SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SUCESSÕES E SÉRIES. Definição: Chama-se sucessão de números reais a qualquer f. r. v. r., cujo domínio é o conjunto dos números naturais IN, isto é,"

Transcrição

1 SUCESSÕES E SÉRIES Defiição: Chama-se sucessão de úmeros reais a qualquer f. r. v. r., cujo domíio é o cojuto dos úmeros aturais IN, isto é, u : IN IR u( ) = u Defiição: i) ( u ) IN é crescete IN, u u ii) ( u ) IN é estritamete crescete IN, u > u iii) ( u ) IN é decrescete IN, u u u é estritamete decrescete IN, u < u iv) ( ) IN Defiição: Chama-se série umérica ou série de úmeros reais a uma expressão que se pode escrever a forma u = u u u3 u = em que u,u, u3 são desigados por termos da série e u termo geral. Capítulo I Séries

2 Defiição: Desiga-se por sucessão das somas parciais ou sucessão associada à série u, a sucessão de termo geral = S = u u u3 u = u k= k Defiição: Uma série umérica u, diz-se covergete se e somete se ( ) IN S é covergete. = Defiição: Uma série umérica do tipo a r = = a ar ar desiga-se por Série Geométrica. ar 3, a,r IR \ {} Teorema: Uma série geométrica coverge se r < e diverge se r. Defiição: Uma série umérica do tipo =, α, α α α α = 3 4 desiga-se por Série de Dirichelet (ou de Riema). ] [ Capítulo I Séries

3 Teorema: Uma série de Dirichelet coverge se α > e diverge se < α. Teorema: i) Se u e v são duas séries covergetes e etão: = = a IR, a) a série a é covergete e tem-se a u = a = u v = b) a série ( ± ) = ( u ± v ) = u ± = u = u é covergete e tem-se = v = ii) Se u é covergete e v é divergete etão a série = ( ) = u é divergete. v = Teorema: Se u é covergete etão lim u =. = Teorema: Se divergete. lim u ão existe ou lim u, etão u é = Capítulo I Séries 3

4 SÉRIES NUMÉRICAS DE TERMOS NÃO NEGATIVOS Teorema: (º Critério de Comparação) Seja u, v e u v, IN, etão: i) Se a série v é covergete etão a série u é covergete. = = ii) Se a série u é divergete etão a série v é divergete. = = Teorema: (º Critério de Comparação) u Seja u, v > e lim = L, v IN, etão: i) Se L, etão as séries u e v são da mesma atureza. = = ii) Se L = etão Se Se = v u = coverge etão diverge etão = = u coverge. v diverge iii) Se L = etão Se Se v = u = diverge etão coverge etão u diverge. v coverge = = Capítulo I Séries 4

5 Teorema: (Critério de Cauchy ou da Raiz) Seja u e lim u = L, IN, etão: i) Se L < etão a série = = u é covergete. ii) Se L > etão a série u é divergete. iii) Se L = etão ada se pode cocluir, excepto se u por valores superiores, e, este caso, a série u é divergete. = Teorema: (Critério de D Alembert ou da Razão) u Seja u > e lim = L, IN, etão: u i) Se L < etão a série u é covergete. = ii) Se L > etão a série u é divergete. = u iii) Se L = etão ada se pode cocluir, excepto se u valores superiores, e, este caso, a série u é divergete. = por Capítulo I Séries 5

6 Teorema: (Critério de Raabe) u Seja u > e lim = L u, IN, etão: i) Se L < etão a série u é divergete; = ii) Se L > etão a série u é covergete; = u iii) Se L = etão ada se pode cocluir, excepto se u por valores iferiores, e, este caso, a série u é divergete. = Exemplo: Determie a atureza das seguites séries uméricas: a) = d) = se ( π) π se b) = 5 e) 3 5 = 3 5 c) = f) 3 = 3 g) = 4 h) 3 = l( ) i) =3! j) = e k).3.5. ( ) =.4.6. Capítulo I Séries 6

7 SÉRIES ABSOLUTAMENTE E SIMPLESMENTE CONVERGENTES Defiição: Diz-se que a série u é absolutamete covergete se e só se = a série dos valores absolutos (módulos) dos seus termos u é covergete. = Teorema: Se a série covergete. Além disso = u é absolutamete covergete etão é = u. u = Defiição: A série u é simplesmete covergete se e só se a série = = u é covergete e u é divergete. = Defiição: Uma série diz-se alterada se e só se é da forma ou ( ) = u com u. ( ) u = Capítulo I Séries 7

8 Teorema: Uma série alterada é absolutamete covergete se e só se a série u é covergete. = Teorema: (Critério de Leibiz) Seja ( ) = u uma série de termos alterados, com u, se: i) ( ) IN u é decrescete ii) lim u =, etão a série ( ) = Caso cotrário é divergete. u é covergete e diz-se simplesmete covergete. Exemplo: Determie a atureza das seguites séries uméricas: a) cos( ) = 3 b) ( ) = 3 5 c) = ( ) Capítulo I Séries 8

9 SUCESSÕES E SÉRIES DE FUNÇÕES Defiição: Chama-se série de fuções a uma expressão que se pode escrever a forma f (x), com (x), fuções reais de variável real, todas = f defiidas o mesmo itervalo [ b] a,. Teorema: (Critério de Weierstrass) Cosideremos a série de fuções = f (x), defiida o itervalo [ a, b]. Se: i) existem costates M tais que f ( x) M ii) a série umérica = M é covergete, etão a série = f (x) é absolutamete covergete em [ a, b]. Defiição: Uma série de potêcias é uma série da forma = a ( x b) com b, IR, IN. a Capítulo I Séries 9

10 Defiição: Uma série de potêcias de x é uma série da forma = x a com a IR, IN. Teorema: (Teorema de Abel) i) Se a série de potêcias = x é absolutamete covergete x : x < x ; a é covergete em x, etão ii) Se a série de potêcias divergete x : x > x. = x a é divergete em x, etão é Cosideremos o seguite cojuto de úmeros reais = A x : a x é covergete para = x = x Defiição: Chama-se raio de covergêcia da série por r à quatidade = x a e represeta-se r = supa, se sup A ão existe Capítulo I Séries

11 Teorema: A série = x a é absolutamete covergete se e só se lim a x < ax. Teorema: A série = x a é absolutamete covergete se e só se lim a x <. Exemplo: Determie o itervalo de covergêcia das seguites séries de fuções: a) x =! b) = x c) = l( ) ( x ) d) ( )! x =! e) = ( x ) b, b > Capítulo I Séries

12 DESENVOLVIMENTO DE FUNÇÕES EM SÉRIES DE POTÊNCIAS Cosideremos a série de potêcias = a ( x b) e seja I (r) o seu itervalo de covergêcia. Defiição: Dada a fução f : I( r) IR x f ( x) = = a ( x b) Para cada x I( r), f (x) é a soma da série a ( x b) que se diz = desevolvimeto de f(x) segudo as potêcias de (x b). Capítulo I Séries

13 Fórmula de Taylor e Mac-Lauri Defiição: Seja b it (D) e como em que R de Ordem. f : D IR IR, vezes difereciável o poto x x,b ), etão a fórmula de Taylor pode ser escrita t ] b, [ (ou ] [ f ( x) = f ( b) f ( b)( x b) ( ) f ( t) ( x) = ( x b) ( )! f ( b) ( x b)! f ( ) ( b) ( x b)! R ( x), se desiga por Resto de Lagrage Defiição: Seja f : D IR IR, vezes difereciável o poto b = e x x,b ), etão a fórmula de Mac-Lauri pode escrever-se como t ] b, [ (ou ] [ f ( ) f ( R f () x) = f () f () x x! () x! ( x) Capítulo I Séries 3

14 Séries de Taylor e Mac-Lauri Defiição: Seja f : D IR IR, ifiitamete difereciável uma vizihaça do poto b it (D), tal que lim ( x) = com R ( ) o R resto obtido a partir da fórmula de Taylor. Desiga-se por Série de Taylor de f(x) o poto b, à série x = f ( ) ( b) ( x b)! e tem se = ( ) f ( b) f ( x) = ( x b).! Nota: Para b= tem-se a Série de Mac-Lauri. Teorema: Seja f : I( r) IR x f ( x) = a = ( x b) etão i) f (x) é cotíua em I(r ); ii) f (x) é fiitamete difereciável o iterior de I( r ) e x b r, b r ] [ = d f ( x) = ( a ( x b) ) dx ; Capítulo I Séries 4

15 iii) f (x) é primitivável o iterior de ( ) = I r e x ] b r, b r[ [ a ( x b) dx] f ( x) dx =. Exemplo: Obteha o desevolvimeto em série de potêcias de x, e respectivo itervalo de covergêcia, das seguites fuções: a) x f ( x) = e b) f ( x) = se( x) c) f ( x) = cos( x) Capítulo I Séries 5

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções)

Ficha de Problemas n o 10: Séries (soluções) Ficha de Problemas o 0: Séries (soluções) Séries Numéricas (Soluções). a) diverge, o termo geral ão tede para 0; b) série geométrica de razão e π, coverge uma vez que e π

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 2009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 2009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS Istituto Superior Técico Departameto de Matemática Secção de Álgebra e Aálise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS I. Poliómio e Teorema de Taylor. 1) Determie

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta

CAPÍTULO 8. Exercícios Inicialmente, observamos que. não é série de potências, logo o teorema desta CAPÍTULO 8 Eercícios 8 Iicialmete, observamos que 0 ão é série de otêcias, logo o teorema desta seção ão se alica Como, ara todo 0, a série é geométrica e de razão, 0, etão a série coverge absolutamete

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb)

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb) Soluções da prova. Cálculo Diferecial e Itegral I o Eame - MEMec; MEEC; MEAmb de Juho de 00-9 horas I val.. i!! u!! do teorema das sucessões equadradas vem u 0 dado que ±!! 0. v / + l + / + l + /6 l Para

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Matemática MTM123 - Cálculo Diferencial e Integral II Lista 3 - Tiago de Oliveira

Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Matemática MTM123 - Cálculo Diferencial e Integral II Lista 3 - Tiago de Oliveira Uiversidade Federal de Ouro Preto Departameto de Matemática MTM - Cálculo Diferecial e Itegral II Lista - Tiago de Oliveira. Ecotre uma fórmula para a -ésima soma parcial de cada série e use-a para ecotrar

Leia mais

Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Universitário de Lisboa Istituto Uiversitário de Lisboa Departameto de Matemática Exercícios de Sucessões e Séries Exercícios: sucessões. Estude quato à mootoia cada uma das seguites sucessões. (a) (g) + (b) + + + 4 (c) + (h)

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries

Centro de Ciências Tecnológicas - CCT - Joinville Departamento de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferencial e Integral II Sequências e Séries Cetro de Ciêcias Tecológicas - CCT - Joiville Departameto de Matemática Lista 5 de Cálculo Diferecial e Itegral II Sequêcias e Séries. Determie os quatro primeiros termos de cada uma das sequêcias dadas

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2017 Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo - Primeira Lista - 0/207. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 000 2 } { 4

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018

Lista de Exercícios de Cálculo 2 Módulo 1 - Primeira Lista - 01/2018 Lista de Exercícios de Cálculo Módulo - Primeira Lista - 0/08. Determie { ( se a seqüêcia coverge ou diverge; se covergir, ache o limite. 6 5 ) } { } { } { arcta(), 000 (b) (c) ( ) l() } { 6 000 } { 4

Leia mais

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1!

( 1)n n n n=0 3 n. n=0. n=0. p n) = n=0. ( n+1+ n) ( 1) n=0 pn : ( p n+1+ p n) n+1 n + 1! Aalise Matematica I o Semestre de 005/06 9 a Aula Pratica - Semaa -5 a 5-5 Soluc~oes e algumas resoluc~oes abreviadas. a) O termo geral da serie e uma sucess~ao divergete ja que possui dois sublimites

Leia mais

Análise Matemática I 2 o Exame

Análise Matemática I 2 o Exame Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e

Leia mais

1 Formulário Seqüências e Séries

1 Formulário Seqüências e Séries Formulário Seqüêcias e Séries Difereça etre Seqüêcia e Série Uma seqüêcia é uma lista ordeada de úmeros. Uma série é uma soma iita dos termos de uma seqüêcia. As somas parciais de uma série também formam

Leia mais

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

(def) (def) (T é contração) (T é contração)

(def) (def) (T é contração) (T é contração) CAPÍTULO 5 Exercícios 5 (def) (T é cotração) a) aa Ta ( ) Ta ( 0) aa0, 0 Portato, a a aa0 (def) (def) (T é cotração) b) a3a Ta ( ) Ta ( ) TTa ( ( ) TTa ( ( 0)) (T é cotração) Ta ( ) Ta ( ) 0 aa0 Portato,

Leia mais

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo Seqüêcias e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/200 º ao - Matemática Cálculo Diferecial e Itegral I Profª Drª Gilcilee Sachez de Paulo Seqüêcias e Séries Para x R, podemos em geral, obter sex, e x, lx, arctgx

Leia mais

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere

AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. Assiale com V as proposições que cosidere verdadeiras e com F as que cosidere falsas : a. Sedo A e B cojutos disjutos, ambos majorados, os respectivos supremos ão podem coicidir

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t)

(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t) . Aula Resto e Teorema de Taylor revisitado. Seja f : D R uma fução e p,a (x) o seu poliómio de Taylor de grau. O resto de ordem foi defiido ateriormete como sedo a fução: R,a (x) := f(x) p,a (x). O resultado

Leia mais

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta

Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Convergência absoluta Os testes da Comparação, Raiz e Razão e Covergêcia absoluta Prof. Flávia Simões AULA 4 Os testes de Comparação Comparar uma série dada com uma que já sabemos se coverge ou diverge. Usamos geralmete as

Leia mais

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1 FEUP - MIEEC - Aálise Matemática Resolução do exame de Recurso de 6 de Fevereiro de 9 Respostas a pergutas diferetes em folhas diferetes Justifique cuidadosamete todas as respostas. Não é permitida a utilização

Leia mais

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática

UFV - Universidade Federal de Viçosa CCE - Departamento de Matemática UFV - Uiversidade Federal de Viçosa CCE - Departameto de Matemática a Lista de exercícios de MAT 47 - Cálculo II 6-II. Determie os ites se existirem: + x x se x b x x c d x + x arcta x x x a x e, < a x

Leia mais

Neste capítulo, vamos estender o conceito de adição, válido para um número finito de parcelas, à uma soma infinita de parcelas.

Neste capítulo, vamos estender o conceito de adição, válido para um número finito de parcelas, à uma soma infinita de parcelas. 5. SÉRIES NUMÉRICAS Neste capítulo, vamos esteder o coceito de adição, válido para um úmero fiito de parcelas, à uma soma ifiita de parcelas. 5.: Defiição e exemplos: Série geométrica e série de Dirichlet

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

1. Revisão Matemática

1. Revisão Matemática Sequêcias de Escalares Uma sequêcia { } diz-se uma sequêcia de Cauchy se para qualquer (depedete de ε ) tal que : ε > 0 algum K m < ε para todo K e m K Uma sequêcia { } diz-se ser limitada superiormete

Leia mais

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes:

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes: Istituto Superior Técico Departameto de Matemática o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A MEAero o Sem. 0/3 0//0 Duração: h30m RESOLUÇÃO. 3,0 val. i,5 val. Represete a forma de um itervalo

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Matemática II 14 de Junho de 2010

Matemática II 14 de Junho de 2010 Matemática II de Juho de 00 ª frequêcia UCP Gestão/Ecoomia Duração: h0m Perguta 5 6 7 Cotação,0,0,0,0,0,5,5 GRUPO I. Cosidere o seguite problema de programação liear (P): ma z = com + 5 0, 0 a. Resolva

Leia mais

a 1, se n=1 i=1 a i + a n, se n > 1 a i. i=1 n N

a 1, se n=1 i=1 a i + a n, se n > 1 a i. i=1 n N Capítulo 3 Séries Numéricas 3. Geeralização da operação adição A operação adição ou soma é iicialmete defiida como a aplicação que a cada par de úmeros reais faz correspoder um úmero real, de acordo com

Leia mais

Análise Matemática I. Rui Albuquerque. Professor do Departamento de Matemática da Universidade de Évora

Análise Matemática I. Rui Albuquerque. Professor do Departamento de Matemática da Universidade de Évora Aálise Matemática I Rui Albuquerque Professor do Departameto de Matemática da Uiversidade de Évora 0-03 Resumo teórico das Séries Numéricas Referêcias bibliográficas: Curso de Aálise Matemática de J Satos

Leia mais

Grupo I. ( 1) ln. (Cotação: 1,5 valores) n n. Grupo II. z. Calcule f (2,1,2)

Grupo I. ( 1) ln. (Cotação: 1,5 valores) n n. Grupo II. z. Calcule f (2,1,2) Matemática II 0-0 º Semestre Eame 7 de Jaeiro de 0 Pedro Raposo; Carla Cardoso; Miguel Carvalho O teste tem a duração de :0 horas. Deve resolver os grupos em folhas separadas.. Estude a atureza da série.

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV Escola Politécnica - 1 a Prova - 30/08/2010 Gabarito - Prova Tipo A.

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV Escola Politécnica - 1 a Prova - 30/08/2010 Gabarito - Prova Tipo A. MAT2456 - Cálculo Diferecial e Itegral para Egeharia IV Escola Politécica - 1 a Prova - 30/08/2010 Gabarito - Prova Tipo A 1 a Questão: Determie se cada uma das sequêcias {a } IN abaixo coverge e, em caso

Leia mais

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES -. Calcule os seguites limites Aálise Ifiitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES a) lim + ) b) lim 3 + 4 5 + 7 + c) lim + + ) d) lim 3 + 4 5 + 7 + e) lim + ) + 3 f) lim + 3 + ) g) lim + ) h) lim + 3 i) lim +

Leia mais

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS 5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2 o Semestre de a Lista de exercícios. x 2. + d) x. 1 2 x3. x x8.

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2 o Semestre de a Lista de exercícios. x 2. + d) x. 1 2 x3. x x8. MAT456 - Cálculo Diferecial e Itegral para Egeharia IV o Semestre de 6 - a Lista de exercícios. Obter uma expressão das somas das séries abaixo e os respectivos raios de covergêcia, usado derivação e itegração

Leia mais

Matemática II º Semestre 2ª Frequência 14 de Junho de 2011

Matemática II º Semestre 2ª Frequência 14 de Junho de 2011 Matemática II 00-0 º Semestre ª Frequêcia de Juho de 0 Pedro Raposo; Maria João Araújo; Carla Cardoso; Vasco Simões O teste tem a duração de :0 horas Deve resolver os grupos em folhas separadas Grupo I

Leia mais

(5.1.1)

(5.1.1) Capítulo 5 Sucessões e Séries 5. Defiições Básicas Ocupamo-os este capítulo de um problema que à primeira vista pode parecer impossível de resolver: o de defiir e calcular somas com um úmero ifiito de

Leia mais

MAT CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de LISTA DE EXERCÍCIOS

MAT CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira Período: Segundo Semestre de LISTA DE EXERCÍCIOS MAT 22 - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV (IFUSP) Professor Oswaldo Rio Braco de Oliveira Período: Segudo Semestre de 2 4 LISTA DE EXERCÍCIOS Parte: Exercícios sobre o Capítulo 6.. Supoha que a série

Leia mais

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

4 SÉRIES DE POTÊNCIAS 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Por via da existêcia de um produto em C; as séries adquirem a mesma relevâcia que em R; talvez mesmo maior. Isso deve-se basicamete ao facto de podermos ovamete formular as chamadas

Leia mais

an converge. a n converge.

an converge. a n converge. 2. SÉRIES NUMÉRICAS SÉRIES & EDO - 207.2 2.. :::: :::::::::::::::::::::::::::: FUNDAMENTOS GERAIS. Falso (F) ou Verdadeiro (V)? Justi que. (a) Se lim a = 0, etão a coverge.! (b) Se a diverge, etão lim

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro Istituto de Matemática Departameto de Matemática Disciplia: Cálculo Diferecial e Itegral IV Uidades: Escola Politécica e Escola de Quimica Código: MAC 248 Turmas: Egeharias

Leia mais

séries de termos positivos e a n b n, n (div.) (conv.)

séries de termos positivos e a n b n, n (div.) (conv.) Teorem.9 Sej e b i) (div.) ii) b º Critério de Comprção séries de termos positivos e b, N b (div.) (cov.) (cov.) Estude turez d série = sbedo que,! Ν! Teorem.0 º Critério de Comprção Sejm 0, b > 0 e lim

Leia mais

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes

NOTAS DE AULA. Cláudio Martins Mendes NOTAS DE AULA SEQÜENCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS Cláudio Martis Medes Primeiro Semestre de 2006 Sumário Seqüêcias e Séries Numéricas 2. Seqüêcias Numéricas............................... 2.2 Séries Numéricas..................................

Leia mais

(a) Calcule, justicando, o limite das seguintes sequências: = 1. x n = (n 1 n ) limn. x x 2 = lim. 2x = lim. 2n n

(a) Calcule, justicando, o limite das seguintes sequências: = 1. x n = (n 1 n ) limn. x x 2 = lim. 2x = lim. 2n n Turma A Questão : (3,5 potos) Istituto de Matemática e Estatística da USP MAT2455 - Cálculo Diferecial e Itegral IV para Egeharia a. Prova - 2o. Semestre 23-9/9/23 (a) Calcule, justicado, o ite das seguites

Leia mais

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 4

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 4 Aálise Complexa Resolução de algus exercícios do capítulo 4. Caso de C0, 0, : Caso de C0,, + : Exercício º z z i i z + iz iz iz porque iz < i + z i +3 z. z z i i z + iz iz porque iz > iz i z 3 i 3 z..

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

a) n tem raio de convergência 1=L.

a) n tem raio de convergência 1=L. 3. SÉRIES DE OTÊNCIAS SÉRIES & EDO - 7. 3.. :::: :::::::::::::::::::::::::::: FUNDAMENTOS GERAIS. Falso (F) ou Verdadeiro (V)? Justi que. (a) Se a série c diverge em = ; etão ela diverge em = 3. (b) Se

Leia mais

Exercícios de Cálculo III - CM043

Exercícios de Cálculo III - CM043 Eercícios de Cálculo III - CM43 Prof. José Carlos Corrêa Eidam DMAT/UFPR Dispoível o sítio people.ufpr.br/ eidam/ide.htm o. semestre de 22 Lista Sequêcias e séries de úmeros reais. Decida se cada uma das

Leia mais

M23 Ficha de Trabalho SUCESSÕES 2

M23 Ficha de Trabalho SUCESSÕES 2 M Ficha de Trabalho NOME: SUCESSÕES I PARTE Relativamete à sucessão a =, pode-se afirmar que: (A) É um ifiitamete grade positivo (B) É um ifiitésimo (C) É um ifiitamete grade egativo (D) É limitada Cosidere

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas Séries e Equações Difereciais Lista 02 Séries Numéricas Professor: Daiel Herique Silva Defiições Iiciais ) Defia com suas palavras o coceito de série umérica, e explicite difereças etre sequêcia e série.

Leia mais

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II

Apoio às aulas MAT II INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II Apoio às alas MAT II 8-05-06 INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO MATEMÁTICA II APOIO ÀS AULAS DE 05/06 Mael Martis Carla Martiho Aa Jorge Defiições Chama-se

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

Exercícios Complementares 2.2

Exercícios Complementares 2.2 Exercícios Complemetares 2.2 2.2A O que sigi ca uma série a ser divergete? 2.2B Falso ou Verdadeiro? Justi que. (a) se lim a = 0, etão a coverge;! (b) se a diverge, etão lim a 6= 0;! (c) se a coverge e

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados. Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

==Enunciado== 2. (a) Mostre que se h(t) é uma função seccionalmente contínua e periódica, de período T, que admite transformada de Laplace, então

==Enunciado== 2. (a) Mostre que se h(t) é uma função seccionalmente contínua e periódica, de período T, que admite transformada de Laplace, então Departameto de Matemática - Escola Superior de ecologia - Istituto Politécico de Viseu Complemetos de Aálise Matemática Egeharia de Sistemas e Iformática Euciado e Resolução da a. Frequêcia de 5/6 Duração:

Leia mais

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ).

I 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ). IME ITA Apostila ITA I 0 Sequêcia Numérica Defiição 4..: Uma sequêcia de úmeros reais é uma fução x : para a qual deotamos o valor de x em por x em vez de x ( ). Geralmete usamos a otação ( x ). Às vezes

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Cosiderações fiais Bases Matemáticas Defiições prelimiares Defiição 1 Dizemos que y é uma cota superior para um cojuto X se, para todo x X é, verdade que y x. Exemplo 1 os úmeros 2, 3, π e quaisquer outros

Leia mais

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente;

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente; 2.1 Dê exemplo de uma seqüêcia fa g ; ão costate, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamete crescete; (b) limitada e estritamete decrescete; (c) limitada e ão moótoa; (d) ão limitada

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

A exponencial. Praciano-Pereira, Tarcisio

A exponencial. Praciano-Pereira, Tarcisio A expoecial Praciao-Pereira, Tarcisio 25 de jaeiro de 206 préprits da Sobral Matemática o. 206.0 Editor Tarcisio Praciao-Pereira tarcisio@member.ams.org Resumo Estou resolvedo, este artigo, a equação y

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões . Observe a sequêcia das seguites figuras: FICHA DE TRABALHO º ANO Sucessões Vão-se costruido, sucessivamete, triâgulos equiláteros os vértices dos triâgulos equiláteros já existetes, prologado-se os seus

Leia mais

Análise Matemática 2 D. Filipe Oliveira, 2011

Análise Matemática 2 D. Filipe Oliveira, 2011 Aálise Matemática 2 D Itrodução às Séries Numéricas Filipe Oliveira, 20 Coteúdo Itrodução às séries uméricas 3. Prelúdio: O paradoxo de Aquiles e da tartaruga................... 3.2 Sucessão das somas

Leia mais

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares Métodos iterativos Métodos Iterativos para Sistemas Lieares Muitos sistemas lieares Ax = b são demasiado grades para serem resolvidos por métodos directos (por exemplo, se A é da ordem de 10000) á que

Leia mais

2 cos n. 51. a n. 52. a n. 53. a n. 54. (a) Determine se a sequência definida a seguir é convergente

2 cos n. 51. a n. 52. a n. 53. a n. 54. (a) Determine se a sequência definida a seguir é convergente 650M MCÁLCULO 7-6 Determie se a sequêcia coverge ou diverge. Se ela covergir, ecotre o limite. 7. a (0,) 8. a 5 9. a 0. a. a e /. a. a tg ( ) p. a () 5. a 6. a 7. a cos(/) 8. a cos(/) ( )! 9. a ( )! 0.

Leia mais

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec Istituto Superior Técico - o Semestre 006/007 Cálculo Diferecial e Itegral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec Soluções da 6 a Ficha de Eercícios. Determie, se eistirem em R, os seguites ites.

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica

CÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica CÁLCULO DIFERENCIAL Coceito de derivada Iterpretação geométrica A oção fudametal do Cálculo Diferecial a derivada parece ter sido pela primeira vez explicitada o século XVII, pelo matemático fracês Pierre

Leia mais

Matemática I. Licenciatura em Economia. Exercícios. (1 + a) n 1 + na. n!, e que desta igualdade se tira imediatamente que p!(n p)! + p.

Matemática I. Licenciatura em Economia. Exercícios. (1 + a) n 1 + na. n!, e que desta igualdade se tira imediatamente que p!(n p)! + p. Matemática I 1 o semestre - 2012/13 Liceciatura em Ecoomia Eercícios Aálise Matemática 2 Números reais. Breves Noções toológicas 2.1. Demostre elo ricíio de idução matemática: a 1 + 2 + 3 +... + (+1 2,

Leia mais

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar.

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar. Eame em 6 de Jaeiro de 007 Cálculo ATENÇÃO: FOLHAS DE EXAME NÃO IDENTIFICADAS NÃO SERÃO COTADAS Cálculo / Eame fial 06 Jaeiro de 007 Resolva os grupos do eame em folhas separadas O uso de máquias de calcular

Leia mais

Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 2a. Prova - 2o. Semestre /10/2014

Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 2a. Prova - 2o. Semestre /10/2014 Turma A a Questão: Istituto de Matemática e Estatística da USP MAT455 - Cálculo Diferecial e Itegral IV para Egeharia a. Prova - o. Semestre 4-3//4 a, poto Seja fx + x 3. Calcule f 3. b Obteha uma expressão

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2o. Semestre de a. Lista de exercícios: Séries de Potências e Séries de Fourier

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2o. Semestre de a. Lista de exercícios: Séries de Potências e Séries de Fourier MAT456 - Cálculo Diferecial e Itegral para Egeharia IV o Semestre de - a Lista de eercícios: Séries de Potêcias e Séries de Fourier Usado derivação e itegração termo a termo, calcular as somas das séries

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2o. Semestre de a. Lista de exercícios: Séries de Potências e Séries de Fourier

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia IV 2o. Semestre de a. Lista de exercícios: Séries de Potências e Séries de Fourier MAT46 - Cálculo Diferecial e Itegral para Egeharia IV o Semestre de - a Lista de eercícios: Séries de Potêcias e Séries de Fourier Usado derivação e itegração termo a termo, calcular as somas das séries

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Matemática II 28 de Junho de 2010

Matemática II 28 de Junho de 2010 Matemática II 8 de Juho de 00 Eame UCP Gestão/Ecoomia Duração: h0m Perguta 4 5 6 7 8 Cotação,5,5,5,5,5,5,5,5 GRUPO I. Calcule a derivada o poto P (, 4) da fução z(, y) log y a direcção do vector z.. Calcule

Leia mais

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial.

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial. DERIVADAS INTRODUÇÃO O Cálculo Diferecial e Itegral, criado por Leibiz e Newto o século XVII, torou-se logo de iício um istrumeto precioso e imprescidível para a solução de vários problemas relativos à

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Cmpus Uiversitário - Viços, MG 657- Telefoe: () 899-9 E-mil: dm@ufv.br 6ª LISTA DE MAT 4 /II SÉRIES NUMÉRICAS.

Leia mais

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais. Séries de Fourier As séries de Fourier são séries cujos termos são fuções siusoidais. Importâcia prática: uma fução periódica (em codições bastate gerais) pode ser represetada por uma série de Fourier;

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

República de Moçambique Ministério da Educação Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências

República de Moçambique Ministério da Educação Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências Abuso Seual as escolas Não dá para aceitar Por uma escola livre do SIDA República de Moçambique Miistério da Educação Coselho Nacioal de Eames, Certificação e Equivalêcias ESG / 04 Eame de Matemática Etraordiário

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Teste º Ao de escolaridade Versão Nome: Nº Turma: Professor: José Tioco 9//8 Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar

Leia mais

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2

Instituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2 Istituto de Matemática - UFRJ Lista. Sejam (x ), (y ) sequêcias covergetes, com x y,. Mostre que se tem lim x lim y. Sabemos das aulas teóricas que se uma sequêcia z verifica z 0, etão lim z 0 (caso exista).

Leia mais

Sequências e Séries. Sadao Massago

Sequências e Séries. Sadao Massago Sequêcias e Séries Sadao Massago Maio de 0 Sumário Aritmética Iitesimal Sequêcias Numéricas. Algumas propriedades operacioais............................. Teste da subsequêcia...................................

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Sequências Numéricas e Séries

Sequências Numéricas e Séries Do Rigor às Aplicações Paulo Sérgio Costa Lio Ao meu filho Gabriel Prefácio "O mudo é cada vez mais domiado pela Matemática". A. F. Rimbaud Um dos assutos cetrais a Matemática é o estudo das sequêcias,

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as ustificações

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

Cálculo I Caderno de exercícios Três

Cálculo I Caderno de exercícios Três Uiversidade Nova de Lisboa Faculdade de Ecoomia Uiversidade Nova de Lisboa Semestre de Primavera 0/0 Cálculo I Cadero de exercícios Três Sucessões Todos os exercicios ão resolvidos as aulas são cosiderados

Leia mais

Proposta de teste de avaliação

Proposta de teste de avaliação Proposta de teste de avaliação Matemática A. O ANO DE ESCOLARIDADE Duração: 90 miutos Data: CADERNO I (60 miutos com calculadora). Cosidere um plao em que está fixado um referecial ortoormado xoy, os vetores

Leia mais