Desempenho dos microempreendedores no Brasil Adriana Fontes 1 Valéria Pero 2. Resumo

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1 Resumo Desempenho dos mcroempreendedores no Brasl Adrana Fontes 1 Valéra Pero 2 Os mcroempreendedores formam um grupo muto heterogêneo no Brasl, mas sobre-representados na pobreza. Este artgo examna, com base nos dados da Pesqusa da Economa Informal e Urbana de 1997 e 2003, os determnantes dos rendmentos dos mcroempreendedores com ntuto de contrbur para o desenho de polítcas públcas na área. A performance dos pequenos empreendedores está relaconada ao captal humano, fnancero e socal e à formalzação dos dretos de propredade. Educação é um bom predtor de renda dos mcroempreendedores prncpalmente nos quants de renda mas elevados. Já a experênca é mas mportante para a base da dstrbução. Captal socal e crédto também explcam o desenvolvmento desses negócos, mas enquanto o efeto do captal socal fo estável ao longo dos quants, o captal fnancero fo mas mportante para os mas rcos. A formalzação da atvdade econômca apresenta efetos postvos e sgnfcatvos sobre os rendmentos dos mcroempreendedores ao longo da dstrbução de rendmentos. Abstract The mcroentrepreneurs compose a very heterogeneous group n Brazl but they are over-represented below the poverty lne. Based on the natonal survey Economa Informal e Urbana (ECINF/IBGE) from 1997 and 2003, ths artcle ams to analyze the determnng factors of mcroentrepreneurs earnngs n order to contrbute to the desgn of polces n ths area. Small entrepreneurs earnngs are related to human, fnancal and socal captal, as well as to the formalzaton varables. We show that returns to educaton ncrease on the hgher quantles of the condtonal earnngs dstrbuton. The nfluence of experence s more mportant to the bottom of the dstrbuton. Socal captal and credt are also relevant to explan busness development, but the effect of socal captal was stable over the earnngs dstrbuton, whle the fnancal captal was more mportant for the top of the condtonal dstrbuton. Fnally, we show postve and statstcally sgnfcant returns from busness formalzaton. Palavras-chave: setor nformal, empreendedorsmo, captal humano, mcrofnanças. Keywords: nformal sector, entrepreneurshp, human captal, mcro fnance. JEL Classfcaton O17, L26, J24, G21. 1 Doutora em Economa pelo Insttuto de Economa da Unversdade Federal do Ro de Janero (IE-UFRJ) e pesqusadora assocada ao Insttuto de Estudos do Trabalho e Socedade (IETS). afontes@ets.org.br 2 Professora adjunta do Insttuto de Economa da Unversdade Federal do Ro de Janero (IE-UFRJ) e pesqusadora assocada ao Insttuto de Estudos do Trabalho e Socedade (IETS). vpero@e.ufrj.br

2 Desempenho dos mcroempreendedores no Brasl 1 Introdução A nserção na atvdade econômca como mcroempresáros ou por conta própra tem sdo um dos prncpas meos dos trabalhadores adqurrem seu sustento frente à queda do emprego formal no Brasl. Essas atvdades são responsáves pela maor parte dos postos de trabalho gerados nos anos 90 e já absorvem mas de um terço dos trabalhadores ocupados no Brasl (FONTES, 2003). Os mcroempreendedores formam um grupo muto heterogêneo, abrangendo desde camelôs até donos de mcroempresas de alta tecnologa. A desgualdade de renda entre eles é equparável à desgualdade de renda do Brasl como um todo: o índce de Gn entre os trabalhadores por conta própra e donos de negócos com até cnco empregados, segundo a Pesqusa Economa Informal Urbana (ECINF/IBGE) de 2003, é de 0,57, próxmo à desgualdade de renda do Brasl. 3 Segundo essa mesma pesqusa, em 2003, exstam cerca de 10,3 mlhões empreendmentos nformas no Brasl, 9% a mas do que o regstrado em Grande parte deste aumento ocorreu pelo crescmento do trabalho por conta própra que passou de 86% a 88% dos empreendmentos nformas. Apesar de muto heterogêneo, este segmento está sobre-representado na pobreza e excluído de dversos mercados (Ferrera, Lanjouw, Ner, 2000; Fontes, 2003; Ner e Govann, 2005; Uran, 2008). Uma estratéga de superação desse estado de pobreza pode passar pelo acesso aos dferentes mercados e pela melhor defnção dos dretos de propredade dos atvos. Um dos prncpas desafos das polítcas públcas é crar as condções necessáras ao aumento da produtvdade e à formalzação desses negócos de manera a propcar mas e melhores postos de trabalho. Este artgo vsa contrbur para o tema tratando dos determnantes mcroeconômcos do desempenho dos mcroempreendedores. Algumas questões orentam este trabalho: em que medda educação formal, acesso ao mercado de crédto, captal socal e formalzação do negóco são condções mportantes para o desempenho dos mcroempreendedores? Essas condções varam segundo o nível de renda dos mcroempreendedores? Apesar dos esforços de pesqusa mas recentes (NERI et al., 2008, NERI 2005 e 1999; AZEVEDO, 2006), anda há espaço para nvestgação empírca, a fm de entender melhor a desgualdade entre os mcroempreendedores no Brasl e os determnantes dos rendmentos. Este artgo se propõe, portanto, a nvestgar, com base na ECINF/IBGE de 1997 e 2003, os prncpas determnantes do desempenho dos mcroempreendedores no Brasl e, em especal, o papel do captal humano, socal e fnancero e da 3 Segundo a Pnad/IBGE de 2003, o índce de Gn da renda domclar per capta era de 0,59. 1

3 formalzação dos dretos de propredade, utlzando regressões quantílcas, além do método tradconal de Mínmos Quadrados Ordnáros. A aplcação da técnca de regressão quantílca é partcularmente útl para os objetvos deste estudo, pos, tendo em vsta a grande heterogenedade dos mcroempreendedores, possblta estabelecer a relação entre as varáves de nteresse (captal humano, fnancero e socal e formalzação dos dretos de propredade) e a performance do mcroempreendedor nos dversos quants da dstrbução condconal dos rendmentos. Assm, poderemos dentfcar os fatores que contrbuem mas para o desenvolvmento dos mcroempreendedores nas camadas mas pobres da população e dreconar polítcas públcas ao combate da pobreza e desgualdade. Para tanto, o artgo se dvde em três seções, além desta ntrodução e das consderações fnas. Na prmera seção é feta uma breve revsão da lteratura empírca para mostrar o estado das artes sobre o tema. Em seguda, apresenta-se a estratéga empírca para estmar os determnantes da renda dos mcroempreendedores, a partr da apresentação da fonte de dados utlzada, da metodologa aplcada e das estatístcas descrtvas. Por fm, analsam-se os prncpas resultados alcançados. 2 Revsão da lteratura A nformaldade é um fenômeno muto dverso que está presente na socedade de númeras formas. Neste artgo, analsamos a economa nformal composta por trabalhadores por conta própra e donos de pequenos negócos com até cnco empregados. A correlação entre as dferentes formas de nformaldade é vsível nessas undades econômcas. Apesar de abranger um leque de atvdades muto dstntas, a maor parte é caracterzada pela ausênca de regstro formal da empresa e/ou do trabalhador, por poucos recursos fnanceros e humanos, pela produção de bens/servços de baxo valor agregado e, mutas vezes, por operarem em terrtóros com ocupação legal como as favelas. A despeto dos conhecdos efetos negatvos da nformaldade sobre o desenvolvmento afeta a produtvdade da economa, a arrecadação do governo e o bem-estar socal (PERRY et al., 2007) ela não pode ser vsta apenas como problema. Sob a ótca dos ndvíduos, ter o seu própro negóco pode ser uma alternatva ao desemprego ou mesmo uma estratéga de vda, por valorzarem atrbutos como ndependênca e flexbldade. Um dos grandes desafos dos países em desenvolvmento é consoldar nsttuções e crar as condções necessáras ao aumento da produtvdade e à formalzação desses negócos de manera a mprmr um modelo de desenvolvmento com maor acesso aos mercados. Entende-se por mercados desde a morada, a nfraestrutura, a comuncação e outros servços de utldade públca até as relações formas das empresas com trabalhadores, fornecedores e clentes. 2

4 Apesar da mportânca dessas atvdades na economa, que pode ser vsta pela capacdade de geração de trabalho e renda, explorados tanto pela lteratura naconal (FONTES, 2003; AZEVEDO, 2006) quanto pela lteratura nternaconal (EVANS e LEIGHTON, 1989; PERRY et al., 2007; VAN DER SLUIS et al., 2008), exstem relatvamente poucos estudos que analsam os mcrodetermnantes do desempenho dos rendmentos do trabalho por conta própra e dos pequenos empregadores (HONIG, 1998; GÓMEZ e SANTOR, 2001). No Brasl, o tema fo tratado por Ner et al. (2008) e Ner (2005 e 1999) que, a partr de equações de lucro e utlzando dados da ECINF/IBGE, explca a performance das pequenas atvdades empresaras no Nordeste, em 2003, no Brasl, em 1997, e na cdade do Ro de Janero, em Os resultados desses estudos mostram que os trabalhadores por conta própra contemplados por polítcas que ncentvam o aumento de captal humano geral ou específco, do cooperatvsmo, de fornecmento de crédto, de assstênca técnca e formalzação conseguem uma melhor performance nos seus negócos do que os demas. O desempenho dos empreendedores de 51 favelas do Ro de Janero, no período de 1998 a 2000, fo analsado por Azevedo (2006). Com o objetvo de estmar os efetos do captal ncal, crédto e captal humano, o autor utlza, além da estmação por Mínmos Quadrados Ordnáros, estmações por regressão quantílca. O estudo verfca que fatores referentes à fonte ncal de fnancamento e à restrção de crédto apresentaram grandes efetos no desempenho dos empreendedores das favelas, prncpalmente, nos quants mas elevados da dstrbução de rendmentos. Com o ntuto de contrbur para o debate, este artgo aborda a mportânca da formalzação dos dretos de propredade, do captal fnancero, socal e humano analsando os determnantes dos rendmentos dos mcroempreendedores no Brasl, em 1997 e Assm sendo, a segur serão apresentados os prncpas resultados encontrados na lteratura empírca sobre cada um dos fatores determnantes do desempenho dos mcroempreendedores. 2.1 Captal humano De acordo com a teora do captal humano, o captal ncorporado aos ndvíduos em termos de habldades e conhecmentos determna a sua capacdade produtva e seus rendmentos. Em partcular, o captal humano nfluenca a produtvdade dos mcroempreendedores e, portanto, a lucratvdade dos negócos. A prncpal forma de medr o captal humano é através da escolardade e experênca. São amplamente conhecdos os resultados da lteratura que, baseados nas equações mnceranas (MINCER, 1974), mostram que essas varáves são mportantes predtores dos saláros no mercado de trabalho. No 3

5 entanto, os efetos da experênca e escolardade na determnação dos rendmentos dos empreendedores não foram tão explorados pela lteratura. Van Der Slus et al. (2004), analsando a lteratura a respeto da relação entre performance dos empreendedores e escolardade nos países em desenvolvmento, encontra que um ano adconal de estudo aumenta o lucro das empresas em 5,5%. Esse percentual é nferor aos retornos à educação no emprego assalarado em países em desenvolvmento, que vara de 7,2% a mas de 11% (Psacharopoulos, 1994), mas próxmo aos retornos médos nas atvdades empresaras nos Estados Undos (6,1%), que por sua vez são mas baxos do que os retornos à educação dos assalarados neste país (entre 7% e 9%). Na lteratura naconal, Ner (1999) mostrou que a cada ano de estudo adconal, o lucro dos trabalhadores por conta própra carocas sobe em torno de 7,5%. Azevedo (2006) encontrou um efeto de 3,6% por ano de estudo com maores retornos nos quants mas baxos da dstrbução de renda dos mcroempreendedores das favelas do Ro de Janero. Formação técnca e capacdade de gestão também fazem parte do captal humano dos empreendedores. O desafo encontrado pela maor parte dos mcroempreendedores é consegur gerr o seu própro negóco com baxa escolardade e sem conhecer as ferramentas de admnstração da produção. Os problemas báscos de gestão são percebdos quando uma parte consderável dos empreendmentos não controla de forma alguma as contas do negóco. Certas competêncas para a atvdade econômca não são obtdas na educação formal nem em cursos de capactação, mas no saber adqurdo no exercíco da atvdade. Nessas atvdades, os conhecmentos prátcos costumam ser tão mportantes quanto os teórcos, o que dá oportundade para que os ndvíduos menos nstruídos ngressem no mundo do trabalho. Alguns estudos mostram que os anos de experênca ou dade como varável proxy para experênca apresentam retornos postvos para os mcroempreendedores, mas decrescentes (NERI et al. 2008; AZEVEDO, 2006; HONIG, 1998). Nesse sentdo, a troca de nformações entre os empreendedores pode permtr a dfusão desse conhecmento tácto em um ambente propíco à cooperação que será dscutda mas adante na seção sobre captal socal. 2.2 Captal fnancero O crédto, fundamental para toda a economa, é tdo como uma das ferramentas mas mportantes para o desenvolvmento dos mcros e pequenos negócos (ARMENDÁRIZ de AGHION e MORDUCH, 2005; YUNUS, 2000). As mperfeções no mercado de crédto lmtam as possbldades de nvestmentos 4

6 deste segmento em projetos mas rentáves (STIGLITZ e WEISS, 1981; BOURGUIGNON e FERREIRA, 2000). O raconamento de crédto enfrentado pelos mcroempreendedores é decorrente do problema nformaconal (seleção adversa e rsco moral) e da ausênca e/ou ncapacdade de defnção de colateral que serão detalhados a segur. Dferente dos mercados compettvos de bens e servços, os ajustes entre a oferta e a demanda no mercado de crédto não ocorrem através da osclação do preço da mercadora (no caso, a taxa de juros), porque há assmetra de nformações entre os tomadores e os emprestadores. Ou seja, um tomador de empréstmos tem mas nformações sobre os retornos potencas e os rscos envolvdos no projeto que está sendo fnancado do que o emprestador (CARVALHO et al., 2000). A assmetra de nformação afeta o comportamento dos agentes levando a fenômenos conhecdos como seleção adversa ou rsco moral. Seleção adversa é um problema que ocorre antes do contrato assnado. Como o credor não tem nformação completa sobre os tomadores de empréstmo, é ncapaz de dentfcar de forma precsa o rsco dos tomadores. Na ncapacdade de dferencar os bons dos maus pagadores, os bancos adotam taxas de juros mas altas, atrando os tomadores com rsco de crédto mas elevado. Já o rsco moral está relaconado ao comportamento durante a transação. O credor não tem nformação completa sobre o devedor que pode vr a mudar seu comportamento e não pagar. Neste caso, para cobrr o rsco de crédto, o emprestador cobra um preço mas alto. Dante de uma taxa de juros mas alta, o tomador de crédto escolhe projetos mas arrscados, dmnundo a probabldade de que os empréstmos sejam pagos de volta (CARVALHO et al., 2000). Assm, há um taxa de juros que maxmza o retorno do banco. A partr de certo ponto, o aumento dos juros provoca uma redução na qualdade dos tomadores de crédto pelos problemas de rsco moral e seleção adversa apresentados acma. Se a essa taxa de juros, a demanda por crédto exceder a oferta, há raconamento de crédto, ou seja, os emprestadores se recusam a fazer empréstmos mesmo que os tomadores estejam dspostos a pagar a taxa de juros vgente (STIGLITZ e WEISS, 1981). Em partcular, as nsttuções de crédto não dspõem de nformações detalhadas sobre os mcro e pequenos negócos, pos eles possuem sstemas de contabldade e gerencamento precáros e têm dfculdades de comprovar a sua renda. Segundo a ECINF/IBGE 2003, mas da metade dos mcroempreendedores (53%) não regstra a contabldade do negóco, 36% a regstram soznhos e apenas 11% têm contador. A solução tradconal para o problema de assmetra de nformação é a exgênca por parte dos emprestadores de um colateral para servr como garanta para o empréstmo. As mcroempresas, contudo, não possuem atvos que srvam como colateral para o empréstmo ou os valores dos seus 5

7 atvos são baxos devdo à má defnção dos seus dretos de propredade (De SOTO, 2000; WORLD BANK, 2001). O resultado dsso é que grande parte dos mcros e pequenos negócos sofrem raconamento no mercado de crédto que pode ser de dferentes tpos. Alguns ndvíduos recebem empréstmos com valores menores do que o valor solctado e outros não têm acesso a nenhum tpo de crédto, embora tenham característcas dêntcas a outros que recebem empréstmos (KEETON, 1979 e JAFFEE e STIGLITZ, 1990). O mcrocrédto surge, portanto, como nstrumento destnado aos mcroempreendedores que não têm acesso ao mercado de crédto formal. Em partcular, o alcance deste públco-alvo é vablzado com a adoção dos colateras substtutos 4, como o aval soldáro 5, e/ou através da metodologa de concessão de crédto baseada na fgura do agente de crédto responsável pela análse presencal das condções de pagamento de cada clente. Estes novos desenhos contratuas possbltam a oferta de crédto para aqueles empreendedores tradconalmente excluídos do mercado fnancero por não terem garantas para o empréstmo. Apesar dos esforços realzados no sentdo de avalar o mpacto dos programas de mcrocrédto em város lugares do mundo (COLEMAN, 1999; KARLAN, 2001; MCKERNAN, 2002; KHANDKER, 2003, entre outros), não há consenso a respeto da confabldade dos resultados (ARMENDÁRIZ DE AGHION e MORDUCH, 2005). Quanto à avalação deste tpo de programa no Brasl, vale menconar o exercíco feto por Ner e Govann (2005) de avalação do mpacto do CredAmgo, maor nsttução de mcrocrédto do país, no acesso a crédto no Nordeste. A partr dos dados da ECINF/IBGE, os autores mostram que o programa teve sucesso nesse aspecto. Ner e Buchman (2008) avalaram o mpacto do mesmo programa sobre as meddas de desempenho econômco e fnancero dos clentes. Os autores encontram uma melhora sgnfcatva das prncpas varáves de desempenho dos negócos, controlando pelas característcas dos clentes e seus negócos. Além dsso, é feta uma comparação com um grupo de controle local construído a partr dos dados da Pesqusa Mensal do Emprego (PME/IBGE). Os resultados revelam que o lucro dos clentes do CredAmgo fcou 27% acma dos nanoempresáros com característcas smlares nas grandes metrópoles nordestnas. 4 Para mas detalhes sobre os város tpos de colateras substtutos, ver Azevedo (2001). 5 O aval soldáro consste na reunão de um grupo de pessoas (geralmente 3 a 5) com pequenos negócos e necessdades de crédto e que, ao mesmo tempo, sejam amgas, vznhas e confem umas nas outras para satsfazer, soldaramente, a obrgação de um devedor, caso ele não faça (Portal do mcrocrédto. Dsponível em Acessado em 4 de julho de 2009). 6

8 Monzon Neto (2006) observou o efeto do mcrocrédto na renda dos mcroempreendedores a partr de dados coletados junto aos clentes do Crédto Popular Soldáro (São Paulo Confa). O autor aponta para uma evolução postva dos ndcadores de lucro e renda dos mcroempreendedores em barros de baxa renda em São Paulo benefcados pelo programa. Em termos mas geras, os efetos do crédto sobre a performance dos pequenos negócos foram explorados por Parker e Van Praag (2003). As estmatvas de varáves nstrumentas ndcam que a redução de um ponto percentual nas restrções de crédto aumenta os rendmentos brutos dos empresáros em 2%, em méda. Na lteratura naconal, Ner et al. (2008), usando dados da ECINF/IBGE de 2003 para a Regão Nordeste, encontra uma relação postva entre tomada de fnancamento e lucro do negóco. Azevedo (2006) dentfcou que os empresáros das favelas do Ro de Janero que ncaram suas empresas com captal própro apresentaram ganhos 16% maores do que empresáros que obtveram empréstmo para captal ncal e de 10% maor do que aqueles que não necesstaram de captal ncal. Os efetos do captal ncal e da restrção de crédto estmados pelo autor foram maores nos quants de renda mas elevados. 2.3 Captal socal Outra varável mportante para a performance do mcroempreendedor é o acúmulo de captal socal. Na lteratura, há uma grande varedade de defnções de captal socal (GLAESER, LAIBSON e SACERDOTE, 2000). Captal socal pode ser defndo como as relações socas que facltam as ações ndvduas (GÓMEZ e SANTOR, 2001). Em partcular, quanto maor o captal socal, melhor tende a ser a performance dos mcroempreendedores. Há três canas pelos quas as relações socas benefcam os trabalhadores por conta própra ou mcroempreendedor apresentados por GÓMEZ e SANTOR [2001, apud Sanders and Nee (1996)]: ) nstrumental; ) nformaconal; ) pscológco. Através das relações socas o ndvíduo pode ter acesso a nstrumentos ou servços que auxlam a mplementação e desenvolvmento do negóco como, por exemplo, crédto para ncar o negóco e mão-de-obra não-remunerada de parentes ou amgos próxmos. 6 O canal nformaconal dz respeto à transferênca de nformações relevantes para a condução dos negócos como, por exemplo, sobre os canas de comercalzação e sobre os fornecedores confáves. Por fm, as relações socas fornecem apoo emoconal. As relações socas podem evtar o 6 O captal socal é dentfcado como uma forma de superar os problemas assocados à assmetra de nformações no mercado de crédto (GÓMEZ e SANTOR, 2001; ARMENDÁRIZ DE AGHION e MORDUCH, 2005). As cooperatvas de crédto e o aval soldáro são exemplos de como as relações socas podem facltar o acesso ao crédto. 7

9 fechamento de negócos por problemas pessoas, mantendo o esforço e motvação necessáros para o sucesso dos pequenos negócos. Há uma vasta lteratura sobre os efetos da cooperação entre os pequenos empresáros (COCCO, G. et al., 1999; CASAROTTO FILHO e PIRES, 1999; LEMOS, 2005; LA ROVERE, 2001, entre outros). Alguns ganhos de escala podem ser obtdos quando as pequenas empresas se unem. Essa lteratura tem orgem nas déas de Marshall (1920) de que as empresas de pequeno porte podem apresentar vantagens compettvas quando assocadas a outras num determnado local, de forma que as aglomerações de empresas geram economas externas que baxam os custos de produção. Através da assocação, os mcroempresáros podem trocar nformações, negocar com fornecedores e reduzr custos. 7 Apesar das váras defnções possíves de captal socal, a nvestgação empírca, em geral, segue duas vertentes (GLAESER, LAIBSON e SACERDOTE, 2000). A prmera defne o captal socal a partr do grau de confança do ndvíduo na relação com outras pessoas (GLAESAR et al., 1999). A segunda vertente empírca defne o nível de captal socal do ndvíduo a partr da partcpação em dversos tpos de organzações como grupos relgosos, sndcatos, assocação de moradores, grupos de jovens, etc. (PUTNAM, 1993). Gómez e Santor (2001) nvestgaram os efetos do captal socal e vznhança nos dferencas de rendmentos dos clentes de uma nsttução de mcrocrédto no Canadá a fm de verfcar a hpótese de que as relações socas facltam as ações ndvduas. Os resultados mostram que captal socal é um determnante postvo dos rendmentos dos trabalhadores por conta própra. Na mesma lnha, Hong (1998) observou que a frequênca à greja, defnda como varável de captal socal, tem efeto postvo na performance dos mcroempresáros na Jamaca. No Brasl, Ner et al. (2008) constataram relações postvas e sgnfcatvas entre as varáves de assocatvsmo - número de sócos e flação a cooperatvas - e a lucratvdade dos negócos, controlando por uma sére de característcas observáves dos mcroempreendedores na Regão Nordeste do Brasl. 2.4 Formalzação Nos países em desenvolvmento, os atvos produtvos que pertencem à economa nformal não seguem, normalmente, o processo de representação nsttuconal estabelecdo (DE SOTO, 2000). Os pobres, segundo De Soto (2000), possuem bens, mas seus atvos são consderados de posses ncompletas ou captal morto, no sentdo de que lhes falta o processo que represente as suas propredades e gere captal. Em partcular, os mcroempreendedores geralmente não possuem uma 7 Em determnados contextos, como na chamada Tercera Itála, os pequenos negócos conseguram se desenvolver de forma compettva funconando através de rede (COCCO et al., 1999). 8

10 estrutura de operação regularzada, seja em termos de títulos de propredade, seja em termos de legalzação da própra atvdade. A nformaldade da undade produtva ocorre, entre outros aspectos, devdo à nexstênca de documentos legas que comprovem sua exstênca ou funconamento. Este aspecto consttu um componente mportante do dreto de propredade de um negóco produtvo. Um pequeno empreendedor, que tem comprovado o seu negóco, garante que a exploração da atvdade não será volada por outra pessoa. 8 Além dsso, enquanto os empreendedores nformas enfrentam altos custos para elaborar e assegurar os contratos, o que reduz o acesso a mercados, as empresas formas têm melhor acesso aos fornecedores, aos compradores, ao mercado de crédto, à tecnologa e aos servços de nfra-estrutura (GALAL, 2005; MONTEIRO e ASSUNÇÃO, 2006). Város artgos apontam para o fato de que quanto mas bem defndo e garantdo estver o dreto de propredade de um negóco, maores serão os valores dos atvos e, provavelmente, a receta do negóco (JOHNSON, MCMILLAN e WOODRUFF, 2002; JACOBY, LI e ROZELLE, 2002; CULL e XU, 2005; MONTEIRO e ASSUNÇÃO, 2006; FAJNZYLBER, MALONEY e ROJAS, 2006; GALAL, 2005; FONTES e MACHADO, 2007). Exstem város canas pelos quas os dretos de propredade garantem um melhor desempenho do negóco. O dreto de propredade funcona como uma espéce de colateral, pode ser utlzado como garanta na obtenção de crédto, pos proporcona um endereço para a cobrança de dívdas e mpostos. A formalzação do negóco permte a comercalzação com o setor formal da economa com a possbldade de emssão de notas fscas. O dreto de propredade fornece a base para a cração de servços públcos, faclta a cração de valores que podem ser transaconados em mercados secundáros bem como ncentva o nvestmento (BESLEY, 1995; JACOBY, LI e ROZELLE, 2002; CULL e XU, 2005). No Brasl, Montero e Assunção (2006) e Fajnzylber, Maloney e Rojas (2006) nvestgaram os efetos da formalzação no desempenho do negóco, a partr de uma mudança nsttuconal que fo a adoção da Le do Smples, em dezembro de Com base nos dados da ECINF/IBGE, Montero e Assunção (2006) constataram que os novos mcroempreendmentos urbanos do setor de varejo com lcença muncpal ou estadual do negóco, após a adoção da Le do Smples, apresentaram um nível maor de nvestmento no negóco. Além dsso, os autores observaram que as frmas do setor formal aumentaram sua habldade em fazer contratos com novos fornecedores e novos clentes, o que possblta a expansão dos lucros. Fajnzylber, Maloney e Rojas (2006) observaram que a formalzação 8 Os empreendmentos nformas estão sujetos ao controle fscal, que pode aplcar multas, ou até mesmo fechar o negóco. Além dsso, eles têm acesso lmtado ao sstema legal e, conseqüentemente, estão mas expostos à extorsão crmnal, por meo de corrupção e subornos. (GALAL, 2005; MONTEIRO, ASSUNÇÃO, 2006) 9

11 do negóco melhora a performance dos mcroempreendedores e constataram que, após a mplementação do Smples, este mpacto é maor nos novos mcroempreendmentos com menor renda. 3 Estratéga empírca 3.1 Base de dados e seleção das varáves A fonte de dados utlzada neste trabalho é a Pesqusa da Economa Informal e Urbana ECINF/IBGE realzada em 1997 e A defnção do setor nformal da pesqusa segue as recomendações da 15ª Conferênca Internaconal de Estatístcas do Trabalho, ou seja, as característcas das undades de produção (empresas) onde as atvdades se desenvolvem é que são mportantes e não somente as característcas das pessoas envolvdas nas atvdades. A ECINF/IBGE defne, operaconalmente, que pertencem ao setor nformal todas as undades econômcas de atvdade nãoagrícola, exploradas por conta própra ou empregador com até 5 empregados, com ou sem sócos e com.9 10 ou sem trabalhadores não-remunerados. O desempenho dos negócos é meddo pelo rendmento mensal do trabalho do mcroempreendedor. Outra forma de medr a performance dos mcroempreendedores sera através do lucro do pequeno negóco obtdo pela dferença entre a soma total das recetas e a soma total das despesas. Entretanto, as varáves de receta e despesa exgem um controle da contabldade que, em geral, não é feto pelos mcroempreendedores já que mas da metade dos entrevstados não tem nenhum tpo de regstro da contabldade, segundo a ECINF/IBGE de A varável de renda é uma medda mas dreta de rendmentos, portanto, normalmente, a qualdade da nformação é superor a do lucro líqudo (Azevedo, 2006). Como a ECINF/IBGE de 1997 pergunta de forma agregada os rendmentos de todos os trabalhos, excluímos os mcroempreendedores que possuem outro trabalho além do empreendmento 11, totalzando amostras de e trabalhadores por conta própra e donos de negócos com até cnco pessoas ocupadas nas áreas urbanas brasleras, em 1997 e 2003, respectvamente. 12 O captal humano geral é dentfcado a partr do nível educaconal de varáves dummy para cada nível de escolardade: sem nstrução ou menos de 1 ano de estudo (varável excluída); ensno fundamental ou 1º grau ncompleto; ensno fundamental ou 1º grau completo; ensno médo ou 2º grau 9 A pesqusa é realzada por amostra probablístca de domcílos, seleconados em dos estágos. No prmero, são seleconadas as undades prmáras (os setores urbanos) e, depos, as undades secundáras que são os domcílos. 10 As socedades anônmas ou aquelas cuja declaração anual do mposto de renda de pessoa jurídca do ano anteror não fo preenchda no formuláro lucro real não fazem parte do setor nformal, segundo a defnção da pesqusa. 11 Os mcroempreendedores que possuem apenas um trabalho correspondem a cerca de 88% do total, tanto em 1997 como em Em 2003, há uma pergunta sobre a retrada do propretáro ou sóco, mas em 1997, esta mesma pergunta não fo feta. 10

12 ncompleto; ensno médo ou 2º grau completo; superor ncompleto e superor completo. 13 O captal humano específco obtém-se através de uma varável assstênca, que é gual a 1 quando o propretáro declara que recebeu assstênca técnca, jurídca ou fnancera nos últmos cnco anos e zero, caso contráro. Já o conhecmento tácto é dentfcado através de anos de experênca no mercado de trabalho calculado a partr das varáves de dade e dade que começou a trabalhar. Há certa dfculdade de medr o acesso a crédto através dos dados dsponíves. A prncpal pergunta da pesqusa sobre crédto é: Utlzou no período de 01/08/03 a 31/10/03 algum empréstmo, crédto ou fnancamento para exercer sua atvdade?. Além de se restrngr apenas aos últmos três meses anterores, não contempla outras formas de crédto como credáro para aqusção de máqunas ou equpamentos. Apesar dessas lmtações, a partr desta pergunta construímos uma varável crédto que é gual a 1 quando o propretáro declara que utlzou (eventualmente ou frequentemente), no período de três meses, algum empréstmo, crédto ou fnancamento para exercer sua atvdade e zero, caso contráro. Outra medda de restrção de crédto pode ser obtda através da pergunta sobre orgem do captal necessáro para ncar o negóco. As respostas a essa pergunta foram agregadas em três grupos: não precsou de captal (categora omtda); captal própro e captal através de empréstmo. 14 A medda de captal socal é construída a partr da pergunta sobre flação a algum sndcato ou órgão de classe assocado à atvdade. Essa varável é gual a 1 se o mcroempreendedor é flado e zero, caso contráro. Seleconamos duas varáves para ndcar a formalzação dos dretos de propredade do negóco: () Consttução jurídca, ou seja, gual a 1 caso o mcroempreendedor responda postvamente à pergunta A empresa tem consttução jurídca? e zero, caso contráro; () Exstênca de lcença estadual ou muncpal, se o propretáro respondeu postvamente à pergunta Tem lcença muncpal ou estadual para exercer a atvdade?, a varável é gual a 1, e zero, caso contráro. Quanto às característcas do mcroempreendedor e dos seus negócos temos as seguntes varáves: varável categórca que descreve o seu sexo (homem gual a 1 e mulher gual a zero); varável categórca que descreve a sua raça/cor (branca e amarela gual a 1, e zero, caso contráro); varável que é gual a 1 se o ndvíduo é empregador e gual a zero no caso de conta própra; varável categórca que descreve se o mcroempreendedor nasceu em outros muncípos (gual a 1) ou no própro muncípo onde vve (gual a zero); varáves categórcas para localzação geográfca (regões Norte, Sul, Sudeste, 13 Para efetos de comparação com a lteratura sobre os retornos à educação calculou-se a méda de anos de estudo, mas optou-se por ntroduzr no modelo as varáves categórcas que permtem analsar os efetos para cada nível escolar, não exgndo que os retornos à educação sejam lneares (SANTOS E RIBEIRO, 2006; MENEZES-FILHO, 2002) 14 A categora captal própro nclu ndenzação recebda; herança; poupança anteror ou venda de bens ou móves, outros recursos própros e não precsou de captal porque o sóco o tnha. Já a categora captal através de empréstmo agrega empréstmo de parentes e/ou amgos, empréstmo bancáro e com outras empresas ou pessoas. 11

13 Centro-Oeste, Nordeste) e varáves categórcas que dentfcam o setor de atvdade onde opera o negóco. Por fm, ncluímos uma varável escolheu abrr seu própro negóco que ndca se a abertura do negóco fo por escolha própra (gual a 1) ou por falta de opção (zero). 15 Esta varável é fundamental para dentfcar a motvação do ndvíduo ao partr para uma atvdade empreendedora. Ela pode ser vsta como uma varável proxy para motvação e o espírto empreendedor ao captar se o ndvduo está abrndo o negóco por vontade própra (possu espírto empreendedor) ou por desestímulos do mercado de trabalho (não tem espírto empreendedor, ou seja, gostara de ter um emprego). 3.2 Descrção dos dados As característcas da amostra seleconada podem ser vstas na Tabela 1. A segur, analsaremos de forma descrtva as prncpas característcas em 1997 e 2003 que estão relaconadas às dotações dos três tpos de captas ctados acma humano, socal e fnancero e a formalzação dos dretos de propredade, bem como as varáves de controle e a varável dependente. A renda méda mensal, adotada como medda do desempenho dos mcroempreendedores, vara de zero a R$ 80 ml, sendo que a méda é de 671 reas e medana de 375 reas, em Quanto às varáves de captal humano, o nível de nstrução dos mcroempreendedores é baxo, mas regstrou um ncremento entre 1997 e 2003, acompanhando a tendênca de escolarzação da força de trabalho braslera. Cerca de 47% dos mcroempreendedores não chegou a completar o prmero grau, segundo a últma pesqusa. Em 2003, o segundo grau fo alcançado apenas por 31% dos donos de negócos (em 1997, era 23,6%). As atvdades mas qualfcadas que exgem ensno superor, como as de profssonas lberas, não chegam a 7%. Em méda, os mcroempreendedores passaram de 6,7 para 7,1 anos de estudo, entre 1997 e Com relação à experênca, os mcroempreendedores estão, em méda, há 26 anos no mercado de trabalho. Isto porque eles começam a trabalhar muto jovens: em méda, com 15 anos de dade. Apenas 3,5% dos mcroempreendedores foram contemplados com assstênca técnca jurídca ou fnancera, um ponto percentual superor ao de Apenas 6% das undades econômcas da amostra declaram ter recebdo crédto neste período, percentual um pouco acma do regstrado em 1997 (4,7%). Com relação ao captal ncal, cerca de 30% não precsou de captal para começar o negóco, 58% utlzaram captal própro e somente 12% tveram empréstmo para ncar o negóco, em Apesar deste últmo percentual ter apresentado 15 A categora escolha própra nclu os seguntes motvos: teve oportundade de fazer socedade; horáro flexível; quera ser ndependente; tradção famlar; tnha experênca que adquru em outro trabalho; achava o negóco vantajoso e esse era um trabalho secundáro que se tornou prncpal. Como falta de opção foram consderados dos motvos: não encontrou emprego e para complementar a renda famlar. 12

14 crescmento entre 1997 e 2003, anda é muto baxa a utlzação de crédto para nco de negóco, evdencando as restrções de crédto para este grupo. A varável de captal socal mostra que apenas 11% dos mcroempreendedores, no Brasl, são assocados a algum órgão relaconado à atvdade e nesses ses anos não há alteração neste ndcador. Os pequenos empreendedores carecem de sstemas de representação dos dretos de propredade dos seus atvos. Apenas 12% dos negócos na amostra possuem consttução jurídca. Outra forma de representação dos dretos de propredade é a posse de lcença muncpal ou estadual (alvarás, lcença de localzação, regstros como autônomos, etc.). Do total de undades econômcas da amostra, um quarto declara possur algum tpo de lcença que permta seu funconamento. Também nos ndcadores de formalzação, nota-se certa establdade entre 1997 e Quanto às varáves utlzadas como controle no modelo, a amostra seleconada se dvde em negócos de trabalhadores por conta própra (86%) e de empregadores (14%). Nota-se que o percentual de empregadores regstrou redução entre 1997 e 2003 evdencando maor precaredade nos negócos. A maor parte da amostra seleconada está concentrada na regão Nordeste (38%), seguda das regões Sudeste e Norte, com partcpação de 18%, em No Sul e no Centro-Oeste, essas porcentagens foram 12% e 13,6%, respectvamente. A heterogenedade dos negócos é acentuada com relação a sua dstrbução por setor de atvdade econômca. A parcela de 30% da amostra dos empreendmentos é classfcada no setor de comérco e reparação. O segundo grupo de atvdade econômca mas relevante é a construção cvl, formado por 15,3% dos negócos, no mesmo ano. A ndústra de transformação e a extratva vêm em seguda com 10,6% das undades econômcas. Os 44% restantes estão pulverzados nos demas setores de atvdade. Com relação às característcas pessoas, a maora é formada por homens (65,5%), mas há uma tendênca de aumento da partcpação das mulheres. Os ndvíduos de cor preta e parda representam 56% da amostra. Mas de 2/3 dos trabalhadores por conta própra e empregadores com até 5 empregados são chefes de domcílo. A maora dos mcroempreendedores nasceu em outros muncípos e a dade méda é de 41 anos. Por fm, a varável que ndca se o mcroempreendedor abru seu negóco por vontade própra ou por necessdade dante das dfculdades do mercado de trabalho, que pode ser vsta como uma proxy para espírto empreendedor, regstrou que 44,4% dos propretáros escolheram abrr o seu própro negóco. Este percentual, em 1997, era de 50%. Os dados analsados evdencam que no período há uma tendênca de precarzação dos mcro e pequenos negócos, seja pelo aumento de ndvíduos que partem para atvdades mcroempresaras por falta de opção, seja pela menor percentual de empregadores. Além dsso, apesar das polítcas 13

15 mplementadas no sentdo de promover o acesso a crédto, ncentvar a cooperação e a formalzação dos negócos, nota-se que a stuação dos mcroempreendedores, em 2003, é pratcamente a mesma de 1997, em termos de acesso a esses servços. 3.4 Estratéga econométrca Para nvestgar os determnantes da renda, o modelo empírco a ser estmado tem como base a equação de rendmentos proposta pelo trabalho semnal de Mncer (1974). Além das varáves clásscas como escolardade e experênca, a equação estma os efetos do captal socal, fnancero e da formalzação dos dretos de propredade, bem como os efetos das característcas ndvduas e do negóco, adotadas como controle. O modelo empírco é descrto da segunte forma: Y Onde H 1 S 2 F 3 DP 4 Z 5 E 6 u (1) Y é o logartmo da renda do mcroempreendedor, adotada como medda de performance; representa a matrz de ndcadores sobre captal humano; matrz com ndcadores de captal fnancero e S é a medda de captal socal; H F é uma DP é uma matrz de ndcadores de dretos de propredade. As varáves de controle do mcroempreendedor e do negóco são representadas no modelo por Z enquanto u representa os fatores não observáves. Por fm, escolheu abrr seu própro negóco como proxy de espírto empreendedor. E representa a varável A estmação da equação (1) através do método tradconal de Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) permtra analsar a resposta méda da varável dependente, ou seja, dos rendmentos dos mcroempreendedores, condconada às varáves ndependentes de nteresse. Apesar da smplcdade na nterpretação dos resultados, da facldade de operaconalzação e das suas propredades, o MQO fornece apenas o efeto médo das característcas sobre os rendmentos. A fm de estmar os efetos das varáves de nteresse, consderando não apenas na méda (MQO), mas ao longo da dstrbução condconal da varável dependente, aplcamos a técnca de Regressão Quantílca (RQ). Introduzda por Koenker e Bassett (1978), anda são poucos os trabalhos que aplcam essa técnca no Brasl (Azevedo, 2006; Santos e Rbero, 2006; Arabsheban et al., 2003), evdencando um potencal a ser explorado. Além de ser mas nformatva do que o MQO, ao permtr analsar partes especfcas da dstrbução, a RQ não assume a hpótese básca de que os erros são homocedástcos. 16 Assm, o método de RQ mpõe menos restrções aos dados, é mas robusto à 16 O valor do teste de Breusch-Pagan encontrado para o modelo (1) rejetou a hpótese nula de homocedastcdade. 14

16 exstênca de outlers e provê uma nformação mas completa sobre a dstrbução condconal da varável dependente (Azevedo, 2006; Santos e Rbero, 2006). O modelo de regressão quantílca pode ser descrto da segunte forma: Y X u, onde Quant Y X ) X Sendo que ( (2) X é o vetor de varáves exógenas e Quant ( Y X ) X representa o τ-ésmo quantl de Y condconado a é o vetor de parâmetros a ser estmado. X, onde 0 1. O estmador da τ -ésma regressão quantílca é obtdo através da solução do segunte problema de mnmzação: mn Y K X (1 ) Y X (3) : Y X : Y X Essa equação é normalmente descrta da segunte forma: mn K n ( Y X ) (4) Onde a perda ou erro é representada pela função check (u) defnda como ( u) u se u 0 e ( u ) u( 1) se u 0, permtndo que os resíduos sejam tratados assmetrcamente. A matrz de varânca-covarânca para estmatvas por regressão nos quants pode ser obtda pelo método do bootstrap. Desta forma, o modelo de regressão quantílca trata do problema da heterogenedade da relação entre a varável dependente e as característcas pessoas ao permtr a estmação dos efetos que varam ao longo da dstrbução condconal da varável dependente. Assm podemos observar, p.ex., as dferenças nas taxas de retorno à educação em dferentes pontos da dstrbução condconal de rendmentos. Da mesma forma, podemos observar o efeto das varáves de crédto ou captal socal não apenas na méda mas em dversos pontos da dstrbução de rendmentos. A aplcação da técnca de regressão quantílca é partcularmente nteressante para os objetvos deste estudo pos, tendo em vsta a grande heterogenedade dos mcroempreendedores, não há porque assumr que a relação entre a performance do mcroempreendedor e as varáves de nteresse (captal humano, fnancero e socal e formalzação dos dretos de propredade) seja a mesma em todos os pontos da dstrbução condconal dos rendmentos. Não obstante, é precso consderar outros problemas na estmação da equação de rendmentos dscutdos na lteratura. Em partcular, a capacdade de gerar renda do mcroempreendedor é nfluencada em alguma medda por varáves não observadas, dependendo de fatores como habldade 15

17 e motvação (Evans e Jovanovc, 1989; Parker e Van Praag, 2003; Azevedo, 2006). Algumas das varáves de nteresse como a de crédto (Parker e Van Praag, 2003; Van Der Slus et al., 2004), podem estar correlaconadas com tas fatores. As característcas não observáves podem determnar a performance dos empreendedores e também o acesso ao mercado de crédto, de forma que o coefcente desta varável pode estar refletndo também o efeto dos fatores não observáves. 4 Resultados 4.1 Determnantes da desgualdade Como ressaltado na ntrodução, a desgualdade entre os mcroempreendedores é alta. Entre 1997 e 2003, o índce de Gn passou de 0,580 para 0,569. A desgualdade de renda no Brasl nesse mesmo período passou de 0,602 para 0,585. Esta seção deseja responder a segunte pergunta: qual o fator que mas contrbu para a alta desgualdade de renda entre os mcroempreendedores? Na Tabela 2, reportamos os resultados do R2 da relação entre cada varável explcatva e o log da renda dos mcroempreendedores. Na prmera regressão ncluímos apenas as dummes de nível de nstrução, que explcam 18% da varação da renda entre os mcroempreendedores. É o maor R2 de todas as regressões. Além do captal humano, as característcas mas relevantes para explcar a varação na renda foram as relaconadas à formalzação dos dretos de propredade. Cerca de 15% e 12% da varação da renda é explcada pelas varáves de formalzação dos dretos de propredade do negóco, lcença muncpal/estadual e consttução jurídca, respectvamente. A motvação do mcroempreendedor responde por 9,5% da varação na renda. A varável de captal socal responde por 9,2% da varação da renda entre os mcroempreendedores, enquanto que o crédto é responsável apenas por 1,5%. Tabela 2 R 2 do MQO da renda nas varáves seleconadas

18 Varável dependente: log da renda R2 Nível de nstrução 18% Experênca 5% Recebeu assstenca técnca, jurídca ou fnancera 3% Captal ncal 3% Tem crédto 1% Flado a orgão assocado a atvdade 9% Tem consttução jurídca 12% Lcença para exercer a atvdade 15% Empregador 11% Homem 7% Cor branca 5% Imgrante 0% Setor de atvdade 2% Regao 8% Escolheu abrr seu própro negóco 10% O problema desta análse é que se basea no poder explcatvo de cada varável solada através de regressões smples. Como se pretende estmar a magntude da contrbução de cada fator na desgualdade de rendmentos entre os mcroempreendedores, levando em conta outras característcas relevantes, utlzamos o procedmento de Barros e Mendonça (1996). Trata-se da construção de uma decomposção parcal aproxmada, com base em smulações contrafactuas que tentam elmnar o fator em questão para cada ndvíduo, mantendo todas as outras característcas observadas constantes. A decomposção é realzada por meo de regressões. Regrde-se a equação de rendmentos (1) explcada por uma sére de atrbutos que justfcam dferenças de rendmentos entre os mcroempreendedores obtendo um conjunto de βs. Em seguda, atrbuímos a todos os ndvíduos a mesma característca (p.ex. não ter crédto ou ter a dade méda ou o ensno fundamental ncompleto) e recalculamos a renda. Com base nessa nova renda, recalculamos a medda de desgualdade de renda (índce de Gn) que va ser menor do que a orgnal, pos elmnamos o dferencal de renda relatvo àquele atrbuto quando mpomos a mesma característca a todos os ndvíduos. A contrbução de cada fator na desgualdade de renda é obtda pelo dferencal entre o índce de Gn orgnal e o resultante da renda calculada consderando que todos os ndvíduos têm a mesma característca. Este exercíco permte dentfcar em quanto a desgualdade entre os mcroempreendedores no Brasl sera reduzda se os dferencas, por exemplo, educaconas entre trabalhadores com as demas característcas observáves dêntcas, fossem elmnados, tudo o mas permanecendo constante (BARROS e MENDONÇA, 1996). Os resultados das smulações apresentados na Tabela 3 confrmam de certa forma os obtdos pelo método mas smples. O exercíco mostra que o captal humano expresso pelo nível de escolardade contrbu com a maor parcela, respondendo por 27% da desgualdade explcada pelo modelo. Em seguda estão a motvação do empreendedor, as dferenças regonas e o fato de ser empregador ou não. 17

19 As varáves de formalzação dos dretos de propredade e captal socal também são determnantes relevantes da desgualdade de renda entre os mcroempreendedores. Já as varáves de captal fnancero apresentam baxa contrbução para a desgualdade de renda total entre os mcroempreendedores. Tabela 3 Decomposção Parcal da Desgualdade de Renda entre os Mcroempreendedores Fator Contrbução Margnal Educação 12% a 27% Experênca 3% Recebeu assstenca técnca, jurídca ou fnancera 1% Captal ncal 2% Tem crédto 1% Flado a orgão assocado a atvdade 5% Tem consttução jurídca 5% Lcença para exercer a atvdade 10% Empregador 9% Homem 2% Cor branca 2% Imgrante 5% Setor de atvdade 4% a 7% Regao 5% a 10% Escolheu abrr seu própro negóco 10% 4.2 Determnantes dos rendmentos Os resultados da estmação da equação (1) por MQO e por regressões quantílcas, para 1997 e 2003, podem ser observados nas Tabelas 4 e 5, respectvamente. É possível dentfcar a relação entre as varáves de nteresse captal humano, socal e fnancero e formalzação dos dretos de propredade e os rendmentos dos mcroempreendedores na méda e nos percents 0,10, 0,25, 0,50, 0,75 e 0,90. Com relação às varáves de captal humano, verfcou-se que a educação tem efeto esperado postvo e crescente na renda dos mcroempreendedores. Quanto maor o nível educaconal maor o coefcente estmado pela regressão tanto em 1997 quanto em Ademas, as estmatvas dos rendmentos dos mcroempreendedores não seguram a tendênca braslera de forte declíno dos retornos à educação (FERREIRA et.al 2006). Usando a varável méda de anos de estudo ao nvés dos 18

20 níves de nstrução (especfcação não apresentada nas tabelas), o modelo estma retornos de 6,5% por ano de estudo, em 1997, e de 6,8%, em 2003, controlando pelas demas varáves do modelo. Estes retornos são próxmos aos encontrados na lteratura braslera sobre mcroempreendedores destacados anterormente e nferores aos retornos à educação no Brasl que fcam em torno de 15% por ano adconal de estudo (RESENDE e WYLLIE, 2005). 17 Os resultados confrmam os encontrados na lteratura de países desenvolvdos e em desenvolvmento, ou seja, os retornos à educação nos rendmentos dos empreendedores são nferores aos retornos salaras (VAN DER SLUIS et al., 2004). Os resultados das regressões quantílcas mostram que os retornos à educação nos níves de nstrução mas baxos são pratcamente constantes ao longo dos percents da dstrbução condconal de rendmentos dos mcroempreendedores. Contudo, nos níves de nstrução mas elevados os retornos à educação se tornam crescentes ao longo dos percents. Isto sgnfca que a nfluênca dos maores níves de nstrução nos saláros é mas alta para os mcroempreendedores no topo da dstrbução de renda. Este resultado é compatível com outras estmatvas de retornos à educação crescentes ao longo da dstrbução condconal de saláros no Brasl fetas por Santos e Rbero (2006) e Arabsheban et al. (2003). Em termos de méda de anos de estudo, não apresentada na tabela, um ano adconal de educação representa um ncremento de 6,2% nos rendmentos dos mcroempreendedores que estão no decl mas pobre e 7,6% no decl mas rco. A experênca, medda pelo número de anos no mercado de trabalho, representa um aumento de renda de 2,3% ao ano, em Este efeto é decrescente ao longo da escala de rendmentos. Em outras palavras, a mportânca do conhecmento prátco no mercado de trabalho parece ser anda mas relevante para os mcroempreendedores nos percents mas pobres do que para os que estão na medana para cma. No percentl 0,10, os retornos aos anos de experênca são de 3,4% enquanto, no percentl 0,90, os retornos caem para menos da metade (1,6%). Estes resultados estão na mesma dreção dos estmados por Azevedo (2006) 18 para os mcroempreendedores nas favelas do Ro de Janero, mas são contráros aos encontrados na lteratura naconal para o total de trabalhadores (SANTOS e RIBEIRO, 2006; ARABSHEIBANI et al., 2003). Os resultados corroboram de alguma forma a ntução de que o conhecmento prátco é fundamental na condução dos mcro e pequenos negócos, prncpalmente, para os empreendedores que estão nas camadas mas pobres. A experênca ao quadrado mostra que os retornos à experênca são decrescentes ao longo da vda do mcroempreendedor. 17 Arabsheban et al. (2003), utlzando dados da PNAD/IBGE de 1998, estma que os retornos à educação varam entre 7% e 26% por ano de estudo dependendo da experênca e nível de educação. 18 Vale ressaltar que o autor encontra retornos decrescentes ao longo da dstrbução condconal de rendmentos também por anos de estudo. 19

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