HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS
|
|
- Leonor de Mendonça de Paiva
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS Michelle Crescêcio de Mirada Programa Istitucioal de Iiciação Cietífica e Moitoria da Faculdade de Matemática PROMAT michellemirada_8@hotmail.com Luiz Alberto Dura Salomão Professor orietador salomao@ufu.br Faculdade de Matemática FAMAT Uiversidade Federal de Uberlâdia UFU Itrodução Resolver problemas é uma habilidade prática como adar, esquiar ou tocar piao; você pode apredê-la por meio de imitação e prática. (...)se você quer apreder a adar, você tem que etrar a água e se você quer se torar um bom resolvedor de problemas, tem que resolver problemas. George Polya Neste artigo, desevolvemos um breve estudo sobre equações diofatias. No etato, ão meos importate que o tema desevolvido é a oportuidade de os exercitarmos em diversas heurísticas especialmete adequadas para tratar problemas da atureza que permeia o assuto em tela. Uma heurística é uma sugestão ou estratégia geral, idepedete de algum tópico particular ou do assuto em questão, que ajude os resolvedores de problemas a abordar e eteder um problema e a dirigir eficietemete seus recursos para resolvê-lo. Neste breve estudo, destacamos o emprego de algumas dessas heurísticas, a saber, a redução de um problema a uma situação mais simples, o argumeto por cotradição, o método da descida ifiita e o Pricípio de Dirichlet.. A equação pitagórica Um dos mais atigos problemas da teoria dos úmeros é a determiação de todas as soluções iteiras da equação x = + y z. (I)
2 Como veremos, a solução dessa equação pode ser obtida através de propriedades elemetares de úmeros iteiros. Um tero (x, y, z) de iteiros que satisfaz (I) é dito um tero pitagórico. Obviamete, vamos omitir qualquer caso ode uma das coordeadas do tero (x, y, z) seja zero. Iicialmete, otemos que se (x, y, z) é um tero pitagórico, etão qualquer tero (kx, ky, kz) também o será, ode k é um iteiro diferete de zero. É claro, aida, que a recíproca da afirmação que acabamos de fazer também é verdadeira. Portato, vamos restrigir ossa busca ao caso em que as coordeadas x, y, e z do tero ão têm ehum fator comum maior do que. Nesse caso, dizemos que uma tal solução (x, y, z) de (I) é primitiva. Por exemplo, (3, 4, 5) é uma solução primitiva de (I) mas (6, 8, ), embora seja solução de (I), ão é primitiva. Podemos, a verdade, dizer que se (x, y, z) é uma solução primitiva de (I) ão há duas de suas coordeadas que ão sejam iteiros primos etre si. Em outras palavras, se (x, y, z) é uma solução primitiva de (I), etão mdc(x, y) = mdc(x, z) = mdc(y, z) =. De fato, se p é um úmero primo divisor comum de x e y, etão é claro que p também é divisor de e, coseqüetemete de z (pois p é primo), o que cotraria o fato de (x, y, z) ser solução primitiva de (I). Portato, mdc (x, y) =. Claramete, o mesmo argumeto mostra que mdc(x,z) = e mdc(y, z) =. Como coseqüêcia do fato que acabamos de justificar, x e y ão podem ser ambos pares, se (x, y, z) for uma solução primitiva de (I). Porém, podemos aida fazer uma outra afirmação: x e y ão podem ser ambos ímpares. De fato, se x = a + e y = b+, ode a, b, etão x + y = (a +) + (b +) = + 4( a + a + b + b ), ou seja, z é divisível por mas ão por 4. Ora, isto ão é possível pois, se z x + y = é divisível por, z também o é; daí, z é divisível por 4. Cocluímos, assim, que se (x, y, z) é um tero pitagórico primitivo, exatamete um dos iteiros x ou y é par e z é ímpar. Vamos assumir daqui em diate, sem perda de geeralidade, que x é par. Vamos, agora, determiar todas as soluções primitivas (x, y, z) de (I), reduzido o problema a uma situação mais simples. Observe que, uma codição ecessária para (x, y, z) ser uma solução de (I) é que x = z - y = (z y) (z + y). (II). No caso da solução ser primitiva, z y e z + y são iteiros pares. Daí, podemos dividir por 4 os membros extremos de (II), obtedo z x = 4 ( z + y)( z y ).
3 Chamado m ( z + y) = e = ( z y), obtemos x = m e podemos afirmar que e são primos etre si - de fato, se p é um divisor comum de e, p divide m = z e p divide (III) m m + m = y o que ão é possível pois, como vimos, mdc(y, z) =. Além disso, de (III) cocluímos que e são quadrados perfeitos, já que ( m mdc m, ) = e o produto m é um quadrado perfeito. Portato, existem iteiros positivos m m e tais que = m, e = e mdc(m, ) =. Logo, = = z y e m = x. Decorre daí que 4 x = m, y = m - e z = m +. (IV) m = m = z + y, Observe que m e, em (IV), têm paridades opostas, pois z e y são ímpares. É imediato verificar que se x, y, e z são da forma dada em (IV), etão (x, y, z) satisfaz a equação pitagórica (I). As cosiderações feitas acima permitem-os euciar a seguite proposição.. Proposição : A codição ecessária e suficiete para que (x, y, z) seja um tero pitagórico primitivo, com coordeadas positivas, é que existam iteiros positivos m e, primos etre si, de paridades opostas, com m >, de modo que x = m, y = m - e z = m +. A tabela a seguir ilustra parcialmete uma represetação dos teros pitagóricos primitivos, coforme a proposição acima. m (4,3,5) (8,5,7) (,35,37) (,5,3) (,,9) (8,45,53) 3 (4,7,5) 4 (4,9,4) (56,33,65) 5 (6,,6) 6 (84,3,85)
4 . Iexistêcia de soluções ão triviais de algumas equações diofatias Ao cotrário do que vimos o parágrafo aterior, algumas equações diofatias podem ão ter soluções, além das triviais. Uma ferrameta poderosa para provar a iexistêcia de soluções de algumas dessas equações é o método da descida ifiita, cuja criação é atribuída ao matemático fracês Pierre de Fermat (6 665). Basicamete, esse método cosiste em supor a existêcia e uma solução ão trivial que seja, em algum setido, míima. Em seguida, deve-se ecotrar uma solução que, de alguma forma, veha a cotrariar a miimalidade da tal solução, advido daí uma cotradição. A seguir, veremos algumas aplicações desse método. Proposição : A equação x + y =3z ão tem soluções iteiras ão ulas. Demostração: Supoha que a equação dada teha soluções (x, y, z) em iteiros positivos ão ulos. Assim, seja (a, b, c) a solução que teha a coordeada z = c míima. Sabemos que, se um úmero iteiro ão for múltiplo de 3, etão seu quadrado deixa resto quado dividido por 3. Daí, a e b têm que ser ambos múltiplos de 3, ou seja, existem iteiros r e s tais que a = 3r e b = 3s. Assim, 9r + 9s =3c, o que acarreta 3(r + s ) = c. Portato, c é múltiplo de 3 e, coseqüetemete, c é múltiplo de 3. Logo, existe um iteiro t de modo que c=3t. Por fim, temos 3(r + s ) =9t e, daí, r + s =3t, o que quer dizer que o tero (r, s, t) é c solução da equação dada, com t = < c. Cotradição com o fato da coordeada c ser 3 míima. A proposição a seguir emprega uma pequea variação do método utilizado a Proposição. Proposição 3: A equação x + y + z = xyz ão tem soluções iteiras ão ulas. Demostração: Observe que, o membro da esquerda da equação dada, exatamete um dos termos é par ou todos os três são pares. Todavia, a primeira situação, o membro da esquerda seria múltiplo de mas ão de 4, equato o da direita seria múltiplo de 4. Isso reduz o problema ao caso em que x, y e z são todos pares. Dessa forma, se (x, y, z) satisfaz a equação dada, existem iteiros x, y e z tais que x =x, y =y e z = z e, daí, + y + z x y. x = 4 z Usado o mesmo argumeto, temos que existem iteiros x, y e z tais que x =x, y =y e z = z e, por coseguite, x + y + z = 8x y z. Este argumeto pode ser repetido idefiidamete e, assim, teremos que 3 x = x = x = x =... = x =... y = y = y = 3 3 z = z = z = z3 =... = z =... o que mostra que x, y e z são divisíveis por, para todo iteiro. Ora, isso só seria possível para x = y = z =. 3 y =... = y 3 =... O resultado a seguir é um caso particular do célebre Último Teorema de Fermat. Proposição 4: A equação diofatia x + y = z ão tem soluções em iteiros ão ulos, se for um iteiro positivo múltiplo de 4.
5 Demostração: Supoha que = 4k, ode k é um iteiro positivo. Se x + y = z, etão temos que (x k ) 4 + (y k ) 4 = (z k ), ou seja, (x k, y k, z k ) será uma solução da equação a 4 + b 4 = c. Assim, o problema fica reduzido a se mostrar que essa última equação ão tem soluções além das triviais. Supoha, por absurdo, que a, b e c sejam iteiros positivos que satisfaçam a equação a 4 + b 4 = c. Além disso, para aplicarmos o método da descida ifiita de Fermat, vamos icluir a hipótese adicioal de que c seja míima, isto é, que ão exista uma outra solução (a, b, c ), em iteiros positivos, com c < c. Etão, a e b são primos etre si e, pela Proposição, existem iteiros positivos primos etre si u e v tais que a = u v, b = uv e c = u + v. Como a + v = u, ovamete pela Proposição, temos que existem iteiros positivos primos etre si p e q tais que a = p q, v = pq e u = p + q. Daí, segue que b =uv = 4pq(p + q ). Como p e q são relativamete primos, ambos são também relativamete primos com p + q. Agora, sedo 4pq(p + q ) um quadrado perfeito, deveremos ter p, q e p + q também quadrados perfeitos; portato, existem iteiros positivos α, β e γ de modo que, β 4 4 p = α q = e p + q = γ. Daí segue que α + β = γ, sedo c = u + v > u = p + q = γ γ. Isso cotradiz a miimalidade de c. 3. A equação de Pell Se d é um iteiro positivo que ão é um quadrado perfeito, sabemos que d é um úmero irracioal. A equação x dy = m, ode m represeta um iteiro qualquer, é cohecida como a equação de Pell. É claro que, o caso m=, a equação de Pell ão tem solução além x da trivial (x = y = ) pois, caso cotrário, teríamos d =, o que iria cotradizer a y irracioalidade de d. Neste parágrafo, desevolveremos um breve estudo sobre a determiação das soluções da equação de Pell. A proposição que veremos a seguir é um resultado clássico devido a P.G. Lejeue Dirichlet (85 859). Proposição 5: Dado um úmero irracioal α, existem ifiitos racioais q p, com p e q p iteiros ão ulos primos etre si, tais que α <. q q Demostração: Dado um iteiro positivo N qualquer, cosideremos os N+ elemetos do itervalo [, ) da forma jα jα, com j N, ode x represeta o maior iteiro N que ão supera x. Como [ ) U k k +, =,, pelo Pricípio de Dirichlet, existem dois k = N N α α j α α pertecetes a um mesmo itervalo desses elemetos, digamos j j e j k k +,. Supodo, sem perda de geeralidade, que j < j e chamado q = j j e N N p p = [ j α ) [ jα ), temos que < qα p < e, daí, α <. Por fim, podemos N q qn q supor que p e q são primos etre si. De fato, se p = p c e q = q c, para algum iteiro c>, p etão α < <. q q q
6 O resultado a seguir mostra a existêcia de valores de m para os quais a equação de Pell tem ifiitas soluções os iteiros. Proposição 6: Se d é um iteiro positivo que ão é um quadrado perfeito, existe um iteiro m tal que a equação x dy = m admite ifiitas soluções iteiras. Demostração: Como d é irracioal, segue pela Proposição 5, que existem ifiitos pares x (x, y) de iteiros primos etre si tais que d < (*). Agora, se x e y são iteiros y y satisfazedo essa desigualdade, temos que x dy = x d y x + d y < ( x d y + d y) < + d y < d +. y y y Segue, daí, que algum iteiro ão ulo m etre ( d +) e d + repete-se um úmero ifiito de vezes detre os valores de x dy, para x e y satisfazedo a codição (*), ou seja, a equação x dy = m admite ifiitas soluções iteiras, para um tal m. Proposição 7: A equação x dy =, ode d é um iteiro positivo que ão é um quadrado perfeito, admite soluções. Demostração: Coforme a Proposição 6, podemos tomar um iteiro ão ulo m de modo que a equação x dy = m admite ifiitas soluções iteiras. Podemos escolher duas dessas soluções (x, y ) e (x, y ) de modo que x x, mas x (mod x m) e y (mod y m). Assim, + y d x y d = x x dy y + x y x y. (**) ( )( ) ( ) ( ) d x x dy y x dy (mod m e (mod y x y m) xx dy y = mu e x y x y = mv ( x + y d )( x y d ) = m ( u + v d ) e, daí, ( x y d )( x + y d ) = m( u v d ). Mas, x ) x e, daí, existem iteiros u e v tais que. Segue, etão, de (**) que Multiplicado, membro a membro, as duas igualdades acima, obtemos m = ( x dy )( x dy ) = m ( u dv ), ou seja, u dv =. Assim, a demostração estará cocluída se mostrarmos que u e v ão são ulos. De fato, se u =, teríamos dv =, o que é um absurdo. Se v =, teríamos u = ou -. De (**), viria + y d x y d = m e, coseqüetemete, + y d = ± x y d e, aida, ( )( ) x x x + ± ( ) ( ) x =, o que cotraria ossa hipótese sobre as soluções (x, y ) e (x, y ). Proposição 8: Se d é um iteiro positivo que ão é um quadrado perfeito etão existe uma solução (x, y ) da equação x dy =, ode x e y são iteiros positivos, de modo que todas as demais soluções (x, y ) dessa equação satisfazem a codição y d = ( x y d ) x + +, para algum iteiro. Demostração: Mais uma vez, teremos uma aplicação do método da descida ifiita. Cosideremos a solução (x, y ) da equação dada, com coordeadas iteiras positivas, de modo que, detre todas as soluções da equação, o valor Vamos idetificar cada solução (x, y) da equação com o úmero ( x y d )( x y d ) x + y d seja o meor possível. x + y d. Pela igualdade x dy = +, é fácil ver que o produto de duas soluções da equação também é uma solução, o setido da idetificação acima. Vamos mostrar que todas as
7 soluções da equação dada são da forma ( x y d ) +, para algum iteiro. Supoha que (u, v) seja uma solução da equação em tela e que u + v expoete iteiro de x + y d. Assim, para algum, temos ( y d ) + u + < ( ) d ão seja uma potêcia com x + < v d x + y d. Multiplicado cada membro da expressão acima pela solução ( x y d ), obtemos < ( v d x y d < ( x + y d ) o que é um absurdo pois o termo itermediário é uma solução, o que cotraria a miimalidade da solução x + y d. Referêcias bibliográficas u + ) ( ) [] ANDERSON, J. A. e BELL, J. M. Number Theory with applicatios Pretice Hall 997 [] ENGEL, A. Problem-Solvig Strategies Spriger 997 [3] MOREIRA, C. G. Propriedades estatísticas de frações cotíuas e aproximações diofatias Matemática Uiversitária Sociedade Brasileira de Matemática º 9 [4] MUNIZ NETO, A. C. Equações Diofatias EUREKA! Sociedade Brasileira de Matemática º 7 -
8
Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética
Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética
Leia maisSoluções dos Exercícios do Capítulo 6
Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +
Leia maisSobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach
Sobre a ecessidade das hipóteses o Teorema do Poto Fio de Baach Marcelo Lopes Vieira Valdair Bofim Itrodução: O Teorema do Poto Fio de Baach é crucial a demostração de vários resultados importates da Matemática
Leia maisFundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais
Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,
Leia maisProblemas e Teoremas em Teoria dos Números
Problemas e Teoremas em Teoria dos Números Alex Abreu e Samuel Feitosa 7 de março de 008 Nosso objetivo será apresetar algumas idéias e teoremas que cosideramos idispesáveis para seu treiameto. Assumiremos
Leia maisDessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central.
Resoluções das atividades adicioais Capítulo Grupo A. a) a 9, a 7, a 8, a e a 79. b) a, a, a, a e a.. a) a, a, a, a 8 e a 6. 9 b) a, a 6, a, a 9 e a.. Se a 9 e a k são equidistates dos extremos, etão existe
Leia maisO Teorema Fundamental da Aritm etica
8 O Teorema Fudametal da Aritm etica Vimos, o cap ³tulo 5, o teorema 5.1, que estabelece que os primos positivos s~ao os blocos usados para costruir, atrav es de produtos, todos os iteiros positivos maiores
Leia mais2.2. Séries de potências
Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise
Leia maisExponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares
Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,
Leia maisonde d, u, v são inteiros não nulos, com u v, mdc(u, v) = 1 e u e v de paridades distintas.
!"$# &%$" ')( * +-,$. /-0 3$4 5 6$7 8:9)$;$< =8:< > Deomiaremos equação diofatia (em homeagem ao matemático grego Diofato de Aleadria) uma equação em úmeros iteiros. Nosso objetivo será estudar dois tipos
Leia maisINTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP
Nível Avaçado. INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Vamos abordar esse artigo a aritmética de dois cojutos de iteiros algébricos: os Iteiros de Gauss e os Iteiros
Leia maisAula 5 de Bases Matemáticas
Aula 5 de Bases Matemáticas Rodrigo Hause de julho de 04 Pricípio da Idução Fiita. Versão Fraca Deição (P.I.F., versão fraca) Seja p() uma proposição aberta o uiverso dos úmeros aturais. SE valem ambas
Leia maisFUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de
Leia maisDesigualdades b n b ) n ( a
Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Álgebra - Nível 3 Prof Atoio Camiha Aula 2 Desigualdades 2 Esta aula é devotada ao estudo de outras desigualdades elemetares importates Para saber mais sobre o material
Leia maisCAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE
CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas
Leia maisUMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS
UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS INTRODUÇÃO Carlos Herique Togo e Atôio Carlos Nogueira Hoje em dia, um dos mais produtivos e atraetes ramos da Matemática é a Teoria de Sigularidades A Teoria
Leia maisCapítulo I Séries Numéricas
Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...
Leia maisbinomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.
biomial seria quase simétrica. Nestas codições será também melhor a aproximação pela distribuição ormal. Na prática, quado e p > 7, a distribuição ormal com parâmetros: µ p 99 σ p ( p) costitui uma boa
Leia maisConjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer
Cojutos Ifiitos Teorema (Cator) Se A é cojuto qualquer, #A #P(A). Mais precisamete, qualquer f : A P(A) ão é sobrejetora. Cosequêcia. Existe uma herarquia de cojutos ifiitos. Obs. Existe uma bijeção etre
Leia maisAULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.
Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar
Leia maisBases e dimensão. Roberto Imbuzeiro Oliveira. 22 de Março de 2012
Bases e dimesão Roberto Imbuzeiro Oliveira 22 de Março de 2012 1 Defiições básicas Nestas otas X é espaço vetorial com mais de um elemeto sobre o corpo F {R, C}. Uma base (ão ecessariamete LI) de X é um
Leia maisSolução Comentada Prova de Matemática
0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual
Leia maisProvas de Matemática Elementar - EAD. Período
Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova
Leia maisDESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:
48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa
Leia maisSéquências e Séries Infinitas de Termos Constantes
Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates
Leia mais= o logaritmo natural de x.
VI OLIMPÍ IEROMERIN E MTEMÁTI UNIVERSITÁRI 8 E NOVEMRO E 00 PROLEM [5 potos] Seja f ( x) log x 0 = o logaritmo atural de x efia para todo 0 f+ ( x) = f() t dt = lim f() t dt x 0 ε 0 ε Prove que o limite
Leia maisFundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas
Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de
Leia maisUniversidade do Estado do Amazonas
Uiversidade do Estado do Amazoas Professor Alessadro Moteiro 6 de Julho de 08 PROJETO DE EXTENSÃO Resoluções de Problemas de Aálise Real I 5º Ecotro/Parte I: Limites de Fuções 5. O Limite de uma Fução
Leia maisCapítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais
Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,
Leia maisMaterial Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto
Leia mais(def) (def) (T é contração) (T é contração)
CAPÍTULO 5 Exercícios 5 (def) (T é cotração) a) aa Ta ( ) Ta ( 0) aa0, 0 Portato, a a aa0 (def) (def) (T é cotração) b) a3a Ta ( ) Ta ( ) TTa ( ( ) TTa ( ( 0)) (T é cotração) Ta ( ) Ta ( ) 0 aa0 Portato,
Leia maisESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI. Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007 Diga, justi cado, se as seguites proposições são verdadeiras
Leia maisResolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar.
Eame em 6 de Jaeiro de 007 Cálculo ATENÇÃO: FOLHAS DE EXAME NÃO IDENTIFICADAS NÃO SERÃO COTADAS Cálculo / Eame fial 06 Jaeiro de 007 Resolva os grupos do eame em folhas separadas O uso de máquias de calcular
Leia maisInduzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita
Iduzido a um bom etedimeto do Pricípio da Idução Fiita Jamil Ferreira (Apresetado a VI Ecotro Capixaba de Educação Matemática e utilizado como otas de aula para disciplias itrodutórias do curso de matemática)
Leia mais1- Resolução de Sistemas Lineares.
MÉTODOS NUMÉRICOS PR EQUÇÕES DIFERENCIIS PRCIIS 1- Resolução de Sistemas Lieares. 1.1- Matrizes e Vetores. 1.2- Resolução de Sistemas Lieares de Equações lgébricas por Métodos Exatos (Diretos). 1.3- Resolução
Leia maisAUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere
AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. Assiale com V as proposições que cosidere verdadeiras e com F as que cosidere falsas : a. Sedo A e B cojutos disjutos, ambos majorados, os respectivos supremos ão podem coicidir
Leia maisXX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treinamento 5 Nível 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PET MATEMÁTICA XX OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DE SANTA CATARINA Resolução do treiameto 5
Leia maisMATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari
MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,
Leia mais. Mas m 1 e Ftv (, ) , ou seja, ln v ln(1 t) ln c, com c 0 e
CAPÍTULO 3 Eercícios 3 3 Seja a equação y y 0 B Como o Eercício ( item (e, yabl B y( Bl A 0 B B B B y(! y(! B 4 4 4 l A0! A( l A solução procurada é y ( l 4 l $ % 4 Pela ª Lei de Newto, m dv dt dv v dt
Leia maisMaterial Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto
Leia maisMATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari
MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b, 0 y f x Isso sigifica que S, ilustrada
Leia maisElevando ao quadrado (o que pode criar raízes estranhas),
A MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO, Vol. Soluções. Progressões Aritméticas ) O aumeto de um triâgulo causa o aumeto de dois palitos.logo, o úmero de palitos costitui uma progressão aritmética de razão. a a +(
Leia mais4 SÉRIES DE POTÊNCIAS
4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Por via da existêcia de um produto em C; as séries adquirem a mesma relevâcia que em R; talvez mesmo maior. Isso deve-se basicamete ao facto de podermos ovamete formular as chamadas
Leia maisTeorema Fatoração Única. Todo inteiro pode ser representado de modo único como o produto de números primos distintos, a menos da ordem dos fatores.
Pricipio de Dirichlet ou da casa dos pombos. Se mais de objetos (pombos) são dispostos em classes (casas de pombo), pelo meos uma das classes (casas de pombo) possui mais de um objeto (pombo). Pricípio
Leia maisREVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA
REVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA AULA 6 Radiciação Profe. Kátia RADICIAÇÃO Radiciação é a operação iversa da poteciação. Realizamos quado queremos descobrir qual o úmero que multiplicado por ele mesmo uma
Leia maisUma discussão sobre a existência de raízes. n-ésimas. Ivo Terek Couto. 11 de julho de 2015
Uma discussão sobre a existêcia de raízes -ésimas. Ivo Terek Couto de julho de 205 Neste texto daremos uma demostração elemetar da existêcia de a, com e a > 0, e também de a, com a R e ímpar. Começaremos
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisSucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.
Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo
Leia maisCÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica
CÁLCULO DIFERENCIAL Coceito de derivada Iterpretação geométrica A oção fudametal do Cálculo Diferecial a derivada parece ter sido pela primeira vez explicitada o século XVII, pelo matemático fracês Pierre
Leia maisESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS
ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS FICHA DE TRABALHO DE MATEMÁTICA 9.º ANO VALORES APROXIMADOS DE NÚMEROS REAIS Dado um úmero xe um úmero positivo r, um úmero x como uma aproximação de x com erro iferior a r
Leia maisMinistério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Matemática
Miistério da Educação Uiversidade Tecológica Federal do Paraá Campus Curitiba Gerêcia de Esio e Pesquisa Departameto Acadêmico de Matemática Dispositivo Prático de Briot-Ruffii: Poliômios O Dispositivo
Leia maisUniversidade Federal Fluminense - UFF-RJ
Aotações sobre somatórios Rodrigo Carlos Silva de Lima Uiversidade Federal Flumiese - UFF-RJ rodrigouffmath@gmailcom Sumário Somatórios 3 Somatórios e úmeros complexos 3 O truque de Gauss para somatórios
Leia maisEscola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 12º Ano de Matemática A Tema I Probabilidades e Combinatória. Tarefa nº 1 do plano de trabalho nº 5
Escola ecudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema I Probabilidades e Combiatória Tarefa º do plao de trabalho º 5. Um saco cotém bolas do mesmo tamaho e do mesmo material, mas de três cores
Leia maisIntervalos de Confiança
Itervalos de Cofiaça Prof. Adriao Medoça Souza, Dr. Departameto de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM - 0/9/008 Estimação de Parâmetros O objetivo da Estatística é a realização de iferêcias acerca de
Leia maisn ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.
- Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer
Leia maisO TEOREMA ERGÓDICO DE BIRKHOFF
O TEOREMA ERGÓDICO DE BIRKHOFF BRUNO SANTIAGO Resumo. Neste artigo expositório discutiremos a prova clássica do teorema ergódico de Birkhoff, via o teorema ergódico maximal. Buscaremos explorar os sigificados
Leia maisUniversidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros
3. Poliômios Defiição: Um poliômio ou fução poliomial P, a variável x, é toda expressão do tipo: P(x)=a x + a x +... a x + ax + a0, ode IN, a i, i = 0,,..., são úmeros reais chamados coeficietes e as parcelas
Leia maisA B C A e B A e C B e C A, B e C
2 O ANO EM Matemática I RAPHAEL LIMA Lista 6. Durate o desfile de Caraval das escolas de samba do Rio de Jaeiro em 207, uma empresa especializada em pesquisa de opiião etrevistou 40 foliões sobre qual
Leia maisAnálise Matemática I 2 o Exame
Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e
Leia maisAlguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:
Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum
Leia maisMaterial Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística
Leia maisδ de L. Analogamente, sendo
Teoremas fudametais sobre sucessões Teorema das sucessões equadradas Sejam u, v e w sucessões tais que, a partir de certa ordem p, u w v lim u = lim v = L (fiito ou ão), a sucessão w também tem limite,
Leia maisCálculo II Sucessões de números reais revisões
Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade
Leia maisEquações Diofantinas II
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível Prof. Samuel Feitosa Aula 1 Equações Diofantinas II Continuaremos nosso estudo das equações diofantinas abordando agora algumas equações
Leia maisCARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO
CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO Maximiliao Pito Damas Programa de Egeharia de Produção Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro e-mail: maxdamas@hotmailcom Lilia Markezo Núcleo
Leia maisCálculo Numérico Lista 02
Cálculo Numérico Lista 02 Professor: Daiel Herique Silva Essa lista abrage iterpolação poliomial e método dos míimos quadrados, e cobre a matéria da seguda prova. Istruções gerais para etrega Nem todos
Leia maisSucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...
Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo
Leia maisAlguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:
Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum
Leia maisEstudo da Função Exponencial e Função Logarítmica
Istituto Muicipal de Esio Superior de Cataduva SP Curso de Liceciatura em Matemática 3º ao Prática de Esio da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Estudo da Fução Expoecial
Leia maisLimite, Continuidade e
Módulo Limite, Cotiuidade e Derivação Este módulo é dedicado, essecialmete, ao estudo das oções de limite, cotiuidade e derivabilidade para fuções reais de uma variável real e de propriedades básicas a
Leia maisProva Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Aluno(a): Data: 18/12/2012
Prova Parcial Aluo(a): Data: 8/2/202. (,5p) Use regras de iferêcia para provar que os argumetos são válidos. (usar os símbolos proposicioais idicados): A Rússia era uma potêcia superior, e ou a Fraça ão
Leia maisa = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando
Caro aluo, Com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a raiz quadrada, apresetamos este material a defiição de radiciação, o cálculo da raiz quadrada e algumas propriedades de radiciação. Além disso,
Leia maisO termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2
MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica
Leia maisPreliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.
Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta
Leia maisXXXIV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL 3 (Ensino Médio) GABARITO
XXXIV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA PRIMEIRA FASE NÍVEL (Esio Médio) GABARITO GABARITO NÍVEL ) E 6) C ) E 6) B ) D ) C 7) D ) C 7) A ) A ) B 8) B ) B 8) A ) B ) D 9) D ) A 9) B ) E 5) D 0) D 5) A
Leia maisCO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS
CO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS Rafael Afoso Barbosa Bolsista do programa PETMAT - Faculdade de Matemática - Uiversidade Federal de Uberlâdia Atoio Carlos Nogueira Professor Doutor da Faculdade
Leia maisCONJUNTOS NUMÉRICOS , 2 OPERAÇÕES BÁSICAS APROVA CONCURSOS MINISTÉRIO DA FAZENDA. Prof. Daniel Almeida AULA 01/20
CONJUNTOS NUMÉRICOS - Números Naturais (IN ) Foram os primeiros úmeros a surgir devido à ecessidade dos homes em cotar objetos. IN = { 0,,,,,, 6,... } - Números Iteiros ( Z ) Se jutarmos os úmeros aturais
Leia mais5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS
5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta
Leia maisAula 3 : Somatórios & PIF
Aula 3 : Somatórios & PIF Somatório: Somatório é um operador matemático que os permite represetar facilmete somas de um grade úmero de parcelas É represetado pela letra maiúscula do alfabeto grego sigma
Leia mais(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t)
. Aula Resto e Teorema de Taylor revisitado. Seja f : D R uma fução e p,a (x) o seu poliómio de Taylor de grau. O resto de ordem foi defiido ateriormete como sedo a fução: R,a (x) := f(x) p,a (x). O resultado
Leia maisSecção 1. Introdução às equações diferenciais
Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço
Leia maisPROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisCapítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias
Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar
Leia maisMAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 2
MAE 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista Professor: Pedro Moretti Exercício 1 Deotado por Y a variável aleatória que represeta o comprimeto dos cilidros de aço, temos que Y N3,
Leia maisMAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 1
MAE 229 - Itrodução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 1 Professor: Pedro Moretti Exercício 1 (a) Fazer histograma usado os seguites dados: Distribuição de probabilidade da variável X: X
Leia maisConstrução do anel de polinômios em uma indeterminada utilizando módulos
Costrução do ael de poliômios em uma idetermiada utilizado módulos Costructio of the rig of polyomials i oe idetermiate usig modules ISSN 2316-9664 Volume 12, jul. 2018 Christia José Satos Goçalves Uiversidade
Leia mais1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.
1.4 Determiates A teoria dos determiates surgiu quase simultaeamete a Alemaha e o Japão. Ela foi desevolvida por dois matemáticos, Gottfried Wilhelm Leibiz (1642-1716) e Seki Shisuke Kowa (1642-1708),
Leia maisSequências Reais e Seus Limites
Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......
Leia maisNumeração de funções computáveis. Nota
Numeração de fuções computáveis 4.1 Nota Os presetes acetatos foram baseados quase a sua totalidade os acetatos realizados pela Professora Teresa Galvão da Uiversidade de Porto para a cadeira Teoria da
Leia maisCálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC
Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto
Leia maisLista de Exercícios 5
Itrodução à Teoria de Probabilidade. Iformatica Biomedica. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 22 de juho de 2006. Lista de Exercícios 5 1 Modelos Probabilísticos Discretos
Leia maisGabarito do Simulado da Primeira Fase - Nível Beta
Gabarito do Simulado da Primeira Fase - Nível Beta Questão potos Serão laçados dois dados: um dado azul de 4 faces, umeradas de a 4, e um dado vermelho de 8 faces, umeradas de a 8 a Determie a probabilidade
Leia mais4.2 Numeração de funções computáveis
4. Numeração de fuções computáveis 4.1 Numeração de programas 4.2 Numeração de fuções computáveis 4.3 O método da diagoal 4.4 O Teorema s-m- Teresa Galvão LEIC - Teoria da Computação I 4.1 4.1 Numeração
Leia maisÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003
ÁLGEBRA Liceciatura em Egeharia Electrotécica e de Computadores LEEC Ao lectivo de 00/003 Apotametos para a resolução dos exercícios da aula prática 5 MATRIZES ELIMINAÇÃO GAUSSIANA a) Até se obter a forma
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações
Leia maisS E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números
S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia mais6.1 Estimativa de uma média populacional: grandes amostras. Definição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral
6 ESTIMAÇÃO 6.1 Estimativa de uma média populacioal: grades amostras Defiição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral x ) utilizada para obter uma aproximação de um parâmetro
Leia maisEstimação por Intervalo (Intervalos de Confiança):
Estimação por Itervalo (Itervalos de Cofiaça): 1) Itervalo de Cofiaça para a Média Populacioal: Muitas vezes, para obter-se a verdadeira média populacioal ão compesa fazer um levatameto a 100% da população
Leia mais