A CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS:

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1 A CONTRIBUIÇÃO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: caso Jaú-SP THE CONTRIBUTION OF COMPETITIVE INTELLIGENCE TO THE DEVELOPMENT OF LOCAL PRODUCTIVE SETTLEMENTS: case Jaú-SP Wanda A. M. Hoffmann - wanda@nt.ufscar.br Professora do Departamento de Cênca da Informação, Unversdade Federal de São Carlos José A.R. Gregoln - gregoln@nt.ufscar.br Professor do Departamento de Engenhara de Materas, Unversdade Federal de São Carlos Pedro C. Oprme - pedro@nt.ufscar.br Professor da Faculdades Claretanas-Undade Ro Claro RESUMO O contexto econômco atual tem provocado a maor exposção das empresas brasleras à concorrênca nternaconal, mpondo desafos e oportundades. As pequenas e médas empresas brasleras (PMEs), são as mas vulneráves face a escassez de recursos e custos de produção, dentre outros aspectos. Os arranjos produtvos locas (APLs) ou clusters são mportantes modos de organzação da produção das PMEs. Esses modos de produção são consderados vtas na geração de emprego e renda para o país. As característcas desses arranjos que dmensonam a sua dnâmca e crescmento são temas relevantes de pesqusa em váras regões e países, pela mportânca econômca e socal, amplamente dfunddos nos últmos anos por pesqusadores e entdades. O presente estudo aborda a contrbução da ntelgênca compettva para o fortalecmento de APLs. Nesse contexto, a dnâmca de APLs e os seus gargalos tecnológcos e de gestão são dentfcados focalzando o segmento de calçados e couros de Jaú no Estado de São Paulo. Város aspectos são abordados em relação à dnâmca desse arranjo produtvo local, através da sua análse comparatva com pólos nternaconas, especalmente o talano. Indcando snas de uma estratéga típca de clusters ndustras, explctada pela snerga obtda pela nteratvdade de troca de nformações ntracluster e o esforço em ncrementar sua capacdade compettva. PALAVRAS-CHAVE: Intelgênca Compettva. Arranjos Produtvos Locas. Gestão da Informação. 1 INTRODUÇÃO A nternaconalzação coloca novos desafos às organzações, uma vez que o mundo se tornou pequeno nas ultmas décadas, vsto que o alcance a qualquer ponto do planeta está mas fácl, através da tela de televsão, do telefone ou do computador. As dmensões estão mudando, embora de modo desgual, vsto que alguns negócos faclmente se nternaconalzam, enquanto outros se tornam cada vez mas locas ou regonas, com o ressurgmento das tradções regonas, dnamzação de polítcas locas, orgnando uma Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

2 reordenação das dmensões espacas da socedade. O avanço tecnológco mplca em novas formas de nter-relaconamentos entre o meo externo e as organzações, bem como novas formas de concorrênca e de organzação. O foco fundamental das organzações empresaras estava restrto à busca de efcênca nos procedmentos e processos das atvdades de rotna. Mas, com a evolução das técncas gerencas motvadas por requstos cada vez mas exgentes da socedade à qual as nsttuções públcas e prvadas devem servr, alteraram o foco, nserndo uma nova varável: a nformação para a tomada de decsão. Atualmente, o desenvolvmento regonal passa pelo amadurecmento das relações entre os elos de uma cadea produtva ntera e pelo processo decsóro cada vez mas complexo, requerendo nformações cada vez mas confáves e no tempo certo. Para responder aos desafos mpostos, os gestores públcos e prvados, empreendedores e cdadãos de forma geral, têm de consegur dentfcar e entender as oportundades e as ameaças que afetam de forma mas contundente os negócos que admnstram. Nesse contexto, os métodos de ntelgênca se mostram potencas em fortalecerem a cooperação entre as empresas tornando-as mas compettvas no mercado globalzado. Sem dúvda, a troca ou a busca por nformações para a tomada de decsões em APLs ou clusters foram ntensfcadas na década atual, prncpalmente por serem estes modelos os responsáves pela compettvdade de suas localdades em relação à geração e dstrbução de rquezas. O Pólo Calçadsta de Jaú teve orgem no níco do século XX. O Pólo possu aproxmadamente 200 mcros e pequenas empresas, entre ndústras de calçados e componentes, com uma capacdade nstalada para produzr em méda pares/calçados/da e sua capacdade ocosa é de cerca de 25%. A produção de calçados de Jaú é bascamente de calçados femnnos. A organzação do seu processo produtvo tem como característca fundamental a descontnudade produtva, o que potencalza a subcontratação de trabalhadores, para realzação de determnadas etapas do processo produtvo. Em geral, o setor calçadsta se caracterza por baxa tecnologa dos processos produtvos e ntensvo em mão-de-obra. É possível verfcar que esse cluster passa por um amadurecmento progressvo, e, para o fortalecmento desse processo, destaca-se a mportânca da obtenção e utlzação efcente de nformação sobre o mercado e sobre as competêncas e tecnologas que contrbuam para a compettvdade das empresas em escala global. Os motvos da escolha desse cluster de Jaú para o presente estudo foram, além da mportânca econômca e socal, também o grau de parcera já obtdo com entdades lgadas Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

3 ao muncípo e segmentos econômcos envolvdos. Esse agrupamento possu potencal de exportação e aumento de empregos e renda, e ao mesmo tempo apresenta dferente estágo de evolução, dnâmca socal e econômca, enrquecendo a análse e comparação de condções para o fortalecmento de outros clusters ou APLs em outros segmentos e regões do Estado de São Paulo. 2 FUNDAMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DE ARRANJOS PRODUTIVOS O contexto econômco atual tem provocado a maor exposção das empresas brasleras à concorrênca nternaconal, mpondo novos desafos e oportundades. Nesse contexto, as PMEs são as mas vulneráves, dada a escassez de recursos e custos de produção, dentre outros aspectos. Tornou-se estratégco para o desenvolvmento econômco do país, rever as estruturas de relações entre as PMEs de um dado setor que tenha uma dnâmca produtva nstalada em uma regão bem delneada geografcamente, com mpacto socal e econômco sgnfcatvo regonal [CASSIOLATO e LASTRES]. Há no Brasl, especalmente no Estado de São Paulo, regões com clara vocação econômca, com mpacto socal e econômco. Pode-se ctar como exemplos, a regão de Lmera, um grande pólo fabrcante de folheados e bjuteras, e a regão de Jaú, produtora de calçados femnnos. Esses pólos possuem uma estrutura de produção bem delneada, caracterzando-se uma mcro cadea produtva local e com a presença de algumas ncatvas de artculação regonal entre empresas e entre agentes locas, como prefeturas, assocações, escolas e unversdades. O modo como as relações de cooperação se desenvolvem dentro de pólos ndustras ou APLs, tem sdo abordado por város pesqusadores no Brasl e no mundo, por exemplo: um estudo que mostra a relação entre a performance e a nteratvdade entre PMEs [VISSER], a questão da novação e dfusão da tecnologa dentro do clusters [BELL E ALBU; BAPTISTA], o mpacto dos fatores sóco- culturas no desenvolvmento de pólos ndustras [NADVI; NEGRI; BECATINI; SENGENBERGER], o mpacto de polítcas macro econômcas para o desenvolvmento econômco regonal [RABELLOTTI], os tpos de estrutura regonal como modelos de artculação formal entre as empresas de um pólo ndustral [GURISATTI; CASSAROTO FILHO e PIRES], modelos de estratégas de desenvolvmento desses pólos [CNI]. Exstem algumas denomnações para esses pólos ndustras: clusters, dstrtos ndustras, agrupamentos ou APLs. Esses arranjos produtvos, não dexam de ser uma ação estratégca de fortalecmento da compettvdade de PMEs. São város os benefícos desses Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

4 modelos como a redução dos rscos de nvestmentos e a fragldade das PMEs dante do contexto da nternaconalzação. É fundamental que as empresas partcpantes desses arranjos tenham a perspectva de expandr sua atuação no mercado, partcularmente na exportação e dentro do contexto de capacdade compettva em mercados globalzados [CNI]. Assm, a necessdade de empregar métodos de ntelgênca compettva (IC) que levem à efcênca compettva desses arranjos é um assunto trabalhado e pesqusado no mundo todo, possundo ncatvas no Brasl [GOMES e BRAGA]. A IC é uma área emergente do conhecmento humano que trata do processo de montoramento do ambente para subsdar as decsões dos drgentes das organzações [MILLER; PORTER], empenhada na elaboração de recomendações para tomada de decsão e mplementação de ações, a partr de um processo sstemátco envolvendo planejamento, coleta, análse e dssemnação de nformação sobre o ambente externo, oportundades ou desenvolvmentos com potencal para afetar uma stuação compettva de uma empresa ou de um país [CALOF]. A IC em geral focalza e ntegra nformações sobre mercado, pesqusa e desenvolvmento, nvestmentos e outros aspectos que se mostrarem relevantes para as estratégas da organzação, nos níves estratégco e tátco [PRIOR]. Como um produto, a IC pode ser compreendda como nformação analsada para a tomada de decsão [FULD, 2003] ou recomendações para decsões e mplementação de ações [CALOF]. Devem ser ressaltados alguns dos prncípos da atuação da IC como a utlzação de meos exclusvamente étcos e legas; atuação na descoberta, desenvolvmento e dstrbução ágl dos seus produtos; e, atuação com foco na vantagem compettva [FULD, 2003]. Com o avanço das tecnologas de nformação que possbltam dsponblzar o maor número de nformações, especalmente pelo uso dos meos eletrôncos, onde ter nformação ou ao menos ter garantdo o seu acesso, passa a ser um dferencal na nova era da socedade da nformação. Porém somente o acesso não sgnfca muto para melhorar o desempenho desses clusters ou APLs. Nesse sentdo, os esforços não devem ser voltados só na obtenção da nformação, mas também na sua utlzação efcente e na velocdade necessára [FULD, 1994]. A Internet dsponblza um grande estoque de nformações e um conjunto de ferramentas que podem ser empregadas tanto por empresas ndvduas como por clusters de empresas, mas precsam ser compreenddas as característcas dessas nformações para determnada cadea produtva, nclundo a nteratvdade e facldade de uso dessas nformações, levando em conta as característcas peculares do públco a que se destnam. Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

5 3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE APLs Três processos de clusterzação são dstngudos [VISSER]. Prmeramente, através de um ou mas empreendedores que dentfcam vantagem compettva local decorrentes de alguns fatores, tas como: facldades de dstrbução, nfra-estrutura local, presença de grande quantdade de competdores que juntos compartlham rscos de nvestmentos. Em segundo, como resultado de uma estratéga empresaral para soluconar problemas de compettvdade. Nesse caso, a nteração ou cooperação ocorre na cadea produtva (nteração vertcal) e/ou entre competdores (nteração horzontal). E, um tercero processo que envolve razões hstórcas, baseadas nas experêncas de longos anos e na tradção das empresas da regão, que movdas pela perspectva de ganhos, passam a nteragr. Vsualza-se no pólo de Jaú uma estratéga de líderes empresaras que se aprovetam de uma nfra-estrutura produtva exstente para obter melhores preços e redução de custos de produção e dstrbução, através de compartlhamento de recursos produtvos e centros de vendas. Os arranjos produtvos podem ser caracterzados como nexstentes, potencal agrupamento e agrupamento avançado [CNI]. Essa classfcação é feta com base em alguns fatores locas, como mostra a tabela 1. Para essa classfcação, são formuladas estratégas genércas, mostradas também na tabela 1, a serem aplcadas pelos agentes envolvdos com o objetvo de desenvolver o agrupamento (cluster). O processo, nesse caso, basea-se em uma reflexão estratégca entre as empresas e atores locas. Tabela 1. Caracterzação e estratéga de desenvolvmento de grupos de empresas [CNI]. Caracterzação Estratéga Inexstente Pesqusar outros grupos Não há nenhuma tradção produtva, nenhum favorecmento local. Potencal Moblzar nteresses, lderanças e agentes Alguma tradção produtva e alguma vantagem local locas. favorecda por alguns fatores locas. Agrupamento Pouca nteratvdade e snerga entre as empresas, pouca capacdade de novação tecnológca, não tem suporte tecnológco. Há uma especalzação local. Agrupamento avançado Elevada nteratvdade e ntegração com os agentes locas, capacdade de novação tecnológca e acesso a suporte tecnológco, mercados consoldados Intensfcar nteratvdade entre as empresas e com os agentes locas. Aprovetar as oportundades locas e elevar a capacdade tecnológca Adensar a cadea produtva local, aprmorar a nfra-estrutura e consoldar o acesso a tecnologa dsponível, desenvolver sstema de fnancamento e crédto. Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

6 Alguns autores mostram duas estratégas de mplementação de clusters [CASSAROTO FILHO e PIRES]. A prmera mplca em redes topdown, onde há uma empresa mãe de grande porte que tem uma rede de fornecedores de pequeno porte para suprmento de suas necessdades. A segunda, em rede flexível, composta de PMEs que cooperam através de um consórco. A prmera estratéga é típca do setor automoblístco, ncalmente desenvolvda no Japão, na década de 70, posterormente dfundda para o ocdente e conhecdo como Sstema Toyota de Produção [RENDER e HEIZER; FLEURY], a segunda estratégca teve seu foco na Itála, também na década de 70, mas amplamente dfundda nas décadas de 80 e 90, e conhecda como a Nova Itála. Confança entre os agentes locas é um dos aspectos crítcos na promoção do agrupamento, no seu desenvolvmento e na sua consoldação, e está presente em todas as atvdades econômcas e socas. Ela vem assocada, em geral, aos aspectos sóco-culturas do país ou da regão [CASSAROTO FILHO e PIRES; HUMPHREY e SCHIMITZ]. Os fatores assocados a esses aspectos são consderados as razões para o sucesso do modelo Italano [HUMPHREY e SCHIMITZ]. A confança pode advr de três dferentes modos. Em prmero lugar, pela confança contratual de âmbto jurídco que garante o cumprmento dos contratos e pode ser promovda por nsttuções habltadas no campo jurídco. Em seguda, pela confança/competênca que está atrelada à crença de que o agente parcero é capaz de cumprr o contrato estpulado, até mesmo verbalmente. As nsttuções promotoras dessa confança são entdades certfcadoras, nsttuções de ensno, dentre outras, com tanto que sejam ndependentes. E por fm, pela confança/boa vontade que está sedmentada na crença de recprocdade e de comprometmento na busca de resultados. Trata-se, sem dúvda, da confança mas dfícl de ser promovda, prncpalmente, quando os agentes são concorrentes [HUMPHREY e SCHIMITZ]. Acredta-se que a convvênca cotdana de agentes locas em atvdades econômcas leva-os a fortalecerem a confança que uma vez consoldada, pode expandr-se a projetos maores, por exemplo, os de nternaconalzação de mercados e de desenvolvmento de produtos [HUMPHREY e SCHIMITZ]. Alguns autores alegam que é necessáro [CASSAROTO FILHO e PIRES], para o desenvolvmento regonal, mudança na cultura e na forma de ação das nsttuções para um pacto terrtoral; acrescentam, anda, que um pacto terrtoral deve moblzar os dversos atores em torno de uma déa gua e que necessta poder contar com o empenho desses atores na fase de projeto. Deve ser defndo um projeto orentado ao desenvolvmento das atvdades produtvas da regão. É necessáro prever a Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

7 realzação de projetos em tempos defndos e, também, prever a cração de um ente gerencador que expresse o acordo e a unão dos atores envolvdos. Para que os requstos acma lstados se concretzem, é necessáro que se acrescente aos agentes terrtoras os acordos entre os agentes locas, cujos nteresses ndvduas estejam subordnados aos nteresses coletvos. É fundamental que se coordenem as ncatvas de polítcas terrtoras, evtando ncatvas dvergentes, não partcpatvas e econômcas, mas, sobretudo, uma polítca de desenvolvmento conjunto. É essencal que se melhore a base nformatva, através do conhecmento da stuação, dos problemas e das necessdades das empresas e do terrtóro; e também, é convenente que se montorem as ntervenções como um nstrumento de controle e reordenação de objetvos, quando estes fogem dos propóstos do grupo [CASSAROTO FILHO e PIRES]. Além dos aspectos técncos que defnem a forma de organzação e estruturação da cooperação, há o aspecto socal que é fundamental no entendmento dos processos e ações dentro das atvdades dos agrupamentos. Esse aspecto é menos perceptvo para o observador, mas essencal para o entendmento não somente dos fatores assocados às relações socas ntra-grupos, como também das formas de organzação do trabalho e dos mecansmos de ascensão socal. 4 METODOLOGIA O planejamento do presente trabalho dependeu de uma sére de nformações nternas dos APLs estudados e dos seus ambentes externos. Neste trabalho são aplcados alguns concetos e métodos de nteresse ao campo de estudo da IC. Os levantamentos de nformações foram fetos em fontes prmáras e secundáras. Utlzou-se de métodos e técncas de análses das nformações coletadas que fazem parte do cclo de Intelgênca [HOFFMANN et all]. A IC é defnda como um programa nsttuconal sstemátco para prospectar e analsar nformação sobre as atvdades da concorrênca e as tendêncas do setor específco e do mercado em geral, com o propósto de levar a organzação a atngr seus objetvos e metas [KAHANER]. A IC pode, amplando assm sua defnção tradconal, também ser compreendda como sendo a análse de ampla gama de nformações sobre o ambente, entdades regulamentadoras, tendêncas do setor, da polítca socal e econômca com o objetvo de fortalecer a compettvdade da empresa [BRENNER] ou grupos de empresas. De manera mas pragmátca, a IC pode ser compreendda como: nformações que são analsadas e dstrbuídas para que se possa tomar ações ou decsões [BRYANT]. Procurou-se utlzar Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

8 alguns métodos da IC para caracterzar e, posterormente, contrbur para o desenvolvmento dos arranjos produtvos do pólo de Jaú. Não fo uma preocupação do presente trabalho analsar mercados ou concorrênca, mas estudar a nteratvdade do terrtóro, entender o processo de novação que se desenvolve, dentfcar gargalos tecnológcos e caracterzar a dnâmca produtva local, como também, não é propósto detalhar as característcas e processos de IC, mas mostrar que é possível encontrar ferramentas útes para os estudos de APLs. Algumas ações estão sendo elaboradas no pólo calçadsta de Jaú em parcera com o SEBRAE-Bauru e com o Sndcado da Indústra de Calçados de Jaú e outras ações já estão em execução com forte moblzação e envolvmento de város agentes locas com o objetvo de fortalecmento desse pólo. Fo realzado um levantamento dretamente ao setor produtvo dentfcando gargalos tecnológcos e caracterzando a dnâmca produtva local, por meo das percepções de admnstradores e empresáros que permtssem a organzação de grupos de empresas com mesma smlardade de problemas. O procedmento para o levantamento das percepções dos empresáros dos segmentos e da cadea produtva foram fetos através de reunões por entrevsta "face a face" empregando um conjunto de questões prevamente estruturadas e complementadas por manfestações lvres do entrevstado, focando prncpalmente os seguntes fatores: ameaças externas; preocupações com as áreas de produção, fnanças, recursos humanos, admnstração, marketng e vendas. Além da entrevsta foram realzadas reunões para a reflexão conjunta de empresáros do segmento e da cadea produtva, ntegrantes de entdades e de governo, abordando um conjunto de ndcadores para permtr o mapeamento de dreções percebdas e vsualzadas pelo conjunto partcpante de manera compartlhada, favorecendo o alnhamento de déas e o desenvolvmento dos APLs. Na análse dos dados fo aplcada a estatístca descrtva e a análse de clusters [STATSOFT], essa últma permtu agrupar as empresas por smlardades de problemas e preocupações. Nos dados coletados e tratados estatstcamente segundo a técnca de agrupamento, a partr das característcas levantadas, empregou-se o software Statstca. Fo atrbuído aos dados notas de 1 a 5 para cada fator de acordo com a percepção geral sobre o desempenho do grupo. Para atender às necessdades das entdades locas e das empresas, foram levantados dados dretamente junto as 37 empresas representatvas do cluster. Após a tabulação e análse dos resultados, estes foram valdados e apresentados aos agentes locas. O resultado desse esforço resultou na dentfcação do seu posconamento compettvo e sua dnâmca compettva comparada a pólos nternaconas, especalmente o talano. Fo dentfcado e ntegrado um conjunto de concetos, ndcadores e outras nformações Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

9 pertnentes que caracterzam os aspectos báscos, a relevânca e a dnâmca do cluster abrangendo os seguntes aspectos ou fatores: característcas geras (abrangênca geográfca, cadea produtva, processos de produção em cada etapa da cadea, segmentos de mercado abrangdos, característcas e smlardades entre as técncas de fabrcação, estrutura de preços e custos tangíves como comuncação, energa elétrca, taxas e mpostos efetvos); relevânca econômca e socal (envolvendo o número e porte de empresas, produção ndustral, produção per capta, empregos atuas e potencal de crescmento, mpostos arrecadados, potencal de exportação no(s) mesmo(s) segmento(s) de mercado(s) atual(s), ameaças ao cluster devdo a novos entrantes, perda de mercado ou outros motvos e outros aspectos característcos da relevânca econômca e socal dos APLs); análse da dnâmca local (lderança, elementos aglutnadores, agentes locas envolvdos, confança mútua baseada na étca e competênca, vantagens e defcêncas locas, tradção regonal e mercado); análse das tecnologas-chave: técncas relevantes por etapa de produção; técncas dsponíves mundalmente, mas não empregadas no cluster; tendêncas tecnológcas; barreras técncas naconas e nternaconas; profssonas e centros tecnológcos naconas e nternaconas especalzados no setor; dentre outros. 5 RESULTADOS Aplcando a análse estatístca de cluster através do software Statstca, as empresas foram agrupadas em quatro grupos. Fazem parte dos grupos: Grupo 1, oto empresas; Grupo 2, dezesses empresas; grupo 3, ses empresas; Grupo 4, sete empresas. Para cada grupo fo dentfcado os aspectos postvos e negatvos que, posterormente, foram sntetzados de modo a determnar característcas específcas de cada grupo, útes no planejamento de trenamentos. A tabela 2, a segur, lustra o procedmento adotado. Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

10 Tabela 2. Resumo dos resultados da pesqusa de campo do setor calçadsta de Jaú para o grupo 4 de sete empresas. Grupo Fatores Analsados 4 Controle Admnstratvo Desenvolvmento de produtos Controle da Qualdade Produção Maor parte das empresas não possuem um sstema de custeo satsfatóro, possuem uma estrutura admnstratva centralzada, não controlam a produtvdade, possuem um sstema de gestão de RH nformal, controlam o estoque e o PCP. Não tercerzam, em geral não tem projeto própro, é copado, não usam software. Fraquezas: não tem projeto própro e não usam software. Não controlam a qualdade, não possuem um sstema de qualdade, porém, qualfcam os fornecedores. Fazem manutenção corretvas algumas preventvas, possuem esteras, usam couro como matéra-prma, produzem sapatos socas, sandálas e botas. Fraquezas: não têm uma gestão de RH casual, sstema de custeo, Estrutura admnstratva e o não controle da produtvdade. Forças: PCP e estoque. Fraquezas: não controlam a qualdade, não têm sstema da qualdade Forças: desenvolvem fornecedores. Fraquezas: algumas empresas não fazem manutenção preventva. Verfca-se a necessdade de motvação no trabalho Forças: flexbldade e dversfcação de produtos. Nota : 2 Nota : 1 Nota: 2 Nota : 3. Fo atrbuída uma nota a cada grupo, de 1 a 5, segundo o seu desempenho nos fatores avalados pelos questonáros. Quanto maor a nota melhor o desempenho do grupo naquele fator. A nota fo atrbuída com base nas nformações coletadas no questonáro. A fgura 1 apresenta de forma sntétca os resultados médos de desempenho dos grupos. Muto Alta Desempenho Alta Méda Baxa Muto Baxa Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Fgura 1: Posconamento geral de desempenho dos grupos formados. Os grupos 2 e 4 possuem potencal compettvo, mas tem um longo camnho a percorrer. O grupo 3 apresenta um controle admnstratvo mas efcaz, bem como uma Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

11 melhor gestão da qualdade e da produção, melhor preparo no desenvolvmento de produtos, o que propca melhores condções de enfrentar um mercado mas compettvo em novação de desgn, em qualdade, custo e flexbldade de volume e de varedade de produtos. Aspectos postvos semelhantes também podem ser observados no grupo 1. Na tabela 3 pode ser vsto o desempenho dos quatro grupos nas áreas analsadas. Observa-se que as empresas estão menos preparadas na área admnstratva. No desenvolvmento de produtos todos estão no mesmo patamar, exceto o grupo 3, que teve um desempenho superor. Tabela 3.Avalação qualtatva dos grupos de empresas nas dferentes áreas organzaconas Admnstração Desenvolvm. de Produtos Controle Qualdade Produção Muto Baxa Baxa Méda Alta Muto Alta Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 O setor calçadsta é um mportante gerador de empregos e rquezas para o país. Város pólos espalhados formam um complexo sstema produtvo, com uma varedade de produtos e voltados para dferentes mercados consumdores. Alguns parâmetros foram analsados como: tecnologas chave, estratéga compettva da ndústra calçadsta, mercado externo, o modelo talano de clusters e o posconamento das empresas no pólo de Jaú. A) Tecnologas Uma das prncpas tecnologas de automação utlzada na ndústra de calçados e artefatos, é o Computer Aded Desgn (CAD). Esta tecnologa permte que o modelsta ou operador elabore o modelo do produto desejado, especfcando meddas e escalas, reduzndo sgnfcatvamente o tempo gasto na confecção dos protótpos e dnamzando as alterações. A tecnologa Computer Aded Manufacturng (CAM) aplca-se às atvdades de corte, permtndo o corte a jato d'água (water jet) e o corte a laser, através da programação de nstruções. Pode ser utlzada tanto para couro como para materas sntétcos. A adoção dessas tecnologas é lmtada pelo custo de aqusção dos equpamentos, restrngndo seu emprego a empresas de maor porte ou que, alternatvamente, compartlhem o uso dos equpamentos. A Alemanha e França são os países que mas usam CAD/CAM. Estudo de Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

12 campo recente ndcou que na Alemanha, 85% das empresas respondentes utlzam CAD, enquanto que na França, 67% das empresas utlzam essa tecnologa. Na Itála, 23% das empresas utlzam o CAD, enquanto que em Portugal somente 9% das empresas [ADJUSTMENT]. B) Estratéga Compettva da Indústra Calçadsta Verfca-se a exstênca de uma forte assmetra das empresas do setor no Brasl no que tange ao tamanho das mesmas, fruto de uma heterogenedade compettva. Grande dversdade de produtos em cada setor, mercados muto segmentados e presença de numerosas empresas, com portes varados e dferentes níves de desempenho e capactação produtva, fazem da heterogenedade compettva uma característca básca desse grupo de setores em todo o mundo: não só sobrevvem nas atvdades tradconas empresas com baxos níves de compettvdade, como não há um padrão unforme de estratégas que levem ao sucesso compettvo. No caso de Jaú, em geral, observa-se uma tendênca na estratéga de ncho de mercado com a necessára flexblzação da produção, havendo, entretanto, tendênca de algumas poucas empresas de grande porte focadas em um segmento específco de mercado. De um modo geral, um dos elementos prncpas de estratéga compettva contempla, prncpalmente, a mnmzação de custos, sobretudo no que tange à mão-de-obra. O uso da subcontratação em etapas de cunho artesanal do processo produtvo, como a costura (pesponto), passa a ser uma das prncpas estratégas mplementadas. A subcontratação permte uma dmnução do custo de mão-de-obra, uma vez que geralmente o custo do trabalho tercerzado é nferor, além de possbltar uma flexbldade produtva que confra à empresa um rápdo ajuste tanto qualtatvo como quanttatvo às mudanças da demanda. Permte também um adamento dos nvestmentos em captal fxo, já que se refere à subcontratação de capacdade de produção. Por se tratar de uma ndústra com dmnutas barreras a novos entrantes, a capacdade na gestão e a ncatva empresaral são fatores sgnfcatvos na confguração da estratéga compettva da empresa [LEMOS e PALHANO]. C) Mercado Externo A Europa e EUA são os prncpas mercados consumdores e produtores de calçados. Os EUA mportaram 804 mlhões de pares de sapato em 1999, prncpalmente de países asátcos. Um terço das mportações amercanas de calçados são provenentes da Chna, com 301 mlhões de pares de sapatos em As ndústras amercanas são fortes em qualdade, desgn e moda. Entretanto, estas ndústras estão perdendo espaço para produtos mportados Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

13 com baxo preço. O mesmo está ocorrendo com as empresas européas. A opção estratégca das ndústras amercanas e da Europa é reduzr as barreras para exportar para países com baxa renda, especalmente em países como Argentna, Brasl e Chna, produzndo sapatos de alto valor agregado, dferencados pela qualdade, moda e desgn [ADJUSTMENT; SHOES.INFO]. Em 2000, os EUA mportaram do Brasl 99 mlhões de pares de sapato [ABICALÇADOS]. A concorrênca asátca nos mercados externos despertou as ndústras brasleras de calçados para a necessdade de camnhar para a segmentação e especalzação, a exemplo do que tem sdo feto pelos talanos. Nos segmentos de calçados esportvos - de maor valor agregado - a reação das empresas brasleras ao declíno de preços fo focalzar sua produção nos nchos de Fashon e esportes locas (como futsal). Este movmento acentuou-se na década de noventa. Em 1997, a Ása e a Amérca Latna responderam por quase 82% das exportações mundas em pares de calçados [ABICALÇADOS]. A relevânca do custo de mão-de-obra para a ndústra calçadsta fo o fator determnante do deslocamento na oferta mundal, onde países em desenvolvmento com níves salaras bem nferores aos países desenvolvdos foram aumentando sua nserção no mercado nternaconal, em detrmento dos países rcos. A Chna lustra bem esse movmento, respondendo por quase metade das exportações mundas em A Chna exportou U$ 9,315 blhões somente para mercado norte-amercano em 1998, com o agressvo preço médo de U$ 7,47, contra um preço médo, no mesmo período, dos demas países exportadores para os Estados Undos de U$ 15,35 [ABICALÇADOS]. A Itála, segundo exportador mundal, atua num segmento muto dstnto do chnês, sendo sua nserção no mercado nternaconal com produtos de alto valor agregado, voltado para consumdores de renda mas alta. A dferencação ncde prncpalmente fazendo uso de nsumos de alta qualdade e especalmente do desgn, estmulada pelas constantes mudanças na moda. As exportações de calçados talanos para os E.U.A no ano de 1998 perfzeram U$ 1,158 blhões, com um preço médo de U$ 23,63 por par de calçado [ABICALÇADOS]. Nesse ncho de mercado, as novações ncrementas geradas pelo uso contínuo do desgn e de uma cumulatvdade de conhecmento relaconado à moda, vem funconando como um poderoso elemento endógeno que consttu barreras à entrada neste ncho mas seleto de mercado. Já no tocante às mportações, os prncpas mportadores são os países desenvolvdos, com as seguntes partcpações relatvas nas mportações mundas em 1997: EUA (34,1%), Japão (9%), Alemanha (8,1%), Reno Undo (5,8%) e França (5,7%). Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

14 D) O Modelo Italano A Itála, dferentemente de outros países europeus, tem mantdo o nível de emprego, aumentando a produção e exportação frente à competção crescente após os anos 90, com a dmnução de produtos de baxo valor agregado provenentes de países em desenvolvmento, prncpalmente da Chna. O sucesso talano deve-se não somente às novações em desgn e moda, mas em especal à nova forma de organzação da produção, através da concentração de empresas nos chamados dstrtos ndustras, que permtu aumentar a flexblzação da produção em termos de varedade e quantdade de produtos. O aspecto mas mportante que merece destaque é a dvsão do trabalho entre as empresas nstaladas no dstrto. Cada empresa executa uma parte do trabalho, se especalzando na atvdade, o que resulta em benefícos a longo prazo decorrentes da especalzação e curva de aprendzagem. A dnâmca deste modo de organzação permtu às empresas talanas compettvdade superor aos demas países europeus. Alados a um desgn moderno e de alto valor agregado, soma-se a flexbldade da produção e, especalmente, da mão-de-obra. As empresas concentradas, formam uma rede artculada com papés bem defndos. A grande maora, cerca de 80% das empresas talanas subcontratam parte do processo de produção com o propósto de reduzr custos. E) Posconamento das empresas do pólo de Jaú A fgura 2 mostra o posconamento das empresas do pólo de Jaú em relação aos estrangeros. As empresas foram agrupadas em quatro grupos, de acordo com característcas técncas e estrutura funconal. Os círculos representam a posção de cada grupo formado em relação aos países produtores e segmentos de mercados. D f e r ê n c a ç ã o Chna, Coréa Índa, Indonésa E Brasl Argentna 1 D 3 EUA, Europa C B A 4 2 Preço Segmentos: Classe Socal A, B, C, D, E. Legenda: os números 1, 2, 3 e 4 dentfcam os agrupamentos formados a partr das característcas das empresas pesqusadas no pólo de Jaú. As letras A, B, C, D e E dentfcam segmentos de mercado. Fgura 2. Comparação qualtatva dos grupos produtores de Jaú com os prncpas produtores de outros países. Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

15 Os países produtores como Chna e Índa atendem a um segmento de mercado de classe E e D. Estes países ganham mercado pelo preço e estão mgrando para competr também em qualdade. A fgura 3 mostra propostas de estratégas para cada grupo com o ntuto de desenvolvê-los e enfrentar as ameaças externas. Para cada dreção estratégca há um conjunto de recomendações genércas, mostradas na fgura 4. D f e r ê n c a ç ã o Desenvolvmento de produtos, gestão da qualdade e de RH, expansão da tercerzação 1 1 Custo Controle da produtvdade, expansão da tercerzação (A) D f e r ê n c a ç ã o Gestão da Qualdade e de RH, expansão da tercerzação Custo Controle de custos e da produtvdade, estrutura admnstratva, prevsões de vendas, métodos de trabalho (B) Gestão de RH, expansão da tercerzação, segmentação de mercado, uso de tecnologa software Gestão de RH, desenvolvmento de produtos, Gestão da Qualdade D f e r ê n c a ç ã o Custo 3 3 Expansão da tercerzação (C) D f e r ê n c a ç ã o 4 Custo 4 Controle da produtvdade, estrutura admnstratva, métodos de trabalho (D) Fgura 3. Exemplo de estratégas para cada grupo (A, B, C, D) para competr em dferencação e custo. Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

16 D f e r ê n c a ç ã o Como melhorar o desgn, a qualdade e rapdez? Desenvolver RH Artcular a cadea Reduzr tempos mortos 3 Tercerzar Curva de aprendzagem 1 Sstema da Qualdade Como reduzr custos? Melhor nfra-estrutura 4 PCP Controle de produtvdade Métodos de trabalho desenvolvmento de forncedores Fgura 4. Competêncas a fortalecer para as dferentes estratégas. 2 Preço 6 CONCLUSÕES A partr das análses dos dados coletados em relação a gargalos tecnológcos e à caracterzação da dnâmca produtva local fo possível propor algumas recomendações sobre ações específcas para cada grupo formado: é mportante desenvolver a habldade dos empresáros na gestão empresaral, prncpalmente os grupos 2 e 4 de empresas, em especal em marketng, entendmento da cadea de valor e a necessdade de ntegração, gestão fnancera, controle da produtvdade e de custos; Deve ser estmulada a mplantação formal de um sstema da qualdade e conseqüente promoção da competênca técnca e da magem de Jaú. Os grupos 1 e 3, estaram mas aptos a tal propósto no curto prazo. É recomendável, sob o ponto de vsta estratégco, a concentração de esforços na vablzação de recursos para mplementar projetos que melhorem o desenvolvmento de produtos, com o apoo de nsttuções de pesqusa e de ensno. Anda, recomenda-se que a condução dos projetos voltados à melhora das empresas do setor respete as peculardades de cada grupo no que se refere às suas capacdades. Assm, pode-se esperar que as ofertas de apoo a cada grupo sejam bem focadas e trabalhadas nas reas necessdades de cada empresa. A análse e letura das nformações coletadas, se aproxmam das percepções dos drgentes sndcas e técncos da área. Entretanto, os empresáros locas tendem a ter uma Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

17 percepção mas postva do desempenho de suas empresas quando comparada com as opnões dos drgentes técncos. Aparentemente, estas dvergêncas são justfcáves. Outro aspecto a consderar dz respeto a concentração de esforços às reas necessdades do pólo. Nesse sentdo, as estratégas de ntervenções devem passar, ncalmente, por um processo de conscentzação e formação dos empresáros para que estes, com o apoo de atores locas, como prefetura, escolas técncas e entdades de classe, dentfquem as fraquezas de seus processos e que elaborem estratégas artculadas que, dentre outros aspectos, moblzem o pólo e seus atores no desenvolvmento de negócos voltados à nserção em novos mercados. Este trabalho contrbuu sgnfcatvamente como um ndcador aos empresáros locas e demas atores de que a estratéga mercadológca adotada pela maora das empresas do pólo, alnhada a um processo produtvo flexível e ágl, não atrelado a poucos compradores, especalmente externos, tem propcado um dferencal compettvo sgnfcatvo. Esta estratéga, baseada na dferencação, anda deve ser mas fortalecda através de ações artculadas e ntegradas pelos agentes que têm, ao longo desses últmos três anos, desenvolvdo relações perenes com a regão, propcando mudanças mportantes na dnâmca local. REFERÊNCIAS ABICALÇADOS. Estatístcas (Mercado mundal: tabela geral. Brasl: o mercado de calçados). Dsponível em: < Acessos em: set. 2002, nov. 2002, abr e mao ADJUSTMENT TO GLOBALISATION: A Study of the Footwear Industry n Europe. The Center for European Polce Studes. Dsponível em: < Acesso em: set BAPTISTA, R. Do nnovatons dffuse faster wthn geographcal clusters?. Internatonal Journal of Industral Organzaton, v. 18. p , BECATINI, G. Os dstrtos ndustras na tála. In: URAMI, A.; COCCO, G; GALVÃO, A P. Empresáros e empregos nos novos terrtóros produtvos: o caso da tercera tála. Ro de Janero: DP&A, p.45-58, BELL, M.; ALBU, M. Knowledge Systems and Technologcal Dynamsm n Industral Clusters n Developng Countres. World Develpment, v. 27. n. 9. p , Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

18 BRENNER, M. S. Technology ntellgence and technollogy scoutng. Compettve Intellgence Revew, v.7, n.3, p.20-27, BRYANT, P. J. Startng a compettve techncal ntellgence functon: a roundtable dscusson. Compettve Intellgence Revew, v.9, n.2, p.26-33, CALOF, J. Compettve ntellgence handbook: an everyday approach. Dsponível em: < Acesso em: 06 de ago CASSAROTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de pequenas e médas empresas e desenvolvmento local: estratégas para a conqusta da compettvdade global com base na experênca talana. São Paulo: Atlas, p. CASSIOLATO, J.E.; LASTRES, H.M.M. Arranjos e sstemas produtvos locas e as novas polítcas de desenvolvmento ndustral e tecnológco. Ro de Janero: IE/UFRJ, Dsponível em: < projetos/gl/publc/ publc3.htm>. Acesso em: 02 jun CNI. Agrupamentos (clusters) de pequenas e médas empresas: uma estratéga de ndustralzação local. Brasíla. Confederação Naconal da Indústra - CNI, COMPI, p. (apostla). FLEURY, A C.C. Qualdade, produtvdade e a compettvdade: abordagem comparatva Entre França e Brasl. Revsta de Admnstração, São Paulo, p.20-31, abrl/junho, FULD, L. M. What compettve ntellgence s and s not! Dsponível em: < Acesso em: 08 de ago FULD, L.M. The new compettor ntellgence: The complete resource for fndng, analyzng and usng nformaton about your compettors. John Wley & Sons, 1994, 482p. GOMES, E.; BRAGA, F. Intelgênca compettva: como transformar nformação em um negóco lucratvo. Ro de Janero: Campus, p. GURISATTI, P. Dstrtos e sstemas de pequena empresa na transção. In: URAMI, A.; COCCO, G.; GALVÃO, A P. Empresáros e empregos nos novos terrtóros produtvos: o caso da tercera tála. Ro de Janero: DP&A, p HOFFMANN, W. A M.; FARIA, L.I.L.; OPRIME, P.C.; GREGOLIN, J. A R. - Montoramento de tecnologas de materas utlzados em motores automotvos. RECITEC- Revsta de Cênca e Tecnologa. Dsponível em: jan Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

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20 VISSER, J. A Comparson of Clustered and Dspersed Frms n the Small-Scale Clothng Industry Lma, World Development, v. 27. n. 9. p , ABSTRACT The current economcal context has been provokng the largest exhbton of the Brazlan companes to the nternatonal competton, mposng challenges and opportuntes. The Brazlan small and medum enterprses, SME s, they are the most vulnerable gven the shortage of resources and producton costs, among other aspects. The local productve settlements or clusters are mportant manners of organzaton of the producton of SMEs. Those producton manners are consdered vtal n the employment generaton and ncome to the country. The characterstcs of those settlements that measure your dynamcs and growth are mportant themes of research n several areas and countres, for the economcal and socal mportance, thoroughly spread the last years for researchers and enttes. The present study approaches the contrbuton of the compettve ntellgence for the clusters mprovements. In that context the dynamcs of local productve settlements and your technologcal dffcultes and of admnstraton they are dentfed focalzng the segment of foot-wears and leathers of Jaú n the State of São Paulo. Several aspects are approached n relaton to dynamcs of that local productve settlement, through your comparatve analyss wth nternatonal settlements, especally Italan. Indcatng sgns of a typcal strategy of ndustral clusters, shown by the synergy obtaned by the nteractvty of change of nformaton ntra-cluster and the effort n ncreasng your compettve capacty. KEY-WORDS: Compettve Intellgence. Local Productve Settlements. Informaton Management. Orgnas recebdos em 27/01/2004 Enc. Bbl: R. Eletr. Bblotecon. C. Inf., Floranópols, n. esp., 1º sem

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