Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

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1 0 Unversdade de São Paulo Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz Confguração, reestruturação e mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl Adrana Estela Sanjuan Montebello Tese apresentada para obtenção do título de Doutor em Cêncas. Área de concentração: Economa Aplcada Praccaba 2010

2 11 Adrana Estela Sanjuan Montebello Bacharel em Cêncas Econômcas Confguração, reestruturação e mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl Orentador: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA Tese apresentada para obtenção do título de Doutor em Cêncas. Área de concentração: Economa Aplcada Praccaba 2010

3 Dados Internaconas de Catalogação na Publcação DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - ESALQ/USP Montebello, Adrana Estela Sanjuan Confguração, reestruturação e mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl / Adrana Estela Sanjuan Montebello. - - Praccaba, p. : l. Tese (Doutorado) - - Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Dvsão nternaconal do trabalho 2. Estrutura organzaconal 3. Indústra de celulose e papel 4. Lberalzação comercal I. Título CDD M773c Permtda a cópa total ou parcal deste documento, desde que ctada a fonte O autor

4 3 DEDICATÓRIA DEDICO Aos meus pas, Fátma e Luz, ao meu rmão Matheus e ao meu esposo Flpe.

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6 5 AGRADECIMENTOS A Deus por estar presente na mnha vda. Ao Prof. Carlos José Caetano Bacha, um agradecmento sncero e especal, pela orentação séra e dedcada e pelos valosos ensnamentos, que foram fundamentas para a elaboração desta tese e para meu desenvolvmento acadêmco. Agradeço pelo convívo e atenção em todo período da Pós-Graduação. Às Professoras Márca Azanha Ferraz Das de Moraes e Mran Rumenos Pedade Bacch pelas essencas contrbuções para o desenvolvmento desta tese. Também agradeço ao Prof. Humberto Francsco Slva Spolador pelas sugestões na fase de qualfcação. À Coordenação de Aperfeçoamento de Pessoal de Nível Superor CAPES pela concessão da bolsa de doutorado. A todos os professores do Departamento de Economa, Admnstração e Socologa da ESALQ/USP que contrbuíram para a mnha formação acadêmca. Aos funconáros do Departamento de Economa, Admnstração e Socologa da ESALQ/USP: Márca, Slvana, Pedro, André, Thago e Álvaro. Um agradecmento especal à Lgana pela revsão fnal das normas de tese e também à Maell pela manera amga e efcente com que sempre me atendeu. Aos amgos da mnha turma de doutorado: Jaquelne, Julana, Sílva, Janderson e Julcemar. A todos do Grupo Economa Florestal, em especal à Thaís, pela amzade e convvênca. Ao Leandro, Glberto e Prscla da Pós-Graduação em Economa Aplcada. Aos meus pas Fátma e Luz, ao meu rmão Matheus e ao meu esposo Flpe por me apoarem e estarem sempre ao meu lado. E a todos que, de forma dreta ou ndreta, contrbuíram para a realzação deste trabalho e para a mnha formação profssonal e pessoal.

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8 7 SUMÁRIO RESUMO... 9 ABSTRACT INTRODUÇÃO Referêncas ANÁLISE DO PROCESSO DE CONFIGURAÇÃO DO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO BRASIL Resumo Abstract Introdução Referencal analítco Revsão bblográfca Fases da evolução do setor de celulose e papel no Brasl A evolução do setor de celulose e papel no Brasl até Evolução do setor de celulose e papel no Brasl até a década de Evolução do setor de celulose e papel no Brasl nas décadas de 1950 e Evolução do setor de celulose e papel no Brasl nas décadas de 1970 e Evolução do setor de celulose e papel no Brasl de 1990 a Consderações fnas Referêncas IMPACTOS DA REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO BRASIL SOBRE O DESEMPENHO DE SUAS INDÚSTRIAS Resumo Abstract Introdução Revsão bblográfca Referencal teórco A evolução dos modelos de organzação ndustral Os modelos empírcos relaconando desempenho e estrutura... 94

9 8 3.4 Metodologa e dados utlzados Resultados Análse das regressões sobre os determnantes do desempenho da ndústra de celulose e das ndústras de papés e de artefatos de papés no Brasl Consderações fnas Referêncas IMPACTOS DA LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL E DA REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO BRASIL Resumo Abstract Introdução Objetvos Revsão bblográfca Lteratura sobre os mpactos da globalzação e da lberalzação comercal sobre o mercado de trabalho Lteratura sobre o mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl Referencal analítco Metodologa e dados utlzados Resultados Característcas do mercado de trabalho das ndústras do setor de celulose e papel Análse das regressões para a determnação dos saláros Consderações fnas Referêncas CONSIDERAÇÕES FINAIS

10 9 RESUMO Confguração, reestruturação e mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl A presente tese analsa a confguração, a reestruturação e a dnâmca do setor de celulose e papel no Brasl (em especal o seu mercado de trabalho), mostrando que esses processos foram dstntos para as ndústras desse setor, que são: a ndústra de celulose, a ndústra de papés e a ndústra de artefatos de papés. A tese está organzada em quatro capítulos, nclundo a Introdução. O segundo capítulo, Análse do processo de confguração do setor de celulose e papel no Brasl, destaca como a conduta das empresas multnaconas, as polítcas públcas e o dnamsmo dos mercados doméstco e externo geram evoluções e dnâmcas dstntas para as ndústras desse setor, desde sua orgem até 2009, e mplcaram em suas dstntas nserções na Dvsão Internaconal do Trabalho - DIT ao longo do tempo. Demonstra-se que a confguração dessas ndústras fo dferencada nos últmos cnquenta anos, sendo que a expansão da ndústra de celulose fo para atender o mercado nternaconal e as ndústras de papés e artefatos de papés são mas centralzadas em atender o mercado doméstco em resposta à forma como os países se organzaram dentro da DIT. O tercero capítulo, Impactos da reestruturação do setor de celulose e papel no Brasl sobre o desempenho de suas ndústras, usou dados em panel e estmou equações vsando dentfcar se as varáves de estrutura e de abertura comercal tveram nfluênca sobre o desempenho das ndústras do setor no período de 1986 a 2007 com base nos dados da PIA IBGE, da BRACELPA e do Sstema ALICE-Web. Pode-se conclur que a varável de concentração de mercado (HHI) teve mpacto postvo sobre a medda de desempenho margem preço-custo; o aumento na taxa de mportação tem relação negatva com a margem preço-custo; e a orgem do captal tem relação postva com a medda de desempenho consderada. O quarto artgo, Impactos da lberalzação comercal e da reestruturação ndustral sobre o mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl, analsa a dnâmca do mercado de trabalho desse setor entre 1996 e 2008 usando dados da RAIS. Verfcou-se: 1) aumento no número de empregados no setor de celulose e papel nesse período, mas redução desse número para a ndústra de celulose e para a ndústra de papés; 2) a ndústra de celulose emprega proporconalmente mas trabalhadores com maor escolardade e dade do que a ndústra de artefatos de papés; 3) os saláros pagos na ndústra de celulose foram maores que nas outras duas ndústras e no setor de celulose e papel como um todo; 4) predomíno do uso da mão de obra masculna e dferencal salaral entre homens e mulheres nas três ndústras, entretanto, esse dferencal fo menor na ndústra de celulose em 2008; 5) a maora das varáves explcatvas propostas para analsar o mpacto sobre os saláros apresentou o snal esperado nas regressões. As varáves abertura comercal, proporção de mulheres em relação aos homens e escolardade méda dos trabalhadores foram as que apresentaram melhor sgnfcânca estatístca. As duas prmeras atuam para reduzr o saláro e a últma para aumentá-lo. Palavras-chave: Setor de celulose e papel; Dvsão nternaconal do trabalho; Reestruturação; Lberalzação comercal

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12 11 ABSTRACT Confguraton, restructurng and marketplace of pulp and paper sector n Brazl The present thess analyzes the confguraton, the restructurng and the dynamcs of the pulp and paper sector n Brazl (payng a specal attenton to ts labor market), showng that these processes were dfferent to the ndustres of ths sector: the ndustry of pulp, ndustry of papers and ndustry of paper-made products. The thess s organzed n four chapters, ncludng the Introducton. The second, Analyss of confguraton process of pulp and paper sector n Brazl, hghlghts how the conduct of multnatonal companes, the publc polces and the dynamsm of domestc and external markets generate dstnct evolutons and dynamcs for the three ndustres nsde the pulp and paper sector n Brazl snce the orgn of ths sector untl 2009 and mplcated n dstnct nsertons of these ndustres n the Internatonal Work Dvson - DIT along tme. It s demonstrated that the confguraton of these ndustres was dfferentated durng the last ffty years, pontng out the expanson of pulp ndustry, from 1970 on, to attend the nternatonal market and the paper and paper artfacts ndustres are more focused n attendng the domestc market n response to the way the countres organzed themselves nsde DIT. The thrd chapter, Impacts of pulp and paper sector s restructurng n Brazl on the performance of ts ndustres, organzed data n panel and run equaton to determne f the varables of structure and commercal openness that had nfluence the performance of ndustres under analyss. The perod of tme consdered was from 1986 to 2007 and data utlzed came from PIA IBGE, from BRACELPA and from Alce-Web System. It can be concluded that the varable of market concentraton (HHI) had postve mpact on the performance measure cost-prce margn; the ncrease n the mportaton rate has negatve relaton wth prce-cost margn; and the captal s orgn has postve relaton wth the performance measure consdered. The fourth chapter, Impacts of trade lberalzaton and ndustral reorganzaton the market place of pulp and paper sector n Brazl, analyses the labor market dynamcs of ths sector between 1996 and 2008 usng data from RAIS. The man fndngs are: 1) ncrease n the number of employees of the pulp and paper sector n ths perod, but reducton of ths number to the pulp ndustry and to the paper ndustry; 2) the pulp ndustry employs proportonally more workers wth hgher scholarty and age than the paper-made products ndustry; 3) salares pad n the pulp ndustry were hgher than n the other two ndustres and n the pulp and paper sector as a whole; 4) predomnance of masculne labor force and salary dfferental between men and women n the three ndustres, however, ths dfferental was lower n the pulp ndustry n 2008; 5) the majorty of the explcatve varables proposed to analyze the mpact on the salares presented the expected sgnal n regressons. The varables commercal openness, proporton of women n relaton to men and workers average scholarty were the ones that presented better statstc sgnfcance. The frst two act to reduce salares and the thrd one to ncrease salares. Keywords: Pulp and paper sector; Internatonal work dvson; Restructurng, Trade lberalzaton

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14 13 1 INTRODUÇÃO Denomna-se Setor de Celulose e Papel o conjunto formado pelas seguntes ndústras: ndústra de celulose, ndústra de papés e ndústra de artefatos de papés. O conjunto das três ndústras supractadas e mas as florestas, a ndústra de edtoração e gráfca e os segmentos dstrbudores vnculados àquelas ndústras consttuem a cadea produtva da celulose e papel. A Fgura 1 lustra os componentes desta cadea. Plantada Indústra de celulose (celulose de ntegração) Indústra de papés Indústra de artefatos de papel FLORESTA (celulose de mercado) Edtoração e Gráfca Natva Mercado Externo Fgura 1 Cadea produtva do setor de celulose e papel Fonte: Elaboração própra. Nota: Setor de celulose e papel = ndústra de celulose + ndústra de papés + ndústra de artefatos de papel.

15 14 A ndústra braslera de celulose compõe-se das empresas que produzem celulose e pasta de alto rendmento 1. Essa polpa pode ser vendda nos mercados doméstco e externo (e é chamada de celulose de mercado) ou usada na produção de papel pela própra empresa que a produz (neste caso, a polpa é chamada de celulose de ntegração). Já a ndústra de papés compreende as empresas produtoras de papés classfcados em: papés de mprensa, de mprmr e escrever, embalagem, santáros, cartão e para outros fns (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL BRACELPA, ). Esses papés são venddos no mercado externo ou no mercado nterno, sendo que parte destes últmos se destna à ndústra de artefatos de papés (nas quas se nserem os fabrcantes de embalagens de papés e de outros artefatos de papés) ou à ndústra de edtoração e gráfca. Vale destacar que algumas empresas líderes são totalmente vertcalzadas (desde a etapa de reflorestamento até a de fabrcação de papés e de artefatos de papés) e as empresas de pequena escala de operação compram a celulose no mercado para produzr papés ou compram papés para produzr artefatos de papés. As empresas ntegradas para trás e para frente contam com as vantagens compettvas na produção de celulose, a qual é provenente no Brasl, em maor parte, da madera de eucalpto. Segundo os dados da Pesqusa Industral Anual - PIA do IBGE, o valor bruto da produção do setor de celulose e papel, em 1996, atngu 33,1 blhões de reas (a preços de 2007) e em 2007 este valor fo de 43,5 blhões de reas, com as partcpações, em 1996, de 14,55%, 29,59% e 55,87% para as ndústras de celulose, papés e de artefatos de papés, respectvamente no valor bruto da produção. Em 2007, essas partcpações foram de 19%, 29,38% e 51,63%, respectvamente. 1 A polpa ou pasta celulósca, que se dvde em Celulose e Pasta de Alto Rendmento - PAR, é o prncpal nsumo usado na fabrcação do papel. Sua obtenção ocorre, prncpalmente, pela transformação da madera através de dversos tpos de processos (químco, mecânco, qumomecânca, termomecânca e qumotermomecânca) com remoção total ou parcal da lgnna. Esta últma é a parte da composção vegetal que une as fbras celulóscas, aumentando a rgdez da parede celular vegetal, consttundo, juntamente com a celulose, a maor parte da madera das árvores. Além de ser classfcada pelo tpo de processo produtvo, a polpa também é classfcada quanto ao comprmento das fbras (longa, no caso de coníferas; e curta, no caso de folhosas) e quanto ao branqueamento dela (branqueada ou não branqueada). A celulose é a polpa obtda através de processo químco e a pasta de alto rendmento são as polpas obtdas através de processo mecânco, qumomecânco, termomecânco ou qumotermomecânco. A celulose é uma polpa de melhor qualdade que a PAR.

16 15 A ndústra de celulose é menos trabalho ntensva do que a de papés e esta últma é menos trabalho ntensva do que a ndústra de artefatos de papés. Em 2007, segundo os dados do Relatóro Anual de Informações Anuas - RAIS, 7,01% do volume de emprego no setor de celulose e papel fo na ndústra de celulose, 22,33% na ndústra de papés e 70,67% na ndústra de artefatos de papel. Ao comparar essas mportâncas com as do parágrafo anteror, constata-se que a ndústra de celulose emprega, relatvamente às ndústras de papés e de artefatos de papés, menos do que gera de valor bruto de produção. A balança comercal da ndústra de celulose, em 2007, totalzou US$ 2,7 blhões de dólares e a da ndústra de papés fo de US$ 616 mlhões (dados da BRACELPA). O setor de celulose e papel fo, nos anos de 1950 a 1989, bastante favorecdo por polítcas econômcas brasleras que o dnamzaram. No entanto, observa-se que esse setor contnuou sua trajetóra ascendente nos anos posterores em que ocorre o processo de globalzação, por meo da lberalzação do comérco nternaconal e da conseqüente nterdependênca entre os países e com menor ntensdade de estímulo de polítcas econômcas. Isto tem sdo atrbuído a fatores de compettvdade obtdos no Brasl e que não puderam ser reproduzdos pelos demas concorrentes no mercado global. Entre esses fatores estão o baxo custo de obtenção de madera e de energa no Brasl e um parque ndustral relatvamente moderno no setor em análse, por se contar com plantas ndustras mas novas do que as exstentes em outros países (em especal na ndústra de celulose). O eucalpto, prncpal fonte para a produção de celulose no país, cresce mas rapdamente no Brasl e atnge a maturdade para corte em períodos mas curtos que as espéces florestas do hemsféro norte, como o pnus. Enquanto uma árvore de pnus nos Estados Undos demora cerca de 25 anos para alcançar o ponto de corte, no Brasl as árvores de eucalpto levam, em méda, sete anos para o corte com otmzação econômca. Destaca-se que parte dessa alta produtvdade nos plantos florestas se explca pelas condções edafo clmátcas prvlegadas, as quas permtram excelente florescmento do eucalpto no Brasl. Alada às condções edafo clmátcas, outro fator que faz do Brasl um país com sgnfcatvo destaque no setor de celulose e papel é o desenvolvmento tecnológco.

17 16 Desde a década de 1980, o Brasl nveste em novações tecnológcas na slvcultura e na ndústra de celulose. Na área florestal, ao longo dos anos, grandes mudanças nos tpos de novações tecnológcas ocorreram (MONTEBELLO; BACHA, 2009). O melhoramento genétco tradconal e a produção de mudas através de sementes foram mportantes nos anos de 1980, sendo substtuídos nos períodos seguntes pelo melhoramento genétco va botecnologa e pela produção de mudas clonadas. Em relação à área ndustral, as novações tecnológcas têm se relaconado fortemente com a slvcultura, caso da qualdade e preparação da madera e, além dsso, tem-se destacado nessa área a reorganzação ndustral, em que se destacam novações na formação de recursos humanos. Assm, fo possível seleconar árvores mas produtvas e resstentes para a produção de celulose, o que, certamente, tornou o setor de celulose e papel um dos poneros em pesqusas relaconadas ao eucalpto, bem como colocou o país entre os grandes produtores de celulose no mundo. Apesar de pouco destacados, os avanços tecnológcos também são muto grandes no planto de pnus no Brasl, garantndo a compettvdade da celulose de fbra longa produzda no país. Além dsso, o Brasl é um dos poucos países que possu grande estoque de terras adequadas à expansão da agropecuára, nclundo o planto de florestas. Outro fator de destaque está no modelo braslero de plantações de eucalptos e pnus, o qual ncorpora boas prátcas ambentas por parte das empresas de celulose e papel no país, sendo reconhecdas nternaconalmente por selos ambentas, garantndo, assm, a entrada desses produtos em mercados cada vez mas exgentes. Há na lteratura dversos trabalhos que analsaram como o Brasl atngu a compettvdade acma comentada nos últmos anos. De forma geral, os estudos dentfcam quas são as vantagens compettvas e comparatvas que levaram o país a alcançar posção de destaque no mercado global, por exemplo, Juvenal e Mattos (2002) e Mattos e Valença (1999); quas foram as prncpas polítcas públcas de fnancamento adotadas para estmular a mplantação e crescmento do setor de celulose e papel - por exemplo Soto (1992) e Macedo e Valença (1996) - e estudos sobre a organzação ndustral das empresas do setor, tas como Lete (1998), Fonseca (2003), Lopes (1998), Hlgemberg e Bacha (2003), Carraza e Bacha (2004), Slva (2002) e Lma et al. (2006).

18 17 Entretanto, pouco fo nvestgado como as profundas transformações ocorrdas na economa global, em decorrênca do processo de globalzação (que acarretou o acrramento da competção entre os países em vrtude da maor lberalzação dos mercados) e do aumento das pressões econômcas e ambentas afetaram de manera dstnta a dnâmca das ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl e, em especal, os seus mercados de trabalho. Deve-se consderar que, dentro do setor de celulose e papel, há segmentos dstntos e suas estruturas e desempenhos não necessaramente tveram evoluções guas dante das transformações surgdas com o novo cenáro marcado pela concorrênca em escala global. Dante dsso, faz-se necessáro analsar em separado os segmentos que compõem o setor de celulose e papel e avalar como eles se nterrelaconam e se comportam de modos dstntos. Dante dessas consderações, a presente tese busca responder às seguntes questões: quas foram as mudanças ocorrdas no setor de celulose e papel no Brasl com o processo de globalzação e a consequente lberalzação das economas? De que forma esse processo mpactou a estrutura e o desempenho do setor de celulose e papel, destacando as dnâmcas dstntas exstentes dentro desse setor? Qual fo o mpacto dessas mudanças trazdas pelo cenáro de competção em escala global sobre os mercados de trabalho das ndústras que compõem o setor de celulose e papel? Com a fnaldade de esclarecer essas ndagações e contrbur para o melhor conhecmento do setor em análse e para seu planejamento, o objetvo geral desta tese é analsar a confguração, a reestruturação e a dnâmca do setor de celulose e papel no Brasl (dando atenção especal ao seu mercado de trabalho), mostrando que esses processos foram dstntos entre as ndústras desse setor. Os objetvos específcos são: 1) analsar as dnâmcas dstntas das ndústras que compõem o setor de celulose e papel desde sua orgem no Brasl até 2009, evdencando os papés da conduta das empresas multnaconas, das polítcas públcas e do dnamsmo dos mercados doméstco e externo na confguração deste setor. 2) analsar o mpacto da reestruturação (causada pelo papel da conduta das empresas multnaconas, das polítcas governamentas e do dnamsmo dos

19 18 mercados doméstco e externo) e da abertura comercal das ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl sobre o desempenho das mesmas. 3) analsar as mudanças ocorrdas no mercado de trabalho do setor de celulose e papel devdo às mudanças supractadas, em especal à lberalzação econômca a partr dos anos de A tese está organzada na forma de mas três capítulos (na forma de artgos) que englobam os objetvos específcos acma propostos. O segundo capítulo, Análse do processo de confguração do setor de celulose e papel no Brasl destaca como a conduta das empresas multnaconas, as polítcas públcas brasleras e o dnamsmo dos mercados doméstco e externo geram evoluções e dnâmcas dstntas da ndústra de celulose, da ndústra de papés e da ndústra de artefatos de papés no Brasl desde a orgem desse setor até O tercero capítulo, nttulado Impactos da reestruturação do setor de celulose e papel no Brasl sobre o desempenho de suas ndústras, caracterza o setor de celulose e papel no Brasl, dentfcando e estmando, por meo de regressões, os mpactos da estrutura de mercado e da lberalzação comercal sobre o desempenho das ndústras desse setor. O período de tempo consderado é o de 1986 a O quarto capítulo, nttulado Impactos da lberalzação comercal e da reestruturação ndustral sobre o mercado de trabalho do setor de celulose e papel no Brasl, analsa a dnâmca do mercado de trabalho do setor de celulose e papel no período de 1996 a 2008 dante do cenáro nternaconal crado pela globalzação econômca, o qual molda o comportamento das ndústras desse setor. Estma-se uma equação de determnação de saláros para dentfcar os mpactos que as varáves relaconadas à abertura comercal têm sobre os saláros médos pagos nas três ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl. Este conjunto de capítulos-artgos evdenca, entre outros aspectos, que a abertura comercal moldou o setor de celulose e papel no Brasl frente às novas exgêncas nternaconas, va, por exemplo, novas tecnologas e pressões ambentas. Isso, por sua vez, refletu na estrutura e desempenho desse setor, bem como trouxe reflexos para o mercado de trabalho desse setor.

20 19 Para a realzação dos próxmos três capítulos-artgos exstem cnco fontes de dados sobre o setor de celulose e papel que apresentam dstntas nformações desagregadas para seus segmentos. Elas são: 1) O Censo Industral do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - IBGE - dsponível para os anos de 1920, 1940, 1950, 1960, 1970, 1975, 1980 e 1985 que traz nformações sobre o número de estabelecmentos ndustras, número de seus empregados, valor da produção e do captal para as três ndústras que compõem o setor de celulose papel. No entanto, essas nformações não apresentam a mesma desagregação para os anos ctados e os Censos Industras dexaram de ser fetos a partr do segundo qünqüêno dos anos de ) A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL BRACELPA, que reúne as maores empresas das ndústras de celulose, de papés, de embalagens de papés e de artefatos de papés, mas não todas. Esta Assocação elabora, anualmente, o relatóro estatístco da BRACELPA. Esse relatóro tem estatístcas anuas, a partr de 1980, sobre a evolução hstórca da produção das pastas celulóscas (fbra longa e fbra curta), da produção total de papés bem como desagregada por todos os seus tpos (mprensa, mprmr e escrever, embalagem e santáros), dados de consumo própro, vendas doméstcas, vendas externas, mão de obra utlzada, saláros pagos, trbutos pagos, áreas florestas e faturamento anual das ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl. Todas as grandes empresas produtoras de celulose e de papés são membros da BRACELPA, mas nem todas as empresas produtoras de embalagens e de artefatos de papés fazem parte de suas estatístcas. A pesqusa feta pelo relatóro abrange fabrcantes de 17 Estados e engloba 180 fábrcas de papés, 29 de pasta químca (celulose) e 34 de pastas de alto rendmento, que são todos os fabrcantes conhecdos da entdade. Portanto, as nformações da BRACELPA para as ndústras de celulose e de papés são mas abrangentes do que as nformações da mesma fonte para o setor de celulose e papel. Não obstante, o relatóro estatístco da BRACELPA é a fonte de dados mas atualzada, trazendo nformações até 2008.

21 20 3) A Pesqusa Industral Anual - PIA é uma pesqusa por amostragem. A PIA tem por objetvo dentfcar as característcas estruturas báscas da atvdade ndustral no país e suas transformações no tempo, através de levantamentos anuas, tomando-se como base uma amostra de empresas ndustras. Ela, em prncípo, englobara todas as empresas do setor de celulose e papel, mas não é tão detalhada como o Censo Industral. A PIA traz nformações sobre o valor da produção e o valor da transformação ndustral, do número de empresas, número de trabalhadores, composção das despesas das empresas e alguns ndcadores de produtvdade, mas não apresenta nformações de exportação e mportação. As empresas são classfcadas conforme a prncpal atvdade econômca desenvolvda, adotando-se a Classfcação Naconal de Atvdades Econômcas - CNAE. O Quadro 1.1 traz os códgos CNAE das ndústras que compõem o setor de celulose e papel segundo a PIA. Os códgos 21.1, 21.2, 21.3 e 21.4 correspondem às ndústras que compõem o setor de celulose e papel. Na tese, usam-se as nformações da CNAE 21.1 para a ndústra de celulose, da CNAE 21.2 para a ndústra de papés e a soma da CNAE 21.3 e 21.4 para a ndústra de artefatos de papés.

22 21 Códgo CNAE Setor de celulose e papel 21 Fabrcação de celulose, papel e produtos de papel 21.1 Fabrcação de celulose e outras pastas para a fabrcação de papel 21.2 Fabrcação de papel, papelão lso, cartolna e cartão Fabrcação de papel Fabrcação de papelão lso, cartolna e cartão 21.3 Fabrcação de embalagens de papel ou papelão Fabrcação de embalagens de papel Quadro Composção do Setor de Celulose e Papel, segundo CNAE Fonte: Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (2009) Fabrcação de embalagens de papelão nclusve a fabrcação de papelão corrugado Fabrcação de artefatos dversos de papel, papelão, cartolna e cartão Fabrcação de artefatos de papel, papelão, cartolna e cartão para escrtóro Fabrcação de ftas e formuláros contínuos mpressos ou não Fabrcação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolna e cartão 4) A Relação Anual de Informações Socas - RAIS fo nsttuída em dezembro de 1975, pelo Decreto nº /75. É um regstro admnstratvo de âmbto naconal, com perodcdade anual, obrgatóro para todos os estabelecmentos, nclusve naqueles onde não tenha havdo vínculos empregatícos no exercíco, tendo esse tpo de declaração a denomnação de RAIS Negatva. O prncpal objetvo da RAIS é suprr as necessdades de controle, de estatístcas e de nformações das entdades públcas e da socedade cvl. Porém, além de nformações necessáras ao processo admnstratvo, a RAIS possblta a elaboração de tabulações estatístcas para o acompanhamento e a caracterzação do mercado de trabalho formal. É mportante destacar que a metodologa de coleta de dados da RAIS é feta através de um questonáro responddo anualmente, em caráter compulsóro, pelas frmas e abrange o mercado formal de trabalho. O questonáro contém nformações sobre os

23 22 trabalhadores de cada estabelecmento 2 em 31 de dezembro de cada ano. Atualmente, o unverso abrangdo pela pesqusa é de aproxmadamente 2 mlhões de estabelecmentos com vínculos empregatícos, contemplando cerca de 20 mlhões de empregos celetstas e 5 mlhões de estatutáros. As prncpas varáves nvestgadas são: empregos em 31 de dezembro de cada ano e admtdos e deslgados segundo gênero no ano, faxa etára e grau de escolardade, número de horas trabalhadas por semana, tempo de emprego na empresa e saláros pagos por estabelecmento. Uma mesma empresa pode ter mas de um estabelecmento. Isto faz o número de estabelecmentos segundo a RAIS ser maor do que o número de empresas segundo a BRACELPA para o setor de celulose e papel. Entretanto, como os dados da BRACELPA para o setor de celulose e papel não ncluem as empresas não fladas, esses dados são subestmatvas para o setor de papel e celulose. 5) O Sstema de Análse das Informações de Comérco Exteror, denomnado ALICE-Web do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror - MDIC, traz nformações sobre a quantdade de mportações e exportações bem como o valor das exportações e mportações. As varáves de consulta são obtdas através da Classfcação de Mercadoras da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM. Esse sstema é atualzado mensalmente e tem por base os dados obtdos a partr do Sstema Integrado de Comérco Exteror - SISCOMEX, sstema que admnstra o comérco exteror braslero. O Quadro 1.2 apresenta uma síntese dos dados apresentados pelas quatro últmas fontes acma ctadas para o setor de celulose e papel e lustra que uma mesma varável, lustrada para o ano de 2005, não apresenta valores smlares entre as fontes de dados. Por exemplo, o número de empresas na ndústra de celulose segundo o relatóro da BRACELPA fo de 63 em 2005, de 15 segundo a PIA e a RAIS apresenta 101 estabelecmentos. No caso da ndústra de papés, esses números foram, respectvamente, 180, 121 e A undade de contagem utlzada pela RAIS fo o estabelecmento (ou frma) e não a empresa. Um estabelecmento é caracterzado por um endereço postal. Logo, uma mesma empresa pode ter város estabelecmentos.

24 23 Informações Relatóro da BRACELPA PIA RAIS ALICE-Web Anos dsponíves com metodologa smlar 1980 a a a a 2007 Número de empresas na ndústra de celulose (número de estabelecmentos) Produção de celulose (em toneladas) n.d. n.d. n.d. Número de empresas na ndústra de papés (número de estabelecmentos) Produção de papés (toneladas) n.d. n.d. n.d. Número de empresas no setor de celulose e papel (número de estabelecmentos) Número de empregados no setor de C & P n.d. Trbutos pagos pelo setor (em mlhares de reas) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. Valor das exportações do setor C & P (em US$ mlhões) Valor das mportações do setor C & P (em US$ mlhões) n.d. n.d n.d. n.d. 864 Quadro Comparação entre os dados dos relatóros da BRACELPA, PIA, RAIS, ALICE-Web e PIA. Fonte: Elaboração própra. Notas: Os valores apresentados são para n.d.: nformação não dsponível. Devdo aos dados do Censo Industral, dos Relatóros Estatístcos da BRACELPA, PIA, RAIS e do Sstema ALICE-Web trazerem nformações em períodos dstntos e nformações dstntas e os mesmos serem usados em dferentes combnações para alcançar os objetvos específcos propostos na tese, há vantagens em optar pelo formato da tese em mas três capítulos-artgos, como se apresenta nas próxmas págnas.

25 24 Referêncas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL - BRACELPA. Relatóro estatístco da BRACELPA. São Paulo, BRASIL. Mnstéro do Trabalho e Emprego. Relatóro Anual de Informações Socas - RAIS. Brasíla, Dsponível em: < Acesso em: 19 jul BRASIL. Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror. Secretara de Comérco Exteror. ALICE-WEB: Sstema de Análse das Informações de Comérco Exteror va Internet. 2009b. Dsponível em: < Acesso em: 28 jun CARRAZZA, L.C.; BACHA, C.J.C. Evolução, estrutura e desafos da ndústra de papés no Brasl: período de 1965 a In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 42., 2004, Cuabá. Anas... Brasíla: SOBER, p FONSECA, M.G.D. Estudo da compettvdade de cadeas ntegradas no Brasl: cadea papel e celulose. Campnas, Dsponível em: < Acesso em: 11 nov HILGEMBERG, E.M.; BACHA, C.J.C. A ndústra braslera de celulose de mercado e as pressões ambentas. Estudos Econômcos, São Paulo, v. 33, n. 1, p. 1-38, jan./ mar INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Censo ndustral anual Dsponível em: < Acesso em: 14 ago INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Pesqusa ndustral anual Dsponível em: < efault.shtm>. Acesso em: 10 jan

26 25 JUVENAL, T.L.; MATTOS, R.L.G. BNDES 50 anos hstóras setoras: o setor de celulose e papel. 1. ed. Ro de Janero: BNDES, p. Dsponível em: < onhecmento/lvro_setoral/setoral04.pdf>. Acesso em: 28 mao LEITE, A.L.S. Concentração e desempenho compettvo no complexo ndustral de papel e celulose p. Dssertação (Mestrado em Engenhara da Produção) Unversdade Federal de Santa Catarna, Floranópols, LIMA, G.B.; FILHO, P.T.; NEVES, M.F.; CARVALHO, D.T. Integração e coordenação vertcal na cadea de papel e celulose: o caso Votorantm (VCP). Rberão Preto, Dsponível em: < Acesso em: 13 nov LOPES, C.R.A. Análse da ndústra de papel e celulose no Brasl p. Tese (Mestrado em Admnstração) - Unversdade Federal do Ro de Janero, Ro de Janero, MACEDO, A.; VALENÇA, A.C.V. O tercero cclo de nvestmentos da ndústra braslera de celulose e papel. BNDES Setoral, Ro de Janero, set Dsponível em: < Acesso em: 26 mar MATTOS, R.L.G.; VALENÇA, A.C.V. A reestruturação do setor de papel e celulose. BNDES Setoral, Ro de Janero, v. 55, n. 10, p , set Dsponível em: < onhecmento/bnset/set1006.pdf>. Acesso em: 26 ago MONTEBELLO, A.E.S.; BACHA, C.J.C. Avalação das pesqusas e novações tecnológcas ocorrdas na slvcultura e na produção ndustral de celulose no Brasl. Revsta de Economa e Socologa Rural, Brasíla, v. 47, n. 2, p , abr./jun SILVA, C.L. Compettvdade nternaconal da ndústra de papel de mprmr e escrever braslera sob a ótca da cadea de valor p. Tese (Doutorado em Engenhara de Produção de Sstemas) Unversdade Federal de Santa Catarna, Santa Catarna, 2002.

27 26 SOTO, F.A.B. Da ndústra do papel ao complexo florestal no Brasl: o camnho do corporatvsmo tradconal ao neocorporatvsmo p. Tese (Doutorado em Economa) - Unversdade Estadual de Campnas, Campnas, 1992.

28 27 2 ANÁLISE DO PROCESSO DE CONFIGURAÇÃO DO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO BRASIL Resumo Este capítulo analsa como as dnâmcas dos mercados doméstco e externo, a conduta das empresas multnaconas e as polítcas públcas doméstcas atuaram na confguração do setor de celulose e papel no Brasl desde sua orgem até Conclu-se que esses elementos atuaram de forma e em ntensdades dstntas sobre as ndústras que compõem o setor de celulose e papel e, portanto, a confguração e evolução dessas ndústras (de celulose, de papés e de artefatos de papés) foram dferencadas ao longo do tempo, mplcando em dstntas nserções na dvsão nternaconal do trabalho referente às atvdades em questão. Palavras-chave: Setor de celulose e papel no Brasl; Dnâmcas dos mercados nterno e externo; Conduta das empresas multnaconas; Polítcas públcas Abstract Ths chapter analyses how the domestc and external market dynamcs, the conduct of multnatonal companes and the domestc publc polces acted n the confguraton of the pulp and paper sector n Brazl from ts orgn to It was concluded that these elements acted n dfferent forms and ntensty on the ndustres that comprse the pulp and paper sector and, therefore, the confguraton and evoluton of these ndustres (of pulp, papers and paper-made products) were dfferentated through tme, mplcatng n dstnct nsertons n the nternatonal work dvson related to the actvtes n queston. Keywords: Brazlan pulp and paper sector; Internal and external markets dynamcs; Conduct of multnatonal companes; Publc polces 2.1 Introdução O objetvo deste capítulo é analsar as maneras pelas quas os dnamsmos dos mercados nterno e externo, a conduta das empresas multnaconas e as polítcas públcas moldaram de forma dstnta a evolução das três ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl, em especal a partr dos anos de 1990, em que se torna mas pronuncado o processo de globalzação das economas captalstas. Como fruto dessas evoluções e confgurações dstntas, as três ndústras em análses têm

29 28 nserções dstntas no comérco nternaconal e, por consegunte, na dvsão nternaconal do trabalho referente às atvdades em questão. A Dvsão Internaconal do Trabalho - DIT é a denomnação dada ao fenômeno das atvdades econômcas não estarem homogeneamente dstrbuídas entre os países de modo a garantr a sua auto-sufcênca em todos os produtos e servços que consomem. Os países se especalzam na produção de certos bens e/ou servços e buscam, pelo comérco nternaconal, se abastecerem dos produtos que pouco produzem e ofertar os que produzem com vantagens compettvas. Entre os fatores que determnam a DIT (ou seja, a dstrbução de atvdades econômcas entre os países) estão o dnamsmo dos mercados nterno e externo, as condutas das empresas multnaconas e as polítcas públcas que podem ser dstntas segundo o setor de atvdade em análse ou dstntas entre as ndústras de um mesmo setor, como se mostrará a segur no caso do setor de celulose e papel no Brasl. O papel do governo federal em estmular o setor de celulose e papel fo fundamental nas décadas de 1950 a 1980, seja através de fnancamentos ou de partcpação aconára nas empresas, dotando-as com dmensões capazes de competr com as grandes empresas multnaconas produtoras de celulose e papel e vablzando a nserção das empresas naconas dentro do contexto econômco mundal. Mas, o mesmo não ocorreu com as empresas de artefatos de papés. Santos (2005) destaca que um efeto mportante da ntensfcação do comérco nternaconal e do crescmento do nvestmento externo dreto é a transformação na dvsão nternaconal do trabalho orentada por um processo de expansão global das cadeas produtvas, herarquzação dos espaços produtvos e especalzações comercas e tecnológcas entre regões e países ao redor do planeta. Neste sentdo, conforme Santos (2005), a nova dvsão nternaconal do trabalho está assocada a uma nova geo-economa que centra a produção baseada em captal ntensvo e com alto valor agregado nos países da tríade Europa, Amérca do Norte e Japão/Leste asátco e concentra a produção baseada em trabalho ntensvo e com baxo valor agregado nos países perfércos e sem-perfércos. No caso do setor de celulose e papel, esse processo conferu uma nova geoeconoma dos espaços produtvos, ocorrendo o fechamento de fábrcas de celulose em determnados países centras, como os Estados

30 29 Undos e Canadá, demonstrando que os produtores, nesses países, tnham a ntenção de focalzar seus negócos em produtos de alto valor agregado, tas como certos tpos de papés, além de máqunas e equpamentos utlzados nas produções de celulose e papel. Já os produtores do cone Sul, como é o caso do Brasl, voltaram com maor ntensdade sua atenção para a produção de celulose, bem como toda a cadea produtva para trás desde o planto de florestas que tem mportantes mpactos ambentas. Dante deste contexto, em um mundo globalzado, a sobrevvênca das empresas está dretamente relaconada às suas capacdades de ncorporarem rapdamente novos concetos e tecnologas buscando contnuamente a qualdade de seus produtos e servços, atuando de forma compettva para conqustar espaço em um mercado amplado e cada vez mas exgente. A crescente compettvdade entre os países também obrga as organzações a reverem concetos como qualdade, produtvdade e estrutura nterna. E, neste contexto, o setor de celulose e papel vem sofrendo os mpactos do processo de lberalzação das economas e, conseqüentemente, tem procurado se adaptar a essa nova realdade na qual a presença global e a velocdade de resposta às mudanças são decsvas e exgem novas estratégas de atuação. Dessa forma, o setor de celulose e papel, nserdo nesse contexto globalzado, sofreu alterações nas característcas de sua atvdade produtva, as quas geraram novos paradgmas e novos comportamentos por parte das empresas do setor. Nesse contexto, o presente capítulo pretende mostrar que há uma evolução dferencada, ao longo do tempo, das ndústras que compõem o setor de celulose e papel no Brasl (as quas são a ndústra de celulose, a ndústra de papel e a ndústra de artefatos de papel). A hpótese é que essa evolução dferencada fo dtada pelo dnamsmo dos mercados doméstco e externo, pela conduta das empresas multnaconas e pelo papel das polítcas públcas que atuaram de modo dstnto dando confgurações, ao longo do tempo, dferencadas para as ndústras que compõem o setor de celulose e papel e mplcando em suas dstntas nserções na dvsão nternaconal do trabalho referente a essas atvdades. Além dessa ntrodução, o presente capítulo está dvddo em mas cnco seções. A seção 2.2 apresenta o referencal analítco que relacona a dnâmca dos mercados, a

31 30 conduta das empresas multnaconas e as polítcas públcas. A seção 2.3 revê a lteratura referente ao assunto em análse. A seção 2.4 analsa, tomando como base o referencal analítco da seção 2.2 e utlzando a análse nterpretatva de dados secundáros, a evolução do setor de celulose e papel no Brasl ao longo de quatro fases: de sua orgem até a década de 1940; nas décadas de 1950 e 1960; nas décadas de 1970 e 1980; e de 1990 a A seção 2.5 apresenta as prncpas conclusões desse capítulo. 2.2 Referencal analítco A conduta das empresas multnaconas, as dnâmcas dos mercados doméstcos e nternaconal e o papel das polítcas públcas econômcas se nteragem para determnar a confguração das atvdades econômcas entre os dferentes países e o modo como as mesmas se dstrbuem no espaço, gerando o que se chama de dvsão nternaconal do trabalho. O desenvolvmento ndustral braslero se fez através da artculação da perfera aos países centras, especalmente por meo da mplantação de ndústras de nsumos báscos, ntensvas em recursos naturas e energétcos, como o caso da ndústra braslera de celulose, com um mportante papel do Estado na atração de captal externo através dos ncentvos fscas e cambas, além da presença de uma mão-de-obra local barata. De acordo com Pochmann (2001), a dvsão nternaconal do trabalho expressa dferentes fases da evolução hstórca do captalsmo, ncalmente com relação à separação entre manufatura e produtos prmáros (sto é, a relação entre metrópoles e colônas) para, posterormente, uma relação entre produtos ndustras de maor e menor valor agregado e baxo coefcente tecnológco e, mas recentemente, uma relação entre servços de produção e manufatura. Essas relações, segundo o autor, que sustentam dstntas dvsões de trabalho podem ocorrer de manera smultânea no tempo entre nações do centro, sem-perfera e perfera. O autor destaca que esse fenômeno está dvddo em três fases ao longo do processo hstórco:

32 31 1) na prmera dvsão nternaconal do trabalho, os países semperfércos 3 servam de ponto de apoo à acumulação de captal por parte da metrópole. Assm, o mundo fcou dvddo em países que fornecam matéras prmas e países que, utlzando essa matéra prma, fornecam produtos ndustralzados; 2) na segunda dvsão nternaconal do trabalho, a partr do níco do século XX, os países sem perfércos tveram o apoo de uma nova ordem econômca mas favorável à dfusão geográfca do padrão de ndustralzação norte-amercano. Os países detentores de captal passaram a nstalar flas nesses países, transformando os países subdesenvolvdos (ou sem-perfércos), que eram apenas produtores prmáros, em exportadores de produtos ndustralzados (como aço, celulose, por exemplo), alterando as relações comercas que vgoravam no mundo. O surgmento desses países ocorreu, em grande medda, pela presença do Estado através da expansão e proteção do mercado nterno, o que permtu a passagem da fase agrára exportadora para a de desenvolvmento ndustral. 3) a tercera dvsão nternaconal do trabalho está assocada a dos vetores estruturas no centro do captalsmo mundal: o processo de reestruturação empresaral, acompanhado de uma nova Revolução Tecnológca e a expansão dos Investmentos Dretos Estrangeros - IDEs, este últmo refletndo a conduta das empresas multnaconas. Apesar do avanço do fluxo de recursos estrangeros em países sem-perfércos, o IDE permaneceu fortemente concentrado nas economas centras. Essa nova dvsão nternaconal do trabalho mostra que as economas subdesenvolvdas estão centradas em atvdades de transformação provenentes da produção de menor valor agregado e baxo coefcente tecnológco, utlzando mão de obra mas barata possível ou com qualfcação não elevada, além do uso de matéra prma e energa em 3 Pochmann (2001) consdera como países semperfércos: Austrála, Nova Zelânda, Gréca, Portugal, Turqua, Bulgára, Checoslováqua, Hungra, Polôna, Romêna, Rússa, Iugosláva, Argentna, Brasl, Chle, Méxco, Venezuela, Chna, Índa, Irlanda, Coréa, Tawan, Egto e Áfrca do Sul.

33 32 grande parte sustentada em atvdades poludoras do ambente, rejetadas pelos países desenvolvdos, os quas detêm o maor controle do setor de servços altamente especalzados como fnanceros, pesqusa e desenvolvmento, transporte e telecomuncações. A atual fase da dvsão nternaconal do trabalho, segundo Pochmann (2001), mplca a polarzação entre a produção de manufatura em parte dos países semperfércos, e a produção de bens ndustras de nformação e comuncação sofstcados e de servços de apoo à produção gerada no centro do captalsmo. E sto ocorre dentro do processo de globalzação e das novas condutas adotadas pelas empresas multnaconas através de seus Investmentos Dretos Estrangeros - IDEs e pelas oportundades geradas pelas polítcas públcas dos países em desenvolvmento. Dando ênfase a fenômenos que mpactaram o Brasl, tem-se que, nos séculos XVI a XIX, a polítca dos países centras (conduzdas por empresas multnaconas ou empresas estatas 4 ), em especal os países europeus, era de manter o colonalsmo na Amérca, Áfrca e parte da Ása, delegando a essas áreas as atvdades do setor prmáro e com exclusvdade de comérco com as metrópoles. Nessa DIT, coube ao Brasl ter, nesses séculos, os cclos agropecuáros (do qual o do café é de grande destaque) e do ouro. As polítcas públcas dreconadas às colônas (ou ex-colônas) eram para dnamzar atvdades prmáras para atender o mercado nternaconal, dado que o mercado doméstco era ncpente. No século XX, até a Segunda Guerra Mundal, a nova DIT permtu aos países em desenvolvmento terem um processo de ndustralzação de bens de consumo não duráves que utlzavam seus produtos agropecuáros, mas mportando nsumos e maqunaras de países centras. Após a Segunda Guerra Mundal e até a década de 1980, uma nova DIT se confgura com os países desenvolvdos transferndo parcalmente aos países em desenvolvmento, como o Brasl, as ndústras de nsumos (como aço, alumíno, por exemplo) - com tecnologa madura e altamente consumdora de energa e recursos naturas e mantendo as fábrcas de equpamentos e de alta tecnologa nos países centras (o que refleta a conduta das empresas multnaconas de 4 Como, por exemplo, a Companha Holandesa das Índas Orentas que vgorou de 1602 a 1799.

34 33 reservarem a s o controle da tecnologa). Essas ndústras de nsumos tveram grandes estímulos governamentas (ncalmente dentro da polítca de substtução de mportações) e atenderam, em uma prmera fase, o mercado doméstco, mas foram gerando excedentes crescentes para exportação. Assm, na década de 1980, o Brasl sofreu uma mudança em sua estrutura ndustral, tendo camnhado no sentdo de uma ndústra mas ntensva no uso de recursos naturas e de maor consumo energétco como no caso das ndústras de celulose e papel, ganhando partcpação crescente nas exportações brasleras, apresentando, portanto, maor capacdade de resstr à abertura comercal do que outros setores da economa braslera. A partr de meados da década de 1980 surge a globalzação. De acordo com Santos (2005), nos últmos anos, o debate em torno do termo globalzação (e/ou mundalzação) - enquanto um processo de transformação marcado por mudanças econômcas, socas, polítcas e culturas - tem ganhado grande mportânca. Embora tenha havdo consderável avanço nas dscussões acadêmcas acerca do processo de globalzação, prncpalmente nos anos 1990, prvlegando a nterdscplnardade de enfoques e a pluraldade de abordagens, exstem mutas dvergêncas no que tange ao seu conceto, suas causas, seus efetos, grau e extensão das mudanças. Apesar da exstênca de contradções exstentes sobre o tema em questão, a autora relata que há um consenso em pelo menos quatro fenômenos ocorrdos com esse processo: ) ntensfcação do comérco nternaconal verfcada a partr de meados dos anos 1970; ) a desregulamentação e nternaconalzação dos mercados fnanceros no níco dos anos 1980; ) a revolução tecnológca nos transportes, nas comuncações e no processamento e transmssão de nformações (nclusve com efetos no nteror das fábrcas); e, v) o crescente nvestmento externo dreto realzado pelas grandes empresas multnaconas. Segundo Souza (2005), a globalzação está relaconada, ncalmente, à substtução do processo de produção fordsta, baseado nas economas de escala, vertcalzação da produção e produção em sére, para processos mas flexíves, de menor dmensão. Tornou-se possível o desmembramento do processo produtvo em partes ndependentes, que passaram a ser tercerzadas ou produzdas em locas dferentes. O desenvolvmento da nformátca e dos meos de comuncação permtu às

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