Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Matemática. Curso de Licenciatura em Matemática. Um Estudo de Séries Numéricas em R

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Matemática. Curso de Licenciatura em Matemática. Um Estudo de Séries Numéricas em R"

Transcrição

1 Uiversidade Federal de Sata Cataria Departameto de Matemática Curso de Liceciatura em Matemática Um Estudo de Séries Numéricas em R por Ismael Turazzi Pereira Floriaópolis, julho de 2005.

2 Esta Moografia foi julgada adequada como TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO o Curso de Matemática - Habilitação Liceciatura, e aprovada em sua forma fial pela Baca Examiadora desigada pela Portaria o 24/CCM/05 Professora da disciplia: Carmem Suzae Comitre Gimeez Professor Orietador: Nereu Estaislau Buri Baca Examiadora: Prof o Jardel Morais Pereira Prof o Gustavo Adolfo T. F. da Costa Data da Defesa: 04 de julho de 2005.

3 Agradecimetos À Deus, pela existêcia e aos meus pais Sebastião e Maria, pela vida. A todos os meus familiares que acompaharam os meus passos, desde a ifâcia até os dias atuais. Em especial ao meu primo e amigo Edevar, compaheiro de muitas coversas. Aos colegas que ecotrei durate o curso, dos quais destaco as colegas Karla e Kelle e os colegas Dheleo, Raphael, Sadro e Miguel, pelas icasáveis tardes a biblioteca. Aos mestres, pela difícil batalha de guiar-os através do obscuro mudo da ciêcia. Etre estes, de forma especial ao professor e orietador Nereu Estaislau Buri, pelo seu apoio a elaboração deste trabalho, e aos membros da baca pelo tempo dispesado à sua leitura. Fialmete, aos matemáticos: Tales, Arquimedes, Euclides, Bhaskara, Leoardo da Vici, Galileu Galilei, Kepler, Fermat, Descartes, Newto, Leibiz, Euler, Gauss, Lobachewsky, Riema, Cator, Hilbert e a tatos outros que cotribuiram para o desevolvimeto da ciêcia. i

4 Ídice Apresetação Itrodução 2 Seqüêcias em R 3. Itrodução Limite de uma Seqüêcia Propriedades Aritméticas dos Limites Seqüêcias de Cauchy Limites Ifiitos Propriedades dos Limites Ifiitos Séries Numéricas em R 5 2. Covergêcia de Séries Operações com Séries Critérios de Covergêcia Séries Alteradas Algumas Aplicações ii

5 Cosiderações Fiais 38 Bibliografia 39 iii

6 Apresetação Para a maior parte dos estudates, e o meu caso especificamete, o primeiro cotato com as somas ifiitas ou séries se deu através do estudo das progressões geométricas, aida o esio médio. Naquele mometo, a perguta mais itrigate foi a seguite: como é possível a soma de uma ifiidade de parcelas, sedo todas positivas, ão crescer idefiidamete? Posteriormete, já cursado matemática esta Uiversidade tive a oportuidade de mais uma vez deparar-me com as ditas séries. Porém, desta vez com um aparato teórico cosideralvemete maior foi possível esclarecer algumas dúvidas, como a apresetada acima, equato outras mais sútis surgiam. De toda forma, a teoria de séries camihou lado a lado com todas as disciplias de cálculo e aálise estudadas ao logo do curso. Este foi o pricipal motivo que impulsioou a elaboração do presete trabalho, rever e reforçar parte desta importate ferrameta da matemática.

7 Itrodução O presete trabalho tem como objetivo pricipal fazer um estudo acerca das somas ifiitas ou séries. Para tato, cosideramos ecessário um estudo prelimiar sobre seqüêcias em R, sedo este o assuto do primeiro capítulo. No capítulo seguite tratamos etão das séries reais, partido da sua defiição e desevolvedo todos os seus resultados mais importates. É importate obeservarmos que, muito embora a teoria de séries como a- presetada este trabalho teha sido desevolvida jutamete com o cálculo modero, as idéias que resultaram esta teoria já faziam parte dos estudos e dos resultados ecotrados os trabalhos de matemáticos gregos, etre os quais destacamos Arquimedes. Os trabalhos de Arquimedes que se ocuparam pricipalmete do método da exaustão aplicavam a idéia de somas ifiitas. Arquimedes ão sugeriu diretamete em seus trabalhos as somas ifiitas pois processos ifiitos eram mal vistos em seu tempo. Posteriormete, muitos matemáticos estudaram sobre o comportameto de determiadas séries, mas ehum deles teve tato êxito quato os cosiderados ivetores do cálculo: Isaac Newto (642, 727) e Gottfried Wilhelm Leibiz (646, 76). 2

8 Capítulo Seqüêcias em R Nesta seção estudamos as seqüêcias de úmeros reais, partido de sua defiição e desevolvedo a teoria a partir dos teoremas mais importates. O bom etedimeto deste capítulo se faz ecessário para a compreesão do capítulo seguite, pois a maior parte dos resultados sobre séries exige o cohecimeto sobre seqüêcias a sua demostração.. Itrodução Do poto de vista ituitivo, uma seqüêcia em R pode ser etedida como uma lista ordeada (x, x 2,, x, ) de úmeros reais idexados pelos úmeros aturais. Formalmete temos: Defiição.. Uma seqüêcia de úmeros reais é uma fução x : N R defiida o cojuto dos aturais N e tomado valores em R, de forma que x() x com N. Neste caso chamamos x de termo de ordem da seqüêcia x, ou aida -ésimo termo da seqüêcia. Deotamos (x, x 2,, x, ) ou (x ) N ou simplesmete (x ) para represetar a seqüêcia x. Defiição.2. Uma seqüêcia é limitada quado o cojuto dos seus termos for limitado, ou seja, quado existem a e b R tais que a x b N. Observação: Segue da defiição que: (x ) é limitada, se e somete se, ( x ) for limitada. 3

9 Demostração: Sabemos que todo itervalo [a, b] está cotido um itervalo [ c, c] c R, basta para tato tomarmos c máx { a, b }. Como a codição x [ c, c] é equivalete a ( x ) c, vimos que uma seqüêcia é limitada, se e somete se, existe um úmero real c > 0 tal que ( x ) c N, ou seja, ( x ) é limitada. Quado uma seqüêcia (x ) ão é limitada, diz-se que ela é ilimitada. Defiição.3. Uma seqüêcia (x ) diz-se limitada superiormete quado existe um úmero real b tal que x b N, ou seja, todos os termos da seqüêcia pertecem ao itervalo (, b]. Aalogamete, defie-se seqüêcia limitada iferiormete. Assim, (x ) é limitada se, e somete se, (x ) for limitada superior e iferiormete. Exemplo.4. (x ), x =, N; isto defie a seqüêcia (, 2, 3, ), que é evidetemete limitada iferiormete por qualquer úmero b, b R. Exemplo.5. (x ), x =, N; defie a seqüêcia (,,, ), 2 3 limitada superiormete. Exemplo.6. (x ), x =, N; defie a seqüêcia costate (,, ), que é obviamete limitada. Defiição.7. Uma seqüêcia (x ) chama-se crescete quado x < x 2 < x 3 < isto é, x < x +, N. Se vale x x +, N, etão a seqüêcia (x ) é ão-decrescete. Aalogamete, quado x > x +, N, dizemos que (x ) é decrescete. Se vale x x +, N, etão a seqüêcia (x ) é ão-crescete. Exemplo.8. (x ), x = ; (x ) é crescete. Exemplo.9. (x ), x = ; (x ) é decrescete. {, se ímpar; Exemplo.0. (x ), x =, se par. As seteças acima defiem a seqüêcia (,, 3, 3, 5, 5, 7, 7, 9, ). Logo (x ) é ão-decrescete. 4

10 As seqüêcias crescetes, ão-decrescetes, decrescetes e ão-crescetes são chamadas de seqüêcias moótoas. Defiição.. Dada uma seqüêcia X = (x ) N de úmeros reais, uma subseqüêcia de X, é a restrição da fução X a um subcojuto ifiito N = { < 2 < 3 < < i < } de N. Escreve-se X = (x ) N, ou (x, x 2,, x i, ), ou (x i ) i N, para idicar a subseqüêcia X = X N. Exemplo.2. Seja x = ( ), N. Temos X = (,,,, ). Etão, X = (,,,, ) é uma subseqüêcia de X. Trata-se da restrição de N ao cojuto {, 3, 5, 7, } dos aturais ímpares. Temos aida a subseqüêcia X = (), costate. Neste caso é a restrição de N ao cojuto dos aturais pares..2 Limite de uma Seqüêcia Ituitivamete, dizer que a seqüêcia (x ) possui limite L, L R, sigifica dizer que para valores muito grades de, os termos da seqüêcia vão se aproximado cada vez mais de L. A defiição formal é a que segue. Defiição.3. Seja (x ) uma seqüêcia dada. L é limite de (x ), (deotase por lim x = L) se, e somete se, para todo ɛ > 0, ɛ R, existir 0 N tal que para todo 0 temos x (L ɛ, L + ɛ). Nesse caso diz-se que (x ) coverge para L. Em liguagem puramete simbólica descrevemos: lim x = L ɛ > 0, ɛ R, 0 N / 0 x L < ɛ. Evidetemete, 0 depede de ɛ e, aturalmete é de se esperar que quato meor for dado ɛ, maior será o ídice 0 para o qual 0 implica em x (L ɛ, L + ɛ). Quado (x ) ão possui limite (ão coverge), diz-se etão que (x ) diverge. Exemplo.4. (x ), x = a, a R; Neste exemplo, lim x = a, pois ɛ > 0, ɛ R, temos x a = a a = 0 < ɛ. Nesse caso, 0 pode ser qualquer. 5

11 Exemplo.5. (x ), x =. Esta seqüêcia diverge, pois como pode-se verificar, x ão se aproxima de valor algum. Teorema.6. (Uicidade do Limite) Seja (x ) uma seqüêcia dada. Se lim x = a e lim x = b, a, b R, etão a = b. Demostração: (vamos mostrar que a distâcia etre a e b é meor que qualquer úmero positivo dado). Seja ɛ > 0. Etão, existem 0, N tais que: 0 x a < ɛ 2 x b < ɛ 2 Seja 2 = máx { 0, }. Logo, 2 x a < ɛ 2 e x b < ɛ 2. Vejamos, a b = a x +x b = (a x )+(x b) a x + x b < ɛ 2 + ɛ 2 = ɛ. Portato a b < ɛ. Logo a b = 0, dode segue que a = b. Teorema.7. Se lim x para a. = a, etão toda subseqüêcia de (x ) coverge Demostração: Seja (x, x 2,, x i, ) uma subseqüêcia de (x ). Dado ɛ > 0, existe 0 N tal que 0 x a < ɛ. Como os ídices da subseqüêcia formam um subcojuto ifiito, existe etre eles um i0 > 0. Etão, para i i0 teremos i > 0. Isto implica em x i a < ɛ. Logo, lim x i = a. Teorema.8. Toda seqüêcia covergete é limitada. Demostração: Seja lim x = a. Etão, ɛ > 0, ɛ R, 0 N / 0 x (a ɛ, a + ɛ). Tomamos ɛ =. Assim, existe 0 N / 0 x (a, a + ). Cosideramos o cojuto fiito C = {x, x 2, x 3,, x 0, a, a + }. O Cojuto C, por ser fiito possui um elemeto máximo e um elemeto míimo. Seja a o míimo e b o máximo de C. Assim temos a x b, N. Portato (x ) é limitada. 6

12 Como coseqüêcia do teorema acima, toda seqüêcia ilimitada é divergete. Observação: A recíproca deste teorema é falsa, basta vermos que (x ) = (0,, 0,, 0,, ) é limitada, e o etato (x ) diverge. Teorema.9. Toda seqüêcia moótoa limitada coverge. Demostração: Seja (x ) uma seqüêcia moótoa limitada. Supohamos (x ) ão-decrescete. Seja X = {x ; N}. Por hipótese X é limitado e evidetemete X { }. Logo X possui supremo. Seja S = SupX. (Vamos provar que lim x = S). Seja ɛ > 0, ɛ R. Etão existe 0 N tal que S ɛ < x 0 < S (defiição de supremo). Como (x ) é ão-decrescete segue que 0 implica em x x 0 e portato, S ɛ < x S. Assim, x (S ɛ, S + ɛ), 0. Logo, lim x = S. Corolário.20. Se uma seqüêcia (x ) moótoa possui uma subseqüêcia covergete, etão (x ) é covergete..3 Propriedades Aritméticas dos Limites Teorema.2. Se lim x = 0 e (y ) é uma seqüêcia limitada, etão lim x.y = 0 (mesmo que ão exista o limite de (y )). Demostração: Sedo (y ) limitada, existe k > 0, k R, tal que y < k, N. Seja ɛ > 0, ɛ R. Como lim x = 0 existe 0 N tal que 0 implica em x 0 = x < ɛ. Logo, para todo k 0, (x.y ) 0 = x.y < x.k < ɛ k.k = ɛ Ou seja, 0 (x.y ) 0 < ɛ. Assim, lim x.y = 0. Exemplo.22. lim se = 0, pois lim = 0 e (se ) é limitada. Teorema.23. Se lim x = a e lim y = b, etão, (i) lim(x + y ) = a + b; 7

13 (ii) lim c.(x ) = c.a, c R; (iii) lim(x.y ) = a.b; (iv) lim( x y ) = a, se b 0. b Demostração: (i) Dado ɛ > 0 existem e 2 N tais que x a < ɛ 2 e 2 y b < ɛ 2 Seja 0 = max{, 2 }. Para 0 temos etão: (x + y ) (a + b) = (x a) + (y b) x a + y b < ɛ 2 + ɛ 2 = ɛ. a + b. Ou seja, 0 temos (x +y ) (a+b) < ɛ. Portato, lim(x +y ) = (ii) Seja ɛ > 0. Como lim x = a, existe 0 N tal que 0 implica em x a < ɛ c (supohamos c 0). Para 0 temos etão Portato, lim c.x = c.a. c.x c.a = c. x a < c. ɛ c = ɛ Observe que para c = 0 a igualdade é imediata. (iii) Vamos provar que lim(x.y a.b) = 0, o que pelos ites (i) e (ii) implica em lim(x.y ) = a.b. Vejamos: x.y a.b = x.y x.b + x.b a.b = x.(y b) + b.(x a) Temos (x ) limitada, pois (x ) coverge. Por (i), lim(y b) = lim(y ) lim b = b b = 0 (lim b = b), pois b este caso represeta a seqüêcia costate (b, b, b, b, ). Pelo teorema.2, lim x.(y b) = 0 Por raciocíio aálogo, lim b.(x a) = 0. Assim, lim(x.y a.b) = lim x.(y b) + lim b.(x a) = 0 Portato, lim x.y a.b = 0, dode segue que lim x.y = a.b. (iv) Iremos provar que lim( x y a b ) = 0. 8

14 Observe que: para todo tal que y 0 x y a b = b.x a.y b.y = b.y.(b.x a.y ) Pelos ites (i), (ii) e (iii), temos que lim(b.x a.y ) = b.a a.b = 0. Vamos mostrar agora que ( b.y ) é limitada. Como lim(b.y ) = b 2 > 0, etão para ɛ = b2 2, existe 0 N tal que 0 implica em (b.y ) (b 2 b2 2, b2 + b2 2 ). Em particular, b.y > b2 2 para 0. Assim, para todo 0 temos 0 < b.y < 2. b 2 Como o cojuto { b.y, b.y 2,, b.y } é fiito, segue que ( b.y ) é limitada. Assim, pelo teorema.2, Portato, lim x y = a b. lim( x y a b ) = lim b.y. lim(bx ay ) = 0 Teorema.24. Sejam (x ), (y ), (z ) seqüêcias que, a partir de um certo ídice satisfazem x z y. Se lim x = lim y = a, etão lim z = a. Demostração: Seja ɛ > 0. Etão existem, 2 N tais que x (a ɛ, a + ɛ) e 2 y (a ɛ, a + ɛ) Seja 0 = max{, 2, }. Etão, para todo 0 temos: a ɛ < x z y < a + ɛ, ou seja z (a ɛ, a + ɛ). Logo, lim z = a. Teorema.25. Toda seqüêcia limitada de úmeros reais possui uma subseqüêcia covergete. Demostração: Seja (x ) uma seqüêcia limitada. Etão, existem a e b R tais que a x b N. Cosideremos o cojuto C = {y R/y x para uma ifiidade de ídices }. S. Note que: () a C, e portato C { }; (2) C é limitado superiormete. Logo, C possui supremo em R, digamos 9

15 Provamos a seguir que S é limite de uma subseqüêcia de (x ). Seja ɛ > 0. Por ser S = Sup C, existe y 0 C tal que S ɛ < y 0 < S. Como y 0 C, existe uma ifiidade de ídices para os quais x y 0, e portato x > S ɛ. Observamos que S + ɛ ão pertece ao cojuto C, e assim, existe apeas um úmero fiito de ídices para os quais x S + ɛ. Costruimos uma subseqüêcia de (x ) que coverge para S: Seja ɛ = e x um termo de (x ) tal que x S < ; Seja ɛ = e x 2 2 um termo de (x ) tal que x 2 S < ; 2 Seja ɛ = e x 3 3 um termo de (x ) tal que x 3 S <. 3 Assim sucessivamete, obtemos a subseqüêcia (x j ) com < 2 <, satisfazedo x j S < j N. j Mostramos que (x j ) tem limite S. Seja ɛ > 0. Se k N e k >, etão ɛ para todo ídice j, com j > k temos x j S < < < ɛ. Logo, (x j k j ) coverge para S..4 Seqüêcias de Cauchy Iformalmete, uma seqüêcia (x ) é de Cauchy se, a partir de um certo ídice, os termos da seqüêcia toram-se cada vez mais próximos us dos outros. Defiição.26. A seqüêcia (x ) é de Cauchy se para todo ɛ > 0 existir 0 N tal que para quaisquer m, 0 tem-se x m x < ɛ O teorema seguite afirma que a classe das seqêcias de Cauchy é idêtica a classe das seqüêcias covergetes. Teorema.27. Uma seqüêcia (x ) é covergete, se e somete se, (x ) for uma seqüêcia de Cauchy. Demostração: ( ) Toda seqüêcia covergete é de Cauchy. Seja (x ) uma seqüêcia tal que lim x = a. Seja ɛ > 0. Etão, 0 N/ 0 x a < ɛ. 2 Sejam m, 0. Etão, x m a < ɛ 2 e x a < ɛ 2 0

16 Logo, x m x = x m a + a x x m a + x a < ɛ 2 + ɛ 2 = ɛ. Assim, x m x < ɛ, m, 0 e portato, (x ) é de Cauchy. ( ) Se (x ) é uma seqüêcia de Cauchy, etão (x ) coverge. Para provarmos a volta do teorema precisamos dos seguites resultados: () Toda seqüêcia de cauchy é limitada. Vejamos: Seja (x ) de Cauchy. Tomado ɛ =, obtemos 0 N tal que m, 0 implica em x m x <. Em particular, 0 x 0 x <, ou seja, 0 x (x 0, x 0 + ). Seja α o meor e β o maior elemeto do cojuto X = {x, x 2, x 3,, x 0, x 0 + }. Etão, x [α, β], N. Logo, (x ) é limitada. (2) Se uma seqüêcia (x ) de Cauchy possui uma subseqüêcia que coverge para a, a R, etão lim x = a. De fato, por (x ) ser de Cauchy, dado ɛ > 0, 0 N / m, 0 x m x < ɛ 2. Existe também 0 / x a < ɛ. (Ver resultado e teorema.25) 2 Portato, 0 x a x x + x a < ɛ 2 + ɛ 2 = ɛ. Logo, lim x = a. Visto os resultados acima, voltamos a demostração do teorema. Seja (x ) uma seqüêcia de Cauchy. Por (), (x ) é limitada. Pelo teorema.25, (x ) possui uma subseqüêcia covergete. Fialmete, por (2), cocluímos que (x ) coverge.

17 .5 Limites Ifiitos Etre as seqüêcias divergetes, podemos observar a existêcia daquelas cujos termos, a partir de um certo ídice, toram-se arbitrariamete grades e são positivos, e de outras, cujos termos toram-se arbitrariamete grades em módulo, mas são todos egativos. Defiição.28. Dizemos que a seqüêcia (x ) tede a mais ifiito, e deotamos por x +, se dado qualquer M > 0, M R, existe 0 N tal que 0 implica em x > M. Aalogamete, x se, dado N < 0, N R, existe N tal que implica em x < N. Exemplo.29. (x ), x =. É trivial provarmos que x +, pois dado M > 0, basta tomarmos 0 > M e temos x > M, 0 pois x =. Exemplo.30. (x ), x = 2. Provamos que x De fato, seja N < 0. Etão x = 2 < N 2 > N > N (lembre-se que N < 0 e portato N > 0). Assim, basta tomarmos 0 como sedo qualquer iteiro maior que N. Logo, 2. Exemplo.3. (x ), x = ( ). Esta seqüêcia ão tede em a meos ifiito em a mais ifiito, pois seus termos oscilam a reta, sedo ora egativo, ora positivo. Observação: Deve-se observar com toda êfase que + e ão são úmeros reais. As seqüêcias (x ) para as quais lim x = + ou lim x = ão são covergetes. Estas otações servem apeas para dar iformação sobre o comportameto das seqüêcias para valores grades de..6 Propriedades dos Limites Ifiitos () Sejam as seqüêcias (x ) e (y ) tais que x + e (y ) é limitada iferiormete. Etão, (x + y ) tede a +. 2

18 Demostração: Seja M > 0, M R. Sedo (y ) limitada iferiormete, existe K R tal que y K, N. Como x +, existe 0 N tal que se 0, etão x > M K. Assim, para todo 0, temos x +y > M K + K = M, ou seja, x + y > M. Portato (x + y ) +. Exemplo.32. (x ), x = 2, N. Observamos que x + e (x ) é limitada iferiormete. Assim, (x + x ) = (2 2 ) + Exemplo.33. (x ), x = 2 2, N; Temos que x +. Seja (y ), y = 2, N ; (y ) ão é limitada iferiormete. Aida assim, (x + y ) = (2 2 2 ) = 2 +. Este exemplo prova que a recíproca do resultado provado acima é falsa. (2) Se x + e (y ) é limitada iferiormete por um úmero positivo, etão x.y +. Demostração: Temos C R, C > 0 tal que (y ) C N. +. Seja M > 0. Existe 0 N tal que 0 implica em x > M C. Assim, para 0 temos x.y > M C.C = M, o que prova que x.y Exemplo.34. (x ), x = 2, N; x + (y ), y = + 2, N; (y ) é limitada iferiormete por. Logo, x.y = Exemplo.35. (x ), x = 2, N; x + (y ), y =, N; ão satisfaz a hipótese. No etato, x.y = + Este exemplo mostra que a recíproca da propriedade (2) ão é válida. (3) Seja (x ) uma seqüêcia de úmeros reais positivos. Etão x + se, e somete se lim( x ) = 0. Demostração: ( ) Supoha que x +. Seja ɛ > 0. Existe 0 N tal que 0 implica em x >. Assim, para todo ɛ 0 temos x < ɛ. Como x > 0, segue que 0 < x < ɛ, ou seja, x 0 < ɛ. Logo, lim( x ) = 0. 3

19 ( ) Supoha lim x = 0. Seja M > 0. Existe 0 N tal que se 0 temos x 0 < M pois x > 0. +., ou seja x < M, Logo, para 0 temos x > M, dode podemos cocluir que x Observação: Ituitivamete, o que o resultado acima mostra é que se os termos de uma seqüêcia toram-se ifiitamete grades, etão o iverso destes termos devem se torar ifiitamete pequeos, positivamete, e portato, devedo ser zero. (4) Sejam (x ) e (y ) seqüêcias de úmeros reais positivos. Se (x ) é limitada iferiormete por um úmero positivo e se lim y = 0, etão x y +. Demostração: Seja c > 0, c R, tal que x c, N. Seja M > 0. Existe 0 N tal que se 0 etão 0 < y < c M. Logo, para 0, x y Portato, x y +. c y > c c M = M e assim, x y > M. (5) Sejam (x ) e (y ) seqüêcias de úmeros reais positivos. Se (x ) é limitada e y +, etão lim( x y ) = 0. Demostração: Seja K > 0 tal que x K, N. Seja ɛ > 0. Existe 0 N tal que se 0 temos y > K ɛ. Logo, para 0, temos: x y K y < K K ɛ = ɛ x y < ɛ e assim se 0 temos x y 0 < ɛ, e portato lim x y = 0. 4

20 Capítulo 2 Séries Numéricas em R Seja a R, para todo N. A expressão m = a represeta a soma a + a a m, ou seja a soma de uma quatidade fiita de úmeros reais. Se, o etato, fosse escrito a, o que isso represetaria? Uma soma ifiita? = Faremos agora um estudo o setido de estedermos a operação de adição (até agora defiida para um úmero fiito de úmeros reais) de modo a atribuir sigificado a uma igualdade do tipo =, a qual o primeiro membro é uma soma com uma ifiidade de parcelas. É claro que ão tem setido somar uma seqüêcia ifiita de úmeros reais. O que o primeiro membro da igualdade acima exprime é o limite lim ( ). Defiimos assim, somas ifiitas através de limites. Dessa forma, é de se esperar que algumas somas possam ser efetuadas (isto é, covirjam) e outras ão, já que em toda seqüêcia possui limite. As expressões do tipo a = serão chamadas de séries em vez do termo soma ifiita. A parcela a é chamada o -ésimo termo ou termo geral da série. O problema pricipal da teoria das séries é determiar quais são covergetes e quais ão são, ou seja, determiar quado uma soma com uma ifiidade de parcelas resulta um úmero real e quado ão. 5

21 2. Covergêcia de Séries Seja (a ) uma seqüêcia de úmeros reais, e a uma série. Defiimos a seqüêcia das somas parciais de a como sedo a seqüêcia (s ) abaixo: s = a s 2 = a + a 2 = s + a 2 s 3 = a + a 2 + a 3 = s 2 + a 3... s = a + a a = s + a Observe que, se (s ) coverge, digamos para S, etão lim s = S, ou seja, lim (a + a a ) = a = S, dode resulta a seguite defiição: = Defiição 2.. Dizemos que a série a coverge para S se a seqüêcia = (s ) de suas somas parciais tem limite S. Neste caso, S é a soma da série a. = = = Se (s ) ão possui limite, dizemos que a série a diverge. Observação: Pode-se algumas vezes represetar uma série da forma = a =0 ou a, ou mesmo a. Ou seja, podemos icluir o termo a 0 ou começar =2 =k a partir de um certo termo a k que isto ão acarretará problemas o estudo de covergêcia da série. Isto se exprime dizedo que o caráter de covergêcia de uma série ão se altera se dela omitimos (ou acrescetamos) um úmero fiito de termos. De fato, supoha que a série a covirja, digamos para S, ou seja = a = S. Logo, a = a 0 + a = a 0 +S. Portato a é covergete = =0 também. Se agora fizermos a = =k =k = a temos: =0 a (a + a a k ) = S (a + a a k ). = 6

22 Portato, a coverge para S (a + a a k ). =k Como estamos avaliado o caráter de covergêcia, o estudo ão fica alterado se da série omitimos ou acrescetamos um úmero fiito de termos, como já afirmado acima. Etretato, é obvio que a retirada ou o acréscimo de certos termos irá afetar a soma e, portato, a série modificada poderá covergir para um valor diferete daquele para o qual a série iicial coverge. Exemplo 2.2. Temos: ( ) = = s = s 2 = 0 s 3 = s 4 = 0... A seqüêcia (s ) fica assim defiida: s = {, se é ímpar; 0, se é par. Com base os estudos sobre seqüêcias, podemos afirmar que (s ) diverge e portato, a série ( ) é divergete. = Se lhe fosse pergutado quato vale a soma ( ) ão lhe passaria pela cabeça dar o valor zero como resposta? Afial, ão se aulam aos pares as parcelas cosecutivas? Mas ( ) diverge e, assim, a soma ( + + ) ão vale zero! = Este é um exemplo iteressate que os mostra ser ecessário reavaliar ossos coceitos quado os deparamos com uma ova realidade. Nesse caso, ossa ova realidade são as somas ifiitas ou séries, que em sempre estarão de acordo com os coceitos e idéias já cristalizados para somas fiitas de úmeros reais. Exemplo 2.3. Vejamos a série =.(+) 7

23 Para facilitar a obteção do termo geral da seqüêcia das somas parciais (s ), é iteressate observar que: Assim, s = 2 s 2 = ( 2 ) + ( 2 3 ) = 3 s 3 = ( ) + ( ) = s =. + Vejamos,.( + ) = + lim s = lim( ) = 0 =. + Portato, = coverge, e sua soma vale,.(+) = =.(+) Exemplo 2.4. Faremos agora um estudo sobre a série geométrica a R, que provavelmete é o exemplo mais cohecido de série covergete. Vejamos, a = a 0 + a + a a + = + a + a 2 + =0 Vamos ecotrar (s ): s = s 2 = + a s 3 = + a + a 2... s = + a + a a =0 a, Etão, (s.a) = a + a 2 + a a dode chegamos a s = a a s s a = s ( a) = a 8

24 Precisamos agora avaliar a questão de covergêcia de (s ), pois disso depede a covergêcia da série a. = Para tato, cosideramos os seguites casos: a <, a >, a =. o ) Se a <, etão lim a = 0. Portato, (s ) coverge para a. 2 o ) Se a >, etão lim a = + e, portato, (s ) diverge. 3 o ) Se a =. Vejamos: se a =, etão a = = + + +, que diverge. =0 se a =, etão a = + +, que também diverge. =0 Assim, a coverge se, e somete se, a <. =0 Neste caso, sua soma vale. Observamos que este é o caso das progressões a geométricas com razão q, ode q <. Exemplo 2.5. Chama-se série harmôica de ordem p a série =, p Q. p Adiate será mostrado que esta série coverge se p < e diverge se p. Vejamos agora o caso em que p = : Mostramos que = =. diverge, provado que (s ) diverge. Vejamos: s 2 = + 2 +( )+( )+ +( ) > = + 2, N. Como (s 2 ) > ( + ) e lim ( + ) = +, etão lim (s 2 2 2) = +. Por coseguite lim s = + e, portato, (s ) é divergete. 2.2 Operações com Séries A partir das propriedades aritméticas do limite de seqüêcias, temos os seguites resultados: ) Se as séries a e b são covergetes, etão a série (a + b ) é = = covergete, com (a + b ) = a + b. = = = = 9

25 Demostração: Supohamos que a e b são covergetes, com somas A e B respectivamete. Assim, = = lim s = A e lim t = B, ode (s ) e (t ) são as seqüêcias das somas parciais de = a e b, respectivamete. A seqüêcia das somas parciais da série (a + b ) será (c ), com c = s + t, N. = Temos lim c = lim s + lim t = A + B. Assim, a série (a + b ) coverge para A + B, ou seja = (a + b ) = A + B = a + b. = = = = 2) Se a coverge e tem soma A, etão para todo r em R temos = r.a = r. a. = Demostração: Seja (s ) a seqüêcia das somas parciais da série = Temos etão lim s = A. A seqüêcia das somas parciais da série Vejamos: lim r.s = r. lim s = r.a. Assim, r.a = r.a = r. a. = = = r.a é (r.s ). = a. Segue diretamete dos resultados acima que: 3) Se a e b covergem com somas A e B, respectivamete, etão = = (a b ) coverge para A B. = Para provarmos este resultado basta observarmos que (a b ) = a + ( ).b e usarmos () e (2). 4) Se a coverge e b diverge, etão a série (a + b ) diverge. = = = 20

26 Demostração: Sejam (s ) e (t ) as seqüêcias das somas parciais de e b, respectivamete. = a = Seja (c ) a seqüêcia das somas parciais da série (a + b ). Assim, c = s + t, N. Por hipótese (s ) coverge e (t ) diverge, dode cocluimos que (c ) diverge. Logo, (a + b ) diverge. = 5) Se a e b são ambas divergetes, etão ada se pode afirmar acerca = = da série (a + b ). = Vejamos: a) Sejam a = e b =. Logo, (a + b ) = 2 e, portato, (a + b ) diverge. = b) Sejam a = e b =. Assim, a +b = 0. Logo, que coverge. = 0 = (a +b ) Nos exemplos vistos até o mometo, coseguimos avaliar a covergêcia ou ão de uma série, a partir da determiação e do estudo da seqüêcia das somas parciais (s ) referetes a série dada. Porém, é frequetemete impossível e usualmete tedioso examiar a covergêcia de uma dada série pelo cálculo de suas somas parciais. Devemos portato, desevolver métodos que possibilitem a avaliação de covergêcia de séries a partir do seu termo geral a. 2.3 Critérios de Covergêcia Teorema 2.6. A série a coverge se, e somete se, para todo ɛ > 0 existe = um atural 0, depedete de ɛ, tal que a k < ɛ quado m 0. Demostração: Observe que, sedo (s ) a seqüêcia das somas parciais de a, etão a k = s s m. = k=m k=m = = 2

27 ( ) Hipótese: a coverge. = Tese: ɛ > 0, 0 N tal que a k < ɛ quado m 0. k=m = De fato, sedo a covergete, etão (s ) é covergete (segue diretamete da defiição de covergêcia de séries). Como (s ) é covergete, etão (s ) é uma seqüêcia de Cauchy e, assim, para todo ɛ > 0 existe 0 N tal que a k < ɛ para m 0. k=m ( ) Supohamos que para todo ɛ > 0 existe 0 N tal que a k < ɛ, para m 0. Assim, s s m < ɛ e, portato (s ) é uma seqüêcia de Cauchy, ou seja, (s ) é covergete. Portato, a coverge. = Observação: Algus livros apresetam este teorema com o ome de Critério de Cauchy para Séries. Este resultado é de iteresse pricipalmete teórico, oferecedo um critério de covergêcia geral para séries, mas que ifelizmete é difícil aplicá-lo a prática. Por isso, veremos os resultados seguites, que embora careçam da geeralidade do teorema acima, forecem cômodos testes de covergêcia para um grade úmero de casos. Teorema 2.7. Se a série a coverge, etão lim a = 0. = k=m Demostração: Seja (s ) a seqüêcia das somas parciais da série Como a coverge, temos S R tal que lim s = S. = Evidetemete, lim s = S. Lembramos aqui que s s = a. Assim, lim a = lim s lim s = S S = 0. Logo, lim a = 0. Observamos que este teorema ão forece uma codição suficiete para afirmar se uma dada série coverge. Porém, forece codição suficiete para = a. 22

28 cocluir se uma série diverge. Basta para isso que o limite do termo geral da série seja diferete de zero. É iteressate, portato, euciarmos o teorema acima de uma outra forma, aida que equivalete a primeira, a saber: Seja a uma série qualquer. Se lim a 0, etão a é divergete. = Exemplos de aplicação do teorema: Exemplo 2.8. = Vejamos, a = Portato, Exemplo 2.9. = ; 2 ; lim( 2 ) = diverge. se; = a = se; lim se ão existe, dode cocluimos que se diverge. Exemplo 2.0. = ; a = ; lim( ) = 0. Podemos decidir alguma coisa sobre a covergêcia desta série? Não! (Veja o teorema 2.7). Teorema 2.. Seja a 0 para todo N. A série a coverge se, e = = = somete se, a seqüêcia das somas parciais (s ) for limitada. Demostração: Sedo a 0, temos s s 2 s 3, ou seja, (s ) é mootamete ão-decrescete. Assim, (s ) coverge se, e somete se, for limitada. (Resultado de seqüêcias visto a seção aterior). O teorema acima ão é utilizado diretamete o estudo de séries quato a sua covergêcia, porém, segue diretamete deste teorema o seguite resultado. Corolário 2.2. (Critério da Comparação) Sejam a e b séries de = termos ão egativos, com a b, para todo N. Assim, = 23

29 (i) Se a coverge, etão b coverge; = = (ii) Se b diverge, etão a diverge. = = Demostração: Sejam (s ) e (t ) as seqüêcias das somas parciais de e b, respectivamete. = (i) Como a coverge, temos lim s = S, ou seja, = a = a = S, S R. Observamos que a seqüêcia (t ) é mootoamete ão decrescete, pois t t 2 t. Além disso, = t = b k a k a k = S k= k= k= = Portato, (t ) é limitada. Por ser moótoa e limitada (t ) coverge. Logo, b coverge. = (ii) Supohamos por absurdo que a coverge. Etão, b é covergete (ítem (i)). Mas isto cotradiz a hipótese. Portato, a é divergete. = Observamos que o critério demostrado acima exige que a b para todo N. Porém, este critério cotiua sedo válido mesmo quado a b a partir de um certo ídice 0. Ou seja, dada as séries a e b de termos = ão egativos, tais que a b para todo 0, etão (i) a covergêcia de a implica a covergêcia de b. = = (ii) a divergêcia de b implica a divergêcia de a. = Demostração: Sejam (s ) e (t ) as seqüêcias das somas parciais de e b, respectivamete. Seja c = max{a, b }, N. Defiimos = M = 0 = Como c a e c b, temos 0 = c = c + c 2 + c c 0 = a M e 0 = = = b M. a = 24

30 (i) Por hipótese, ode S R. a coverge. Assim, lim s = S, ou seja a = S, = A seqüêcia (t ) é mootamete ão-decrescete, pois t t 2 t 3 t. Além disso, = t = b k k= b = = 0 = b + = 0 b M + = 0 b. Como a b para 0, etão M + = 0 b M + = 0 a M + a = M + S. = Logo, t M + S e, portato, (t ) é limitada. Cocluimos etão que (t ) coverge e, assim, b coverge. (ii) Supohamos por absurdo que a série a seja covergete. Co- cluimos assim que b é covergete, o que cotradiz a hipótese. = Portato, a diverge. = O critério demostrado acima é muito útil para avaliarmos a covergêcia ou ão de uma dada série, através da comparação desta com uma outra série = previamete cohecida, agido da seguite forma: Se a série cujo os termos são maiores for covergete etão, obrigatoriamete, a outra será covergete. Se a série com os termos meores divergir etão a outra irá divergir também. Fizemos um estudo das séries abaixo, quato a sua covergêcia, com base o critério da comparação. Exemplo 2.3. Cosideramos a série Observamos que,. Assim,,. Como a série = =. diverge, cocluimos que = = diverge. 25

31 Exemplo 2.4. Cosideramos a série Notamos que 2, 2. = = Logo, = ( 2 2 ), 2. Como ( 2 ) coverge, cocluimos que ( ) coverge. Exemplo 2.5. Cosideramos a série = = Observamos que < Como 4 = 4. ( 5 5 ) que coverge, etão = = Exemplo 2.6. Cosideramos a série =. 2 = 4 coverge. 3+5 = Temos que,. 2 Sabemos que a série é divergete. A partir disso ão podemos cocluir coisa alguma acerca da covergêcia da série comparação. = 2 usado o critério da Teorema 2.7. (Critério da Itegral) Sejam a uma série de termos positivos e f : [, ) R a fução obtida pela itrodução da variável cotíua x o lugar da variável discreta, ou seja, a fução f é tal que f() = a, N. Assim, se f for cotíua e decrescete, etão a série a e a itegral = imprópria f(x)dx covergem ou divergem simultaeamete. Demostração: = 26

32 Supohamos primeiro que f(x)dx covirja. Assim, reportado-os a figura (a) e raciociado em termos de área, fica claro que a k f(x)dx f(x)dx. k=2 Seja (s ) a seqüêcia das somas parciais associadas a série a. Por hipótese a > 0 e portato, (s ) é mootamete crescete. Temos aida que = s = a k = a + a k a + k= k=2 f(x)dx. Logo, (s ) é limitada. Como (s ) é moótoa e limitada, (s ) coverge. Logo, a série a coverge. = Cosideramos agora o caso em que Assim, a itegral + Observamos através da figura (b) que f(x)dx seja divergete. f(x)dx tede para o ifiito quado +. s = a k k= + f(x)dx. Portato, (s ) é ilimitada e, assim, divergete. Cocluimos etão que a série a diverge. = Observação: O critério da itegral foi demostrado para o caso em que a > 0, para todo N. Todavia, como em todos os resultados vistos até o mometo, podemos aplicar este critério mesmo para os casos em que a > 0 para todo maior ou igual a um certo ídice 0. Nesse caso, será ecessário que a fução f seja cotíua e decrescete o itervalo real [ 0, ). Exemplo 2.8. Retoramos a série harmôica de ordem p: =, p Q. p 27

33 Já vimos que esta série diverge para p =. Seja f(x) = x p, sedo x. Se p < 0, obviamete a série será divergete, pois esse caso lim p 0. Cosideramos etão p > 0. Vejamos: x p = lim t t Se p > etão p > 0 e t p =. t p Logo, lim t p = 0. t Assim, x p = lim ( t p t p ), para p. p dx =, o que mostra que a série x p p = p coverge. Se p < etão lim t p = + e, portato, a itegral diverge. t Cocluimos assim que a série diverge. = p Se p = já foi demostrado que a série Coclusão: A série harmôica = = p diverge. coverge se, e somete se, p >. p Observação: As séries harmôicas e geométricas costituem um cojuto muito útil, para o qual a questão de covergêcia está completamete resolvida. Utilizado-se estas séries jutamete com o teste da comparação, pode ser tratado e resolvido um grade úmero de exemplos. Quado tratamos de séries cujo os termos são todos ão egativos, a seqüêcia das somas parciais associada a estas são todas mootamete ãodecrescetes e, por coseguite, estas séries covergem ou divergem coforme sua seqüêcia das somas parciais for limitada superiormete ou ão. Para séries mais gerais, etretato, a questão de covergêcia depede muito fortemete da gradeza e da distribuição dos seus termos positivos e egativos. A seguir, fizemos um estudo das séries que são absolutamete covergetes e das séries cujo os termos alteram os siais. Defiição 2.9. Uma série a é absolutamete covergete quado a coverge. = = 28

34 Segue diretamete da defiição que toda série covergete que ão possui termos egativos é absolutamete covergete. Teorema Toda série absolutamete covergete é covergete. seja, se a série a coverge, etão a também coverge. = Demostração: Por hipótese = = para qualquer ɛ > 0, ɛ R, existe 0 N tal que a k < ɛ, para m 0. k=m Ou a coverge e assim, pelo teorema 2.6 Observamos que a k = a k e a k a k k=m k=m k=m k=m pois o módulo de uma soma é meor ou igual a soma dos módulos. Como a k pode torar-se arbritariamete pequeo, bastado para k=m tato tomarmos m suficietemete grade, etão a seqüêcia das somas parciais da série a é de Cauchy e, assim, covergete. = Logo, a coverge. = Uma outra demostração para este teorema é a seguite: Defiimos b = a + a, N. Assim, a = b a. Provado que b coverge estará demostrado o teorema, pois a difereça = etre séries covergetes resulta em uma série covergete. Vejamos, a a a, N. Somado a a cada membro da desigualdade acima, temos 0 b 2. a, N. Segue diretamete da hipótese que 2. a coverge. = Pelo critério da comparação cocluimos que b coverge. = Logo, a coverge. = 29

35 Exemplo 2.2. Seja a série = ( ) 2. Observamos que esta série é absolutamete covergete, pois a série coverge (série harmôica com p = 2). Portato, coverge. = ( ) 2 Exemplo Cosideramos a série = ( ). Esta série ão é absolutamete covergete, pois como já demostrado, a série diverge. = Observação: A recíproca do teorema acima ão é verdadeira. O cotraexemplo típico é a série ( ), que mesmo ão sedo absolutamete co- = vergete (como visto o exemplo 2.22), a série é covergete. (Esta = coclusão carece do estudo de séries de fuções. ( ) = log 2). = ( ) = 2 Apeas iformamos que Quado uma série a coverge, mas a é divergete, dizemos que = = a é codicioalmete covergete. = = Teorema (Critério da Razão) Seja a uma série com todos os termos ão ulos. Seja lim a + a = L, L R. Etão, (i) Se L < a série a coverge; = (ii) Se L > ou se lim a + a =, a série a diverge. = Demostração: (i) Supohamos L <. Seja r um úmero real fixo tal que 0 L < r <. Da defiição de limite podemos afirmar que existe um atural 0 suficietemete grade, tal que a + a < r, para todo 0, ou seja, a + < r. a. Assim, para 0 temos a 0 + < r. a 0 a 0 +2 < r. a 0 + < r 2. a 0 30

36 de modo geral a 0 +3 < r. a 0 +2 < r 3. a 0, a 0 + < r. a 0, N. Como 0 < r < e a 0 é uma costate, a série r. a 0 coverge pois, = r. a 0 = a 0. r (série geométrica de razão r) = = Pelo critério da comparação, a série a 0 + coverge. Observamos que a 0 + = = = 0 + = a. Como a omissão de um úmero fiito de termos ão altera o caráter de covergêcia de uma série, cocluimos que também a série a coverge. Assim, a coverge absolutamete. = = Logo, a coverge. = (ii) Supohamos L > ou lim a + a =. Assim, existe um atural, suficietemete grade, que satisfaz a + a >, para todo. Etão, a + > a, para todo. Cocluimos assim, que a seqüêcia cujo termo geral é a é crescete a partir do termo de ordem. Portato, lim a = 0. Logo, lim a 0, dode segue que a é divergete. Observação: Se L = ada se pode afirmar, pois esse caso, a série pode = covergir ou divergir, como apresetado abaixo: Exemplo Cosideramos a série Temos a = ; Calculamos L: L = lim a + = a Como sabemos, a série = = + diverge. = + = 3

37 Exemplo Cosideramos a série Neste caso a = 2 ; Calculamos L: No etato, a série L = lim a + = a = = (+) = ( + ) = 2 2 coverge (série harmôica de ordem 2). 2 Teorema (Critério da Raiz) Seja a uma série umérica qualquer. Seja L = lim a. Etão, (i) Se L < a série coverge; = (ii) Se L > a série diverge, mesmo quado lim a =. Demostração: (i) Supohamos L <. Seja r um úmero real fixo tal que 0 L < r <. Da defiição de limite podemos afirmar que existe um atural 0, suficietemete grade, tal que a < r, para todo 0. Assim, a < r, para todo 0. Como 0 < r < a série r coverge e, a partir do critério da comparação segue que a coverge. Portato, a coverge e assim, a = 0 = 0 = série a é covergete. = (ii) Supohamos L >. Existe um atural, suficietemete grade, satisfazedo a > para todo. 0. Assim, a > para todo. Portato, lim a = 0. Logo, lim a Cocluimos etão que a série a diverge. = Observação: Novamete ada se pode afirmar com respeito a covergêcia quado L =. Da mesma forma que o critério da razão, quado L = a série pode covergir ou ão. Exemplo Seja =! 2 32

38 Usamos o critério da razão: Logo, a série (+)! 2 ( + lim + )!.2 = lim! 2 +.! 2 =! diverge. 2 Exemplo Cosideramos a série Usamos o critério da raiz: lim Portato, a série = (l ) = = lim + 2 (l ) ( l ) = lim l = 0 coverge. = O critério da razão é frequetemete mais fácil de aplicar do que o critério da raiz, pois em geral é mais fácil calcular quocietes do que calcular raízes -ésimas. Etretato, o critério da raiz é mais abragete que o da razão, uma vez que sempre que existir o limite de a + a existirá também o limite de a, e terão o mesmo valor. Porém, é possível que exista o limite de a sem que exista o limite de a + a. 2.4 Séries Alteradas Seja a > 0, para todo N. As séries do tipo ( ).a = ( ) +.a são chamadas de séries alteradas. = Exemplos de tais séries são: Exemplo ( ) +. = Exemplo = =2 ( ) l = m= = ( ) + = ( ) m+ l m+ = l 2 l 3 + l 4 l 5 +. ou Para avaliar o caráter de covergêcia de uma série alterada, o melhor que se tem a fazer é verificar se a série coverge absolutamete, pois esse caso, a série alterada é covergete também. Pode porém acotecer que a série ão seja covergete absolutamete. Nesse caso, para cocluir sobre a covergêcia da série alterada podemos usar o resultado abaixo. 33

39 Teorema 2.3. (Critério de Leibitz) Seja (a ) uma seqüêcia de termos positivos. Se (a ) é decrescete e lim a = 0, etão a série alterada ( ) +.a coverge. = Demostração: (Provamos que a seqüêcia (s ) das somas parciais de ( ) +.a coverge). = De fato, observamos que os termos de ordem ímpar da série ( ) +.a são todos positivos e os termos de ordem par são todos egativos. Cosideramos a subseqüêcia (s 2 ) = (s 2, s 4, s 6, ). Temos: s 2 = 2 = = ( ) +.a = (a a 2 ) + (a 3 a 4 ) + + (a 2 a 2 ) Sedo (a ) decrescete, (a 2k a 2k ) > 0, k N. Assim, s 2 < s 4 < s 6 <, dode cocluimos que (s 2 ) é mootamete crescete. Vejamos aida que s 2 = a (a 2 a 3 ) (a 4 a 5 ) (a 2 2 a 2 ) a 2 Como (a 2k a 2k+ ) > 0, k N, segue que s 2 a, N. Logo, (s 2 ) é mootoamete crescete e limitada superiormete por a, portato, covergete. Seja etão S R tal que lim s 2 = S. Cosideramos agora a subseqüêcia (s 2 ) = (s, s 3, s 5, ) Temos lim s 2 s 2 = lim a 2 = lim a = 0 Logo, lim s 2 = lim s 2 = S Cocluimos etão que as duas subseqüêcias de (s ) possuem o mesmo limite, S. Como a seqüêcia (s ) é completamete defiida por essas duas subseqüêcias, temos também lim s = S. Portato, ( ) +.a coverge. = Observação: Cosiderado todas as hipóteses do teorema acima, podemos 34

40 afirmar que a série ( ).a também coverge, pois = ( ).a = ( ) +.a. = = Exemplo Cosideramos a série = Esta série ão coverge absolutamete, pois Observamos etretato que = ( ) + ( ) + = = diverge. = ( ) +.. Como > 0, N; ( ) é decrescete e lim = 0, cocluimos que a série coverge. = ( ) + Exemplo Vejamos a série = ( ) 2. = Esta série coverge, pois coverge absolutamete. Exemplo Cosideramos a série = ( ) 3. Esta série ão é absolutamete covergete, uma vez que (série harmôica com p < ). No etato, 3 > 0, N; ( 3 ) é decrescete e lim 3 = 0. Logo, coverge. = ( ) 3 = 3 diverge 2.5 Algumas Aplicações Agora apresetamos algus exemplos que justificam a teoria estudada. Cosideramos a seguite situação: A extremidade de um pêdulo, partido do repouso, percorre um arco de 30 cm de comprimeto. Depois, a cada movimeto sucessivo ele percorre um arco que tem 90% do comprimeto do aterior. Cosiderado esta situação ideal e desprezado qualquer outra ifluêcia, qual será o espaço total percorrido pela extremidade do pêdulo até o repouso? Solução do problema: o movimeto 30 cm (espaço percorrido) 35

41 2 o movimeto cm (espaço percorrido) 3 o movimeto 30.( )2 cm (espaço percorrido)... -ésimo movimeto 30.( ) cm (espaço percorrido) será Assim, o espaço total percorrido (E p ) até o -ésimo movimeto, em cm E p = ( ) ( ) Neste mometo é ecessário uma cosideração importate. Como sabemos, o pêdulo pára após uma certa quatia de movimetos (a experiêcia os mostra isso). Porém, teoricamete cosideramos que o pêdulo jamais pare seu movimeto, aida que este movimeto tore-se ifiitamete pequeo (o que a prática represeta o repouso). Assim, o espaço total E t percorrido pela extremidade do pêdulo até o repouso, em cm será E t = ( ) ( )3 + = 30. ( 9 =0 Como sabemos, ) = 30.( 9 0 ) = 300 ( 9 0 ) Portato, a extremidade do pêdulo percorre 300 cm até o repouso. Este é um exemplo simples da aplicabilidade da teoria de séries a solução de problemas reais. Vejamos o exemplo seguite. Nosso objetivo é provar que a série coverge para um valor meor ou igual a 2. De fato, como já provado, a série p > ). Observamos que = = = 2 =0 = 2 coverge (série harmôica com = Cosideramos agora a série ( + ) = que coverge e sua soma vale como provado o Exemplo 2.3. Assim, + = 2..(+) = 36

42 Como os termos de são termo a termo meores ou iguais aos de , e como esta última coverge para (+) 2, pelo critério da comparação a série coverge, e além disso podemos afirmar que = 2. 2 = 2 Resumidamete, lembramos que a série = diverge, o que sigifica dizer que a soma dos iversos dos úmeros aturais tora-se tão grade quato se queira, bastado para tato somarmos uma quatia suficietemete grade de parcelas. No etato, a série coverge para um valor meor ou igual = 2 a 2, ou seja, a soma dos iversos dos quadrados dos úmeros aturais ão ultrapassa 2. 37

43 Cosiderações Fiais Este trabalho teve grade valia ão só pelo eriquecimeto o que diz respeito a teoria estudada especificamete, mas também, e ão meos importate, pelo apredizado o cotato com a pesquisa, a ecessidade pela busca. Com relação a teoria em si, o estudo cofirmou a grade importâcia das séries o desevolvimeto da matemática, sedo esta um ferrameta muito poderosa tato para a resolução de iúmeros problemas reais como também para situações extremamete abstratas. 38

44 Referêcias Bibliográficas [] Lima, E.L., Curso de aálise, Projeto Euclides, IMPA, Volume, Rio de Jaeiro (976). [2] Kreider, D.L., Itrodução à aálise liear, Ao Livro Técico S.A., Volume 2, Rio de Jaeiro (983). [3] Rudi, W., Pricípios de aálise matemática, Ao Livro Técico S.A., Rio de Jaeiro (97). [4] White, A.J., Aálise real: uma itrodução, Ed. USP, São Paulo (973). [5] Boyer, C.B., História da Matemática, Editora Edgard Blücher LTDA, 2 a Edição, São Paulo (996). [6] Notas de aula das disciplias de cálculo e cálculo 2, usadas pelo professor Rubes Starke, essa Uiversidade. 39

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de

Leia mais

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo Seqüêcias e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/200 º ao - Matemática Cálculo Diferecial e Itegral I Profª Drª Gilcilee Sachez de Paulo Seqüêcias e Séries Para x R, podemos em geral, obter sex, e x, lx, arctgx

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Sequências Reais e Seus Limites

Sequências Reais e Seus Limites Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2 Istituto de Matemática - UFRJ Lista. Sejam (x ), (y ) sequêcias covergetes, com x y,. Mostre que se tem lim x lim y. Sabemos das aulas teóricas que se uma sequêcia z verifica z 0, etão lim z 0 (caso exista).

Leia mais

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

1 Formulário Seqüências e Séries

1 Formulário Seqüências e Séries Formulário Seqüêcias e Séries Difereça etre Seqüêcia e Série Uma seqüêcia é uma lista ordeada de úmeros. Uma série é uma soma iita dos termos de uma seqüêcia. As somas parciais de uma série também formam

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados. Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar

Leia mais

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ).

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ). IME ITA Apostila ITA I 0 Sequêcia Numérica Defiição 4..: Uma sequêcia de úmeros reais é uma fução x : para a qual deotamos o valor de x em por x em vez de x ( ). Geralmete usamos a otação ( x ). Às vezes

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes NOTAS DE AULA SEQÜENCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS Cláudio Martis Medes Primeiro Semestre de 2006 Sumário Seqüêcias e Séries Numéricas 2. Seqüêcias Numéricas............................... 2.2 Séries Numéricas..................................

Leia mais

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central.

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central. Resoluções das atividades adicioais Capítulo Grupo A. a) a 9, a 7, a 8, a e a 79. b) a, a, a, a e a.. a) a, a, a, a 8 e a 6. 9 b) a, a 6, a, a 9 e a.. Se a 9 e a k são equidistates dos extremos, etão existe

Leia mais

Análise Matemática I 2 o Exame

Análise Matemática I 2 o Exame Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas Séries e Equações Difereciais Lista 02 Séries Numéricas Professor: Daiel Herique Silva Defiições Iiciais ) Defia com suas palavras o coceito de série umérica, e explicite difereças etre sequêcia e série.

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de

Leia mais

δ de L. Analogamente, sendo

δ de L. Analogamente, sendo Teoremas fudametais sobre sucessões Teorema das sucessões equadradas Sejam u, v e w sucessões tais que, a partir de certa ordem p, u w v lim u = lim v = L (fiito ou ão), a sucessão w também tem limite,

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Covergêcia absoluta Prof. Flávia Simões AULA 4 Os testes de Comparação Comparar uma série dada com uma que já sabemos se coverge ou diverge. Usamos geralmete as

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Cosiderações fiais Bases Matemáticas Defiições prelimiares Defiição 1 Dizemos que y é uma cota superior para um cojuto X se, para todo x X é, verdade que y x. Exemplo 1 os úmeros 2, 3, π e quaisquer outros

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções)

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções) Ficha de Problemas o 0: Séries (soluções) Séries Numéricas (Soluções). a) diverge, o termo geral ão tede para 0; b) série geométrica de razão e π, coverge uma vez que e π

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números ordenados. . Sequêcia Matemática I Tecólogo em Costrução de Edifícios e Tecólogo Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros ordeados. º, º, º,...,º,... O do ídice, idicado a otação abaixo, é viculado com o

Leia mais

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach Sobre a ecessidade das hipóteses o Teorema do Poto Fio de Baach Marcelo Lopes Vieira Valdair Bofim Itrodução: O Teorema do Poto Fio de Baach é crucial a demostração de vários resultados importates da Matemática

Leia mais

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sumário. 2 Índice Remissivo 11 i Sumário 1 Esperaça de uma Variável Aleatória 1 1.1 Variáveis aleatórias idepedetes........................... 1 1.2 Esperaça matemática................................. 1 1.3 Esperaça de uma Fução de

Leia mais

Sequências Numéricas e Séries

Sequências Numéricas e Séries Do Rigor às Aplicações Paulo Sérgio Costa Lio Ao meu filho Gabriel Prefácio "O mudo é cada vez mais domiado pela Matemática". A. F. Rimbaud Um dos assutos cetrais a Matemática é o estudo das sequêcias,

Leia mais

Medidas, integração, Teorema da Convergência Monótona e o teorema de Riesz-Markov

Medidas, integração, Teorema da Convergência Monótona e o teorema de Riesz-Markov Medidas, itegração, Teorema da Covergêcia Moótoa e o teorema de Riesz-Markov 28 de Agosto de 2012 1 Defiições de Teoria da Medida Seja (Ω, F, ν) um espaço de medida: isto é, F é σ-álgebra sobre o cojuto

Leia mais

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática UFV - Uiversidade Federal de Viçosa CCE - Departameto de Matemática a Lista de exercícios de MAT 47 - Cálculo II 6-II. Determie os ites se existirem: + x x se x b x x c d x + x arcta x x x a x e, < a x

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017 Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo - Primeira Lista - 0/207. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 000 2 } { 4

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Apresetação do Cálculo

Leia mais

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é,

SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é, SUCESSÕES E SÉRIES Defiição: Chama-se sucessão de úmeros reais a qualquer f. r. v. r., cujo domíio é o cojuto dos úmeros aturais IN, isto é, u : IN IR u( ) = u Defiição: i) ( u ) IN é crescete IN, u u

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries Cetro de Ciêcias Tecológicas - CCT - Joiville Departameto de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferecial e Itegral II Sequêcias e Séries. Determie os quatro primeiros termos de cada uma das sequêcias dadas

Leia mais

an converge. a n converge.

an converge. a n converge. 2. SÉRIES NUMÉRICAS SÉRIES & EDO - 207.2 2.. :::: :::::::::::::::::::::::::::: FUNDAMENTOS GERAIS. Falso (F) ou Verdadeiro (V)? Justi que. (a) Se lim a = 0, etão a coverge.! (b) Se a diverge, etão lim

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS Sucessões Chama-se sucessão de úmeros reais ou sucessão em IR a toda a aplicação f do cojuto IN dos úmeros aturais em IR, f : IN IR f ( ) = x IR Chamamos termos da sucessão aos

Leia mais

1. Revisão Matemática

1. Revisão Matemática Sequêcias de Escalares Uma sequêcia { } diz-se uma sequêcia de Cauchy se para qualquer (depedete de ε ) tal que : ε > 0 algum K m < ε para todo K e m K Uma sequêcia { } diz-se ser limitada superiormete

Leia mais

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT Sucessões Reais Aa Isabel Matos DMAT 8 de Outubro de 000 Coteúdo Noção de Sucessão Limite de uma Sucessão 3 Sucessões Limitadas 3 4 Propriedades dos Limites 4 5 Limites I itos 8 5. Propriedades dos Limites

Leia mais

(def) (def) (T é contração) (T é contração)

(def) (def) (T é contração) (T é contração) CAPÍTULO 5 Exercícios 5 (def) (T é cotração) a) aa Ta ( ) Ta ( 0) aa0, 0 Portato, a a aa0 (def) (def) (T é cotração) b) a3a Ta ( ) Ta ( ) TTa ( ( ) TTa ( ( 0)) (T é cotração) Ta ( ) Ta ( ) 0 aa0 Portato,

Leia mais

12 Séries. O esquema usado a seguir permite um melhor entendimento da forma de se obter a solução do problema.

12 Séries. O esquema usado a seguir permite um melhor entendimento da forma de se obter a solução do problema. 2 Séries 2. Sequêcia O matemático italiao Leoardo de Pisa (80 250), também chamado Fiboacci, escreveu em 202 o Livro Liber Abaci (O Livro do Ábaco), o qual propôs o seguite problema: Caso ão ocorram mortes,

Leia mais

Limite, Continuidade e

Limite, Continuidade e Módulo Limite, Cotiuidade e Derivação Este módulo é dedicado, essecialmete, ao estudo das oções de limite, cotiuidade e derivabilidade para fuções reais de uma variável real e de propriedades básicas a

Leia mais

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré.  1 Sequências de números reais 1 Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

Exercícios Complementares 2.2

Exercícios Complementares 2.2 Exercícios Complemetares 2.2 2.2A O que sigi ca uma série a ser divergete? 2.2B Falso ou Verdadeiro? Justi que. (a) se lim a = 0, etão a coverge;! (b) se a diverge, etão lim a 6= 0;! (c) se a coverge e

Leia mais

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. Assiale com V as proposições que cosidere verdadeiras e com F as que cosidere falsas : a. Sedo A e B cojutos disjutos, ambos majorados, os respectivos supremos ão podem coicidir

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita Iduzido a um bom etedimeto do Pricípio da Idução Fiita Jamil Ferreira (Apresetado a VI Ecotro Capixaba de Educação Matemática e utilizado como otas de aula para disciplias itrodutórias do curso de matemática)

Leia mais

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta CAPÍTULO 8 Eercícios 8 Iicialmete, observamos que 0 ão é série de otêcias, logo o teorema desta seção ão se alica Como, ara todo 0, a série é geométrica e de razão, 0, etão a série coverge absolutamete

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018 Lista de Exercícios de Cálculo Módulo - Primeira Lista - 0/08. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 6 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 6 000 } { 4

Leia mais

de n lados, respectivamente, inscritos e circunscritos a uma circunferência de diâmetro 1, mostre que para n>

de n lados, respectivamente, inscritos e circunscritos a uma circunferência de diâmetro 1, mostre que para n> ESCOLA SECUNDÁRIA COM º CICLO D. DINIS COIMBRA º ANO DE ESCOLARIDADE MATEMÁTICA A Tarefa º 5 do plao de trabalho º Sucessões Covergetes Arquimedes e valores aproximados de π Arquimedes, matemático da atiguidade

Leia mais

TEOREMA DE BAIRE. 1. Conceitos Preliminares Exemplos de Aplicações do Teorema de Baire 5 Referências 8

TEOREMA DE BAIRE. 1. Conceitos Preliminares Exemplos de Aplicações do Teorema de Baire 5 Referências 8 TEOREMA DE BAIRE JONAS RENAN MOREIRA GOMES BOLSISTA SANTANDER-USP Sumário 1. Coceitos Prelimiares 1 2. Defiição de Espaço de Baire 2 3. Exemplos de Aplicações do Teorema de Baire 5 Referêcias 8 Esse texto

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS 5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta

Leia mais

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE começado a eteder CÁLCULO Volume Um - SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE Uma sequêcia ifiita de úmeros () é covergete a um úmero o quado () se tora (ou é sempre) igual a o, ou se tora cada vez mais próima

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b, 0 y f x Isso sigifica que S, ilustrada

Leia mais

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t)

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t) . Aula Resto e Teorema de Taylor revisitado. Seja f : D R uma fução e p,a (x) o seu poliómio de Taylor de grau. O resto de ordem foi defiido ateriormete como sedo a fução: R,a (x) := f(x) p,a (x). O resultado

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Estudo da Função Exponencial e Função Logarítmica

Estudo da Função Exponencial e Função Logarítmica Istituto Muicipal de Esio Superior de Cataduva SP Curso de Liceciatura em Matemática 3º ao Prática de Esio da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Estudo da Fução Expoecial

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º. Desta figura, do trabalho da Olívia e da Susaa, retire duas sequêcias e imagie o processo

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as ustificações

Leia mais

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres-

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres- MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO MÓDULO DE REFORÇO - EAD PROGRESSÕES Progressão Geométrica I) PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.) Progressão Geométrica é uma sequêcia de elemetos (a, a 2, a 3,..., a,...) tais que, a partir

Leia mais

HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS

HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS Michelle Crescêcio de Mirada Programa Istitucioal de Iiciação Cietífica e Moitoria da Faculdade de Matemática PROMAT michellemirada_8@hotmail.com Luiz Alberto Dura Salomão

Leia mais

2 cos n. 51. a n. 52. a n. 53. a n. 54. (a) Determine se a sequência definida a seguir é convergente

2 cos n. 51. a n. 52. a n. 53. a n. 54. (a) Determine se a sequência definida a seguir é convergente 650M MCÁLCULO 7-6 Determie se a sequêcia coverge ou diverge. Se ela covergir, ecotre o limite. 7. a (0,) 8. a 5 9. a 0. a. a e /. a. a tg ( ) p. a () 5. a 6. a 7. a cos(/) 8. a cos(/) ( )! 9. a ( )! 0.

Leia mais

Conjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer

Conjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer Cojutos Ifiitos Teorema (Cator) Se A é cojuto qualquer, #A #P(A). Mais precisamete, qualquer f : A P(A) ão é sobrejetora. Cosequêcia. Existe uma herarquia de cojutos ifiitos. Obs. Existe uma bijeção etre

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes:

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes: Istituto Superior Técico Departameto de Matemática o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A MEAero o Sem. 0/3 0//0 Duração: h30m RESOLUÇÃO. 3,0 val. i,5 val. Represete a forma de um itervalo

Leia mais

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1!

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1! Aalise Matematica I o Semestre de 005/06 9 a Aula Pratica - Semaa -5 a 5-5 Soluc~oes e algumas resoluc~oes abreviadas. a) O termo geral da serie e uma sucess~ao divergete ja que possui dois sublimites

Leia mais

Disciplina: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL

Disciplina: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL Disciplia: Séries e Equações Difereciais Ordiárias Prof Dr Marivaldo P Matos Curso de Matemática UFPBVIRTUAL matos@mat.ufpb.br Ambiete Virtual de Apredizagem: Moodle (www.ead.ufpb.br) Site do Curso: www.mat.ufpb.br/ead

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Universitário de Lisboa Istituto Uiversitário de Lisboa Departameto de Matemática Exercícios de Sucessões e Séries Exercícios: sucessões. Estude quato à mootoia cada uma das seguites sucessões. (a) (g) + (b) + + + 4 (c) + (h)

Leia mais

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,...

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,... Progressões Geométricas Defiição Chama se progressão geométrica PG qualquer seqüêcia de úmeros reais ou complexos, ode cada termo a partir do segudo, é igual ao aterior, multiplicado por uma costate deomiada

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica Exercícios de Aprofudameto Matemática Progressão Aritmética e b. (Fuvest 05) Dadas as sequêcias a 4 4, b, c a a e d, b defiidas para valores iteiros positivos de, cosidere as seguites afirmações: I. a

Leia mais

Probabilidade II Aula 12

Probabilidade II Aula 12 Coteúdo Probabilidade II Aula Juho de 009 Desigualdade de Marov Desigualdade de Jese Lei Fraca dos Grades Números Môica Barros, D.Sc. Itrodução A variâcia de uma variável aleatória mede a dispersão em

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

Elementos de Análise - Verão 2001

Elementos de Análise - Verão 2001 Elemetos de Aálise - Verão 00 Lista Thomas Robert Malthus, 766-834, foi professor de Ecoomia Política em East Idia College e em seu trabalho trouxe à luz os estudos sobre diâmica populacioal. Um de seus

Leia mais