1º LUGAR - DEFESA DA CONCORRÊNCIA AUTOR: SÉRGIO GOLDBAUM SÃO PAULO - SP

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1 1º LUGAR - DEFESA DA CONCORRÊNCIA AUTOR: SÉRGIO GOLDBAUM SÃO PAULO - SP BARREIRAS À ENTRADA EM MERCADOS MONOPOLIZADOS: A DISTRIBUIÇÃO DE AUTOMÓVEIS. 1

2 Resumo O objetvo deste trabalho é analsar os efetos da entrada de uma segunda concessonára de automóves em mercados prevamente monopolzados. Para tanto, construu-se um banco de dados com a localzação de concessonáras de automóves em mcrorregões e característcas demográfcas e econômcas destas mcrorregões. A partr desse banco e de modelos de escolha bnára, foram dentfcadas varáves que condconam a exstênca e o número de concessonáras em mcrorregões. Utlzando-se de um modelo adaptado de Bresnahan e Ress (1990), foram estmados os custos fxos de entrada de concessonáras em mercados monopolzados. Os resultados obtdos sugerem que as barreras à entrada não são sgnfcatvas, o que aumenta a probabldade de que a cláusula de exclusvdade nos contratos de concessão não cause danos à concorrênca no mercado braslero de dstrbução de automóves. Palavras-chave: Defesa da Concorrênca, Restrções Vertcas, Barreras à entrada, Dstrbução de Automóves. Classfcação JEL: L42 L62 L81 2

3 Barreras à entrada em mercados monopolzados: a dstrbução de automóves. Índce 1. Introdução Dstrbução de automóves no Brasl: fatos estlzados Restrções vertcas na dstrbução de automóves: resenha de alguns estudos empírcos O modelo de Bresnahan e Ress (1990) para a entrada em mercados monopolzados Barreras à entrada em mercados monopolzados: a dstrbução de automóves no Brasl Análse dos determnantes da localzação de uma concessonára em uma mcrorregão Análse dos determnantes do número de concessonáras em uma mcrorregão Análse da mportânca de barreras à entrada de novos concessonáros Síntese, conclusões e mplcações Bblografa

4 Índce de Tabelas Tabela 1: Receta total, número de estabelecmentos e pessoal ocupado nas revendedoras de veículos e peças / Tabela 2: Prncpas ndcadores das maores revendedoras de veículos e peças...9 Tabela 3: Dados comparatvos do comérco de automóves com relação ao comérco total (%)...10 Tabela 4: Partcpação do número de concessonáras de autoveículos no Brasl, por regão, 1978 a Tabela 5: Resultados de estratéga pura em um jogo de decsões smultâneas...29 Tabela 6: Bresnahan e Ress (1990), estmações a partr do modelo probt ordenado para o número de concessonáros de automóves Tabela 7: Varáves utlzadas nos modelos de escolha bnára...35 Tabela 8: Estatístcas descrtvas das varáves ndependentes utlzadas nos modelos de escolha bnára...35 Tabela 9: Resultados dos modelos de escolha bnára Tabela 10: Porcentagens corretas dos modelos de localzação das concessonáras37 Tabela 11: Resultados dos modelos de determnação do número de concessonáras por mcrorregão Tabela 12: Freqüênca de concessonáras em mcrorregões, exclundo-se as mcrorregões partlhadas Tabela 13: Varáves utlzadas no modelo de Probt ordenado...40 Tabela 14: Resultados dos modelos de Probt ordenado para determnação de barreras à entrada de novas concessonáras...42 Tabela 15: Pontos-lmte dos modelos de Probt ordenado Tabela 16: Efeto margnal do tamanho do mercado sobre a probabldade de entrada nos modelos smples e completo Tabela 17: Razão entre os custos fxos de entrada em monopólo e em duopólo

5 Índce de Gráfcos Gráfco 1: Evolução do IPC-Brasl (Veículos) e IPA-OG (Veículos a motor), mao de 1996 a feverero de 2004 (05/1996 = 100) Gráfco 2: Evolução do número de concessonáras de autoveículos no Brasl, 1978 a Gráfco 3: Evolução do número de concessonáras por montadora, Gráfco 4: Evolução da razão entre autoveículos venddos e número de concessonáras, por montadora, 1978 a Gráfco 5: Brasl, evolução do índce Herfndahl Hrschmann para concessonáras, por marca, Índce de Quadros Quadro 1: Dspersão de concessonáras pelo terrtóro naconal, Quadro 2: Penetração das redes de concessonáras da Volkswagen, General Motors, Renault e Peugeot, Quadro 3: Lucro como função do tamanho do mercado

6 Barreras à entrada em mercados monopolzados: a dstrbução de automóves. Autor 1. Introdução O objetvo deste trabalho é averguar, a partr de Bresnahan e Ress (1990) e de banco de dados especalmente construído para este exercíco, a exstênca de eventual barrera à entrada de uma segunda concessonára em mercados monopolzados por concessonára de marca dstnta. Ao longo dos últmos anos da década de 90 e níco dos anos 2000, observouse o acrramento da relação entre montadoras e concessonáras de automóves, tanto no Brasl quanto nos EUA. No Brasl, o acrramento desta relação resultou, nclusve, em averguação prelmnar, por parte do CADE 1, sobre condutas restrtvas supostamente pratcadas pelas montadoras em detrmento das concessonáras. A lteratura sobre o tema assoca esse acrramento a mudanças no ambente de negócos da revenda de automóves, condconadas pela combnação de dos fatores: o desenvolvmento tecnológco dos automóves (que dmnuu a mportânca dos servços de pós venda, aumentando economas de escopo) e as novas tecnologas de comuncação (permtndo, entre outras novações, a venda pela 1 Trata-se da averguação prelmnar /00-40, de Veja-se Andrade e Alves (2001). 6

7 Internet) 2. No Brasl, somam-se também outros dos fatores, a flexblzação parcal da Le Ferrar (Le 6.279/1979, reformulada pela Le 8.132/1990) e a entrada de novas montadoras na segunda metade da década de noventa, ntensfcando tanto a competção ntramarca quanto ntermarca. 3 Entre outras mudanças, a flexblzação parcal da Le Ferrar em 1990 revogou o artgo 14º, que fxava a margem de comercalzação que devera ser pratcada pelos concessonáros; substtuu, no artgo 5º, a referênca à área demarcada para o exercíco das atvdades do concessonáro por área operaconal, permtndo ao consumdor lvre-escolha para proceder à aqusção de automóves novos em qualquer concessonáro; e manteve, no artgo 3º, a exclusvdade na dstrbução, que veda a comercalzação de veículos novos fabrcados por outros produtores. Nos Estados Undos, a pertnênca de duas dessas restrções vertcas a exclusvdade na dstrbução e a restrção terrtoral presentes nas legslações de alguns estados, vem sendo questonada por organzações de defesa do consumdor. 4 No Brasl, dstâncas mínmas entre estabelecmentos e concessonáras da mesma rede, fxadas segundo crtéros de potencal de mercado permanecem no parcalmente flexblzado artgo 5º da le Ferrar. O texto está organzado em 5 seções, além desta prmera, ntrodutóra. Na segunda seção, são apresentados alguns fatos estlzados sobre a evolução recente da dstrbução de automóves no Brasl. Na tercera, resenham-se, de forma breve, 2 Veja-se, entre outros, relatóros elaborados pela Prce Waterhouse & Coopers (1999), pela McKnsey e The Economst Intellgence Unt (2000), pela Consumer Federaton of Amérca (Cooper, 2001 e 2002). No Brasl, veja-se também Arbx e Vega (2003). 3 XXXX (XXXX). 4 Cooper, 2001 e

8 estudos empírcos de problemas concorrencas vertcas presentes na dstrbução de automóves. Na seção segunte, apresenta-se o modelo de Bresnahan e Ress (1990). Na qunta seção, descreve-se o banco de dados construído para este trabalho e apresentam-se os resultados estmados para o mercado braslero. Fnalmente, na últma seção, alnham-se as prncpas conclusões e dscutem-se as mplcações e lmtações dos resultados obtdos. 2. Dstrbução de automóves no Brasl: fatos estlzados O acrramento da relação entre concessonáras e montadoras no Brasl, ao longo dos anos noventa, pode ser observado a partr da análse dos dados da Pesqusa Anual do Comérco, do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE), com a ressalva de que tas dados não dstnguem concessonáras de revendedoras ndependentes de veículos e peças. Conforme a Tabela 1, a receta total das revendedoras de veículos e peças ao longo da década de 90 aumentou sgnfcatvamente (apesar de pequena retração entre 1998 e 1999). Ao mesmo tempo, tanto o número de estabelecmentos quanto o pessoal ocupado reduzramse. Tabela 1: Receta total, número de estabelecmentos e pessoal ocupado nas revendedoras de veículos e peças /2000 Receta Total (1) Número de Estabelecmentos Pessoal Ocupado (em 1 000) Ano Número Varação Número Varação Número Varação Total Total Total Índce Anual (%) Índce Anual (%) Índce Anual (%) , ,5 78,6-21,4% ,0-9,0% 119,8 86,9-13,1% ,3 106,2 35,2% ,7 0,8% ,5 1,8% ,6 131,4 23,8% ,8-6,4% 122,4 88,8 0,3% ,8 151,4 15,2% ,5-5,0% 117,4 85,1-4,1% ,4 182,9 20,8% ,3-1,5% ,6 6,5% ,6 198,1 8,3% ,2 19,8% ,2-1,6% ,0-8,7% ,3-11,4% 113,1 82,0-8,0% ,4 168,6-6,8% ,6-0,8% 107,6 78,0-4,9% ,2 186,7 10,7% ,7 2,5% 111,2 80,6 3,3% Fonte: IBGE, Dretora de Pesqusas, Departamento de Comerco e Servcos. Pesqusa Anual de Comerco, 1990, (1): Valores em blhões de reas, atualzados pelo IPCA/Veículos Peças e Acessóros. 8

9 Apesar dsso, e conforme a Tabela 2, a margem de comercalzação do setor cau durante a segunda metade da década de 90. O texto que acompanha a Pesqusa Anual do Comérco de 2000 ressalta que as elevadas margens de comercalzação observadas no níco da década decorreram em parte devdo à sstemátca contábl que permtu a reavalação do estoque fnal em 80% do valor de mercado, o que, em uma economa nflaconára, aumentou substancalmente a margem (IBGE, 2000, p. 32). Tabela 2: Prncpas ndcadores das maores revendedoras de veículos e peças Prncpas Indcadores das maores revendedoras de veículos e peças Receta por Pessoal Grau de Ano Saláro médo Receta por Estabelecmentos por comercal- Margem de pessoal ocupado por concentração (em saláro estabelecmento (R$ m) empresa zação (%) ocupado (R$ estabelecmento (%) no segmento mínmo) ml) ,5 7,4 152,3 48,4 2,9 47,1 50, ,8 6, ,2 2,6 35, ,6 8,5 182,5 46,7 2,6 41, ,2 11,3 225,6 50,1 2, ,6 13, ,5 2,3 17, ,8 16, ,6 2,3 14,9 62, ,2 338,1 44,8 2,7 15, ,6 15,6 336,3 46,5 2,4 13,8 60, ,9 14,7 329,2 44,6 2,4 13,9 59, ,7 15,6 352,9 45 2,5 12,8 64 Fonte: IBGE, Dretora de Pesqusas, Departamento de Comérco e Servços, Pesqusa Anual de Comérco, 1990, Mas, com relação à segunda metade da década, o texto contnua:... as margens de comercalzação pratcadas nesse segmento foram declnantes a partr de 1995 e refletram uma polítca setoral de absorção de parte de reajustes dos veículos, sem repasse ao preço do produto para o consumdor. De 1995 a 2000, a taxa de margem de comercalzação passou de 17,5% para 12,8%. (IBGE, 2000, p. 32). Conforme a Tabela 3, se forem tomados apenas os últmos anos da década de noventa, a margem de comercalzação de automóves, em relação à observada no comérco total, reduzu-se de 7,23%, em 1997, para menos de 5% em

10 Tabela 3: Dados comparatvos do comérco de automóves com relação ao comérco total (%) Número de empresas 0,88 0,80 1,08 0,98 1,31 1,45 Estabelecmentos com receta de revenda 0,90 0,87 1,08 0,99 1,32 1,45 Pessoal ocupado em ,14 3,66 3,64 3,27 3,24 3,02 Saláros, retradas e outras remunerações 8,41 8,67 8,07 6,96 6,36 5,84 Gasto com pessoal total 8,78 9,20 8,66 7,41 6,92 6,47 Receta Total 10,42 11,15 10,26 9,40 9,97 9,51 Receta Líquda de Revenda 10,09 10,83 9,83 8,98 9,66 9,28 Margem de Comercalzacao 6,20 7,23 5,48 5,35 5,31 4,98 Mercadoras para revenda Compras 10,59 11,58 10,57 9,85 10,71 10,09 Estoque no níco do ano 8,35 6,52 7,58 5,87 5,89 6,89 Estoque no fm do ano 6,17 6,68 6,23 6,08 6,55 6,07 Fonte: IBGE, Dretora de Pesqusas, Departamento de Comérco e Servços. Pesqusas Anuas de Comérco, O Gráfco 1 apresenta outra lustração do acrramento da relação entre montadoras e concessonáras. Tomando-se mao de 1996 como referênca, a dferença entre o Índce de Preços ao Atacado para veículos a motor e o Índce de Preços ao Consumdor para Veículos, ambos levantados pela Fundação Getúlo Vargas, aumentou ao longo de todo o período, ndcando que o preço do veículo pago pelo dstrbudor aumentou mas do que proporconalmente ao preço do automóvel pago pelo consumdor, ou seja, que a margem da revenda dmnuu. Gráfco 1: Evolução do IPC-Brasl (Veículos) e IPA-OG (Veículos a motor), mao de 1996 a feverero de 2004 (05/1996 = 100) ma/96 set/96 jan/97 ma/97 set/97 jan/98 ma/98 set/98 jan/99 ma/99 set/99 jan/00 ma/00 set/00 jan/01 ma/01 set/01 jan/02 ma/02 set/02 jan/03 ma/03 set/03 jan/04 IPC-Brasl - Veículos IPA-OG - Veículos a Motor Fonte: elaborado a partr de dados da FGV 10

11 Os dados do Gráfco 1 também devem ser observados com alguma cautela, uma vez que o Índce de Preços ao Consumdor para Veículos a Motor não dstngue veículos novos de usados. A entrada de novas montadoras no país ncou-se com a abertura do mercado, em De acordo com dados da Anfavea, a mportação de autoveículos aumentou sgnfcatvamente, especalmente no período entre 1994 e Neste últmo ano, por exemplo, a mportação de autoveículos representou 23% dos aproxmadamente 1,5 mlhão de autoveículos venddos. Do total de autoveículos venddos, um pouco mas de 60% eram fabrcados pelas quatro maores montadoras nstaladas no país (Fat, Ford, GM e VW). A presença de novas montadoras no país deveu-se não apenas ao aumento da mportação de autoveículos de outras montadoras que não as tradconas, mas também à nstalação de novas plantas ndustras dessas montadoras, dedcadas à produção de automóves, como as das francesas Renault (1998), Peugeot e Ctroen (2001) e as das japonesas Honda (1997) e Toyota (1998). O Gráfco 2, construído a partr dos anuáros do setor automotvo da Assocação Naconal de Fabrcantes de Veículos Automotvos (Anfavea), apresenta a evolução do número de concessonáras de autoveículos no Brasl, entre 1978 e De acordo com gráfco, o número de concessonáras de automóves no Mercado braslero aumentou de em 1990 para em 1997, e reduzu-se para em 2004; a relação entre vendas doméstcas no atacado e o número de concessonáras de automóves aumentou de 274 em 1990 para 649 em 1997, e reduzu-se para 597 em ANFAVEA,

12 Gráfco 2: Evolução do número de concessonáras de autoveículos no Brasl, 1978 a , , ,0 700,0 600, , , ,0 200, , , Vendas no atacado por concessonára (exo dreto) Concessonáras de automóves Fonte: Elaborado a partr de dados da Anfavea, város anos Com relação à dspersão das concessonáras no terrtóro naconal, a proporção de concessonáras por regão permaneceu relatvamente constante desde meados da década de 80. Conforme a Tabela 4, a Regão Norte concentra 6% do total de concessonáras no país, a Regão Nordeste 15%, 48% na Regão Sudeste, 23% na Regão Sul e 8% na regão Centro-Oeste. 12

13 Tabela 4: Partcpação do número de concessonáras de autoveículos no Brasl, por regão, 1978 a Sul 23% Centro-Oeste 8% Norte 6% Nordeste 15% Sudeste 48% Fonte: Elaborado a partr de dados da Anfavea O mapa e a tabela do Quadro 1 apresentam a dspersão de concessonáras de automóves pelo terrtóro naconal. É possível observar que elas estão relatvamente concentradas nas mcrorregões mas populosas: mas da metade das concessonáras estão estabelecdas em mcrorregões com mas de 500 ml habtantes (que correspondem a apenas 10,2% do total de mcrorregões do país). 13

14 Quadro 1: Dspersão de concessonáras pelo terrtóro naconal, Tamanho da população Número de Concessonáras da mcrorregão FIAT Ford GM VW Outras TOTAL até 100 ml habs de 100 ml a 150 ml habs de 150 ml a 200 ml habs de 200 ml a 250 ml habs de 250 ml a 500 ml habs de 500 ml a 1 mlhão de habs mas de 1 mlhão de habs Total Fonte: elaborado a partr de dados da Fenabrave e do Censo (IBGE, 2000) Dados separados por marca estão dsponíves apenas a partr de O Gráfco 3 ndca a redução do número de concessonáras das quatro montadoras tradconas e o aumento do número de concessonáras das novas montadoras, pelo menos até 2002, quando então mesmo este número parece começar a dmnur. 14

15 Gráfco 3: Evolução do número de concessonáras por montadora, FIAT FORD GM VW OUTRAS TOTAL Fonte: baseado em dados da ANFAVEA (2005) O Gráfco 4 apresenta a evolução da razão entre autoveículos venddos e concessonáras, desagregada pelas quatro marcas tradconas, no qual se observa que as concessonáras da Fat são as que apresentam maor quantdade de autoveículos venddos por undade de concessonára. 15

16 Gráfco 4: Evolução da razão entre autoveículos venddos e número de concessonáras, por montadora, 1978 a FIAT FORD GM VW OUTRAS TOTAL Fonte: baseado em dados da ANFAVEA (2005) 0 O índce de Herfndahl Hrschmann (HHI) para concessonáras, conforme a marca, cau com a entrada de novas montadoras. O HHI para concessonáras em 1995 era de 1.847, enquanto em 2001 chegou a 1.198, uma queda de 35%. Entretanto, esse dado deve ser confrontado com as evdêncas de concentração das concessonáras por grupo empresaral, apresentadas em Slva (2005). 16

17 Gráfco 5: Brasl, evolução do índce Herfndahl Hrschmann para concessonáras, por marca, Fonte: baseado em dados da ANFAVEA (2005) Fnalmente, os mapas do Quadro 2 comparam a penetração das redes de concessonáras de automóves de duas montadoras tradconas (a Volkswagen e a GM) com a de duas montadoras entrantes (a Renault e a Peugeot). Observa-se que, em pouco mas de 5 anos, a rede de concessonáras de uma das empresas entrantes, a Renault, alcançou abrangênca comparável à de uma montadora que está no país há mas de 40 anos, como a Volkswagen. 17

18 Quadro 2: Penetração das redes de concessonáras da Volkswagen, General Motors, Renault e Peugeot, Volkswagen GM 18

19 Renault Peugeot Fonte: Elaborado a partr de dados da Fenabrave. 3. Restrções vertcas na dstrbução de automóves: resenha de alguns estudos empírcos Estudos empírcos sobre aspectos concorrencas relaconados à dstrbução de automóves e à relação entre concessonáros e montadoras de automóves são relatvamente escassos. Além do estudo clássco de B. P. Pashgan (1961), The 19

20 Dstrbuton of Automobles, an Economc Analyss of the Franchse System, encontram-se na lteratura referêncas aos (também clásscos) Two studes n Automoble Franchsng, de H. O. Helmers, C. N. Davsson e H. F. Taggart (1974). Mas recentemente, destacam-se Franchse Regulaton: an Economc Analyss of State Restrctons on Automoble Dstrbuton, de Rchard L. Smth II (1982), The effect of State Entry Regulaton on Retal Automoble Markets, de R. P. Rogers (1986) e dos estudos de T. Bresnahan e Peter C. Ress: Dealer and Manufacturer Margns, de 1985, e Entry n Monopoly Markets, de O estudo de Pashgan (1961) é o mas abrangente. Além de descrever a relação entre concessonáros e montadoras a partr de uma perspectva teórca e caracterzar o mercado de dstrbução de automóves nos Estados Undos, o autor propõe nstrumentos para estmar o formato da função custo de longo prazo do concessonáro, com o objetvo de mensurar a ocorrênca de economas de escala na atvdade. O conhecmento da extensão das economas de escala na dstrbução de automóves permtra, segundo o autor, determnar, em parte, o número de concessonáros que poderam atuar em um mercado, e assm saber se a competção entre as concessonáras estabelecdas tomará a forma preço ou nãopreço (por exemplo, servços). Mas mportante, determnara, também parcalmente, a facldade de entrada de uma nova montadora na ndústra automoblístca. Para determnar a mportânca quanttatva da barrera à entrada representada pelas economas de escala na dstrbução, o autor sugeru um método através do qual se mensurava a relação entre os custos untáros da venda de automóves, por parte da concessonára, e da produção, por parte da montadora. Pashgan (1961) concluu que as economas na dstrbução parecam se estender além do ponto em que as economas na produção havam se esgotado, o 20

21 que sgnfcara expressva barrera à entrada a novas montadoras. 6 Ao argumento de que o sucesso e a facldade da entrada de montadoras estrangeras (como a Volkswagen e a Renault) nos Estados Undos, no fnal dos anos 50 e níco dos 60, podera nvaldar sua análse, o autor replcou atrbundo o fato à ausênca de percepção, por parte das empresas estabelecdas, de uma mudança nos gostos do consumdor norte-amercano (Pashgan, 1961, p. 240). Em Smth II (1982), além de descrever o sstema de concessonáras para a dstrbução de automóves vgente nos Estados Undos no níco da década de 80, ressaltando a necessdade de controle da dstrbução por parte do fabrcante, o autor construu um modelo para testar a hpótese de que a regulação governamental tendeu a crar poder de mercado local para concessonáros de automóves por meo de proteção aos concessonáros estabelecdos. Para tanto, Smth II (1982) estmou o número ótmo de concessonáras por estado, levando em conta condconantes da demanda (como número de lcenças de motorstas, renda per capta, densdade de motorstas por área e preço não observável de lcença) e da oferta (nclundo, entre outras, varáves representando a exstênca de dferentes aspectos regulatóros em cada estado norte-amercano), para os anos de 1954 e A análse do autor sugere que a regulação governamental parece ter aumentado o poder de mercado das concessonáras, em detrmento do bem estar dos consumdores. 6 Most authortes beleve that producton economes are exhausted once unts are produced. ( ) Economes n dstrbuton cost extend well beyond the optmum producton unt. A company wth 30per cent of the market has not yet completely realzed all dstrbuton economes. ( ) A large part of the dstrbuton economes are exhausted once sales reach unts. A new entrant retalng a low prce auto, s not lkely to be at a serous dstrbuton cost dsadvantage compared to larger producers once sales have been ncreased to unts. However, ths represents 10 per cent of the market. It s unlkely a new entrant wll succeed. ( ) Wth the exstng attachments of consumers to exstng makes, t s unlkely a new entrant wll be able to break nto the low prce market and boost sales to unts n any short perod (Pashgan, 1961, p. 263). 21

22 Bresnahan e Ress (1985) descrevem algumas questões ntrgantes observadas na ndústra norte-amercana, como o fato de que a razão entre as margens do revendedor e do fabrcante parece ser ndependente do tamanho do automóvel e de suas elastcdades-preço e cruzadas. A partr da análse de monopólos sucessvos, os autores mostram que a razão entre as margens do concessonáro e do fabrcante é gual á razão entre as nclnações das curvas de demanda do revendedor e do fabrcante. Bresnahan e Ress (1985) defendem quatro proposções:. Em um arranjo de preços entre fabrcante e revendedor, envolvendo apenas um únco produto, se a curva da demanda for estrtamente convexa (côncava), a margem do revendedor sobre os custos untáros será maor (menor) do que a metade da margem do fabrcante.. Em um arranjo de preço entre fabrcante e dstrbudor de um produto únco, no ponto ótmo, a razão entre as margens do revendedor e do fabrcante é gual à mudança no preço do revendedor quando o fabrcante muda o preço do atacado (o custo untáro do revendedor) ou quando muda o custo de revenda do revendedor, sto é, P * ( w* + s) P *( w) P *( s) = = w* m w s. Se a elastcdade-quantdade da demanda for a mesma para todos os produtos e suas demandas forem ndependentes, (sto é, P = D ( Q ) ), a razão da margem dos revendedores para a margem dos fabrcantes é a mesma para todo. v. Fnalmente, em um arranjo de preço mult-produto entre fabrcante e revendedor, a razão entre a margem do revendedor e do fabrcante em cada produto é 22

23 determnado pela elastcdade-quantdade da curvatura da demanda η 7. Se o sstema de demanda for lnear, a margem do revendedor será metade da margem do fabrcante em cada produto. Se um aumento proporconal em todas as quantdades aumentar o mpacto ponderado de Q sobre os preços de todos os produtos, então a margem dos revendedores sobre o produto será maor do que metade da margem do fabrcante. Utlzando dados sobre custos de produção, preços de atacado, custos e preços de revenda, os autores observam que, para modelos mas caros de automóves, são pratcados tanto descontos maores em termos percentuas quanto margens de revenda substancalmente maores. Os autores concluem que a margem do revendedor é proporconal à margem do fabrcante ao longo da lnha de produtos e que não se pode rejetar a hpótese de que a razão entre as margens equvale a um meo, stuação que mplca curvas de demanda localmente lneares. Em Bresnahan e Ress (1990), um modelo empírco de concentração de mercado é desenvolvdo a partr de um modelo de entrada baseado na teora dos jogos. O modelo empírco é construído a partr de condções de desgualdade que descrevem estratégas de equlíbro de empresas entrantes em jogos smultâneos ou seqüencas. Tas condções são utlzadas para descrever a entrada em mercados monopolzados solados. A partr de estmatvas do tamanho do mercado necessáro para abrgar um ou dos concessonáros, os autores concluem que concessonáros monopolstas não representam barreras à entrada de um segundo concessonáro. Adconalmente, os autores concluem que a entrada de um segundo concessonáro 7 η não é a nclnação da curva da demanda, mas uma medda local da curvatura da curva de demanda do revendedor, tendo valor zero quando a demanda não tem curvatura (sto é, demanda c lnear) e valor constante quando a demanda for da forma P = a + bq, com a, b e c constantes. 23

24 não causa queda muto sgnfcatva na margem preço-custo. A seção segunte descreve em maores detalhes o modelo desenvolvdo pelos autores. 4. O modelo de Bresnahan e Ress (1990) para a entrada em mercados monopolzados O modelo de entrada em mercados monopolzados desenvolvdo por Bresnahan e Ress (1990) é baseado na teora dos jogos e é também uma adaptação do modelo de escolha qualtatva ndvdual para frmas, cujos lucros e custos não são observáves. A déa central é a de que uma empresa potencal entrante só efetvará sua entrada em um mercado monopolzado se esperar lucro de duopólo postvo. Ao contráro dos modelos ndvduas, as decsões das empresas entrantes em um mercado são nter-relaconadas e os lucros dependem das decsões dos demas concorrentes. Os autores pressupõem uma função demanda da forma: ( Z P) S( Y ) Q = D, (1) onde ( Z P) D, é a demanda de um consumdor representatvo pelo produto. A varável escalar S representa o número de consumdores representatvos. Z representa as condções do mercado e P o preço da mercadora. Observe que Z não nclu S, o que sgnfca que o tamanho do mercado não afeta as preferêncas dos consumdores. O tamanho do mercado, por sua vez, é função de Y, que representa varáves demográfcas. Do lado dos custos, os autores pressupõem: C ( Q W ) = c ( W ) Q F ( W ), (2) + 24

25 onde Q representa a vendas untáras da frma, c (W) os custos varáves (em que o custo margnal é constante), o vetor W varáves exógenas que afetam os custos (tas como preços de nsumos) e F (W), os custos fxos. Invertendo a função demanda, obtém-se a segunte função lucro da empresa potencal entrante, que depende da sua produção e da produção de seus concorrentes. [ P ( Z Q S) c ] Q F Π =, / (3) Para monopólos e para a maor parte de modelos de duopólos, o lucro, em equlíbro, aumenta lnearmente em S. Portanto: N N N [ P ( Z W ) c ( W )] D ( Z W ) xs( Y ) F ( W ) Π =,,, ou ( Z W ) S( Y ) F ( W ) N N Π = V, (4) onde N denota monopólo (N=M) ou duopólo (N=D). A fgura do Quadro 1 relacona a estrutura de mercado, defnda pelo lucro de monopólo ou de duopólo, ao tamanho do mercado. As curvas defnem, no exo horzontal, tamanhos de mercado que não suportam nenhuma empresa (entre 0 e S M ), uma empresa monopolsta (entre S M e S D ) e duas empresas duopolstas (à dreta de S D ). Na fgura, S D está localzado à dreta de S M porque a frma j tem custos fxos maores e lucros por consumdor menores do que a frma. Tal acréscmo de custo fxo equvale à nclusão de barreras à entrada B. 25

26 Quadro 3: Lucro como função do tamanho do mercado. П П M П D j 0 S M S D S -F -F j -B Fonte: Bresnahan e Ress (1988) Embora os lucros não sejam observáves, os níves de break even S D e S M o são. Em S M, o lucro do monopolsta é zero. Isto é, a partr da equação (4): S M F = (5) M M ( P c ) D Supondo que as barreras à entrada enfrentadas pela empresa potencal entrante sgnfcassem aumento do custo margnal da empresa j em b e os custos fxos, como vsto, em B, o tamanho do mercado que faz com que o lucro do duopolsta seja zero é: S D F + B = (6) D D ( P c b) D j j j Comparando os dos níves de demanda, obtém-se: S S M D = D D ( Pj c j b) D j F M M ( P c ) D F + B j O prmero termo do lado dreto da equação fornece V D /V M, sto é, a razão das dervadas dos lucros de duopólo e de monopólo com relação ao tamanho do mercado S (os lucros varáves). V V D M Π = Π D M / S = / S D ( Pj c j b) M M ( P c ) D D D j (7) 26

27 A razão V D /V M dmnu se a competção pós entrada aumentar (sto é, se o preço de equlíbro de duopólo dmnur) ou os custos de produção da frma j (sto é, c j +b) aumentarem, e pode ser estmada a partr de nformações qualtatvas sobre os lucros das empresas entrantes. Estmando V D /V M e S M /S D, a razão dos custos fxos das empresas entrantes: F F M D F = (8) F + B j também pode ser estmada. Sntetzando, a razão entre os break evens pode ser expressa como o produto da razão nversa dos lucros varáves e da razão dreta dos custos fxos de entrada, sto é: S S M D V = V D M F F M D o que permte estmar a razão entre os custos fxos de entrada, por meo de: F F M D M D S V = / (8 ) D M S V A análse de Bresnahan e Ress (1990) utlza as razões dos lucros varáves e dos custos fxos porque os dados empírcos não permtem dentfcar separadamente os componentes ndvduas dessas razões. O modelo de entrada acma descrto adota mplctamente uma sére de pressuposções. Por exemplo, não consdera a possbldade de desencorajamento à entrada por parte do monopolsta estabelecdo, através de dmnução do preço de monopólo quando o tamanho do mercado se aproxmasse de S D o que mplcara nclnação menor da curva de lucros do monopolsta quando S se aproxmasse de S D. De uma manera geral, omte estratégas de precfcação não lnear, além de nformação assmétrca, entre outras possbldades. 27

28 A partr do modelo, Bresnahan e Ress (1990) utlzam as funções de pay-off de equlíbro das frmas para formular equações que descrevem estratégas ótmas de entrada. A entrada é modelada como uma decsão bnára correspondendo a duas estratégas puras: I = 1, se a frma entrar, e I = 0, se ela não entrar. Duas frmas entrantes potencas enfrentam-se em um jogo de uma rodada, em que cada frma conhece as estratégas e os pay-offs de seus respectvos competdores: a decsão de entrada da empresa 1 depende da ação da empresa 2, e vce-versa. Ambas atuam de forma não cooperatva, em duas stuações possíves, quando as decsões são smultâneas e quando são seqüencas, mas apenas a stuação de decsões smultâneas será detalhada no presente trabalho. a) Decsões smultâneas O par I * 1 e I * 2 forma um equlíbro de estratéga pura de Nash se * * * ( I, I ) Π ( I I ) Π, para I { 0,1} , * * * ( I, I ) Π ( I I ) , Π, para { 0,1} 2, e I. (9) Se uma frma obtém lucro zero quando opta I = 0, então sua estratéga ótma de entrada será: I * M * D ( 1 I ) xπ + I xπ 0 * 1 = < * M * D ( 1 I ) xπ + I xπ 0 * 0 = <, e I. (10) Isto é, uma empresa decdrá não entrar se e somente se o lucro de monopólo ou o lucro de duopólo for menor do que zero. A Tabela 1 descreve as demas soluções de estratégas puras, consderando apenas que os lucros de duopólo não podem ser maores do que os de monopólo. 28

29 Tabela 5: Resultados de estratéga pura em um jogo de decsões smultâneas M M Π1 < 0, Π 2 < 0 D D Π1 > 0, Π 2 > 0 M D M 1 > > Π1, Π 2 > 0 D 2 Nenhum entrante Duopólo Π 0 > Π Monopólo da frma 1 ou 2 M D Π1 > 0, Π 2 < 0 D M Π1 < 0, Π 2 > 0 Monopólo da frma 1 Monopólo da frma 2 Fonte: Bresnahan e Ress (1990) Segundo Bresnahan e Ress (1990), a prmera lnha da tabela descreve a stuação na qual não ocorre entrada; a segunda, na qual as duas empresas entram. As três últmas descrevem stuações de monopólos, sendo que as duas últmas ncluem mplctamente a condção e nenhum dos eventos anterores ; a tercera lnha é aquela na qual não há um resultado únco de estratégas puras. A presença de equlíbros não úncos em modelos de teora dos jogos mpossblta o uso de modelos de escolha quanttatva padrão para modelar o lucro dos entrantes. Para contornar esse problema, os autores renterpretaram o modelo de forma a prever N = I 1 + I 2, o número de entrantes. Dessa forma, as últmas três lnhas da tabela representam um únco resultado, N = 1. b) O tratamento dos não-observáves Por outro lado, para contornar o problema de que nem os lucros auferdos nem os lucros esperados são observáves, os autores modelam os lucros das frmas como varáves aleatóras não observáves, adconando um termo de erro na função lucro de equlíbro (4). Especfcamente, o lucro do N-ésmo entrante tem a forma: Π N = V = N ( Y ) N N [ V ] ( ) + η S Y = Π N S + ξ N F N F N ε N (11) 29

30 em que os lucros varáves equvalem à soma de um componente do lucro que é mensurável V ( ) e de um componente não observável η. Da mesma forma, os custos fxos têm uma componente mensurável F e um termo de erro ε. Nos modelos econométrcos desenvolvdos pelos autores, a estrutura estocástca de (11) fo restrngda em decorrênca de razões computaconas e econômcas. Por exemplo, para mpedr que os lucros de duopólo pudessem exceder os de monopólo com probabldade postva. Os autores desenvolveram três modelos: () lucros não-observáves perfetamente correlaconados; () erros correlaconados; e () erros de monopólo e duopólo não perfetamente dependentes. Novamente, o presente trabalho optou em detalhar apenas o prmero modelo, aquele em que os lucros não observáves são perfetamente correlaconados. Este modelo pressupõe que todas as entrantes potencas têm os mesmos custos fxos e lucros varáves não observáves, sto é: ε = = = e M D M D 1 ε1 ε 2 ε 2 η = = =. M D M D 1 η1 η2 η2 Embora essa especfcação de erro mplque pressuposções fortes sobre a dstrbução dos lucros não observáves, ela apresenta duas vantagens. A prmera, é que se as frmas apenas tverem custos fxos ndependentes e dentcamente dstrbuídos, então os parâmetros de lucro das frmas podem ser estmados utlzando um modelo probt ordenado. Inclundo um termo de erro nos lucros varáves, obtém-se um modelo probt ordenado heteroscedástco, em que a varânca dos lucros não observados, σ ξ = 1 σ η S, aumenta com o tamanho do mercado. Assm, as probabldades assocadas à observação de mercados com nenhuma frma, duas frmas, ou uma frma são as seguntes: 30

31 M [ ( Z, W, )/σ ξ ] D [ ( Z, W, )/σ ξ ] P0 = 1 Φ Π Y P P 2 = Φ Π Y 1 1 P0 P2 = (12) O modelo é estmado a partr da equação (4), com dados obtdos em mercados solados nos Estados Undos. As especfcações estão sntetzadas nas equações (13), (14) e (15): S(Y) = TOWNPOP + λ(y) (13) V N =θ M + θ D D + Zθ Z + Wθ W, e (14) F N = γ M + γ D D + γ W W (15) Onde TOWNPOP é a população na cdade central, Y são outras varáves demográfcas, o sobrescrto N pode ser M (monopólo) ou D (duopólo), D é uma varável dummy para duopólos, Z é um vetor de condconantes da demanda e W, de condconantes da oferta (custos). Os resultados obtdos, no modelo e na especfcação mas smples, que excluem Y, Z e W, podem ser observados na Tabela 6. Tabela 6: Bresnahan e Ress (1990), estmações a partr do modelo probt ordenado para o número de concessonáros de automóves. Varáves Coefcentes Especfcação (1) Erro padrão assntótco V-monopólo (V M ) V-duopólo (V D ) F-monopólo (F M ) M θ 0,933 (3,39) M D θ + θ 0,702 (5,02) M γ 0,536 (1,79) F-duopólo (F D ) M D γ + γ 1,277 (5,39) Log Lkelhood -123,76 S M 575 (188) S D 1820 (166) S M /S D 0,316 (0,095) 31

32 V D /V M 0,752 (0,180) F M /F D 0,419 (0,183) Log lkelhood -123,76 Fonte: Adaptado de Bresnahan e Ress (1990), tabelas 5 e 8. Conforme observado acma, a razão V D /V M mede a fração pela qual os lucros varáves por clente caem com a entrada da segunda frma. Quando duopolstas vendem o mesmo produto, V D /V M devera ser gual (no caso de colusão) ou menor (no caso de comportamento não cooperatvo) do que 0,5. Como a razão V D /V M observada em Brensahan e Ress (1990) é maor do que 0,5 (no caso, V D /V M = 0,752), os autores concluem que a dferencação de produto aumentou a margem do duopólo mas do que a competção a reduzu. Logo, a entrada de um concessonáro Ford em um monopólo da GM não reduzra muto as vendas e os lucros do concessonáro GM (Bresnahan e Ress, 1990, p. 552). Por sua vez, a relação F M /F D sugere que os custos fxos de duopólo são relatvamente maores do que os de monopólo. Para a especfcação mas smples, cujos resultados estão no Tabela 6, os custos fxos de duopólo são mas do que duas vezes maores do que os de monopólo. Nas demas especfcações, a proporção varou entre 1 e 1,5 vezes, aproxmadamente. Os autores concluem que embora as estmatvas sugram que os custos fxos de duopólo são maores do que os de monopólo, não se podera atrbur esses custos a barreras à entrada. As estmatvas obtdas a partr de um modelo de entrada seqüencal sugera que, alternatvamente à ordem de entrada, os custos fxos poderam varar, por exemplo, conforme a marca. 32

33 5. Barreras à entrada em mercados monopolzados: a dstrbução de automóves no Brasl O objetvo desta seção é analsar a exstênca de barreras à entrada em mercados monopolzados, no setor de dstrbução de automóves no Brasl. Para este objetvo, organzou-se um banco de dados contendo a localzação de todas as concessonáras de automóves e comercas leves no Brasl em 2004, por montadora e cdade 8. Essas nformações foram cruzadas com característcas muncpas obtdas a partr dos mcrodados do censo de 2000, e agregadas para o nível de mcrorregões, o qual, consderando a mobldade de consumdores e de fatores de produção, julgou-se consttur undade de análse mas adequada. As nformações do Censo de 2000 foram consderadas proxes para as característcas das mcrorregões vgentes em Não se dspunha de nformações sobre a localzação de concessonáras em 2000, e as nformações dsponíves sobre as característcas das mcrorregões em 2004 não são tão detalhadas quanto as que podem ser obtdas a partr dos mcrodados do Censo de A análse está dvdda em três sub-seções. Na prmera, são analsados os determnantes da localzação de concessonáras de automóves em mcrorregões. Na segunda, analsam-se os determnantes do número de concessonáras em cada mcrorregão. Fnalmente, a tercera seção utlza as varáves dentfcadas nas seções precedentes para, a partr do modelo de Bresnahan e Ress (1990), 8 Esses dados foram gentlmente fornecdos pela Federação Naconal de Dstrbudores de Veículos Automotores Fenabrave. Para a Ford, as concessonáras do segmento de automóves e comercas leves ncluem também o segmento de camnhões. A Fenabrave atualza todas as semanas o cadastro de concessonáras. O arquvo que gerou o banco de dados é datado de 14 de outubro de

34 averguar ndícos da exstênca de barreras à entrada no mercado de dstrbução de automóves no Brasl Análse dos determnantes da localzação de uma concessonára em uma mcrorregão. Para a análse dos fatores determnantes da localzação de concessonáras, construu-se um modelo de escolha bnára do tpo: ( y x) = G( β xβ ) P 1 + (A) = 0 onde a varável y assume valor zero se não houver concessonáras de automóves em uma mcrorregão, ou, caso contráro (sto é, se houver pelo menos uma concessonára), valor untáro. O vetor de varáves ndependentes x reúne dados demográfcos, condconantes da demanda de automóves e nformações sobre custos da nstalação de concessonáras em uma mcrorregão. Alternatvamente, o modelo pode ser ldo de forma a assumr, mplctamente, a varável latente (não observável) lucro econômco (y*): [ * 0] y* = β 0 + xβ + e, y = 1 y > A probabldade de resposta para y é: ( y 1 x) = P( y* > 0 x) = P[ e > ( β + xβ x) ] = G ( β + xβ ) [ ] = G( β xβ ) P + = (B) que é a mesma do modelo (A). No modelo logt, G é a função logístca, enquanto no modelo probt, G é a função dstrbução normal padrão acumulada. Detalhes sobre modelos de escolha bnára podem ser obtdos em Wooldrdge (2002), Grffths, Hll and Judge (1993) e Cramer (2001). Após análses prelmnares, os melhores resultados foram obtdos com as varáves dentfcadas no Tabela 7, onde as três prmeras são varáves demográfcas, relatvas ao tamanho do mercado, as duas seguntes são 34

35 condconantes da oferta e as três últmas são condconantes da demanda. As prncpas estatístcas descrtvas dessas varáves estão na Tabela 8. Varáves Tabela 7: Varáves utlzadas nos modelos de escolha bnára. Sgnfcado lnpop_1 Logartmo natural da população urbana da maor cdade da mcrorregão. lnpop_2 Logartmo natural do complemento da população de uma mcrorregão (sto é, população rural mas população urbana das demas cdades). lnpop_3 Logartmo natural da partcpação femnna na população. adens Habtante por qulômetro quadrado. custof_rel Saláros médos dos trabalhadores em cargos admnstratvos empregados no varejo de automóves, dvddos pela renda per capta em cada mcrorregão, em reas.(*) lny_dom Logartmo natural da renda méda domclar, em reas. Thel Índce de desgualdade L de Thel, calculado para cada mcrorregão. Idade Méda etára em cada mcrorregão. Fonte: elaboração própra. (*) Nas mcrorregões onde não hava trabalhadores empregados em cargos admnstratvos no varejo do setor automotvo, mputou-se o valor do saláro médo dos demas trabalhadores empregados no varejo daquele setor. Tabela 8: Estatístcas descrtvas das varáves ndependentes utlzadas nos modelos de escolha bnára. Varável Observações Méda Desvo Padrão Mínmo Máxmo lnpop_ ,749 1,227 7,626 16,100 lnpop_ ,108 1,055 9,263 18,645 lnpop_ ,695 0,024-0,775-0,637 adens , ,441 2, ,77 custof_rel 558 5,515 5,960 0,458 55,681 Thel 558 0,537 0,077 0,334 0,852 lny_dom 558 6,572 0,454 5,647 7,735 dade ,620 2,709 19,768 33,800 Fonte: Elaboração própra a partr de dados do Censo (IBGE, 2000). Os resultados dos modelos logt e probt, por sua vez, estão na Tabela 9. Nela, observa-se que as varáves demográfcas e as que representam os condconantes da demanda apresentam snas postvos, enquanto as que representam condconantes da oferta (custos) apresentam snas negatvos. Especfcamente com relação à varável adensamento, entende-se que ela é uma proxy para os custos de aluguel do terreno onde a concessonára está localzada. 35

36 Tabela 9: Resultados dos modelos de escolha bnára. Varáves Coef. Desvo Padrão Probt df/dx Desvo Padrão Logt Coef. Desvo Padrão lnpop_1 0,952(***) 0,266 0,248(***) 0,068 1,665(***) 0,479 lnpop_2 1,019(***) 0,247 0,266(***) 0,066 1,829(***) 0,444 lnpop_3 19,770(***) 7,043 5,159(***) 1,801 34,649(***) 12,744 custof_rel -0,014 0,014-0,0035 0,004-0,0229 0,025 adens -0,0002(***) 0, ,00006(***) 0, ,0004(***) 0,0001 lny_dom 2,461(***) 0,443 0,642(***) 0,111 4,306(***) 0,802 Thel 3,740(**) 1,478 0,9756(**) 0,411 6,701(**) 2,674 Idade 0,186(***) 0,060 0,048(***) 0,0165 0,337(***) 0,110 Constante -32,990(***) 6,456-58,710(***) 11,819 Log Lkelhood -115, ,636 Pseudo R 2 0,694 0,691 N Fonte: elaboração própra. (**) sgnfcatvo a 5%, (***) sgnfcatvo a 1%. Todas as varáves são sgnfcatvas a 1%, menos as varáves assocadas à dstrbução de renda (a 5%) e ao custo da mão-de-obra (que é sgnfcatvo apenas a 35%). Não se observam também dferenças mportantes entre os dos modelos, logt e probt, quanto à sgnfcânca das varáves. 9 O modelo probt também permte que se calcule os efetos margnas das varáves sobre a probabldade de ocorrênca de uma concessonára em uma mcrorregão. Os efetos margnas são lstados na coluna df/dx; por exemplo, a coluna ndca que um aumento de 1% na partcpação da população femnna em uma mcrorregão aumenta a probabldade de ocorrênca de uma concessonára em uma mcrorregão em aproxmadamente 5%. 9 Um possível argumento para a sgnfcânca da varável relatva à partcpação femnna é que a varável dependente fo construída de forma a atrbur valor untáro a todas as mcrorregões que contvessem pelo menos uma concessonára, sobre-representando as mcrorregões que contnham mas do que uma concessonára. Estas são, em geral, mcrorregões populosas, em que a partcpação femnna costuma ser relatvamente maor. O mesmo exercíco para um subconjunto de mcrorregões que contém no máxmo uma mcrorregão revela que a varável já não apresenta mas sgnfcânca a 10%. Entretanto, este argumento anda precsa ser verfcado. 36

37 Já os dados da Tabela 10 mostram que as porcentagens corretas de ambos os modelos superam 90%, e que os erros de prevsão estão balanceados. Probt Tabela 10: Porcentagens corretas dos modelos de localzação das concessonáras Prevsão de localzação Prevsão de localzação Total Logt Localzação Localzação efetva efetva Total Total Porcentagem correta 90,32% Porcentagem correta 90,50% Fonte: Elaboração própra. Total 5.2. Análse dos determnantes do número de concessonáras em uma mcrorregão. Para a análse dos determnantes do número de concessonáras em uma mcrorregão, os resultados de dos modelos foram contrapostos, um modelo de regressão lnear múltpla (onde os coefcentes são calculados pelo método dos mínmos quadrados ordnáros - MQO) e outro com correção da seleção da amostra (Modelo Heckt). O modelo de regressão lnear múltpla utlzou como regressores um subconjunto das varáves dentfcadas na seção anteror: ln q _ 8 = β + β ln pop _1+ β ln pop _ 2 + β ln y dom + β dade (C) O modelo com correção da seleção da amostra utlzou como varáves de seleção todas as varáves dentfcadas na seção anteror, e como regressores, apenas as varáves utlzadas no modelo de regressão lnear múltpla. As varáves lnpop_3, custof_rel, adens e Thel não se mostraram sgnfcantes para serem ncluídas como regressores. 37

38 ln q = β + β ln pop _1+ β ln pop _ 2 + β ln y _ dom + β dade [ s = 1 γ 0 + γ 1 ln pop _1+ γ 2 ln pop _ 2 + γ 3 ln pop _ 3+ γ 4custof γ adens + γ ln y _ dom + γ Thel + γ dade] _ rel + (D) Os resultados, comparados estão na Tabela 11: Tabela 11: Resultados dos modelos de determnação do número de concessonáras por mcrorregão. lnq MQO HECKIT Coefcentes Erro Padrão Coefcentes Erro padrão lnpop_1 0,256 0,063 0,224 0,063 lnpop_2 0,513 0,068 0,511 0,067 lny_dom 0,626 0,098 0,563 0,101 dade 0,070 0,013 0,061 0,013 _cons -15,166 0,754-14,062 0,880 sgma 0,477 0,019 Observações (330 selec.) F 261,610 R2 0,763 Log lkelhood -332,780 Fonte: Elaboração própra. Todos os coefcentes são sgnfcatvos a 1%. Todos os coefcentes são sgnfcatvos a 1%. Destaca-se a sgnfcânca do valor do coefcente de sgma, ndcando exstênca de problema de seleção da amostra. Os coefcentes das varáves lnpop_1 e dade são aqueles cuja correção é percentualmente maor Análse da mportânca de barreras à entrada de novos concessonáros. O objetvo deste tercero exercíco é, enfm, averguar se a exstênca de uma concessonára em uma mcrorregão consttu barrera à entrada de uma nova concessonára nesta mesma mcrorregão. Para a análse desta questão, separou-se do banco de dados orgnal um subconjunto de mcrorregões não partlhadas, sto é, que não contvessem mas do que uma concessonára de determnada marca. O procedmento gerou um 38

39 subconjunto de 410 mcrorregões, 228 (56% do total) não contendo concessonáras, 52 (ou 13%) contendo uma únca concessonára, até três mcrorregões (1%) contendo 8 concessonáras de dferentes marcas, conforme a Tabela 12. Tabela 12: Freqüênca de concessonáras em mcrorregões, exclundo-se as mcrorregões partlhadas. Número de concessonáras Freqüênca Absoluta (mcrorregões) Freqüênca Relatva (mcrorregões) % % % % % % 6 7 2% 7 1 0,2% 8 3 1% Total % Fonte: elaboração própra a partr de dados da Fenabrave. O objetvo fo o de dentfcar e separar em um subgrupo concessonáras que usufruíssem poder de mercado em suas áreas operaconas, pelo menos no que se refere à competção ntramarca. Posterormente, lmtou-se o número de concessonáras em uma mcrorregão a no máxmo duas, resultando em um subconjunto contendo 313 mcrorregões. O modelo construído para a mensurar a mportânca de barreras à entrada de novos concessonáros é adaptado de Bresnahan e Ress (1990), cujos detalhes foram expostos em seção precedente. Utlzou-se um modelo de probt ordenado, em que a varável lucro econômco não observado (y*) é especfcada conforme a equação abaxo: 39

40 y 1 2 _ 3 4 * = β mpessoas + β y cap + β Thel + β adens (E) As varáves ndependentes são defndas e caracterzadas conforme a Tabela 13. Optou-se por utlzar as varáves em nível, e não em logartmo (com exceção do índce de Thel), para que os break evens pudessem ser estmados dretamente. Tabela 13: Varáves utlzadas no modelo de Probt ordenado Número de Concessonáras Obs. Varáves Méda Desvo Padrão Mínmo Máxmo 0 a mpessoas , , y_cap 146,09 79,95 46,25 601,37 l1 0,52 0,08 0,33 0,85 adens 264,94 489,21 2, ,88 mpessoas , , y_cap 125,67 70,64 46,25 601,37 l1 0,51 0,08 0,33 0,79 adens 234,23 332,31 2, ,85 mpessoas , , y_cap 208,71 74,68 81,57 404,37 l1 0,56 0,08 0,45 0,85 adens 425,81 957,38 6, ,88 mpessoas , , y_cap 188,57 82,69 80,55 368,46 l1 0,54 0,06 0,45 0,70 adens 223,62 196,87 14,13 857,99 Fonte: elaboração própra. Foram utlzadas cnco especfcações, de uma mas smples, em que y* depende apenas de mpessoas, até a mas completa, em que todas as quatro varáves explcatvas entram no modelo. Também foram testadas especfcações utlzando outras varáves, tas como méda etára, renda domclar e rendmento do pessoal empregado em cargos admnstratvos nas revendas de automóves. As vantagens de utlzar um modelo probt ordenado é que o modelo mpõe automatcamente uma pressuposção mplícta no modelo teórco, a de que S M é 40

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