CONFORME já foi observado (Campbel- Kelly e Aspray, 2004: 207 e sq.),

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONFORME já foi observado (Campbel- Kelly e Aspray, 2004: 207 e sq.),"

Transcrição

1 As orgens hstórcas da Internet: uma comparação com a orgem dos meos clásscos de comuncação ponto a ponto Antóno Machuco Rosa Unversdade do Porto, Portugal E-mal: machuco.antono@gmal.com CONFORME já fo observado (Campbel- Kelly e Aspray, 2004: 207 e sq.), exstem dversas smlardades entre o processo de emergênca da rádo, ocorrdo na transção do século XIX para o século X, e a emergênca da Internet, assente na sua tecnologa de base, o computador. Um prmero objectvo deste artgo consste em levar a cabo uma análse hstórca de alguns dos factores que estveram presentes na cração dos meos de comuncação ponto a ponto que foram os antecessores medatos da rádo enquanto estrutura de emssão em broadcastng. Serão sobretudo referdos os casos da telefona com fos, telegrafas sem fos e telefona sem fos. Não se vsa aqu uma descrção exaustva da emergênca hstórca desses meos. O aspecto que será sublnhado resde em esses meos serem meos combnaftóros em rede que naturalmente orgnaram monopólos. A questão hstórca relevante a ser abordada consste em ver até que ponto exsta a conscênca, na transção do século XIX para o século XX, de que os então novos meos mecâncos de comuncação eram meos em rede. Ver-se-á que a resposta é afrmatva. Ver-se-á também que já exsta a percepção das consequêncas económcas que decorrem dessa estrutura em rede. O objectvo fundamental do artgo consste em comparar algumas das característcas dos orgnas meos ponto a ponto novos com os meos dgtas em rede, consderados no momento hstórco da sua emergênca. Assm, procurar-se-á ver qual o conjunto de deas e motvações que estveram na orgem da prmera rede de computadores, a ARPANET, e como esta rede evoluu para o que veo a ser desgnado por Internet. Será dada especal atenção ao facto de o movmento de deas desgnado por cbernétca ter estado na formação do projecto que vra a determnar a mplementação da prmera rede de computadores. Serão abordados os casos da nfluênca de Norbert Wener em Joseph Lcklder e de Warren McCulloch em Paul Baran. Mostrar-se-á que, em sentdo precso, o conceto abstracto de rede contrbuu efectvamente para a génese da Internet, tal como se verá a orgem hstórca do Estudos em Comuncação nº 11, Mao de 2012

2 90 Antóno Machuco Rosa conceto de rede aberta. Uma rede de computadores torna-se realmente aberta quando os seus nós, os computadores, são também máqunas abertas. Apesar de se sublnhar que o destno das redes de computadores fo um processo determnado por causas hstorcamente contngentes, é possível mostrar que essas causas tornaram possível a exstênca de meos de comuncação que são efectvamente novos meda. A análse da génese da Internet permtrá então dentfcar algumas das dferenças que dstnguem esse meo em relação aos meos dos meos ponto a ponto clásscos que foram os seus antecessores. A telefona com fos Para se analsar as smlardades exstentes entre os meos de comuncação baseados em redes de computadores e o meo de comuncação tradconalmente desgnado por rádo, mporta centrar essa análse no período no qual a rádo encontra as suas raízes em meos ponto a ponto como o telefone ou a telegrafa sem fos. Sem dúvda que é uma questão muto mportante ver como a rádo, ncalmente concebda como um meo ponto a ponto, se transformou num meo totalmente dferente, um meo em broadcastng. Essa transformação radcal não será aqu abordada (cf. Benkler, 2006; Machuco Rosa, 2008). O objectvo consste antes em sublnhar que meos como a telegrafa com fos, a telefona com fos e a telegrafa sem fos, por um lado, e aqulo que acabou por ser desgnado por Internet, por outro, são todos eles meda combnatóros. Mas especfcamente, trata-se de encontrar evdêncas sobre a conscênca hstórca desse facto, donde decorrem consequêncas que permtem comparar os meos combnatóros tradconas com os novos meos dgtas. Um meo combnatóro é uma rede. Uma rede é um conjunto de nós lgados, ou não, entre s (cf. Newman, 2003, Klenberg e Easley, 2010, para uma ntrodução à teora das redes). Uma rede cresce pela cração de novos nós e pela lgação desses novos nós aos nós já exstentes. Hoje em da, é conhecdo que essa lgação se faz através de um prncípo de lgação preferencal: cada nó recebe novas lgações em função proporconal dos nós que já possu (Albert et al, 1999). No contexto dos meos combnatóros ponto a ponto já referdos, mporta sublnhar que o crescmento de uma rede faz aumentar o seu valor. O valor ou atractvdade da rede cresce combnatoramente com o número de nós alcançáves. Compreende-se ntutvamente que

3 As orgens hstórcas da Internet 91 o valor de uma rede cresce exponencalmente com o número de nós: quanto mas nós e mas lgações, maor o ncentvo para que um novo utlzador (nó) adra à rede, lgando-se aos nós e lgações já exstentes 1. Essa dnâmca é hoje perfetamente conhecda e compreendda em todas as suas consequêncas (cf., e.g. Economdes, 1996, Shapro e Varan, 1999). Já era conhecda na época em que surgram os meos ponto a ponto mecâncos? De facto, ela era dentfcada em 1910 por Hubert Casson. Um telefone por s mesmo não tem valor. É tão nútl quanto um tubo de órgão cortado ou um dedo cortado de uma mão. Nem serve para ornamentar ou para qualquer outra fnaldade. É completamente dferente de um pano ou uma máquna falante, que têm uma exstênca solados. Apenas é útl na proporção do número de outros telefones que ele alcança. E cada telefone em qualquer parte acrescenta valor a qualquer outro telefone dentro do mesmo sstema de cabos (Casson, 1910: 242-3). Apesar de cometer um pequeno erro quando refere que a utldade do telefone é proporconal (de facto, ela cresce exponencalmente), Casson tnha a conscênca clara de que certos meos são combnatóros porque possuem externaldades em rede. O seu exemplo era o telefone, então com mas de trnta anos de exstênca. A natureza combnatóra de um meo como o telefone tem consequêncas económcas precsas. Na verdade, e aparentemente sem qualquer fundamento teórco orentador, o crador do telefone, Alexander Bell desenvolveu, nstntvamente, a estratéga comercal que decorre do crescmento das redes (cf. Brooks, 1976). O prmero passo do nventor norte-amercano fo patentear a nova tecnologa e utlzar estrategcamente esses dretos de propredade ntelectual. Uma patente exclu em absoluto a concorrênca, exclusão que permtu a Bell deter o monopólo do telefone nos Estados Undos durante o período de valdade da sua prncpal patente, 18 anos à época. Durante esse período, Bell construu um sstema, sto é, uma rede de que a sua companha detnha o controlo (cf. Tosello, 1971). Nessas crcunstâncas, e como a tecnologa de base da rede telefónca ncal (a rede de Bell, detda pela Bell Company) estava protegda, essa rede não acabou por se tornar monopolsta, com todas as consequêncas nocvas do ponto de vsta da efcáca 1. Observe-se que numa rede com n nós exstem no total n (n 1) / 2 lgações possíves entre os nós. Portanto, o número de lgações possíves cresce não lnearmente com o número de nós exstentes.

4 92 Antóno Machuco Rosa económca que podem resultar da presença de monopólos. Em meos combnatóros, a dnâmca que leva à formação de monopólos pode ser quase nevtável (cf. Arthur, 1994). Se duas ou mas redes estão em competção, a vantagem ncal de uma pode acumular-se até que, ultrapassado um certo ponto crítco, as redes concorrentes dexam de ser gualmente atractvas e a rede que ganhou ncalmente vantagem torna-se o sstema de rede monopolsta (cf. Starr, 2004: 205 e sq., para a aplcação deste prncípo na estratéga de Bell). Nesse tpo de estrutura económca, torna-se possível prever qual fo a reacção da companha de Bell ao fm do monopólo conferdo pelas patentes. Independentemente do facto de Bell ter, ou não, um claro conhecmento teórco das dnâmcas económcas das redes, o seu nstnto prátco de homem de negócos, conscente dos lucros que os monopólos permtem, levou-o a prossegur uma polítca sstemátca de não cooperação com os concorrentes que surgram na década de noventa do século XIX. Ou seja, Bell desenvolveu uma polítca de ncompatbldade dos sstemas ao não permtr que as novas companhas concorrentes utlzassem a sua rede como lgação de passagem, mpedndo que os assnantes dessas companhas pudessem comuncar com os da Bell Company e garantndo assm a consoldação do monopólo da rede já domnante. Bell contnuou também a utlzar a ltgânca judcal em torno das patentes para que o equpamento dos seus competdores não fosse compatível com o seu. Em suma, Bell desenvolveu conscentemente uma estratéga vsando retrar os máxmos provetos possíves do facto de propretáro de uma rede fechada 2. A telegrafa sem fos Com Guglelmo Marcon e a nvenção da telegrafa sem fos como que se dá um passo adante na compreensão da mportânca da estratéga comercal assente nos monopólos gerados espontaneamente pela dnâmca das redes. O nventor talano tornou totalmente explícto que aqulo que na época se desgnava por sstema consste numa rede combnatóra fechada. Motvado pelo problema causado pelas dfculdades das comuncações marítmas, Marcon nventou, em 1896, uma tecnologa de comuncação que substtuía o telégrafo 2. É sgnfcatvo que, no seu lvro de 1910, Casson, nssta bastante sobre o papel que a guerra de patentes teve no fase ncal do desenvolvmento do telefone.

5 As orgens hstórcas da Internet 93 tradconal na troca de nformações entre navos. A tecnologa de comuncação de Marcon era uma forma de telegrafa sem fos (TSF). Tal como a telegrafa com fos e a telefona, a telegrafa sem fos era uma tecnologa de comuncação ponto a ponto. Nada tnha a ver com a dea de transmtr conteúdos a receptores ndferencados, mas não dexava de representar uma grande oportundade comercal. Em 1897, Marcon obteve em Inglaterra a prmera patente cobrndo a sua tecnologa de telegrafa sem fos e fundou a empresa que, em 1900, se tornara na Marcon's Wreless Telegraph Company, ano em que lhe é atrbuída uma outra patente protegendo um dspostvo de sntonzação do snal em frequêncas dferentes. De níco, o seu negóco assentava na venda de equpamento de emssão e recepção, mas sem dúvda que, tão mportante hstorcamente quanto a nvenção da TSF, fo o facto de Marcon ter reorentado a estratéga da sua companha para a venda de servços (cf. Baker, 1970, para hstóra da empresa de Marcon). A mudança de estratéga vsava a cração de um monopólo. Tal como sucedeu com Bell, Marcon procurou formar um sstema, sto é, uma rede propretára. A estratéga do nventor talano passou pelo fornecmento de um servço que conssta em dsponblzar a clentes o equpamento, e respectvos operadores humanos, de telegrafa sem fos. Quer o equpamento quer os operadores permanecam sob o controlo da companha de Marcon. Os contratos de fornecmento de servços passaram mesmo a estpular explctamente que o equpamento da Marcon's Wreless Telegraph Company não podera ser usado para receber ou emtr mensagens de equpamentos de TSF fabrcados por empresas rvas. De forma mas explícta do que suceda com Bell, Marcon tnha uma clara dea acerca do uso estratégco de uma polítca de não ntercomuncação de equpamentos. Ele não hestava em declarar aos jornas: A polítca da Companha Marcon sempre fo a de não permtr o reconhecmentos de outros sstemas (...). Não se pode esperar que prejudquemos o nosso própro nteresse, o que certamente faríamos se permtíssemos que essas estações comuncassem com navos e estações usando o nosso sstema (New York Tmes, 8/10/ 1901). Uma declaração apenas possível na ausênca de regulação governamental. Ela jamas sera hoje em da proferda por um responsável de uma empresa de telecomuncações. Portanto, na telegrafa sem fos repetu-se a dnâmca económca subjacente à estratéga de Bell: a recusa da ntercomuncação vsa capturar a totaldade dos efetos de rede na medda em que o aumento do

6 94 Antóno Machuco Rosa número de nós ncentva a cração de novos nós e a sua lgação aos nós já exstentes numa certa rede. Se uma empresa detém a nfra-estrutura tecnológca desses nós, é grande a probabldade de ela se tornar o operador standard e assm monopolzar a rede. A telefona sem fos Passámos em revsta o papel desempenhado pelas patentes na emergênca do telefone e da TSF. Ele aponta para o papel decsvo que a regulação sempre desempenhou na emergênca de qualquer moderno meo de comuncação (esse é o argumento central de Starr, 2004). A regulação fo gualmente decsva no caso da telefona sem fos, no exacto momento em que esse meo se transmutou na rádo enquanto meo de comuncação em broadcastng. Tal como o telégrafo, o telefone e a TSF, a tecnologa que genercamente pode ser desgnada por rádo também fo patenteada. Mas exactamente, um equpamento de rádo requer o concurso de dversas tecnologas, tendo as prncpas surgdo na prmera década do século XX. Em 1900, Regnald Fessenden, crou e regstou a patente de um alternador que permta a emssão através de ondas contínuas. O alternador sera completado em 1906 por Ernst Alexenderson, que também fcou detentor de dretos de patentes. Em 1904, Fessenden também patenteou um detector eléctrco do snal, dspostvo fo copado por Lee de Forest. De Forest fcou sobretudo conhecdo pela nvenção do tríodo (a que ele chamou Audon ), sto é, o tubo de vácuo com três válvulas que se tornara mas tarde o dspostvo fundamental para a detecção e amplfcação dos snas de rádo. Esse dspostvo também fo patenteado. (Para os aspectos mas especfcamente tecnológcos presentes na orgem da rádo, cf. Barnouw, 1967, Atken, 1976) Insste-se no papel das patentes por ele consttur um mportante gua para compreender como puderem surgr, nas últmas décadas, os novos meos assentes na Internet, e que se tornarão novos exactamente por a propredade ntelectual ter neles desempenhado um papel completamente dferente do que se constata ter suceddo nos meos de comuncação hoje desgnados como clásscos. No caso destes meos, em partcular no caso da rádo, a exstênca de múltplas patentes necessáras para mplementação de uma emssão de rádo, com os números confltos resultantes dessa multplcdade, fo um factor que levou à ntervenção decsva dos

7 As orgens hstórcas da Internet 95 governos, a qual precptou fnalmente o broadcastng na exstênca. Nos Estados Undos, dversas empresas (AT&T, General Electrc e Westnghouse) compraram no período que antecedeu a prmera grande guerra as patentes de Fessenden, Alexander e de Forest. Com o eclodr da guerra, os dretos conferdos pelas patentes foram suspensos. Com o fm da guerra, desencadeou-se uma outra guerra, agora uma guerra de patentes, entre as dversas empresas que detnham os seus dretos (cf. Douglas, 1987, Benkler, 1998), sucedendo que um dspostvo completo de rádo dependa das dversas patentes detdas em exclusvo pela GE, pela AT&T, pela Marcon e pela Westnghouse. Fo para termnar com essas guerras, que mpedam um real desenvolvmento da rádo, que o governo norte-amercano nterveo, forçando a cração da RCA (Rado Corporaton of Amerca). A acção do governo norte-amercano levou a que, em 1919, essas patentes fcassem na posse da RCA. É esta empresa que, em 1926, va estar na orgem da NBC, uma data que marca a consoldação do modelo do broadcastng. No entanto, empresas como a RCA não tnham ncalmente como objectvo comercal produzr conteúdos, mas sm crar um mercado destnado à venda de equpamentos (Bournow, 1967), uma stuação que se repetrá no caso dos computadores. Também como neste últmo caso, os nícos da rádo foram caracterzados pela necessdade de encontrar um qualquer modelo de negóco ao nível de produção de conteúdos que alavancasse a venda de aparelhos de recepção. Esse modelo apenas sera encontrado mas tarde, e somente numa data tão tarda quanto a década de cnquenta surgem nos Estados Undos empresas de meda que controlam totalmente a produção e emssão de programas. O desenvolvmento hstórco do broadcastng sa fora do âmbto deste artgo. O ponto mportante que deve ser retdo com base nos factos hstórcos anterormente resumdos é que surgram de meos de comuncação assentes em tecnologa propretára e nos quas a capacdade de emtr va ser estrtamente regulada pelos governos. Assstu-se à emergênca de um meo em broadcastng que sucedeu (apesar de não os substtur) a meos combnatóros, a meos em rede. Estes eram redes propretáras que tenderam a gerar monopólos prvados. Deve anda notar-se que todos esses meos, o telefone, a telegrafa e a rádo, foram desenvolvdos pelos seus cradores a partr do ponto de vsta prátco do nventor, o qual, trabalhando de forma mas ou menos solada, fo sobretudo guado pela sua capacdade em descobrr a forma prátca de aplcar certos prncípos fundamentas da Físca. Não exstu qualquer movmento de deas nsprador e orentador. Tão pouco

8 96 Antóno Machuco Rosa meos como a telefona e a telegrafa vsavam a comuncação propramente dta, mas tão somente coordenar acções objectvas no mundo. Para Bell, a telefone deva ser um meo ao servço banqueros, comercantes, ndustras, lojstas, companhas de água, esquadras de políca, estações de bomberos, escrtóros de jornas, hosptas (ctado por Wnston, 1998: 53), enquanto que, para Marcon, o objectvo da TSF era coordenar a navegação de navos. Qual fo a trajectóra hstórca ncal dos novos meos assentes em redes dgtas? Formam que tpo de redes? Vsavam orgnalmente ser um meo de comuncação propramente dto? E, sobretudo, em que quadro teórco e sob a nfluênca de que movmento de deas surgram os novos meda? A resposta a essas questões permte uma contraposção entre os meos tradconas ponto a ponto e a Internet. A cbernétca e as orgens da Internet Um aspecto hstórco que nem sempre é sufcentemente sublnhado resde na grande nfluênca que algumas fguras destacadas do chamado movmento cbernétco tveram em alguns dos prncpas mentores do projecto que vra a mplementar a prmera rede de computadores. Apresentamos aqu evdênca hstórca sobre o papel nsprador que membros fundadores do movmento cbernétco, como Norbert Wener e Warren McCulloch, tveram em poneros da Internet como Joseph Lcklder e Paul Baran. Lcklder fo talvez o prncpal mpulsonador do projecto ARPANET, que levara à mplementação da prmera rede físca de computadores lgados entre s, precsamente a rede ARPANET, que fo a prmera rede da rede de redes que vra a ser a Internet (sob a evolução da Internet, cf. Hafner e Lyon,1996, Abbate, 1999). Contrbundo para o nascmento das deas guas do projecto exstram as relações pessoas documentadas entre Wener e Lcklder. Nessa altura, [Lcklder] explcou numa entrevsta que Norbert Wener orentava um grupo que atraa pessoas de toda a Cambrdge, e eu frequentava-o todas as terças-feras. Conhec aí muta gente do MIT (n Lee e Rosn, 1992: 16). Provavelmente, a entrevsta ctada fo uma concedda por Lcklder, mas tarde, em 1988, na qual se lê:

9 As orgens hstórcas da Internet 97 Exsta um enorme fermento ntelectual em Cambrdge após a Segunda Grande Guerra. Norbert Wener orentava um grupo de 40 ou 50 pessoas que se reunam semanalmente (...). Eu era um seu aderente fervoroso (Lcklder, 1988). Essa relação de mestre-dscípulo também pode ser constatada em termos conceptuas. A partr dos seus trabalhos em teora da nformação, Norbert Wener desenvolveu o que pode ser desgnado por uma deologa comuncaconal no seu lvro de dvulgação The Human Use of Human Bengs Cybernetcs And Socety (Wener, 1950). A deologa comuncatva de Wener possuía um dos seus fundamentos nas então novas máqunas processadoras smbólcas de nformação. Ele quera colocar essas novas máqunas ao servço de um deal comuncatvo. Este basea-se num nstnto que consttu um facto pscológco básco. Tratase de a fala ser certamente o maor nteresse e a realzação mas dstntva do homem (Wener, 1950, p. 85), pos exste uma tendênca geral para a fala (Idem, p. 83), uma tendênca rresstível para a comuncação (Idem, Ibdem). Os obstáculos à comuncação devem ser elmnados tanto quanto possível, e essa é uma tarefa na qual as máqunas podem desempenhar um papel decsvo. Já assm sucedeu com o telégrafo e o telefone (Idem, p. 91), mas agora, graças às novas máqunas de processamento de nformação, poderemos partcpar numa corrente contínua de nfluêncas que nos chegam do mundo exteror, pos, para o homem, estar desperto para o mundo sgnfca partcpar no desenvolvmento do conhecmento e na sua troca mundal (Idem, p. 122). Pode ler-se o lvro que Wener publcou em 1950 como uma tentatva de síntese de duas concepções acerca das então emergentes tecnologas da nformação Por um lado, as novas máqunas de processamento de nformação destnar-se-am a realzar o projecto da ntelgênca artfcal (cf. Dupuy, 1994). Esse ponto de vsta acerca da função dos computadores, que na altura era largamente domnante, fo aquele que menos nfluênca teve na dea de construr um novo tpo de meda. Por outro lado, a concepção dessas máqunas enquanto sstemas abertos postos ao servço da tendênca rresstível para a comuncação pode estar na génese da concepção dos computadores enquanto dspostvos de comuncação entre homens através de computador. Lcklder nsprou-se na vertente do pensamento de Wener que consdera os computadores como nstrumentos de comuncação. Ele partu também da noção de sstema acoplado ou coevolutvo. É o que Lcklder desgnava por

10 98 Antóno Machuco Rosa teora da nteracção smbótca homemcomputador, segundo a qual um computador é um meo que determna o agente, o qual por sua vez determna o meo (Lcklder, 1960). Em consequênca, ele não cessou de nsstr que os computadores deveram ser tecnologas da ntelgênca humana e não apenas máqunas calculadoras (Hafner e Lyon, 1996). Eles deverão ser altamente nteractvos, deverão suplementar as nossas capacdades em vez de com elas competr [crítca à ntelgênca artfcal], ser capazes de representar progressvamente deas mas complexas sem exstr a necessdade de mostrar todos os níves da sua estrutura (Lcklder, 1960). Desenha-se assm uma vsão acerca dos computadores que acaba por efectvamente reter um dos aspectos sublnhados por Wener acerca das novas máqunas de comuncação. Essa vsão centra-se num duplo sentdo de comuncação nteractva. Por um lado, a nteracção ( smbótca ) entre o computador e utlzador, dea cuja tematzação e posteror sucesso é bem conhecda: concepção de sucessvos nterfaces que permtem uma comuncação cada vez mas nteractva entre o homem e o computador (cf., e.g. Negroponte, 1996). Por outro, o conceto de nteracção mplca conceber os computadores como sstemas abertos postos ao servço de uma deologa comuncaconal semelhante à de Wener, a qual se deverá concretzar pela comuncação entre homens através de computador. Se em Wener anda exsta uma forte ênfase da concepção dos computadores como processadores smbólcos de nformação, em Lcklder torna-se domnante a perspectva smbótca, na qual o objectvo é a comuncação propramente dta, e não a comuncação entendda como um conjunto de ordens destnadas a controlar uma máquna. Ora, e este é o ponto crucal, Lcklder possuía um nstrumento que permte realzar um deal comuncatvo como o antevsto por Wener; esse nstrumento é a materalzação da dea, revoluconára, de computadores lgados em rede. Essa dea nada tnha de trval, pos falar de computadores lgados em rede não mplca falar de computadores como um meda de comuncação, bem pelo contráro. Em prmero lugar, ela nada tnha a ver como um projecto de controlo, em que uma máquna controlara a(s) outra(s). Em segundo lugar, ela não estava ao servço do projecto que efectvamente levara a mplementar a prmera rede de computadores: lgar dversos computadores em rede a fm que utlzadores geografcamente stuados pudessem aceder aos recursos computaconas das máqunas uns dos outros, sto é, realzar a computação dstrbuída (Hafner e Lyon, 1996). E, fnalmente, em tercero lugar, na lgação de computadores em rede podemos

11 As orgens hstórcas da Internet 99 conceber os computadores fundamentalmente como pontos de comutação e não como meda de comuncação. É mportante observar que Lcklder crtcava precsamente aqueles que sobrestmavam a prmera de entre essas duas concepções: Mutos engenheros de comuncações estão actualmente bastante entusasmados acerca da aplcação dos computadores dgtas à comuncação. Contudo, o seu objectvo é que os computadores mplementem a função de comutação. Assm, os computadores ou comutarão as lnhas de comuncação, lgando-as de acordo com as confgurações exgdas, ou comutarão (o termo técnco é recebe e transmte ) mensagens. A função de comutação é mportante mas não é aquela que temos presente ao espírto quando dzemos que os computadores revoluconarão as comuncações. Nós salentamos a função modeladora, não a função de comutação. Até ao momento, o engenhero de comuncações não sentu ser do seu âmbto facltar a função modeladora, tornar smples a modelação nteractva e cooperatva. Transmssão de nformação e processamento de nformação têm sdo levadas a cabo separadamente e foram separadas nsttuconalmente (Lcklder e Taylor, 1968). Os computadores não devem ter como função essencal comutar as mensagens, sto é, eles não se devem lmtar a desempenhar as funções daqulo que vra a ser conhecdo como os routers da rede. Eles devem vsar a comuncação propramente dta. Deve nsstr-se em que as deas de Lcklder eram completamente revoluconáras. À época, passava certamente pelo espírto de muto poucos que os computadores pudessem ser a tecnologa de um meo de comuncação, dferente mas sucedendo a meos de comuncação como a rádo ou a televsão. De facto, apesar das deas vsonáras de Lcklder, referese de novo a mplementação prátca uma rede de computadores nada teve a ver com a cração de uma nova tecnologa de comuncação entre os homens. Quando a ARPANET começou a ser efectvamente mplementada, em meados dos anos sessenta e sob a orentação de Charles Taylor, o motvo medato fo tão smplesmente poupar dnhero graças a uma arqutectura de rede que permtsse que dversas máqunas utlzassem os recursos computaconas de uma mesma máquna (Hafner e Lyon, 1996: 43). Acrescente-se anda que apenas na década de noventa, e de forma mas ntensa apenas na passada década, se generalzou a dea de que a Internet e plataformas nela assente consttuem um verdadero meo de comuncação, um novo tpo de meda. No seu níco, a Internet era concebda como uma forma nstrumental de efcazmente coor-

12 100 Antóno Machuco Rosa denar dversas máqunas. Essa fase nstrumental esteve na génese de todos os outros meos ponto a ponto precursores da Internet, caso do telégrafo com fos (coordenação de comboos), do telefone (coordenação de operações de ajuda e de nformação comercal) e da telegrafa sem fos (coordenação de navos) (cf. Wnston, 1998, no que respeta ao destaque que deve ser dado à fase nstrumental dos meos de comuncação). O conceto de rede em Paul Baran Fo o grupo de nvestgadores da agênca de nvestgação norte-amercana ARPA, ncalmente agrupados em torno de Lcklder, e depos drgdos por Charles Taylor que, em 1969, mplementou a prmera rede de computadores, a ARPANET. Contudo, durante a últma década do século passado crculou com frequênca a dea de que a actual Internet tera sdo orgnaramente concebda por Paul Baran, nvestgador da RAND nos anos sessenta. A sua motvação tera sdo crar uma rede de comuncações susceptível de resstr a um ataque nuclear sovétco. O projecto conssta em crar uma rede que, em caso de ataque nuclear, não fosse totalmente destruída se uma das suas partes fosse atngda. Baran descreve assm o seu objectvo:... propõe-se um sstema de comuncações onde não exstra um comando central ou ponto de controlo; no entanto, todos os pontos sobrevventes seram capazes de restabelecerem contacto entre s se um qualquer deles fosse atacado. Portanto, estragos numa parte não destrura o todo e o seu efeto no todo sera mnmzado (Baran,1960). Não fo o trabalho de Baran que esteve na orgem drecta da ARPANET. No entanto, ele fo mportante por váras das suas deas terem acabado por confgurar as redes de computadores. Se Lcklder antecpou que as redes de computadores poderam vr a ser um novo meo de comuncação, Baran antecpou, ao nível dos própros detalhes, a forma que esse novo meo vra a ter, em partcular o facto de ele ser, em sentdo precso, uma rede com um conjunto de métrcas específcas. Ele antecpou em mas de trnta anos alguns dos valores exactos dessas métrcas e o quadro teórco que as permte explcar A teora das redes na sua forma actual teve talvez o seu nascmento com a publcação de um mportante artgo acerca dos mundos-pequenos por Duncan Watts e Steve Strogazt (Watts e Strogatzt, 1998). A teora das redes teve de seguda avanços fundamentas durante os últmos

13 As orgens hstórcas da Internet 101 E, tal como vmos ser o caso com Lcklder, também exste evdênca dsponível de que Baran se nsprou nas deas do movmento cbernétco. Se a nspração de Lcklder consstu sobretudo em nferr os aspectos comuncaconas que podam ser retrados do projecto de Wener, Baran retrou consequêncas do facto de a cbernétca encarar o cérebro humano como uma rede neuronal 4. Mas precsamente, Baran fo nfluencado por um outro membro do movmento cbernétco, Warren McCulloch. Ele é perfetamente claro acerca dessa flação: Queríamos saber como construr um tal sstema [uma rede de computadores com comando e controlo fáves]. Portanto, acabe por me nteressar pela área das redes neuronas. Em partcular, Warren McCulloch nsproume (...). Ele mostrou como se podera cndr uma parte do cérebro e a função dessa parte mover-se para outra parte. O modelo de McCulloch do cérebro tnha as característcas que eu julgava serem mportantes no desgn de um sstema de comuncações fável (Baran, 1994). Reafrma-se que o conceto de rede também encontra uma das suas orgens no movmento cbernétco. Em McCulloch, tratava-se de analsar o cérebro como uma rede redundante e sem uma organzação em módulos completamente ndependentes. Baran partu dessa concepção, mas precsa a noção de rede na medda em que aborda drectamente a sua topologa e a dstngue dos processos que nela se desenrolam e por ela são constrangdos. Os processos, como vamos ver, concernem o problema de Baran: construr uma rede redundante que resstsse a qualquer tpo de ataques vndos do seu exteror (e.g., um ataque nuclear). Esse tpo de nvestgação obrga a consderar prevamente a dez anos. De entre a numerosa bblografa dsponível, deve referr-se, a um nível avançado, Dorogovtsev & Mendes (2003), Newman (2002), e um, ao nível de dvulgação, os excelentes Barabás (2002) e Watts (2003). A um nível ntermédo pode ctar-se o já referencado Klenberg e Easley, Nessas obras poderá verfcar-se que as prncpas propredades do espaço das redes são a função de dstrbução das lgações pelos nós, a exstênca (ou não) de um componente ggante (gant cluster), a dstânca entre os nós da rede e o coefcente de agrupamento. De entre os processos que têm as redes como suporte natural, destaca-se a robustez, o tpo de processo que sobretudo nteressava a Baran. 4. Recorde-se que um momento crucal para a consttução do chamado movmento cbernétco fo quando Warren McCulloch e Walter Ptts publcaram, em 1943, A Logcal Calculus of the Ideas Immanent n Nervous Actvty, artgo cujo objectvo em conssta em mostrar como as operações mentas podem ser encarnadas em dspostvos materas (McCulloch e Ptts, 1943).

14 102 Antóno Machuco Rosa redes em s mesmas e segundo a forma mas estlzada que elas podem assumr: nós conectados por lgações. Após ter feto notar que, em qualquer rede, exstem n(n-1)/2) lgações possíves, Baran apresenta dagramas de redes como os seguntes: Fgura 1. Tpos de redes (n Baran, 1964). A rede (a) possu três nós e três lgações, observando-se que (f) possu a totaldade das n(n-1)/2) lgações possíves exstente entre 12 nós (é uma rede totalmente conectada). Redes como (b), (e) e (h) vsam mostrar que não se trata apenas de consderar as redes como entdades matematcamente abstractas (aqulo que se chama um grafo), mas sm como redes físcas de comuncação, nas quas os nós representam estações termnas e pontos de comutação e as lgações representam cabos de comuncação. No entanto, as redes apresentadas são apenas lustrações do conceto genérco de rede e não possuem qualquer prncípo estrutural. A dea fundamental de Baran fo classfcar as númeras redes possíves em função da sua resstênca ou redundânca. Ele chegou então ao segunte prncípo estrutural, lustrado pela fgura 2. As duas prmeras redes da fgura 2. são estruturas centradas (Machuco Rosa, 1999, para essa noção), pos a segunda é uma reprodução local do mo-

15 As orgens hstórcas da Internet 103 Fgura 2. Os tpos fundamentas de redes, segundo Baran (n Baran, 1960). tvo da prmera. A dstnção fundamental é entre as duas prmeras redes e a tercera ( dstrbuído ), como alás Baran reconhece: Embora possamos traçar uma grande varedade de redes, todas elas se classfcam em dos tpos: centralzadas (ou estrelas) e dstrbuídas (rede ou malha) (Baran, 1960). Não dexa de ser nteressante apresentar um outro esquema de Baran, que os comentadores usualmente neglgencam: Esta fgura parece não alterar nada de substancal por relação à anteror, só que sso não é completamente verdade. A fgura traça mplctamente o espectro da conectvdade do sstema segundo uma lnha orentada que funcona como um parâmetro de controlo. Este consste nas lgações que vão sendo cradas e que assm aumentam a redundânca do sstema. Isso mostra até que ponto Baran tnha uma dea bastante avançada para o seu tempo do conceto de rede. O únco parâmetro de que a rede depende é a sua conectvdade, e é em sua função que va ser defnda a quantdade que nteressa estudar: a redundânca como medda de robustez. Em consequênca, Baran defnu o nível de redundânca, R, como medda da conectvdade, de acordo com a lustração da fgura 4. Parte-se de uma rede com o menor número pos-

16 104 Antóno Machuco Rosa Fgura 3. Os tpos de redes dependentes de um parâmetro de controlo (n Baran, 1964). sível de lgações (R=1) escolhda como referênca. Se o número ncal de lgações é duplcado tem-se um nível de redundânca = 2, etc. (cf. fgura 4). Portanto, o nível de redundânca é a razão entre o número de nós e de lgações. Baran compreendeu claramente que se forma um componente ggante, sto é, torna-se possível r de um nó a qualquer outro nó, quando se ultrpassa um certo lmar crítco na razão entre nós e lgações. Esse lmar crítco ocorre quando estão presentes 0.1 das lgaçãoes possíves entre os n nós. A questão da redundânca da rede face a ataques é um problema exactamente nverso da determnação de um componente ggante: exste um valor crítco (o mesmo) de nós ou lgações que tem de ser ultrapassado para que o agrupamento ggante dexe de exstr.

17 As orgens hstórcas da Internet 105 Fgura 4. Defnção do nível de redundânca de uma rede segundo Paul Baran. Graças a esta defnção de redundânca, Baran escolheu como desgn óptmo uma rede que não é uma árvore herárquca nem está completamente conectada: uma rede robusta terá uma redundânca = 3 ou 4; portanto, exactamente na passagem pelo valor crítco de 0.1. Ela deverá comportar-se de forma robusta face a ataques aleatóros drgdos quer a nós quer a lgações. A topologa óptma do desgn de uma rede constrange os processos a crculação de nformação que nela se desenrolam. Com base neste tpo de arqutectura de rede, Baran realzou smulações numércas que lhe permtram conclur que cerca de 0.7 dos nós poderam ser destruídos sem que a a rede dexasse de funconar, sto é, contnuara a encamnhar nformação de um nó para qualquer outro nó (cf. Baran, 1964). Na verdade, sabemos hoje que a Internet se tornou uma rede anda mas robusta do que o prevsto por Baran, com cálculos a apontarem para que a rede sobrevva, no caso de ataques aleatóros, até cerca de 0.9 de nós destruídos. (cf. Albert et al, 1999). Mas são precsamente os resultados actuas que mostram como Baran fo guado no seu trabalho por uma concepção bastante rgorosa acerca do que é uma rede. Pelo menos no que concerne a nfluênca de Baran na mplementação da prmera rede de computadores (e essa nfluênca acabou por grande), pode ser afrmado que a Internet fo concebda a partr de um quadro teórco precso: o da teora das redes.

18 106 Antóno Machuco Rosa Internet: uma rede de protocolos abertos Vu-se que o projecto de construr a prmera rede de computadores teve em parte orgem num conjunto de deas orundas de áreas dscplnares estranhas às tecnologas de rede propramente dtas. A prmera rede de computadores, a ARPANET, não surgu a partr dos esforços mas ou menos solados de um ou város nventores, ao nvés do que ocorreu em meos como o telefone ou TSF. A sua cração resultou de um trabalho conjunto de académcos fnancados por governos e guados por prncípos teórcos sem uma realzação tecnológca à partda evdente. A ARPANET e, posterormente, a Internet, foram desde o níco (nomeadamente no caso de Baran) pensadas como redes que deveram mplementar uma teora matemátca abstracta, a teora das redes. Fo seguramente o prmero momento em que redes empírcas e teora abstracta das redes foram pensadas em conjunto 5. Naturalmente que esse enquadramento conjunto esteve ausente da orgem do telefone ou da TSF. Estes são meos combnatóros que cresceram por externaldades em rede, e vu-se como alguns empreendedores procuraram trar partdo desse facto. Evdentemente que também a Internet e, posterormente, qualquer plataforma que nela tenha passado a assentar, desde redes de correo electrónco a redes socas vrtuas, é um meo combnatóro que cresce por externaldades em rede: quantos mas utlzadores da rede maor o ncentvo para que outros ndvíduos (nós) mtem os anterores e passem também a utlzá-la. Mas vu-se que essa dnâmca tendeu, no caso dos meos de comuncação na transção do século XIX para o século XX, a gerar monopólos detdos por empresas prvadas. Isso não sucedeu com a Internet. Devem ser dentfcadas as razões desse facto, as quas permtem, de um ponto de vsta hstórco, compreender a formação de um meo de comuncação dferente dos anterores. A ARPANET fo a prmera rede a ser mplementada, em Mesmo depos de outras redes de computadores terem surgdo, ela manteve-se durante pratcamente toda a década de setenta do século passado como a mas mportante. Apesar desse domíno, é notável que já no níco dessa década tenha surgdo a dea daqulo que vra a ser a Internet. Com o surgmento de dversas outras 5. A teora das redes teve uma prmera e muto ncpente formulação nos trabalhos de Leonardo Euler durante o século XVIII, trabalhos motvados pela crculação de peões através de pontes que atravessavam um ro. Mas esse tpo de análse, muto rudmentar, parta de uma rede empírca já exstente.

19 As orgens hstórcas da Internet 107 redes, colocou-se a necessdade de as federar ou lgar entre s. Isso fo consegudo com a nvenção e progressva adopção do protocolo standard TCP (transmsson-control protocol), mas tarde TCP/IP. Ele teve consequêncas decsvas para a evolução das redes de computadores. O TCP fo ncalmente proposto em 1974 por Robert Kahn e Vnton Cerf e é uma consequênca do conceto de redes de computadores enquanto estruturas polmorfas, abertas e em constante expansão. Essa concepção fo bem sntetzada por alguns do poneros da Internet: A Internet baseou-se na dea segundo a qual exstram mutas redes ndependentes com desgn bastante arbtráro, começando com a ARPANET como a rede de comutação de pacotes ponera, mas que em breve devera nclur redes de satéltes, redes de rádo baseadas em terra e outras redes. A Internet tal como hoje a conhecemos mplementa uma dea técnca chave: uma arqutectura aberta de redes. Segundo esta concepção, a escolha de uma tecnologa específca de rede não sera dtada pela arqutectura da rede mas podera antes ser lvremente escolhda por um fornecedor, e de seguda essa rede lgar-se-a em rede a outras redes através do meta-nível arqutectura de nter-redes. Nessa altura exsta um únco método para federar redes. Tratavase do método tradconal de comutação de crcutos através do qual as redes se nterconectaram ao nível do crcuto, transmtndo bts de forma síncrona através de uma porção de um crcuto entre um par fnal de locas (Lener, Cerf et al, 1997). Nesta dea gua encontra-se realmente presente aqulo que vra a ser a Internet: um grande número de redes ndependentes que se foram progressvamente conectando entre s através de protocolos comuns Deve ter-se presente que a Internet mas não é que um método de federar númeras sub-redes (desde redes de área locas a redes de longo alcance passando por redes de área metropoltana) sem se obedecer a qualquer plano central prévo. Cada uma dessas redes pode assumr (e em mutos casos assume efectvamente) arqutecturas e protocolos específcos. Exste contudo um nível que funcona como um denomnador mínmo comum de nterconexão que em nada mpede o desenvolvmento espontâneo de qualquer uma das dversas redes específcas. Esse denomnador é o TCP/IP. A dea subjacente ao protocolo, nota noutro local Vnton Cerf, era a de fabldade de ponto-fnal a ponto-fnal [end-toend], não se pressupondo nada acerca do que exste no nteror de cada rede. A únca cosa que queríamos era que os bts fossem transportados através das redes; apenas sso: pegar num datagrama [= pacote] e transportá-lo (n Hafner

20 108 Antóno Machuco Rosa e Lyon, 1996: 227.) Concebdo segundo o prncípo arqutectónco de transmssão end-to-end, o TCP/IP é um protocolo aberto. Ele é aberto num duplo sentdo, o qual representa o afastamento hstórco da Internet face aos outros meos de comuncação. O protocolo é aberto ndferente neutral, cego, por relação ao conteúdo que transporta. Não dstngue entre qualquer dos números formatos que podem ser desenvolvdos para a rede. Transporta-os a todos. Os motvos que levaram a conceber um protocolo com as característcas do TCP/IP prenderam-se com razões de fabldade na transmssão dos bts. Vsto as dversas redes terem crescdo espontaneamente, elas assumram arqutecturas específcas e utlzaram máqunas dstntas e possvelmente ncompatíves, pelo que o conceto subjacente ao desgn do TCP/IP fo não pressupor nada acerca de cada uma dessas arqutecturas e máqunas; o protocolo devera ser o mas neutral, o mas estúpdo possível. O prncípo end-to-end sgnfca que a ntelgênca, sto é, os programas, resde nos nós (computadores) das redes, cuja natureza específcas, no entanto, não é dstnguda ao nível do TCP/IP. (A prmera explctação defntva do conceto de rede end-to-end fo feta por Saltzer et al, 1984.) Além dsso, o protocolo é aberto no sentdo de não estar sujeto a especas condções de propredade ntelectual. Muta da nvestgação que esteve na sua génese fo efectuada em ambente académco, pelo que o protocolo (mas exactamente, o seu códgo-fonte) fo desde o níco colocado em domíno públco. O nível lógco de transporte da rede fcou desde a sua cração acessível a todos, pratcamente sem exgr regulação governamental. A bfurcação entre os novos meda e os meda tradconas encontra a sua orgem na dupla abertura de um protocolo como o TCP/IP. Para que a bfurcação tenha sdo completa, apenas restará menconar as característcas dos nós físcos da Internet, ponto a que se voltará mas abaxo. O facto de o TCP/IP se encontrar em domíno públco não mpedu a exstênca da competção que sempre ocorre aquando da mposção de um standard, pos somente a adopção de um únco standard monopolsta permte capturar os benefícos das externaldades em rede. Assm, proposta por volta de , a adopção do TCP7IP não fo medata, pos o protocolo apenas se veo a tornar domnante durante os anos otenta. Durante a década de setenta desenrolou-se uma ntensa competção entre múltplos standards de rede, prefgurando a stuação genérca em tas processos: parte-se de uma stuação de fragmentação ou competção até que um conjunto de factores acaba por nduzr a mposção de um certo standard domnante e monopolsta. Durante a década de setenta,

21 As orgens hstórcas da Internet 109 a prolferação de standards de rede era a regra (cf. Abbate, 1999). Em especal, a stuação de fragmentação era partcularmente grande nos standards propretáros e fechados; standards desenvolvdos e utlzados pelos dversos fabrcantes de computadores da altura (IBM, Burroughs, Honeywell, etc.), os quas procuravam manter secretas as especfcações técncas dos respectvos sstemas, bem como provocar todo o tpo de ncompatbldades entre os dversos equpamentos de rede de forma a procurar manter ou ascender a uma posção domnante. Cada uma dessas empresas va o seu standard como o standard, a norma que todos os outros deveram segur. Pode-se sumarar esse ponto de vsta afrmando que se tratava de substtur um défce de aprovação públca, real e exteror da parte dos outros actores, por uma suposta objectvdade ntrínseca; noutros termos, vsto nenhum dos sstemas ser realmente um standard unversal a adopção e reconhecmento públco desse sstema por todos, é como se cada um tvesse o dreto a reclamar-se o estatuto de standard devdo a certos crtéros de qualdade ntrínseca que o fara naturalmente mpor-se e assm passar do partcular ao unversal. Recorde-se que, pelo seu lado, mas de meo século antes, Marcon não nvocava crtéros de qualdade, mas somente as óbvas vantagens comercas das ncompatbldades entre os sstemas. Esse tpo de combate pela mposção de um standard unversal era um combate entre empresas que assm buscavam mpor um standard prvado. Também durante os anos setenta, desenvolveu-se uma aproxmação dferente aos standards de rede, e que consstu em propor standards públcos e abertos. É uma perspectva que ser descrta como um combate do públco ao prvado (Machuco Rosa, 2006). Ela é exemplfcada pelo TCP/IP. Este é um standard de facto e bottom-up em regme de domíno públco, por oposção aos standards propretáros e aos standards formas top-down, sto é, aqueles que vsam ser mpostos por uma organzação de regulação ou por empresas. Pelo contráro, TCP/IP é um standard bottom-up que não fo mposto mas cuja mposção emergu. Se os standards propretáros a que acma se aludu podam ser consderados concorrentes do TCP/IP, tal era também o caso de um outro standard públco proposto pela mesma altura, o X.25 facto testemunhando a gualmente exstente fragmentação no domíno públco, mas no quadro de um combate públco Æ públco. A concorrênca entre o TCP/IP e o X.25 fo ntensa na década de setenta, com os dversos actores da rede a dvdrem-se (cf. Abbate, 1999). O X.25 tnha uma flosofa dferente do TCP/IP, pos não permta a dversdade das redes, sto é, a totaldade dos protocolos dessas redes

22 110 Antóno Machuco Rosa teram de se processar segundo os seus própros parâmetros. Em partcular, X.25 não conectava as dversas redes prvadas que entretanto tnham surgdo bem com as que no futuro poderam vr a surgr ndependentemente das arqutecturas nternas de cada uma delas. Essa razão e, sobretudo, algumas outras decsões técncas tas como a separação entre os níves TCP e IP e a ntrodução de um mecansmo que permte traduzr os protocolos de uma rede para outra rede (Abbate, 1999: 175), levaram a que os pratos da balança entre o X.25 e o TCP/IP se nclnassem lgeramente para este últmo. Como é a regra nesse tpo de processos, uma dferença ncal em favor de um dos dos sstemas em competção amplfca-se com o tempo e leva ao seu domíno completo (Arthur, 1994). O computador e as patentes A mposção de um standard aberto como o TCP/IP não é sufcente para explcar a emergênca dos novos meda. Estes dferencam-se dos anterores meos combnatóros devdo à tecnologa exstente nos nós da rede de redes Internet, o computador, possur característcas peculares que não consttuíram uma necessdade hstórca. Como é bem conhecdo, o computador teve a sua orgem nas máqunas ENIAC e EDVAC, concebdas na Moore School of Electronc Engneerng, em Fladélfa, graças à colaboração entre um matemátco genal como J. von Neumann e dos engenheros talentosos, J. Presper Eckert e John Mauchly. Von Neumann era antes de mas um académco prvlegando a troca de deas, pelo que dvulgou publcamente a concepção do computador (cf. von Neumann, 1945). Note-se quão ncomum fo uma decsão desse tpo, pos as novas tecnologas foram, e são geralmente, objecto de patentes, com as consequêncas já lustradas nos casos do telefone, da TSF e da rádo. Na realdade, pelo seu lado, Eckert e Mauchly fzeram o normal nessa crcunstâncas ao procurarem patentear a nova máquna. Mas como von Neumann tnha colocado em domíno públco a sua concepção, o peddo fo recusado (cf. Daves, 2004: 217). A grande relevânca deste ponto é tornada clara se, contrafactualmente, se racocnar acerca do desenvolvmento da nformátca no caso em que a sua máquna de base tvesse sdo patenteada, sto é, controlada em exclusvo pela empresa que Eckert entretanto tnha formado: a trajectóra hstórca que vamos contnuar a segur tera seguramente sdo d-

23 As orgens hstórcas da Internet 111 ferente. A contngênca hstórca presente desenvolvmento das tecnologas fca aqu lustrada. Um outro exemplo será referdo já de seguda. A característca fundamental do computador dealzado por von Neumann consste em ele ser uma máquna unversal. Há muto tempo que exstam mecansmos capazes de executar automatcamente certas tarefas, mas o computador de von Neumann era de propósto geral, capaz de executar automatcamente qualquer tpo de tarefa desde que defnda de forma precsa. Já em 1945 von Neumann dstnguu nas novas máqunas o nível físco do nível lógco, sublnhando a ndependênca do segundo por relação ao prmero 6. Noutros termos, exste uma dstnção conceptual absoluta entre o que veo a ser desgnado por software e por hardware, e é essa dstnção que torna um computador (unversalmente) programável. A mplementação efectva do conceto de programa guardado em memóra apenas surgu uns (poucos) anos após o trabalho de von Neumann, graças à dea de reutlzar sequêncas de códgo prevamente gravadas numa fta magnétca. Um passo segunte consstu em armazenar no computador essas sequêncas (programas), sto é, o computador passou ele própro a ser um programador (cf. Ceruzz, 2003: 81-84). Os programas passaram a resdr permanentemente em memóra e a serem automatcamente executados quando necessáro. Nunca será sufcente sublnhar a enorme mportânca dessa concepção. Na ausênca de programas gravados numa undade de memóra ndependente e passíves de serem ndefndamente executados, a únca forma de dar nstruções a um computador obrga a codfcar no própro chp físco da máquna o códgo que se quer ver executado. Anda hoje, os vulgares computadores pessoas têm algum códgo escrto no seu chp físco. Esse tpo de códgo é desgnado por frmware e, em geral, ele não pode ser modfcado. Podem ser concebdos dspostvos computaconas que apenas funconam com esse tpo de códgo a que usualmente não assocamos o nome de computador. Na verdade, esses dspostvos estão omnpresentes, desde máqunas automátcas de refrgerantes e de café a calculadoras dgtas, passando por mutos tpos de telemóves. Essas máqunas são na realdade computadores num sentdo restrto: são computadores dedcados (a uma certa função). Não são computadores unversas. A exstênca de programação externa, ndependente do hardware, não consttu uma necessdade lógca. Ela 6. Von Neumann mencona explctamente esse ponto no seu Frst Draft of a Report on the EDVAC (von Neumann, 1945).

As origens históricas da Internet: uma comparação com a origem dos meios clássicos de comunicação ponto a ponto

As origens históricas da Internet: uma comparação com a origem dos meios clássicos de comunicação ponto a ponto As orgens hstórcas da Internet: uma comparação com a orgem dos meos clásscos de comuncação ponto a ponto Antóno Machuco Rosa Unversdade do Porto, Portugal E-mal: machuco.antono@gmal.com Resumo O objectvo

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Implementação Bayesiana

Implementação Bayesiana Implementação Bayesana Defnção 1 O perfl de estratégas s.) = s 1.),..., s I.)) é um equlíbro Nash-Bayesano do mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) se, para todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gŝ,

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3 CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3. CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS - 3. - 3. Introdução Numa prmera fase, apresenta-se os crcutos somadores e subtractores utlzados nos blocos de entrada

Leia mais

Aplicações de Estimadores Bayesianos Empíricos para Análise Espacial de Taxas de Mortalidade

Aplicações de Estimadores Bayesianos Empíricos para Análise Espacial de Taxas de Mortalidade Aplcações de Estmadores Bayesanos Empírcos para Análse Espacal de Taxas de Mortaldade Alexandre E. dos Santos, Alexandre L. Rodrgues, Danlo L. Lopes Departamento de Estatístca Unversdade Federal de Mnas

Leia mais

Interpolação Segmentada

Interpolação Segmentada Interpolação Segmentada Uma splne é uma função segmentada e consste na junção de váras funções defndas num ntervalo, de tal forma que as partes que estão lgadas umas às outras de uma manera contínua e

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Guia 11 Escalonamento de Mensagens

Guia 11 Escalonamento de Mensagens Até esta altura, temos abordado prncpalmente questões relaconadas com escalonamento de tarefas a serem executadas num únco processador. No entanto, é necessáro consderar o caso de sstemas tempo-real dstrbuídos,

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

MODELO DO MERCADO MONETÁRIO 6 Modelo Matemático

MODELO DO MERCADO MONETÁRIO 6 Modelo Matemático Auxílos vsuas para o ensno de acroeconoma e para o lvro: José Alfredo A Lete - ACROECONOIA - Edtora Atlas, São Paulo, 2000 ODELO DO ERCADO ONETÁRIO 6 odelo atemátco 1. ercado de oeda a) Defnção de oeda:

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico.

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico. 2ª PARTE Estudo do choque elástco e nelástco. Introdução Consderemos dos corpos de massas m 1 e m 2, anmados de velocdades v 1 e v 2, respectvamente, movmentando-se em rota de colsão. Na colsão, os corpos

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

Algoritmos de Codificação Simétricos

Algoritmos de Codificação Simétricos Algortmos de Codfcação Smétrcos Hugo Valente e Ivo Navega SSI TPC. A rede de estel consste numa cfra de bloco com uma estrutura específca, a qual permte trar vantagem do facto de puder ser usada quer para

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL

DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL Dstrbuton of the wnd acton n the bracng elements consderng

Leia mais

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA II.1. HIPOTESES BASICAS A modelagem aqu empregada está baseado nas seguntes hpóteses smplfcadoras : - Regme permanente; - Ausênca de forças de campo; - Ausênca de trabalho

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS.

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS. I 1. Demonstre que o crcuto da Fg. 1 é um half-adder (semsomador), em que A e B são os bts que se pretendem somar, S é o bt soma e C out é o bt de transporte (carry out). Fg. 1 2. (Taub_5.4-1) O full-adder

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ ou expermental. Numa relação

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca de carga, em função da resstênca nterna da fonte que a almenta. Veremos o Teorema da Máxma Transferênca de Potênca, que dz que a potênca transferda

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e)

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e) Resolução da Frequênca de Mecânca Clássca I/Mecânca Clássca 2003/2004 I Consdere um sstema de N partículas de massas m, =,..., N. a Demonstre que, se a força nterna exercda sobre a partícula pela partícula

Leia mais

princípios do design i

princípios do design i prncípos prncípos Gestalt "Exposto ao olhar", "o que é colocado dante dos olhos A Gestalt, ou pscologa da forma, surgu no níco do século XX e trabalha com dos concetos: supersoma e transponbldade. prncípos

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2

INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ETANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS OPERACIONAIS NA REMOÇÃO DE ANOL DE VINHO DELEVEDURADO POR CO 2 C. R. SILVA 1, M. N. ESPERANÇA 1, A. J. G. CRUZ 1 e A. C. BADINO 1 1 Unversdade Federal de São Carlos, Departamento

Leia mais

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo Modelos Conexonstas com tempo contínuo Mutos fenômenos de aprendzado assocatvo podem ser explcados por modelos em que o tempo é uma varável dscreta como nos casos vstos nas aulas anterores. Tas modelos

Leia mais

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL)

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL) Le das Malhas (KL) Le dos Nós (KCL) Electrónca Arnaldo Batsta 5/6 Electrónca_omed_ef KCL (Krchhoff Current Law) Nó é o ponto de lgação de dos ou mas elementos de crcuto amo é uma porção do crcuto contendo

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

8 - Medidas Descritivas

8 - Medidas Descritivas 8 - Meddas Descrtvas 8. Introdução Ao descrevemos um conjunto de dados por meo de tabelas e gráfcos temos muto mas nformações sobre o comportamento de uma varável do que a própra sére orgnal de dados.

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS Físca Arqutectura Pasagístca Análse de erros ANÁLISE DE ERROS A ervação de u fenóeno físco não é copleta se não puderos quantfcá-lo Para é sso é necessáro edr ua propredade físca O processo de edda consste

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

AULA 10 Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

AULA 10 Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica UFABC - BC0205 - Prof. Germán Lugones AULA 10 Entropa e a Segunda Le da ermodnâmca Sad Carnot [1796-1832] R. Clausus [1822-1888] W. homson (Lord Kelvn) [1824-1907] Quando um saco de ppocas é aquecdo em

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Realimentação negativa em ampliadores

Realimentação negativa em ampliadores Realmentação negatva em ampladores 1 Introdução necessdade de amplfcadores com ganho estável em undades repetdoras em lnhas telefôncas levou o Eng. Harold Black à cração da técnca denomnada realmentação

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

Filtros são dispositivos seletivos em freqüência usados para limitar o espectro de um sinal a um determinado intervalo de freqüências.

Filtros são dispositivos seletivos em freqüência usados para limitar o espectro de um sinal a um determinado intervalo de freqüências. 1 Fltros são dspostvos seletvos em freqüênca usados para lmtar o espectro de um snal a um determnado ntervalo de freqüêncas. A resposta em freqüênca de um fltro é caracterzada por uma faxa de passagem

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRGS Insttuto de Matemátca

Leia mais

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20

Eletricidade 3 Questões do ENEM. 8. Campo Elétrico 11 Questões do ENEM 13. Energia Potencial Elétrica 15 Questões do ENEM 20 1 4º Undade Capítulo XIII Eletrcdade 3 Questões do ENEM. 8 Capítulo XIV Campo Elétrco 11 Questões do ENEM 13 Capítulo XV Energa Potencal Elétrca 15 Questões do ENEM 20 Capítulo XVI Elementos de Um Crcuto

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Apostila de Matemática Financeira

Apostila de Matemática Financeira 2010.2 Apostla de Matemátca Fnancera Prof. Dav Ran Gotardelo Dsponível no Xerox e no Quosque Unversdade Federal Rural do Ro de Janero (UFRRJ) A p o s t l a d e M a t e m á t c a F n a n c e r a - U F R

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

ELE0317 Eletrônica Digital II

ELE0317 Eletrônica Digital II 2. ELEMENTOS DE MEMÓRIA 2.1. A Lnha de Retardo A lnha de retardo é o elemento mas smples de memóra. Sua capacdade de armazenamento é devda ao fato de que o snal leva um certo tempo fnto e não nulo para

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Manual dos Indicadores de Qualidade 2011

Manual dos Indicadores de Qualidade 2011 Manual dos Indcadores de Qualdade 2011 1 Dretora de Avalação da Educação Superor Clauda Maffn Grbosk Coordenação Geral de Controle de Qualdade da Educação Superor Stela Mara Meneghel Equpe Técnca: José

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Sistemas de equações lineares

Sistemas de equações lineares Sstemas - ALGA - / Sstemas de equações lneares Uma equação lnear nas ncógntas ou varáves x ; x ; :::; x n é uma expressão da forma: a x + a x + ::: + a n x n = b onde a ; a ; :::; a n ; b são constantes

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas.

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas. Note bem: a letura destes apontamentos não dspensa de modo algum a letura atenta da bblografa prncpal da cadera Chama-se a atenção para a mportânca do trabalho pessoal a realzar pelo aluno resolvendo os

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa de Abrl de 003 Fernando Branco Exame para Fnalstas

Leia mais

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO

Palavras-chaves detector infravermelho, transmissão atmosférica, atenuação. I. INTRODUÇÃO Atenuação atmosférca da Radação Infravermelha: Influênca de elevados níves hgrométrcos no desempenho operaconal de mísses ar-ar. André Gustavo de Souza Curtyba, Rcardo A. Tavares Santos, Fabo Durante P.

Leia mais

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min)

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min) PROVA Cálculo Numérco Q. (.0) (0 mn) Seja f a função dada pelo gráfco abaxo. Para claro entendmento da fgura, foram marcados todos os pontos que são: () raízes; () pontos crítcos; () pontos de nflexão.

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

8 Regime de transição

8 Regime de transição 8 Regme de transção Por delberação do Senado Unverstáro em reunão de 2 de Março de 2006 (Cf. Pág. 2 da Mnuta nº 10) consdera-se que, «a partr do ano lectvo de 2006/07, todos os cursos da Unversdade do

Leia mais

Professor: Murillo Nascente Disciplina: Física Plantão

Professor: Murillo Nascente Disciplina: Física Plantão Professor: Murllo Nascente Dscplna: Físca Plantão Data: 22/08/18 Fontes de Campo Magnétco 1. Experênca de Oersted Ao aproxmarmos um ímã de uma agulha magnétca, esta sofre um desvo. Dzemos que o ímã gera

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol Modelos estatístcos para prevsão de partdas de futebol Dan Gamerman Insttuto de Matemátca, UFRJ dan@m.ufrj.br X Semana da Matemátca e II Semana da Estatístca da UFOP Ouro Preto, MG 03/11/2010 Algumas perguntas

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4 Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.4 Provsão de Bens Públcos de forma descentralzada: a solução de Lndahl Isabel Mendes 2007-2008 13-05-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

Ramos Energia e Automação

Ramos Energia e Automação Mestrado Integrado em Engenhara Electrotécnca e de Computadores Investgação Operaconal Ramos Energa e Automação 2009.01.15 Prova com consulta Alunos admtdos a exame com avalação contínua Duração: 2h30

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

Covariância na Propagação de Erros

Covariância na Propagação de Erros Técncas Laboratoras de Físca Lc. Físca e Eng. omédca 007/08 Capítulo VII Covarânca e Correlação Covarânca na propagação de erros Coefcente de Correlação Lnear 35 Covarânca na Propagação de Erros Suponhamos

Leia mais

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20 1 3º Undade Capítulo XI Eletrcdade 3 Capítulo XII Campo Elétrco 8 Capítulo XIII Energa Potencal Elétrca 10 Capítulo XIV Elementos de Um Crcuto Elétrco 15 Capítulo XV Elementos de Um Crcuto Elétrco 20 Questões

Leia mais