Uma Abordagem via Simulação de Fluidos em Campos Eletrostáticos para Geração de Padrões por Múltiplos Robôs

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma Abordagem via Simulação de Fluidos em Campos Eletrostáticos para Geração de Padrões por Múltiplos Robôs"

Transcrição

1 Uma Abordagem va Smulação de Fludos em Campos Eletrostátcos para Geração de Padrões por Múltplos Robôs Lucano C. A. Pmenta, Mguel L. Mendes, Renato C. Mesquta e Gulherme A. S. Perera Dep. de Eng. Elétrca, Unv. Federal de Mnas Geras - Av. Antono Carlos 667, Belo Horzonte, MG, Brasl {lucpm, mguel}@dcc.ufmg.br, {renato, gperera}@ufmg.br Resumo Este artgo propõe uma metodologa escalável para a solução do problema de geração de padrões bdmensonas por grandes grupos de robôs, em ambentes com obstáculos estátcos. Esta metodologa é baseada numa analoga com a smulação de fludos em campos eletrostátcos. Por meo de um acoplamento fraco entre o método de Hdrodnâmca de Partículas Suavzadas e o Método de Elementos Fntos dervam-se controladores descentralzados que levam os robôs até a regão se desea formar o padrão e dstrbuem os mesmos sobre a curva. Palavras-chaves Controle de Múltplos Robôs, Hdrodnâmca de Partículas Suavzadas, Problemas Eletrostátcos. I. INTRODUÇÃO Um problema relevante em robótca é a geração de padrões geométrcos por múltplos robôs [1]. Mutas tarefas como vglânca, solamento de regões pergosas e manpulação de obetos grandes por grupos de robôs requerem uma solução escalável para este problema. Por escalável, entende-se uma solução que sea efcente para grandes grupos de robôs (da ordem de centenas de robôs). Para obter soluções deste tpo devem-se buscar abordagens descentralzadas, ou sea, abordagens as decsões de um dado robô do grupo dependem apenas de nformação local. Além dsso, deve-se preservar o anonmato dos robôs, ou sea, em nenhum momento um dado robô deve necesstar saber qual é a dentdade do robô com o qual se está nteragndo. Em [1] propõe-se uma metodologa escalável para o problema de geração de padrões bdmensonas. Esta metodologa é baseada na modelagem dos padrões por funções mplíctas construídas por meo de nterpolações a partr de pontos localzados sobre os padrões. As funções são tas que os padrões formam uma regão de mínmo das mesmas. Dervando-se les de controle baseadas nos gradentes descendentes destas funções, adconados a um termo de repulsão entre robôs, os padrões são formados corretamente. Uma lmtação desta abordagem é o não tratamento de obstáculos que podem estar presentes no ambente. No presente trabalho propõe-se uma abordagem escalável que nclu o tratamento de obstáculos. Assm como em [] e [3], que utlzam a teora cnétca dos gases, esta abordagem procura controlar grandes grupos de robôs modelando estes grupos como fludos. Porém, dferentemente das metodologas prevamente adotadas na área de robótca, modela-se aqu o grupo de robôs como um fludo ncompressível merso num campo eletrostátco. Para realzar esta modelagem utlza-se o método de Hdrodnâmca de Partículas Suavzadas (SPH), o qual é descrto na próxma seção. Este método é amplamente utlzado para resolver problemas de dnâmca dos fludos pela facldade no tratamento de fronteras móves e grandes deformações. Também é empregado neste trabalho o Método de Elementos Fntos (MEF) para o cálculo dos campos eletrostátcos. São estes campos que permtem o tratamento efcente de obstáculos os quas podem ter geometras quasquer. II. HIDRODINÂMICA DE PARTÍCULAS SUAVIZADAS (SPH) O SPH é um método numérco de partículas, lagrangano e sem malha. Ele fo ntroduzdo em [4] e em [5] como um método para resolver problemas de astrofísca que eram modelados como problemas trdmensonas de dnâmca dos fludos. Este método é baseado no conceto de representação ntegral de uma função: Ω f ( x) f ( x ) δ ( x x ) dx, (1) f é uma função do vetor posção x, δ(x - x ) é a função delta de Drac e Ω é o domíno da função. Se a função delta em (1) for substtuída por uma função de suavzação W, que aproxme a função delta, ter-se-á uma aproxmação da representação ntegral de f. No SPH, as representações ntegras aproxmadas são dscretzadas como somatóros sobre um conunto não ordenado de pontos, também chamados de partículas. Como a função de suavzação é escolhda para ser dferencável tem-se, então, uma nterpolação dferencável da função f a partr de seus valores nas partículas. Representações ntegras para as dervadas da função podem ser obtdas da mesma forma a partr do gradente da função de suavzação [6]. Cada partícula pode ser tratada como uma entdade ndependente com suas própras característcas, como massa, volume, densdade, etc. Numa smulação, estas característcas evoluem no tempo segundo equações dferencas ordnáras ou nterpolações. O trabalho de utlzar o SPH na smulação de um dado fenômeno físco consste da conversão das equações dferencas parcas que modelam o fenômeno num conunto de equações dferencas ordnáras para cada partícula. Algumas das técncas empregadas nesta conversão

2 são apresentadas em [6]. No caso de dnâmca dos fludos as equações de conservação de massa, momento e energa são convertdas respectvamente em: dv dt m W ( r r, h) ρ, () P P m + + Π ( ) + W r r, h F, (3) ρ ρ du 1 P P m + + Π ( ) v W r r, h, (4) dt ρ ρ h é o chamado comprmento de suavzação, o qual defne a área de nfluênca da função de suavzação, é a densdade da partícula, v é a velocdade, u é a energa nterna, P é a pressão, r é a posção, é o gradente com respeto às coordenadas da partícula, F é a soma de todas as forças externas na partícula e v v - v. A escolha da função W não é únca [6]. Neste trabalho utlza-se a segunte função baseada em splnes cúbcas, recomendada em [7], para problemas em duas dmensões: q + q se 0 q 1, W ( r,h) ( q) se 1 q, (5) 7πh 4 0 demas casos, q r / h e. é a norma eucldana do vetor em questão. O aspecto mas nteressante desta função é sua característca de suporte compacto. Observa-se que a função se anula para pontos localzados a uma dstânca superor a h do centro. Este fato permte efcênca no cálculo á que partículas fora do domíno de suporte não precsam ser consderadas. O termo Π é uma vscosdade artfcal adconada para tratar choques. Dentre as possíves opções para Π, a mas utlzada é [7]: Π αc µ + βµ µ ρ 0 hv r se se v v r r < 0, > 0, (6) r. (7) + η Em (6), ρ é a densdade méda das partículas e, e são constantes de vscosdade, c é a velocdade méda do som e η 0,01h. O termo η é utlzado para evtar sngulardades e a escolha de seu valor deve ser tal que sea pequeno o sufcente para evtar suavzação muto severa do termo de vscosdade em regões de alta densdade [7]. A velocdade do som para uma partícula é dada por [8]: c γ ( P + B ), (8) ρ 00ρ gh B, (9) γ H é a profunddade máxma do fludo, g é a constante gravtaconal e é uma constante relatva ao calor específco usualmente gual a 7. Para realzar a smulação de um fludo, além das equações dferencas parcas, necessta-se também da equação de estado do fludo. Neste trabalho utlzou-se uma equação aproprada para modelar fludos ncompressíves, como a água [9]: γ ρ P B 1, (10) ρ 0 0 é a densdade ncal do sstema. Nas smulações apresentadas neste trabalho utlzou-se uma densdade ncal de 1000 kg / m 3, que é equvalente à da água. Além da efcênca computaconal do SPH, pode-se destacar sua natureza adaptatva, á que a formulação não é afetada pela dstrbução espacal das partículas no domíno. Esta dstrbução vara a cada passo de tempo e permte ao método a capacdade de tratar problemas que apresentam grandes deformações. A combnação harmônca entre a formulação lagrangana e a aproxmação por partículas confere ao método todas as vantagens relatvas aos métodos lagranganos e aos sem malha. Além dsso, dferentemente de outros métodos sem malha, as partículas do SPH contêm propredades do materal e se movem sob a ação de forças nternas ou externas como se tvessem vda própra. Este fato torna o método deal para o tratamento de fronteras móves e fluxos com superfíce lvre [6]. III. GERAÇÃO DE PADRÕES POR MÚLTIPLOS ROBÔS Nesta seção apresenta-se a defnção do problema de geração de padrões geométrcos em duas dmensões por múltplos robôs e a metodologa proposta para a solução do mesmo. Esta metodologa é baseada numa analoga com a smulação de fludos va SPH, as partículas sofrem ação de um campo externo que converge para o padrão deseado. Por sua vez, o campo externo é gerado segundo uma analoga com um problema eletrostátco defndo num domíno sem densdade de carga com um únco materal sotrópco. A. Defnção do Problema Seam N robôs, o mapa do ambente, o qual defne um domíno compacto Ω, os robôs devem navegar e uma curva Γ :Ι Ω, I, a qual defne um padrão geométrco bdmensonal. O problema consste em controlar os robôs, sem que haa colsões entre s e com os obstáculos, a partr de uma dada dstrbução ncal contda em Ω, para

3 que os mesmos convram para Γ e se dstrbuam sobre a curva de manera a formar o padrão deseado. Com o obetvo de smplfcar o problema ou mesmo tornar a sua solução vável, algumas consderações são fetas aqu:. O número de robôs é sufcente para preencher o padrão deseado;. Os robôs são puntuas com dnâmca: v z, (11) v é a velocdade do robô e z é uma entrada de controle;. O mapa do ambente é estátco; v. Os robôs têm a capacdade de estmar posção e velocdade deles mesmos e de outros robôs do grupo localzados a uma dstânca menor que R. A consderação () é óbva e se não for atendda torna a solução do problema nvável. Por sua vez, () consste de uma smplfcação do problema. Apesar dsto, deve fcar claro que esta smplfcação não mplca em perda de generaldade da solução. Um robô real pode ser perfetamente tratado como um ponto se for utlzado o espaço de confgurações do mesmo [10]. Neste espaço, os obstáculos são dlatados de tal forma que colsões entre o robô e os obstáculos reas ocorrem se e somente se colsões entre o ponto que representa o robô e os obstáculos dlatados ocorrerem. Além dsso, para evtar colsões entre robôs podem-se adotar soluções semelhantes à apresentada em [11] se supõe que o robô é revestdo com uma envoltóra protetora vrtual. Anda sobre a consderação (), a dnâmca em (11) assume que se tem atuação dreta no vetor aceleração do robô, o que na maora das vezes não é verdade para robôs reas. Contudo, é possível construr controladores que permtem que esta aproxmação sea válda, obvamente dentro de certos lmtes de aceleração. As consderações () e (v) trazem aspectos de smplfcação que refletem lmtações atuas da metodologa proposta na próxma subseção. Em () se expressa o fato de atualmente esta metodologa não tratar obstáculos móves, com exceção dos própros robôs do grupo que podem ser encarados como obstáculos para um dado robô deste mesmo grupo, ou não prevamente modelados. Na Seção V propõe-se a elmnação desta restrção como possível trabalho futuro. Em (v) tem-se uma restrção forte e que é ntrínseca à solução adotada. Apesar dsto, a metodologa contnua sendo vável á que normalmente os robôs reas são dotados de sensores, que permtem a estmação de seus estados própros, e também de equpamentos de comuncação, que permtem a obtenção de nformações de outros robôs do grupo dentro de um dado rao. A razão de se fazer esta consderação será dscutda na próxma subseção após a exposção do método. com um únco alvo. Bascamente, o problema é modelado pela equação de Laplace sueta a condções de contorno de Drchlet constante: φ 0, Γ1 Γ 0, (1) Ω1 Ω P V > 0, φ é o potencal eletrostátco, Γ 1 Γ + ε, Γ Γ - ε e ε (vea Fg. 1) corresp a uma dstânca acrescentada ao padrão deseado para garantr robustez na solução, uma vez que não exste um sstema de localzação perfeto dsponível para os robôs. Os contornos que defnem o padrão recebem uma condção de Drchlet nula. A borda do domíno é defnda pela unão Ω Ω 1 U Ω, tal que Ω 1 é a borda que delmta o problema e Ω corresp às bordas dos obstáculos. Estas bordas devem receber uma únca condção de Drchlet de valor postvo. Além dsso, quando o padrão defne uma curva fechada força-se a exstênca de um ponto P no nteror da curva com condção de Drchlet constante postva para que robôs no nteror do padrão também convram para o mesmo. Assm como em [1], a solução do problema eletrostátco defne lnhas de campo que saem perpendcularmente dos obstáculos e da frontera externa do domíno e convergem para o alvo, tem-se no presente caso lnhas que abandonam os obstáculos e a frontera externa da mesma forma e convergem perpendcularmente para o padrão. Desta forma, um robô que segur uma destas lnhas de campo, bastando para tanto segur a dreção determnada pelo gradente descendente - φ, atngrá a regão do padrão delmtada por Γ 1 e Γ num tempo fnto sem coldr com os obstáculos. Propõe-se neste trabalho também, de forma smlar à [1], resolver (1) por meo do MEF á que os obstáculos podem ter formas genércas. B. Metodologa Proposta Para resolver o problema de geração de padrões apresentado na subseção anteror propõe-se uma metodologa composta de duas etapas. Na prmera etapa obtém-se a solução de um problema eletrostátco análogo defndo num únco meo sotrópco sem densdade de carga. Este problema análogo é smlar ao proposto em [1] utlzado para resolver o problema de navegação de um únco robô em um mapa Fg. 1. Defnção do problema eletrostátco sem densdade de carga. A segunda etapa da metodologa proposta consste da aplcação de controladores descentralzados que efetvamente levam os robôs até a regão se desea formar o padrão geométrco e dstrbuem os mesmos sobre a regão. Os controladores aplcados neste trabalho são baseados na

4 smulação de fludos va SPH. Neste caso, cada robô é consderado como sendo uma partícula e a força externa que atua em cada uma destas partículas é dada pela soma do campo calculado na etapa anteror com um termo de atrto vscoso. O controlador para um dado robô é defndo pela segunte le de controle: G z 1 +, (13) k G F P P m + + Π W, ρ ρ φ F k v ( r r h), (14) β, φ (15) k 1, k e são constantes postvas utlzadas para permtr austes e os termos em (14) são os mesmos descrtos na Seção II para a smulação de fludos ncompressíves. O prmero termo em (15) corresp à convergênca para o padrão e o segundo representa um atrto proporconal à velocdade do robô utlzado para establzar o sstema. Sem este últmo termo, não há nenhum outro que faça o papel de amortecmento e os robôs atngrão velocdades muto elevadas, o que obvamente não é deseável. Como se pode observar em (13), (14) e (15) a metodologa consdera o grupo de robôs como um fludo ncompressível que se move sueto a ações externas de atrto e de um campo eletrostátco. O prmero termo em (13) representa a nteração entre robôs, a qual confere o aspecto de fludo ao sstema, enquanto o segundo termo corresp às ações externas. Vale ressaltar aqu que a solução do problema de geração de padrões podera ser obtda utlzando como termo de nteração entre robôs um termo de smples repulsão. Apesar dsto, o modelo de fludo confere ao grupo comportamentos nteressantes como, por exemplo, movmentar-se em grupo. Conforme consderação (v) na subseção anteror, a metodologa proposta depende dos robôs serem capazes de estmar velocdade e posção de robôs localzados num rao de dstânca R. Este fato está relaconado à equação (14) provenente do SPH. De acordo com a Seção II, o cálculo de aceleração de cada partícula no SPH depende dos valores de velocdade e posção das partículas localzadas a uma dstânca de até h. Assm, a metodologa está lmtada a utlzar nos cálculos h < R/. Observando () e (5), vê-se que a densdade de uma partícula no SPH depende da dstânca e da quantdade de partículas dentro do seu domíno de suporte. Por (10), a densdade das partículas tende a 0. Como os robôs estão se afastando, a densdade dmnu até fcar menor que 0. Este fato gera pressão negatva, o que leva a uma força de atração entre os robôs. Porém, como neste momento o termo devdo ao campo na equação (13) é maor que a atração entre os robôs eles não se aproxmam. No fnal, o campo elétrco comprme os robôs dentro da regão meta. Isto gera uma maor densdade de robôs e, portanto, uma pressão postva faz com que os robôs se afastem e se dstrbuam ao longo da regão meta. (a) (b) Fg robôs gerando um círculo. (a) Iníco. (b) Fm. A Fg. 3 apresenta um domíno com um obstáculo retangular e pode-se vsualzar o campo vetoral gerado pela solução do problema eletrostátco. Observam-se claramente os vetores convergndo para o padrão deseado (círculo) e dvergndo do obstáculo e da borda externa como esperado. IV. SIMULAÇÕES Nesta seção apresentam-se smulações que vsam lustrar a metodologa proposta e comprovar o seu funconamento. As smulações foram desenvolvdas em C++ com auxílo da bbloteca OpenGL. Flmes estão dsponíves na segunte págna web: A Fg. mostra a smulação de 196 robôs aplcando a metodologa proposta para gerar um círculo. Incalmente, as partículas formam uma matrz 14 por 14 e são dspostas a uma dstânca d h/1, umas das outras. O campo elétrco força os robôs a se afastarem para formar o círculo. Fg. 3. Campo elétrco em um problema smétrco com obstáculo. Na Fg. 4 mostra-se a smulação de 81 robôs, ncalmente dspostos numa matrz 9 por 9, navegando no domíno defndo na Fg. 3. Ao encontrar o obstáculo o grupo se dvde em dos pela presença de uma lnha de sela. Depos os robôs se reagrupam e formam o círculo. A dvsão dos robôs em dos grupos está lgada à smetra do problema. Em outras smulações do mesmo problema, quando se defne a dstrbução ncal dos robôs próxma ao exo y da Fg. 4, os

5 robôs passam todos pelo lado esquerdo do obstáculo, formando um únco grupo. (a) (b) (c) Fg robôs gerando um círculo no problema com obstáculo. (a) Iníco. (b) Desvo. (c) Fm. Além de círculos, podem-se gerar outros tpos de curvas. Na Fg. 5 tem-se 34 robôs, ncalmente dspostos numa matrz 18 por 18, gerando uma estrela suavzada. dentro do domíno de suporte. Dependendo da aplcação, estas estmatvas consttuem também uma lmtação ntrínseca da metodologa. Um aspecto nteressante da metodologa é o anonmato dos agentes do grupo. Um possível trabalho futuro é a extensão dos resultados para ambentes exstam obstáculos dnâmcos. Atualmente, os autores pesqusam maneras de se fazer sto por meo de analogas com smulações de fludos mult-fase. Tendo em vsta os resultados obtdos até o momento também é de nteresse a extensão da analoga para outros tpos de problemas em robótca, como por exemplo manpulação de grandes obetos. Neste trabalho pode-se observar um acoplamento fraco entre o método de Hdrodnâmca de Partículas Suavzadas (SPH) e o Método de Elementos Fntos (MEF). O MEF é utlzado uma únca vez no níco da smulação e seu resultado é utlzado como força externa para o SPH. A obtenção de um acoplamento forte, o MEF é chamado em todos os passos de smulação de forma a caracterzar um método teratvo, é outro trabalho em andamento no Grupo de Otmzação e Proeto Assstdo por Computador (GOPAC) na UFMG. Neste caso, não se desea resolver problemas de robótca mas sm problemas físcos reas de smulação de fludos em stuações eletrostátcas. A smulação de fludos e partículas carregadas em campos eletrostátcos é de nteresse em mutas aplcações como: eletroforese, deposção de partículas de aerosol, fltragem eletrostátca, etc. REFERÊNCIAS (a) (b) Fg robôs gerando uma estrela. (a) Iníco. (b) Fm. Embora as curvas aproxmadas nas smulações apresentadas seam todas fechadas, poder-se-a também formar curvas abertas. É mportante ressaltar também que a dstrbução homogênea dos robôs ao longo das regões meta, no fm das smulações, é devda à teração entre partículas do SPH, uma vez que o campo elétrco dentro dessas regões é nulo. Eventualmente, alguns robôs poderam fcar fora destas regões se os parâmetros não fossem austados de forma que o campo fosse capaz de comprmr os robôs na regão. V. CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS Fo proposta uma metodologa escalável para a solução do problema de geração de padrões bdmensonas por grandes grupos de robôs, em ambentes com obstáculos estátcos. Esta metodologa é baseada numa analoga com a smulação de fludos em campos eletrostátcos. Os controladores dervados são descentralzados na medda em que cada robô necessta de nformações locas: o campo elétrco no ponto de localzação do robô e as velocdades e posções de robôs [1] L. Chamowcz, N. Mchael, and V. Kumar, Controllng swarms of robots usng nterpolated mplct functons, Proc. of the IEEE Internatonal Conference on Robotcs and Automaton, pp , 005. [] W. Kerr and D. F. Spears, Robotc smulaton of gases for a survellance task, Proc. of the IEEE/RSJ Internatonal Conference on Intellgent Robots and Systems, pp , 005. [3] W. Kerr, D. F. Spears, W. M. Spears, and D. R. Thayer, Two formal fluds models for multagent sweepng and obstacle avodance, Lecture Notes n Artfcal Intellgence, vol. 38, Sprnger-Verlag, 004. [4] L. B. Lucy, Numercal approach to testng the fsson hypothess, Astronomcal Journal, vol. 8, pp , [5] R. A. Gngold and J. J. Monaghan, Smoothed Partcle Hydrodynamcs: Theory and Applcaton to Non-sphercal stars, Monthly Notces of the Royal Astronomcal Socety, vol. 181, pp , [6] G. R. Lu and M. B. Lu, Smoothed Partcle Hydrodynamcs a meshfree partcle method, World Sc. Publshng Co. Pte. Ltd., 003. [7] J. J. Monaghan, Smoothed Partcle Hydrodynamcs, Annual Revew of Astronomy and Astrophyscs, vol. 30, pp , 199. [8] T. M. Roy, Physcally Based Flud Modelng Usng Smoothed Partcle Hydrodynamcs, master thess n Graduate College of the Unversty of Illnos, [9] J. J. Monaghan, Smulatng free Surface Flows wth SPH, Journal of Computatonal Physcs, vol. 110, pp , [10] J. C. Latombe, Robot Moton Plannng, Kluwer Academcs Publshers, [11] P. Song and V. Kumar, A potental feld based approach to multrobot manpulaton, Proc. of the IEEE Internatonal Conference on Robotcs and Automaton, pp , 00. [1] L. C. A. Pmenta, A. R. Fonseca, G. A. S. Perera, R. C. Mesquta, E. J. Slva, W. M. Camnhas, and M. F. M. Campos, Robot navgaton based on electrostatc feld computaton, IEEE Transactons on Magnetcs, vol. 4, no 4, pp , 006.

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos.

Texto 03: Campos Escalares e Vetoriais. Gradiente. Rotacional. Divergência. Campos Conservativos. 1 Unversdade Salvador UNIFACS Crsos de Engenhara Cálclo IV Profa: Ila Reboças Frere Cálclo Vetoral Teto 03: Campos Escalares e Vetoras. Gradente. Rotaconal. Dvergênca. Campos Conservatvos. Campos Escalares

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ ANÁISE MATRICIA DE ESTRUTURAS DE BARRAS PEO MÉTODO DE RIGIDEZ A análse matrcal de estruturas pelo método de rgdez compreende o estudo de cnco modelos estruturas báscos: trelça plana, trelça espacal, pórtco

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

O que heterocedasticidade? Heterocedasticidade. Por que se preocupar com heterocedasticidade? Exemplo de heterocedasticidade.

O que heterocedasticidade? Heterocedasticidade. Por que se preocupar com heterocedasticidade? Exemplo de heterocedasticidade. Heterocedastcdade y = β 0 + β + β + β k k + u O que heterocedastcdade? Lembre-se da hpótese de homocedastcdade: condconal às varáves eplcatvas, a varânca do erro, u, é constante Se sso não for verdade,

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

S.A. 1. 2002; TIPLER, P. A.; MOSCA, G.

S.A. 1. 2002; TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Rotação Nota Alguns sldes, fguras e exercícos pertencem às seguntes referêncas: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Físca. V 1. 4a.Edção. Ed. Lvro Técnco Centífco S.A. 00; TIPLER, P. A.;

Leia mais

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2 LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE Rcardo Slva Tavares 1 ; Roberto Scalco 1 Aluno de Incação Centífca da Escola de Engenhara Mauá (EEM/CEUN-IMT); Professor da Escola de Engenhara

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Consideraremos agora, uma de cada vez, as equivalentes angulares das grandezas de posição, deslocamento, velocidade e aceleração.

Consideraremos agora, uma de cada vez, as equivalentes angulares das grandezas de posição, deslocamento, velocidade e aceleração. CAPÍTULO 5 77 5.1 Introdução A cnemátca dos corpos rígdos trata dos movmentos de translação e rotação. No movmento de translação pura todas as partes de um corpo sofrem o mesmo deslocamento lnear. Por

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE

UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE UM MODELO DE ALOCAÇÃO DINÂMICA DE CAMINHÕES VISANDO AO ATENDIMENTO DE METAS DE PRODUÇÃO E QUALIDADE RESUMO Felppe Perera da Costa, PPGEM/UFOP, Mestrando. felppe@mneral.em.ufop.br Marcone Jamlson Fretas

Leia mais

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 6123. Forças devidas ao vento em edificações JUN 1988

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 6123. Forças devidas ao vento em edificações JUN 1988 ABNT-Assocação Braslera de Normas Técncas Sede: Ro de Janero Av. Treze de Mao, 13-28º andar CEP 20003 - Caxa Postal 1680 Ro de Janero - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço

Leia mais

POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 2010-2012

POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 2010-2012 5 POLARIMETRIA ÓPTICA E MODELAGEM DE POLARES OBSERVADAS NO OPD/LNA NO PERÍODO DE 00-0 OPTICAL POLARIMETRY AND MODELING OF POLARS OBSERVED IN OPD/LNA IN THE PERIOD 00-0 Karleyne M. G. Slva Cláuda V. Rodrgues

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL

DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL Dstrbuton of the wnd acton n the bracng elements consderng

Leia mais

SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DA CONDUÇÃO DO CALOR BIDIMENSIONAL COM CONDUTIVIDADE TÉRMICA DEPENDENTE DA TEMPERATURA E GERAÇÃO DE CALOR

SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DA CONDUÇÃO DO CALOR BIDIMENSIONAL COM CONDUTIVIDADE TÉRMICA DEPENDENTE DA TEMPERATURA E GERAÇÃO DE CALOR SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DA CONDUÇÃO DO CALOR BIDIMENSIONAL COM CONDUTIVIDADE TÉRMICA DEENDENTE DA TEMERATURA E GERAÇÃO DE CALOR E. T. CABRAL,. A. ONTES, H. K. MIYAGAWA, E. N. MACÊDO 3 e J. N. N. QUARESMA 3

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO Felpe Mendonca Gurgel Bandera (UFERSA) felpembandera@hotmal.com Breno Barros Telles

Leia mais

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO 1 ALGORITMO É a descrção de um conjunto de ações que, obedecdas, resultam numa sucessão fnta de passos, atngndo um objetvo. 1.1 AÇÃO É um acontecmento que a partr de um estado ncal,

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENTE DA EDIFICAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENTE DA EDIFICAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA CENRO ECNOLÓGICO DEPARAMENO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL RANSFERÊNCIA DE CALOR NA ENVOLVENE DA EDIFICAÇÃO ELABORADO POR: Martn

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

Estabilidade de Lyapunov e Propriedades Globais para Modelo de Dinâmica Viral

Estabilidade de Lyapunov e Propriedades Globais para Modelo de Dinâmica Viral Establdade de Lyapunov e Propredades Globas para Modelo de Dnâmca Vral Nara Bobko Insttuto de Matemátca Pura e Aplcada 22460-320, Estrada Dona Castorna, Ro de Janero - RJ E-mal: narabobko@gmal.com. Resumo:

Leia mais

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo.

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo. XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Unversdade Federal de Uberlânda Faculdade de Engenhara Mecânca SIMULAÇÃO NUMÉRICA EM UM CANAL BIDIMENSIONAL COM PROTUBERÂNCIAS PARIETAIS Débora

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento.

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento. Trabalho e Energa Podemos denr trabalho como a capacdade de produzr energa. Se uma orça eecutou um trabalho sobre um corpo ele aumentou a energa desse corpo de. 1 OBS: Quando estudamos vetores vmos que

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Sistemas de equações lineares

Sistemas de equações lineares Sstemas - ALGA - / Sstemas de equações lneares Uma equação lnear nas ncógntas ou varáves x ; x ; :::; x n é uma expressão da forma: a x + a x + ::: + a n x n = b onde a ; a ; :::; a n ; b são constantes

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

ELETRICIDADE E MAGNETISMO

ELETRICIDADE E MAGNETISMO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Professor: Renato Mederos ELETRICIDADE E MAGNETISMO NOTA DE AULA III Goâna - 2014 CORRENTE ELÉTRICA Estudamos anterormente

Leia mais

b. As medidas de posição mais importantes são as medidas de tendência central. Dentre elas, destacamos: média aritmética, mediana, moda.

b. As medidas de posição mais importantes são as medidas de tendência central. Dentre elas, destacamos: média aritmética, mediana, moda. Meddas de Posção Introdução a. Dentre os elementos típcos, destacamos aqu as meddas de posção _ estatístcas que representam uma sére de dados orentando-nos quanto à posção da dstrbução em relação ao exo

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves Anas do 14 O Encontro de Incação Centífca e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Insttuto Tecnológco de Aeronáutca São José dos Campos SP Brasl Outubro 20 a 23 2008. Software para Furação e Rebtagem

Leia mais

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág.

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 25 (pág. 86) D TM TC ula 26 (pág. 86) D TM TC ula 27 (pág. 87) D TM TC ula 28 (pág. 87) D TM TC ula 29 (pág. 90) D TM TC ula 30 (pág. 90) D TM TC ula 31 (pág.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

PROBLEMAS SOBRE PONTOS Davi Máximo (UFC) e Samuel Feitosa (UFC)

PROBLEMAS SOBRE PONTOS Davi Máximo (UFC) e Samuel Feitosa (UFC) PROBLEMS SOBRE PONTOS Dav Máxmo (UFC) e Samuel Fetosa (UFC) Nível vançado Dstrbur pontos num plano ou num espaço é uma tarefa que pode ser realzada de forma muto arbtrára Por sso, problemas sobre pontos

Leia mais

CORRENTE ELÉTRICA, RESISTÊNCIA, DDP, 1ª E 2ª LEIS DE OHM

CORRENTE ELÉTRICA, RESISTÊNCIA, DDP, 1ª E 2ª LEIS DE OHM FÍSICA COENTE ELÉTICA, ESISTÊNCIA, DDP, ª E ª LEIS DE OHM. CAGA ELÉTICA (Q) Observa-se, expermentalmente, na natureza da matéra, a exstênca de uma força com propredades semelhantes à força gravtaconal,

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO*

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Artgos Prmavera 2007 EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Isabel Correa**. INTRODUÇÃO Apesar das reformas fscas serem um fenómeno recorrente nas últmas décadas em

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 C. R. SILVA 1, M. N. ESPERANÇA 1, A. J. G. CRUZ 1 e A. C. BADINO 1 1 Unversdade Federal de São Carlos, Departamento

Leia mais

de Engenharia de São Carlos - USP Av. Trabalhador São-carlense, 400 - Centro - CEP 13566-590, São Carlos SP # UTFPR, Cornélio Procópio PR

de Engenharia de São Carlos - USP Av. Trabalhador São-carlense, 400 - Centro - CEP 13566-590, São Carlos SP # UTFPR, Cornélio Procópio PR APLICAÇÃO DE SISTEMAS FUZZY EM MOTORES DE INDUÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DE TORQUE DE CARGA SÉRGIO F. DA SILVA *, IVAN N. SILVA *, ALESSANDRO GOEDTEL #, CRISTIANO MINOTTI * * Laboratóro de Automação Intelgente

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Físca Geral III Aula exploratóra- 06 UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br F328 2 o Semestre de 2013 1 Corrente elétrca e resstênca Defnção de corrente: Δq = dq = t+δt Undade de corrente: 1 Ampère =

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

2 ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS

2 ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS Glberto Câmara Marla Sá Carvalho.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo serão estudados os fenômenos expressos através de ocorrêncas dentfcadas como pontos localzados no espaço, denomnados

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20 1 4º Undade Capítulo XIII Eletrcdade 3 Questões do ENEM. 8 Capítulo XIV Campo Elétrco 11 Questões do ENEM 13 Capítulo XV Energa Potencal Elétrca 15 Questões do ENEM 20 Capítulo XVI Elementos de Um Crcuto

Leia mais

A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organizados, denominamos tabela primitiva.

A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organizados, denominamos tabela primitiva. Dstrbução de Frequênca Tabela prmtva ROL Suponhamos termos feto uma coleta de dados relatvos à estaturas de quarenta alunos, que compõem uma amostra dos alunos de um colégo A, resultando a segunte tabela

Leia mais

Demanda por Saneamento no Brasil: uma aplicação do modelo logit multinomial

Demanda por Saneamento no Brasil: uma aplicação do modelo logit multinomial Demanda por Saneamento no Brasl: uma aplcação do modelo logt multnomal Abstract: Basc santary servces, ncludng waste dsposal, treated water supply and sewage servces, do have a strong effect on human health

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

Material de apoio para as aulas de Física do terceiro ano

Material de apoio para as aulas de Física do terceiro ano COLÉGIO LUTERANO CONCÓRDIA 67 Anos Educando com o Coração Mantenedora: Comundade Evangélca Luterana Crsto- Nteró Materal de apoo para as aulas de Físca do tercero ano Professor Rafael Frank de Rodrgues

Leia mais

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS versão mpressa ISSN 00-7438 / versão onlne ISSN 678-542 MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS Ana Paula

Leia mais

PARÂMETRO DE EXATIDÃO PARA APROXIMACÃO DE FUNCÕES UTILIZANDO MULTILAYER PERCEPTRONS NOS DOMÍNIOS REAL, COMPLEXO E DE CLIFFORD

PARÂMETRO DE EXATIDÃO PARA APROXIMACÃO DE FUNCÕES UTILIZANDO MULTILAYER PERCEPTRONS NOS DOMÍNIOS REAL, COMPLEXO E DE CLIFFORD PARÂMETRO DE EXATIDÃO PARA APROXIMACÃO DE FUNCÕES UTILIZANDO MULTILAYER PERCEPTRONS NOS DOMÍNIOS REAL, COMPLEXO E DE CLIFFORD Thalles S. Torch, Mlton R. Romero e Evandro M. Martns 3 Depto. de Eng. Elétrca,

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Conteúdo 4 - Impulsos elétricos e fenômenos biológicos

Conteúdo 4 - Impulsos elétricos e fenômenos biológicos Conteúdo 4 - Impulsos elétrcos e fenômenos bológcos 4.1 Introdução Os seres vvos, em sua grande maora, são compostos majortaramente por água. A água é uma materal que na presença de certos sas se comporta

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS Físca Arqutectura Pasagístca Análse de erros ANÁLISE DE ERROS A ervação de u fenóeno físco não é copleta se não puderos quantfcá-lo Para é sso é necessáro edr ua propredade físca O processo de edda consste

Leia mais

Em muitas aplicações, estamos interessados em subgrafos especiais de um determinado grafo.

Em muitas aplicações, estamos interessados em subgrafos especiais de um determinado grafo. .4 Árvores Geradoras Em mutas aplcações estamos nteressados em subgrafos especas de um determnado grafo. Defnção Árvore Geradora - uma árvore T é chamada de árvore geradora de um grafo G se T é um subgrafo

Leia mais

Comprimento de Arco. Comprimento de Arco

Comprimento de Arco. Comprimento de Arco UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Comprmento de Arco

Leia mais

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro.

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. Estmatva dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. O. L. L. Moraes 1, H. R. da Rocha 2, M. A. Faus da Slva Das 2, O Cabral 3 1 Departamento

Leia mais

FUNÇÃO NO R PARA OBTENÇÃO DO DESENHO D-ÓTIMO EM MODELOS DE MISTURAS COM RESTRIÇÕES

FUNÇÃO NO R PARA OBTENÇÃO DO DESENHO D-ÓTIMO EM MODELOS DE MISTURAS COM RESTRIÇÕES FUNÇÃO NO R PARA OBTENÇÃO DO DESENHO D-ÓTIMO EM MODELOS DE MISTURAS COM RESTRIÇÕES Edmlson Rodrgues Pnto Leandro Alves Perera Faculdade de Matemátca Faculdade de Matemátca Unversdade Federal de Uberlânda

Leia mais

Modelo de distribuição de recursos para o transporte escolar rural a partir dos princípios da igualdade e da equidade

Modelo de distribuição de recursos para o transporte escolar rural a partir dos princípios da igualdade e da equidade Modelo de dstrbução de recursos para o transporte escolar rural a partr dos prncípos da gualdade e da equdade Alan Rcardo da Slva 1 ; Yaeko Yamashta 2 Resumo: O transporte escolar rural consttu um mportante

Leia mais

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05 LQA - LEFQ - EQ -Químca Analítca Complemantos Teórcos 04-05 CONCEITO DE ERRO ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Embora uma análse detalhada do erro em Químca Analítca esteja fora do âmbto desta cadera, sendo abordada

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída INTRODUÇÃO O que é sstema? O que é um sstema de controle? SISTEMAS O aspecto mportante de um sstema é a relação entre as entradas e a saída Entrada Usna (a) Saída combustível eletrcdade Sstemas: a) uma

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Departamento de Eletrônica e de Computação

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Departamento de Eletrônica e de Computação Unversdade Federal do Ro de Janero Escola oltécnca Departamento de Eletrônca e de Computação CALIBRAÇÃO E RELANEJMENTO DE TAREFAS ARA UM ROBÔ INDUSTRIAL EM AMBIENTES HOSTIS Autor: Orentador: Coorentador:

Leia mais

Aplicações de Estimadores Bayesianos Empíricos para Análise Espacial de Taxas de Mortalidade

Aplicações de Estimadores Bayesianos Empíricos para Análise Espacial de Taxas de Mortalidade Aplcações de Estmadores Bayesanos Empírcos para Análse Espacal de Taxas de Mortaldade Alexandre E. dos Santos, Alexandre L. Rodrgues, Danlo L. Lopes Departamento de Estatístca Unversdade Federal de Mnas

Leia mais

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado 64 Capítulo 7: Introdução ao Estudo de Mercados de Energa Elétrca 7.4 Precfcação dos Servços de Transmssão em Ambente Desregulamentado A re-estruturação da ndústra de energa elétrca que ocorreu nos últmos

Leia mais

Adaptação por fluência: uma aplicação real pelo processo dos deslocamentos

Adaptação por fluência: uma aplicação real pelo processo dos deslocamentos Insttuto Braslero do Concreto. daptação por fluênca: uma aplcação real pelo processo dos deslocamentos Ierê Martns da Slva (1); Ru Nohro Oyamada (); ndrea kem Yamasak (3); dth Slvana maury de Soua Tanaka

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

Ambiente de Desenvolvimento de Manufatura Virtual

Ambiente de Desenvolvimento de Manufatura Virtual UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Welnton Das Ambente de Desenvolvmento de Manufatura Vrtual Dssertação submetda ao Programa de Pós- Graduação em Engenhara

Leia mais

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS versão mpressa ISSN 0101-7438 / versão onlne ISSN 1678-5142 MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS Ana Paula

Leia mais

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem Problemas Assocados a Cones de Segunda Ordem Dense S. Trevsol, Mara A. D. Ehrhardt, Insttuto de Matemátca, Estatístca e Computação Centífca, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campnas, SP E-mal: ra8477@me.uncamp.br,

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK Welsson de Araújo SILVA PRODERNA/ITEC/UFPA waslva89@hotmal.com Fernando

Leia mais

2 PROPRIEDADES ÓPTICAS

2 PROPRIEDADES ÓPTICAS 23 2 PROPRIEDADES ÓPTICAS A segur será feta uma revsão sobre as prncpas propredades óptcas de nteresse para o nosso estudo. 2.1. Luz Segundo Maxwell, a luz é uma modaldade de energa radante que se propaga

Leia mais

Material de apoio para as aulas de Física do terceiro ano

Material de apoio para as aulas de Física do terceiro ano COLÉGIO LUTERANO CONCÓRDIA Concórda, desenvolvendo conhecmento com sabedora Mantenedora: Comundade Evangélca Luterana Crsto- Nteró Materal de apoo para as aulas de Físca do tercero ano Professor Rafael

Leia mais

NODAL Versão 3.0 Programa de Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico MANUAL DO USUÁRIO ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

NODAL Versão 3.0 Programa de Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico MANUAL DO USUÁRIO ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL Versão 3.0 Programa de Smulação de Tarfas de Uso do Sstema Elétrco MANUAL DO USUÁRIO ANEEL Agênca Naconal de Energa Elétrca ÍNDICE. INTRODUÇÃO...-.. CONSIDERAÇÕES...-.2. FUNÇÃO DO PROGRAMA...-2.3.

Leia mais

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 Geração de poses de faces utlzando Actve Appearance Model Tupã Negreros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 1, 2, 3 Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo (POLI/USP) Caxa Postal 61548 CEP 05508-900

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA OFERTAS EM LEILÕES DE ENERGIA ELÉTRICA DE LONGO-PRAZO ATRAVÉS DE ALGO- SERGIO A. TROVÃO 1, OSVALDO R. SAAVEDRA 1

ESTRATÉGIAS PARA OFERTAS EM LEILÕES DE ENERGIA ELÉTRICA DE LONGO-PRAZO ATRAVÉS DE ALGO- SERGIO A. TROVÃO 1, OSVALDO R. SAAVEDRA 1 ESTRATÉGIAS PARA OFERTAS EM LEILÕES DE ENERGIA ELÉTRICA DE LONGO-PRAZO ATRAVÉS DE ALGO- RITMOS GENÉTICOS SERGIO A. TROVÃO 1, OSVALDO R. SAAVEDRA 1 1. Laboratóro de Sstemas de Potênca, Depto Eng a. Elétrca,

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20 1 3º Undade Capítulo XI Eletrcdade 3 Capítulo XII Campo Elétrco 8 Capítulo XIII Energa Potencal Elétrca 10 Capítulo XIV Elementos de Um Crcuto Elétrco 15 Capítulo XV Elementos de Um Crcuto Elétrco 20 Questões

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais