Física Aplicada à Engenharia Civil I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Física Aplicada à Engenharia Civil I"

Transcrição

1 Introdução Grandezas Físcas Exstem cnco grandezas fundamentas no Sstema Internaconal (SI): comprmento (L) massa (M) tempo (T) corrente eléctrca (I) temperatura (Θ) Sstemas de undades Sstema Internaconal de Undades - SI (o mas usado em físca): o Comprmento: metro (m) o massa: qulograma (kg) o tempo: segundo (s) o Temperatura: Kelvn (K) o Corrente Eléctrca: Ampere (A) Este sstema é também conhecdo por sstema mks devdo a meter-klogramsecond. Sstema Gaussano (usado prncpalmente em químca): o comprmento: centmetro (cm) o massa: grama (g) o tempo: segundo (s) Este sstema é frequentemente referdo como sstema cgs devdo a centmetergram-second. Sstema Brtânco de Engenhara: o Comprmento: pé (ft) o massa: slug o tempo: segundo (s) Notação Centífca Por vezes é convenente expressar números pequenos ou grandes em notação centífca. Por exemplo: 5, = 5 x 1 3 e.4 = 4 x 1-4. Os prefxos comuns mas usados são apresentados como potêncas de 1 e estão apresentados na tabela segunte. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 1

2 Por exemplo: Tabela. Prefxos usados com o sstema métrco de undades. Potênca Prefxo Abrevatura 1-9 nano N 1-6 mcro 1-3 mll M 1 - cent C 1-1 dec D 1 3 klo K 1 6 Mega M a) 6. m = 6, x 1 4 m = 6, km b),3 s = 3 x 1-3 s = 3 ms Análse dmensonal A análse dmensonal refere-se à natureza qualtatva da quantdade físca (comprmento, massa, tempo). Os parentess rectos denotam a dmensão ou undades de uma quantdade físca (verfcar tabela segunte): Tabela: Dmensões Quantdade dmensão Área [A] = L m Volume [V]=L 3 m 3 Velocdade [v] = L/T Undades SI m/s Aceleração [a] = L/T m/s Massa [m] = M kg Observação: A análse dmensonal pode ser usada para a obtenção ou verfcação de fórmulas usando as dmensões como quantdades algébrcas. Apenas se podem somar ou subtrar quantdades que possuam a mesma dmensão. As quantdades em dos membros de uma equação terão de ter a mesma dmensão. Nota: A análse dmensonal não fornece factores numércos. Por exemplo: a dstânca (x) percorrda por um carro num determnado tempo (t), partndo do repouso com aceleração constante (a) é dado por: x = (1/)at. Esta equação pode ser verfcada através de análse dmensonal: Alexandra Aflhado e Pedro Slva

3 m.e. [x] = L m.d. (1/)at = (1/) [a][t ] = (L/T ) T = L. Desde que a dmensão do membro esquerdo (m.e.) da equação seja a mesma que a apresentada no membro dreto (m.d.) da equação, a equação é dta, dmensonalmente homogénea. Conversão de Undades Observação: As undades podem ser utlzadas como quantdades algébrcas. Por exemplo, podemos utlzar o factor de conversão 1 n =.54 cm para reescrever 15 polegadas em centmetros. 15 n = 15 n (.54 cm / 1 n) = 38.1 cm Notação Matemátca 1. - proporconal a. < ou > - menor ou maor que 3. << ou >> - muto menor ou muto maor que 4. - aproxmadamenrte gual a 5. - defndo como 6. x varação da quantdade x 7. - somatóro 8. x - valor absoluto de x 9. - Exste 1. - mplca que equvalente a 1. = - gual a Alexandra Aflhado e Pedro Slva 3

4 Sstemas de Coordenadas A localzação de um ponto numa lnha pode ser descrto por uma coordenada; um ponto num plano pode ser descrto por duas coordenadas; um ponto num volume trdmensonal pode ser descrto por três coordenadas. Em geral o número de coordenadas guala o número de dmensões do espaço. Um sstema de coordenadas consste em: 1. um ponto de referênca fxo (orgem). uma sére de exos com drecções e escalas especfcadas 3. nstruções que especfquem como caracterzar um ponto no espaço relatvo à orgem e exos. Sstemas de coordenadas no plano 1 cartesanas (sstema de coordenadas rectangular): (x, y) Y Y P(x o,y ) Com x e y R X X polares: (r,θ) Y r P(r,θ) θ X Com r [, + ] e θ [, π[ Alexandra Aflhado e Pedro Slva 4

5 As coordenadas clndrcas (r, θ) de um ponto (x,y), são defndas por, x = r cos θ y = r sen θ e com relações nversas dadas por, r = (x + y ) 1/ θ = arctg (y/x) Sstemas de coordenadas no espaço Sstemas de coordenadas cartesanas (x, y, z). P é a projecção de P no plano XOY x z k O j P(x,y,z) P (x,y,) y OP = P O = x + yj + zk Com x, y e z R Sstema de coordenadas clndrcas: (r, q, z) z P(r, θ, z) k e r e è OP = re + zk r O θ r y x P (r, θ, ) Com r [, + [, θ [, π[ e z R Alexandra Aflhado e Pedro Slva 5

6 As coordenadas clndrcas (r, θ, z) de um ponto (x,y,z), são defndas por, x = r cos θ y = r sn θ z = z e nversamente, r = (x + y ) 1/ θ = arctg (y/x) z = z Sstema de coordenadas esfércas: (r, q, j ) z O θ ϕ r P(r,θ,ϕ) e r y e è e ϕ OP = re r x P (rsnϕ,θ,π/) Com r [, + [, θ [, π[ e ϕ [, π] As coordenadas esfércas (r, θ, ϕ) de um ponto (x,y,z), são defndas por, x = r cos θ sn ϕ y = r sn θ sn ϕ z = r cos ϕ e nversamente, r = (x + y +z ) 1/ θ = arctg (y/x) ϕ = arcos (z/r) Defnção: O vector posção r, em qualquer sstema de coordenadas, especfca a posção de um dado ponto relatvamente à orgem do sstema de exos utlzado. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 6

7 Concetos matemátcos necessáros 1. Operações com vectores a) Adção de vectores A = B + C Notação: A = (B1 + C1 )e1 + (B + C)e + (B3 + C3) e3 Exemplo: calculo da força resultante = b) Produto de um vector por um escalar: A bb Notação: A = ba1e1 + ba e + ba3e3 Exemplo: cálculo da força efectva, quantdade de movmento c) Produto nterno: a = B C Notação: a = B C B C B C Exemplo: determnação da componente de uma força numa dada drecção, cálculo do trabalho d) Produto externo: A = B C Notação: A = e B C e B C e B C Exemplo: cálculo do momento de uma força, cálculo do momento ângular, cálculo da força magnétca e) Cálculo de determnantes 3x3 Notação: Alexandra Aflhado e Pedro Slva 7

8 A B C A B C A B C = A ( B C 1 3 B 3 C ) + A ( B C 3 1 B C ) A ( B C 3 1 B C 1 ) Exemplo: cálculo de momentos e rotaconas Cálculo dferencal a) Dervada e dferencal duma função Notação: f = f(x) df = df dx dx Exemplo: determnação da velocdade conhecda a posção em função do tempo b) Dervada da função composta df f = Notação: = f[ x(t) ] df dx dx Exemplo: determnação da velocdade em função do tempo, de um corpo lgado a uma mola ou lgado a um dspostvo de amortecmento vscoso c) Dervada parcal x e gradente de um campo escalar V(P) V V(P) = x x V V gradv = + j + x y Notação: V k z Exemplo: relação entre um campo de força conservatvo e a respectva energa potencal, determnação do trabalho de uma força conservatva d) Rotaconal de um campo vectoral F (P) Notação: rot F = x F x j y F y k z F z Alexandra Aflhado e Pedro Slva 8

9 Exemplo: verfcação de que um campo de força é conservatvo Cálculo ntegral a) Prmtvas e ntegras smples df Notação: f(x) = f(x)dx = df f(x)dx = F(x) + cte dx x df f(x) = f(x)dx = df f(x)dx = df f(x)dx = F dx x 1 F F 1 x x 1 F 1 Exemplo: determnação da velocdade e/ou posção de um corpo, conhecdas as forças que sobre ele actuam b) Integras de lnha de campos vectoras Notação: äw = F dp W = Exemplo: cálculo do trabalho de uma força ã F dp, em que γ representa um camnho Alexandra Aflhado e Pedro Slva 9

10 Cnemátca dos Corpos Rígdos Introdução Estudo das relações exstentes entre o tempo, as posções, as velocdades e as acelerações das váras partículas que formam um corpo rígdo. Vector posção, velocdade e aceleração A posção de uma partcula ou ponto materal (PM) num dado ntante t pode defnr-se pela utlzação de um vector r, traçado num sstema de referênca fxo OXYZ. Este vector caracterza-se pela sua: a) Intensdade b) Drecção c) Sentdo Assm, defne-se de um modo completo a posção de um PM em relação ao sstema de exos. Consdere a fgura segunte em que o representa um ponto fxo no espaço. z P (x,y,z ) r ' r s v k r P(x,y,z) O j y x O vector posção do PM num determnado nstante t em relação a é defndo como o vector O P, tal que, r = O P (m) Consdere-se agora a posção P do PM no nstante t + t, caracterzado pelo vector r. O vector r, que une P a P, traduz a varação do vector posção durante t, em termos Alexandra Aflhado e Pedro Slva 1

11 de drecção e ntensdade. Deste modo temos a velocdade méda do PM, defnda como: v m = r / t Escolhendo-se ntervalos de tempo cada vez menores e por consegunte, vectores r cada vez menores, obtemos a velocdade nstantânea: v = lm t -> ( r / t) dr / (m/s) A ntensdades v do vector v, desgna-se velocdade do PM ou ntensdade da velocdade. À medda que t se torna menor, o comprmento aproxma-se do comprmento do arco PP, sendo v dado por: v = lm t -> (PP / t) = lm t -> (D s / t) ds / (m/s) Pode-se assm obter a velocdade v, dervando em ordem a t o comprmento s do arco descrto pelo PM. De modo análogo se obtém a aceleração méda do PM, como, a m = v / t De salentar que a varação da velocdade se dá em drecção e ntensdade. A aceleração nstantânea, a qual corresponde à taxa de varação da velocdade no tempo, é representada pelo vector a dado por, a = lm t -> ( v / t) dv / = dr / (m/s ) De salentar anda que, geralmente o vector aceleração não é tangente à trajectóra descrta pelo PM. A trajectóra é a curva defnda pelas sucessvas posções do PM. Em geral a posção, velocdade e aceleração do PM dependem do tempo, ou seja, r = r (t) v = v (t) a = a (t) Alexandra Aflhado e Pedro Slva 11

12 Translacção O movmento de um corpo rígdo (CR) dz-se de translacção quando qualquer recta defnda por dos pontos genércos no CR conserva a mesma drecção durante o movmento. Todas as partculas que formam o corpo deslocam-se segundo trajectóras paralelas. a) Translacção rectlínea Quando as trajectóras são lnhas paralelas A A B B b) Translacção curvlínea Quando as trajectóras são lnhas curvas A A B B Rotação em torno de um exo fxo Neste tpo de movmento de um CR, as partículas movem-se em planos paralelos e segundo crcunferêncas em torno do mesmo exo fxo. Se o exo de rotação ntersectar o corpo rígdo, as partículas localzadas sobre ele terão velocdades e aceleração nulas. A B Observação: Translacção curvlínea Rotação Alexandra Aflhado e Pedro Slva 1

13 Movmento rectílneo varado O movmento de um corpo dz-se rectlíneo quando a respectva trajectóra é uma recta. Para o movmento rectlíneo temos, r // v // a, e pode estudar-se o movmento apenas com as seguntes expressões, r = x v = v x = v, com v = dx/ a = a x = a, com a = dv/ O movmento dz-se varado quando a aceleração não é constante. Quando a aceleração é constante o movmento dz-se unformemente varado. Dada a posção em função do tempo, a determnação de v e a é obtda drectamente por dervação. Contudo, quando se pretende determnar v e r, dada a aceleração tem que se efectuar a ntegração das equações do movmento. Aceleração como função do tempo: a = a(t) Sabendo-se que, obtém-se, a(t) = dv/ v = v + t t a(t) ou seja, dada a função a(t) e a velocdade num nstante ncal t é possível determnar a velocdade em função do tempo. Para se obter a posção efectua-se o mesmo tpo de racocno, ou seja, sendo v = v(t) e sabendo-se que, v(t) = dx/ obtém-se x = x t + v(t) t Então, dada a velocdade v(t) e a posção num nstante t é possível determnar a posção em função do tempo. Aceleração como função da velocdade: a = a(v) Quando a aceleração é dada em função da velocdade a = a(v), tem de se efectuar alguma manpulação das expressões antes de se ntegrar. Então de, Alexandra Aflhado e Pedro Slva 13

14 obtém-se a(v) = dv/ = dv/a(v) t t = v v 1 dv a(v) conhecda a expressão a(v) e a velocdade no nstante t, pode determnar-se a velocdade em função do tempo. Pode anda determnar-se x drectamente da a = a(v). Ou seja, sendo, a=a(v), então, obtendo-se a(v) = dv/ = (dv/dx)(dx/) = v dv/dx x = x + v v v a(v) dv Logo, obtém-se a posção em função da velocdade. Aceleração como função da posção: a = a(x) Segundo o mesmo tpo de racocíno, temos então, a(x) = dv/ = (dv/dx)(dx/) = v (dv/dx) obtendo-se v = v + x x a(x)dx ou seja, para determnar a velocdade basta conhecer a(x), e a posção e velocdade num nstante t. Casos Partculares 1 Movmento rectlíneo unforme Sendo, v = dx/ = cte, logo da expressão anteror, obtemos, x = x + v v v a(v) dv Alexandra Aflhado e Pedro Slva 14

15 x = x + v(t-t ) Movmento rectlíneo unformemente acelerado Para este tpo de movmento, temos, a = dv/ = cte Consderando a expressão, v = v + t t a(t), obtém-se, v = v + at assumndo que t =. Consderando agora esta nova equação, e sabendo-se que: v = dx/ = v + at obtém-se at x = x + vt + Consderando agora a expressão, v = v + x x a(x)dx então para o tpo de movmento em questão obtemos, v = v + a(x x ) Alexandra Aflhado e Pedro Slva 15

16 Componente tangencal e normal da aceleração Como já se verfcou, a velocdade de um corpo é um vector tangente à sua trajectóra, mas, em geral a aceleração não o é. Torna-se por consegunte, convenente decompor a aceleração em componentes, drgdas segundo a tangente e a normal à trajectóra do corpo. C centro da curvatura ρ - rao da curvatura e n versôr normal à trajectóra em P dθ P e t versôr tangente à trajectóra em P e n versôr normal à trajectóra em P Trajectóra P e t versôr tangente à trajectóra em P Sendo a velocdade da partcula tangente à trajectóra, podemos expressá-la pelo produto do escalar v pelo versor v = v e t e t, ou seja, Para obter a aceleração do corpo, devemos dervar esta equação em ordem a t, ou seja, dv a = = d Desenvolvmento de: (ve ) = t e d t dv et det + v Projectando as componentes normal ( e n ) e tangencal ( e t ) no sstema de exos cartesanos, temos, y e t = cosθ + senθj e n = -senθ + cosθj e n θ j e t θ Então, x Alexandra Aflhado e Pedro Slva 16

17 de t e d t det = = d d (e t x dθ = e ) + d cosθ + n (e d t y ) j senθj = dθ ( senθ) + dθ cosθj = dθ ( senθ + cosθj) Sabendo-se que, porque, dθ dθ = ds dθ 1 = ds ρ ds e 1 = v ρ ds = v onde ρ corresponde ao rao de curvatura. Então, ρ dθ ds =ρ dθ logo, então, dθ v = ρ det = v e ρ dv dv v a = = et + en ρ n sendo, ) dv a T =, a componente tangencal da aceleração. Taxa de varção do módulo da velocdade ) a n v =, a componente normal da aceleração. Relacona-se com a taxa ρ de varação da drecção da velocdade e é sempre, logo o vector da aceleração aponta sempre para a parte concava da trajéctóra. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 17

18 O módulo da aceleração vem então dado por, a = a T + a n = dv v + ρ 4 e n P e T a T Casos partculares a n a 1) a a T n = dv v = ρ v = cte = v = cte ) Movmento rectlíneounforme ρ = v = = ou ) v = Não exstemovmento ρ = ) dv at = = v = cte Movmento v a n = = cte ρ = cte ρ crcular unforme 3) Sempre que a T = dv/ = v = cte, logo o movmento é unforme. 4) Sempre que a T = cte dv/ = cte v t, e o movmento é unformemente varado. 5) Sempre que a n = v /ρ =, então v = e não exste movmento, ou, ρ = e o movmento é rectlíneo. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 18

19 Componentes radal e transversal da velocdade e aceleração Em alguns problemas do movmento plano, a posção de um corpo defne-se através das suas coordenadas polares r e θ. y e θ e r j r θ O x Torna-se então necessáro decompor a velocdade e aceleração do corpo segundo duas drecções, uma paralela e outra perpendcular à lnha OP, as quas se desgnam por componente radal e transversal, respectvamente. P Sendo, de r deθ = eθ e = er dθ dθ e como, r = re r então, dr d dr der v = = (rer ) = er + r = re aplcando a regra da dferencação em cadea, der der dθ = e θ dθ θ Então substtundo em v, temos, r de + r r v = re + rθ e r θ onde: e 1) = r, representa a componente radal da velocdade v r ) v = r θ, representa a componente transversal da velocdade θ Dferencando novamente em ordem a t, obtemos a aceleração, ou seja, dv a = = re Sabendo-se que, r der + r + r θe θ + rθ e θ de + rθ θ Alexandra Aflhado e Pedro Slva 19

20 de r = θ eθ e e aplcando agora a regra da dferencação em cadea a d θ, temos, deθ deθ dθ = = e θ dθ r Substtundo agora na expressão da aceleração, obtemos, dv a a = (r r e = = rer + rθeθ + rθeθ + rθeθ ( θ ) )e + (rθ r + r θ) θ r ( θ ) er e com: 1) a r r( θ) r =, representando a componente radal aceleração ) a = r θ + r θ, representando a componente transversal aceleração. θ Caso Partcular Movmento Crcular Para este tpo de movmento temos, r = cte r = r = Logo, v v e r θ = = rθ a = θ r r aθ = rθ Alexandra Aflhado e Pedro Slva

21 Movmento curvlíneo varado Quando o movmento é varado, a aceleração não é constante e a determnação da velocdade e posção em função do tempo a partr da aceleração envolve ntegração das equações do movmento. Seja, então, a = a(t), v = v(t) e r = r(t) dv a = dv = a v t dv = a v = v + v t t t a e v = dr dr = v r t dr = v r = r + r t t t v Em coordenadas cartesanas estas equações vectoras passam à forma: v v v x Y Z = v = v = v x Y Z t t t t t t a a a x Y Z e x = x y = y z = z t t t t t t v x v y v z Alexandra Aflhado e Pedro Slva 1

22 Quando se conhecem as componentes tangencal e normal da aceleração pode proceder-se à ntegração das equações do movmento como se descreveu para o movmento rectlíneo, tendo em conta que se deve substtur a aceleração por aceleração tangencal, ou seja, Se a T =a T (t), pode usar-se a relação desta com v para determnar v(t): a T = dv dv = a T v t dv = at v = v + v t t t a T Se a T =a T (s) ou a T =a T (v), efectuam-se as mudanças de varável necessáras e obtêm-se expressões análogas às obtdas no caso do movmento rectlíneo. Alexandra Aflhado e Pedro Slva

23 Rotação em Torno de um exo fxo O movmento de um corpo rígdo (CR, não deformável), dz-se de rotação em torno de um exo fxo quando todas os ponto do corpo se deslocam em trajectóras crculares paralelas e centradas na mesma recta fxa, desgnada por exo de rotação. A B Deslocamento, velocdade e aceleração angular Seja um corpo rígdo plano, confnado ao plano xy, e consdere-se uma das suas partículas ncalmente sobre o exo OX. Durante o movmento da partícula, desde o exo OX (θ = ) até ao ponto P, ela descreve um arco de crcunferênca de comprmento S, que se relacona com a y posção angular θ, através da P expressão, r θ S ou s = rθ θ = s/r O x Sendo θ a razão entre o comprmento de arco e o rao da crcunferênca, então θ corresponde a um número puro. Contudo atrbu-se a θ a undade artfcal, radano (rad), para a qual: 1 rad ângulo compreenddo por um comprmento de arco gual ao rao do arco. Com o movmento da partícula em questão, de P para Q, num determnado t, o rao vector desloca-se, θ = θ f - θ (deslocamento angular) Defnndo-se então a velocdade angular méda como: Alexandra Aflhado e Pedro Slva 3

24 θ ω = t f f θ t θ = t y Q, t f e a velocdade angular nstântanea, como, ω= lm t θ dθ = (rad/s) t O r θ f θ r x P, t A velocdade angular, ω, é postva quando θ aumenta (movmento no sentdo contráro ao dos ponteros do relógo) e negatvo quando θ dmnu (sentdo dos ponteros do relógo). A aceleração angular méda, α, de um objecto em rotação é defnda como: ωf α = t f ω t ω = t e a aceleração nstântanea, como, α = t ω dω d θ = = t lm (rad/s ) α é postvo quando a taxa de rotação aumenta no sentdo contráro ao dos ponteros dos relógo, ou quando a taxa de rotação decresce no sentdo contráro dos ponteros do relógo. Aquando da rotação em torno de um exo fxo, qualquer que seja a partícula de um objecto rígdo, roda o mesmo ângulo e tem a mesma velocdade e aceleração angular que o corpo. Isto é, as quantdades, θ, ω e α de um determnado ponto materal do corpo caracterzam o movmento rotaconal de todo esse corpo rígdo. y B r B θ B r A A O θ A x Alexandra Aflhado e Pedro Slva 4

25 Drecção de w e a Para a rotação em torno de um exo fxo, a únca drecção que específca o movmento rotaconal é a drecção ao longo do exo de rotação. Portanto as drecções de ω e α são ao longo deste exo. A drecção de ω segue a convenção da ω regra da mão dreta, sto é, v v ω v A drecção de α segue a defnção de dω /. Possu a mesma drecção de ω, se a velocdade angular aumenta com o tempo e é antparalela a ω se a velocdade angular decresce com o tempo. Componentes radal e transversal Sabendo-se que o vector posção, velocdade e aceleração, em coordenadas radal e transversal são dadas por: r = rer + zk v = re r + rθ eθ a = (r r θ )e + (rθ + r θ) e ( ) r θ x z O θ r k e r e è y então para o movmento de rotação em torno de um exo fxo, temos para cada partícula desse mesmo corpo, r = cte e z = cte. Então resulta, r = r = z = z = resumndo as expressões geras a: r = rer + zk v = rθ e θ = rω eθ a = r θ e + rθ e = rω e + rαe ( ) r θ r θ Alexandra Aflhado e Pedro Slva 5

26 De salentar que a coordenada angular θ defne completamente a posção do corpo rígdo. Relações entre as varáves lneares e angulares (forma escalar) Uma partícula move-se uma dstânca s ao longo de um arco quando o corpo gra um ângulo θ. Portanto: s = r θ Dferencando ambos os membros em ordem ao tempo, temos, ds dθ = r sendo r = cte Como a velocdade lnear é dada por, v = ds, e a velocdade angular por, ω = d θ, então é válda a segunte relação, v = ω r o que nos permte relaconar os módulos da velocdade lnear tangencal e da velocdade angular. Dferencando esta últma equação em ordem ao tempo, temos dv dω = r sendo r = cte Como, a aceleração tangencal é dada por, dv a = e a aceleração angular por, dω T = α então, temos a relação entre os módulos da aceleração tangencal e angular dada por, a T = α r Sabendo-se que a aceleração normal é dada por, v an = r e utlzando agora a expressão que relacona os módulos das velocdades temos, an = ω r Alexandra Aflhado e Pedro Slva 6

27 Propredades Na rotação de um corpo rígdo em torno de um exo fxo, tém-se, ) v é sempre transversal e exprme-se como v = ω r ) sendo para este tpo de movmento, r = cte, então a tem componentes radal e transversal que concdem com as componentes normal e tangencal, respectvamente, ou seja, a n = r ω = r (θ ) = a r e a T = r α = r θ = - a θ podendo o módulo da aceleração ser dado por, a = aθ + a = r ω + r α = r α + ω 4 r ) As equações que defnem a rotaçao de um corpo rígdo em torno de um exo fxo são: a) b) c) dθ ω() t θ θ ω() t t = = + t dω d θ α() t ω ω α() t t = = = + t dω dω dθ dω αθ ( ) ω ω ω αθ ( ) dθ θ = = = = + dθ dθ θ v) Casos partculares a) movmento de rotação unforme para este tpo de movmento temos: α = a T = ω = cte a n = cte e v = cte θ = θ + ωt, assumndo t = Alexandra Aflhado e Pedro Slva 7

28 b) movmento de rotação unformemente acelerado Para este tpo de movmento temos, α = cte a T = cte ω = ω + αt a n = f(t) e v = f(t), assumndo t = θ = θ + ω t + (1/)αt, assumndo t = Alexandra Aflhado e Pedro Slva 8

29 Operadores Dferencas Os campos podem ser classfcados tanto como escalares ou vectoras. Um campo escalar é uma função sngular do espaço e tempo, onde para cada ponto do espaço P(x, y, z) está assocado um escalar (o qual é ndependente do sstema de coordenadas escolhdas). A temperatura de um volume de gás, a alttude e a densdade de um volume de rocha são exemplos de campos escalares. Exemplos: 1 Temperatura T = T(x, y, z) Ao ponto P do espaço 3D corresponde um valor de temperatura, ou seja, T é uma função de (x, y, z). Z P(x,y,z) x Y Alttude h = h(x,y) Ao ponto P de uma superfíce corresponde um cota ou alttude, que é a coordenada z do ponto. Z P(x,y,z) h x Y Um campo vectoral, tal como o fluxo de calor, velocdade de um fludo e a atracção gravtaconal, deve ser caracterzada por três funções do espaço e tempo, nomeadamente, as componentes do campo em três drecções ortogonas. Um campo vectoral pode ser caracterzado pelas suas lnhas de campo (também conhecdas como lnhas de fluxo ou lnhas de força), lnhas essas, que são tangentes em todos os pontos ao campo vectoral. Portanto, para um campo vectoral, a cada ponto do espaço P(x, y, z) está assocado um vector. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 9

30 Exemplo: Velocdade de escoamento numa contuda Y Para qualquer ponto P(x, y, z) há uma velocdade de escoamento, em que v = vxyz (,, ) X Exemplo: Velocdade de qualquer ponto de um corpo rígdo em rotação, onde v = vr ( ), sendo r a dstânca de cada ponto ao exo de rotação. v = vr ( ) v = vr ( 1 ) v = vr ( ) 3 Exemplo: Campo gravtaconal G = Gr (), sendo r a dstânca a O. O Alexandra Aflhado e Pedro Slva 3

31 Gradente O gradente de um campo escalar num ponto é um vector que aponta no sentdo da maor varação de ntensdade do campo escalar e cujo módulo é a dervada drecconal do campo escalar. Matematcamente o gradente de uma função escalar f em coordenadas cartesanas escreve-se como: f f f grad(f) = f = e + e + e x y z x y z sendo o operador nabla, o qual é dado em coordenadas cartesanas por, = e + e + e x y z x y z Sendo u(x, y, z) = u uma função escalar representatva de uma superfíce em R 3 de valor constante u, então para qualquer ponto sobre esta superfíce tem-se a dferencal exacta u u u du = dx+ dy+ dz= x y z vsto que u = u = cte. Então u u u du = u dp= e x + e y+ e z ( dxex + dyey + dzez) = x y z ou seja, u dp, em que dp é um vector elementar sobre a superfíce. Então daqu verfca-se que u para qualquer ponto da superfíce u(x, y, z) = u = cte é perpendcular à mesma (verfque exemplo apresentado na fgura). Mas anda, o u aponta no sentdo crescente da maor varação de u. Superfíce u (x, y, z)=u u u u A dp B dp dp C Alexandra Aflhado e Pedro Slva 31

32 Exemplo: Seja a função escalar u = 3x + 5y 3. O seu gradente é então dado por: = + + u 6x 15y j k em que para o ponto P(1,1), temos o gradente dado por, u = j correspondendo a componente do u numa dada drecção à taxa de varação do campo escalar defndo pela função u nessa drecção: u x u = 6 e = 15 y P(1,1) P(1,1) Crculação e Rotaconal de um campo vectoral A crculação de um campo vectoral α é defndo por: C = α dp γ correspondendo por consegunte à soma da componente tangencal de α ao longo do camnho fechado γ. dp α g No exemplo da rotação de um corpo rígdo em torno de um exo fxo OZ, temos a crculação máxma da velocdade quando escolhemos um crcunferênca paralela à superfíce OXY centrada em OZ. Seja então γ uma crcunferênca de rao r = r (como se apresenta na fgura adjacente). Logo a crculação do campo vectoral de velocdade vem dado por, C= v dp = vds= v ds= vπr γ γ r= r tendo em consderação que v = ve T com v constante em γ e em qualquer nstante, e que dp = dse T ω Z g Como se pode depreender, a crculação de v corresponde ao produto do módulo da velocdade pelo perímetro de γ, mas pode também ser escrta em função da velocdade angular ω e da área (A): X O Y V = ω r C = πv r = πω(r ) = ωa Alexandra Aflhado e Pedro Slva 3

33 Se escolhermos uma crcunferênca de gual rao mas paralela a OXZ ou a OYZ, então a crculação de v será nula, ω C= v dp= γ vsto que v está restrngdo ao plano OXY enquanto que as trajectóras se enquandram em planos perpendculares a este, ou seja, v dp. g Z O Y X Rotaconal O rotaconal de um campo vectoral α num determnado ponto P corresponde a um vector cuja drecção ndca a orentação da curva fechada para a qual a crculação do campo é máxma, e de módulo gual à crculação por undade de área, ou seja, rot α= lm γ A α dp A Em coordenadas cartesanas, sendo o campo vectoral α, dado por: então α=α +α j+α k x y z î j k α α α α α α x y z y z z x x y α α α z y x z y rotα= α= = + j + x k x y z A P γ rotα em que representa o produto vectoral (ou externo). ω Exemplo: Consdere-se a rotação de um corpo rígdo em torno de um exo fxo OZ. Então, sabendo-se que o vector velocdade lnear é dado pelo produto externo entre a velocdade angular e o rao da trajectóra, temos, Z r Y P(x, y, z) X Alexandra Aflhado e Pedro Slva 33

34 î j k v=ω r = ω= ω y+ωxj x y z então o rotaconal de v, vem dado por, î j k rotv = α= =ω k+ω k = ωk x y z ωy ωx Logo verfca-se que para a rotação de um corpo rígdo, o rotaconal do campo vectoral das velocdades é um campo vectoral cujo valor é o mesmo em qualquer ponto e está drecconado ao longo do exo de rotação com o dobro da magntude da velocdade angular. Tal resultado pode anda ser verfcado a partr da defnção do módulo do rotaconal, ou seja, sendo C = ωa, obtém-se, rotv = lm A como sera de esperar. v dp ωa = lm =ω A A A Observação: Um campo vectoral α é conservatvo sse o rotα = e neste caso exste um campo escalar u tal que α = u. Para verfcar se um campo α é conservatvo, basta verfcar se todas as componentes de rotα se anulam, ou seja, verfcar se, α α z y αx αz αy α x = e e y z = = z x x y ou seja, para que α seja conservatvo deve ter-se: α α α α α α =, = e = y z z x x y z y x z y x ou seja, verfcar se as dervadas cruzadas são nulas. Exemplos: 1 Verfcar que o campo de velocdades de um corpo rígdo em rotação em torno do exo OZ não é conservatvo. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 34

35 Como já se verfcou, resultando v y =ω x v x = ω y v= ω y +ωxj logo não se verfca a gualdade para estas dervadas cruzadas, pelo que o campo de velocdades não é conservatvo. Verfcar que o campo gravítco à superfíce terrestre é conservatvo P Sendo o peso à superfíce (P ) dado por: P = mg = mgj então, verfca-se que, X Z Y P α α z y αx α α z y α x = =, = = e = = y z z x x y pelo que se conclu que o campo gravítco à superfíce terrestre é conservatvo. Integral de Lnha Para o cálculo do ntegral de lnha, ou seja, o ntegral ao longo de uma trajectóra, dado por, F dp tem que se conhecer a expressão de F =F (x, y, z) e determnar a respectva γ componente tangencal ao longo do camnho γ: Fds= F dp = (F + Fj+ Fk) (dx + dyj+ dzk) = Fdx+ Fdy+ Fdz. T x y z x y z Exemplo: Seja F = + 4j + 5zk Z Z = Z A B A e a trajectóra dada pelo gráfco, ou seja, dp B = dyj X Y A Y B Y Alexandra Aflhado e Pedro Slva 35

36 Então de A para B, temos, F dp = ( + 4j+ 5z k) (dyj) = 4dy ntegrando, obtemos, γ YB F dp = 4dy = 4 y y YA A ( B A) Quando o trajecto γ é consttudo por város segmentos como se apresenta na fgura, então podemos escrever, F dp = F dp+ F dp+ F dp γ A B B C C D Z C D X A B Y Se o campo F é conservatvo deve ter-se F = u, logo, γ ub F dp = u dp = du = u u γ u A B A Alexandra Aflhado e Pedro Slva 36

37 Dnâmca Ao estudo da relação entre o movmento de um corpo e as causas desse movmento, chama-se dnâmca. Pela experênca dára sabemos que o movmento de um corpo é um resultado drecto da sua nteracção com outros corpos que o cercam. As nteracções são convenentemente descrtas por um conceto matemátco denomnado força. O estudo da dnâmca é bascamente a análse da relação entre a força e as varações do estado de movmento de um corpo. Neste capítulo será ntroduzdo o conceto de força. Serão dscutdas as les de Newton, as quas descrevem o modo de como um corpo responde a um conjunto de forças. Serão também apresentadas as forças de atrto e o modo de como podem ser matematcamente representadas. Observações 1 - A força é a causa do movmento na mecânca clássca. A mecânca clássca trabalha com sstemas de dmensão >> 1-1 m (dmensões atómcas) e velocdades << m/s (aproxmadamente a velocdade da luz). A força é um vector 3 Exstem dos tpos de forças: a) Forças de contacto. As quas envolvem o contacto físco entre objectos. A compressão de uma bola, o puxar de uma porta, são exemplos deste tpo de força. b) Campos de forças. As quas não mplcam contacto físco entre objectos. O campo gravtaconal e o campo electromagnétco são exemplos deste tpo de forças. Prmera Le de Newton ou Le da Inérca Enuncado: um objecto que se encontre em repouso fcará em repouso e um objecto que se encontre em movmento manterá o seu movmento a velocdade constante, se não exstr qualquer tpo força externa entre o objecto e o ambente que o rodea. De salentar no entanto, que tal comportamento não exste no unverso, uma vez que toda a partícula está sujeta a nteracções com o resto do unverso físco. Um corpo que não está sujeto à nteracção é dto lvre. A expressão matemátca que traduz a Prmera Le de Newton, está de acordo com, F = a = Alexandra Aflhado e Pedro Slva 37

38 Segunda Le de Newton ou Le fundamental da dnâmca Antes de se consderar a ª Le, propramente dta, tem de se ter em consderação: e ) a quantdade de movmento ) o prncípo da conservação da quantdade de movmento A quantdade de movmento, também denomnado de momento cnétco, ou smplesmente momento de um partícula, é defndo como o produto da sua massa pela sua velocdade. Desgnado por, P = mv Pode-se agora dar outro enuncado à Le de Inérca, dzendo-se que, Uma partícula lvre move-se sempre com quantdade de movmento constante. O prncípo da conservação dz-nos que a quantdade de movmento total de um sstema de partículas solado é constante, ou seja, P = P = P + P + P + + P = cte n À varação temporal da quantdade de movmento de uma partícula dá-se o nome força (resultante), ou seja, dp F = Então, a massa constante, temos, d dm dv F = ( mv) = v + m = + ma dv F = m = ma ª Le de Newton Observações quando F é constante e a é nversamente proporconal à massa. Tal sgnfca, que para a mesma força, uma massa mas pequena terá uma maor aceleração. A ª Le de Newton é uma quantdade vectoral que compreende três equações escalares (em três dmensões): F = ma, F = ma, F = ma x x y y z z A 1ª Le de Newton é um caso especal da ª Le de newton. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 38

39 A undade de força no Sstema Internaconal (SI) é o Newton (N). 1 Newton é a força que produz uma aceleração de 1m/s quando actua sobre uma massa de 1kg. Equlíbro dnâmco Tendo em consderação a ª Le de Newton, na forma, F ma = a qual pode ser nterpretada como uma adção do vector ma ao conjunto das forças actuantes sobre partículas cujo resultado é um sstema de vectores equvalente a zero. Se tvermos, ma F F 1 m ( F = ma) então para o sstema se encontrar em equlíbro dnâmco teremos de ter, F m - ma ( F ma = ) F 1 em que ma corresponde à força de nérca. Defnção: a) Inérca, é a tendênca que um objecto tem em resstr a qualquer tentatva de alteração do seu estado de movmento. Por exemplo, se consderarmos as componentes normal e tangencal da aceleração, teremos o vector nérca segundo essas duas componentes, -ma n e ma t, em que, ) a componente tangencal traduz a resstênca que o corpo oferece a uma mudança da ntensdade da sua velocdade. ) a componente normal (ou força centrfuga), representa a tendênca do corpo para dexar a trajectóra curva. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 39

40 dv v As forças de nérca, como por exemplo, m e m, surgem como uma r resstênca à varação do estado de movmento dos corpos. No caso de um elevador, dv m, é a oposção à varação de v. No caso de um automóvel a efectuar uma curva, v m, corresponde à oposção à mudança de drecção de v. r b) Massa (m), é a força necessára por undade de aceleração produzda e é uma medda da nérca. A massa é uma quantdade escalar e tem como undades no sstema nternaconal (SI) o qulograma (kg). Por exemplo, se uma bola de bowlng e uma bola de golfe forem projectadas, verfcar-se-à que será mas dfícl de obter movmento para a bola de bowlng, uma vez que possu mas massa e por consegunte uma maor nérca. c) Peso ( p ), é a força exercda num objecto pelo campo gravtaconal. Da segunda le de Newton, vem, p = mg De salentar que: O peso é um vector drgdo para o centro de Terra, ou perpendcular à superfíce da Terra. O peso de um objecto é dferente na Terra e na Lua, uma vez que a ntensdade do campo gravtaconal é dferente (g Terra g Lua ). O valor de g vara com a dstânca ao centro da Terra. Como consequênca, ) como o planeta Terra não é uma esfera perfeta, o peso de um corpo vara lgeramente de lugar para lugar na superfíce terrestre. ) ) o peso de um corpo vara lgeramente com a alttude acma da superfíce terrestre. Assume-se que na superfíce terrestre, o valor de g é aproxmadamente constante e dado por 9.8m/s. Em comparação, a massa é uma quantdade escalar com valor ndependente da localzação. De salentar no entanto, assumndo-se que g é aproxmadamente constante, a massa é proporconal à magntude do peso e as duas quantdades podem ser mutuamente usadas. A tal correlação chama-se, prncípo da equvalênca. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 4

41 Tercera Le de Newton Enuncado: As forças na natureza exstem sempre aos pares. A Tercera Le de Newton dz-nos que, para cada acção, exste uma reacção de ntensdade gual e sentdo oposto. Quando dos corpos nteragem F1 = F1, ou seja a força exercda pelo corpo 1 no corpo, é de ntensdade gual e snal contráro à força exercda pelo corpo no corpo 1, ou seja a reacção. Por exemplo, quando um objecto está em queda devdo à acção da gravdade, a Terra exerce uma força sobre ele que provoca a sua aceleração na drecção do centro da Terra. De acordo com a 3ª Le de Newton, o objecto exerce uma força na Terra, assm como, a Terra acelera na drecção do objecto. Então agora questona-se o porquê de não sentrmos a aceleração da Terra? Da ª Le de Newton sabemos que, F = m a objectonaterra Terra Terra e da 3ª Le de Newton que, F = F p objectonaterra Terranoobjecto logo, a Terra p = m Terra mobjecto aterra = g g mterra conclundo-se assm, que a aceleração da Terra é demasadamente baxa para se detectar, porque a massa da Terra é muto maor que a do objecto. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 41

42 Atrto O atrto surge das forças entre átomos e moléculas aquando do contacto entre superfces. Por exemplo, o atrto surge quando um corpo se move sobre uma superfíce ou através de um meo fludo (água, ar,...). Exstem dos tpos de forças de atrto seco (ou de Coulomb): 1. força de atrto estátco ( f s ), é a força entre dos objectos quando não exste movmento.. força de atrto cnétca ( f k ), é a força de atrto entre dos objectos quando dos objectos estão em movmento Consdere um bloco sobre um superfíce rugosa horzontal. Aplque uma força externa F ext ao bloco, paralelamente à superfíce de contacto: Se F ext < f s(max) o bloco não se move. Com o aumento de F ext, a f s aumentará até atngr um valor máxmo. Quando, F ext = f s(max) o bloco ncará o movmento (obtém-se assm o ponto de deslzamento emnente). Uma vez ncado o movmento, a força de atrto será dada por f k. Factos expermentas sobre o atrto 1 f s m s N onde µ s é o coefcente de atrto estátco e N a magntude da força normal. A gualdade é obtda quando o objecto se encontra na stuação de deslzamento emnente, f s(max) = µ s N. f k = m k N onde µ k é o coefcente de atrto cnétco e é aproxmadamente constante para qualquer par de materas 3 os valores de µ k e µ s dependem da natureza das superfíces de contacto. Usualmente µ k < µ s. 4 o sentdo da força de atrto é oposto ao sentdo de movmento do objecto. 5 os valores de µ k e µ s são aproxmadamente ndependentes da área de contacto entre as duas superfíces. 6 µ k é aproxmadamente ndependente da velocdade do objecto consderado. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 4

43 Estratéga na resolução de problemas Desenhar a stuação e o dagrama de forças (ou de corpo lvre) de todas as forças para cada corpo. o No dagrama de forças para cada objecto, nclua apenas as forças que actuam nesse objecto. o A força exercda por um cabo é denomnada de tensão e denota-se usualmente por T. o A força de contacto exercda por uma superfíce tem duas componentes: a reacção normal, que actua sempre perpendcularmente à superfíce e a força de atrto, tangente à superfíce. Esboce um sstema de coordenadas e aplque a ª Le de Newton. Se tvermos movmento no plano, então: F = ma F F x y = ma = ma x y Se necessáro use as equações da cnemátca do movmento para a resolução das quantdades desejadas. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 43

44 Trabalho e Enega Trabalho O trabalho realzado por um agente que exerce uma força constante F no deslocamento elementar dr de A para B, defne-se como o produto nterno F dr, ou seja, dw = F dr Pode-se anda escrever, dw = Fds = Fds cosθ T sabendo ds = dr e que F T =Fcosθ é a componente tangencal da força. Em coordenadas cartesanas pode-se também ter, dw = Fdx x + Fdy y + Fdz z O trabalho realzado pela força F ao longo de um deslocamento fnto da partícula de A para B, é obtdo pela ntegração ao longo da trajectóra descrta pela partícula, ou seja, B ( x, y, z ) S W = A B F dr = Fdx + x Fdy + y Fdz = z Fcosθ ds B B B B ( ) A ( xa, ya, za) SA sendo s a varável de ntegração que mede a dstânca percorrda pela partícula ao longo da trajectóra. dr F B A Observações: Se r = W =, sto é, não é realzado trabalho quando se segura uma caxa pesada ou se empurra contra uma parede. W = se F dr, sto é, não é realzado trabalho ao se transportar qualquer peso horzontalmente. O snal do trabalho depende da drecção de F relatvamente a dr. Se: Alexandra Aflhado e Pedro Slva 44

45 ) θ < 9, então dw > ) θ > 9, então dw < O snal é dado automatcamente consderando θ como o ângulo entre F e dr e escrever-se dw = Fdscosθ Se F actua ao longo da drecção da trajectóra ds, então dw = Fds, vsto que, cosθ=cos=1. O trabalho é um escalar, quando depende do camnho entre o ponto ncal e o ponto fnal. A undade do trabalho no sstema nternaconal é o Joule (J; 1J = 1Nm=kgm s - ). Prncípo do Trabalho e da Energa A força é um vector, o trabalho e a energa são escalares, sendo frequentemente mas fácl a resolução de problemas usando consderações da energa em vez de usar as les de Newton (os escalares são de mas fácl manpulação do que os vectores). Consdere-se uma partícula de massa m sujeta à acção de uma força F e que se desloca ao longo de uma trajectóra curva ou rectlínea. Tendo em conta a ª Le de Newton em função da sua componente tangencal, F T = ma T = m dv/ sabendo que v = ds/, e aplcando a regra da dervação em cadea, resulta, então, ntegrando, F T = m dv ds =mv ds F T ds = m vdv/ds dv ds A m F T F n F B sb sa vb 1 ( T = A B = B A ) Fds mvdv W mv v va defnndo a energa cnétca de uma massa em movmento como, EC = 1 mv então podemos escrever o trabalho como, W A B = E C(B) - E C(A) Alexandra Aflhado e Pedro Slva 45

46 Esta últma equação traduz o prncípo do trabalho e energa: o trabalho realzado num objecto pela força resultante, entre duas posções A e B é gual à varação da energa cnétca entre essas duas posções. Observação: Se a velocdade do objecto aumenta (v f > v ) W >. Se W < então o objecto está a realzar trabalho no agente que exerce o conjunto de forças Pode-se nterpretar a energa cnétca da últma equação como o trabalho que um objecto pode efectuar para obter o repouso. A energa cnétca é um campo escalar. As undades da energa cnétca são as mesmas do trabalho (sto é, Joules, J). Energa Potencal e trabalho A energa potencal (E P ) corresponde à energa armazenada num sstema em consequênca da posção e orentação das sua partes consttuntes. A energa potencal ou função potencal de F é apenas defnda para forças conservatvas. O trabalho de forças conservatvas pode ser dado em função da energa potencal, correspondendo neste caso à varação da energa potencal, ou seja, W A B =E P (A) E P (B) = - E P em que E P (A) = E P (x A, y A, z A ) e E P (B) = E P (x B, y B, z B ). De salentar que o trabalho calculado deste modo, não va depender da trajectóra mas apenas da dferença de energa potencal. Se F é conservatva tem-se, F dr = ou seja, se fzermos A concdr com B ao longo de uma trajectóra fechada, o seu trabalho é nulo. Se consderarmos dos pontos vznhos A(x, y, z) e A (x+dx, y+dy, z+dz), para os quas é válda a equação W A A =E P (A) E P (A ), então o trabalho elementar dw, o qual corresponde ao deslocamento dr de A para A, é: ou dw = E P (x, y, z) E P (x+dx, y+dy, z+dz) dw = -de P (x, y, z) Alexandra Aflhado e Pedro Slva 46

47 daqu verfca-se que o trabalho elementar realzado por uma força conservatva é uma dferencal exacta. No caso undmensonal tem-se EP dep = dx x logo, comparando com dw = F dr = F x dx, resulta que, EP Fx = x e no caso trdmensonal, dw = F dr = F x dx + F y dy + F z dz EP EP EP dw = ( dx+ dy + dz) = grad( EP) = E x y z Escolha do sstema de coordenanadas Aquando da resolução de problemas com energa potencal, a escolha da orgem do sstema de exos é equvalente a escolher o lugar onde a energa potencal é nula. Sabese que a físca deve ser ndependente da escolha do sstema de exos coordenados, logo o valor da energa potencal num dado lugar não tem sgnfcado físco. A quantdade que possu sgnfcado físco é a varação de energa potencal de uma posção para outra. Conservação da Energa Exstem mutas formas de energa mecânca, químca, electroestátca, calorfca, nuclear. Num qualquer sstema solado, a energa pode ser transformada de um tpo para outro tpo de energa, mas a quantdade total de energa é constante, ou seja, conservase. Exemplos, ) uma batera contém energa químca que pode ser utlzada para produzr energa mecânca, ) quando um bloco escorrega sobre uma superfíce rugosa, a força de atrto dá orgem ao aquecmento do bloco e da superfíce. Como resultado, a energa mecânca é transformada em energa térmca, mas a quantdade total de energa conserva-se. Nesta secção estamos nteressados em dos tpos de energa mecânca: Energa cnétca (E C ) (energa do movmento) Energa potencal ( E P ) (energa da posção) Forças Conservatvas e Não Conservatvas Nem sempre é verdade que o trabalho realzado por uma força externa é armazenado como uma forma de energa potencal. Tal é apenas verdade se a força fôr conservatva, onde é válda a relação: P Alexandra Aflhado e Pedro Slva 47

48 B W = F dr = EP( A) EP( B) A Defnção: o trabalho que uma força conservatva realza num objecto que se move de A para B, é ndependente do camnho apenas depende dos pontos extremos do movmento. Para uma força não conservatva (ou dsspatva), o trabalho realzado no movmento de A para B depende do comnho efectuado (a força de atrto e a resstênca do ar são alguns exemplos). A conservação da energa mecânca Já verfcamos que o trabalho realzado por uma força conservatva pode ser expresso como uma varação da energa potencal. Quando um objecto se desloca sob a acção de força conservatvas, o prncípo do trabalho e da energa pode ser escrto como E P (A) - E P (B) = E C (B) - E C (A) E P (A) + E c (A) = E P (B) + E C (B) Tal sgnfca que quando um objecto se desloca sob a acção de forças conservatvas, a soma da sua energa cnétca e da sua energa potencal se mantém constante. Quando todas as forças que actuam num corpo são conservatvas, a quantdade, E m = E c + E P conserva-se durante o movmento e desgna-se por energa mecânca. Forças não conservatvas e o prncípo do trabalho e da energa Se exstem forças não conservatvas então a energa mecânca não se conserva, e escreve-se, W = W nc + W c = E c (f) E c () Em que W nc representa o trabalho das forças não conservatvas e W c o trabalho das forças conservatvas. Sendo, Temos, W c = E P ()-E P (f) W nc = (E c (f) E c ()) + (E P (f)-e P ()) = E C + E P = (E C + E P ) = E m Ou seja, o trabalho realzado por uma força não conservatva é gual à varação de energa mecânca. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 48

49 Potênca e rendmento mecânco Potênca (P) A potênca é o trabalho realzado por undade de tempo, ou a quantdade de trabalho realzado por segundo, ou seja, dw P = (Watt W, 1W = 1J/s=Nm/s) Sabendo-se que, dw = F dr, então, dw F dr dr P = = = F = F v para F constante. Rendmento Mecânco (h) O rendmento mecânco é dado pela razão entre o trabalho realzado e o absorvdo, ou seja, W W realzado η= < absorvdo 1 sendo o rendmento sempre nferor à undade. Este assunto será mas desenvolvdo aquando do capítulo dedcado à termodnâmca. Esta defnção pressupõe que o trabalho seja realzado a uma razão constante. Se o rendmento mecânco é dado pela razão apresentada, logo também será gual à razão entre as suas taxas de varação temporal, sto é, P P realzado η= < absorvdo 1 Alexandra Aflhado e Pedro Slva 49

50 Quantdade de Movmento A quantdade de movmento é defnda como: P = mv [kgm/s] Tendo em consderação a ª Le de newton, F = ma pode-se escrever, dv d dp F= m = (mv) = dp F = sto é, a força resultante é gual à taxa de varação da quantdade de movmento. Grafcamente, temos, m v P Prncípo da conservação da quantdade de movmento O prncípo dz-nos que perante a ausênca de forças externas aplcadas às massas, ou seja, se a a soma das forças externas fôr nula, a quantdade de movmento permanece constante. Então temos, F = P = cte Alexandra Aflhado e Pedro Slva 5

51 Impulso de uma força Defne-se o mpulso resultante I R da aplcação de uma ou váras forças durante um ntervalo de tempo como, I R Tf = F T [Ns] Prncípo do mpulso e da quantdade de movmento Expressando a ª Le de Newton na forma, d F = (mv) então, F = d(mv) F = mdv ntegrando os dos membros da equação, F= mdv F= m(v v) mv + F= mv Tf vf Tf Tf f f T vf T T Tf P + F = P T f P I R + = P f ou seja, podemos escrever, P + I = P R f o que ndca que a quantdade de movmento fnal P f de uma massa pode ser obtda pela soma vectoral da sua quantdade de movmento ncal P com o mpulso resultante exercdo pela força F durante o ntervalo de tempo consderado, ou anda, I R P= I R ou seja, a varação da quantdade de movmento de um corpo é gual ao mpulso da força resultante no mesmo ntervalo de tempo. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 51

52 Consderando o prncípo da quantdade de movmento em coordenadas cartesanas, componente a componente, temos, Tf mv + F = mv x x xf T Tf mv + F = mv y y yf T Tf mv + F = mv z z zf T Quando o F =, resulta I R =, logo a quantdade de movmento conserva-se, ou seja, de, P + I R= Pf, com I R =, resulta, P = Pf Se um sstema envolve duas ou mas partículas, deve consderar-se a soma vectoral das respectvas quantdades de movmento e mpulso. Contudo, tendo em conta que as forças de acção reacção exercdas pelas partículas entre s formam pares de forças guas e de sentdos opostos, levando a que os mpulsos exercdos por estas forças se cancelem entre s, restam apenas os mpulsos orgnados pelas forças externas, ou seja, P + I = P o qual se reduz a: R externas f P = P f para um sstema solado (ou seja, sstema para o qual não exste nteracções com forças exterores). Esta últma equação traduz a conservação da quantdade de movmento total das partículas. Movmento Impulsvo Def: Movmento sob a acção de forças mpulsvas que têm uma elevada ntensdade, embora actuem num ntervalo de tempo muto curto. I F t ( F cte) Os mpulsos de forças não mpulsvas podem em geral ser desprezados no movmento mpulsvo, como exemplos, o peso do corpo, força exercda por uma mola,... Aquando do movmento mpulsvo, podemos escrever o prncípo do mpulso e da quantdade de movmento, como, Alexandra Aflhado e Pedro Slva 5

53 P + F t = P f Problema: Consdere-se o embate entre um taco e uma bola de basebol, em que a bola com uma massa de 113 g é lançada ncalmente com uma velocdade de 4.4m/s em drecção a um taco. Após a pancada do taco a velocdade passa a ser de 36.6m/s na drecção que se apresenta na fgura segunte. Se o taco e a bola estverem em contacto durante,15s, determne a força mpulsva méda exercda sobre a bola durante o choque. 36.6m/s 4º 4.4m/s Esquematcamente temos, Quantdade de movmento ncal Forças mpulsvas Quantdade de movmento fnal Y mv + = FD t PD t= mv f 4º X Então, x: -mv + Fx t = mvf cos4 Fx = 395N y: + Fy t = mvf cos4 Fy = 177N pelo que a ntensdade da força resulta em F = 433N e o ângulo com a horzontal β = arctg(f y / F x ) = 4.º. Alexandra Aflhado e Pedro Slva 53

Leis de conservação em forma integral

Leis de conservação em forma integral Les de conservação em forma ntegral J. L. Balño Departamento de Engenhara Mecânca Escola Poltécnca - Unversdade de São Paulo Apostla de aula Rev. 10/08/2017 Les de conservação em forma ntegral 1 / 26 Sumáro

Leia mais

1º Exame de Mecânica Aplicada II

1º Exame de Mecânica Aplicada II 1º Exame de Mecânca Aplcada II Este exame é consttuído por 4 perguntas e tem a duração de três horas. Justfque convenentemente todas as respostas apresentando cálculos ntermédos. Responda a cada pergunta

Leia mais

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e)

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e) Resolução da Frequênca de Mecânca Clássca I/Mecânca Clássca 2003/2004 I Consdere um sstema de N partículas de massas m, =,..., N. a Demonstre que, se a força nterna exercda sobre a partícula pela partícula

Leia mais

4 Sistemas de partículas

4 Sistemas de partículas 4 Sstemas de partículas Nota: será feta a segunte convenção: uma letra em bold representa um vector,.e. b b Nesta secção estudaremos a generalzação das les de Newton a um sstema de váras partículas e as

Leia mais

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 SC de Físca I - 2017-2 Nota Q1 88888 Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 Assnatura: Questão 1 - [3,5 pontos] Uma partícula de massa m se move sobre uma calha horzontal lsa com velocdade constante de módulo

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Unversdade Estadual do Sudoeste da Baha Departamento de Cêncas Exatas e Naturas 5 - Rotações, Centro de Massa, Momento, Colsões, Impulso e Torque Físca I Ferrera Índce 1. Movmento Crcular Unformemente

Leia mais

Dinâmica do Movimento de Rotação

Dinâmica do Movimento de Rotação Dnâmca do Movmento de Rotação - ntrodução Neste Capítulo vamos defnr uma nova grandeza físca, o torque, que descreve a ação gratóra ou o efeto de rotação de uma força. Verfcaremos que o torque efetvo que

Leia mais

3. Um protão move-se numa órbita circular de raio 14 cm quando se encontra. b) Qual o valor da velocidade linear e da frequência ciclotrónica do

3. Um protão move-se numa órbita circular de raio 14 cm quando se encontra. b) Qual o valor da velocidade linear e da frequência ciclotrónica do Electromagnetsmo e Óptca Prmero Semestre 007 Sére. O campo magnétco numa dada regão do espaço é dado por B = 4 e x + e y (Tesla. Um electrão (q e =.6 0 9 C entra nesta regão com velocdade v = e x + 3 e

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10b UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10b UNICAMP IFGW F-18 Físca Geral I Aula exploratóra-10b UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br O teorema dos exos paralelos Se conhecermos o momento de nérca I CM de um corpo em relação a um exo que passa pelo seu centro de

Leia mais

2 - Análise de circuitos em corrente contínua

2 - Análise de circuitos em corrente contínua - Análse de crcutos em corrente contínua.-corrente eléctrca.-le de Ohm.3-Sentdos da corrente: real e convenconal.4-fontes ndependentes e fontes dependentes.5-assocação de resstêncas; Dvsores de tensão;

Leia mais

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica Unversdade Federal do Ro de Janero Insttuto de Físca Físca I IGM1 014/1 Cap. 6 - Energa Potencal e Conservação da Energa Mecânca Prof. Elvs Soares 1 Energa Potencal A energa potencal é o nome dado a forma

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11a UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11a UNICAMP IFGW F-18 Físca Geral I Aula exploratóra-11a UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Momento Angular O momento angular em relação ao ponto O é: r p de uma partícula de momento (Note que a partícula não precsa estar

Leia mais

Fone:

Fone: Prof. Valdr Gumarães Físca para Engenhara FEP111 (4300111) 1º Semestre de 013 nsttuto de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 8 Rotação, momento nérca e torque Professor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@f.usp.br

Leia mais

Gabarito para a prova de 1º Ano e 8ª serie (atual 9º Ano)

Gabarito para a prova de 1º Ano e 8ª serie (atual 9º Ano) Gabarto para a prova de 1º Ano e 8ª sere (atual 9º Ano) 1. t t c F 5 3 9 ; t c 451 3 5 9 o ; tc 33 C ΔS. a) Δ t 5 s V 4, 1 mnuto possu 6 s, portanto, dos 5 s temos: 8 mnutos (equvale a 48 s) e sobram segundos.

Leia mais

Isostática 2. Noções Básicas da Estática

Isostática 2. Noções Básicas da Estática Isostátca. Noções Báscas da Estátca Rogéro de Olvera Rodrgues .1. Força Força desgna um agente capa de modfcar o estado de repouso ou de movmento de um determnado corpo. É uma grandea vetoral e, como tal,

Leia mais

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER Departamento de Engenara Mecânca Área Centífca de Mecânca Aplcada e Aeroespacal Mecânca Aplcada II MEMEC+LEAN e MEAER 2 o Teste 2 o semestre 2009/10 Duração: 130m 09/06/2010 Instruções: Justfque todas

Leia mais

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER Departamento de Engenhara Mecânca Área Centífca de Mecânca Aplcada e Aeroespacal Mecânca Aplcada II MEMEC+LEAN e MEAER 2 a Época 2 o semestre 2011/12 Duração: 3h00m 28/06/2012 Instruções: Justfque todas

Leia mais

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER

Mecânica Aplicada II MEMEC+LEAN e MEAER Departamento de Engenhara Mecânca Área Centífca de Mecânca Aplcada e Aeroespacal Mecânca Aplcada II MEMEC+LEAN e MEAER Época Especal 2011/12 Duração: 3h00m 20/07/2012 Instruções: Justfque todas as respostas

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

Física Geral I - F Aula 12 Momento Angular e sua Conservação. 2º semestre, 2012

Física Geral I - F Aula 12 Momento Angular e sua Conservação. 2º semestre, 2012 Físca Geral I - F -18 Aula 1 Momento Angular e sua Conservação º semestre, 01 Momento Angular Como vmos anterormente, as varáves angulares de um corpo rígdo grando em torno de um exo fxo têm sempre correspondentes

Leia mais

Capítulo 24: Potencial Elétrico

Capítulo 24: Potencial Elétrico Capítulo 24: Potencal Energa Potencal Elétrca Potencal Superfíces Equpotencas Cálculo do Potencal a Partr do Campo Potencal Produzdo por uma Carga Pontual Potencal Produzdo por um Grupo de Cargas Pontuas

Leia mais

γ = C P C V = C V + R = q = 2 γ 1 = 2 S gas = dw = W isotermico

γ = C P C V = C V + R = q = 2 γ 1 = 2 S gas = dw = W isotermico Q1 Um clndro feto de materal com alta condutvdade térmca e de capacdade térmca desprezível possu um êmbolo móvel de massa desprezível ncalmente fxo por um pno. O rao nterno do clndro é r = 10 cm, a altura

Leia mais

Fluido Perfeito/Ideal

Fluido Perfeito/Ideal ν ref ref e L R scosdade do fludo é nula, ν0 - Número de Renolds é nfnto Admtndo que a conductbldade térmca é 0 s s s t s s t s Ds Admtndo que a conductbldade térmca é sufcentemente pequena para que se

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2) Radação Térmca Processos, Propredades e Troca de Radação entre Superfíces (Parte ) Obetvo: calcular a troca por radação entre duas ou mas superfíces. Essa troca depende das geometras e orentações das superfíces,

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11b UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-11b UNICAMP IFGW F-18 Físca Geral I Aula exploratóra-11b UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Momento Angular = r p O momento angular de uma partícula de momento em relação ao ponto O é: p (Note que a partícula não precsa

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótca Prof. Renaldo Banch Centro Unverstáro FEI 2016 6 a Aula IECAT Objetvos desta aula Momentos Lneares, angulares e de Inérca. Estátca de manpuladores: Propagação de forças e torques. Dnâmca de manpuladores:

Leia mais

Asas Finitas Escoamento permamente e incompressível

Asas Finitas Escoamento permamente e incompressível Escoamento permamente e ncompressível Caracterzação geométrca da asa - Espessura fnta muto menor do que a envergadura e a corda - Forma geométrca determnada por: a) Planta (varação de corda e ângulo de

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos Mecânca Estatístca Tal como a Termodnâmca Clássca, também a Mecânca Estatístca se dedca ao estudo das propredades físcas dos sstemas macroscópcos. Tratase de sstemas com um número muto elevado de partículas

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

Mecânica. Sistemas de Partículas

Mecânica. Sistemas de Partículas Mecânca Sstemas de Partículas Mecânca» Sstemas de Partículas Introdução A dnâmca newtonana estudada até aqu fo utlzada no entendmento e nas prevsões do movmento de objetos puntformes. Objetos dealzados,

Leia mais

Aula 6: Corrente e resistência

Aula 6: Corrente e resistência Aula 6: Corrente e resstênca Físca Geral III F-328 1º Semestre 2014 F328 1S2014 1 Corrente elétrca Uma corrente elétrca é um movmento ordenado de cargas elétrcas. Um crcuto condutor solado, como na Fg.

Leia mais

Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 1º Teste 04/05/ :00h

Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 1º Teste 04/05/ :00h Lcencatura e Engenhara Geológca e de Mnas Lcencatura e Mateátca Aplcada e Coputação Mestrado Integrado e Engenhara Boédca Mecânca e Ondas 1º Ano -º Seestre 1º Teste 04/05/017 19:00h Duração do teste: 1:30h

Leia mais

Física E Semiextensivo V. 3

Física E Semiextensivo V. 3 Físca E emextensvo V. 3 Exercícos 0) D É mpossível um dspostvo operando em cclos converter ntegralmente calor em trabalho. 0) A segunda le também se aplca aos refrgeradores, pos estes também são máqunas

Leia mais

Trabalho e Energia. Curso de Física Básica - Mecânica J.R. Kaschny (2005)

Trabalho e Energia. Curso de Física Básica - Mecânica J.R. Kaschny (2005) Trabalho e Energa Curso de Físca Básca - Mecânca J.R. Kaschny (5) Lembrando nosso epermento de queda lvre... z z 1 v t 1 z = z - v t - gt ( ) z- z v = g = t Contudo, se consderarmos obtemos: v z z 1 t

Leia mais

Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 2º Exame 06/07/2017 8:00h

Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 2º Exame 06/07/2017 8:00h Lcencatura em Engenhara Geológca e de Mnas Lcencatura em Matemátca Aplcada e Computação Mestrado Integrado em Engenhara Bomédca Mecânca e Ondas 1º Ano -º Semestre º Exame 06/07/017 8:00h Duração do exame:

Leia mais

Capítulo 9 Rotação de corpos rígidos

Capítulo 9 Rotação de corpos rígidos Capítulo 9 Rotação de corpos rígdos Defnção de corpo rígdo (CR): um sstema de partículas especal, cuja estrutura é rígda, sto é, cuja forma não muda, para o qual duas partes sempre estão gualmente dstantes

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE

EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE EXERCÍCIOS DE RECUERAÇÃO ARALELA 4º BIMESTRE NOME Nº SÉRIE : 2º EM DATA : / / BIMESTRE 4º ROFESSOR: Renato DISCILINA: Físca 1 VISTO COORDENAÇÃO ORIENTAÇÕES: 1. O trabalho deverá ser feto em papel almaço

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas 01/Abr/2016 Aula 11 Potencas termodnâmcos Energa nterna total Entalpa Energas lvres de Helmholtz e de Gbbs Relações de Maxwell 18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13 Introdução à Físca Estatístca Postulados Equlíbro

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Físca Geral III Aula Exploratóra Cap. 26 UNICAMP IFGW F328 1S2014 1 Corrente elétrca e resstênca Defnção de corrente: Δq = dq = t+δt Undade de corrente: 1 Ampère = 1 C/s A corrente tem a mesma ntensdade

Leia mais

PÊNDULO ELÁSTICO. Fig. 1. Considere o sistema da figura 1. Quando se suspende uma massa, m, na mola, o seu comprimento aumenta de l 0

PÊNDULO ELÁSTICO. Fig. 1. Considere o sistema da figura 1. Quando se suspende uma massa, m, na mola, o seu comprimento aumenta de l 0 PÊNDULO ELÁSTICO. Resuo U corpo lgado a ua ola é posto e ovento osclatóro. Deterna-se as característcas do ovento e estuda-se a conservação da energa ecânca.. Tópcos teórcos Y l 0 l Fg. F r el P r X Consdere

Leia mais

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas.

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas. Note bem: a letura destes apontamentos não dspensa de modo algum a letura atenta da bblografa prncpal da cadera Chama-se a atenção para a mportânca do trabalho pessoal a realzar pelo aluno resolvendo os

Leia mais

Módulo I Ondas Planas. Reflexão e Transmissão com incidência normal Reflexão e Transmissão com incidência oblíqua

Módulo I Ondas Planas. Reflexão e Transmissão com incidência normal Reflexão e Transmissão com incidência oblíqua Módulo I Ondas Planas Reflexão e Transmssão com ncdênca normal Reflexão e Transmssão com ncdênca oblíqua Equações de Maxwell Teorema de Poyntng Reflexão e Transmssão com ncdênca normal Temos consderado

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 7 Teorema de Louvlle Fluo no Espaço de Fases Sstemas Caótcos Lagrangeano com Potencal Vetor Voltando mas uma ve ao assunto das les admssíves na Físca, acrescentamos que, nos

Leia mais

Física I para Oceanografia FEP111 ( ) Aula 10 Rolamento e momento angular

Física I para Oceanografia FEP111 ( ) Aula 10 Rolamento e momento angular Físca para Oceanograa FEP (4300) º Semestre de 0 nsttuto de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 0 olamento e momento angular Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdr.gumaraes@usp.br Fone: 309.704 olamento

Leia mais

Um modelo nada mais é do que uma abstração matemática de um processo real (Seborg et al.,1989) ou

Um modelo nada mais é do que uma abstração matemática de um processo real (Seborg et al.,1989) ou Dscplna - MR070 INTRODUÇÃO À MODELAGEM DE SISTEMAS LINEARES POR EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Os modelos de um determnado sstema podem ser físcos ou matemátcos. Neste curso focaremos a modelagem pela dentfcação

Leia mais

Método do limite superior

Método do limite superior Introdução O método do lmte superor é uma alternata analítca apromada aos métodos completos (e: método das lnhas de escorregamento) que possu um domíno de aplcabldade muto asto e que permte obter alores

Leia mais

Física I p/ IO FEP111 ( )

Física I p/ IO FEP111 ( ) ísca I p/ IO EP (4300) º Semestre de 00 Insttuto de ísca Unversdade de São Paulo Proessor: Antono Domngues dos Santos E-mal: adsantos@.usp.br one: 309.6886 4 e 6 de setembro Trabalho e Energa Cnétca º

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA Introdução à Astrofísca INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 7: A MECÂNICA CELESTE Lção 6 A Mecânca Celeste O que vmos até agora fo um panorama da hstóra da astronoma. Porém, esse curso não pretende ser de dvulgação

Leia mais

Física I. Aula 5 Energia Potencial e Conservação de energia

Física I. Aula 5 Energia Potencial e Conservação de energia ísca I º Semestre de 3 Insttuto de ísca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Energa Potencal e Conservação de energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br one: 39.74 Energa Potencal O trabalho está

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

1. Obtenha o modelo de ½ carro:

1. Obtenha o modelo de ½ carro: Lsta Aulas Prátcas de Sclab 1 Suspensão vecular Modelo de ½ de carro 1. Obtenha o modelo de ½ carro: v H A v A l A l M, J v M = 200 kg; J = 512 kgm 2 ; l A = 0,8 m; l = 0,8 m; k A = 10.000 N/m; k = 10.000

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Físca Geral III ula Exploratóra Cap. 26-27 UNICMP IFGW F328 1S2014 1 Densdade de corrente! = J nˆ d Se a densdade for unforme através da superfíce e paralela a, teremos: d! J! v! d E! J! = Jd = J

Leia mais

APLICAÇÕES À GEOMETRIA DIFERENCIAL9

APLICAÇÕES À GEOMETRIA DIFERENCIAL9 APLICAÇÕES À GEOMETRIA DIFERENCIAL9 Gl da Costa Marques Fundamentos de Matemátca II 9.1 Introdução 9. Tangentes e perpendculares a Curvas 9..1 Vetores Normas a uma Curva e Rao de Curvatura 9. Dferencal

Leia mais

Conhecimentos Específicos

Conhecimentos Específicos PROCESSO SELETIVO 010 13/1/009 INSTRUÇÕES 1. Confra, abaxo, o seu número de nscrção, turma e nome. Assne no local ndcado. Conhecmentos Específcos. Aguarde autorzação para abrr o caderno de prova. Antes

Leia mais

Física E Semiextensivo V. 4

Física E Semiextensivo V. 4 GAARITO Físca E emextensvo V. 4 Exercícos 0) a) b) c) 0. Falsa. 0. Verdadera. F =.. L. sen θ 04. Falsa. 08. Falsa. 6. Falsa. 3. Verdadera. F =.. L. sen θ A força é dretamente proporconal ao produto do

Leia mais

do Semi-Árido - UFERSA

do Semi-Árido - UFERSA Unversdade Federal Rural do Sem-Árdo - UFERSA Temperatura e Calor Subêna Karne de Mederos Mossoró, Outubro de 2009 Defnção: A Termodnâmca explca as prncpas propredades damatéra e a correlação entre estas

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

Física C Intensivo V. 2

Física C Intensivo V. 2 Físca C Intensvo V Exercícos 01) C De acordo com as propredades de assocação de resstores em sére, temos: V AC = V AB = V BC e AC = AB = BC Então, calculando a corrente elétrca equvalente, temos: VAC 6

Leia mais

Centro de massa - Movimento de um sistema de partículas

Centro de massa - Movimento de um sistema de partículas Centro de massa - Movmento de um sstema de partículas Centro de Massa Há um ponto especal num sstema ou objeto, chamado de centro de massa, que se move como se toda a massa do sstema estvesse concentrada

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

CAPÍTULO IV PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO TRANSVERSAL

CAPÍTULO IV PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO TRANSVERSAL CPÍTULO IV PROPRIEDDES GEOMÉTRICS D SEÇÃO TRNSVERSL Propredades Geométrcas da Seção Transversal 4. Propredades Geométrcas da Seção Transversal 4.. Introdução O presente trabalho é desenvolvdo paralelamente

Leia mais

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 37 (pág. 88) AD TM TC. Aula 38 (pág. 88) AD TM TC. Aula 39 (pág.

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 37 (pág. 88) AD TM TC. Aula 38 (pág. 88) AD TM TC. Aula 39 (pág. ísca Setor Prof.: Índce-controle de Estudo ula 37 (pág. 88) D TM TC ula 38 (pág. 88) D TM TC ula 39 (pág. 88) D TM TC ula 40 (pág. 91) D TM TC ula 41 (pág. 94) D TM TC ula 42 (pág. 94) D TM TC ula 43 (pág.

Leia mais

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA CAPÍTUO ETUDO DA ÁQUINA IÉTICA TIFÁICA. INTODUÇÃO A máquna de ndução trfásca com rotor bobnado é smétrca. Apresenta estruturas magnétcas clíndrcas tanto no rotor quanto no estator. Os enrolamentos, tanto

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

MÉTODO DE EULER NÃO LINEAR APLICADO A ÓRBITAS DO SISTEMA n-corpos

MÉTODO DE EULER NÃO LINEAR APLICADO A ÓRBITAS DO SISTEMA n-corpos DEARTAMETO DE BARRAGES DE BETÃO úcleo de Modelação Matemátca e Físca roc. 040/11/1776 MÉTODO DE EULER ÃO LIEAR ALIADO A ÓRBITAS DO SISTEMA n-oros Lsboa março de 013 I&D BARRAGES DE BETÃO RELATÓRIO 83/013

Leia mais

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento.

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento. Trabalho e Energa Podemos denr trabalho como a capacdade de produzr energa. Se uma orça eecutou um trabalho sobre um corpo ele aumentou a energa desse corpo de. 1 OBS: Quando estudamos vetores vmos que

Leia mais

/augustofisicamelo. Menu. 01 Gerador elétrico (Introdução) 12 Associação de geradores em série

/augustofisicamelo. Menu. 01 Gerador elétrico (Introdução) 12 Associação de geradores em série Menu 01 Gerador elétrco (Introdução) 12 Assocação de geradores em sére 02 Equação do gerador 13 Assocação de geradores em paralelo 03 Gráfco característco dos geradores 14 Receptores elétrcos (Introdução)

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores

FUNDAMENTOS DE ROBÓTICA. Modelo Cinemático de Robôs Manipuladores FUNDMENTOS DE ROBÓTIC Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Modelo Cnemátco de Robôs Manpuladores Introdução Modelo Cnemátco Dreto Modelo Cnemátco de um Robô de GDL Representação de Denavt-Hartenberg Exemplos

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Prof. Dr. Alfredo Takashi Suzuki

Prof. Dr. Alfredo Takashi Suzuki JORNADA DE FÍSICA TEÓRICA INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA U.N.E.S.P. 19 a 3-07-010 CAMPOS: CLÁSSICOS, QUÂNTICOS, DE GAUGE E POR AÍ AFORA Jornada de Físca Teórca 010 Insttuto de Físca Teórca/UNESP Prof. Dr.

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Elementos de Análise Tensorial

Elementos de Análise Tensorial Elementos de Análse Tensoral Notas para cadera de Mecânca Aplcada II Ano Lectvo 004/05 F. J. P. Lau & P. J. S. Gl 9 de Junho de 005 Conteúdo Introdução 3 Cálculo tensoral 3. Sgnfcado geométrco das componentes

Leia mais

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico.

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico. 2ª PARTE Estudo do choque elástco e nelástco. Introdução Consderemos dos corpos de massas m 1 e m 2, anmados de velocdades v 1 e v 2, respectvamente, movmentando-se em rota de colsão. Na colsão, os corpos

Leia mais

11. Indutância (baseado no Halliday, 4 a edição)

11. Indutância (baseado no Halliday, 4 a edição) 11. Indutânca Capítulo 11 11. Indutânca (baseado no Hallday, 4 a edção) Capactores e Indutores Capactores Capactor: dspostvo que podemos usar para produzr um determnado campo elétrco numa certa regão do

Leia mais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais 30 Varáves aleatóras bdmensonas Sea ε uma experênca aleatóra e S um espaço amostral assocado a essa experênca. Seam X X(s) e Y Y(s) duas funções cada uma assocando um número real a cada resultado s S.

Leia mais

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min)

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min) PROVA Cálculo Numérco Q. (.0) (0 mn) Seja f a função dada pelo gráfco abaxo. Para claro entendmento da fgura, foram marcados todos os pontos que são: () raízes; () pontos crítcos; () pontos de nflexão.

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm LEI DE OHM EXEMPLO. Uma resstênca de 7 é lgada a uma batera de V. Qual é o valor da corrente que a percorre. SOLUÇÃO: Usando a le de Ohm V I 444 A 7 0. EXEMPLO. A lâmpada lustrada no esquema é percorrda

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenhara de Lorena EEL LOB1053 - FÍSICA III Prof. Dr. Durval Rodrgues Junor Departamento de Engenhara de Materas (DEMAR) Escola de Engenhara de Lorena (EEL) Unversdade

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

Curvas Horizontais e Verticais

Curvas Horizontais e Verticais Insttução: Faculdade de Tecnologa e Cêncas Professor: Dego Queroz de Sousa Dscplna: Topografa Curvas Horzontas e ertcas 1. Introdução Exstem dversas ocasões na engenhara em que os projetos são desenvolvs

Leia mais

Capítulo 26: Corrente e Resistência

Capítulo 26: Corrente e Resistência Capítulo 6: Corrente e esstênca Cap. 6: Corrente e esstênca Índce Corrente Elétrca Densdade de Corrente Elétrca esstênca e esstvdade Le de Ohm Uma Vsão Mcroscópca da Le de Ohm Potênca em Crcutos Elétrcos

Leia mais

ANÁLISE DINÂMICA DE SISTEMAS CONTÍNUOS

ANÁLISE DINÂMICA DE SISTEMAS CONTÍNUOS ANÁISE DINÂMICA DE SISTEMAS CONTÍNUOS INTRODUÇÃO Sstemas dscretos e sstemas contínuos representam modelos matemátcos dstntos de sstemas fsícos semelhantes, com característcas dnâmcas semelhantes Os sstemas

Leia mais

As leis de Kirchhoff. Capítulo

As leis de Kirchhoff. Capítulo UNI apítulo 11 s les de Krchhoff s les de Krchhoff são utlzadas para determnar as ntensdades de corrente elétrca em crcutos que não podem ser convertdos em crcutos smples. S empre que um crcuto não pode

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS

DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS Físca Laboratoral I Ano Lectvo 7/8 RABALHO RÁICO Nº - LICENCIAURA E FÍSICA DEERINAÇÃO DAS CONSANES ELASICAS DE OLAS Objectvo - Neste trabalho pretende-se medr as constantes elástcas de duas molas e as

Leia mais

Ajuste de um modelo linear aos dados:

Ajuste de um modelo linear aos dados: Propagação de erros Suponhamos que se pretende determnar uma quantdade Z, a partr da medda drecta das grandezas A, B, C,, com as quas se relacona através de Z = f(a,b,c, ). Se os erros assocados a A, B,

Leia mais

Consideraremos agora, uma de cada vez, as equivalentes angulares das grandezas de posição, deslocamento, velocidade e aceleração.

Consideraremos agora, uma de cada vez, as equivalentes angulares das grandezas de posição, deslocamento, velocidade e aceleração. CAPÍTULO 5 77 5.1 Introdução A cnemátca dos corpos rígdos trata dos movmentos de translação e rotação. No movmento de translação pura todas as partes de um corpo sofrem o mesmo deslocamento lnear. Por

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

Física C Semi-Extensivo V. 1

Física C Semi-Extensivo V. 1 Físca C Sem-Extensvo V Exercícos 0) cátons (íons posstvos) e ânons (íons negatvos e elétrons) 0) 03) E Os condutores cuja corrente se deve, exclusvamente, ao movmento de mgração de elétrons lvres são os

Leia mais