Multilateralismo versus Regionalismo: Impactos da Área de Livre Comércio das Américas sobre a Economia Brasileira

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1 Unversdade de Brasíla Deartamento de Economa Sére Textos ara Dscussão Multlateralsmo versus Regonalsmo: Imactos da Área de Lvre Comérco das Amércas sobre a Economa Braslera Danelle Sand Pnhero Deartmento de Economa Unversdade de Brasíla (UnB) e Roberto Ellery Júnor Deartmento de Economa Unversdade de Brasíla (UnB) Texto n o 329 Brasíla, Novembro de 2006 Deartment of Economcs Workng Paer 329 Unversty of Brasla, November 2006

2 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA TEXTO PARA DISCUSSÃO N o 329 Multlateralsmo versus Regonalsmo: Imactos da Área de Lvre Comérco das Amércas sobre a Economa Braslera Danelle Sand Pnhero Deartmento de Economa Unversdade de Brasíla (UnB) e Roberto Ellery Júnor Deartmento de Economa Unversdade de Brasíla (UnB) Brasíla, Novembro 2006

3 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Camus Unverstáro Darcy Rbero Insttuto Central de Cêncas Caxa Postal 04302, Brasíla, DF, Brasl. Tel.: (55-61) , Fax: (55-61) E-mal: htt:// Secretára da Sére de Texto ara Dscussão Camla Paula da Slva E-mal:

4 Multlateralsmo versus Regonalsmo: Imactos da Área de Lvre Comérco das Amércas sobre a Economa Braslera 1 Danelle Sand Pnhero * Roberto Ellery Júnor ** RESUMO Este trabalho analsa os otencas mactos da formação de uma Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA) sobre a economa braslera vs a vs a oção de lberalzação unlateral ao comérco nternaconal. Sob uma modelagem de equlíbro geral comutável, são analsados e comarados os efetos setoras e sobre o nível de bem-estar geral da economa a fm de avalar os ganhos alternatvos entre estas duas oções de olítca comercal. Os resultados sugerem que um maor grau de abertura comercal é dretamente roorconal a um nível de bem-estar mas elevado e que a oção braslera or olítcas comercas que rvlegem o multlateralsmo, or ntermédo da lberalzação unlateral do comérco nternaconal braslero a todos os arceros ndscrmnadamente, otencalza os ganhos sobre este nível de bem-estar da economa. Palavras - chave: ntegração econômca, acordos comercas, multlateralsmo, equlíbro geral, bem-estar. ABSTRACT Ths aer analyzes the otental macts of the creaton of the Free Trade Area of Amercas (FTAA) on the Brazlan economy vs a vs the oton of unlateral lberalzaton towards the foregn commerce. Under a comutable general equlbrum model, the sectoral and the general welfare level of the economy effects are analyzed and comared n order to evaluate the alternatve gans between these two otons of trade olcy. The results suggest that a hgher degree of trade oenness s drectly roortonal to a hgher welfare level and that the Brazlan oton for trade olces that rvlege the multlateralsm, wth the mean of unlateral lberalzaton of the Brazlan foregn commerce toward all artners ndscrmnately, rases the gans of ths welfare level of the economy. Keywords: economc ntegraton, trade agreements, multlateralsm, general equlbrum, welfare. Classfcação JEL: F13 Commercal Polcy; Protecton; Promoton; Trade Negotatons; Internatonal Organzatons. F15 Economc Integraton. F17 Trade Forecastng and Smulaton. Multlateralsmo versus Regonalsmo: * Doutora em economa, Deartamento de Economa, Unversdade de Brasíla. ** Doutor em economa, Deartamento de Economa, Unversdade de Brasíla.

5 Imactos da Área de Lvre Comérco das Amércas sobre a Economa Braslera 2 1 Introdução Danelle Sand Pnhero * Roberto Ellery Júnor ** A rolferação de blocos econômcos que se observa no mundo atual tem demonstrado a tendênca do comérco nternaconal. Acordos comercas multlateras estão cedendo lugar às negocações ara a formação de blocos regonas de comérco. A oção ela formação de blocos econômcos em detrmento de acordos multlateras de comérco vem susctando ndagações a reseto dos ossíves efetos que acordos deste to odem trazer ara o nível de bem-estar mundal. Acredta-se atualmente que o regonalsmo é não somente um comlemento como também um meo de acelerar o rocesso comercal multlateral. De uma manera geral, o regonalsmo tem se mostrado atratvo ara os aíses devdo à ersectva de acesso aos mercados no comérco regonal e de aumento do oder de barganha no comérco nternaconal. Além dsso, as ncertezas com relação à lberalzação do sstema comercal global, devdo à lentdão no alcance de consensos nas negocações multlateras no âmbto da Organzação Mundal do comérco (OMC), têm motvado os aíses a se dreconarem ara este fm. Como conseqüênca, o atual rocesso de formação de blocos regonas está sendo vsto elos aíses como um nstrumento de garanta ao acesso futuro do mercado mundal, ndeendentemente dos ganhos auferdos no assado nas rodadas multlateras de lberalzação comercal. Assm, uma dversfcada tea de acordos referencas de ntegração econômca tem convvdo lado a lado com o sstema multlateral de comérco, e um relevante onto a ser nvestgado é a ossbldade deste sstema de acordos referencas suerar os resultados, em termos de lberalzação comercal, conqustados ela OMC. Questona-se, atualmente, a efetva vabldade da formação de acordos regonas de comérco vs a vs a manutenção de um sstema multlateralsta de comérco como forma de obter ganhos em bemestar ara a economa global. A hstóra nos conta que a olítca multlateralsta vablzada or ntermédo das rodadas de negocações no âmbto do Acordo Geral de Tarfas e Comérco (GATT) e osterormente, da OMC, rocou uma exressva lberalzação comercal aós a Segunda Guerra Mundal tendo nas reduções tarfáras multlateras o seu rncal nstrumento. Entretanto, aesar deste grande avanço conqustado nas trocas nternaconas no âmbto do GATT e, or consegunte, da OMC, os acordos regonas comercas estão domnando o cenáro nternaconal em contraosção às negocações multlateras de comérco. Esta questão tem sdo obeto de mutas dscussões teórcas e emírcas e um consenso anda está longe de ser encontrado. Neste sentdo, a vsão de que os blocos regonas são uma alternatva à lberalzação multlateral do comérco deve ser vsta com cautela. Embora os acordos de ntegração econômca entre os * Doutora em economa, Deartamento de Economa, Unversdade de Brasíla. ** Doutor em economa, Deartamento de Economa, Unversdade de Brasíla.

6 3 aíses ossam ser orentados ara um regonalsmo aberto que roce uma harmonzação dos obetvos do comérco regonal com rátcas de lberalzação a aíses não membros, segundo recente relatóro do Banco Mundal grande arte da lberalzação comercal nos aíses em desenvolvmento ocorreu or meo de dmnuções tarfáras unlateras ao comérco. De acordo com esse relatóro do Banco Mundal 1, dos 21 ontos ercentuas reduzdos nas tarfas médas onderadas dos aíses em desenvolvmento entre os anos de 1983 e 2003, as lberalzações unlateras resonderam or aroxmadamente 66% desta redução. Além dsso, as reduções tarfáras assocadas aos acordos multlateras no âmbto da Rodada do Urugua artcaram com mas 25% do total do desgravamento tarfáro, enquanto que os acordos regonas de comérco fcaram com os 10% restantes. Dentro desta ersectva, é nteressante observar o caso do Brasl que, no decorrer do rocesso de lberalzação da economa, assocou reduções tarfáras unlateras e multlateras (negocadas no âmbto dos aíses membros da OMC) com estratégas de ntegração econômca. A dscussão teórca a reseto da vabldade dos acordos regonas de comérco vs a vs o multlateralsmo comercal é bastante amla e, na rátca, as dversas ossbldades de lberalzação da economa fazem com que haa uma sobreosção destas estratégas comercas. Neste sentdo, o obetvo do resente estudo centralza-se em avalar, sob a ótca de um modelo de equlíbro geral comutável, os mactos da formação da Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA) sobre a economa braslera alternatvamente à oção de lberalzação unlateral do comérco nternaconal braslero a todos os arceros ndscrmnadamente. Neste contexto é mortante destacar que a olítca de lberalzação unlateral é condzente com a rátca multlateralsta reconzada ela OMC, uma vez que mlca lberalzações comercas ratcadas delberadamente elo aís sem a contraartda de um acordo regonal de ntegração econômca. A róxma seção tem or obetvo aresentar uma breve revsão da lteratura sobre ntegração econômca regonal, assm como mostrar o vínculo exstente entre essa roblemátca e a metodologa analítca aqu emregada. Na tercera seção o modelo teórco analítco efetvamente alcado nesse trabalho é desenvolvdo. Na quarta seção dscorre-se a reseto da construção da base de dados. Na qunta seção são fetas análses da smulação de dos cenáros de olítca comercal nternaconal. No rmero cenáro são aresentados os resultados de smulações nas quas o Brasl realza uma lberalzação unlateral da sua economa, enquanto que no segundo cenáro analsam-se os resultados a reseto da ntegração na ALCA. Por fm, a últma seção aresenta as conclusões e sugestões ara novas esqusas. 2 A Integração Econômca Regonal e o Multlateralsmo Comercal Segundo Bhagwat (1992) a evolução do comérco nternaconal aós a Segunda Guerra Mundal ode ser caracterzada como um eríodo de rogressva lberalzação comercal, roorconada 1 Global Economc Prosects: Trade, Regonalsm and Develoment (2005).

7 4 elas rodadas de negocações no âmbto do GATT, acomanhada de duas ondas de acordos regonas. A rmera onda ocorreu na década de 60 e teve no Mercado Comum Euroeu a sua rncal motvação ara estender-se aos demas contnentes, notadamente a Ása, Áfrca e Amérca Latna. No entanto, os Estados Undos como nação hegemônca foram artdáros de uma olítca multlateralsta do comérco nternaconal, o que acabou or enfraquecer os movmentos de ntegração econômca, à exceção do euroeu que contnuou o seu rocesso. A segunda onda de acordos regonas, chamada de novo regonalsmo, ocorreu a artr da década de 80 e fo uma contnuação da rmera no sentdo de retomar a mesma dscussão acerca dos efetos sobre o bem-estar de antes. O rncal motvo desta retomada do movmento de ntegração econômca fo a mudança da osção dos Estados Undos que assaram a defender e ratcar olítcas de comérco nternaconal convertdas ao regonalsmo. Bhagwat (1992) argumenta que o ressurgmento do regonalsmo como função da conversão dos Estados Undos à rátca de olítcas comercas que rvlegam os acordos referencas de comérco rá mrmr rovavelmente uma traetóra duradoura a este rocesso, uma vez que os Estados Undos encaram os acordos regonas como uma oção às negocações no âmbto da OMC. Uma das razões ara a mudança de osção dos Estados Undos sera a atual lentdão das rodadas de negocações na OMC em relação ao seu sucesso no assado. Krugman (1992) aonta outras razões. A rmera consste na dfculdade de condução das negocações ocasonada elo aumento do número de aíses artcantes. Além dsso, a exstênca de restrções voluntáras à exortação e dos mecansmos ant-dumng entre outras formas de roteção admnstrada têm tornado as negocações multlateras no âmbto da OMC mas comlcadas do que eram no assado. Dferenças nsttuconas também confguram outro onto de conflto entre os aíses mlcando em negocações mas lentas e dfíces. A relação entre os sstemas multlateras e regonas de comérco tem sdo debatda exaustvamente e, aesar da exstênca de uma grande tradção em estudos teórcos que enfatzam uma olítca de lvre comérco como forma de aumentar o bem-estar dos aíses, a nova onda regonalsta do comérco nternaconal, rvlegando lberalzações referencas, vem tomando força embasada em argumentos como o de Summers (1991). Esse autor defende que a ntegração econômca sob a forma de blocos regonas de comérco, ao mlcar uma redução do número de artes negocadoras, acabara or acelerar o rocesso de lberalzação comercal global. Baldwn (1993) or sua vez elabora uma estrutura formal onde a exansão dos blocos de comérco nduz os aíses a buscarem a arcera comercal or meo da ntegração econômca havendo uma tendênca à lberalzação comercal regonal va efeto domnó. Em uma mesma corrente de ensamento, Krugman (1992) também argumenta que a caacdade de um bloco regonal suortar uma solução cooeratva é sueror em relação às olítcas de negocações multlateras que estão vvendo um eríodo de decadênca. Além dsso, Ether (1998) demonstra que a ntegração regonal ao nvés de ameaçar o lberalsmo multlateral, sera uma

8 5 conseqüênca dreta do sucesso assado das olítcas multlateralstas e uma garanta adconal da sua sobrevvênca. Em uma corrente contrára, Bhagwat (1992) afrma que deendendo do tamanho do bloco econômco e do oder de determnados gruos de nteresse, os aíses tenderão a voltar-se ara nteresses estrtamente artculares do bloco tornando-se mermeáves à lberalzação comercal global. Bhagwat rebate os argumentos ró-regonalstas advertndo que no caso euroeu foram necessáras quase quatro décadas ara que o rocesso de ntegração se efetvasse. Além dsso, no caso da agrcultura, a Unão Euroéa acabou or englobar uma roteção generalzada. Evdenca-se, ortanto, com os argumentos fornecdos or Bhagwat que os acordos regonas comercas correm o rsco de se tornarem roteconstas e dscrmnatóros. Em uma mesma corrente teórca, Panagarya (1996,1998) argumenta untamente com Bhagwat que os acordos regonas comercas rovavelmente acabam or reduzr o nível de bem-estar nos róros aíses membros do acordo comercal, or medr a lberalzação multlateral. Em vrtude do tratamento referencal dado aos aíses membros do bloco, o desvo de comérco enalza as demas nações com maor vantagem comaratva que roduzem a reços relatvos mas baxos. Portanto, como resultado global, o desvo de comérco tenderá a suerar a cração de comérco e o bem-estar terá uma queda nclusve nos aíses consttuntes do acordo regonal. Ao enfocar os mactos do regonalsmo sobre o multlateralsmo comercal Bhagwat (1991) dá níco a um extenso debate a reseto dos efetos dos blocos de comérco em construção (buldng blocks) vs a vs os efetos dos blocos comercas em troeço (stumblng blocks). Neste sentdo, os blocos regonas seram, ao contráro do ensamento dos demas autores anterormente ctados, stumblng blocks e teram um efeto negatvo os atraalharam a lberalzação comercal or medr o funconamento do sstema multlateral do comérco nternaconal. A amla dssemnação e ustaosção dos dversos tos acordos comercas elo mundo é chamada or Bhagwat de rato de esaguete (saguett bowl) em alusão ao ossível efeto desastroso sobre o sstema comercal global causado ela nterolação ndscrmnada dos acordos regonas da forma como está ocorrendo ultmamente. Embora Wonnacott (1990,1996) chegue a conclusões semelhantes às de Bhagwat no que concerne aos efetos anômalos sobre o comortamento dos fluxos comercas, esse autor argumenta que, a deseto do regonalsmo roduzr um rato de esaguete desastroso e sem uma organzação clara, alguns aíses estaram na realdade se tornando hubs (exos) ara dferentes redes de acordos regonas. Assm, os aíses sokes (erfércos) estaram lgados aos aíses hubs or meo dessas redes de acordos regonas. Em decorrênca, havera um novo to de ordenamento comercal nternaconal, no qual os aíses hubs teram maor oder ara estabelecer os termos e as condções de arcera comercal e os aíses sokes acabaram or desemenhar um ael secundáro no comérco nternaconal, contrarando até mesmo o rncío das vantagens comaratvas. A artr dessas dferenças teórcas marcantes é ossível ter uma noção do otencal do debate acerca da questão sobre o regonalsmo e a formação de blocos econômcos. Aós décadas de

9 6 negocações comercas resolvdas na OMC sob a égde do sstema multlateral de comérco, nos últmos temos, a formação de acordos regonas de comérco tem demonstrado a redleção dos aíses or negocações que rvlegam nteresses comercas mas esecífcos. A década de noventa fo bastante rolífca no que se refere ao surgmento das ncatvas regonas de comérco e os rmeros anos deste novo mlêno sugerem que esta tendênca contnue. O número de acordos regonas de ntegração econômca á mlementados ou em fase de negocação cresceu exonencalmente assm como seu alcance geográfco. O caráter ntenso dessa tendênca rovavelmente acabará or aressar a decsão dos aíses que anda não se envolveram neste to de olítca comercal. A deseto das rodadas multlateras de lberalzação comercal, a oção ela lberalzação regonal tem se tornado uma ferramenta de negocação comercal muto atratva, embora sea uma oção do to second best em relação à rátca de lvre comérco vablzada or ntermédo do rncío da nação mas favorecda balzado ela OMC. Por causa da natureza comlexa dos acordos regonas comercas e a nterconexão entre uma sére de varáves econômcas, a modelagem de equlíbro geral tem sdo bastante útl ara avalar os efetos da formação de blocos regonas nos dversos setores da economa. A manera mas usada ara mlementação emírca das modelagens de equlíbro geral ocorre or ntermédo da construção de matrzes de contabldade socal. Estas matrzes regstram as transações econômcas dos agentes de um aís em um determnado eríodo de temo. A matrz de contabldade naconal contablza as desesas e as recetas dos agentes econômcos do aís reresentados genercamente elas famílas, governo, frmas e resto do mundo, além dos fatores de rodução emregados nas atvdades rodutvas. Dessa forma, tendo como onto de artda uma matrz de contabldade socal construída ara o ano de 2002, este trabalho utlza uma estrutura de equlíbro geral comutável ara avalar os mactos da formação da Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA) sobre a economa braslera vs a vs a oção de lberalzação unlateral da economa braslera. Busca-se com este rocedmento avalar os mactos de varações nas tarfas aduaneras rovocadas or esquemas alternatvos de ntegração econômca nternaconal e lberalzação comercal unlateral sobre a alocação dos recursos entre os setores econômcos e sobre o nível de bem-estar da economa braslera em geral. A mensuração dos efetos sobre o nível de bem-estar é feta or ntermédo do ndcador de varação equvalente Hcksana construído com a fnaldade de avalar os mactos macroeconômcos da varação da olítca tarfára de mortações. Este ndcador é uma das meddas de bem-estar mas comuns nos modelos de equlíbro geral elo fato de ossur fundamentos mcroeconômcos e ser, ortanto, dervado a artr de uma função de utldade. O ndcador de varação equvalente Hcksana utlzado é baseado em Hosoe (2004) e é exresso or: Onde: q q e(, UU ) arg mn X UU = UU ( X ) (1) X

10 q e(, UU ) = função de gastos, = consumo do -ésmo bem, X q = reço do -ésmo bem, UU ( ) = função utldade na qual UU é um nível de utldade dado. X 7 Assm, o lado dreto da função reresenta o gasto mínmo necessáro ara alcançar um dado nível de utldade consderando-se os reços q. Pelas característcas desta formulação, os níves de utldade são aresentados em valores a artr da função de gastos e o ndcador de varação equvalente hcksana construído ara comarar dos estados de equlíbro é dado or: EV qo 1 qo 0 e(, UU ) e(, UU ) (2) Convém ressaltar que os dos ontos de equlíbro acma têm dferentes conuntos de reços. Portanto, a fm de se obter uma fonte de comaração sgnfcatva, são construídos índces de reço de Laseyres a fm de exclur os efetos das varações destes reços. 3 O Modelo de Equlíbro Geral Tendo-se em vsta o caráter abrangente das dversas modelagens de equlíbro geral, otou-se or utlzar uma estrutura de equlíbro geral construída a artr de Hosoe (2004) ara avalar os mactos da formação da ALCA vs a vs a oção de lberalzação unlateral da economa braslera. O uso desse modelo teórco se ustfca elo seu caráter geral o qual revelou-se erfetamente rátco e alcável aos obetvos retenddos nesse estudo. Nesse sentdo, o modelo aqu utlzado ertence à rmera geração de modelos comutaconas, sendo, ortanto, do to estátco no qual são mlementadas nterações entre os dferentes setores da economa. Busca-se com este rocedmento avalar os mactos de olítcas de reduções das tarfas de mortação brasleras sobre a alocação dos recursos entre os setores econômcos. A manera comumente utlzada ara avalar os mactos das olítcas econômcas do governo sob uma modelagem de equlíbro geral estátca é a metodologa de análse estátca comaratva. Nesse caso, o modelo é construído de forma que o equlíbro obtdo reresenta os dados observados na matrz de contabldade naconal. Assm, as varações de olítca econômca do governo, exressas sob a forma de alterações nas tarfas aduaneras, são smuladas recalculando-se, or consegunte, um novo estado de equlíbro a fm de mensurar o macto de tal olítca. O modelo de equlíbro geral comutável aqu aresentado consdera uma economa naconal onde cada agente econômco, sto é, consumdores, rodutores e governo realzam as mesmas atvdades econômcas que os seus smlares nos demas aíses do resto do mundo. Desse modo, a modelagem esecfca que os consumdores comram bens e servços dos rodutores, fornecem fatores de rodução em contraartda e agam mostos ao governo, além de ouarem arte da sua renda dsonível. A

11 8 estmação desse modelo é feta or ntermédo do rocesso de calbração dos arâmetros. Assm, a artr dos dados da matrz de contabldade socal, este rocesso utlza as formas funconas reresentadas elo sstema de equações smultâneas descrto a segur ara calcular os arâmetros do modelo. A) Comortamento das Famílas: α X = rh FFh S T d h B) Produção Interna: Y = b h F βh h d, (3), (4) X = ax Z,, (5) Y = ay Z, h h y (6) F = (β / r ) Y, h, (7) h s y q = ay + ax, (8) C) Comortamento do Governo: T = τ Z, (9) s g μ d m g X = ( T + T + T S ) q, (10) d T = τ d r FF (11) m h h m h T = τm M, (12) D) Investmento: v λ g f X = ( S + S + εs ), (13) q E) Comérco Internaconal: e m = ε, (14) We = ε, (15) Wm We f Wm E + S = M (16) F) Agregador de Armngton: Q η η 1/ η = γ ( δmm + δd D ), (17) M η γ δm = (1 + τm ) q m 1/1 η Q, (18) 1/1 η q γ η δd D = Q d, (19) G) Transformação da Produção Interna:

12 Z 9 φ φ 1/ φ = θ ( ξe E + ξd D ) (20) E φ θ ξe (1 + τ ) = e s 1/1 φ Z, (21) endógenas: Y 1/1 φ φ s θ ξd (1 + τ ) D = Z d, (22) H) Condções de Equlíbro de Mercado: g v Q = X + X + X + X, (23) F h = FF h, h (24) I) Fechamento Macro e Pouança: S = ss r h FF h (25) h m T + T + g g d S = ss ( T ) (26) A artr do sstema de equações smultâneas descrto acma há as seguntes varáves g v y s q e m d g d m, Fh, X, Z, X, X, E, M, Q, D, X, rh,,,,,,, ε, S, S, T, T, T. 2 4 A Matrz de Contabldade Socal A matrz de contabldade socal é a base emírca dos modelos de equlíbro geral. No caso do trabalho aqu desenvolvdo, esta matrz é orgnada rncalmente a artr dos dados orundos das tabelas de recursos e usos (TRU) e das contas econômcas ntegradas (CEI), ambas ublcadas elo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Para a construção dessa matrz, também foram utlzados dados de comérco nternaconal rovenentes da Secretara de Comérco Exteror (SECEX) do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror (MDIC) e do Banco Central (BACEN) 3. Convém salentar essa matrz rovém de fontes cuos dados são comlados exclusvamente or nsttutos de esqusa naconas não recorrendo, ortanto, a bases de dados estrangeras, adronzadas segundo uma metodologa de comaração nternaconal. Embora em certa medda sto lmte o alcance da matrz e, or consegunte, o oder redtvo do modelo emírco que fca restrto somente ao caso de um únco aís, or outro lado, confere um caráter mas condzente com a realdade braslera. A matrz construída sob este crtéro ossu a característca de ser genunamente orunda de dados gerados or fontes naconas, nclusve no seu detalhamento referente ao comérco nternaconal e setores rodutvos. Esta estrutura matrcal é construída em acordânca com o modelo teórco de equlíbro geral e busca caturar a nterdeendênca dos dversos agentes e mercados, além de abranger o total dos fluxos de renda 2 Vde em anexo a legenda da varáves e arâmetros utlzados no modelo de equações smultâneas. 3 Os dados do comérco blateral de bens são rovenentes da Secretara de Comérco Exteror (SECEX) do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror (MDIC), enquanto que os dados sobre o comérco blateral servços foram obtdos unto ao Banco Central (BACEN)

13 10 e as transações econômcas. A estrutura reresentatva dessa matrz ode ser melhor vsualzada no quadro 1, a segur: Quadro 1 - Reresentação da Matrz de Contabldade Socal Agregada 4 AT CT TB FM GV S/I II TF RM Total AT A CT 2 B TB 3 C FM 7 8 D GV E S/I F II 4 G TF 5 H RM 6 I Total A B C D E F G H I Fonte: Elaboração dos autores a artr dos dados do IBGE, BACEN e SECEX. Onde: 1 = consumo ntermedáro da TRU 10 = somatóro dos mostos dretos alcados sobre as famílas e frmas da CEI 2 = excedente oeraconal bruto da TRU 11 = somatóro da ouança bruta das famílas e frmas da CEI 3 = saláros da TRU 12 = consumo da admnstração úblca da TRU 4 = mostos ndretos da TRU 13 = ouança bruta da admnstração úblca da CEI 5 = mostos de mortação da TRU 14 = formação bruta da catal fxo mas varação de estoques da TRU 6 = mortações dos arceros comercas onderadas elos dados da TRU 15 = somatóro de 4 7 = somatóro de 2 16 = somatóro de 5 8 = somatóro de 3 17 = exortações dos arceros comercas onderadas elos dados da TRU 9 = consumo setoral das famílas da TRU 18 = saldo do BP a artr de dados do BACEN Convém destacar que essas nformações são organzadas de manera que o somatóro das recetas contablzadas ao longo das lnhas deverá se gualar ao total das desesas acumuladas nas colunas da matrz, os os fluxos rovenentes da atvdade econômca devem ser entenddos como transferêncas de um agente ara outro agente econômco. Portanto, conforme ôde ser vsto na fgura 1, os totas das colunas e lnhas da matrz reresentatva são, resectvamente, os mesmos. Assm, ao contablzar as desesas e recetas dos agentes econômcos (reresentados genercamente elas famílas, governo, frmas e resto do mundo) e os usos dos fatores de rodução emregados na atvdade rodutva, a matrz de contabldade socal consttu-se na base emírca cuas modelagens de equlíbro geral são comutadas. Assm, o nível de desagregação dos dados usados na construção desta matrz rá deender tanto do modelo teórco de equlíbro geral quanto da dsonbldade de dados. Nesse sentdo, Shoven e Whalley (1992) destacam que o nível de desagregação a ser utlzado deve englobar quatro asectos rncas: ser sufcente ara caturar os detalhes requerdos no estudo, lmtar-se à dsonbldade de dados confáves, restrngr-se às técncas de solução dsoníves e ater-se aos requstos de factbldade comutaconal. Por sso, os autores sugerem a construção de modelos equenos, que ossbltem aumentar ou dmnur o nível de desagregação em razão dos obetvos da esqusa e do aarecmento de novas nformações. No caso da modelagem retendda nesse trabalho, o comérco nternaconal deverá ter um maor enfoque de forma que o agente econômco resto do mundo é segmentado or arceros comercas. Como um dos obetvos desse estudo está concentrado em avalar os mactos do cenáro de ntegração econômca do Brasl na ALCA, o nível de segmentação do resto do mundo é mlementado a artr do 4 Sgnfcado das abrevaturas na matrz reresentatva: AT = atvdades econômcas; CT = catal; TB = trabalho; FM = famílas; GV = governo; S/I = ouança/nvestmento; II = mostos ndretos; TF = tarfas; RM = resto do mundo.

14 11 detalhamento dos fluxos comercas agregados entre o Brasl e os rncas aíses ertencentes a este bloco econômco. Além dsso, o comérco nternaconal global do Brasl também é consderado searadamente no cenáro que contemla a oção de lberalzação unlateral da economa braslera. Nesse contexto, o rocesso que ossbltou a nclusão dos dados de comérco nternaconal na matrz de contabldade socal também merece destaque. Uma vez que estes dados são orgnalmente fornecdos ela SECEX, sob a forma tens tarfáros, a utlzação destes dados demandou um esforço de comatblzação adconal. Este esforço se fez necessáro orque os dados da matrz de contabldade socal devem eselhar o comérco nternaconal setoral do Brasl com os arceros comercas seleconados ara análse. Portanto, fo necessáro que essa base estvesse comutada em concordânca com os setores rodutvos tomados ara estudo. Assm, uma vez que os dados da SECEX são dsonblzados orgnalmente sob a forma de tens tarfáros da nomenclatura comum do Mercosul (NCM), ara vablzar sua nclusão fnal na matrz de contabldade socal, sob a formatação setoral, fo necessára a utlzação de duas tabelas de comatblzação fornecdas elo IBGE. A rmera destas tabelas busca comatblzar os tens tarfáros da NCM com a classfcação das atvdades econômcas (CNAE) e a outra relacona as atvdades da CNAE aos setores rodutvos consderados elo Sstema de Contas Naconas (SCN), que é a base na qual a dvsão setoral da matrz de contabldade socal fo assentada. Embora em um rmero momento se conclua que a utlzação destas tabelas é dreta e automátca, uma vez que elas á estão comladas, na rátca este rocesso fo ermeado or dfculdades nerentes à róra construção destas tabelas. Para suerar roblemas referentes à dulcdade de notações, ausênca de códgos da NCM, erros ou ausênca de dgtação dos códgos da CNAE, entre outros roblemas, fo necessáro um trabalho árduo de nseção e audtora nestas tabelas. Convém ressaltar que ara atngr a agregação setoral do SCN fo recso que aroxmadamente tens tarfáros fossem audtados. Portanto, aós um extenso trabalho de formatação da base de dados 5, o nível de desagregação conferdo à matrz de contabldade naconal fo comatível com a construção do modelo de equlíbro geral de forma que este modelo teve nessa matrz sua base emírca ara obtenção dos valores das varáves e dos arâmetros, assm, como a sua solução de equlíbro calculada or meo do rocesso de calbração. Em suma, a matrz de contabldade socal construída ara o Brasl a fm de analsar os mactos da ntegração econômca fo baseada na dsonbldade de dados ara o ano de 2002, sendo comatível com os obetvos do estudo. O nível de desagregação escolhdo buscou exlctar o maor número ossível de setores rodutvos que estão sendo alvo das negocações comercas nas quas o Brasl atualmente faz arte. O agente resto do mundo fo devdamente detalhado elos rncas aíses que estão envolvdos untamente com o Brasl nas negocações ara a formação da ALCA, obedecendo-se nesse caso a comatblzação com os setores rodutvos. 5 Quanto ao trabalho de formatação da base de dados e audtora das tabelas de comatblzação do IBGE, gostaríamos de agradecer o suorte de rogramação de Marcello Sand Pnhero.

15 12 Nesse caso, os aíses ncluídos na matrz de contabldade socal no cenáro de formação da ALCA são: Estados Undos, Canadá, Méxco, Argentna, Paragua e Urugua. No cenáro que smula uma lberalzação unlateral da economa braslera, todos os arceros comercas estão agregados conuntamente. 6 Para o conunto de smulações do modelo de equlíbro geral, fo feta uma agregação das atvdades rodutvas do Sstema de Contas Naconas (SCN) em 26 setores econômcos. Estas atvdades econômcas contemladas nas smulações de equlíbro geral são bastante abrangentes no que se refere aos rncas nteresses econômcos envolvdos nas negocações comercas brasleras. Os fatores de rodução ncororados ao modelo foram o catal e o trabalho. O governo fo ncluído em sua esfera mas amla, sto é, o governo federal o qual é o agente soberano na condução da olítca de comérco exteror do Brasl. Desta manera, a matrz tem em sua base de dados as recetas e desesas do governo federal, das frmas e das famílas 7. Por fm, convém ressaltar que esse sstema matrcal quadrátco da economa braslera fo construído de manera coesa e coerente com a dsonbldade de dados e os obetvos do estudo retenddo. 5 Smulação dos Cenáros de Polítca Comercal Internaconal São mlementados quatro tos de anés de varações nas tarfas aduaneras em cada cenáro. Em um rmero anel, smulam-se reduções de cnqüenta or cento nas tarfas setoras então vgentes. Em um segundo anel, todas as tarfas aduaneras são zeradas e, no tercero anel, são verfcados os efetos de tarfas zeradas somente nos setores com vantagens comaratvas reveladas (VCR). Em últma análse, o quarto anel de smulações vsa avalar os mactos de uma lberalzação nos setores onde não há um adrão de vantagens comaratvas 8. Nesse sentdo, fo utlzado o índce de vantagens comaratvas reveladas de Lafay (1990) o qual ermte que se comare o desemenho comercal entre os setores da economa braslera relatvamente ao roduto gerado na economa. Embora este índce não sea um ndcador de comettvdade, os um crescmento na evolução temoral deste índce não mlca necessaramente melhora da comettvdade nternaconal, sua fórmula ermte que sea onderado o comortamento conunto dos fluxos blateras do comérco exteror braslero em termos dos setores rodutvos seleconados 9. A fórmula usada ara cálculo do índce de VCR alcado neste trabalho é dada or: 1000 VCR = / PIB [( X M ) [( X + M ) ( X + M )]( X M )] (27) 6 Convém frsar que ara cada cenáro fo construída uma matrz de contabldade naconal. 7 Por hótese, consderou-se que as famílas são roretáras das frmas. 8 Na modelagem de equlíbro geral comutável aqu mlementada fez-se uso do rograma GAMS (General Algebrac Modelng System). 9 Dferentemente do índce de vantagens comaratvas reveladas (VCR) desenvolvdo oneramente or Balassa (1965), o índce de Lafay (1990) não ossblta a comaração da estrutura das exortações naconas com a estrutura das exortações mundas. Portanto, este índce de VCR não cata melhoras da economa em termos de comettvdade nternaconal. O índce de VCR de Balassa é defndo como: VCR B = (x /X )/(x w /X w ), onde x são as exortações do setor do aís, X é o total das exortações do aís, x w é a exortação mundal do setor e X w são as exortações mundas totas.

16 Onde X e X são as exortações totas do aís e do bem, resectvamente, assm como M e M denotam, resectvamente, as mortações do aís e do bem. O PIB é uma medda de normalzação e se refere ao valor nomnal corresondente ao mesmo ano no qual os dados de fluxos comercas são consderados. O rmero membro da exressão entre colchetes sgnfca o saldo comercal efetvo or roduto ou setor, enquanto o segundo membro reresenta o saldo neutro, sto é, o saldo que ocorrera caso a artcação de cada roduto/setor no saldo comercal total do aís fosse gual a sua artcação na corrente de comérco. Portanto, haverá vantagem ou desvantagem comaratva no roduto ou setor se o snal do índce de VCR for resectvamente ostvo ou negatvo, ou sea, caso este saldo efetvo sea maor ou menor do que o saldo neutro. A dvsão elo PIB rá normalzar os saldos efetvo e neutro 10. A segur, a tabela 1 mostra os valores do índce de VCR calculados ara os 26 setores da economa consderados nesse trabalho no ano de Tabela 1 - Vantagens Comaratvas Reveladas Setores 2002 Agroecuára 7,47 Mneras e Máqunas 0,04 Materal elétrco -4,27 Equamentos -6,87 Automóves, camnhões e ônbus 3,59 Outros veículos e eças 1,48 Madera e mobláro 3,88 Pael e gráfca 2,09 Indústra da borracha -0,14 Elementos químcos -1,94 Refno de etróleo -5,64 Químcos dversos -5,60 Farmacêutca e erfumara -4,15 Artgos de lástco -0,79 Indústra têxtl 0,32 Artgos de vestuáro 0,16 Fabrcação de calçados 4,27 Indústra do café 0,35 Benefcamento de rodutos vegetas 1,83 Abate de anmas 5,67 Indústra de latcínos -0,48 Indústra de açúcar 3,89 Fabrcação de óleos vegetas 5,18 Outros rodutos almentares 0,13 Indústras dversas -1,50 Servços -8,94 Fonte: Elaboração dos autores a artr de dados da SECEX, do Banco Mundal e do BACEN. 5.1 O Cenáro de Lberalzação Unlateral da Economa Braslera Nesse cenáro são avalados os mactos de uma abertura generalzada da economa braslera a todos os arceros comercas ndscrmnadamente. Os resultados obtdos reresentam os efetos da smulação de uma redução de cnqüenta or cento no nível geral das tarfas de mortação em todos os 26 setores rodutvos consderados. Na tabela 2, a segur, estes efetos setoras são aresentados em termos de varação ercentual 12. Tabela 2 - Lberalzação Unlateral da Economa Braslera Reduções das Tarfas Aduaneras em 50% O valor do PIB utlzado é dado ela renda naconal bruta (em dólares) calculada elo Banco Mundal (World Develoment Indcators ). Assm, como os valores dos fluxos de comérco rovenentes da Secretara de Comérco Exteror (SECEX) do Mnstéro do Desenvolvmento, Indústra e Comérco Exteror são também exressos em dólares não haverá no cálculo do índce de VCR nconvenentes com a conversão de meddas monetáras. 11 O setor denomnado mneras e máqunas corresonde à agregação dos seguntes setores do sstema de contas naconas do IBGE: extração mneral; extração de etróleo e gás; mneras não-metálcos; sderurga; metalurga dos não-ferrosos; outros metalúrgcos e máqunas e tratores. 12 Para efetos de exosção dos resultados foram consderadas somente estas varáves or serem consderadas mas ertnentes aos obetvos do estudo em questão.

17 Efetos Setoras (Varações Percentuas) Setores Colunas Agroecuára 0,119-3,040 0,533-2,965-3,643-13,027-0,496 Mneras e máqunas 0,540 1,072 0,956 1,224 0,516 5,247 0,250 Materal elétrco 1,216 1,363 1,634 1,727 1,016 2,574 0,120 Equamentos eletrôncos 1,488 1,921 1,908 2,096 1,382 3,271 1,028 Automóves, camnhões e ônbus 0,787 0,698 1,204 0,948 0,242 2,066 1,142 Outros veículos e eças 1,013 1,084 1,431 1,493 0,783 2,361 1,104 Madera e mobláro 0,119 0,872 0,533 1,234 0,526 4,265 1,401 Pael e gráfca -0,020 0,066 0,394 0,365-0,337 3,352 0,892 Indústra da borracha 0,497 1,432 0,913 1,568 0,858 5,312 0,059 Elementos químcos 0,373 0,074 0,789 0,159-0,542 1,085-0,296 Refno de etróleo -0,320-1,711 0,093-1,679-2,367-0,717 0,785 Químcos dversos 0,287-1,212 0,702-0,989-1,682-0,282-1,616 Farmacêutca e erfumara -0,179-0,719 0,234-0,465-1,161 0,199-0,089 Artgos de lástco 0,081 0,313 0,495 0,777 0,072 1,015-0,359 Indústra têxtl 0,793 0,594 1,210 0,908 0,203 2,041-1,063 Artgos de vestuáro 0,143-0,355 0,558-0,079-0,778 0,992 0,432 Fabrcação de calçados 0,494 0,424 0,910 0,683-0,021 1,605 1,459 Indústra do café -0,005-7,638 0,409-7,522-8,169-16,636 0,604 Benefcamento de rodutos vegetas -0,052-3,782 0,362-3,560-4,235-13,195 1,065 Abate de anmas -0,145-4,346 0,269-4,118-4,789-13,483 1,216 Indústra de latcínos -0,247-1,312 0,166-1,102-1,794-10,231 0,714 Indústra de açúcar 0,034-9,993 0,448-9,867-10,497-19,230 0,318 Fabrcação de óleos vegetas 0,296-4,389 0,711-4,325-4,994-9,499-0,297 Outros rodutos almentares -0,286-1,727 0,127-1,375-2,065-10,722-0,014 Indústras dversas -0,222 0,168 0,191 0,818 0,113 0,925 0,172 Servços 0,073 0,504 0,487 0,891 0,185 3,703-13,130 Nota: as colunas se referem às seguntes varáves endógenas: (1)=consumo das famílas, (2)=valor agregado, (3)=demanda or nvestmento; (4)=uso do catal, (5)= uso do trabalho, (6)= exortações totas, (7)= mortações totas. 14 Os resultados setoras nesta rmera smulação aontam ara um aumento generalzado do nível de nvestmento, esecalmente nos setores de equamentos eletrôncos; outros veículos e eças; automóves, camnhões e ônbus e na ndústra têxtl. Embora na maora dos setores o consumo rvado também aresente uma exansão, há retrações nferores a um or cento em nove dos 26 setores rodutvos consderados na análse, conforme ode ser conferdo na coluna 1 da tabela 2. O valor agregado setoral aresenta ganhos ercentuas na maora das atvdades, embora exstam erdas mas acentuadas na ndústra do açúcar (-9,99%), na ndústra do café (-7,63), na agroecuára (-3,04%) e nos setores de abate de anmas (-4,34%) e benefcamento de rodutos vegetas (-3,78%), entre outros. No que se refere ao uso dos fatores de rodução (colunas 4 e 5), nota-se uma concdênca no snal da varação do uso do catal e do trabalho. Assm, aesar das dferenças na magntude da alteração ercentual, em quase todos os setores as reduções ou aumentos no uso do catal são segudas ela mesma tendênca no uso do trabalho. As úncas exceções são dadas elas ndústras de ael e gráfca; elementos químcos e fabrcação de calçados as quas aresentam varações negatvas no uso do fator trabalho, dferentemente do uso do catal. Em termos geras, a lberalzação unlateral da economa braslera rovoca varações ostvas na corrente comercal setoral. Em 16 atvdades rodutvas ocorrem aumentos no nível das exortações enquanto que em 17 setores as mortações são elevadas. Convém destacar que o ncremento nas exortações é mas do que roorconal à elevação ercentual das mortações setoras corresondentes. Contudo, convém notar que há exressvas reduções nas exortações de setores que ossuem um adrão de vantagens comaratvas como é o caso da ndústra do café; benefcamento de rodutos vegetas; abate de anmas; ndústra do açúcar, entre outros.

18 15 Entretanto, há alguma ambgüdade nos resultados como é o caso do setor agroecuáro que aresenta redução das suas exortações e mortações, resectvamente de 13% e 0,5%. Os setores de químcos dversos; fabrcação de óleos vegetas e outros rodutos almentares também têm este comortamento. Por outro lado, o setor de servços; elementos químcos; artgos de lástco; a ndústra têxtl e a ndústra farmacêutca aresentam reduções nas mortações e elevação das exortações neste to de lberalzação comercal. O resultado sobre o nível de bem-estar geral da economa calculado ela varação equvalente Hcksana em termos ercentuas fo de 0,081%. Este ndcador reresenta a varação no consumo relatvamente ao consumo no estado de equlíbro ou de benchmark. Portanto, verfca-se que a lberalzação arcal de 50% nas tarfas aduaneras mlca um aumento no nível de bem-estar geral da economa braslera. Na tabela 3, a segur, são aresentados os resultados obtdos a artr da smulação de tarfas zeradas em todos os setores rodutvos. Este anel reresenta uma total abertura da economa braslera ao comérco nternaconal. Tabela 3 - Lberalzação Unlateral da Economa Braslera Tarfas Aduaneras Zeradas Efetos Setoras (Varações Percentuas) Setores Colunas Agroecuára 0,183-5,991 1,107-5,848-7,128-25,147-0,801 Mneras e máqunas 1,067 2,236 1,999 2,536 1,143 11,313 0,726 Materal elétrco 2,433 2,763 3,378 3,485 2,079 5,345 0,253 Equamentos eletrôncos 2,993 3,944 3,943 4,293 2,875 6,836 2,130 Automóves, camnhões e ônbus 1,563 1,402 2,500 1,893 0,508 4,295 2,437 Outros veículos e eças 2,035 2,166 2,975 2,973 1,573 4,884 2,350 Madera e mobláro 0,218 1,919 1,142 2,634 1,239 9,312 3,053 Pael e gráfca -0,086 0,140 0,835 0,723-0,646 7,220 1,941 Indústra da borracha 0,950 2,932 1,881 3,202 1,799 11,313 0,230 Elementos químcos 0,700 0,074 1,628 0,239-1,123 2,202-0,423 Refno de etróleo -0,745-3,601 0,170-3,540-4,851-1,555 1,617 Químcos dversos 0,507-2,402 1,434-1,973-3,306-0,475-3,131 Farmacêutca e erfumara -0,446-1,550 0,472-1,058-2,403 0,368-0,199 Artgos de lástco 0,083 0,609 1,006 1,519 0,139 2,095-0,677 Indústra têxtl 1,553 1,197 2,489 1,814 0,431 4,243-2,072 Artgos de vestuáro 0,227-0,801 1,151-0,264-1,620 2,022 0,903 Fabrcação de calçados 0,984 0,868 1,915 1,377-0,000 3,381 3,143 Indústra do café -0,137-14,481 0,784-14,272-15,437-30,916 1,328 Benefcamento de rodutos vegetas -0,196-7,534 0,725-7,118-8,381-25,462 2,187 Abate de anmas -0,394-8,612 0,525-8,185-9,433-25,911 2,461 Indústra de latcínos -0,584-2,781 0,333-2,377-3,704-20,250 1,470 Indústra de açúcar -0,080-18,545 0,841-18,322-19,704-34,974 0,770 Fabrcação de óleos vegetas 0,511-8,700 1,438-8,579-9,822-18,560-0,568 Outros rodutos almentares -0,671-3,514 0,244-2,839-4,160-21,020-0,029 Indústras dversas -0,484 0,349 0,433 1,622 0,241 2,039 0,433 Servços 0,127 0,973 1,050 1,731 0,349 7,958-24,037 Nota: as colunas se referem às seguntes varáves endógenas: (1)=consumo das famílas, (2)=valor agregado, (3)=demanda or nvestmento, (4)=uso do catal, (5)= uso do trabalho, (6)= exortações totas, (7)= mortações totas. Verfca-se o mesmo adrão da smulação anteror no que se refere ao snal das alterações ercentuas entre as varáves endógenas. Neste caso, as dferenças ocorrem em relação à magntude dos resultados que têm seus valores ercentuas aumentados. Portanto, ode-se conclur que o choque rovocado ela abertura total da economa braslera gera, em termos de snal, os mesmos efetos setoras anterormente analsados, orém com uma maor varação ercentual. O ndcador de varação equvalente Hcksana calculado ara esta segunda smulação teve um valor mas elevado (0,116%),

19 16 ndcando que um maor grau de abertura comercal é dretamente roorconal a um nível de bemestar mas elevado. Também foram realzadas smulações de lberalzação tarfára levando em consderação o adrão de vantagens comaratvas reveladas calculado anterormente 13. Portanto, em um rmero momento, somente os setores que aresentaram vantagens comaratvas reveladas tveram suas tarfas de mortação zeradas. Em um segundo momento, os setores que não ossuem vantagens comaratvas foram exostos à concorrênca externa. Assm, na tabela 4 são exostos os efetos da lberalzação nos setores com vantagens comaratvas reveladas (VCR). De forma análoga, na tabela 5, os resultados das smulações que levam em consderação a abertura comercal somente nos setores sem vantagens comaratvas são aresentados. Tabela 4 - Lberalzação Unlateral da Economa Braslera Tarfas Aduaneras Zeradas nos Setores com VCR Efetos Setoras (Varações Percentuas) Setores Colunas Agroecuára 0,068-1,045 0,138-1,049-1,020-4,347-0,965 Mneras e máqunas 1,190 2,538 1,261 2,531 2,561 5,180-2,023 Materal elétrco 0,376 0,081 0,446 0,066 0,095 0,837 0,511 Equamentos eletrôncos 0,017-0,283 0,087-0,290-0,260 0,162-0,083 Automóves, camnhões e ônbus 1,835 2,188 1,906 2,177 2,207 3,574 1,281 Outros veículos e eças 2,388 2,799 2,459 2,782 2,812 4,079 1,033 Madera e mobláro 0,313 0,685 0,384 0,670 0,700 2,252 0,243 Pael e gráfca 0,255 0,325 0,325 0,313 0,342 1,852-0,125 Indústra da borracha 0,060 0,486 0,130 0,480 0,510 1,951 1,113 Elementos químcos 0,053-0,350 0,123-0,353-0,324 0,044 0,838 Refno de etróleo 0,045-1,291 0,115-1,292-1,263-0,608 0,703 Químcos dversos -0,019-0,405 0,051-0,415-0,385-0,054-0,017 Farmacêutca e erfumara -0,073-0,506-0,003-0,517-0,488-0,129-0,088 Artgos de lástco -0,027-0,053 0,043-0,072-0,043 0,293 0,330 Indústra têxtl 1,939 2,628 2,010 2,615 2,645 4,003-2,523 Artgos de vestuáro 0,831 0,636 0,902 0,624 0,654 1,877 0,558 Fabrcação de calçados 0,730 1,083 0,800 1,072 1,101 1,615 0,699 Indústra do café 0,030-3,091 0,100-3,096-3,068-6,571 0,012 Benefcamento de rodutos vegetas 0,126-1,348 0,197-1,358-1,329-5,334 0,072 Abate de anmas 0,005-1,751 0,075-1,761-1,732-5,400 0,331 Indústra de latcínos -0,069-0,683 0,000-0,691-0,662-4,188 0,248 Indústra de açúcar 0,155-4,992 0,225-4,997-4,970-9,653 0,059 Fabrcação de óleos vegetas 0,312-1,757 0,382-1,760-1,731-4,020-0,405 Outros rodutos almentares 0,128-0,569 0,198-0,584-0,555-5,064-0,066 Indústras dversas -0,056-0,068 0,013-0,095-0,065 0,352 0,133 Servços 0,120-0,147 0,190-0,163-0,134 1,286 4,270 Nota: as colunas se referem às seguntes varáves endógenas: (1)=consumo das famílas, (2)=valor agregado, (3)=demanda or nvestmento, (4)=uso do catal, (5)= uso do trabalho, (6)= exortações totas, (7)= mortações totas. A lberalzação total somente nas atvdades que ossuem VCR rovoca resultados heterogêneos no que concerne ao comortamento dos fluxos comercas setoras. Por exemlo, observam-se reduções nas mortações e aumento das exortações em setores sem um adrão de VCR como é o caso de equamentos eletrôncos e a ndústra de ael e gráfca. Por outro lado, na ndústra têxtl (setor com VCR) há elevação de 4% nas exortações e redução de 2,52% nas mortações. O setor agroecuáro (detentor de um elevado adrão de VCR) aresenta reduções nas exortações e nas mortações, resectvamente, de 4,34% e 0,96%. Entretanto, o setor de servços, que ossu os maores 13 Na smulação da abertura comercal nos setores com vantagens comaratvas reveladas (VCR) está mlícta a hótese de que nos setores onde não exstem estas vantagens comaratvas as tarfas vgentes são mantdas nalteradas. O mesmo racocíno é váldo ara o caso da smulação de lberalzação nos setores com desvantagens comaratvas, ou sea, nos setores com VCR as alíquotas de mortação não são alteradas.

20 17 níves de desvantagens comaratvas, aresenta elevações ercentuas tanto nas exortações (1,28%) quanto nas mortações (4,27%). As varações no uso dos fatores de rodução são negatvas em 16 dos 26 setores consderados. Convém notar que estas varações têm magntudes muto róxmas entre s. Além dsso, as varações no valor agregado setoral também concdem em snal com as varações no uso dos fatores. O consumo rvado aumenta em todos os setores rodutvos, à exceção da ndústra de químcos dversos (-0,01%), rodutos farmacêutcos e de erfumara (-0,07%), artgos de lástco (-0,02%), ndústra de latcínos (- 0,06%) e ndústras dversas (-0,05%). É nteressante notar que estes setores não ossuem VCR. Entretanto, a demanda or nvestmento aresenta varações ercentuas ostvas em todos os setores, à exceção da ndústra farmacêutca e de erfumara. Em termos do efeto sobre nível de bem-estar geral da economa braslera, a elmnação das tarfas de mortação somente nos setores com vantagens comaratvas rovocou um aumento do ndcador de varação equvalente Hcksana relatvamente às smulações anterores. Neste sentdo, o novo valor de 0,214% sugere que lberalzações do comérco nternaconal em setores onde á exstam adrões de VCR geram efetos suerores sobre o bem-estar geral relatvamente aos dos anés anterores. Portanto, de acordo com estas smulações, a oção ela lberalzação do comérco nos setores com melhor adrão de vantagens comaratvas sera sueror, em termos de bem-estar, à lberalzação em todos os setores da economa. A segur, na tabela 5, são exostos os resultados relatvos aos efetos da lberalzação nos setores onde a economa braslera não ossu vantagens comaratvas reveladas. Tabela 5 - Lberalzação Unlateral da Economa Braslera Tarfas Aduaneras Zeradas nos Setores sem VCR Efetos Setoras (Varações Percentuas) Setores Colunas Agroecuára 0,150-4,765 0,902-4,622-5,904-20,331 0,041 Mneras e máqunas -0,134-0,388 0,615-0,098-1,441 5,112 2,421 Materal elétrco 2,069 2,676 2,835 3,389 1,999 4,314-0,341 Equamentos eletrôncos 3,030 4,273 3,804 4,618 3,212 6,542 2,190 Automóves, camnhões e ônbus -0,258-0,746 0,491-0,270-1,611 0,563 0,956 Outros veículos e eças -0,351-0,584 0,397 0,192-1,154 0,648 1,109 Madera e mobláro -0,078 1,054 0,672 1,754 0,387 6,185 2,518 Pael e gráfca -0,293-0,187 0,456 0,388-0,961 4,759 1,870 Indústra da borracha 0,940 2,390 1,698 2,654 1,275 8,644-1,096 Elementos químcos 0,688 0,565 1,444 0,730-0,624 2,156-1,538 Refno de etróleo -0,673-2,033 0,072-1,972-3,290-0,774 0,833 Químcos dversos 0,605-1,865 1,361-1,439-2,764-0,393-3,099 Farmacêutca e erfumara -0,272-0,881 0,476-0,391-1,730 0,542-0,080 Artgos de lástco 0,207 0,706 0,959 1,606 0,241 1,746-1,062 Indústra têxtl -0,361-1,367 0,387-0,772-2,106 0,096 0,303 Artgos de vestuáro -0,540-1,301 0,206-0,772-2,106 0,103 0,282 Fabrcação de calçados 0,242-0,227 0,995 0,272-1,076 1,556 2,173 Indústra do café -0,083-11,362 0,667-11,148-12,342-24,676 1,197 Benefcamento de rodutos vegetas -0,245-5,917 0,504-5,498-6,769-19,812 1,981 Abate de anmas -0,308-6,591 0,440-6,161-7,422-20,251 2,022 Indústra de latcínos -0,420-1,873 0,328-1,469-2,794-15,471 1,133 Indústra de açúcar -0,118-14,023 0,632-13,790-14,949-26,799 0,592 Fabrcação de óleos vegetas 0,244-6,669 0,996-6,547-7,803-14,169-0,166 Outros rodutos almentares -0,693-2,769 0,053-2,097-3,412-15,582 0,039 Indústras dversas -0,354 0,427 0,394 1,687 0,321 1,520 0,230 Servços 0,020 1,083 0,771 1,834 0,465 5,988-28,333 Nota: as colunas se referem às seguntes varáves endógenas: (1)=consumo das famílas, (2)=valor agregado, (3)=demanda or nvestmento, (4)=uso do catal, (5)= uso do trabalho, (6)= exortações totas, (7)= mortações totas.

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