IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTO PARA CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS UTILIZADOS NA MONTAGEM E INTEGRAÇÃO DE SATÉLITES DO INPE/LIT

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1 IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTO PARA CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS UTILIZADOS NA MONTAGEM E INTEGRAÇÃO DE SATÉLITES DO INPE/LIT RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Marcelo Viícius Biaco de Castro (UNIP, Bolsista PIBIC/CNPq). marcelo.castro@lit.ipe.br Dr. Ricardo Sutério (LIT/INPE, Orietador). suterio@lit.ipe.br COLABORADORES Agela Akemi Tatekawa Silva (LIT/INPE) Julho de 015

2 SUMÁRIO 1. RESUMO DO PLANO INICIAL RESUMO DAS ETAPAS REALIZADAS Paquímetro Micrômetro DETALHAMENTO DOS PROCESSOS REALIZADOS Método de Calibração Equipametos Utilizados Codições Ambietais Atividades Prelimiares Execução da Calibração de Paquímetros Sequêcia que deve ser feita a calibração de Paquímetros Icerteza de medição Cálculos utilizados a calibração de Paquímetro Execução da Calibração de Micrômetros Exteros Cálculos utilizados a calibração de Micrômetros Exteros Icerteza de Medição de Micrômetros (Erro de paralelismo) Icerteza de Medição de Micrômetros (Erro de plaeza a haste fixa) Icerteza de Medição de Micrômetros (Erro de plaeza a haste móvel) CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Coclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 8

3 FIGURAS Figura 1 Calibração de micrômetro extero... 5 Figura Calibração de paquímetro... 5 Figura 3 Paquímetro digital... 6 Figura 4 Micrômetro digital... 7 Figura 5 Padrões utilizados a calibração de paquímetros e micrômetros exteros... 9 TABELAS Tabela 1 Icertezas utilizadas a calibração de paquímetro Tabela Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros exteros Tabela 3 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (Erro de paralelismo).. 19 Tabela 4 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (Erro de plaeza a haste fixa)... Tabela 5 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (Erro de plaeza a haste móvel)

4 1. RESUMO DO PLANO INICIAL O Laboratório de Metrologia Mecâica do LIT/INPE é resposável pela calibração de equipametos mecâicos as áreas de Força e Torque, Massa e Dimesioal e busca costatemete aprimorar seu padrão de excelêcia quato às atividades de motagem, itegração e testes de satélites, de modo a ateder a crescete demada por serviços especializados decorretes dos programas espaciais e também das idústrias. Para ateder a essa exigêcia foi proposto este trabalho de iiciação cietífica a área de metrologia dimesioal (Calibração de Paquímetros e Micrômetros). O trabalho foi divido em fases, a primeira delas foi adquirir embasameto teórico dos tópicos de metrologia, ormalização e qualidade. A seguda foi pesquisar sobre a calibração de paquímetros e micrômetros. A terceira foi desevolver o procedimeto para a calibração dos equipametos. A última fase foi realizar experimetos práticos para validação dos procedimetos e cálculos desevolvidos este trabalho. As etapas cocluídas são: (1) revisão bibliográfica, realização do trabalho de pesquisa, com ituito de adquirir embasameto teórico dos tópicos de metrologia e da preparação e execução de calibração de paquímetros e micrômetros, () avaliação e desevolvimeto da técica de medição, elaboração de como aalisar e apresetar os resultados, elaboração da documetação ecessária para operação e cofiguração da técica de medição, (3) utilizado o cohecimeto adquirido as etapas ateriores foi possível desevolver o procedimeto para a calibração de micrômetro extero, e fazer o aprimorameto o procedimeto de calibração de paquímetro, (4) foram feitas comparações dos resultados das calibrações de paquímetro e micrômetro extero do laboratório de metrologia mecâica do LIT/INPE com a de laboratórios exteros ao INPE e com isso foi possível validar os procedimetos de calibração. 4

5 . RESUMO DAS ETAPAS REALIZADAS Nas primeiras fases do projeto buscou-se o embasameto teórico dos tópicos de metrologia, ormalização e qualidade através da leitura de procedimetos, das ormas existetes o laboratório e de literaturas específicas da área de metrologia. Em seguida pesquisou-se especificamete sobre a calibração de paquímetros e micrômetros, através de livros e apostilas. Após isso se iiciou o desevolvimeto do procedimeto para calibração de micrômetros exteros e o aprimorameto do procedimeto de paquímetros. Com os procedimetos de calibração de paquímetros e micrômetros exteros protos, fializou-se o processo de desevolvimeto dos cálculos de icertezas. O bolsista teve participação os processos de calibração de paquímetros e calibrações de micrômetros exteros ode se buscou o melhor método que atedesse a orma técica de referêcia (Figuras 1 e ).. Figura 1 Calibração de Micrômetro extero. Figura Calibração de paquímetro 5

6 .1 Paquímetro Figura 3 Paquímetro digital É um istrumeto de medição que apresetam larga aplicação a medição em geral devido a sua grade versatilidade e precisão. Tais istrumetos são fabricados com altos padrões de qualidade a fim de se obter as melhores características possíveis. No paquímetro devemos idetificar: Faixa de Medição: É defiida como a faixa de utilização do istrumeto, detro do qual se admite que o erro do istrumeto de medição mateha se detro dos limites especificados. Os paquímetros geralmete são fabricados com faixa de operação de 150 mm a 000 mm ou o sistema iglês de 6 a 80. Valor de divisão: Meor difereça etre idicações de um dispositivo mostrador que pode ser sigificativamete percebida, ou seja, meor leitura do istrumeto. O valor de divisão da escala do paquímetro é obtida por: Valor de divisão 6

7 . Micrômetro Figura 4 Micrômetro digital O micrômetro é um istrumeto de medição ode se faz ecessário uma exatidão superior à exigida para o paquímetro, ou seja, quado se ecessita medir com tolerâcias mais apertadas daquelas que o paquímetro pode oferecer, usa-se o micrômetro. Os micrômetros obedecem ao pricípio de Abbe. Segudo Abbe, um istrumeto de medição deve possuir como codição ideal a escala alihada com a posição a qual o objeto a medir é colocado. No micrômetro, devemos idetificar: Faixa de Medição: E defiida como a faixa de utilização do istrumeto, detro do qual se admite que o erro do istrumeto de medição mateha-se detro dos limites especificados. Faixa Nomial: E a faixa de idicação que se pode obter em uma posição específica de um istrumeto de medição. Valor de divisão: Meor difereça etre idicações de um dispositivo mostrador que pode ser sigificativamete percebida, ou seja, meor leitura do istrumeto. 7

8 3. DETALHAMENTO DOS PROCESSOS REALIZADOS Com os estudos bibliográficos realizados, foi possível fazer a elaboração do procedimeto de calibração de micrômetros exteros e a implatação da calibração de paquímetros. Com os procedimetos protos foram feitos algus testes que evolvem a calibração de paquímetros e micrômetros exteros para comparar os resultados das tais, com outros laboratórios de metrologia. As calibrações de micrômetros exteros e paquímetros são feitas pelo método de comparação com padrões calibrados. Os procedimetos eglobam desde a defiição dos equipametos utilizados (padrões) até os métodos e a sequêcia de operações ecessárias para a calibração de paquímetros e micrômetros exteros como detalhado a seguir: 3.1 Métodos de Calibração: O paquímetro e o micrômetro são calibrados pelo método de comparação com blocos padrões calibrados. 3. Equipametos Utilizados (Padrões): Cojuto Bloco Padrão MITUTOYO Código Set BM1-10M-0/D s/ Cojuto Bloco Padrão MITUTOYO Código Set BM s/ Cojuto Bloco Padrão MITUTOYO Código s/ / / / e Paralelo Óptico MITUTOYO Código (Para micrômetro). Jogo de Paralelo Óptico MITUTOYO Código s/ / / / (Para micrômetro) 8

9 Figura 5 padrões utilizados a calibração de paquímetros e micrômetros exteros 3.3 Codições Ambietais: A calibração deve ser realizada em laboratório com temperatura e umidade cotroladas. 3.4 Atividades Prelimiares: Deve ser observado o tempo de estabilização térmica, limpeza dos equipametos, verificação iicial do equipameto. 3.5 Execução da calibração de Paquímetros Fazer a verificação do poto zero; Fazer a verificação do paralelismo etre as faces do bico (através de bloco padrão). Calibrar os bicos dos paquímetros em 0%, 40%, 60%, 80% e 100% da escala ou valores próximos adequados coforme a dispoibilidade dos padrões do laboratório; Deverão ser efetuadas 3 séries sequeciais de medições; 9

10 Calibrar orelhas, hastes e ressaltos em 30% da escala ou valores próximos adequados coforme a dispoibilidade dos padrões do laboratório; Deverão ser realizadas 3 repetições as orelhas, hastes e ressaltos Sequêcia de calibração de paquímetros A calibração deve ser realizada coforme a sequêcia abaixo os potos defiidos em 3.5 Calibração extera (Bicos): Calibração itera (Orelhas): Calibração da haste: Calibração do ecosto (Para ressaltos): Observações: A força de medição deve ser costate durate toda a calibração; Deve se evitar qualquer tipo de choque mecâico (quedas, batidas, etc) dos blocos padrões; 10

11 Após o uso os padrões devem ser limpos com bezia ou similar e utados com uma camada de vaselia. Este material de limpeza deve ser de preferêcia de uso exclusivo dos blocos padrões; Os padrões devem ser sempre armazeados as suas respectivas embalages quado fora de uso. 3.6 Icerteza de medição Apresetação dos cálculos das icertezas cosideradas a calibração dos equipametos em questão. 3.7 Cálculos utilizados a calibração de paquímetro Na tabela a seguir estão listadas as fotes de icerteza cosideradas a calibração de paquímetros. i Compoete Fote de Icerteza Tipo Distribuição de Probabilidade 1 u (x1) Repetibilidade das medições A ormal u (x) Icerteza do padrão B ormal 3 u (x3) Valor de divisão do objeto B retagular 4 u (x4) Estabilidade temporal B retagular 5 u (x5) Temperatura B retagular Tabela 1 Icertezas utilizadas a calibração de paquimetro Avaliação das Icertezas Padrão Tipo A Calcular a estimativa ou média aritmética dos valores idividuais observados o objeto sob calibração, x1 : 11

12 L x1 = 1 L L [ mm ] úmero de medidas realizadas Calcular o desvio padrão experimetal da média, s(x1) e a icerteza padrão associada à estimativa de etrada, u (x1) ( Avaliação Tipo A ) : s x 1 i1 L i - x 1 1 [ mm] u (x1) = s ( x 1 ) [ mm ] Avaliação das Icertezas Padrão Tipo B Calcular a icerteza padrão associada ao certificado do padrão, u (x): u (x) = U x [ mm ] k ode: U (x) icerteza expadida declarada o certificado de calibração k fator de abragêcia declarada o certificado de calibração Calcular a icerteza padrão associada à resolução do objeto sob calibração, u (x3): 1

13 u (x3) = U x 3 [ mm ] q ode: U (x3) resolução do objeto sob calibração q = 3 para distribuição retagular q = 6 para distribuição triagular Calcular a icerteza padrão associada à estabilidade ao logo do tempo do padrão (deriva), u (x4): u (x4) = U x 4 [ mm ] 3 ode: U (x4) icerteza associada à estabilidade ao logo do tempo do padrão Calcular a icerteza padrão associada à difereça etre a temperatura de referêcia e a temperatura durate a calibração, u (x5): u (x5) = U x 5 [ mm ] 3 ode: U (x5) L dt L = comprimeto do padrão = coeficiete de dilatação térmica liear do aço dt = difereça de temperatura (referêcia/calibração) Cálculo da Icerteza Padrão Combiada 13

14 A icerteza padrão combiada, uc, é a raiz quadrada positiva da variâcia combiada u C, que é dada por: u C u x u x u x u x u x Cálculo da Icerteza Expadida Calcular o grau de liberdade efetivo, νeff : ν eff 4 uc N u i 1 4 i y ν i ode νi são os graus de liberdade. Obter o fator de abragêcia, k, para um ível de cofiaça de 95,45%, através do Guia para a Expressão da Icerteza de Medição; Calcular a Icerteza Expadida de Medição, U: U = uc * k Arredodar o valor umérico do valor idicado (para cada poto calibrado) para o último algarismo sigificativo do valor da icerteza expadida atribuída a este resultado. 3.8 Execução da calibração de Micrômetros Exteros A calibração de micrômetros deve ser realizada coforme segue: Fazer a verificação visual do poto zero do tambor e da baiha (cotra luz). Caso ecessário, ajustar o micrômetro ates de iiciar a calibração. 14

15 Fazer a ispeção da plaeza das superfícies de medição por meio de um plao óptico (se as superfícies ão são perfeitamete plaas um certo úmero de frajas de iterferêcia coloridas será visto em suas superfícies). O plao óptico deve ser colocado em cotato com uma superfície de cada vez (haste fixa e haste móvel) e aplicado de tal forma que o úmero míimo de frajas seja obtido. Aotar o úmero de frajas ecotrado a plailha de cálculo de icertezas. Deverão ser realizadas 3 leituras em cada uma das superfícies. Fazer a ispeção de paralelismo das superfícies de medição por meio de um cojuto de 3 ou 4 plaos ópticos de espessura que difiram aproximadamete de ¼ do passo do fuso. Os paralelos ópticos devem ser colocados em cotato com ambas as superfícies de medição sob a pressão da catraca. Mover cuidadosamete o paralelo óptico etre as superfícies até obter o meor úmero de frajas de iterferêcia visíveis em uma das faces e cotar o úmero de frajas a superfície oposta. Aotar o úmero de frajas ecotrado a plailha de cálculo de icertezas. Deverão ser realizadas 3 leituras. Esse procedimeto deve ser repetido com cada paralelo óptico do cojuto. Calibrar o fuso micrométrico através de bloco padrão. A sequêcia de blocos padrões deve ser selecioada de tal forma a avaliar o fuso em voltas completas e em posições itermediárias. Para micrômetros com passo de rosca 0,5 mm utilizar a seguite sequêcia de blocos:,5; 5,1; 7,7; 10,3; 1,9; 15,0; 17,6; 0,;,8 e 5,0 mm. Deverão ser realizadas 3 séries (sequeciais e crescetes) de leitura. Observações: A força de medição deve ser costate durate toda a calibração; Deve-se evitar qualquer tipo de choque mecâico (quedas, batidas, etc) dos blocos padrões; Após o uso os padrões devem ser limpos e utados com uma camada de vaselia. Este material de limpeza deve ser de preferêcia de uso exclusivo dos blocos padrões; Os padrões devem ser sempre armazeados as suas respectivas embalages quado fora de uso. 15

16 3.9 Cálculos utilizados a calibração de micrômetros exteros Na tabela a seguir estão listadas as fotes de icerteza cosideradas a calibração de micrômetros. i Compoete Fote de Icerteza Tipo Distribuição Probabilidade 1 u (x1) Repetibilidade das medições A ormal u (x) Icerteza do padrão B ormal 3 u (x3) Valor de divisão do objeto B retagular 4 u (x4) Estabilidade temporal B retagular 5 u (x5) Temperatura B retagular Tabela Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros exteros de Avaliação das Icertezas Padrão Tipo A Calcular a estimativa ou média aritmética dos valores idividuais observados o objeto sob calibração, x1 : L x1 = 1 L L [ mm ] úmero de medidas realizadas Calcular o desvio padrão experimetal da média, s(x1) e a icerteza padrão associada à estimativa de etrada, u (x1) ( Avaliação Tipo A ) : s x 1 i1 L i - x 1 1 [ mm ] 16

17 u (x1) = s ( x 1 ) [ mm ] Avaliação das Icertezas Padrão Tipo B Calcular a icerteza padrão associada ao certificado do padrão, u (x): u (x) = U x [ mm ] k ode: U (x) icerteza expadida declarada o certificado de calibração k fator de abragêcia declarada o certificado de calibração Calcular a icerteza padrão associada à resolução do objeto sob calibração, u (x3): u (x3) = U x 3 [ mm ] 3 ode: U (x3) resolução do objeto sob calibração Calcular a icerteza padrão associada à estabilidade ao logo do tempo do padrão (deriva), u (x4): u (x4) = U x 4 [ mm ] 3 ode: U (x4) icerteza associada à estabilidade ao logo do tempo do padrão 17

18 Calcular a icerteza padrão associada à difereça etre a temperatura de referêcia e a temperatura durate a calibração, u (x5): u (x5) = U x 5 [ mm ] 3 ode: U (x5) L dt L = comprimeto do padrão = coeficiete de dilatação térmica liear do aço dt = difereça de temperatura (referêcia/calibração) Cálculo da Icerteza Padrão Combiada A icerteza padrão combiada para medições exteras, uc1, é a raiz quadrada positiva da variâcia combiada u C, que é dada por: x u x u x u x u u C 1 u x5 Cálculo da Icerteza Expadida Calcular o grau de liberdade efetivo, νeff1 : ν eff1 N i1 4 uc1 4 ui ν y i ode νi são os graus de liberdade. Obter o fator de abragêcia, k, para um ível de cofiaça de 95,45%, através do Guia para a Expressão da Icerteza de Medição; 18

19 Calcular a Icerteza Expadida de Medição, U: U1 = uc1 * k Arredodar o valor umérico do valor idicado (para cada poto calibrado) para o último algarismo sigificativo do valor da icerteza expadida atribuída a este resultado Icerteza de medição de micrômetros (Erro de paralelismo) i Compoete Fote de Icerteza Tipo Distribuição de Probabilidade 1 u (x6) Repetibilidade das medições A ormal u (x7) Plao óptico B retagular 3 u (x8) Temperatura B retagular Tabela 3 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (desvio de paralelismo) Avaliação das Icertezas Padrão Tipo A Calcular a estimativa ou média aritmética dos valores idividuais observados o objeto sob calibração, x6 : X6 = L 1 L L [ mm ] úmero de medidas realizadas 19

20 Calcular o desvio padrão experimetal da média, s(x6) e a icerteza padrão associada à estimativa de etrada, u (x6) ( Avaliação Tipo A ) : s x 6 i1 L i - x 1 6 [ mm ] u (x6) = s ( x 6 ) [ mm ] Avaliação das Icertezas Padrão Tipo B Calcular a icerteza padrão associada ao certificado do padrão, u (x7): u (x7) = U x 7 [ mm ] k ode: U (x7) icerteza expadida declarada o certificado de calibração k fator de abragêcia declarada o certificado de calibração Calcular a icerteza padrão associada à difereça etre a temperatura de referêcia e a temperatura durate a calibração, u (x8): u (x8) = U x 8 [ mm ] 3 ode: U (x8) L dt L = comprimeto do padrão = coeficiete de dilatação térmica liear do acrílico dt = difereça de temperatura (referêcia/calibração) 0

21 Cálculo da Icerteza Padrão Combiada A icerteza padrão combiada para o desvio de paralelismo, uc, é a raiz quadrada positiva da variâcia combiada u C, que é dada por: x u x u u C u 6 7 x8 Cálculo da Icerteza Expadida Calcular o grau de liberdade efetivo, νeff : ν eff N i1 4 uc 4 ui ν y i ode νi são os graus de liberdade. Obter o fator de abragêcia, k, para um ível de cofiaça de 95,45%, através do Guia para a Expressão da Icerteza de Medição; Calcular a Icerteza Expadida de Medição, U: U = uc * k Arredodar o valor umérico do valor idicado (para cada poto calibrado) para o último algarismo sigificativo do valor da icerteza expadida atribuída a este resultado. 1

22 3.9. Icerteza de medição de micrômetros (Erro de plaeza a haste fixa) i Compoete Fote de Icerteza Tipo Distribuição de Probabilidade 1 u (x9) Repetibilidade das medições A ormal u (x10) Plao óptico B retagular 3 u (x11) Temperatura B retagular Tabela 4 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (desvio de plaeza a haste fixa) Avaliação das Icertezas Padrão Tipo A Calcular a estimativa ou média aritmética dos valores idividuais observados o objeto sob calibração, x9 : X9 = L 1 L L [ mm ] úmero de medidas realizadas Calcular o desvio padrão experimetal da média, s(x9) e a icerteza padrão associada à estimativa de etrada, u (x9) ( Avaliação Tipo A ) : s x 9 i1 L i - x 1 9 [ mm ] u (x9) = s ( x 9 ) [ mm ] Avaliação das Icertezas Padrão Tipo B Calcular a icerteza padrão associada ao certificado do padrão, u (x10):

23 u (x10) = U x 10 [ mm ] k ode: U (x10) icerteza expadida declarada o certificado de calibração k fator de abragêcia declarada o certificado de calibração Calcular a icerteza padrão associada à difereça etre a temperatura de referêcia e a temperatura durate a calibração, u (x11): u (x11) = U x 11 [ mm ] 3 ode: U (x11) L dt L = comprimeto do padrão = coeficiete de dilatação térmica liear do acrílico dt = difereça de temperatura (referêcia/calibração) Cálculo da Icerteza Padrão Combiada A icerteza padrão combiada para o desvio de plaeza do batete fixo, uc3, é a raiz quadrada positiva da variâcia combiada u C3, que é dada por: x u x u u C 3 u 9 10 x11 Cálculo da Icerteza Expadida Calcular o grau de liberdade efetivo, νeff3: 3

24 ν eff3 N i1 4 uc3 4 ui ν y i ode νi são os graus de liberdade. Obter o fator de abragêcia, k, para um ível de cofiaça de 95,45%, através do Guia para a Expressão da Icerteza de Medição; Calcular a Icerteza Expadida de Medição, U: U3 = uc3 * k Arredodar o valor umérico do valor idicado (para cada poto calibrado) para o último algarismo sigificativo do valor da icerteza expadida atribuída a este resultado Icerteza de medição de micrômetros (Erro de plaeza a haste móvel) i Compoete Fote de Icerteza Tipo Distribuição de Probabilidade 1 u (x1) Repetibilidade das medições A ormal u (x13) Plao óptico B retagular 3 u (x14) Temperatura B retagular Tabela 5 Icertezas utilizadas a calibração de micrômetros (desvio de plaeza a haste móvel) Avaliação das Icertezas Padrão Tipo A Calcular a estimativa ou média aritmética dos valores idividuais observados o objeto sob calibração, x1 : 4

25 x1 = L L 1 L [ mm ] úmero de medidas realizadas Calcular o desvio padrão experimetal da média, s(x1) e a icerteza padrão associada à estimativa de etrada, u (x1) ( Avaliação Tipo A ) : s x 1 i1 L - x i 1 1 [ mm ] u (x1) = s ( x 1 ) [ mm ] Avaliação das Icertezas Padrão Tipo B Calcular a icerteza padrão associada ao certificado do padrão, u (x13): u (x13) = U x 13 k [ mm ] ode: U (x13) icerteza expadida declarada o certificado de calibração k fator de abragêcia declarada o certificado de calibração Calcular a icerteza padrão associada à difereça etre a temperatura de referêcia e a temperatura durate a calibração, u (x14): u (x14) = U x 14 3 [ mm ] ode: U (x14) L dt 5

26 L = comprimeto do padrão = coeficiete de dilatação térmica liear do acrílico dt = difereça de temperatura (referêcia/calibração) Cálculo da Icerteza Padrão Combiada A icerteza padrão combiada para o desvio de plaeza do batete móvel, uc4, é a raiz quadrada positiva da variâcia combiada u C 4, que é dada por: x u x u u C 4 u 1 13 x14 Cálculo da Icerteza Expadida Calcular o grau de liberdade efetivo, νeff4 : ν eff4 N i1 4 uc4 4 ui ν y i ode νi são os graus de liberdade. Obter o fator de abragêcia, k, para um ível de cofiaça de 95,45%, através do Guia para a Expressão da Icerteza de Medição; Calcular a Icerteza Expadida de Medição, U: U4 = uc4 * k Arredodar o valor umérico do valor idicado (para cada poto calibrado) para o último algarismo sigificativo do valor da icerteza expadida atribuída a este resultado. 6

27 4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O bolsista está realizado o trabalho de iiciação cietífica de acordo com o croograma apresetado abaixo: PROGRAMA DE TRABALHO ANO 01 ANO Revisão Bibliográfica:. Trabalho de Pesquisa: 3. Documetação: 4. Divulgação dos Resultados: Atividades realizadas Atividades Previstas 4.1 Coclusão O projeto de iiciação cietifica foi cocluído com sucesso. Foram cocluídas todas as etapas iicialmete propostas e o Laboratório de Metrologia Mecâica do LIT já está apto a realizar calibrações de paquímetros e micrômetros exteros. O Laboratório também passou recetemete por avaliação da Cgcre do INMETRO para extesão essa área e está aguardado o resultado fial. 7

28 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Walter Lik. Metrologia mecâica: expressão da icerteza de medição. Editora da Mitutoyo Sul América Ltda., 174 p., julho, Walter Lik. Tópicos Avaçados da Metrologia Mecâica. Editora da Mitutoyo Sul América Ltda., 1a edição, ovembro de 000;63 p. CAVACO, M.A.M. Apostila de Metrologia Parte II. Laboratório de Metrologia e Automatização, Departameto de Egeharia Mecâica. Uiversidade Federal de Sata Cataria. Floriaópolis, Brasil, 003. GONÇALVES Jr., A.A. Apostila de Metrologia Parte I. Laboratório de Metrologia e Automatização, Departameto de Egeharia Mecâica, Uiversidade Federal de Sata Cataria. Floriaópolis, Brasil, 00. ISO. NBR NM-ISO 3611 Micrômetro para medições exteras. Jaeiro, ADEQUAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DO MICRÔMETRO PARA EXTERNOS À NBR ISO/IEC Cláudio Costa Souza, Roseda Valdés Arecibia. Site: Apostila de Istrumetação. AUTORES: SAMUEL MENDES FRANCO - OSNI PAULA LEITE - LUIS ALBERTO BÁLSAMO. Fatec Sorocaba - 10 / imetro.pdf Apostila de Istrumetação. AUTORES: SAMUEL MENDES FRANCO - OSNI PAULA LEITE - LUIS ALBERTO BÁLSAMO. Fatec Sorocaba - 10 / 008 8

29 ometros.pdf 9

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