA, M. M. R. A Faxa de Frontera e a Segurança Naconal: Perspectva Estratégca e Questões de Intelgênca. In: Semnáro Faxa de Frontera: Novos Paradgmas. Brasíla: Gabnete de Segurança Insttuconal; Secretara de Acompanhamento e Estudos Insttuconas, p BARTOLOMÉ, M. C. A Tríplce Frontera: Prncpal Foco de Insergurança no Cone Sul- Amercano. Mltary Revew, 2º trmestre de p BEMPARANÁ O PORTAL PARANAENSE. Crmes contra o patrmôno despencam. Bemparaná, publcado em 29/07/2008. Dsponível em: < ndex.php?n=76298&t=crmes-contra-o-patrmono-despencam>. Acesso em 31 de Outubro de BEMPARANÁ O PORTAL PARANAENSE. Mapa revela aumento da crmnaldade em Curtba. Bemparaná, publcado em 30/07/2008. Dsponível em: < Acesso em 31 de Outubro de BRUIT, Héctor H.; ABRAHAO, F. A. Crmnaldade e modernzação em Campnas, Bases teórcas, metodológcas e fontes para seu estudo. Resgate, Campnas, n. 10, CANO, I.; SANTOS, N. Volênca Letal, Renda e Desgualdade Socal no Brasl. Ro de Janero: 7 Letras, 2001.

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