Novas Forças de Atração nas Grandes Cidades *

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1 Novas Forças de Atração nas Grandes Cdades * Cro Bderman ** Resumo Este artgo procura explcar a atual desconcentração dos servços nas grandes áreas urbanas e o movmento paralelo de concentração para os servços produtvos. Os resultados ndcam que a proxmdade dos clentes como motvo de localzação dos servços nas grandes cdades vem perdendo a sua mportânca. No entanto, outros elementos de atração, como a maor densdade de trabalhadores especalzados, permanecem relevantes para a atração de frmas às grandes aglomerações urbanas. Verfca-se também que os ganhos decorrentes da concentração de outros trabalhadores no mesmo setor de atvdade (servços produtvos) são maores do que os decorrentes da presença de trabalhadores de outros setores. Fnalmente, verfca-se que os ganhos de escala da ndústra de transformação dmnuíram na década de 80. Palavras-chave: Retornos de escala, servços produtvos, ndústra de transformação, concentração populaconal, decsão de localzação. Ths artcle attempts to explan the current decentralzaton of manufacturng n bg urban areas and the paralell movement of concentraton n busness servces. The results ndcate that clents proxmty s not a good explanatory varable to the decson of busness servces frms. Nevertheless other elements of atracton such as the densty of hgh skll workers s stll relevant to frms attracton to bg urban areas. On the other hand, the return to scale from the presence of workers n the same ndustry (busness servces) are bgger than the ones from the presence of worker n other ndustres. Fnaly we observe that returns to scale n the manufacturng had dmshed durng the 80 s. Keywords: Returns to scale, busness servces, manufacturng, populaconal concentraton, locaton decson. Área de classfcação da ANPEC: Área 05 - Economa Regonal e Economa Agrícola Códgo da classfcação do JEL: R00 * Gostara de agradecer os comentáros de Afonso Arnos, Ed Glaeser, Jed Kolko, Rcardo Paes de Barros e Bll Wheaton. Valem as nsenções de praxe. ** Pesqusador assocado do MIT, Cebrap e CEM. Professor da EASP-FGV e Ibmec.

2 Será que os avanços da tecnologa da nformação tendem a tornar as cdades obsoletas? Esta questão que pode parecer um pouco extremsta é defendda por alguns autores, notadamente Peter Drucker. A argumentação é que com os avanços da tecnologa da nformação, os contactos pessoas, cara-a-cara, não serão mas necessáros. Sendo assm, as pessoas não terão mas motvos para se aglomerar em grandes centros urbanos. De fato, a teora econômca prevê que, num mundo em que o custo de transporte é zero, não havera motvo para as pessoas se concentrarem num mesmo lugar. Um fato que podera evdencar a perda de dnamsmo das grandes cdades é a mgração das manufaturas para as cdades médas. Na verdade, a dmnução relatva da população economcamente atva na ndústra de transformação vem ocorrendo para o Brasl como um todo. No entanto, o processo é mas ntenso nas regões metropoltanas, notadamente na Grande São Paulo. A Regão Metropoltana de São Paulo (RMSP) está alterando a sua característca de grande metrópole ndustral, frmada na década de 50 para se tornar mas e mas uma metrópole de servços. Em 1977, a RMSP concentrava 46% da sua população economcamente atva no setor secundáro 1 contra 23% para o Brasl como um todo ou 27% para as demas regões urbanas 2. Nenhuma regão metropoltana apresentava tamanha concentração 3. Em 1999, a concentração da força de trabalho na Grande São Paulo em atvdades secundáras dmnuu para 26%, lgeramente acma da concentração das demas áreas urbanas do país (22%) e semelhante às regões metropoltanas mas ndustralzadas (Curtba 26% e Porto Alegre 27%) 4. Por outro lado, enquanto a força de trabalho na ndústra saía das grandes cdades para as cdades médas, os servços produtvos 5 aumentavam a sobre-representação nas metrópoles. Em 1977, as metrópoles concentravam 8% da força de trabalho neste ramo dos servços, enquanto as demas áreas urbanas do país concentravam 5%. Em 1999, a concentração dos servços produtvos nas metrópoles avança para 10% da população economcamente atva, enquanto o percentual nas demas regões metropoltanas permanece nalterado 6. Na RMSP esta concentração aumentou de 9% para 12%. Portanto, o movmento observado para os servços produtvos é o oposto do que se verfca para o setor secundáro. Assm, a "sobrevvênca" das regões metropoltanas está ntmamente lgada a sua capacdade de atrar as empresas de servço, sobretudo o ramo nobre desta atvdade, os servços produtvos 7. Para entender porque as empresas se localzam em uma regão e não em outra deve-se antes de tudo compreender porque exstem aglomerações. Como é conhecdo, as aglomerações populaconas só ocorrem devdo a alguma forma de economas de escala. Na verdade, os motvos econômcos para a exstênca de aglomerações já havam sdo elencados há mas de 100 anos por Alfred Marshal (1896). Em um centro ndustral, as 1 O setor secundáro nclu, além da ndústra de transformação, a construção cvl e os servços ndustras de utldade públca. 2 Tabulação própra a partr dos mcro-dados da PNAD de A regão metropoltana mas ndustralzada da época, Curtba, concentrava 35% da sua força de trabalho no setor secundáro. 4 Tabulação própra a partr dos mcro-dados da PNAD de Defndos como os servços técnco-profssonas e os servços de apoo á produção. 6 Tabulação própra a partr dos mcro-dados das PNADs de 1977 e Para uma lstagem das atvdades ncluídas nesta classe vde apêndce.

3 frmas economzam em transporte pos estão mas próxmas dos fornecedores de nsumos ntermedáros (especalmente os não-comercáves ) e dos seus clentes. Por outro lado, trabalhadores especalzados dmnuem o rsco de desemprego num grande centro se os choques de oferta entre as frmas não forem correlaconados. Fnalmente, como por suposto a nformação flu mas faclmente localmente do que através de grandes dstâncas, um centro ndustral gera o que se chama technologcal spllover, ou seja, a crculação da tecnologa. Este artgo procura justamente aplcar estas déas que explcam a concentração da ndústra nos grandes centros, verfcada no passado, para explcar a sua atual desconcentração e o movmento paralelo de contração para os servços produtvos. Em prncípo, dever-se-a testar os ganhos de escala dos servços produtvos decorrentes de. proxmdade dos clentes,. proxmdade dos fornecedores,. acesso a mão-de-obra especalzada e v. acesso aos avanços tecnológcos. Em prncípo, pelo menos um destes ganhos deve ter aumentado nos últmos vnte anos para que faça sentdo econômco o aumento da concentração destes setores. Em paralelo, deve-se observar uma dmnução destes ganhos para as atvdades ndustras. Para entender porque as cdades conseguem (ou não) atrar as empresas de servços produtvos é mportante, antes de mas nada, compreender porque este setor está sobrerepresentado nas grandes cdades. Neste artgo, examnam-se duas hpóteses alternatvas para explcar este fenômeno. A prmera é que os servços se localzam nas grandes cdades devdo ao custo de transporte. A maora dos servços requer uma nteração cara-a-cara com seus clentes. Portanto, o custo de entrega efetva dos servços é nfluencado pelo custo de deslocamento. Além do mas, como os servços produtvos apresentam um grau de nteração elevado, a tendênca à co-aglomeração também é alta. Uma segunda explcação sera que as grandes cdades concentram a mão-de-obra especalzada que os servços produtvos necesstam. Se os trabalhadores são aversos ao rsco, eles preferem se concentrar nas grandes cdades para dmnur a probabldade de desemprego. Este artgo está dvddo em 3 seções além desta. Na próxma seção apresenta-se uma descrção da dstrbução das atvdades em função do tamanho da regão. A seção segunte nca a análse empírca utlzando os dados do censo e da matrz nsumoproduto de Na últma seção, a varação das forças de aglomeração entre 1980 e 1991 é analsada. Os resultados ndcam que a proxmdade dos clentes como motvo de localzação dos servços nas grandes cdades vem perdendo a sua mportânca. No entanto, outros elementos de atração, como a maor densdade de trabalhadores especalzados, permanecem relevantes para a atração de frmas às grandes aglomerações urbanas.verfca-se também que os ganhos decorrentes da concentração de outros trabalhadores no mesmo setor de atvdade (servços produtvos) são maores do que os decorrentes da presença de trabalhadores de outros setores. Além do que, verfca-se que os ganhos de escala da ndústra de transformação dmnuíram na década de 80.

4 O Setor de Servços e a Dstrbução das Atvdades e Ocupações da População nas Mcro-regões Brasleras A força de trabalho não se dvde unformemente nas mcro-regões. Por exemplo, as regões metropoltanas e as mcro-regões com mas de 200 ml habtantes concentram mas população na ndústra de transformação do que as mcro-regões menores. Os servços produtvos apresentam uma dstrbução anda mas concentrada (relatvamente): 9% da PEA não agrícola 8 se concentra neste tpo de servço nas regões metropoltanas, contra 6% concentrados na mcro-regões com mas de 500 ml habtantes. Como se pode notar na Tabela 1, a partcpação de servços produtvos é dretamente proporconal à população da mcro-regão. Se não consderarmos as mcro-regões com menos de 50 ml habtantes, a partcpação dos servços pessoas (entre 17% e 19%) e de outros servços (entre 40% e 42%) é bem parecda em todas as mcro-regões. Tabela 1: Dstrbução da PEA em Atvdades Urbana por Classes Seleconadas (1991) Regão Indústra de Transforma ção Servços Produtvos Servços Pessoas Servços Dstrbutvos, Socas e Governo Outros* Regões Metropoltanas 20% 9% 18% 40% 14% mas de 500 ml habtantes 19% 6% 17% 42% 16% 200 a 500 ml habtantes 19% 5% 18% 41% 17% 100 a 200 ml habtantes 15% 5% 19% 42% 19% 50 a 100 ml habtantes 15% 4% 19% 42% 20% menos de 50 ml habtantes 13% 4% 16% 45% 23% Méda Brasl 19% 7% 18% 41% 16% * Extratva Mneral, Construção, Utldades Públca Fonte: Tabulação própra a partr dos dados do Censo Demográfco de 1991 (Ibge). Na realdade, a concentração de servços produtvos nas grandes cdades, em especal nas regões metropoltanas, não é um fenômeno novo. Note-se na Tabela 2 que a concentração desta classe de atvdades pratcamente não se alterou entre 1980 e As mudanças sgnfcatvas na década de 80 ocorreram nos setores agrícolas, ndústra de transformação e em servços socas, dstrbutvos e admnstração públca. Enquanto os dos prmeros perderam partcpação, respectvamente, de 30% para 23% e de 16% para 15%, o últmo aumentou sua partcpação na força de trabalho de 26% para 31%. Tabela 2: Dstrbução da PEA em Atvdades Urbana por Classes Seleconadas (1980) Regão* Indústra de Servços Transformação Produtvos Servços Pessoas Servços Dstrbutvos, Socas e Governo Outros** 8 As tabulações são apresentadas consderando-se a PEA em atvdades agrícolas ou extratvas vegetas (Tabelas 1 e 3) e retrando-se esta população (Tabelas 2 e 4). Como a população agrícola no Brasl é elvada para padrões nternaconas, a nclusão ou não desta população afeta consderavelmente. Prncpalmente se consderarmos que as mcro-regões com menos de 100 ml habtantes têm cerca de 50% da sua PEA total em atvdades agrícolas contra 12% das mcro-regões com mas de 500 ml habtantes e 3% das regões metropoltanas. Para defnção das classes de atvdade vde apêndce.

5 Regões Metropoltanas 25% 9% 16% 35% 15% mas de 500 ml habtantes 22% 6% 16% 38% 18% 200 a 500 ml habtantes 22% 5% 16% 37% 19% 100 a 200 ml habtantes 17% 5% 18% 39% 21% 50 a 100 ml habtantes 19% 5% 18% 38% 21% menos de 50 ml habtantes 16% 3% 16% 42% 22% Méda Brasl 23% 7% 17% 36% 17% *Não nclu Mato Grosso; **Extratva Mneral, Construção, Utldades Públca Fonte: Tabulação própra a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 (Ibge). A força de trabalho nas regões metropoltanas tem crescdo a uma taxa parecda com a méda naconal, assm como as mcro-regões médas (de 100 ml a 500 ml habtantes) têm crescdo a uma taxa parecda com a méda naconal. O mesmo não se pode dzer das mcro-regões mas populosas não localzadas em regões metropoltanas. As mcroregões com mas de 500 ml habtantes têm crescdo a uma taxa muto superor à méda naconal (3,6% contra 2,4%). O oposto ocorre com as mcro-regões pequenas que vem perdendo população em termos relatvos. Tabela 3: Taxa Geométrca de Crescmento Anual da PEA ( ) para classes de atvdade seleconadas Regão* Indústra de Transfor mação Servços Produtvos Servços Pessoas Servços Outros** Total da Dstrbutvos, PEA Socas e Governo Regões Metropoltanas 0.4% 2.5% 3.0% 3.4% 1.5% 2.3% mas de 500 ml habtantes 2.9% 4.9% 4.9% 5.3% 3.1% 3.6% 200 a 500 ml habtantes 2.6% 4.0% 4.9% 5.0% 3.1% 2.3% 100 a 200 ml habtantes 3.5% 3.6% 4.9% 5.0% 3.4% 2.2% 50 a 100 ml habtantes 2.2% 3.3% 5.0% 5.5% 4.0% 1.9% menos de 50 ml habtantes 2.6% 4.7% 5.1% 6.6% 4.2% 1.5% Méda Brasl 1.6% 3.2% 4.0% 4.4% 2.5% 2.4% *Não nclu Mato Grosso; **Extratva Mneral, Construção, Utldades Públca Fonte: Tabulação própra a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 (Ibge). Um outro fato notável na Tabela 3 é que os setores de servços produtvos cresceram a uma taxa abaxo da méda nas regões metropoltanas, anda que tenha crescdo a uma taxa acma da méda nas grandes regões 9. Além do que, cresceram a uma taxa nferor a dos servços pessoas tanto para o país como um todo como para os grupos de regão. A exceção ocorre nas mcro-regões com mas de 500 ml habtantes onde se verfcou o maor crescmento do emprego nos servços produtvos, a uma taxa vrtualmente gual a dos servços pessoas. Outro fato notável é que a ndústra de transformação tem se dreconado para as mcro-regões médas, entre 100 e 200 ml habtantes. Para este grupo, a PEA na ndústra de transformação cresceu 3,5% ao ano no período, acma de qualquer outro grupo e mas do que o dobro da taxa verfcada para o Brasl. Este movmento pode ajudar a explcar o alto crescmento das cdades médas mplícto nos dados prelmnares do Censo de Não se consderou Mato Grosso nas tabelas de 1980 ou nas tabelas em que se compara 1991 com 1980 devdo à grande dfculdades em compatblzar a dvsão geográfca de 1980 com a de 1991 neste estado. Esta tarefa não fo trval para os outros estados, mas se demonstrou nvável para o estado do Mato Grosso.

6 Estes dados são razoavelmente coerentes com os observados para a economa norteamercana, com uma dferença crucal: o aumento da força de trabalho nos servços produtvos fo maor do que a verfcada para os servços pessoas 10. No entanto, os demas dados são bem parecdos, anda que aparentemente a mudança seja mas radcal nos Estados Undos. Por exemplo, a força de trabalho na ndústra amercana vem cando, e não crescendo a taxas nferores do que a méda. Por outro lado, o crescmento dos setores de servços produtvos fo mas ntenso nas regões metropoltanas com menos de 2,5 mlhões de habtantes 11. O fato que a ndústra vem dmnundo a sua partcpação no emprego e mgrando para regões menores é verfcado pratcamente em todos os países. Como a partcpação da ndústra na produção não tem se alterado, provavelmente está se verfcando aumentos de produtvdade na ndústra contra uma produtvdade relatvamente constante dos servços. A questão que se coloca é para onde está mgrando esta força de trabalho que não tem mas postos na ndústra. Enquanto nos EUA ela tem mgrado para os servços produtvos, no Brasl outros servços é que têm absorvdo esta população (enquanto na Europa notou-se um aumento do desemprego). Esta dferença não é rrelevante, na medda em que os servços produtvos, va de regra, apresentam maor qualfcação e, portanto, maores saláros. Independente do problema dscutdo no parágrafo anteror, o fato é que os servços produtvos estão relatvamente mas concentrados nas regões metropoltanas e nas maores mcro-regões do país. Anda que a alteração verfcada na década de 80 para as regões metropoltanas esteja abaxo da méda, o maor crescmento deste grupo deu-se justamente nas maores mcro-regões. Além do mas, os dados das PNADs ndcam que a maor concentração da força de trabalho em servços produtvos nas regões metropoltanas vs a vs às demas regões urbanas aumentou anda mas nos anos 90. É mportante destacar que não se trata de um problema de medda devdo à maor dvsão do trabalho nas grandes cdades (o que podera nduzr a uma substtução na provsão de servços domestcamente por frmas ndependentes). Na Tabela 4 apresenta-se a dstrbução da força de trabalho ao longo das ocupações. Quanto menor a regão, maor a porcentagem de trabalhadores em ocupações genércas em detrmento a trabalhadores em ocupações específcas. Um detalhe mportante da concentração setoral é a dferença entre o que se denomna ganhos de aglomeração e ganhos de urbanzação. Enquanto o prmero refere-se a ganhos de escala devdo à presença de outras frmas guas, o segundo refere-se ao ganho de escala decorrente da presença de frmas do setor em geral. Ellson e Glaeser (1997) mostram que os ganhos de urbanzação para os servços são maores do que para a 10 A ndústra de transformação (manufacturng) dmnuu sua força de trabalho em 0,4% entre 1977 e Os servços produtvos (busness servces) aumentaram a sua força de trabalho em 4,9% contra 4,4% para os servços pessoas (consumer servces). Com sto, a partcpação dos servços produtvos na força de trabalho amercana aumentou de 13,6% para 21,5%. Vde Kolko (2000). 11 É um pouco dfícl comparar as dvsões regonas com os dados brasleros pos nos EUA exste um número muto grande de regões metropoltanas (MSA). Em prncípo as maores MSAs (com mas de 2,5 mlhões de habtantes) equvalem às nossa regões metropoltanas (RM). Para este grupo a força de trabalho em servços produtvos aumentou 4,5% contra 5,3% nas MSAs com população entre 1 e 2,5 mlhões de habtantes.

7 ndústra de transformação. No entanto, os ganhos de aglomeração são maores para as manufaturas. Se sto vale para o Brasl é uma questão que foge ao escopo desta tese 12. Tabela 4: Dstrbução da Força de Trabalho por Grandes Grupos Ocupaconas (1991) Regão Empregadores Mando Subalternos Manuas Outros* Regões Metropoltanas 3.5% 9.6% 27.0% 47.9% 12.1% mas de 500 ml habtantes 3.2% 7.3% 23.4% 46.1% 20.1% 200 a 500 ml habtantes 2.5% 3.9% 15.0% 36.0% 42.6% 100 a 200 ml habtantes 2.2% 3.1% 13.1% 32.3% 49.3% 50 a 100 ml habtantes 1.9% 2.4% 11.0% 29.0% 55.8% menos de 50 ml habtantes 1.7% 2.5% 11.4% 26.9% 57.5% Méda Brasl 2.9% 6.2% 19.8% 40.5% 30.6% * Inclu trabalhadores ruras Fonte: Tabulação própra a partr dos dados do Censo Demográfco de 1991 (Ibge). A teora urbana convenconal prevê que setores com alto custo de transporte devem se localzar próxmo dos seus consumdores. O problema é que, em geral, defne-se servços justamente como os setores que não têm produtos físcos. Acontece que a maora dos servços exge um contacto pessoal e, portanto, o custo de transporte é o do própro ofertante (ou do clente para o local de prestação do servço) e não do produto 13. Assm, o relevante para os servços em geral é estar próxmo aos seus consumdores mas do que estar próxmos a empresas dêntcas 14. Na verdade, as razões teórcas para explcar porque os servços produtvos estão sobrerepresentados nas regões metropoltanas é semelhante às razões geralmente ctadas para a ndústra no níco do processo de urbanzação. A razão mas fundamental é que as empresas do setor de servços, além de servr outros setores, também servem o própro setor. Este racocíno crcular formalzado por Krugman (1991 e 1995) para explcar a concentração ndustral no nordeste dos Estados Undos após a revolução ndustral, generalzado em Fujta, Krugman e Mor (1999), também se aplca para o setor de servços produtvos. Em termos empírcos, este argumento sugere que a tendênca do setor de servços de se localzar em grandes cdades devera estar correlaconada com a parcela dos seus produtos ndo para outros servços (os backward lnkages de Hrshman) assm como a parcela de seus nsumos provenente de outros servços ( forward lnkages ). Exstem, no entanto, outros motvos mas específcos que poderam justfcar a concentração de servços produtvos nas grandes cdades. Um deles é que uma grande parte da demanda por servços produtvos provém das sedes das empresas e as sedes das empresas concentram-se nas grandes cdades. Um outro motvo específco do setor refere-se ao fato dos servços serem mas trabalho-ntensvo do que as ndústras. Além do que, a mão-de-obra trabalhando em servços produtvos apresenta em méda mas anos 12 A grande dfculdade é o cálculo do índce de dstrbução de plantas de Herfndahl. 13 O custo do transporte nclu o custo pecunáro e o tempo de vagem. Isto porque em geral o servço mplca no transporte físco do própro ofertante. Se o produto do servço pode ser entregue va correo, telefone ou nternet, faz parte do custo a perda de qualdade decorrente. 14 É este o argumento de Km (1995) para justfcar grandes economas de urbanzação para os servços em detrmento de economas de aglomeração.

8 de estudo do que a mão-de-obra da ndústra. Portanto, exstem duas fontes relevantes de economa para os servços produtvos se localzarem em grandes cdades. Em prmero lugar, se os choques de demanda sobre as empresas não são perfetamente correlaconados, um trabalhador averso ao rsco acetara um saláro menor em uma grande cdade já que a probabldade de fcar desempregado sera menor. Além do que, devdo à maor concentração nas grandes cdades de unversdades e empresas de alta tecnologa, as empresas de servços produtvos, localzando-se em grandes cdades, estaram próxmas da mão-de-obra que elas demandam. Fnalmente, um motvo para a maor presença de trabalhadores especalzados em grandes cdades estara relaconada às amendades ofertadas por estas cdades como cnemas, museus, etc 15. Assm, a concentração de servços produtvos nas grandes cdades justfca-se em dversos termos. No entanto, resta saber se esta tendênca deve se manter ou não. Os arautos da era da nformação, como Peter Drucker 16, sustentam que os avanços na tecnologa da nformação podem afetar a decsão de localzação das empresas tanto va dmnução no custo de transporte como através da nfluênca sobre algumas das vantagens de custo das cdades dscutdas acma. Que os avanços tecnológcos recentes dmnuíram o custo de transmssão de nformação é ndscutível. No entanto, até que ponto estes avanços de fato são relevantes é uma questão bem dferente. De qualquer manera, é fato que alguns servços não requerem mas o contato pessoal. Os servços bancáros, por exemplo, em geral não necesstam de uma pessoa do outro lado do balcão. Quase todos os servços são atualmente ofertados nos bancos 24 horas ou na nternet; conselhos médcos podem ser obtdos dretamente em stes especalzados; uma campanha publctára pode ser envada rapdamente para locas a mlhares de qulômetros de dstânca. Na teora, esta redução de custos devera dmnur a tendênca dos servços em se conglomerar nas grandes cdades. Um outro argumento para redução da vantagem locaconal decorrente dos avanços na tecnologa da nformação é que a necessdade de nteração pessoal dentro de uma empresa podera dmnur. Assm, o trabalhador não precsara vver na mesma cdade que a empresa. O servço podera ser prestado de qualquer parte do globo. O rsco de desemprego sera o mesmo em qualquer cdade já que o mercado de trabalho sera global. Não sera mas necessáro ter, por exemplo, uma boa gama de cnemas já que qualquer flme podera ser vsto a qualquer hora na tela do seu computador. Ou seja, nesta socedade utópca em que não há mas necessdade de nterações pessoas, as vantagens econômcas das cdades desapareceram por completo. Exste, no entanto, uma lnha de argumentação oposta. Dgamos que a comuncação por va remota (fax, telefone, nternet, etc.) seja complementar e não substtuta da nteração cara-a-cara. Neste caso, uma dmnução no custo de transmssão da nformação por va 15 Na verdade estas amendades podem ser anuladas pelos custos de aglomeração (congestonamentos, polução etc.) dscutdos mas adante nesta tese. Kahn (1995) mostra que os saláros tendem a ser maores nas cdades consderadas de baxa qualdade de vda. 16 Anda que este seja o tema de pratcamente todos os textos do autor, um bom apanhado das suas déas com aplcação para as cdades pode ser encontrada no seu artgo do Wall Street Journal de 4 de abrl de 1989 nttulado Informaton and the Future of Cty onde o autor argumenta que as cdades tendem a desaparecer.

9 remota podera aumentar e não dmnur a necessdade de nteração pessoal. É exatamente este o argumento de Gaspar e Glaeser (1998). Por exemplo, pessoas procurando parceros na nternet cram uma necessdade de encontro pessoal que não exstra se não houvesse este servço. Anda que o exemplo seja bzarro, ele lustra uma complementardade entre comuncação vrtual e real que de fato pode ocorrer. No entanto, é dfícl encontrar evdêncas deste efeto. Uma possível evdênca sera o fato de que as vagens nternaconas e nterestaduas têm aumentado a taxas crescentes. Wheaton (1996) apresenta evdêncas da mportânca das nterações pessoas na venda de móves, enquanto Saxenan (1994) mostra a mportânca da proxmdade para empresas de alta tecnologa. No entanto, evdêncas mas geras são extremamente dfíces de se obter. De qualquer manera, em termos teórcos, o resultado do avanço tecnológco sobre as vantagens das (grandes) cdades é ambíguo. Um últmo ponto controverso é com relação à ndependênca do setor de servços. Alguns autores defendem que os servços são meras atvdades auxlares das atvdades ndustras. Esta concepção tem séras conseqüêncas sobre decsões de polítca ndustral. Se o setor de servço é apenas auxlar do setor de manufaturas, não faz muto sentdo para o governo nvestr em setores de servço para ncentvar o crescmento de uma regão. Ao contráro da questão dscutda anterormente, de cunho altamente teórco, esta questão é essencalmente empírca. Análse Empírca Nesta seção procura-se testar o poder de atração dos servços produtvos em relação à ndústra de transformação. Em outras palavras, o objetvo é estmar o peso do custo dos transportes e das vantagens de custo/produtvdade que contrbuem para a urbanzação dos servços. Além dsto, estma-se a varação deste peso. Se as teses que acredtam que os ganhos de urbanzação tendem a se esvar estverem corretas, este peso deve estar dmnundo com o tempo. Idealmente gostaríamos de ter estmatvas do custo de transporte para cada setor. Na prátca, estes dados não exstem para o Brasl para nenhum setor e, que seja do meu conhecmento, nenhum país possu esta estmatva para o setor de servços 17. Assm, a mportânca do custo de transporte para um determnado setor de atvdade pode ser estmada examnando-se a localzação de uma determnada ndústra vs a vs seus clentes e fornecedores. Para se testar o papel do custo de transporte na decsão de localzação das frmas, necessta-se de índces que permtam nferr tas custos. A estratéga adotada fo especfcar o emprego relatvo da ndústra na regão em função de (1) presença local de fornecedores desta ndústra; (2) presença local de clentes desta ndústra; (3) presença local de trabalhadores de uma dada ocupação e (4) a densdade populaconal da mcroregão 18. A especfcação, portanto, é dada por: 17 Nos EUA o Censo dos Transporte reporta o custo de transporte para as manufaturas relatvo ao valor do produto. Além de não nclur dados sobre o custo de transporte nos servços, esta nformação é endógena à decsão de localzação da frma. 18 Esta especfcação é semelhante a adotada por Dumas, Ellson e Glaeser (1997) para analsar a localzação da ndústra.

10 emp =, (1) x, α + δzx + β1 fx, + β2cx, + β3ox + ε x Onde emp x, é um ndíce relatvo de emprego, z x é o logartmo natural da densdade da mcro-regão x, f x, e c x, são, respectvamente, índces de presença de fornecedores e consumdores para a ndústra na regão x e o x é um índce de presença de trabalhadores em ocupações smlares na regão. Mas formalmente, as varáves foram defndas como: c f x, x, e e x, empx, (2) e0, ex,0 m j j j, e e m, j * p p 0, z x, j j j e e x, j 0, j x,0 e e x,0 e e x,0 (3) (4) ox, z o ox (5) o e Onde as varáves (e suas fontes) são 19 : e x, : população economcamente atva na mcro-regão x na atvdade estmada a partr dos mcro-dados da amostra do censo; e 0, : população economcamente atva no setor em todas as regões; e x,0 : população economcamente atva na regão x em todos os setores; e: população economcamente atva no Brasl; m j : undades de nsumos produzdos pelo setor usados para produzr uma undade do produto j (coefcente técnco ntersetoral) ponderado pela estrutura das atvdades que o produzem estmados a partr da matrz de nsumo-produto (MIP); p : produção do setor estmado a partr da MIP. o x,z : população total na ocupação z na regão x o: população com ocupação declarada no Brasl Como se pode observar, todas as varáves defndas acma são normalzadas em função da méda do país. Esta normalzação mplca que a méda destas varáves, ponderada pelo emprego na regão, para cada ndústra é 1, o que é equvalente a nclur efetos fxos para a ndústra quando os setores são emplhados. No entanto, quando se emplham os setores desta manera, a varável de densdade e a varável de ocupação devem ser repetdas para cada ndústra, logo os erros devem ser correlaconados entre as mcroregões. Para corrgr este efeto, a estmação dos desvos nclu a análse de cluster por mcro-regão. 19 As atvdade foram agregadas para que se garantsse a compatbldade entre os dados do censo e da MIP.

11 Note-se também que a defnção das varáves é relatva. A varável emprego, por exemplo, ndca a proporção do emprego numa dada atvdade na regão em questão em relação à proporção naconal. Assm, se o emprego no setor fnancero em São Paulo for 10% da PEA da regão, mas este setor representa 4% da PEA naconalmente, o índce para São Paulo será 2,5. A especfcação (1) descreve como as empresas decdem sua localzação em equlíbro geral. As varáves para os fornecedores, consumdores e trabalhadores são endógenas no sentdo que os fornecedores, consumdores e trabalhadores da ndústra podem escolher a sua localzação em função da localzação da ndústra. Portanto o modelo descreve um equlíbro geral ao nvés de um equlíbro parcal que respondera à questão de como mudara o emprego na ndústra dada uma mudança exógena na presença de fornecedores, consumdores ou trabalhadores. Uma outra característca mportante da especfcação adotada é que, mplctamente, os custos de transporte aparecem duas vezes. A presença de consumdores afeta a decsão de localzação da empresa pos nflu trvalmente no custo de transporte: se o produto fabrcado pela empresa apresenta custo de transporte maor que zero, um aumento de dstânca do mercado consumdor aumenta o custo fnal do produto. Ou seja, o coefcente sobre o índce de presença de consumdores reflete o custo de transporte dos produtos da própra empresa. A nfluênca da presença de fornecedores no custo de transporte é menos óbva. Isto porque o coefcente reflete uma méda (ponderada) do custo de transporte de todas as empresas. Assm, se o custo de transporte de uma dada frma car para zero, a presença de consumdores não deve mas nfluencar a decsão de localzação da frma. No entanto, apenas se o custo de transporte de todas as frmas car para zero, a presença de fornecedores dexa de ter mportânca. As Tabelas 5 e 6 apresentam os resultados para os 3 servços produtvos emplhados. Na prmera coluna apresenta-se uma regressão smples do emprego nas 3 ndústras em função do logartmo da densdade. A nterpretação ntutva do coefcente sobre a densdade populaconal é que, dobrando a densdade populaconal, a partcpação méda dos servços produtvos devera aumentar em 0,695 vezes a méda de partcpação destes setores na economa naconal. Como os servços produtvos como grupo representa cerca de 5% do emprego do país, dobrando a densdade de uma mcro-regão levara a um aumento de cerca de 3,5% na partcpação dos servços produtvos na economa local. Uma parcela desta relação pode ser explcada pelo custo de transporte. Quando se adcona a presença de fornecedores e consumdores o coefcente ca cerca de 10%. O coefcente estmado para a presença de consumdores é nexplcavelmente negatvo. Isto pode sgnfcar que o custo de transporte para o clente não é sgnfcatvo para o setor de servços produtvos. Como dscutdo na prmera seção, exstem algumas razões para que o custo de transporte se relacone com a urbanzação dos servços produtvos. Um dos argumentos mportantes é o de co-aglomeração : como os setores de servços produtvos servem uns aos outros, eles se localzam próxmos uns aos outros. Para testar esta hpótese, a varável de consumdores e de fornecedores é decomposta em duas novas varáves: fornecedores e clentes de outras ndústras e fornecedores e clentes do setor de servços produtvos. Como contrafactual para o setor de servços foram seleconadas as atvdades extratvas, a

12 ndústra de transformação e a admnstração públca. Em prncípo, estes setores podem ter sua localzação defnda exogenamente devdo a recursos naturas, razões hstórcas, etc. Quando se nclum os setores não servço (coluna 3 da Tabela 5) o efeto sobre o coefcente da densdade é muto pequeno. Os coefcentes das varáves também não são muto sgnfcatvos. Tabela 5: Efeto do Custo de Transporte sobre a Concentração de Servços Produtvos (1991) Varável dependente:partcpação relatva do emprego em Servços Produtvos log(densdade populaconal) (1) (2) (3) (4) (5) (.056) (.066) (.057) (.071) (.068) Presença de consumdores Presença de fornecedores (.123) (.891) Presença de consumdores em setores não-servço (.247) (.307) Presença de fornecedores em setores não-servço (.742) (.846) Presença de consumdores em setores de servços produtvos Presença de fornecedores em setores de servços produtvos Constante (.956) ( 1.358) ( 2.720) ( 2.372) (.103) (.076) (.096) (.071) (.083) R N Regressão para os 3 servços especalzados emplhados. Dados ponderados por emprego na mcroregão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcro-regões). Fonte: Calculado a partr dos mcro-dados do Censo Demográfco de 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). Na coluna 4 da Tabela 5 nclu-se a presença de consumdores e fornecedores apenas do setor de servços produtvos. Nesta especfcação os coefcentes de custo de transporte são postvos e sgnfcatvos. Além do que, o coefcente da densdade ca mas anda do que quando se utlza a presença de todos os consumdores e fornecedores. Quando se nclum tanto os consumdores e fornecedores dos setores não-servço como os consumdores e fornecedores do setor servços produtvos, o coefcente do segundo grupo de varáves permanece sgnfcatvamente postvo, enquanto o coefcente dos setores não servço torna-se sgnfcatvamente negatvo. Portanto, o resultado é coerente

13 com o argumento de co-aglomeração: os setores de servço localzam-se preferencalmente próxmos uns aos outros. Na Tabela 6 apresenta-se o resultado da nfluênca da presença de trabalhadores smlares sobre a concentração do setor de servços. Nas colunas (1) a (4) adcona-se uma ocupação por vez 20. Analsadas ndvdualmente, todos os coefcentes são postvos e sgnfcatvos. Além do mas, a adção de qualquer um dos termos dmnu consderavelmente o coefcente da densdade populaconal. O maor efeto se verfca justamente na ocupação que tem a maor partcpação relatva nos servços produtvos: as funções de mando. Quando se adcona esta varável, o coefcente da densdade populaconal ca para um décmo do valor orgnal tornando-se nsgnfcante a 95%. Quando se adconam todas as varáves de ocupação ao mesmo tempo, a varável de presença de trabalhadores em funções manuas (que têm baxa partcpação relatva nos servços produtvos) torna-se negatva. Quando se retra esta varável, a presença de empregados em ocupações subalternas torna-se nsgnfcante. Portanto, os resultados são coerentes com a teora da presença de trabalhadores como motvo de aglomeração. Além do que, este motvo parece ter mas poder explcatvo do que o motvo custo de transporte. 20 As ocupações foram classfcadas utlzando-se ncalmente a classfcação de Valle (1992). A segur, as 18 classes de Nelson do Vale foram agregadas em 5 classes. O apêndce detalha um pouco mas a classfcação.

14 Tabela 6: Efeto da Presença de Trabalhadores em Ocupações Smlares sobre a Concentração de Servços Produtvos (1991) Varável dependente: partcpação relatva do emprego em Servços Produtvos log(densdade populaconal) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (.055) (.045) (.094) (.099) (.041) (.041) Presença de consumdores Presença de fornecedores (.101) (.116) (.135) (.137) (.100) (.535) (.518) (.703) (.730) (.445) Presença de consumdores em setores de servços produtvos Presença de fornecedores em setores de servços produtvos (.383) ( 1.266) Presença relatva de empregadores (.057) (.062) (.056) Presença relatva de empregados em função de mando Presença relatva de empregados em funções subalternas Presença relatva de empregados em funções manuas Constante (.053) (.155) (.165) (.095) (.217) (.227) (.149) (.114) (.104) (.076) (.093) (.237) (.147) (.162) R N Regressão para os 3 servços especalzados emplhados. Dados ponderados por emprego na mcroregão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcro-regões). Fonte: Censo Demográfco de 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). Varação ao Longo do Tempo Nesta seção fnal, a varação da urbanzação dos servços é analsada. Também se comparam os resultados para os setores de servços produtvos com os resultados para os setores da ndústra de transformação. A Tabela 7 apresenta os resultados da regressão (1) para os servços produtvos e para a ndústra de transformação em 1980 e Os resultados da coluna (1) e (2) dferem dos resultados das colunas (1) e (2) da Tabela 5,

15 pos o estado do Mato Grosso fo elmnado e algumas mcro-regões tveram de ser agregadas 21 para manter a compatbldade entre 80 e 91. Se compararmos as colunas (2) e (4) na Tabela 7, podemos notar que a mportânca da presença de consumdores para a urbanzação dos servços cau consderavelmente entre 1980 e Em 1980 a presença de consumdores potencas na regão explcava boa parte da localzação de servços produtvos no local, enquanto a presença de fornecedores não tnha nenhum poder explcatvo 22. Em 1991 esta stuação se nverte. Isto sgnfca que a presença de consumdores, que era um dos grandes motvos para as empresas dos servços produtvos se nstalarem numa regão em 1980, já não explca esta decsão de localzação. Este resultado é coerente com as teoras de que os avanços na tecnologa de nformação vêm dmnundo os custos de transporte para os servços. Lembre-se que a dmnução da mportânca da presença de consumdores mplca numa dmnução no custo de transporte da empresa sendo analsada, enquanto para que a presença de fornecedores dexe de ter mportânca sera necessáro uma dmnução no custo de transporte de todas as empresas. As colunas (5) a (8) repetem o exercíco para os 18 setores de atvdade da ndústra de transformação. Para este setor, ambos os coefcentes (consumdores e fornecedores) são sgnfcatvamente postvos e aumentaram razoavelmente com o tempo. Isto sgnfca que nem o custo de transporte das empresas do setor nem o custo das empresas em geral dmnuíram na década. Por outro lado, o R 2 é extremamente baxo, ndcando que o modelo não tem muto poder explcatvo. Baseando-se apenas no R 2, seríamos tentados a afrmar que o custo de transporte nfluenca mas na decsão da localzação da empresas de servços produtvos do que nas empresas da ndústra de transformação. Esta afrmação, no entanto, é um pouco prematura baseada apenas nos dados apresentados. Uma outra evdênca parcal desta assertva é que a magntude do coefcente relevante para o custo de transporte (consumdores em 1980 e fornecedores em 1991) é sempre bem maor do que o coefcente observado para a ndústra. 21 Procurou-se, sempre que possível, manter a dvsão de mcro-regões de 1991 para Devdo ao grande número de dvsões muncpas ao longo da década, nfelzmente não fo possível manter este expedente. Assm, as 558 mcro-regões de 1991 foram reduzdas para 528 quando se comparou com os dados de O coefcente negatvo observado para esta varável deve-se ao efeto muto elevado da outra varável. Numa regressão (para os dados de 1980) em que apenas se nclu a presença de consumdores o coefcente é postvo porém não sgnfcatvo com 95% de confança.

16 Tabela 7: Efetos da Varação no Custo de Transporte sobre a Concentração nos Servços Produtvos e na Indústra de Transformação (1980 e 1991) Varável dependente: partcpação Servços Produtvos Indústra de Transformação relatva do emprego (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) log(densdade populaconal) (0.030)(0.034)(0.023)(0.032)(0.035)(0.029)(0.046)(0.043) presença de consumdores (0.055) (0.429) (0.093) (0.099) presença de fornecedores (0.389) (0.040) (0.112) (0.113) Constante (0.117) (0.108) (0.081)(0.083) (0.132) (0.124)(0.169) (0.160) R N Regressão para os 3 setores de atvdade em servços especalzados ou para os 18 setores de atvdade da Indústra de Transformação emplhados. Dados ponderados por emprego na mcro-regão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcro-regões). Fonte: Calculado a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). Para nvestgar melhor a varação da mportânca do custo de transportes na decsão de localzação das empresas de servços produtvos, defne-se uma nova especfcação para o modelo. Tomando-se a defnção ncal em (1) para 1991 e subtrando-se a mesma equação para 1980 temos que: emp emp = α α + δ z δ z + β x, x, x x 1 x, 1 x, 2 x, 2 x, x, x, Onde os subscrtos ndcam o ano ao qual a varável se refere. Adconando-se e subtrando-se β f β c δ z temos que: 1 x,, x, x,, x, 91 x, = α + δ zx, + δ ) 80 x f x, β f + β c x, β emp ( z + β f + β f + β c + β c + ε (6) x, 2 c 80 2 x, Ou seja, se regredrmos a varação do índce de emprego relatva como função da varação em cada uma das varáves e o nível ncal, teremos uma estmatva da varação do coefcente no tempo. Quer dzer, o coefcente no nível ncal (1980) ndca a varação do coefcente no tempo. Como se pode observar, o coefcente em nível da presença de consumdores é negatvo enquanto o coefcente da presença de fornecedores é postvo, o que é coerente com os resultados anterores. No entanto, nenhum destes coefcentes é sgnfcatvo, ndcando que a varação no custo de transportes não teve mpacto consderável na decsão de localzação dos setores de servços produtvos. Estamos partcularmente nteressados em verfcar o efeto sobre as regões metropoltanas. A Tabela 9 apresenta os resultados da regressão (1) para as 42 mcro- + ε ε x,

17 regões localzadas nas 9 regões metropoltanas brasleras 23 mas a mcro-regão do Dstrto Federal em 1980 e Como se pode observar, o resultado é semelhante ao observado para o país como um todo, anda que os coefcentes em 1980 não sejam sgnfcatvos 24. A dmnução no coefcente da densdade é também menor do que o observado para o país como um todo. Tabela 8: Varação na Localzação dos Servços Produtvos (1980 e 1991) Varável dependente:varação da Coefcente da Varação na Coefcente do nível da varável partcpação relatva do varável ndependente emprego ndependente em 1980 log(densdade populaconal) (0.080) (0.015) presença de consumdores (0.156) (0.669) presença de fornecedores (0.730) (0.752) Constante (0.063) R N 1584 Regressão para os 3 setores de atvdade em servços produtvos emplhados. Dados ponderados por emprego na mcro-regão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcroregões). Fonte: Calculado a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). Estes resultados, em certa medda, contrastam com os resultados obtdos por Kolko (2000) para os Estados Undos. O que se nota na Amérca do Norte é uma dmnução generalzada no custo de transporte para o setor de servços produtvos. Os nossos resultados não são conclusvos neste sentdo já que se nota uma dmnução no custo de transporte para a entrega dos servços para o clente, porém um aumento na mportânca do custo de transporte no que se refere aos fornecedores. Além do que, nos Estados Undos, a relevânca do custo de transporte para os produtos ndustras é nequvocamente nferor à mportânca para os servços, o que não se pode afrmar para o Brasl com segurança. 23 Belém, Fortaleza, Recfe Salvador, Belo Horzonte, Ro de Janero, São Paulo, Curtba e Porto Alegre. 24 Um problema é que a amostra é muto pequena. Sendo assm, o desvo padrão elevado pode ser apenas um efeto da amostra e não um resultado efetvo.

18 Tabela 9: Efetos da Varação no Custo de Transporte sobre a Concentração nos Servços Produtvos nas 10 Regões Metropoltanas (1980 e 1991) Varável dependente:varação da partcpação relatva do emprego em servços produtvos (1) (2) (3) (4) log(densdade populaconal) (0.066) (0.069) (0.038) (0.040) presença de consumdores (0.130) (0.440) presença de fornecedores (0.645) (0.079) Constante (0.471) (0.457) (0.305) (0.312) R N Regressão para os 3 setores de atvdade em servços produtvos emplhados. Dados ponderados por emprego na mcro-regão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcroregões). Fonte: Calculado a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). As dferenças nos resultados podem ter dversas orgens. Em prmero lugar, o horzonte temporal das duas análses é dstnto. A análse de Kolko se dá no período de 1977 a Sendo assm, já se captam efetos da prmera metade da década de 90. Como os avanços na tecnologa da nformação são bastante recentes, esta dferença de 4 anos pode ser relevante. Além do que o número de observações para os EUA é muto maor do que para o Brasl. Dexando de lado os problemas técncos, as dferenças observadas entre os dos países podem refletr dferenças culturas efetvas. Como o avanço da tecnologa de nformação ocorreu bem antes em terras amercanas do que no Brasl, pode ser que os efetos demorem mas para aparecer nos nossos dados. Notas Conclusvas Anda que a concentração de consumdores potencas esteja perdendo mportânca para o setor de servços e, portanto, dmnundo a vantagem locaconal para este setor nas regões metropoltanas, o mesmo não se pode dzer com relação à presença de fornecedores. Por outro lado, a presença de trabalhadores especalzados, notadamente trabalhadores em funções de mando, explca boa parte da concentração de servços nas grandes cdades. Podera se conjecturar que os avanços na tecnologa de nformação aumentam a necessdade de trabalhadores especalzados e, portanto, as grandes cdades não obrgatoramente devem perder seu potencal de atração de servços produtvos devdo à redução no custo de transporte. Em outras palavras, os resultados ndcam que a proxmdade dos clentes como motvo de localzação dos servços nas grandes cdades vem perdendo a sua mportânca. No entanto, outros elementos de atração como a maor densdade de trabalhadores

19 especalzados permanece relevante para a atração de frmas para as grandes aglomerações urbanas. Além do mas, verfca-se que os ganhos decorrentes da concentração de outros trabalhadores no mesmo setor de atvdade (servços produtvos) são maores do que os decorrentes da presença de trabalhadores de outros setores. Além do que, verfca-se que os ganhos de escala da ndústra de transformação dmnuíram na década de 80. Com relação à segunda hpótese explcatva, pode-se ver que a concentração de trabalhadores em atvdades típcas dos servços produtvos explca uma boa parte da concentração deste setor nas regões metropoltanas. A proxmdade dos clentes, por outro lado, não parece ser relevante em 1991, ao contráro do que se verfcava em Por outro lado, o custo de transporte com relação aos fornecedores anda explca uma parte desta concentração (anda que a nfluênca da presença de trabalhadores em funções smlares seja maor). As Tabelas 10 e 11 abaxo sumarzam os prncpas resultados, consderando as duas hpóteses em paralelo. Tabela 10: Efetos da Varação no Custo de Transporte sobre a Concentração nos Servços Produtvos nas 10 Regões Metropoltanas (1980 e 1991) Varável dependente: Varação Emprego Relatvo (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Coefcente 80 log(densdade populaconal) (0.030) (0.034) (0.017) (0.045) (0.023) (0.032) (0.032) (0.032) (0.026) presença de consumdores (0.055) (0.116) (0.429) (0.142) (0.603) presença de fornecedores (0.389) (0.518) (0.040) (0.021) (0.750) funconáros especalzados (0.048) (0.053) (0.071) (0.076) (0.082) Constante (0.117) (0.108) (0.067) (0.076) (0.081) (0.083) (0.085) (0.083) (0.077) R N Regressão para os 3 setores de atvdade em servços produtvos emplhados. Dados ponderados por emprego na mcro-regão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcroregões). Fonte: Calculado a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge).

20 Tabela 11: Efetos do Custo de Transporte sobre a Concentração do Emprego na Indústra de Transformação (1980 e 1991) Varável dependente: Varação Emprego Relatvo (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Coefcente 80 log(densdade populaconal) (0.035) (0.029) (0.051) (0.041) (0.046) (0.043) (0.066) (0.058) (0.037) presença de consumdores (0.093) (0.124) (0.099) (0.098) (0.047) presença de fornecedores (0.112) (0.106) (0.113) (0.123) (0.033) funconáros especalzados (0.171) (0.196) (0.161) (0.158) (0.368) Constante (0.132) (0.124) (0.135) (0.169) (0.160) (0.188) (0.179) (0.143) R N Regressão para os 18 setores de atvdade da Indústra de Transformação emplhados. Dados ponderados por emprego na mcro-regão; desvo padrão em parênteses corrgdo para presença de clusters (mcro-regões). Fonte: Calculado a partr dos dados do Censo Demográfco de 1980 e 1991 e Matrz Insumo Produto de 1991 (Ibge). Referêncas Dumas, G. C. Ellson e E. Glaeser (1997) Geographc Concentraton as a Dynamc Process. NBER Workng Paper #6270. Ellson, G. e E. Glaeser (1997) Geographc Concentraton n the U.S. Manufacturng Industres: A Dartboard Approach. Journal of Poltcal Economy 105(5). Fujta, Krugman e Mor (1999) On the evoluton of herarchcal urban systems. European Economc Revew, 43. Gaspar, J. e E. Glaeser (1998) Informaton Technology and the Future of Ctes. Journal of Urban Economcs, 43. Kahn, M. (1995) A Revealed Preference Approach to Rankng Cty Qualty of Lfe Journal of Economcs 38(2). Km, S. (1995) Expanson of Markets and the Geographc Dstrbuton of Economc Actvtes: the Trends n U.S. Regonal Manufacturng Structure, Quaterly Journal of Economcs 110(4). Kolko, J. (2000) Can I Get Some Servce Here?. Phd Dssertaton, Harvard Unversty. Krugman, P (1991) Geography and Trade. Cambrdge, MA: MIT Press.

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