INTRODUÇÃO A DEMOGRAFIA

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1 Departameto de Estatística - UFPR INTRODUÇÃO A DEMOGRAFIA NOTAS DE AULA Nivea da Silva Matuda 2009

2 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 TRÊS DEFINIÇÕES PARA DEMOGRAFIA 1) A palavra demografia foi usada pela 1ª vez em 1855 por um belga chamado Achille Guillard. Do grego: DÊMOS = POPULAÇÃO GRÁPHEIN = ESCREVER / DESCREVER / ESTUDAR Portato, o objetivo da Demografia é aalisar populações humaas e suas características gerais. Quais aspectos da população são o campo de estudo da Demografia? A seguda defiição é mais específica. 2) Demografia formal é o estudo de populações humaas em um determiado mometo com relação ao tamaho, a distribuição e a estrutura da população. A demografia formal também aalisa as mudaças que ocorrem a população ao logo do tempo, pricipalmete o crescimeto populacioal. A maior ou meor ocorrêcia de ascimetos, óbitos e migrações são as causas básicas do crescimeto populacioal. Assim, há iteresse em estudar dois tipos de variáveis demográficas. Um grupo de variáveis descreve algumas características de iteresse da população. Referem-se a um determiado espaço geográfico e a um istate específico do tempo, por isso, compõem a aálise estática da população. São elas: TAMANHO da população é simplesmete o úmero total de pessoas a população. DISTRIBUIÇÃO da população é o úmero de pessoas a população por uidade geográfica1 ou por situação do domicílio (rural; urbao). ESTRUTURA ou COMPOSIÇÃO da população é o úmero de pessoas a população por sexo (masculio; femiio) e/ou por grupo de idade (em geral, de 5 em 5 aos). As demais variáveis, NATALIDADE, MORTALIDADE e MIGRAÇÃO, referem-se a um determiado espaço geográfico e a um determiado período de tempo. Fazem parte da diâmica demográfica e são descritas com detalhes em capítulos posteriores. Na aálise demográfica formal, também é estudada a iter-relação etre as variáveis da aálise estática e da diâmica demográfica. INTERRELAÇÃO DAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS 1) Por um lado, a atalidade, a mortalidade e a migração são fatores que modificam a população. Exemplo: a mauteção de uma atalidade alta leva a uma população predomiatemete jovem; 2) Por outro lado, esses fatores modificadores depedem fortemete dos aspectos gerais da população. Exemplo: em uma população velha morrem relativamete mais pessoas. Aálise Estática TAMANHO DISTRIBUIÇÃO ESTRUTURA 1 Diâmica Populacioal iter-relação NATALIDADE MORTALIDADE MIGRAÇÃO Países, grades regiões, uidades da federação, regiões metropolitaas e muicípios são diferetes íveis de uidades geográficas.

3 2 3) Estudos Populacioais abragem as variáveis demográficas e também características éticas, sociais e ecoômicas da população como desemprego, educação, saúde, etc. Portato é um campo multidiscipliar, compreededo disciplias como ecoomia, sociologia, atropologia, direito, política, epidemiologia, etc. O campo dos estudos populacioais se amplia a medida que aumeta o iteresse pelas causas e coseqüêcias da diâmica demográfica. Neste cotexto, a estrutura da população, ão se restrige apeas às variáveis sexo e grupo de idade. A população pode ser classificada por características éticas (raça/lígua matera), sociais (estado civil/estado marital/ível de escolaridade) e ecoômicas (reda/ocupação), como exemplos. A disciplia de CE023 focaliza a aálise demográfica formal, voltada mais para o desevolvimeto de técicas para descrever quatitativamete a aálise estática e a diâmica populacioal. 1.2 DEFINIÇÕES PARA POPULAÇÃO Em Demografia, população é o cojuto de habitates em um certo espaço geográfico. É preciso especificar quais pessoas são cosideradas habitates da área. Por exemplo, militares e diplomatas que estão temporariamete ausetes, são habitates do país de origem ou do país ode estão em serviço? Estudates que se mudam para a cidade ode fazem o curso, mas que voltam para casa os fiais de semaa e férias, são habitates de que cidade? De acordo com a codição da pessoa o domicílio, há duas formas de defiir população. - População presete: iclui todas as pessoas que estão, de fato, presetes o domicílio de uma certa uidade geográfica. Todas as pessoas presetes, a data de referêcia 2 do levatameto de dados, são cosideradas, idepedetemete de ser morador ou ão o domicílio, icluido visitates e turistas. - População residete: iclui todas as pessoas que pertecem a uma certa uidade geográfica, por cidadaia ou por outro motivo que lhes dá o direito de serem moradores do domicílio. Cosidera todos os residetes, estado presetes ou ão o domicílio, a data de referêcia do levatameto de dados. A população residete é um termo vago, que permite várias iterpretações, já que ão especifica os critérios que levam a cosiderar uma pessoa como moradora do domicílio. Para obter alguma compatibilidade, as Nações Uidas recomedam que cada país produza cesos com um total populacioal que exclua militares estrageiros e pessoal diplomata que atue o país e iclua pessoal atuate o estrageiro, como das forças armadas, mariha mercate e diplomatas. Nos cesos demográficos brasileiros, o IBGE, ultimamete, tem icluído a população residete todas as pessoas que habitualmete moram o domicílio, mesmo estado ausete a data de referêcia do ceso, desde que o período de afastameto ão seja superior a 12 meses. 1.3 EQUAÇÃO BÁSICA DA DEMOGRAFIA Supoha uma população de uma determiada área geográfica. O tamaho da população, em qualquer mometo pode ser reproduzido pela equação P t = P t0 + N O + I E em que P t e P t0 são o total populacioal o istate de tempo t e t0, respectivamete, sedo que t0 é aterior a t; e N, O, I e E são o úmero de ascimetos, de óbitos, de imigrates e de emigrates o Data de referêcia é uma data previamete defiida, em que toda eumeração do levatameto de dados deve ser referida. Nos cesos, o levatameto de dados é feito em várias semaas ou meses, mas os resultados obtidos se referem a um úico dia, a data de referêcia. Sedo assim, pessoas que asceram depois da data de referêcia ão são icluídos o levatameto de dados e pessoas que faleceram após a data de referêcia devem ser cosideradas. 2

4 3 período etre t0 e t, respectivamete. Parcelas da equação básica tem omeclatura própria: Crescimeto vegetativo = N O Saldo migratório = I E Crescimeto populacioal = P t P t 0 P t P t0 P t P t ou Taxa de crescimeto populacioal = t + t0 P t0 P 2 em que P t + t0 2 é a população o meio do período t0 a t. As taxas de crescimeto vegetativo e de saldo migratório são obtidas similarmete, dividido-se por P t0 ou P t + t0 2 Se for assumida uma população fechada, isto é, sem movimetos migratórios, ode supõe-se que após a formação de uma população iicial em um passado logíquo, ão teha ocorrido etradas e saídas de pessoas da área, a equação reduz-se a P t = P t0 + N O Assim, a trajetória etre a população em t0 e a população em t é totalmete explicada pelos óbitos e ascimetos ocorridos o período, dado que a população é fechada. 1.4 CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL Em 2000, o mudo tiha 6,1 bilhões de habitates. Nos últimos 50 aos, população mudial multiplicou-se mais rapidamete que ates, e mais rapidamete do que crescerá o futuro. Os atropologistas acreditam que a espécie humaa data de, pelo meos, 3 milhões de aos e a maior parte da ossa história, estes distates acestrais viveram uma existêcia precária como caçadores e em bados3. Este modo de vida mateve baixo o total populacioal, provavelmete meos de 10 milhões. No etato, com a itrodução da agricultura, as comuidades evoluíram, podedo sustetar mais pessoas. No ao 1 da era cristão, a população mudial expadiu-se para cerca de 300 milhões e cotiuou a crescer a uma taxa moderada. Mas depois do iício da Revolução Idustrial o século 18, os padrões elevados de subsistêcia e as áreas atigidas por fome e epidemias dimiuíram, em algumas regiões. A população etão cresceu aceleradamete, decolado para 760 milhões em 1750 e atigiu 1 bilhão ao redor do ao A população mudial cresceu acelerado após a 2ª Guerra Mudial, quado a população das regiões meos desevolvidas começou a crescer dramaticamete. Durate o século 20, cada bilhão adicioal foi atigido em um curto período de tempo. A população humaa etrou o século 20 com 1,6 bilhão de pessoas e ecerrou o século com 6,1 bilhões. A população mudial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6,7 bilhões em 2008; e a proporção vivedo os países em desevolvimeto da África, da Ásia e da América Latia e o Caribe, Segudo a Bíblia, são 6 mil aos, aproximadamete, de história humaa e o homem foi criado perfeito mas foi degeerado-se após a etrada do pecado. 3

5 4 expadiu de 68% para mais de 80%. Ídia e Chia, com mais de um bilhão cada em 2008, costituem certa de 37% do total. Projeções para 2050 mostram que este peso dos países em desevolvimeto cotiuará. Para a população africaa, atualmete crescedo mais rapidamete que qualquer outra região, há uma projeção de compor 21% da população mudial em 2050, bem acima dos 9% em A projeção para a parte vivedo os países mais desevolvidos cai de 18% em 2008 para meos de 14% em Como mostrado o Gráfico 1, o aumeto da população os países mais desevolvidos é já baixa comparada com os países meos desevolvidos, e espera-se que estabilize. Gráfico 1 - Crescimeto da população mudial, Populatio (i billios) Source: Uited Natios Populatio Divisio, World Populatio Prospects: The 2006 Revisio. Copyright 2008 POPULATION REFERENCE BUREAU O crescimeto dos últimos aos parece explosivo a liha histórica do tempo. O efeito total deste crescimeto sobre os padrões de subsistêcia, o uso de recursos e o ambiete cotiuará a mudar a paisagem mudial por muito tempo. 1.5 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA Na década de 1940, formulou-se uma teoria populacioal cohecida como trasição demográfica, estabelecedo que as populações tedem a passar por certas etapas de crescimeto populacioal, com alterações os íveis de mortalidade e atalidade. O processo de trasição demográfica é a passagem de uma situação de relativo equilíbrio (baixo crescimeto) devido ao elevado ível da atalidade e mortalidade para outra situação também de equilíbrio caracterizada por íveis substacialmete mais baixos. Durate o processo de trasição, há um aumeto do tamaho da população, devido a uma queda gradual das taxas de mortalidade acarretado uma explosão demográfica (surto de crescimeto populacioal) que é limitado por uma posterior queda da atalidade. Desta forma a fase fial da trasição observa-se um modelo de baixos íveis de mortalidade associadas a baixos íveis de atalidade. Figura 1 a seguir, já clássica, esquematiza teoricamete esse processo. O istate t1 assiala a passagem da pré-trasição para a abertura da trasição; t2, a passagem desta fase para o fechameto da trasição e o istate t3, fialmete, a passagem para a pós-trasição.

6 5 Figura 1 Esquema teórico da trasição demográfica Séries históricas de vários países desevolvidos mostram que a trasição demográfica é uma sítese histórica da diâmica populacioal, portato, estes países, deixou de ser teoria. Nesse setido, o caso iglês é exemplar (Figura 2). Figura 2 Trasição demográfica a Iglaterra e Gales,

7 6 A trasição em países de desevolvimeto capitalistas coicidiu croologicamete com a itesificação da idustrialização e urbaização da sociedade (fial do século XVIII até o iício do século XX). Os países mais desevolvidos têm passado por várias décadas para a trasição completar-se. Já as regiões meos desevolvidas a trasição iiciou-se posteriormete, mas o processo é relativamete mais rápido, comparado com os países desevolvidos, e ecotram-se etre t2 e t3. A preocupação com o rápido declíio da mortalidade sem o acompahameto da queda da atalidade, justificaram as políticas de cotrole de atalidade a América Latia a década de 1970, uma época de produção itesa e iovadora da Demografia esta região. No Brasil, a trasição demográfica iiciou-se a década de 1940, quado deslacha um processo de sigificativo declíio da mortalidade. O ritmo relativamete leto do crescimeto populacioal brasileiro o período aterior é explicado pela combiação de elevadas taxas de atalidade (ausêcia de métodos e práticas aticocepcioais) e altas taxas de mortalidade pricipalmete a ifatil, decorrete sobretudo da precariedade das codições médico-hospitalares e higiêico-saitárias, da desutrição, das doeças de massa, da diarréia ifecciosa, das doeças respiratórias, etc. Essa situação demográfica, caracterizada por elevadas taxas de atalidade e mortalidade (ascem muitos e morrem muitos) e crescimeto populacioal relativamete baixo, é típico de países muito atrasados e correspode à fase pré-trasição. No período Pós-Seguda Guerra Mudial, o Brasil igressou a trasição demográfica, ou seja, a etapa de maior crescimeto populacioal. O explosivo crescimeto populacioal ocorrido o período situado etre a década de 1940 e a de 1960 resultou da seguite combiação de variáveis demográficas: redução muito leta da atalidade e a queda acetuada da mortalidade. A Tabela 1 apreseta o total populacioal do Brasil em todos os receseametos e as duas cotages populacioais realizados o país. Tabela 1 Em qualquer país, o crescimeto populacioal resulta de duas variáveis: o saldo das migrações exteras e o crescimeto atural ou vegetativo da população. No caso do Brasil, apesar da imigração ter cotribuído de forma decisiva o aumeto populacioal, sem dúvida foi o crescimeto vegetativo o fator pricipal do aumeto populacioal. Se até a década de 1930 a imigração teve

8 7 participação importate o crescimeto populacioal, a partir de etão, o crescimeto populacioal passou a depeder, quase exclusivamete, do crescimeto vegetativo. A partir do fial da década de 1960, seguiu-se uma rápida queda da atalidade. No ordeste o iício da queda da atalidade foi posterior a outras regiões. A baixa da taxa de atalidade etre as décadas de 1960 e 1980 de cerca de 40 ascimetos por mil habitates para 27 por mil pode ser cosiderada expressiva, tedo-se em cota a iexistêcia de qualquer ação goverametal tato a área geral das políticas populacioais como, especificamete, a área do plaejameto familiar. Etre fis do século dezeove e 1940, ossa população aumetou cerca de 1,8% ao ao. A taxa subiu a partir dos aos 1940, até atigir quase 3% ao ao, em Mas torou-se decliate a partir dos aos 1970 da média de 2,48% aquela década para a de 1,93% os aos 1980, de 1,63% os 1990 e de 1,5% a partir de DESENVOLVIMENTO DA DEMOGRAFIA NO BRASIL Os órgãos de plaejameto produzem, aalisam e divulgam iformações para subsidiar o plaejameto do govero muicipal, estadual e acioal. No Brasil, o primeiro órgão criado para esse fim foi o da Diretoria Geral de Estatística, em 1870, que realizou os 1 os cesos acioais. Em 1939 chega ao Brasil o italiao George Mortara, para trabalhar a comissão cesitária que orgaizou o ceso demográfico de Desde 1940, os cesos demográficos são realizados o iício de cada década e moitorados pelo IBGE, órgão que substituiu a Diretoria Geral de Estatística. A seguir, é apresetada uma lista com algus cetros de estudos demográficos e órgãos de plaejameto acioais e iteracioais. IUSSP (Iteratioal Uio for the Scietific Study of Populatio), promove estudo cietíficos de demografia e de assutos relacioados a população. Populatio Divisio - Uited Natios / Departmet of Ecoomic ad Social Affairs, é resposável para a moitoração e a avaliação de áreas em larga escala referetes a população. U.S. Cesus Bureau, serve como pricipal fote de dados sobre o povo e a ecoomia da ação americaa. CELADE (Cetro Latioamericao y Caribeño de Demografía) - Divisió de Població de la CEPAL (Comisió Ecoómica para América Latia), proporcioa assistêcia técica, capacitação e iformação em população os países da região. IBGE (Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com sede o Rio de Jaeiro, costitui-se o pricipal provedor de dados e iformações do país, que atedem às ecessidades dos mais diversos segmetos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas goverametais federal, estadual e muicipal. ENCE (Escola Nacioal de Ciêcias Estatísticas), criada iicialmete para suprir a ecessidade da formação de Estatísticos para o IBGE. Tem formado bacharéis em Estatística e mestres em Demografia. ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacioais)

9 8 IPEA (Istituto de Pesquisa Ecoômica Aplicada), com a atribuição de elaborar estudos, aálises e pesquisas as áreas ecoômica e social brasileiras, com sedes em Brasília e Rio de Jaeiro. CEDEPLAR (Cetro de Desevolvimeto e Plaejameto) é um órgão suplemetar da UFMG que abriga um programa de pesquisa e esio de pós-graduação em Ecoomia regioal e urbaa e em Demografia. É também ode se ecotra a sede da Associação Brasileira de Estudos Populacioais. NEPO (Núcleo de Estudos Populacioais) é uma uidade de pesquisa iterdiscipliar e multidiscipliar a área de Demografia e Estudos de População da UNICAMP. FUNDAJ (Fudação Joaquim Nabuco), em Recife, tem como missão produzir, acumular e difudir cohecimetos; resgatar e preservar a memória; e promover atividades cietíficas e culturais, visado à compreesão e ao desevolvimeto da sociedade brasileira, prioritariamete a do Norte e do Nordeste do país. IPARDES (Istituto Paraaese de Desevolvimeto Ecoômico e Social), viculado a Secretaria de Plaejameto do Paraá. IPPUC (Istituto de Pesquisa e Plaejameto Urbao de Curitiba) tem como atribuição "participar a reformulação da política urbaa muicipal".

10 9 2. FONTES DE DADOS DEMOGRÁFICOS Na aálise demográfica, com relação a fote de dados, deve-se saber: 1) ode e de que forma poderá ecotrar os dados que precisa; 2) quais as istituições que produzem as iformações. Estar ateto à qualidade dos dados, é outra preocupação os estudos demográficos. Via de regra, o demógrafo baseia-se em observações referetes a todo o uiverso estudado, mas ao mesmo tempo possui pouco cotrole sobre a atureza da iformação colocada à sua disposição. Esta iformação é ormalmete distribuída por órgãos admiistrativos, com fialidades que, o míimo, vão além do seu iteresse puramete cietífico. Uma das tarefas do demógrafo é tirar o melhor proveito do cojuto de dados, cuja coleta foge do seu cotrole. A Demografia desevolveu um arseal de técicas para avaliar a qualidade dos dados. Este texto visa orietar o usuário de dados demográficos quato aos tipos de dados existetes e às preocupações ecessárias para sua utilização. Embora os estudiosos da população façam uso, hoje em dia, de uma grade variedade de iformações, o dado, propriamete demográfico, pode ser classificado como uma estatística de ESTOQUE ou de FLUXO, como descrito o Quadro 1. Quadro 1 Fotes e descrição dos pricipais dados demográficos DADOS DEMOGRÁFICOS Estatística de Estoque Estatística de Fluxo (Evetos Vitais) DESCRIÇÃO Cotagem da população em um istate de tempo (tamaho, distribuição e estrutura) Cotagem de evetos ao logo do tempo (ascimetos, óbitos e migração) FONTE UNIDADE DE ENUMERAÇÃO Cesos Demográficos Levatametos Amostrais Periódicos Idivíduos Registro Civil Evetos 2.1 CENSO DEMOGRÁFICO Apesar das desvatages de alto custo, divulgação demorada e freqüêcia reduzida, e a despeito de existirem hoje, várias alterativas de coleta de iformações, o ceso demográfico aida é o pricipal istrumeto para obter dados sobre a população, pricipalmete os países em desevolvimeto. DEFINIÇÕES DE CENSO 1) Cosiste o levatameto de dados sobre todos os habitates de uma área (cidade, provícia, ação, etc). 2) Nações Uidas (1980) é o processo total de coleta, processameto, avaliação, aálise e divulgação de dados demográficos, ecoômicos e sociais, referetes a todas as pessoas detro da área, em um mometo específico do tempo. Aprofudado a defiição (2), foram especificados pelas Nações Uidas, critérios míimos que um levatameto da população deve satisfazer para que seja cosiderado um ceso (RESUMO): Respaldo legal, com a especificação do propósito, dos fis, do orçameto, da admiistração, das garatias legais quato ao sigilo da iformação e das demais obrigações da etidade executora. Ao cotrário do que acotece em outros tipos de levatametos de dados, que ão podem obrigar o etrevistado a cooperar, o ão forecimeto de iformação à autoridade cesitária ormalmete está sujeito a sações legais.

11 10 Periodicidade defiida, de preferêcia de cico ou dez aos. Outros itervalos ão são acoselháveis, pois a população ormalmete é agregada em grupos de idade de cico ou dez aos, de modo que itervalos ão múltiplos de cico dificultariam a comparação etre cesos sucessivos. Um tempo de referêcia predefiido, para garatir simultaeidade de todo levatameto. Normalmete, o período de referêcia é da meia-oite de uma data determiada até a data sucessiva. Mesmo que a cotagem efetiva possa demorar várias semaas, ou até meses, toda eumeração deve referir-se à situação existete a data de referêcia; assim, pessoas já falecidas ates da chegada do receseador, mas aida vivas a data de referêcia devem ser icluídas a cotagem (desde que haja iformates para relatar); por outro lado, criaças ascidas depois da data de referêcia ão devem ser cotadas. É recomedado que a mesma data de referêcia deve ser matida para cesos sucessivos. Etretato, esta data tede a variar de um ceso para outro. Uma referêcia territorial pré-fixada. Normalmete, esta referêcia abrage todo o Território Nacioal. Uiversalidade da eumeração de todos os habitates detro do território de referêcia, seja pelo coceito de população residete ou população presete. Uiversalidade ão implica em ausêcia de erros de cobertura, pois ehum ceso é livre de omissões, mas sigifica o propósito explícito de uma eumeração completa. O critério de uiversalidade ão exclui a possibilidade de amostragem, desde que as iformações básicas sejam coletadas para o cojuto da população. Eumeração idividual de todas as pessoas. Este critério ão foi satisfeito por muitos cesos da atigüidade, que geralmete se limitava à eumeração de lares. A resposabilidade direta pelo preechimeto dos dados de cada pessoa pode ser do receseador, através de etrevistas idividuais/iformates qualificados, ou pode ser do resposável pelo domicílio, que devolve o questioário preechido ao receseador, iclusive via correio. Dispoibilidade dos resultados detro de prazos compatíveis com as aplicações previstas, para evitar que os dados sejam publicados quado estes já perderam toda relevâcia do poto de vista do plaejameto ecoômico e social. HISTÓRIA DOS CENSOS Devido à multiplicidade de critérios a defiição de um ceso, ão é fácil afirmar com certeza, quado o 1º ceso foi realizado. Cofúcio mecioa em ceso executado a Chia, durate o reiado do rei Yao, o ao de 2238 a.c. Há também os cesos da Bíblia. Estão relatados cesos do povo de Israel realizados por Moisés em Números (dois cesos) e por Davi em II Samuel. Em Lucas, é mecioado um decreto do imperador romao covocado toda a população do império para recesear-se, cada um em sua própria cidade. Por isso José saiu de Nazaré com Maria, sua esposa, que estava grávida e foi para Belém ode Jesus asceu. Os levatametos populacioais da Sicília (1501) e de diversas outras regiões da Itália (aos próximos), são algumas vezes apotados como os primeiros cesos, o setido pleo. Etretato, a maioria dos estudiosos cosidera o ceso sueco (1749) como o 1º a satisfazer quase todos os critérios cosiderados esseciais para um receseameto modero. Desde 1980, ão existe um país que uca realizou um ceso, embora algus como o Afegaistão e a Etiópia tivessem, somete uma experiêcia deste tipo; e em outros países como Agola, Butão, Camboja e Coréia do Norte, a iformação estava bastate desatualizada (Hakkert,1996). Muito ates da era cristã, os impérios do Egito, da Babilôia, da Chia e Romao já executavam cotages periódicas das suas populações, com fialidades militares e fiscais. Nestes cesos

12 11 atigos, só eram eumerados os chefes de famílias, proprietários de terras ou homes sujeitos ao alistameto militar. O ceso romao, por exemplo, foi realizado de cico em cico aos, durate quase oito séculos. CENSOS MODERNOS 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) As iformações cosideradas esseciais o levatameto demográfico são: ome e sobreome: idade e sexo; relação de paretesco com o resposável pelo domicílio ou pela família; estado civil; ocupação e outras características ecoômicas; alfabetização e outras características educacioais; lugar de ascimeto e/ou acioalidade; residêcia habitual (para a cotagem da população residete) e/ou lugar de eumeração (para a cotagem de população presete). Meos freqüetes são os quesitos sobre religião, cor, etia, reda e lígua ativa/lígua ormalmete falada. Algus cesos cotêm quesitos sobre deficiêcias físicas ou metais, orçameto familiar ou o serviço militar. O coteúdo dos cesos varia coforme a situação particular de cada país. Por exemplo, os cesos de países com miorias religiosas como a Itália, ão levatam iformação sobre este item. Como a migração iteracioal torou-se meos importate, a partir de 1930, o grau de detalhameto dos dados sobre ão atos os cesos brasileiros tem dimiuído progressivamete. Com o desevolvimeto de técicas idiretas para estimação da fecudidade e mortalidade ifato-juveil, a maioria dos países em desevolvimeto, hoje em dia, coletam iformações das mulheres sobre o úmero de filhos ascidos vivos e de filhos sobrevivetes. Um ceso ão está completo até que toda iformação coletada esteja dispoível aos usuários e a forma apropriada para as suas ecessidades. O ceso modero compreede basicamete três etapas: Pré-receseameto: cosiste a criação das codições ecessárias para realizar o trabalho de campo. Uma das atividades mais importates esta fase é o levatameto cartográfico, que iclui mapas estatísticos muicipais e de localidades, com setores cesitários atualizados. Um setor cesitário é a uidade territorial de coleta de dados. Seu tamaho, segudo o úmero de domicílios varia, sedo que precisa ser o mais homogêeo possível. O tamaho depede se o setor é formado por domicílios urbaos ou rurais, como mostra o Quadro 2. É ecessário defiir caledário, recrutar e treiar etrevistadores e outros recursos humaos, defiir o formato do futuro plao tabular e defiir o próprio questioário. Esta última tarefa é delicada, pois um úico quesito adicioal pode causar um grade aumeto de custos, e por outro lado, a omissão de um quesito essecial pode iviabilizar todo um trabalho de aálise de resultados. Quadro 2 Tamaho dos setores cesitários, coforme IBGE SETOR NÚMERO DE LOCAIS PERÍODO VARIAÇÃO CENSITÁRIO VISITADOS DE COLETA Urbao 300 domicílios 250 a dias 200 domicílios 150 a dias Rural ou 150 estabelecimetos 100 a dias 1 quartel, 1 hospital, 1 asilo, 1 Especial ão defiido orfaato, 1 prisão ou 1 hotel, etc.

13 12 Receseameto: cosiste do trabalho de campo e sua supervisão. Uma boa supervisão é de importâcia primordial para garatir a cosistêcia dos critérios de um ceso e para evitar fraudes. Pós-receseameto: os dados levatados o campo passam por uma revisão e crítica para detectar icosistêcias e omissões. Posteriormete, passa-se para o processameto e divulgação dos dados. A divulgação dos dados pode ser feita de várias maeiras: Os DADOS AGREGADOS estão dispoíveis em tabelas covecioais ou especiais. A forma mais tradicioal, a de publicar tabelas covecioais, vem gradualmete perdedo importâcia, uma vez que hoje existem alterativas mais baratas e mais eficietes. Apeas uma parte das iformações levatadas pode ser divulgada a forma tabular. A preparação do plao tabular é uma atividade delicada, para que os resultados coteham o máximo de iformação sem torarem-se excessivamete volumosos. A pricipal publicação iteracioal é o Demographic Yearbook, de edição aual, também dispoível a Iteret4. Existe uma lista com liks de órgãos de estatísticas acioais de países membros das Nações Uidas5. Para ateder às ecessidades específicas dos usuários, as agêcias estatísticas goverametais freqüetemete dispõem de serviços para a produção de tabelas especiais. Estes serviços, em geral, são cobrados. Uma alterativa de divulgação é o forecimeto dos MICRODADOS, ou de uma amostra deles em arquivos digitais. Microdados cosistem o meor ível de desagregação dos dados de uma pesquisa, retratado, a forma de códigos uméricos, o coteúdo dos questioários, preservado o sigilo das iformações Os microdados possibilitam aos usuários, com cohecimeto de liguages de programação ou softwares de cálculo, criar suas próprias tabelas de dados uméricos. Os produtos digitais são divulgados atualmete em CD-ROM. AMOSTRAGEM NOS CENSOS Parte dos resultados divulgados de um ceso provêm de uma expasão amostral. Isto acotece por algus motivos: a) Para evitar que um questioário excessivamete logo seja aplicado a toda população receseada. Na fase de receseameto, uma amostra da população respode a um questioário mais logo. b)para agilizar a publicação de, pelo meos, algus resultados aproximados de iteresse especial detro de um prazo mais curto. Feita a fase de pós-receseameto, quado os questioários já coletados são selecioados aleatoriamete. No Brasil, foram publicadas as Tabulações Avaçadas do Ceso Demográfico, suspesas em 1991; c) Um terceiro procedimeto cesitário que evolve o uso de amostras é a avaliação da qualidade das iformações de campo através de levatameto amostral realizado imediatamete após a aplicação do questioário, o chamado levatameto pós-cesitário. O grau de correspodêcia etre os dados levatados a amostragem e o receseameto é uma medida da qualidade da iformação. O percetual de pessoas com registro a pesquisa amostral que ão podem ser ecotradas o ceso, é uma idicação do erro de cobertura. EXPANSÃO DA AMOSTRA É o processo de coverter dos dados amostrais em estimativas referetes a população como um todo. Possíveis procedimetos:

14 13 em uma situação hipotética, com uma amostra iteiramete represetativa, deve-se apeas multiplicar os resultados amostrais pelo iverso da fração amostral. uma solução covecioal, é a estratificação, ou seja, usar um fator de expasão difereciado para cada estrato da população. Os estratos são defiidos pela combiação das categorias das variáveis para as quais se pretede mater a represetatividade dos resultados. Isto pode ser trabalhoso, pela complexidade das combiações. variates do processo de estratificação. Para expasão dos dados coletados o questioário amostra do ceso demográfico brasileiro de 2000, por exemplo, os pesos iiciais (iverso da fração amostral de domicílios) foram calibrados em relação a um cojuto de variáveis auxiliares para as quais se cohecem os totais populacioais, já que tais variáveis auxiliares foram levatadas pelo Questioário Básico. O cálculo dos pesos calibrados foi baseado o método dos Míimos Quadrados Geeralizados com a imposição de limites os pesos fiais, para evitar pesos muito pequeos ou muito grades. O produto fial da aplicação dessa metodologia é um peso ajustado para cada um dos questioários da amostra, que é repetido os registros de cada pessoa moradora a uidade domiciliar. 2.2 REGISTRO CIVIL Equato o ceso demográfico cosiste o levatameto de dados sobre todos os idivíduos de uma população em mometos preestabelecidos, o registro civil visa acompahar, ao logo do tempo, as ocorrêcias de evetos de iteresse. Além de suas fialidades estatísticas, o registro civil cumpre uma fução legal, uma vez que os evetos registrados modificam a situação das pessoas perate leis que variam de um país para outro. Essas leis têm uma maior especificidade e durabilidade do que a legislação referete aos cesos. Por exemplo, a legislação brasileira requer o registro de óbitos fetais, equato que tal exigêcia ão existe em algus países. Apesar dessas difereças legais, que dificultam a implemetação de ormas iteracioais, as Nações Uidas têm feito um certo esforço de padroização, publicado mauais técicos e criado órgãos de assessoria e apoio técico aos goveros acioais. DEFINIÇÃO DO REGISTRO CIVIL Os registros de fatos vitais devem ser feitos em impressos oficiais específicos para cada tipo de eveto, e devem ser aotados em livros os cartórios. Cada registro deve ser feito pelos iteressados, às suas custas (quado ão houver lei que iseta pagameto), os locais e prazos estabelecidos por lei. Apeas os fatos assim registrados é que são cotados oficialmete. Segudo as defiições das Nações Uidas, um sistema de estatísticas vitais ou registro civil, deve compreeder: a) o registro oficial dos evetos vitais: óbitos, ascimetos, casametos, divórcios e, evetualmete, adoções, legitimações e mudaças de residêcia e de ocupação; b) a cotabilização destes registros em iformes estatísticos; c) a sistematização e cosolidação das estatísticas; d) a elaboração e divulgação periódica de relatórios estatísticos sobre os evetos registrados. Os resultados do registro civil, a forma de dados agregados, podem ser divulgados pela publicação (em papel ou Iteret) de séries estatísticas, a forma de tabelas que atedem a ecessidade da maioria dos usuários. HISTÓRIA DO REGISTRO CIVIL Como a história dos cesos, a do registro civil é atiga. A primeira meção de um sistema deste

15 14 tipo data do segudo século a.c., a Chia. Durate o govero de Atoios, em Roma, o registro de ascimetos detro do prazo de 30 dias era obrigatório o templo de Saturo, para toda a população livre. Um outro sistema atigo, com um certo grau de eficácia, era o registro civil o Império Ica. Em 1532, a Iglaterra estabeleceu a obrigatoriedade de registro de óbitos. Em 1538, uma lei civil obrigava a igreja aglicaa a mater registros semaais de casametos, batismos e eterros, mas ão se elaboravam estatísticas para esses registros. Uma medida semelhate foi adotada pela igreja católica, o Cocílio de Treto, em 1563, quado passaram a ser obrigatórios o registro de ascimetos, óbitos e matrimôios pela igreja. O sistema de registros da igreja luteraa a Suécia, estabelecido em 1608, e da igreja católica de Quebec, istaurado em 1621, são freqüetemete cosiderados como as seqüêcias históricas mais logas de registros iiterruptos de batismos, casametos e eterros. No caso da Suécia, os registros ecotram-se compilados em séries estatísticas vitais desde Durate o século XVII, a resposabilidade pela admiistração e pelo processameto do registro passou para o âmbito estatal em algus lugares: Filâdia (1628), Diamarca (1646), Noruega (1685) e Suécia (1686). Na opiião predomiate, o primeiro sistema civil a publicar estatísticas de forma regular e periódica foi o da Iglaterra, a partir de 1839, etretato o registro dos evetos vitais só ficou obrigatório em Nos Estados Uidos, a uificação do sistema acioal de estatísticas de mortalidade e atalidade só foi alcaçado em 1933, e as estatísticas de casameto a década de Como estes exemplos mostram, a cosolidação de um sistema acioal de registro civil padroizado com íveis satisfatórios, é uma tarefa difícil, de logo prazo, que a maioria dos países, demorou mais do que a execução periódica dos cesos demográficos. O ceso implica em um esforço periódico e cocetrado, mas a mauteção de um sistema de registro civil exige um grau muito elevado de orgaização ao logo do tempo, em todos os íveis admiistrativos. Se este sistema fosse de fato um registro cotíuo, permaete e obrigatório dos feômeos vitais e suas características, em haveria ecessidade de cesos. Na Holada e a Suécia os registros dos fatos vitais são atualizados diariamete. 2.3 LEVANTAMENTOS AMOSTRAIS PERIÓDICOS O ceso e o registro civil, ão esgotam as ecessidades de coleta de dados demográficos, por dois motivos: 1) Nos países ode os cesos são realizados de dez em dez aos, surge a ecessidade de acompahar as características da população com base em iformações mais atualizadas que os cesos. 2) Para coseguir iformações mais detalhadas sobre cada área de estudo (saúde, plaejameto familiar, emprego, estrutura domiciliar, migração, etc.), é preciso realizar pesquisas específicas para ão complicar excessivamete os dados cesitários. As pricipais vatages deste tipo de abordagem é que a) os etrevistadores podem ser selecioados e treiados com maior rigor e b) o etrevistado ão precisa respoder a muitas outras questões, além daquelas que formam o objetivo do levatameto. Por outro lado surgem problemas de falta de represetatividade e de maior variação aleatória, decorretes do tamaho reduzido da amostra. 2.4 REGISTRO CONTÍNUO É um sistema que reúe as características de um registro de estatísticas de estoque e de fluxo da população. É bastate atigo, de origem orietal. O sistema japoês dos koseki, que foi estabelecido

16 15 o ao 720 e melhorado em 1635, é geralmete cosiderado como o primeiro exemplo de um sistema deste tipo. No registro cotíuo modero, cada idivíduo, ao ascer ou ao etrar o país. é registrado em uma ficha, cotedo ome, sexo, data e lugar de ascimeto, acioalidade e filiação. As vezes, registram-se também ocupação, religião e outros dados sócio-ecoômicos. Esta ficha é guardada a prefeitura mais próxima da residêcia do idivíduo, e é cotiuamete atualizada por meio do registro civil de casametos, separações, filhos ascidos vivos, adoções e mudaças de edereço. Ao mudar-se para outra comuidade, a pessoa deve obrigatoriamete iformar à prefeitura para que sua ficha possa ser trasferida para outra prefeitura. No caso de óbito ou mudaça para o exterior, a ficha é retirada do sistema e trasferida para um arquivo geealógico. As iformações cotidas o sistema são cotiuamete verificadas por outras bases de dados (edereços posta a rede bacária, as compahias de água e eergia, e a declaração do imposto de reda), e por levatametos amostrais periódicos. O uso pricipal do registro cotíuo é admiistrativo, para a emissão de passaportes, carteiras de motoristas, e para covocações de obrigações como alistameto militar e eleições. Quado bem gereciado, permite avaliar, em cada mometo, a população em cada região admiistrativa e os fluxos migratórios. Em decorrêcia do seu alto custo e dificuldades operacioais, o registro cotíuo tem sido usado com maior sucesso em países relativamete pequeos. 2.5 FONTES NÃO CONVENCIONAIS Nas seções ateriores foram apresetadas as fotes mais tradicioais e mais abragetes de dados demográficos. Nos últimos aos, as alterativas para a coleta de iformação tem sido o objeto de uma ateção reovada, a medida em que as fotes tradicioais, vêm sofredo problemas e críticas. A migração iteracioal poderia ser estudada, teoricamete, com a ajuda da documetação matida pela Polícia Federal. Os registros hospitalares poderiam ser utilizados em vários estudos de mortalidade e atalidade. Existem fotes alterativas para dados de migração itera o Miistério do Iterior. Nos Estados Uidos, os registros da Receita Federal e Estadual, sobre impostos, bem como os cadastros de autorizações para costrução civil, já toraram-se fotes valiosas para as estimações itercesitárias de características da população em pequeas áreas. Para o estudo de migração itera, poderiam ser aproveitados os registros das ligações e desligametos domésticos das utilidades públicas e o fluxo de passageiros trasportados pelas compahias ou as remessas postais de diheiro. Como todas estas fotes são parciais e sujeitas a vícios, melhores resultados são obtidos quado são usadas diversas fotes simultaeamete para estudar uma mesma variável demográfica. 2.6 ERROS EM FONTES DEMOGRÁFICAS Nehum sistema estatístico está iteiramete livre de distorções. No registro civil os erros são piores em qualidade e quatidade que os cesos, tato o Brasil como a maioria dos países. ERROS MAIS COMUNS NO CENSO DEMOGRÁFICO - Subeumeração Este erro surge quado uma parcela da população ão é cotada, por: omissões a fase de orgaização do ceso; omissões volutárias devido a pessoa ter algum motivo para evitar a eumeração como

17 16 imigrates ilegais, idivíduos procurados pela justiça, etc. Normalmete, erros deste tipo são detectados através de um levatameto pós-cesitário, que serve para avaliar a qualidade do ceso e defiir fatores de correção. Em um ceso bem executado, a subeumeração ão deve passar de algus potos percetuais da população total, mas o erro pode ser muito maior em certos subgrupos, como a população favelada. A subeumeração, por exemplo, do ceso dos Estados Uidos de 1970, foi estimada em 2,5% para toda a população, mas etre os homes egros etre 25 e 29 aos, este úmero poderia ter chegado a 18,5%. - Supereumeração Surge quado certos idivíduos são eumerados mais de uma vez. Isso pode ocorrer, as vezes, com uma operação prologada de coleta de dados, mas pode acotecer propositadamete. Por exemplo, quado as comuidades têm iteresse em aparecer com o maior úmero possível de habitates, para reividicar maiores recursos do govero cetral. Os supervisores podem sofrer pressões para eumerar idivíduos ão residetes aquela área ou até para ivetar domicílios ão existetes. Um exemplo mais recete de supereumeração ocorreu o ceso brasileiro de 1991, quado o IBGE detectou, durate a avaliação dos trabalhos de coleta, que ocorriam irregularidades evidetes os resultados das domicílios rurais de difícil acesso em algus muicípios do estado do Pará, idicado que ocorreram tetativas de maipulação frauduletas da iformação. Depois de um logo processo de correção, que causou vários meses de atraso o processo do ceso, ajustou-se a população desses muicípios, de para habitates. - Classificação errôea Os cesos estão sujeitos a erros de classificação, ou seja, iformação errôea. Os erros podem ser acidetais ou propositais. Por exemplo, o caso de omissão de filhos tidos por mães solteiras ou a má declaração da reda ou da idade. A má declaração de idade é um erro de especial importâcia, pricipalmete as populações com baixo ível de istrução. A relevâcia desse tipo de erro também está a relativa facilidade de ser detectado, razão pela qual muitas vezes, a qualidade da iformação etária é usada como ídice para caracterizar a qualidade da iformação de todo o ceso. ERROS MAIS COMUNS NO REGISTRO CIVIL 1) Subregistro Até hoje, o registro caracteriza-se por um déficit cosiderável, pricipalmete dos ascimetos. Geralmete, ão se trata de omissões defiitivas mas de registros atrasados. Grade parte dos registros, pricipalmete os de ascimeto, é realizado com atrasos muito maiores que os previstos a lei; esses registros tardios, em geral, só são feitos quado se apreseta alguma ecessidade prática para obter um documeto oficial. O registro de óbitos, que é um pré-requisito para a realização do eterro, deve ser efetuado, a pricípio, 24 horas depois do ocorrido. Etretato, a lei prevê motivos diversos para o atraso, pelos quais este prazo pode ser estedido para 3 meses. No Brasil, o problema de atrasos o registro de óbitos é meos acetuado, devido à obrigatoriedade do atestado de óbito para o eterro. Mesmo assim, existem cemitérios cladestios, pricipalmete em áreas rurais. Em algumas regiões do país, os doos de cemitérios, por motivos ecoômicos, também acabam realizado eterros sem exigir a apresetação do atestado. 2) Classificação errôea Também merece ateção a qualidade da classificação dos evetos. Por exemplo, a idade da mãe do recém ascido, um dado essecial para elaboração de certos idicadores demográficos, freqüetemete ão é registrada com a iformação correta; outro exemplo é a difícil classificação de ascido vivo. Por causa dessa dificuldade, muitas criaças que asceram vivas e morreram a seguir são registradas como ascidos mortos, provocado uma dimiuição da mortalidade ifatil. Outro problema surge com relação à questão de ode os evetos são registrados, que por lei, devem ser registrados o cartório mais próximo do lugar de ocorrêcia, mas esta exigêcia em sempre é respeitada. O cumprimeto desta lei iflacioa

18 17 artificialmete o úmero de ascimeto e óbitos em locais e muicípios com maior cocetração de hospitais e materidades. Para a comparação de pequeas áreas geográficas é preciso reclassificar os ascimetos por local de residêcia da mãe e os óbitos por local de residêcia do falecido. Atualmete as estatísticas são divulgadas por esta reclassificação, mas ates da década de 1970, estão dispoíveis apeas por local de ocorrêcia. A fução admiistrativa da certidão de ascimeto faz com que as estatísticas também teham, em meor grau, o superregistro. Este surge pricipalmete o caso de adultos, que perderam o documeto origial. Quado apreseta-se a ecessidade de apresetar este documeto para alguma fialidade legal, é mais prático, ormalmete, fazer um ovo registro do que obter uma 2ª via da certidão pelo cartório ode se realizou o 1º registro, pricipalmete quado este cartório ecotra-se loge da residêcia atual do idivíduo. A falta de uma coordeação acioal a emissão de certidões faz com que ão haja meios de evitar esses registros duplos. 2.7 FONTE DE DADOS DEMOGRÁFICOS NO BRASIL CENSO DEMOGRÁFICO A população brasileira vem sedo avaliada sistematicamete, a cada iício de década, por meio de cesos demográficos, realizados pelo IBGE, desde 1940 até o mais atual, em Receseametos gerais ateriores, ocorreram em 1872, 1890, 1900 e 1920, realizados pela Diretoria Geral de Estatística. Existem cesos parciais mais atigos. Em 1996 realizou-se pela primeira vez, uma cotagem populacioal: uma operação cesitária com questioário mais simples. Os cesos brasileiros têm variado em qualidade e propósito. A Diretoria Geral de Estatística criada em 1872 foi, formalmete, o órgão ecarregado da orgaização deceal de um receseameto geral em todo o território acioal, mas esta periodicidade só foi alcaçada a partir de 1940, o mesmo ao que o Brasil adotou os padrões iteracioais das Nações Uidas e quado a execução dos cesos passou a ser do IBGE, órgão sucessor da extita Diretoria Geral de Estatística. O Brasil realizou cesos deceais a partir de 1940, mas o ceso de 1990 atrasou um ao, rompedo assim a seqüêcia histórica. O padrão de qualidade dos cesos melhorou muito em 1940, devido, em grade medida, ao desempeho pessoal de Giorgio Mortara, italiao que chefiou a execução do ceso. A partir de 1920 foram itroduzidos os cesos ecoômicos: agropecuário, idustrial, comercial e de serviços. O volume de iformações levatadas os cesos demográficos tem aumetado com o tempo. Neste setido, o de 2000 foi o ceso mais completo, já realizado o Brasil. O Brasil tem matido um certo rigor a mauteção da data de referêcia: da oite de 31 de agosto para 1o de setembro. No etato, o ceso de 1950, a data de referêcia foi da oite de 30 de juho para 1o de julho e o de 2000 foi da oite de 31 de julho para 1o de agosto. Desde 1940 os cesos seguem tato o coceito de população presete como de população residete. Desde 1960, têm sido aplicados dois modelos de questioário: um questioário básico aplicado em todos os domicílios ão selecioados para a amostra, que cotém pergutas sobre as características básicas do domicílio e dos seus moradores e um questioário amostra aplicado em cada domicílio selecioado para a amostra, que além das pergutas do questioário base, cotém outras mais detalhadas, a respeito do domicílio e de seus moradores. Em 1960 foi aplicado um questioário amostra em ¼ dos domicílios selecioados aleatoriamete; em 1991 e 2000 os critérios mudaram: os muicípios com até 15 mil habitates foi selecioado 20% de cada setor cesitário

19 18 (um em cada 5 domicílios) e os muicípios acima de 15 mil habitates a proporção foi de 10% do setor cesitário (um em cada 10 domicílios). Formas de divulgação Os resultados dos cesos são divulgados a forma de tabelas covecioais. Os resultados dos dados agregados estão divulgados a Iteret e dos registros estão em cd-rom. Tabelas específicas com resultados que ão foram publicados, são forecidas pelo IBGE, cotra um pagameto. Em 1978, o IBGE dispoibilizou uma fita magética com uma amostra de 1% de todos os registros do ceso demográfico de Para o ceso de 1980, foi produzida uma fita magética com uma amostra de 3% da população, em 1982, e mais tarde torou-se possível ter acesso a uma fita com uma amostra de 25% de todos os questioários. Os registros dos cesos de 1991 e 2000 estão dispoíveis em cd-rom por UF, e pelo site do IBGE, é possível visualizar algumas tabelas dos cesos ou, mesmo costruí-las com a base de dados (SIDRA), além da forma tradicioal de publicação de tabelas e de microdados em arquivos digitais. Através da "Série Relatórios Metodológicos", o IBGE documeta e divulga as metodologias empregadas as diversas fases do plaejameto e execução de suas pesquisas. A metodologia do ceso de 2000 está dispoível em: Deve-se sempre estar ateto para alterações que ocorreram ao logo dos últimos cesos como: mudaças de limites geográficos e criação, desmembrameto ou desaparecimeto de muicípios, distritos, territórios e estados para as alterações de critério das defiições e coceitos das variáveis que se pretede aalisar, como a alteração da classificação dos domicílios em rurais e urbaos alteração da forma de declaração de idade para as alterações as formas de divulgação dos dados as tabelas efim, é ecessário estar ateto a todas as fases: desde a orietação sobre a coleta das iformações até a divulgação dos dados receseados REGISTRO CIVIL Embora o Brasil já existisse o registro admiistrativo da igreja católica, o registro civil de pessoas aturais só foi criado em Até etão, a resposabilidade da Diretoria Geral de Estatísticas tiha limitado-se à sistematização e divulgação dos dados coletados pela igreja e a regulametação dos óbitos e casametos daqueles que ão professavam a fé católica. Mesmo depois da secularização, demorou para que a população fosse coscietizada da ecessidade do registro. Até a poucas décadas atrás, o úmero de batismos registrados pela igreja costumava superar o úmero de ascimetos costatado pelo sistema oficial. Na maioria dos países, o registro civil é admiistrado pelas prefeituras, sob a jurisdição do Miistério do Iterior ou do órgão cetral de estatísticas. O Brasil é um dos raros países em que o registro civil pertece ao Poder Judiciário, que cotrola as cocessões dos cartórios, cuja gestão é privada e tem fis lucrativos. Até 1972, a atuação dos cartórios era regida por ormas legais que variavam de um estado para outro, sob a resposabilidade do Serviço de Estatística Demográfica, Moral e Política, pertecete ao Miistério da Justiça. Este modo de orgaização atedia muito mais aos fis jurídico-admiistrativos do registro, do que aos da sua utilização a compilação de estatísticas vitais. Pela legislação de hoje, o registro civil de pessoas aturais abrage o registro de ascimetos, casametos, óbitos, iterdições, emacipações, opções de acioalidade e as seteças que defiem a legitimação adotiva, o aulameto de casametos, os atos judiciais referetes a legitimidade ou ilegitimidade de filhos e as alterações de omes. Os cartórios são obrigados a preecher os mapas, que são relatórios sobre o movimeto do registro civil, com iformações padroizadas.

20 19 Existem mapas específicos para cada tipo de eveto. Há falhas qualitativas o Registro Civil brasileiro devido: a distâcia geográfica de muitos cartórios; o custo moetário dos registros, que varia regioalmete (apesar do decreto presidecial de 1996 sobre a gratuidade destes serviços); a falta de utilidade desses documetos e; a falta de iformação sobre a obrigatoriedade do registro, para grade parte da população brasileira. O Sistema Nacioal de Estatísticas Vitais, com uma coleta padroizada através de formulários específicos, só se costituiu quado a resposabilidade das estatísticas passou para o IBGE, em Diferete da admiistração dos cesos, que desde o iício foi atribuída a um órgão estatal, o registro civil por muito tempo ão foi sujeito a uma admiistração cetralizada. Esta falta de coordeação é um dos motivos pelos quais, até hoje, as estatísticas do registro civil o Brasil ão alcaçaram o padrão de qualidade dos cesos. Nas estatísticas do registro civil são apresetadas iformações sobre os fatos vitais ocorridos o país, reuido a totalidade dos registros de ascidos vivos, óbitos e óbitos fetais, bem como sobre os casametos, iformados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, além de iformações sobre as separações judiciais e divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis. A primeira publicação das estatísticas do Registro Civil o Brasil data de 1894, mas só cobria uma pequea parte do território acioal. A omissão aquela época era muito elevada, de modo que os dados publicados represetavam apeas 20% dos ascimetos e 25% dos óbitos ocorridos o país. A publicação foi iterrompida etre 1900 e 1932, quado a Diretoria Geral de Estatísticas foi extita e passou a resposabilidade para o Serviço de Estatística Demográfica, Moral e Política. Este órgão só retomou a publicação dos dados em 1963, quado iiciou-se a série Registro Civil do Brasil, com as iformações relativas ao ao de A série foi ovamete iterrompida em 1966, com a publicação dos dados referetes a Depois de algus aos de idefiição de resposabilidades, a atribuição de apurar as estatísticas vitais passou para o IBGE em Em 1975, o IBGE reiiciou a publicação da série Registro Civil do Brasil, com a divulgação dos dados prelimiares do período de 1974 a 1967, cocluída em Neste ao iiciou-se a publicação dos dados defiitivos referetes aos mesmos aos, com a série Estatísticas do Registro Civil. As publicações mais recetes são acompahadas de CD-ROM cotedo as mesmas iformações, e o portal do IBGE a Iteret cotém a série histórica das estatísticas vitais levatadas a partir de 1984 ( Nas estatísticas do Registro Civil de 2007 destaca-se, a iclusão dos registros de separações e de divórcios realizados os Tabelioatos de Notas. Esses estabelecimetos se toraram iformates do IBGE, a partir de 2007, em decorrêcia de legislação, sacioada este mesmo ao, que permite aos côjuges sem filhos meores ou icapazes dissolver seus casametos através da lavratura de escritura pública. Desta forma, as estatísticas de separações e de divórcios cosesuais ora divulgadas reproduzem os dados oriudos de seteças judiciais bem como os registros admiistrativos lavrados pelos otários. As estatísticas do registro civil costituem importate istrumeto para o acompahameto da evolução da população brasileira, o moitorameto do exercício da cidadaia e a implemetação de políticas públicas. Mesmo assim, para ateder melhor a área da saúde, especificamete com relação as estatísticas de óbitos e ascimetos vivos, há a ecessidade de iformações mais extesas que aquelas coletadas pelo IBGE, pricipalmete o que se refere a causa do óbito e situação da mãe e da criaça à época do ascimeto. Assim o Brasil tem duas fotes de dados bem distitas para mortalidade e atalidade. Além das estatísticas do registro de óbitos e ascimetos forecidas pelo IBGE, o Miistério da Saúde matém o Sistema de Iformações sobre Mortalidade (SIM), desde 1975, e o Sistema de Iformação sobre ascidos vivos (SINASC), desde 1990, e publica aualmete as séries Estatísticas de Mortalidade e Estatísticas de Nascidos Vivos e podem ser acessados em O documeto para o cadastrameto o SIM e o documeto exigido para o registro de óbito o cartório de resgistro civil é a Declaração de Óbito (DO) (Aexo I). Ateriormete a padroização

21 20 deste documeto em 1975, existiam mais de quareta tipos diferetes de Atestado de Óbito em uso. A exemplo da DO, o SINASC e o registro de ascimetos em cartório, tem o como base a Declaração de Nascido Vivo (DN) (Aexo II). Devido ao diferete fluxo de iformação, a cobertura dos sistemas de iformações do Miistério da Saúde supera a de evetos registrados em cartório sobre óbitos e ascimetos, de ode os órgãos locais do IBGE, coletam as iformações para produzir as estatísticas do registro civil. As Figuras 1 e 2 de óbitos e ascidos vivos demostram essas difereças. Fluxo da declaração de óbito As DOs são impressas pelo Miistério da Saúde, em três vias pré-umeradas seqüecialmete e distribuídas gratuitamete às secretarias estaduais de saúde para subseqüete forecimeto às secretarias muicipais de saúde, que as repassam aos estabelecimetos de saúde, istitutos médicolegais (IML), serviços de verificação de óbitos (SVO), médicos e cartórios. Para óbitos por causas acidetais e/ou violetas, o legista do IML ou, o caso de ão existir a localidade o IML, o perito desigado para tal, preeche a DO, as suas três vias. Para óbitos por causas aturais ão ocorridos em estabelecimeto de saúde, o profissioal que prestou assistêcia médica deve preecher a DO; os casos sem assistêcia médica estes óbitos deverão ficar sob a resposabilidade do SVO, cujo médico preeche a DO. Quado ão existe SVO, qualquer médico tem obrigação de preecher o documeto. O fluxo precoizado pelo Miistério da Saúde para a Declaração de Óbito destia cada uma das três vias é o seguite: Primeira via recolhida as Uidades Notificadoras, devedo ficar em poder do setor resposável pelo processameto dos dados, a istâcia muicipal ou a estadual; Seguda via etregue pela família ao cartório do registro civil, para o competete registro e obteção da Certidão de Óbito; esta via será retida pelo cartório, para os procedimetos legais; Terceira via permaece as Uidades Notificadoras, em casos de óbitos otificados pelos estabelecimetos de saúde, IML ou SVO, para ser aexada à documetação médica pertecete ao falecido. No etato, o fluxo varia em fução de ode ocorreu e do tipo de óbito (Aexo III). Em casos de óbitos ão otificados pelos estabelecimetos de saúde, IML ou SVO, o médico atestate ecamihará a primeira e terceira vias para a secretaria muicipal de saúde, a seguda será etregue à família, que a apresetará ao cartório. Nos casos de mortes aturais em localidades ode ão haja médico, o resposável pelo falecido, acompahado de duas testemuhas, comparece ao cartório de registro civil, que preeche as três vias da DO. O oficial do registro deve coseguir a iformação correspodete a cada item do documeto. O cartório retém a seguda via para seus procedimetos legais e etrega a primeira e a terceira vias ao órgão de processameto da secretaria de saúde. Fluxo da declaração de ascido vivo As DNs são impressas em 3 vias pré-umeradas seqüecialmete, pelo Miistério da Saúde, e distribuídas gratuitamete às secretarias estaduais de saúde, que as repassam aos estabelecimetos de saúde e cartórios. Depededo se o parto for hospitalar ou domiciliar, cada uma das três vias da DN terá um fluxo diferete, coforme pode ser observado o Aexo IV. Os partos hospitalares são aqueles que acotecem em estabelecimetos de saúde ode possam ocorrer partos. Neste caso, o estabelecimeto de saúde é resposável pelo preechimeto da DN DN, que deve ser ecamihada da seguite forma:

22 21 Primeira via permaece o estabelecimeto de saúde até ser coletada, pelos órgãos estaduais ou muicipais resposáveis pelo sistema; Seguda via fica com a família até ser levada ao cartório do registro civil para o competete registro do ascimeto. Após o registro, o cartório do registro civil reterá esta via para seus procedimetos legais. Terceira via será arquivada o estabelecimeto de saúde ode ocorreu o parto, em pricípio o protuário do recém-ascido. Essa via poderá ser utilizada também para a localização das puérperas e dos recém-ascidos, visado o plaejameto de ações específicas de saúde. Os partos domiciliares são aqueles que ocorrem em domicílios e comumete são realizados por parteiras leigas. O preechimeto da DN é fudametal e este caso deve ser feito os estabelecimetos de saúde ou em cartórios de registro civil. A primeira via deve ser ecamihada à Secretaria de Saúde para o devido processameto. Quado a DN é preechida em estabelecimeto de saúde, este deve reter a terceira via (rosa) e etregar a seguda via (amarela) ao resposável para ser registrada em Cartório. Para a DN preechida em cartório, este deve reter a seguda via (amarela) e etregar a terceira via (rosa) ao resposável para que seja ecamihada à Uidade de Saúde, a primeira cosulta médica do recém-ascido. Da mesma forma que para os partos hospitalares, a seguda via (amarela) fica com a família até ser levada ao cartório do registro civil para o competete registro do ascimeto. Após o registro, o cartório do registro civil reterá esta via para seus procedimetos legais. Figura 1

23 22 Figura 2 LEVANTAMENTOS AMOSTRAIS PERIÓDICOS A pricipal pesquisa amostral periódica realizada o país é a Pesquisa Nacioal por Amostra de Domicílios - PNAD, tem como fialidade a produção de iformações básicas para o estudo do desevolvimeto socioecoômico do país. Foi implemetada progressivamete o Brasil à partir de 1967, pelo IBGE. Até 1970 os resultados eram trimestrais, e após uma iterrupção por causa do ceso de 1970, voltou a partir de 1971 com periodicidade aual até Em 1974 e 1975 houve iterrupção por causa do Estudo acioal da despesa familiar, um levatameto semelhate a PNAD, mas com um efoque e metodologia específicos. Em 1976 reiicia-se a série aual, exceto em ao cesitário. Trata-se de um sistema de pesquisas por amostra de domicílios, ivestiga diversas características gerais da população (um corpo básico uiformizado de pergutas), que ivestiga iformações sobre habitação, trabalho, reda e educação da população. O questioário da PNAD também cotém um suplemeto, cujo coteúdo varia aualmete para permitir a aálise de características como migração, fecudidade, upcialidade, saúde, utrição, e outros assutos específicos que são icluídos o sistema de acordo com as ecessidades de iformação para o país. O plao amostral da PNAD tem variado de um ao para outro. Os resultados dos dados agregados são divulgados em publicações e pela Iteret. Outra pesquisa amostral periódica é a Demographic ad health surveys (DHS). Este programa é uma das maiores fotes primárias sobre mulheres, homes e suas famílias a Ásia, África, América Latia e o Caribe. Matido por Uited States Agecy for iteratioal developmet, tem colaborado com as istituições dos países em desevolvimeto, desde 1984, em pesquisas acioais sobre fecudidade, plaejameto familiar, saúde matero-ifatil e codições da vida familiar. No Brasil, o DHS jutamete com a BENFAM realizou 3 pesquisas: em maio a agosto de 1986 com 5892 mulheres etre 15 a 44 aos de idade em setembro a dezembro de 1991 com mulheres ete 15 a 44 aos e seus marido em março a juho de 1996 com mulheres etre 15 a 49 aos e 2949 homes etre 15 a 59 aos Maiores iformações podem ser ecotradas o site

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