Perfil socioeconômico dos idosos de Florianópolis: Análise comparativa dos estudos Perfil do Idoso 2002 e EpiFloripa Idoso 2009

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1 DOI: / X Artigo origial / Origial Article Perfil socioecoômico dos idosos de Floriaópolis: Aálise comparativa dos estudos Perfil do Idoso 2002 e EpiFloripa Idoso 2009 Socioecoomic profile of the elderly i Floriaópolis: Comparative aalysis studies Perfil do Idoso 2002 ad EpiFloripa Idoso 2009 Daielle Ledur Ates I, Daiela Furuzawa Ribeiro II, Ioe Jayce Ceola Scheider I, Tâia Rosae Bertoldo Beedetti III, Eleoora d Orsi I Resumo: Objetivo: Descrever o perfil socioecoômico e autopercepção de saúde da população com 60 aos ou mais residete em Floriaópolis os aos de 2002 e Métodos: Os dados foram extraídos com base os iquéritos domiciliares Perfil do Idoso 2002 e EpiFloripa Idoso Resultados: Verificou-se o predomíio dos idosos de 60 a 69 aos, casados e que residem com o côjuge e filhos. Houve melhora sigificativa do de escolaridade e, quato à questão ecoômica, a aposetadoria cotiua a pricipal fote de reda, com aumeto do úmero de famílias recebedo, o máximo, três salários míimos e redução das que tiham reda mesal acima de 10 salários míimos. O úmero de idosos que cosideram sua situação fiaceira atual melhor do que aos 50 aos aumetou, assim como a proporção de sujeitos com percepção de saúde regular/ruim. Destacou-se, aida, maior aquisição de plaos de saúde particulares. Coclusão: A comparação dos dois estudos aqui apresetados pode subsidiar as ações dos gestores a fim de trazer resultados efetivos para a população. Palavras-chave: Idoso. Evelhecimeto da população. Saúde do idoso. Fatores socioecoômicos. Perfil de saúde. Saúde pública. I Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Uiversidade Federal de Sata Cataria Floriaópolis (SC), Brasil. II Graduação em Medicia, Uiversidade Federal de Sata Cataria Floriaópolis (SC), Brasil. III Programa de Pós-graduação em Educação Física da Uiversidade Federal de Sata Cataria Floriaópolis (SC) Brasil. Autor correspodete: Daielle Ledur Ates. Cetro de Ciêcias da Saúde, Departameto de Saúde Coletiva Bloco A, sala 126. Uiversidade Federal de Sata Cataria Campus Uiversitário Reitor João David Ferreira Lima, Rua Delfio Coti, Tridade, CEP: , Floriaópolis, SC, Brasil. daielleates@gmail.com Coflito de iteresses: ada a declarar Fote de fiaciameto: Coselho Nacioal de Desevolvimeto Cietífico e Tecológico (CNPq), Processos º /1997-0, SU e º /2008-2, e Miistério da Saúde (Processo Covêio 4345/01; FAPEU Projeto ). 189

2 Ates, D.L. et al. Abstract: Objective: The aim of this study is to compare the socioecoomic profile of the populatio aged 60 or older livig i Floriaópolis i 2002 ad Methods: Data were obtaied through the studies Perfil do Idoso 2002 ad EpiFloripa Idoso 2009 based o household surveys. Results: There was a predomiace of aged 60 to 69 years old, married ad livig with spouse ad childre. There was a sigificat improvemet i the level of educatio ad, o the ecoomic aspects, retiremet remais the mai source of icome, icreasig the umber of families receivig o more tha three miimum wages ad reducig those with mothly icome above 10 miimum wages. The umber of older adults who cosiders their curret fiacial situatio better tha age 50 icreased as the proportio of subjects with fair/poor self-perceptio health. It was also highlighted greater purchasig private health isurace. Coclusio: Compariso of the two studies preseted here ca support the actios of maagers i order to brig effective results to the populatio. Keywords: Aged. Demographic agig. Health of the elderly. Socioecoomic factors. Health profile. Public health. INTRODUÇÃO O aumeto da população de idosos é, hoje, um feômeo mudial 1. No Brasil, o evelhecimeto populacioal será sigificativamete mais veloz do que ocorreu as sociedades mais desevolvidas o século passado. A população idosa irá mais do que triplicar as próximas 4 décadas, de meos de 20 milhões em 2010 para aproximadamete 65 milhões em Essa variação a estrutura etária da população brasileira resultará em maiores pressões fiscais sobre os sistemas públicos de saúde e previdêcia 2, além de alterações o perfil epidemiológico do país 3, o qual passará de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um deseho caracterizado por efermidades complexas e mais oerosas, próprias das faixas etárias mais avaçadas 4,5. O aumeto da população idosa e suas cosequêcias é um dos pricipais temas a Saúde Pública, pricipalmete em decorrêcia das implicações sociais e do reflexo as políticas de Saúde. A realização de estudos que apotem as mudaças as características demográficas dessa população forece subsídios, pricipalmete aos órgãos públicos, permitido que diferetes setores viculados a essa faixa etária possam readequar suas políticas, programas, estratégias e ações, com base a realidade atual, legislação e ormas vigetes 1,6. 190

3 Perfil dos idosos de Floriaópolis Nesse âmbito, os estudos populacioais epidemiológicos são ferrametas úteis, pois traçam o perfil multidimesioal da população, permitido um cohecimeto pormeorizado dos habitates das regiões ivestigadas 6. Em face do exposto, o presete estudo objetivou descrever o perfil socioecoômico e a autopercepção de saúde da população com 60 aos ou mais residete em Floriaópolis, com base o levatameto dos resultados obtidos em dois estudos epidemiológicos: Perfil do Idoso, realizado em 2002, e EpiFloripa Idoso, realizado em 2009/2010. MÉTODOS Este trabalho é referete a dois estudos observacioais, com corte trasversal, populacioal, de base domiciliar: o estudo Perfil do Idoso e o estudo EpiFloripa Idoso. O estudo Perfil do Idoso * foi realizado a cidade de Floriaópolis, o período de agosto a dezembro de 2002, e teve como objetivo obter dados específicos a respeito da população idosa do muicípio, possibilitado caracterizar as codições de vida e de saúde dos idosos. Tal estudo foi composto por um deseho descritivo trasversal e de prevalêcia, com amostragem estratificada por setor cesitário, coforme o Ceso 2000 do IBGE, e por sexo, de acordo com a defiição de idoso estabelecida em 1982 pela ONU para os países em desevolvimeto. Para a defiição da amostra, adotaram-se os seguites parâmetros: tamaho da população de idosos, ível de cofiaça de 95% e erro amostral tolerável de 5%. Ficou estabelecido, portato, que deveria ser etrevistado um úmero míimo de 797 idosos, 398 homes e 399 mulheres. Ao se optar por pesquisar todos os setores cesitários, o cálculo resultou em uma amostra de 875 idosos, 437 homes e 438 mulheres. A coleta de dados, realizada por uiversitários ou graduados treiados, deu-se pela seleção dos etrevistados de forma sistemática e aleatória, com etrevista de um idoso o iício de cada setor cesitário e outro idoso após a metade daquele mesmo setor. Para cotrole de qualidade dos dados, a semaa seguite à etrevista, outra equipe de pesquisadores coletou os dados atropométricos e costatou a realização da etrevista. Em todos os setores cesitários foram etrevistados um idoso do sexo masculio e um do sexo femiio. Se houvesse mais de um idoso o primeiro domicílio efetuava-se o sorteio etre eles. Em caso de recusa a participar da pesquisa, um documeto era assiado. Foram adotados como critérios de exclusão os idosos iterados em istituições de loga permaêcia, casas geriátricas, hospitalares e outros estabelecimetos semelhates. *Tâia RBB et al. Perfil do idoso do muicípio de Floriaópolis, SC: relatório fial da pesquisa. Floriaópolis: UFSC; p. Pesquisa fiaciada pelo Miistério da Saúde (Processo Covêio 4345/01; FAPEU Projeto ) e CNPq (Processo º /1997-0, SU). 191

4 Ates, D.L. et al. As iformações foram coletadas por meio de um questioário multidimesioal deomiado Brazil Old Age Schedule (BOAS), proposto por Veras 7 e revisado pela equipe de pesquisa da Uiversidade Aberta da Terceira Idade (UATI) da Uiversidade do Estado do Rio de Jaeiro (UERJ) 8. O questioário costituiu-se por 9 seções, com total de 133 questões, que abordam os seguites aspectos: iformações gerais do idoso; saúde física; utilização de serviços médicos e detários; atividades da vida diária; recursos sociais; recursos ecoômicos; saúde metal e ecessidades e problemas que afetam o idoso. O projeto Perfil do Idoso foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humaos da UFSC sob o Protocolo º 051/2001. Em 2009, foi realizado o estudo Codições de Saúde da população idosa do muicípio de Floriaópolis, SC: estudo de base populacioal, EpiFloripa Idoso **, que costituiu um estudo epidemiológico trasversal, de base populacioal domiciliar, cujo objetivo foi ivestigar os diversos aspectos referetes à saúde da população idosa (60 aos ou mais) residete a área urbaa do muicípio de Floriaópolis. Para cálculo do tamaho da amostra, utilizou-se a fórmula para amostra casual simples em estudos de prevalêcia, multiplicada por dois, multiplicada por dois (valor relativo ao efeito do delieameto estimado para amostra por coglomerados em dois estágios), acrescidos de 20% para perdas previstas e 15% para estudos de associação. Para tal, foi usado o software Epi-Ifo, versão 6.04, com os seguites parâmetros: tamaho da população igual a , prevalêcia para o desfecho descohecida (50%), itervalo de cofiaça de 95, erro amostral igual a 4 potos percetuais, resultado em uma amostra fial de pessoas. Em virtude da dispoibilidade fiaceira a amostra foi aumetada para 1911 idosos. O processo de seleção da amostra foi realizado por coglomerados em dois estágios. No primeiro estágio, todos os 420 setores cesitários urbaos da cidade foram orgaizados em ordem crescete coforme a reda média mesal do chefe da família, sorteado-se sistematicamete 80 destes setores (8 setores em cada decil de reda). As uidades de segudo estágio foram os domicílios. Uma etapa de atualização do úmero de domicílios em cada setor (arrolameto) fez-se ecessária, visto que o Ceso mais recete havia sido realizado em Para tato, os supervisores do estudo percorreram os setores cesitários sorteados e procederam a cotagem de todos os domicílios habitados, coforme as ormas do IBGE. Segudo o IBGE 9, o úmero médio de moradores por domicílio equivale a 3,1 pessoas. Como a faixa etária de iteresse da pesquisa correspodia a aproximadamete 11% da população, obteve-se em média, por setor cesitário, 102 pessoas a faixa etária de iteresse ou um idoso a cada três domicílios. Estimou-se, portato, que deveriam ser visitados cerca de 60 domicílios por setor cesitário, para que fossem ecotrados os 20 idosos. **D Orsi E, coordeador. Codições de saúde da população idosa do muicípio de Floriaópolis-SC: estudo de base populacioal. Pesquisa fiaciada pelo Coselho Nacioal de Desevolvimeto Cietífico e Tecológico (Processo º /2008-2). 192

5 Perfil dos idosos de Floriaópolis Esses domicílios foram sorteados de forma sistemática e todos os idosos residetes os domicílios sorteados foram etrevistados. Os idosos ão localizados após quatro visitas (pelo meos uma o período oturo e uma o fial de semaa), além daqueles que se ecotravam impossibilitados de respoder por motivo de viagem ou iteração hospitalar, foram cosiderados perdas. As recusas correspoderam aos idivíduos que se egaram a respoder o questioário por opção pessoal. A coleta de dados foi realizada por meio de questioário padroizado e previamete testado aplicado a forma de etrevistas face a face, com auxílio do Persoal Digital Assistat (PDA). O trabalho de campo foi realizado etre setembro de 2009 e juho de A aplicação do questioário foi realizada por etrevistadoras do sexo femiio, com o míimo ível médio completo de escolaridade, devidamete treiadas sobre os procedimetos da pesquisa. O estudo-piloto icluiu 99 idosos residetes em setores ão amostrados para a pesquisa. O trabalho de campo foi supervisioado por estudates de cursos de pós-graduação. Houve verificação semaal da cosistêcia dos dados e cotrole de qualidade por meio de aplicação, por telefoe, de questioário reduzido, em 10% das etrevistas selecioadas aleatoriamete. O projeto EpiFloripa Idoso foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da UFSC, sob o Protocolo º 352/2008. Em ambas as ivestigações, Perfil Idoso e EpiFloripa Idoso, os etrevistados assiaram o termo de cosetimeto livre e esclarecido para a realização da etrevista. Os autores do mauscrito declaram ão ter qualquer tipo de coflito de iteresses. Para o presete estudo foram selecioadas somete algumas variáveis dos estudos Perfil do Idoso e EpiFloripa Idoso para aálise. O objetivo era traçar a evolução do perfil socioecoômico da população com 60 aos ou mais do muicípio de Floriaópolis, portato, optou-se por aalisar: grupo etário (60 a 69 aos, 70 a 79 aos, e 80 aos ou mais), estado civil (casado/com compaheiro, solteiro, divorciado/separado, e viúvo), escolaridade (ehuma, 1 a 4 aos, 5 a 8 aos, 9 a 11 aos, e 12 ou mais), mora soziho (sim, ão), úmero de pessoas o domicílio (uma, duas, três, quatro, e cico ou mais). Em relação à reda, foram ivestigadas as questões: trabalho remuerado (sim, ão), receber aposetadoria (sim, ão), ter alguma outra reda (sim, ão), situação ecoômica atual em comparação à de quado tiha 50 aos de idade (melhor, a mesma, pior) e reda familiar mesal covertida em Salários Míimos (SM) de acordo com os valores vigetes o ao em que cada ivestigação foi realizada ( 1 SM, > 1 a 3 SM, > 3 a 5 SM, > 5 a 10 SM, > 10 a 40 SM, e > 40 SM). Em 2002, o valor do salário míimo em Sata Cataria era de R$ 200,00; já em 2009, este valor passou para R$ 465,00. A escolha da variável redimeto médio mesal familiar como idicador de codição socioecoômica justifica-se pela importâcia da reda para a ascesão social o Brasil 5. Na ausêcia/isuficiêcia de suportes, tais como educação de boa qualidade, oferta adequada de atedimeto de saúde, de moradia e de trasporte, a 193

6 Ates, D.L. et al. reda assume um papel primordial para a aquisição de bes e serviços ecessários e para a satisfação das ecessidades básicas 5. As variáveis de saúde utilizadas foram: autopercepção de saúde (muito boa, boa, regular ou ruim e muito ruim), situação de saúde comparada a outros idosos da mesma idade (pior, igual e melhor) e possuir plao de saúde (sim, ão). Os dados foram aalisados por estatística descritiva. As variáveis uméricas foram categorizadas de forma que tato as variáveis categóricas quato as uméricas tivessem suas aálises de acordo com a frequêcia absoluta e relativa. Os dados dos estudos Perfil Idoso e EpiFloripa Idoso foram descritos e comparados por meio do IC95%. Todas as aálises foram realizadas o software StataSE 9.0, cosiderado o efeito do deseho e os pesos amostrais através do comado svy. RESULTADOS O estudo Perfil do Idoso etrevistou 875 idosos, 437 homes e 438 mulheres, por defiição prévia de amostra, coforme descrito ateriormete. A taxa de resposta foi de 97,8%. Já o estudo EpiFloripa Idoso ecotrou elegíveis os domicílios sorteados, efetivamete etrevistados idosos, com taxa de resposta 89,2%. Quato ao sexo, em 2009, verificou-se predomíio femiio (64%) sobre o masculio (36%). Esses dados, o etato, ão podem ser comparados aos do estudo Perfil do Idoso, pois esse o cálculo amostral foi realizado para que as proporções etre os sexos fossem similares. Quato à faixa etária, em ambos os estudos, a maioria dos idosos estava situada o grupo etário de 60 a 69 aos. A população idosa de Floriaópolis é costituída, portato, pricipalmete por idosos de faixas etárias mais joves (Tabela 1). O estado civil prevalete em ambas as ivestigações foi casado, seguido de solteiros e de divorciados/separados (Tabela 1). De acordo com os dados das ivestigações, pode-se perceber que houve melhora sigificativa do perfil educacioal, com redução do úmero de idivíduos sem ehuma escolaridade e dos que frequetaram a escola por 1 a 4 aos. Em paralelo, observou-se aumeto da proporção de idosos com escolaridade de 5 a 8 aos e com mais de 12 aos de estudo (Tabela 1). Quato à questão do arrajo domiciliar, meos de 20% dos etrevistados, em ambos os estudos, declararam morar sós, possibilitado verificar dimiuição de residêcias com duas pessoas (Tabela 2). Sobre os aspectos ecoômicos, as pricipais fotes de reda citadas foram similares etre os dois estudos. A prevalêcia de pessoas com trabalho remuerado apresetou leve redução e a aposetadoria aumetou. Quato à pesão, embora aida cotribua para a reda de uma parcela da população idosa, verificou-se redução sigificate do úmero de idosos pesioistas. Uma pequea parcela da população ivestigada, em ambos os estudos, declarou receber algum outro tipo de reda, e é possível observar, aida, uma redução do úmero 194

7 Perfil dos idosos de Floriaópolis Tabela 1. Características sociodemográficas dos idosos (60 aos ou mais) de Floriaópolis segudo os estudos Perfil do Idoso e EpiFloripa Idoso. Floriaópolis, 2002 e Perfil do Idoso EpiFloripa Idoso Variáveis Sexo Masculio ,9 (46,8 52,9) 1, ,5 (34,7 40,4) 1,4 Femiio ,1 (47,1 53,2) 1, ,5 (59,6 65,3) 1,4 Grupo Etário aos ,9 (42,9 50,9) 2, ,0 (48,2 53,9) 1, aos ,4 (32,7 40,2) 1, ,3 (32,4 38,1) 1,4 80 aos ou mais ,7 (14,0 19,4) 1, ,7 (11,2 16,1) 1,2 Estado civil Casado(a)/com compaheiro (a) ,9 (58,6 65,2) 1, ,4 (54,9 61,9) 1,8 Solteiro(a) 30 3,0 (1,9 4,2) 0,6 99 5,4 (3,9 7,0) 0,8 Divorciado(a)/separado(a) 58 6,5 (4,7 8,3) 0, ,3 (6,7 9,9) 0,8 Viúvo(a) ,6 (25,4 31,7) 1, ,9 (24,9 30,8) 1,5 Escolaridade Nehuma ,2 (17,2 23,2) 1, ,0 (5,8 10,2) 1,1 1 4 aos ,0 (40,2 47,9) 1, ,6 (27,9 37,3) 2,4 5 8 aos ,6 (8,4 12,8) 1, ,5 (15,9 21,1) 1, aos ,2 (10,7 15,7) 1, ,9 (12,4 19,5) 1,8 12 ou mais ,0 (9,4 14,5) 1, ,0 (20,5 30,0) 2,3 Total , ,0 Fote: Estudo Perfil do Idoso, Fote: Estudo EpiFloripa Idoso, Tabela 2. Composição das residêcias dos idosos (60 aos ou mais) quato à estrutura familiar e úmero de moradores os domicílios, Floriaópolis, 2002 e Perfil do Idoso EpiFloripa Idoso Variáveis Mora só Sim ,9 (10,5 15,3) 1, ,8 (13,9 19,6) 1,4 Não ,1 (84,7 89,5) 1, ,2 (80,4 86,1) 1,4 Pessoas o domicílio ,9 (10,5 15,3) 1, ,7 (13,8 19,5) 1, ,0 (26,9 33,2) 1, ,3 (13,7 24,8) 2, ,8 (20,7 26,8) 1, ,2 (25,8 34,5) 2, ,9 (12,4 17,4) 1, ,8 (12,6 17,0) 1,1 5 ou mais ,4 (15,5 21,3) 1, ,0 (16,0 22,1) 1,5 Fote: Estudo Perfil do Idoso, Fote: Estudo EpiFloripa Idoso,

8 Ates, D.L. et al. Tabela 3. Composição da reda do idoso (60 aos ou mais), opiião sobre a própria situação ecoômica e reda familiar mesal. Floriaópolis, 2002 e Perfil do Idoso EpiFloripa Idoso Variáveis Trabalho remuerado Não ,2 (78,3 84,1) 1, ,6 (84,4 88,9) 1,1 Sim ,8 (15,9 21,7) 1, ,4 (11,1 15,7) 1,1 Total , ,0 Recebe aposetadoria Não ,0 (26,0 32,1) 1, ,3 (18,5 24,2) 1,4 Sim ,0 (67,9 74,0) 1, ,7 (75,8 81,5) 1,4 Recebe pesão Não ,7 (55,5 61,8) 1, ,8 (69,5 74,1) 1,2 Sim ,3 (38,2 44,5) 1, ,2 (25,9 30,5) 1,2 Recebe alguma outra reda Não ,7 (70,8 76,6) 1, ,6 (80,9 86,2) 1,3 Sim ,3 (23,4 29,2) 1, ,4 (13,8 19,0) 1,3 Total , ,0 Situação ecoômica atual comparada aos 50 aos Melhor ,5 (35,8 43,3) 1, ,7 (44,5 52,9) 2,1 A mesma ,5 (27,5 33,6) 1, ,9 (22,7 29,2) 1,6 Pior ,0 (26,5 33,4) 1, ,4 (22,4 28,3) 1,5 Total , ,0 Reda familiar mesal 1 SM # 6 0,7 (0,1 1,3) 0, ,0 (10,4 13,5) 0,8 > 1 a 3 SM ,7 (16,1 21,4) 1, ,5 (23,4 27,5) 1,0 > 3 a 5 SM ,6 (15,0 20,1) 1, ,4 (16,6 20,2) 0,9 > 5 a 10 SM ,1 (18,3 23,8) 1, ,8 (20,7 24,7) 1,0 > 10 a 40 SM ,1 (28,9 32,2) 1, ,0 (18,1 21,9) 0,9 > 40 SM 83 9,8 (7,8 11,8) ,3 (0,8 1,9) 0,3 Total , ,0 # SM (Salário míimo) em 2002: R$ 200,00 e em 2009: R$ 465,00. Fote: Estudo Perfil do Idoso, Fote: Estudo EpiFloripa Idoso,

9 Perfil dos idosos de Floriaópolis de idosos que recebem outra reda além da pesão ou aposetadoria. A aposetadoria é, portato, resposável por sustetar a maior parte dos idosos (Tabela 3). Percebeu-se, também, aumeto sigificativo a proporção de idosos que relataram melhora da situação ecoômica atual quado comparada a sua situação aos 50 aos de idade. Houve aumeto do úmero de famílias recebedo, o máximo, um salário míimo e etre um e três salários, e redução das que tiham reda mesal estimada em mais de 10 salários míimos (Tabela 3). Na ivestigação realizada em 2002, a maioria dos idosos cosiderava sua saúde boa, observado-se, portato, redução sigificativa da proporção de idosos com autopercepção da saúde muito boa ou boa e aumeto da proporção daqueles que a cosideravam regular ou ruim. No etato, o percetual de idosos que cosideram sua saúde melhor que a de outras pessoas da mesma idade apresetou aumeto sigificativo etre os períodos (Tabela 4). Por fim, sobre as codições de saúde, o estudo Perfil do Idoso revelou que aproximadamete 45% dos idosos possuíam plao de saúde particular. No etato, em 2009, o estudo EpiFloripa Idoso, este quadro apresetou aumeto sigificativo, passado para aproximadamete 66%. Tabela 4. Autopercepção da saúde e comparação a de outros idosos (60 aos ou mais), preseça de plao de saúde particular. Floriaópolis, 2002 e Perfil do Idoso EpiFloripa Idoso Variáveis Autopercepção de saúde Muito boa ,8 (12,0 17,5) 1, ,8 (8,1 11,5) 0,9 Boa ,9 (53,0 60,7) 2, ,5 (40,5 46,5) 1,5 Regular ou ruim ,7 (22,4 29,0) 1, ,5 (41,3 47,8) 1,5 Muito ruim 26 2,6 (1,4 3,9) 0,6 42 2,2 (1,4 2,9) 1,6 Total , ,0 0,4 Percepção de saúde em comparação a outros de mesma idade Pior 94 10,1 (8,0 12,3) 1, ,7 (5,8 9,5) 0,9 Igual ,7 (38,8 46,5) 2, ,5 (26,3 32,8) 1,6 Melhor ,2 (43,4 51,0) 1, ,8 (59,8 65,8) 1,5 Total , ,0 Plao de saúde particular Sim ,6 (40,9 48,3) 1, ,8 (60,5 71,2) 2,7 Não ,4 (51,7 59,1) 1, ,2 (28,8 39,6) 2,7 Fote: Estudo Perfil do Idoso, Fote: Estudo EpiFloripa Idoso,

10 Ates, D.L. et al. DISCUSSÃO A comparação dos iquéritos aalisados, Perfil do Idoso e EpiFloripa Idoso, revelou aumeto da escolaridade, das aposetadorias e da aquisição de plaos de saúde; redução do percetual de idosos trabalhado e dos pesioistas o período de sete aos. Na questão ecoômica, a autopercepção aumetada de melhoria, em comparação a quado tiham 50 aos de idade, pode estar relacioada a essas mudaças ocorridas o perfil dos idosos. Por outro lado, a autopercepção de saúde passou de boa para regular ou ruim, embora a maioria aida cosidere sua saúde melhor que a de outras pessoas da mesma idade. O estudo EpiFloripa Idoso evideciou predomíio femiio a população idosa de Floriaópolis, ão sedo possível a comparação ao estudo de 2002, devido a forma de seleção da amostra dos estudos. Ao aalisar outras ivestigações, percebe-se que o predomíio femiio a população idosa é uma tedêcia 1,5. Tal fato é explicado pelos difereciais de expectativa de vida etre os sexos, feômeo mudial evidete o Brasil. No período de 1999 a 2003, a expectativa de vida a partir dos 60 aos aumetou em todas as faixas de idade, tato para homes quato para mulheres; etretato, a expectativa de vida das mulheres aida excede a dos homes em oito aos, em média, e isso explica, em parte, a maior proporção de mulheres idosas em relação aos homes 1,5. Taxas de mortalidade mais elevadas etre homes as idades mais joves também explicam o fato de, a velhice, a composição do grupo etário masculio ser meor que o femiio. Além disso, deve-se ressaltar o fato de que as mulheres, ao terem práticas mais costates relacioadas à sua saúde sexual e reprodutiva, acabam por desevolver maior cuidado com a própria saúde do que os homes 10. No etato, cabe destacar que, embora as mulheres vivam mais do que os homes, apresetam maior morbidade. Dessa forma, durate as próximas décadas, as ecessidades de saúde das mulheres deverão ter cada vez mais ateção por parte dos serviços de saúde 11. Quato a outras características sociodemográficas, destaca-se o aumeto da escolaridade da população idosa do muicípio, superior aos dados acioais obtidos pela PNAD em , quado 50,2% dos idosos tiham meos de 4 aos de estudo, equato apeas 17,4% deles tiham 9 aos ou mais de escolaridade. O mesmo comportameto é observado em relação à média de aos de estudo dos idosos da capital catariese, também superior à acioal e à de outras capitais do país. Em 2000, a média acioal de estudo para os idosos era de 3,4 aos, e em Floriaópolis a média foi de 7,2 aos 1. No Brasil, a aálise dos arrajos familiares revelou que os domicílios dos idosos aida são compostos pelo modelo de casal com filhos 2. Segudo os estudos realizados, essa tedêcia é marcate quado o idoso resposável pela casa é do sexo masculio

11 Perfil dos idosos de Floriaópolis Nos domicílios ode a idosa é resposável é comum a forma de orgaização familiar sem o côjuge, porque, estes casos, provavelmete, tais domicílios são ocupados pelas idosas viúvas 1,5. O crescimeto da proporção de pessoas que moram sozihas é uma característica dos grades cetros urbaos devido à combiação de vários fatores, como o aumeto da esperaça de vida, à verticalização das cidades, dimiuição do tamaho das residêcias, e o aumeto das separações cojugais também parece cotribuir para essa tedêcia 12. Os estudos Perfil do Idoso e EpiFloripa Idoso revelaram que houve redução de domicílios com dois moradores com dois moradores. Em São Paulo, o estudo Epidoso 13 mostrou que os idosos que moravam apeas com o côjuge e/ou com filhos eram, em geral, mais joves e com melhores codições socioecoômicas. Já os idosos que viviam sós eram, a maioria dos casos, mulheres, viúvas e de ível socioecoômico baixo. O fato de Floriaópolis estar traçado o camiho cotrário talvez possa ser embasado os achados do estudo Epidoso 13, pois o muicípio cota com a maioria de idosos o grupo etário de 60 a 69 aos (idosos joves) e com situação socioecoômica e educacioal mais favorecida que a média acioal. Quato à codição ecoômica dos idosos de Floriaópolis, o aumeto da prevalêcia de idosos com reda familiar mesal máxima de um salário míimo e de um a três salários e a dimiuição dos idosos com reda familiar mesal maior que 10 salários míimos podem ser explicados pelo fato de a maioria possuir como pricipal fote de reda a aposetadoria, que acompahou os reajustes moetários atribuídos ao salário míimo esse mesmo período, aliada a mudaça os arrajos familiares com aumeto de domicílios multigeracioais. No etato, a opiião dos idosos sobre a situação ecoômica atual comparada com a situação aos 50 aos de idade modificou-se, apresetado um aumeto do úmero de idosos que cosideravam a situação atual melhor, fato que talvez possa ser explicado pelo aumeto as aposetadorias. O estudo Perfil do Idoso, ao abordar as codições de saúde quato a possuir ou ão cotrato com plaos de saúde particulares, revelou que, em 2002, a proporção de idosos cobertos por plaos de saúde particulares já era superior à cobertura média acioal estipulada em 36,17% para cidades com mais de habitates 14. O estudo EpiFloripa, por sua vez, mostrou um aumeto bastate expressivo dos idosos que utilizavam os plaos de saúde particulares. A crescete etrada das mulheres o mercado de trabalho também pode ter cotribuído para o maior acesso aos plaos de saúde empresariais. Estudos ateriores 15,16 demostram que, as cidades de pequeo e médio porte (meos de habitates), a participação de plaos de saúde suplemetar é meor que a 199

12 Ates, D.L. et al. prestação de serviços realizada pelo Sistema Úico de Saúde (SUS), equato que as cidades com mais de habitates, como Floriaópolis, a oferta dos plaos de saúde vem se expadido desde Nas duas últimas décadas, um processo de cosolidação dos coglomerados urbaos metropolitaos e ão metropolitaos emergiu a partir da reestruturação ecoômica do país 15. Esse processo pode explicar porque ão apeas as capitais, mas também os muicípios de médio e grade porte (etre e habitates), apresetam taxas de cobertura de plaos de saúde superiores aos demais muicípios do iterior, de meor porte populacioal 14. Em 2002, a população idosa de Floriaópolis estava satisfeita com seu estado de saúde. Etretato, em 2009, foi evideciado aumeto da autopercepção de saúde como regular ou ruim, o que pode estar relacioado ao maior acesso aos serviços e aumeto da exigêcia em relação à própria saúde. Os dados acioais de 2008 demostram que a maior parte das pessoas com 60 aos ou mais cosiderava sua saúde como muito boa ou boa (45,5%), equato a mioria (12,6%) percebia a própria saúde como ruim ou muito ruim 1. De acordo com o Ceso de 2010, Floriaópolis se destaca etre os muicípios das capitais, matedo a tedêcia histórica de um dos melhores íveis de redimeto domiciliar per capita 12. O valor do redimeto domiciliar per capita médio dos muicípios de Macapá, Teresia, Maaus, Rio Braco, São Luís, Maceió, Boa Vista e Belém represetavam apeas 40% do redimeto observado em Floriaópolis 12. Tais dados acabam por refletir as demais variáveis ivestigadas os iquéritos aqui apresetados, uma vez que o poder aquisitivo maior pode proporcioar melhores codições de vida para a população. Algumas limitações a comparação etre os dados do Perfil do Idoso e EpiFloripa Idoso merecem ser evideciadas e se referem pricipalmete a difereças metodológicas etre os dois estudos, especialmete em relação à amostragem e forma de questioameto de algumas pergutas. No etato, tedo em vista que ambos os estudos foram realizados com rigor metodológico e são dados represetativos da população idosa do muicípio, as iformações levatadas são de grade valia para traçar as mudaças o perfil dos idosos residetes em Floriaópolis o período ivestigado. CONCLUSÃO As mudaças que ocorreram os sete aos que separam os iquéritos aalisados idicam aumeto do ível de escolaridade, dimiuição de idosos que recebem pesão e algum outro tipo de reda, aumeto do úmero de idosos recebedo aposetadoria e redução daqueles com trabalho remuerado. A quatidade de idosos recebedo mais de 10 salários míimos decresceu; o etato, o percetual de idosos que recebem até três salários míimos aumetou. Apesar de os dados de reda mesal ão terem 200

13 Perfil dos idosos de Floriaópolis apresetado melhora o período aalisado, houve aumeto do úmero de idosos que cosideram sua situação fiaceira atual melhor do que aos 50 aos, assim como aqueles que acreditam ter saúde melhor em relação aos outros de mesma faixa etária. Um aumeto expressivo de idosos que aderiram a plaos privados de saúde também foi verificado o período; cotudo, a proporção de sujeitos com a percepção de saúde regular/ruim apresetou crescimeto. A elaboração de políticas públicas direcioadas a melhores codições de saúde dos idosos exige acompahameto dos hábitos e codições que possam afetar o seu dia a dia. Os resultados da comparação dos dois estudos aqui apresetados podem subsidiar as ações dos gestores com o forecimeto de iformações que ajudem a verificar os aspectos mais relevates a serem priorizados a fim de trazer resultados efetivos para a população retratada. REFERÊNCIAS 1. Istituto de Pesquisa Ecoômica Aplicada (IPEA). PNAD 2009 Primeiras Aálises: Tedêcias Demográficas. Govero Federal Secretaria de Assutos Estratégicos da Presidêcia da República. Brasil; Veras RP. Experiêcias e tedêcias iteracioais de modelos de cuidado para com o idoso. Ciêc Saúde Coletiva 2012; 17(1): Marti GB, Cordoi Júior L, Bastos YGL. Aspectos demográficos do processo de evelhecimeto populacioal em cidade do sul do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2005; 14(3): World Health Orgaizatio (WHO). Me, Ageig Ad Health. Achievig health across the life spa. Geeva; p Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Idicadores Sociodemográficos e de saúde o Brasil. Estudos e Pesquisas iformação demográfica e socioecoômica úmero 25. Rio de Jaeiro; Veras RP, Souza CAM, Cardoso RF, Milioli R, Dutra S. Pesquisado populações idosas: a importâcia do istrumeto e o treiameto de equipe: uma cotribuição metodológica. Rev Saúde Pública 1988; 22(6): Veras RP. País jovem com cabelos bracos. Rio de Jaeiro: Relume Dumará/UERJ; Veras RP, Dutra S. Questioários BOAS (Brazil Old Age Schedule) versão 2000 [Iteret]. Dispoível em: (Acessado em: 15 de setembro de 2012). 9. Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ceso 2000 [Iteret]. Dispoível em ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_ ceso_2000.shtm. (Acessado em 2 de agosto de 2011). 10. Perls T, Kukel LM, Puca AA. The geetics of exceptioal huma logevity. J Mol Neurosci 2002; 19(1-2): Veras RP, Caldas CP, Araújo DV, Kuschir R, Medes W. Características demográficas dos idosos viculados ao sistema suplemetar de saúde o Brasil. Rev Saúde Pública 2008; 42(3): Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Idicadores sociais muicipais: uma aálise dos resultados do uiverso do ceso demográfico Estudos e pesquisas iformação demográfica e socioecoômica úmero 28. Rio de Jaeiro; Ramos LR. Fatores determiates do evelhecimeto saudável em idosos residetes em cetro urbao: Projeto Epidoso, São Paulo. Cad Saúde Pública 2003; 19(3):

14 Ates, D.L. et al. 14. Pito LF, Soraz DR. Plaos privados de assistêcia à saúde: cobertura populacioal o Brasil. Ciêc Saúde Coletiva 2004; 9(1): Costa NR, Pito LF. Avaliação de programa de ateção à saúde: icetivo à oferta de ateção ambulatorial e a experiêcia da descetralização o Brasil. Ciêc Saúde Coletiva 2002; 7(4): Siqueira SAV, Sea MCM, Oliveira PTR, Pito LF. Descetralização e assistêcia à saúde o Brasil: um balaço dos aos 90. Rev Saúde em Debate 2002; 26(60): Recebido em: 22/10/2012 Versão fial apresetada em: 18/08/2013 Aprovado em: 13/09/

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