O problema das Torres de Hanoi: a lenda, algoritmos e generalizações.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O problema das Torres de Hanoi: a lenda, algoritmos e generalizações."

Transcrição

1 Jaeiro º 144 O problema das Torres de Haoi: a leda, algoritmos e geeralizações. tóio Pereira e Rosália Rodrigues Departameto de Matemática da Uiversidade de veiro 1. Origem, ledas e mitos Em 1883, o matemático fracês Édouard Lucas ivetou o famoso puzzle das Torres de Haoi [6] [7], também cohecido pelas Torres de rahma e cotado em forma de leda [5]: No grade templo de rahma em eares, uma badeja de metal sob a cúpula que marca o cetro do mudo, três agulhas de diamate servem de pilar a sesseta e quatro discos de ouro puro. Icasavelmete, os sacerdotes trasferem os discos, um de cada vez, de agulha para agulha, obedecedo sempre à lei imutável de rahma: Nehum disco se poderá sobrepor a um meor. No iício do mudo todos os sesseta e quatro discos de ouro, foram dispostos a primeira das três agulhas, costituido a Torre de rahma. No mometo em que o meor dos discos for colocado de tal modo que se forme uma vez mais a Torre de rahma uma agulha diferete da iicial, tato a torre como o templo serão trasformados em pó e o ribombar de um trovão assialará o fim do mudo. 2. O lgoritmo Recorrete versão origial das Torres de Haoi cosiste em três postes e oito discos de diâmetro 1,2,...,8, iicialmete dispostos o primeiro poste por ordem decrescete do diâmetro formado uma estrutura cóica semelhate à da figura 1. O objectivo do puzzle cosiste em formar a torre o terceiro poste, movedo um disco de cada vez, ão sedo permitido colocar um disco maior sobre um meor. Figura 1: cofiguração iicial das Torres de Haoi com 8 discos. Problema 2.1 Torres de Haoi São dados discos de diâmetro 1,2,..., dispostos por ordem decrescete de diâmetro um de 3 postes. Pretede-se trasferir todos os discos para um dos outros postes, utilizado o meor úmero de movimetos, de tal modo que as seguites restrições sejam satisfeitas: 1. apeas um disco pode ser movido de cada vez, 2. apeas se podem mover os discos do topo (isto é, apeas discos que ão têm um outro disco colocado em cima), 3. ehum disco pode ser colocado sobre outro meor. solução para o problema 2.1 pode ser descrita da seguite forma: Desigem-se por poste iicial aquele ode iicialmete se ecotram os discos, por poste fial o poste para ode serão trasferidos os discos e por poste auxiliar o poste restate. Para trasferir discos de um poste para outro é ecessário, em alguma iteração, mover o disco pelo meos 8

2 Jaeiro º 144 uma vez. Este só pode ser trasferido se for o úico o poste e existir um poste vazio ode o colocar. ssim o poste auxiliar tem que coter os -1 discos. oclui-se pois que a primeira etapa da resolução do problema 2.1 cosiste em trasferir -1 discos (de forma recorrete) do poste iicial para o poste auxiliar utilizado o poste fial como poste auxiliar. É agora possível mover directamete o disco do poste iicial para o poste fial. Fialmete é ecessário trasferir (de forma recorrete) os -1 discos do poste auxiliar para o poste fial, utilizado o poste iicial como auxiliar. s cosiderações ateriores podem ser resumidas o algoritmo seguite: lgoritmo 2.1 Torres de Haoi (Problema 2.1) Haoi(, posteiicial, posteuxiliar, postefial) Se = 1 Etão MoveDisco(1, posteiicial, postefial) seão Haoi(-1, posteiicial, postefial, posteuxiliar) MoveDisco(, posteiicial, postefial) Haoi(-1, posteuxiliar, posteiicial, postefial). Seja T() o úmero de movimetos ecessários para resolver o puzzle de discos. Pelo algoritmo aterior, T() é dado pela seguite fórmula recorrete: 1 se = 1, T ( ) = 2T ( 1) + 1 se > 1. Explicitado a fórmula aterior, coclui-se que o úmero de movimetos ecessários para resolver o problema das Torres de Haoi com discos é T()=2-1, para 1. Podemos agora verificar que a leda das Torres de rahma, por mais rápidos que sejam os sacerdotes a movimetar os discos, digamos ao ritmo de um disco por segudo, aida teremos que aguardar algum(!) tempo para que o mudo se desvaeça em pó ( segudos, ou seja, cerca de miléios). 3. Uma solução Prática O algoritmo apresetado, apesar da sua simplicidade, ão é prático. De facto, qualquer pessoa setiria dificuldade em resolver o puzzle seguido o algoritmo recorrete. Vamos explicar como é que este se resolve a prática, começado por aalisar quatas vezes se move cada um dos discos: O disco move-se apeas 1 vez (do poste iicial para o poste fial). O disco -1 tem de se mover o dobro das vezes que o disco se move, isto é 2 vezes (uma para sair de cima do disco e outra para voltar para cima do disco ). alogamete, o disco -2 tem de se mover o dobro das vezes que o disco -1 se move, ou seja, 4 (uma para sair de cima do disco -1 e outra para voltar para cima do disco -1, isto repetido tatas vezes quatas o disco -1 se tem que mover). otiuado este processo, facilmete se coclui que o meor dos discos, o disco 1, se move o dobro das vezes do disco 2 ou seja 2-1 vezes. Note-se que estes valores são todos potêcias de 2, que a soma do úmero de movimetos dos discos, -1,..., 2 é = , precisamete meos uma uidade que o úmero de movimetos do disco mais pequeo e a soma total de movimetos é = 2-1 (ver a figura 2). 1 = 2 0 (disco ) 10 = 2 1 (disco -1) 100 = 2 2 (disco -2) 1000 = 2 3 (disco -3) = 2-1 (disco 1) = = 2 Figura 2: O úmero de movimetos da Torre de Haoi com discos, em biário. 9

3 Jaeiro º 144 Iicialmete temos que mover o disco 1 para a torre destio (o caso ímpar) ou para a torre auxiliar (o caso par). Em seguida temos que mover alteradamete um dos outros e o disco 1. De facto, em cada passo da resolução do puzzle das Torres de Haoi estaremos em uma das duas situações seguites: Se o passo aterior o disco movido foi o disco mais pequeo (o disco 1), etão ão devemos movêlo ovamete porque seão estaríamos a voltar ao passo aterior ou poderíamos ter alcaçado o mesmo resultado com um só movimeto. ssim, só podemos mover um dos outros discos (o mais pequeo dos que estão o topo dos outros postes) para o poste em que ão se ecotra o disco 1. Se o passo aterior o disco movido ão foi o mais pequeo, etão agora teremos que o mover. Neste caso existem dois postes ode é possível colocar o disco 1. Deomiem-se os três postes por,, e cosidere-se que é setido dos poteiros do relógio. No caso de o úmero total de discos ser par, o disco 1 desloca-se para o poste seguite o setido dos poteiros do relógio. No caso de ser ímpar, o disco 1 desloca-se para o poste seguite o setido cotrário aos poteiros do relógio. 4. O lgoritmo Iterativo Qualquer algoritmo recorrete pode ser escrito uma forma ão recorrete utilizado o método geral de elimiação de recorrêcia descrito em vários livros de lgoritmos e Estruturas de Dados [12], [4]. No etato é preferível tetar tirar partido das propriedades específicas do problema em causa, por forma a obter um algoritmo ão recorrete tão eficiete quato possível. De etre os iúmeros autores que têm abordado este problema, como Dijkstra, Hayes ou Walsh, cosideramos a solução devida a M.. Er [3] que utiliza uma curiosa relação etre os movimetos dos discos as Torres de Haoi e os úmeros biários (e que resulta directamete da solução apresetada ateriormete): Um problema que surge de imediato quado se teta resolver o puzzle das Torres de Haoi é decidir, em cada iteração, qual dos discos mover. Nesse setido, desige-se por H() a sequêcia de movimetos de discos realizada para trasferir uma torre de discos do poste iicial para o poste fial. Tem-se H()=H(-1)H(-1) e H(1)=1. Explicitamete, para mover uma torre de discos, movem-se os primeiros -1 discos (para o poste auxiliar), em seguida move-se o disco (do poste iicial para o fial) e fialmete movem-se os -1 discos (para o poste fial). Seja agora () a sequêcia de 2-1 elemetos cuja i- ésima compoete é a represetação biária, em bits, do úmero i. Seja aida R(()) a sequêcia de 2-1 elemetos cujo i-ésimo elemeto é o ídice do dígito 1 mais à direita a represetação biária de i. Deotem-se por 0(- 1) e 1(-1) as sequêcias de elemetos em que a i- ésima compoete é a i-ésima compoete de (-1) precedida por 0, respectivamete, 1. Fialmete, seja Z(-1) a sequêcia biária costituída por -1 zeros. É fácil verificar que (ver figura 3) ()= 0(-1),1Z(-1),1(-1) e que (1)=1. 10

4 Jaeiro º 144 () ( 1) } Z ( 1) ( 1) O teorema aterior permite cocluir que a i-ésima iteração o úmero do disco a mover é dado pela posição do dígito 1 mais à direita a represetação biária de i. Resta decidir aida para que poste é que se move o disco em cada iteração. osidere-se que é o setido dos poteiros do relógio e que é o setido oposto, ode,, desigam os três postes do puzzle. Er [3] demostrou que todos os discos ímpares se movimetam um setido, equato os discos pares se movimetam em setido cotrário. O setido do movimeto depede apeas do úmero total de discos e do poste iicial e fial, segudo a regra: Se o úmero de discos é ímpar o poste destio é o seguite ao poste de partida o setido dos poteiros do relógio, caso cotrário o poste destio é o seguite ao poste de partida o setido cotrário aos poteiros do relógio. omo sítese, apresetamos uma implemetação das ideias ateriores a liguagem : lgoritmo 4.1 Torres de Haoi (versão iterativa biária) Haoiiario(it, char iicial, char fial) { it limite, i, x, dir; for (i=1;i<=;i++) P[i]=iicial; dir=(&1)!=(fial-iicial ==1 fial-iicial==-2); limite=(1<<)-1; for(x=1;x<=limite;x++){ Figura 3: sequêcia () = (1, 2,..., 2-1), em biário, para =4. relação etre estas sequêcias biárias e os movimetos das Torres de Haoi é estabelecida pelo seguite teorema: Teorema 4.1 (Er) H()=R(()). } } i=0; while(!(x>>i&1)) i++; pritf( mover o disco %d, ++i); pritf( de %c, P[i]); pritf( para %c\, P[i]= +(P[i]- +1+(i&1?dir:1- dir))%3); 5. uriosidades, Variações e Geeralizações 5.1 Haoi e Sierpiski Uma propriedade iteressate das Torres de Haoi surge quado se represetam graficamete as cofigurações possíveis do problema. Dados discos, cosideram-se as sequêcias ordeadas, deomiadas cofigurações, (d 1, d 2,..., d ) em que d i {,, } idica o poste o qual se ecotra o disco i. cada uma dessas sequêcias associa-se o vértice de um grafo. Existe uma aresta etre dois vértices se e só se for 11

5 Jaeiro º 144 possível passar de uma cofiguração a outra, sem violar as regras referidas o problema 2.1. s figuras 4 e 5 ilustram os grafos que se obtêm com 1, 2 e 3 discos, respectivamete. () () () (,) (,) (,) Figura 4: Represetação do problema das Torres de Haoi com 1 e 2 discos. (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,,) Figura 5: Represetação do problema das Torres de Haoi com 3 discos. (,) (,,) (,,) (,,) (,) (,,) (,,) (,,) (,) (,) (,,) (,,) (,,) (,,) (,) (,,) (,) N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N Figura 6: Represetação gráfica da curva de Sierpiski. omo se pode observar as figuras existe uma semelhaça etre os grafos da Torre de Haoi e a famosa curva de Sierpiski (figura 6). No cotexto dos espaços métricos, com a distâcia de Hausdorff, é possível mostrar que, matedo costate o tamaho do lado do triâgulo exterior, a sequêcia de grafos de cofigurações tede para a curva de Sierpiski à medida que aumeta. 5.2 s Torres de Haoi íclicas Esta variação do problema das Torres de Haoi foi ivetada em 1981 por tkiso [1] uma tetativa de elaborar um problema que ão apresetasse uma solução iterativa simples. No etato ão demorou muito para que surgissem publicadas soluções iterativas eficietes, o que ão dimiui a beleza do problema como se pode costatar pela simplicidade da solução recorrete que passamos a aalisar. Para um úico disco, existem apeas três cofigurações possíveis: (), () e (), correspodetes ao poste ode o (úico) disco 1 pode estar colocado. Para 2 discos já existem 9 cofigurações possíveis em que, por exemplo, (,) sigifica que o disco 1 está o poste e o disco 2 está o poste. Note-se que o grafo cotém apeas cofigurações possíveis, ou seja, (,) correspode à cofiguração em que os dois discos estão colocados o poste e com o disco 1 sobre o disco 2. Figura 7: O setido do movimeto dos discos o problema das Torres de Haoi íclica. Neste puzzle cosideram-se os três postes dispostos um triâgulo de vértices,, (ver figura 7). Os discos apeas podem ser movidos o setido cotrário aos poteiros do relógio: de para, de para ou de para. solução apresetada por tkiso é costituída por 12

6 Jaeiro º 144 dois procedimetos recorretes, deomiados logo e curto que resolvem, respectivamete, os problemas de deslocar discos o setido dos poteiros do relógio e deslocar discos o setido iverso: lgoritmo 5.1 Torres de Haoi íclicas curto(); logo(); Se > 0 Se > 0 etão logo(-1); etão logo(-1); movedisco(); movedisco(); logo(-1). curto(-1); movedisco(); logo(-1); Se deotarmos por () e L() o úmero de movimetos realizados, respectivamete, pelos procedimetos curto e logo, cocluímos que () = 2L( 1) + 1 se 1 () 0 = 0 e L ( ) = 2L ( 1) + ( 1) + 2 se 1 L() 0 = 0. Demostra-se que a solução do sistema de equações lieares ateriores é 3 () = ( + ) ( 1 3) 1, 0 (1) L () = ( + ) ( 1 3) 1, 0. (2) 6 6 Segudo Stockmeyer [11], a prova de que estes procedimetos produzem o úmero míimo de movimetos ão foi apresetada por tkiso, talvez pesado que tal seria evidete. Stockmeyer demostra que para além do úmero míimo de movimetos, a sequêcia origiada por aqueles procedimetos é úica, o setido de que qualquer algoritmo que resolva o problema o úmero míimo de movimetos, gera a mesma sequêcia de movimetos. 5.3 Torres de Haoi em grafos O puzzle das Torres de Haoi cíclicas abordado a secção aterior pode ser geeralizado para um qualquer grafo fortemete coexo, G=(V,E), com V =3 vértices. Os vértices do grafo correspodem aos postes que deotaremos por, e. Vamos cosiderar que iicialmete os discos se ecotram o poste e que se pretede trasportá-los para o poste. Para além das restrições do problema clássico das Torres de Haoi, só é possível mover um disco do poste i para o poste j, se (i,j) E. Deixamos ao cuidado do leitor verificar (por idução) que o algoritmo puzzle3 a seguir apresetado resolve o problema para qualquer grafo as codições acima euciadas. Nesse algoritmo a fução auxiliar serve apeas para seleccioar o poste k, diferete dos postes i e j, por exemplo, o poste se os postes i e j são e. lgoritmo 5.2 Torres de Haoi em grafos coexos com 3 vértices puzzle3(i,j,); Se > 0 etão k auxiliar(i,j) se (i,j) E etão puzzle3(i,k,-1); movedisco(,i,j); puzzle3(k,j,-1) seão puzzle3(i,j,-1); movedisco(,i,k); puzzle3(j,i,-1); movedisco(,k,j); puzzle3(i,j,-1). 13

7 Jaeiro º 144 Seja N(i, j, ) o úmero de movimetos realizados pelo algoritmo puzzle3 ao trasferir discos dos poste i para o poste j. Se k é o poste auxiliar etão é fácil verificar que Nik (,, 1) + Nk (, j, 1) + 1 sei (, j) E Ni (, j, ) = 2N(, i j, 1) + N( j, i, 1) + 2 se(, i j) E Resolvedo o sistema em relação às icógitas f (x), i,j i, j {,, }, i j, obtêm-se, de forma explícita, as fuções geradoras f. Fialmete, os valores N(i, j, ) ão i,j são mais que os coeficietes da série de Lauret para f. i,j É claro que o processo que descrevemos, é moroso e evolve maipulações algébricas bastate complexas. No etato utilizado software que permita o cálculo simbólico, p. ex., o sistema Mathematica [8], é possível obter as seguites coclusões sobre os grafos fortemete coexos de três vértices, ão isomorfos: Grafo 1 Pode demostrar-se que N(i, j, ) é o úmero míimo de movimetos suficietes para trasferir a pilha de discos do poste i para o poste j. ssim o algoritmo puzzle3 costitui uma solução óptima para o problema em causa. Vamos passar agora a descrever de forma abreviada como se podem obter explicitamete os valores N(i, j, ) como fução de : osidere-se α i,j ()= N(i,j,), para i, j {,, }, i j e k o poste auxiliar. O problema resume-se a determiar a solução de um sistema de 6 fórmulas recorretes do tipo αik, ( 1) + αk, j( 1) + 1 se ( i, j) E αij, ( ) = 2αij, ( 1) + αji,( 1) + 2 se ( i, j) E. Multiplicado as equações do sistema por x, cosiderado a soma para todos os valores de, defiido as fuções geradoras f i,j (x) = α ij, () x, = 0 e otado que α i,j (0)= 0, obtém-se um sistema equivalete de 6 equações da forma: x ƒij,( x) xƒik, ( x) xƒ kj,( x) = se(, i j) E 1 x 2x ( 1 2x) ƒ ƒ = ij,( x) x ji,( x) se(, i j) E 1 x Este é o problema origial das Torres de Haoi e facilmete se coclui que o úmero de movimetos é, em qualquer caso, 2-1. Grafo 2 Este é o grafo do problema das Torres de Haoi íclicas, referido ateriormete. omo seria de esperar, os valores para N(i,j,) são dados por (1) e (2), para os dois tipos de movimetos distitos. Grafo 3 Para este grafo coclui-se que existem dois tipos de movimetos: N(,, )=N(,, )=N(,, )=N(,, ) = 3 1 ; 2 N(,, )=N(,, )=

8 Jaeiro º 144 Grafo 4 primeira versão das Torres de Haoi com 4 postes, surgiu o livro de Hery Dudeey, The aterbury Puzzles [2], sob a forma de um desafio que cosistia em mover uma pilha de queijos de vários tamahos colocados a primeira de quatro mesas, para uma das outras, sem colocar um queijo maior sobre um meor. O puzzle foi publicado posteriormete a Revista merica Mathematical Mothly [9], em 1939, geeralizado para um úmero arbitrário de postes, sob a desigação de Problema Várias propostas de resolução foram apresetadas, sem cotudo ter sido demostrada a sua optimalidade. Um dos algoritmos mais cohecidos, baseia-se um parâmetro i, com 1 i, e cosiste os seguites passos: 1. Trasferir a pilha dos - i meores discos do primeiro poste para um poste auxiliar, usado os quatro postes o processo; 2. Trasferir a pilha dos restates i discos do primeiro pos- ordem de complexidade da solução é, em qualquer caso, aproximadamete (2.14). Na tabela 1 pode cosultar os valores de N(i, j, ) para diversos valores de. Neste caso temos N(,, ) = N(,, ) = = ; N(,, ) = = para 1; N(,, )= N(,, ) = = ; N(,, ) = = Grafo 5 qui as fuções geradoras de f i,j (x) são fuções racioais de deomiador 2x 3 4x 2 x+1. Os coeficietes α i,j () são expressões complexas, para as quais ão se cohece uma represetação simples. qui existem quatro tipos de movimetos distitos, sedo N(,, ) = N(,, ) e N(,, )= N(,, ). Simulações efectuadas, sugerem que a N(,, ) N(,,) N(,,) N(,,) Tabela 1: O úmero de movimetos realizados pelo algoritmo puzzle3 com o grafo Torres de Haoi com 4 postes 15

9 Jaeiro º 144 te para o poste destio, utilizado o algoritmo origial das Torres de Haoi com 3 postes (igorado o poste que cotém os -i discos mais pequeos); 3. Trasferir os -i discos mais pequeos do poste auxiliar para o poste fial, utilizado ovamete os quatro postes o processo. Demostra-se que se é um úmero triagular 1 t k, etão a escolha óptima para i é i=k. Mais, se t k -1 < < t k etão tato k 1 como k são valores óptimos para o parâmetro i. Note-se que está demostrado apeas que etre todos os valores possíveis para o parâmetro i, os referidos ateriormete são os que miimizam o úmero de movimetos para aquele algoritmo. Não se tem cohecimeto se o algoritmo óptimo tem a forma apresetada, o que costitui a chamada cojectura de Frame-Stewart, em homeagem aos primeiros autores a apresetarem aquele algoritmo. Quato ao úmero de movimetos realizados por este algoritmo, Stockmeyer [10], provou que é da ordem de.2 2. Por fim, têm aparecido várias propostas de resolução da versão cíclica do problema das Torres de Haoi com 4 postes, mas todos os algoritmos apresetados falham a optimalidade, sedo este mais um problema em aberto. Referêcias [1] M. D. tkiso. The yclic Towers of Haoi. Iformatio Processig Letters, (13): ,1981. [2] H. E. Dudeey. The aterbury Puzzles. Thomas Nelso & Sos, Lodo, [3] M.. Er. Performace evaluatios of recursive as iterative algorithms for the towers of Haoi problem. omputig, (37): , t k = k kk 1 2 = ( ) 2 [4] Helma ad R. Veroff, Itermediate Problem Solvig ad Data Structures: Walls ad Mirrors, ejami- ummigs, [5] R. D. Hofstadter. Metamagical themas. Scietific merica, 2(248): 16-22, Março [6] É. Lucas. Nouveaux jeux scietifiques. La Nature. : , [7] É. Lucas. Récréatios mathemátiques, Reeditado diversas vezes por lbert lachard, Paris. [8] Mathematica. WolFram Research, [9]. M. Stewart. dvaced Problem merica Mathematical Mothly, [10] P. K. Stockmeyer. Variatios o the four-post tower of Haoi puzzle. ogressus Numeratium, pages 3-12, [11] P. K. Stockmeyer. The average distace betwee odes i the cyclic towers of Haoi digraph. Graph Theory, ombiatorics, lgorithms, ad pplicatios, [12] N. Wirth. lgorithms + Data Structures = Programs. Pretice-Hall, Gödel em Priceto lguma coisa pesa em si própria em mim. Em algum tempo ou em algum lugar alguma coisa é real, pesado. Às vezes quase lhe toco quado ão me perturbam os meus pesametos. E talvez quado faço sem dar por isso os gestos de todos os dias talvez etão esteja muito perto sem o saber. E alguém me leve pela mão por uma realidade feita da miha vida e de coisas reais a que pertecemos eu e o que pesa. Mauel tóio Pia, i "Poesia Reuida", ssírio & lvim, (publicação getilmete autorizada pelo autor) 16

Torre de Hanói. Luís Ricardo da Silva Manoel

Torre de Hanói. Luís Ricardo da Silva Manoel Torre de Haói Luís Ricardo da Silva Maoel História e Leda A torre de Haói, também cohecida por torre de bramaismo ou quebra-cabeças do fim do mudo, foi ivetada e vedida como briquedo, o ao de 1883, pelo

Leia mais

Aula 5 de Bases Matemáticas

Aula 5 de Bases Matemáticas Aula 5 de Bases Matemáticas Rodrigo Hause de julho de 04 Pricípio da Idução Fiita. Versão Fraca Deição (P.I.F., versão fraca) Seja p() uma proposição aberta o uiverso dos úmeros aturais. SE valem ambas

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

Fontes Bibliográficas. Estruturas de Dados Aula 14: Recursão. Introdução. Introdução (cont.)

Fontes Bibliográficas. Estruturas de Dados Aula 14: Recursão. Introdução. Introdução (cont.) Fotes Bibliográficas Estruturas de Dados Aula 14: Recursão Livros: Projeto de Algoritmos (Nivio Ziviai): Capítulo 2; Estruturas de Dados e seus Algoritmos (Szwarefiter, et. al): Capítulo 1; Algorithms

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2005.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2005. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Jorge Figueiredo Relação de de Recorrêcia Derivado recorrêcia Resolvedo recorrêcia Aálise de de algoritmos recursivos Aálise de de Algoritmos Recursivos Itrodução A

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6 Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +

Leia mais

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003 ÁLGEBRA Liceciatura em Egeharia Electrotécica e de Computadores LEEC Ao lectivo de 00/003 Apotametos para a resolução dos exercícios da aula prática 5 MATRIZES ELIMINAÇÃO GAUSSIANA a) Até se obter a forma

Leia mais

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014 Álbum de figurihas da Copa do Mudo: uma abordagem via Cadeias de Markov Leadro Morgado IMECC, Uiversidade Estadual de Campias arxiv:409.260v [math.ho] 3 Sep 204 Cosiderações iiciais 6 de maio de 204 Com

Leia mais

1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF

1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF Álgebra I Prof. Robso Rodrigues http: www.robso.mat.br e-mail: robsomat@uol.com.br 1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF Questão 01. (Cocurso Professor de Matemática SP 001) Segudo o Pricípio

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º 0 (etregar o dia 6 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões . Observe a sequêcia das seguites figuras: FICHA DE TRABALHO º ANO Sucessões Vão-se costruido, sucessivamete, triâgulos equiláteros os vértices dos triâgulos equiláteros já existetes, prologado-se os seus

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes:

(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes: Istituto Superior Técico Departameto de Matemática o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A MEAero o Sem. 0/3 0//0 Duração: h30m RESOLUÇÃO. 3,0 val. i,5 val. Represete a forma de um itervalo

Leia mais

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética

Leia mais

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central.

Dessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central. Resoluções das atividades adicioais Capítulo Grupo A. a) a 9, a 7, a 8, a e a 79. b) a, a, a, a e a.. a) a, a, a, a 8 e a 6. 9 b) a, a 6, a, a 9 e a.. Se a 9 e a k são equidistates dos extremos, etão existe

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO

CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO Maximiliao Pito Damas Programa de Egeharia de Produção Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro e-mail: maxdamas@hotmailcom Lilia Markezo Núcleo

Leia mais

Aula 3 : Somatórios & PIF

Aula 3 : Somatórios & PIF Aula 3 : Somatórios & PIF Somatório: Somatório é um operador matemático que os permite represetar facilmete somas de um grade úmero de parcelas É represetado pela letra maiúscula do alfabeto grego sigma

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica Exercícios de Aprofudameto Matemática Progressão Aritmética e b. (Fuvest 05) Dadas as sequêcias a 4 4, b, c a a e d, b defiidas para valores iteiros positivos de, cosidere as seguites afirmações: I. a

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI. Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI. Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007 Diga, justi cado, se as seguites proposições são verdadeiras

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação 2011

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação 2011 Campus Pato Braco Prova Parcial Matemática Discreta para Computação 20 Aluo(a): Data: 08/04/20. (,5p) Explicar o Paradoxo de Cator. Use como base o seguite: Teorema de Cator: Para qualquer cojuto A, a

Leia mais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais Capítulo 7: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias, egearias, ecoomia, etc., são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv CPV O cursiho que mais aprova a fgv FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/0 MATEMÁTICA 0. Chamaremos de S() a soma dos algarismos do úmero iteiro positivo, e de P() o produto dos algarismos de. Por exemplo, se

Leia mais

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 Estruturas de Dados, Aálise de Algoritmos e Complexidade Estrutural Carlos Alberto Aloso Saches CT-234 5) Ordeação Resoluções simples, Lower boud, MergeSort, RadixSort Algus algoritmos de ordeação

Leia mais

Sobre Alianças Defensivas em Grafos

Sobre Alianças Defensivas em Grafos Sobre Aliaças Defesivas em Grafos Rommel Melgaço Barbosa, Elisâgela Silva Dias, Istituto de Iformática, UFG, Caixa Postal 131, Campus II, CEP: 74001-970, Goiâia, GO E-mail: {rommel, elisagela}@if.ufg.br

Leia mais

Sequências Reais e Seus Limites

Sequências Reais e Seus Limites Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......

Leia mais

ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS

ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS 1 FEUP/LEEC Algoritmos e Estruturas de Dados 2001/2002 ANÁLISE DE COMPLEXIDADE DE ALGORITMOS João Pascoal Faria http://www.fe.up.pt/~jpf 2 Itrodução Algoritmo: cojuto claramete especificado de istruções

Leia mais

1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.

1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária. 1.4 Determiates A teoria dos determiates surgiu quase simultaeamete a Alemaha e o Japão. Ela foi desevolvida por dois matemáticos, Gottfried Wilhelm Leibiz (1642-1716) e Seki Shisuke Kowa (1642-1708),

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b, 0 y f x Isso sigifica que S, ilustrada

Leia mais

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Apresetação do Cálculo

Leia mais

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal. biomial seria quase simétrica. Nestas codições será também melhor a aproximação pela distribuição ormal. Na prática, quado e p > 7, a distribuição ormal com parâmetros: µ p 99 σ p ( p) costitui uma boa

Leia mais

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré.  1 Sequências de números reais 1 Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões

Leia mais

4.2 Numeração de funções computáveis

4.2 Numeração de funções computáveis 4. Numeração de fuções computáveis 4.1 Numeração de programas 4.2 Numeração de fuções computáveis 4.3 O método da diagoal 4.4 O Teorema s-m- Teresa Galvão LEIC - Teoria da Computação I 4.1 4.1 Numeração

Leia mais

( ) ( ) ( ) (19) O ELITE RESOLVE IME 2010 MATEMÁTICA - DISCURSIVAS. MATEMÁTICA QUESTÃO 01 Sejam os conjuntos P 1

( ) ( ) ( ) (19) O ELITE RESOLVE IME 2010 MATEMÁTICA - DISCURSIVAS. MATEMÁTICA QUESTÃO 01 Sejam os conjuntos P 1 (9) 5-0 wwwelitecampiascombr O ELITE RESOLVE IME 00 MATEMÁTICA - DISCURSIVAS MATEMÁTICA QUESTÃO 0 Sejam os cojutos P, P, S e ( P S) P e ( S S) ( P P) Demostre que ( S S ) ( P P ) S tais que ( ) P S P,

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

Numeração de funções computáveis. Nota

Numeração de funções computáveis. Nota Numeração de fuções computáveis 4.1 Nota Os presetes acetatos foram baseados quase a sua totalidade os acetatos realizados pela Professora Teresa Galvão da Uiversidade de Porto para a cadeira Teoria da

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Sequências, PA e PG material teórico

Sequências, PA e PG material teórico Sequêcias, PA e PG material teórico 1 SEQUÊNCIA ou SUCESSÃO: é todo cojuto ode cosideramos os seus elemetos colocados, ou dispostos, uma certa ordem. Cosiderado a sequêcia (; 3; 5; 7;...), dizemos que:

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Época especial

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Época especial Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 016 - Época especial Proposta de resolução 1. Aplicado o primeiro método para o apurameto do vecedor, temos: N o. de votos 615 300 435 150 Total

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões

SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS Sucessões Chama-se sucessão de úmeros reais ou sucessão em IR a toda a aplicação f do cojuto IN dos úmeros aturais em IR, f : IN IR f ( ) = x IR Chamamos termos da sucessão aos

Leia mais

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo Seqüêcias e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/200 º ao - Matemática Cálculo Diferecial e Itegral I Profª Drª Gilcilee Sachez de Paulo Seqüêcias e Séries Para x R, podemos em geral, obter sex, e x, lx, arctgx

Leia mais

Transformação de similaridade

Transformação de similaridade Trasformação de similaridade Relembrado bases e represetações, ós dissemos que dada uma base {q, q,..., q} o espaço real - dimesioal, qualquer vetor deste espaço pode ser escrito como:. Ou a forma matricial

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre os modelos de

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

Entrevista com Madalena Garcia

Entrevista com Madalena Garcia Etrevista com Madalea Garcia Madalea Garcia torou-se bem cohecida pelo seu trabalho em prol do esio da Matemática e como colaboradora do Professor Sebastião e Silva. Esiou gerações de aluos, participou

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

ESTIMAÇÃO POR INTERVALO (INTERVALOS DE CONFIANÇA)

ESTIMAÇÃO POR INTERVALO (INTERVALOS DE CONFIANÇA) 06 ETIMÇÃO OR INTERVLO (INTERVLO DE CONINÇ) Cada um dos métodos de estimação potual permite associar a cada parâmetro populacioal um estimador. Ora a cada estimador estão associadas tatas estimativas diferetes

Leia mais

Sumário 1 SISTEMAS LINEARES 2 2 SISTEMAS EQUIVALENTES 2 3 SISTEMAS ESCALONADOS 4 4 DISCUSSÃO E RESOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES 6 5 MATRIZES 7

Sumário 1 SISTEMAS LINEARES 2 2 SISTEMAS EQUIVALENTES 2 3 SISTEMAS ESCALONADOS 4 4 DISCUSSÃO E RESOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES 6 5 MATRIZES 7 Sumário 1 SISTEMAS LINEARES 2 2 SISTEMAS EQUIVALENTES 2 3 SISTEMAS ESCALONADOS 4 4 DISCUSSÃO E RESOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES 6 5 MATRIZES 7 6 OPERAÇÕES COM MATRIZES 7 7 MATRIZES INVERSÍVEIS 11 8 SISTEMAS

Leia mais

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [outubro ]

Novo Espaço Matemática A 12.º ano Proposta de Teste [outubro ] Proposta de Teste [outubro - 017] Nome: Ao / Turma: N.º: Data: / / Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretedes que ão seja classificado. A prova iclui um formulário. As cotações

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Motivação para aálise de de algoritmos Aálise assitótica Algus exemplos simples Jorge Figueiredo Aálise de de Algoritmos Dois aspectos importates: Um problema pode,

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

= o logaritmo natural de x.

= o logaritmo natural de x. VI OLIMPÍ IEROMERIN E MTEMÁTI UNIVERSITÁRI 8 E NOVEMRO E 00 PROLEM [5 potos] Seja f ( x) log x 0 = o logaritmo atural de x efia para todo 0 f+ ( x) = f() t dt = lim f() t dt x 0 ε 0 ε Prove que o limite

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 1

Matemática E Extensivo V. 1 Extesivo V. 0) a) r b) r c) r / d) r 7 0) A 0) B P.A. 7,,,... r a + ( ). a +. + 69 a 5 P.A. (r, r, r ) r ( r + r) 6r r r r 70 Exercícios 05) a 0 98 a a a 06) E 07) B 08) B 7 0 0; 8? P.A. ( 7, 65, 58,...)

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º 3. Aalisemos o problema do trabalho da Maria Rita: O Tobias vive a mesma rua, ode se situa

Leia mais

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular

DFS Série Discreta de Fourier DFT Transformada Discreta de Fourier Convolução Circular Sistemas de Processameto Digital Egeharia de Sistemas e Iformática Ficha 4 5/6 4º Ao/ º Semestre DFS Série Discreta de Fourier DFT Trasformada Discreta de Fourier Covolução Circular Para calcular a DFT,

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 0 Profa Maria Atôia Gouveia 6 A figura represeta um cabo de aço preso as etremidades de duas hastes de mesma altura h em relação a uma plataforma horizotal A represetação

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º. Desta figura, do trabalho da Olívia e da Susaa, retire duas sequêcias e imagie o processo

Leia mais

Análise Matemática I 2 o Exame

Análise Matemática I 2 o Exame Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e

Leia mais

Algoritmos de Iluminação Global

Algoritmos de Iluminação Global Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Iterfaces Objectivo: calcular a cor de cada poto a partir da ilumiação directa de uma fote de luz, mais a soma de todas as reflexões das superfícies próximas. Nos

Leia mais

XIX Semana Olímpica de Matemática. Nível U. Algumas Técnicas com Funções Geratrizes. Davi Lopes

XIX Semana Olímpica de Matemática. Nível U. Algumas Técnicas com Funções Geratrizes. Davi Lopes XIX Semaa Olímpica de Matemática Nível U Algumas Técicas com Fuções Geratrizes Davi Lopes O projeto da XIX Semaa Olímpica de Matemática foi patrociado por: Algumas Técicas com Fuções Geratrizes Davi Lopes

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas Séries e Equações Difereciais Lista 02 Séries Numéricas Professor: Daiel Herique Silva Defiições Iiciais ) Defia com suas palavras o coceito de série umérica, e explicite difereças etre sequêcia e série.

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade

Leia mais

Desigualdades b n b ) n ( a

Desigualdades b n b ) n ( a Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Álgebra - Nível 3 Prof Atoio Camiha Aula 2 Desigualdades 2 Esta aula é devotada ao estudo de outras desigualdades elemetares importates Para saber mais sobre o material

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,

Leia mais

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT

Sucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT Sucessões Reais Aa Isabel Matos DMAT 8 de Outubro de 000 Coteúdo Noção de Sucessão Limite de uma Sucessão 3 Sucessões Limitadas 3 4 Propriedades dos Limites 4 5 Limites I itos 8 5. Propriedades dos Limites

Leia mais

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS FICHA DE TRABALHO DE MATEMÁTICA 9.º ANO VALORES APROXIMADOS DE NÚMEROS REAIS Dado um úmero xe um úmero positivo r, um úmero x como uma aproximação de x com erro iferior a r

Leia mais

Prova-Modelo de Matemática

Prova-Modelo de Matemática Prova-Modelo de Matemática PROVA Págias Esio Secudário DURAÇÃO DA PROVA: miutos TOLERÂNCIA: miutos Cotações GRUPO I O quarto úmero de uma certa liha do triâgulo de Pascal é. A soma dos quatro primeiros

Leia mais

Um estudo das permutações caóticas

Um estudo das permutações caóticas Um estudo das permutações caóticas Trabalho apresetado como atividade do PIPE a disciplia Matemática Fiita do Curso de Matemática o 1º semestre de 2009 Fabrício Alves de Oliveira Gabriel Gomes Cuha Grégory

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

BINÔMIO DE NEWTON. O desenvolvimento da expressão 2. a b é simples, pois exige somente quatro multiplicações e uma soma:

BINÔMIO DE NEWTON. O desenvolvimento da expressão 2. a b é simples, pois exige somente quatro multiplicações e uma soma: 07 BINÔMIO DE NEWTON O desevolvimeto da epressão a b é simples, pois eige somete quatro multiplicações e uma soma: a b a b a b a ab ba b a ab b O desevolvimeto de a b é uma tarefa um pouco mais trabalhosa,

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar.

Resolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar. Eame em 6 de Jaeiro de 007 Cálculo ATENÇÃO: FOLHAS DE EXAME NÃO IDENTIFICADAS NÃO SERÃO COTADAS Cálculo / Eame fial 06 Jaeiro de 007 Resolva os grupos do eame em folhas separadas O uso de máquias de calcular

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ao 08 - a Fase Proposta de resolução Cadero... Como P µ σ < X < µ + σ 0,94, logo como P X < µ σ P X > µ + σ, temos que: P X < µ σ 0,94 E assim, vem que: P X > µ σ P X

Leia mais

Usamos a tabela de valores da função na calculadora (após a introdução da função):

Usamos a tabela de valores da função na calculadora (após a introdução da função): 25.2 Queremos determiar o valor de, de modo que: 4,3 log 2 4, 3 Usamos a tabela de valores da fução a calculadora (após a itrodução da fução): Podemos verificar que o primeiro a ultrapassar 4,3 é 4,3219

Leia mais

RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES

RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES 87 RESOLUÇÃO DE SISTEMAS NÃO LINEARES Uma equação que coteha uma epressão do tipo, -,,, se(), e +z, z etc, é chamada ão-liear em,, z,, porque ela ão pode ser escrita o que é uma equação liear em,, z, a

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,...

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,... Progressões Geométricas Defiição Chama se progressão geométrica PG qualquer seqüêcia de úmeros reais ou complexos, ode cada termo a partir do segudo, é igual ao aterior, multiplicado por uma costate deomiada

Leia mais