CUSTOS DE UMA UNIÃO MONETÁRIA*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CUSTOS DE UMA UNIÃO MONETÁRIA*"

Transcrição

1 Arigos Ouono 2006 CUSTOS DE UMA UNIÃO MONETÁRIA Bernardino Adão Isabel Correia Pedro Teles 1. INTRODUÇÃO Ese arigo revisia a lieraura das zonas moneárias ópimas, iniciada por Mundell (1961), assim como a lieraura mais recene, sobre a escolha do regime cambial ópimo. A quesão principal que nos propomos analisar é a de deerminar cusos associados a um regime de câmbios fixos, ou a uma união moneária, quando políicas de esabilização são desejáveis na economia. A lieraura sugere que quando diferenes países esão sujeios a choques assiméricos, ou quando os mecanismos de ransmissão diferem enre países, a políica moneária que devido à exisência de rigidez nominal na economia pode ser usada como políica de esabilização deve reagir de forma diferene nos diferenes países. Devido a esa heerogeneidade é naural inferir que exisem cusos de coordenar as políicas moneárias de um grupo de países, quer aravés de um sisema de câmbios fixos quer aravés da criação de uma união moneária. A parir de Mundell (1961) a lieraura conclui que eses cusos são ano maiores quano maiores forem as assimerias, quano mais severa for a rigidez nominal em cada país, quano menos compleos forem os mercados inernacionais de acivos, quano menor for a mobilidade inernacional do facor rabalho, e, finalmene, quano menos capacidade iver a políica fiscal para esabilizar as economias nacionais (Corsei, 2005). Nese arigo mosramos que, quando a políica fiscal e moneária são consideradas conjunamene e êm o mesmo grau de flexibilidade em resposa a choques, a perca de um insrumeno de políica moneária específico de uma economia não em cusos 1. Ese resulado não depende da assimeria dos choques ou dos mecanismos de ransmissão, em paricular da assimeria no ipo ou no grau da rigidez nominal em cada país. Os elemenos cruciais para avaliar os cusos de uma políica moneária única são o grau de mobilidade inernacional do rabalho e a eficácia da políica fiscal, mas a mobilidade do rabalho funciona em senido oposo ao convencional. De faco, a políica fiscal é capaz de eliminar os cusos de uma união moneária só se o rabalho for imóvel enre países. Eses resulados são derivados num modelo ípico de dois países. Exise uma especialização complea de cada país num conjuno de bens ransacionáveis. As ecnologias uilizadas na produção deses bens são as concepualmene mais simples: o rabalho é o único facor de produção e a produividade não depende da escala de produção. Não exise mobilidade de rabalho enre países. A moeda é uilizada pelas famílias de cada país para realizar as ransacções necessárias para que, quer os bens produzidos localmene quer os bens produzidos no exerior, possam ser consumidos. O governo de cada país consome bens produzidos no seu país. As despesas realizadas em gasos públicos são financiadas por cada governo com imposos disorcionários e com as receias da emissão moneária. Os imposos são os radicionais: imposos proporcionais sobre o consumo e sobre o rendimeno do rabalho. Há dívida pública não coningene emiida na moeda de cada país, a qual pode ser ransacionada inernacionalmene, e os agenes privados emiem dívida coningene que pode ser ransacionada só no mercado inerno de cada país. As opiniões expressas no arigo são da responsabilidade dos auores e não coincidem necessariamene com as do Banco de Porugal. Deparameno de Esudos Económicos. (1) Ese arigo é um sumário dos resulados desenvolvidos em Adão, Correia e Teles (2006). Boleim Económico Banco de Porugal 107

2 Ouono 2006 Arigos 2. A METODOLOGIA Como dissemos aneriormene ese arigo preende deerminar se exisem cusos de ransiar de um regime moneário com auonomia complea por pare de cada país para um regime moneário diferene, nomeadamene uma união moneária ou um regime específico de axas de câmbio, regimes em que a auonomia é eliminada ou muio diminuida. Eses cusos exisem se as escolhas do decisor (ou decisores) de políica económica forem diminuidas pela mudança de regime. Esa quesão é paricularmene ineressane quando as políicas moneárias nacionais auónomas êm um papel esabilizador devido à exisência de rigidez nominal. Viso preendermos que a resposa a esa quesão seja robusa ao ipo de rigidez de preços não vamos derivar o resulado uilizando uma rigidez paricular, como resulane por exemplo das empresas deerminarem o preço no período anerior (one period se-in-advance) ou deerminarem preços àlacalvo (1983), ou qualquer ouro ipo de fixação de preços dependene do esado da economia. Como alernaiva vamos deerminar que condições devem ser verificadas num equilíbrio em os preços fixados pelas empresas são flexíveis e a axa de câmbio ambém é flexível. Vamos verificar qual o papel desempenhado nesa economia pelos insrumenos de políica fiscal e moneária. Nomeadamene vamos mosrar que exise uma fore ineracção enre os vários insrumenos, quer fiscais quer moneários, e enre eses e as caracerísicas da rajecória dos preços de equilíbrio. Vamos mosrar que, mesmo quando a políica moneária é comum a ambos os países e os preços no produor não reagem aos esados ou choques da economia, ou não variam ao longo do empo, podemos ober o mesmo conjuno de afecações em equilíbrio. Se iso é assim, enão numa economia com axas de câmbio fixas e qualquer ipo de rigidez de preços, as resrições à decisão sobre os preços não serão acivas quando os preços são consanes ao longo do empo, e o decisor pode escolher no mesmo conjuno de afecações que se obém com preços flexíveis e axas de câmbio flexíveis. 3. O MODELO Exisem na economia dois países de dimensão idênica, o país de referência e o ouro país (denominado por ). Em cada país exise uma família represenaiva com preferências sobre os bens produzi- dos no país de referência, Ch, Ch, sobre os bens produzidos no ouro país, Cf, Cf, horas de rabalho no mercado, N Nf e sobre as. Esas famílias procuram moeda pois ela é necessária para a realização de ransações de bens de consumo. Em cada país exise um conínuo de empresas. Cada empresa produz um bem de consumo diferenciado e perecível, unicamene com rabalho. A políica moneária e fiscal é decidida pelo governo em cada país. O consumo agregado do bem público é exógeno e deve ser financiado com imposos sobre o consumo de bens produzidos no país de referência, h, h,,imposos sobre o rendimeno do rabalho, N, imposos sobre o consumo de bens produzidos pelo ouro país, f, N,, f, imposos sobre os lucros das empresas e receias da emissão moneária. Em cada período 01,,..., T, ondet pode ser arbirariamene grande 2, a economia esá sujeia a choques. No modelo paricular analisado nese rabalho para o secor privado eses choques são deerminados por alerações das ecnologias e das políicas. (2) A hipóese de um horizone finio, mesmo quando arbirariamene grande, simplifica consideravelmene a análise e é ão razoável como a hipóese mais uilizada de horizone infinio. 108 Banco de Porugal Boleim Económico

3 Arigos Ouono 2006 Exisem mercados para os bens de consumo, para o facor rabalho, para a moeda, e para os acivos financeiros, coningenes e não coningenes. O mercado de acivos coningenes é segmenado enre países e, denro de cada país, enre o secor privado e o secor público. Os bens de consumo e os acivos não coningenes são ransacionáveis enre agenes e enre países. O mercado de rabalho é segmenado enre países. Nesa economia em que os preços e a axa de câmbio,, são flexíveis, consideramos que a empresa i deermina o preço, Ph, i Pf, i,, cada período com a informação conemporânea. As condições que resulam das decisões ópimas enre consumo e poupança podem ser descrias da seguine forma: as famílias devem ser indiferenes enre usar uma unidade moneária hoje no consumo do bem produzido no país de referência ou poupar essa unidade moneária. Se a escolha for poupar enão êm duas alernaivas. A primeira é comprar o acivo não conigene emiido no país de referência que em uma axa de reorno brua R. Uma segunda possibilidade é converer a unidade moneária do país de referência na moeda do ouro país e comprar o acivo não coningene desse país que em uma axa de reorno brua R. O reorno de qualquer uma desas duas aplicações pode ser uilizado para comprar amanhã o bem produzido no país de referência. Esas condições de opimização, duas para cada família represenaiva, são denominadas de condições ineremporais. As famílias êm ainda que decidir sobre a decomposição do consumo agregado, em consumo do bem produzido no país de referência e em consumo do bem produzido no ouro país, e sobre quano consumir versus quano oferecer de rabalho. Qualquer desas regras de decisão equaliza a axa marginal de subsiuição enre dois bens 3 ao preço relaivo deses bens pago pela família. A decisão sobre o consumo dos bens produzidos, respecivamene no país de referência e no ouro país, implica que a axa marginal de subsiuição enre o consumo deses dois bens equalize o seu preço relaivo, i.e. os ermos de roca, bruos dos imposos pagos sobre o consumo de cada bem. Na segunda decisão, de consumir versus oferecer rabalho, o preço relaivo é o salário real, líquido do imposo pago pelo rendimeno do rabalho e bruo do imposo sobre o consumo. Noe que na decisão de consumir versus rabalhar no mercado a axa de juro nominal, R, R é um preço a adicionar ao preço cobrado pelo produor mais o imposo sobre o consumo. Iso porque as ransações de bens para consumo devem ser efecuadas com moeda e as famílias perdem o reorno dos acivos não coningenes para deer moeda. Ese efeio no preço relaivo da axa de juro é muias vezes inerpreada como sendo o lazer um bem crédio e o bem de consumo um bem cash. Esas condições de opimização, duas para cada família represenaiva, são denominadas de condições inraemporais. As condições de pricing descrevem o comporameno das empresas e referem que as empresas deerminam um preço como um mark-up sobre os cusos marginais. No caso especial esudado nesa secção, em que os preços são flexíveis, o preço fixado pelas empresas com igual ecnologia é idênico viso o mark-up ser consane, dada a hipóese de elasicidade de subsiuição consane enre bens, e o cuso marginal ambém ser consane, viso a ecnologia ser linear no facor rabalho. Noe que impomos ecnologias iguais para cada bem produzido no mesmo país. Esa hipóese implica que os choques ecnológicos, i.e. uma aleração da produividade do rabalho, devam ser inerpreados como choques secoriais que coincidem com choques nacionais. O objecivo desa secção é deduzir um resulado fundamenal dese rabalho, que em implicações para os equilíbrios com axas de câmbio fixas e em que as empresas esejam sujeias a resrições na fixação dos preços. Mosramos que para qualquer afecação de equilíbrio, C, C, N, C, C, N,da h, f, h, f, economia acima descria, as condições que caracerizam ese ambiene com axas de câmbio flexí- (3) A axa marginal de subsiuição enre dois bens descreve o máximo de um bem que o agene económico família esá disposo a prescindir para ober uma unidade adicional do ouro bem. Boleim Económico Banco de Porugal 109

4 Ouono 2006 Arigos veis e preços flexíveis podem ser verificadas com diferenes combinações de políicas e preços. Iso significa que não exise uma única forma de descenralizar 4 uma deerminada afecação. Uma combinação paricular é aquela em que as axas de câmbio esão consanes ao longo do empo assim como os preços deerminados pelos produores. Segue a proposição fundamenal: PROPOSIÇÃO 1: 5 Qualquer afecação de preços e axa e câmbio flexíveis pode ser descenralizada com uma políica paricular al que os preços do produor são consanes para odos os esados e ao longo do empo para cada bem produzido, eaaxadecâmbio é fixa. Proposição 1 Ph, Ph, 0, Pf, Pf, 0, 0 er R Se a afecação Ch,, Cf,, N, Ch,, Cf,, N é uma afecação de equilíbrio na economia acima descria significa que exisem políicas e preços que verificam cada uma das condições necessárias e suficienes na definição do equilíbrio de preços flexíveis/ axa de câmbio flexível. Em geral eses preços e axas de câmbio são dependenes do esado da economia e do período de empo. Por exemplo, a axa de câmbio pode fluuar com o esado da economia e os preços fluuarem ao longo do empo. Em subsiuição da prova vamos dar a inuição possível de como a mesma afecação pode ser suporada por políicas diferenes uma das quais garane preços e axas de câmbio consanes. Com ese objecivo vamos verificar as condições de opimização das famílias e das empresas, assim como as condições de equilíbrio de cada mercado, para uma dada afecação e para dois conjunos diferenes de políicas e preços, o conjuno (que não é resrio) e o conjuno onde os preços do produor e as axas de câmbio são consanes ao longo do empo. As condições de equilíbrio de mercado para cada bem de consumo, e para o facor rabalho em cada país, são verificadas de forma rivial viso que esamos a maner a afecação. Assim, basa verificar como cada agene coninua a escolher as mesmas quanidades de bens consumidos, assim como a oferecer as mesmas horas de rabalho, e como cada empresa escolhe um preço consane ao longo do empo, para uma axa de câmbio fixa. Vamos começar por verificar as condições de pricing. Um preço consane ao longo do empo vai ser escolhido por cada empresa se o cuso marginal for consane ao longo do empo. No modelo descrio ese cuso marginal será consane se variações da produividade forem acompanhadas por variações do salário nominal ais que o rácio enre os dois se manenha. Como os choques de produividade são choques nacionais o salário bruo pago pelas empresas de cada país pode acomodar eses choques. As condições ineremporais das famílias em cada país implicam que R R, quando a axa de câmbio é fixa. Vamos considerar uma rajecória paricular para esa axa de juro comum. Podemos verificar, uilizando as condições inraemporais, que as escolhas de ofera de rabalho versus consumo do bem produzido no país de referência podem ser idênicas se o salário real líquido de imposos sobre o rabalho, e bruo de imposos sobre o consumo (incluindo a axa de juro), é o mesmo no conjuno e no conjuno. Podemos usar a axa de imposo sobre o rendimeno do rabalho para garanir que, em cada esado e período, iso é verdade. A escolha enre os dois bens de consumo agregados, os bens produzidos no país de referência e os bens produzidos no ouro país, é deermi- (4) As economias que queremos esudar são economias de mercado, em que o decisor de políica não pode impor aos agenes privados as afecações que escolhe. Chama-se descenralização à forma como os insrumenos de políica podem ser uilizados de modo a que, conjunamene com o resane esado da economia, deerminam sinais que levem os agene privados a, volunariamene, omarem decisões que coincidem com as escolhas do decisor de políica. (5) Ver prova da proposição em Adão, Correia e Teles (2006). 110 Banco de Porugal Boleim Económico

5 Arigos Ouono 2006 nada pelos ermos de roca, ainda bruos dos imposos sobre o consumo. Esa escolha será a mesma se, em cada país, a axa de imposo sobre o consumo do bem não produzido no país de referência, se ajusar de modo a maner os ermos de roca bruos de imposos enre o conjuno e o conjuno. Ainda é necessário verificar se a axa de juro comum é idênica à axa de juro real esperada mais a axa de inflação esperada dos preços no consumidor.viso esarmos a maner a axa de juro real, devido a ermos a mesma afecação, a escolha de uma axa de juro comum e de preços consanes no produor em que ser ajusada, em cada país, pela axa de imposo esperada sobre o consumo do bem produzido no país de referência. O valor desa axa de imposo em cada esado, em cada país, vai ser escolhido de forma a que a resrição orçamenal privada em cada esado não seja violada. Como o mercado de acivos conigenes esá segmenado, esa resrição em que que se verificar com acivo nominais não conigenes. A variabilidade do imposo sobre o consumo do bem produzido no país de referência enre esados permie que o preço do consumidor seja coningene, apesar do preço do produor ser consane ao longo do empo. Ese preço coningene, ao deflacionar os acivos nominais, permie criar acivos reais coningenes que vão saisfazer a resrição orçamenal privada por esado e período, em cada país. Finalmene emos que verificar a resrição orçamenal do país de referência, ou a solvência dese país, que garane que os acivos reais exernos podem financiar o fluxo fuuro de deficis da balança comercial, para cada esado e período. Esas condições são as que, dadas as afecações e os novos preços do produor, deerminam a rajecória da axa de juro, a qual como já frisámos, vai ser comum aos dois países. Ese exercício pode ser repeido para cada afecação que seja um equilíbrio com preços e com axas de câmbio flexíveis. Mosrámos que para cada afecação de equilíbrio, Ch,, Cf,, N, Ch,, Cf,, N, as condições de equilíbrio podem ser saisfeias com posições de acivos, preços e políicas ais que os preços do produor e as axas de câmbio são consanes arbirárias, P P, P P,. Iso significa que odo o h, h, 0 f, f, 0 0 conjuno de afecações que pode ser descenralizado com preços e axas de câmbio flexíveis ambém pode ser descenralizado com axas de câmbio fixas e preços no produor consanes ao longo do empo. É imporane sublinhar o papel desempenhado pelas axas de imposo sobre o consumo no e- quilíbrio em que os preços no produor e as axas de câmbio são consanes. Em geral choques diferenes em países diferenes levam a alerações nos preços relaivos. Se o preço do produor e a axa de câmbio esiverem consanes esas alerações nos preços relaivos só podem ser conseguidas com alerações nas axas de imposo relaivas dos diferenes bens de consumo. Os imposos sobre os bens de consumo êm ainda que garanir que a inflação esperada dos preços do consumidor é consisene com a axa de juro real e a axa de juro nominal e, dado que a dívida pública não é coningene, deve replicar dívida real coningene. Assumimos, como é normal nesa lieraura, que não exise diversificação perfeia do risco enre países, e por isso os acivos coningenes não são ransacionáveis. A axa de juro nominal, que no sisema de câmbios fixos em uma rajecória igual nos dois países, pode er o papel de replicar os pagamenos coningenes da dívida exerna.como os imposos sobre o consumo, assim como a axa de juro, afecam o salário real relevane para as famílias e por isso as decisões enre consumir e oferecer rabalho, o imposo sobre o rendimeno do rabalho é essencial para conrariar os efeios dos ouros insrumenos de políica. Os preços no produor serem consanes e exisirem choques diferenciados sobre as ecnologias usadas em cada país, levam a que os salários nominais de cada país devam responder aos choque da produividade de modo a maner o cuso marginal consane. A ofera de moeda reage ambém aos choques de forma diferene quando os preços e axas de câmbio esão consanes de modo a saisfazer a função de ransações da moeda. Uma axa de câmbio fixa, que oma o valor uniário no caso de uma união moneária, Boleim Económico Banco de Porugal 111

6 Ouono 2006 Arigos resula numa economia em que as axas de juro nominais são iguais enre países mas em que a moeda pode ser disribuida de forma muio assimérica enre os mesmos países. 4. PREÇOS RÍGIDOS A primeira implicação dos resulados da Proposição 1éadequeumregime de axas de câmbio fixas não resringe o conjuno possível de afecações que exise quando os preços e as axas de câmbio são flexíveis. Ese é um resulado ineressane, em paricular no ambiene desenvolvido nese rabalho, em que os mercados de acivos são incompleos. Conudo, a quesão da exisência de cusos num regime de câmbios fixos ou numa união moneária esá ipicamene associada à exisência de algum ipo de rigidez de preços, desde o argumeno desenvolvido por Friedman (1953). Se as empresas esão resrias na deerminação dos preços, e as axas e câmbio são fixas, os preços relaivos dos bens podem não ser suficienemene flexíveis nos diferenes países. É paricularmene surpreendene que as axas de câmbio fixas não limiem o conjuno possível de afecações quando os preços do produor são consanes ao longo do empo. Podem ano os preços no produor como as axas de câmbio esarem consanes ao longo do empo sem causarem cusos no desempenho da economia? Sim, enquano as axas de imposo puderem variar de modo a que os ermos de roca, os salários reais, a inflação esperada e os acivos reais puderem reagir a choques, e assim dependerem do esado e do período da economia. Vamos agora supôr que os preços de algum ou de odos os bens não podem ser escolhidos em cada esado com a informação disponível, ou seja exise rigidez nominal na formação dos preços. Vamos supor que os preços são fixados àlacalvo (1983) 6, viso ser a rigidez mais uilizada acualmene na lieraura. Supomos que as empresas deerminam o preço na moeda do país em que se localizam. Em cada país, a parir de um preço hisórico comum, em cada período com probabilidade inferior a um, cada empresa escolhe o preço de forma ópima. Esa probabilidade, que deermina o grau de rigidez, pode diferir enre países. Como exise um conínuo de empresas, esa probabilidade é ambém a percenagem de empresas que em cada período revê o preço de forma ópima. Em geral, ese processo de revisão sobreposa dos preços dá origem a diferenças ineficienes de preços enre empresas. Apesar de erem a mesma ecnologia e defronarem a mesma curva da procura, duas empresas no mesmo país podem fixar preços diferenes. Por isso o preço relaivo do bem pode ser diferene da unidade. O único caso em que iso não aconece é quando as empresas que em cada período em hipóese de alerar o preço resolvem maner ese preço. Nese caso as resrições de revisão de preço não são acivas e o preço do produor em cada país é consane ao longo do empo. As condições de equilíbrio são idênicas às de equilíbrio com preços flexíveis e o equilíbrio idênico àquele em que os preços do produor são consanes. Viso, na Proposição 1, ser possível descenralizar a mesma afecação quer com preços e axas de câmbios que reagem ao esado quer com preços e axas de câmbio que são consanes ao longo do empo, podemos concluir que é possível com rigidez na fixação dos preços e axas de câmbio fixas descenralizar o mesmo conjuno de afecações que era possível com preços e axas de câmbio flexíveis. (6) A deerminação de preços àlacalvo (1983) supõe que cada empresa em cada período em uma deerminada probabilidade de rever o preço que inha escolhido em períodos aneriores. Essa probabilidade é igual para odas as empresas e não correlacionada ao longo do empo. Assim, a probabilidade de uma empresa receber o sinal de que hoje é a sua vez de escolher o preço não depende de há quano empo recebeu ese mesmo sinal. A empresa vai escolher um preço que será um mark-up de uma soma ponderada de odos os cusos marginais fuuros Banco de Porugal Boleim Económico

7 Arigos Ouono 2006 Segue-se a proposição: PROPOSIÇÃO 2: Numa economia com vários países, em que só exisam mercados de acivos não coningenes enre eles e os preços sejam rígidos àlacalvo (1983), não há cusos de um regime de câmbios fixos, independenemene do grau de rigidez dos preços. Na Proposição 1 mosrámos que o conjuno de afecações com preços e axas de câmbio flexíveis pode ser descenralizado por políicas que geram preços consanes e axas de câmbio fixas, iguais a quaisquer números arbirários. Para as políicas que induzam os preços a serem idênicos aos níveis hisóricos dos preços iniciais das empresas que fixam preços àlacalvo, P h,0 e P f 0,, e a axas de câmbio iguais a qualquer consane 7, as condições de equilíbrio com preços àlacalvo (1983) são exacamene iguais às que definem o equilíbrio de preços flexíveis. Esa relação esabelece que as afecações possíveis de descenralizar com preços flexíveis ambém o são com preços àlacalvo e axas de câmbio fixas. Ese conjuno é ambém o ópimo nese úlimo caso, no senido de que para qualquer oura afecação que não perença a ese conjuno, exise uma afecação no conjuno que emos esado a esudar que poencia uma melhoria de Pareo 8. O resulado da Proposição 2 é exensível a qualquer oura forma de rigidez, al como preços fixos com informação anerior (se-in-advance pricing), preços rígidos àlataylor (1980), ou cusos de ajusameno à aleração de preços como em Roemberg (1982). No caso de preços deerminados com informação anerior, sejam P h,0 e P f 0, os preços iniciais exógenamene deerminados e os resanes preços P h, e P f, serem deerminados com k períodos de anecedência, para um k finio. A Proposição 1 implica que, inroduzir esas resrições na economia de preços flexíveis, permie ainda descenralizar com axa de câmbio fixa o conjuno de afecações de preços e axas de câmbio flexíveis. O argumeno dese conjuno dominar em ermos de bem esar o conjuno possível com rigidez nominal ambém se aplica nese caso. A análise foi desenvolvida pela comparação de regimes de axas de câmbio flexíveis com regimes de axas de câmbio fixas. Esa análise exende-se nauralmene para regimes em que os países formam uma união moneária. A axa de juro é comum a odos os países a axa de câmbio consane e igual a um. A ofera de moeda da união disribui-se em geral de forma assimérica pelos vários países. Quando descrevemos o ambiene de rigidez nominal dissemos que os preços deerminados pelas empresas eram fixados na moeda do país de localização das mesmas empresas. Os resulados não seriam alerados se ivessemos assumido que a fixação dos preços era na moeda do país que vai consumir o bem. Para o conjuno de políicas que fixam a axa de câmbio e que deerminam preços do produor consanes, a fixação na moeda do país consumidor não eria qualquer impaco. Conrariamene aos argumenos desenvolvidos exensivamene na lieraura que não permie insrumenos fiscais, nese rabalho é irrelevane a moeda em que os preços são fixados, moeda do produor ou do consumidor. 5. MOBILIDADE DO TRABALHO A fala de mobilidade do rabalho enre países é uma das razões invocadas na lieraura de zonas moneárias ópimas para a exisência de cusos de uma união moneária, quando os países são diferen- (7) No caso de uma união moneária igual à unidade. (8) É claro que, com rigidez de preços, exisem afecações que não são possíveis de descenralizar com preços flexíveis e com os insrumenos fiscais que inroduzimos nese rabalho. Ese é o caso quando, empresas em udo idênicas, fixam preços diferenes. No enano, como se demonsra em Adão, Correia e Teles (2006), o conjuno afecações de preços flexíveis domina em ermos de bem esar o conjuno em que exise rigidez na deerminação dos preços. Como os agenes nos diferenes países são heerogéneos, o significado de dominar em ermos de bem esar é o usual, de um movimeno poencial de Pareo, em que esão impliciamene suposas ransferências lump-sum. 888 Boleim Económico Banco de Porugal 113

8 Ouono 2006 Arigos es ou esão sujeios a choques assiméricos. Um resulado do arigo que esamos a analisar é que o oposo corresponde à verdade. A imobilidade do rabalho foi uilizada na discussão efecuada aé aqui e nesa secção vamos mosrar que é uma condição necessária para que não haja cusos de uma união moneária, ou de um regime de câmbios fixos. A Proposição 1 foi derivada num ambiene em que o rabalho é imóvel enre países. Esa proposição não se aplica quando exise mobilidade de rabalho. Para verificar esa afirmação vamos supor que os rabalhadores podem escolher onde rabalhar, incluindo empresas do país que não é o de residência, mas que, qualquer que seja a escolha, esses rabalhadores coninuam a ser ribuados e a comprar os bens de consumo no país de residência. Esa é uma forma possível de modelizar a mobilidade do rabalho. Exisem formas alernaivas mas o argumeno aplica-se a essas alernaivas da mesma forma. Para a família residene no país de referência o rabalho oal, N passa a ser disribuido enre rabalho no país de residência, N h, e rabalho no ouro país, N f,. N Nh, Nf,. (1) Da mesma forma para o ouro país N é dividido enre N h,, que é o rabalho no país de referência, e N f,, que é o rabalho no ouro país. N N N. (2) h, f, As condições de equilíbrio no mercado de bens são descrias por: C C G A N N h, h, h, h, C C G A N N f, f, f, f, (3) (4) em que A e A represenam respecivamene os níveis da produividade no país de referência e no ou- ro país, e por isso AN AN represena a produção oal no país de referência (no ouro país) com preços flexíveis. As condições de opimização das famílias são idênicas às descrias para o caso em que não havia mobilidade do rabalho com excepção de haver agora uma condição adicional para cada esado e período, uma condição de arbiragem da localização do rabalho, que no exemplo apresenado iguala os salários nominais na mesma moeda: W W (5) Noe que a exisência de mobilidade perfeia implica uma resrição adicional ao equilíbrio por esado e por período: o salário na mesma moeda deve ser igual nos dois países. Na discussão da Proposição 1 ficou claro que exisem várias políicas que descenralizam a mesma afecação de equilíbrio com preços e axas de câmbio flexíveis. Os graus de liberdade exisenes na escolha desas políicas foram uilizados para escolher uma axa de câmbio fixa e uma rajecória de preços no produor consanes ao longo do empo. Eses graus de liberdade não são suficienes para garanir as resrições adicionais imposas pela mobilidade de rabalho, descrias pelas equações (5), as quais como vimos são anas quanos os esados em cada período. Quando exise mobilidade do rabalho, e rigidez de preços, o regime cambial é imporane na deerminação dos equilíbrios possíveis. Em paricular, enquano com câmbios flexíveis e rigidez de preços é possível descenralizar o conjuno de afecações de axas de câmbio e preços flexíveis, iso não é possível num regime de câmbios fixos. 114 Banco de Porugal Boleim Económico

9 Arigos Ouono 2006 Noe que quando afirmamos que com mobilidade do rabalho há cusos na escolha de um regime de câmbios fixos, enquano esses cusos não exisem com imobilidade do rabalho, não esamos a defender a imobilidade do rabalho. Não esamos a comparar uma economia com e sem mobilidade de rabalho, mas ambienes com e sem flexibilidade cambial, quando o rabalho é móvel ou imóvel. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Num regime de axas de câmbio flexíveis, a políica moneária de cada país pode responder aos choques de forma independene, ou seja pode responder a choques específicos de cada país ou pode responder de forma auónoma e diferene enre países a choques comuns. Em alernaiva, numa união moneária exise uma única políica moneária para os membros da união. Iso implica resrições na uilização dos insrumenos de políica: a axa de câmbio deve ser consane ao longo do empo e a axa de juro nominal deve ser idênica enre países. Esas resrições na uilização deses insrumenos de políica afecam os resulados das escolhas dos decisores de políica? Dependerá a resposa a esa quesão da exisência de rigidez nominal nos preços? A visão convencional é a de que exisem cusos associados a um regime de câmbios fixos, ou a uma união moneária, que resulam da perca de capacidade dos decisores de políica uilizarem insrumenos moneários para políica de esabilização. Considera-se que eses cusos são ano maiores quano mais fores forem as assimerias enre os países, quano maiores forem as assimerias nos choques a que esão sujeios os diferenes países ou nos diferenes mecanismos de ransmissão, e quano maior for a rigidez dos preços. Em vez de corroborar esa visão ese arigo mosra que, num ambiene com rigidez nominal, o grau ou ipo de rigidez dos preços (preços fixos na moeda do consumidor ou do produor) e o regime cambial (quer câmbios fixos quer flexíveis) são irrelevanes quando os insrumenos de políica fiscal podem ser uilizados. Ese é o principal resulado aqui apresenado. Mosramos ainda que uma condição necessária para que os cusos duma união moneária sejam zero é a imobilidade do facor rabalho. Uma objecção possível ao nosso rabalho, assim como a oda a lieraura que usa simulaneamene insrumenos moneários e fiscais como insrumenos de políica de esabilização, é a de não incorporarmos resrições de informação na escolha dos insrumenos de políica, assim como não omarmos em cona a possibilidade de fala de commimen. A hipóese de informação privada por pare do decisor, assim como de incapacidade de commimen havendo um problema de inconsisência ineremporal, pode jusificar políicas que não respondam aos choques, como ficou ilusrado com os limies na axa de inflação na análise de Ahey, Akeson and Kehoe (2005). Assim, esas considerações não são específicas aos insrumenos de políica fiscal e, se for ese o caso, esas considerações devem ser incluídas ambém na uilização poencial dos insrumenos moneários quando se discue uma aleração do regime cambial. 7. REFERÊNCIAS Adão, B.; Correia, I.; Teles, P., (2006), On he Relevance of Exchange Rae Regimes for Sabilizaion Policy, Working Paper Nº 16, Banco de Porugal Ahey, S.; Akeson A.; Kehoe, P. J., (2005), The Opimal Degree of Moneary Policy Discreion Economerica 73, 5: Calvo, G., (1983), "Saggered Prices in a Uiliy-Maximizing Framework", J. Moneary Econ. 12: Boleim Económico Banco de Porugal 115

10 Ouono 2006 Arigos Corsei, G., (2005), Moneary Policy in Heerogeneous Currency Unions: Reflecions Based on a Micro-Founded Model of Opimum Currency Areas, Mimeo. Europ. Univ. Ins. Friedman, M. (1953). "The Case for Flexible Exchange Raes" in Essays in Posiive Economics, Chicago, Il. Univ. of Chicago Press: Mundell, Rober, (1961), A Theory of Opimum Currency Areas, Amer. Econ. Rev., 51: Roemberg, Julio J., (1982), Sicky Prices in he Unied Saes, J. Economic Policy, 90: Taylor, John, (1980), "Aggregae Dynamics and Saggered Conracs", J. P. E. 88: Banco de Porugal Boleim Económico

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA*

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA* Arigos INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MONETÁRIA* Bernardino Adão** Isabel Correia** Pedro Teles**. INTRODUÇÃO * As opiniões expressas no arigo são da ineira responsabilidade dos auores e não coincidem necessariamene

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS Capíulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES ONETÁRIAS EXÓGENAS 2.. INTRODUÇÃO Nese capíulo analisamos uma economia similar à considerada no capíulo anerior, mas com a diferença

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO E CONVERGÊNCIA REAL DE PORTUGAL*

DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO E CONVERGÊNCIA REAL DE PORTUGAL* Arigos DIFERECIAL DE IFLAÇÃO E COVERGÊCIA REAL DE PORUGAL* Paulo Brio** Isabel Hora Correia*** Ese rabalho ena medir de que modo a convergência real observada em Porugal na década de 9 pode er conribuído

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995

III Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 1 III Congresso da Sociedade Poruguesa de Esaísica Guimarães, 26 a 28 Junho 1995 Políicas Ópimas e Quase-Ópimas de Inspecção de um Sisema Sujeio a Falhas Cláudia Nunes, João Amaral Deparameno de Maemáica,

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS

EFICIÊNCIA NA FORMA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS EFICIÊNCIA NA SEMI-FORTE NO MERCADO PORTUGUÊS Mercados e Invesimenos Financeiros Dezembro, 2007 Inês Maos Liliana Araújo Pedro M. Dias Ricardo Sanos Sara Ledo Ferreira ÍNDICE 1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Leia mais

PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO

PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO PARTE I ALTERAÇÕES MONETÁRIAS NUM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COM PRODUÇÃO Capíulo EFEITOS NA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS 3 .. INTRODUÇÃO Os modelos de equilíbrio

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1

A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 16 : CADERNOS DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CONTABILIZAÇÃO DOS LUCROS DO MANIPULADOR 1 PAULO HORTA* A esimaiva dos lucros obidos pelo preenso manipulador apresena-se como uma arefa imporane na análise

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

Análise de Pós-optimização e de Sensibilidade

Análise de Pós-optimização e de Sensibilidade CPÍULO nálise de Pós-opimização e de Sensibilidade. Inrodução Uma das arefas mais delicadas no desenvolvimeno práico dos modelos de PL, relaciona-se com a obenção de esimaivas credíveis para os parâmeros

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

HETEROGENEIDADE NUMA UNIÃO MONETÁRIA E IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR*

HETEROGENEIDADE NUMA UNIÃO MONETÁRIA E IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR* Arigos Ouono 28 HETEROGENEIAE NUMA UNIÃO MONETÁRIA E IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR* Carla Soares** 1. INTROUÇÃO esde 1999, 15 países europeus abandonaram as suas moedas nacionais e a sua políica moneária auónoma

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

Modelos BioMatemáticos

Modelos BioMatemáticos Modelos BioMaemáicos hp://correio.fc.ul.p/~mcg/aulas/biopop/ edro J.N. Silva Sala 4..6 Deparameno de Biologia Vegeal Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa edro.silva@fc.ul.p Genéica opulacional

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais.

DFB 2006 Economia para Advogados: Microeconomia. Lista de exercícios sobre peso morto do imposto e de barreiras comerciais. FB 2006 Economia para Advogas: Microeconomia. Lisa de exercícios sobre peso moro imposo e de barreiras comerciais. Robero Guena de Oliveira 12 de junho de 2011 1. O merca de pizza se caraceriza por uma

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar Progressão Ariméica e Progressão Geomérica. (Pucrj 0) Os números a x, a x e a x esão em PA. A soma dos números é igual a: a) 8 b) c) 7 d) e) 0. (Fuves 0) Dadas as sequências an n n, n n cn an an b, e b

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

AVERSÃO ÀS PERDAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E A DINÂMICA DE CURTO PRAZO DOS PREÇOS DAS HABITAÇÕES

AVERSÃO ÀS PERDAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E A DINÂMICA DE CURTO PRAZO DOS PREÇOS DAS HABITAÇÕES Gesão e Desenvolvimeno, 10 (2001), 131-161 AVERSÃO ÀS PERDAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E A DINÂMICA DE CURTO PRAZO DOS PREÇOS DAS HABITAÇÕES Luis Guilherme Bernardes* Joaquim Monezuma de Carvalho**

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar . (Pucrj 0) Os números a x, a x e a3 x 3 esão em PA. A soma dos 3 números é igual a: é igual a e o raio de cada semicírculo é igual à meade do semicírculo anerior, o comprimeno da espiral é igual a a)

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

3. Números índice Média aritmética simples Média aritmética simples. Sumário

3. Números índice Média aritmética simples Média aritmética simples. Sumário 1 2 Sumário 3. Números índice 3.2. Índice agregado (sinéico ou de sínese) 3.2.2 Média ariméica ponderada 3.2.3 Mudança de base 3.2.4 Índices sinéicos de várias variáveis esaísicas 3.2.2 Média ariméica

Leia mais

FINANÇAS EMPRESARIAIS I

FINANÇAS EMPRESARIAIS I 8. Invesimeno em Obrigações 1 8.1. Aspecos gerais 8.2. O cupão 8.3. Reembolso de um emprésimo obrigacionisa Bibliografia: Canadas, Naália (1998), A Maemáica do Financiameno e das Aplicações de Capial,

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

2 Conceitos Iniciais. 2.1 Definições Básicas

2 Conceitos Iniciais. 2.1 Definições Básicas Conceios Iniciais Ese capíulo esá dividido em rês seções. A primeira explica conceios básicos que serão usados de forma recorrene ao longo da pesquisa como noação e alguns ermos écnicos. A segunda seção

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

2 Formulação do Problema

2 Formulação do Problema 30 Formulação do roblema.1. Dedução da Equação de Movimeno de uma iga sobre Fundação Elásica. Seja a porção de viga infinia de seção ransversal consane mosrada na Figura.1 apoiada sobre uma base elásica

Leia mais

O IMPACTO DO EURO NO COMPORTAMENTO A LONGO PRAZO DA ECONOMIA PORTUGUESA*

O IMPACTO DO EURO NO COMPORTAMENTO A LONGO PRAZO DA ECONOMIA PORTUGUESA* O IMPACTO DO EURO NO COMPORTAMENTO A LONGO PRAZO DA ECONOMIA PORTUGUESA* Alfredo M. Pereira** O presene esudo analisa os efeios da paricipação de Porugal na área do euro. A redução das axas de juro de

Leia mais

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos Os ponos de equilíbrio de um modelo esão localizados onde o gráfico de + versus cora a rea definida pela equação +, cuja inclinação é (pois forma um ângulo

Leia mais

Problemas das Aulas Práticas

Problemas das Aulas Práticas Mesrado Inegrado em Engenharia Elecroécnica e de Compuadores Conrolo em Espaço de Esados Problemas das Aulas Práicas J. Miranda Lemos Fevereiro de 3 J. M. Lemos, IST P. Consrução do modelo de esado a parir

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

REDES DE PETRI EXEMPLOS E METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO

REDES DE PETRI EXEMPLOS E METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO Modelização de Sisemas Indusriais 3 REDES DE ETRI EXEMLOS E METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO As Rd êm a grande vanagem de nos permiir visualizar graficamene ceras relações e noções. Eis algumas das figuras de

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE TRABALHO PRÁTICO ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE Objecivo Preende-se esudar o movimeno recilíneo e uniformemene acelerado medindo o empo gaso por um

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel

MATEMÁTICA APLICADA AO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA. Silvio A. de Araujo Socorro Rangel MAEMÁICA APLICADA AO PLANEJAMENO DA PRODUÇÃO E LOGÍSICA Silvio A. de Araujo Socorro Rangel saraujo@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Apoio Financeiro: PROGRAMA Inrodução 1. Modelagem maemáica: conceios

Leia mais

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL MATEMÁTICA Prof. Favalessa REVISÃO GERAL. Em um cero grupo de pessoas, 40 falam inglês, 3 falam espanhol, 0 falam francês, falam inglês e espanhol, 8 falam inglês e francês, 6 falam espanhol e francês,

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

O gráfico que é uma reta

O gráfico que é uma reta O gráfico que é uma rea A UUL AL A Agora que já conhecemos melhor o plano caresiano e o gráfico de algumas relações enre e, volemos ao eemplo da aula 8, onde = + e cujo gráfico é uma rea. Queremos saber

Leia mais

Produto Financeiro Complexo

Produto Financeiro Complexo Adverências ao Invesidor BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. Sociedade Abera Sede: Praça D. João I, 28, Poro Ma. CRC do Poro sob o nº único de marícula e idenificação fiscal: 501.525.882 Capial Social: 4.694.600.000

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais

Análise e Processamento de BioSinais Análise e Processameno de BioSinais Mesrado Inegrado em Engenaria Biomédica Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Análise e Processameno de BioSinais MIEB Adapado dos slides S&S de Jorge Dias Tópicos:

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

5 de fevereiro de x 2 y

5 de fevereiro de x 2 y P 2 - Gabario 5 de fevereiro de 2018 Quesão 1 (1.5). Considere x 2 y g(x, y) = (x, y + x 2 ) e f (x, y) = x 4, se (x, y) = (0, 0) + y2. 0, se (x, y) = (0, 0) Mosre que: (a) f e g admiem odas as derivadas

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Definição. Uma EDO de 1 a ordem é dia linear se for da forma y + fx y = gx. 1 A EDO linear de 1 a ordem é uma equação do 1 o grau em y e em y. Qualquer dependência

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

AS EXPECTATIVAS DA POLÍTICA MONETÁRIA E OS CICLOS DE EXPANSÃO-QUEDA NO MERCADO HABITACIONAL*

AS EXPECTATIVAS DA POLÍTICA MONETÁRIA E OS CICLOS DE EXPANSÃO-QUEDA NO MERCADO HABITACIONAL* Arigos Inverno 9 AS EXPECTATIVAS DA POLÍTICA MONETÁRIA E OS CICLOS DE EXPANSÃO-QUEDA NO MERCADO HABITACIONAL* Caerina Mendicino**. INTRODUÇÃO Os ciclos de expansão-queda nos preços dos acivos e na acividade

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL IZABELLA MIRANDA DE AZEVEDO

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL IZABELLA MIRANDA DE AZEVEDO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL IZABELLA MIRANDA DE AZEVEDO EFEITOS DE GASTOS DO GOVERNO EM UM MODELO DINÂMICO ESTOCÁSTICO DE EQUILÍBRIO

Leia mais

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica

Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo de 2003/04 Funções exponencial e logarítmica Escola Secundária da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Maemáica Ano Lecivo de 003/04 Funções eponencial e logarímica - º Ano Nome: Nº: Turma: 4 A função P( ) = 500, 0, é usada para deerminar o valor de um

Leia mais

SISTEMAS DE FILAS DE ESPERA COM INFINITOS SERVIDORES UMA APLICAÇÃO EM LOGÍSTICA

SISTEMAS DE FILAS DE ESPERA COM INFINITOS SERVIDORES UMA APLICAÇÃO EM LOGÍSTICA SISTEMAS DE FILAS DE ESPERA COM INFINITOS SERVIDORES UMA APLICAÇÃO EM LOGÍSTICA. INTRODUÇÃO Nese rabalho consideram-se sisemas de filas de espera com infinios servidores. Traamos quer nós isolados quer

Leia mais

Processos de Decisão Markovianos. Fernando Nogueira Processos de Decisão Markovianos 1

Processos de Decisão Markovianos. Fernando Nogueira Processos de Decisão Markovianos 1 Processos de ecisão arkovianos Fernando Nogueira Processos de ecisão arkovianos Processo de ecisão arkoviano (P) Processo Esocásico no qual o esado do processo no fuuro depende apenas do esado do processo

Leia mais

Circuitos Elétricos- módulo F4

Circuitos Elétricos- módulo F4 Circuios léricos- módulo F4 M 014 Correne elécrica A correne elécrica consise num movimeno orienado de poradores de cara elécrica por acção de forças elécricas. Os poradores de cara podem ser elecrões

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4 Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 207 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 Gerações Superposas em Tempo Conínuo Na ausência de de

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos Mesrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivaivos Pare : Renda Fixa Derivaivos - Alexandre Lowenkron Pág. Esruura a Termo das Taxas de Juros (curva de rendimeno Derivaivos - Alexandre Lowenkron

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais