TITLE: ANALYSIS OF THE ACADEMIC PERFORMANCE OF STUDENTS OF TOURISM COURSE OF A HIGHER EDUCATION INSTITUTION USING MULTIVARIATE TECHNIQUES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TITLE: ANALYSIS OF THE ACADEMIC PERFORMANCE OF STUDENTS OF TOURISM COURSE OF A HIGHER EDUCATION INSTITUTION USING MULTIVARIATE TECHNIQUES"

Transcrição

1 TITLE: ANALYSIS OF THE ACADEMIC PERFORMANCE OF STUDENTS OF TOURISM COURSE OF A HIGHER EDUCATION INSTITUTION USING MULTIVARIATE TECHNIQUES Teóflo Camara Mattozo (Unversdade Estadual do Ro Grande do Norte, RN, Brasl) mattozo@o.com.br Gutembergue Soares Slva (Unversdade Federal do Ro Grande do Norte, RN, Brasl) - guttembbergue@gmal.com André Pedro Fernandes Neto (Unversdade Federal Rural do Sem Árdo, RN, Brasl) andrepedro@ufersa.eu.br Jose Alfredo Ferrera Costa (Unversdade Federal do Ro Grande do Norte, RN, Brasl) - jafcosta@gmal.com Colaborador (es) Alcêdo Pnhero Galvão (Unversdade Estadual do Ro Grande do Norte, RN, Brasl) - alcedogalvao@hotmal.com.br ABSTRACT For a Hgher Educaton Insttuton (HEI) to become compettve n the market, effectve growth and greater supply than demand, should seek to contnuously mprovement to ts products, servces and processes, and to adapt ts organzatonal structure to the realty of constant uncertanty, that may represent threats or opportuntes. In Brazl, the Natonal Survey of Student Performance (ENADE) s of fundamental mportance for the evaluaton of the unversty, ganng greater mportance n the courses marketng, especally focusng on how the meda have reported ther results snce ts mplementaton by MEC. The purpose of ths artcle was to present a reflecton on the performance evaluaton of the toursm students n an HEI Natal- RN/Brazl, contrbutng as a management tool to dentfy any weaknesses and opportuntes for mprovement, whch can express manageral aspects less developed and, therefore, may be subject to mprovements. Ths research also sought to dentfy the dmensons of the model were correlated wth the structural areas defned by MEC n toursm courses that most contrbute n the outcome of the evaluaton of the toursm students performance. The results show that between determnant dmenson, fve were sgnfcant n the explanaton of overall performance based on the applcaton of multple lnear regresson. The statstcal model formulated proved to be well-adjusted and has good ablty to explan the students performance. The man problems dentfed were the dmensons: Toursm Market (covers ssues related to hosptalty, emergng segments of the toursm supply chan of toursm and hotel market brandng) Updates (ssues nvolvng urbanzaton n Brazl and ant globalzaton movement) and Toursm Plannng (emphass on the process of plannng a destnaton and plannng the supply of toursm and lesure). Lmtatons and suggestons for mprovements were dscussed. KEY WORDS Hgher Educaton n Toursm, Academc Performance, Multvarate Statstcal Technques

2 TITLE: ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DE ESTUDANTES DO CURSO DE TURISMO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR UTILIZANDO TÉCNICAS MULTIVARIADAS RESUMO Para que uma Insttução de Ensno Superor (IES) se torne compettva no mercado, de efetvo crescmento e de maor oferta que a demanda, deve procurar aperfeçoar contnuamente seus produtos, servços e processos, bem como adaptar sua estrutura organzaconal à realdade de constantes ncertezas, que podem representar ameaças ou oportundades. No Brasl, o Exame Naconal de Desempenho de Estudantes (ENADE) tem uma mportânca fundamental para a avalação do curso unverstáro, ganhando uma maor relevânca no marketng do curso, prncpalmente tendo em vsta a forma como a mída tem dvulgado os seus resultados desde sua mplantação pelo MEC. A proposta desse artgo fo apresentar uma reflexão sobre a avalação do desempenho dos alunos do curso de Tursmo de uma IES em Natal-RN/Brasl, contrbundo como nstrumento de gestão a fm de dentfcar eventuas pontos fracos e oportundades de melhora, que possam expressar os aspectos gerencas menos desenvolvdos e que, por sso mesmo, podem ser objeto de aperfeçoamento. Esta pesqusa também procurou dentfcar as dmensões do modelo que foram correlaconadas com as áreas estruturas defndas pelo MEC nos cursos superores de Tursmo que mas contrbuem no resultado da avalação do desempenho dos alunos de tursmo. Os resultados mostram que entre as dmensões determnantes, cnco foram sgnfcatvas na explcação do desempenho geral, baseados na aplcação da regressão lnear múltpla. O modelo estatístco formulado revelou-se bem ajustado e com boa capacdade de explcar o desempenho dos alunos. Os prncpas problemas dentfcados foram nas dmensões: Mercado Turístco (abrange assuntos relaconados à hosptaldade, segmentos emergentes do tursmo, cadea produtva da atvdade turístca e posconamento do mercado hotelero), Atualzações (envolve questões de urbanzação no Brasl e movmento antglobalzação) e Planejamento Turístco (ênfase no processo de planejamento de um destno turístco e no planejamento da oferta de tursmo e lazer). Lmtações e sugestões para melhoras foram abordadas. Palavras-chave: Educação Superor em Tursmo, Desempenho Acadêmco, Técncas Estatístcas Multvaradas

3 1. INTRODUÇÃO Apesar da relevânca do setor na economa braslera, a preparação dos profssonas de tursmo revelou ser nadequada e nsufcente durante anos. O tursmo adotou uma lógca quanttatva, onde apenas nteressava a chegada de turstas ao destno turístco, mesmo que este não estvesse dotado, nem das nfraestruturas, nem de profssonas qualfcados, fundamentas no processo de acolhmento. Perante um mercado pouco exgente, nvestr na qualfcação dos recursos humanos revelava-se um custo aparentemente desnecessáro. Contudo, o tursmo de massas e a consequente saturação pscológca e ambental, determnaram a necessdade de recursos humanos preparados para satsfazer as novas exgêncas do mercado (Teresa e Stella, 2004). A demanda crescente por recursos humanos evdencada pelos dversos ntervenentes no processo de desenvolvmento turístco do país requer respostas específcas por parte do sstema educatvo. Por outro lado, pressupõe a vnculação de dferentes entdades na busca da mesma mssão: qualfcar o captal humano em tursmo, pos um ndvíduo quando termna a sua formação e se ntegra a este mercado de trabalho, deve ter a capacdade de fazer frente a uma realdade muto exgente e rgorosa (Rbero, 2012). É neste cenáro que está nserda esta pesqusa, buscando apresentar uma reflexão sobre a avalação do desempenho dos alunos do curso de Tursmo, bem como procurou dentfcar as dmensões do modelo que foram correlaconadas com as áreas estruturas defndas pelo MEC nos cursos superores de Tursmo que mas contrbuem no resultado da avalação do desempenho dos alunos de tursmo. Este trabalho apresenta como contrbução a dentfcação e quantfcação do desempenho dos alunos no curso de Tursmo de uma IES públca. 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1 EXAME NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES ENADE O governo braslero ncou um processo gradual de mplementação de um sstema de avalação do ensno superor em meados da década de 90. O Exame Naconal de Cursos (ENC) fo estabelecdo por meo da le com abrangênca a todos os estudantes concluntes de campos de conhecmento pré-defndos. Dsposções legas posterores nserram no sstema o Censo de Educação Superor e a Avalação das Condções de Ensno (ACE), por meo de vstas de comssões externas às nsttuções de ensno, permanecendo no centro desse sstema o ENC, conhecdo como o Provão (Poldor, 2009). Com o propósto de aperfeçoamento da Educação Superor, uma sére de meddas foram adotadas pelo MEC com o objetvo de analsar e montorar a qualdade dos cursos superores e o correspondente desempenho dos alunos no térmno dos cursos de graduação. Para proceder à avalação e reconhecmento dos cursos oferecdos pelas Insttuções, o órgão promove vstas n loco, por meo de avaladores desgnados pelo própro MEC. Fo nsttuída também a obrgatoredade de exstênca de uma CPA (Comssão Própra de Avalação), em todas as nsttuções, que teve como fnaldade a realzação de avalações

4 nternas permanentes e partcpatvas de todos os envolvdos nos processos acadêmcos: professores, funconáros, alunos e comundade externa (Brto, 2008). Desta forma, fo mplementada a obrgatoredade do ENADE (Exame Naconal de Avalação do Desempenho dos Estudantes), cujo resultado é agregado às outras avalações realzadas pelos órgãos competentes. Este conjunto fornece ao MEC elementos para uma avalação global da Insttução e contrbu para que ela, fundamentada nos resultados verfcados, procure seu aperfeçoamento. O ENADE se consttu um requsto obrgatóro para possbltar a efetva graduação do egresso, tendo a fnaldade de avalar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programátcos defndos nas dretrzes currculares dos cursos de graduação, o desenvolvmento de aptdões e capacdades mprescndíves a sua formação geral e ao exercíco de sua profssão. A partcpação do aluno passa a ser um pré-requsto mperatvo para a emssão do seu dploma. O ENADE também avala a adequação a novos requstos decorrentes da evolução do conhecmento e suas competêncas para compreender tópcos relatvos a questões brasleras e nternaconas e outras áreas de conhecmento. O exame deve ser aplcado pelo menos uma vez a cada três anos para alunos ngressantes e egressos, em todos os cursos profssonas (Rodrgues, 2008). Essa ntenção de medr o valor agregado desempenha um papel central no delneamento dos testes e na possbldade de melhorar a qualdade de nformação fornecda por um exame dessa natureza. Da forma smlar ao Provão, o ENADE passa a ser um componente currcular obrgatóro e o hstórco escolar de cada estudante deve regstrar se fo cumprdo ou não, anda que as notas não façam parte dele (Das Sobrnho, 2008). Vez que esse exame é aplcado a amostras de estudantes, a Portara 2.051/04 estabeleceu que o regstro de partcpação fosse ndspensável no hstórco, ndependente do estudante ter sdo seleconado ou não na amostragem (Art. 28). Os alunos não seleconados deverão ter o regstro de dentfcação de dspensa pelo MEC conforme dsposto na le pertnente. Entre o Provão e o ENADE outras semelhanças podem ser dentfcadas: os resultados ndvduas dos estudantes só são dsponíves a eles própros; alunos com melhores desempenhos são premados, por área de conhecmento; dados de perfl do aluno, do curso e da nsttução, além de percepção sobre a prova, são dentfcados smultaneamente quando da aplcação do teste, fornecdos pelos estudantes e pelo coordenador do curso avalado (Tavares et al., 2011). É mportante destacar que alcançar uma boa nota no ENADE contrbu efcazmente para a qualfcação do curso de graduação que ele concluu e um ganho na compettvdade de mercado, uma vez que este va absorver os profssonas que comprovarem um melhor preparo para o exercíco de sua profssão. Por outro lado, a busca por uma educação superor de qualdade se traduz não apenas em mposção determnada pelos marcos regulatóros prevstos para o setor educaconal, mas de forma dreta na melhora da qualdade de vda e no progresso do país como um todo (Catan et al., 2002). 3. METODOLOGIA

5 3.1 MODELO CONCEITUAL PROPOSTO O modelo concetual proposto fo escolhdo após revsão da lteratura, sendo baseado nos concetos preconzados por Qang (2003), Flppakou et al. (2008) e Brochado (2009). Na modelação foram utlzadas, da manera mas adequada possível, as dmensões estruturas da área de tursmo exstentes na prova de avalação do ENADE 2009 para o curso de tursmo, sendo caracterzado por uma formação geral (dmensão Atualdades) e uma componente específca (dmensões Teora Geral do Tursmo, Planejamento Turístco, Mercado Turístco e Meo Ambente / Novas Tecnologas), com os pesos dos componentes sendo 25% e 75%, respectvamente. Este modelo procurou contemplar as dmensões mínmas relatvas às áreas estruturas turístcas, que estaram sendo consderadas nesta pesqusa (avalação ENADE 2009 do MEC) para que o processo de avalação pudesse contemplar as dmensões avaladas como as mas mportantes para o seu desenvolvmento. As dmensões analsadas, bem como as questões da prova assocadas a cada uma dessas dmensões estão contempladas no modelo concetual proposto apresentado na Fgura 1. Fgura 1 Modelo formulado Fonte: Autores 3.2 DETERMINAÇÃO DO INSTRUMENTO, TÉCNICA DE COLETA DE DADOS E PROCESSO DE AMOSTRAGEM Foram realzadas provas smuladas do ENADE 2014 com dos tpos de varáves: as relatvas ao conteúdo da pesqusa e as de caracterzação. As varáves relatvas ao conteúdo da pesqusa compreendem essencalmente o desempenho dos alunos, enquanto as de caracterzação dzem respeto, prncpalmente, aos aspetos de localzação do campus e período letvo. As seguntes dmensões foram consderadas: Atualdades (8 questões da prova), Teora Geral do Tursmo (5 questões da prova), Planejamento Turístco (8 questões da

6 prova), Mercado Turístco (9 questões da prova) e Meo Ambente / Novas Tecnologas (5 questões da prova) e um de Desempenho Geral, totalzando 35 questões da prova. A população alvo do estudo fo consttuída por alunos do curso de Tursmo de uma IES em Natal/RN-Brasl abrangendo os Campus da Captal e do Interor para todos os períodos letvos, em andamento, nomeadamente, 2º, 4º, 6º e 8º. A amostra utlzada compreendeu 103 alunos, o que caracterzou quase a totaldade da população. Depos de responddas, as provas passaram pelos processos de recepção, codfcação, dgtação e depuração. As nformações de cada prova foram transcrtas para o computador e arquvadas em um banco de dados do SPSS - Statstcal Package for Socal Scence. 3.4 TÉCNICAS ESTATÍSTICAS MULTIVARIADAS O tratamento estatístco fo efetuado recorrendo ao programa Statstcal Package for Socal Scence (SPSS 17.0), a partr do qual foram aplcadas algumas técncas estatístcas para analsar os dados recolhdos. Fundamentalmente foram utlzadas as técncas de Análse Descrtva com o propósto de caracterzar o perfl dos entrevstados, Análse Bvarada (o Coefcente de Correlação de Pearson e o Coefcente Alpha de Cronbach) e Análse Multvarada (Regressão Lnear Múltpla). Uma estatístca descrtva (Har et al., 2009) fo empregada para determnar a méda, a medana, a moda, o desvo padrão, as percentagens e a varânca. Outra técnca utlzada fo a Análse Bvarada que são técncas estatístcas que tratam de relações entre duas varáves. Para o estudo em questão fo utlzado o Coefcente de Correlação de Pearson e também o Coefcente Alpha de Cronbach (Neter et al, 1996). Por fm, a técnca de Análse Multvarada fo também utlzada levando em consderação as dversas varáves predtvas smultaneamente, modelando a varável dependente com mas exatdão. O modelo de regressão é representado pela Equação 1. Y x x x p p. (1) Em que Y representa a varável dependente; xk ( = 1,..., n) são as varáves ndependentes (k = 1, 2,..., p); β s são os coefcentes da regressão (parâmetros desconhecdos no modelo a serem estmados); ε é o resíduo, uma varável aleatóra que captura a parcela do comportamento da varável Y, não explcada pela equação da regressão. Os parâmetros de um modelo da regressão podem ser estmados de váras formas, sendo o mas comum o uso dos mínmos quadrados (MQ), mnmzando o erro quadrátco médo dos resíduos. Estmatvas dos MQ, usados nesse trabalho, são dadas por (Larose, 2006): ˆ x x y y x x 2 ˆ y x ˆ.. (2) (3)

7 O estmador de mínmos quadrados, na forma matrcal, é dado por β = (X. X)-1 (X. Y), onde o apóstrofo sgnfca transposto. A estatístca da regressão pode ser apresentada sucntamente com uso de tabelas da análse de varânca (ANOVA). Um parâmetro mportante é o coefcente de determnação múltpla, R 2 que pode ser nterpretado como a proporção da varabldade na varável alvo que é explcado pelo relaconamento lnear com o conjunto de varáves predtoras, sendo defndo por meo da Equação 4, onde SSR é a soma dos quadrados da regressão e SST é a soma total dos quadrados. 2 SSR (4) R SST 4. RESULTADOS OBSERVADOS 4.1 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO Por meo da análse gráfca dos resultados obtdos a partr do tratamento dos dados cadastras exstentes, foram caracterzados os ndvíduos pesqusados quanto ao Campus e período, como pode ser vsto na Fgura 2. Verfca-se que 79,6% dos alunos que foram submetdos a esta avalação são do Campus da Captal. Em relação a varável período temos a segunte dstrbução porcentual: 2º = 39,8%, 4º = 22,3%, 6º = 18,4% e 8º = 19,5%. Fgura 2 Caracterzação sóco demográfca dos entrevstados 4.2 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS RELATIVAS AO CONTEÚDO Com base nas dmensões do modelo formulado e seus respectvos tens dentfcados na Fgura 1 e as nformações apresentadas no Quadro 1, pode-se conclur que a dmensão Atualdades apresentou uma nota méda 4,7 em uma escala de 0 a 10, o que correspondeu a um valor relatvamente baxo. Por outro lado, a dmensão Teora Geral do Tursmo obteve uma nota méda de 5,1. A dmensão Planejamento Turístco apresentou

8 uma nota méda 4,9 em uma escala de 0 a 10, snalzando um desempenho baxo dos alunos. Verfcou-se que a dmensão Mercado Turístco apresentou uma nota méda 4,5 em uma escala de 0 a 10, snalzando problemas nesta área. A dmensão Meo Ambente e Novas Tecnologas apresentou uma nota méda 6,3 em uma escala de 0 a 10, representando a dmensão com melhor desempenho. Quadro 1 Comparatvo das dmensões do modelo formulado Dmensão Quantdade de Questões Nota da Dmensão Alfa de Cronbach Atualdades (ATU) 8 4,7 0,751 Teora Geral do Tursmo (TGT) 5 5,1 0,702 Planejamento Turístco (PLT) 8 4,9 0,713 Mercado Turístco (MET) 9 4,5 0,724 Meo Ambente e Novas Tecnologas (AMT) 5 6,3 0,672 Fonte: Autores Em termos de análse de confabldade dos cnco tens, apenas a dmensão Meo Ambente e Novas Tecnologas (AMT) obteve α=0,672 caracterzando que seus tens apresentam uma homogenedade próxma do padrão (α 0,70). 4.3 MENSURAÇÃO DO ÍNDICE DO DESEMPENHO GERAL DOS ALUNOS Fo empregado um índce geral a partr da utlzação da méda ponderada das notas de cada um dos fatores: Formação Geral e Formação Específca. O componente de ponderação consderado fo à mportânca defnda pelo ENADE (2009) a cada um desses fatores. O índce D g fo calculado a partr da expressão: D g n 1 P D onde P é o peso (mportânca) atrbuído para cada dmensão (Formação Geral e Formação Específca) pelo ENADE (2009) e D é a nota obtda pelos alunos para cada uma das questões. O Quadro 2 mostra os valores atrbuídos pelo ENADE (2009) para os fatores de ponderação de cada dmensão. Observa-se que o fator mas mportante na avalação pelo ENADE (2009) fo Formação Específca, com um peso de 75% tendo a maor ponderação em relação ao desempenho geral e uma nota méda de 5,1 pontos em uma escala de 0 a 10. O fator de menor peso na avalação pelo ENADE (2009), em relação ao componente de mportânca, fo referente ao fator Formação Geral, com 25% de relevânca (1)

9 Quadro 2 Fator de ponderação das dmensões Dmensões Peso (%) Nota Formação Geral 25 4,7 Formação Específca 75 5,1 Desempenho Geral (D g ) 100 5,0 Fonte: Autores O índce de desempenho geral D g obtdo fo de 5,0 pontos numa escala de 0 a 10, demonstrando que o rendmento dos alunos em relação aos conteúdos programátcos, suas habldades e competêncas está apenas em um patamar medano. 4.4 ANÁLISE DE CORRELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO E DESEMPENHO GERAL DOS ALUNOS Com a utlzação da análse gráfca obtda por meo da tabulação cruzada, podemse dentfcar as notas obtdas em relação a cada varável de caracterzação, ou seja, campus e período letvo. Em relação à dmensão Atualzações apresentada na Fgura 3, verfca-se a não ocorrênca de notas zero e dez, em ambos os Campus, tendo os alunos, na sua maora (em torno de 65%), alcançado nota menor ou gual a cnco no Campus da Captal. Por outro lado, em Touros, em uma maora expressva (86%), com fcou com nota menor ou gual a cnco. Na varável período, observa-se também a não ocorrênca de notas zero e dez, em nenhum período, em contraponto, os alunos do 6º período, alcançaram um patamar de 84%, com nota menor ou gual a cnco e no 2º período, 76% pontuaram do mesmo modo. Na avalação global, os alunos examnados nesta dmensão, obtveram nota menor ou gual a cnco em 69% do total contemplado. Os prncpas problemas foram em relação à questão nº 1, correlaconada com a urbanzação no Brasl, que obteve apenas 10,7% de acerto e com a questão nº 4, que está assocada ao movmento antglobalzação, a qual obteve apenas 35,9% das questões assnaladas corretamente. Fgura 3 Crosstabulaton Nota da Dmensão Atualzações Analsando a dmensão Teora Geral do Tursmo na Fgura 4, verfca-se a ocorrênca de nota zero e também nota dez no Campus da Captal, enquanto que no Interor não houve ocorrênca de notas zero e dez. A maora (em torno de 51%) alcançou nota menor ou gual

10 a cnco no Campus da Captal enquanto que, no Interor, esta stuação se estabeleceu em apenas 42% com nota menor ou gual a cnco. Na varável período, observa-se a não ocorrênca de nota zero nos 6º e 8º períodos, porém com ncdênca de nota dez nos períodos 4º e 8º. Os alunos do 4º período tveram um desempenho crítco, onde 70% dos mesmos fcaram com nota menor ou gual a cnco, enquanto os alunos do 8º período, apenas 35% obtveram stuação equvalente. Na avalação global, os alunos examnados nesta dmensão obtveram nota menor ou gual a cnco em 50% do total. Os prncpas problemas foram em relação à questão nº 20, relaconada com o ordenamento do tursmo no terrtóro e nas organzações, que teve apenas 26,2% de acerto e com a questão nº 31, que está assocada ao espaço turístco relação entre tursmo e espaço, com 30,1% das questões assnaladas corretamente. Fgura 4 Crosstabulaton Nota da Dmensão Teora Geral do Tursmo Em relação à dmensão Planejamento Turístco vsta na Fgura 5, verfca-se a ocorrênca de nota zero no Campus de Touros em contraponto com o regstro de nota dez em Natal. Em ambos os Campus, os percentuas de nota menor ou gual a cnco fo bastante elevada, ou seja, desempenho muto rum (Captal = 62% e Interor = 67%). Na varável período, observa-se a ocorrênca de nota zero no 2º período e ncdênca de nota dez no 8º período. Os alunos do 4º período tveram um desempenho também crítco onde 78% dos mesmos fcaram com nota menor ou gual a cnco. Em contraste, nos alunos do 8º período apenas 45% obtveram stuação semelhante. Na avalação global, os alunos examnados nesta dmensão obtveram nota menor ou gual a cnco em 63% do total. Os prncpas problemas foram em relação à questão nº 26, relaconada com o processo de planejamento de um destno turístco, que teve apenas 31,1% de acerto. Com relação à questão nº 29, que está assocada a posção pouco satsfatóra do Brasl no cenáro turístco mundal, 32,0% das questões foram corretamente assnaladas, enquanto que na questão nº 34, que está assocada ao planejamento da oferta de tursmo e lazer, 31,1% das questões estava corretamente assnaladas

11 Fgura 5 Crosstabulaton Nota da Dmensão Planejamento Turístco No dagnóstco da dmensão Mercado Turístco apresentado na Fgura 6, verfcase a ocorrênca de nota zero em ambos os Campus e nota dez na Captal. Em ambos os Campus, os percentuas de nota menor ou gual a cnco fo bastante elevada, ou seja, desempenho muto crítco (Captal = 71% e Interor = 90%). Na varável período, observase a ocorrênca de nota zero nos 2º e 4º períodos e ncdênca de nota dez no 4º período. Os alunos do 4º período tveram, mas uma vez, um desempenho muto baxo, onde 91% deles fcaram com nota menor ou gual a cnco. Em contraste, nos alunos do 8º período apenas 50% deste segmento obtveram stuação parecda. Na avalação global, enfatzamos que os alunos examnados contemplados nesta dmensão obtveram nota menor ou gual a cnco em 75% do total. Os prncpas problemas foram com a questão nº 19, relaconada com a hosptaldade, que obteve apenas 16,5% de acerto. Com relação à questão nº 32, que está assocada aos segmentos emergentes do tursmo, 25,2% das questões fo corretamente assnalada, enquanto que na questão nº 25, que está assocada a cadea produtva da atvdade turístca, o índce das questões corretamente assnaladas se elevou para 31,1%. Fnalmente, a questão nº 16, que está assocada ao posconamento do mercado hotelero, obteve 33,3% das questões assnaladas corretamente. Fgura 6 Crosstabulaton Nota da Dmensão Mercado Turístco Por fm, verfca-se, na dmensão Meo Ambente e Novas Tecnologas correspondente a Fgura 7, a ocorrênca de nota zero, em ambos os Campus e váras notas dez, tanto na Captal como no Interor. Em ambos os Campus, os percentuas de nota

12 menor ou gual a cnco fo bastante reduzdo, ou seja, desempenho bom (Captal = 32% e Interor = 24%). Na varável período, observa-se a ocorrênca de nota zero nos 2º e 4º períodos e ncdênca de nota dez em todos os períodos, prncpalmente no 2º período. Mas uma vez, os alunos do 4º período tveram o por valor (48% dos mesmos fcaram com nota menor ou gual a cnco) enquanto que o melhor índce ocorreu no 8º período (apenas 20% fcaram com nota menor ou gual a cnco). Na avalação global, os alunos contemplados nesta dmensão obtveram nota menor ou gual a cnco em apenas 30% do total. O prncpal problema fo em relação à questão nº 24, relaconada com os recursos e facldades tecnológcas na área turístca, que teve 42,7% das questões corretamente assnaladas. Fgura 7 Crosstabulaton Nota da Dmensão Meo Ambente e Novas Tecnologas Na análse geral do desempenho dos alunos em relação à nota fnal apresentada na Fgura 8, foram constatados valores muto baxos tanto na Captal quanto o Interor, com respectvamente 73% e 86% dos alunos, obtendo nota menor ou gual a cnco. Na avalação global, os alunos obtveram nota menor ou gual a cnco em um patamar elevado de 76% do total. Os prncpas problemas foram em relação à dmensão Mercado Turístco onde 75% dos alunos obtveram nota menor ou gual a cnco. Na dmensão Atualdades, 69% dos alunos obtveram nota menor ou gual a cnco e na dmensão Planejamento Turístco, 63% dos alunos obtveram nota menor ou gual a cnco. Fgura 8 Crosstabulaton Nota Geral

13 Na avalação comparatva dos alunos do 2º período dos Campus da Captal e do Interor conforme o Quadro 3, não é verfcado dferenças sgnfcatvas entre os mesmos em termos de notas obtdas tanto na formação geral bem como na formação específca. 4.5 APLICAÇÃO DE REGRESSÃO MULTIVARIADA AS VARIÁVEIS RELATIVAS AO CONTEÚDO E O DESEMPENHO GERAL Na aplcação da técnca de regressão lnear múltpla, um aspecto de fundamental mportânca é a correta especfcação do tpo de escala a ser utlzada, pos na prátca, ncorporar escalas nadequadas mplca em dfculdades adconas a serem superadas pelo pesqusador, podendo, eventualmente nvablzar a utlzação dessa técnca. A lteratura mas conservadora recomenda apenas a utlzação de varáves contínuas ou dscretas, que é o caso desta pesqusa, pos a escala utlzada refere-se a uma varável quanttatva contínua ntervalar, ou seja, a notas obtdas pelos alunos. Fo utlzado o programa SPSS para estmar os parâmetros do modelo de desempenho, por meo do método dos mínmos quadrados (Fávero et al., 2009), tendo sdo obtdo a segunte função de regressão múltpla estmada pelo método confrmatóro, para representar o desempenho geral (D g ): Dg 0,218 ATU 0,129 TGT 0,233 PLT 0,251MET 0, 129 AMT (2) A Tabela 2 apresenta os coefcentes do modelo ajustados, os respectvos desvos padrão, os resultados dos testes ndvduas (estatístca t e nível de sgnfcânca), o ntervalo de confança, as correlações e estatístcas de colneardade. Tabela 2 Coefcentes de regressão do método confrmatóro Model Unstandardzed Coeffcents B Std. Error Beta Standardzed Coeffcents T Sg. 1 (Constant),005,123,039,969 Nota ATU,218,018,313 12,314,000 Nota TGT,129,017,206 7,788,000 Nota PLT,233,019,341 12,437,000 Nota MET,251,021,356 11,755,000 Nota AMT,129,015,232 8,348,000 a. Dependent Varable: Nota Geral Como pode ser observado na Tabela 3, o coefcente de determnação múltplo R 2 fo de 0,945. Isto sgnfca que as cnco dmensões constantes na função de regressão são responsáves por explcar quase a totaldade da varação do desempenho, ou seja, 94,5% (Noruss, 2004a)

14 Tabela 3 Sumáro do modelo da regressão do método confrmatóro Model R R Square Adjusted R Square Std. Error of the Estmate 1,972ª,945,942,329 a. Predctors: (Constant), Nota AMT, Nota ATU, Nota PLT, Nota TGT, Nota MET Na execução de um teste global de sgnfcânca ao modelo (Draper & Smth 2005), recorreu-se ao SPSS para construr uma tabela ANOVA (Tabela 4), e executar o Teste-F, correspondendo às seguntes hpóteses: H 0 : (ausênca de efeto); H1 : (presença de efeto). O teste estatístco F obtdo (Tabela 4) fo gual a 334,026 para os graus de lberdade do numerador e do denomnador, respectvamente com valores de 5 e 102 e ao nível de sgnfcânca de = 5% (a = 95%). O valor tabelado encontrado de F crítco (Tabachnck e Fdell, 2001), para as condções propostas, fo de F c 2,21. A hpótese que se pretende testar é verfcar se as varáves ndependentes dmensões consderadas no modelo exercem conjuntamente efetos sgnfcatvos sobre a varável dependente Desempenho Geral (D g ). Para se testar as hpóteses consderadas (H 0 e H 1 ), deve ser feto uma comparação entre o valor obtdo (F obs ) e o valor crítco que é defndo em tabela, ou seja, se F obs F c =F(95%; 5; 102), é aceta H 0. Da tabela da dstrbução F, para as condções propostas, se verfca que F(95%; 5; 102) 2,21. Logo, como F obs F(95%; 5; 102), ou seja, 334,026 é muto maor que 2,21 deve ser rejetada a hpótese nula (H 0 ) e ser valdada a hpótese H 1, ao nível de sgnfcânca de 5%. Desta manera constata-se que exste pelo menos um parâmetro dferente de zero. Isto sgnfca que as dmensões têm nfluênca sobre a varável dependente. Portanto, pode ser concluído que o desempenho geral (D g ) está relaconado com as varáves ndependentes (dmensões do modelo). Tabela 4 Varânca (ANOVA) do método confrmatóro Model Sum of Squares df Mean Square F Sg. 1 Regresson 181, , ,026,000a Resdual 10,525 97,109 Total 191, a. Predctors: (Constant), Nota AMT, Nota ATU, Nota PLT, Nota TGT, Nota MET b. Dependent Varable: Nota Geral A fm de obter uma maor confabldade, pode ser usado também o coefcente de regressão modfcado, chamado de coefcente beta, onde os testes ndvduas dos parâmetros são realzados utlzando à estatístca t de Student. Para tanto deve ser feta uma comparação entre o valor obtdo (t ) com o valor crítco (t c ), que também é defndo em tabela, ou seja, se t tc, então deve ser aceta a hpótese nula. Caso contráro, deve-se rejetá-la

15 O teste estatístco t, obtdo para o coefcente 1 da dmensão Atualdades fo t 1 = 12,314. Para os graus de lberdade que são 5 e 102 e com um nível de sgnfcânca de 5%, o valor crítco tabelado encontrado fo de t c 1,890. Como t c 1,890< t 1 = 12,314, rejeta-se a hpótese nula (H 0 ), em favor da hpótese alternatva de efeto postvo, com um nível de sgnfcânca de 5%. Esse resultado ndca que a nfluênca da dmensão Atualdades sobre o Desempenho Geral é estatstcamente sgnfcante, ao nível de 5%. Efetuou-se o cálculo da estatístca t para as outras dmensões, recorrendo ao SPSS, cujos resultados estão apresentados no quadro dos coefcentes (Tabela 2). Como podem ser verfcadas, todas as estatístcas t correspondentes aos parâmetros estão fora da regão de acetação (sg. 0,05). Por meo do método confrmatóro (Noruss, 2004b) pode ser verfcado que os parâmetros obtdos para o coefcente de determnação múltplo, o Teste F e o teste estatístco t comprovam a valdação da hpótese H 1 tendo em vsta que os coefcentes 1, 2, 3, 4 e 5 obtveram valores de sgnfcânca sg < 0,05, sendo, portanto sgnfcatvos. Desta forma, há fortes ndícos do relaconamento das dmensões contdas na modelagem defnda em relação ao desempenho geral. 5. CONCLUSÕES Na realdade atual onde o aluno está mas nformado e exgente, a avalação sstemátca traz bons resultados como modo de realmentar e dreconar os esforços de uma Insttução de Ensno Superor (IES), contrbundo como nstrumento de gestão a fm de dentfcar eventuas pontos fracos e oportundades de melhora, que possam expressar os aspectos gerencas menos desenvolvdos para o seu aperfeçoamento. Neste sentdo, os objetvos geras deste artgo foram avalar o desempenho geral dos alunos do curso de Tursmo da IES do Campus da Captal e do Interor em relação à aplcação da avalação do ENADE 2014 e dentfcar os seus atrbutos determnantes. O modelo proposto procurou contemplar as dmensões mínmas relatvas às áreas estruturas turístcas, que estaram sendo consderadas nesta pesqusa (avalação ENADE 2014 do MEC) para que o processo de avalação pudesse levar em consderação as dmensões avaladas como as mas mportantes para o seu desenvolvmento. Assm, fo utlzado um método baseado no emprego de regressão lnear multvarada para analsar o efeto que as dmensões, contempladas na referda avalação do MEC, teram sobre o desempenho geral dos alunos. Os resultados obtdos na análse geral reforçam a aplcabldade convenente do modelo concetual proposto e sugerem que aumentar o nível de desempenho dos alunos demanda melhorar o comportamento do conjunto de dmensões (áreas turístcas estruturas consderadas no modelo), em especal, Mercado Turístco e Planejamento Turístco (maores coefcentes na equação de regressão), que representam as maores nfluêncas na composção do desempenho geral e que também obtveram avalações nadequadas. Quando se analsa o desempenho dos alunos em relação à nota fnal, constata-se valores muto baxos tanto na Captal quanto no Interor, com respectvamente 73% e 86%

16 dos alunos com nota menor ou gual a cnco. Na avalação global, os alunos obtveram nota menor ou gual a cnco em um patamar elevado de 76% do total. Os prncpas problemas dentfcados foram encontrados na dmensão Mercado Turístco (relaconados à hosptaldade, segmentos emergentes do tursmo, cadea produtva da atvdade turístca e posconamento do mercado hotelero), na dmensão Atualzações (envolvendo questões de urbanzação no Brasl e movmento antglobalzação e na dmensão Planejamento Turístco (com ênfase no processo de planejamento de um destno turístco e no planejamento da oferta de tursmo e lazer), em que os alunos obtveram nota menor ou gual a cnco, assocados aos patamares respectvamente, de 75%, 69% e 63%, com notas médas que se estabeleceram nos níves de 4,5; 4,7 e 4,9, de modo correspondente, em uma escala ntervalar de zero a dez. Outro aspecto que merece uma reflexão mas cudadosa é em relação ao desempenho dos alunos do 4º período que fo muto crítco. Neste segmento, os alunos obtveram as pores avalações em pratcamente todas as dmensões, ou seja, Mercado Turístco = 91%, Planejamento Turístco = 78%, Teora Geraldo Tursmo = 70%, Atualzações = 76% e Meo Ambente = 48% - percentual correspondente às avalações com notas menores ou guas a cnco. Embora este artgo apresente contrbuções do ponto de vsta acadêmco e prátco, tem algumas lmtações de que devem ser tratadas em abordagens posterores. A prmera delas decorre do fato da coleta de dados ter sdo feta por convenênca, o que pode causar vés na análse. Outra lmtação se refere às técncas quanttatvas utlzadas, que, mesmo sendo sgnfcatvamente fortes para extrar as nformações estatístcas e suas relações, algumas nterações podem não terem sdo percebdas, não sendo assm, capazes de captar todas as dferenças do comportamento humano, por mas dversfcados e consstentes que sejam os métodos. Esforços em pesqusa podem ser fetos, no sentdo da realzação de estudos adconas com a utlzação de modelagem de equações estruturas para caracterzar melhor o conjunto de atrbutos relevantes na explcação do desempenho geral. Além dsso, a coleta de dados desta pesqusa fo realzada exclusvamente com alunos do curso de Tursmo da IES referencada, por sso sugere-se que pesqusas futuras sejam realzadas abrangendo outros cursos e também outras IES

17 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRITO, M. R. F. O SINAES e o ENADE: da concepção à mplantação. Avalação (Campnas) [onlne], vol.13, n.3, pp ISSN BROCHADO, A. Comparng alternatve nstruments to measure servce qualty n hgher educaton. Qualty Assurance n Educaton. v.17, n.2, pp CATANI, OLIVEIRA, DOURADO A polítca de avalação da educação superor no Brasl em questão. In: Das Sobrnho; Rstoff (Org.). Avalação democrátca para uma unversdade cdadã. Floranópols: Insular DIAS SOBRINHO, J. Qualdade, avalação: do Snaes a índces. Avalação: Revsta de Avalação da Educação Superor, Campnas/Sorocaba, v. 13. n DRAPER, N. R.; SMITH, H. Appled Regresson Analyss. 6. ed. New York: John Wley & Sons, Inc. 274p FÁVERO, L. P, BELFIORE, P, SILVA, F. L., CHAN, B. L. Análse de Dados: modelagem multvarada para tomada de decsão. Ro de Janero: Campus FILIPPAKOU, O. TAPPER, T. Qualty assurance and qualty enhancement n hgher educaton: Contested terrtores? Hgher Educaton Quarterly, Oxford, UK, v. 62, n. 1/2, p HAIR, J. F., BLACK, W. C., BABIN, B. J., ANDERSON, R. E. Análse Multvarada de Dados. 6º ed., São Paulo: Bookman LAROSE, D. T. Data Mnng Methods and Models. 1. ed., Nova York: John Wley & Sons, Inc NETER, J., KUTNER, M., NACHTSHEIM, C., AND WASSERMAN, W. Appled Lnear Statstcal Models., McGraw-Hll Companes, Inc., Nova York NORUSIS, M. SPSS 13.0 Gude to Data Analyss. Upper Saddle-Rver, N.J.: Prentce Hall, Inc. 2004a. NORUSIS, M. SPSS 13.0 Statstcal Procedures Companon. Upper Saddle-Rver, N.J.: Prentce Hall, Inc. 2004b. POLIDORI. M. M. Polítcas de avalação da educação superor braslera: PROVÃO, SINAES, IDD, CPC, IGC e outros índces. Avalação, Campnas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 2, p , jul QIANG, Z, Internatonalzaton of Hgher Educaton: towards a conceptual framework. Polcy Futures n Educaton, Toronto, v. 1, n RIBEIRO, E. A. As atuas polítcas públcas de avalação para a educação superor e os mpactos na confguração do trabalho docente. Avalação: Revsta de Avalação da Educação Superor, Campnas/Sorocaba, v. 17, n RODRIGUES, G. M., Avalação do ensno superor braslero: modelos, dvulgação dos resultados e normas regulamentadoras. Revsta da Assocação Braslera de Mantenedoras de Ensno Superor. Ano 26 n. 38. Dezembro SPSS, Inc. SPSS Versons 17.0 for Wndows. Chcago: SPSS Inc TABACHNICK, B. G. E FIDELL, L. S. Usng multvarate statstcs. 4rd ed. Needham Heghts: Allyn&Bacon TAVARES, M. G. M, OLIVEIRA, M. A. A, SEIFFERT, O. M. L. B. Avalação da educação superor na Revsta Ensao e polítcas públcas em educação: ênfases e tendêncas. ENSAIO: Avalação e Polítcas Públcas em Educação. Ro de Janero, v. 19, n. 71, p TERESA C. V. C., STELLA R. R. C. Qualfcação Profssonal em Tursmo como Fator de Compettvdade do Setor. Caderno Vrtual de Tursmo, vol. 4, n. 3, pp

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA PERCEPÇÃO AMBIETAL DOS ESTUDATES DE EGEHARIA DA PRODUÇÃO DA UFR: UMA AÁLISE COMPARATIVA Rose M. P. R. de Macêdo 1, Sayonara S. Rocha 1, Esmeraldo M. dos Santos 1, Marcus A. F. Melo 1 e Sérgo M. Júnor 1

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção O Uso do Software Matlab Aplcado à Prevsão de Índces da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenhara de Produção VICENTE, S. A. S. Unversdade Presbterana Mackenze Rua da Consolação, 930 prédo

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO

ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO ISEP - ÍNDICE DE SHARPE ESCOLAR A PARTIR DA PROVA BRASIL: CRIAÇÃO E ESTUDO Roberta Montello Amaral (UNIFESO) amaralroberta@yahoo.com.br Crado em 1990, o Saeb é um sstema de avalação do MEC que, junto à

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil RAE-eletrônca ISSN: 676-5648 rae@fgv.br Escola de Admnstração de Empresas de São Paulo Brasl Gumarães, Ináco Andrusk; Chaves Neto, Anselmo RECONHECIMENTO DE PADRÕES: METODOLOGIAS ESTATÍSTICAS EM CRÉDITO

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL.

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. Leonardo Slva de Souza (1) Mestrando em Engenhara Químca(UFBA). Pesqusador da Rede Teclm. Bárbara Vrgína Damasceno Braga (1)

Leia mais

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA 658 Gaudo & Zandonade Qum. Nova Qum. Nova, Vol. 4, No. 5, 658-671, 001. Dvulgação PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA Anderson Coser Gaudo

Leia mais

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities

reducing income disparities in Brazil and the Northeast and Southeast regions of the country, showing that the fight against social inequalities A Importânca da Educação para a Recente Queda da Desgualdade de Renda Salaral no Brasl: Uma análse de decomposção para as regões Nordeste e Sudeste Valdemar Rodrgues de Pnho Neto Técnco de pesqusa do Insttuto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CE 071 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR. Cesar Augusto Taconeli

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CE 071 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR. Cesar Augusto Taconeli UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CE 7 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR Cesar Augusto Taconel Curtba-PR . INTRODUÇÃO Taconel, C.A. Análse de Regressão Lnear Ao se tratar da relação

Leia mais

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring Métodos de Montoramento de Modelo Logt de Credt Scorng Autora: Armando Chnelatto Neto, Roberto Santos Felíco, Douglas Campos Resumo Este artgo dscute algumas técncas de montoramento de modelos de Credt

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 00 ODELOS ATEÁTICOS E CONSUO DE ENERGIA ELÉTRICA Clece de Cássa Franco Cdade Centro Unverstáro Francscano klleyce@hotmal.com Leandra Anversa Foreze Centro Unverstáro Francscano

Leia mais

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining O Método de Redes Neuras com Função de Atvação de Base Radal para Classfcação em Data Mnng Ana Paula Scott 1, Mersandra Côrtes de Matos 2, Prscyla Walesa T. A. Smões 2 1 Acadêmco do Curso de Cênca da Computação

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 Regulamenta o estabelecdo na Resolução CNPE n 7, de 21 de agosto de 2002, aprovada pela Presdênca da Repúblca em 22

Leia mais

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS MISTOS

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS MISTOS PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS MISTOS Smone P. Saramago e Valder Steffen Jr UFU, Unversdade Federal de Uberlânda, Curso de Engenhara Mecânca Av. João Naves de Ávla, 2160, Santa Mônca,

Leia mais

UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL

UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL Área 11 - Economa Socal e Demografa Econômca Classfcação JEL: I28, H52, C35. André Olvera Ferrera Lourero Insttuto de Pesqusa

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Como aposentadorias e pensões afetam a educação e o trabalho de jovens do domicílio 1

Como aposentadorias e pensões afetam a educação e o trabalho de jovens do domicílio 1 Como aposentadoras e pensões afetam a educação e o trabalo de jovens do domcílo 1 Rodolfo Hoffmann 2 Resumo A questão central é saber como o valor da parcela do rendmento domclar formada por aposentadoras

Leia mais

CURRICULUM VITAE - RESUMIDO

CURRICULUM VITAE - RESUMIDO A estatístca tem uma partculardade: pesqusamos para dzer algo sgnfcatvo sobre o unverso que elegemos, porém a pesqusa só será sgnfcatva se conhecermos sufcentemente o unverso para escolhermos adequadamente

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - Portara Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL,

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples

Contabilometria. Aula 8 Regressão Linear Simples Contalometra Aula 8 Regressão Lnear Smples Orgem hstórca do termo Regressão Le da Regressão Unversal de Galton 1885 Galton verfcou que, apesar da tendênca de que pas altos tvessem flhos altos e pas axos

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL 1 UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL Área 4 - Desenvolvmento, Pobreza e Eqüdade Patríca Ullmann Palermo (Doutoranda PPGE/UFRGS) Marcelo Savno Portugal (Professor do PPGE/UFRGS)

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Incerteza de Medção Prof. Aleandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Freqüênca de ocorrênca Incerteza da Medção Dstrbução de freqüênca das meddas Erro Sstemátco (Tendênca) Erro de Repettvdade

Leia mais

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1 Determnantes da Adoção da Tecnologa de Despolpamento na Cafecultura 1 Edson Zambon Monte* Erly Cardoso Texera** Resumo: Os cafecultores de Venda Nova do Imgrante, ES, que em sua maora são agrcultores famlares,

Leia mais

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS*

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* Sóna Costa** Luísa Farnha** 173 Artgos Resumo As nsttuções fnanceras

Leia mais