Jornalismo de Viagens: análise das principais revistas brasileiras
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- Ana Beatriz Lobo Estrada
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1 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras Karne Wenzel & Valquíra Mchela John Unversdade do Vale do Itajaí, Brazl E-mal: Resumo Este artgo verfca, através da análse de conteúdo, se as maores revstas naconas do ramo atendem aos crtéros jornalístcos, como objetvdade e pluraldade de fontes, ou são meras propagandas turístcas. A quantdade de adjetvos e escassas fontes evdencam que as revstas Vaje Mas e Vagem e Tursmo não podem ser consderadas produtos jornalístcos, já que não atendem aos pressupostos do mesmo. Já a Natonal Geographc Brasl, anda que apresente um dscurso técnco, atende a esses pressupostos. O jornalsmo de vagens anda é um tema pouco explorado por estudosos, pos é mutas vezes vnculado à lteratura e consderado publcdade de destnos turístcos. Porém, assm como as demas especalzações, tem uma função socal essencal: desvendar o outro. Palavras-chave: jornalsmo de vagens, revsta, jornalsmo especalzado Travel Journalsm: analyss of the man Brazlan magaznes Abstract Ths artcle checks, through the analyss of speech, f the major natonal magaznes n the travel journalsm ndustry respect the journalstc standards, such as objectvty and pluralty of sources, or f they are merely tourst advertsements. Nether Vaje Mas or Vagem e Tursmo can be consdered journalstc products because of ther lack of sources. The Natonal Geographc Brasl presents an adequate example of real and crtcal journalsm, even though t uses techncal speech. Travel journalsm s a topc nfrequently explored by scholars of communcaton. It s often lnked to lterature and consdered as advertsng for tourst destnatons. However, lke other specalzaton s, travel journalsm has an essental functon: t makes the destnaton graspable to ndvduals. Estudos em Comuncação nº 11, Mao de 2012
2 292 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John Keywords: travel journalsm, magazne, specalzed journalsm EM pleno século XXI, vve-se em um mundo permeado por termos como globalzação, tecnologa, conhecmento, no qual dexamos de ser massa para sermos consumdores (ABIAHY, 2010, p. 03) e as nformações passam do âmbto local para o global. Por sso, a socedade pós-moderna é conhecda como a Socedade da Informação, afnal, presenca-se um fenômeno únco de excesso de nformações. Se antes faltavam meos, receptores alfabetzados, agldade, tecnologa, atualmente o únco nconvenente é a quantdade de nformações que crculam. Sendo assm, pode-se dzer que estamos dante de um grande paradoxo (dem). Por um lado temos a evolução tecnológca dos meos de comuncação e o bombardeo de nformação ao qual somos submetdos todos os das. Isso causa uma prolferação de meos especalzados, que tentam atender a uma demanda de consumdores específcos, porém, ao mesmo tempo em que há uma democratzação do públco, há uma concentração por parte dos emssores. Os meos de comuncação se unem em grandes conglomerados, camnhando para a monopolzação da nformação. É o caso de váras empresas de comuncação, como o Grupo RBS, Grupo Abrl entre outros. O espanhol Javer Fernandez del Moral dscute o tema no lvro Perodsmo Especalzado (2004, p. 73): [... ] los controladores de la comuncacón y de la nformacón tambén se globalzan, consttuyendo conglomerados de múltples escalas, que necestan fragmentar al máxmo las audencas para rentablzar medos - surgen entonces los modelos multmeda - y recursos, a fn de competr en todas partes y con todo tpo de soporte, lo que les oblga a crear snergas medátcas, que van en contra de la dversdad de contendos. Além dsso, ocorre anda uma padronzação de programação, já que há os mesmos programas no mundo todo graças à globalzação. Enfm, vvese a especalzação ou a padronzação? Hoje, a aposta é na especalzação e motvos não faltam. O mercado publctáro, por exemplo, é um deles. Para a propaganda os meos especalzados são mas efcentes, pos ldam com o perfl exato a que se pretende atngr. Se antes a segmentação do gosto dos consumdores soava como alternatva à homogenezação da ndústra cultural, hoje é uma das prncpas estratégas mercadológcas (ABIAHY, 2010, p. 3). Os meos de comuncação também ganham, pos vão conqustar um públco mutas vezes mnortáro, porém fel e exclusvo. Um exemplo muto
3 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 293 claro são as revstas especalzadas. A revsta Tenns Vew é destnada a todos os amantes e profssonas do esporte. Evdentemente que a tragem de uma revsta como essa não é comparável a da Veja, publcação voltada a generaldades, porém, terá um grupo de assnantes fel, que não encontram nformações tão precsas e específcas em outra revsta. Porém, é essencal salentar que a nformação jornalístca especalzada não é defnda apenas pela abordagem de um assunto específco, mas também pela abordagem para um públco específco (dem). Mas uma vez pode-se exemplfcar sso através das revstas especalzadas. Na Tenns Vew a nformação apresentada é apenas sobre o têns de campo, ou seja, é uma nformação específca, motvo do rótulo revsta especalzada. Já na revsta Caprcho, por exemplo, a segmentação está no públco: adolescentes do sexo femnno entre 14 e 18 anos. Já a nformação é bem varada, falando de beleza, estudos e tudo o que rodea tal faxa etára. Sendo assm, o termo especalzado engloba dversas publcações, sejam elas segmentadas em seu públco ou em seu conteúdo. Sem dúvda essa prolferação de meos de comuncação segmentados não parte apenas de uma necessdade mercadológca, mas de uma necessdade dos própros letores. Há muta nformação dsponível e acessível a todos, mas anda faltam as que atendam a um públco seleto, que procura publcações que falem de temas pouco recorrentes nos meos de comuncação dáros. Esses consumdores também buscam outras versões ou até mesmo nterpretações sobre um acontecmento. É quase paradoxal dscutr a especalzação no jornalsmo, afnal, por muto tempo os termos foram antagôncos. Os jornalstas eram reconhecdos como generalstas e as outras profssões trabalhavam com as especfcações em dversas áreas. Porém, nos das de hoje, a segmentação do jornalsmo é essencal em uma socedade ávda por conhecmento e novdades, na qual cênca e novas tecnologas multplcam os saberes específcos. Então, torna-se necessáro traduzr estes novos saberes à população em geral, que mutas vezes desconhece os termos e teoras centífcas. Outro motvo é o fato de que conhecmento e nformação são snônmos de poder e controle, pos na Socedade da Informação dnhero é quase um bem coadjuvante, perdendo cada vez mas espaço para o conhecmento.
4 294 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John É evdente que, em excesso, a especalzação pode surtr exatamente o efeto contráro, dstancar as pessoas do conhecmento global, crando uma população sem capacdade de nterconectar nformações e dados, com uma vsão unlateral e reduconsta. Neste contexto, os meos de comuncação têm o papel fundamental de evtar tas consequêncas. Medos y perodstas están, pues, oblgados a ser nstrumentos ntegradores de conocmento, que ha de estructurarse sobre la base de que el saber ha de ser especalzado (MORAL, 2004, p. 80). O jornalsmo de vagens Constata-se que a segmentação é uma tendênca, ou melhor, é uma realdade no jornalsmo. É comum os jornas trazerem suplementos sobre temas específcos, além das publcações mensas sobre saúde, beleza, mulher, cranças, artesanato, culnára e até mesmo vagens. Embora seja um fenômeno anda recente e pouco explorado, as publcações sobre vagens começam a representar uma fata sgnfcatva também entre as revstas especalzadas. Prova dsso são as revstas que compõem o objeto de estudo deste trabalho, a Natonal Geographc Brasl, Vaje Mas e Vagem e Tursmo, que ndependente de formato, lnha edtoral ou tema, atualmente fguram entre as revstas mas ldas. Sem dúvda, há anda certa resstênca em abordar e dscutr o Jornalsmo de Vagens 1 nas unversdades, por exemplo. Jané (2002) explca que esse desnteresse é resultado da vnculação confusa desse tpo de publcação com propaganda turístca, além de seus laços com a retórca lterára. En muchas ocacones se ha consderado esta matera como algo secundaro y ajeno al perodsmo, como um smple dvertmento o relleno (JANÉ 2002, p. 109). Porém, não é à toa que exste esta vnculação quase que medata entre jornalsmo de vagem e publcdade. Em 2002, os jornalstas Carmen Carvalho e Ronaldo Lete analsaram os suplementos de tursmo do jornal Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo e constataram que 95% do jornalsmo 1. Neste estudo, é utlzada a denomnação Jornalsmo de Vagens, pos entende-se que é um termo mas abrangente. Afnal, como defende Marano Belenguer Jané (2002), o jornalsmo turístco, termo utlzado por alguns autores, sera a vertente mas comercal do jornalsmo de vagens. Este últmo transcende a ndústra turístca e envolve todo o processo da vagem, desde o vajante, até o destno.
5 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 295 desses suplementos está atrelado aos patrocnadores do setor turístco, seja ele públco ou prvado. Então, como defender o nteresse do públco letor se exste um outro nteresse por trás da pauta, o de fazer a dvulgação de um ponto turístco determnado? (CARVALHO; LEITE, 2007, p. 12) Mas, cabe ressaltar que há casos em que o jornalsmo de vagens é étco, responsável e apresenta um papel fundamental na socedade pós-moderna, o de contrbur al conocmento del mundo y del propo país em el que vvmos (JANÉ, 2002, p. 111), além de mostrar o outro em sua rotna, aproxmálo e não torná-lo estereotpado. Correa (2001) defende anda a função ddátca deste tpo de jornalsmo, tendo o poder de conscentzar a população receptora sobre como tratar o tursta e fazer com que todo o processo turístco seja o mas harmonoso e respetoso possível. Através dessa função ddátca do Jornalsmo de Vagens, mutos dos problemas socas e ambentas causadas pela atvdade turístca desenfreada poderam ser evtados. Os jornalstas Carvalho e Lete (2007) defendem essa conscentzação, mas para os vstantes. Segundo eles, o deal sera o repórter r a um destno dsfarçado de tursta e relatar os possíves mpactos ambentas e socas dos empreendmentos e da atvdade turístca naquele local. Assm, ao adqurr determnado pacote, os consumdores estaram conscentes se aquela vagem afeta negatvamente tal comundade ou não e de que forma. As revstas A Natonal Geographc Brasl é uma das númeras publcações da Natonal Geographc Socety (NGS), atualmente a maor nsttução educaconal e sem fns lucratvos do mundo. Essa nsttução amercana trabalha com publcações há 120 anos e já fnancou oto ml explorações, além de promover pesqusas em dversos países. A revsta NG Brasl conta com uma crculação de 46 ml exemplares, exste há 17 anos e é uma publcação mensal da Edtora Abrl. A edtora fo fundada em 1950 por Vctor Cvta e hoje é um dos maores conglomerados de comuncação da Amérca Latna que publca mas de 300 títulos. A mssão da revsta, amplada em 2006, é nsprar o mundo e todas as maravlhas da natureza, explorando o prncípo das ações humanas e nossa
6 296 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John contínua jornada, celebrando dferentes culturas, o passado e o presente, para nsprar as pessoas a cudar do planeta 2. A NG Brasl tem 140 págnas em méda e seu preço nas bancas é de R$ 14,99. O perfl de seu letor, segundo dados de 2008 do Insttuto Marplan, concentra-se em pessoas com dade entre 35 e 44 anos, classe A e B e da regão Sudeste. Anda de acordo com a pesqusa, 63% dos letores são do sexo masculno. A revsta Vagem e Tursmo, também da Edtora Abrl, está no mercado há 17 anos e é a mas vendda do setor, alcança uma crculação méda de 95 ml exemplares. A publcação recebeu 11 troféus do Prêmo Abrl de Jornalsmo ao longo destes anos e tem uma equpe de Jornalsmo em torno de 16 profssonas na redação da revsta, sem contar os envolvdos com o ste e atendmento ao letor. Vagem e Tursmo apresenta uma proposta dferencada de conteúdos, sendo uma espéce de gua de vagens para o letor, nclusve esse perfl é evdencado no própro slogan da revsta: Sonhe. Planeje. Embarque. Em alguns edtoras também aparece essa função da revsta: se você quer celebrar a dversdade do mundo e a chance de agarrá-lo (a um preço justo), esta edção é a pedda. (NOGUEIRA, 2009, p. 12). Outra preocupação é com a senção das matéras, por sso a VT preza por um bom jornalsmo feto com senção e encantamento sem deslumbre pobre. (dem, p. 10). A Vaje Mas é a segunda revsta mas vendda do setor, com uma crculação mensal de 60 ml exemplares. A publcação fo eleta, nos anos de 2000 e 2001, a Melhor Revsta de Tursmo do Brasl pela Comssão Européa de Tursmo. Ela faz parte de uma das 21 publcações da Edtora Europa, que atua no mercado há mas de 20 anos. Dentre as três revstas analsadas, a Vaje Mas é a mas recente, com 10 anos de exstênca, e tem uma equpe enxuta, são 11 pessoas em méda que fazem parte da equpe de redação. O número de págnas vara de 130 a 170, dependendo da edção. O perfl dos letores é composto em sua maora por mulheres (55%), com dade entre 30 e 39 anos, classes A e B 3. A lnha edtoral é pratcamente a mesma da Vagem e Tursmo, a revsta é vsta como um gua de vagens para turstas. Inclusve a mssão da revsta, segundo o redator chefe da publcação, é ncentvar o maravlhoso desejo de vajar, com dcas, sugestões e belas magens de roteros naconas e nternac
7 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 297 onas. Repórteres experentes relatam suas mpressões de vagem, procurando levar o letor para dentro de cada destno 4. Análse de Conteúdo O método mas adequado a este tpo de pesqusa é a Análse do Conteúdo, pos é mas faclmente verfcável, confável e precso dante de outros métodos com crtéros mas subjetvos. Pode-se dzer que atualmente a AC é um conjunto de nstrumentos metodológcos cada vez mas suts em constante aperfeçoamento que se aplcam a <dscursos> (conteúdos e contnentes) extremamente dversfcados (BARDIN, 2004, p. 7). Bardn (2004) defende anda que a análse de conteúdo tem duas funções essencas que podem, ou não, estarem assocadas. Uma delas é a função heurístca, que sera aquela análse em prol da descoberta, uma análse de um tema do qual não se tem nenhuma, ou pouca, pesqusa anteror. Neste caso, o resultado é totalmente desconhecdo. A outra função é a admnstração de prova, que como o própro nome já dz, serve para comprovar algo. Sera uma análse para comprovar uma hpótese já levantada. Porém, ndependente da função que atenda, esse método tem demonstrado grande capacdade de adaptação aos desafos emergentes da comuncação e de outros campos do conhecmento (FONSECA JUNIOR, 2006, p. 280). E sso é fundamental em uma pesqusa que tem um corpus anda pouco explorado e estudado dentro da comuncação, como é o caso do jornalsmo de vagens. Nesta pesqusa, fo enfatzada a análse qualtatva, pos o que se pretende é aprofundar o conteúdo, porém também se deve utlzar a análse quanttatva, para que se possa chegar a uma vsão do todo. (FONSECA JUNIOR, 2006). Até porque, como defende Herscovtz (2007), as pesqusas atuas apostam cada vez mas na unão desses dos pressupostos, só assm é possível realmente abordar todos os aspectos relatvos a um tema. A autora defende que [...] a tendênca atual da análse de conteúdo desfavorece a dcotoma entre o quanttatvo e o qualtatvo, promovendo uma ntegração entre as duas 4. Idem.
8 298 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John vsões de forma que os conteúdos manfestos (vsível) e latente (oculto, subentenddo) sejam ncluídos em um mesmo estudo para que se compreenda não somente o sgnfcado aparente de um texto, mas também o sgnfcado mplícto, o contexto onde ele ocorre, o meo de comuncação que o produz e o públco ao qual ele é drgdo (HERSCOVITZ, 2007, p. 126). Outro fator a consderar é que como fo feta uma comparação entre as três publcações, quanto mas completo e objetvo for o método, mas coerente será o comparatvo entre elas. Porém, deve-se ressaltar a complexdade nerente a qualquer tpo de mensagem, seja ela jornalístca ou não. Por sso, para uma análse de conteúdo correta e efcaz, alguns passos foram segudos neste processo. O prmero deles fo a pré-análse, com uma letura flutuante das reportagens que seram analsadas, sem qualquer tpo de crtéro. Essa letura é fundamental para a etapa segunte, que é a defnção de documentos/recortes e formulação de hpóteses, afnal é necessáro um prmero contato com o tema de forma despretensosa, para que não haja preconcetos e manpulação na hora da análse propramente dta. Depos se partu para a codfcação, que ncluu três escolhas: escolha das undades de regstro; escolha dos crtéros de contagem (enumeração); e anda escolha das categoras (classfcação e agregação). Entende-se como undade de regstro uma parte da mensagem eleta para servr de base para a análse, uma undade de sgnfcação a codfcar e corresponde ao segmento de conteúdo a consderar como undade de base, vsando a categorzação e a contagem freqüencal (BARDIN, 2004, p. 98). A undade de regstro desta análse em alguns casos fo a frase. Em outros casos, fo a palavra. Só assm, sera possível segur as categoras preestabelecdas de manera efcente, já que algumas eram mas complexas e deveram ser analsadas em um contexto e outras, apenas uma palavra já sera sufcente. O crtéro de contagem fo frequencal, que é o mas utlzado na análse de conteúdo. Ou seja, medu-se a frequênca com que determnada palavra, por exemplo, apareca nas reportagens. O tpo de análse fo a temátca, pos é um tpo de análse transversal, sto é, que recorta o conjunto das entrevstas através de uma grelha de categoras projectadas sobre os conteúdos. Não se tem em conta a dnâmca e a organzação, mas a freqüênca dos temas extraídos do conjunto dos dscursos,
9 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 299 consderados como dados segmentáves e comparáves (BARDIN, 2004, p. 168) A categorzação é uma operação de classfcação de elementos consttutvos de um conjunto, por dferencação e, segudamente, por reagrupamento segundo o gênero (analoga), com os crtéros prevamente defndos (BAR- DIN, 2004, p. 111). Essa parte da escolha das categoras levou em consderação a pesqusa bblográfca sobre a natureza e característcas do jornalsmo e da reportagem em s. Alguns dos autores que nortearam essa escolha foram Nelson Traquna (2005), Nlson Lage (2006) e Sérgo Vllas Boas (1996). Assm, a partr do que esses e outros estudosos enumeraram como sendo característcas essencas do jornalsmo, defnu-se as categoras para analsar se as reportagens das revstas de vagens atendem aos mesmos crtéros e estrutura dos demas meos, ou seja, se poderam ser consderadas materal jornalístco ou se são apenas propaganda turístca dsfarçada. Es as categoras: Pluraldade de fontes e Objetvdade. Além dsso, como há um uso excessvo de adjetvos nas reportagens de vagens, também fo feto um quadro de análse, no qual os adjetvos são enumerados e classfcados conforme seu contexto na reportagem. Então, pode-se analsar se é realmente um texto jornalístco e, paralelamente, se há dvulgação dos aspectos negatvos ou postvos do destno e de que forma é transmtda essa mensagem. Análse das fontes nformatvas A objetvdade no jornalsmo é dscutda por dversos autores e mutos deles a consderam apenas um mto. Ross (2000) acredta que o jornalsmo é uma batalha pelas mentes e corações dos letores, por sso a objetvdade é algo pratcamente nvável. Melo (2006), também aborda a questão da objetvdade, que para ele atualmente sgnfca síntese, ou seja, um máxmo de nformações em um número mínmo de palavras. Além dsso, a objetvdade torna-se nstrumento efcaz para prvlegar a subjetvdade (nteresses, opnões, deologas) dos propretáros das nsttuções jornalístcas (dem, p. 45). Afnal, o autor defende que a objetvdade no jornalsmo só sera possível a partr do momento que os propretáros dos meos de comuncação abrssem espaço para todas as opnões
10 300 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John e versões exstentes sobre um acontecmento. Como não há espaço e tempo dsponíves para sso, o que prevalece é a deologa desses propretáros. Porém, Melo (2006) acredta que a objetvdade é possível, desde que o jornalsta exponha claramente qual parte é nterpretação própra e qual é relato do acontecmento em s, [...] mas se exge que o jornalsta exponha o que apurou pessoalmente, como e onde, e o que relataram os personagens envolvdos nas ocorrêncas ou que as observaram crcunstancalmente (MELO, 2006, p. 50) O autor defende que a objetvdade do jornalsmo pode ser conqustada através da presença da pluraldade de fontes, assegurando assm dstntas vsões. Ou seja, objetvdade hoje corresponde a assegurar que os acontecmentos sejam captados e reproduzdos sob dferentes ângulos, gerando dstntas versões, honestamente regstradas pelos seus protagonstas prvlegados os jornalstas profssonas (dem, p. 49). Alás, essa pluraldade de vozes é outra premssa fundamental do jornalsmo. Traquna (2005b) defende que a notíca é uma construção socal, resultado da nteração entre dversos atores socas. Sendo a notíca resultado dessas nterações, torna-se fundamental abrr espaço para as dferentes vsões e vozes, ou seja, evdencar a pluraldade de fontes. Afnal, os jornalstas nteragem em três níves: prmero com as fontes, que são o prmero contato do jornalsta com o tema, depos com outros jornalstas e ntegrantes da equpe e, por últmo, com a socedade, através de sua notíca, reportagem ou comentáro. No caso das revstas de vagens é sempre váldo, e necessáro, consultar o maor número possível de fontes, desde o tursta até o prefeto da cdade. Todos podem acrescentar dados fundamentas que auxlem no planejamento das próxmas vagens dos letores. Porém, não é sso que acontece nas prncpas revstas naconas do ramo. O que se presenca são reportagens com escassas fontes e o que prevalece são as opnões do repórter. Para a análse das fontes nformatvas nas revstas, seguram-se as defnções de Nlson Lage (2006). O autor apresenta dversas categoras de fontes, porém para uma análse mas efetva e dreta, trabalhou-se com as seguntes classfcações: Fonte Ofcal, Ofcosa, Independente e Expert. Nas revstas de vagens acontece frequentemente de o repórter apresentar dados sobre a quantdade de turstas que já vstaram o local e não ctarem a procedênca dos números. Como por exemplo, na revsta Vagem e Tursmo
11 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 301 Tabela 1 - Fontes Informatvas na revsta Vagem e Tursmo Edção Ofcal Ofcosa Independente Expert Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janero Total Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta Tabela 2 - Fontes Informatvas na revsta Vaje Mas Edção Ofcal Ofcosa Independente Expert Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janero Total Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta (2009g, p. 102): Tudo sso faz de Machu Pcchu o destno mas concorrdo do Peru. Brasleros também aprecam. No ano passado, 62 ml foram para o país, já o tercero mas vstado da Amérca do Sul, depos de Argentna e Chle. Mas não se sabe qual nsttuto forneceu esse dado. Devem-se ctar, sempre que possível, as fontes, sobretudo os dados numércos, e questonar os nformantes sobre a orgem dos números que ctam (LAGE, 2006, p. 63). Só assm, a publcação comprova que é confável e acma de tudo honesta com seus letores. Vale ressaltar que só foram analsadas as reportagens que se encaxam nos pressupostos do jornalsmo de vagens. Reportagens que tratam exclusvamente de medcna, astronoma ou ecologa não foram consderadas. Na NG Brasl a análse englobou 15 reportagens, na VT 26 reportagens e na V-
12 302 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John Tabela 3- Fontes Informatvas na revsta Natonal Geographc Brasl Edção Ofcal Ofcosa Independente Expert Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janero Total Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta aje, 42. Sendo assm, calculando-se a proporção de fontes por reportagem, a méda é a segunte: Natonal apresenta por reportagem, a Vagem 3,62 e a Vaje 0,6. Isso quer dzer que quase metade das reportagens da Vaje Mas não apresentam nenhuma fonte nformatva. Traquna (2005a) ressalta a função dos meos de comuncação como um mercador de déas numa democraca, em que dversas opnões da socedade podem ser ouvdas e dscutdas (TRAQUINA, 2005a, p. 128). Sendo assm, o campo jornalístco é, ou devera ser, um espaço para manfestação dos dversos atores socas e das vozes alternatvas. É evdente que as fontes, por mas mparcas que possam parecer, sempre têm nteresses e deologas própros. Sendo assm, o jornalsta tem o dever de ndcar os possíves nteresses das fontes a seus letores, assm como buscar quantas fontes sejam necessáras para chegar à verdade dos fatos, ou o mas próxmo dsso. Porém, entre as revstas analsadas apenas a NG busca uma varedade e quantdade mínma de fontes, são pelo menos sete por reportagem. Além dsso, dá voz a fontes expert que tem a função prmordal de explcar acontecmentos e levar mas conhecmento para os letores. Já a VT, anda que não utlze tantas fontes, prorza o dscurso mas ndependente, com poucas fontes ofcas, e sso é essencal para dar credbldade para o veículo. Sem dúvda, a revsta que mas se afasta da teora de mercador de déas de Traquna é a Vaje Mas, afnal pratcamente não apresenta fontes nformatvas. Ou melhor, a cada duas reportagens, aparece uma fonte e que geralmente é ofcosa. Como se pode consderar jornalístco um texto que não dá voz aos dferentes atores socas, que não escuta opnões dferentes, que não sabe o
13 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 303 que pensam turstas ou natvos? Nesta revsta uma das premssas báscas do jornalsmo, que é a pluraldade de fontes, é smplesmente nexstente. Então, torna-se dfícl, quase mpossível, dferencá-la de um panfleto de agênca de tursmo ou qualquer outro tpo de publcdade. Objetvdade e adjetvos A presença de adjetvos é mas um ndíco do grau de objetvdade de um texto. Quanto mas adjetvos e qualfcações, mas o texto se torna subjetvo e opnatvo. No caso deste trabalho, a quantdade e o tpo de adjetvos utlzados determnam se as reportagens das três revstas são jornalístcas e prorzam uma nformação o mas senta possível ou se são publcdade turístca, que evdencam apenas o aspecto postvo dos destnos. Vale ressaltar que para essa análse apenas foram consderados os adjetvos que emtem juízo de valor. Para classfcá-los, utlzou-se Bardn (2004, p. 104), que defende que para facltar a avalação do grau de ntensdade a codfcar podemo-nos apoar (...) em crtéros precsos. Um deles é o adjetvo e os atrbutos qualfcatvos. Assm, classfca-se o adjetvo conforme sua dreção, que pode ser favorável, desfavorável ou neutra (eventualmente ambvalente), num caso de estudo de favortsmo/desfavortsmo. Os pólos drecconas podem, no entanto, ser de natureza dversa: bonto/feo (crtéro estétco), pequeno/grande (tamanho), etc.. (dem). A Natonal Geographc Brasl ao todo apresenta 290 adjetvos, sendo que os negatvos correspondem à maora, com 41% do total. Os postvos respondem por 33%, e os neutros 5, por 26%. Ou seja, a NG qualfca os destnos, porém em grande parte das reportagens, enfatza prncpalmente os aspectos negatvos dos mesmos. Um exemplo dsso é que o adjetvo que mas aparece na publcação é volento. Isso demonstra que o objetvo crucal da revsta não é vender pacotes turístcos, pos poucos (ou nenhum) vajantes procuram vstar esse tpo de local. 5. Pode parecer controverso consderar um adjetvo neutro, porém Laurence Bardn (2004) defende a classfcação em adjetvos postvos, negatvos e neutros. Porque, conforme seu contexto, há adjetvos que não são favoráves e nem desfavoráves ao destno em s. Um exemplo aparece na Vaje Mas (2009b, p. 88): Tatuamunha e Porto de Pedras lembram cenáros de novela de pescadores, com casas smples, gente sentada à porta (...).
14 304 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John Gráfco 1 - Adjetvos na Natonal Geographc Brasl Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta, baseada na classfcação de Bardn (2004). Porém, a publcação também evdenca pontos turístcos e belezas naturas dos destnos: Fo talvez a cosa mas bonta que eu já v. A brlhante muralha branca ergua-se acma de nós, íngreme e adorável como os últmos raos de sol (Natonal Geographc Brasl, 2009e, p. 82). Sendo assm, os demas adjetvos que ntegram a lsta são postvos. A grande dferença da Natonal para as demas revstas é que anda que utlze esse tpo de adjetvos, não se detém somente a eles e mostra tudo, tanto as cosas boas como as runs, que um local tem a proporconar. Além dsso, os destnos publcados são pouco convenconas, o que ampla o tursmo a regões pouco exploradas. A Vagem e Tursmo evdenca mas os aspectos postvos. Prova dsso é que 80% dos 400 adjetvos que aparecem reforçam as qualdades postvas do local. Os neutros respondem por 14% e os negatvos, por apenas 6%. Isso quer dzer que a cada cem adjetvos, apenas cnco expressam opnões negatvas sobre o destno e geralmente dzem respeto aos preços (exorbtante, caro, abusvo) ou ao trânsto (caótco, confuso, desorganzado). Ou seja, nem mesmo as crítcas são realmente negatvas, afnal os preços e o trânsto são apenas alguns dos elementos que compõem uma socedade e, com certeza,
15 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 305 Gráfco 2 - Adjetvos na Vagem e Tursmo Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta, baseada na classfcação de Bardn (2004). são menos assustadores para turstas que dzer que um lugar é volento, por exemplo. Quando se adentram em um assunto mas denso, apenas o ctam e não apresentam detalhes ou explcações. Outro fator relevante é que o adjetvo que mas aparece é famoso, que responde por 7% do total. Isso sgnfca que a revsta prorza os destnos já famosos e não mostra locas mas exótcos, desconhecdos ou até mesmo sem tantos turstas. E quando raramente dvulga esse tpo de local, estmula a da de turstas o mas rápdo possível: Para quem gosta de fazer aquela vagem tranqula e sem mutos turstas, é melhor se apressar. Matera é um tesouro para poucos. Por enquanto (Vagem etursmo, 2009c, p. 100). Scalzo (2004, p. 58) defende que rechear um texto apenas com juízos de valor (própros ou tomados emprestados de alguém) é fácl as opnões são lvres e baratas -, mas são sempre as nformações que garantem a qualdade e consstênca do texto jornalístco. Porém, a revsta que mas utlza adjetvos é a Vaje Mas, ao todo foram % dos adjetvos são postvos, 23% são neutros e 5% são negatvos. Mas uma vez o que se vê é uma preponderânca de adjetvos postvos, que
16 306 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John Gráfco 3 - Adjetvos na Vaje Mas Fonte: Apresentação de dados colhdos pela autora em observação dreta, baseada na classfcação de Bardn (2004). não são comprováves e são muto subjetvos. Na publcação a pousada quase sempre é charmosa, o casal de propretáros é smpátco, a comda é delcosa e a cdade é belíssma e exuberante. Um exemplo: Na chegada, a recepção é feta não só pelo smpátco casal de donos (...) Os ses charmosos chalés contam com cama kng sze (Vaje Mas, 2009a, p. 72). Outro fator que deve ser ressaltado é que os adjetvos em dversos momentos aparecem no grau superlatvo, prncpalmente a palavra belo. Ou seja, como se não bastasse abusar dos adjetvos, anda há uma necessdade de reforçar os elogos. Isso afasta anda mas a revsta das publcações jornalístcas. Mesmo assm a revsta defende que o tursta deve conhecer a realdade local, sem preconcetos ou estereótpos: para quem deseja vstar a cdade, é uma ótma chance para conhecer a realdade cubana, bem dferente daquela utópca que se tem ao estudar o comunsmo (Idem, 2009e, p. 64). Porém, a própra Vaje Mas não auxla nesse conhecmento do cotdano do local, já que só apresenta parte da realdade, a parte postva e mas turístca.
17 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 307 Além dsso, outro ponto em comum com a VT são os adjetvos que mas aparecem, famoso e belo estão entre eles. Há uma repetção desses adjetvos nas reportagens que bera o exagero. Na reportagem Bélgca mas nteressante do que se magna (2009c) em apenas nove págnas aparece nove vezes a palavra belo e a palavra famoso, quatro. Outro exemplo está ao fnal da reportagem Ilhas vrgens brtâncas (Vaje Mas, 2009c, p. 140): E explorálas pode ser uma emoconante caça ao tesouro, premada, quase sempre, com pasagens estonteantes e praas quase desertas e maravlhosas. De um modo geral as três revstas utlzam os adjetvos para caracterzar e opnar sobre determnado local. Sem dúvda, o que as dferenca é a quantdade e o tpo de adjetvos. A Natonal Geographc Brasl é a mas ponderada e nclusve utlza mas os negatvos que os postvos. Ou seja, é uma revsta crítca e que abre debate para questões mportantes como economa, polítca e cultura. A Vagem e Tursmo enaltece os destnos. Qualfca mas a hospedagem, opções de lazer e restaurantes que os natvos e seu modo de vda. Traz poucas crítcas e raras vezes se adentra em assuntos polêmcos ou então mutos profundos. Já a Vaje Mas abusa de adjetvos para engrandecer os destnos. Os aspetos negatvos retratados são mínmos e superfcas. A revsta adjetva tanto a comda do hotel, como o transporte ou pontos turístcos. Utlza anda com freqüênca adjetvos no superlatvo e dfclmente aborda questões sob um ângulo mparcal ou até mesmo jornalístco. A utlzação de adjetvos é comum em publcações de vagens e abre espaço para um mportante debate. Afnal, deve-se ou não enaltecer os destnos turístcos através de adjetvos postvos? Para Gudo Calderón 6 (2010), ntegrante da Asocacón nternaconal de perodstas y escrtores latnos de tursmo, os meos de comuncação especalzados em vagens devem apenas evdencar os aspectos postvos dos destnos, afnal ya hay muchos perodstas hablando cosas malas, por eso hablamos sólo cosas buenas. S queren publcar cosas malas, llamen CNN. Além dsso, Calderón defende que os meos de comuncação convenconas só querem prejudcar o tursmo, sem medr as conseqüêncas socas, tendo em vsta que o tursmo atualmente é responsável por grande parte da receta dos países em desenvolvmento. Marza Ortz (2010) 7 afrma que 6. 8 Em entrevsta a autora durante o IV Semnáro de Comuncação e Tursmo, realzado no da 18 de março de 2010, no Audtóro da Unval, Campus Balneáro Camború. 7. Idem.
18 308 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John deve-se apenas falar de cosas boas, porque tursmo é óco, lazer, é não fazer nada. Porém, o fato das publcações de vagem prorzarem apenas as nformações postvas sobre um destno resulta em desconfança por parte dos letores e não cumpre com os precetos báscos do jornalsmo. Enfm, trata-se de um texto opnatvo, parcal e tendencoso. É evdente que ressaltar apenas os aspectos negatvos de um local, assm como fazem outros meos de comuncação, não está entre os objetvos de uma revsta de vagens, porém o contráro também concde com mascarar a realdade ou escondê-la atrás de dversos adjetvos e fotos bontas para atrar mas turstas. Consderações fnas A Natonal Geographc Brasl é a únca que segue as premssas jornalístcas. A revsta utlza mutas fontes nformatvas, são mas de sete por reportagem, dentre elas prncpalmente especalstas e fontes ndependentes. Anda que utlze qualfcações, em sua maora são adjetvos negatvos, ou seja, é uma revsta crítca e que aponta os dversos lados envolvdos. Inclusve um dos adjetvos que mas aparece é volento, ou seja, publcdade turístca não está entre um dos objetvos da publcação. A Vagem e Tursmo se encaxa em uma publcação voltada para o lazer, exclusvamente. São pouco mas de três fontes nformatvas por reportagem, que enaltecem as belezas locas, assm como as pousadas e restaurantes. Por sso, há mutos adjetvos nos textos, prncpalmente postvos, que respondem por 80% do total. Outro fator nteressante é a quantdade de publcdade, 46% das págnas correspondem a ela. Isso sem contar o merchandsng dentro das reportagens, com opções de lazer, hospedagem e restaurantes. Sem dúvda, a Vaje Mas é anda mas dstante da objetvdade e demas crtéros jornalístcos. Quanto às fontes nformatvas, um dos precetos prmordas no exercíco do jornalsmo, a revsta apresenta uma fonte a cada duas reportagens. Isso quer dzer que metade das reportagens não apresenta nenhuma fonte nformatva. Outro fator fundamental é que a revsta vaja a convte de empresas e órgãos de tursmo. Então cabe uma reflexão: se um polítco patrocnasse a vagem de um repórter para escrever sobre ele, com certeza sera um escândalo no jornalsmo polítco. Por que então no jorna-
19 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 309 lsmo turístco sso tem que ser encarado com naturaldade? (CARVALHO; LEITE, 2007, p. 15). É evdente que não se espera de uma revsta que tem como objetvo dar dcas de vagem, que apenas fale sobre os aspectos negatvos de um destno ou que não apresente nenhuma opção de hospedagem, por exemplo. O problema é que como se confguram atualmente, a revsta Vaje Mas e a Vagem e Tursmo, são como panfletos de agêncas de tursmo que se baseam exclusvamente nestas dcas e opções. Para ser caracterzada como produto jornalístco a publcação tem que apresentar um lmte claro entre publcdade e jornalsmo, fato que não acontece nestas revstas, além dsso, deve atender a alguns crtéros fundamentas do jornalsmo, como objetvdade e pluraldade de fontes, o que também não acontece. Na verdade, pode-se dzer que hoje a Natonal Geographc Brasl é a únca que se encaxa na denomnação jornalsmo de vagens com tudo que ele representa. As demas estão mas para jornalsmo turístco, ou então, apenas publcação turístca. Isso é problemátco para os letores que esperam encontrar nestas revstas nformações precsas, argumentos concretos que os façam decdr por um destno, afnal o tursmo possu um produto ntangível, então quanto mas o consumdor reunr de nformações, mas acertada será sua decsão. Referêncas ABIAHY, Ana carolna de Araújo, O jornalsmo especalzado na socedade da nformação, dsponível em abahy-ana-jornalsmo-especalzado.pdf, consultado em 01 de março de BARDIN, Laurence, Análse de Conteúdo, 2 ed., Lsboa, Edções 70, CARVALHO, Carmen; LEITE, Ronaldo, O dlema étco do jornalsmo nos suplementos de tursmo, In: Congresso Braslero de Cêncas da Comuncação, 30., 2007, Santos. Anas... Santos: Intercom, CD- ROM.. CORREA, Lsa Lopes, Comuncação socal e tursmo na pós-moderndade, Vozes e Dálogo, Itajaí, n. 05, p
20 310 Karne Wenzel & Valquíra Mchela John FONSECA JUNIOR, Wlson Corrêa da, Análse de Conteúdo, In: DUARTE, Jorge; BARROS, Antono (org), Métodos e técncas de pesqusa em comuncação, 2. ed., Atlas, São Paulo, JANÉ, Marano Belenguer, Perodsmo de Vajes: análss de una especalzacón perodístca, Comuncacón Socal, Sevlla, HERSCOVITZ, Heloza Golbspan. Análse de conteúdo em jornalsmo. In: LAGO, Cláuda; BENETTI, Márca. Metodologa de pesqusa em jornalsmo, Vozes, Petrópols, LAGE, Nlson, A reportagem: teora e técnca de entrevsta e pesqusa jornalístca. 6. ed., Record, Ro de Janero, MELO, José Marques de, Teora do Jornalsmo: dentdades brasleras, Paulus, São Paulo, MORAL, Javer Fernández Del, El perodsmo Especalzado: un modelo sstémco para La dfusón del conocmento, Arel, Barcelona, Natonal Geographc Brasl, dsponível em abrl.com.br/marcas/55/revsta/nformacoesgeras, consultado em 09 de mao de Natonal Geographc Brasl, São Paulo, v. 10, n. 113, ago. 2009a. Natonal Geographc Bras,. São Paulo, v. 10, n. 114, set. 2009b. Natonal Geographc Brasl, São Paulo, v. 10, n. 115, out. 2009c. Natonal Geographc Brasl, São Paulo, v. 10, n. 116, nov. 2009d. Natonal Geographc Brasl, São Paulo, v. 10, n. 117, dez. 2009e. Natonal Geographc Brasl, São Paulo, v. 10, n. 118, jan NOGUEIRA, Kko, Elas sabem o que fazem, Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 160, fev. 2009a. ROSSI, Clovs, Apresentação, In: DIMENSTEIN, Glberto; KOTSCHO, Rcardo, A aventura da reportage. Summus, São Paulo, SCALZO, Maríla, Jornalsmo de revsta, 2. ed., Contexto, São Paulo, TRAQUINA, Nelson, Teoras do jornalsmo: porque as notícas são como são, Volume I, Insular, Floranópols, 2005a.. Teoras do jornalsmo:a trbo jornalístca uma comundade nterpretatva transnaconal, Volume II, Insular, Floranópols, 2005b.
21 Jornalsmo de Vagens: análse das prncpas revstas brasleras 311 Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 166, ago. 2009c. Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 167, set. 2009d. Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 168, out. 2009e. Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 169, nov. 2009f. Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 170, dez. 2009g. Vagem e Tursmo, São Paulo, n. 171, jan Vaje Mas, dsponível em consultado em 09 de mao de Vaje mas, São Paulo, n. 99, ago. 2009a. Vaje mas, São Paulo, n. 100, set. 2009b. Vaje mas, São Paulo, n. 101, out. 2009c. Vaje mas, São Paulo, n. 102, nov. 2009d. Vaje mas, São Paulo, n. 103, dez. 2009e. Vaje mas, São Paulo, n. 104, jan
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