UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MARCOS TADEU CAPUTI LÉLIS

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1 UIVERSIDADE FEDERA DO RIO GRADE DO SU FACUDADE DE CIÊCIAS ECOÔICAS PROGRAA DE PÓS-GRAAÇÃO E ECOOIA ARCOS ADEU CAPUI ÉIS O OVIEO RECEE DO IVESIEO AHO A AÉRICA AIA: CODICIOAES ACROECOÔICOS Poro Alegre

2 ARCOS ADEU CAPUI ÉIS O OVIEO RECEE DO IVESIEO AHO A AÉRICA AIA: CODICIOAES ACROECOÔICOS ese sbmeda ao Programa de Pós-Gradação em Economa da Facldade de Cêncas Econômcas da UFRGS como reqso parcal para obenção do gra de Door em Economa com ênfase em Economa do Desenvolvmeno Orenador: Prof Dr André orera Cnha Poro Alegre

3 DADOS IERACIOAIS DE CAAOGAÇÃO A PUBICAÇÃO CIP Responsável: Bbloeca Gláds W do Amaral Facldade de Cêncas Econômcas da UFRGS 54m éls arcos ade Cap O movmeno recene do nvesmeno espanhol na Amérca ana : condconanes macroeconômcos / arcos ade Cap éls Poro Alegre 3 f : l Orenador: André orera Cnha Ênfase em Economa do Desenvolvmeno ese Doorado em Economa - Unversdade Federal do Ro Grande do Sl Facldade de Cêncas Econômcas Programa de Pós-Gradação em Economa Poro Alegre Invesmeno esrangero : Espanha : Amérca ana I Cnha André orera II Unversdade Federal do Ro Grande do Sl Facldade de Cêncas Econômcas Programa de Pós-Gradação em Economa III ílo C 33977

4 ARCOS ADEU CAPUI ÉIS O OVIEO RECEE DO IVESIEO AHO A AÉRICA AIA: CODICIOAES ACROECOÔICOS ese sbmeda ao Programa de Pós-Gradação em Economa da Facldade de Cêncas Econômcas da UFRGS como reqso parcal para obenção do gra de Door em Economa com ênfase em Economa do Desenvolvmeno Aprovada em: de feverero de Prof Dr André orera Cnha Orenador UFRGS Prof Dr Carlos Henrqe Horn - Examnador UFRGS Prof Dr Jlmar da Slva Bchara - Examnador Unversdad Anónoma de adrd UA Prof Dr ago Wcksrom Alves - Examnador UISIOS

5 Dedco esa ese aos mes Pas os qas ncaram os mes processos de formação hmana e acadêmca

6 AGRADECIEOS A fnalzação do crso de doorado efevada com a prodção e apresenação desa ese ranspora a recordações da rajeóra qe ve no ambene acadêmco conando a parr da gradação passando pelo mesrado e fnalmene compleando o doorado Com sso acredo qe qalqer po de agradecmeno deve ser dreconado aos Professores qe esveram próxmos a mm no ranscrso de mnha formação nelecal Agradeço enão ao Professor ago Wcksrom Alves me orenador na onografa ao Professor elson Henrqe Barbosa Flho o qal me oreno na Dsseração e so ambém exremamene grao ao Professor André orera Cnha qe me acompanho drane oda a mnha gradação em Economa sendo o orenador não só da mnha ese mas de oros rabalhos qe desenvolvemos jnos presença consane no ranscorrer do me crso de doorado ecendo comenáros e orenações qe agregaram mo na mnha consrção como economsa Agradeço em especal ao Professor Edardo Ponal Rbero qe nos momenos de dúvda sempre fo mo presavo me aponando os melhores camnhos a segr ão posso me esqecer de agradecer aos componenes da banca de análse dese rabalho Professor Carlos Henrqe Horn Professor Jlmar da Slva Bchara e ambém Professor ago Wcksrom Alves pelos comenáros negralzados nesa ese Reconheço anda qe enho qe agradecer aos mes colegas da Apex Brasl prncpalmene aos negranes da Undade de Inelgênca Comercal e Compeva qe sempre foram mo compreensvos nos momenos em qe ve qe me dsancar do rabalho ronero Admo a mnha mensa dívda com os mes famlares os qas sempre me apoaram ncondconalmene drane o crso da mnha vda acadêmca mesmo em períodos em qe fo necessáro me afasar deles

7 RESUO oa-se qe enre os nícos das décadas de 99 e desacando-se de forma mas evdene o meo dos anos 99 ocorre m expressvo flxo de nversões espanholas em dreção à Amérca ana Esse monane chego a represenar em algns anos mas de 3% do oal de nvesmeno exerno recebdo pelos países lano-amercanos Apesar desse expressvo apore de nversões das empresas espanholas na Amérca ana não se enconra m sgnfcavo número de rabalhos sobre esse ema ao passo qe ao se bscar análses qe lzem a meodologa esaísca esse número se redz consderavelmene Com efeo a ese aq apresenada bsca denfcar os componenes macroeconômcos deermnanes do movmeno recene de nernaconalzação prodva da economa espanhola na Amérca ana empregando bascamene ma meodologa economérca de dados em panel caracerzando os psh-pll facors dessa dnâmca Para ma melhor compreensão da esrra do modelo economérco lzado e ambém das resposas esaíscas alcançadas nese rabalho faz-se prmeramene ma revsão nos conceos eórcos das prncpas escolas econômcas relaconadas aos deermnanes dos gasos com nvesmeno em geral Em segda apresenam-se as prncpas referêncas eórcas qe raam exclsvamene do nvesmeno esrangero dreo IED ambém abordam-se a caracerzação da meodologa de dados em panel com ses respecvos esmadores e os eses de especfcação esaísca lzados Por fm já delmadas as nvesgações eórcas e a meodologa sada nese rabalho expõem-se os reslados enconrados Com efeo chego-se a reslados esaíscos sporados por oros rabalhos qe analsaram o mesmo ema porém com ma abordagem meodológca dversa O seja o IED espanhol dreconado à Amérca ana eve como psh facors bascamene o nível de avdade da economa espanhola com ma relação posva e a absorção nerna desse país com ma relação negava A prmera varável possbla ma sgnfcava acmlação nerna às empresas da Espanha Já o segndo componene apona para a expecava de não crescmeno da demanda nerna desse país bérco Os pll facors qe especfcados a parr de ma relação posva com o IED espanhol se ornaram esascamene sgnfcavos foram: o amanho de mercado a absorção nerna a prodvdade ma varável bnára qe represena as prvazações a axa de câmbo nomnal da moeda local conra o Ero e o gra de aberra Assm concl-se qe o processo de prvazações e a desvalorzação da moeda local frene ao Ero na Amérca ana possblaram m movmeno de nernaconalzação prodva de algns sbseores da Espanha qe vsavam a m ameno de escala propcando enfrenar a concorrênca de empresas nsaladas no mercado comm erope Palavras-chave: Invesmeno esrangero dreo Dados em panel Espanha Amérca ana

8 ABSRAC An expressve nflow of nvesmens from Span owards an Amerca occrred beween he begnnng of 99 s and s especally n he mddle of 99 s hs sm has come o represened n some years more han 3% of oal foregn nvesmen receved by an-amercan conres Despe hs sgnfcan nvesmens nflow from Spansh companes n an Amerca here s no an expressve nmber of papers relaed o he sbjec Besdes works sng sascal mehodology are even rarer he hypohess encompassed a he presen work ams a denfyng he macroeconomc deermnans o a recen movemen of prodcve nernaonalzaon of Spansh economy n an Amerca For hs prpose a panel daa economerc mehodology has been sed revealng he pshpll facors of hs dynamcs For a beer ndersandng of boh economerc model srcre and reached sascal responses frs was condced a revson of heorecal conceps of he man economc schools regardng deermnans o nvesmen expendres n general ex s presened he major heorecal references ha deal exclsvely wh foregn drec nvesmen FDI he characerzaon of panel daa mehodology wh s respecve esmaors and sascal specfcaon ess s also covered Fnally afer havng narrowed down heorecal nvesgaon and he mehodology appled n hs sdy he resls acheved are dscssed In effec reached sascal resls are n conformy wh hose sppored by oher works ha had he same sse nder consderaon b sed dfferen mehodologcal approaches Hence he psh facors o Spansh FDI dreced o an Amerca were bascally he level of economc acvy n Span as a posve relaon and absorpon rae n hs conry as a negave relaon he frs varable enabled a sgnfcan capal accmlaon o Spansh companes On he oher hand he second componen pons o he expecaon of non-growh of hs conry s domesc demand he pll facors ha have become sascally sgnfcan were marke sze absorpon rae prodcvy rade openness a bnary varable ha represened prvazaons and nomnal exchange rae of local crrency agans Ero all of hem wh a posve relaon o he Spansh FDI hs s possble o conclde ha process of prvazaons and devalaon of an-amercan local crrences agans Ero allowed a movemen of prodcve nernaonalzaon of some sbsecors n Span whch amed o ncrease her scale gans n order o face compeon from companes nsalled n Eropean marke Keywords: Foregn drec nvesmen Panel daa Span an Amercan

9 ISA DE IUSRAÇÕES Gráfco - Decsões de Invesmeno e Consmo em ma Economa de Dos Períodos 3 Gráfco - Formação da Crva da Emgk va Prodvdade do Capal 3 Gráfco 3 Os Preços de Ofera e Demanda dos Avos de Capal e o Invesmeno 37 Gráfco 4 - Os Preços de Demanda dos Avos de Capal 39 Gráfco 5 - Cso argnal e Cso édo de ongo Prazo de ma Frma em ma Esrra Olgopolísca 58 Gráfco 6 - Prodção e Consmo drane o Cclo do Prodo 6 Gráfco 7 Invesmeno Espanhol na Amérca ana em Países Seleconados enre 995 e 7 lhões de US$ 47 Gráfco 8 Hsograma e Box Plo do Invesmeno Espanhol na Amérca ana em Países Seleconados enre 995 e 7 US$ lhões 48 Gráfco 9 - Hsograma e Box Plo do Invesmeno Espanhol na Amérca ana em Países Seleconados na Amosra enor enre 995 e 7 ogarímco 5 Gráfco arz de dspersão das varáves qe compõem o modelo de º nível 56 Gráfco - arz de dspersão das varáves qe compõem o modelo de º nível 58 ˆ ˆ Gráfco Dspersão de vˆ conra v e v do odelo de º ível conra o oal 67 Gráfco 3 Dspersão e Coefcene de Correlação Rho do IED conra A X do odelo de º ível por Undade de Core 76 Gráfco 4 ovmeno da A XCA dos Países Analsados enre os Anos de 995 e 7 79 Gráfco 5 Dspersão dos Resídos Esmados conra o úmero de Observações 8 Qadro - Vanagens alcançadas pelas frmas e as condções qe essas desponam 69 Qadro - Alernavas da Frma para o Abasecmeno de m ercado Exerno 76 Qadro 3 Prncpas Avdades das lnaconas 77

10 ISA DE ABEAS abela - Invesmeno oal Espanhol na Amérca ana em Países Seleconados nessa Regão e sa Parcpação enre 995 e 7 36 abela - Dsposção da Varável Bnára de Prvazações 4 abela 3 - Esaísca Descrva das Varáves Ulzadas no Exercíco Economérco 44 abela 4 - Dmensão da Varabldade da Varável Dependene e dos Regressores 53 abela 5 - ese F para Sgnfcânca em Conjno das Dmmes de País 6 abela 6 - Esaíscas do ese de Hasman - Efeo Fxo verss Efeo Aleaóro - Esmador Whn e QG 6 abela 7 - ese de Hasman para Endogenedade Esaísca de A X - Panés Esáco e Dnâmco 63 abela 8 - ese de Dferença de Sargan para a Endogenedade Esaísca da Varável A X 63 abela 9 - ese de Hasman para Endogenedade Esaísca de A PRO - Panés Esáco e Dnâmco 64 abela - ese de Dferença de Sargan para a Endogenedade Esaísca da Varável A PRO 65 abela - ese de Aocorrelação de ª Ordem nos Resídos Esmados do odelo de º ível 66 abela - Esaísca ρ dos Resídos Esmados do odelo de º ível - 5 Defasagem 66 abela 3 - Esaíscas Esmadas para o odelo de º ível Dnâmco AH G-DF e G-SYS 69 abela 4 - Esaíscas Esmadas do ese de Homocedascdade dos Resídos Esmados do odelo de º ível Eqação 55 7 abela 5 - Esaísca Esmada para o ese Geral de Heerocedascdade de Whe do odelo de º ível 73 abela 6 - Esaísca do ese em Conjno de Assmera/Crose para a ormaldade de v 73 abela 7 - Esaíscas Esmadas para o odelo de º ível Efeo Fxo 74 abela 8 - Esaíscas Esmadas para o odelo de º ível QO 8

11 abela 9 - ese Geral de Aocorrelação de º Ordem de Bresh-Godfrey para o odelo de º ível 83 abela - Esaíscas Esmadas para o odelo de º ível com I QO 85 AUA abela - ese Geral de Aocorrelação de º Ordem de Bresh-Godfrey para o odelo de º ível com I 86 AUA abela - Esaíscas do ese de Hasman - Efeo Fxo verss Efeo Aleaóro - Esmador Whn e QG 87 abela 3 - ese de Aocorrelação de ª Ordem nos Resídos Esmados do odelo de Dados em Panel 87 abela 4 - Esaísca ρ dos Resídos Esmados do odelo de º ível - 5 Defasagens 88 abela 5 - Esaíscas Esmadas para o odelo de Dados em Panel Efeo Fxo 88 abela 6 Esaíscas Esmadas do ese de Sgnfcânca em Conjno para as Dmmes de Países abela 7 - Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Efeo Fxo verss Efeo Aleaóro - Esmador Whn e QG - odelo de º ível 3 abela 8 - Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Endogenedade da A X - Esmador Whn e QO Eságos 4 abela 9 Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Endogenedade da A X - Arellano-Bond 5 abela 3 - Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Endogenedade da A PRO - Esmador Whn e QO Eságos 6 abela 3 - Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Endogenedade da A PRO - Arellano-Bond 7 abela 3 Esaíscas Esmadas para o ese Geral de Heerocedascdade de Whe do odelo de º ível 9 abela 33 - Esaíscas Esmadas para o ese de Hasman de Efeo Fxo verss Efeo Aleaóro - Esmador Whn e QG odelo de Dados em Panel 3 abela 34 - Esaíscas Esmadas do ese de Homocedascdade dos Resídos Esmados do odelo de Dados em Panel 3

12 SUÁRIO IROÇÃO 3 OS DEERIAES DOS GASOS CO BES DE IVESIEO UA ABORDAGE GERA 9 A ABORDAGE EOCÁSSICA A EORIA DE KEYES 9 3 A EORIA DE KAECKI45 3 A EORIZAÇÃO DOS DEERIAES DO IVESIEO ESRAGEIRO DIREO5 3 O CICO DO PROO: 53 3 A ABORDAGE DA ORGAIZAÇÃO ISRIA A HIPÓESE DO PARADIGA ECÉICO 7 4 A EODOOGIA ESAÍSICA DE DADOS E PAIE 84 4 IROÇÃO AO ODEO DE REGRESSÃO CO DADOS E PAIE84 4 O ODEO IEAR DE DADOS E PAIE - UA FORUAÇÃO GERA O ODEO IEAR DIÂICO DE DADOS E PAIE 5 DEERIAES ACROECOÔICOS DO IVESIEO AHO A AÉRICA AIA AVAIAÇÃO EPÍRICA 5 REVISÃO DA IERAURA IVESIEO AHO A AÉRICA AIA 5 DEFIIÇÃO DO ODEO ECOOÉRICO E AÁISE DOS RESUADOS 35 6 COCUSÃO 9 REFERÊCIAS

13 APÊDICE A - Represenações arcas de Expressões Seleconadas 9 APÊDICE B Esaíscas Esmadas dos odelos Economércos Apresenados no Capílo 5

14 3 IROÇÃO Uma das caraceríscas mas sgnfcavas do processo de globalzação econômca em sdo a amplação da mobldade de capas enre as economas A lerara recene RODRIK 998; CEPA ; PRASAD e al 3; OECD ACHIEA; VERA 6 em procrado avalar os mpacos da lberalzação fnancera sobre as economas receporas de capas desacando a experênca dos países em desenvolvmeno o campo eórco sgere-se qe há canas pelos qas a lberalzação fnancera esmlara as economas hospederas em ermos de m maor crescmeno de renda O canal dreo mplcara a amplação da popança dsponível para a realzação de nvesmenos Com efeo a lberalzação fnancera permra o aprofndameno dos mercados fnanceros doméscos elevando os nvesmenos e amorecendo as flações nos padrões de consmo OBSFED; AYOR 4 Os canas ndreos seram aqeles pelos qas a efcênca econômca e a qaldade das nsções poderam ser aprmoradas pela aberra aos capas exernos Isso porqe com os recrsos fnanceros vram novas ecnologas capacdade de gesão e mposções por esabldade macroeconômca e nsconal Em conraparda aos argmenos eórcos as evdêncas empírcas da realzação plena desses efeos posvos anda não permem qe se chege a ma conclsão precsa sobre os reslados da lberalzação fnancera nos países em desenvolvmeno As avalações empírcas PRASAD e al 3 não êm gerado reslados sfcenemene robsos para qe se possa esabelecer ma relação de casaldade enre lberalzação fnancera e crescmeno e/o esabldade macroeconômca O seja a experênca das úlmas rês décadas sege o sendo conráro: a amplação da absorção de popança exerna em úlma nsânca deermnada por cclos fnanceros exernos às economas receporas em esado assocada à nsabldade macroeconômca A lberalzação fnancera em sdo descra como m processo em qe as resrções legas para a aação dos agenes econômcos nos mercados fnanceros são redzdas progressvamene o no lme elmnadas Assm oferanes e demandanes de avos fnanceros podem pacar lvremene as condções de preços e qandade dos nsrmenos ransaconados A lberalzação fnancera em ma dmensão nerna e ora exerna Esa úlma ambém é denomnada de aberra o lberalzação da cona capal mas precsamene capal e fnancera do balanço de pagamenos à medda qe são elmnadas resrções para qe resdenes adqram avos e formem passvos no exeror e qe não resdenes façam o mesmo no país Por fm há qe se lembrar qe lberalzação fnancera especalmene a exerna não pode ser confndda com negração fnancera É possível m país er resrções legas para a plena mobldade de capas enre sas froneras como no caso da Chna e ser m grande recepor o fone de ceras modaldades de capas esse sendo esse país esara negrado fnanceramene aos mercados mndas Em conraparda m país pode er marcos legas mo lberas mas não receber o ser fone de recrsos como no caso de mas economas afrcanas PRASAD e al 3; OBSFED; AYOR 4 Para ma ampla revsão dos conceos ver Van der aan 8

15 4 o qe ange às economas emergenes com aenção especal aq para o caso lanoamercano pode-se afrmar qe na década de 99 m dos epsódos econômcos mas marcanes fo o novo cclo de absorção de capas exernos qe essa regão ngresso As economas lano-amercanas foram angdas de manera expressva pelas mdanças ocorrdas nos flxos de capas nos úlmos 35 anos a década de 97 vram-se frene a m volmoso flxo de ofera de fndos Crcnsânca qe sofre m processo de mdança nos anos 98 década denfcada pela expressva conração na enrada de capas ornando essa regão exporadora líqda de dvsas o enano em 99 a Amérca ana vola a ser recepora líqda de capas exernos volnáros FFRECH-DAVIS 997 p 6 ão dferenes do movmeno geral dos flxos de capas expermenados por oras regões as economas da Amérca ana passaram por cclos cros de efora com a enrada de nvesmenos dreos e em porfólo segdos de crses fnanceras Esses cclos fcaram conhecdos como processos de sdden sop CAVO; AVI 5 o como analsado pelo Fndo oneáro Inernaconal FI de dnâmca feas or famne ão obsane os movmenos de capas esrangeros mas geras cosma-se raar o caso dos nvesmenos dreos esrangeros IED como ma modaldade de fnancameno mas vrosa ano por ses efeos dreos qano ndreos As prncpas defnções de IED lzadas como referênca na conabldade do Balanço de Pagamenos BP são abordadas no anal do Fndo oneáro Inernaconal 993 e no anal da Organzação para a Cooperação e Desenvolvmeno Econômco 996 Para o caso do FI a prncpal caracerísca desses flxos de capas é a sa vnclação a ma sação em qe m nvesdor decde adqrr ma parcela do capal de ma empresa fora do se país de orgem com a nenção de er algm po de poder decsóro sobre o desno da empresa O FI propõe como referênca nmérca a aqsção de pelo menos % do capal com dreo a voo ações ordnáras Com sso as segnes modaldades de flxos de capas são regsradas no BP como IED: a parcpação de capal; b lcros renvesdos; c emprésmos nercompanha enre marz e flal A Organzação para a Cooperação e Desenvolvmeno Econômco OCDE sege o mesmo créro de dferencar o IED do nvesmeno em porfólo pela nareza da relação propreára represenado pelo vínclo propreáro assocado ao poder decsóro no neror da empresa aném enão o paamar de % do capal ações ordnáras Assm ao se examnar a sgnfcava absorção dessa modaldade de nvesmeno pelos países da Amérca ana enre 993 e 7 desaca-se o noóro movmeno de nernaconalzação das empresas espanholas para o espaço econômco lano-amercano o

16 5 ano de 993 a parcpação dos flxos de IED qe se orgnaram na Espanha em dreção às economas lano-amercanas apresenava apenas ma proporção de 3% sobre o oal recebdo por essa úlma regão Já em 999 esse percenal ang pracamene 3% chegando em a mas de 35% soldfcando-se em m valor médo em orno de % do IED oal recebdo pelos países da Amérca ana aé 4 de manera qe em 7 esse percenal fo de 45% próxmo ao alcançado no prmero ano do período evdencado as expressva do qe as parcpações dos flxos de IED espanhol sobre o oal aferdo pelas economas lano-amercanas é a proporção dos nvesmenos dreos realzados pelos espanhós nos países da Amérca ana em relação ao processo de nernaconalzação das empresas dessa economa em oras regões do mndo Em 993 apesar da baxa parcpação do capal espanhol no oal enrane de IED na Amérca ana essa cfra já represenava em orno de 6% dos flxos oas de IED qe se orgnaram na Espanha angndo m valor máxmo de 4% em 999 ao passo qe a méda enre e 5 fo de aproxmadamene % sendo qe em 7 esse percenal alcanço 8% Essas sgnfcavas parcpações por conseqênca aponam a expressva mporânca dessas nversões ano para as economas da regão lano-amercana qano para as empresas espanholas ma vez qe o esoqe de IED oal relavo ao PIB na Amérca ana passo de 9% nos anos 98 para 3% no começo do séclo XXI qando as empresas conroladas por capas espanhós se ornaram líderes em dversos seores das economas lano-amercanas Anda em relação à especfcdade do IED espanhol na Amérca ana faz-se necessáro observar a ndvdaldade da dnâmca recene de nernaconalzação prodva em dreção à Amérca ana Assm sabe-se qe as esrras prodvas e de comérco exeror dessa regão segram foremene dependenes de seores prodores e processadores de commodes prmáras e ndsras fao qe ganha relevânca qando se compara o desempenho das prncpas economas emergenes da Amérca ana com os países asácos Ao se analsarem enão as caraceríscas mas geras da enrada de capas esrangeros nesse novo período de nernaconalzação é mporane lembrar qe os nvesmenos dreos qe se enrazaram nos países lano-amercanos no período aneror à eapa aal de globalzação econômca bscaram va de regra conornar as barreras arff jmpng ao comérco consoldadas no medao pós-gerra Esses nvesmenos dos horzonas vsavam aender os mercados nernos em ma economa mndal esrrada sob fore proeconsmo Os seores qe receberam o maor flxo de nvesmeno não em ordem de valores foram: a exração de peróleo e gás naral b elecomncações e; c bancos e oros nermedáros fnanceros

17 6 Em conraparda nos úlmos anos devdo aos processos de redção dos csos de ransação no comérco nernaconal fore qeda nos mposos de mporação barreras nãoarfáras csos de ranspore comncações e oras operações de logísca e do ameno na efcênca dos processos de conexão elerônca das avdades econômcas fo possível às empresas ransnaconas levarem ao lme ses processos de reesrração prodva As dversas eapas dos processos prodvos foram rearranjadas espacalmene permndo a exploração das vanagens locaconas específcas de cada país em especal: recrsos naras csos de mão de obra proxmdade dos prncpas mercados consmdores esabldade macroeconômca e nsconal ec Com efeo no cclo mas recene de boom de IED os nvesmenos vercas concrezaram esse padrão de dvsão nernaconal do rabalho nragrpos denomnado por algns aores de redes herarqzadas de valor Cérebro ecnologa gesão esraégca fnanças ec e corpo monagem e dsrbção dos prodos aos consmdores fnas pderam se separar anda mas em ma economa efevamene globalzada os nvesmenos do po horzonal o amanho dos mercados locas ende a ser a varável mas mporane Esse faor já é relavzado na dnâmca dos nvesmenos vercas ACHIEA; VERA 6 o caso parclar dos países da Amérca ana os nvesmenos do po vercal especalmene na ndúsra permram ma maor vnclação das ndades prodvas locas das empresas ransnaconas com sas redes de comérco nernaconal o qe mplco na soldfcação nos vínclos enre comérco exporações e mporações exeror e nvesmeno dreo raa-se de ma mdança com o padrão aneror de esraégas qe enfazavam o pleno aendmeno dos mercados locas proegdos Em conraparda no seor de servços predomnaram esraégas mas próxmas ao eslo horzonal à medda qe o foco na exploração dos mercados locas se sobrepõe à lógca de negração em redes globas de comérco nragrpo Aq os vínclos enre comérco exeror e IED são menos robsos ACHIEA; VERA 6 As dferenças exposas anerormene enre nvesmenos horzonas e vercas são mporanes qando se analsa a experênca espanhola recene de nvesmenos na Amérca ana Isso porqe a concenração em seores de não comercalzáves como servços fnanceros e elecomncações o mesmo em seores onde há nerlgação com o comérco nernaconal como os de energa prodção e dsrbção de energa elérca peróleo e gás sgere a possbldade de vínclos fráges enre a maor presença do capal espanhol no connene e o desempenho de algns agregados macroeconômcos como as exporações e o reslado em cona correne do balanço de pagamenos Adconalmene é

18 7 mporane lembrar qe os nvesmenos localzados no seor de servços podem gerar ma pressão adconal por dvsas sem a conraparda de ma ofera adconal eqvalene de moeda conversível Poencalmene podem ocorrer deseqlíbros de pagamenos nernaconas dervados do perfl de nernaconalzação das economas hospederas a despeo da maor o menor qaldade de sa gesão macroeconômca e de sas nsções Apesar da especfcdade do IED espanhol na Amérca ana a lerara em desacado qe as empresas espanholas veram m papel exremamene avo como fones de nversões para os países lano-amercanos nos anos 99 CEPA 6; SÁCHEZ DÍEZ ; BÉJAR; CADERÓ ; BÉJAR 3; CHISE 3 Esses nvesmenos se concenraram em algns sbseores-chave e como já aponado anerormene especalmene em servços sendo lderados por pocos grandes grpos as ponalmene pode-se car no seor de servços fnanceros os grpos Sanander Cenral Hspano SCH e Blbao Vzcaya Argenara BBVA; no seor de elefona o grpo elefônca de Espanha; e no seor de energa os grpos Repsol-YPF Endesa Iberdrola e Unón Fenosa O marco ncal desse processo fo a aqsção das empresas naconas de elefona da Argenna e Chle em 99 anda qe a maor parcela dos nvesmenos enha ocorrdo na segnda meade da década Apesar da consderável afndade econômca enre a Amérca ana e a Espanha aprofndada nos anos 99 a parr dos movmenos de IED há pocos rabalhos qe bscam delmar a movação desse processo de nernaconalzação das empresas desse país bérco em dreção à regão lano-amercana Essa carênca orna-se mas relevane qando se observa a especfcdade meodológca empregada nesses rabalhos O seja noa-se qe a grande maora das análses aplcadas ao IED espanhol na Amérca ana não se lza de méodos esaíscos ndvdalzados em modelos economércos de dados em panel ncorporando anda a hpóese pll-psh facors o qe condz ao exame de rês caracerzações: a enrada de nvesmeno dreo fo deermnada por faores nernos às economas hospederas pll; o por aspecos das economas de orgem dessas nversões psh; o anda por ma combnação de ambos Sabe-se anda qe os movmenos de IED podem ser raados parndo-se do segne conjno de abordagens: geografa econômca; abordagem macroeconômca; 3 abordagem mcroeconômca; 4 economa ndsral; 5 economa nernaconal; e 6 negócos nernaconas enre oras Essas abordagens não se parclarzam como excldenes qando da aplcação analíca É mporane porano delmar o exame desenvolvdo nese rabalho para o campo da macroeconoma Com sso anda procra-se

19 8 aperfeçoar e aalzar o rabalho apresenado por Resga Cnha éls e Bchara 7 amplando-se os eses esaíscos o período abordado e a concepção economérca empregada Em sínese ese rabalho em por objevo cenral denfcar os deermnanes macroeconômcos do nvesmeno dreo espanhol na Amérca ana sendo objevo secndáro ma revsão dos prncpas conceos eórcos do IED Para ano o rabalho dvde-se em qaro capílos além desa Inrodção e da Conclsão o segndo capílo em-se ma revsão eórca a respeo dos condconanes do nvesmeno em geral vsando soldfcar as abordagens eórcas sobre o IED e aponar padrões de varáves lzadas na consrção do modelo economérco Essa revsão sege a grande dvsão exsene no neror da abordagem macroeconômca observando eoras qe se lzam da meodologa eoclássca e oras qe parem do prncípo da demanda efeva Já no ercero capílo descrevem-se as prncpas concepções eórcas qe raam do nvesmeno dreo esrangero especfcamene salenando qe a escolha dos aores abordados eve como nflênca a concepção macroeconômca da eora O qaro capílo apresena-se ambém a meodologa esaísca de dados em panel na sa consrção dnâmca e esáca os prncpas esmadores e os eses empregados no exercíco economérco fxado nese rabalho Em segda o qno capílo faz ma breve revsão dos esdos empírcos qe veram como ema o IED espanhol na Amérca ana e ses correlaos nerpreando ambém os reslados esaíscos do modelo economérco proposo e os comenáros das resposas econômcas angdas Por úlmo em-se a Conclsão em qe se salenam as prncpas resposas obdas e as recomendações para esdos fros relaconados ao ema Cabe por fm esclarecer qe a macroeconomera em geral é lzada para qaro fnaldades: caracerzar os dados; prodzr prevsões macroeconômcas; 3 nferr sobre a esrra macroeconômca de ma regão e 4 adverr os formladores de polícas SOCK; WASO Consderando a exsênca de componenes não mensráves qe de algma forma nflencam na omada de decsão do nvesdor nernaconal no momeno de execar a sa opção de nversões acreda-se qe há ma dfcldade no ferramenal economérco de anecpar com alo gra de precsão as varações nos gasos com o nvesmeno esrangero dreo ano espanhol como oal ogo o qe se bsca é delmar qas foram os condconanes macroeconômcos esrras o conjnras relevanes na omada de decsão das empresas espanholas com relação aos dspêndos com nvesmeno no período proposo para a análse levando em consderação a snglardade das economas da Amérca ana

20 9 OS DEERIAES DOS GASOS CO BES DE IVESIEO UA ABORDAGE GERA Ese segndo capílo em como objevo apresenar as prncpas argmenações eórcas qe dzem respeo à omada de decsão do nvesdor embra-se qe nessa prmera abordagem bsca-se m enfoqe eórco sobre os gasos com nvesmeno em geral mas especfcamene os deermnanes dos movmenos da axa de nvesmeno da economa O seja não se delma ma aproxmação exclsva no nvesmeno esrangero dreo Com efeo desacam-se rês abordagens báscas: a aproxmação eoclássca sbdvdda na concepção do valor presene e do esoqe de capal de eqlíbro ; o enendmeno de Keynes sobre os deermnanes dos gasos com bens de nvesmeno Para esse aor apresenam-se rês conceações: o créro do valor presene líqdo a comparação enre os preços de ofera e de demanda dos bens de capal e o enendmeno geral enconrado no capílo 7 de sa obra eora geral do emprego do jro e da moeda 99 nlado Observações dversas sobre a nareza do capal ; por fm em-se ambém a avalação de Kaleck sobre a dnâmca dos gasos com bens de nvesmeno 3 Salena-se qe a correne do pensameno econômco qe se lza dos conceos eoclásscos aborda as decsões de nvesmeno parndo-se das varações na prodvdade margnal do capal e no se cso de so onde se predomna ma conjnra de pleno emprego sendo o poder reglador dos mercados sfcene para condzr a economa no sendo de m eqlíbro aomáco e geral Em conraparda as conceações de Keynes e Kaleck raam a dnâmca econômca sobre o pano de fndo do prncípo da demanda efeva Para ano ese capílo dvde-se em rês seções A prmera cmpre o objevo de apresenação da eora eoclássca da decsão dos gasos com bens de capal A segnda apresena a argmenação de Keynes sobre esse mesmo ema E por fm a úlma seção expõe os deermnanes conceados por Kaleck para a demanda por nvesmeno Ese capílo sege e ampla a exposção fea em éls 5 o neror da concepção eoclássca dos deermnanes do nvesmeno em-se anda a caracerzação da eora q-nvesmeno o enano dado o desaqe para o nvesmeno esrangero dreo e sa aplcação na especfcação economérca opo-se por não delmar essa aproxmação eórca Para mas dealhes da eora q- nvesmeno ver obn 969 e Romer 3 Ressala-se qe não serão caracerzadas a eora esrralsa e a concepção do nvesmeno sob ncereza: a abordagem das opções reas qe são desaqes na eorzação do nvesmeno Para mas dealhes ver aylor 99 argln e Bhadr 99 Hbbard 984 e Dx e Pndyck 994

21 A ABORDAGE EOCÁSSICA o neror da concepção eoclássca as prncpas conjecras eórcas a respeo dos deermnanes da demanda por nvesmeno consderando o conceo amplo de formação bra de capal são: o créro do valor presene o esoqe de capal de eqlíbro e a eora q-nvesmeno Como já defndo anerormene o presene exo aborda apenas as das prmeras concepções ma vez qe se consdera a ldade da eora na aplcação esaísca qe será efeada no capílo 4 endo como pano de fndo sa relevânca para os movmenos de IED A eora do valor presene líqdo se apoa na sposção de qe as frmas ndvdas procederam ao monane demandado por bens de nvesmeno a parr de m processo de maxmzação neremporal do rendmeno líqdo dos ses propreáros Com efeo esabelece-se o valor presene líqdo VP dos possíves projeos de nvesmeno da segne manera: onde: VP R R R + + n R C n r r r = + VP = Valor Presene íqdo do Projeo no momeno C = cso oal do projeo = reorno esperado do projeo do momeno aé +n R R + n r = axa de jros de mercado De cera forma a expressão represena a renda correne do projeo de nvesmeno qe será mplemenado desconada pelo valor da axa de jros de mercado nos n períodos de reorno da nversão menos os csos do projeo embra-se qe essa axa de jros é defnda como ma consane Hpóese smplfcadora baseada na expecava méda da crva de jros ao longo do período Segndo Branson p 43 a análse dos deermnanes do nvesmeno pelo créro do VP raconalza a empresa como perencenes a m conjno de ndvídos qe por sa vez bsca a maxmzação da sa ldade como fnção de m flxo de consmo real o rendmeno líqdo Essa hpóese é elcdada por Jorgenson na segne cação:

22 Accordng o he neoclasscal heory of capal as exponded for example by Irvng Fsher a prodcon plan for he frm s chosen so as o maxmze ly over me Under ceran well-know condons hs leads o maxmzaon of he ne worh of he enerprse as he creron for opmal capal accmlaon JORGESO 963 p 47 de forma qe: Dessa manera esabelece-se ma fnção ldade com a segne confgração: U = U C C C C C C = o consmo real dos propreáros da frma de a Com efeo conhecendo ses recrsos ncas a empresa fxará a qandade de prodção líqda desnada à venda em cero período de empo fndamenal na deermnação da demanda da empresa por bens de nvesmeno Essa defnção demarcará o rendmeno líqdo dos propreáros da empresa rendmeno qe poderá er dos desnos: a ma parcela ser renvesda na própra empresa; o b a dsrbção oal desse rendmeno o prmero caso os donos da frma redzrão ses ganhos aas e amenarão esses rendmenos no fro e por conseqênca se consmo fro Por rás dessa sposção coloca-se a dea da necessdade de popança defnda como parcela da renda qe não fo dreconada para o consmo objevando promover o nvesmeno Já na segnda sação em-se o nverso o seja os rendmenos presenes amplar-se-ão gerando ma qeda nesses ganhos no fro Essa sação pode ser represenada em ma crva de possbldade de rendmenos onde U Y Y 3 Y = Y Y Y = rendmenos líqdos dos propreáros da frma nos períodos de a Cabe agora à frma esabelecer o conjno de renda líqda fra qe maxmze a ldade dos ses propreáros Ao consderar apenas dos períodos na expressão 3 deermna-se a declvdade da crva de possbldade de rendmenos dos propreáros da frma U dy Y U + dy Y = U U dy = Y Y dy

23 dy dy = 4 U Y U Y A expressão 4 represena a axa margnal de ransformação do rendmeno líqdo em = Y em dreção ao rendmeno líqdo em = Y Sabendo qe a prodvdade margnal do capal PgK é decrescene chega-se a ma crva de possbldade de rendmeno o de prodção com formao côncavo Por conseqênca como ndcado no snal da eqação 4 ma qeda em Y defnrá ma elevação em Y a axas decrescenes Segndo a proposa de Irvng Fsher deermna-se o padrão de consmo dos propreáros da empresa ma vez qe ses rendmenos já foram anerormene apresenados Spõem-se novamene dos períodos nos qas os ndvídos dsrbrão sa renda e consmo em ermos de valor presene 4 C Y C + = Y r + r Pela observação da expressão 5 noa-se qe o consmo dos propreáros da frma é resro pelo se nível de renda rendmeno no presene e no fro além da axa de jros Salena-se qe como já especfcado r é esabelecdo pela expecava méda da crva de jros ao longo de odo o período e por sso orna-se m valor consane ão dferene da caracerzação mplemenada para parndo-se agora da fnção ldade neremporal dos propreáros da empresa expressão chega-se a declvdade das crvas de ndferença: U dc C U C dc dc dc U + dc C U = C U C U C dc = = 6 Obém-se enão a axa margnal de sbsção S de C por C Com efeo o consmdor pode escolher o se nível de consmo nos períodos e qe maxmzarão sa fnção ldade sjea à resrção orçamenára qe apresena declvdade + r 4 A expressão qe consdera os anos de vda esperados pelo ndvdo é especfcada como C Y r = + r +

24 3 Com sso represenam-se as crvas de possbldades de rendmeno líqdo e ndferenças dos propreáros da frma dervando-se as decsões de nvesmeno da frma e consmo dos ses propreáros $ PERÍODO B C Y µ Y Y = A U U α C Y $ PERÍODO Gráfco - Decsões de Invesmeno e Consmo em ma Economa de Dos Períodos Fone: Elaborado pelo aor com base em Branson p 46 Y Consderando a Gráfco o problema agora resde em esabelecer o flxo de renda Y ao longo da crva de possbldade de rendmeno líqdo qe condza os propreáros da empresa a mas elevada crva de ndferença qe seja angene à rea de resrção orçamenára o seja a regra a segr é caracerzada como = S = + r oa-se porano no pono A o reslado da escolha da empresa com base na sa crva de possbldade de rendmenos líqdos defnndo qe Y > Y Ocorrerá porano ma maor dsrbção dos rendmenos líqdos aos propreáros da frma no empo zero e com sso a dmnção da popança da frma no período zero em comparação com o período Essa opção eleva a renda líqda presene dos propreáros porém deermna ma dmnção da prodção líqda em m pono fro pela qeda do esoqe de capal 5 O rendmeno líqdo fro dos propreáros se redz por conseqênca de ma qeda da capacdade de prodção da frma majoração da possbldade de consmo fro 5 Salena-se novamene a hpóese da necessdade de popança préva ao nvesmeno da empresa

25 4 Os propreáros da empresa ransformam esse flxo de rendmeno em m flxo de consmo maxmzador da ldade; consderando ambém as operações de crédo defne-se a crva de ndferença mas elevada possível 6 em-se agora o pono B na crva de ndferença U esse pono o ndvído apresena m consmo no período zero gal a C o qal será menor do qe Y ; ao passo qe no período m C será maor do qe Y Com efeo o gesor da empresa não necessa de nformação sobre a forma da fnção ldade dos propreáros da frma o sobre as sas crvas de ndferença pos as decsões de prodção e consmo são oalmene ndependenes Por sa vez o ameno na axa de jros r deslocará a resrção orçamenára no sendo de amenar o ânglo da rea qe caracerza essa resrção dado pela ag α = + r Esse movmeno perme verfcar qe ma elevação na axa de jros reprme o consmo e o nvesmeno do período zero ma vez qe o valor presene líqdo do projeo se redzrá Ao se nerprear ncamene o movmeno relavo ao consmo é mporane ressalar qe se consdera apenas o efeo sbsção Assm não se pode afrmar qe esse deslocameno sempre ocorrerá dessa forma 7 É mporane observar os efeos renda e sbsção na deermnação da escolha do ndvído 8 Enfm o reorno correne líqdo do projeo depende fndamenalmene da axa de jros méda de mercado a elevação dessa axa provoca ma redção do valor presene do projeo de nvesmeno ; além do reorno líqdo esperado do projeo qe ao se elevar majora o valor presene da empresa so é: VP < r VP [ R + R + C] n > 7 8 Como ma exensão da eora do valor presene líqdo especfcam-se os deermnanes do nível de esoqe de capal desejado o a eora do esoqe de capal de eqlíbro 6 embra-se qe ma das hpóeses do modelo de Irvng Fsher refere-se ao fao de qe os consmdores conhecem perfeamene os rendmenos qe receberão drane a sa vda Além de qe o consmo não esá resro pela fala de crédo sendo perfeamene vável qe em m deermnado período se gase mas do qe a renda naqele período 7 o caso da Gráfco parndo-se de m ameno da axa de jros o ndvído decdrá popar mas no empo presene e amenar se consmo no fro leva-se em cona ncamene o efeo sbsção Assm manémse a escolha do ndvído na mesma crva de ldade U 8 Por rás dessa decsão de escolha do ndvído caracerza-se o mapa das crvas de ndferença dese Com efeo ao se mdar a esrra do mapa angem-se reslados dferenes

26 5 Objevando angr o esoqe de capal ómo faz-se mporane rês hpóeses báscas: não há espaço no modelo para ncereza o seja o flxo de lcro não é defndo como varável esocásca; a empresa aa em m ambene compevo esabelecendo-se como prce-aker em odos os mercados; e por fm 3 as frmas apresenam m horzone nfno em oras palavras operam ndefndamene não exse moraldade das empresas Segndo Blanchard e Fscher p 37 a hpóese de horzone nfno acaba por esabelecer fores mplcações eórcas Essa sposção jnamene com a mposção de mercados compevos reornos consanes de escala e homogenedade de agenes econômcos mplca qe a alocação de recrsos alcançada em ma economa descenralzada seja a mesma em m ssema neramene planejado ão obsane as hpóeses apresenadas exse ma barrera ecnológca à empresa expressa pela sa fnção de prodção com reornos consanes de escala onde: y y Y = Y K sendo > ; > K Y = prodção por ndade de empo = rabalho por ndade de empo K = capal por ndade de empo 9 Com respeo à deprecação do esoqe de capal adoa-se ma axa consane drane odo o período da sa dração O nvesmeno líqdo por sa vez sofrerá m processo de desgase somene no período segne à nversão so é em + chegam-se as segnes expressões: onde: K K + = K + δ K + + = δ K δ = axa de deprecação = nvesmeno bro 9 Por conseqênca Assm volando-se à abordagem do valor presene líqdo as frmas maxmzarão esse valor objevando m flxo ómo de lcros fros endo agora como resrção as expressões 9 e Reescrevendo a eqação do VP em-se: 9 Desaca-se qe na caracerzação da eora do Valor Presene íqdo não se explco como se dá a dnâmca de deprecação de esoqe de capal ão se consdera essa demonsração porqe essa dnâmca esá mplíca na fnção possbldade de rendmeno

27 6 VP = P Y W P + P Y W P r + P Y W P + + r sendo: P Y = valor de venda da prodção onde P represena o preço da prodção no empo W = valor dos gasos com saláros onde W represena os saláros no empo P = valor dos gasos com nvesmeno onde no empo P represena o preço do nvesmeno Esabelecendo horzones nfnos represena-se a expressão da segne forma: VP lm = = + P Y W P = + r Ao se conservar a fnção de prodção da empresa consane ao longo do empo podese sbsr a expressão 9 em VP 3 = P Y K W P = + r O problema da empresa é escolher a lzação de K e qe maxmze o VP da expressão 3 qando é dada a resrção da expressão período a período Ulzase enão o méodo do mlplcador de agrange ma vez qe a resrção referene à deprecação é renovada em odos os períodos necessando de m mlplcador novo a cada período A expressão agrangeana qe engloba a fnção objevo e a resrção é defnda como: K λ + max o λ = + r + δ K K o P Y K W P + 4 Chega-se à solção do problema pelas segnes dferencações parcas de 4: = P = + Y W r 5a Para smplfcar a noação rabalha-se no operador somaóro com varando de a A expressão 9 anes caracerzada como ma resrção já esá nserda na expressão 3

28 7 K = = = λ + r + r P Y δ λ K P + = + δ K K = λ 5b = λ 5c + 5d Com efeo das condções de ª ordem a demanda por rabalho da frma eqação 5a é dada por: W Y K = 6 P A expressão 6 esabelece qe o prodo margnal do rabalho é dênco ao saláro real Por sa vez para alcançar a expressão qe maxmza o esoqe de capal são necessáras algmas manplações maores Sbs-se a expressão qe maxmza o nvesmeno expressão 5c na própra eqação de maxmzação do esoqe de capal eqação 5b Assm das condções de ª ordem : + r P δ P Y + = k + r P + r lplcando os dos ermos da eqação 7 por + r : r P δ P + r + r + r + r + P Yk = 7 P Y P δ + P r 7a k = + P Y k P + P + P + r P Y k = δ = δ 7b P + r P P P P 8 O nmerador no lado dreo da eqação 8 é o chamado cso de lzação do capal em CC represena os gasos por lzar o esoqe de capal semelhane a m preço de algel desse esoqe O prmero ermo represena a deprecação por ndade capal sado no empo caracerzado pela mlplcação da axa de deprecação pelo cso dos bens de nvesmeno em cada período O segndo ermo mosra o valor presene do esoqe de capal de - no empo E o úlmo ermo exbe a varação de preço de Para Jorgenson 963 o valor de eqlíbro do esoqe de capal não será obdo em m únco movmeno mas sm por meo de ma rajeóra consída por algmas defasagens

29 8 para - so é o ganho de capal em relação ao esoqe de capal no níco do período O seja: CC = f P P δ r 9 em-se enão qe o esoqe de capal amenará aé se galar ao se cso real de so o seja prodvdade margnal do capal expressão 8 Porano: Y CC k K = cc P Assm o esoqe de capal de eqlíbro K E é fnção da prodção do cso de so e do preço do prodo da frma E E E K E = E K Y CC P sendo K K K > > < Y P CC De acordo com Homer p a eora eoclássca de deermnação dos gasos com nvesmeno apresena das mperfeções na descrção do verdadero comporameno desse agregado macroeconômco A prmera mperfeção se refere ao mpaco qe as varáves exógenas casam na axa de nvesmeno global Uma dscrea aleração em ma varável exógena condz a ma dscrea aleração no esoqe de capal desejado O problema com esse reslado é qe sendo a axa de mdança do esoqe de capal gal ao nvesmeno menos a deprecação ma dscrea modfcação no esoqe de capal reqer ma axa de nvesmeno pracamene nfna Porém para a economa como m odo os gasos com bens de nvesmeno são lmados pela capacdade prodva desses bens Com efeo o nvesmeno agregado não pode omar proporções nfnas A segnda mperfeção mencona os modelos do valor presene líqdo e ao esoqe de capal de eqlíbro esse caso não se esabelece qalqer mecansmo pelo qal as expecavas afeem o volme de nvesmeno É evdene qe na práca a expecava sobre o comporameno da demanda e dos csos são elemenos-chave na decsão dos gasos das frmas com bens de nvesmeno Com respeo ao movmeno do nvesmeno dreo esrangero a eora eoclássca como apresenada acaba por defnr sa dnâmca parndo bascamene de varáves assocadas às dferenças reas enre regões nos csos de prodção da frma e nos bens de nvesmeno demandados por ela De cera manera aproxma-se da abordagem aplcada ao

30 9 comérco nernaconal de Heckscher-Ohln em qe a dferencação nos csos dos faores de prodção deermnará o nível de nensdade ecnológca dos prodos exporados pelo país 3 Em conraparda no qe ange ao papel da axa de jros o qal reraa o cso do capal nos flxos de IED pode-se afrmar qe essa varável desempenhará a mesma fnção qe a observada na abordagem do dferencal de jros orna-se renável empresas localzadas em regões com cso de capal baxo nvesrem em países de elevada axa de jros ma vez qe qano maor os jros maor a valorzação do capal Essa hpóese é evdencada na expressão r P na eqação 8 qe denfca o jro cobrado pelo país hospedero do nvesmeno sobre moblzação do esoqe de capal valorzado pelo preço do nvesmeno no empo Assm qano maor r mas valorzado o capal ornando pela concepção neoclássca o dferencal de jros mporane na deermnação dos flxos de IED A EORIA DE KEYES Segndo nsky 975 p 9 a esrra eórca de John aynard Keynes em como prncpal propóso elcdar as flações ano da prodção qano do emprego agregado Dessa manera em ma economa fechada e desconsderando o Governo o emprego e a prodção agregados seram explcados fndamenalmene pelos movmenos do consmo e do nvesmeno ambém agregados A demanda por bens de consmo é fnção da renda apresenando ma relava esabldade ao longo do empo Por conseqênca a demanda por bens de nvesmeno ssceível à volaldade consderável com o passar do empo é o agregado macroeconômco deermnane para as flações do nível de emprego e da prodção De cera manera a eora dos deermnanes da demanda por bens de nvesmeno formlada por Keynes apresena rês formas dsnas de nerpreação A prmera delas exposa na maora dos manas radconas de macroeconoma aproxma-se da abordagem do Valor Presene íqdo lzando-se da prodvdade margnal do capal Já em conraparda as das oras nerpreações da eora de Keynes bscam abandonar o prncpal elemeno da prmera abordagem o seja a prodvdade decrescene do capal objevando 3 Para mas dealhes sobre as eoras de comérco nernaconal radconas ver Caves Frankel e Jones 7 capílo 6

31 3 ma elcdação mas precsa da decsão do agene 4 a respeo dos ses dspêndos com a formação bra de capal fxo A prmera abordagem para a eora da demanda por bens de nvesmeno de Keynes sege a expressão apresenada da segne forma: V n Vn = ε = + onde: V = nvesmeno ncal V n = reornos esperados no períodos ε = axa nerna de reorno esperada = períodos em-se como regra geral qe compensa nvesr em m bem de capal se a axa de reorno esperada o IR ε do bem de nvesmeno no decorrer de sa vda úl for maor do qe a axa correne de jros moneára do mercado o gal a ela De mas a mas ao chegar na solção de ε enconra-se a Efcênca argnal do Capal EgK qe orna o VP do nvesmeno gal a zero Salena-se no enano qe Keynes 99 p 5 defne a EgK como: A relação enre a renda esperada de m bem de capal e se preço de ofera o cso de reposção [] as precsamene defno a efcênca margnal do capal como sendo a axa de descono qe ornara o valor presene do flxo de andades das rendas esperadas desse capal drane oda sa exsênca exaamene gal ao se preço de ofera Em relação aos faores qe podem fazer com qe haja ma varação na EgK desaca-se na abordagem do VP o qe se refere ao ameno do nvesmeno em m deermnado seor ndsral gerando por consegne m ameno no esoqe de capal daqele seor Esse ameno de esoqe faz com qe a efcênca margnal do capal EgK caa oa-se qe essa hpóese ancora-se na dea de qe exse ma prodvdade margnal decrescendo para o capal Em oras palavras a cada nova adção de m novo bem de capal o acréscmo obdo na prodção de deermnada mercadora será proporconalmene menor do qe o ameno do esoqe de capal Em ermos algébrcos: 4 oe qe o foco da eora do nvesmeno apresenado por Keynes em m prmero nsane é o caso de ma frma ndvdal Somene após esa aproxmação mcroeconômca agregam-se sas conclsões Porano crícas drgdas à fala de mcrofndamenos na eora Geral parecem basanes precáras

32 3 V n > 3 K V n < 4 K onde: K = esoqe de capal Desse modo sceddo m ameno nos gasos com nvesmeno e por conseqênca no esoqe de capal em-se ma elevação nas receas esperadas nos períodos; no enano esse acréscmo se dá a axas cada vez menores Ao se acear essa sposção afrmase qe a EgK é ma fnção decrescene da axa de nvesmeno sfcene para se edfcar a crva da EgK agregada so é para odos os seores da economa V n EgK V n A K B K Gráfco - Formação da Crva da EgK va Prodvdade do Capal Fone: Elaborada pelo aor a pare A do Gráfco em-se o reslado da prodvdade margnal decrescene do capal o seja qano mas elevado o esoqe de capal da empresa menor o reorno em relação à renda esperada Como ma exensão da pare A do Gráfco o componene B desa é consrído ransparece ma relação negava enre a EgK e o esoqe de capal da frma ancorada na hpóese dos reornos decrescenes dos bens de capal Por conseqênca de acordo com Keynes 99 p 6 orna-se porano evdene qe a axa efeva de

33 3 nvesmeno correne ende a amenar aé o pono em qe não haja nenhma classe de bem de capal cja efcênca margnal exceda a axa de jros correne Condo no parágrafo do exo orgnal do aor medaamene ao acma cado ele defne o segne: Qando o nvesmeno em dado po de capal amena drane cero período a efcênca margnal desse capal dmn à medda qe o nvesmeno amena em pare porqe a renda prospecva baxará conforme sba a ofera desse po de capal e em pare porqe a pressão sobre as fábrcas prodoras daqele dado po de capal casará normalmene ma elevação de se preço de ofera [] Podemos assm crar para cada po de capal ma escala mosrando a proporção em qe deverá amenar o nvesmeno nesse capal drane o período para qe a sa efcênca margnal baxe para deermnado nível Podemos depos agregar essa escala qe relacone a axa de nvesmeno agregado com a correspondene efcênca do margnal do capal em geral qe aqela axa de nvesmeno esabelecerá KEYES 99 p 5-6 Assm a parr da ênfase colocada na comparação da EgK com a axa de jros moneára para a deermnação da demanda por bens de capal algns aores conclem qe essa nerpreação da lógca eórca de Keynes não pode ser denfcada com a obra complea desse aor Ademas a defnção de EgK proposa por Keynes e já apresenada anerormene não descreve ma relação enre essa medda de efcênca e a axa de jros correne esse sendo chama-se a aenção para o comenáro de nsky sobre a relação enre nvesmeno agregado e axa de jros: hs Keynes consrced a negavely sloped schedle o se n lnkng he neres rae deermned n fnancal markes o he pace of nvesmen by combnng decreasng prospecve yelds wh accmlaon and a rsng spply prce of capal-goods op He may have confsed he nflence of dfferen socks of capal asses wh he nflence of dfferen raes of prodcon of capal asses ISKY 975 p ão obsane esse conflo conceal observado por nsky oro aor nesse caso Pasne apona dferenças sbsancas enre a abordagem eoclássca da prodvdade margnal do capal e a concepção de Keynes sobre a efcênca margnal do capal

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